quarta-feira, 31 de março de 2010

31 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

31 DE MARÇO

QUINTA-FEIRA – 5ª FEIRA SANTA

Mateus 26, 14-25

“ENTRISTECIDOS, PERGUNTAVAM-LHE: SEREI EU, SENHOR?”

************

Judas deixa de acreditar em Jesus e na sua proposta de amor.

E rapidamente encontra um substituto para encher o vazio que ficou  no seu coração:

trinta moedas de prata.

O pecado, o de Judas e o nosso, é esta escolha insensata de procurar alegria fora do amor, longe de Cristo.

 

»»»»»»»»»

ConTigo, Jesus, vivo em esperança e não tenho medo das minhas fraquezas.

A teu lado, Jesus, acredito no amor à maneira de Deus.

Nesse amor generoso que supera todos os obstáculos e que faz, crescer a vida.

 

***********************

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

=============================

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++

***************************************************************************

SANTOS DO DIA DE HOJE

31 DE MARÇO DE 2010

 

Renovato (Renato), Santo
Março 31   -  Bispo de Mérida

Renovato (Renato), Santo

Renovato (Renato), Santo

Bispo

Etimologicamente: Renato = Aquele que volta a nascer, é de origem latina.
Etimologicamente: Renovato = Aquele que há sido restaurado, é de origem latina.

O XIV bispo de Mérida, Renovato, cerra a época gloriosa de santidade e esplendor emeritense: foi um varão equitativo, justo e engenhoso. Mestre acabado por sua doutrina e exemplaridade de vida.
Depois de governar a Igreja durante muitos anos morreu na paz de Deus no ano 633.
Seu corpo, junto com os de seus bispos predecessores (Masona e Inocente), descansam sepultados com as maiores honras numa mesma cripta em Mérida, na cripta da Igreja martirial de Santa Eulália. Ante seus sepulcros se deram contínuos sinais de protecção; daqui que seu culto se iniciasse por assentimento ou aclamação da igreja local na liturgia, ao uso da época. 
É o último biografado pelo autor das "Vitas" que diz: ´O santo Renato, homem adornado de todas as virtudes; godo de origem, nascido e insigne pelo lustre de sua família. Era esbelto de corpo, de distintos modos, de singular estatura... era maior ainda por dentro sua formosura, inundado na posse do Espírito Santo.
Antes havia sido abade do mosteiro de Cauliana. Se distinguiu nas artes e nas ciências eclesiásticas, especialmente nas Sagradas Escrituras. Seu agudo engenho o fez mestre de não poucos discípulos.
Sua festa se celebra em 31 de Março.

• Benjamin, Santo
Março 31   -  Diácono e Mártir, Março 31

Benjamin, Santo

Benjamin, Santo

Diácono e Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Argol, na Pérsia, são Benjamim, diácono, que ao pregar insistentemente a palavra de Deus, consumou seu martírio com canas agudas entre suas unhas, em tempo do rei Vararane V (c. 420).
Etimologicamente: Benjamin = Aquele que é o último nascido ou Filho de dita, é de origem hebraica.

O rei Yezdigerd, filho de Sapor II pôs fim à cruel perseguição dos cristãos que havia sido levado a cabo na Pérsia durante o reinado de seu pai. Sem embargo, o bispo Abdas com um zelo mal entendido incendiou o Pireu o templo do fogo, principal objecto de culto dos persas. 
O rei ameaçou com destruir todas as igrejas dos cristãos, a menos que o bispo reconstruísse o templo, mas este se recusou a fazê-lo; o rei o mandou a matar e iniciou uma perseguição geral que durou 40 anos.
Um dos primeiros mártires foi Benjamin, diácono. Depois de ter sido golpeado, esteve encarcerado durante um ano.
Benjamin era um jovem de um grande zelo apostólico o bem dos outros. Falava com fluida eloquência.
Inclusive havia conseguido muitas conversões entre os sacerdotes de Zaratustra. Os meses que passou na cadeia serviram-lhe para pensar, orar, meditar e escrever.
Nestas circunstâncias chegou à cidade um embaixador do imperador bizantino e o pôs em liberdade. E disse ao rei Yezdigerd: "Te digo que tu não tiveste culpa alguma no incêndio do templo e não tens que lamentar-te de nada".
¿Não me farão nada os magos?, perguntou o rei ao embaixador. Não, tranquilo. Não converterá a ninguém, acrescentou o embaixador.
Sem embargo, desde que o puseram em liberdade, Benjamin começou com maior brio e ímpeto seu trabalho apostólico e converteu a muitos magos fazendo-lhes ver que algum dia brilhará em seus olhos e em sua alma a luz verdadeira.
De não ser assim –dizia – eu mesmo sofrerei o castigo que o Senhor reserva aos seguidores que não tiram a refulgir os talentos que Ele lhes deu.
Esta vez não quis intervir o embaixador. Mas pouco depois, o rei o encarcerou de novo e mandou que lhe dessem castigos até à morte,sendo logo decapitado
Morreu ao redor do ano 420.
¡Felicidades a quem leve este nome!

• Balbina de Roma, Santa
Março 31   -  Virgem e Mártir

Balbina de Roma, Santa

Balbina de Roma, Santa

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de santa Balbina, cujo título situado em Aventino mostra a veneração que se tributou a seu nome (antes de 595).
Etimologicamente: Balbina = Aquela com dificuldade para falar, é de origem latina.

Se encontram em Roma recordações de Santa Balbina em três pontos diferentes, que estão relacionados com as primeiras antiguidades da Cristandade nessa cidade. 
No relato puramente legendário do martírio de Santo Alejandro (acta SS., Maii, I, 367 sqq.) se menciona ao tribuno Quirino, que morreu mártir e foi enterrado na catacumba de Praetextatus sobre a Via Ápia.
Sua graça foi estimada com grande veneração e se descreve nos velhos itinerários (guias para os peregrinos) das catacumbas romanas. A tradição diz que sua filha Balbina, que havia sido baptizada por Santo Alejandro e que passou sua vida sendo solteira, foi enterrada logo depois da morte de seu pai na mesma catacumba. 
A festa de Santa Balbina se celebra em 31 de Março. Usuardo fala dela em seu martirológio, e seu relato de Santa Balbina se apoia nos registos do martírio de Santo Alejandro.
Existe outra Balbina cujo nome foi dado a uma catacumba (como Balbinae) que se estende entre a Via Ápia e a Via Ardeatina, a pouca distância da pequena Igreja chamada Domine quo vadis (onde vais Senhor).
Sobre este cemitério no século quarto o Papa Marcos num epitáfio do século sexto e nas firmas do Conselho romano (595) em tempos do Papa Gregório I. Esta igreja foi erigida num antigo e amplo salão. Seu santo titular se supõe é idêntico com Santa Balbina que foi enterrada nas catacumbas de Praetextatus e cujos ossos junto com os de seu pai foram trazidos aqui em data mais tardia. Sem embargo, não é seguro que os dois nomes se refiram à mesma pessoa.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato
Março 31   -  Sacerdote Servita

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato

Presbítero Servita

Martirológio Romano: Em Udine, no território de Veneza, beato Buenaventura Tornielli, presbítero da Ordem dos Servos de María, que com sua pregação por diversas regiões de Itália moveu o povo à penitência, falecendo já octogenário, enquanto pregava um sermão quaresmal (1491).
Etimologicamente: Buenaventura = Aquele que possui boa fortuna, é de origem latino.

O Beato Buenaventura Tornielli, nasceu em Forli no ano 1411, e pertenceu a uma família acomodada.
Parece que não ingressou na Ordem dos Servitas senão em 1448, quando tinha trinta e sete anos de idade, mas seu fervor e austeridade de vida cedo lhe permitiram recuperar o tempo perdido.
Depois de sua ordenação, se preparou para o trabalho apostólico com um ano de retiro e cedo começou a pregar com maravilhosa eloquência e muito êxito.
Foi comissionado especialmente pelo Papa Sixto IV, para empreender esta missão apostólica e seus sermões produziram uma notável reforma de vida em todos os Estados papais e e nas províncias de Toscana e Veneza. 
Em fins de 1488, foi eleito vigário geral de sua ordem, oficio em que deu mostras de suas grandes qualidades administrativas e de sua caridade.
Ele, sem embargo, continuou ainda seu trabalho missionário e apenas havia terminado sua pregação de Quaresma em Udine, quando em Quinta-feira Santa de 1491 (31 de Março), foi chamado por Deus, esgotado pela idade e as penalidades da vida que havia levado.
Suas relíquias foram finalmente levadas a Veneza, onde seu culto se acrescentou por causa das muitas curas milagrosas.
Este culto foi confirmado em 1911 pelo Papa Pío X.

Natália Tulasiewicz, Beata
Março 31   -  Mártir

Natalia Tulasiewicz, Beata

Natália Tulasiewicz, Beata

Mártir Laica

Martirológio Romano: Na aldeia de Ravensbrück, na Alemanha, beata Natália Tulasiewicz, mártir, que ao ser ocupada Polónia militarmente foi recolhida num campo de concentração pelos nazis e, por causa da inalação de gases, entregou sua alma ao Senhor (1945).
Etimologicamente: Natália = Aquela que há nascido, é de origem latina.

Natália Tulasiewicz nasceu na região polaca de Rzeszów na Polónia em 9 de Abril de 1906. Se cria num ambiente familiar católico e os valores aprendidos no lar não os perderá quando mais adiante se instale na cidade de Poznan. Todo o contrário. Natália não faz oposições entre suas ânsias juvenis de entrega e de serviço com a vivência sincera de sua fé. Ela há entendido que a vida e a fé vão da mão e que a santidade pode ser vivida no quotidiano. Por estes tempos os laicos vão tomando maior consciência de sua missão de santificar o mundo e Natália se une ao grande movimento de apostolado laical que se dá na Igreja, convertendo-se numa entusiasta animadora deste tipo de apostolado.
A meados de Setembro de 1939, a católica Polónia vai a sofrer um dos períodos mais dolorosos de sua história. Quase simultaneamente é invadida por oeste pela Alemanha nazi de Hitler e por este pelo Exército Vermelho soviético de Estaline. Estes dois regimes eram abertamente contrários ao catolicismo e no lapso de poucos anos exterminaram a mais de seis milhões de polacos.
A Natália, como a toda sua geração, lhe tocou presenciar com impotência como sua nação era aniquilada. Ela confiava em Deus e sabia que o mal nunca tem a última palavra, por mais que por momentos pareça invencível. Carregada de valor se entrega a infundir esperança entre seus compatriotas, animando-os a esperar no Senhor e a confiar-se à sua protecção. Mas seu apostolado não se ficou nos conselhos, ao inteirar-se de que muitas mulheres polacas estavam sendo enviadas a Alemanha a realizar trabalhos forçados, ela parte livremente com elas para poder ajudá-las espiritualmente.
Em Abril de 1944 a GESTAPO, que era a polícia secreta política do regime nazi, descobre sua acção e a prendeu. Foi atrozmente torturada e humilhada publicamente para ser logo enviada ao campo de concentração de Rawensbruck. Era Sexta-feira Santa de 1945, suas forças são poucas logo depois dos mau tratos sofridos; sem embargo, esta admirável mulher sai de sua barraca e proclama um emotivo discurso sobre a Paixão e Ressurreição do Senhor que enche de esperança aos crentes. O Senhor tem um formoso gesto de ternura até sua filha Natália, pois dois dias depois, em 31 de Março, Domingo de Ressurreição, é trasladada a câmara de gás onde entrega sua alma ao Senhor da Vida.
Em 13 de Junho de 1999, o Papa João Paulo II, beatificou a 108 vítimas da perseguição nazi, entre os quais se encontrava a laica Natália Tulasiewicz.
Para ver mais sobre os 108 mártires de Polónia durante a Segunda Guerra Mundial faz "click"
AQUI

Juana de Toulouse, Beata
Março 31 Virgem

Juana de Toulouse, Beata

Juana de Toulouse, Beata

Virgem

Martirológio Romano: Em Toulouse, em França, beata Juana, virgem, da Ordem das Carmelitas (s. XV).
Etimologicamente: Juana = versão feminina do nome Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

A princípios do ano 1240, os Irmãos Carmelitas de Palestina se estabeleceram em Toulouse.
Vinte e cinco anos depois, quando São Simón Stock cruzou Toulouse a caminho de Bordéus, se lhe aproximou uma mulher chamada Juana, a qual lhe suplicou que a admitisse na sua ordem. 
O prior Juan a admitiu, a cobriu com o hábito carmelita e lhe permitiu fazer o voto de perpétua castidade. No que foi possível, Juana observou estritamente a regra de Santo Alberto de Jerusalém e foi venerada, não só como a primeira terceira carmelita, mas como a fundadora das terceiras.
Diariamente frequentava a igreja dos padres e combinava a penitência com o amor, privando-se quase das coisas necessárias da vida para ajudar aos pobres e enfermos.
Costumava também dirigir os jovens nas práticas da santidade para os preparar a entrar na ordem carmelita. Costumava levar consigo uma imagem do Redentor crucificado, que ela estudava como se fosse um livro. 
A Beata Juana foi sepultada na igreja dos carmelitas de Toulouse e a sua tumba acudiam em grande número todos aqueles que buscavam sua intercessão.
Foi venerada durante 600 anos e seu corpo foi várias vezes custodiado como relíquia, especialmente em 1805, quando um pequeno livro de orações manuscrito foi encontrado a seu lado. 
O anterior é um resumo da história da Beata Juana, cujo culto foi confirmado em 11 de Fevereiro de 1895.

Guido de Ponposa, Santo
Março 31   -  Abade

Guido de Ponposa, Santo

Guido de Ponposa, Santo

Abade

Martirológio Romano: Em Borgo São Domnino, na região de Parma, são Guido, abade do mosteiro de Ponposa, em que recebeu a muitos discípulos e restaurou os edifícios, preocupando-se de modo especial pela oração, a contemplação e o culto divino, e buscando viver na solidão, atento só a Deus (1046).
Etimologicamente: Guido = Aquilo que é de madeira ou relativo ao bosque, é de origem germânica.

São Guido nasceu perto de Ravena e seus pais estavam orgulhosos dele. Principalmente para os agradar, foi muito cuidadoso em seu aspecto exterior e em sua vestimenta. Sem embargo, uma vez, foi severamente castigado por esta forma de vaidade.
Foi a Ravena, onde se celebrava a festa patronal de Santo Apolinário, e, despojando-se de suas finas roupas, as deu aos pobres e vestiu as mais andrajosas que pôde encontrar. Para vergonha de seus pais, partiu para Roma com esta indumentária e, durante sua permanência ali, recebeu a tonsura. Por inspiração divina se pôs sob a direcção de um ermitão chamado Martín, que vivia numa pequena ilhota no rio Pó.
Durante três anos permaneceram juntos e depois, o solitário o enviou à abadia de Pomposa, perto de Ferrara, para que aprendesse a vida monástica numa grande comunidade. Esse mosteiro e o de São Severo, em Ravena, estavam na realidade sob a direcção do ermitão, que decidia a nomeação dos superiores.
Os sobre salientes méritos de Guido foram tais, que mereceu altos cargos, e chegou a ser abade, primeiro de São Severo e depois de Pomposa, por nomeação de Martín, confirmado pela votação dos monges. Sua reputação arrastou a muitos (incluindo a seu pai e a seu irmão) a unir-se à comunidade, de sorte que o número de monges foi duplicado e se fez necessário que Guido construísse outro mosteiro para acomodá-los a todos.
Depois de um tempo, delegou a outros a parte administrativa de seu oficio e se concentrou no aspecto puramente espiritual, especialmente na direcção das almas. Em certas épocas do ano, costumava retirar-se a uma cela, distante aproximadamente cinco kilómetros da abadia, onde levava uma vida de tão intensa devoção e inquebrantável abstinência, que parecia sustentar-se com o jejum e a oração.
Especialmente durante a Quaresma, tratava seu corpo com tal severidade, que suas torturas poderiam dificilmente superar-se e ainda assim, era extraordinariamente terno com os monges, que lhe tinham grande devoção. São Pedro Damião, que a pedido seu, deu lições de Sagrada Escritura na abadia de Pomposa durante dois anos, dedicou a São Guido seu livro De Perfectio ne Monachorum. Apesar de haver sido um santo, Guido não escapou à perseguição.
Por alguma razão, Heriberto, arcebispo de Ravena, concebeu um ódio acerbo contra ele e se decidiu em verdade a destruir seu mosteiro. Advertido do ataque que se aproximava, a única medida de defesa do abade foi um jejum de três dias em companhia de toda sua comunidade. Quando o arcebispo e seus soldados chegaram às portas da abadia, Guido saiu a recebê-los, e com o maior respeito e humildade, os conduziu à igreja. O coração de Heriberto se comoveu: pediu perdão ao abade, e prometeu protegê-lo dali em diante.

Guido de Ponposa, Santo

Guido de Ponposa, Santo

No final de sua vida, São Guido de Ponposa, se retirou para a solidão, mas foi chamado a Piacenza pelo imperador Enrique III, que havia chegado a Itália e desejava consultar o abade, de cuja santidade e sabedoria tinha grandes referências. O ancião obedeceu muito a seu pesar e se despediu ternamente de seus irmãos, dizendo-lhes que nunca mais veria seus rostos. Havia chegado a Borgo San Donino, perto de Parma, quando foi atacado repentinamente por uma enfermidade, de que morreu ao terceiro dia.
Se originou uma disputa pela custódia de seu corpo entre Pomposa e Parma. O imperador dirimiu a questão, fazendo levar as relíquias à igreja de São Juan Evangelista, em Speyer, que mais tarde foi rebaptizada com o nome de São Guido-Stift.
¡Felicidades a quem leve seu nome!

Outros Santos e Beatos
Março 31   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Agilolfo, bispo

Em Colónia, em Austrásia, santo Agilolfo, bispo, preclaro pela austeridade de vida e a pregação (751/752).

Beato Cristóbal Robinson, presbítero e mártir

Em Carlisle, em Inglaterra, comemoração do beato Cristóbal Robinson, presbítero e mártir, que foi testemunha do martírio de são Juan Boste y, finalmente, sob a rainha Isabel I, também, em dia desconhecido, foi justiçado só por ser sacerdote, recebendo a palma da glória (1597).

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, Transcrição e tradução por António Fonseca

terça-feira, 30 de março de 2010

30 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

30 DE MARÇO

TERÇA-FEIRA – 3ª FEIRA SANTA

João 13, 21-33.36-38

“DAREI A MINHA VIDA POR TI.”

************

Pedro está seguro de si e da sua fé.

A sua boa vontade defenderá o Mestre de todos os perigos.
Às vezes, também, nós temos a mesma atitude.

Mas dentro de poucas horas, toda esta boa vontade se tornará negação e fuga.

A boa vontade não chega.

É preferível a atitude do outro discípulo, aquele que Jesus amava, aquele que se deixava amar por Jesus.

Esse permanecerá fiel.

 

»»»»»»»»»

Tu, Jesus, amas-me até ao limite, até à vida que não termina.

Tu me lanças na estrada da generosidade, caminhando ao meu lado.

Tu mudas o “não” que habita dentro de mim em “sim” entusiasmado.

 

 

***********************

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

=============================

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++

***************************************************************************

SANTOS DO DIA DE HOJE

30 DE MARÇO DE 2010

Pedro Regalado, Santo
Março 30   -  Patrono de Valladolid

Pedro Regalado, Santo

Pedro Regalado, Santo

Santo Patrono de Valladolid

Martirológio Romano: Em Aguilera, na região espanhola de Castela, são Pedro de Valladolid Regalado, presbítero da Ordem de Irmãos Menores, conspícuo pela humildade e o rigor da penitência, que fundou dois conventos, para que neles vivessem só doze irmãos solitários (1456).

«Pisai rapidamente, pois debaixo destas lousas descansam os ossos de um santo» dizia Isabel a Católica às damas de seu séquito naquela dia de verão de 1493, quando visitava o convento de Aguilera. Se referia à tumba que guardava os restos de Pedro Regalado, frade franciscano, pobre e humilde que havia morrido ainda não fazia quarenta anos. Antes que a rainha havia estado ali mesmo o cardeal Cisneros nas postrimerías da vida do santo. Logo viriam também o imperador Carlos -o que dizia que ao sair de Aranda até La Aguilera devia ir o visitante com a cabeça descoberta-, dom Juan de Austria, Felipe II e tantos bispos, núncios e legados papais. Eram tempos dourados; se haviam unido as duas Castelas, se havia descoberto o novo mundo, se reconquistou Granada e se havia expulso aos mouros de Espanha.
Nasceu Pedro em Valladolid, no ano 1390. Aos treze anos -bem jovem- entrou no convento dos franciscanos da cidade que então era Corte. Quando tem quinze anos se faz companheiro inseparável do ancião e enxuto Pedro Villacreces -antigo professor de Salamanca, franciscano andante por Guadalajara- que tem sonhos de reforma e há obtido permissão do bispo de Osma para fundar por terras burgalesas, em La Aguilera. Desde essa época serão mestre e discípulo, dos frades com verdadeiros desejos de santidade; o mais velho porá ao jovem na órbita da mais pura observância franciscana.

PARA VER MAIS SOBRE SÃO PEDRO REGALADO, por favor consultem http://es.catholic.net/santoral. Obrigado. António Fonseca

Juan Clímaco, Santo
Março 30   -  Abade

Juan Clímaco, Santo

Juan Clímaco, Santo

Abade

Martirológio Romano: No monte Sinai, san Juan, abade, que compôs a célebre obra Escala del Paraíso, para a instrução dos monges, assinalando o caminho do progresso espiritual a modo de uma ascensão por trinta degraus até Deus, de onde mereceu ser nomeado com o sobrenome de “Clímaco” (649).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

O sobrenome de Clímaco vem do célebre tratado de ascética escrito por Juan e que lhe havia encomendado o abade do mosteiro de Raithu, La Escalera del Paraíso (do grego clímax, que quer dizer escalera). Seu biógrafo, o monge Daniel do mosteiro de Raithu, a sul oeste do Sinaí, escreve que Juan nasceu em Palestina e com a idade de seis anos abandonou o povo natal para retirar-se a um mosteiro do Sinaí. Ali recebeu a tonsura monacal aos quatro anos de seu ingresso e viveu 19 anos em comunidade sob a guia de um santo ancião, chamado Martírio.
Quando morreu o mestre, Juan se retirou a uma cela solitária sobre o monte Sinaí, a poucas léguas do mosteiro, a onde baixava os sábados e os domingos para participar nas cerimonias litúrgicas com os demais irmãos. Na cela não havia senão uma grande cruz de madeira, uma mesa e um banco que servia de cadeira e de cama. Sua única riqueza eram os livros da Sagrada Escritura e as obras dos Pais da Igreja, entre eles a Regula Pastoralis de São Gregório Magno, traduzida em grego por um patriarca de Antioquia no ano 600.
 

Juan Clímaco, Santo

Juan Clímaco, Santo

A alusão a esta obra não é casual. é evidente que a Scala Paradisi depende da Regula Pastoralis, ainda que durante muito tempo isto foi inexplicável porque os estudiosos criam que são Juan Clímaco havia vivido no século V; depois se encontraram novos documentos que permitiram estabelecer a data de sua morte, acontecida em 649, aclarando assim a influência de são Gregório Magno sobre a doutrina ascética do anacoreta do Sinaí, sobretudo no epílogo, intitulado “Liber ad Pastorem”. Nesse epílogo estão resumidos os deveres anos seguintes a sua experiência de anacoreta, quando foi tirado de sua amada solidão para o pôr à frente do mosteiro do Monte Sinaí. 
O santo anacoreta tinha sessenta anos quando, por obediência, escreveu o resultado de suas prolongadas meditações sobre a prática das virtudes cristãs. Assim nasceu um dos tratados de teologia ascética mais lidos e que desde sua primeira publicação há sido muito difundido. Sua Scala tem três escalões, quer dizer, trinta capítulos que correspondem aos anos da vida de Jesus, e desenvolve em três partes o caminho ou progresso da alma até à perfeição, partindo da renúncia ao mundo para chegar, mediante a luta contra os vícios e a aquisição das virtudes, acima da perfeição interior, que é a união com Deus por meio da caridade.

Amadeu IX de Sabóia, Beato
Março 30   -  Duque

Amadeo IX de Saboya, Beato

Amadeu IX de Sabóia, Beato

Duque

Martirológio Romano: Em Vercelli, no Piemonte, beato Amadeu IX, duque de Sabóia, que no governo que se lhe havia confiado fomentou de todas formas paz e, com sua ajuda e zelo, sustentou as causas dos pobres, viúvas e órfãos (1472).
Etimológicamente: Amadeu = Aquele que ama a Deus, é de origem latino.

O Beato Amadeu de Sabóia foi o nono deste nome e o terceiro duque daquele Estado; viveu trinta e sete anos (1435-1472); reinou somente sete (1465-1472); e foi inscrito no catálogo dos bem-aventurados dois séculos mais tarde sob o pontificado do Beato Inocêncio XI.
Nasceu em Thonon em 1435 e morreu em Vercelli, Piemonte, em 30 de Março de 1472.
Desde que nasceu, comprometeram-no em matrimónio com a irmã de Luis XII, rei de França.
Assim que, apenas cumpriu 17 anos se casou com Yolanda. Tiveram sete filhos. Um deles foi Amadeu. Reinou sete anos nos ducados de Piemonte e Sabóia (1465-1472).
Quando caiu enfermo, sua mulher o ajudou muito no governo. Os dois juntos tinham como meta trabalhar bem e a gosto pelo bem dos cidadãos, até derramar seu sangue – se era preciso – com tal de evitar o que parecia uma guerra inevitável.
Se esforçaram muito por consolar em ajudar os aflitos e desgraçados.. Como testemunho de tudo o que faziam com os pobres, baste o testemunho que deles dá François Sforza, duque de Milán: "Por todos sítios se diz que é melhor ser rico que pobre, salvo em casa de meu irmão Amadeu, que põe em primeiro lugar aos pobres e aos ricos em segundo".
Os melhores momentos da jornada eram os que dedicava à oração. Quando lhe falavam de suas comidas parcas respondia:" A cada um seu regime; o jejum é o que convém mais à saúde". 
O molestava muito ouvir juramento de Deus em falso. Inclusive punha multas a quem o dizia. Seu irmão Sforza fazia outro tanto em Milão.
Quando lhe vinham provas de distinta índole, dizia:"Alegrai-vos, vos rogo. ¿Não são a cruz e a humilhação as que nos dão o acesso ao reino de Deus?".
Quando soube por sua enfermidade que seus dias na terra tocavam a seu fim, recomendou a todos que praticassem a justiça e que amassem aos pobres.

¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos
: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Zósimo de Siracusa, Santo
Março 30   -  Bispo

Zósimo de Siracusa, Santo

Zósimo de Siracusa, Santo

Bispo de Siracusa

Martirológio Romano: Em Siracusa, de Sicília, santo Zósimo, bispo, que foi primeiro humilde custódio do sepulcro de santa Lucía e depois abade do mosteiro desse lugar (c. 600).

Os pais do santo foram terra tenentes sicilianos, que dedicaram seu pequeno filho ao serviço de Santa Lucía e o colocaram, com a idade de sete anos, num mosteiro que levava o nome da santa, perto de seu lar.
Ali sua principal ocupação foi a de cuidar as relíquias da santa, tarefa que não ia com a maneira de ser do menino acostumado à vida de campo, chegando a escapar do convento.
Foi devolvido com humilhação e após sonhar com Santa Lucía -que tinha um semblante de nojo- e ver a Santíssima Mãe interceder por ele, Zósimo prometeu que nunca faria de novo tais coisas, adaptando-se à vida do claustro.
Durante 30 anos viveu quase esquecido; ao morrer o abade de Santa Lucía, recaiu no bispo de Siracusa designar ao novo abade, que elegeu a Zósimo, sendo ordenado logo uns dias depois como sacerdote. 
O santo governou o mosteiro com tal sabedoria, amor e prudência que superou a todos seus predecessores e a todos seus antecessores.
Quando a sede de Siracusa ficou vacante, o Papa Teodoro designou a Zósimo e o consagrou. Durante seu episcopado, o santo foi notável por seu zelo no ensino do povo e por sua generosidade com os pobres.
Santo Zósimo morreu no ano 660, com a idade de 90 anos.

María Restituta Kafka, Beata
Março 30   - Virgem e mártir,

María Restituta Kafka, Beata

María Restituta Kafka, Beata

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Perto de Viena, Áustria, beata María Restituta (Helena) Kafka, virgem, da Congregação das Irmãs Franciscanas da Caridade Cristã e mártir, que, nascida na Bohemia, trabalhava num hospital, e durante a guerra foi detida pelos inimigos da fé e decapitada (1943).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica.
Etimologicamente: Restituta = Aquela que vive uma segunda juventude, é de origem latina.

Nascida em 1 de Maio de 1894 na República Checa, ingressou na Congregação das Irmãs Franciscanas da Caridade Cristã em 1914, desempenhou como enfermeira em hospitais públicos, e em 1942 foi tomada prisioneira pelo regime nacional-socialista (Nasi), por difundir a fé católica, os símbolos da fé e o patriotismo.


Da homilia de João Paulo II na missa de beatificação (Viena, 21-VI-1998)
Soror Restituta Kafka não havia alcançado ainda a maioridade quando expressou sua intenção de entrar no convento. Seus pais se opuseram, mas a jovem permaneceu fiel a seu objectivo de ser religiosa «por amor a Deus e aos homens». Queria servir ao Senhor especialmente nos pobres e os enfermos. Ingressou na congregação das religiosas m Mödling se converteu cedo numa instituição. Sua competência como enfermeira, sua eficácia e sua cordialidade fizeram que muitos a chamaram soror Resoluta e não soror Restituta.
Por seu valor e sua integridade não quis calar nem sequer frente ao regime nacional-socialista. Desafiando as proibições da autoridade política, soror Restituta colocou crucifixos em todas as habitações do hospital. Na quarta-feira de Cinzas de 1942 foi detida pela Gestapo. Na cadeia começou para ela um calvário, que durou mais de um ano e que concluiu no patíbulo. Suas últimas palavras foram: «Hei vivido por Cristo; quero morrer por Cristo».
Contemplando a beata soror Restituta, podemos vislumbrar a que alturas de maturidade interior pode ser conduzida uma pessoa por Deus. Pôs em perigo sua vida com seu testemunho do Crucifixo. E conservou em seu coração o Crucifixo, dando um novo testemunho dele pouco antes de ser levada à execução capital, quando pediu ao capelão da cadeia que lhe fizesse «o signo da cruz sobre a frente».
Muitas coisas nos podem tirar aos cristãos. Mas a cruz como sinal de salvação não nos a deixaremos arrebatar. Não permitiremos que seja desterrada da vida pública. Escutaremos a voz da consciência, que diz: «É preciso obedecer a Deus antes que aos homens» (Hch 5,29).
Texto reproduzido com autorização de Vatican.va

Leonardo Murialdo, Santo
Março 30   -  Fundador

Leonardo Murialdo, Santo

Leonardo Murialdo, Santo

Fundador da Pia Sociedade de São José

Martirológio Romano: Em Turim, também em Itália, são Leonardo Murialdo, presbítero, que fundou a Pia Sociedade de São José, para educar na fé e a caridade cristãs às crianças abandonadas (1900).
Etimologicamente: Leonardo = Aquele homem com a força de um leão, é de origem germânica.

Leonardo Murialdo não é um homem longínquo: nasce em Turim (Itália) em 26 de Outubro de 1828 e morre na mesma cidade em 30 de Março de 1900. É uma pessoa doce e nobre, um irmão que se entrega todo a outros irmãos que não têm casa e família, que estão sós e sem carinho, que não conhecem a Deus.
Aos 17 anos, depois de uma crise religiosa, decide consagrar-se a Deus e em 1851 recebe a ordenação sacerdotal. É o cura dos bairros pobres, o apóstolo dos pequenos limpa chaminés, dos rapazes da rua, dos encarcerados, dos jovens operários.
Pensa na formação profissional dos jovens, em sua capacidade para o mundo adulto e operário. Em 1866 aceita dirigir o colégio "Artesanitos", uma instituição para rapazes pobres e órfãos.
Dócil à vontade de Deus e para dar continuidade a sua missão educativa, em 19 de Março de 1873 deu vida à Congregação de São José (Josefinos de Murialdo), formada por sacerdotes e laicos. 
A pedagogia de são Leonardo se pode resumir "no espírito de doçura, de paciência e de familiaridade, porque este é o segredo para realizar o bem entre as crianças e os jovens". Este estilo educativo encontra sua fonte no amor misericordioso de Deus que Murialdo experimentou desde sua juventude. Tudo isto se pode resumir no viver com os meninos e jovens como "amigo, irmão e pai".
Hoje os Josefinos de Murialdo continuam na Igreja seu amor para com as crianças e os jovens nos centros juvenis, colégios, casa-lar, paróquias, missões... Estão presentes em vários países de América Latina, de Europa e de África.
Em 3 de Maio de 1970 Leonardo Murialdo é proclamado santo pelo Papa Paulo VI. Sua festa se celebra em 30 de Março, os salesianos o festejam em 18 de Maio.

Ludovico de Casoria, Beato
Março 30   -  Fundador

Ludovico de Casoria, Beato

Ludovico de Casoria, Beato

Fundador da Congregação dos Irmãos da Caridade 
e da Congregação de Religiosas Franciscanas de Santa Isabel

Martirológio Romano: Em Nápoles, beato Ludovico (Arcángel) Palmentieri de Casoria, Presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, empurrado por amor e caridade para os pobres em Cristo, fundou as Congregações dos Irmãos da Caridade e as Monjas Franciscanas de Santa Isabel.
Etimologicamente: Ludovico = nome de origem germânica equivalente a Luis, seu significado é: Aquele guerreiro que é popular

Ludovico de Casoria, sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores, fundador da Congregação dos irmãos da Caridade, chamados “Bigi”, e da Congregação das religiosas Franciscanas de Santa Isabel, chamadas “Bigie”, empenhou sua vida em obras de caridade, assistência e promoção em favor dos enfermos e dos pobres, assim como em projectos missionários. Nasceu em 1814 e morreu em Nápoles no ano 1885.
Ludovico (no século, Arcángelo Palmentieri) nasceu em Casoria (Nápoles) em 11 de Março de 1814 e foi baptizado no dia seguinte. Atraído pelos Frades Menores do vizinho convento de Santo António em Afragola (Nápoles), entrou no convento de São João del Palco em Taurano (Avellino) em 17 de Junho de 1832. Recebeu a ordenação sacerdotal em 4 de Junho de 1837.
Em 1847, enquanto orava, o Senhor lhe indicou o novo caminho que devia percorrer, ao serviço dos pobres e dos enfermos. A eles, convertido em homem novo, dedicou seus primeiros cuidados: em sua cela do convento de São Pedro em Aram, Nápoles, montou uma farmácia para os frades enfermos.
Mais tarde adquiriu uma quinta, chamada La Palma, onde criou uma enfermaria para os frades. Ali quis que estivesse também a sede da Obra dos «Moretti», que, em seus planos de evangelização missional, devia servir para educar aos jovens africanos e fazê-los apóstolos de África (África converterá a África). Com a mesma finalidade missionária, deu vida depois à Obra das «Morette», que encomendou às Irmãs Estigmatinas da serva de Deus Anna Fiorelli Lapini.
Criou diversas obras assistenciais: asilos para anciãos, escolas, colónias agrícolas, hospícios, montes de piedade, tipografias...
Em seu imenso desejo de fazer o bem, promoveu também a cultura, que considerava como a via para a fé e meio de promoção humana, pondo em marcha modernas iniciativas culturais, como um observatório meteorológico, cinco revistas, a tradução a italiano das Obras de são Buenaventura, uma edição de bolso da Bíblia, etc.
Circundado de grande fama de santidade, o padre Ludovico concluiu sua missão terrena em Nápoles, no Hospício Marino (última criada por ele, em pró dos marinheiros anciãos), em 30 de Março de 1885, Segunda-feira Santa. Ali repousam seus restos mortais desde 1887, sob a custódia de suas filhas espirituais, as Irmãs Elisabetinas Grises (“Elisabettine Bigie”), que havia fundado em 1862.
Em 12 de agosto de 1885, passados apenas 135 dias de seu trânsito, se abria em Nápoles o processo canónico para sua beatificação. Suas virtudes heróicas foram solenemente reconhecidas pelo Papa Paulo VI em 13 de Fevereiro de 1964. O milagre para sua beatificação, obrado em Salerno em 2 de Abril de 1885 em favor de soror Luisa Capecelatro, Filha da Caridade, foi aprovado em 11 de Julho de 1992 por João Paulo II, que o beatificou em 18 de Abril de 1993.

Julio Álvarez Mendoza, Santo
Março 30   -  Presbítero e Mártir

Julio Álvarez Mendoza, Santo

Julio Álvarez Mendoza, Santo

Martirológio Romano: Na aldeia de São Julián, no território de Guadalajara, no México, são Julio Álvarez, presbítero e mártir, que na cruel perseguição religiosa atestou com seu sangue sua fidelidade a Cristo Senhor e a sua Igreja (1927).
Etimologicamente: Julio = Aquele que nasceu no mês de Julho, é de origem latino.

Nasceu em Guadalajara em 20 de Dezembro de 1866. Ajudado por benfeitores ingressou no seminário de Guadalajara, foi ordenado sacerdote em 1894. Logo se desempenhou como capelão de Mechoacanejo e se distinguiu por seu zelo pastoral, a atenção ao catecismo e o fervor com que atendia ao culto divino. Era um homem amável, bondoso com todos, muito comunicativo e simples. Quando estalou a perseguição e enquanto podia deixar sua paróquia e esconder-se optou por permanecer ao cuidado de seus fieis.
Em 26 de Março de 1927 em caminho a um rancho para celebrar uma missa foi surpreendido por uma partida de soldados. O conduziram, atado à sela de uma cavalgadura, por várias cidades.
Em León, o general Amaro deu a sentença para que o fuzilassem. Ao amanhecer do dia 30 o conduziram ao lugar da execução.Seu cadáver foi atirado para uma lixeira perto do templo paroquial. No lugar de seu martírio se erigiu um monumento em sua honra. Foi beatificado em 22 de Novembro de 1992 e canonizado pelo Papa João Paulo II em 21 de Maio de 2000.
Foram muitos os fieis que sofreram o martírio por defender sua fé, de entre eles apresentamos agora a vinte e cinco que foram proclamados santos da Igreja por João Paulo II.

Os 25 santos canonizados em 21 de Maio de 2000 foram:

1 - Cristobal Magallanes Jara, Sacerdote, 2 - Roman Adame Rosales, Sacerdote, 3 - Rodrigo Aguilar Aleman, Sacerdote, 4 - Julio Alvarez Mendoza, Sacerdote, 5 - Luis Batis Sainz, Sacerdote, 6 - Agustin Caloca Cortés, Sacerdote, 7 - Mateo Correa Magallanes, Sacerdote, 8 - Atilano Cruz Alvarado, Sacerdote, 9 - Miguel De La Mora De La Mora, Sacerdote, 10 - Pedro Esqueda Ramirez, Sacerdote, 11 - Margarito Flores Garcia, Sacerdote, 12 - José Isabel Flores Varela, Sacerdote, 13 - David Galvan Bermudez, Sacerdote, ,14 - Salvador Lara Puente, Laico, 15 - Pedro de Jesús Maldonado Lucero, Sacerdote, 16 - Jesus Mendez Montoya, Sacerdote, 17 - Manuel Morales, Laico, 18 - Justino Orona Madrigal, Sacerdote, 19 - Sabas Reyes Salazar, Sacerdote, 20 - José Maria Robles Hurtado, Sacerdote, 21 - David Roldan Lara, Laico, 22 - Toribio Romo Gonzalez, Sacerdote, 23 - Jenaro Sanchez Delgadillo, 24 - David Uribe Velasco, Sacerdote - 25 - Tranquilino Ubiarco Robles, Sacerdote

Para ver as biografias dos Mártires Mexicanos do século XX
F
az Click AQUI

 

Outros Santos e Beatos
Março 30   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

São Segundo, mártir

Em Asti, na região transpadana, são Segundo, mártir (s. inc).

São Domnino, mártir

Em Tessalónica, em Macedónia, são Domnino, mártir (s. IV).

São Régulo, bispo

Em Senlis, na Gália lugdonense, são Régulo, bispo (s. IV).

Santos mártires de Constantinopla, mártires

Comemoração de muitos santos mártires, que em Constantinopla, em tempo do imperador Constâncio, por ordem de Macedónio, bispo arriano, foram desterrados o torturados com toda classe de tormentos (s. IV).

Santa Osburga, abadessa

Em Coventry, em Inglaterra, santa Osburga, primeira abadessa do mosteiro deste lugar (c. 1018).

São Clino, abade 

Perto de Aquino, no Lácio, santo Clino, abade do mosteiro de são Pedro de Silva (d. 1030).

Santos António Daveluy, bispo,

Pedro Aumaître, Martín Lucas Huin, presbíteros,

José Chang Chu-gi, Tomás Son Cha-son e Lucas Hwang Sok-tu, catequistas, mártires

 
Na aldeia de Su-Ryong, na Coreia, santos mártires António Daveluy, bispo, Pedro Aumaître, Martín Lucas Huin, presbíteros, José Chang Chu-gi, Tomás Son Cha-son e Lucas Hwang Sok-tu, catequistas, que pela fé de Cristo foram decapitados (1866).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução (mais ou menos completa), por António Fonseca

segunda-feira, 29 de março de 2010

29 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

29 DE MARÇO

SEGUNDA-FEIRA – 2ª FEIRA SANTA

João 12, 1-11

“UNGIU OS PÉS DE JESUS E ENXUGOU-OS COM OS SEUS CABELOS.”

************

É belo este gesto de Madalena.

Numa semana cheia de ódios e violências contra Jesus, esta mulher faz a diferença.

Num mundo (o daquele tempo e o nosso) em que todos os gestos são planeados, contabilizados, são raros e preciosos estes gestos generosos de amor.

 

»»»»»»»»»

Senhor, só Tu és a fonte onde posso aprender o respeito, a ternura, a compaixão, a disponibilidade

 

***********************

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

=============================

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++

***************************************************************************

SANTOS DO DIA DE HOJE

29 DE MARÇO DE 2010

Gladys, Santa

Rainha de Gales

Gladys, Santa

Gladys, Santa

Rainha de Gales

Etimológicamente significa “lirio, gladiolo”. Viene de la lengua galesa.
Gladys nació en Gales en el siglo V. Era la mayor de los 24 hijos de Brychan de Brecknock, esposa de san Gundleus, y madre de los santos Cadoc y, posiblemente de Keyna.
Gladys llevó una vida muy interesante. Se dice que después de su conversión por el ejemplo y la exhortación de su hijo, ella y Gundleus vivieron una vida austera.
Adquirieron la costumbre de tomar baños de noche en Usk, seguidos de un buen paseo.
Su hijo los convenció para que pusieran fin a esa práctica y que se separaran.
Gladys se fue a Pencanau en Bassaleg. Los detalles de esta historia provienen del siglo XII.
Incluye milagros que tuvieron lugar en tiempos de san Eduardo el Confesor y Guillermo I.
También se cuenta que los primeros años de su matrimonio no fueron muy ejemplares que digamos.
Tuvo que ser su hijo que les convenciera para que se corrigieran de sus defectos.
A ruegos de su hijo, se marchó a llevar una vida de eremita en el lugar llamado hoy Stow, en donde hay una iglesia levantada a san Wooloo.
A raíz de que la mujer se fuera de eremita, el marido hizo otro tanto.
La fiesta de Gladys y de su marido es hoy.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Comentarios al P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

 

Gundleus (Gundleius ou Gwynnllyw), Santo

Rei de Gales

Gundleus (Gundleius o Gwynnllyw), Santo

Gundleus (Gundleius ou Gwynnllyw), Santo

Chefe e homem comum.



Propuso matrimonio santa Gladys, la hija de Brychan de Brecknock.
Cuando Brychan se negó, él la secuestró, y se cuenta que los primeros años de su matrimonio no fueron muy ejemplares que digamos.
Padre de San Cadoc quien fue los convenció a Gundleus y a Gladys que dejaran su forma de vida, y sigan un camino religioso.
Ingresó a un monasterio en Newport, Monmouthshire.
Ya muy mayor se volvió un ermitaño en Gales.
Una catedral anglicana se dedica a él en Newport, Gwent, Gales.
La fiesta de Gundleus y de su mujer es hoy.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

 

Marcos de Aretusa, Santo

Bispo

Marcos de Aretusa, Santo

Marcos de Aretusa, Santo

La Iglesia oriental conmemora en este día a San Marco, obispo de Aretusa en el Monte Líbano, Baronio.
La confesión de fe de San Marco es en sí misma intachable, pero entre los anatemas que le siguen hay un pasaje ambiguo que puede fácilmente entenderse en sentido herético.
De todas maneras, los elegios que le tributan San Gregorio Nazianceno, Teodoro y Sozomeno al relatar sus sufrimientos, nos hacen concluir que aun cuando se manchó en algún tiempo con el semi-arrianismo, se adhirió en seguida a la estricta ortodoxia y expió completamente cualquier anterior vacilación.
Durante el reinado del emperador Constantino, Marco de Aretusa demolió un templo pagano y construyó una iglesia, convirtiendo a muchos a la fe cristiana.
Al hacer esto, se granjeó el resentimiento de la población pagana, que, sin embargo, no pudo vengarse mientras el emperador fuera cristiano.
Su oportunidad llegó cuando Juliano el Apóstata ocupó el trono y proclamó que todos aquellos que hubieran destruido templos paganos deberían reconstruirlas o pagar una fuerte multa.
Marco, que no podía ni quería obedecer, huyó de la furia de sus enemigos, pero enterándose de que algunos de sus fieles habían sido aprehendidos, regresó y se entregó.
El anciano fue arrastrado por las cabellos a lo largo de las calles, desnudado, azotado, arrojado en una sentina de la ciudad y después entregado al arbitrio de jóvenes escolares para que lo punzaran y desollaran con agudos estiletes.
Ataron sus piernas con correas tan apretadas, que le cortaron la carne hasta el hueso, y le arrancaron las orejas con pequeños cordeles. Finalmente, lo untaron de miel y encerrándolo en una especie de jaula, lo suspendieron en alto al medio día, bajo los ardientes rayos del sol de verano, para que fuera presa de avispas y moscones.
Conservó tanta calma en medio de sus sufrimientos que se mofó de sus verdugos por haberlo elevado más cerda del cielo, mientras ellos se arrastraban sobre la tierra.
A la larga, la furia del pueblo se tornó en admiración y lo dejaron en libertad, en tanto que el gobernador acudía a Juliano para recabar el perdón.
Eventualmente, el emperador lo concedió, diciendo que no era una deseo dar mártires a los cristianos. Aún lo retórico pagano, Libanio, parece haberse dado cuenta del que la crueldad que provocó tal heroísmo solamente fortaleció la causa cristiana, e imploró a los perseguidores que desistieran en su persecución.
Nos cuenta el historiador Sócrates que la población de Aretusa quedó tan impresionada con la fortaleza del obispo, que muchos pidieron ser instruidos en una religión capas de inspirar tal firmeza, y que muchos de ellos abrazaron el cristianismo.
Así Marco fue dejado en paz hasta el fin de su vida y murió durante el reinado de Joviano y el de Valente.

Ver el Acta Sanctorum, marzo, vol. III y Delehaye, Synax. Constant., pp. 565568

 

Bertoldo del Monte Carmelo, Beato

Fundador

Betoldo del Monte Carmelo, Beato

Bertoldo del Monte Carmelo, Beato

San Bertoldo nació en Francia y estudió teología en París, donde fue elevado al sacerdocio.
Con su pariente Aimerico, que después llegó a ser patriarca latino de Antioquía, acompañó a los cruzados hacia el oriente y, se encontraba en Antioquía en el tiempo en que ésta fue sitiada por los sarracenos.
Se dice que tuvo una revelación divina, por la que se le dio a conocer que el sitio de la población era un castigo por los pecados y especialmente por la vida licenciosa de los soldados cristianos.
Bertoldo se ofreció en sacrificio e hizo voto de que si los cristianos eran salvados de ese gran peligro, dedicaría el resto de su vida al servicio de la Santísima Virgen. En una visión se le apareció Nuestro Señor acompañado de Nuestra Señora y San Pedro, llevando en sus manos una gran cruz luminosa; el Salvador se dirigió a Bertoldo y le habló de la ingratitud de los cristianos, en pago por todas las bendiciones que habían llovido sobre ellos.
Debido a las insistencias y advertencias del santo, los ciudadanos y los soldados fueron movidos a penitencia. Aunque estaban débiles por los ayunos y privaciones, salieron completamente victoriosos cuando tuvo lugar el siguiente asalto y la ciudad y el ejército fueron liberados. Todo esto sin embargo, al parecer, es una leyenda.
Lo cierto es que por los esfuerzos de un Bertoldo, pariente del patriarca Aimerico, se formó una congregación de sacerdotes en el Monte Carmelo.
Se dice que Bertoldo llevó a su comunidad muchos de los dispersos ermitaños latinos que habían habitado anteriormente en la comarca. Más aún, gracias a su desprendimiento y santidad, fue un ejemplo para la Orden de los Carmelitas, de la que es llamado a menudo fundador.
Parece haber sido probable mente su primer superior, y haber sido alentado por Aimerico.
La vida de Bertoldo transcurrió, en gran parte, en la oscuridad y no hay mucho que relatar acerca de él, excepto el haber emprendido la construcción y reconstrucción de edificios monásticos y el haberlos dedicado en honor del profeta Elías.
Así lo informó después Pedro Emiliano al rey Eduardo I de Inglaterra, en una carta fechada en 1282. San Bertoldo gobernó la comunidad por cuarenta y cinco años y parece haber permanecido allí hasta el tiempo de su muerte, que ocurrió alrededor del año 1195.
El padre Papebroch el bolandista, escribiendo en el Acta Sanctorum, marzo, vol. III, sostenía que San Bertoldo fue el primer superior de la orden carmelitana y que los ermitaños que él reunió a su alrededor no tenían más comunicación con Ellas, que el hecho de haber vivido cerca del Monte Carmelo y haber venerado su memoria. Esta afirmación llevó a una deplorable y acre controversia que duró más de dos siglos, pero todos los estudiosos están de acuerdo en que la opinión del bolandista estaba plenamente justificada. Falta evidencia histórica que pueda establecer cualquier clase de continuidad entre el grupo de ermitaños carmelitas de San Bertoldo y los "Hijos de los Profetas".

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução (não efectuada, por motivos técnicos, surgidos repentinamente) de espanhol para português por António Fonseca

domingo, 28 de março de 2010

DOMINGO DE RAMOS – MARÇO 2010 (28)

Mesa da Palavra

Domingo de Ramos na Paixão do Senhor - 28 de Março

Bênção e Procissão de Ramos


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Lc 19, 28-40


Naquele tempo, Jesus seguia à frente dos seus discípulos, subindo para Jerusalém. Quando Se aproximou de Betfagé e de Betânia, perto do Monte das Oliveiras, enviou dois discípulos e disse-lhes: «Ide à povoação que está em frente e, ao entrardes nela, encontrareis um jumentinho preso, que ainda ninguém montou. Soltai-o e trazei-o. Se alguém perguntar porque o soltais, respondereis: 'O Senhor precisa dele'». Os enviados partiram e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito. Quando estavam a soltar o jumentinho, os donos perguntaram: «Porque soltais o jumentinho?» Eles responderam: «0 Senhor precisa dele». Então levaram-no a Jesus e, lançando as capas sobre o jumentinho, fizeram montar Jesus. Enquanto Jesus caminhava, o povo estendia as suas capas no caminho. Estando já próximo da descida do Monte das Oliveiras, toda a multidão dos discípulos começou a louvar alegremente a Deus em alta voz por todos os milagres que tinham visto, dizendo: «Bendito o Rei que vem em nome do Senhor. Paz no Céu e glória nas alturas!». Alguns fariseus disseram a Jesus, do meio da multidão: «Mestre, repreende os teus discípulos». Mas Jesus respondeu: «Eu vos digo: se eles se calarem, clamarão as pedras».


Missa
Leitura do Livro de Isaías Is 50, 4-7


O Senhor deu-me a graça de falar como um discípulo, para que eu saiba dizer uma palavra de alento aos que andam abatidos. Todas as manhãs Ele desperta os meus ouvidos, para eu escutar, como escutam os discípulos. O Senhor Deus abriu-me os ouvidos e eu não resisti nem recuei um passo. Apresentei as costas àqueles que me batiam e a face aos que me arrancavam a barba; não desviei o meu rosto dos que me insultavam e cuspiam. Mas o Senhor Deus veio em meu auxílio, e por isso não fiquei envergonhado; tornei o meu rosto duro como pedra, e sei que não ficarei desiludido.


Salmo Responsorial Salmo 21 (22)
Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?


Todos os que me vêem escarnecem de mim,
estendem os lábios e meneiam a cabeça:
«Confiou no Senhor, Ele que o livre,
Ele que o salve, se é seu amigo».


Matilhas de cães me rodearam,
cercou-me um bando de malfeitores.
Trespassaram as minhas mãos e os meus pés,
posso contar todos os meus ossos.


Repartiram entre si as minhas vestes
e deitaram sortes sobre a minha túnica.
Mas Vós, Senhor, não Vos afasteis de mim,
sois a minha força, apressai-Vos a socorrer-me.

Hei-de falar do vosso nome aos meus irmãos,
hei-de louvar-Vos no meio da assembleia.
Vós, que temeis o Senhor, louvai-O,
glorificai-O, vós todos os filhos de Jacob,
reverenciai-O, vós todos os filhos de Israel.


Leitura da Epístola do apóstolo São Paulo aos Filipenses Filip 2, 6-11


Cristo Jesus, que era de condição divina, não Se valeu da sua igualdade com Deus, mas aniquilou-Se a Si próprio. Assumindo a condição de servo, tornou-Se semelhante aos homens. Aparecendo como homem humilhou-Se ainda mais, obedecendo até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus todos se ajoelhem no céu, na terra e nos abismos, e toda a língua proclame que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.
Cristo obedeceu até à morte e morte de cruz. Por isso Deus O exaltou e Lhe deu um nome que está acima de todos os nomes.
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas Lc 22, 14 -23, 56 (ou Lc 23, 1-49)

N Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Lucas


Quando chegou a hora, Jesus sentou-Se à mesa com os seus Apóstolos e disse-lhes:
J «Tenho desejado ardentemente comer convosco esta Páscoa, antes de padecer;
pois digo-vos que não tornarei a comê-la, até que se realize plenamente no reino de Deus».
N Então, tomando um cálice, deu graças e disse:
J «Tomai e reparti entre vós, pois digo-vos que não tornarei a beber do fruto da videira, até que venha o reino de Deus».
N Depois tomou o pão e, dando graças, partiu-o e deu-lho, dizendo:
J «Isto é o meu Corpo entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim».
N No fim da ceia, fez o mesmo com o cálice, dizendo:
J «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue, derramado por vós. Entretanto, está comigo à mesa a mão daquele que Me vai entregar. O Filho do homem vai partir, como está determinado. Mas ai daquele por quem Ele vai ser entregue!».
N Começaram então a perguntar uns aos outros qual deles iria fazer semelhante coisa. Levantou-se também entre eles uma questão: qual deles se devia considerar o maior? Disse-lhes Jesus:
J «Os reis das nações exercem domínio sobre elas e os que têm sobre elas autoridade são chamados benfeitores. Vós não deveis proceder desse modo. O maior entre vós seja como o menor e aquele que manda seja como quem serve. Pois quem é o maior: o que está à mesa ou o que serve? Não é o que está à mesa? Ora Eu estou no meio de vós como aquele que serve. Vós estivestes sempre comigo nas minhas provações. E Eu preparo para vós um reino, como meu Pai o preparou para Mim: comereis e bebereis à minha mesa, no meu reino, e sentar-vos-eis em tronos, a julgar as doze tribos de Israel. Simão, Simão, Satanás vos reclamou para vos agitar na joeira como trigo. Mas Eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça. E tu, uma vez convertido, fortalece os teus irmãos».
N Pedro respondeu-Lhe:
R «Senhor, eu estou pronto a ir contigo, até para a prisão e para a morte».
N Disse-lhe Jesus:
J «Eu te digo, Pedro: Não cantará hoje o galo, sem que tu, por três vezes, negues conhecer-Me».
N Depois acrescentou:
J «Quando vos enviei sem bolsa nem alforge nem sandálias, faltou-vos alguma coisa?».
N Eles responderam que não lhes faltara nada. Disse-lhes Jesus:
J «Mas agora, quem tiver uma bolsa pegue nela, bem como no alforge; e quem não tiver espada venda a capa e compre uma.
Porque Eu vos digo que se deve cumprir em Mim o que está escrito: ‘Foi contado entre os malfeitores’. Na verdade, o que Me diz respeito está a chegar ao fim».
N Eles disseram:
R «Senhor, estão aqui duas espadas».
N Mas Jesus respondeu:
J «Basta».
N Então saiu e foi, como de costume, para o monte das Oliveiras e os discípulos acompanharam-n’O. Quando chegou ao local, disse-lhes:
J «Orai, para não entrardes em tentação».
N Depois afastou-Se deles cerca de um tiro de pedra e, pondo-Se de joelhos, começou a orar, dizendo:
J «Pai, se quiseres, afasta de Mim este cálice. Todavia, não se faça a minha vontade, mas a tua».
N Então apareceu-Lhe um Anjo, vindo do Céu, para O confortar. Entrando em angústia, orava mais instantemente e o suor tornou-se-Lhe como grossas gotas de sangue, que caíam na terra. Depois de ter orado, levantou-Se e foi ter com os discípulos, que encontrou a dormir, por causa da tristeza. Disse-lhes Jesus:
J «Porque estais a dormir? Levantai-vos e orai, para não entrardes em tentação».
N Ainda Ele estava a falar, quando apareceu uma multidão de gente. O chamado Judas, um dos Doze, vinha à sua frente e aproximou-se de Jesus, para O beijar. Disse-lhe Jesus:
J «Judas, é com um beijo que entregas o Filho do homem?».
N Ao verem o que ia suceder, os que estavam com Jesus perguntaram-Lhe:
R «Senhor, vamos feri-los à espada?».
N E um deles feriu o servo do sumo sacerdote, cortando-lhe a orelha direita. Mas Jesus interveio, dizendo:
J «Basta! Deixai-os».
N E, tocando na orelha do homem, curou-o. Disse então Jesus aos que tinham vindo ao seu encontro, príncipes dos sacerdotes, oficiais do templo e anciãos:
J «Vós saístes com espadas e varapaus, como se viésseis ao encontro dum salteador. Eu estava todos os dias convosco no templo
e não Me deitastes as mãos. Mas esta é a vossa hora e o poder das trevas.
N Apoderaram-se então de Jesus, levaram-n’O e introduziram-n’O em casa do sumo sacerdote. Pedro seguia-os de longe.
Acenderam uma fogueira no meio do pátio, sentaram-se em volta dela e Pedro foi sentar-se no meio deles. Ao vê-lo sentado ao lume,
uma criada, fitando os olhos nele, disse:
R «Este homem também andava com Jesus».
N Mas Pedro negou:
R «Não O conheço, mulher».
N Pouco depois, disse outro, ao vê-lo:
R «Tu também és um deles».
N Mas Pedro disse:
R «Homem, não sou».
N Passada mais ou menos uma hora, afirmava outro com insistência:
R «Esse homem, com certeza, também andava com Jesus, pois até é galileu».
N Pedro respondeu:
R «Homem, não sei o que dizes».
N Nesse instante – ainda ele falava – um galo cantou. O Senhor voltou-Se e fitou os olhos em Pedro. Então Pedro lembrou-se da palavra do Senhor, quando lhe disse: ‘Antes de o galo cantar, Me negarás três vezes’. E, saindo para fora, chorou amargamente.
Entretanto, os homens que guardavam Jesus troçavam d’Ele e maltratavam-n’O. Cobrindo-Lhe o rosto, perguntavam-Lhe:
R «Adivinha, profeta: Quem Te bateu?».
N E dirigiam-Lhe muitos outros insultos. Ao romper do dia, reuniu-se o conselho dos anciãos do povo, os príncipes dos sacerdotes e os escribas. Levaram-n’O ao seu tribunal e disseram-Lhe:
R «Diz-nos se Tu és o Messias».
N Jesus respondeu-lhes:
J «Se Eu vos disser, não acreditareis e, se fizer alguma pergunta, não respondereis. Mas o Filho do homem sentar-Se-á doravante
à direita do poder de Deus».
N Disseram todos:
R «Tu és então o Filho de Deus?».
N Jesus respondeu-lhes:
J «Vós mesmos dizeis que Eu sou».
N Então exclamaram:
R «Que necessidade temos ainda de testemunhas? Nós próprios o ouvimos da sua boca».
N Levantaram-se todos e levaram Jesus a Pilatos. Começaram a acusá-l’O, dizendo:
R «Encontrámos este homem a sublevar o nosso povo, a impedir que se pagasse o tributo a César e dizendo ser o Messias-Rei».
N Pilatos perguntou-Lhe:
R «Tu és o Rei dos judeus?».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Tu o dizes».
N Pilatos disse aos príncipes dos sacerdotes e à multidão:
R «Não encontro nada de culpável neste homem».
N Mas eles insistiam:
R «Amotina o povo, ensinando por toda a Judeia, desde a Galileia, onde começou, até aqui».
N Ao ouvir isto, Pilatos perguntou se o homem era galileu; e, ao saber que era da jurisdição de Herodes, enviou-O a Herodes, que também estava nesses dias em Jerusalém. Ao ver Jesus, Herodes ficou muito satisfeito. Havia bastante tempo que O queria ver,
pelo que ouvia dizer d’Ele, e esperava que fizesse algum milagre na sua presença. Fez-Lhe muitas perguntas, mas Ele nada respondeu. Os príncipes dos sacerdotes e os escribas que lá estavam acusavam-n’O com insistência. Herodes, com os seus oficiais, tratou-O com desprezo e, por troça, mandou-O cobrir com um manto magnífico e remeteu-O a Pilatos. Herodes e Pilatos, que eram inimigos, ficaram amigos nesse dia. Pilatos convocou os príncipes dos sacerdotes, os chefes e o povo, e disse-lhes:
R «Trouxestes este homem à minha presença como agitador do povo. Interroguei-O diante de vós e não encontrei n’Ele nenhum dos crimes de que O acusais. Herodes também não, uma vez que no-l’O mandou de novo. Como vedes, não praticou nada que mereça a morte. Vou, portanto, soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
N Pilatos tinha obrigação de lhes soltar um preso por ocasião da festa. E todos se puseram a gritar:
R «Mata Esse e solta-nos Barrabás».
N Barrabás tinha sido metido na cadeia por causa de uma insurreição desencadeada na cidade e por assassínio. De novo Pilatos lhes dirigiu a palavra, querendo libertar Jesus. Mas eles gritavam:
R «Crucifica-O! Crucifica-O!».
N Pilatos falou-lhes pela terceira vez:
R «Mas que mal fez este homem? Não encontrei n’Ele nenhum motivo de morte. Por isso vou soltá-l’O, depois de O mandar castigar».
N Mas eles continuavam a gritar, pedindo que fosse crucificado, e os seus clamores aumentavam de violência. Então Pilatos decidiu fazer o que eles pediam: soltou aquele que fora metido na cadeia por insurreição e assassínio, como eles reclamavam, e entregou-lhes Jesus para o que eles queriam. Quando O conduziam, lançaram mão de um certo Simão de Cirene, que vinha do campo, e puseram-lhe a cruz às costas, para a levar atrás de Jesus. Seguia-O grande multidão de povo e mulheres que batiam no peito e se lamentavam, chorando por Ele. Mas Jesus voltou-Se para elas e disse-lhes:
J «Filhas de Jerusalém, não choreis por Mim; chorai antes por vós mesmas e pelos vossos filhos;  pois dias virão em que se dirá:
‘Felizes as estéreis, os ventres que não geraram  e os peitos que não amamentaram’.  Começarão a dizer aos montes: ‘Caí sobre nós’;  e às colinas: ‘Cobri-nos’.  Porque, se tratam assim a madeira verde,  que acontecerá à seca?».
N Levavam ainda dois malfeitores  para serem executados com Jesus.  Quando chegaram ao lugar chamado Calvário,  crucificaram n’O a Ele e aos malfeitores,  um à direita e outro à esquerda.  Jesus dizia:
J «Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».
N Depois deitaram sortes,  para repartirem entre si as vestes de Jesus.  O povo permanecia ali a observar.  Por sua vez, os chefes zombavam e diziam:
R «Salvou os outros: salve-Se a Si mesmo,  se é o Messias de Deus, o Eleito».
N Também os soldados troçavam d’Ele;  aproximando-se para Lhe oferecerem vinagre, diziam:
R «Se és o Rei dos judeus, salva-Te a Ti mesmo».
N Por cima d’Ele havia um letreiro:  «Este é o Rei dos judeus».  Entretanto, um dos malfeitores  que tinham sido crucificados
insultava-O, dizendo:
R «Não és Tu o Messias?  Salva-Te a Ti mesmo e a nós também».
N Mas o outro, tomando a palavra, repreendeu-o:
R «Não temes a Deus,  tu que sofres o mesmo suplício?  Quanto a nós, fez-se justiça,  pois recebemos o castigo das nossas más acções.  Mas Ele nada praticou de condenável».
N E acrescentou:
R «Jesus, lembra-Te de mim,  quando vieres com a tua realeza».
N Jesus respondeu-lhe:
J «Em verdade te digo: Hoje estarás comigo no Paraíso».
N Era já quase meio-dia,  quando as trevas cobriram toda a terra,  até às três horas da tarde,  porque o sol se tinha eclipsado.  O véu do templo rasgou-se ao meio.  E Jesus exclamou com voz forte:
J «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito».
N Dito isto, expirou.  Vendo o que sucedera,  o centurião deu glória a Deus, dizendo:
R «Realmente este homem era justo».
N E toda a multidão que tinha assistido àquele espectáculo,  ao ver o que se passava, regressava batendo no peito.  Todos os conhecidos de Jesus, bem como as mulheres que O acompanhavam desde a Galileia,  mantinham-se à distância, observando estas coisas.  Havia um homem chamado José, da cidade de Arimateia,  que era pessoa recta e justa e esperava o reino de Deus.
Era membro do Sinédrio, mas não tinha concordado com a decisão e o proceder dos outros.  Foi ter com Pilatos e pediu-lhe o corpo de Jesus. E depois de o ter descido da cruz,  envolveu-o num lençol e depositou-o num sepulcro escavado na rocha,  onde ninguém ainda tinha sido sepultado.  Era o dia da Preparação e começavam a aparecer as luzes do sábado.  Entretanto, as mulheres que tinham vindo com Jesus da Galileia  acompanharam José e observaram o sepulcro e a maneira como fora depositado o corpo de Jesus. No regresso, prepararam aromas e perfumes. E no sábado guardaram o descanso, conforme o preceito.
Palavra da salvação.

(www.voz-portucalense.pt)

www.ecclesia.pt

Recolha e transcrição por António Fonseca

28 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

28 DE MARÇO

DOMINGO– DOMINGO DE RAMOS

Lucas 19, 28-40

“ENCONTRAREIS UM JUMENTINHO PRESO QUE NINGUÉM JAMAIS MONTOU.  SOLTAI-O E TRAZEI-O.  O SENHOR PRECISA DELE.”

************

Jesus sabe o que O espera.

Mas não hesita nem Se desvia do seu projecto.

Vai entrar na cidade que O matará, montado num burrinho, um animal associado à mansidão, à simplicidade, à fraqueza.

Não entrará às escondidas nem numa lógica de força e domínio.

A sua lógica é a do amor.

E no caminho até à cruz, Ele sempre permanecerá fiel ao amor.

 

»»»»»»»»»

Fico confuso com esta liturgia, Senhor.

Tantos que Te aplaudem e tantos que Te condenam.

E eu entre eles.

Percebo que não é a liturgia que é confusa: é a minha fé que é frágil.

Umas vezes, quero estar conTigo;

outras, oponho-me a Ti.

Hoje quero rezar e pedir-Te que me mantenhas fiel a Ti, fiel ao amor.

 

***********************

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

=============================

+++++++++++++++++++++++++++++++++++++

***************************************************************************

SANTOS DO DIA DE HOJE

28 DE MARÇO DE 2010

Juana María de Maillé
Março 28   -  Viúva

Juana María de Maillé

Juana María de Maillé

Terciaria Franciscana

A Beata Juana María de Maillé é um exemplo ideal de mulher nobre terceira. Viúva e virgem de um valente, o barão de Silly.
Na penitência e na caridade passou sua longa vida desenvolvendo uma acção religiosa e patriótica na corte de Carlos VI e entre os grandes de França para salvar a nação das lutas civis e dos ingleses. 
O desejo da vocação evangélica a impulsionou ao apostolado e à penitência solitária pelos caminhos de uma despojada pobreza.
Juana María de Maillé nasceu em 14 de Abril de 1331 no castelo de La Roche, na diocese de Tours. Teve uma primeira visão da Virgem Maria e do Menino Jesus em 1342 e se consagrou a honrar a Paixão de Cristo.
Recebeu a primeira educação religiosa de um Padre Franciscano, confessor da família; ele lhe ensinou o amor ardente a Cristo morto pela salvação da humanidade, a nossa Senhora, Mãe de Deus e Mãe dos homens, e ao Seráfico Pobrezinho São Francisco.
Ela se empenhou em imitar suas virtudes, especialmente o amor à pobreza, à humildade e à oração, e se fez filha sua militando entre os irmãos e as irmãs da Penitência da Terceira Ordem Franciscana.
Seu tutor em 1347 decidiu casá-la com Roberto de Silly. Os dois jovens esposos decidiram de comum acordo conservar a castidade e se dedicaram a socorrer aos desventurados durante a grande epidemia de peste negra nos anos 1346•1353. Roberto, capturado pelos ingleses e resgatado a preço de sua fortuna, morreu em 1362.
Juana María, como em outro tempo Santa Isabel de Hungria, foi expulsa brutalmente pela família de Silly. Ela perdoou generosamente a quantos lhe haviam provocado tanta dor e bendisse a Deus no momento da prova.
Se retirou a Tours para dedicar-se à oração e às boas obras. Fez voto de perpétua castidade nas mãos do arcebispo de Tours e entrou no hospício dos enfermos, decidida a levar uma vida sacrificada pelo bem dos irmãos pobres, enfermos e necessitados, como faziam os primeiros terceiros franciscanos.
Perseguida pela malevolência dos que a rodeavam, se retirou ao eremitério de Planche de Vaux, onde levou vida contemplativa. Obrigada pelas condições de saúde a regressar a Tours em 1386, se foi a viver junto ao convento dos Cordígeros, nome popular dos Franciscanos, e se pôs sob  a direcção do Padre Martín de Bois Gaultier. Seu zelo a levou várias vezes à corte de Carlos VI, o rei louco, já a Tours, já a París, para intentar que corrigisse seus costumes.
Foi favorecida com carismas místicos, era consultada en todas as oportunidades.
Morreu em 28 de Março de 1414.
Seu culto foi confirmado no ano 1871 pelo Papa Pío IX.

Doroteo de Gaza, Santo
Março 28   -  Asceta

Doroteo de Gaza, Santo

Doroteo de Gaza, Santo

Asceta

Etimologicamente significa “ dom de Deus”. Vem da língua grega.
Há dias no Santoral, em que abundam muitos nomes. E ao ver Doroteo, o de Gaza é o que tem maior esplendor e fama.
Veio ao mundo na Palestina quando o século VI terminava. Durante sua infância e adolescência tinha pânico e horror aos estudos. Não há nada novo sob o sol. ¡Que o digam a tantos estudantes!
Tudo mudou ao entrar no mosteiro do abade Seridio. Este buscou o monge Juan para que o educasse e lhe ensinasse quanto  fosse necessário.
Pelos vistos depois, este mestre teve que ser excelente, já que desde então se entregou ao estudo com enorme interesse e paixão. 
Mas não somente havia ingressado no mosteiro para ser mais sábio em letras e em ciências, mas também e, sobretudo, para ser santo.
São duas actividades que devem ir paralelas se queremos conseguir o equilíbrio pessoal a que estamos chamados como pessoas.
Lhe encomendaram a preciosa missão de cuidar aos anciãos e enfermos. Uma realidade palpitante em nossa sociedade, saturada de consumo e falta de humanidade em não poucos casos.
Este trabalho lhe proporcionou muita mais sabedoria prática que tudo o anterior. São – como as crianças – a porção privilegiada do Evangelho, inclinado sempre com os débeis em todos os sentidos. 
O formaram de tal maneira que, quando foi nomeado abade do mosteiro entre Gaza e Majuna, escreveu livros ascéticos acerca da vida monástica.
Quando seus mestres passaram a melhor vida, foi ele mesmo que se encarregou de todo o mosteiro. Igual ao que havia ocorrido a ele, fez o mesmo com o jovem Dositeo. Tão bem o educou que chegou a ser um santo em que brilhava sua virtude.
Morreu no século VII.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Asceta: uma pessoa que se dedica particularmente à prática e exercício da perfeição espiritual

José Sebastián Pelczar, Santo
Março 28   -  Bispo

José Sebastián Pelczar, Santo

José Sebastián Pelczar, Santo

Bispo de Przemyśl

Fundador da Congregação das Servas do Sagrado Coração de Jesus

José Sebastián Pelczar nasceu em 17 de Janeiro de 1842 na pequena cidade de Korczyna (Polónia), perto de Krosno ao pé dos montes Cárpatos. Passou a meninice em sua cidade natal, crescendo numa atmosfera de fé profunda que seus pais Adalberto Pelczar e Marianna Mięsowicz lhe inculcaram. Estes, vendo que seu filho tinha atitudes extraordinárias para o estudo, ao terminar os dois anos de escola popular em Korczyna, o enviaram a Rzeszów para continuar seus estudos.

VER MAIS SOBRE SANTO JOSÉ SEBASTIÃO PELCZAR, EM HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL. Obrigado e desculpem.Af.


Reproduzido com autorização de Vatican.va

Guntrano, Santo
Março 28   -  Laico

 Guntrano, Santo

Guntrano, Santo

Rei de Borgonha e Orleães.

Era neto de Santa Clotilde. irmão dos reis Charibert e Sigebert.
Repudiou a primeira esposa, Veneranda, logo depois de haver-lhe dado só um herdeiro que morreu em tenra idade. A segunda esposa, Merestrude não teve melhor sorte, morreu pouco depois de seu parto junto com o menino. Austrechilde, a terceira esposa, lhe deu dois meninos que morreram jovens.
Guntrano, logo a seguir, chegou à conclusão de que seu luto era consequência dos pecados cometidos, se comprometeu a não cair na tentação de mudar de esposa em procura de um herdeiro, adoptando a seu sobrinho Chieldeberto, órfão de um de seus irmãos.
Em sua conversão ao cristianismo superou assim com remorsos os actos anteriores de sua vida, consagrando sua energia e fortuna a construir a Igreja.
Pacificador, protector dos oprimidos, atendia aos enfermos, terno com seus súbditos, generoso em suas esmolas, especialmente em épocas de fome ou praga. Obrigava ao correcto cumprimento da lei sem favoritismos, perdoou inclusive ofensas contra ele incluindo a dois que intentaram assassiná-lo.
Morreu em 28 de Março de 592, foi enterrado na Igreja de São Marcelo que ele havia fundado, seu crânio agora se conserva numa urna de prata.
Foi declarado santo quase imediatamente depois de sua morte por seus súbditos.

Esteban Harding, Santo
Março 28   -  Abade

Esteban Harding, Santo

Esteban Harding, Santo

Terceiro abade de Cister

Martirológio Romano: No mosteiro de Cister, em Borgonha (hoje França), santo Esteban Harding, abade, que junto com outros monges veio de Molesmes e, mais tarde, esteve à frente deste célebre cenóbio, onde instituiu os irmãos conversos, recebeu a são Bernardo com trinta companheiros e fundou doze mosteiros, que uniu com o vínculo da Carta de Caridade, para que não houvesse discórdia alguma entre eles, mas que os monges actuassem com unidade de amor, de Regra e com costumes similares (1134).
Etimológicamente: Esteban = Aquele que é laureado e vitorioso, é de origem grega.

Nasceu em Sherborne em Dorsetshire, Inglaterra, a meados do século XI; morreu em 28 de Março de 1134.
Recebeu sua primeira educação mo mosteiro de Sherborne e mais tarde estudou en París e Roma. No regresso desta última cidade, se deteve no mosteiro de Molesme e, ficou tão impressionado da santidade de Roberto, o abade, que decidiu unir-se a essa comunidade. Aqui praticou grandes austeridades, chegou a ser um dos principais partidários de São Roberto e foi um dos vinte e um monges que, pela autoridade de Hugo, arcebispo de Lyons, se retirou a Cîteaux para instituir uma reforma na nova fundação nesse lugar.

VER MAIS SOBRE SANTO ESTEBAN HARDINGTerceiro Abade de CisterEM HTTP://ES.CATHOLIC.NET/DSANTORAL
. Obrigado e desculpem, António Fonseca

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução incompleta por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 643 - SÉRIE DE 2024 - Nº (120) - SANTOS DE CADA DIA - 29 DE ABRIL DE 2024 - NÚMERO ( 1 7 5 )

  Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 120º  Número da S...