Manuel Domingos Sol, Beato
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Sacerdote de Espanha, nascido em Tortosa em 1838 e falecido na mesma cidade em 1909. Seguiu a carreira eclesiástica com notável brilho e recebeu o presbiterado em 1860. Em 1863 foi-.lhe conferido em Valência o doutoramento em Teologia.
Exerceu por algum tempo, com zelo exemplar, a cutra de almas em Tortosa, e a cátedra de Religião e Moral no Liceu da mesma cidade desde 1864. Os seus ministérios sacerdotais favoritos, foram o ensino do catecismo e a educação da juventude estudantil. Consagrou-se com ardoroso afã e raro tino ao ministério da direcção das almas no confessionário, conseguindo formar na cidade de Tortosa e sua diocese uma verdadeira legião de excelentes mães de família e de religiosas exemplares.
Foi director da Congregação de São LUÍS e fundador da revista El Congregante (O Congregado), órgão da mesma e de todas as semelhantes de Espanha. Graças a esta publicidade, organizou a famosa peregrinação da juventude espanhola a Roma em 1891. estabeleceu conventos de religiosas em Vinaroz, Benicarló e Vali de Uxó.
Mas a sua principal glória foi ter sido apóstolo das vocações eclesiásticas em Espanha, por meio dos seus chamados Colégios de São José, para seminaristas pobres. Fundou o primeiro em Tortosa, em 1872, e passados anos em Valência, Múrcia, Orihuela, Almeria, Placência, Burgos e Toledo.
Também se encarregou , no México, dos de Chilapa, Puebla de Los Ángeles, Cuernavaca e Querétaro, que as alterações políticas dessa nação o obrigaram a abandonar. Em 1895 aceitou o seminário menor de Lisboa, que por análogos motivos teve de deixar, igualmente ao cabo de poucos anos.
Estabeleceu em Tortosa e difundiu pela diocese várias associações, principalmente a da Adoração nocturna. Na sua cidade natal fundou ele mesmo, ou cooperou na fundação de diferentes publicações periódicas como o Correio Interior Josefino, órgão dos colégios e seminários do seu Instituto.
Em 1898 encarregou-se do Templo Expiatório Nacional de São Filipe de Jesus, na capital do México, e em 1903 inaugurou o Templo de Reparação de Tortosa, construído à sua custa. Foi incansável fomentador da devoção ao Santo Anjo Padroeiro de Espanha. Fruto póstumo destes trabalhos foi constituir-se em Madrid, em 1919, a Real Associação Nacional do Anjo da Guarda do Reino, por iniciativa do soberano Afonso XIII.
Durante toda a vida, foi inesgotável, abnegada e sempre delicadíssima a sua caridade para com os pobres. A sua cidade natal dedicou-lhe uma lápide comemorativa na casa que o viu nascer. Em 1912 erigiu-lhe, numa praça que ainda conserva o seu nome, um monumento magnifico, obra de Querol. Em Abril de 1926 foram solenemente trasladados os seus restos mortais, desde o cemitério até ao rico mausoléu de mármores e bronzes, construído no Templo de Reparação de Tortosa. Foi beatificado em 1987
Teresa do Menino Jesus, Maria do Pilar e Maria dosd Anjos, Beatas
Do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Irmã TERESA DO MENINO JESUS
EUSÉBIA GARCIA, segundo o nome de baptismo, nasceu a
5 de Março de 1909, em Mochales, Guadalajara, Espanha. Era a segunda de oito irmãos, um dos quais sacerdote chamado
JULIÃO. Seu tio,
Cónego FLORENTINO, Professor do Seminário e depois Secretário do Bispo de Siguenza, tomou conta da pequenina e, juntamente com, uma sua irmã, tia de
EUSÉBIA, educou-a piedosamente.
Desde pequena sentiu tal. atracção pela virtude da pureza, que aos nove anos fez voto de castidade, que daí por diante foi renovando anualmente até professar no Carmelo.
Quando estudava no Colégio, leu um livro que profundamente a impressionou e que marcou o rumo da sua vida:
A História de Uma Alma, Autobiografia de
Santa Teresinha do Menino Jesus. No desejo de lhe imitar o exemplo, entrou no Carmelo de Guadalajara , aos 16 anos de idade, no dia 4 de Novembro de 1925. Jovem de grandes qualidades, mas também com certa altivez, combateu corajosamente as más inclinações. Nos seus
Apontamentos Espirituais, escreveu: «
Não me desanimam os meus defeitos. Pelo contrário, tenho mais ocasiões de merecer e lutar contra eles. Não gosto das vidas dos santos que só falam das suas virtudes, ocultando-lhe os defeitos e as lutas».
Compreendeu que uma religiosa tem de se mortificar , escreveu também: «
Se sou vítima, porque me queixo quando me cravam a faca? Às vítimas destinadas ao holocausto cravavam-lhes a faca e depois queimavam-nas, para que fossem consumidas. Assim devo eu deixar que me cravem a faca, me despedacem e me consumam».
Assim deslizou a sua vida até que o martírio a veio colher para o céu aos 27 anos.
Irmã
MARIA DO PILAR
JACOBA MARTINEZ GARCIA, nasceu em Terazona, a
30 de Dezembro de 1877. No convento deram-lhe o nome de
MARIA DO PILAR. Eram
11 irmãos, dos quais
oito morreram crianças. Dos
três restantes, um fez-se sacerdote e as duas meninas entraram no convento das carmelitas de Guadalajara. Vivia com a sua
irmã SEVERIANA na casa do tio sacerdote. Quando esta última professou, sentiu forte apelo da graça para a imitar. Aos
21 anos de idade, no dia
12 de Outubro de 1898, festa de
Nossa Senhora do Pilar, cujo nome tomou, entrou no Carmelo. No
dia 15 de Outubro, festa de
Santa TERESA, do ano seguinte,
1899, fez a sua profissão na Missa, cantada e pregada por seu irmão. A mãe, presente à cerimónia, exclamava ao sair da Igreja: «
O Senhor fez-me feliz demais! O meu único filho é um santo e deu-me a comunhão... e as minhas duas queridas filhas aqui estão no convento, a comungar também de suas mãos». Durante
38 anos viveu com toda a piedade e exactidão a regra do Carmelo. Ao estalar a revolução, exclama: «
Se nos levarem ao martírio, iremos a cantar como as nossas irmãs mártires de Compiegne. Cantaremos : "Coração Santo, tu reinarás"». A
22 de Julho de 1936, dizia à Superiora:
«Já pedia a Nosso Senhor que, se quiser alguma vítima, me leve a mim e poupe as outras Irmãs». E assim aconteceu.
Irmã MARIA DOS ANJOS
Como as anteriores, também
MARCIANA - tal era o seu nome de baptismo -, pertencia a uma família numerosa. Era a mais
nova de 10 irmãos. tendo falecido seis, ficaram quatro meninas, das quais dizia seu piedoso pai: «
Quatro filhas tenho, e a minha maior alegria neste mundo seria vê-las consagradas a Deus». E assim, aconteceu.
Contava
MARCIANA três anos quando perdeu a mãe. O pai, numa carta para um,a filha, religiosa carmelita, escrevia: "
Algumas vezes a pequenina faz-me chorar. Acorda de noite e desde a sua caminha, diz-me : «
Papá, estamos tão sozinhos!».
Aos
24 anos de idade,
14 de Julho de 1929, despede-se do seu idoso pai e entra no Carmelo de Guadalajara, onde toma o nome de
MARIA DOS ANJOS.
A suia ânsia, que o Senhor satisfez plenamente, era o martírio, como escreve nos seus
Apontamentos Espirituais:
«Meu Deus, recebei a minha vida entre as dores do martírio e em testemunho do meu amor para convosco».
O Martírio
As
três Irmãs, MARIA DO PILAR, MARIA DOS ANJOS e TERESA DO MENINO JESUS tiveram de deixar, como todas as outras religiosas, o convento no dia
24 de Julho de 1936. Apesar de terem tirado o hábito, são reconhecidas por um, bando de milicianos e milicianas comunistas, uma das quais grita para os camaradas: -
São freiras! Dispara!
Ouvem-se tiros e silvos de balas. Como pombas perseguidas, batem as inocentes Irmãs à porta de duas famílias amigas. Como ninguém lhes abre, voltam, à rua. Um tiro directo ao coração prostra no chão a
Irmã MARIA DOS ANJOS, que falece pouco depois.
A
Irmã MARIA DO PILAR teve martírio mais doloroso. as balas destroçaram-lhe a coluna vertebral, atravessaram-lhe o ventre e fracturaram-lhe um joelho e os ombros. Estendida no chão a esvair-se em sangue, um algoz ainda lhe atravessou a região lombar com um punhal. Entre horríveis tormentos, dores e sede abrasadora, exclamava, como Cristo no alto da Cruz: «
Tenho sede... Meu Deus, perdoai-lhes porque não sabem o que fazem!». Beijando o crucifixo que lhe aproximou dos lábios uma
Irmã da Caridade do Hospital, para onde a
Irmã PILAR foi trasladada, entregou placidamente a sua alma a Deus.
A
Irmã TERESA DO MENINO JESUS, ao fugir, viu-se cercada por um bando de milicianos. Aparece de repente outro camarada que lhes ralha fortemente, mandou-lhes soltar aquela alma inocente. Os colegas deixam-na e ele exclama em tom amigo e paternal: «
São uns bandidos. estou aqui para te proteger. Vem comigo, levo-te a um refúgio seguro. Não temas. Tem confiança em mim.» A boa Irmã deixou-se levar, acreditando nestas palavras.
Depois de atravessarem algumas ruas, chegam ao descampado, perto do cemitério. Então o lobo tira a pele de cordeiro e descobre toda a sua maldade. Promete a liberdade e um futuro belo e feliz se a Irmã ceder aos seus vergonhosos desejos. Ela repele-o energicamente e procura escapar-se. Cercam-na outros milicianos. Pretendem que dê vivas, que repugnam à sua pureza e à sua fé. Como resposta, ouvem este grito:
Viva Cristo Rei! Cai mortalmente ferida com o rosto por terra, trespassada pelas balas. desfeita em sangue, sozinha como Cristo no Jardim das Oliveiras, agonizou em grande paz, com a fé e a virgindade intactas.
Assim morreram as
três Irmãs Carmelitas de Guadalajara que no
dia 29 de Março de 1987 subiram, aos altares.
ARMOGASTO, ARQUIMINO e SATURNINO, Santos
Comemoração dos
santos ARMOGASTO, ARQUIMINO e SATURNINO, mártires que na Africa Setentrional, durante a perseguição dos Vândalos, no tempo do rei ariano Genserico, sofreram terríveis suplícios e infâmias pela confissão da verdadeira fé. (462)
BERTOLDO, Santo
Em Poitiers, na Aquitânia, França, São GUILHERME TEMPIER bispo que, com prudência e firmeza, defendeu contra os nobres a Igreja que lhe foi confiada e corrigiu os costumes do povo, dando ele próprio o exemplo irrepreensível da sua vida. (1197)
LUDOLFO, Santo
Em Wismar, no Holstein, Alemanha São LUDOLFO bispo de Ratzeburg e mártir, que, por defender a liberdade da Igreja foi encerrado num miserável cárcere por ordem do do duque Alberto e de tal modo se enfraqueceu o seu corpo que, mal foi liberto das cadeias, partiu deste mundo. (1250)
JOÃO HAMBLEY, Beato
Em Salisbury, Inglaterra a comemoração do Beato JOÃO HAMBLEY presbitero e mártir que, no reinado de Isabel I em ódio ao sacerdócio, em dia desconhecido deste mês (Março) próximo da Pàscoa do Senhor, no suplício da forca se configurou à paixão de Cristo. (1587)
... E AINDA ...
INÊS DE CHATILLON, Beata
Monaca cistercense del monastero di Beaupré attorno al 1600. La sua giornata fu tutta intesa alla meditazione della Passione e ispirata a un ideale di suprema perfezione; ogni sua parola fu volta alla gloria di Dio. Andava spesso in estasi, specie dopo la Comunione. Dopo la sua morte si ebbero rilevanti prodigi.
Nei martirologi cistercensi, in quello di Bucelino, e nell'Auctarium ad Molanum di A. Du Raisse (che contiene un breve estratto dagli atti mss. di Beaupré) è ricordata ii 28 marzo. Nell'Ordine Benedettino la memoria è al 29 marzo
EMANUEL DE ALBUQUERQUE, Beato
Cavaliere laico dell’Ordine Mercedario, il Beato Emanuele de Alburquerque, era nato da una delle più illustri e anziane famiglie del Portogallo. Entrato nell’Ordine si distinse per la carità insigne e le virtù della vita e onorevolmente accettò la nomina di redentore. Navigando verso l’Africa, nell’anno 1289, in missione di redenzione, venne sorpreso da una grande tempesta con la quale il naufragio sarebbe stato inevitabile, quando vide nel cielo Santa Maria de Cervellon, che sempre egli invocava, la quale comandò ai venti e al mare e subito questi si placarono. Arrivato poi tranquillamente in Marocco, liberò 126 schiavi dalla crudele oppressione dei mussulmani. Pieno di santi meriti morì nella pace del Signore in Spagna sotto il generalato di San Pietro de Amer
GLADYS (Gwladys), Santa
La vita di questa regina gallese degli inizi del VI sec., ci è nota attraverso quella di suo marito, s. Gwynllyw scritta ca. nel 1130 e una Vita dell'XI ic. del suo grande figlio s. Cadoc.
Gwlady era la maggiore delle ventiquattro figlie di s. Brychan di Brecknock e fu data in sposa (secondo la Vita Gunlei) al regulus del Galles sud-orientale di nome Gwynllyw: secondo la Vita Cadoci ella fu rapita da questi, aiutato nell'impresa da re Arthur.
Sempre la Vita Cadoci, in contrasto con la Vita Gunlei, descrive i primi anni del matrimonio di Gwlady come ben lungi dall'essere esemplari; tuttavia sembra che il figlio Cadoc li persuadesse ad emendarsi. Gwynllyw si ritirò nel luogo che si chiama oggi Stow Hill (Newport) dove esiste un'antica chiesa dedicata a s. Wooloo, mentre Gwlady scelse un luogo non molto lontano sulle sponde del fiume Ebbw.
Sebbene entrambi conducessero vita di penitenza, Cadoc li costrinse a separarsi piú completamente, cosí Gwlady si diresse verso una "solitudine montana" a Pencarnau nel Bassaleg dove costruì una chiesa in onore della Vergine.
La festa di Gwlady e di suo marito è fissata al 29 marzo ed i loro nomi sono ricordati in varie chiese e pozzi nel Galles meridionale; in particolare quello di Gwlady in un pozzo a Tredegar Park e in una chiesa nella diocesi di Llandaff (prima del 1146)
GWYNLLYW (Gundleius), Santo
Essendo un santo gallese, i nomi che ricorrono in questa nota biografica, sono di conseguenza poco pronunciabili da noi latini.
S. Gwynllyw (in latino Gundleius, Guleius), visse nel secolo VI ed appartenne ad una famiglia di santi reali; era fratello di s. Petroc abate (4 giugno) e marito di santa Gladys (Gwladys) regina (29 marzo).
Gwynllyw era il primogenito del re (regulus) Glywys di Demezia, oggi Nonmouthshire, nel Galles sud-orientale, a cui succedette.
La sua vita ci è nota attraverso due fonti, una vita di s. Cadoc abate, suo figlio (21 settembre) e una non tanto attendibile vita di s. Gunlei, scritte rispettivamente nell’XI e XII secolo.
Sposò la maggiore delle 24 figlie di s. Brychan di Brecknock, Gladys, da cui ebbe una numerosa prole tra cui il già citato s. Cadoc e i santi Clammarch e Cynfyw.
Non ci addentriamo con questa scheda a cercare di capire, perché i Calendari gallesi, scozzesi, irlandesi, ecc, celebrano come santi, buona parte dei componenti delle famiglie reali dell’epoca, ascendenti e discendenti; ad ogni modo alcuni di essi, segnalati in questa scheda, sono riportati anche dall’attuale ‘Martirologio Romano’.
Gwynllyw, in gallese anche Winleus o Wooloo, fu un governante giusto, pacifico, gentile, secondo la ‘Vita Gunlei’; mentre secondo la ‘Vita di Cadoc’, egli fu un brigante e dissoluto.
Ad ogni modo, nella tarda vecchiaia fu convertito dal figlio Cadoc; da quel momento in poi la sua vita cambiò, e d’accordo con la sua santa moglie, presero a vivere una vita di austerità.
Gwynllyw abdicò al regno e si ritirò in un vecchio campo sulla Stow Hill (Newport), probabilmente su una collina del luogo; la moglie Gladys scelse un luogo non molto lontano sulle sponde del fiume Ebbw.
Sebbene ormai vivessero una vita di penitenza, il figlio s. Cadoc li convinse a distaccarsi più completamente, allora Gwynllyw si trasferì verso un eremitaggio montano a Pencarnau nel Bassaleg, dove costruì una chiesa in onore della Vergine.
E in questo luogo fu sepolto insieme alla moglie, dopo la loro morte e avendo ricevuto gli ultimi sacramenti da suo figlio Cadoc.
Varie cappelle furono erette in onore dei due santi coniugi eremiti, oggi distrutte; una statua raffigura il re nella torre di S. Wooloo nel Carmarthenshire.
I loro nomi sono ricordati in varie chiese e pozzi nel Galles meridionale. Il nome di s. Gwynllyw è invocato in due litanie medioevali e la sua festa celebrativa insieme alla moglie s. Gladys, è al 29 marzo.
PASTOR, VITORINO e companheiros, Santos
Il 29 marzo il Martirologio Geronimiano annuncia un lungo elenco di martiri, in capo al quale pone Pastore e Vittorino, che situa a Nicomedia. Come fa notare H. Delehaye, Pastore è un nudum nomen che si ritrova ancora l'indomani, 30 marzo, nella stessa fonte, in Aurelianis civitate, ma che nessun altro documento permette di riconoscere esattamente.
Quanto a Vittorino lo ritroviamo già menzionato al 6 marzo nello stesso Geronimiano in compagnia di Vittore e sempre al 6 marzo nel Martirologio Siriaco del sec. IV: « a Nicomedia Vittorino ». Di lui non si conosce niente altro. Usuardo, per primo in Occidente, nella seconda recensione del suo Martirologio inserì al 29 marzo: « Civitate Nicomediae, passio sanctorum Pastoris et Victo-rini », lasciando da parte i loro supposti compagni. C. Baronio nel Martirologio Romano riprese lo stesso annuncio aggiungendovi et sociorum.
SIMPLÍCIO e CONSTANTINO, Santos
Dopo il santo fondatore di Montecassino, il patriarca s. Benedetto, i primi suoi quattro successori abati benedettini del famoso monastero, sono tutti santi e sono nell’ordine: Costantino, Simplicio, Vitale e Bonito.
Di Simplicio possiamo dire poco come del resto degli altri, non ci è pervenuto quasi nessun documento che ne racconti la vita.
Egli viene comunque menzionato insieme a Costantino nei secoli successivi, sia per il culto tributato ad ambedue il 29 marzo dai benedettini di Montecassino, sia perché le loro reliquie sono depositate insieme.
Infatti esse furono rinvenute nell’area del presbiterio della basilica cassinese verso il 1625-28 e trasportate nella vecchia cappella di s. Bertario e poi nel 1710 sempre insieme a quelle di s. Costantino furono traslate nella cappella di s. Gregorio Magno.
Durante il disastroso bombardamento del 1944 esse ne uscirono indenni e di nuovo sistemate nella ricostruita cappella sotto l’altare, che come tutta la chiesa fu consacrato nella solenne dedicazione fatta da Paolo VI il 24 ottobre 1964.
Simplicio viene ricordato nella ‘Vita Mauri’ del sec. IX come uno dei monaci che Benedetto dà come compagni a s. Mauro nel suo viaggio in Francia; inoltre lo storico Pietro Diacono afferma che diede a leggere a tutti i monaci la Regola del grande fondatore s. Benedetto, scrivendo su ciò alcuni versi pervenuti fino a noi con interpretazioni diverse.
Egli è stato raffigurato in un quadro di De Mura posto nella cappella sopra citata, proprio nell’atto di presentare la Regola agli Ordini monastici e cavallereschi. S. Simplicio e s. Costantino abati furono venerati subito dopo la loro morte per essere stati discepoli e primi successori del santo patriarca e la loro prima sepoltura fu proprio accanto alla sua.
Mancando o perlomeno non si conoscono Uffizi o Messe proprie, il loro ricordo è fissato al 29 marzo in relazione all’invenzione delle reliquie.