domingo, 28 de fevereiro de 2010

28 de FEVEREIRO de 2010 - REZAR A QUARESMA e SANTOS DO DIA

28 DE FEVEREIRO

DOMINGO – 2ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 9, 28b-36

“Este é o meu Filho predilecto. Escutai-O.”

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Deus apresenta o seu Filho amado aos discípulos.

E apenas pede que O escutem.

Escutar é a atitude certa diante do mistério de Deus. Estar atentos, disponíveis para uma comunhão de amor.

Jesus de Nazaré, os seus gestos, as suas palavras, são a verdade última sobre Deus.

Escutá-l’O, acolhê-l’O com o coração, permite-nos descobrir quem Deus é.

E quem somos nós também.

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Dá-me, Senhor, a força de escutar sempre a tua voz.

Mesmo quando à minha volta ou dentro de mim há ruído.

E da escuta, eu passarei ao acolhimento da tua voz.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

DOMINGO 28 DE FEVEREIRO DE 2010

Leandro de Sevilha, Santo
Fevereiro 28   -  Bispo

Leandro de Sevilla, Santo

Leandro de Sevilha, Santo

Bispo de Sevilha

¿Que segredo possuía aquela família de Cartagena que soube pôr nos altares a seus três filhos? Porque não há dúvida da influência dos pais na vida de seus filhos tanto para bem como para o mal. Isso não quer dizer que os filhos que hão nascido em boa e cristã família tenham uma apólice de seguro que lhes garanta a fidelidade aos princípios que mamaram nem tampouco que quem conheceu a uns pais medíocres estejam condenados irreparavelmente à desgraça moral. Não. Mas, feitas as separações e sabendo que o uso da liberdade é privado e pessoal, não cabe dúvida -o testemunha a história- da prontidão que deixa nos retornos ao estilo de quem os engendraram e educaram. Neste caso, Leandro teve outros dois irmãos que estão como ele nos altares, Isidoro que lhe sucedeu no arcebispado de Sevilha, e santa Florentina.
Seu nascimento foi em torno a 535. A família emigra a Sevilha e, quando tem a idade, Leandro entra num mosteiro. É nomeado metropolitano de Sevilha. Funda uma escola de artes e ciência que a concebe como instrumento para difundir a doutrina ortodoxa no meio de uma Espanha que está infeccionada de arrianismo, particularmente na corte visigoda. Dois filhos do rei ariano Leovigildo estão formando-se em sua escola, Hermenegildo e Recaredo.
Leovigildo assenta em Toledo a capital do reino visigodo. Seu filho Hermenegildo será seu igual na Bética e residirá em Sevilha; por sua ciência, bondade e zelo Hermenegildo se converte à fé nicena com o exemplo e apoio de sua esposa Igunda. Mas em Toledo há reais ares de grandeza; o rei pensa que o princípio de unidade da Bética, em que seu próprio filho Hermenegildo morrerá mártir.
Leandro há sido obrigado a abandonar sua Igreja e sua pátria. Aproveita o desterro para pedir ajuda o imperador de Bizâncio. Em Constantinopla se encontra com Gregório, que há sido enviado pelo papa Pelágio –que  sucederá logo na Sede romana- com quem trava uma grande amizade; o anima a pôr por escrito os livros Morales -comentário ao livro de Job- que influíram de um modo decisivo na ascética de todo o Medievo. 
Volta a Sevilha seu Arcebispo ao diminuir a tensão do rei Leovigildo e o verá morrer. Leandro, em 589, convoca o III Concilio de Toledo onde Recaredo, que há sucedido a seu pai no trono, abjura dos erros arianos e faz profissão de fé católica logrando-se a unidade do reino visigodo e a paz. Sobrevém como esperada consequência uma renovação na vida religiosa, um ressurgir das letras e uma fresca ganância no terreno das artes. 
A conversão paulatina à fé católica dos arianos visigodos do reino é sincera e a desejada unidade há encontrado o vínculo de coesão na unidade da fé. O que intuiu o rei Leovigildo, mas com sinal contrário; nesta ocasião, triunfou a verdade.
Agora e até sua morte no ano 601, o sábio e santo Arcebispo deixa de ser um homem influente na política do reino. O ocupa a alma a ânsia de fazer o bem. Muita oração, atenção às obrigações pastorais, estudo da Sagrada Escritura, penitência pelos pecados de sua vida, e a carta que escreve a sua irmã Florentina que chega a servir de pauta para a vida monástica feminina até ao ponto de ser chamada «a regra de Santo Alejandro» lhe encheram seu tempo.
Sevilha tem motivos para mostrar orgulho com um santo assim ¿verdade? Há quem afirma que os santos pertencem a todos e possivelmente não lhes falte razão, mas ¿não poderão pertencer a alguns um pouco mais?

• Hilário, Santo
Fevereiro 28   -  XLVI Papa, 28 (29) de Fevereiro

Hilario, Santo

Hilário, Santo

Fevereiro 28 (Fevereiro 29 em anos bissextos)

Hilarus, natural de Sardenha.
Quando só era diácono teve uma intervenção muito especial no concilio de Éfeso actuando como legado do papa são León I o Magno, em 449. Não firma a deposição de são Flaviano, patriarca de Constantinopla. Tão mal se puseram as coisas naquele concilio – o do latrocínio– que chegou a temer as iras dos adversários e fugiu levando a apelação de Flaviano ao papa. (Este texto se descobriu em 1882). Desde Roma escreve à imperatriz Pulquéria dando-lhe informação precisa do ocorrido. Também interveio na questão controvertida entre gregos e latinos sobre a fixação da data comum para celebrar a festa da Páscoa.
Hilário sucedeu ao papa são León na Sede de são Pedro em finais de 461. E e nos sete anos que durou seu pontificado governou a Igreja dedicando-se por inteiro e com firmeza a assentar princípios teóricos e práticos em matéria de disciplina e jurisdição. Era posta em marcha desse funcionamento interno que a Igreja havia de ir tecendo no tempo buscando o bem dos pastores e dos fieis e para a melhor difusão do Evangelho. De modo especial houve de intervir na correcção de abusos por parte de altos eclesiásticos nas Gálias, como é o caso do bispo Hermes, usurpador da sede narbonense, sem mediação do arcebispo Leôncio. Também tomou decisões no caso de Mamerto, em Viena, que consagrava bispos sem conhecimento do metropolita. E para não ser menos, corrigiu igualmente abusos cometidos em Espanha, na província Tarraconense, onde algum bispo abandonou a sua grei e fixou arbitrariamente sua residência em lugar diferente, algum outro interferia em labores pastorais alheios e ademais existiam consagrações ilegais de bispos. O desejo que o papa expressa na carta dirigida a Leôncio é trabalhar "em prol da universal concórdia dos sacerdotes do Senhor, procurarei que ninguém se atreva a buscar seu próprio interesse, mas que todos se esforcem em promover a causa de Cristo".
Nestes assuntos usa uma forma colegial de governar inclinando-se a promover encontros de bispos, mais ou menos numerosos, que o assessoraram sobre as questões difíceis, o ajudaram a mirar cada problema desde distintos ângulos e lhe proporcionaram elementos de juízo suficientes para poder tomar decisões justas com o ministério e com as pessoas.
Em Roma fomentou o culto, edificou capelas na basílica constantiniana de Latrão, construiu um mosteiro dedicado a são Lorenzo e deixou testemunho da devoção agradecida que professou ao Apóstolo e evangelista são João a quem atribuiu sempre a graça de haver sido livre da ira dos homens, aquando o Latrocínio de Éfeso.
Morreu no último dia de Fevereiro do ano 468.
Santo Hilário conhecia bem o homem; esse espírito humano que é prolixo a pactuar com a soberba, a comodidade, o afã de poder e o bem que reportam as riquezas; isso tão comum do que não estão isentos nem os hierarcas de ontem, nem os de hoje. Sua fortaleza de então com disposições claras, suponho que ajudará aos que profetizam, santificam e mandam a estar bem vigilantes em seu esforço pessoal de fidelidade ao Evangelho. Desse modo não há perigo de que o serviço à Igreja que comporta o ministério se perverta convertendo-se em instrumento de lucro pessoal.
Este dia também se festeja a San Román

RomÃO, Santo
Fevereiro 28   -  Abade

Román, Santo

Román, Santo

São escassas as notícias que chegaram até nós deste ilustre ermitão e célebre fundador de Mosteiros, sobretudo de sua juventude e formação intelectual. Parece que apenas tinha estudos mas gozava de uma sabedoria e inteligência nada comuns e que em seu lar familiar havia recebido uma esmerada educação cristã que, apesar das não poucas dificuldades por  que o trem da vida o arrastou, jamais chegou a olvidar.
Sua vida se move naqueles anos tão difíceis quando o Império Romano de Ocidente se desmorona e quando os povos bárbaros vindos do norte de Europa ameaçam avassalar tudo. De facto reina a barbárie e a desolação. O cristianismo que há pouco conheceu os ares da liberdade, ao poder celebrar seus actos fora das catacumbas, encontra agora este inimigo a que tão só interessa o materialismo e a barbárie, pólos opostos à doçura e valores eternos que prega a fé de Jesus Cristo. 
A Divina Providência ia dirigindo os passos de Román e pouco a pouco lhe fazia ver que aquela vida que levava não podia satisfazer nem encher as ânsias de seu coração. Estava dotado de um carácter vivo, fogoso e expansivo. Por outro lado  também o arrastava a solidão e a entrega a Deus no silêncio e na oração. ¿Quem vencerá a batalha? 
É ordenado sacerdote em Besançón pelo ilustre Hilário de Arlés em tempos tão difíceis para a Igreja. Não por cobardia, mas por necessidade interior, renuncia a todas as prebendas que podia oferecer-lhe sua Ordenação sacerdotal e se retira para a solidão para viver a vida eremítica. Ali passa uns anos não tendo outra companhia que as árvores, as plantas e alguns animais. Toda sua jornada a passa entregue à oração, à mortificação e faz também alguns trabalhos manuais.
Pronto se inteiram alguns homens, igual a ele, famintos de vida de maior entrega ao Senhor, e lhe pedem  que os aceite em sua companhia... Assim se vão cimentando naquele género de vida que chamará a atenção por aqueles arredores e que será foco de virtudes cristãs. Román conhecia bem a vida e escritos dos Padres do Deserto de Egipto, a Tebaida, etc... e pensou que, sem abandonar sua Pátria, na mesma Gália, podia ele e os seus organizar o mesmo género de vida que aqueles Padres... Daqui surgiu seu célebre convento de Condat que será depois a semente de outros mais Mosteiros ou uma espécie de lauras aglutinadas em torno ao abade ou padre espiritual de todo o Mosteiro.
Certo dia se juntou aqueles monges próprio irmão de Román, chamado Lupicino, que depois também será inscrito no Catálogo dos Santos. Entre os dois levavam a direcção do Mosteiro. Lupicino era mais fogoso que Román e às vezes era um tanto duro nas penitências que ele se impunha e queria também para os demais. Então aparecia Román, e com sua grande bondade, trazia a paz e descarregava aos monges de penitências exageradas.
Graças ao bem fazer de Román não houve nunca excisões no Mosteiro e todos viviam como verdadeiros irmãos, tendo, como diz o livro dos Actos "um mesmo sentir e sendo tudo comum entre eles".
Román também soube ser duro e intransigente com os príncipes e nobres quando via que os direitos humanos e da Igreja eram pisados por eles. Condat se havia convertido numa das escolas mais famosas de seu tempo e dali saiam fervorosos missionários e trabalhadores para todos os campos na vinha do Senhor. Famosos se fizeram aqueles cenóbios por sua sabedoria, cópia de códices, ensino de idiomas antigos, composição de preciosos tratados de vida espiritual e obra dores de muitos prodígios. Cheio de méritos expirava no ano 460.

 

Daniel Brottier, Beato
Febrero 28 Sacerdote,

Daniel Brottier, Beato

Daniel Brottier, Beato

Nasceu em La Ferté Saint-Cyr (França), seu biógrafo não escreveu dados de sua família e meninice, só se têm dados biográficos a partir de seu ingresso no seminário diocesano e ao ser ordenado sacerdote da Congregação do Espírito Santo.
Para evangelizar em África, se uniu aos missionários da congregação do Espírito Santo. Enviado a Senegal em 1902, seu zelo apostólico se volveu em dar a conhecer a Cristo entre os pagãos.
Durante sete anos de pregação, adoeceu devido às carências e ao clima africano. Regressou a seu país e se dedicou a educar e assistir a crianças e jovens abandonados.
Ao estalar a Primeira  Guerra Mundial se perguntou: "¿Que posso fazer frente a esta barbárie que arrasa com a saúde, a vida e a civilização?", A resposta foi oferecer-se como capelão dos militares.
Durante quatro anos de entrega arriscou a vida. Foi esperança para os soldados e salvação para os moribundos.
As testemunhas de seu trabalho reconheceram seu estoicismo e o fizeram digno da Legião de Honra e a Cruz de Guerra.
Em 1923, depois da contenda se ocupou da direcção da Casa de órfãos Aprendizes de Auteil, com 175 alunos Treze anos depois, antes de sua morte, a população estudantil aumentou para 1400.
Confiou a manutenção da obra à Providência divina e à intercessão de santa Teresa do Menino Jesus, e nunca faltou o necessário na instituição. 
O padre Brottier destacou-se por ser homem de oração e humildade, com dotes de criatividade, iniciativa e capacidade administrativa. Propiciou a construção da Catedral de Dakar (Senegal) e participou na integração da União Nacional de Ex-combatentes, obra de beneficio social.
Dormiu na paz do Senhor, em París, em 28 de Fevereiro de 1936 e os milagres se suscitaram. 
João Paulo II o beatificou em 1984.

 

Timóteo Trojanowski, Beato
Fevereiro 28   -  Mártir,

Timoteo Trojanowski, Beato

Timóteo Trojanowski,  - Beato1908 - 1942

 
Religioso que professou entre os Franciscanos Conventuais em 1930.
Trabalhava no convento de Niepokalanów, na distribuição dos periódicos franciscanos e na enfermaria. 
Preso em 14 de Outubro de 1941, foi deportado para o campo de extermínio de Auschwitz; dele disse uma testemunha: «Frei Timóteo suportava com fortaleza a fome, o frio e o duro trabalho. Não se desalentava, não perdia o ânimo. Consolava e exortava à confiança na protecção divina aos prisioneiros laicos que trabalhavam connosco».
Pelas duríssimas condições da prisão, aos dois meses de permanência no campo contraiu uma pneumonia e morreu em 28 de Fevereiro de 1942.
Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI

 

Carlo Gnocchi, Beato
Fevereiro 28   -  Presbítero e Fundador,

Carlo Gnocchi, Beato

Carlo Gnocchi, Beato

Presbítero e Fundador
da Fondazione Pro Juventute (actual Obra Don Gnocchi)

Data de beatificação: 25 de Outubro de 2009 na Praça del Duomo de Milán (Itália). Durante o pontificado de S.S. Bento XVI

Carlo Gnocchi nasceu em São Colombano al Lambro, em Milán, Itália, em 25 de octubre de 1902 foi um sacerdote italiano, criador da "Fondazione Pro Juventute" (actual Obra Don Gnocchi), que ajuda as crianças com incapacidades múltiplas.
Nasceu em São Colombano al Lambro, vila próxima a Milán, em 1902, no seio de uma família rural. Foi ordenado sacerdote em 1924, também foi professor de teologia e religião em colégios, liceus e universidades de sua cidade natal.
Durante a Segunda Guerra Mundial foi oficial e capelão do Batalhão Alpino (Corpo de Infantaria de Montanha) do Exército Italiano (1941-1945). Naqueles momentos o Padre Gnocchi (ou Don Gnocchi, como é chamado em Itália), concebe a ideia de criar uma fundação que ajude as crianças mutiladas e incapacitadas físicas e psíquicos por causa da guerra. Assim em 1942, nasceu sua obra máxima, a "Fondazione Pro Juventute" (hoje Obra Don Gnocchi). Um ano mais tarde teve uma audiência com o Papa Pío XII, na qual apresentou sua fundação.
Faleceu de um câncer no pâncreas em Milão em 28 de Fevereiro de 1956, com a idade de 54 anos. Seu processo de beatificação começou em 1962, e foi declarado Venerável pelo Papa João Paulo II em 2002.
Sua vida é recordada, actualmente, através de um filme da RAI, intitulado "O anjo das crianças".

 

Dositeo de Palestina, Santo
Fevereiro 29   -  Monge, 29 (28)

Dositeo de Palestina, Santo

Dositeo de Palestina, Santo

Os anos bissextos têm o inconveniente de celebrar um tanto isolada em clara desvantagem com respeito aos demais santos a festa dos que o santoral coloca neste dia. Menos mal que desde a altura da santidade essa situação peculiar, devida às imperfeições humanas que não encontram outra forma para medir o tempo, a mim se me antecipa que pode ser uma mais das oportunidades que no Céu devem ter os bem-aventurados para brincar entre eles aquilo da glória acidental e para exercer sua função de intercessores ao compadecer-se melhor das fraquezas tão comprováveis dos homens. 
É o caso de Dositeo. Conta uma antiquíssima biografia sua que passou os anos de sua juventude alinhado nas filas do exército, pelejam como o primeiro e entusiasta das vitórias como o que mais. Era cristão. Entre guerra e guerra teve a oportunidade de visitar os Santos Lugares; peregrino piedoso, foi rememorando os acontecimentos da Salvação que ali se realizaram; seu amor a Jesus Cristo foi crescendo entre as pedras que agora podia tocar e beijar; em Getsemaní ficou profundamente impressionado ante a visão de um quadro que representava os tormentos do Inferno. Aquilo foi a ocasião para que desse uma volta na sua vida. Decidiu abandonar seus bem estudados planos de futuro e os mudou por se fazer monge em Gaza (Palestina); desde então, intentou pôr em jogo todas suas energias com o fim de lograr a mais perfeita imitação de Jesus Cristo, sob a direcção do abade são Dositeo.
Desprendimento é a palavra-chave desde então.
Compreendeu com claridade que qualquer pessoa, coisa e situação da terra poderia servir-lhe de enredo e estorvo para o anseio do Céu. E com o passar do tempo contam seus biógrafos, conseguiu un desapego completo e perfeito de todas as coisas, manifestado inclusive no desprendimento dos livros para as orações e das ferramentas com que trabalhava na sua horta.
Deviam ter razão, porque ¡tantas vezes se oculta o apegar detrás da razoável escusa de possuir as coisas consideradas imprescindíveis para o exercício da profissão, ou das que são um meio para viver! Desta maneira, se apresenta ao asceta são Dositeo como um imenso mar de amor a Deus, um homem cuja vontade está plena de desejos, de ânsias, de anseios de viver em exclusiva para o Senhor, com a decisão de entrar en sua eterna posse sem o remo ou lastro que possa supor o mais ínfimo carinho às coisas terrenas.
Pensando bem, não é estranho que com essa nudez heróica de afectos ao que a maioria dos mortais apreciam, Dositeo haja dado uma prova mais ao acertar a morrer no dia do ano que só cada quatro chega. Assim, nem sequer está apegado a sua recordação.

 

Gregório de Narek, Santo
Fevereiro 29   -  Arménio, 29 (27)

Gregorio de Narek, Santo

Gregório de Narek, Santo

 

Etimologicamente significa "vigilante". Vem da língua grega.
Não terás muita ideia de quem foi este santo, nascido na Arménia em 944 e morto em Narek, Turquia, em 1010.
Este jovem foi um dos grandes poetas da literatura universal. Suas obras mestras estão por aqui e por ali. Sem embargo, como se conserva "O livro das orações" nos basta para precatarmos de que em seus 20.000 versos há matéria suficiente para apreciar sua qualidade.
Era o filho de Kosroes, bispo de Antsevaltsik. Desde jovem entrou no mosteiro da cidade, governada por Ananías o Filósofo, tio materno.
Uma vez que recebeu a ordenação sacerdotal, lhe deram o cargo de maior confiança: a formação dos noviços ou futuros monges e, ao mesmo tempo, a delicada missão de reformar os conventos.
Este último trabalho lhe causou muitas inimizades e até perseguições.
Houve monges que o acusaram inclusive de herege para o tirar de cima. Deus, como sempre, veio em sua ajuda.
Os bispos, para limpar toda classe de suspeita, enviaram a dois teólogos para ver se era verdade que Gregório professava alguma heresia.
¡Felicidades a quem leve este nome!
"O rico não gozaria nada se lhe faltasse a inveja dos outros" (Alfredo Panzini).

Augusto Chapdelaine, Santo
Fevereiro 29   -  Mártir na China, 29 (28) de Fevereiro

Augusto Chapdelaine, Santo

Augusto Chapdelaine, Santo

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Na cidade de Xilinxian, na província chinesa de Guangxi, santo Augusto Chapdelaine, presbítero da Sociedade de Missões Estrangeiras de París e mártir, que, detido pelos soldados junto com muitos neófitos desta região a quem havia convertido, recebeu trezentos açoites, foi encerrado numa reduzido buraco e finalmente degolado. (1856)
Etimologicamente: Augusto = Aquele que é venerado e respeitado, é de origem latino.

Nasceu em La Rochelle (Manche) francesa em 1814. Se ordenou sacerdote em 1843. Em 1851 ingressou no Instituto das Missões Estrangeiras de París e em 1852 embarcou para China.
Fundou urna comunidade cristã em Kuang-Si, que à sua morte contava com várias centenas de cristãos.
Por suas cartas se sabe que esperava como a coisa mais natural do mundo sua morte ao estilo dos mártires. Nesses escritos aparece com uma serenidade fora do comum, apoiada só no sobrenatural e com uma perseverança heróica.
Várias vezes foi preso e encarcerado e outras tantas posto em liberdade. E mais, enquanto estava prisioneiro, sucedia entrar ou sair da prisão, segundo o bom humor dos funcionários locais, indo e vindo a atender a seus fieis com os sacramentos e à pregação. 
Até que um dia, um dos chefes o torturou com o refinamento reservado aos criminosos. Como no dia seguinte ainda respirava, o mandou decapitar e colocar sua cabeça nos ramos de uma árvore gigante. 
As crianças, se pelejavam entre eles para atirar-lhe pedras até conseguir fazer cair. 
E isto, sem mais precisão, sucedeu nos últimos dias de Fevereiro.
Em 1 de Outubro de 2000, Sua Santidade João Paulo II o proclamou santo.
Para ver mais sobre os 120 mártires na China faz "click" AQUI

 

Antónia de Florença, Santa
Fevereiro 29   -  Viúva, 29 (28) Fevereiro

Antonia de Florencia, Santa

Antónia de Florença, Santa

 

Etimologicamente significa “florida, inestimável”. Vem da língua grega.
Lutar com um coração reconciliado supõe manter-se firme no meio das tensões mais fortes. Longe de afogar tuas energias, semelhante luta te convida a concentrar todas tuas forças vivas.
Esta jovem florentina se casou muito cedo. Teve um filho que era a delicia do casal. 
O marido morreu, e ela teve que enfrentar sua viuvez do melhor modo que pôde. Apenas terminou de criar a seu filho, só ansiava entrar num mosteiro, sobretudo no das terceiras de são Francisco. 
E efectivamente, tanto ardia seu coração em desejos de ser santa que em pouco tempo a elegeram abadessa do mosteiro de Foligno (1430-1433).
Daqui passou ao de Aquila. Aconselhada e orientada por são João de Capistrano, fundou o mosteiro de Corpus Domini. 
A regra que lhe impôs foi a mesma de santa Clara
O mesmo que ocorreu em Assis em tempos de são Francisco, assim voltou a passar com Antónia.
Muitas raparigas de Aquila seguiram suas pegadas ao ver que resplandecia em virtudes e em santidade de vida.
Estas raparigas, como ocorre hoje, deixam o mundo para levar uma vida distinta da normal. Não fogem por medo mas sim por um amor mais generoso, mais entregue a todos e não somente a um homem, filhos e família própria.
Ela, com as mãos cheias de boas obras e com seu desejo de encontrar-se com Cristo no céu, morreu em 28 de Fevereiro de 1472.
Quem for a Aquila, Itália, pode ver ainda como se mantém  seu corpo intacto e flexível. Se pode visitar no convento de santa Clara
O Papa Pío IX aprovou que todo o mundo podia dar-lhe culto. Isto foi no ano 1847.
¡Felicidades a quem leve este nome!

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (CONSEGUI  MAIS UMA VEZ, FINALMENTE…) por António Fonseca

sábado, 27 de fevereiro de 2010

27 de FEVEREIRO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

27 DE FEVEREIRO

SÁBADO – 1ª SEMANA DA QUARESMA

Mateus 5, 43-48

“Mas Eu digo-vos….”

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A Palavra de Jesus é um constante sinal de contradição.

O caminho para O seguir faz-se com pequenos passos e comportamentos contrários à lógica dominante.
Jesus convida a ir além do tradicional, do socialmente aceite.

Claro que é mais fácil “fazer como todos”, “ir na onda”; mas Jesus propõe um caminho inovador: amar sem esperar nada em troca.

Queres aceitar esse caminho?

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Já custa amar os que nos amam.

Ma Tu pedes-me mais.

Queres que eu seja como Tu:

capaz de amar como Tu, de forma livre, sem esperar nada em troca.

É difícil.

Mas conTigo perto de mim, sei que conseguirei.

Ilumina o meu coração.

Inunda-me com a tua bondade.

E amarei como Tu.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

 

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SANTOS DO DIA DE HOJE

27 DE FEVEREIRO DE 2010

Ana Line, Santa
Fevereiro 27 Mártir

Ana Line, Santa

Ana Line, Santa

Mártir inglesa, morreu em 27 de Fevereiro de 1601.
Foi filha de William Heigham de Dunmow (Essex), cavalheiro de boa posição económica e um ardente calvinista.
Quando ela e seu irmão manifestaram sua intenção de converter-se em católicos, ambos foram repudiados e deserdados por seu pai.
Ana contraiu matrimónio com Roger Line, converso como ela, mas pouco depois de seu casamento, foi detido por assistir à missa. Após um breve espaço de tempo, foi posto em liberdade e se lhe permitiu ir para o exílio na Flandres, onde morreu em 1594.
Quando o padre John Gerard estabeleceu uma casa de refúgio para sacerdotes em Londres, se pôs a cargo a senhora Line.
Depois de escape do padre Gerard de la Torre em 1597, e ao mesmo tempo que as autoridades começavam a suspeitar que Line o ajudava, foi transferida a outra casa, mesma que converteu em centro de reuniões para os católicos vizinhos. 
No dia da Purificação (1601), o padre Francis Page, S.J., estava a ponto de celebrar missa no dito edifício, quando entraram caçadores de sacerdotes. 
O padre Page imediatamente tirou a vestimenta religiosa e se misturou com os demais; mas bastou a presença de um altar preparado para a cerimónia para prender a senhora Line.
Foi julgada em Old Bailey em 26 de Fevereiro de 1601, e acusada segundo a acta 27 da rainha Isabel, quer dizer, por dar albergue a um sacerdote, ainda quando isto não pudesse provar-se. 
No dia seguinte foi levada à forca, e valentemente proclamando sua fé alcançou o martírio pelo que havia rogado.
Seu destino o compartilharam dois sacerdotes, [Bto.] Mark Barkworth, O.S.B., e Roger Filcock, S.J., que foram executados ao mesmo tempo.
Roger Filcock havia sido por muito tempo amigo e frequente confessor da senhora Line. Depois de entrar na universidade inglesa de Reims em 1588, foi enviado junto com outros em 1590 a colonizar o seminário de Santo Albán em Valladolid, e, uma vez que terminou ali seus cursos, foi ordenado e enviado à missão inglesa. O padre Garnett o fez passar um período de prova de dois anos para comprovar sua tempera antes de o admitir na Sociedade de Jesús. Ao ver que era fervente e valoroso, o admitiu finalmente. Já ia a cruzar até ao continente para cumprir seu noviciado quando foi preso por suspeitas de ser sacerdote e foi executado após um julgamento que mais parecia uma farsa.
[Nota: em 1970, Ana Line foi canonizada pelo papa Paulo VI entre os quarenta mártires de Inglaterra e Gales, cuja festa em conjunto se guarda em 25 de Outubro.]
Para ver mais sobre os 40 mártires em Inglaterra e Gales faz "click" AQUI

• José Tous e Soler, Servo de Deus
Fevereiro 27   -  Sacerdote e Fundador

José Tous y Soler, Siervo de Dios

José Tous e Soler, Servo de Dios

Sacerdote e Fundador da
Congregação das Irmãs Capuchinhas
da Madre do Divino Pastor

José Tous e Soler, sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e fundador da Congregação das Irmãs Capuchinhas da Mãe do Divino Pastor; nascido em 31 de Março de 1811 em Igualada (Espanha) e falecido em 27 de Fevereiro de 1871 em Barcelona (Espanha).

Nascido em Igualada em 31 de Março de 1811 no seio de uma família profundamente cristã é o nono de doze irmãos. 
Em idade precoce sentiu a chamada de Deus e não se deixou atrás: opta por seguir a Cristo segundo a “forma de vida” de Francisco de Assis. Aos 15 anos, amadurecida sua opção, inicia o postulado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Impulsionado pelo Espírito muda a vida acomodada de seu lar e o prestigio social que tinham alcançado os Tous, pela vida pobre, penitente e humilde dos capuchinhos.
Em 18 de Fevereiro de 1827, vestido com o hábito franciscano, começa o Noviciado como frade menor capuchinho. Desde o Noviciado se distinguiu por sua distinta fidelidade à vida de noviço, com uma entrega generosa ao estudo e à oração. O Evangelho, María, são Francisco e o amor ao próximo modelou seu coração capuchinho.
Em 19 de Fevereiro de 1828, Frei José de Igualada, é já capuchinho e começa seu caminho até ao sacerdócio. Seis anos de vida escondida, de oração, silêncio, de abnegada dedicação ao estudo de itinerância (Calella, Gerona, Valls, Vilanova), vividas no ambiente franciscano alegre e simples da comunidade capuchinha até receber a Ordenação Sacerdotal em Barcelona em 24 de Maio de 1834, aos 23 anos. Nesse ano foi destinado ao Convento de Santa Madrona. 
Mas transcorridos apenas dois meses, em 25 de Julho de 1835, a violência da revolução arrancou-o do convento. Junto com outros irmãos e por conselho de seus superiores, aceitou o exílio fora de Espanha.
De povo em povo, ao estilo capuchinho daquele tempo, frei José percorreu a costa mediterrânea de França até Greccio (Itália). Mas Itália não foi o lugar adequado para viver seu exílio e em 1837 se instalou em Toulouse (França) exercendo o sacerdócio ministerial no Mosteiro das Beneditinas. Ali pôde dedicar tempo à contemplação e à adoração da Eucaristia e à ajuda espiritual das jovens do internato.
Empurrado por seu zelo apostólico, regressava a Catalunha em 1843 para trabalhar na Igreja local, como sacerdote secular já que não estava autorizada a vida conventual. Viveu com seus pais enquanto desenvolvia o ministério sacerdotal em diferentes paróquias. A Eucaristia, a devoção a Maria, Mãe de Jesus Bom Pastor, a Associação de donzelas da menina e mártir santa Romana, foram os meios de  que o Padre Tous se serviu para derramar a Paz e o Bem na juventude que o buscava para receber conselho e orientação.
Os sentimentos de compaixão para com as crianças e jovens, que o Bom Pastor pôs no coração do Padre José, convergiam com os piedosos desejos das jovens Isabel Jubal, Marta Suñol e Remédio Palos: “Derramar no terno coração das crianças os santos pensamentos e devotos afectos que Deus lhes comunicava na oração”. Depois de amadurecer na oração e consultar o projecto, o Padre Tous aceitou orientá-las. Partindo da Regra de Santa Clara, adequa as Constituições capuchinhas da beata Maria Ángela Astorch para umas Capuchinhas Terceiras de Ensino. Se estabeleceram em Ripoll em Março de 1850 para iniciar a vida comunitária, e, em 27 de Maio abriam as portas da primeira escola.
Os anos que lhe restam de vida, os dedica à atenção caritativa e prudente às Irmãs assim como às comunidades que se vão formando: São Quirico de Besora, Barcelona e Madrid. Em seus escritos às Irmãs aflora seu espírito capuchinho: as Irmãs “estão chamadas à vida mista de contemplação e acção”. Insiste em que só desde o “amor a Jesús” alimentado na oração, é possível “a união santa”; que só desde a “humildade” é possível a “obediência”; que o trabalho das Irmãs é sua única fonte de recursos; que “Maria os conduzirá a Jesús”, a forma de renovar a presença amorosa de Deus na vida; que é necessário viver desde a “fé e a confiança em Deus que já sabe o que nos convém”… 
E deixa a terra pelo Céu enquanto celebrava a Missa no convento de Barcelona. Era em 27 de Fevereiro de 1871.
Em 19 de Dezembro de 2009 S.S. Bento XVI autorizou a promulgação do decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão do Servo de Deus José Tous, ainda está pendente se indique a data da beatificação.

Gabriel de la Dolorosa, Santo
Feverero 27   -  Religioso Passionista,

Gabriel de la Dolorosa, Santo

Gabriel de la Dolorosa, Santo

Em 1 de Março de 1838 nasceu na aldeia de Assis (Itália) um menino chamado Francisco que, como o famoso fundador dos franciscanos, chegou a ser santo. Era o undécimo de treze irmãos e ficou órfão de mãe aos quatro anos.
Francisco (que tomou mais tarde como nome religioso Gabriel de la Dolorosa) tinha um "temperamento suave, jovial, insinuante, decidido e generoso, possuía também um coração sensível e cheio de afectividade... Era de palavra fácil apropriada, inteligente, amena e cheia de uma graça que surpreendia...".
De estatura mais bem alta (media 1,70 metros), tinha "boa voz, era ágil e bem formado".
Com sua família se mudou para Spoleto onde, como o outro Francisco, era um líder dos jovens. Ali foi a escola dos irmãos das Escolas Cristãs, e ao liceu clássico com os jesuítas. Lhe agradava muito o canto, e conseguiu prémios em poesia latina e nas veladas teatrais. Era um jovem dinâmico, com uma grande paixão por sua fé cristã.Em seu quarto havia colocado uma escultura da Pietá para sua veneração íntima .
Quando ia ao teatro Meliso com seu pai, muitas vezes saía a escondidas para ir a rezar sob o pórtico da catedral, que estava muito perto; depois regressava antes de que concluísse a função para sair com os demais espectadores. Algumas vezes usava cilicio e se sabe que numa ocasião recusou as propostas desonestas de um libertino, ameaçando-o com uma navalha.

Intervém a Virgem María
Em 22 de Agosto de 1856 estava assistindo à procissão da "Santa Icone", uma imagem mariana venerada em Spoleto, quando a Virgem María lhe falou ao coração para convidá-lo com prémio: "Tu não estás chamado a seguir no mundo. ¿Que fazes, pois, nele? Entra na vida religiosa" (Fontes, p. 208). Em 10 de Setembro de 1856 entrou no noviciado passionista de Morrovalle (Macerata) e tomou o nome religioso de Gabriel. Tinha só 18 anos. Sua entrega foi com todo seu coração e na vida religiosa encontrou sua felicidade: "A alegria e o gozo que desfruto dentro destas paredes são indizíveis" (Escritos, p. 185). Seus maiores amores eram Jesús Crucificado, a Eucaristia e a Virgem María.


Gabriel de la Dolorosa, Santo

Gabriel de la Dolorosa, Santo

Morte
No convento de Isola, quando os primeiros raios de sol entravam pela janela de sua cela na manhã de 27 de Fevereiro de 1862, Gabriel, sumido em êxtases de amor e rodeado pelos religiosos que choravam junto a seu leito, abandonou a terra e foi para o céu, convidado pela Virgem María.
Trinta anos mais tarde, em 17 de Outubro de 1892, se iniciaram os trâmites para o inscrever entre os santos já que a devoção dos fieis e os milagres que realizava eram muitos.
Foi canonizado por Bento XV em 1920.
Declarado co-padroeiro da juventude católica Italiana, 1926. É o Padroeiro principal de Abruzo em 1959.
Santa Gemma ao ler a vida de São Gabriel de la Dolorosa ficou profundamente vinculada espiritualmente com ele e este lhe apareceu em muitas ocasiões para a guiar e a consolar.

Francisca Ana de la Virgem de los Dolores, Beata
Fevereiro 27   -  Fundadora,

Francisca Ana de la Virgen de los Dolores, Beata

Francisca Ana de la Virgem de los Dolores, Beata

Francisca María Cirer Carbonell
Fundadora das Filhas da Caridade

Esta jovem veio ao mundo na encantadora ilha de Maiorca, não muito longe da capital, Palma.
Como soa ocorrer, os pais eram lavradores, boa gente, ainda que pouco formada na vida religiosa.
Por isso, quando sua filha lhes manifestou que queria fazer-se monja, ficaram assombrados. Nem o imaginavam. Sua reacção foi uma negativa rotunda.
Seguiu trabalhando no campo, nas tarefas que lhe encomendavam, mas nunca perdia de vista a vocação a que Deus a chamava. E assim esteve na frioleira de quarenta anos.
Ao morrer seus pais, foi ela própria o motor de sua existência. Viu como todo o mundo interior que era tão rico, podia, por fim, ter uma saída. 
Começou de uma forma simples. Como outras santas que vão desfilando pelo Santoral, se rodeou de umas quantas amigas e companheiras para fazer algo interessante pela Igreja e pelo povo em que viviam.
Te recordo que ela havia nascido no ano 1781. Pois bem, com estas amigas começou sua obra de evangelização. Levavam uma vida religiosa cada uma em sua própria casa e seu trabalho respectivo.
Passado o tempo, este grupo deu lugar às Filhas da Caridade.

¿Qual era o objectivo fundamental desta fundação?
Em primeiro lugar, dedicar-se por inteiro à vida paroquial com catequese, ensino, visita aos enfermos e às famílias sem meios económicos.
Em segundo lugar, trataram de fundar a casa mãe em Felanitx, pois justamente neste povo de Maiorca havia um pároco muito zeloso e caritativo, que já havia posto em marcha uma casa de caridade. A obra se estendeu em seguida pela ilha e pela península. Sua própria casa a transformou num convento mais.
Morreu aos 70 anos. Sua Santidade João Paulo II a beatificou em 1989.

Juan de Gorze, San
Fevereiro 27   -  Abade,

Juan de Gorze, San

Juan de Gorze, San

Etimologicamente significa “Deus é misericórdia”. Vem da língua hebraica.
Este jovem nasceu em Lorena de pais campesinos. Apenas teve idade para trabalhar, o pai o encarregou que levasse a administração.
Ao crescer os outros irmãos, ele se foi ao próximo. Lhe comoveu ver a uma monja muito jovem que levava posto um cilicio para mortificar-se.
Desde esse instante pensou que ele faria o mesmo. Logrou juntar uns quantos amigos com ânsias de perfeição para levar uma vida monástica. Seu desejo era ir para Itália, mas não lhe foi possível.
Inteirado de seu caso o obispo de Metz, o encarregou que restaurasse a abadia de Gorze.
Uma vez que fizeram seu trabalho, o bispo nomeou abade a Einoldo.
Juan era o porteiro e o administrador. Tanto se entregou a seu trabalho, que em pouco tempo floresceu material e espiritualmente esta abadia que estava quase abandonada.
Se dedicou à vida de oração, a uma comida austera, mas – isso sim – tratava com muita doçura aos enfermos e aos débeis. 
No ano 953, o imperador Otón I lhe deu uma missão diplomática: encontrar-se com o Califa de Córdoba. A missão foi difícil e durou três anos. 
À morte de Einoldo, o elegeram abade. Seguiu com sua vida de austeridade e morreu em 976. O beneditino Ménard escreveu sua vida.
Era famoso por sua extraordinária memória, daquelas que agora chamamos "memória fotográfica".
¡Felicidades a quem leve este nome!

María Caridade Brader, Beata
Fevereiro 27   -  Fundadora,

María Caridad Brader, Beata

María Caridad Brader, Beata

Virgem e Fundadora
da Congregação de Franciscanas Filhas de María Imaculada

Martirológio Romano: Na cidade de Pasto, em Colômbia, beata María de la Caridad del Espírito Santo (Carolina) Brader, virgem, que soube conjugar admiravelmente a vida contemplativa com a actividade missionária e, para promover a formação cristã, fundou as Irmãs Franciscanas de María Inmaculada (1943)
Caridad Brader, filha de Joseph Sebastián Brader e de María Carolina Zahner, nasceu em 14 de Agosto de 1860 em Kaltbrunn, St. Gallen (Suíça). Foi baptizada no dia seguinte com o nome de María Josefa Carolina.
Dotada de uma inteligência pouco comum e guiada pelas sendas do saber e da virtude por uma mãe terna e solícita, a pequena Carolina moldava seu coração mediante uma sólida formação cristã, um intenso amor a Jesus Cristo e uma terna devoção à Virgem María.
Conhecedora do talento e atitudes de sua filha, sua mãe procurou dar-lhe uma esmerada educação. Na escola de Kaltbrunn fez, com grande aproveitamento, os estudos do ensino primário; e no instituto de María Hilf de Altstätten, dirigido por uma comunidade de religiosas da Terceira Ordem Regular de são Francisco, os de ensino médio.
Quando o mundo se abria ante ela atraindo-a com todos seus afagos, a voz de começou a fazer eco em seu coração e decidiu abraçar a vida consagrada. Esta eleição de vida, como era previsível, provocou em primeira instância a oposição de sua mãe, dado que esta era viúva e Carolina sua única filha.
Em 1 de Outubro de 1880 ingressou no convento franciscano de clausura «María Hilf», em Altstätten, que regia um colégio como serviço necessário à Igreja católica de Suíça.
Em um de Março de 1881 vestiu o hábito de Franciscana, recebendo o nome de María Caridad del Amor del Espírito Santo. Em 22 de Agosto do seguinte ano emitiu os votos religiosos. Dada sua preparação pedagógica, foi destinada ao ensino no colégio endossado ao mosteiro.
Aberta a possibilidade para que as religiosas de clausura pudessem deixar o mosteiro e colaborar na extensão do Reino de Deus, os bispos missionários, em finais do século XIX, aproximaram-se aos conventos em busca de monjas dispostas a trabalhar nos territórios de missão.
Monsenhor Pedro Schumacher, zeloso missionário de são Vicente de Paulo e Bispo de Portoviejo (Equador) escreveu uma carta às religiosas de María Hilf, pedindo voluntárias para trabalhar como missionárias em sua diocese.
As religiosas responderam com entusiasmo a este convite. Uma das mais entusiastas para marchar para as missões era a Madre Caridad Brader. A beata María Bernarda Bütler, superiora do convento que encabeçará o grupo das seis missionárias, a elegeu entre as voluntárias dizendo: «À fundação missionária vai a madre Caridad, generosa em sumo grau, que não retrocede ante nenhum sacrifício e, com seu extraordinário dom de gentes e sua pedagogia poderá prestar à missão grandes serviços».
Em 19 de Junho de 1888 a Madre Caridad e suas companheiras empreenderem a viagem até Chone, Equador. Em 1893, depois de duro trabalho em Chone e de haver catequizado a inumeráveis grupos de crianças, a Madre Caridad foi destinada para uma fundação em Túquerres, Colômbia.
Ali despejou seu ardor missionário: amava aos indígenas e não escamoteava esforço algum para chegar até elas, desafiando as embravecidas ondas do oceano, as intrincadas selvas e o frio intenso dos pântanos. Seu zelo não conhecia descanso. OA preocupavam sobretudo os mais pobres, os marginais, os que não conheciam ainda o evangelho.
Ante a urgente necessidade de encontrar mais missionárias para tão vasto campo de apostolado, apoiada pelo padre alemão Reinaldo Herbrand, fundou em 1894 a Congregação de Franciscanas de María Inmaculada. A Congregação se surtiu ao inicio de jovens suíças que, levadas pelo zelo missionário, seguiam o exemplo da Madre Caridad. A elas se uniram pronto as vocações autóctones, sobretudo de Colômbia, que engrossaram as filas da nascente Congregação e se estenderam por vários países. 
A Madre Caridad, em sua actividade apostólica, soube compaginar muito bem a contemplação e a acção. Exortava a suas filhas a uma preparação académica eficiente mas «sem que se apague o espírito da santa oração e devoção». «Não olvidem —dizia-lhes— que quanto mais instrução e capacidade tenha a educadora, tanto mais poderá fazer a favor da santa religião e glória de Deus, sobretudo quando a virtude vai por diante do saber. Quanto mais intensa e visível é a actividade externa, mais profunda e fervorosa deve ser a vida interior».
Encauzó su apostolado principalmente hacia la educación, sobre todo en ambientes pobres y marginados. Las fundaciones se sucedían donde quiera que la necesidad lo requería. Cuando se trataba de cubrir una necesidad o de sembrar la semilla de la Buena Nueva, no existían para ella fronteras ni obstáculo alguno.
Alma eucarística por excelencia, halló en Jesús Sacramentado los valores espirituales que dieron calor y sentido a su vida. Llevada por ese amor a Jesús Eucaristía, puso todo su empeño en obtener el privilegio de la Adoración Perpetua diurna y nocturna, que dejó como el patrimonio más estimado a su comunidad, junto con el amor y veneración a los sacerdotes como ministro de Dios.
Amante de la vida interior, vivía en continua presencia de Dios. Por eso veía en todos los acontecimientos su mano providente y misericordiosa y exhortaba a los demás a «Ver en todo la permisión de Dios, y por amor a Él, cumplir gustosamente su voluntad». De ahí su lema: «Él lo quiere», que fue el programa de su vida.
Como superiora general, fue la guía espiritual de su Congregación desde 1893 hasta el 1919 y de 1928 hasta el 1940, año en el que manifestó, en forma irrevocable, su decisión de no aceptar una nueva reelección. A la superiora general elegida le prometió filial obediencia y veneración. En 1933 tuvo la alegría de recibir la aprobación pontificia de su Congregación.
A los 82 años de vida, presintiendo su muerte, exhortaba a sus hijas: «Me voy; no dejen las buenas obras que tiene entre manos la Congregación, la limosna y mucha caridad con los pobres, grandísima caridad entre las Hermanas, la adhesión a los obispos y sacerdotes».
El 27 de febrero de 1943, sin que se sospechara que era el último día de su vida, dijo a la enfermera: «Jesús, ...Me muero». Fueron las últimas palabras con las que entregó su alma al Señor.
Apenas se divulgó la noticia de su fallecimiento, comenzó a pasar ante sus restos mortales una interminable procesión de devotos que pedían reliquias y se encomendaban a su intercesión.
Los funerales tuvieron lugar el 2 de marzo de 1943, con la asistencia de autoridades eclesiásticas y civiles y de una gran multitud de fieles, que decían: «ha muerto una santa».
Después de su muerte, su tumba ha sido meta constante de devotos que la invocan en sus necesidades.
Las virtudes que practicó se conjugan admirablemente con las características que su Santidad Juan Pablo II destaca en su Encíclica «Redemptoris Missio» y que deben identificar al auténtico misionero. Entre ellas, como decía Jesús a sus apóstoles: «la pobreza, la mansedumbre y la aceptación de los sufrimientos».
La Madre Caridad practicó la pobreza según el espíritu de san Francisco y mantuvo durante toda la vida un desprendimiento total. Como misionera en Chone, experimentó el consuelo de sentirse auténticamente pobre, al nivel de la gente que había ido a instruir y evangelizar. Entre los valores evangélicos que como fundadora se esforzó por mantener en la Congregación, la pobreza ocupaba un lugar destacado.
La aceptación de los sufrimientos, según el Papa, son un distintivo del verdadero misionero. !Qué bien encontramos realizado este aspecto en la vida espiritual de la Madre Caridad! Su vida se deslizó día tras día bajo la austera sombra de la cruz. El sufrimiento fue su inseparable compañero y lo soportó con admirable paciencia hasta la muerte.
Otro aspecto de la vida misionera que destaca el Papa es la alegría interior que nace de la fe. También la Madre Caridad vivió intensamente esa alegría en medio de su vida austera. Era alegre de ánimo y quería que todas su hijas estuvieran contentas y confiaran en el Señor.
Estas y muchas otras virtudes fueron reconocidas por la Congregación de las Causas de los Santos y aprobadas como primer paso para llegar a la Beatificación.
Se diría que Dios ha querido ratificar la santidad de la Madre Caridad con un admirable milagro concedido por su intercesión en favor de la niña Johana Mercedes Melo Díaz. Una encefalitis aguda había producido un daño cerebral que le impedía el habla y la deambulación. Al término de una novena que hizo su madre con fe viva y profunda devoción, la niña pronunció las primeras palabras llamando a su madre y comenzó a caminar espontáneamente, adquiriendo en poco tiempo la normalidad. Ella estubo presente para agradecer a la Madre Caridad en la solemne Beatificación realizada por S.S. Juan Pablo II el 23 de Marzo de 2003.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

María de Jesús Deluil-Martiny, Beata
Fevereiro 27   -  Fundadora,

María de Jesús Deluil-Martiny, Beata

María de Jesús Deluil-Martiny, Beata

María Deluil-Martiny nasce em Marselha em 28 de Maio de 1841. Seu pai é um brilhante advogado e um cristão comprometido. Sua mãe, digna sobrinha bisneta da venerável Ana Magdalena Remuzat, a visitadora que, durante a peste de 1720, havia conseguido que Marselha se consagrasse ao Coração de Jesús. Assim, a devoção ao Sagrado Coração era considerada algo assim como "património familiar".
María recibe la primera educación en el pensionado que en aquella época existía en la Visitación. Las Hermanas cuentan un día sus travesuras a Mons. de Mazenod, fundador de los Oblatos de María Inmaculada (canonizado en 1995), que les responde: " No se inquieten, son cosas de niña; ya verán cómo un día será la santa María de Marsella" .
A los 16 años, prosigue su formación en Lyon con las religiosas del Sagrado Corazón fundadas por la M. Barat. Al final de sus estudios hace un retiro en el que decide entregarse sin reservas al Corazón de Jesús. En el camino de regreso a su casa, pasa por Ars, para pedir consejo al santo Cura que le deja entrever que pasará mucho tiempo antes de que pueda realizar su vocación.
Seguirá un largo período de espera, en el que la joven conocerá toda una serie de pruebas: familiares, con la muerte de sus cuatro hermanos (ella es la mayor), crisis espiritual, situación difícil de la Iglesia, guerra en Francia.
La Guardia de Honor
Comienzos de 1864. María tiene 22 años. Providencialmente cae en sus manos un sencillo folleto procedente de la Visitación de Bourg-en-Bresse, titulado: Guardia de honor del Sagrado Corazón: fin de la obra. La joven lee y relee esas líneas que parecen dirigidas a su alma de fuego. El 7 de febrero escribe al Monasterio de Bourg solicitando ser inscrita en el Cuadrante y ofreciéndose llena de entusiasmo para trabajar por la obra.
Comienza entonces una activa correspondencia entre Hna. María del Sagrado Corazón y la " pequeña María ", como la llama cariñosamente la fundadora.
María consigue su primer éxito haciendo llegar la Guardia de Honor hasta la misma santa Sofía Barat, que se inscribe con todas sus religiosas.
Pero aún es mayor el que obtiene en junio de ese mismo año 1864. El día 5, el Cardenal de Villecourt consagra solemnemente la nueva iglesia de nuestra Sra. de la Guardia, en Marsella. Es una ceremonia impresionante a la que asiste también el Cardenal Pitra y gran número de obispos franceses. María sueña: ¡si pudiera hablarles de su Obra querida! Y. su sueño se hace realidad: los dos cardenales y 20 obispos se inscriben en la Guardia de Honor y le dan su apoyo. Este resultado no hace más que redoblar el ardor de la joven marsellesa que se encarga de imprimir los "billetes celadores" destinados a los seglares y compuestos por Hna. María del Sagrado Corazón, y de hacer las medallas de la asociación, contando siempre y en todo con la aprobación de la Visitación, donde consulta hasta los menores detalles.
En mayo de 1865 hace un retiro en el Monasterio de Bourg y recibe una de las mayores gracias de su vida, según sus propias palabras, al verse libre de los escrúpulos que la asaltaban desde su infancia.
Una carta suya nos revela el estado de la asociación a comienzos de 1866:
"La Providencia ha extendido esta obra en tres años de una forma que testimonia cuánto le agrada esta piadosa asociación: 78 obispos inscritos, ricas indulgencias, erección canónica en 25 diócesis, el número de asociados de este segundo año se eleva a 98.000, frutos consoladores en numerosas parroquias y en una multitud de comunidades religiosas, todo eso es una prueba de que Dios bendice la Guardia de honor y de que el mismo Corazón de Jesús la dirige".
En 1866 María cree que ha llegado el momento de realizar sus deseos de consagrarse a Dios y piensa que su lugar es la Visitación. Sin embargo, el Señor tiene otros designios sobre ella. Aún habrá que esperar.
Un año más tarde se hace aún más estrecha la colaboración entre Hna. María del Sagrado Corazón y María Deluil-Martiny: la composición del Manual de la Guardia de Honor acapara sus energías. Mutuamente se animan a sufrir con amor, por el Corazón de Jesús, las mil dificultades y contradicciones que encuentran. ¡La cruz es la señal de todas las obras de Dios!
Fundadora de las Hijas del Corazón de Jesús
Poco a poco, se va delineando mejor el plan para el que el Señor ha escogido a María, aunque ella no imagina que está llamada a ser la piedra fundamental de una nueva orden religiosa. Hna. María del Sagrado Corazón, a la que la joven llama "la madre de mi alma", la anima. Sabe que va a perder a su primera celadora, pero no se entristece, pues las Hijas del Corazón de Jesús (así se llamarán las futuras religiosas) dedicadas a la reparación de los sacrilegios, mediante la adoración y la oblación en y con Jesús-Hostia, vivirán en plenitud los fines de la Guardia de Honor.
Cuando su director espiritual, el P. Calage, S.I. le descubre que la fundadora de la nueva obra será ella misma, María está a punto de retroceder, pero en seguida, aunque sintiendo su incapacidad, se somete a la voluntad divina y se abandona a ella.
Las circunstancias la llevan a fundar el primer monasterio en Bélgica, bajo la tutela del Cardenal Dechamps, el 20 de junio, fiesta del Corazón de Jesús.
La que en adelante se llamará M. María de Jesús recoge los deseos del Sagrado Corazón expresados a santa Margarita María de Alacoque y los introduce en la Regla de su Instituto, que es la de san Ignacio, adaptada a la vida contemplativa de clausura.
Desde este momento, sin olvidar a la Guardia de Honor -de la que sus monasterios serán siempre ardientes propagadores- y manteniendo sus relaciones con la Visitación y con Hna. María del Sagrado Corazón, a la que pide consejo en numerosas ocasiones, la M. María de Jesús se entrega incansablemente a la formación de sus nuevas hijas. Cuando se trata de la gloria del Corazón de Jesús nada la detiene.
La Obra atrae a numerosas jóvenes: en 1877 se abre una nueva casa en Aix-en-Provenza, y en 1879 otra en la Servianne, propiedad de la familia Deluil-Martiny a las afueras de Marsella.
Aquí será donde la M. María de Jesús verá cumplidos sus deseos de unir incluso materialmente su sangre al Sacrificio de Cristo. En efecto, el 27 de febrero de 1884, miércoles de ceniza, la fundadora, que no ha cumplido aún los 43 años, cae abatida por las balas de un joven anarquista al que había acogido con bondad, ofreciéndole trabajo. Asesinada en el jardín de su propio convento, sus últimas palabras son: " ¡Yo le perdono! ¡por la Obra.!"
La glorificación
El 22 de octubre de 1989, Juan Pablo II beatificaba a M. María de Jesús Deluil-Martiny. Presentándola como modelo a toda la Iglesia, el Santo Padre decía: "La figura de María de Jesús merece ser honrada y deseo que meditéis el mensaje de sus notas espirituales y de la fundación de su Instituto religioso. El amor de María de Jesús a la Eucaristía es ejemplar; ella comprendió en profundidad la ofrenda que Cristo hace de sí mismo al Padre por la salvación del mundo".
Reproduzido com autorização de A Ordem da Visitação de Santa María

• Baldomero, Santo
Fevereiro 27   -  Ferreiro,

Baldomero, Santo

Baldomero, Santo

São Baldomero, era um ferreiro de Lyon, França, que vivia com grande austeridade e pobreza de seu trabalho.
Empregava todo seu tempo livre na leitura espiritual e da Sagrada Escritura, na oração e em ajudar os pobres com o pouco que tinha.
Vivêncio, abade de São Justo, impressionado pela vida de Baldomero, lhe ofereceu uma cela em seu mosteiro e aí o santo ferreiro se entregou à contemplação. 
O bispo Gundriano o ordenou diácono.
Morreu no ano 660 e é considerado padroeiro dos ferreiros.

• Honorina, Santa
Fevereiro 27   -  Mártir,

Honorina, Santa

Honorina, Santa

Santa Honorina, virgem e mártir, em Graville, diocese de Rouen (Alta Normandia, França).
Etimologicamente significa estimada e gloriosa, vem do latim. Seu nome é a forma feminina do nome de Honório.
Foi uma mulher muito detalhista, inclusive fanática, que amou a liberdade sobre todas as coisas, preocupou-se muito com sua vida interior, pelo que tendeu à solidão, para assim poder reflectir
Devido a seu carácter tinha poucos amigos, e como consequência, poucos romances, morreu afogada no rio Sena.
Uma tradição conservada na diocese de Rouen, narra que Honorina de Normandia, subiu ao martírio por mãos de pagãos, sob o mando de Diocleciano (243-313) e Mélamare tra Lillebonne e Harfleur, seu corpo foi levado a Sena e se conserva em Graville.

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução incompleta de espanhol para português por António Fonseca

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

26 de FEVEREIRO de 2010 – REZAR A QUARESMA e SANTOS DO DIA

26 DE FEVEREIRO

SEXTA-FEIRA – 1ª SEMANA DA QUARESMA

Mateus 5, 20-26

“Se te recordares de quer o teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa no altar a tua oferta e vai primeiro reconciliar-te com o teu irmão.”

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A experiência de ser perdoado é extraordinária

É um renascimento, a sensação de poder começar de novo, de nos sentirmos libertos da culpa.

É um dom de Deus.

Só se te deixares tocar pelo perdão de Deus serás capaz de perdoar aos outros.

Mas depois de seres perdoado, depois de Deus ter anulado as tuas culpas, não será tu capaz de dar um passo para perdoar os outros?

Perdoa como fostes perdoado.

E o Pai te perdoará como tu perdoas.

»»»»»»»»»

Senhor Deus, rico de misericórdia, ajuda-me a imitar-Te.

Como Tu perdoas as minhas culpas, eu também saiba estender as mãos em gestos de paz e reconciliação.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

 

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SANTOS DO DIA DE HOJE

26 DE FEVEREIRO DE 2010

• Alexandre, Santo
Fevereiro 26   -  Patriarca de Alexandria

Alejandro,  Santo

Alejandro, Santo

Patriarca de Alexandria

Martirológio Romano: Comemoração de são Alejandro, bispo, ancião célebre pelo zelo de sua fé, que foi eleito para a sede alexandrina como sucessor de são Pedro e recusou a nefasta heresia de seu presbítero Arrio, que se havia afastado da comunhão da Igreja. Junto com trezentos e dezoito Padres participou no primeiro Concilio de Nicea, que condenou tal erro (326)
Etimologicamente: Alejandro = Aquele que protege aos homens. Vem da língua grega.
Santo Alejandro, patriarca de Alexandria, tem um especial significado na história da Igreja a princípios do século IV, por haver sido o primeiro a descobrir e condenar a heresia de Arrio e haver iniciado a campanha contra esta heresia, que tanto preocupou a Igreja durante aquele século. A ele cabe também a glória de haver formado e associado no governo da Igreja alexandrina a Santo Atanásio, preparando-se no  ano 250, já durante o governo de Pedro de Alexandria se distinguiu de um modo especial naquela Igreja. Os poucos dados que possuímos sobre suas primeiras actividades nos hão sido transmitidos pelos historiadores Sócrates, Sozomeno e Teodoreto de Ciro, ao que devemos acrescentar a interessante informação de Santo Atanásio. Assim, pois, em geral, podemos afirmar que as fontes são relativamente seguras. 
O primeiro rasgo de sua vida, em que convém todos os historiadores, nos é apresentado como um homem de carácter doce e afável, cheio sempre de um entranhável amor e caridade para com seus irmãos e em particular para com os pobres. Esta caridade, unida com um espírito de conciliação, tão conforme com os rasgos característicos da primitiva Igreja, projectam uma luz muito especial sobre a figura de Santo Alejandro de Alexandria, que convém ter muito presente no meio das persistentes lutas que teve que manter mais tarde contra a heresia; pois, vendo-o envolto nas mais duras batalhas contra o arianismo, pudesse crer-se que era de carácter belicoso, intransigente e acometedor. Em realidade, Santo Alejandro era, por inclinação natural, todo o contrário; mas possuía juntamente uma profunda estima e um claro conhecimento da verdadeira ortodoxia, unidos com um abrasado zelo pela glória de Deus e a defesa da Igreja, o qual o obrigava a sobrepor-se constantemente a seu carácter afável, bondoso e caritativo, e a empreender as mais duras batalhas contra a heresia.
Deste espírito de caridade e conciliação, que constituem base fundamental de seu carácter, deu bem cedo claras provas em seu primeiro encontro com Arrio. Este começou a manifestar seu espírito inquieto e rebelde, filiando-se no partido dos melecianos, constituído pelos partidários do bispo Melécio de Lycópolis, que mantinha um verdadeiro cisma frente ao legítimo bispo Pedro de Alexandria. Por este motivo Arrio havia sido arrojado por seu bispo da diocese de Alexandria. Alejandro, pois, se interpôs com todo o peso de sua autoridade e prestígio, e obteve, não só sua readmissão na  diocese, mas sua ordenação sacerdotal por Aquillas, sucessor de Pedro na sede de Alexandria.
Morto, pois, prematuramente Aquillas o ano 313, sucedeu-lhe o próprio Alejandro, e por certo são curiosas algumas circunstâncias que sobre esta eleição nos transmitem seus biógrafos. Filostorgo assegura que Arrio, à frente então da igreja de Baucalis, apoiou decididamente esta eleição, o que se faz muito verosímil se temos presente a conduta observada com ele por Alejandro. Mas, por outro lado, Teodoreto atesta que Arrio havia apresentado sua própria candidatura a Alexandria frente a Alejandro, e que, precisamente por haver sido este preferido, concebeu desde então contra ele uma verdadeira aversão e uma marcada inimizade.
Seja disso o que se queira, Arrio manteve durante os primeiros anos as mais cordiais relações com seu bispo, o novo patriarca de Alexandria, Santo Alejandro. Este desenvolveu entretanto um intenso labor apostólico e caritativo em consonância com suas inclinações naturais e com seu carácter afável e bondoso. Um dos rasgos que fazem ressaltar os historiadores nesta etapa de sua vida, é sua predilecção pelos cristãos que se retiravam do mundo e se entregavam ao serviço de Deus na solidão. Precisamente  neste tempo começavam a povoar-se os desertos de Egipto daqueles anacoretas que, seguindo os exemplos de São Paulo, primeiro ermitão, de Santo António e outros mestres da vida solitária, davam o mais sublime exemplo da perfeita entrega e consagração a Deus. Estimando, pois, em seu justo valor a virtude de alguns entre eles, pôs-lhes à frente de algumas igrejas, e testemunham seus biógrafos que foi feliz na eleição destes prelados.
Por outro lado se refere que fez levantar a igreja dedicada a São Teonás, que foi a mais grandiosa das construídas até então em Alexandria. Ao mesmo tempo conseguiu manter a paz e tranquilidade das igrejas do Egipto, apesar da oposição que ofereceram alguns na questão sobre o dia da celebração da Páscoa e, sobretudo, das dificuldades promovidas pelos melecianos, que persistiam no cisma, negando a obediência ao obispo legítimo. Mas o mais digno de nota é sua intervenção na questão ocasionada por Atanásio em seus primeiros anos. Com efeito, menino ainda, havia procedido Atanásio a baptizar a alguns de seus camaradas, dando origem à discussão sobre a validade deste baptismo. Santo Alejandro resolveu favoravelmente a controvérsia, constituindo-se desde então em protector e promovendo a esmerada formação daquele menino, que devia ser seu sucessor e o paladino da causa católica. 
Mas o verdadeiro significado de Santo Alejandro de Alexandria foi sua acertada intervenção em todo o assunto de Arrio e do arrianismo, e sua decidida defesa da ortodoxia católica. Com efeito, já antes do ano 318, começou a manifestar Arrio uma marcada oposição ao patriarca Alejandro de Alexandria. Esta se viu de um modo especial na doutrina, pois enquanto Alejandro insistia claramente na divindade do Filho e sua igualdade perfeita com o Pai, Arrio começou a espalhar a doutrina de que não existe mais que um só Deus, que é o Pai, eterno, perfeitíssimo e imutável, e, por conseguinte, o Filho o Verbo não é eterno, mas que tem principio, nem é da mesma natureza do Pai, mas pura criatura. A tendência geral era rebaixar o significado do Verbo, a que se concebia como inferior e subordinado ao Pai. É o que se designava como subordinacianismo, verdadeiro racionalismo, que tratava de evitar o mistério da Trindade e da distinção de pessoas divinas. Mas, por outro lado, como os racionalistas modernos, para evitar o escândalo dos simples fieis, ponderavam as excelências do Verbo, se bem que estas não o elevavam mais além do nível de pura criatura.
Em um princípio, Arrio espalhou estas ideias com a maior reserva e somente entre os círculos mais íntimos. Mas como encontrara bom acolhimento em muitos elementos procedentes do paganismo, acostumados à ideia do Deus supremo e os deuses subordinados, e inclusive em alguns círculos cristãos, a quem lhes parecia a melhor maneira de impugnar o maior inimigo de então, que era o sabelianismo, procedeu já com menos cuidado e foi conquistando muitos adeptos entre os clérigos e laicos de Alexandria e outras dioceses de Egipto. Bem cedo, pois, se deu conta o patriarca Alejandro da nova heresia e imediatamente se fez cargo de suas gravíssimas consequências na doutrina cristã, pois se se negava a divindade do Filho, se destruía o valor infinito da Redenção. Por isto reconheceu imediatamente como seu dever sagrado o parar os passos a tão destrutora doutrina. Para isso teve, antes de tudo, conversações privadas com Arrio; dirigiu-lhe paternais admoestações, tão conformes com seu próprio carácter conciliador e caritativo; numa palavra, provou toda classe de meios para convencer a bem a Arrio da falsidade de sua concepção.
Mas tudo foi inútil. Arrio não só não se convencia de seu erro, mas que continuava com mais descaramento sua propaganda, fazendo cada dia mais adeptos, sobretudo entre os clérigos. Então, pois, julgou Santo Alejandro necessário proceder com rigor contra o obstinado herege, sem guardar já o segredo da pessoa. Assim, reuniu um sínodo em Alexandria no ano, 320, em que tomaram parte uma centena de bispos, e convidou a Arrio a apresentar-se e dar conta de suas novas ideias. Apresentou-se ele, com efeito, ante o sínodo, e propôs claramente sua concepção, pelo qual foi condenado por unanimidade por toda a assembleia.
Tal foi o primeiro acto solene realizado por Santo Alejandro contra Arrio e sua doutrina. Em união com os cem bispos de Egipto e de Líbia lançou o anátema contra o arrianismo. Mas Arrio, longe de se submeter, saiu de Egipto e se dirigiu à Palestina e logo a Nicomedia, onde tratou de denegrir a Alejandro de Alexandria e apresentar-se a si próprio como inocente perseguido. Ao mesmo tempo propagou com a maior dissimulação suas ideias e fez notáveis conquistas, particularmente a de Eusébio de Nicomedia.
Entretanto, continuava Santo Alejandro a iniciada campanha contra o arrianismo. Ainda que de natural suave, caritativo, paternal e amigo de conciliação, vendo, a pertinácia do herege e o grande perigo de sua ideologia, sentiu arder em seu interior o fogo do zelo pela defesa da verdade e da responsabilidade que sobre ele recaía, e continuou lutando com toda decisão e sem se arredar por nenhuma classe de dificuldades. Escreveu, pois, então algumas cartas, das que se nos hão conservado duas, das que se deduz o verdadeiro carácter deste grande bispo, por um lado cheio de doçura e suavidade, mas por outro, firme e decidido em defesa da verdadeira fé cristã.
Por seu lado, Arrio e seus adeptos continuaram insistindo cada vez mais em sua propaganda. Eusébio de Nicomedia e Eusébio de Cesareia trabalhavam em seu favor na corte de Constantino. Se tratava de restabelecer a Arrio em Alexandria e fazer retirar o anátema lançado contra ele. Mas Santo Alejandro, consciente de sua responsabilidade, punha como condição indispensável a retractação pública de sua doutrina, e então foi quando compôs uma excelente síntese da heresia arriana, onde aparece esta com todas suas fatais consequências.
Por seu lado, o imperador Constantino, influenciado sem dúvida pelos dois Eusébios, iniciou sua intervenção directa na controvérsia. Antes de tudo, enviou extensas cartas a Arrio e a Alejandro, onde, na suposição de que se tratava de questões de palavras e desejando a todo o transe a união religiosa, os exortava a renunciar cada um a seus pontos de vista em bem da paz. O grande bispo Osio de Córdoba, confessor da fé e conselheiro religioso de Constantino, foi o encarregado de entregar a carta a Santo Alejandro e juntamente de procurar a paz entre os diversos partidos. Entretanto Arrio havia voltado ao Egipto, onde difundia ocultamente suas ideias e por meio de cantos populares e, sobretudo, com o célebre poema Thalia tratava de as estender entre o povo cristão.
Chegado, pois, Osio ao Egipto, tão cedo como se pôs em contacto com o patriarca Alejandro e conheceu a realidade das coisas, se convenceu rapidamente da inutilidade de todos seus esforços. Assim se confirmou plenamente num concilio celebrado por ele em Alexandria. Só com um concílio universal ou ecuménico se podia pôr termo a tão violenta situação. Voltando, pois, a Nicomedia, onde se achava o imperador Constantino, aconselhou decididamente esta solução. O próprio lhe propôs o patriarca Alejandro de Alexandria. Tal foi a verdadeira génese do primeiro concílio ecuménico, reunido em Nicea no ano 325.
Não obstante sua avançada idade e os efeitos que havia produzido em seu corpo tão contínua e empenhada luta, Santo Alejandro acudiu ao concílio de Nicea acompanhado de seu secretário, o diácono Santo Atanásio. Desde um princípio foi feito objecto dos maiores elogios de parte de Constantino e da maior parte dos bispos, já que ele era quem havia descoberto o vírus daquela heresia e aparecia ante todos como o herói da causa por Deus. Como tal teve a maior satisfação ao ver condenada solenemente a heresia arriana naquele concílio, que representava a toda a Igreja e estava presidido por legados do Papa.
Voltando Santo Alejandro a sua sede de Alexandria, tirando forças de fraqueza, trabalhou o indizível durante o ano seguinte em remediar os danos causados pela heresia. Sua missão neste mundo podia dar-se por cumprida. Como pastor, colocado por Deus numa das sedes mais importantes da Igreja, havia deixado nela os tesouros de sua caridade e da mais delicada solicitude pastoral, e havendo descoberto a mais solapada e perniciosa heresia, a havia condenado na sua diocese e havia conseguido fora condenada solenemente por toda a Igreja em Nicea. É certo que a luta entre a ortodoxia e arrianismo não terminou com a decisão deste concílio, mas continuou cada vez mais intensa durante grande parte do século IV. Mas Santo Alejandro havia desempenhado bem seu papel e deixava atrás de si a seu sucessor na mesma sede de Alexandria, Santo Atanásio, que recolhia plenamente sua herança de ideal da causa católica.
Segundo todos os indícios, morreu Santo Alejandro no ano 326, provavelmente em 26 de Fevereiro, se bem que outros indicam em 17 de Abril. Em Oriente seu nome cedo foi incluído no martirológio. No Ocidente não o foi até ao século IX.

Porfírio de Gaza, São
Fevereiro 26   -  Anacoreta e Bispo

Porfirio de Gaza, San

Porfírio de Gaza, San

Bispo de Gaza

Martirologio Romano: Em Gaza, em Palestina, são Porfírio, bispo, o qual, nascido em Tessalónica, viveu como anacoreta em Scete durante cinco anos, e outros tantos ao outro lado do Jordão, sendo célebre por sua benignidade para com os pobres. Feito bispo de Gaza, fez demolir muitos templos de ídolos, cujos seguidores lhe fizeram a vida difícil até que descansou venerável com os santos (420).
Etimologicamente: Porfírio = Aquele que se veste de púrpura. Vem da língua grega.
São Porfírio nasceu em Tessalónica (aquela cidade à qual São Paulo escreveu suas duas cartas aos tessalonicenses). Tessalónica fica na Macedónia, e Macedónia está situada ao norte de Grécia.
Aos 25 anos deixou sua cidade e sua família e se foi de monge ao Egipto a rezar e meditar e fazer penitência.
Cinco años más tarde pasó a Palestina y se fue a vivir a una cueva cerca del río Jordán. Pero allí la humedad lo hizo enfermar de reumatismo y cinco años después se fue a vivir a Jerusalén. En esta ciudad cada día visitaba el Santo Sepulcro, el Huerto de los Olivos, la Casa de la Ultima Cena y los demás santos lugares donde estuvo Nuestro Señor. Su reumatismo lo hacía caminar muy despacio y con grandes dolores y apoyado en un bastón. Sin embargo ningún día dejaba de ir a los Santos Lugares y Comulgar.
En aquellos tiempos llegó a Jerusalén un cristiano llamado Marcos, el cual se quedó admirado de que este hombre tan enfermo y con tan grandes dolores reumáticos no dejaba ningún día visitar los Santos Lugares para dedicarse allí a rezar y a meditar. Un día al ver que el santo sufría tanto al subir las escalinatas del templo, Marcos se ofreció para ayudarle pero Porfirio se negó a aceptar su ayuda diciéndole: "No está bien que habiendo venido yo aquí a expiar mis pecados sufriendo y rezando, me deje ayudar de ti para disminuir mis dolores. Déjame sufrir un poco, que lo necesito para pagarle a Dios mis muchos pecados". Marcos lo admiró más desde ese día y en adelante fue su compañero, su amigo y el que escribió después la biografía de este santo.
Lo único que le preocupaba a Porfirio era que no había vendido la herencia que sus padres le habían dejado en su patria, la cual quería repartir entre los pobres. Confió esta misión a Marcos, que partió rumbo a Tesalónica y a los tres meses volvió con el dinero de la venta de todas aquellas tierras, dinero que Porfirio repartió totalmente entre las gentes más pobres de Jerusalén.
Cuando Marcos se fue a Tesalónica estaba Porfirio muy débil y agotado, pálido y sin fuerzas. Y al volver a Jerusalén lo encontró de buenos colores y lleno de vigor y fuerzas. Le preguntó cómo había sucedido semejante cambio tan admirable y Porfirio le dijo:
"Mira, un día vine al Santo Sepulcro a orar, y mientras rezaba sentí que Jesucristo se me aparecía en visión y me decía: ‘Te devuelvo la salud para que te encargues de cuidar mi cruz’. Y quedé instantáneamente curado de mi reumatismo. Lo que los médicos no pudieron hacer en muchos años, lo hizo Jesús en un solo instante, porque para El todo es posible".
Y en adelante se quedó ayudando en la Iglesia del Santo Sepulcro, custodiando la parte de la Santa Cruz que allí se conservaba.
Como Porfirio había repartido toda su herencia entre los pobres, tuvo él que dedicarse a trabajos manuales para poder ganarse la vida. Aprendió a fabricar sandalias y zapatos y a trabajar en cuero y así ganaba para él y para ayudar a otros necesitados. Marcos, que era un hábil escribiente y ganaba buen dinero copiando libros, le propuso que él costearía toda su alimentación para que no tuviera que dedicarse a trabajos manuales agotadores. San Porfirio le dijo: "No olvidemos que San Pablo dijo en su segunda Carta a los tesaloniceses: "El que no quiere trabajar, que tampoco coma"; siguió ganándose el pan con el sudor de la frente, hasta los 40 años.
El obispo de Jerusalén al ver tan piadoso y santo a Porfirio lo ordenó de sacerdote. Y poco después recibió una carta del obispo de Cesarea pidiéndole que le enviara un santo sacerdote para darle una misión. Como Porfirio era un verdadero penitente que ayunaba cada día y rezaba horas y horas y ayudaba a cuanto pobre podía, el obispo de Jerusalén lo envió a Cesarea.
Y aquella noche tuvo Porfirio un sueño. Oyó que Jesús le decía: "Hasta ahora te has encargado de custodiar mi Santa Cruz. De ahora en adelante te encargarás de cuidar a unos hermanos míos muy pobres". Con eso entendió el santo que ya no seguiría viviendo en Jerusalén.
Al llegar a Cesarea el obispo de allá lo convenció de que debía aceptar ser obispo de Gaza, que era una ciudad muy pobre. Después de que le rogaron mucho, al fin exclamó: "Si esa es la voluntad de Dios, que se haga lo que El quiere y no lo que quiera yo". Y aceptó.
Al llegar a Gaza los paganos promovieron grandes desórdenes porque sentían que con este hombre se iba a imponer la religión de Cristo sobre las falsas religiones de los ídolos y falsos dioses. Porfirio no se dio por ofendido sino que se dedicó a instruir a los ignorantes y a ayudar a los pobres y así se fue ganando las simpatías de la población.
La ciudad de Gaza y sus alrededor estaban sufriendo un verano terrible y muy largo. Las cosechas se perdían y no se hallaban ya agua ni para beber. Los paganos esparcieron la calumnia de que todo esto era un castigo a los dioses por haber llegado allí Porfirio con su doctrina y sus cristianos. Y empezaron a tratar muy mal al obispo y a sus fieles seguidores. Entonces San Porfirio organizó una procesión de rogativas por las calles, rezando y cantando para que Dios enviara la lluvia, y al terminar la procesión se descargó un torrencial aguacero que llenó de vida y frescor todos los alrededores.
Los paganos se propusieron que de todos modos sacarían a Porfirio y a sus cristianos de aquella región y empezaron a emplear medidas muy violentas contra ellos. Pero se equivocaron. Creyeron que la piedad y la bondad del obispo eran debilidad y cobardía, y no era así. El santo se fue a donde el jefe del imperio que vivía en Constantinopla y obtuvo que le dieran un fuerte batallón de soldados que puso orden y paz en la ciudad. Y ya los paganos no pudieron atacarlo más. El no agredía a nadie, pero buscaba quién lo defendiera cuando trataban injustamente de acabar con la santa religión de Cristo.
Y después de varios años la acción evangelizadora de Porfirio y de sus sacerdotes llegó a ser tan eficaz que se acabó por completo allí la religión pagana de los falsos dioses, y desaparecieron los templos de los ídolos. Las gentes quemaron todos sus libros de magia y ya no hubo más consultas a brujas o espiritistas ni creencias supersticiosas.
San Porfirio construyó en Gaza un bellísimo templo. El día en que empezó la construcción del nuevo edificio recorrió la ciudad con enorme gentío cantando salmos y bendiciendo a Dios. Cada fiel llevaba alguna piedra o algún ladrillo u otro material para contribuir a la edificación de la Casa de Dios. La construcción duró cinco años y toda la ciudad colaboró con mucha generosidad. El día de la Consagración de la nueva catedral (domingo de Pascua del año 408) el santo repartió abundantísimas limosnas a todos los pobres de la ciudad. Siempre fue sumamente generoso en ayudar a los necesitados.
Los últimos años los dedicó pacíficamente a instruir y enfervorizar a sus sacerdotes y al pueblo con sus predicaciones, con su buen ejemplo y su oración.
El 26 de febrero del año 420 murió santamente.
San Porfirio, valeroso y santo obispo: haz que todos los obispos católicos del mundo sean tan valientes, generosos y fervorosos como lo fuiste tú.
"A quien se declare a mi favor delante de la gente de esta tierra, yo me declararé en su favor delante de los ángeles del cielo" (Jesucristo)
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

• Paula Montal Fórnes de San José de Calasanz, Santa
Fevereiro 26   -  Fundadora

Paula Montal Fórnes de San José de Calasanz, Santa

Paula Montal Fórnes de San José de Calasanz, Santa

Fundadora do Instituto
das Filhas de Maria das Escolas Pias

Em Olesa de Montserrat, na província de Barcelona, em Espanha, santa Paula de san José de Calasanz Montal Fornés, virgem, fundadora do Instituto das Filhas de Maria das Escolas Pias (1889).
Etimologicamente: Paula = Aquela de pequeno tamanho, é de origem latina, uma variante feminina do nome Paulo. 
A vida de Paula Montal Fornés de San José de Calasanz, fecunda e profética, quase centenária, se desenvolveu num contexto histórico amplo (1799-1889), um período em crise do agitado século XIX espanhol, que se debatia entre os postulados do Antigo Regime e as novas correntes liberais, com repercussões sócio-políticas, culturais e religiosas muito notórias.
Quatro cidades foram especialmente representativas em sua vida, bem enraizada em sua terra e em seu entorno histórico:
Em Arenys de Mar (Barcelona), viveu sua infância e sua juventude (1799-1829). Vila costeira, aberta ao mar, cosmopolita e industrial, ali nasceu para a vida, em 11 de Outubro de 1799, e à vida da graça, essa mesma tarde. Se formou num ambiente familiar cristão e muito simples. Participou na vida espiritual da paróquia. Destacou por seu amor à Virgem Maria. Desde os 10 anos conheceu a dureza do trabalho para ajudar a sua mãe, viúva com cinco filhos. Ela era a mais velha. Neste período, por própria experiência, constatou que a menina, a jovem, a mulher, tinham escassas possibilidades de acesso à educação, à cultura..., e se sentiu chamada por Deus a realizar essa tarefa.
Figueras (Gerona), cidade fronteiriça com França e baluarte militar com seu famoso castelo de armas, foi sua meta. Acompanhada por sua incondicional amiga Inés Busquets, em 1829, se trasladou para a capital de Ampurdán para abrir sua primeira escola de meninas, com amplos programas educativos, que superavam com creches o legislado para os meninos. Era uma escola nova. Em Figueras começou, pois, de maneira exclusiva, seu apostolado educativo com as meninas. Ali nasceu um carisma novo na Igreja, uma obra apostólica encaminhada à educação integral humano cristã das meninas e jovens, à promoção da mulher, para salvar as famílias e transformar a sociedade. Suas seguidoras se distinguiriam por professar um quarto voto de ensino.
Sabadell (Barcelona), significó el injerto de su obra educativa en la Escuela Pía. Sabemos, que por lo menos desde 1837, se sentía totalmente identificada con el carisma de San José de Calasanz, y quería vivir la espiritualidad y reglas calasancias. Con esa finalidad, tras la fundación de la segunda escuela en su villa natal, Arenys de Mar, 1842, donde entró en contacto directo con los Padres Escolapios de Mataró, abrió una tercera escuela en Sabadell, 1846.La presencia de los PP.Escolapios, Jacinto Felíu y Agustín Casanovas en el colegio de Sabadell, fue providencial. Allí con su orientación y ayuda, logró en breve tiempo, la estructuración canónica escolapia de su naciente Congregación. El 2 de febrero de 1847, ya profesó, como Hija de María Escolapia, junto a sus tresprimeras compañeras, Inés Busquets, Felicia Clavell y Francisca de Domingo.En el capítulo general, tenido en Sabadell, 14 de marzo de 1847, no fue elegida superiora general, ni asistenta general.

Paula Montal Fórnes de San José de Calasanz, Santa

Paula Montal Fórnes de San José de Calasanz, Santa


En el período 1829-1859, realizó una intensa actividad fundando personalmente 7 escuelas: Figueras (1829), Arenys de Mar (1842), Sabadell (1846), Igualada (1849), Vendrell (1850), Masnou (1852) y Olesa de Montserrat (1859). Inspiró y ayudó a la fundación de otras 4: Gerona (1853), Blanes (1854), Barcelona (1857) y Sóller (1857). Fue además la formadora de las 130 primeras Escolapias de la Congregación. Período de una gran actividad de vida y profetismo de la misma.
Olesa de Montserrat (Barcelona), 1859. Su última fundación personal. Un pueblo pequeño y pobre, al pie del Monasterio de la Virgen de Montserrat, a la que profesó una gran devoción. Fue su fundación predilecta, en la que permaneció hasta su muerte (15 de diciembre de 1859, 26 de febrero de 1889). Fueron 30 años de gracia para las niñas y jóvenes olesanas, que se beneficiaron de su testimonio cristiano y de su fecundo magisterio; y para la villa de Olesa de Montserrat, enriquecida con el ejemplo de su vida entregada y santa. "Todos la querían y veneraban..." Y para la Congregación Escolapia: un sí total a Dios; la pedagogía escolapia en acción y la vivencia de las virtudes que deben caracterizar a la educadora escolapia.Y el ocaso de una vida en Dios.
El trazado de la fisonomía espiritual de Madre Paula Montal comprende dos facetas: su participación en la espiritualidad calasancia y su peculiar carisma educativo, encaminado a la formación integral humano cristiana de la mujer.
A su muerte, la Congregación de Hijas de María, Religiosas de las Escuelas Pías, por ella fundada, la formaban 346 Escolapias, que ejercitaban el carisma educativo escolapio, legado por su Fundadora, en 19 colegios, extendidos por toda la Geografía española. El proceso canónico para su Beatificación se inició en Barcelona, el 3 de mayo de 1957. El Papa Juan Pablo II la Beatificó en Roma, el 18 de abril de 1993. El milagro para su Canonización, obrado en septiembre de 1993, en Blanquizal, un barrio muy marginado y violento de Medellín (Colombia), en favor de la niña de 8 años, Natalia García Mora, fue aprobado por el Papa Juan Pablo II, el 1 de julio del 2000.
A nuestra sociedad, lacerada por tantas tensiones, donde la educación integral para todos, la promoción de la mujer, la familia, la juventud, son temas candentes sin resolver, la nueva Santa le dirige el mensaje de su vida y de su obra educativa, mensaje de amor y de servicio. Su carisma en el siglo XIX, fue anuncio de amor y esperanza, especialmente para la mujer, que descubrió en ella a la madre y maestra de la juventud femenina.Y hoy sigue siendo tan urgente y de plena actualidad como entonces.
La obra educativa de Santa Paula Montal Fornés de San José de Calasanz continúa hoy en la Iglesia, particularmente a través de más de 800 Religiosas Escolapias, distribuidas en 112 comunidades, que educan a unos 30.000 alumnos, en 19 naciones de los cuatro continentes, para la promoción de la mujer, para que sea una realidad la "civilización del amor".
Fue beatificada por S. S. Juan Pablo II el 18 de abril de 1993, y luego canonizada por el mismo Santo Padre el 25 de noviembre de 2001.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

Piedade de la Cruz Ortiz Real, Beata
Fevereiro 26   -  Fundadora

Piedad de la Cruz Ortiz Real, Beata

Piedade de la Cruz Ortiz Real, Beata

Fundadora da Congregação
de Irmãs Salesianas do Sagrado Coração de Jesus

Martirológio Romano: Em Alcantarilla, na Região de Múrcia, Espanha, beata Piedade de la Cruz (Tomasa) Ortiz Real, virgem, que por amor a Deus se dedicou com zelo à educação e à catequese dos pobres e fundou a Congregação de Irmãs Salesianas do Sagrado Coração de Jesús.
Piedad de la Cruz Ortiz Real, filha de José e de Tomasa, nasceu em Bocairente, (Valência) —Espanha—, em 12 de Novembro de 1842, sendo baptizada no dia seguinte com o nome de Tomasa. Ocupava o quinto lugar entre oito irmãos. 
Na escola se distinguiu pela piedade, a constância e o talento na música, no bordado e na recitação.
Aos dez anos fez sua primeira Comunhão. Com um olhar retrospectivo ela mesma narra assim seus sentimentos: «Quando recebi por primeira vez a Sagrada Comunhão, fiquei como anonadada e experimentei que Jesús me chamava à Vida Religiosa». Este encontro com Cristo na Eucaristia a marcou para sempre. Tomasa quer ser do Senhor e viver para Ele.
Completou sua formação humana e espiritual no Colégio de Loreto que as Religiosas da Sagrada Família de Bordéus tinham em Valência. Quando pediu para  ingressar no noviciado desse Instituto, seu pai, considerando a situação política da época e a juventude de Tomasa, a obrigou a voltar a casa.
Três aspectos caracterizaram esta etapa de sua vida em Bocairente: o espírito de piedade e oração, sua dedicação a fazer o bem aos meninos pobres, os anciãos e enfermos e a vontade em dar uma resposta àquilo que sentiu em seu interior no dia da primeira Comunhão.
Por fin, Tomasa, parece que podría realizar el sueño de su vida: Consagrarse al Señor en un convento de Carmelitas de clausura en Valencia, pero una enfermedad, la obligó a abandonar el noviciado y volver a la casa paterna. Una vez recuperada, hizo un nuevo intento de ingresar en un convento de clausura y otra vez ocurrió lo mismo.
A través de estos acontecimientos, Tomasa descubrió que Dios no la quería por ese camino. Ella le pedía ver claro cuál era su voluntad, y su oración era ésta: «Tuya, Jesús mío, tuya quiero ser, pero díme dónde».
Con la certeza de sentirse llamada a una vida de especial Consagración, pero con la duda de dónde la quería Dios, Tomasa se dirigió a Barcelona. Allí, después de muchas dificultades, el Señor respondió a la búsqueda vocacional de Tomasa haciéndola vivir una profunda experiencia mística, en la que el Corazón de Jesús, mostrándole su hombro izquierdo ensangrentado, le dijo: «Mira cómo me han puesto los hombres con sus ingratitudes, ¿quieres tú ayudarme a llevar esta cruz?». A lo que Tomasa respondió: «Señor, si necesitas una víctima y me quieres a mí, aquí estoy, Señor». Entonces, el Redentor le dijo: «Funda, hija mía, que de ti y de tu Congregación siempre tendré misericordia».
Esta Experiencia fue crucial para Tomasa, le dio tal certeza, que jamás se borraría de su mente y de su corazón. Desde ese momento, comprendió que Dios le pedía dar vida a un nuevo Instituto.
El interrogante ahora era dónde fundar, dónde dar respuesta positiva a la invitación de Cristo a llevar la cruz de los más pobres, de los que menos cuentan para este mundo. El Obispo D. Jaime Catalá fue quien le indicó que le abriera el corazón a su confesor y que hiciera lo que él le indicaba. Con este gesto, Tomasa, se sometió en fe a la Jerarquía de la Iglesia para hacer la voluntad de Dios.
Las inundaciones del río Segura que en 1884 habían destrozado la huerta murciana y la escasez de Congregaciones religiosas en esta zona, hizo que la orientara hacia esos lugares de mayor necesidad.
En el mes de marzo, Tomasa, acompañada de tres postulantes, salió de Barcelona camino de Puebla de Soto, a 1 km. de Alcantarilla, para fundar allí, con la autorización del Obispo de Cartagena-Murcia, la primera Comunidad de Terciarias de la Virgen del Carmen.
Los habitantes de la huerta murciana aún no se habían repuesto de la tragedia de las inundaciones de 1884, cuando apareció el cólera. Tomasa, —que por entonces había tomado el nombre de Piedad de la Cruz— y sus Hijas se multiplicaban en el cuidado a los enfermos y a las niñas huérfanas en un hospitalillo que ella llamó de «La Providencia».
Iban llegando otras jóvenes, atraídas por el modo de vivir de aquellas primeras Terciarias Carmelitas. La Casa se quedó pequeña, hubo que comprar la de Alcantarilla. También se estableció una nueva Comunidad en Caudete... Todo hacía pensar que al fin, Tomasa había encontrado el lugar donde llevar a cabo su vocación.
Sin embargo... de nuevo la cruz. Era el signo que ella había pedido para saber que todo aquello era de Dios: «Fundar en tribulación» y el Corazón de Jesús se lo concedió con creces.
Aunque la Virgen María ocupó un lugar muy importante en el corazón y en la vida de Tomasa, su Carisma estaba centrado en el Corazón de Cristo. Y... ¡designios de Dios! Aparecieron algunas tensiones entre las Comunidades de Alcantarilla y Caudete, ya que la Congregación no tenía aún la aprobación diocesana.
En el mes de agosto, las Hermanas de Caudete se dirigeron a Alcantarilla y se llevaron las novicias, dejando a Madre Piedad sola con Sor Alfonsa. Fueron días de mucho dolor. La Fundadora, como siempre, se refugió en la oración, se postró ante el Cristo del Consuelo y allí permaneció horas y horas clavada a sus pies. Sufre, pero no se rompe, porque la barquilla de su vida estaba bien anclada en el Señor.
Una vez más acudió a la Jerarquía eclesiástica en busca de orientación y de luz. Será el Obispo Bryan y Livermore quien envíe a Tomasa y a su fiel compañera, Sor Alfonsa, al Convento de la Visitación de las Salesas Reales en Orihuela para hacer un mes de ejercicios espirituales y para proyectar una nueva Fundación, tomando como protector a un Santo Obispo. Es aquí, donde el Espíritu Santo iluminó vivamente a M. Piedad, al tiempo que la llenaba de fuerza profética, le mostraba su verdadero Carisma, y el título de su Congregación, que estaría bajo el patrocinio de S. Francisco de Sales.
Y... llegó la hora de Dios. Era el 8 de septiembre de 1890. Nacía en la Iglesia, después de muchas dificultades y tribulaciones, la Congregación de Hermanas Salesianas del Sagrado Corazón de Jesús, una Congregación donde el Corazón de Cristo quiere ser amado, servido y desagraviado de las ofensas que recibe de los hombres. Y al amar, servir y desagraviar, ver el rostro del Señor en las niñas huérfanas, en las jóvenes obreras, en los enfermos, en los ancianos abandonados... y ayudarles a llevar la cruz.
Nos legó su propio Carisma: Hacer sensible ante los hombres, especialmente pobres, el amor del Padre Providente, manifestado en el Corazón misericordioso de Jesús abierto en brazos de la Cruz.
Aunque toda la vida de Madre Piedad fue una renuncia al mundo, no por eso había «huido» del mundo, sino que seguía en él haciendo el bien y luchando contra el mal. Testigos de ello fueron tantos matrimonios rotos o a punto de romperse, tantas jóvenes a las que iba a buscar a las fábricas para formarlas en la escuela dominical, niñas sin hogar a las que amó entrañablemente, ancianos solos, enfermos ...
Vivió pobre y murió pobre, sentada en un sillón, porque «Aquel —decía señalando el Crucifijo— murió en la cruz y yo no debo morir en la cama, sino en el suelo». Expiró con el crucifijo en los labios y en la santa paz de Dios. Era el sábado, 26 de febrero de 1916.
La gente sencilla exclamaba con profundo sentimiento: ¡Ha muerto una santa! ¡Ha muerto nuestra madre!
El día 6 de febrero de 1982 tuvo lugar en la Diócesis de Cartagena-Murcia la apertura del Proceso de Beatificación y Canonización de la Sierva de Dios.
El día 7 de mayo de 1983 fue clausurado dicho Proceso, pasando a Roma, que aprueba la validez del mismo el 3 de febrero de 1984.
Después de un estudio exhaustivo sobre las virtudes practicadas por Madre Piedad, el 1 de julio de 2000, en el Vaticano, en presencia de S.S. Juan Pablo II, se dio lectura al Decreto de reconocimiento de Virtudes Heroicas, y el 12 de abril de 2003 al Decreto sobre el milagro, dando paso así a la Beatificación en Roma el 21 de marzo de 2004.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

 

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 26   -  Completando santoral deste dia

 

São Faustiniano, bispo

Em Bolonha, na região de  Emília, são Faustiniano, bispo, que com sua pregação confirmou e acrescentou à Igreja, que estava sofrendo por causa da perseguição (s. IV).


Santo Agrícola, bispo


Em Nevers, de Neustria, santo Agrícola, bispo (c. 594).

 
São Victor, eremita


Em Arcis-sur-Aube, na Champaña, em França, são Victor, eremita, cujos louvores escreveu são Bernardo (s. VII).


Santo Andrés, bispo

 
Em Florença, da Toscana, santo Andrés, bispo (s. IX).


Beato Roberto Drury, presbítero e mártir

Em Londres, em Inglaterra, beato Roberto Drury, presbítero e mártir, que, acusado injustamente de participar numa conjura contra o rei Jacobo I, subiu ao patíbulo em Tyburn confessando a Cristo e revestido com o hábito eclesiástico para demonstrar sua dignidade sacerdotal (1607).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, incompleta por falta de tempo, por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 643 - SÉRIE DE 2024 - Nº (120) - SANTOS DE CADA DIA - 29 DE ABRIL DE 2024 - NÚMERO ( 1 7 5 )

  Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 120º  Número da S...