sábado, 17 de janeiro de 2009

CARTA AOS ROMANOS - CAPÍTULO VIII

CAP. VIII - RM - 1-39 e reflexão sobre os versículos 8 A vida no Espírito
1Agora, porém, já não existe nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. 2A lei do Espírito, que dá a vida em Jesus Cristo, libertou-nos da lei do pecado e da morte. 3Deus tornou possível aquilo que para a Lei era impossível, porque os instintos egoístas tornaram-na impotente. Ele enviou o seu próprio Filho numa condição semelhante à do pecado, em vista do pecado, e assim condenou o pecado na sua carne mortal. 4Deus fez isto para que a justiça exigida pela Lei se realizasse em nós, que vivemos segundo o Espírito e não sob o domínio dos instintos egoístas. 5Os que vivem segundo os instintos egoístas inclinam-se para os instintos egoístas; mas os que vivem segundo o Espírito inclinam-se para aquilo que é próprio do Espírito. 6Os desejos dos instintos egoístas levam à morte; enquanto os desejos do Espírito levam à vida e à paz. 7De facto, os desejos dos instintos egoístas estão em revolta contra Deus, porque não se submetem à Lei de Deus; e nem podem, 8porque os que vivem segundo os instintos egoístas não podem agradar a Deus. 9Uma vez que o Espírito de Deus habita em vós, já não estais sob o domínio dos instintos egoístas, mas sob o Espírito, pois quem não tem o Espírito de Cristo não Lhe pertence. 10Se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, e o Espírito é vida por causa da justiça. 11Se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Cristo dos mortos também dará a vida aos vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que habita em vós. 12Portanto, irmãos, nós somos devedores, mas não dos instintos egoístas para vivermos de acordo comeles. 13Se viveis segundo os instintos egoístas, morrereis; mas se com a ajuda do Espírito fazeis morrer as obras do corpo, vivereis.
Filhos e herdeiros 14Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15Vós não recebestes um Espírito de escravos para recair no medo, mas recebestes um Espírito de filhos adoptivos, por meio do qual clamamos: Abbá! Pai! 16O próprio Espírito assegura ao nosso espírito que somos filhos de Deus. 17E, se somos filhos, somos também herdeiros: herdeiros de Deus, herdeiros com Cristo, uma vez que, tendo participado nos seus sofrimentos, também participaremos da sua glória. Esperando um mundo novo — 18Penso que os sofrimentos do momento presente não se comparam com a glória futura que deverá ser revelada em nós. 19A própria Criação espera com impaciência a manifestação dos filhos de Deus. 20Entregue ao poder do nada — não por sua própria vontade, mas por vontade d’Aquele que a submeteu — a Criação abriga a esperança, 21pois ela também será liberta da escravidão da corrupção, para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus. 22Sabemos que toda a Criação tem gemido e sofrido dores de parto até agora. 23E não somente ela, mas também nós, que possuímos os primeiros frutos do Espírito, gememos no íntimo, esperando a adopção, a libertação do nosso corpo. 24Na esperança, já fomos salvos. Ver o que se espera, já não é esperar: como se pode esperar o que já se vê? 25Mas, se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos. 26Do mesmo modo, também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos o que nos convém pedir; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis. 27E Aquele que sonda os corações sabe quais são os desejos do Espírito, pois o Espírito intercede pelos cristãos de acordo com a vontade de Deus.
O projecto de Deus 28Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu projecto. 29Aqueles que Deus antecipadamente conheceu, também os predestinou a serem conformes à imagem do seu Filho, para que Este fosse o primogénito entre muitos irmãos. 30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou. E aos que chamou, também os tornou justos. E aos que tornou justos, também os glorificou.
Ninguém pode impedir o projecto de Deus 31O que nos resta dizer? Se Deus está a nosso favor, quem estará contra nós? 32Ele não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O por todos nós. Como não havia de nos dar também todas as coisas com o seu Filho? 33Quem acusará os escolhidos de Deus? É Deus quem torna justo! 34Quem condenará? Jesus Cristo? Ele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à direita de Deus e intercede por nós? 35Quem nos poderá separar do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? 36Como diz a Escritura: «Por tua causa somos entregues à morte o dia inteiro, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro». 37Mas, em todas estas coisas somos mais do que vencedores por meio d’Aquele que nos amou. 38Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes 39nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor. -----------------------------------------------reflexão----------------------------------------8,1-13: A libertação do homem foi realizada por Cristo não como acto vindo de fora, mas como obra que se realiza a partir de dentro. Cristo encarnou, trazendo o Espírito de Deus para dentro da própria condição humana, que é dominada pelo egoísmo. Deste modo, o homem pode seguir a Cristo que passou da morte para a ressurreição, passando do egoísmo para a doação de si aos outros. A entrada do Espírito de Deus no homem, através de Cristo, determina uma renovação, pela qual o homem sente, pensa e age conforme a vontade de Deus. Em lugar da lei dos instintos egoístas, surge a «lei do Espírito que dá a vida». Trata-se de um novo dinamismo interior que, com a própria força de Deus, liberta o homem da tirânica «lei do pecado e da morte». Em lugar do pecado ou egoísmo, que determina o ser e o agir do homem, existe agora o Espírito ou Amor; em lugar da morte, existe a vida. A unidade entre querer o bem e realizá-lo é recomposta. A situação desesperadora do homem é superada. Com isso, as relações sociais podem ser refeitas e a estrutura social injusta e opressora pode ser vencida. 14-17: Contrapondo-se ao egoísmo, a acção do Espírito cria um novo tipo de relacionamento dos homens entre si e com Deus: a relação de família. Agora podemos chamar Pai a Deus, pois somos seus filhos. E isto é a base para as relações sociais recompostas: o clima de família alastra-se, porque todos são irmãos. A herança prometida por Deus aos «que são guiados pelo Espírito» consiste em participar no Reino. Mas isto implica a seriedade de um testemunho, como o de Jesus Cristo. 18-27: A luta contra o egoísmo é possível para aqueles que entraram no âmbito do Espírito. Esta luta não terminou, mas está em contínuo processo: vivemos na esperança de conseguir a vitória final. Este anseio é universal e expressa-se nos clamores da Natureza e do homem. A Natureza espera ser libertada do uso egoísta, para ser partilhada e colocada ao serviço de todos. Os homens esperam ser libertos de toda a exploração e opressão que escravizam os seus corpos, a fim de sempre mais se colocarem gratuitamente ao serviço dos irmãos. Entretanto, a salvação plena é uma realidade futura e inimaginável. Cegos pelo sistema egoísta, muitas vezes não conseguimos ver o caminho. É o clamor do Espírito que nos dirige então, orientando-nos conforme a vontade de Deus. 28-30: O projecto eterno de Deus é predestinar, chamar, tornar justo e glorificar a cada um e a todos os homens, fazendo com que todos se tornem imagem de seu Filho e se reúnam como a grande família de Deus. O projecto não exclui ninguém. Mas o homem é livre: pode aceitar ou recusar tal projecto, pode escolher a vida ou a morte, salvar-se ou condenar-se. 31-39: Como o amor de Deus, manifestado em seu Filho, nada mais temos a temer: nem dificuldades, nem perseguições, nem martírio, nem qualquer forma de dominação. Nada poderá desfazer oque Deus já realizou. Nada poderá impedir o testemunho dos cristãos. E nada poderá opor-se à plena realização do projecto de Deus.
segue-se Capítulo IX António Fonseca

CARTA AOS ROMANOS - CAPÍTULO VII

CAP. VII - RM - 1-25 e reflexão sobre os versículos 7 O cristão liberto da Lei
1Ou não sabeis, irmãos, — falo a pessoas competentes em matéria de lei — que a lei tem domínio sobre alguém só enquanto ele vive? 2Por exemplo: a mulher casada está ligada por lei ao marido enquanto este vive; mas, se ele morre, ela fica livre da lei conjugal. 3Por isso, enquanto o marido está vivo, se ela se tornar mulher de outro homem, será chamada adúltera. Mas, se o marido morre, está livre em relação à lei, de modo que não será adúltera se casar com outro homem. 4Meus irmãos, o mesmo acontece convosco: pelo corpo de Cristo, morrestes para a Lei, a fim de pertencerdes a outro, que ressuscitou dos mortos, e assim produzirdes frutos para Deus. 5De facto, quando vivíamos submetidos a instintos egoístas, as paixões pecaminosas serviam-se da Lei para agir em nossos membros, a fim de que produzíssemos frutos para a morte. 6Mas agora, morrendo para aquilo que nos aprisionava, fomos libertos da Lei, a fim de servirmos sob oregime novo do Espírito, e não sob o velho regime da letra.A lei e o pecado 7Que diremos então? Que a Lei é pecado? De modo nenhum! Mas eu não teria conhecido o pecado se não existisse a Lei, nem teria conhecido a cobiça se a Lei não tivesse dito: «Não cobiçarás». 8Mas o pecado aproveitou a ocasião desse mandamento e despertou em mim toda a espécie de cobiça, porque, sem a Lei, o pecado está morto. 9Antes eu vivia sem a Lei; mas, quando veio o mandamento, o pecado reviveu, 10e eu morri. O mandamento que devia dar a vida tornou-se para mim motivo de morte. 11Porque o pecado aproveitou a ocasião do mandamento, seduziu-me e, através dele, matou-me. 12A Lei é santa e o mandamento é santo, justo e bom. 13Então uma coisa boa transformou-se em morte para mim? De modo nenhum! Foi o pecado que fez isso. Pois o pecado, através do que é bom, produziu em mim a morte, a fim de que o pecado, por meio do mandamento, aparecesse em toda a sua gravidade.
A força do pecado
14Sabemos que a Lei é espiritual, mas eu sou humano e fraco, vendido como escravo ao pecado. 15Não consigo entender nem mesmo o que faço; pois não faço aquilo que quero, mas aquilo que mais detesto. 16Ora, se faço o que não quero, reconheço que a Lei é boa; 17portanto, não sou eu que faço, mas é o pecado que mora em mim. 18Sei que o bem não mora em mim, isto é, nos meus instintos egoístas. O querer o bem está em mim, mas não sou capaz de fazê-lo. 19Não faço o bem que quero, mas o mal que não quero. 20Ora, se faço aquilo que não quero, não sou eu que o faço, mas é o pecado que mora em mim. 21Assim, encontro em mim esta lei: quando quero fazer o bem, acabo por encontrar o mal. 22No meu íntimo, eu amo a Lei de Deus; 23mas vejo nos meus membros outra lei que luta contra a lei da minha razão e que me torna escravo da lei do pecado que está nos meus membros. 24Infeliz de mim! Quem me libertará deste corpo de morte? 25Sejam dadas graças a Deus, por meio de Jesus Cristo, nosso Senhor. Assim, pela razão sirvo a Lei de Deus, mas pelos instintos egoístas sirvo a lei do pecado.
---------------------------reflexão------------------------------------------------------------1-6: Paulo repete o seu pensamento, usando agora uma comparação. Quando morre o marido, a mulher fica livre da lei que a unia a ele. Com o cristão sucede a mesma coisa: pelo baptismo fica livre da Lei, pois morreu com Cristo para o pecado e ressuscitou para uma vida nova. Os «instintos egoístas» (literalmente «carne») são os desejos e projectos do homem fechado no seu egoísmo, fonte de todos os pecados: é a vida do homem voltado para si mesmo, colocando tudo ao serviço dos próprios caprichos e interesses. Daí nasce a corrupção das relações humanas e a promoção de um sistema social que institucionaliza as relações injustas, nas quais um homem explora e oprime o outro. O regime novo do Espírito é precisamente o contrário: a exemplo de Jesus Cristo, o homem não vive já para si, mas para Deus e para o bem do outro. O projecto de Deus, que é justiça e fraternidade entre os homens, torna-se o projecto de uma nova ordem social, e esta supera o sistema injusto. 7-13: A Lei de Moisés é santa, justa e boa, porque a sua finalidade é corrigir os erros de uma sociedade injusta e, assim, construir uma sociedade nova. Como lei, porém, ela só pode prescrever isto e proibir aquilo, sem eliminar o egoísmo, o pecado que é a raiz da estrutura social injusta. Pelo contrário, ordenando e proibindo, a Lei dá a consciência dos erros e provoca ainda mais o egoísmo, fazendo com que o homem desobedeça conscientemente à Lei a que deveria obedecer. 14-25: Usando o artifício de falar em primeira pessoa, Paulo convida cada um de nós a olhar para si mesmo e para a sociedade, a fim de descobrir o drama que se desenrola dentro da condição humana. O homem está dividido entre o egoísmo e o amor, entre servir a si mesmo e servir os outros. Mas o egoísmo predomina e, através da presença e da acção de cada um, acaba por alastrar e perverter as relações sociais. A sociedade torna-se então desumana, injusta e perversa. Quem poderá libertar-nos deste «corpo de morte»?
segue-se Capítulo VIII António Fonseca

CARTA AOS ROMANOS - CAPÍTULO VI

CAP. VI - RM - 1-23 e reflexão sobre os versículos 6 Morte e vida com Jesus Cristo
1Que diremos então? Devemos permanecer no pecado para que haja abundância da graça? 2De modo nenhum! Uma vez que já morremos para o pecado, como poderíamos ainda viver no pecado? 3Ou não sabeis que todos nós, que fomos baptizados em Jesus Cristo, fomos baptizados na sua morte? 4Pelo baptismo fomos sepultados com Ele na morte, para que, assim como Cristo foi ressuscitado dos mortos por meio da glória do Pai, assim também nós possamos caminhar numa vida nova. 5Se permanecermos completamente unidos a Cristo com morte semelhante à sua, também permaneceremos com ressurreição semelhante à d’Ele. 6Sabemos muito bem que o nosso homem velho foi crucificado com Cristo, para que o corpo de pecado fosse destruído e assim já não sejamos mais escravos do pecado. 7De facto, quem está morto está livre do pecado. 8Mas, se estamos mortos com Cristo, acreditamos que também viveremos com Ele, 9pois sabemos que Cristo, ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte já não tem poder sobre Ele. 10Porque, morrendo, Cristo morreu de uma vez por todas para o pecado; vivendo, Ele vive para Deus. 11Assim também vós considerai-vos mortos para o pecado e vivos para Deus, em Jesus Cristo. Instrumentos da justiça e da vida 12Que o pecado não reine no vosso corpo mortal, submetendo-vos às suas paixões. 13Não ofereçais os membros como instrumento de injustiça para o pecado. Pelo contrário, oferecei-vos a Deus como pessoas vivas, que voltaram dos mortos; e oferecei os membros como instrumento da justiça para Deus. 14Pois o pecado não vos dominará nunca mais, porque já não estais debaixo da Lei, mas sob a graça. Escravos de Deus e da justiça 15E daí? Devemos cometer pecados, porque já não estamos debaixo da Lei, mas sob a graça? De modo nenhum!16Não sabeis que, oferecendo-vos a alguém como escravos para lhe obedecerdes, vos tornais escravos daquele a quem obedeceis, seja do pecado que leva à morte, seja da obediência que conduz à justiça? 17Damos graças a Deus, porque éreis escravos do pecado, mas obedecestes de coração ao ensinamento básico que vos foi transmitido. 18Assim, livres do pecado, tornastes-vos escravos da justiça. 19Falo com palavras simples por causa da vossa fraqueza. Assim como antes colocastes os vossos membros ao serviço da imoralidade e da desordem que conduzem à revolta contra Deus, agora ponde os vossos membros ao serviço da justiça para a vossa santificação. 20Quando éreis escravos do pecado, éreis livres em relação à justiça. 21Que frutos colhestes então? Frutos de que agora vos envergonhais, pois o seu fim é a morte. 22Mas agora, livres do pecado e tornados escravos de Deus, dais frutos que conduzem à santificação e o fim deles é a vida eterna. 23Pois a morte é o salário do pecado, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Jesus Cristo, nosso Senhor. ------------------------------------------------reflexão--------------------------------------- 6 ,1-11: Jesus foi morto por um sistema social injusto, pecaminoso e mortal. Mas Deus ressuscitou-O para sempre, condenando assim o sistema que matou Jesus. Pela fé e o baptismo, o cristão participa na morte e ressurreição de Jesus. Por outras palavras, cristão é aquele quepassa por uma transformação radical: rompe com o sistema pecaminoso, gerador de injustiça e morte, e ressuscita para viver uma vida nova, a fim de construir uma sociedade nova que promova a justiça e a vida. 12-14: Ressuscitando para viver sob o regime da graça concedida por Deus através de Jesus Cristo, os cristãos devem viver em clima de conversão, de contínua passagem da morte para a vida. Trata-se de não mais se prestarem como instrumentos de uma sociedade que produz injustiça e morte, mas de se entregarem ao serviço de Deus, oferecendo-se a si mesmos como instrumentos que realizem o projecto de Deus na História. Por outras palavras: entregar-se de corpo e alma à luta para implantar um sistema social, em que a justiça e a vida sejam o centro e o fundamento. Sobre os cristãos o pecado nunca mais terá voz nem poder. 15-23: Paulo radicaliza o que disse antes: o cristão não deve ser apenas instrumento, mas escravo de Deus e da justiça; deve ser alguém que se empenha total e exclusivamente na realização do projecto de Deus. E, nesse serviço, não existe relação comercial, como no pecado: a recompensa é dom gratuito de Deus, que é a própria vida.
segue-se capítulo 7
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...