segunda-feira, 16 de novembro de 2009

COM 19 FILHOS SE CONSEGUE O CÉU

Recebi como e-mail, por parte de http://es.catolic.net a notícia abaixo que me permito transcrever, depois de a traduzir, para ser lida, apreciada e meditada por quem quiser lê-la

Com 19 consegues o céu
Quando o Amor se entrega a mais pessoas, não se divide mas multiplica-se

Autor: Steve Mosher | Fonte: Population Research Institute
Não sou muito aficionado aos “reality shows” da televisão. Meus gostos vão mais para EWTN ou as notícias de FOX. Dado que viajo muito e tenho uma quinta, “Weather Channel” (o canal do tempo) também é outra eleição quase obrigada. Sem embargo, a notícia de que os protagonistas do “reality-showDiscovery Health, Jim Bob e Michelle Duggar estão esperando seu filho número 19, de alguma maneira, chegou até mim através da Internet.
 
Como poderão supor, alegrei-me com a notícia. Minha esposa e eu temos uma família grande, ainda que só seja metade da dos Duggars, e no PRI (Population Research Institute) damos alento a outros a fazer o mesmo. Uma de minhas charlas se titula “As Dez Grandes Razões para ter Outro Filho”. Nesta digo ao público que há abundante espaço nos jardins de Deus para todos nós.


A Esquerda, como era de esperar, protestou ante a notícia. “¿É que não sabem que os bebés causam o aquecimento global?” se ouviu murmurar a Al Gore, enquanto que David Letterman lançou a sua costumada ração de chistes obscenos. Para Planned Parenthood, os defensores do controle da população, não era coisa para rir. Tem uma particular animosidade com aqueles casais que são generosos em acolher seus filhos em famílias numerosas. “Criadores”, nos chamam ridiculamente.

Olhando para a América do Norte de hoje, teria que se dizer que estes anti-natalistas têm ganho. As mulheres estado unidenses têm por média só 2,09 filhos. Mas esta média não deixa ver a realidade de duas condutas extremamente diferentes em seus hábitos reprodutivos. Num destes extremos temos os solteiros “latte-sipping” (tomadores de café com leite), que egoistamente, renunciam aos filhos e ao matrimónio por igual. Noutro, a par dos Duggars, que pensam que os filhos são prendas de Deus.
Quando o Amor se entrega a mais pessoas, não se divide mas multiplica-se.



Na época de fundação dos Estados Unidos existiam muitas famílias como os Duggars. Inclusive hoje em dia, no movimento pró-Vida temos uma média de 3 filhos e provavelmente a maioria de nós conhecemos ao menos um casal que tem dez ou mais filhos. Em minha própria família, quisemos duplicar a quantidade de filhos e alcançar aos Duggars mas não o pudemos fazer por razões alheias à nossa vontade.

Os casais com mente generosa como os Duggars dizem, “¿Quem somos nós para recusar qualquer das prendas de Deus?”. Tal generosidade, sem embargo, tem que pagar um preço muito alto. O Departamento de Agricultura estima que, na actualidade, criar a uma criança custa US$ 207,800, desde seu nascimento até à idade de 18 anos. A isto há que somar que em média o governo leva mais de 40% do dinheiro da família, e em parte para pagar o custo da Segurança Social e Cuidados Médicos daqueles que não têm filhos.

Desde a perspectiva daqueles que olham para isto somente como uma questão de dólares e centavos, os Duggars são uns tontos. Estão gastando uma pequena fortuna para criar a um montão de filhos. Quando Jim Bob e Michelle Duggar chegarem à idade da reforma, tampouco se beneficiarão pessoalmente dos milhões de dólares em impostos que seus filhos mais velhos um dia virão a pagar ao governo.

Pelo contrário, parte deste dinheiro irá para pagamentos de Segurança Social e Cuidados de Saúde daqueles que tiveram poucos filhos ou nenhum em absoluto. Em 1940 havia 160 trabalhadores de apoio por cada pessoa que gozava da Segurança Social. Em 2006 esta cifra havia descido para 3,3 trabalhadores por pensionista. Em 2034 haverá somente 2,1 trabalhadores por cada pessoa cobrando seu cheque de reforma do governo.

Em lugar de se rirem dos Duggars por ter muitos filhos, a Esquerda estéril deveria agradecer-lhes (a eles e a todos os pró-Vida) por ajudar a subsidiar sua reforma. Sem embargo, não aguentem a respiração esperando um sinal de gratidão. Poderia ser fatal. Enquanto aos Duggars, igual  aos Moshers, a verdade é que não lhes interessa como funcionam os números. Eles entendem que nas matemáticas de Deus, quando o Amor se entrega a mais pessoas, não se divide mas que se multiplica. E continuará multiplicando-se para sempre.
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*Steve Mosher é o Presidente do Instituto de Investigação em População (Population Research Institute), uma organização sem fins de lucro dedicada a desmontar a falácia da sobrepopulação no mundo.
(c) 2008 Population Research Institute.
Permissão para reproduzir concedida. Redistribuição de forma estendida. Os créditos são necessários. Para subscrever-se a versão em espanhol do Informe Semanal envie um correio electrónico a: boletin@lapop.org
Nada do escrito aqui deve ser interpretado como um intento de ajudar ou obstaculizar a aprovação de um projecto de lei no Congresso. O Instituto de Investigação em População (Population Research Institute) está dedicado a terminar com os abusos contra os direitos humanos cometidos em nome da planificação familiar e acabar com os contraproducentes paradigmas sociais e económicos derivados da falácia da "sobrepopulação".
Na América Latina pode contactar-se con: Carlos Polo Samaniego
Director da Oficina de América Latina
Correio Electrónico: Carlos Polo Samaniego
Telefone: (511) 7196147
Com a devida vénia, retirei este texto de  http://es.catholic.net , que me foi enviado por e-mail que subscrevo através do referido site.  António Fonseca
http://es.catholic.net/

Observatório de Acção Social, em estudo para 2010

Agência Ecclesia - boletim de 16-11-2009

 

CNIS quer criar Observatório de Acção Social

Da responsabilidade das Instituições de Solidariedade, Observatório deverá beneficiar intervenção social

A Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade – CNIS vai criar, já em 2010, um Observatório de Acção Social. A confirmação foi dada à Agência ECCLESIA pelo Pe. Lino Maia, Presidente da CNIS que adianta também o carácter interventivo desta entidade.

O Presidente da CNIS reconhece uma “proliferação de observatórios” e por isso a CNIS deseja uma entidade “voltada para a acção e não apenas um depositário de diagnósticos. Será um conhecer para agir”.

A Igreja Católica manifestou também a sua intenção de criar um Observatório de Acção Social. O Presidente da CNIS afirma que a intervenção do organismo a criar pela Confederação das Instituições de Solidariedade terá uma intervenção diferente”.

A Igreja Católica debruça-se sobre a acção caritativa e a acção social de iniciativa eclesial. A intervenção da CNIS ultrapassa os limites da acção da Igreja. A CNIS não é uma instituição da Igreja e por isso não será concorrente, apenas paralela”.

Um “pré-estatuto” foi já elaborado, mas deverá ainda ser concluído pela Universidade Católica Portuguesa, parceira da CNIS na criação do Observatório. Esta entidade será “privada, ainda que possa beneficiar de algum apoio do Estado”, admite o Pe. Lino Maia.

O serviço de Observação de Acção Social tem como objectivo beneficiar a intervenção das IPSS para que estas “possam corresponder melhor aos desafios”. O Presidente da CNIS acredita que cada vez mais é necessário uma atenção especial para novos desafios que as instituições enfrentam.

A CNIS, em reunião de direcção, delineou ainda a realização de um Congresso do sector solidário que envolva as IPSS, Misericórdias e Mutualidades que se dedicam à acção social.

Este Congresso pretende dar “sinais positivos de apostas no emprego, empreendedorismo e educação”. Segundo o Pe. Lino Maia o sector solidário tem um papel importante nestas áreas, bem como um “património estabelecido e algumas propostas a fazer”. Este Congresso, ainda sem data marcada, será uma forma de “tornar visível a plataforma das instituições de solidariedade e os importantes contributos que prestam. Cada vez mais é preciso ter uma voz conjunta para revelar uma dinamização mais activa”.

A direcção da CNIS centrou-se ainda sobre algumas iniciativas a lançar no início do Ano Internacional para a Erradicação da Pobreza e Exclusão Social, a assinalar em 2010.

Nacional | Lígia Silveira | 2009-11-16 | 16:48:47 | 3281 Caracteres | CNIS, Solidariedade
http://ecclesia.pt

António Fonseca

PAPA quer eliminar a fome

Agência Ecclesia - Boletim de 16-11-2009

 

Bento XVI pede mudança global para eliminar a fome

Papa marcou presença na Cimeira Mundial da Alimentação, a decorrer em Roma

Lusa

Bento XVI lançou esta Segunda-feira, em Roma, um apelo em favor do acesso “regular e adequado” à alimentação e à água de todas as pessoas do mundo, condenando a “especulação” que chegou ao mercado dos cereais.

O Papa marcou presença na Cimeira Mundial da Alimentação, encontro do Fundo da ONU para a agricultura e a alimentação (FAO), que junta mais de 60 chefes de Estado e de Governo para debater a fome do mundo.

"É preciso contestar o egoísmo que permite que a especulação penetre mesmo no mercado dos cereais, colocando a comida no mesmo plano que todas as outras mercadorias", afirmou.
Sublinhando a necessidade de "repensar os mecanismos de segurança alimentar" mundiais, o Papa sublinhou a importância de "uma consciência solidária que considere o direito à alimentação e o acesso à água como direitos universais de todos os seres humanos, sem distinções ou discriminações".

Na sua intervenção, com mais de 20 minutos, Bento XVI defendeu que é preciso mudar os estilos de vida, pessoais e comunitários, considerando que não é possível admitir a “opulência” quando o drama da fome se torna “cada vez maior”.

A intervenção papal teve como pano de fundo o “dramático crescimento do número de pessoas que sofrem a fome”, considerando desadequada “a persistência de modelos alimentares orientados apenas para o consumo”.

Após manifestar o apreço da Igreja pela FAO, Bento XVI convidou a comunidade internacional a conjugar a “cooperação” com a subsidiariedade, envolvendo as “comunidades locais nas escolhas e nas decisões relativas ao uso da terra cultivável”.

O mundo rural esteve em grande destaque no discurso do Papa, para quem é necessário investir em “infra-estruturas rurais, sistemas de irrigação, transportes, organizações de mercados, formação e difusão de técnicas agrícolas apropriadas”.

Bento XVI condenou o recurso a “certas formas de subsídios que perturbam gravemente o sector agrícola” e rejeitou perspectivas “míopes” sobre o mundo da ruralidade, visto por muitos como uma “realidade secundária”.

A comunidade internacional, acrescentou, tem o dever de responder a estas situações com os instrumentos da “cooperação”, visando “favorecer um crescimento económico equilibrado e durável”, bem como novos parâmetros “éticos” e "jurídicos” para construir uma relação “paritária” entre países em diversos graus de desenvolvimento.

O Papa apontou o dedo a um “nível de desenvolvimento desigual” que acentua o fosso entre ricos e pobres, no mundo, denunciando o pensamento que considera a fome como um factor “estrutural”, “parte integrante da realidade sociopolítica dos países mais fracos”.

Admitindo que a comunidade internacional vive uma grave “crise económica”, o Papa alertou para o aumento do número de pessoas com fome e para o aumento do preço dos alimentos. Neste sentido, citou a sua última encíclica, Caritas in veritate, na qual escreveu que a “fome não depende tanto de uma escassez material, mas sobretudo da escassez de recursos sociais, o mais importante dos quais é de natureza institucional”.

Bento XVI sublinhou que, apesar das alterações climáticas, o planeta tem capacidade de alimentar “todos” os seus habitantes, no presente e no futuro.

A FAO estima que o número de pessoas com fome pode aumentar em 100 milhões, só em 2009, e ultrapassar a marca das mil milhões de pessoas. O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas lançou um apelo inédito pela Internet, no qual pede a mil milhões de cidadãos dos países mais ricos que dêem um euro por semana para o combate à fome, o que será suficiente para alimentar outros mil milhões de pessoas nos países mais pobres.

Fotos

Internacional | Octávio Carmo | 2009-11-16 | 11:22:00 | 4795 Caracteres | Bento XVI

http://ecclesia.pt

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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