sábado, 17 de janeiro de 2009

CARTA AOS ROMANOS - CAPÍTULO X

CAP. X - RM - 1-21 e reflexão sobre os versículos 10 Um zelo pouco esclarecido
1Irmãos, o desejo do meu coração e a súplica que faço a Deus, em favor deles, é que se salvem. 2Pois eu dou testemunho de que eles têm zelo por Deus, mas um zelo poucoesclarecido. 3Desconhecem a justiça de Deus e procuram afirmar a própria justiça e, assim, não se submetem à justiça de Deus. 4Pois o fim da Lei é Cristo, para que todo aquele que acredita se torne justo. O Evangelho é acessível a todos 5Moisés assim descreve a justiça que vem da Lei: «Quem praticar os preceitos da Lei, viverá por meio deles». 6Mas a justiça que vem da fé diz o seguinte: «Não perguntes a ti mesmo: “Quem subirá ao Céu?’’ Isto é: para fazer Cristo descer. 7Ou: “Quem descerá ao abismo?’’ Isto é: para fazer Cristo subir dos mortos». 8Mas, afinal, o que diz a Escritura? «A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração». Isto é: a palavra da fé que nós pregamos. 9Pois seconfessas com a boca que Jesus é o Senhor, e acreditas com o coração que Deus O ressuscitou dos mortos, serás salvo. 10É acreditando de coração que se obtém a justiça, e é confessando com a boca que se chega à salvação. 11De facto, a Escritura diz: «Todo aquele que acredita n’Ele não será confundido». 12Não há distinção entre judeu e grego, pois Ele é o Senhor de todos, rico para com todos aqueles que O invocam. 13Porque todo aquele que invoca o Nome do Senhor será salvo. Israel não acolheu o Evangelho 14Ora, como poderão invocar Aquele em quem não acreditaram? Como poderão acreditar, se não ouviram falar d’Ele? E como poderão ouvir, se não houver quem O anuncie? 15Como poderão anunciar se ninguém for enviado? Como diz a Escritura: «Como são belos os pés daqueles que anunciam boas notícias!» 16Mas nem todos obedeceram ao Evangelho. Isaías diz: «Senhor, quem acreditou na nossa pregação?» 17A fé depende, portanto, da pregação, e a pregação é o anúncio da palavra de Cristo. 18Agora, pergunto: Será que eles não ouviram? Ao contrário: pela Terra inteira correu a voz deles e as suas palavras foram até aos confins do mundo. 19Pergunto ainda: Será que Israel não entendeu? Moisés já dizia: «Farei com que tenhais ciúmes de um povo que não é povo; provocarei a vossa ira contra um povo insensato». 20Isaías até ousa dizer: «Fui encontrado por aqueles que não Me procuravam; manifestei-Me àqueles que não perguntavam por Mim». 21Enquanto que, sobre Israel, Isaías diz: «Todos os dias estendi as minhas mãos a um povo desobediente e rebelde».
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10,5-13: Não é preciso fazer grandes esforços (subir ao Céu ou descer aos abismos) para conhecer a vontade de Deus, porque Deus veio ao nosso encontro em Jesus Cristo. O Evangelho da salvação é acessível a todos sem distinção, e está pronto para ser acolhido, a fim de libertar o homem e o conduzir a uma vida nova. O seu conteúdo fundamental é este: Jesus é o Senhor da vida, porque Deus O ressuscitou dos mortos. E esse anúncio supõe apenas que o homem acredite em Jesus, Lhe dê a sua adesão e O testemunhe na vida prática.
14-21: Deus preparou tudo para conduzir Israel à salvação. Faltou apenas o último elo da corrente, precisamente aquele que dependia da disposição de Israel: a fé. Este povo, preparado para o encontro com Deus, não compreendeu a sua palavra. Deus, então, foi encontrado por aqueles que não O procuravam, os pagãos
ver em seguida CAPÍTULO XI António Fonseca

CARTA AOS ROMANOS - CAPÍTULO IX

CAP. IX - 1-31 e reflexão sobre os versículos FIDELIDADE DE DEUS E INCREDULIDADE DE ISRAEL 9 Os privilégios de Israel
1Digo a verdade em Cristo, não minto, e disso me dá testemunho a minha consciência pelo Espírito Santo: 2tenho uma grande dor e um contínuo sofrimento no coração. 3Sim, eu gostaria de ser amaldiçoado e separado de Cristo em favor dos meus irmãos de raça e sangue. 4Eles são israelitas e possuem a adopção filial, a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; 5deles são os patriarcas e deles nasceu Cristo segundo a condição humana, o qual está acima de tudo. Deus seja bendito para sempre. Ámen.
O verdadeiro Israel 6A palavra de Deus, porém, não falhou, pois nem todos os nascidos de Israel são Israel, 7e nem todos os descendentes de Abraão são filhos de Abraão. Não: «É de Isaac que sairá a descendência de Abraão». 8Isto é, não é a geração natural que torna filhos de Deus, mas os filhos da promessa é que são considerados descendentes. 9De facto, as palavras da promessa são estas: «Por essa época voltarei, e Sara terá um filho». 10E isto não é tudo. Também Rebeca concebeu de um só homem, de Isaac, nosso pai. 11Quando os filhos dela ainda não haviam nascido e nada tinham feito de bem ou de mal — isto para que ficasse confirmada a liberdade da escolha de Deus, 12dependendo não das obras, mas d’Aquele que chama — então foi dito a Rebeca: «O mais velho será servo do mais novo», 13como diz a Escritura: «Amei mais a Jacob do que a Esaú». A soberana liberdade de Deus — 14Que diremos então? Que Deus é injusto? De modo nenhum! 15Ele mesmo disse a Moisés: «Farei misericórdia a quem entendo usar de misericórdia, e terei piedade de quem entendo ter piedade». 16Portanto, a escolha não depende da vontade ou do esforço do homem, mas da misericórdia de Deus. 17Por isso a Escritura diz ao Faraó: «Eu fiz-te nascer precisamente para em ti mostrar o meu poder e para que o meu Nome seja celebrado em toda a Terra». 18Portanto, Deus usa de misericórdia com quem quer e endurece a quem quer.19Dir-me-ás então: «Porque é que Deus ainda Se queixa? Quem pode resistir à sua vontade?» 20Mas, quem és tu, homem, para discutires com Deus? Porventura o vaso de barro diz ao oleiro:«Porque me fizeste assim?» 21Acaso o oleiro não é dono da argila, para fazer com a mesma massa dois vasos, um para uso nobre e outro para uso comum? 22Ora, Deus quis manifestar a sua ira e mostrar o seu poder, suportando com muita paciência os vasos da ira, já prontos para a perdição. 23Deus assim fez para mostrar a riqueza da sua glória para com os vasos de misericórdia, que Ele havia preparado para a glória, 24isto é, para connosco, a quem Deus chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os pagãos... 25Como Ele diz em Oseias: «Chamarei Meu-Povo àquele que não é meu povo, e Amada àquela que não é amada. 26E acontecerá que, no mesmo lugar onde lhes foi dito: “Vós não sois o meu povo’’, aí mesmo serão chamados filhos do Deus vivo». 27E quanto a Israel, Isaías proclama: «Mesmo que o número dos israelitas seja como a areia do mar, o resto é que será salvo; 28porque Deus cumprirá a sua palavra sobre a Terra com plenitude e rapidez». 29E ainda como Isaías havia predito: «Se o Senhor dos Exércitos não nos tivesse deixado uma descendência, ficaríamos como Sodoma e tornar-nos-íamos como Gomorra».
O erro de Israel 30O que diremos então? Os pagãos, que não procuravam a justiça, alcançaram a justiça, mas a justiça que vem da fé; 31ao passo que Israel procurava uma lei que lhe trouxesse a justiça, mas não conseguiu essa lei. 32Porquê? Porque não a procurou através da fé, mas através das obras. Esbarraram na pedra de tropeço, 33conforme diz a Escritura: «Eis que eu ponho em Sião uma pedra de tropeço, uma pedra de escândalo; mas quem acreditar nela não será confundido».
-------------------------------------------reflexão-------------------------------------------- 9,1-5: Nos capítulos 9-11, Paulo analisa a situação do povo de Israel, procurando responder à difícil questão: «Não é uma contradição o facto de o próprio povo escolhido, portador da História da salvação, ter rejeitado Jesus e se ter excluído da salvação?» Este problema escandalizava judeus e pagãos e comprometia o êxito do Evangelho. 6-13: Os privilégios ou promessas de Deus a Israel não falharam. O verdadeiro Israel, herdeiro das promessas, não são os filhos carnais de Abraão, mas aqueles que têm fé, como ele teve. Além disso, Deus escolhe quem Ele quer para o colocar ao seu serviço, a fim de assegurar a realização do seu projecto na História.
14-29: Neste texto não devemos procurar uma doutrina fatalista sobre a predestinação. Paulo apenas salienta os imprevisíveis chamamentos de Deus, que age soberanamente, escolhendo homens e povos como instrumentos do seu projecto. Ao escolher, Deus é soberanamente livre; não é obrigado nem a ter misericórdia nem a punir. Isto não quer dizer que Deus seja injusto. Um vaso reclama contra o oleiro? Pode o homem pedir contas a Deus? Os profetas anunciaram tanto a salvação dos pagãos como a eleição de Israel. 9,30-10,4: Ao procurar a salvação numa Lei, os judeus entraram num beco sem saída: não foram capazes de observar nem de compreender que a finalidade e realização dessa Lei era Jesus Cristo. Os pagãos, sem o instrumento da Lei, passaram directamente para a fé em Jesus Cristo; Ele é a finalidade e realização da Lei: Ele é o único apoio seguro para se alcançar a salvação.
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António Fonseca

CARTA AOS ROMANOS - CAPÍTULO VIII

CAP. VIII - RM - 1-39 e reflexão sobre os versículos 8 A vida no Espírito
1Agora, porém, já não existe nenhuma condenação para aqueles que estão em Jesus Cristo. 2A lei do Espírito, que dá a vida em Jesus Cristo, libertou-nos da lei do pecado e da morte. 3Deus tornou possível aquilo que para a Lei era impossível, porque os instintos egoístas tornaram-na impotente. Ele enviou o seu próprio Filho numa condição semelhante à do pecado, em vista do pecado, e assim condenou o pecado na sua carne mortal. 4Deus fez isto para que a justiça exigida pela Lei se realizasse em nós, que vivemos segundo o Espírito e não sob o domínio dos instintos egoístas. 5Os que vivem segundo os instintos egoístas inclinam-se para os instintos egoístas; mas os que vivem segundo o Espírito inclinam-se para aquilo que é próprio do Espírito. 6Os desejos dos instintos egoístas levam à morte; enquanto os desejos do Espírito levam à vida e à paz. 7De facto, os desejos dos instintos egoístas estão em revolta contra Deus, porque não se submetem à Lei de Deus; e nem podem, 8porque os que vivem segundo os instintos egoístas não podem agradar a Deus. 9Uma vez que o Espírito de Deus habita em vós, já não estais sob o domínio dos instintos egoístas, mas sob o Espírito, pois quem não tem o Espírito de Cristo não Lhe pertence. 10Se Cristo está em vós, o corpo está morto por causa do pecado, e o Espírito é vida por causa da justiça. 11Se o Espírito d’Aquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em vós, Aquele que ressuscitou Cristo dos mortos também dará a vida aos vossos corpos mortais, por meio do seu Espírito que habita em vós. 12Portanto, irmãos, nós somos devedores, mas não dos instintos egoístas para vivermos de acordo comeles. 13Se viveis segundo os instintos egoístas, morrereis; mas se com a ajuda do Espírito fazeis morrer as obras do corpo, vivereis.
Filhos e herdeiros 14Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. 15Vós não recebestes um Espírito de escravos para recair no medo, mas recebestes um Espírito de filhos adoptivos, por meio do qual clamamos: Abbá! Pai! 16O próprio Espírito assegura ao nosso espírito que somos filhos de Deus. 17E, se somos filhos, somos também herdeiros: herdeiros de Deus, herdeiros com Cristo, uma vez que, tendo participado nos seus sofrimentos, também participaremos da sua glória. Esperando um mundo novo — 18Penso que os sofrimentos do momento presente não se comparam com a glória futura que deverá ser revelada em nós. 19A própria Criação espera com impaciência a manifestação dos filhos de Deus. 20Entregue ao poder do nada — não por sua própria vontade, mas por vontade d’Aquele que a submeteu — a Criação abriga a esperança, 21pois ela também será liberta da escravidão da corrupção, para participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus. 22Sabemos que toda a Criação tem gemido e sofrido dores de parto até agora. 23E não somente ela, mas também nós, que possuímos os primeiros frutos do Espírito, gememos no íntimo, esperando a adopção, a libertação do nosso corpo. 24Na esperança, já fomos salvos. Ver o que se espera, já não é esperar: como se pode esperar o que já se vê? 25Mas, se esperamos o que não vemos, é na perseverança que o aguardamos. 26Do mesmo modo, também o Espírito vem em auxílio da nossa fraqueza, pois nem sabemos o que nos convém pedir; mas o próprio Espírito intercede por nós com gemidos inefáveis. 27E Aquele que sonda os corações sabe quais são os desejos do Espírito, pois o Espírito intercede pelos cristãos de acordo com a vontade de Deus.
O projecto de Deus 28Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu projecto. 29Aqueles que Deus antecipadamente conheceu, também os predestinou a serem conformes à imagem do seu Filho, para que Este fosse o primogénito entre muitos irmãos. 30E aqueles que Deus predestinou, também os chamou. E aos que chamou, também os tornou justos. E aos que tornou justos, também os glorificou.
Ninguém pode impedir o projecto de Deus 31O que nos resta dizer? Se Deus está a nosso favor, quem estará contra nós? 32Ele não poupou o seu próprio Filho, mas entregou-O por todos nós. Como não havia de nos dar também todas as coisas com o seu Filho? 33Quem acusará os escolhidos de Deus? É Deus quem torna justo! 34Quem condenará? Jesus Cristo? Ele que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está à direita de Deus e intercede por nós? 35Quem nos poderá separar do amor de Cristo? A tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, o perigo, a espada? 36Como diz a Escritura: «Por tua causa somos entregues à morte o dia inteiro, somos considerados como ovelhas destinadas ao matadouro». 37Mas, em todas estas coisas somos mais do que vencedores por meio d’Aquele que nos amou. 38Estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os principados, nem o presente nem o futuro, nem os poderes 39nem as forças das alturas ou das profundidades, nem qualquer outra criatura, nada nos poderá separar do amor de Deus, manifestado em Jesus Cristo, nosso Senhor. -----------------------------------------------reflexão----------------------------------------8,1-13: A libertação do homem foi realizada por Cristo não como acto vindo de fora, mas como obra que se realiza a partir de dentro. Cristo encarnou, trazendo o Espírito de Deus para dentro da própria condição humana, que é dominada pelo egoísmo. Deste modo, o homem pode seguir a Cristo que passou da morte para a ressurreição, passando do egoísmo para a doação de si aos outros. A entrada do Espírito de Deus no homem, através de Cristo, determina uma renovação, pela qual o homem sente, pensa e age conforme a vontade de Deus. Em lugar da lei dos instintos egoístas, surge a «lei do Espírito que dá a vida». Trata-se de um novo dinamismo interior que, com a própria força de Deus, liberta o homem da tirânica «lei do pecado e da morte». Em lugar do pecado ou egoísmo, que determina o ser e o agir do homem, existe agora o Espírito ou Amor; em lugar da morte, existe a vida. A unidade entre querer o bem e realizá-lo é recomposta. A situação desesperadora do homem é superada. Com isso, as relações sociais podem ser refeitas e a estrutura social injusta e opressora pode ser vencida. 14-17: Contrapondo-se ao egoísmo, a acção do Espírito cria um novo tipo de relacionamento dos homens entre si e com Deus: a relação de família. Agora podemos chamar Pai a Deus, pois somos seus filhos. E isto é a base para as relações sociais recompostas: o clima de família alastra-se, porque todos são irmãos. A herança prometida por Deus aos «que são guiados pelo Espírito» consiste em participar no Reino. Mas isto implica a seriedade de um testemunho, como o de Jesus Cristo. 18-27: A luta contra o egoísmo é possível para aqueles que entraram no âmbito do Espírito. Esta luta não terminou, mas está em contínuo processo: vivemos na esperança de conseguir a vitória final. Este anseio é universal e expressa-se nos clamores da Natureza e do homem. A Natureza espera ser libertada do uso egoísta, para ser partilhada e colocada ao serviço de todos. Os homens esperam ser libertos de toda a exploração e opressão que escravizam os seus corpos, a fim de sempre mais se colocarem gratuitamente ao serviço dos irmãos. Entretanto, a salvação plena é uma realidade futura e inimaginável. Cegos pelo sistema egoísta, muitas vezes não conseguimos ver o caminho. É o clamor do Espírito que nos dirige então, orientando-nos conforme a vontade de Deus. 28-30: O projecto eterno de Deus é predestinar, chamar, tornar justo e glorificar a cada um e a todos os homens, fazendo com que todos se tornem imagem de seu Filho e se reúnam como a grande família de Deus. O projecto não exclui ninguém. Mas o homem é livre: pode aceitar ou recusar tal projecto, pode escolher a vida ou a morte, salvar-se ou condenar-se. 31-39: Como o amor de Deus, manifestado em seu Filho, nada mais temos a temer: nem dificuldades, nem perseguições, nem martírio, nem qualquer forma de dominação. Nada poderá desfazer oque Deus já realizou. Nada poderá impedir o testemunho dos cristãos. E nada poderá opor-se à plena realização do projecto de Deus.
segue-se Capítulo IX António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...