domingo, 21 de fevereiro de 2010

21 DE FEVEREIRO - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

21 DE FEVEREIRO

1º DOMINGO DA QUARESMA

Lucas 4, 1-13

“Foi levado pelo Espírito ao deserto…”

*************

 

O deserto é o lugar da liberdade e da tentação. Da fidelidade a Deus e da dúvida. Do amor e dos egoísmos. Do caminho e da queda.

Jesus foi até lá para clarificar a sua identidade, para Se confrontar com os diferentes projectos de vida. E saiu de lá fortalecido. Vencedor sobre todas as tentações fáceis que Lhe propunham, ser menos. Quaresma é o tempo de tu ires para o deserto. Não vais sozinho. Lá está Jesus, do teu lado. A fortalecer a tua decisão.

»»»»»»»»»

Espírito Santo de Deus,

força de Jesus e minha força:

ampara-me no meu caminho,

sacia as minhas sedes.

Converte-me ao teu amor.

Leva-me ao encontro de Jesus

que é caminho suave, verdade

luminosa e vida abundante.

 

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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Os Santos de hoje

Domingo 21 de Fevereiro de 2010

Pedro Damiani, Santo
Bispo, Cardeal e Doutor da Igreja

Cardeal e Doutor da Igreja

Martirológio Romano: Memória de são Pedro Damiani, cardeal bispo de Ostia e doutor da Igreja. Havendo entrado no ermo de Fonte Avellana, promoveu denodadamente a vida religiosa e nos tempos difíceis da reforma da Igreja trabalhou para que os monges se dedicassem à santidade da contemplação, os clérigos à integridade de vida e para que o povo mantivesse a comunhão com a Sede Apostólica. Faleceu no dia vinte e dois de Fevereiro em Favencia, da Romagna (1072).
Nasceu em Ravena e foi uma dessas figuras severas que, como São João Baptista, surgem nas épocas de relaxamento para afastar aos homens do erro e trazer-lhes de novo ao estreito caminho da virtude.
Devido à prematura morte de seus pais, o santo foi criado por seu irmão, convertendo-se num excelente discípulo, e mais tarde num profundo servidor de Cristo.
Pedro decidiu abandonar o mundo exterior e abraçar a vida religiosa noutra região, entrando no convento de Fonte Avellana, comunidade de ermitãos que gozava de grande reputação.

Pedro Damiani, Santo

Pedro Damiani, Santo


Ali se dedicou à oração, leitura espiritual e estudos sagrados, vivendo com grande austeridade.
Pese a sua negativa, Pedro assumiu a direcção da abadia em 1043 governando com grande prudência e piedade.
Fundou outras cinco comunidades de ermitãos, onde fomentou entre os monges o espírito de retiro, caridade e humildade e além disso esteve ao serviço da Igreja, sendo nomeado Cardeal e Bispo de Ostia em 1057.
São Pedro escreveu vários documentos que ajudaram a manter a observância da moral e da disciplina, particularmente no  que se refere aos deveres dos clérigos e monges.
Apesar de sua severidade, o santo sabia tratar os pecadores com bondade e indulgência, quando a caridade e a prudência o pediam. Morreu em 21 de Fevereiro de 1072. Imediatamente a gente começou a considerá-lo como um grande santo e a conseguir favores de Deus por sua intercessão.
O Papa o canonizou e o declarou Doutor da Igreja pelos eloquentes sermões que compôs e pelos livros tão sábios que escreveu.
São Pedro Damiani: consegue-nos de Deus a graça de que nossos sacerdotes e bispos sejam verdadeiramente santos e saibam cumprir fielmente seu celibato.

Noël (Natal) Pinot, Beato
Mártir

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Em Anjou, em França, beato Natal Pinot, presbítero e mártir, que, durante a Revolução Francesa, sendo pároco, enquanto se preparava para celebrar missa foi detido e, revestido com os ornamentos litúrgicos a modo de burla, levado ao patíbulo como ao altar do sacrifício (1794).
O último de 16 filhos, que havia nascido no lar de piedosos pais em Angers (França Ocidental) em 19 de Dezembro de 1747, em vésperas do Natal, recebeu no baptismo um nome que devia recordar o Natal: "Noël" (Em latim seria "Natalis" e em italiano "Natale").
Este menino trazia não só alegria natalícia a sua numerosa família, mas também à Igreja em honra de um novo mártir da Santíssima Eucaristia.
Com os oratorianos em Angers recebeu o rapaz uma boa educação; em Dezembro de 1770 a ordenação sacerdotal fez dele um devoto e bondoso sacerdote diocesano que desenvolveu em seu lugar um precioso trabalho.
Os primeiros 10 anos trabalhou como capelão em Bousse (Sarthe) e em Corze. Em Junho de 1781 regressou à cidade bispal de no Hospital dos incuráveis em Angers. Em 6 de Fevereiro de 1788 recebeu o título de "Magister Artium".
Pouco depois foi nomeado pároco de Saint - Aubin em Lauroux - Béconnais, uma paróquia relativamente grande, que contava com 3,000 almas. Aqui obrou como bom pastor, mas somente durante dois anos, pois ele entrou cedo na tormenta da Revolução Francesa que apenas estalou. Em 12 de Julho de 1791 se acordou em París a Constituição civil. O padre Pinot se negou, com outros valentes sacerdotes, a prestar juramento a esta constituição anticlerical. Em seu sermão de 27 de Fevereiro de 1791 a criticou fortemente e de imediato foi denunciado às autoridades. Em 5 de Março foi preso e levado a Angers, onde sete dias depois recebeu a proibição de exercer sua profissão de sacerdote. 
Sob estas circunstâncias não lhe restava outra possibilidade que esconder-se. Primeiro no Hospital dos incuráveis em Angers. Depois de a encontrar lá, levou durante dois anos a vida de um sacerdote perseguido, livre como pássaro e fugindo de um lugar a outro. Ainda que sempre preparado para fugir, seguia oferecendo clandestinamente a Santa Missa e administrando os sacramentos.
Quando os católicos de Vendée se levantaram durante curto tempo com êxito contra o regime de terror, pôde o padre Pinot regressar a sua paróquia; mas só por curto tempo pôde gozar de sua liberdade, posto que o levantamento dos católicos foi derrubado desde París. O padre teve que esconder-se novamente, e não só isto: se ofereceu uma soma de dinheiro a quem o entregasse - vivo ou morto - aos tiranos da revolução. 
Na noite de 9 de Fevereiro de 1794 o padre Pinot se preparava numa longínqua fazenda nomeada Milanderie para celebrar a Santa Missa. Já estavam feitos todos os preparativos e o padre ia pôr a alva quando irrompeu a guarda e se dispôs a fazer uma revista exaustiva do lugar. O padre Pinot se escondeu o mais rápido possível numa caixa, posta todavia sua alva; ali foi descoberto e levado preso.
Sua vocação sacerdotal, junto com o facto de haver celebrado a Santa Missa, era suficiente para ditar sobre o padre Pinot a pena de morte e executá-lo no mesmo dia.
O candidato à morte foi ironicamente perguntado se queria morrer com a alva posta, proposta que aceitou com entusiasmo porque assim pôde viver ainda a mais bela satisfação: até ao último momento ser sacerdote. 
O suplício seria como a celebração de sua última Missa, sua oferenda final.
Assim subiu o padre Pinot ao patíbulo, vestido com alva e casula. Momentos antes de sua decapitação teve que tirar-se a casula, mas os fieis a puseram mais tarde o ornamento depois da consumação do sacrifício.
Em 21 de Outubro de 1926, o Papa Pío XI beatificou a este valente sacerdote dizendo: "Noel Pinot atestou, levando até ai momento de sua execução a casula, demonstrando que a tarefa primordial, mais importante e mais sagrada do sacerdote é a celebração da Santa Eucaristia segundo o encargo do Senhor: "Fazei isto em memória de mim"".

Eleonora ou Leonor de Inglaterra
Rainha e religiosa

Etimologicamente: Leonor = Eleonor = Eleonor = Aquela que é audaz, é de origem gálica.
Nascida no ano 1222, morta em Amesbury, em vinte e cinco de Junho do ano mil duzentos noventa e um.
Esta jovem veio ao mundo em França. Seus pais eram Berengário IV, conde de Provença e de Beatriz de Sabóia. 
A mãe era uma fervorosa cristã e muito dada às letras.
Em 1236 contraiu matrimónio em Canterbury com o rei Enrique III de Inglaterra. Com ela se marcharam muitos familiares e conhecidos em busca de uma maior fortuna.
Muitos chegaram a ocupar postos importantes na administração pública. Sem embargo, o favoritismo de Eleonora suscitou em seguida as invejas e uma impopularidade grande contra a rainha. 
A coisa se fez tão tensa que tiveram que encerrá-la na torre de Londres. A má sorte não só caía sobre suas costas, mas também seu marido foi feito prisioneiro durante a de Lewes. O sopro de Deus atravessou sua alma.
Por isso se foi a uma abadia beneditina e se fez religiosa em 1276.
Sua santidade cresceu a passos agigantados. Sua fama de santidade é enorme, ainda que nunca haja sido canonizada oficialmente. Todo o mundo, sem embargo, lhe tributa o culto que merece. Morreu santamente em 1291.

Eustáquio (Eustácio) de Antioquia, Santo
Bispo

Bispo

Martirológio Romano: Comemoração de santo Eustácio, bispo de Antioquia, que, célebre por sua doutrina, foi desterrado a Trajanópolis, em Trácia, em tempo do imperador ariano Constâncio, por causa de sua fé católica, e ali descansou no Senhor (c. 338).
Santo Eustáquio nasceu em Side, em Panfilia. Segundo afirma Santo Atanásio, confessou ante os perseguidores a fé de Cristo.
Era um homem sábio, eloquente e virtuoso. Eleito bispo de Beroea, na Síria, atraiu sobre si os olhares da Igreja. Mais tarde, foi trasladado para a  sede de Antioquia, que só cedia em dignidade as de Roma e Alexandria e era a terceira do mundo. Pouco depois de ocupá-la, assistiu ao Concílio de Nicea, onde foi acolhido com grandes honras e se distinguiu por sua oposição ao arianismo. 
No meio de seus trabalhos pelos outros, não olvidou que a verdadeira caridade começa por si mesmo e trabalhou antes de tudo por sua própria santificação. 
Mas não por cuidar de seu jardim guardava para ele toda a água da graça, mas que a deixava correr também pelos hortos de seus próximos a fim de que levasse a fecundidade para outros. 
Nas dioceses que estava encarregado de governar, distribuiu homens capazes de instruir e sustentar aos fieis.
O santo se alarmou ao inteirar-se de que Eusébio, o bispo de Cesareia, favorecia a nova heresia (se tratava de Eusébio conhecido como "o pai da história eclesiástica"). 
A desconfiança que mostrou Santo Eustáquio pela doutrina desse e outros bispos, assim como sua acusação no sentido de que haviam alterado o Credo de Nicea, provocaram contra ele as iras dos arianos, quem conseguiram depô-lo no ano 330.
Antes de sair de Antioquia o pastor congregou a sua grei e a exortou a manter-se fiel à verdadeira doutrina. A exortação foi tão eficaz que se formou um grupo de "eustacianos" para preservar a pureza da fé e negar o reconhecimento a todos os bispos que enviassem os arianos. Desgraçadamente, esta lealdade degenerou mais tarde em sectarismo contra os prelados ortodoxos.
Santo Eustáquio foi desterrado com alguns sacerdotes e diáconos a Trajanópolis de Trácia. Não sabemos com exactidão o sitio nem a data de sua morte. A maioria de seus copiosos escritos se perdeu.
Entre as obras suas que se conservam, a principal é uma discussão contra Orígenes, em que critica os poderes da pitonisa de Endor (1 Re. 28:7-23). Sozomeno recomenda as obras de Santo Eustáquio por seu estilo e conteúdo. Mas nada mostra melhor a virtude do santo que a paciência com que sobrelevou as acusações caluniosas que se lhe fizeram em coisas de importância e, depois, a deposição e o desterro.
Santo Eustáquio foi maior na desgraça do que havia sido quando suas virtudes brilhavam pacificamente no governo de sua sede.
Seu nome aparece no Canon das missas síria e maronita.

María Enriqueta (Henriqueta) (Ana Catalina) Dominici, Beata
Religiosa

María Enriqueta (Ana Catalina) Dominici, Beata

María Enriqueta (Ana Catalina) Dominici, Beata

Religiosa

Martirológio Romano: Em Turim, de Piemonte, beata María Enriqueta (Ana Catalina) Dominici, das irmãs de Santa Ana e da Providência, que governou sabiamente e engrandeceu seu Instituto durante trinta anos até sua morte (1894).
A Beata María Enriqueta Dominici nasceu no dia dez de Outubro de 1829 em Borgo Salsasio, Camagnola (Turim, Itália) ingressou na Congregação de Religiosas Irmãs de Santa Ana, já feitos seus votos perpétuos, morreu em odor de santidade no dia 21 de Fevereiro do ano de 1838 na cidade de Turim, em Itália.
Seu processo de beatificação foi iniciado no dia 4 de Abril de 1943, a Congregação para as Causas dos Santos, sua Santidade o Papa Paulo VI aprovou a heroicidade de suas virtudes e a declarou digna de veneração -"Venerável"- no dia 1 de Fevereiro do ano de 1975, finalmente, aprovou o milagre atribuído por sua intercessão e a declarou beata em 7 de Maio de 1978.
Se se obtém um favor ou graça especial atribuída pela intercessão da Beata Irmã María Enriqueta Dominici, por favor fazer comunicar a sua Causa de beatificação: Suore di Sant´Anna, Via degli Aldobrandeschi, 100, 00163 Roma, Itália.
Para tomar em conta: O fundador da Congregação das Religiosas Irmãs de Santa Ana foi Carlos Tancredo Falleti de Barolo, esposo de Júlia Victorina Colbert Falleti de Barolo, ambos fundadores da Congregação das Irmãs Religiosas de Santa Ana.

Roberto Southwell, Santo
Mártir Jesuíta

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Também em Londres, são Roberto Southwell, presbítero da Companhia de Jesus e mártir, que durante vários anos exerceu seu ministério na cidade e seus arredores e compôs escritos espirituais. Detido por ser sacerdote, por ordem da própria rainha foi duramente torturado, terminando seu martírio al ser pendurado em Tyburn (1595).
Foi o mais novo de oito filhos. Educado em Douai. Viajou a París onde esteve sob a tutela de jesuíta Thomas Darbyshire. Em 1580 se uniu à Companhia de Jesus depois de dois anos de estudos no Noviciado de Tournee. Se trasladou a Roma, onde pese a sua juventude foi Prefeito de estudos no Colégio Inglês de Roma dos jesuítas. Se ordenou de sacerdote em 1584. Foi enviado a Inglaterra em 1586 como missionário junto a Henry Garnett pese a estar em vigência o decreto da Rainha Isabel que proibia aos sacerdotes católicos permanecer mais de 40 dias em Inglaterra sob pena de morte. Fez trabalho missionário clandestino, foi capelão da Condessa de Arundel. Foi delatado em 1595 e acusado de traição, foi executado em 20 de Fevereiro de 1595 em Tyburn.
Sua obra literária está publicada. Em 1872 se publicou a colecção completa de "Poemas" por Reprint Services Corp e em 1970 na colecção "The Fuller Worthies Library" por AMS Press.
Beatificado em 1929 e canonizado por Paulo VI em 25 de Outubro de 1970 junto com os Quarenta Mártires de Inglaterra e Gales.

Outros Santos e Beatos
Completando santoral deste dia

 

São Germán, abade


No mosteiro de Granfeld,na região dos helvécios, são Germán, abade, que ao tratar de defender com pacíficas palavras aos vizinhos do mosteiro do assalto de um grupo de salteadores, foi desnudado e atravessado com lanças, junto com o monge Randoaldo (c. 667).

Beato Tomás Portmort, presbítero e mártir


Em Londres, em Inglaterra, beato Tomás Portmort, presbítero e mártir, que em tempo da rainha Isabel I foi encarcerado por ser sacerdote e depois pendurado perto da catedral de São Paulo, consumando assim seu martírio (1592).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

sábado, 20 de fevereiro de 2010

20 DE FEVEREIRO DE 2010 – REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

Caros Amigos:

Em virtude de hoje, 20/2 ter estado muito ocupado em receber vários telefonemas e ler muitos e-mails e SMS que me foram enviados por muitos familiares e amigos a propósito do meu 70º aniversário, só a esta hora (15,30 horas) é que pude publicar os textos sobre as rubricas REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA, pelo que solicito a vossa compreensão e já agora agradeço todos os parabéns que me foram enviados. António Fonseca 

20 DE FEVEREIRO

SÁBADO, DEPOIS DAS CINZAS

Lucas 5, 27-32

“Eu não vim chamar os justos mas os pecadores, para que se convertam.”

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Deus vem à nossa procura. Ele sabe que moramos na infidelidade, nos gestos incoerentes.

E vem ao nosso encontro com uma palavra que cura, que nos faz desejar de novo uma vida mais plena e mais santa.

Ele chama-nos à “conversão”, a mudar de trajectória.

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Tem piedade de mim, Senhor.

Eu pequei.

Que a tua bondade e proximidade me ajudem a deixar para trás o meu orgulho.

Que a tua amizade me ajude a descobrir caminhos novos.

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

SANTOS DO DIA DE HOJE

SÁBADO, 20 DE FEVEREIRO DE 2010

 

Eleutério de Tournai, Santo
Fevereiro 20   -  Bispo, Fevereiro 20

Eleuterio de Tournai,  Santo

Eleutério de Tournai, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Tournai, na Gália Bélgica, santo Eleutério, bispo (c. 530).
Etimologicamente: Eleutério = Aquele que se comporta com generosidade e liberdade, é de origem grega.
Este nome, raro em nossos dias, era muito comum nos primeiros séculos do cristianismo, e o levam catorze santos, entre os quais um Papa que governou a Igreja do ano 175 a 189 e que parece morreu mártir.
Hoje o Martirológio Romano recorda a dois bispos com o mesmo nome: Santo Eleutério de Constantinopla, que governou a Igreja bizantina em começos do século II ou em fins do século V. A data é muito imprecisa. O outro é Santo Eleutério, bispo de Tournai (Bélgica), onde se lhe tem muita devoção.
Este santo, muito popular no norte de Europa, viveu num período sumamente difícil na história de França: provavelmente nasceu no ano 456, e morreu em 531. 
É a época em que a Gália, já meta de várias migrações bárbaras, como a dos Burgundes e a dos Visigodos – convertidos mal ao cristianismo, pois passaram da idolatria à heresia ariana – se converteu em terra de conquista dos Francos do rei Clodoveo. À conversão destes contribuíram a esposa cristã, Clotilde, venerada como santa, o bispo de Reims, São Remigio, e Santo Eleutério, eleito bispo de Tournai em 484, quando Clodoveo havia feito desta cidade a capital de seu reino, antes de empreender a conquista da região parisiense.
Ainda que não tenhamos nenhum documento historicamente seguro sobre a actividade deste santo bispo e sobre sua obra missionária, uma biografia atribuída a São Medardo, coetâneo e até companheiro de jogos na infância, conta muitas curiosidades da vida de Santo Eleutério e sobre seus contactos com o rei pagão Clodoveo. O próprio Medardo lhe predisse que um dia chegaria a ser bispo,mas essa profecia equivalia a um augúrio de vida difícil, incluindo o martírio.
Os povos bárbaros, que das regiões orientais se iam trasladando para as verdes colinas de França, não conheciam outra autoridade senão a de seu rei. Ao bispo de Tournai lhe correspondeu a tarefa de semear a palavra de Deus entre um povo rude e idólatra, os Francos, que em 506 receberam em massa o baptismo, seguindo o exemplo de seu rei, depois da vitória contra os Alemães de Tolbiac. Mas a honra desta abundante messe corresponderá a São Remigio. Na catedral de Tournai, meta de numerosas peregrinações, repousam os restos de Santo Eleutério, o humilde e infatigável obreiro do Evangelho, que teve como campo de trabalho a nova fronteira do cristianismo, representada pelos povos bárbaros.
¡Felicidades a quem leve este nome!.

Eusquério de Orleans, Santo
Fevereiro 20   -  Bispo

Eusquerio de Orleans, Santo

Eusquério de Orleans, Santo

Bispo

Martirológio Romano: No cenóbio de santo Trudón, em Brabante, de Austrásia, trânsito de santo Eusquério, bispo de Orleans, que, desterrado por Carlos Martel por razão das calúnias de alguns invejosos, encontrou piedoso refúgio entre aqueles monges (c. 738).
Etimologicamente: Eusquério = significa “de boa mano”. Vem da língua alemã.
Natural de França e nascido de família nobre em redor do ano 690, em Orleães.
Diz a lenda que sua mãe era piedosíssima e que pouco antes de ter ao filho teve um sonho angelical. Sim, uma criatura celeste lhe anunciava que ia a ser mãe de um futuro bispo muito santo. 
O caso é que nasceu como todos os meninos e com a acção de graças dos pais, como é normal. De menino se inicia no conhecimento das letras e quando jovem lhe entusiasmam os conhecimentos próprios do saber da época; Entra nas artes e nas ciências; Gosta de filosofia e prefere antes de tudo a teologia. No calor da devoção sincera com a Virgem começam a assinalar-se rasgos de profundidade na virtude.
Quando Leodoberdo é bispo abraça o estado clerical. Logo se faz monge no mosteiro de Jumièges, na margem do Sena, perto de Ruão; ao que parece é um dos lugares santos de mais estrita observância. À oração e a penitência própria do mosteiro acresce o estudo dos sagrados cânones e dos santos Padres. Recebe a Ordem Sacerdotal e embrenha na Eucaristia com lágrimas nos olhos.
Morto Severo, bispo de Orleães, é proposto para bispo da sede vacante. Tem que ser Carlos Martel, o rei merovíngio filho bastardo de Pipino de Heristal, quem quase o obrigue a aceitar, uma vez vencida a resistência pessoal a abandonar o silêncio do claustro e a companhia de seus irmãos monges. Pensava naquele momento que as «dignidades» bem poderiam ser causa de condenação.
Parece que lhe vai bem o oficio de bispo, um tanto estranho para um monge. Desempenha seu ministério com um zelo pouco usual. Contam os cronistas que entra em cheio em cuidar a disciplina eclesiástica já que está convencido de que o bom exemplo é a primeira pregação ao povo. E assim sucedeu. Com um clero bem disposto, chegam cedo os frutos que pode recolher: há reforma nos costumes do povo; se dá uma volta à piedade sincera. Inclusive se trespassam os limites da diocese de Orleães que agradece de modo ostensível o recebimento a seu bispo-padre até nos lugares mais remotos.
Não ia a estar isenta esta santa vida e labor de cruzes que purificam nem da acção dos que padecem o tique da inveja que sempre e em todo lugar foram muitos. Aqui também se levantam os ânimos de Carlos Martel, quando regressa de Aquitânia, volvendo-os en contra de seu protegido de outro tempo porque teve o valor de enfrentar o rei franco defendendo os bens da igreja ao utilizá-los como fundos para suas campanhas guerreiras. Os invejosos souberam aproveitar bem o momento e deitaram lenha ao fogo até levantar uma fogueira de tamanho natural. O resultado foi o desterro do bispo Eusquério que morre em 20 de Fevereiro do ano 743 na abadia de Tron onde passou em humilde e escondida santidade seus últimos seis anos.

Mártires de Tiro, Beatos
Fevereiro 20   -  Mártires

Mártires de Tiro, Beatos

Mártires de Tiro, Beatos


Mártires

Martirológio Romano: Comemoração de cinco santos mártires que pereceram na cidade de Tiro, em tempo do imperador Diocleciano, os quais, açoitados primeiro e logo expostos desnudos às feras, mostraram sua firme e inamovível constância apesar de sua juventude. Um deles, de apenas vinte anos, orava com os braços estendidos em forma de cruz, e todos, finalmente, foram degolados (303).
Eusébio que foi testemunha destes martírios, os narra nos seguintes termos: "Vários cristãos egípcios que se haviam estabelecido na Palestina e outros em Tiro, deram provas de sua paciência e de sua constância na fé. Depois de haver sido golpeados inumeráveis vezes, coisa que suportaram com grande paciência, foram atirados aos leopardos, ursos selvagens, javalis e touros. 
Eu estava presente quando essas bestas, sedentas de sangue humano, fizeram sua aparição na arena; mas, em vez de devorar ou destroçar os mártires, se mantiveram a distância deles, sem lhes tocar, e se voltaram em troca contra os domadores e quantos se achavam perto; só respeitaram aos soldados de Cristo, apesar de que estes obedecendo às ordens recebidas, agitavam os braços para provocar as feras. Algumas vezes, estas se lançaram sobre eles com sua habitual ferocidade, mas voltavam sempre atrás, como movidas por uma força sobrenatural. 
O facto se repetiu várias vezes, com grande admiração dos espectadores. Os verdugos substituíram duas vezes as feras, mas foi em vão. Os mártires permaneciam impassíveis. Entre eles se achava um jovem de menos de vinte anos, que não se movia de seu sitio e conservava uma serenidade absoluta; com os olhos elevados ao céu e os braços em cruz, enquanto que os ursos e os leopardos com as fauces abertas ameaçavam devorá-lo de um momento para o outro; só por um milagre de Deus se explica que não lhe tocassem. Outros mártires se achavam expostos aos ataques de um touro furioso, que já havia ferido e golpeado a vários domadores, e deixando-os meio mortos; mas o touro não atacou os mártires; ainda que parecesse que ia a lançar-se sobre eles: suas patas rasgavam furiosamente o solo e agitava a cornadura em todas direcções, mas sem chegar a investir aos mártires, apesar dos verdugos o incitarem com capas vermelhas. Depois de várias tentativas inúteis com diferentes feras, os santos foram finalmente decapitados e seus corpos atirados ao mar. Outros que se negaram a oferecer sacrifícios aos deuses, morreram à paulada, queimados e também executados em distintas formas."

Os factos sucederam no ano 303.

Jacinta Marto, Beata
Fevereiro 20   -  Vidente de Fátima

Jacinta Marto, Beata

Jacinta Marto, Beata

Vidente de Fátima

Martirológio Romano: Em Aljustrel, perto de Fátima, em Portugal, beata Jacinta Marto, que, sendo ainda menina de tenra idade, aceitou com toda paciência a grave enfermidade que a afectava, demonstrando sempre uma grande devoção à Santíssima Virgem María (1920)
Etimologicamente: Jacinta = Aquela que é bela como a flor do jacinto, é de origem grega.
Em Aljustrel, pequeno povo situado a uns oitocentos metros de Fátima, Portugal, nasceram os pastorinhos que viram a Virgem Maria: Francisco e Jacinta, filhos de Manuel Pedro Marto e de Olímpia de Jesus Marto. Também nasceu ali a mais velha dos videntes, Lucía dos Santos, que morreu em 13 de Fevereiro de 2005.
°Francisco nasceu em dia 11 de Junho, de 1908.
°Jacinta nasceu no dia 11 de Março, de 1910.
Desde muito cedo, Jacinta e Francisco aprenderam a cuidar das más relações, e portanto preferiam a companhia de Lucía, prima deles, que lhes falava de Jesus Cristo. Os três passavam o dia juntos, cuidando das ovelhas, rezando e jogando.
Entre 13 de Maio e  13 de Outubro de 1917, a Jacinta, Francisco y Lucía, lhes foi concedido o privilégio de ver a Virgem Maria na Cova de Iria. A partir desta experiência sobrenatural, os três se viram cada vez mais inflamados pelo amor de Deus e das almas, que chegaram a ter uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com o pedido da Virgem Maria. Se foi extraordinária a medida da benevolência divina para com eles, extraordinário foi também a maneira como eles quiseram corresponder à graça divina. 
Os meninos não se limitaram unicamente a ser mensageiros do anúncio da penitência e da oração, mas dedicaram todas suas forças para ser de suas vidas um anúncio, mais com suas obras que com suas palavras. Durante as aparições, suportaram com espírito inalterável e com admirável fortaleza as calúnias, as más interpretações, as injúrias, as perseguições e até alguns dias de prisão. Durante aquele momento tão angustioso em que foi ameaçado de morte pelas autoridades de governo (*) se não declarassem falsas as aparições, Francisco manteve-se firme para não atraiçoar a  Virgem, infundindo este valor a sua prima e a sua irmã. Quantas vezes os ameaçavam com a morte eles respondiam: "Se nos matam não importa; vamos para o céu." Por seu lado, quando a Jacinta a levavam supostamente para a matar, com espírito de mártir, indicou a seus companheiros, "Não se preocupem, não lhes direi nada; prefiro morrer antes que isso."


Beato Francisco (6-11-1908 / 4-4-1919)
Francisco era de carácter dócil e condescendente. Gostava de passar o tempo ajudando ao necessitado. Todos o reconheciam como um rapaz sincero, justo, obediente e diligente.
As palavras do Anjo na sua terceira aparição: "Consolai a vosso Deus", fizeram profunda impressão na alma do pequeno pastorinho.
Ele desejava consolar a Nosso Senhor e à Virgem, que lhe havia parecido estavam tão tristes. 
Na sua enfermidade, Francisco confiou a sua prima: "¿Nosso Senhor ainda estará triste? Tenho tanta pena de que Ele esteja assim. Lhe ofereço quanto sacrifício eu puder." 
Na véspera de sua morte se confessou e comungou com os mais santos sentimentos. Depois de 5 meses de quase contínuo sofrimento, em 4 de Abril de 1919, primeira sexta-feira, às 10:00 a.m., morreu santamente o consolador de Jesus.


Beata Jacinta: (3-10-1910/ 2-20-1920)
Jacinta era de clara inteligência; ligeira e alegre. Sempre estava correndo, saltando ou bailando. Vivia apaixonada pelo ideal de converter pecadores, a fim de os arrebatar do suplicio do inferno, cuja pavorosa visão tanto a impressionou.
Uma vez exclamou: ¡Que pena tenho dos pecadores! !Se eu pudesse mostrar-lhes o inferno!
Morreu santamente em 20 de Fevereiro, de 1920. Seu corpo repousa junto com o do Beato Francisco, no cruzeiro da Basílica, em Fátima.

Jacinta e Francisco seguiram sua vida normal depois das aparições. Lúcia começou a ir à escola tal como a Virgem lhe havia pedido, e Jacinta e Francisco iam também para a acompanhar. Quando chegavam ao colégio, passavam primeiro pela Igreja para saudar ao Senhor. Mas quando era tempo de começar as aulas, Francisco, conhecendo que não haveria de viver muito na terra, dizia a Lúcia, "Vão vocês para o colégio, eu ficarei aqui com Jesus Escondido. ¿Que proveito me fará aprender a ler se em breve estarei no Céu?" Dito isto, Francisco se ia tão perto como era possível do Tabernáculo.
Quando Lúcia e Jacinta regressavam pela tarde, encontravam a Francisco no mesmo lugar, em profunda oração e adoração.
Das três crianças, Francisco era o contemplativo e foi talvez ele que mais se distinguiu em seu amor reparador a Jesús na Eucaristia. Depois da comunhão recebida de mãos do Anjo, dizia: "Eu sentia que Deus estava em mim mas não sabia como era." Em sua vida se ressalta a verdadeira e apropriada devoção católica aos anjos, aos santos e a Maria Santíssima. Ele ficou assombrado pela beleza e a bondade do anjo e da Mãe de Deus, mas ele não se ficou por aí. Isso l levou a encontrar-se com Jesus. Francisco queria antes de tudo consolar a Deus, tão ofendido pelos pecados da humanidade. Durante as aparições, era isto o que impressionou ao jovem.
Mais que nada Francisco queria oferecer sua vida para aliviar o Senhor que ele havia visto tão triste, tão ofendido. Inclusive, suas ânsias de ir para o céu foram motivadas unicamente pelo desejo de poder melhor consolar a Deus. Com firme propósito de fazer aquilo que agradasse a Deus, evitava qualquer espécie de pecado e com sete anos de idade, começou a aproximar-se, frequentemente ao Sacramento da Penitência.
Uma vez Lúcia lhe perguntou, "Francisco, ¿que preferes mais, consolar ao Senhor ou converter aos pecadores?" E ele respondeu: "Eu prefiro consolar ao Senhor. ¿Não viste que triste estava Nossa Senhora quando nos disse que os homens não devem ofender mais ao Senhor, que está já tão ofendido? A mim me gostaria consolar ao Senhor e depois, converter aos pecadores para que eles não ofendam mais ao Senhor." E seguiu, "Cedo estarei no céu. E quando chegue, vou a consolar muito a Nosso Senhor e a Nossa Senhora."
Através da graça que havia recebido e com a ajuda da Virgem, Jacinta, tão fervorosa em seu amor a Deus e seu desejo das almas, foi consumida por uma sede insaciável de salvar as pobres almas em perigo do inferno. A glória de Deus, a salvação das almas, a importância do Papa e dos sacerdotes, a necessidade e o amor pelos sacramentos - tudo isto era de primeira ordem em sua vida. Ela viveu a mensagem de Fátima para a salvação das almas em redor do mundo, demonstrando um grande espírito missionário.
Jacinta tinha uma devoção muito profunda que a levou a estar muito perto do Coração Imaculado de Maria. Este amor a dirigia sempre e de uma maneira profunda ao Sagrado Coração de Jesus. Jacinta assistia à Santa Missa diariamente e tinha um grande desejo de receber a Jesús na Santa Comunhão em reparação pelos pobres pecadores. Nada a atraía mis que o passar tempo na Presença Real de Jesús Eucarístico. Dizia com frequência, "Quanto amo ele estar aqui, é tanto o que  tenho que dizer a Jesús."
Com um zelo imenso, Jacinta se separava das coisas do mundo para dar toda sua atenção às coisas do céu. Buscava o silêncio e a solidão para se dar à contemplação. "Quanto amo a nosso Senhor," dizia Jacinta a Lúcia, "às vezes sinto que tenho fogo no coração mas que não me queima."
Desde a primeira aparição, as crianças buscavam como multiplicar suas mortificações
Não se cansavam de buscar novas maneiras de oferecer sacrifícios pelos pecadores. Um dia, pouco depois da quarta aparição, enquanto caminhavam, Jacinta encontrou uma corda e propôs-se cingir a corda à cintura como sacrifício. Estando de acordo, cortaram a corda em três pedaços e ataram-se à cintura sobre a carne. Lúcia conta depois que este foi um sacrifício que os fazia sofrer terrivelmente, tanto assim que Jacinta apenas podia conter as lágrimas. Mas se se lhe falava para atirar, respondia em seguida que de nenhuma maneira pois isto servia para a conversão de muitos pecadores. Ao principio levavam a corda de dia e de noite mas numa aparição, a Virgem lhes disse: "Nosso Senhor está muito contente de vossos sacrifícios mas não quer que durmais com a corda. Levai-a somente durante o dia." Eles obedeceram e com maior fervor perseveraram nesta dura penitência, pois sabiam que agradavam a Deus e à Virgem. Francisco e Jacinta levaram a corda até à última enfermidade, durante a qual aparecia manchada em sangue.
Jacinta sentia além disso uma grande necessidade de oferecer sacrifícios pelo Santo Padre. A ela se lhe havia concedido o ver numa visão os sofrimentos tão duros do Sumo Pontífice. Ela conta: "Eu o vi numa casa muito grande, ajoelhado, com o rosto entre as mãos, e chorava. Lá fora havia muita gente; alguns atiravam pedras, outros diziam imprecações e palavrões." Noutra ocasião, enquanto que na cova do monte rezavam a oração do Anjo, Jacinta se levantou precipitadamente e chamou a sua prima: "¡Vê! ¿Não vês muitos caminhos, sendeiros e campos cheios de gente que chora de fome e não têm nada para comer... E ao Santo Padre, numa igreja ao lado do Coração de María, rezando?" Desde estes acontecimentos, as crianças levavam em seus corações ao Santo Padre, e rezavam constantemente por ele. Inclusive, tomaram o costume de oferecer três Ave Marias por ele depois de cada rosário que rezavam (o que ainda se mantém hoje em dia, em todo o lado).. 
A Virgem María não deixava de escutar as ferventes súplicas destas crianças, respondendo-lhes a miúdo de maneira visivelmente. Tanto Francisco como Jacinta foram testemunhas de factos extraordinários: 
Num povo vizinho, a uma família havia caído a desgraça da prisão de um filho por uma denúncia que o à cadeia se não demonstrasse sua inocência. Seus pais, aflitos, mandaram Teresa, a irmã mais velha de Lúcia, para que suplicar às crianças que lhes obtivessem da Virgem a libertariam de seu filho. Lucía, ao ir para a escola, contou a seus primos o sucedido. Disse Francisco, "Vós ides para a escola e eu ficarei aqui com Jesus para lhe pedir esta graça." Na tarde Francisco disse a Lúcia, "Podes dizer a Teresa que faça saber que dentro de poucos dias o rapaz estará em casa." Com efeito, em 13 do mês seguinte, o jovem se encontrava de novo em casa. 
Noutra ocasião, havia uma família cujo filho havia desaparecido como pródigo sem que ninguém tivesse noticia dele. Sua mãe rogou a Jacinta que o recomendasse à Virgem. Alguns dias depois, o jovem regressou a casa, pediu perdão a seus pais e lhes contou sua trágica aventura. Depois de haver gasto quanto havia roubado, havia sido preso e metido na cadeia. Conseguiu evadir-se e fugiu a uns bosques desconhecidos, e, pouco depois, se achou completamente perdido. Não sabendo a que ponto dirigir-se, chorando se ajoelhou e rezou. Viu então a Jacinta que lhe tomou pela mão e o conduziu até um caminho, onde o deixou, indicando-lhe que o seguisse. Desta forma, o jovem pôde chegar até sua casa. Quando depois interrogaram a Jacinta se realmente havia ido a encontrar-se com o jovem, respondeu que não mas que havia rogado muito à Virgem por ele.
Certamente que os prodigiosos acontecimentos dos que estas crianças foram protagonistas fizeram que todo o mundo se voltasse para elas, mas eles se mantinham simples e humildes. Quanto mas buscados eram pela gente, tanto mais procuravam ocultar-se.
Um dia que se dirigiam tranquilamente pela estrada, viram que parava um grande automóvel diante de eles com um grupo de senhoras e senhores, elegantemente vestidos. "Olha,vêm visitar-nos..." começou Francisco. "¿Vamos?" pergunta Jacinta. "Impossível sem que o notem," responde Lucía: "Sigamos andando e vereis como não nos conhecem." Mas os visitantes os param: "¿Sois de Aljustrel?" "Sim, senhores" responde Lúcia. "¿Conheceis aos três pastores aos quais lhes apareceu a Virgem?" "Sim conhecemos" "¿Saberias dizer-nos onde vivem?" "Tomem este caminho e ali abaixo virem para a  esquerda" lhes respondeu Lucía, descrevendo-lhes suas casas. Os visitantes marcharam, dando-lhes as graças e eles contentes, correram a esconder-se.
Certamente, Francisco e Jacinta foram muito dóceis aos preceitos do Senhor e a as palavras da Santíssima Virgem Maria. Progrediram constantemente no caminho da santidade e, em breve tempo, alcançaram uma grande e sólida perfeição cristã. Ao saber pela Virgem María que suas vidas iam a ser breves, passavam os dias em ardente expectativa de entrar no céu. E de facto, sua espera não se prolongou.
Em 23 de Dezembro de 1918, Francisco e Jacinta caíram gravemente enfermos pela terrível epidemia de bronco-pneumonia. Mas apesar de se encontrarem enfermos, não diminuíram em nada o fervor em fazer sacrifícios. 
Até ao final de Fevereiro de 1919, Francisco piorou visivelmente e do leito em que se viu prostrado não voltou a levantar-se. Sofreu com íntima alegria sua enfermidade e suas grandíssimas dores, em sacrifício a Deus. Como Lucía lhe perguntava se sofria. Respondia: "Bastante, mas não me importa. Sofro para consolar a Nosso Senhor e em breve irei para o céu." 
No dia 2 de Abril, seu estado era tal que se acreditou conveniente chamar o pároco. Não havia feito todavia a Primeira Comunhão e temia não poder receber ao Senhor antes de morrer. Havendo-se confessado pela tarde, quis guardar jejum até receber a comunhão. No seguinte dia, recebeu a comunhão com grande lucidez de espírito e piedade, e apenas tinha saído o sacerdote quando perguntou a sua mãe se não podia receber ao Senhor novamente. Depois disto, pediu perdão a todos por qualquer desgosto que lhes houvesse ocasionado. A Lúcia e Jacinta lhes cresceu: "Eu me vou ao Paraíso; mas desde ali pedirei muito a Jesus e à Virgem para que os leve também rapidamente para lá acima." no dia seguinte, em 4 de Abril, com um sorriso angelical, sem agonia, sem um gemido, expirou docemente. Não tinha ainda onze anos.
Jacinta sofreu muito pela morte de seu irmão. Pouco depois disto, como resultado da broncopneumonia, declarou-se-lhe uma pleurisia purulenta, acompanhada por outras complicações. Um dia declara a Lúcia: "A Virgem veio ver-me e me perguntou se queria seguir convertendo pecadores. Respondi que sim e Ela acrescentou que irei cedo para um hospital e que sofrerei muito, mas que o padecerei tudo pela conversão dos pecadores, em reparação das ofensas cometidas contra Seu Coração e por amor de Jesús. Disse que mamã me acompanhará, mas que logo ficarei sozinha." E assim foi.
Por ordem do médico foi levada ao hospital de Vila Nova onde foi submetida a um tratamento por dois meses. Ao regressar a sua casa, voltou como havia partido mas com uma grande chaga no peito que necessitava ser medicada diariamente. Mas, por falta de higiene, lhe sobreveio na chaga uma infecção progressiva que resultou a Jacinta um tormento. Era um martírio contínuo, que sofria sempre sem se queixar. Intentava ocultar todos estes sofrimentos aos olhos de sua mãe para não fazê-la padecer mais. E ainda a consolava dizendo-lhe que estava muito bem.
Durante sua enfermidade confiou a sua prima: "Sofro muito; mas ofereço tudo pela conversão dos pecadores e para desagravar ao Coração Imaculado de Maria"
Em Janeiro de 1920, um doutor especialista  insiste com a mãe de Jacinta para que a levassem ao Hospital de Lisboa, para a atender. Esta partida foi desesperante para Jacinta, sobretudo por ter que se separar de Lucía.
Ao despedir-se de Lucía lhe faz estas recomendações: ´Já falta pouco para ir para o céu. Tu ficas aqui para dizer que Deus quer estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Quando fores dizê-lo, não te escondas. Diz a toda a gente que Deus nos concede as graças por meio do Imaculado Coração de Maria. Que as peçam a Ela, que o Coração de Jesús quer que a seu lado se venere o Imaculado Coração de Maria, que peçam a paz ao Imaculado Coração, que Deus confiou a Ela. Se eu pudesse meter no coração de toda a gente a luz que tenho aqui dentro no peito, que me está abraçando e me faz gostar tanto do Coração de Jesús e do Coração de María."
Sua mamã pôde acompanhá-la ao hospital, mas depois de vários dias teve ela que regressar a casa e Jacinta ficou sozinha. Foi admitida no hospital e em 10 de Fevereiro teve lugar a operação. Lhe tiraram duas costelas do lado esquerdo, onde ficou uma chaga larga como uma mão. As dores eram espantosas, sobretudo no momento da cura. Mas a paciência de Jacinta foi a de um mártir. Suas únicas palavras eram para chamar a Virgem e para oferecer suas dores pela conversão dos pecadores.
Três dias antes de morrer disse à enfermeira, "A Santíssima Virgem me apareceu assegurando-me que cedo virá a buscar-me, e desde aquele momento me tirou as dores. Em 20 de ferverão de 1920, pelas seis da tarde ela declarou que se encontrava mal e pediu os últimos Sacramentos. Essa noite fez sua última confissão e rogou que lhe levassem pronto o Viático porque morreria muito cedo. O sacerdote não viu a urgência e prometeu levá-la no dia seguinte. Mas pouco depois, morreu. Tinha dez anos.
Tanto Jacinta como Francisco foram trasladados para o Santuário de Fátima. Os milagres que foram parte de suas vidas, também o foram de sua morte. Quando abriram o sepulcro de Francisco, encontraram que o rosário que lhe haviam colocado sobre seu peito, estava enredado entre os dedos de suas mãos. E a Jacinta, quando 15 anos depois de sua morte, a iam a trasladar para o Santuário, encontraram que seu corpo estava incorrupto.
Em 18 de Abril de 1989, o Santo Padre, João Paulo II, declarou a Francisco e Jacinta Veneráveis.
Em 13 de Maio de 2000, o Santo Padre João Paulo II os declarou beatos na sua visita a Fátima, sendo as primeiras crianças não mártires em ser beatificados. O lema da beatificação:
Para ver mais sobre Jacinta e Francisca visitar Corazones.org.
¡Felicidades a quem leve este nome!

(*) Nota de António FonsecaEste foi um dos benefícios (!) da instauração da Repúblicaa perseguição religiosaque agora em que se passam 100 anos está a ser tão glorificada e festejada por governantes e muitas entidades de nomeada neste triste Portugal

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 20   -  Completando o santoral deste dia

São Serapião, monge mártir


Em Alexandria, no Egipto, comemoração de são Serapião, mártir, que, em tempo do imperador Décio, foi vítima de atrozes tormentos e, depois de desconjuntar-lhe todos os membros, foi precipitado desde o alto de sua própria casa (c. 248). ...[ler hagiografia]

São Tiranião, bispo e mártir


Em Antioquia, na Síria, comemoração de são Tiranião, bispo de Tiro e mártir, que, educado na fé cristã desde sua mais tenra idade, alcançou a coroa da glória ao ser destroçado com garfos de ferro, junto com o presbítero Zenóbio (311).

São Leão, bispo


Em Catânia, de Sicília, são Leão, bispo, que se ocupou sobretudo do cuidado dos pobres (c. 787). ...[ler hagiografia]


Beata Júlia Rodzinska, confessora

Em Stutthof, perto de Gdynia (Danzig), na Polónia, beata Júlia Rodzinska, virgem da num campo de concentração, onde, depois de haver contraído uma grave enfermidade, passou à glória (1945).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

Caros Amigos:

Em virtude de hoje, 20/2 ter estado muito ocupado em receber vários telefonemas e ler muitos e-mails e SMS que me foram enviados por muitos familiares e amigos a propósito do meu 70º aniversário, só a esta hora (15,30 h) é que pude publicar os textos sobre as rubricas REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA, pelo que solicito a vossa compreensão e já agora agradeço todos os parabéns que me foram enviados. António Fonseca

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

19 DE FEVEREIRO DE 2010 – SANTOS DO DIA

 

SANTOS DO DIA DE HOJE 

SEXTA-FEIRA, 19 DE FEVEREIRO DE 2010

Conrado de Piacenza Confalonieri, Santo
Fevereiro 19   -  Eremita Franciscano

Conrado de Piacenza Confalonieri, Santo

Conrado de Piacenza Confalonieri, Santo

Eremita

Martirológio Romano: Em Neto, em Sicília, são Conrado de Piacenza Confalonieri, eremita da Terceira Ordem de São Francisco, que, abandonando os prazeres seculares, perseverou durante mais de quarenta anos numa vida austera de oração e penitência (1351).
Os ecólogos provavelmente não têm nenhuma simpatia por este santo, pois durante uma caçada não duvidou em queimar o bosque com o fito de fazer sair as lebres e os faisões.
Para aplacar a ira dos colonos que viram destruídas suas colheitas e suas casas pelo voraz incêndio, o governador de Piacenza, Galeazzo Visconti, fez condenar à morte ao primeiro que caiu em suas mãos e cuja única culpa era a de haver-se encontrado no monte durante o incêndio. 
O verdadeiro culpável era Conrado Confalonieri que havia nascido em Piacenza em l290; estava casado e sua profissão era a de soldado de aventura.
Era fundamentalmente um homem de bem, e por isso não duvidou em entregar-se, quando soube que um inocente ia a pagar com a vida seu acto de ligeireza. Depois de haver confessado sua culpa, manifestou que estava disposto a pagar os danos. E assim o fez, ainda que tenha ficado em extrema pobreza.
Como os caminhos do Senhor são infinitos, o pirómano caçador, atitude muito pouco franciscana, entrou arrependido e em paz na Terceira Ordem franciscana de Calendasco em 1315, depois de haver-se separado de comum acordo de sua esposa, Eufrosina, que, seguindo o exemplo do marido, entrou no mosteiro franciscano de Piacenza.
Dentro do saio franciscano palpitava todavia o coração do errante homem de armas.
Depois de vários anos de piedosa peregrinação de um santuário a outro, frei Conrado fixou sua residência numa pequena aldeia chamada Noto, mais abaixo de Siracusa, num lugar afastado. Mas a fama de sua santidade o seguia como a sombra, e ao ver que as demasiadas visitas lhe tiravam o tempo para a oração, retirou-se dali e foi viver numa gruta afastada que depois a gente baptizou com o nome de “gruta de São Conrado”. Ali morreu em 19 de Fevereiro de 1351. 
A Ordem franciscana venera a este ilustre membro secular de sua família e celebra sua memória em 19 de Fevereiro, desde que Urbano VIII, por decreto de 12 de Setembro de 1625, concedeu à Ordem celebrar missa e oficio do santo eremita.

• Álvaro de Zamora de Córdoba, Beato
Fevereiro 19   -  Pregador Dominicano

Álvaro de Zamora de Córdoba, Beato

Álvaro de Zamora de Córdoba, Beato

Predicador Dominicano

Martirológio Romano: Em Córdoba, na região espanhola de Andaluzia, comemoração do beato Álvaro de Zamora, presbítero da Ordem de Pregadores, que se fez célebre por seu modo de pregar e contemplar a Paixão do Senhor (c. 1430).
Etimologicamente Álvaro = Aquele que é o defensor de todos, é de origem germânica.
Álvaro de Córdoba, o beato, nasceu a meados do século XIV, em Zamora (1360?) e morreu em Córdoba o ano 1430. Pertenceu à nobre família Cardona.
Entrou no convento dominicano de S. Pedro em Córdoba, no ano 1368. Foi um famoso e ardente pregador, e com seu exemplo e suas obras, contribuiu para a reforma da Ordem, iniciada pelo Beato Raimundo de Cápua e seus discípulos.
Depois de voltar de uma peregrinação a Terra Santa, ficou tocado no coração pelo doloroso Caminho do Calvário, percorrido por nosso Salvador.
Desejoso de viver uma existência em solidão e perfeição, onde pudesse temperar o espírito para um apostolado mais e observante convento de Sto. Domingo Escalaceli (Escalera del Cielo), onde havia vários oratórios que reproduziam a “via dolorosa”, por ele venerada em Jerusalém. Esta sagrada representação foi imitada noutros conventos, dando origem à devoção tão bela da “Via Crucis”, apreciadíssima na piedade cristã.
De noite, se retirava para uma gruta distante do convento onde, a imitação de seu Sto. Padre Domingo, orava e se flagelava. Com o tempo, esta se converteu em meta de peregrinações para os fieis. Possuía o dom de profecia e obrou milagres.
Morreu em 19 de Fevereiro de 1430 e foi sepultado em seu convento. O Papa Bento XIV, aprovou seu culto em 22 de Setembro de 1741
¡ Felicidades a quem leve este nome!

Isabel Picenardi, Beata
Fevereiro 19   -  Virgem Servita

Isabel Picenardi, Beata

Isabel Picenardi, Beata

Virgem Servita

Martirologio Romano: En Mantua, en Lombardía, beata Isabel Picenardi, virgen, la cual, habiendo revestido el hábito de la Orden de los Siervos de María, se consagró a Dios en su casa paterna, recibiendo frecuentemente la comunión eucarística, dedicándose a la celebración de la Liturgia de las Horas, a la meditación de las Sagradas Escrituras y a la devoción a la Santísima Virgen (1468).
Etimologicamente: Isabel = Aquella a quien Dios da la salud, es de origen hebreo.
Isabel, hija de Leonardo Picenardi y de Paula de Nuvaloni, nació probablemente en Cremona hacia el año 1428. Poco después de su nacimiento, su padre se fue a vivir con toda la familia a Mantua para desempeñar el cargo de administrador del Marqués de Gonzaga. Isabel se educó en esta ciudad y vivió cerca de la Iglesia de san Bernabé, que entonces era regida por los Siervos de María de la Congregación de la Observancia, lo que fue motivo de un trato frecuente con los frailes de nuestra Orden; esta circunstancia no dejaría d influir en la formación espiritual de la joven Isabel.
Su padre quiso darla en matrimonio a alguno de los principales de la ciudad, pero ella deseando a toda costa guardar su virginidad, rehusó con firmeza el matrimonio y a la edad de veintiún años se consagró a Dios y vistió el hábito de las “Manteletas”. Primero vivió en la casa paterna a la manera de una religiosa; luego, al morir su padre, se fue a vivir con su hermana Ursina, casada con el aristócrata Bartolomé de Gorno. Allí, en una habitación apartada, pasó el resto de su vida, no lejos de la iglesia de los Siervos.
Las virtudes más destacadas de la beata Isabel fueron el amor a la Virgen, la castidad, la fervorosa penitencia, el espíritu de oración, el amor a la Eucaristía.
Se dedicó con tanto fervor a la Madre de Cristo que, a imitación suya, quiso guardar perpetua virginidad. Cultivó con tanta delicadeza la castidad que, en los últimos instantes de su vida, daba rendidas gracias a Dios y a la santísima Virgen porque moría conservando intacta la flor de la virginidad.
A pesar de las diversas enfermedades que padecía, mortificaba severamente su cuerpo, llevando en todo tiempo un cilicio y un cinturón de hierro.
En penitencia y oración aguardaba a Cristo, su Esposo, Cubría de alabanzas al Señor e intercedía por la salvación de los hombres recitando el oficio divino “según el rito de la Curia romana” difundido por los frailes mendicantes.
Contra la costumbre de su tiempo, recibía con frecuencia el pan eucarístico de manos de fray Bernabé de Mantua. Al final de su vida acudía diariamente al sacramento de la Penitencia.
Esparcida la fama de su santidad, la gente acudía a ella para consultarla, pues la consideraba un oráculo divino; y dado que muchas veces alcanzó para sus conciudadanos los favores celestiales por intercesión de nuestra Señora, recibió el apelativo de “confidente de la Madre de Dios”.
Muchas doncellas siguieron su admirable ejemplo y formaron una fraternidad regular de la Tercera Orden. Un año antes de morir quedó patente el sincero amor que prodigaba a nuestra Orden pues, además de otros detalles, legaba a los frailes del convento de san Bernabé el breviario con el cual cantaba las alabanzas divinas y una suma de trescientos ducados. Antes de ir al encuentro del Señor, en el instante en que arreciaban los cólicos – narra el autor de la “Leyenda”, fue confortada con la presencia visible de Jesús y de su misericordiosa Madre y de una dulce melodía celestial. Murió el 19 de febrero de 1468.
Su cuerpo fue venerado y custodiado en un sepulcro de la iglesia del convento de san Bernabé; luego, al desaparecer éste, fue trasladado al pueblo de “Tor de’ Picenardi”, en a provincia de Cremona. El papa Pío VII en el año 1804 concedió a toda la Orden la facultad de celebrar la Misa y el Oficio propios de la Beata.

Outros Santos e Beatos
Fevereiro 19   -  Completando santoral deste dia

Santo Quodvultdeus, bispo e mártir

Em Nápoles, na Campânia, sepultura de santo Quodvultdeus, bispo de Cartago, que foi desterrado junto com seu clero pelo rei ariano Genserico, e abandonados no mar, em navios velhos e sem remos nem velas, contra toda esperança chegaram a Nápoles, onde morreu como confessor da fé (439).

Santos Monges e monjas de Palestina, mártires


Comemoração dos santos monges e demais mártires que, na Palestina e por sua fé cristã, foram vítimas de cruéis tormentos por parte dos sarracenos chefiados por Alamondir (507).


São Mansueto, bispo


Em Milão, de Lombardia, são Mansueto, bispo, que lutou firmemente contra a heresia dos monoteletas (c. 680).

 
São Barbado, bispo


Perto de Benevento, na Campânia, são Barbado, bispo, de que se conta que converteu aos longobardos junto com seu caudilho (682).

São Jorge, monge

 
No mosteiro de Vabres, na região de Rodez, em Aquitânia, são Jorge, monge (c. 877).


São Proclo, monge


Em Bisignano, perto de Cosenza, em Calábria, são Proclo, monge, que, muito bem formado doutrinalmente, foi heraldo da vida monástica (c. 970).

São Bonifácio, bispo


No mosteiro de Camera, perto de Bruxelas, em Brabante, sepultura de são Bonifácio, que foi bispo de Lausana, abraçando depois la vida ascética junto à casa das monjas cistercienses do lugar (1260).

Santa Lucía Yi Zhenmei, virgem e mártir


Na aldeia de Kaiyang, perto de Mianyang, na província chinesa de Sichuan, santa Lucía Yi Zhenmei, virgem e mártir, que foi condenada a ser degolada por confessar sua fé católica (1862).


Beato José Zaplata, religioso e mártir


No campo de concentração de Dachau, próximo a Munich, de Baviera, de Alemanha, beato José Zaplata, religioso da Congregação do Sagrado Coração de Jesus e mártir, que, condenado a um atroz encarceramento por razão de sua fé, enfermou gravemente e consumou seu martírio (1945).

São Beato, monge e presbítero 
Na região cantábrica de Liébana, em Hispânia, são Beato, presbítero e monge do mosteiro de São Martín de Turieno, que defendeu a fé contra a heresia adopcionista e escreveu um célebre Comentário sobre o Apocalipse (c. 802).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...