domingo, 31 de janeiro de 2010

SANTOS DO MÊS DE JANEIRO (De 1 a 31)

Nota: Caros Amigos. Abaixo descrimino o índice de publicação das biografias de Santos e Beatos que inseri no meu blogue desde 1 a 31 do corrente mês de Janeiro. Se desejarem saber mais acerca das mesmas poderão clicar nos nomes assinalados e/ou ir directamente ao site de www.es.catholic.net/santoral para consultar os originais das mesmas, ou ainda procurarem no dia respectivo no meu blogue, onde praticamente a maioria dos biografados foi traduzida de espanhol para português por mim próprio. E digo a maioria porque há algumas dessas biografias que por serem muito extensas não foram traduzidas na sua totalidade.
Em alguns dias (muitos) aparecem Outros Santos e Beatos, que têm uma biografia muito reduzida ou até nenhuma, mas mesmo assim eu resolvi efectuar a indicação que obtive através do referido site.
Obrigado pela atenção e – desculpem qualquer coisinha…. António Fonseca
índice da publicação das vidas de santos e beatos,
correspondentes ao mês de Janeiro
Dia 1
María, Madre de Dios, Santa Primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental. Fulgêncio de Ruspe, Santo Bispo. Telémaco, Santo Mártir. Valentín Paquay, Beato Presbítero.
Dia 2
Dia 3
Dia 4
Dafrosa de Roma, Santa Viúva e Mártir. Ângela de Foligno, Beata Terceira Franciscana. Isabel Ana Bayley Seton, Santa
Fundadora. Cristina de Santa Croce (Oringa Menabuoi), Beata Agostinha. Manuel González García, Beato Bispo e Fundador  José Manuel González García, Beato (Vivências de alguém que o conheceu). Faraildis (Farailda) de Gante, Santa Viúva. Rigoberto de Reims, Santo Bispo. Outros Santos e Beatos: Santos Hermes e Caio, mártires.São Gregório de Langres, bispo. São Ferreol, bispo. São Rigomério, bispo. Beato Tomás Plumtree, presbítero e mártir
Dia 5
Dia 6
Dia 7
Dia 8
Severino, Santo Presbítero. Gúdula, Santa Padroeira de Bruxelas. Eurósia Fabris, Beata Esposa e Mãe. Lorenzo Giustiniani, Santo
Patriarca de Veneza.
Dia 9
Eulógio de Córdoba, Santo Memória Litúrgica. Júlia de la Rena de Certaldo, Beata Reclusa Agostinha.  Adrián (Adriano) de Canterbury, Santo Abade. Alexia (Alicia) le Clerc (María Teresa de Jesús), Beata Virgem e Co-fundadora. Marcelino de Ancona, Santo Bispo. Outros Santos e Beatos : São Felano, abade. Santo Eustrácio “Taumaturgo”, abade. Santo Honorato de Buzançais, laico. Beato António Fatati, bispo. Santas Ágata Yi e Teresa Kim, mártires. Beatos José Pawlowski e Casimiro Grelewski, presbíteros e mártires.
Dia 10
Gonçalo de Amarante, Beato Presbítero Dominicano. Gregório de Nisa, Santo Bispo. Milciades (Melquiades), Santo XXXII Papa. Gregório X, Beato CLXXXIV Papa. Guillermo de Bourges, Santo Abade e Bispo. Agatão, Santo LXXIX Papa.  Aldo, Santo Eremita. Ana dos Ángeles Monteagudo, Beata Dominicana. Gil de Lorenzana (Bernardino di Bello), Beato Eremita Franciscano. Francisca de Sales (Leonia Aviat), Santa Fundadora. María Dolores Rodriguez Sopeña, Beata Fundadora. Pablo de Tebas, Santo Ermitão. Pedro Orseolo (Urséolo), Santo Monge eremita. Outros Santos e Beatos: São Gregório de Nisa, bispo. São João de Jerusalém, bispo. São Petrónio, bispo. São Marciano, presbítero. São Valério, eremita. São Domiciano, bispo. São Arconte, bispo. Beato Benincasa, abade
Dia 11
DIA 12
Benito Biscop, Santo Abade Margarita Bourgeoys, Santa Virgem Fundadora Arcádio de Mauritânia, Santo Mártir Elredo de Rievaulx, Santo Abade António María Pucci, Santo Presbítero Servita Bernardo de Corleone (Filippo Latini), Santo Laico Capuchinho  Pedro Francisco Jamet, Beato Presbítero Nicolás Bunkerd, Beato Sacerdote e Mártir  Outros Santos e Beatos:
Completando o santoral deste dia.Santos Tigrio, presbítero, e Eutrópio, mártires, Santa Cesárea, abadessa,  São Ferreol, bispo  mártir, São Martín de la Santa Cruz, religioso presbítero,  Beato António Fournier, mártir, São Victoriano, abade
Dia 13
Hilário de Poitiers, Santo Bispo e Doutor da Igreja, Remigio de Reims, Santo Bispo, Hildemar, Beato Mártir, Verónica de Binasco, Beata Virgem Agostinha, Godofredo de Cappenberg, Santo Conde e Religioso, Agricio de Tréveris, Santo Bispo,  Kentigerno (Mungo), Santo Bispo e Abade, Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, São Pedro, presbítero e mártir,
Santos Gumersindo, presbítero, e Servideo, monge, mártires, Santa Juta ou Iveta, reclusa, Santos Domingo Pham Trong (An) Kham, Lucas (Cai) Thin, seu filho, e José Pham Trong (Cai) Tá, mártires Beato Emílio Szramek, presbítero e mártir, Santos Hermilio e Estratonico, mártires
Dia 14
Félix de Nola, Santo Confessor da fé, Nino (Nina, Cristiana) de Geórgia, Santa Virgem, Dácio de Milão, Santo Bispo, Macrina La Maior, Santa Confessora da fé, Odón de Novara, Beato Monge Cartuxo, Pedro Donders, Beato Presbítero Redentorista, Potito, Santo Mártir Adolescente, Fulgêncio de Écija, Santo Bispo, Odorico de Pordenone, Beato Missionário Franciscano, Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, São Glicério, diácono e mártir, Santos Monges de Egipto, monges e mártires
São Fermín, bispo, Santo Eufrásio, bispo
Dia 15
Mauro, Santo Abade, Raquel, Santa Esposa de Jacob, Arnoldo Janssen, Santo Presbítero e Fundador, Nicolás Gross, Beato
Periodista e Mártir, Francisco Fernández de Capillas, Santo Presbítero Dominicano e Mártir,
Dia 16 
Marcelo I, Santo XXX Papa, Honorato de Arles, Santo Bispo, José Vaz, Beato Presbítero, José António Tovini, Beato Mestre Laico, Juana María Condesa Llunch, Beata Virgem Fundadora, Berardo e companheiros, Otón e Pedro, presbíteros Acursio e Aiuto, religiosos Santos Mártires Franciscanos, Ticiano de Oderzo, Santo Bispo: Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia,São Melas, bispo e confessor, São Leobato, abade, Santo Trivério, presbítero e eremita, São Danacto ou Danax, mártir, São Jacobo, bispo, São Furseo, abade, Santa Juana, monja. 
Dia 17
Dia 18
Dia 19
Germânico, Santo Mártir, Mário, Marta, Audifax e Ábaco, Santos Mártires, Macário o Grande, Santo Abade, Macário o Alexandrino, Santo Presbítero e Abade, Basiano, Santo Bispo, Marcelo Spínola e Maestre, Beato Bispo e Fundador, Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, São João, bispo, São Remigio, bispo, Santo Arsénio, bispo, São Ponciano, mártir, Santas Liberada e Faustina, monjas, Santo Launomaro, abade.
Dia 20
Eustóquia (Esmeralda) Calafato de Mesina, Santa Abadessa, Sebastián, Santo Mártir, Fabián, (Fabião) Santo XX Papa, Basílio António Maria Moreau, Beato Sacerdote e Fundador, María Cristina de la Inmaculada Concepción (Adelaida) Brando, Beata
Virgem e Fundadora, Cipriano (Miguel) Iwene Tansi, Beato Presbítero, Neófito, Santo Mártir, Enrique de Upsala, Santo Bispo e Mártir, Wulfstano (Wolstan) de Worcester, Santo Monge  Bispo, Angelo Paoli, Beato Sacerdote Carmelita. Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, Santa Ascla, mártir, Santo Esteban (Estêvão) Min Kuk-ka, mártir, Santo Eutímio, abade, Beato Benito Ricasoli, monge eremita
Dia 21
Nossa Senhora da Altagracia Invocação Mariana, Inês, Santa Mártir, Fructuoso (Frutuoso), bispo, Augúrio e Eulógio, diáconos, Santos Mártires, José Nascimbeni, Beato Presbítero e Fundador, Josefa María de Santa Inês, Beata Religiosa Agostinha, Juan Bautista Turpín du Comier e companheiros, Beatos Mártires, Albano Roe, Santo e Tomás Green, Beato Sacerdotes e Mártires, Outros Santos e Beatos:   Completando o santoral deste dia, São Publio, bispo e mártir, São Patroclo, mártir, Santo Epifânio, bispo, São Meinrado, monge eremita, São Zacarias, o “Angélico”, abade,  Beatos Eduardo Stransham e Nicolás Wheeler, presbíteros e mártires, São Juan Yi Yun-il, mártir
Dia 22
Vicente, Santo Diácono e Mártir, Laura Vicuña, Beata Virgem Adolescente, António della Chiesa, Beato Presbítero, Francisco Gil de Federic e Mateo Alonso de Leciniana, Santos Sacerdotes e Mártires, Valero (Valério), Santo Bispo de Zaragoza, Ladislao Batthyány-Strattmann, Beato Médico Laico, Guillermo José Chaminade, Beato Presbítero e Fundador, Vicente Pallotti, Santo
Presbítero e Fundador,  Anastásio (Magundat), Santo Monge e Mártir,  Domingo de Sora, Santo Abade, Outros Santos e Beatos:
Completando santoral deste dia, São Barnardo, monge e bispo, Beata María Mancini, religiosa, Beato Guillermo Patenson, presbítero e mártir
Dia 23
Ildefonso, Santo Bispo, Emerenciana, Santa Mártir, Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, Santos Severiano e Aquila, mártires, Santos Clemente, bispo, e Agatángelo, mártires, Santo Amásio, bispo, São Mainbodo, eremita
Santo Andrés Chong (Tyong) Hwagyong, catequista mártir
Dia 24
Francisco de Sales, Santo Bispo de Genebra, Doutor da Igreja, Co-fundador da Congregação da Visitação. Marie (María) Poussepin, Beata Fundadora,
Dia 25
• A conversão de São Paulo Festa, Enrique Suso, Beato Dominicano, Elvira, Santa Abadessa,
Dia 26 
Timóteo e Tito, Santos Bispos, Miguel Kozal, Beato Bispo e Mártir,  Albérico, Santo Abade, Paula, Santa Padroeira das Viúvas, Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, Santos Jenofonte (Xenofonte) e Maria, João e Arcádio, monges, São Teógenes, mártir, Santo Agostinho (Eystein) Erlandsön, bispo, Beata María de la Dive, mártir
Dia 27
Enrique de Ossó e Cervelló, Santo Sacerdote e Fundador.  Ângela de Mérici, Santa Virgem e Fundadora, Jorge Matulaitis, Beato
Bispo e Fundador, Julián de Le Mans, Santo Bispo, Devota, Santa Virgem e Mártir, Vitaliano, Santo LXXVI Papa, Pablo José Nardini, Beato Presbítero e Fundador, Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, São Julián, (Julião) mártir, Santo Mário ou Marino, abade,  São Teodorico, bispo, São Gilduino, diácono, Beato João, bispo, São Vitale, presbítero e eremita, Beata Rosália du Verdier de la Solinière, virgem e mártir, São João Maria, chamado o “Muzeo” ou “Ancião”, mártir
Dia 28
Tomás de Aquino, Santo Presbítero e Doutor da Igreja, Julián (Julião) de Cuenca, São Bispo,  José Freinademetz, Santo
Missionário, Bartolomé Aiutamicristo de Pisa, Beato Religioso Camaldulense, Julián Maunoir, Beato Sacerdote Jesuíta,  María Luisa Montesinos Orduña, Beata Virgem e mártir, Olympia (Olga) Bidá, Beata Religiosa e Mártir, Moisés Tovini, Beato Sacerdote, Outros Santos e Beatos<. Completando o santoral deste dia, São João, abade, São Jacobo, eremita, Santos Ágata Lin Zhao, Jerónimo Lu Tingmei e Lorenzo Wang Bing, catequistas mártires
Dia 29
Afraates, Santo Escritor Anacoreta, Radegunda de Treviño, Santa Virgem, Pedro Nolasco, Santo Presbítero e Fundador, Sulpicio Severo, Santo Bispo de Bourges, Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, Santos Sarbélio, presbítero, e Bebaia, mártires, Santos Papías e Mauro, mártires, São Constâncio, bispo, Santos Juventino e Maximino, mártires, São Valério, bispo, San Gildas, o “Sábio”, abade,  Beata Villana de Bottis, penitente, Beata Boleslava María Lament, virgem fundadora, São Serrano ou Serano, bispo
Dia 30
Jacinta Mariscotti, Santa Virgem, Muciano María Wiaux, Santo Religioso Lassallista, Martina Santa Virgem e Mártir, Sebastian Valfre, Beato Sacerdote, Columba Marmion, Beato Abade Beneditino, Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato Sacerdote Salesiano, Outros Santos e Beatos: Completando o santoral deste dia, São Matias, bispo, São Barsimeo, bispo, Santa Batilde, monja, Santa Aldegunda, abadessa, Santo Armentário, bispos, São Teófilo, o Jovem, mártir, Santo Adelelmo, abade, Beato Francisco Taylor, mártir, São Paulo Ho Hyob, mártir, Santo Tomás Khuong, presbítero e mártir, São David Galván, presbítero e mártir, Beata Carmela García Moyón, catequista mártir, Beato Segismundo Pisarski, presbítero e mártir
Dia 31
• João Bosco, Santo Presbítero, Candelária de São José, Beata  Fundadora. Francisco Javier María Bianchi, Santo, Presbitero Barnabita, 31 de enero

31 de JANEIRO de 2010 - SANTOS DO DIA

SANTOS DO DIA DE HOJE

DOMINGO, 31 DE JANEIRO DE 2010

João Bosco, Santo

Presbítero, 31 de Janeiro 1815

Juan Bosco, Santo

Juan Bosco, Santo

Presbítero 

São João Bosco nasceu em 16 de Agosto de 1815 em Castelnuovo de Asti, e recebeu de sua mãe Margarita Occhiena uma sólida educação cristã e humana. Dotado de inteligência, memória, vontade e agilidade física não comuns, desde menino  foi seguido por seus coetâneos, a quem organizava jogos que interrompia o toque das campanhas para levá-los à igreja. Foi ordenado sacerdote em Turim em 1841, e ali começou sua actividade pastoral com São José Cafasso.
Seu programa, ou melhor, sua paixão era a educação dos jovens, os mais pobres e abandonados. Reuniu um grupito que levava a jogar, a rezar e a miúdo a comer com ele. A incómoda e rumorosa companhia de Dom Bosco (assim se o chamava e se o chama familiarmente) tinha que estar mudando de lugar continuamente até que por fim encontrou um lugar fixo sob o alpendre Pinardi, que foi a primeira célula do Oratório. Com a ajuda de mamã Margarita, sem meios materiais e entre a persistente hostilidade de muitos, Dom Bosco deu vida ao Oratório de São Francisco de Sales: era o lugar de encontro dominical dos jovens que quiseram passar um dia de sã alegria, uma pensão com escolas de arte e ofícios para os jovens trabalhadores, e escolas regulares para os estudos humanísticos, segundo uma pedagogia que seria conhecida em todo o mundo como “método preventivo” e baseada na religião, a razão e o amor. “A prática de método preventivo se baseia toda nas palavras de São Paulo que diz: A caridade é benigna e paciente; sofre tudo, mas espera tudo e aguenta tudo”.
Para assegurar a continuidade de sua obra, São João Bosco fundou a Pia Sociedade de São Francisco de Sales (os Salesianos) e Filhas de Maria Auxiliadora (as Salesianas). Foi um fecundíssimo escritor popular, fundou escolas tipográficas, revistas e editoriais para o incremento da imprensa católica, a “boa imprensa”. Ainda que alheio às lutas políticas, prestou seu serviço como intermediário entre a Santa Sede, o governo italiano e a casa Sabóia.
Foi um santo risonho e amável, se sentia “sacerdote na casa do pobre; sacerdote no palácio do Rei e dos Ministros”. Bom polemista contra a seita dos Valdeses, segundo a mentalidade do tempo, nunca se envergonhou de suas amizades com os protestantes e os hebreus de boa vontade: “Condenamos os erros, escreveu no “Católico”, mas respeitamos sempre as pessoas”. São João Bosco morreu em 31 de Janeiro de 1888 e foi canonizado por Pío XI em 1934. 


O Homem polifacético
São João Bosco
Os sonhos de São João Bosco sobre e o Inferno

Candelária de São José, Beata

Fundadora

Candelaria de San José, Beata

Candelária de São José, Beata

Fundadora das
Irmãs Carmelitas da Terceira Ordem Regular de Venezuela
"Irmãs Carmelitas da Madre Candelária"

Susana Paz Castillo Ramírez, terceira filha do matrimónio de Francisco de Paula Paz Castillo e Maria del Rosário Ramírez, nasceu em Altagracia de Orituco (Estado Guárico, Venezuela), em 11 de Agosto de 1863.
Seu pai era un homem recto e honrado, de grande coração e profundamente cristão; gozava do apreço e estima de todos os habitantes; possuía conhecimentos de medicina naturista e os empregava para ajudar a muita gente que solicitava seus serviços. Sua mãe era uma pessoa piedosa, trabalhadora e honrada.
Tanto ela como dom Francisco brindaram a seus filhos uma educação tão esmerada como o permitiam as circunstâncias de seu tempo. No aspecto cristão foi óptima: Lhes infundiram o exemplo e a palavra, a solidariedade e a responsabilidade nas práticas da fé cristã e valores humanos.
Sua instrução académica, ainda que escassa e deficiente, própria da época que lhe tocou viver, não foi um impedimento para sua formação integral: frequentou uma escola particular onde deu seus primeiros passos na escritura e cultivo de sua paixão m valioso recurso para seu posterior serviço aos mais necessitados.
Seu pai morreu em 23 de Novembro de 1870, quando Susana contava com 7 anos de idade. Quando morreu sua mãe, em 24 de Dezembro de 1887, Susana, que tinha 24 anos, assumiu as responsabilidades de diligente ama de casa. Por sua vez, se encarregava de praticar a caridade com os enfermos e feridos que recolhia e cuidava numa casa semi-abandonada, adjunta à igreja paroquial.
Junto com outras jovens de seu povo e com o apoio de um grupo de médicos e do padre Sixto Sosa, pároco de Altagracia de Orituco, fundou um hospital para atender a todos os necessitados. Ali, em macas e catres de lona, que ela mesma confeccionava, os atendia.
Com a fundação deste centro de saúde, em 1903, se deu inicio à família religiosa das Irmãzitas dos Pobres de Altagracia, actualmente denominada Irmãs Carmelitas da Madre Candelária. Em 13 de Setembro de 1906, com autorização do bispo diocesano, a madre Susana fez sua profissão religiosa tomando o nome de Candelária de São José.
Em 31 de Dezembro de 1910 nasceu oficialmente a congregação das Irmãzitas dos Pobres de Altagracia com a profissão das primeiras seis irmãs, em mãos de mons. Felipe Neri Sendrea, que confirmou a madre Candelária como superiora geral. Em Dezembro de 1916 emitiu seus votos perpétuos em Cidade Bolívar.
Sua vida transcorreu entre os pobres; se distinguiu por uma profunda humildade, uma inesgotável caridade com eles, e uma profunda vida de fé, oração e amor à Igreja. Além de sua esmerada atenção pelos enfermos, se preocupou pela educação das crianças, tarefa que deixou como legado a suas filhas carmelitas. 
A madre Candelária era uma religiosa de carácter afável, recolhida, de baixa e modesto olhar; sempre deixava suavidade em quantos a escutavam quando repartia sua cordial e amena conversação.
Duas coisas chamavam poderosamente a atenção nela: sua profunda humildade e sua inesgotável caridade. Tinha uma grande sensibilidade ante as desgraças alheias; nunca dizia "não" a ninguém, sobretudo quando se tratava de enfermos pobres e abandonados.
Outra característica de sua entrega era a alegria; tudo fazia com amor e uma confiança sem limites na divina Providência. Seus grandes amores foram Jesus crucificado e a santíssima Virgem. Percorreu muitos kilómetros em busca de recursos para o sustento de suas obras e fundando novas comunidades que responderam às necessidades do momento.
Governou a congregação durante 35 anos, desde sua fundação até ao capítulo geral de 1937, em que lhe sucedeu no cargo a madre Luisa Teresa Morao.
Os últimos anos da madre Candelária estiveram marcados pela dor e pela doença. Não obstante, depois de deixar o cargo de superiora geral, aceitou seguir prestando seus serviços à congregação como mestra de noviças.
Tinha plena consciência de sua enfermidade, mas com incrível paciência suportava as dores e dava provas de conformidade com a Na madrugada de 31 de Janeiro de 1940 teve um vómito de sangue. Após pronunciar três vezes o nome de Jesús, entregou sua alma ao Criador.
Em 22 de Março de 1969 se iniciou na cidade de Caracas seu processo de beatificação e canonização. Bento XVI firmou o decreto de beatificação em 6 de Julho de 2007.
Foi beatificada em Caracas no domingo 27 de Abril de 2008, numa cerimónia presidida pelo Cardeal José Saraiva Martins, em representação de S.S. Bento XVI. 
Reproduzido com autorização de Vatican.va

 

Francisco Javier María Bianchi, Santo

Presbítero Barnabita,

Francisco Javier María Bianchi, Santo

Francisco Javier María Bianchi, Santo

Presbítero

Martirológio Romano: Em Nápoles, cidade da Campânia, em Itália, são Francisco Xavier María Bianchi, presbítero da Ordem de Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabitas), o qual, dotado de carismas místicos, converteu a muitos a uma vida segundo a graça do Evangelho (1815).
Data de canonização: 21 de Outubro de 1951 pelo Papa Pío XII.

Francisco Javier M..ª Bianchi nasceu em Arpino, pátria de Cícero, em 10 de Dezembro de 1743, e foi baptizado no dia de São Francisco Javier, cujo nome recebeu com a água lustral.
Seu pai, Carlos António, tinha uma fábrica de tecidos de lã, em que o bom exemplo das virtudes do proprietário e a caridade com que este conjugava a justiça com as necessidades familiares de seus operários, fazia do lanifício Bianchi um excelente modelo. A mãe, Faustína Morelli, excedia ao esposo em virtudes cristãs de toda classe, principalmente na caridade, completamente entregue ao serviço social da cidade arpinatense, havendo transformado sua casa num hospital ou asilo, onde se acolhia continuamente a dezasseis enfermos ou necessitados. Com o exemplo de tantas virtudes se formou e temperou o espírito de nosso santo, dando já desde sua mais tenra infância frutos prometedores de santidade.
Para completar su formación literaria, fue mandado al seminario de Nola, cursando el bachillerato, confirmándose en su ánimo la vocación religiosa, contribuyendo a ello la escogida dirección espiritual, que no escatimaba medios para poner a disposición de los futuros levitas los grandes maestros del espíritu. En este centro de formación conoció y trató con el fundador de los redentoristas, San Alfonso María de Ligorio.
Cursados los estudios de filosofía en Nola y pasado algún tiempo en Nápoles, donde tuvo que vencer muchas dificultades, entró en el instituto de los barnabitas en 1762, y habiendo hecho su profesión y realizado diversas pruebas, el año 1765 empezó el curso de teología en el colegio que los barnabitas tenían en San Carlos alle Mortelle, de Nápoles, y en esta misma ciudad recibió las órdenes mayores del subdiaconado, diaconado y presbiterado, los días 11, 18 y 25 de enero de 1767, celebrando su primera misa el día de San Francisco de Sales de dicho año.
Para reponer su salud, algo quebrantada, con los aíres de la patria, fue destinado a Arpino, enseñando en el gimnasio público retórica durante dos años, transcurridos los cuales, fue enviado de nuevo a Nápoles, al colegio de San Carlos, esta vez como profesor de filosofía. El año 1773 pasó al colegio que los barnabitas tenían en Santa María in Cosmedin o de Portanova, en la misma ciudad de Nápoles, con la misma misión pedagógica. No había aún cumplido los treinta años cuando fue nombrado propósito de dicho colegio, cargo que regentó durante doce años.
Los testigos, llamados a declarar en los procesos de beatificación, le llaman el San Felipe de Nápoles, porque ambos santos, el Bianchí y el Neri, como se decía agudamente, tienen muchos rasgos paralelos, no sólo por su largo apostolado de dirección espiritual, sino también por el don de discreción de los espíritus.
Durante estos doce años, su apostolado fue fecundo, principalmente en el confesionario y en el púlpito, y sobre todo, conforme exigían los calamitosos tiempos, con el ejemplo que dio siempre de la más observante disciplina regular. Director y consejero de la clase más escogida de Nápoles, su discreción y su cultura se propagaba entre los círculos concéntricos de su celda y del confesionario, a donde acudían cada día toda clase de personas. principalmente del ambiente intelectual. Movido por esta fama el rector magnífico de la Universidad de Nápoles, monseñor Mateo Genaro Testa Piccolomini, titular de la sede de Cartago, le ofreció una cátedra en el Estudio General, que Bianchi rehusó. A pesar de esto, el rector del Ateneo, el 15 de septiembre, extendió el nombramiento de profesor de teología dogmática y polémica a favor del padre Bianchí, y el 21 de marzo del año siguiente (1779), el príncipe de Francavilla, presidente de la Academia de Ciencias y Letras, propuso fuera nombrado socio de número de dicha Academia, propuesta que fue aceptada por unanimidad.
Debemos tener presente que el siglo XVII transmitió al XVIII gérmenes de ideas nuevas, que se manifestaban externamente en una fiebre de saber. Por otra parte. los barnabitas, con sus renombrados colegios. recogían este afán de cultura, manifestada en la amplitud y brillantez de conocimientos que comunicaban a los escolares de su tiempo, pero principalmente a los religiosos de su instituto, que habían de profesarlos en sus cátedras. San Francisco Javier alcanzó este afán, que él llamaba intemperantia Iitterarum, que fue moderada después por consideraciones espirituales, religiosas, que desembocaron en sus últimos años al apostolado de la predicación y del consejo, en medio del cual, como en su ambiente propio, terminó los últimos años de su sufrida existencia.
Así se explica la nutrida correspondencia que mediaba entre el tío, canónigo, y el sobrino, barnabita, pidiendo éste libros a don Antonio y reclamando éste su devolución. Un modelo de esta erudición son también las notas que preparaba para sus lecciones y conferencias. Y la variedad de sus conocimientos se adivina en la lista de los libros del Santo, en el cual figuran tratados de omnire scibili, desde las lenguas, hebreo, griego y latín, literatura italiana y cristiana, hasta la filosofía, cristiana y profana, entre cuyos autores se distinguen Voltaire y Rousseau, para combatirlos, pues sabían todos que había obtenido del Santo Oficio permiso para leer estos autores. Cuando fue decretada la persecución a las órdenes religiosas, intentó salvar d6s cosas: la caja o fondo de la beatificación de la madre Francisca de las Llagas, de la que era el promotor con permiso de sus superiores, y treinta cajas de libros que quiso poner a salvo de las ruinas y destrucciones, que van siempre emparejadas con todas las persecuciones religiosas.
Los procesos están llenos de testigos, que narran sucesos extraordinarios o experimentados en sus propias personas o presenciados u obrados en otros.
Queremos reducir a pocos casos verdaderamente atestiguados por personas que los presenciaron: se refieren a las erupciones del Vesubio, La revolución, y la invasión francesa después, habían creado en Nápoles un ambiente de materialismo capaz de ahogar el espíritu religioso y moral que había conservado la tradición de la ciudad y los grandes ejemplos de santidad dados por una legión de sacerdotes y religiosos edificantes y santos. Los terremotos habían agrietado muchas casas de la ciudad, y el Vesubio, de cuándo en cuándo, rugía arrojando de sus entrañas ríos de fuego vivo. El dedo de Dios, vengándose de tantas iniquidades, parecerá evidente a las personas más temerosas y religiosas; pero, en medio de tantas pruebas, era también potente el Dios consolador, que hacia surgir hombres extraordinarios para conservar su fe con sus prodigios.
Dos casos solamente. El 22 de mayo se hallaba el padre Bianchí en Torre del Greco, a las faldas del Vesubio, en el Retiro de la Visitación. Instantáneamente, las llamas del volcán se desbordan y avanzan hacia el Retiro. La destrucción de la casa religiosa parecía inminente. Los más desesperados intentaron salvar lo irreparable, poniendo a salvo muebles y enseres. Este nerviosismo contrastaba con la calma y serenidad del padre Bianchí, asegurando que no pasaría nada. Enfermo, a duras penas pudo subir a la terraza, y ante aquel espectáculo apocalíptico del fuego que avanza, se detiene, musita una oración rogando a Dios detuviera aquel torrente amenazador. Y la lava se detuvo al margen mismo del Retiro, y se solidificó, no pasando adelante. En el mismo muro, formado por la solidificación de la lava, el cardenal arzobispo Guillermo Sanfelice levantó una capilla.
El día 12 de agosto, desde Pietra Bianca, escribe a las religiosas del refugio de Vía dei Portici que se pongan a salvo, pues el Vesubio quiere vengarse. La carta llegó al día siguiente; pero aquella noche, a las doce, el volcán irrumpió de nuevo y la casa fue destruida. El volcán estaba imponente y ante el gran peligro que todos presentían, el padre Bianchí fue llevado casi a cuestas al encuentro de la lava, y al hallarse frente a frente, venció la oración del padre Bianchí, pues la lava se detuvo instantáneamente a los pies del Santo.
La alcantarina Francisca de las Llagas le predijo una enfermedad larga y dolorosa. Y el vaticinio fue cumplido al pie de la letra. Empezó con una hinchazón en las piernas, que ni la ciencia de los médicos ni los cuidados de los amigos podían detener. Y en medio de terribles sufrimientos, recluido en la soledad de su celda, continuaba su apostolado de consejo y de edificación. A sus médicos les pedía sufrimientos, pues sus dolores eran las misericordias de Dios. Un alma eucarística como la suya sufría solamente ante el temor de no tener fuerzas para celebrar la santa misa. Sus amigos lo bajaban a la iglesia, y cuando ni esto podía hacer, le fue concedida la gracia de celebrarla en su celda. Durante la misa todos notaban la alegría que se leía en su semblante, como si le hubieran pasado todos los dolores. Se probó todo, incluso el cambio de clima; su amigo Buoncore le hospedó en su casa de Castelamare durante los años 1804-05. Un poco de alivio animaba a Bianchi físicamente; pero las calamidades morales que se cernían sobre la Iglesia y sus amigos le atormentaban extraordinariamente y quiso volver a animar a todos desde su soledad de Portanova. La dispersión de las órdenes religiosas fue un golpe duro para su alma apostólica. El párroco de Santa María in Cosmedin se arregló para que la celda que ocupaba en el contiguo colegio de Portanova fuese considerada como formando parte íntegramente de la parroquia, atendida la impotencia en que se hallaba el padre Bianchi. Esto sucedió el año 1810. Un cáliz más amargo tuvo que apurar hasta las heces: el abandono casi total de sus amigos, precisamente cuando más necesitaba de ellos: hubo tiempo en que era un peligro para el gobierno el trato con el padre Bianchi, Y el espionaje funcionaba.
Los últimos días de su existencia no tenía fuerzas para celebrar; pero cada día tuvo el consuelo de recibir la santa Eucaristía. El último aviso llamó a su puerta el día 27 de enero de 1815 bajo la apariencia de un accidente simple y fortuito. En virtud de una especie de contrato que había hecho con la venerable Francisca de las Llagas, ésta se le apareció para anunciarle que había llegado la hora de recibir el Viático, para el cual se preparó sonriente y alegre con todos los que le visitaron. El 31 del mismo mes de enero, muy de mañana, insistió en que le administraran la sagrada Eucaristía, habiendo recibido la noche anterior la extremaunción, y poco después de haber sido confortado con el pan de los ángeles, plácidamente expiró.
La fama de su santidad corrió rápidamente después de su muerte. Las gracias por él concedidas eran innumerables. Probáronse con la suficiencia requerida los milagros necesarios, y el barnabita padre Francisco Javier Bianchi fue solemnemente canonizado por la Iglesia.
Para el mundo, la vida es un hombre entre dos fechas: 2 diciembre 1743 - Francisco Javier María Bianchi - 31 de enero 1815.

Ludovica Albertoni, Beata

Viúva, 31 de Janeiro

Ludovica Albertoni, Beata

Ludovica Albertoni, Beata

Terceira Franciscana

Martirológio Romano: Em Roma, beata Ludovica Albertoni, que educou cristãmente a seus filhos e, ao morrer seu esposo, entrou na Terceira Ordem de São Francisco e prestou ajuda aos necessitados até tal ponto que depois de ser rica chegou a ser pobre (1533).
Data de beatificação: Culto confirmado em 28 de Janeiro de 1671 pelo Papa Clemente X.

Nasceu em Roma de família nobre em 1473. Aos dois anos morreu seu pai e, ao casar-se novamente sua mãe, ela foi encomendada às tias paternas e à avó materna. Aos vinte anos se casou e teve três filhas. Suas características foram a fidelidade aos próprios deveres e o amor para com os pobres. Amou a seu esposo com santo afecto. Se dedicou à educação de suas filhas dirigindo sua oração e suas leituras. Quando tinha trinta e três anos enviuvou, duro golpe que finalmente soube aceitar com resignação.
À morte de seu esposo se suscitaram problemas de herança que lhe causaram vexações de parte dos parentes. Viveu todo o drama do saque de Roma e se prodigalizou a favor dos necessitados. Dedicava parte da noite ao descanso, o resto à penitência. Apenas repetia: «¿Como é possível viver sem sofrer, quando se contempla a nosso Deus pregado numa Cruz?». Pela manhã participava na eucaristia e recebia devotamente a comunhão. Logo distribuía o tempo do dia entre os trabalhos de casa e a assistência aos pobres e enfermos, a quem visitava em casa ou nos hospitais. Dedicava todos seus cuidados às raparigas abandonadas ou em perigo.
Dizia a miúdo: «Deus nos deu os bens da terra para que os compartilhemos com os que os necessitam». Distribuiu todos seus bens entre os pobres e passou os últimos anos de sua vida na maior pobreza. Morreu em 31 de Janeiro de 1533 aos 60 anos de idade. Toda a Roma chorou sua morte julgando-a como a perda da mãe de todos. Seu corpo se venera na igreja de São Francisco a Ripa, em Roma.

Marcela de Roma, Santa

Viúva, 31 de Janeiro

Marcela de Roma, Santa

Marcela de Roma, Santa

Viúva

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de santa Marcela, viúva, a qual, como recorda são Jerónimo, abandonando suas riquezas e dignidades, se enobreceu com a pobreza e a humildade (410).

São Jerónimo chama a santa Marcela «a glória das matronas romanas». Habiendo perdido a su esposo a los siete meses de matrimonio, Marcela rechazó las proposiciones del cónsul Cereal y decidió imitar a los ascetas del oriente. Se privó del vino y de la carne, consagró su tiempo a la lectura espiritual, la oración, las visitas a las iglesias de los mártires, y no habló jamás a solas con ningún hombre. Otras mujeres de noble linaje siguieron su ejemplo y se pusieron bajo su dirección, y Roma presenció la formación de varias comunidades de ese tipo en breve tiempo. Nos han quedado dieciséis cartas de san Jerónimo a santa Marcela, en respuesta a las preguntas que la santa le hacía; pero ésta no se contentaba con escuchar pasivamente las respuestas del Doctor de la Iglesia, sino que discutía a fondo sus argumentos y aun le reprendía por su mal carácter. Cuando los godos saquearon Roma, el año 410, maltrataron a Santa Marcela para que revelase el sitio en que había escondido sus supuestos tesoros, que en realidad habían pasado a manos de los pobres, desde mucho tiempo atrás.
La santa no temía por sí misma, sino por su discípula Principia (no su hija, como algunos han supuesto erróneamente). Arrodillándose, pues, ante los soldados, les rogó que no le hicieran daño alguno. Dios les movió a compasión, y estos condujeron a las dos mujeres a la iglesia de San Paulo, en la que Alarico respetaba el derecho de asilo. Santa Marcela murió poco tiempo después, en los brazos de Principia, a fines de agosto del año 410. El Martirologio Romano venera su memoria en el día de hoy.

 

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

sábado, 30 de janeiro de 2010

30 DE JANEIRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE, SÁBADO, 30 DE JANEIRO DE 2010

Jacinta Mariscotti, Santa
Janeiro 30   -  Virgem

Jacinta Mariscotti,  Santa

Jacinta Mariscotti, Santa

Abadessa

Martirológio Romano: Na cidade de Viterbo, no Lacio (hoje Itália), santa Jacinta Mariscotti, virgem, da Terceira Ordem Regular de São Francisco, a qual, depois de perder quinze anos entregue a vãos deleites, abraçou com ardor a conversão e promoveu confraternidades para consolar aos anciãos, fomentando o culto à Eucaristia (1640).
Etimologia; Jacinta = Aquela que é bela como a flor do jacinto, é de origem grega,

Pode ser um exemplo para as meninas-bem. Bom, é um exemplo para todos, mas dado que sua vida passou por umas situações peculiares de quem procedem de bom berço, têm bens materiais abundantes e até podem predizer um futuro cheio de possibilidades que muita gente chama ´ideais..., pois por isso escrevi o que escrevi. Sobretudo, quando essas previsões de futuro prováveis se convertem em só futuristas pelas disposições da Divina Providência. E se não, conheçamos algo de sua vida.
Nasceu perto de Viterbo, em Vignatello, no ano 1585 do matrimónio formado por Marcantónio Mariscotti e Octávia Orsini, condessa de Vignatallo. Top na sociedade do tempo. De seus irmãos há algo que dizer também. Genebra, que se chamou logo Inocência, viveu e morreu santamente como Terceira Franciscana de São Bernardino. Hortênsia, jovem virtuosa que casou com o marquês de Pódio Catino, Paolo Capizucchi. Sforza se casou com Vittoria Ruspoli e herdou o título da família dos Mariscotti. Galeazo trabalhou e morreu na Cúria romana.
Se chamou Clarix como nome baptismal. Seus pais quiseram dar-lhe a melhor educação e pensaram que o caminho óptimo era pô-la conjuntamente a soror Inocência, sua irmã, para que crescesse ao calor dos bons exemplos e virtudes do mosteiro. Sua intenção foi melhor que acertada. Tudo o de fora a ilude, a atrai, a embeleza e encanta mais que o ar religioso de dentro. Abandona o mosteiro e como conhece sua formosura e a prosápia de sua família, se faz vaidosa, presumida e coquete. Mais, quando sua irmã encontrou seu bom partido e, enamorada, contraiu matrimónio; agora se volta tão ligeira, mundana e extraviada que está às portas de sua definitiva ruína espiritual. 
O único caminho viável é entrar da pior vontade no mosteiro; e, mais por despeito que por vocação, toma o hábito de Terceira franciscana com o nome de Jacinta. em vinte anos.
Por diez años, que son bastantes, lleva en el convento una vida mundana. Su celda parece un bazar por los lujosos adornos; la piedad en ella es tibieza; la mortificación prescrita, un tedio; hasta recibe las amonestaciones con desprecio.
Pero con treinta años llega la hora de Dios y surge potente la casta noble y cristiana que lleva dentro. Una enfermedad grave la espabila del sueño. Una confesión general es el comienzo. Se suceden los actos de petición de perdón, de arrepentimiento, está horrorizada por el mal ejemplo... suenan las disciplinas en público, da besos en los pies de sus hermanas, obediencia rendida, aceptación de los sufrimientos. La conversa aparece en público alguna vez como animal, con la soga al cuello. Aunque claramente se tiene por la mujer más pecadora la nombran vicesuperiora y maestra de novicias pero ha de vencer su repugnancia a intentar educar a otras que son mejores. Ahora tiene su contento en la oración, es devota del Arcángel san Miguel, ama sin cansancio la contemplación de la Pasión de Jesucristo, la Misa le da lágrimas, las imágenes de la Virgen son su refugio. Le causan pena las almas que pasan por el extravío del pecado y por su recuperación para Dios funda dos cofradías: La Compagnia dei Sacconi para la atención material de los enfermos y ayudarlos a bien morir y La Congregación de los Oblatos de María para avivar la piedad, hacer obras de caridad y fomentar el apostolado de los seglares. Aquí ya quiso recompensar Dios a su sierva enamorada con dones extraordinarios como el de profecía, milagros, penetra los corazones, es instrumento de conversión y el éxtasis es frecuente en ella ... Así hasta que murió el año 1640, cuando tenía cincuenta y cinco.

Muciano María Wiaux, Santo
Janeiro 30   -  Religioso Lassallista,

Muciano María Wiaux, Santo

Muciano María Wiaux, Santo

O Irmão que sempre ora

Martirológio Romano: Em Malonne, lugar de Bélgica, são Muciano María Viaux, dos Irmãos das Escolas Cristãs, que dedicou toda sua vida com constância e generosidade à formação dos jovens (1917).
En Mellet, una pequeña población de Bélgica, nació el santo hermano Muciano María. Su padre, Juan Wiaux, era el herrero del pueblo, conocido por su jovialidad y caridad cristiana. Su madre, Elisabeth Badot atendía una tienda y una hospedería además de la educación y el cuidado de sus hijos que en total fueron seis. Luis José nació el 20 de marzo de 1841. De niño frecuentó la escuela del maestro Carlos Dandois que era respetado y admirado por la gente del pueblo. Luis José terminó la escuela a los once años y empezó a ayudar a su padre en la herrería. Pronto se despertó en él la vocación religiosa y pidió ingresar con los hermanos de las Escuelas Cristianas que recientemente habían llegado a la vecina población de Gosselies. Sus mismos padres, viendo en ello una bendición de Dios, aunque les costaba alejarse de su hijo más querido, lo llevaron personalmente ante el hermano Noce, director de novicios. El martes de pascua de 1856 ingresó como postulante en el noviciado de los Hermanos de la Salle. El 2 de julio recibió el hábito, comenzando el noviciado y tomando el nombre de hermano Muciano María.
Después de breves experiencias apostólicas como profesor en Chimay y Bruselas, fue trasladado a Malone al colegio de San Bertuino, uno de los mejores planteles educativos Belgas. Los primeros meses en aquel colegio fueron difíciles pues su preparación no estaba a la altura de las circunstancias. Con la ayuda del hermano Maixentis, quien le dio clases de dibujo y música, se capacitó para desempeñar diversos oficios que le asignaron durante cincuenta y siete años que permaneció en aquel centro educativo. Lo que más llamaba la atención del hermano Muciano María era su capacidad de oración y unión con Dios. Sin dejar de cumplir sus deberes de maestro de música y dibujo todos lo conocían como el hermano que oraba siempre y en todas partes. Tenía una gran devoción a la Santísima Virgen: con frecuencia se le veía arrodillado junto a su imagen que estaba en el jardín: a una de sus sobrinas escribió lo siguiente: “Viendo el papel que María asume en el gran negocio de nuestra salvación, no cesaré nunca de aconsejarte que acudas frecuentemente a la intercesión de esta divina Madre. Puedes estar segura de que ella se tomará la amorosa obligación de condescender a tus oraciones”.
Aunque durante su vida gozó de muy buena salud, llegó el momento en que las fuerzas se le agotaron y el médico le aconsejó retirarse de la vida activa. Todavía buscaba, con gran voluntad, seguir las distribuciones regulares de la comunidad hasta que, anciano, fue enviado a la enfermería. Entre las últimas visitas que recibió estuvo la del hermano Maixentis, quien fuera su protector. Antes de morir agradeció a Dios el don del bautismo, y otros dones que le había concecido. También invocaba con frecuencia: “Sagrado Corazón de Jesús protege a Bélgica, salva a Bélgica”. En medio de esta acción de gracias, murió el 30 de enero de 1917.
A causa de la guerra, los funerales fueron sencillos y poco concurridos. El hermano Maixentis casi no se despegó del féretro y, sintiéndose solo, exclamó: “hermano Muciano, ven a buscarme”. Al día siguiente del sepelio del hermano Muciano también él murió. 
O papa Paulo VI beatificou a Munciano em 30 de Outubro de 1977 e o papa João Paulo II o canonizou em 10 de Dezembro de 1989.

Martina Santa
Janeiro 30   -  Virgem e Mártir

Martina Santa

Martina Santa

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de santa Martina, a quem o papa Dono dedicou uma basílica com seu nome no foro romano (677).
Etimologia: Martina = feminino de Martín = martelo, é de origem latino.
La historia de esta joven santa comienza por su tumba, 1400 años después de su martirio; es decir, cuando en 1634 el activísimo Urbano VIII, empeñado en lo espiritual en la contrareforma católica, y en lo material en la restauración de famosas iglesias romanas, descubrió las reliquias de la mártir, les propuso a los romanos la devoción a Santa Martina y fijó la celebración para el 30 de enero. El mismo compuso el elogio con el himno: “Martinae celebri plaudite nomini, Cives Romulei, plandite gloriae”, que era una invitación a honrar a la santa en la vida inmaculada, en la caridad ejemplar y en el valiente testimonio que demostró a Cristo con su martirio.
Son pocas las noticias históricas. La más antigua es del siglo VI, cuando el Papa Onorio le dedicó una iglesia en Roma. Quinientos años después, al hacer excavaciones en esta iglesia, se encontraron efectivamente las tumbas de tres mártires. En el siglo VIII ya se celebraba la fiesta de la santa. No se sabe nada más, y por eso es necesario buscar noticias en una Passio legendaria. Según esta narración, Santa Martina era una diaconisa, hija de un noble romano. Debido a su abierta profesión de fe, la arrestaron y la llevaron al tribunal del emperador Alejandro Severo (222-235). Este príncipe semioriental, abierto a todas las curiosidades, hasta el punto de incluir a Cristo entre los dioses venerados en la familia imperial, fue muy tolerante con los cristianos y su gobierno marcó un fructuoso paréntesis de calma respecto de la Iglesia, que en ese tiempo logró una gran expansión misionera.
El autor de la Passio ignora todo esto, y hace más bien una lista de las atroces tortures con que el emperador martirizó a la santa. Cuenta que cuando Martina fue llevada ante la estatua de Apolo, la convirtió en pedazos y ocasionó un terremoto que destruyó el temple y mató a los sacerdotes del dios.
El prodigio se repitió con la estatua y el templo de Artemidas. Todo esto hubiera debido hacer pensar a sus perseguidores; pero no, se obstinaron más y sometieron a la jovencita a crueles tormentos, de los que salió siempre ilesa. Entonces resolvieron cortarle la cabeza con una espada, y su sangre corrió a fertilizar el terreno de la Iglesia romana.

Sebastian (Sebastião) Valfre, Beato
Janeiro 30   -  Sacerdote,

Sebastian Valfre, Beato

Sebastian Valfre, Beato

Presbítero

Martirológio Romano: Em Turim, cidade de Piemonte, em Itália, beato Sebastián Valfré, presbítero da Congregação do Oratório, que com sua entrega desinteressada ajudou a pobres, enfermos e encarcerados, e conduziu a muitos até Cristo com sua amizade e sua eximia caridade (1710).
Etimologia: Sebastián = Aquele que é digno de respeito, é de origem grega.
Sebastián Valfré nació en Verduno del Piamonte, en 1629. Sus padres eran pobres y la familia numerosa. Desde su niñez decidió ser sacerdote, y trabajó para pagarse todos sus estudios, copiando libros. Se cuenta que al partir del hogar, lo único que sus padres pudieron darle fue un tonel de vino. Sebastián ingresó en la Congregación de los Padres del Oratorio, en Turín, el día de la fiesta de San Felipe, en 1651. Un año después, fue ordenado sacerdote y cantó su primera misa en Verduno para consuelo de sus padres. Desde el primer momento, se entregó con toda el alma al cumplimiento de sus deberes sacerdotales. Un hecho notable fue que desde el arribo del beato, el Oratorio de Turín, que hasta entonces había estado en decadencia por muchas dificultades, empezó a prosperar y a atraer al pueblo. El primer cargo de Sebastián fue el de prefecto del "Pequeño Oratorio", es decir una cofradía de laicos que se reunían para los ejercicios de piedad. El beato desempeñó durante muchos años el cargo con gran fruto y su extraordinario don de entusiasmar a los jóvenes parece haberle ganado el puesto de maestro de novicios. En 1661, habiendo cumplido la edad canónica de cuarenta años, fue elegido superior, contra su voluntad. Se dice que su gobierno fue una imitación perfecta del de San Felipe, tanto por el cuidado de la observancia hasta en los menores detalles, como por la gran bondad de Sebastián con los enfermos, para los que nada le parecía demasiado bueno.
Entre tanto, la fama del beato como director de almas se había ido ex tendiendo. Pasaba largas horas en el confesionario, al que asistía con puntualidad escrupulosa y, en sus exhortaciones a la comunidad, insistía mucho sobre la necesidad de la confesión frecuente. Toda clase de personas se confesaban con él, hallándole siempre dispuesto a hacer cualquier cosa por aquellos que necesitaban ayuda o mostraban deseos serios de perfección. Por otra parte, era implacable con los falsos y parecía gozar de un don sobrenatural o de un poder de telepatía para descubrir la falta de sinceridad. Entre sus penitentes se con. taba el duque Víctor Amadeo II, más tarde rey de Cerdeña, quien en 1690, con el consentimiento del Papa Alejandro VIII, se esforzó en vano por persuadirle para que aceptara la sede arzobispal de Turín. El beato Sebastián predicaba, algunas veces, tres sermones al día. Emprendía también largas expediciones misionales a los distritos de los alrededores y, algunas veces, hasta territorio suizo, con gran fruto de conversiones. Además, consagraba mucho tiempo a la instrucción de los jóvenes y de los ignorantes. Acostumbraba reunir a los mendigos que iban al Oratorio a pedir limosna y les daba alimento para el cuerpo y para el alma. Era infatigable en sus visitas a los hospitales y prisiones, y tenía especial simpatía por los soldados, cuyas dificultades comprendía y compadecía.
Como su modelo, San Felipe, el beato estaba siempre alegre, de suerte que las gentes consideraban que tenía un carácter ligero y sin preocupaciones. Esto es tanto más de admirar, cuanto que sabemos, por otra parte, la terrible historia de sus desolaciones y pruebas interiores. Con frecuencia le asaltaba la tentación de sentirse dejado de la mano de Dios y de creer que había perdido la fe y estaba destinado al infierno. A pesar de ello, aun cuando se acercaba ya a los ochenta años de edad, jamás cejó en sus trabajos por las almas, predicando al aire libre, en lo más crudo del invierno, al primer grupo de perdidos que encontraba. Más aún, cuando le parecía conveniente para la gloria de Dios, no temía entrar en los mismos antros de vicio. Por extraño que pueda ser, Dios parece haber bendecido abundantemente su osadía, ya que los rufianes más groseros se sentían impresionados por la santidad del beato y no se atrevían a levantar la voz, cuando éste criticaba sus vicios en los términos más severos. Su vida podría servir de modelo a todos los pastores de las ciudades en las que abundan el vicio y la miseria, y nada tiene de extraordinario que los con temporáneos del beato le hayan considerado como un santo. Se cuentan muchos ejemplos de su don de leer los corazones y de hacer profecías que se cumplieron. Entre otras cosas, parece que el beato sabía desde varios meses antes la fecha exacta en que iba a morir. Dios le llamó a Sí, a los ochenta y un años de edad, el 30 de enero de 1710.
Foi beatificado em 1834.

Columba Marmion, Beato
Janeiro 30   -  Abade Beneditino

Columba Marmion, Beato

Columba Marmion, Beato

Abad

Martirológio Romano: No mosteiro de são Bento de Maredsous, também na Bélgica, beato Columba (José) Marmión, que, nascido na Irlanda e ordenado sacerdote, chegou a ser abade daquele mosteiro beneditino, onde se distinguiu como padre do cenóbio, guia de almas no caminho da santidade e por sua riqueza na doutrina espiritual e eloquência (1923).
Etimologia: Columba = Aquele que é símbolo de reconciliação, vem do latim
Nasceu em Dublin (Irlanda), em 1 de Abril de 1858, de pai irlandês e de mãe francesa. Três de suas irmãs consagraram-se a Deus numa Congregação religiosa chamada "Irmãs da Misericórdia".
Ingresó en el Seminario Diocesano de Dublim a los 16 años, y terminó sus estudios de teología en el colegio "de Propaganda Fide", en Roma; fue ordenado sacerdote sacerdote el 16 de junio de 1881.
Soñaba ser monje misionero en Australia, pero se dejó cautivar por la atmósfera litúrgica de la nueva Abadía de Maredsous, que se había fundado en Bélgica en 1872, donde fue a visitar a un compañero de estudios antes de volver a Irlanda. Quiso entrar en ese mosteiro, pero su Obispo le pidió que esperara un tiempo.
En su ministerio sacerdotal, de 1881 a 1886, conservó el celo pastoral de misionero desempeñando varias funciones: vicario en Dundrum, maestro en el Seminario Mayor de Clonliffe, capellán de un convento de monjas redentoristas y en una cárcel femenina. Pero su gran deseo era hacerse monje benedictino, recibiendo la autorización en 1896 para ingresar a la Abadía de Maredsous en la diócesis de Namur (Bélgica). Su noviciado entre monjes más jóvenes era difícil, porque debía cambiar sus costumbres, cultura e idioma; sin embargo, hizo un esfuerzo en la adopción de la disciplina monacal y así poder emitir los votos solemnes el 10 de febrero de 1891. A partir de ese momento, vivió intensamente el espíritu monástico benedictino e influyó espiritualmente en sacerdotes, religiosos, religiosas y laicos guiándolos a una existencia realmente Cristiana a través de sus escritos ("Cristo, vida del alma", "Cristo en sus misterios" y "Cristo, ideal del monje"), de los retiros y de la direción espiritual. Ejerció cargos importantes, como el Director espiritual, Maestro y Prior de la Abadía de Mont-César, en Lovaina, y 3° Abad de Maredsous.
Cuando murió, al 30 de enero de 1923, víctima de una epidemia de la influenza, muchos de sus contemporáneos lo consideraron un santo y maestro de vida espiritual.
Foi beatificado por Sua Santidade Juan Pablo II em 3 de Setembro del 2000
Reproduzido com autorização de Vatican.va

Traduzido por Xavier Villalta

Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato
Janeiro 30   -  Sacerdote Salesiano,

Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato

Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato

Bronislao Markiewicz nasceu em 13 de Julho de 1842 em Pruchnik, Polónia, na actual arquidiocese de Przemyśl da Igreja latina, sexto de onze filhos de Juan Markiewicz, burgomestre da cidade, e Marianna Gryziecka. Recebeu em sua família uma sólida formação religiosa. Mais tarde, durante seus estudos clássicos em Przemyśl, experimentou uma certa vacilação na fé devido, em grande parte, ao ambiente fortemente anti-religioso que reinava na escola. Logrou, sem embargo, superá-la cedo recobrando serenidade e paz interior.
El joven Bronislao, conseguido el diploma de licenciatura y sintiéndose llamado por Dios al sacerdocio, en 1863, entró en el Seminario Mayor de Przemyśl. Al acabar los estudios, fue ordenado sacerdote el 15 de septiembre de 1867. Después de seis años de trabajo pastoral, en calidad de vicario, en la parroquia de Harta y en la Catedral de Przemyśl, con el deseo de prepararse aún más para trabajar con la juventud, estudió durante dos años pedagogía, filosofía e historia en la Universidad de Leópolis y de Cracovia. En 1875 fue nombrado párroco en Gac y en 1877 en Blazowa. En 1882 le fue confiada la enseñanza de teología pastoral en el Seminario Mayor de Przemyśl.
Sintiéndose llamado también a la vida religiosa, en el mes de noviembre de 1885, partió hacia Italia y entró en los Salesianos, donde tuvo la alegría de encontrar a San Juan Bosco, en cuyas manos hizo los votos religiosos el 25 de marzo de 1887.
Como salesiano desarrolló diversos encargos confiados por sus Superiores y trató de realizarlos con dedicación y celo. Debido a la austeridad de vida y a la diversidad del clima, en 1889 P. Bronislao enfermó gravemente de tisis, estando al borde de la muerte. Recuperado de la enfermedad, transcurrió la convalecencia, siempre en Italia, hasta que, el 23 de marzo de 1892, con el permiso de sus Superiores, regresó a Polonia donde asume el encargo de párroco de Miejsce Piastowe, en la diócesis de origen Przemyśl.
Además de la actividad parroquial ordinaria, Padre Bronislao Markiewicz se dedicó, en el espíritu de San Juan Bosco, a la formación de la juventud pobre y huérfana. Para ella abrió en Miejsce Piastowe un Instituto, en el que ofrecía a sus educandos tanto ayuda material como espiritual, preparándolos para la vida con la formación profesional en las escuelas abiertas en el mismo Instituto. En 1897 decide fundar, con tal objetivo, dos nuevas Congregaciones religiosas basadas en la espiritualidad de San Juan Bosco, adaptando sus reglas a lo específico del propio carisma. Recibido nuevamente entre el clero de la diócesis de Przemyśl Padre Markiewicz continuó la actividad de párroco y de director del Instituto (Sociedad) al que puso por nombre Templanza y trabajo (erigido en 1898), tratando de obtener su aprobación como Congregación religiosa, bajo la protección de San Miguel Arcángel, con una rama masculina y otra femenina. La aprobación fue concedida sólo algún año después de su muerte: en 1921 a la rama masculina y en 1928 a la femenina.
Padre Bronislao continuó, siempre con la aprobación y la bendición del Obispo, san José Sebastián Pelczar, su actividad de formador de los jóvenes y de muchachos huérfanos y abandonados, sirviéndose de la ayuda de colaboradores a cuya preparación y formación contribuyó él mismo constantemente. Ya en Miejsce Piastowe había ofrecido casa y formación a centenares de muchachos dándose a ellos enteramente. Deseoso de hacer aún más en su favor, en el mes de agosto de 1903, P. Markiewicz abrió una nueva casa en Pawlikowice, cerca de Cracovia, donde encontraron casa y posibilidades de formación espiritual y profesional más de 400 huérfanos.
La dedicación total a los muchachos, la abnegación heroica de sí mismo, el trabajo enorme por realizar, llegaron a consumir bien pronto las fuerzas de Padre Markiewicz minando su salud, ya muy comprometida por las molestias sufridas en Italia. Todo ello le condujo rápidamente al final de su peregrinación terrena, acaecida el 29 de enero de 1912.
Antes y después de su muerte, fue considerado un hombre fuera de lo común. Creciendo cada vez más la fama de santidad de padre Bronislao, los Superiores de los dos Institutos religiosos de San Miquel Arcángel, fundados por él, pidieron al Obispo de Przemyśl formalizar el proceso de beatificación de su Fundador que tuvo inicio en 1958. Acabado el iter de la Causa, el 2 de julio de 1994, en presencia del Santo Padre Juan Pablo II, fue promulgado el decreto de heroicidad de las virtudes de Padre Bronislao Markiewicz y diez años después, precisamente el 20 de diciembre de 2004, el decreto sobre el milagro obrado por Dios por intercesión de Padre Bronislao. Se abría así el camino para su beatificación. 
Foi beatificado em 19 de Junho de 2005.

Outros Santos e Beatos
Janeiro 30 Completando o santoral deste dia

 

São Matias, bispo

Em Jerusalém, são Matias, bispo, que, depois de suportar muitas contradições por Cristo, descansou em paz (s. II).


São Barsimeo, bispo


Em Edessa, de Osroene (hoje Turquia), são Barsimeo, bispo, que em tempo do imperador Décio foi açoitado por sua fé em Cristo, mas terminada a perseguição e libertado da cadeia, dedicou o resto de sua vida a governar com total entrega a Igreja que tinha encomendada (s. III).


Santa Batilde, monja


No mosteiro de Chelle, no território de París, na Gália (hoje França), santa Batilde, que, sendo rainha, fundou um cenóbio sob a Regra de são Bento, ao estilo de mosteiro de Luxeuil e à morte de seu esposo, Clodoveo II, governou o reino dos francos. Quando seu filho assumiu o poder, se retirou para o citado mosteiro, vivendo até ao fim de seus dias sob a observância da Regra (680).

Santa Aldegunda, abadessa


No mosteiro de Maubeuge, em Neustria (hoje França), santa Aldegunda, abadessa, em tempo do rei Dagoberto (c. 684).

 
Santo Armentário, bispo

  
Na cidade de Pavía, na Lombardia (hoje Itália), santo Armentário, bispo, que colocou solenemente na basílica de São Pedro in Cælo Áureo o corpo de santo Agostinho, trasladado pelo rei Liutprando (d. 731).


São Teófilo, o Jovem, mártir

 
Paixão de são Teófilo, apelidado o Jovem, mártir, que, sendo prefeito da armada cristã, foi preso em Chipre e conduzido à presença de Harun ar-Rashid, califa supremo dos sarracenos, e dado que nem as ameaças nem as promessas puderam fazê-lo apostatar de Cristo, foi ferido de morte com a espada (792).

Santo Adelelmo, abade


Na cidade de Burgos, em Castela a Velha, região de Espanha, santo Adelelmo, abade, que converteu em mosteiro a capela de São João e o hospital de pobres contíguo (1097).


Beato Francisco Taylor, mártir

 
Em Dublin, cidade de Irlanda, trânsito do beato Francisco Taylor, mártir, o qual, sendo pai de família, passou sete anos na cadeia por razão de sua fé católica, e depois de suportar tribulações e velhice, terminou seu martírio sob o reinado de Jacobo I (1584).


São Paulo Ho Hyob, mártir


Na cidade de Seul, na Coreia, são Paulo Ho Hyob, mártir, que, sendo soldado, foi encarcerado por se confessar cristão e, submetido a tormento, suas forças cederam e pareceu que se retractava,mas, arrependido, ele mesmo se apresentou ante o juiz confirmando sua fé em Cristo, pelo qual, encarcerado de novo, depois de longo tempo faleceu em consequência dos golpes recebidos (1840).


Santo Tomás Khuong, presbítero e mártir


Em Tonquín (hoje Vietname do Norte), santo Tomás Khuong, presbítero e mártir, que na perseguição sob o imperador Tu Duc confessou com grande força de ânimo que era cristão e, encarcerado, de joelhos perante a cruz foi decapitado com um machado (1860).


São David Galván, presbítero e mártir


Na cidade de Guadalajara, no México, são David Galván, presbítero e mártir, que durante a perseguição mexicana obteve a coroa do martírio defendendo a santidade do matrimónio, sendo fuzilado por um soldado, sem prévio juízo (1915).


Beata Carmela García Moyón, catequista mártir


Na vila de Torrent, em Espanha, beata Carmela García Moyón, mártir, mestra da doutrina cristã, que na cruel perseguição religiosa foi violada e queimada viva por causa de sua fé em Cristo (1937).


Beato Segismundo Pisarski, presbítero e mártir


Na cidade de Gdeszyn, na Polónia, beato Segismundo Pisarski, presbítero e mártir, que durante a guerra, por não renunciar a sua fé ante os perseguidores, foi fuzilado junto a sua paróquia (1943).

    

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Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português, (incompleta por serem muitos os biografados) por António Fonseca

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

29 DE JANEIRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

SANTOS DO DIA DE HOJE,

SEXTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2010

Afraates, (SANTIAGO) Santo
Janeiro 29   -  Escritor Anacoreta

Afraates, Santo

Afraates, (Santiago) Santo

Eremita
  • Martirológio Romano: Perto de Antioquia de Síria (hoje na Turquia), santo Afraates, anacoreta, que, nascido e formado entre os persas, seguindo as pegadas dos magos se converteu ao Senhor em Belém e se retirou a Edessa, vivendo numa pequena casa fora das muralhas. Mais tarde, com sua pregação e seus escritos defendeu a fé católica contra os arianos (c. 378).
    Etimologicamente: Afraates = Aquele que veio de África, é de origem latina.

O mais antigo dos Padres da Igreja de Síria, é Santo Afraates, chamado "o Sábio persa" pelos escritores sírios posteriores. Muito pouco é o que conhecemos sobre sua vida, De seus escritos podemos concluir que nasceu no paganismo e que, ao converter-se, abraçou a vida religiosa ou de asceta. Pouco tempo depois aparece já como figura prócere dentro da Igreja de Síria. Afraates mudou seu nome pelo de Santiago. Ignoramos se isto aconteceu ao baptizar-se, ou se teve lugar apenas ao ser consagrado bispo, conforme um costume oriental, e não precisamente ao iniciar-se nas ordens sagradas. O nome de Santiago explicaria satisfatoriamente o que tanto Genádio como o tradutor das obras de Afraates para arménio o confundissem com Santiago de Nísibe.
Sobre a duração de sua vida e a data de sua morte não temos dado algum preciso. Sem embargo, atendo-nos à ciência de que ele faz alarde, a sua experiência, o conhecimento da Sagrada Escritura, é verosímil admitir que era de idade avançada quando, em 340, iniciava na Pérsia o rei Sapor a perseguição contra os cristãos. Por outro lado, Bar-Hebraeus nos apresenta o escritor sírio como contemporâneo do bispo de Seleucia-Ctesifón, Papas. Agora melhor Papas, promotor de tantos distúrbios na Igreja de mesopotâmia, morria, segundo a cronologia de Bar-Hebraeus, em 335. Estes dados concordam com os que o mesmo Afraates nos tem transmitido em suas obras. Apoiados em tais pormenores nos permitimos propor duas datas que encerram a vida do escritor sírio: 280?-350?
Afraates
é autor unicamente de 23 tratados ou demonstrações, chamados erroneamente por alguns escritores homilias. Cada um destes tratados começa por uma letra do alfabeto siríaco, segundo a ordem própria do alfabeto. As compôs na Pérsia sob o reinado de Sapor. A forma e vivacidade de seu estilo nos urge a pensar, qual lugar de redacção,naquelas províncias iranianas fronteiriças com o Império romano. Esta obra, dada a conhecer por W. Cureton em 1855, tem o grande mérito de ser o escrito mais antigo que possuímos integramente em siríaco (ou sírio).
Abarca diversos temas de carácter teológico, ascético e disciplinar. Vários tratados são de controvérsia. Polemiza com os judeus, que possuíam na Pérsia e Mesopotâmia grandes e célebres escolas desde o tempo do cativeiro. Afraates finge como interlocutor um "doutor judeu" cujos argumentos vai refutando com brilhantismo.
Das 23 demonstrações nove as escreveu contra a estirpe israelita, tocando nelas aqueles temas que mais caracterizam a religiosidade do povo escolhido: circuncisão, Páscoa, o sábado, alimentos legais, vocação dos gentios, Cristo filho de Deus, virgindade, perseguição e restauração da nação judia.
Outras dez são de carácter ascético-moral e expõe temas tão sugestivos como o da fé, caridade, jejum, ascetas, penitentes, humildade, etc. Dois são circunstanciais, exortando numa delas ao clero e povo de Seleucia e Ctesifón, e na outra sermoneia sobre as guerras. Outras duas, por fim, são de sabor dogmático, discutindo com os hereges em torno à ressurreição, a morte e os últimos acontecimentos do fim do mundo. Compôs as dez primeiras demonstrações em 336-337; as doze seguintes em 343-344 e a última em Agosto de 345.
Realmente a obra de Afraates é uma síntese de toda a doutrina cristã. Desde o ponto de vista da teologia o labor do escritor sírio é pobre, sobretudo se se a compara com a de seus contemporâneos gregos e latinos. Sem embargo, tem a seu favor a grande valia de ser o testemunho mais antigo da fé de seu país. É indiscutível também que sobre as matérias por ele tratadas sua autoridade é considerável, porque vivia afastado do mundo romano e das controvérsias doutrinais que surgiram a consequência do concílio de Nicea.
Afastado da contenda, Santo Afraates, cumprindo a missão do bom pastor, se esforça por viver sua fé e por fazê-la  viver em todos os que o rodeiam. Seus comentários à Escritura são simples, mas eficazes e penetrantes. A obra de Afraates não está isenta de erros doutrinais, mas não é mancha nenhuma; seus pontos de vista foram logo compartilhados por Santo Efrén e outros escritores da época. Pese a estes insignificantes desacertos dogmáticos Afraates é um grande defensor da ortodoxia e o conhecimento de seus escritos presta o teólogo uma boa ajuda.
Fala com bastante segurança acerca de Deus, Santíssima Trindade, Jesus Cristo, sacramentos e alma. A Santíssima Virgem dedica poucas linhas, como, em geral, todos os escritores sírios, mas nos oferece um precioso testemunho quando confessa sua perpétua virgindade e maternidade divina. Maria, nos diz Santo Afraates, agradou mais a Deus que todos os justos. Outro grande pilar sobre o que se levanta a grandeza de Maria é sua humildade. Os anjos, mensageiros de Deus, lhe servem, lhe apresentam as oracões dos homens, guardam aos indivíduos e aos povos e conduzem a humanidade ao juízo. Afraates é um defensor vigoroso da divindade de Jesús e de sua filiação divina; sustenta também, com não menor pujança, a divindade do Espírito Santo. Ainda que com terminologia imprecisa sua doutrina é abertamente conforme aos cânones de Nicea. Esplêndido é mesmo assim o testemunho sobre o primado de São Pedro. Santiago e São João, nos diz, são as colunas da Igreja, mas São Pedro é o fundamento.
Um segundo aspecto que não pode olvidar-se na obra de Santo Afraates é o interesse que oferece ao filólogo e ao historiador. Nos escritos do primeiro dos Padres sírios o filólogo tem em suas mãos a obra mais antiga da literatura siríaca; lhe há-de interessar necessariamente a gramática e o léxico como ponto de partida da tradição manuscrita deste país; outras obras, a Bíblia por exemplo, não são mais que traduções e não obras originais. 
O historiador profano advertirá na obra de nosso Santo as controvérsias com os gnósticos e judeus, e não poucas alusões aos acontecimentos da época. O historiador eclesiástico encontrará em Santo Afraates as origens do monacato oriental, vestígios da hierarquia e organização da comunidade cristã desta época, clericado, sacramentos, festas e culto.
Outra faceta do Santo, a mais descuidada pelos escritores, é o considerá-lo como um grande mestre de vida espiritual. Suas demonstrações sobre a fé, caridade, penitência, jejum, oração, humildade. etc., resumem simplicidade e unção e despedem fogo. Tem um sentido tão maravilhoso da mesura e da bondade que recorda a doçura de São Francisco de Sales. E a doutrina espiritual de Santo Afraates se faz ainda mais importante porque tem um carácter exclusivamente cristão; nosso Santo não há sido influenciado por nenhuma filosofia, um acontecimento raro entre gregos e sírios.
Santo Afraates é modelo e um exemplar bem alto do sacerdote consagrado a seu ministério. Viveu intensamente a vida de santidade, ensinou a fé, la pregou e polemizou por defendê-la. Se entregou sem reserva a evangelizar a seu País. Feito todo para todos, com justiça a Igreja o inclui entre seus santos e com orgulho sua pátria o venera entre seus heróis.

Radegunda de Treviño, Santa
Janeiro 29 Virgem

Radegunda de Treviño, Santa

Radegunda de Treviño, Santa

Se desconhece tudo o que se refere a seu nascimento. O martirológio romano a chama Radegundis e é uma das gloriosas virgens que há dado Espanha.
Aparece como a última religiosa do mosteiro de são Paulo, em Burgos, que pertenceu à Ordem Premostratense. A extrema pobreza levou à extinção deste mosteiro que ficou anexado ao de são Miguel de Treviño.
Levada por seus desejos Tem contra si a pouca saúde que desfruta e os poucos meios de que dispõe para tão longo, perigoso e custosa viagem; mas  o fervor pode mais que os medos.
Saciada e cheia de agradecimento ao Senhor, animada pelos beijos postos nas ruas que pisaram os mártires, venerados os monumentos, regressa com numerosas relíquias. Agora só quer solidão e retiro.
Junto ao mosteiro de São Miguel habita numa pobre e mísera habitação que tem uma pequeníssima janela por onde pode presenciar os santos ofícios da igreja. Não mudaria aquele sitio pelo melhor palácio. Só pensa em ser agradável a seu Divino Esposo. Vive como os antigos anacoretas do deserto e a gente do povo comenta com assombro suas penitências, jejum e oração.
Morre em 29 de Janeiro do ano 1152, quando reina em Castela Alfonso VI e é papa Eugénio III. 
É sepultada na igreja de São Miguel de Treviño onde suas relíquias são veneradas através dos séculos.

Pedro Nolasco, Santo
Janeiro 29   -  Presbítero e Fundador

Pedro Nolasco, Santo

Pedro Nolasco, Santo

Presbítero e Fundador da Ordem da Bem-aventurada Maria de la Merced

Martirológio Romano: Em Barcelona, em Espanha, são Pedro Nolasco, presbítero, que com são Ramón de Penhafort e o rei Jaime I de Aragão fundou, segundo se crê, a ordem da Bem-aventurada Maria de la Merced, para a redenção dos cativos. Se entregou ardentemente com trabalho e esforço a procurar a paz e a libertar do jugo da escravidão os cristãos, no tempo dos infiéis (1258).
Nasce em Barcelona, Espanha, 1189.
Aos 15 anos sofre a morte de seu pai e se dispõe a repartir santamente seus muitos bens ao que sua mãe assenta.
Anos mais tarde, estando em idade de se casar, peregrina a Monserrate. Ali, aos pés da Virgem, pôde compreender melhor o vazio das vaidades mundanas e o tesouro que é a vida eterna. Prometeu então à Virgem manter-se puro e dedicar-se a seu serviço.
Eram tempos em que os muçulmanos saqueavam as costas e levavam os cristãos como escravos para África. A horrenda condição destas vítimas era indescritível. Muitos por isso perdiam a fé pensando que Deus os havia abandonado. Pedro Nolasco era comerciante. Decidiu dedicar sua fortuna à libertação do maior número possível de escravos. Recordava a frase do evangelho: "Não armazena sua fortuna nesta terra onde os ladrões a roubam e a poeira a devora e o mofo a corrói. Armazena sua fortuna no céu, onde não há ladrões que roubem, nem poeira que devore nem óxido que as danifique" Mt 6,20.
Em 1203 o laico São Pedro Nolasco iniciava em Valência a credenciou de cativos, redimindo com seu próprio património a 300 cativos. Forma um grupo disposto a pôr em comum seus bens e organiza expedições para negociar redenções. Sua condição de comerciantes lhes facilita a obra. Comerciavam para resgatar escravos. Quando se lhes acabou o dinheiro formam grupos –confrarias - para recolher a "esmola para os cativos". Mas chega um momento em que a ajuda se esgota. Pedro Nolasco planeia entrar em alguma ordem religiosa ou retirar-se ao deserto. Entra numa etapa de reflexão e oração profunda.

Intervenção da Virgem para a fundação 
A noite de 1 para 2 de Agosto do ano 1218, a Virgem apareceu a Pedro Nolasco. Segundo uma tradição duvidosa, também apareceu a Virgem a São Raimundo de Peñafort, e ao rei Jaime I de Aragão, e lhes comunicou aos três em separado seu desejo de fundar uma ordem para redimir cativos. 
O facto é que a Virgem Maria moveu profundamente o coração de Pedro Nolasco para fundar a ordem da Merced e formalizar o trabalho que ele e seus companheiros faziam já por 15 anos. Em 10 de Agosto de 1218 no altar maior da Catedral de Barcelona, em presença do rei Jaime I de Aragão e do bispo Berenguer de Palou, se cria a nova instituição. Pedro e seus companheiros vestiram o hábito e receberam o escudo com as quatro barras vermelhas sobre um fundo amarelo da coroa de Aragão e la cruz branca sobre fundo vermelho, titular da catedral de Barcelona. Pedro Nolasco reconheceu sempre a Maria Santíssima como a autêntica fundadora da ordem mercedária. Sua padroeira é a Virgem da Merced. "Merced" significa "misericórdia".(Mais sobre a Virgem de la Merced e São Nolasco)
A nova ordem foi laica nos primeiros tempos. Sua primeira localização foi o hospital de Santa Eulália, junto ao palácio real. Ali recolhiam a indigentes e a cativos que regressavam de terras de mouros e não tinham para onde ir. Seguiam o trabalho que já antes faziam de criar consciência sobre os cativos e recolher dinheiro para os libertar. Eram acompanhados com frequência de ex-cativos, já que, quando um era resgatado, tinha obrigação de participar durante algum tempo neste serviço. Normalmente iam cada ano em expedições redentoras. São Pedro continuou suas viagens pessoalmente em busca de escravos cristãos. Na Argélia, África, o fizeram prisioneiro mas conseguiu sua liberdade. Aproveitando seus dons de comerciante, organizou com êxito por muitas cidades colectas para os escravos.
Os frades faziam, além dos três votos da vida religiosa, pobreza, castidade e obediência, um quarto: dedicar sua vida a libertar escravos. Ao entrar na ordem os membros se comprometiam a ficar em lugar de algum cativo que estivesse em perigo de perder a fé, em caso que o dinheiro não alcançasse a pagar sua redenção. Entre os que ficaram como escravos está São Pedro Ermengol, um nobre que entrou na ordem após uma juventude dissoluta. Este quarto voto distinguiu a nova comunidade de mercedários. 
O Papa Gregório Nono aprovou a comunidade e São Pedro Nolasco foi nomeado Superior Geral. 
O rei Jaime dizia que se havia logrado conquistar a cidade de Valência, isso se devia às oracões de Pedro Nolasco. Cada vez que obtinha algum triunfo o atribuía às orações deste santo.
Antes de morrer, aos 77 anos (em 25 de Dezembro de 1258), pronunciou o Salmo 76: "Tu, oh Deus, fazendo maravilhas, mostraste teu poder aos povos e com teu braço hás resgatado aos que estavam cativos e escravizados".
Sua intercessão logrou muitos milagres e o Papa Urbano VIII o declarou santo em 1628.
A missão redentora a continua hoje a família mercedária através de seus institutos religiosos e associações de laicos. É também a missão de todo bom cristão.

Sulpicio Severo, Santo
Janeiro 29   -  Bispo de Bourges

Sulpicio  Severo, Santo

Sulpicio Severo, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Na cidade de Bourges, em Aquitânia (hoje França), são Sulpicio Severo, bispo, de família de senadores das Gálias, de quem são Gregório de Tours exalta sua sabedoria, seu ministério pastoral e seu empenho em restaurar a disciplina (591).
Etimologia: Sulvicio = caritativo. Vem da língua latina.
Sulpicio sofreu uma grande transformação para melhor ao longo de sua vida. Chegada a idade normal, contraiu matrimónio com uma jovem de sua cidade, Agen (Lot- et –Garona), França no ano 553.
As coisas não lhe iam mal mas não se sentia completamente na felicidade que tanto sonhava e para a qual o chamava Deus.
Era um bom advogado. Ganhava seu bom dinheiro já naquele longínquo tempo. Mas não deixava de pensar no caminho para escalar a perfeição que sentia muito por dentro.
Por isso, quando menos se esperava, falou com sua mulher acerca de seus planos.
Todo o mundo, ao inteirar-se, o tomaram por louco. Sem embargo, sua sogra – menos mal – foi a única que o entendeu muito bem.
Não somente aprovou sua decisão, mas que inclusive lhe fez ofertas de terras ao lado da belíssima cidade medieval de Carcasona.
Lhe convinha muito para sua nova vida e vocação.
Sulpicio se passou nesse lugar todo o resto de sua longa vida, rezando, fazendo penitência e escrevendo muitos livros, baseados nos estudos que ia fazendo de são Paulino de Nola, são Jerónimo e outros personagens célebres de tempos anteriores.
De suas muitas obras tão só se conserva a biografia que escreveu de seu mestre e bom amigo são Martín.
É o único documento que existe acerca do que levou a França à conversão.
Desde então, todos os que se dedicavam a escrever hagiografias o imitaram de tal forma que pareciam suas.
São Gregório de Tours, que nos dá o dado de sua nomeação para a sede de Tours (584) em vez de outros candidatos simoníacos, fala de São Sulpicio com grande respeito e nos diz que convocou um concílio provincial em Auvernia. O santo tomou também parte no Concílio de Maçon, em 585.
Não se sabe exactamente a idade que tinha quando morreu. O mais provável, segundo seus hagiógrafos, é que deveria rondar os 50 ou os 80.
Comentários ao P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

 

Outros Santos e Beatos
Janeiro 29   -  Completando o santoral deste dia

Santos Sarbélio, presbítero, e

Bebaia, mártires


Na cidade de Edessa, em Osroene (hoje Turquia), santos mártires Sarbélio, presbítero, e Bebaia, sua irmã, que, baptizados pelo santo bispo Barsimeo, por Cristo padeceram o martírio (c. 250).

Santos Papías e Mauro, mártires


Em Roma, no cemitério Maior da via Nomentana, santos mártires Papías e Mauro, soldados (c. s. III).

São Constâncio, bispo

 
Na cidade de Perusa, na Umbría (hoje Itália), são Constâncio, bispo (c. s. III).


Santos Juventino e Maximino, mártires


Em Antioquia de Síria (hoje na Turquia), santos Juventino e Maximino, mártires, que foram coroados com o martírio em tempo do imperador Juliano o Apóstata (363).


São Valério, bispo


Em Tréveris, cidade da Galia Bélgica (hoje Luxemburgo), são Valério, segundo bispo que governou esta sede (s. III ex.).


São Gildas, o “Sábio”, abade

Na Bretanha Menor (hoje França), são Gildas, apelidado “Sábio”, abade, que escreveu sobre a ruína de Bretanha, chorando as calamidades de seu povo, increpando a maldade de príncipes e clérigos. Fundou o mosteiro de Rhuyis, junto ao mar, e morreu na ilha de Houat (570).

Beata Villana de Bottis, penitente


Em Florença, cidade da Toscana (hoje Itália), beata Villana de Bottis, mãe de família, a qual, abandonando a vida mundana que levava, vestiu o hábito das Irmãs da Penitência de Santo Domingo e se distinguiu por sua assídua meditação de Cristo crucificado, pela austeridade de vida e por pedir esmola pelas rua em favor dos pobres (1361).

Beata Boleslava María Lament, virgem fundadora


Na cidade de Bialystok, em Polónia, beata Boleslava María Lament, virgem, que, num período de mudanças políticas, fundou a Congregação das Irmãs Missionárias da Sagrada Família, para fomentar a união dos cristãos, ajudar aos marginais e educar cristãmente as jovens (1946).

São Serrano ou Serano, bispo


Comemoração de são Serrano ou Serano, bispo, que desde o século XI está sepultado na catedral de Oviedo (s. inc.).

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RECOLHA, TRANSCRIÇÃO E TRADUÇÃO DE ESPANHOL PARA PORTUGUÊS POR ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 643 - SÉRIE DE 2024 - Nº (120) - SANTOS DE CADA DIA - 29 DE ABRIL DE 2024 - NÚMERO ( 1 7 5 )

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