segunda-feira, 1 de março de 2010

1 de MARÇO de 2010 – REZAR A QUARESMA e SANTOS DO DIA

1 DE MARÇO

SEGUNDA-FEIRA – 2ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 6, 36-38

“Perdoai e sereis perdoados.”

*************

A Verdade da nossa vida cristã mede-se na capacidade de oferecer perdão.

É esse o estilo de Deus para connosco: um amor tão grande que supera a agressão, a falta de amor do outro para connosco.

»»»»»»»»»

Senhor, faz-me sair dos esquemas habituais que aprisionam o meu coração.

Faz-me capaz de amar como Tu.

Capaz de perdoar como Tu.

E serei para os outros reflexo do teu rosto e da tua bondade.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

 

***************************************************************************************************

///////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////////

\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\\

»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

1 DE MARÇO DE 2010

 

Rosendo, Santo
Março 1   -  Bispo

Rosendo, Santo

Rosendo, Santo

Bispo

Etimologicamente significa “ governante glorioso”. Vem da língua alemã.
Este jovem veio ao mundo no seio de uma família acomodada de Portugal e Galiza. Desde que teve a idade suficiente para estudar, fez seus estudos profanos e sagrados.
Sua vocação estava marcada pelo religioso. Quando menos o esperava, o povo inteiro, aos 18 anos, o elegeu como bispo para a cidade das peregrinações, Santiago de Compostela.
Não obstante, apesar de sua plena juventude recém iniciada, deu em tudo provas de uma distinta maturidade humana e espiritual.
Todos os dias pregava na santa Missa e, após a celebração do encontro com o Senhor, fazia como ele: sair à rua e preocupar-se dos preferidos do Evangelho, os pobres e abandonados. 
À medida que foi crescendo, observou com olhos de lince a situação moral em que se encontrava a diocese. Era necessário que os costumes se reformassem com novo vigor e com um sentido cristão em profundidade.
Sua fama chegou a ser tão grande que o próprio rei D. Sancho o nomeou seu confidente e o director espiritual de sua alma. O mesmo monarca, desde o inicio, deu a aprovação para que fosse o pastor da cidade.
Eram tempos difíceis os que lhe tocaram viver. Por então, os normandos estavam invadindo Espanha e os mouros o  vizinho Portugal. 
E para cúmulo, nesta situação, o rei se encontrava fora.


Rosendo, Santo

Rosendo, Santo

¿Que fazer?
Orando a Deus e com a força que dá nestas situações limite, se pôs à frente das tropas e arengava a seus soldados com estas palavras:"Eles com carros e cavalos, nós em nome do Senhor".
Quando terminou a batalha, toda a gente o recebeu em Santiago com vitórias e louvores. Ele, fugindo de toda a vaidade, retirou-se ao mosteiro de Celanova, chave da vida beneditina naqueles lugares. O nomearam abade. Neste mosteiro se encontram os códices em que se narram seus milagres. Morreu no ano 977.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: fsantosssdb@hotmail.com

Eudóxia, Santa
Março 1   -  Mártir

Eudoxia, Santa

Eudóxia, Santa

Mártir

Etimologicamente significa “de boa reputação”. Vem da língua grega.
Eudóxia nasceu em Heliópolis de pais hebreus, procedentes de Samaria, pelo que se lhe deu o sobrenome de "samaritana". 
É uma jovem mártir do século II do cristianismo. Morreu em Heliópolis, Líbano.
Germán era um monge que foi detido nesta cidade quando estava em casa de um amigo passando a noite.
Perguntou de quem era o chalé que havia em frente e quem o habitava. E lhe disse seu amigo: "É de Eudóxia, a rapariga cortesã mais bela. Como é querida, é natural que seja rica".
Apenas foi para a cama, Germán começou desde a janela a dizer frases e palavras do Evangelho. Anteriormente se havia dedicado este jovem a cantar nos concertos porque tinha uma voz magnífica.
Primeiro lhe cantou sobre o inferno: <> Depois continuou pelo filho pródigo e a ovelha perdida. E finalmente, sobre a felicidade que gozam os bem-aventurados no céu.
Eudóxia se levantou e foi para o seu balcão para o ouvir. Ao terminar de o escutar, se meteu na cama e passou a noite chorando. No dia seguinte pela manhã, foi tocar à porta de seu vizinho rogando-lhe que a deixasse ver o cantante.
Germán que não se sentia chamado para falar com uma rapariga, lhe prometeu que rezaria por ela e a encaminhou ao bispo Teodoto para que a instruísse, a baptizasse e se encarregasse de dirigir sua alma.
Sem embargo, havia um cliente de Eudóxia que, ao inteirar-se de que se havia feito cristã, foi denunciá-la ao governador romano, e o prefeito de Heliópolis a mandou prender, mas ela fez tais prodígios que os verdugos assombrados a deixaram livre. Sem embargo, muito cedo outro prefeito, Vicente, a fez decapitar.
Entre os Latinos é muito pouco conhecida esta santa mártir cuja veneração nas igrejas orientais é muito grande e devota.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Albino de Angers, Santo
Março 1   -  Bispo

Albino de Angers, Santo

Albino de Angers, Santo

Bispo de Angers

Etimologicamente significa “branco”. Vem da língua latina.
Se recusas perdoar, se recusas a reconciliação, ¿que reflectes de Cristo?. Que trevas em teu interior, se não há uma oração por teu adversário. Se perdes a misericórdia, o hás perdido tudo. Este santo teve abundantes ocasiões de demonstrar  o perdão para com seus próprios inimigos. 
É um dos mais populares na Idade Média.
Nasceu em Vannes, França, no ano 469. Apesar de sua família ser nobre, ele empreendeu o caminho da santidade indo para um mosteiro pelo espaço de 25 anos. 
A fama de suas virtudes e de suas qualidades humanas e intelectuais se estenderam muito cedo por França, Alemanha, Inglaterra e outros países.
Em sua vida pessoal sofreu muito quando o povo inteiro o elegeu bispo.
Neste cargo teve que fazer frente aos nobres, muito dados naqueles tempos, aos matrimónios incestuosos.
Isto lhe acarretou ameaças de morte e a incompreensão de alguns bispos, mais unidos com o poder que com a gente simples.
Seus escritos e suas pregações contra a nobreza estão cheios de firmeza na fé e de obediência à lei moral.
Cansado de tanta luta e de intentar reconciliar a muitos e muitas, morreu em 1 de Março de 540.
Lhe deram sepultura na igreja de são Pedro da mesma cidade, em que havia deixado sua vida inteira.
Não tardou muito tempo em que lhe edificaram uma abadia em que esteve seu corpo até ao ano 1126. 
O historiador Gregório de Tours diz que já em seu tempos, começou o culto a santo Albino por muitos lugares.
¡Felicidades a quem leve este nome!

• Félix III, Santo
Março 1   -  XLVIII Papa

Félix III, Santo

Félix III, Santo

XLVIII Papa (483-492)

Martirológio Romano: Na basílica de São Paulo de Roma, na via Ostiense, são Félix III, papa, que foi antepassado do papa são Gregório I Magno (492).
Etimologicamente:
Félix = Aquele que é feliz, é de origem latina.
Nasce de uma família senatorial romana, e se diz que é descendente de São Gregório o Magno. Sobre a vida de Félix nada se conhece concerteza até que em 483 sucede a São Simplicito na Cátedra de São Pedro. Neste tempo a Igreja estava no meio de seu longo conflito com a heresia de Eutiques. No ano anterior o Imperador Zenón decreta o Henoticon (o instrumento de união), onde declara que nenhum símbolo da fé deve de ser recebido, exceptuando o de Nicea com as adições de 381. O fez segundo as sugestões de Acácio, o pérfido Patriarca de Constantinopla. O édito tratava de selar a reconciliação entre os católicos e os eutiquianitas, mas causa mais conflitos que nunca e divide a Igreja Oriental em três ou quatro facções. 
Enquanto os Católicos em todas partes recusavam o édito, o Imperador removia os Patriarcas de Antioquia e Alexandria de suas Sedes. Pedro o Batanero, um notório herege, novamente infringe na Sede de Antioquia, e Pedro III (“Peter Mongus”), quem era o verdadeiro causador das dificuldades durante o pontificado de Félix, tomava a sede de Alexandria. Em seu primeiro sínodo Félix excomunga a Pedro o Batanero, a que Acácio já havia condenado num sínodo em Constantinopla. Em 484, Félix excomunga a Pedro III, acto que causa um cisma entre Ocidente e Oriente que não foi sanado por trinta e cinco anos. Este Pedro, sendo oportunista e de engenhosa disposição, se congraça com o imperador e com Acácio, ao subscrever-se al Henoticon. E para O desagrado de muitos bispos Acácio novamente o admite em comunhão.
Félix, havendo convocado um sínodo, envia legados ao imperador e a Acácio, pedindo-lhes que expulsassem a Pedro III de Alexandria e que Acácio pessoalmente fosse a Roma a explicar sua conduta. Os legados foram detidos e encarcerados. Posteriormente, incitados mediante ameaças e promessas, entram em comunhão com os hereges ao distintamente mencionar o nome de Pedro III na leitura dos trisagios litúrgicos. Quando Simeão, um dos monges de Acaemeti, informa em Roma a traição, Félix convoca um sínodo de setenta e sete bispos na Basílica de Latrão, onde Acácio e os legados papais são excomungados. Apoiado pelo imperador, Acácio ignora a excomunhão, remove o nome do Papa dos trisagios litúrgicos e permanece em sua Sede até sua morte, evento que sucede um ou dois anos depois.
Flaviano, seu sucessor, envia mensageiros a Félix assegurando-lhe que não estaria em comunhão com Pedro III. Mas o Papa precata-se que isto não era certo, continua o cisma. Eutimio, o sucessor de Flaviano, ao morrer Pedro III também procura a comunhão com Roma. Mas o Papa se recusa, já que Eutimio não removia os nomes de seus dois predecessores dos trisagios litúrgicos. Este cisma, conhecido como o cisma de Acácio, não foi sanado até 518 durante o reino de Justiniano.
Em África os vândalos arianos, Genserico e seu filho Hunerico, hão perseguido a Igreja por mis de 50 anos e expulsam a muitos católicos ao exílio. Quando se restaura a paz, muitos daqueles que por temor caíram na heresia e haviam sido rebaptizados pelos arianos desejavam retornar à Igreja. Ao ser recusados pelos que estiveram firmes, apelaram a Félix. Em 487 este convoca um sínodo e envia uma carta aos bispos de África estipulando as condições para o retorno destes. Félix morre em 492, havendo reinado oito anos, onze meses e vinte e dois dias.

Albino de Vercelli, Santo
Março 1   -  Bispo

Albino de Vercelli, Santo

Albino de Vercelli, Santo

Bispo da diocese de Vercelli, foi consagrado em 452, num período histórico muito tormentoso em Itália.
Reconstruiu a igreja metropolitana, sobre as ruínas da pequena basílica que Santo Eusébio havia construído sobre a tumba do mártir São Teofrasto, e que o imperador Teodósio havia feito ampliar.
Para a solene celebração do rito Albino esperava a visita de algum bispo importante. A espera foi premiada com a passagem de São Germán, bispo de Auxerre, que se dirigia a Ravena. Como não podia esperar, o santo bispo prometeu que assistiria ao rito, quando regressasse.
São Germán morreu durante sua estadia em Ravena, e a Vercelli regressou somente seu cadáver.
Quando colocaram o féretro no centro da basílica, todas as velas se acenderam simultaneamente. O facto, mais prodigioso porque nos dias anteriores ninguém havia podido acendê-las, foi interpretado como o cumprimento da promessa que São Germán havia feito a Santo Albino.
Do bispo de Vercelli não sabemos senão que seu culto é muito antigo.

Cristóbal de Milán, Beato
Março 1   -  Dominicano

Cristóbal de Milán, Beato

Cristóbal de Milán, Beato

Se chama ao Beato Cristóbal  "o apóstolo de Ligúria", pelo êxito com que evangelizou essa região de Itália.
Cristóbal tomou o hábito de Santo Domingo a princípios do século XV. Depois de sua ordenação, sua fama de pregador se propagou rapidamente.
Seus biógrafos fazem notar que os sermões do beato, que obravam grandes conversões e melhoravam os costumes do povo, se baseavam sempre na Bíblia, os escritos dos Padres e a teologia de Santo Tomás.
Por sua parte, o Beato Cristóbal clamava contra os pregadores que lançavam ideias novas em vez de comentar o Evangelho, com o objecto de ganhar popularidade e estar na moda. 
O beato predisse também a destruição de Trioria pelos exércitos franceses e anunciou aos habitantes de Taggia que deveriam fugir sem ser perseguidos e que o rio transbordaria e acabaria com as hortas. Ditas profecias se cumpriram até em seus menores detalhes. 
O beato se achava pregando a quaresma em Pigna, quando o surpreendeu sua última enfermidade. Pediu que o transportassem a Taggia e expirou em sua amada cidade.
Seu culto foi confirmado em 1875 pelo Papa Pio IX.

David (Dewi) de Gales, Santo
Março 1   -  Bispo

David (Dewi) de Gales, Santo

David (Dewi) de Gales, Santo

São David, ou Dewi Sant, como se  conhece em idioma galés, é o santo padroeiro de Gales. Era um monge, abade e bispo celta que viveu durante o século VI. Foi arcebispo de Gales, e um dos primeiros santos que ajudaram a disseminar o Cristianismo entre as tribos celtas pagãs do oeste das ilhas britânicas.
Dewi nasceu perto de Capel Non, na costa sul oriental de Gales, perto do que agora é a cidade de Saint Dewi.
Estudou num mosteiro de nome Hen Fynyw
Dewi fez muitas viagens como missionário por todo Gales, onde estabeleceu várias igrejas. Também viajou ao sul e oeste de Inglaterra e Cornualha. Fundou um mosteiro em Glyn Rhosyn na ribeira do pequeno Río Alun, onde actualmente se ergue a catedral da cidade de Saint David.
Existem muitas histórias acerca da vida de Dewi, mas talvez a mais conhecida se diz que ocorreu no Sínodo de Llanddewi Brefi. Estavam por decidir se Dewi se converteria em arcebispo. Uma multidão se congregou no Sínodo e quando Dewi se pôs de pé para tomar a palavra, um dos membros da congregação gritou: "Não poderemos vê-lo nem ouvi-lo". Nesse momento, o piso se elevou até que todos podiam vê-lo e ouvi-lo. Assim, não era de surpreender que cedo fosse nomeado arcebispo.
Se diz que Dewi viveu mais de 100 anos, e geralmente se aceita que morreu no ano 589. As últimas palavras que dirigiu a seus seguidores foram num sermão um domingo antes de sua morte. Segundo um de seus biógrafos, Dewi disse-lhes: "Sejam alegres e mantenham sua fé e seu credo. Façam as pequenas coisas que me hão visto ou ouvido fazer. Eu caminharei pela rota que nossos ancestrais percorreram antes de nós".
"Façam as pequenas coisas" é uma frase muito conhecida em Gales que há sido a inspiração de muitos. Se diz que na quarta-feira  1 de Março do ano 589 o mosteiro se encheu de anjos e Cristo recebeu sua alma.
Tal como se celebra na actualidade, o Dia de São David data do ano 1120, quando Dewi foi canonizado pelo Papa Callactus Segundo, e em 1 de Março ficou incluído no calendário da Igreja.
São David foi, e segue sendo, uma figura muito importante de Gales. O Dia de São David é uma grande celebração para Gales.

Domnina, Santa
Março 1   -  Virgem

Domnina, Santa

Domnina, Santa

A Virgem Domnina de Síria era discípula de São Mauro. 
A monja construiu uma choça coberta de palha no jardim de sua mãe e viveu ali como asceta, comendo somente as lentilhas empapadas em água.
Cada manhã e tarde ia à igreja, coberta sempre com um véu de modo que ninguém pudesse ver seu rosto. 
A voz da monja, nas palavras de seu biógrafo Teodoreto de Cyrro, era ressoante e expressiva, e as palavras sempre as acompanhava com rasgões. 
A asceta caiu adormecida pacificamente nos braços do Senhor entre os anos 450-460.

Suitberto de Kaiserswert, Santo
Março 1   -  Bispo

Suitberto de Kaiserswert, Santo

Suitberto de Kaiserswert, Santo

Hoje, 1 de Março, a Igreja comemora a São SUITBERTO, que descansou no Senhor num dia como hoje do ano 713, no mosteiro de Kaiserswerth, perto de Dusseldorf, na Alemanha.
Oriundo de Inglaterra no ano 614, foi monge beneditino, bispo itinerante e fundador do mosteiro de Kaiserswert, onde se veneram suas relíquias dentro de um precioso relicário lavrado, de cobre dourado. 
Era o ano 810 o Papa León III lhe havia dado a honra dos altares inscrevendo-o no  livro dos Santos.
Unidos, pois, a todos os bispos que acendem a luz da fé em regiões não cristãs, e às Igrejas de Inglaterra e Alemanha, brindemos nosso devoto aplauso a São Suitberto De Kaiserswert .

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

domingo, 28 de fevereiro de 2010

28 de FEVEREIRO de 2010 - REZAR A QUARESMA e SANTOS DO DIA

28 DE FEVEREIRO

DOMINGO – 2ª SEMANA DA QUARESMA

Lucas 9, 28b-36

“Este é o meu Filho predilecto. Escutai-O.”

*************

Deus apresenta o seu Filho amado aos discípulos.

E apenas pede que O escutem.

Escutar é a atitude certa diante do mistério de Deus. Estar atentos, disponíveis para uma comunhão de amor.

Jesus de Nazaré, os seus gestos, as suas palavras, são a verdade última sobre Deus.

Escutá-l’O, acolhê-l’O com o coração, permite-nos descobrir quem Deus é.

E quem somos nós também.

»»»»»»»»»

Dá-me, Senhor, a força de escutar sempre a tua voz.

Mesmo quando à minha volta ou dentro de mim há ruído.

E da escuta, eu passarei ao acolhimento da tua voz.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

**********************************************************************

»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»

===================================================================

SANTOS DO DIA DE HOJE

DOMINGO 28 DE FEVEREIRO DE 2010

Leandro de Sevilha, Santo
Fevereiro 28   -  Bispo

Leandro de Sevilla, Santo

Leandro de Sevilha, Santo

Bispo de Sevilha

¿Que segredo possuía aquela família de Cartagena que soube pôr nos altares a seus três filhos? Porque não há dúvida da influência dos pais na vida de seus filhos tanto para bem como para o mal. Isso não quer dizer que os filhos que hão nascido em boa e cristã família tenham uma apólice de seguro que lhes garanta a fidelidade aos princípios que mamaram nem tampouco que quem conheceu a uns pais medíocres estejam condenados irreparavelmente à desgraça moral. Não. Mas, feitas as separações e sabendo que o uso da liberdade é privado e pessoal, não cabe dúvida -o testemunha a história- da prontidão que deixa nos retornos ao estilo de quem os engendraram e educaram. Neste caso, Leandro teve outros dois irmãos que estão como ele nos altares, Isidoro que lhe sucedeu no arcebispado de Sevilha, e santa Florentina.
Seu nascimento foi em torno a 535. A família emigra a Sevilha e, quando tem a idade, Leandro entra num mosteiro. É nomeado metropolitano de Sevilha. Funda uma escola de artes e ciência que a concebe como instrumento para difundir a doutrina ortodoxa no meio de uma Espanha que está infeccionada de arrianismo, particularmente na corte visigoda. Dois filhos do rei ariano Leovigildo estão formando-se em sua escola, Hermenegildo e Recaredo.
Leovigildo assenta em Toledo a capital do reino visigodo. Seu filho Hermenegildo será seu igual na Bética e residirá em Sevilha; por sua ciência, bondade e zelo Hermenegildo se converte à fé nicena com o exemplo e apoio de sua esposa Igunda. Mas em Toledo há reais ares de grandeza; o rei pensa que o princípio de unidade da Bética, em que seu próprio filho Hermenegildo morrerá mártir.
Leandro há sido obrigado a abandonar sua Igreja e sua pátria. Aproveita o desterro para pedir ajuda o imperador de Bizâncio. Em Constantinopla se encontra com Gregório, que há sido enviado pelo papa Pelágio –que  sucederá logo na Sede romana- com quem trava uma grande amizade; o anima a pôr por escrito os livros Morales -comentário ao livro de Job- que influíram de um modo decisivo na ascética de todo o Medievo. 
Volta a Sevilha seu Arcebispo ao diminuir a tensão do rei Leovigildo e o verá morrer. Leandro, em 589, convoca o III Concilio de Toledo onde Recaredo, que há sucedido a seu pai no trono, abjura dos erros arianos e faz profissão de fé católica logrando-se a unidade do reino visigodo e a paz. Sobrevém como esperada consequência uma renovação na vida religiosa, um ressurgir das letras e uma fresca ganância no terreno das artes. 
A conversão paulatina à fé católica dos arianos visigodos do reino é sincera e a desejada unidade há encontrado o vínculo de coesão na unidade da fé. O que intuiu o rei Leovigildo, mas com sinal contrário; nesta ocasião, triunfou a verdade.
Agora e até sua morte no ano 601, o sábio e santo Arcebispo deixa de ser um homem influente na política do reino. O ocupa a alma a ânsia de fazer o bem. Muita oração, atenção às obrigações pastorais, estudo da Sagrada Escritura, penitência pelos pecados de sua vida, e a carta que escreve a sua irmã Florentina que chega a servir de pauta para a vida monástica feminina até ao ponto de ser chamada «a regra de Santo Alejandro» lhe encheram seu tempo.
Sevilha tem motivos para mostrar orgulho com um santo assim ¿verdade? Há quem afirma que os santos pertencem a todos e possivelmente não lhes falte razão, mas ¿não poderão pertencer a alguns um pouco mais?

• Hilário, Santo
Fevereiro 28   -  XLVI Papa, 28 (29) de Fevereiro

Hilario, Santo

Hilário, Santo

Fevereiro 28 (Fevereiro 29 em anos bissextos)

Hilarus, natural de Sardenha.
Quando só era diácono teve uma intervenção muito especial no concilio de Éfeso actuando como legado do papa são León I o Magno, em 449. Não firma a deposição de são Flaviano, patriarca de Constantinopla. Tão mal se puseram as coisas naquele concilio – o do latrocínio– que chegou a temer as iras dos adversários e fugiu levando a apelação de Flaviano ao papa. (Este texto se descobriu em 1882). Desde Roma escreve à imperatriz Pulquéria dando-lhe informação precisa do ocorrido. Também interveio na questão controvertida entre gregos e latinos sobre a fixação da data comum para celebrar a festa da Páscoa.
Hilário sucedeu ao papa são León na Sede de são Pedro em finais de 461. E e nos sete anos que durou seu pontificado governou a Igreja dedicando-se por inteiro e com firmeza a assentar princípios teóricos e práticos em matéria de disciplina e jurisdição. Era posta em marcha desse funcionamento interno que a Igreja havia de ir tecendo no tempo buscando o bem dos pastores e dos fieis e para a melhor difusão do Evangelho. De modo especial houve de intervir na correcção de abusos por parte de altos eclesiásticos nas Gálias, como é o caso do bispo Hermes, usurpador da sede narbonense, sem mediação do arcebispo Leôncio. Também tomou decisões no caso de Mamerto, em Viena, que consagrava bispos sem conhecimento do metropolita. E para não ser menos, corrigiu igualmente abusos cometidos em Espanha, na província Tarraconense, onde algum bispo abandonou a sua grei e fixou arbitrariamente sua residência em lugar diferente, algum outro interferia em labores pastorais alheios e ademais existiam consagrações ilegais de bispos. O desejo que o papa expressa na carta dirigida a Leôncio é trabalhar "em prol da universal concórdia dos sacerdotes do Senhor, procurarei que ninguém se atreva a buscar seu próprio interesse, mas que todos se esforcem em promover a causa de Cristo".
Nestes assuntos usa uma forma colegial de governar inclinando-se a promover encontros de bispos, mais ou menos numerosos, que o assessoraram sobre as questões difíceis, o ajudaram a mirar cada problema desde distintos ângulos e lhe proporcionaram elementos de juízo suficientes para poder tomar decisões justas com o ministério e com as pessoas.
Em Roma fomentou o culto, edificou capelas na basílica constantiniana de Latrão, construiu um mosteiro dedicado a são Lorenzo e deixou testemunho da devoção agradecida que professou ao Apóstolo e evangelista são João a quem atribuiu sempre a graça de haver sido livre da ira dos homens, aquando o Latrocínio de Éfeso.
Morreu no último dia de Fevereiro do ano 468.
Santo Hilário conhecia bem o homem; esse espírito humano que é prolixo a pactuar com a soberba, a comodidade, o afã de poder e o bem que reportam as riquezas; isso tão comum do que não estão isentos nem os hierarcas de ontem, nem os de hoje. Sua fortaleza de então com disposições claras, suponho que ajudará aos que profetizam, santificam e mandam a estar bem vigilantes em seu esforço pessoal de fidelidade ao Evangelho. Desse modo não há perigo de que o serviço à Igreja que comporta o ministério se perverta convertendo-se em instrumento de lucro pessoal.
Este dia também se festeja a San Román

RomÃO, Santo
Fevereiro 28   -  Abade

Román, Santo

Román, Santo

São escassas as notícias que chegaram até nós deste ilustre ermitão e célebre fundador de Mosteiros, sobretudo de sua juventude e formação intelectual. Parece que apenas tinha estudos mas gozava de uma sabedoria e inteligência nada comuns e que em seu lar familiar havia recebido uma esmerada educação cristã que, apesar das não poucas dificuldades por  que o trem da vida o arrastou, jamais chegou a olvidar.
Sua vida se move naqueles anos tão difíceis quando o Império Romano de Ocidente se desmorona e quando os povos bárbaros vindos do norte de Europa ameaçam avassalar tudo. De facto reina a barbárie e a desolação. O cristianismo que há pouco conheceu os ares da liberdade, ao poder celebrar seus actos fora das catacumbas, encontra agora este inimigo a que tão só interessa o materialismo e a barbárie, pólos opostos à doçura e valores eternos que prega a fé de Jesus Cristo. 
A Divina Providência ia dirigindo os passos de Román e pouco a pouco lhe fazia ver que aquela vida que levava não podia satisfazer nem encher as ânsias de seu coração. Estava dotado de um carácter vivo, fogoso e expansivo. Por outro lado  também o arrastava a solidão e a entrega a Deus no silêncio e na oração. ¿Quem vencerá a batalha? 
É ordenado sacerdote em Besançón pelo ilustre Hilário de Arlés em tempos tão difíceis para a Igreja. Não por cobardia, mas por necessidade interior, renuncia a todas as prebendas que podia oferecer-lhe sua Ordenação sacerdotal e se retira para a solidão para viver a vida eremítica. Ali passa uns anos não tendo outra companhia que as árvores, as plantas e alguns animais. Toda sua jornada a passa entregue à oração, à mortificação e faz também alguns trabalhos manuais.
Pronto se inteiram alguns homens, igual a ele, famintos de vida de maior entrega ao Senhor, e lhe pedem  que os aceite em sua companhia... Assim se vão cimentando naquele género de vida que chamará a atenção por aqueles arredores e que será foco de virtudes cristãs. Román conhecia bem a vida e escritos dos Padres do Deserto de Egipto, a Tebaida, etc... e pensou que, sem abandonar sua Pátria, na mesma Gália, podia ele e os seus organizar o mesmo género de vida que aqueles Padres... Daqui surgiu seu célebre convento de Condat que será depois a semente de outros mais Mosteiros ou uma espécie de lauras aglutinadas em torno ao abade ou padre espiritual de todo o Mosteiro.
Certo dia se juntou aqueles monges próprio irmão de Román, chamado Lupicino, que depois também será inscrito no Catálogo dos Santos. Entre os dois levavam a direcção do Mosteiro. Lupicino era mais fogoso que Román e às vezes era um tanto duro nas penitências que ele se impunha e queria também para os demais. Então aparecia Román, e com sua grande bondade, trazia a paz e descarregava aos monges de penitências exageradas.
Graças ao bem fazer de Román não houve nunca excisões no Mosteiro e todos viviam como verdadeiros irmãos, tendo, como diz o livro dos Actos "um mesmo sentir e sendo tudo comum entre eles".
Román também soube ser duro e intransigente com os príncipes e nobres quando via que os direitos humanos e da Igreja eram pisados por eles. Condat se havia convertido numa das escolas mais famosas de seu tempo e dali saiam fervorosos missionários e trabalhadores para todos os campos na vinha do Senhor. Famosos se fizeram aqueles cenóbios por sua sabedoria, cópia de códices, ensino de idiomas antigos, composição de preciosos tratados de vida espiritual e obra dores de muitos prodígios. Cheio de méritos expirava no ano 460.

 

Daniel Brottier, Beato
Febrero 28 Sacerdote,

Daniel Brottier, Beato

Daniel Brottier, Beato

Nasceu em La Ferté Saint-Cyr (França), seu biógrafo não escreveu dados de sua família e meninice, só se têm dados biográficos a partir de seu ingresso no seminário diocesano e ao ser ordenado sacerdote da Congregação do Espírito Santo.
Para evangelizar em África, se uniu aos missionários da congregação do Espírito Santo. Enviado a Senegal em 1902, seu zelo apostólico se volveu em dar a conhecer a Cristo entre os pagãos.
Durante sete anos de pregação, adoeceu devido às carências e ao clima africano. Regressou a seu país e se dedicou a educar e assistir a crianças e jovens abandonados.
Ao estalar a Primeira  Guerra Mundial se perguntou: "¿Que posso fazer frente a esta barbárie que arrasa com a saúde, a vida e a civilização?", A resposta foi oferecer-se como capelão dos militares.
Durante quatro anos de entrega arriscou a vida. Foi esperança para os soldados e salvação para os moribundos.
As testemunhas de seu trabalho reconheceram seu estoicismo e o fizeram digno da Legião de Honra e a Cruz de Guerra.
Em 1923, depois da contenda se ocupou da direcção da Casa de órfãos Aprendizes de Auteil, com 175 alunos Treze anos depois, antes de sua morte, a população estudantil aumentou para 1400.
Confiou a manutenção da obra à Providência divina e à intercessão de santa Teresa do Menino Jesus, e nunca faltou o necessário na instituição. 
O padre Brottier destacou-se por ser homem de oração e humildade, com dotes de criatividade, iniciativa e capacidade administrativa. Propiciou a construção da Catedral de Dakar (Senegal) e participou na integração da União Nacional de Ex-combatentes, obra de beneficio social.
Dormiu na paz do Senhor, em París, em 28 de Fevereiro de 1936 e os milagres se suscitaram. 
João Paulo II o beatificou em 1984.

 

Timóteo Trojanowski, Beato
Fevereiro 28   -  Mártir,

Timoteo Trojanowski, Beato

Timóteo Trojanowski,  - Beato1908 - 1942

 
Religioso que professou entre os Franciscanos Conventuais em 1930.
Trabalhava no convento de Niepokalanów, na distribuição dos periódicos franciscanos e na enfermaria. 
Preso em 14 de Outubro de 1941, foi deportado para o campo de extermínio de Auschwitz; dele disse uma testemunha: «Frei Timóteo suportava com fortaleza a fome, o frio e o duro trabalho. Não se desalentava, não perdia o ânimo. Consolava e exortava à confiança na protecção divina aos prisioneiros laicos que trabalhavam connosco».
Pelas duríssimas condições da prisão, aos dois meses de permanência no campo contraiu uma pneumonia e morreu em 28 de Fevereiro de 1942.
Para ver mais sobre os 108 mártires Polacos durante a segunda guerra mundial faz "click" AQUI

 

Carlo Gnocchi, Beato
Fevereiro 28   -  Presbítero e Fundador,

Carlo Gnocchi, Beato

Carlo Gnocchi, Beato

Presbítero e Fundador
da Fondazione Pro Juventute (actual Obra Don Gnocchi)

Data de beatificação: 25 de Outubro de 2009 na Praça del Duomo de Milán (Itália). Durante o pontificado de S.S. Bento XVI

Carlo Gnocchi nasceu em São Colombano al Lambro, em Milán, Itália, em 25 de octubre de 1902 foi um sacerdote italiano, criador da "Fondazione Pro Juventute" (actual Obra Don Gnocchi), que ajuda as crianças com incapacidades múltiplas.
Nasceu em São Colombano al Lambro, vila próxima a Milán, em 1902, no seio de uma família rural. Foi ordenado sacerdote em 1924, também foi professor de teologia e religião em colégios, liceus e universidades de sua cidade natal.
Durante a Segunda Guerra Mundial foi oficial e capelão do Batalhão Alpino (Corpo de Infantaria de Montanha) do Exército Italiano (1941-1945). Naqueles momentos o Padre Gnocchi (ou Don Gnocchi, como é chamado em Itália), concebe a ideia de criar uma fundação que ajude as crianças mutiladas e incapacitadas físicas e psíquicos por causa da guerra. Assim em 1942, nasceu sua obra máxima, a "Fondazione Pro Juventute" (hoje Obra Don Gnocchi). Um ano mais tarde teve uma audiência com o Papa Pío XII, na qual apresentou sua fundação.
Faleceu de um câncer no pâncreas em Milão em 28 de Fevereiro de 1956, com a idade de 54 anos. Seu processo de beatificação começou em 1962, e foi declarado Venerável pelo Papa João Paulo II em 2002.
Sua vida é recordada, actualmente, através de um filme da RAI, intitulado "O anjo das crianças".

 

Dositeo de Palestina, Santo
Fevereiro 29   -  Monge, 29 (28)

Dositeo de Palestina, Santo

Dositeo de Palestina, Santo

Os anos bissextos têm o inconveniente de celebrar um tanto isolada em clara desvantagem com respeito aos demais santos a festa dos que o santoral coloca neste dia. Menos mal que desde a altura da santidade essa situação peculiar, devida às imperfeições humanas que não encontram outra forma para medir o tempo, a mim se me antecipa que pode ser uma mais das oportunidades que no Céu devem ter os bem-aventurados para brincar entre eles aquilo da glória acidental e para exercer sua função de intercessores ao compadecer-se melhor das fraquezas tão comprováveis dos homens. 
É o caso de Dositeo. Conta uma antiquíssima biografia sua que passou os anos de sua juventude alinhado nas filas do exército, pelejam como o primeiro e entusiasta das vitórias como o que mais. Era cristão. Entre guerra e guerra teve a oportunidade de visitar os Santos Lugares; peregrino piedoso, foi rememorando os acontecimentos da Salvação que ali se realizaram; seu amor a Jesus Cristo foi crescendo entre as pedras que agora podia tocar e beijar; em Getsemaní ficou profundamente impressionado ante a visão de um quadro que representava os tormentos do Inferno. Aquilo foi a ocasião para que desse uma volta na sua vida. Decidiu abandonar seus bem estudados planos de futuro e os mudou por se fazer monge em Gaza (Palestina); desde então, intentou pôr em jogo todas suas energias com o fim de lograr a mais perfeita imitação de Jesus Cristo, sob a direcção do abade são Dositeo.
Desprendimento é a palavra-chave desde então.
Compreendeu com claridade que qualquer pessoa, coisa e situação da terra poderia servir-lhe de enredo e estorvo para o anseio do Céu. E com o passar do tempo contam seus biógrafos, conseguiu un desapego completo e perfeito de todas as coisas, manifestado inclusive no desprendimento dos livros para as orações e das ferramentas com que trabalhava na sua horta.
Deviam ter razão, porque ¡tantas vezes se oculta o apegar detrás da razoável escusa de possuir as coisas consideradas imprescindíveis para o exercício da profissão, ou das que são um meio para viver! Desta maneira, se apresenta ao asceta são Dositeo como um imenso mar de amor a Deus, um homem cuja vontade está plena de desejos, de ânsias, de anseios de viver em exclusiva para o Senhor, com a decisão de entrar en sua eterna posse sem o remo ou lastro que possa supor o mais ínfimo carinho às coisas terrenas.
Pensando bem, não é estranho que com essa nudez heróica de afectos ao que a maioria dos mortais apreciam, Dositeo haja dado uma prova mais ao acertar a morrer no dia do ano que só cada quatro chega. Assim, nem sequer está apegado a sua recordação.

 

Gregório de Narek, Santo
Fevereiro 29   -  Arménio, 29 (27)

Gregorio de Narek, Santo

Gregório de Narek, Santo

 

Etimologicamente significa "vigilante". Vem da língua grega.
Não terás muita ideia de quem foi este santo, nascido na Arménia em 944 e morto em Narek, Turquia, em 1010.
Este jovem foi um dos grandes poetas da literatura universal. Suas obras mestras estão por aqui e por ali. Sem embargo, como se conserva "O livro das orações" nos basta para precatarmos de que em seus 20.000 versos há matéria suficiente para apreciar sua qualidade.
Era o filho de Kosroes, bispo de Antsevaltsik. Desde jovem entrou no mosteiro da cidade, governada por Ananías o Filósofo, tio materno.
Uma vez que recebeu a ordenação sacerdotal, lhe deram o cargo de maior confiança: a formação dos noviços ou futuros monges e, ao mesmo tempo, a delicada missão de reformar os conventos.
Este último trabalho lhe causou muitas inimizades e até perseguições.
Houve monges que o acusaram inclusive de herege para o tirar de cima. Deus, como sempre, veio em sua ajuda.
Os bispos, para limpar toda classe de suspeita, enviaram a dois teólogos para ver se era verdade que Gregório professava alguma heresia.
¡Felicidades a quem leve este nome!
"O rico não gozaria nada se lhe faltasse a inveja dos outros" (Alfredo Panzini).

Augusto Chapdelaine, Santo
Fevereiro 29   -  Mártir na China, 29 (28) de Fevereiro

Augusto Chapdelaine, Santo

Augusto Chapdelaine, Santo

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Na cidade de Xilinxian, na província chinesa de Guangxi, santo Augusto Chapdelaine, presbítero da Sociedade de Missões Estrangeiras de París e mártir, que, detido pelos soldados junto com muitos neófitos desta região a quem havia convertido, recebeu trezentos açoites, foi encerrado numa reduzido buraco e finalmente degolado. (1856)
Etimologicamente: Augusto = Aquele que é venerado e respeitado, é de origem latino.

Nasceu em La Rochelle (Manche) francesa em 1814. Se ordenou sacerdote em 1843. Em 1851 ingressou no Instituto das Missões Estrangeiras de París e em 1852 embarcou para China.
Fundou urna comunidade cristã em Kuang-Si, que à sua morte contava com várias centenas de cristãos.
Por suas cartas se sabe que esperava como a coisa mais natural do mundo sua morte ao estilo dos mártires. Nesses escritos aparece com uma serenidade fora do comum, apoiada só no sobrenatural e com uma perseverança heróica.
Várias vezes foi preso e encarcerado e outras tantas posto em liberdade. E mais, enquanto estava prisioneiro, sucedia entrar ou sair da prisão, segundo o bom humor dos funcionários locais, indo e vindo a atender a seus fieis com os sacramentos e à pregação. 
Até que um dia, um dos chefes o torturou com o refinamento reservado aos criminosos. Como no dia seguinte ainda respirava, o mandou decapitar e colocar sua cabeça nos ramos de uma árvore gigante. 
As crianças, se pelejavam entre eles para atirar-lhe pedras até conseguir fazer cair. 
E isto, sem mais precisão, sucedeu nos últimos dias de Fevereiro.
Em 1 de Outubro de 2000, Sua Santidade João Paulo II o proclamou santo.
Para ver mais sobre os 120 mártires na China faz "click" AQUI

 

Antónia de Florença, Santa
Fevereiro 29   -  Viúva, 29 (28) Fevereiro

Antonia de Florencia, Santa

Antónia de Florença, Santa

 

Etimologicamente significa “florida, inestimável”. Vem da língua grega.
Lutar com um coração reconciliado supõe manter-se firme no meio das tensões mais fortes. Longe de afogar tuas energias, semelhante luta te convida a concentrar todas tuas forças vivas.
Esta jovem florentina se casou muito cedo. Teve um filho que era a delicia do casal. 
O marido morreu, e ela teve que enfrentar sua viuvez do melhor modo que pôde. Apenas terminou de criar a seu filho, só ansiava entrar num mosteiro, sobretudo no das terceiras de são Francisco. 
E efectivamente, tanto ardia seu coração em desejos de ser santa que em pouco tempo a elegeram abadessa do mosteiro de Foligno (1430-1433).
Daqui passou ao de Aquila. Aconselhada e orientada por são João de Capistrano, fundou o mosteiro de Corpus Domini. 
A regra que lhe impôs foi a mesma de santa Clara
O mesmo que ocorreu em Assis em tempos de são Francisco, assim voltou a passar com Antónia.
Muitas raparigas de Aquila seguiram suas pegadas ao ver que resplandecia em virtudes e em santidade de vida.
Estas raparigas, como ocorre hoje, deixam o mundo para levar uma vida distinta da normal. Não fogem por medo mas sim por um amor mais generoso, mais entregue a todos e não somente a um homem, filhos e família própria.
Ela, com as mãos cheias de boas obras e com seu desejo de encontrar-se com Cristo no céu, morreu em 28 de Fevereiro de 1472.
Quem for a Aquila, Itália, pode ver ainda como se mantém  seu corpo intacto e flexível. Se pode visitar no convento de santa Clara
O Papa Pío IX aprovou que todo o mundo podia dar-lhe culto. Isto foi no ano 1847.
¡Felicidades a quem leve este nome!

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português (CONSEGUI  MAIS UMA VEZ, FINALMENTE…) por António Fonseca

sábado, 27 de fevereiro de 2010

27 de FEVEREIRO de 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

27 DE FEVEREIRO

SÁBADO – 1ª SEMANA DA QUARESMA

Mateus 5, 43-48

“Mas Eu digo-vos….”

*************

A Palavra de Jesus é um constante sinal de contradição.

O caminho para O seguir faz-se com pequenos passos e comportamentos contrários à lógica dominante.
Jesus convida a ir além do tradicional, do socialmente aceite.

Claro que é mais fácil “fazer como todos”, “ir na onda”; mas Jesus propõe um caminho inovador: amar sem esperar nada em troca.

Queres aceitar esse caminho?

»»»»»»»»»

Já custa amar os que nos amam.

Ma Tu pedes-me mais.

Queres que eu seja como Tu:

capaz de amar como Tu, de forma livre, sem esperar nada em troca.

É difícil.

Mas conTigo perto de mim, sei que conseguirei.

Ilumina o meu coração.

Inunda-me com a tua bondade.

E amarei como Tu.

 

edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

 

******************************************

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

###########

 

SANTOS DO DIA DE HOJE

27 DE FEVEREIRO DE 2010

Ana Line, Santa
Fevereiro 27 Mártir

Ana Line, Santa

Ana Line, Santa

Mártir inglesa, morreu em 27 de Fevereiro de 1601.
Foi filha de William Heigham de Dunmow (Essex), cavalheiro de boa posição económica e um ardente calvinista.
Quando ela e seu irmão manifestaram sua intenção de converter-se em católicos, ambos foram repudiados e deserdados por seu pai.
Ana contraiu matrimónio com Roger Line, converso como ela, mas pouco depois de seu casamento, foi detido por assistir à missa. Após um breve espaço de tempo, foi posto em liberdade e se lhe permitiu ir para o exílio na Flandres, onde morreu em 1594.
Quando o padre John Gerard estabeleceu uma casa de refúgio para sacerdotes em Londres, se pôs a cargo a senhora Line.
Depois de escape do padre Gerard de la Torre em 1597, e ao mesmo tempo que as autoridades começavam a suspeitar que Line o ajudava, foi transferida a outra casa, mesma que converteu em centro de reuniões para os católicos vizinhos. 
No dia da Purificação (1601), o padre Francis Page, S.J., estava a ponto de celebrar missa no dito edifício, quando entraram caçadores de sacerdotes. 
O padre Page imediatamente tirou a vestimenta religiosa e se misturou com os demais; mas bastou a presença de um altar preparado para a cerimónia para prender a senhora Line.
Foi julgada em Old Bailey em 26 de Fevereiro de 1601, e acusada segundo a acta 27 da rainha Isabel, quer dizer, por dar albergue a um sacerdote, ainda quando isto não pudesse provar-se. 
No dia seguinte foi levada à forca, e valentemente proclamando sua fé alcançou o martírio pelo que havia rogado.
Seu destino o compartilharam dois sacerdotes, [Bto.] Mark Barkworth, O.S.B., e Roger Filcock, S.J., que foram executados ao mesmo tempo.
Roger Filcock havia sido por muito tempo amigo e frequente confessor da senhora Line. Depois de entrar na universidade inglesa de Reims em 1588, foi enviado junto com outros em 1590 a colonizar o seminário de Santo Albán em Valladolid, e, uma vez que terminou ali seus cursos, foi ordenado e enviado à missão inglesa. O padre Garnett o fez passar um período de prova de dois anos para comprovar sua tempera antes de o admitir na Sociedade de Jesús. Ao ver que era fervente e valoroso, o admitiu finalmente. Já ia a cruzar até ao continente para cumprir seu noviciado quando foi preso por suspeitas de ser sacerdote e foi executado após um julgamento que mais parecia uma farsa.
[Nota: em 1970, Ana Line foi canonizada pelo papa Paulo VI entre os quarenta mártires de Inglaterra e Gales, cuja festa em conjunto se guarda em 25 de Outubro.]
Para ver mais sobre os 40 mártires em Inglaterra e Gales faz "click" AQUI

• José Tous e Soler, Servo de Deus
Fevereiro 27   -  Sacerdote e Fundador

José Tous y Soler, Siervo de Dios

José Tous e Soler, Servo de Dios

Sacerdote e Fundador da
Congregação das Irmãs Capuchinhas
da Madre do Divino Pastor

José Tous e Soler, sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos e fundador da Congregação das Irmãs Capuchinhas da Mãe do Divino Pastor; nascido em 31 de Março de 1811 em Igualada (Espanha) e falecido em 27 de Fevereiro de 1871 em Barcelona (Espanha).

Nascido em Igualada em 31 de Março de 1811 no seio de uma família profundamente cristã é o nono de doze irmãos. 
Em idade precoce sentiu a chamada de Deus e não se deixou atrás: opta por seguir a Cristo segundo a “forma de vida” de Francisco de Assis. Aos 15 anos, amadurecida sua opção, inicia o postulado na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos. Impulsionado pelo Espírito muda a vida acomodada de seu lar e o prestigio social que tinham alcançado os Tous, pela vida pobre, penitente e humilde dos capuchinhos.
Em 18 de Fevereiro de 1827, vestido com o hábito franciscano, começa o Noviciado como frade menor capuchinho. Desde o Noviciado se distinguiu por sua distinta fidelidade à vida de noviço, com uma entrega generosa ao estudo e à oração. O Evangelho, María, são Francisco e o amor ao próximo modelou seu coração capuchinho.
Em 19 de Fevereiro de 1828, Frei José de Igualada, é já capuchinho e começa seu caminho até ao sacerdócio. Seis anos de vida escondida, de oração, silêncio, de abnegada dedicação ao estudo de itinerância (Calella, Gerona, Valls, Vilanova), vividas no ambiente franciscano alegre e simples da comunidade capuchinha até receber a Ordenação Sacerdotal em Barcelona em 24 de Maio de 1834, aos 23 anos. Nesse ano foi destinado ao Convento de Santa Madrona. 
Mas transcorridos apenas dois meses, em 25 de Julho de 1835, a violência da revolução arrancou-o do convento. Junto com outros irmãos e por conselho de seus superiores, aceitou o exílio fora de Espanha.
De povo em povo, ao estilo capuchinho daquele tempo, frei José percorreu a costa mediterrânea de França até Greccio (Itália). Mas Itália não foi o lugar adequado para viver seu exílio e em 1837 se instalou em Toulouse (França) exercendo o sacerdócio ministerial no Mosteiro das Beneditinas. Ali pôde dedicar tempo à contemplação e à adoração da Eucaristia e à ajuda espiritual das jovens do internato.
Empurrado por seu zelo apostólico, regressava a Catalunha em 1843 para trabalhar na Igreja local, como sacerdote secular já que não estava autorizada a vida conventual. Viveu com seus pais enquanto desenvolvia o ministério sacerdotal em diferentes paróquias. A Eucaristia, a devoção a Maria, Mãe de Jesus Bom Pastor, a Associação de donzelas da menina e mártir santa Romana, foram os meios de  que o Padre Tous se serviu para derramar a Paz e o Bem na juventude que o buscava para receber conselho e orientação.
Os sentimentos de compaixão para com as crianças e jovens, que o Bom Pastor pôs no coração do Padre José, convergiam com os piedosos desejos das jovens Isabel Jubal, Marta Suñol e Remédio Palos: “Derramar no terno coração das crianças os santos pensamentos e devotos afectos que Deus lhes comunicava na oração”. Depois de amadurecer na oração e consultar o projecto, o Padre Tous aceitou orientá-las. Partindo da Regra de Santa Clara, adequa as Constituições capuchinhas da beata Maria Ángela Astorch para umas Capuchinhas Terceiras de Ensino. Se estabeleceram em Ripoll em Março de 1850 para iniciar a vida comunitária, e, em 27 de Maio abriam as portas da primeira escola.
Os anos que lhe restam de vida, os dedica à atenção caritativa e prudente às Irmãs assim como às comunidades que se vão formando: São Quirico de Besora, Barcelona e Madrid. Em seus escritos às Irmãs aflora seu espírito capuchinho: as Irmãs “estão chamadas à vida mista de contemplação e acção”. Insiste em que só desde o “amor a Jesús” alimentado na oração, é possível “a união santa”; que só desde a “humildade” é possível a “obediência”; que o trabalho das Irmãs é sua única fonte de recursos; que “Maria os conduzirá a Jesús”, a forma de renovar a presença amorosa de Deus na vida; que é necessário viver desde a “fé e a confiança em Deus que já sabe o que nos convém”… 
E deixa a terra pelo Céu enquanto celebrava a Missa no convento de Barcelona. Era em 27 de Fevereiro de 1871.
Em 19 de Dezembro de 2009 S.S. Bento XVI autorizou a promulgação do decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão do Servo de Deus José Tous, ainda está pendente se indique a data da beatificação.

Gabriel de la Dolorosa, Santo
Feverero 27   -  Religioso Passionista,

Gabriel de la Dolorosa, Santo

Gabriel de la Dolorosa, Santo

Em 1 de Março de 1838 nasceu na aldeia de Assis (Itália) um menino chamado Francisco que, como o famoso fundador dos franciscanos, chegou a ser santo. Era o undécimo de treze irmãos e ficou órfão de mãe aos quatro anos.
Francisco (que tomou mais tarde como nome religioso Gabriel de la Dolorosa) tinha um "temperamento suave, jovial, insinuante, decidido e generoso, possuía também um coração sensível e cheio de afectividade... Era de palavra fácil apropriada, inteligente, amena e cheia de uma graça que surpreendia...".
De estatura mais bem alta (media 1,70 metros), tinha "boa voz, era ágil e bem formado".
Com sua família se mudou para Spoleto onde, como o outro Francisco, era um líder dos jovens. Ali foi a escola dos irmãos das Escolas Cristãs, e ao liceu clássico com os jesuítas. Lhe agradava muito o canto, e conseguiu prémios em poesia latina e nas veladas teatrais. Era um jovem dinâmico, com uma grande paixão por sua fé cristã.Em seu quarto havia colocado uma escultura da Pietá para sua veneração íntima .
Quando ia ao teatro Meliso com seu pai, muitas vezes saía a escondidas para ir a rezar sob o pórtico da catedral, que estava muito perto; depois regressava antes de que concluísse a função para sair com os demais espectadores. Algumas vezes usava cilicio e se sabe que numa ocasião recusou as propostas desonestas de um libertino, ameaçando-o com uma navalha.

Intervém a Virgem María
Em 22 de Agosto de 1856 estava assistindo à procissão da "Santa Icone", uma imagem mariana venerada em Spoleto, quando a Virgem María lhe falou ao coração para convidá-lo com prémio: "Tu não estás chamado a seguir no mundo. ¿Que fazes, pois, nele? Entra na vida religiosa" (Fontes, p. 208). Em 10 de Setembro de 1856 entrou no noviciado passionista de Morrovalle (Macerata) e tomou o nome religioso de Gabriel. Tinha só 18 anos. Sua entrega foi com todo seu coração e na vida religiosa encontrou sua felicidade: "A alegria e o gozo que desfruto dentro destas paredes são indizíveis" (Escritos, p. 185). Seus maiores amores eram Jesús Crucificado, a Eucaristia e a Virgem María.


Gabriel de la Dolorosa, Santo

Gabriel de la Dolorosa, Santo

Morte
No convento de Isola, quando os primeiros raios de sol entravam pela janela de sua cela na manhã de 27 de Fevereiro de 1862, Gabriel, sumido em êxtases de amor e rodeado pelos religiosos que choravam junto a seu leito, abandonou a terra e foi para o céu, convidado pela Virgem María.
Trinta anos mais tarde, em 17 de Outubro de 1892, se iniciaram os trâmites para o inscrever entre os santos já que a devoção dos fieis e os milagres que realizava eram muitos.
Foi canonizado por Bento XV em 1920.
Declarado co-padroeiro da juventude católica Italiana, 1926. É o Padroeiro principal de Abruzo em 1959.
Santa Gemma ao ler a vida de São Gabriel de la Dolorosa ficou profundamente vinculada espiritualmente com ele e este lhe apareceu em muitas ocasiões para a guiar e a consolar.

Francisca Ana de la Virgem de los Dolores, Beata
Fevereiro 27   -  Fundadora,

Francisca Ana de la Virgen de los Dolores, Beata

Francisca Ana de la Virgem de los Dolores, Beata

Francisca María Cirer Carbonell
Fundadora das Filhas da Caridade

Esta jovem veio ao mundo na encantadora ilha de Maiorca, não muito longe da capital, Palma.
Como soa ocorrer, os pais eram lavradores, boa gente, ainda que pouco formada na vida religiosa.
Por isso, quando sua filha lhes manifestou que queria fazer-se monja, ficaram assombrados. Nem o imaginavam. Sua reacção foi uma negativa rotunda.
Seguiu trabalhando no campo, nas tarefas que lhe encomendavam, mas nunca perdia de vista a vocação a que Deus a chamava. E assim esteve na frioleira de quarenta anos.
Ao morrer seus pais, foi ela própria o motor de sua existência. Viu como todo o mundo interior que era tão rico, podia, por fim, ter uma saída. 
Começou de uma forma simples. Como outras santas que vão desfilando pelo Santoral, se rodeou de umas quantas amigas e companheiras para fazer algo interessante pela Igreja e pelo povo em que viviam.
Te recordo que ela havia nascido no ano 1781. Pois bem, com estas amigas começou sua obra de evangelização. Levavam uma vida religiosa cada uma em sua própria casa e seu trabalho respectivo.
Passado o tempo, este grupo deu lugar às Filhas da Caridade.

¿Qual era o objectivo fundamental desta fundação?
Em primeiro lugar, dedicar-se por inteiro à vida paroquial com catequese, ensino, visita aos enfermos e às famílias sem meios económicos.
Em segundo lugar, trataram de fundar a casa mãe em Felanitx, pois justamente neste povo de Maiorca havia um pároco muito zeloso e caritativo, que já havia posto em marcha uma casa de caridade. A obra se estendeu em seguida pela ilha e pela península. Sua própria casa a transformou num convento mais.
Morreu aos 70 anos. Sua Santidade João Paulo II a beatificou em 1989.

Juan de Gorze, San
Fevereiro 27   -  Abade,

Juan de Gorze, San

Juan de Gorze, San

Etimologicamente significa “Deus é misericórdia”. Vem da língua hebraica.
Este jovem nasceu em Lorena de pais campesinos. Apenas teve idade para trabalhar, o pai o encarregou que levasse a administração.
Ao crescer os outros irmãos, ele se foi ao próximo. Lhe comoveu ver a uma monja muito jovem que levava posto um cilicio para mortificar-se.
Desde esse instante pensou que ele faria o mesmo. Logrou juntar uns quantos amigos com ânsias de perfeição para levar uma vida monástica. Seu desejo era ir para Itália, mas não lhe foi possível.
Inteirado de seu caso o obispo de Metz, o encarregou que restaurasse a abadia de Gorze.
Uma vez que fizeram seu trabalho, o bispo nomeou abade a Einoldo.
Juan era o porteiro e o administrador. Tanto se entregou a seu trabalho, que em pouco tempo floresceu material e espiritualmente esta abadia que estava quase abandonada.
Se dedicou à vida de oração, a uma comida austera, mas – isso sim – tratava com muita doçura aos enfermos e aos débeis. 
No ano 953, o imperador Otón I lhe deu uma missão diplomática: encontrar-se com o Califa de Córdoba. A missão foi difícil e durou três anos. 
À morte de Einoldo, o elegeram abade. Seguiu com sua vida de austeridade e morreu em 976. O beneditino Ménard escreveu sua vida.
Era famoso por sua extraordinária memória, daquelas que agora chamamos "memória fotográfica".
¡Felicidades a quem leve este nome!

María Caridade Brader, Beata
Fevereiro 27   -  Fundadora,

María Caridad Brader, Beata

María Caridad Brader, Beata

Virgem e Fundadora
da Congregação de Franciscanas Filhas de María Imaculada

Martirológio Romano: Na cidade de Pasto, em Colômbia, beata María de la Caridad del Espírito Santo (Carolina) Brader, virgem, que soube conjugar admiravelmente a vida contemplativa com a actividade missionária e, para promover a formação cristã, fundou as Irmãs Franciscanas de María Inmaculada (1943)
Caridad Brader, filha de Joseph Sebastián Brader e de María Carolina Zahner, nasceu em 14 de Agosto de 1860 em Kaltbrunn, St. Gallen (Suíça). Foi baptizada no dia seguinte com o nome de María Josefa Carolina.
Dotada de uma inteligência pouco comum e guiada pelas sendas do saber e da virtude por uma mãe terna e solícita, a pequena Carolina moldava seu coração mediante uma sólida formação cristã, um intenso amor a Jesus Cristo e uma terna devoção à Virgem María.
Conhecedora do talento e atitudes de sua filha, sua mãe procurou dar-lhe uma esmerada educação. Na escola de Kaltbrunn fez, com grande aproveitamento, os estudos do ensino primário; e no instituto de María Hilf de Altstätten, dirigido por uma comunidade de religiosas da Terceira Ordem Regular de são Francisco, os de ensino médio.
Quando o mundo se abria ante ela atraindo-a com todos seus afagos, a voz de começou a fazer eco em seu coração e decidiu abraçar a vida consagrada. Esta eleição de vida, como era previsível, provocou em primeira instância a oposição de sua mãe, dado que esta era viúva e Carolina sua única filha.
Em 1 de Outubro de 1880 ingressou no convento franciscano de clausura «María Hilf», em Altstätten, que regia um colégio como serviço necessário à Igreja católica de Suíça.
Em um de Março de 1881 vestiu o hábito de Franciscana, recebendo o nome de María Caridad del Amor del Espírito Santo. Em 22 de Agosto do seguinte ano emitiu os votos religiosos. Dada sua preparação pedagógica, foi destinada ao ensino no colégio endossado ao mosteiro.
Aberta a possibilidade para que as religiosas de clausura pudessem deixar o mosteiro e colaborar na extensão do Reino de Deus, os bispos missionários, em finais do século XIX, aproximaram-se aos conventos em busca de monjas dispostas a trabalhar nos territórios de missão.
Monsenhor Pedro Schumacher, zeloso missionário de são Vicente de Paulo e Bispo de Portoviejo (Equador) escreveu uma carta às religiosas de María Hilf, pedindo voluntárias para trabalhar como missionárias em sua diocese.
As religiosas responderam com entusiasmo a este convite. Uma das mais entusiastas para marchar para as missões era a Madre Caridad Brader. A beata María Bernarda Bütler, superiora do convento que encabeçará o grupo das seis missionárias, a elegeu entre as voluntárias dizendo: «À fundação missionária vai a madre Caridad, generosa em sumo grau, que não retrocede ante nenhum sacrifício e, com seu extraordinário dom de gentes e sua pedagogia poderá prestar à missão grandes serviços».
Em 19 de Junho de 1888 a Madre Caridad e suas companheiras empreenderem a viagem até Chone, Equador. Em 1893, depois de duro trabalho em Chone e de haver catequizado a inumeráveis grupos de crianças, a Madre Caridad foi destinada para uma fundação em Túquerres, Colômbia.
Ali despejou seu ardor missionário: amava aos indígenas e não escamoteava esforço algum para chegar até elas, desafiando as embravecidas ondas do oceano, as intrincadas selvas e o frio intenso dos pântanos. Seu zelo não conhecia descanso. OA preocupavam sobretudo os mais pobres, os marginais, os que não conheciam ainda o evangelho.
Ante a urgente necessidade de encontrar mais missionárias para tão vasto campo de apostolado, apoiada pelo padre alemão Reinaldo Herbrand, fundou em 1894 a Congregação de Franciscanas de María Inmaculada. A Congregação se surtiu ao inicio de jovens suíças que, levadas pelo zelo missionário, seguiam o exemplo da Madre Caridad. A elas se uniram pronto as vocações autóctones, sobretudo de Colômbia, que engrossaram as filas da nascente Congregação e se estenderam por vários países. 
A Madre Caridad, em sua actividade apostólica, soube compaginar muito bem a contemplação e a acção. Exortava a suas filhas a uma preparação académica eficiente mas «sem que se apague o espírito da santa oração e devoção». «Não olvidem —dizia-lhes— que quanto mais instrução e capacidade tenha a educadora, tanto mais poderá fazer a favor da santa religião e glória de Deus, sobretudo quando a virtude vai por diante do saber. Quanto mais intensa e visível é a actividade externa, mais profunda e fervorosa deve ser a vida interior».
Encauzó su apostolado principalmente hacia la educación, sobre todo en ambientes pobres y marginados. Las fundaciones se sucedían donde quiera que la necesidad lo requería. Cuando se trataba de cubrir una necesidad o de sembrar la semilla de la Buena Nueva, no existían para ella fronteras ni obstáculo alguno.
Alma eucarística por excelencia, halló en Jesús Sacramentado los valores espirituales que dieron calor y sentido a su vida. Llevada por ese amor a Jesús Eucaristía, puso todo su empeño en obtener el privilegio de la Adoración Perpetua diurna y nocturna, que dejó como el patrimonio más estimado a su comunidad, junto con el amor y veneración a los sacerdotes como ministro de Dios.
Amante de la vida interior, vivía en continua presencia de Dios. Por eso veía en todos los acontecimientos su mano providente y misericordiosa y exhortaba a los demás a «Ver en todo la permisión de Dios, y por amor a Él, cumplir gustosamente su voluntad». De ahí su lema: «Él lo quiere», que fue el programa de su vida.
Como superiora general, fue la guía espiritual de su Congregación desde 1893 hasta el 1919 y de 1928 hasta el 1940, año en el que manifestó, en forma irrevocable, su decisión de no aceptar una nueva reelección. A la superiora general elegida le prometió filial obediencia y veneración. En 1933 tuvo la alegría de recibir la aprobación pontificia de su Congregación.
A los 82 años de vida, presintiendo su muerte, exhortaba a sus hijas: «Me voy; no dejen las buenas obras que tiene entre manos la Congregación, la limosna y mucha caridad con los pobres, grandísima caridad entre las Hermanas, la adhesión a los obispos y sacerdotes».
El 27 de febrero de 1943, sin que se sospechara que era el último día de su vida, dijo a la enfermera: «Jesús, ...Me muero». Fueron las últimas palabras con las que entregó su alma al Señor.
Apenas se divulgó la noticia de su fallecimiento, comenzó a pasar ante sus restos mortales una interminable procesión de devotos que pedían reliquias y se encomendaban a su intercesión.
Los funerales tuvieron lugar el 2 de marzo de 1943, con la asistencia de autoridades eclesiásticas y civiles y de una gran multitud de fieles, que decían: «ha muerto una santa».
Después de su muerte, su tumba ha sido meta constante de devotos que la invocan en sus necesidades.
Las virtudes que practicó se conjugan admirablemente con las características que su Santidad Juan Pablo II destaca en su Encíclica «Redemptoris Missio» y que deben identificar al auténtico misionero. Entre ellas, como decía Jesús a sus apóstoles: «la pobreza, la mansedumbre y la aceptación de los sufrimientos».
La Madre Caridad practicó la pobreza según el espíritu de san Francisco y mantuvo durante toda la vida un desprendimiento total. Como misionera en Chone, experimentó el consuelo de sentirse auténticamente pobre, al nivel de la gente que había ido a instruir y evangelizar. Entre los valores evangélicos que como fundadora se esforzó por mantener en la Congregación, la pobreza ocupaba un lugar destacado.
La aceptación de los sufrimientos, según el Papa, son un distintivo del verdadero misionero. !Qué bien encontramos realizado este aspecto en la vida espiritual de la Madre Caridad! Su vida se deslizó día tras día bajo la austera sombra de la cruz. El sufrimiento fue su inseparable compañero y lo soportó con admirable paciencia hasta la muerte.
Otro aspecto de la vida misionera que destaca el Papa es la alegría interior que nace de la fe. También la Madre Caridad vivió intensamente esa alegría en medio de su vida austera. Era alegre de ánimo y quería que todas su hijas estuvieran contentas y confiaran en el Señor.
Estas y muchas otras virtudes fueron reconocidas por la Congregación de las Causas de los Santos y aprobadas como primer paso para llegar a la Beatificación.
Se diría que Dios ha querido ratificar la santidad de la Madre Caridad con un admirable milagro concedido por su intercesión en favor de la niña Johana Mercedes Melo Díaz. Una encefalitis aguda había producido un daño cerebral que le impedía el habla y la deambulación. Al término de una novena que hizo su madre con fe viva y profunda devoción, la niña pronunció las primeras palabras llamando a su madre y comenzó a caminar espontáneamente, adquiriendo en poco tiempo la normalidad. Ella estubo presente para agradecer a la Madre Caridad en la solemne Beatificación realizada por S.S. Juan Pablo II el 23 de Marzo de 2003.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

María de Jesús Deluil-Martiny, Beata
Fevereiro 27   -  Fundadora,

María de Jesús Deluil-Martiny, Beata

María de Jesús Deluil-Martiny, Beata

María Deluil-Martiny nasce em Marselha em 28 de Maio de 1841. Seu pai é um brilhante advogado e um cristão comprometido. Sua mãe, digna sobrinha bisneta da venerável Ana Magdalena Remuzat, a visitadora que, durante a peste de 1720, havia conseguido que Marselha se consagrasse ao Coração de Jesús. Assim, a devoção ao Sagrado Coração era considerada algo assim como "património familiar".
María recibe la primera educación en el pensionado que en aquella época existía en la Visitación. Las Hermanas cuentan un día sus travesuras a Mons. de Mazenod, fundador de los Oblatos de María Inmaculada (canonizado en 1995), que les responde: " No se inquieten, son cosas de niña; ya verán cómo un día será la santa María de Marsella" .
A los 16 años, prosigue su formación en Lyon con las religiosas del Sagrado Corazón fundadas por la M. Barat. Al final de sus estudios hace un retiro en el que decide entregarse sin reservas al Corazón de Jesús. En el camino de regreso a su casa, pasa por Ars, para pedir consejo al santo Cura que le deja entrever que pasará mucho tiempo antes de que pueda realizar su vocación.
Seguirá un largo período de espera, en el que la joven conocerá toda una serie de pruebas: familiares, con la muerte de sus cuatro hermanos (ella es la mayor), crisis espiritual, situación difícil de la Iglesia, guerra en Francia.
La Guardia de Honor
Comienzos de 1864. María tiene 22 años. Providencialmente cae en sus manos un sencillo folleto procedente de la Visitación de Bourg-en-Bresse, titulado: Guardia de honor del Sagrado Corazón: fin de la obra. La joven lee y relee esas líneas que parecen dirigidas a su alma de fuego. El 7 de febrero escribe al Monasterio de Bourg solicitando ser inscrita en el Cuadrante y ofreciéndose llena de entusiasmo para trabajar por la obra.
Comienza entonces una activa correspondencia entre Hna. María del Sagrado Corazón y la " pequeña María ", como la llama cariñosamente la fundadora.
María consigue su primer éxito haciendo llegar la Guardia de Honor hasta la misma santa Sofía Barat, que se inscribe con todas sus religiosas.
Pero aún es mayor el que obtiene en junio de ese mismo año 1864. El día 5, el Cardenal de Villecourt consagra solemnemente la nueva iglesia de nuestra Sra. de la Guardia, en Marsella. Es una ceremonia impresionante a la que asiste también el Cardenal Pitra y gran número de obispos franceses. María sueña: ¡si pudiera hablarles de su Obra querida! Y. su sueño se hace realidad: los dos cardenales y 20 obispos se inscriben en la Guardia de Honor y le dan su apoyo. Este resultado no hace más que redoblar el ardor de la joven marsellesa que se encarga de imprimir los "billetes celadores" destinados a los seglares y compuestos por Hna. María del Sagrado Corazón, y de hacer las medallas de la asociación, contando siempre y en todo con la aprobación de la Visitación, donde consulta hasta los menores detalles.
En mayo de 1865 hace un retiro en el Monasterio de Bourg y recibe una de las mayores gracias de su vida, según sus propias palabras, al verse libre de los escrúpulos que la asaltaban desde su infancia.
Una carta suya nos revela el estado de la asociación a comienzos de 1866:
"La Providencia ha extendido esta obra en tres años de una forma que testimonia cuánto le agrada esta piadosa asociación: 78 obispos inscritos, ricas indulgencias, erección canónica en 25 diócesis, el número de asociados de este segundo año se eleva a 98.000, frutos consoladores en numerosas parroquias y en una multitud de comunidades religiosas, todo eso es una prueba de que Dios bendice la Guardia de honor y de que el mismo Corazón de Jesús la dirige".
En 1866 María cree que ha llegado el momento de realizar sus deseos de consagrarse a Dios y piensa que su lugar es la Visitación. Sin embargo, el Señor tiene otros designios sobre ella. Aún habrá que esperar.
Un año más tarde se hace aún más estrecha la colaboración entre Hna. María del Sagrado Corazón y María Deluil-Martiny: la composición del Manual de la Guardia de Honor acapara sus energías. Mutuamente se animan a sufrir con amor, por el Corazón de Jesús, las mil dificultades y contradicciones que encuentran. ¡La cruz es la señal de todas las obras de Dios!
Fundadora de las Hijas del Corazón de Jesús
Poco a poco, se va delineando mejor el plan para el que el Señor ha escogido a María, aunque ella no imagina que está llamada a ser la piedra fundamental de una nueva orden religiosa. Hna. María del Sagrado Corazón, a la que la joven llama "la madre de mi alma", la anima. Sabe que va a perder a su primera celadora, pero no se entristece, pues las Hijas del Corazón de Jesús (así se llamarán las futuras religiosas) dedicadas a la reparación de los sacrilegios, mediante la adoración y la oblación en y con Jesús-Hostia, vivirán en plenitud los fines de la Guardia de Honor.
Cuando su director espiritual, el P. Calage, S.I. le descubre que la fundadora de la nueva obra será ella misma, María está a punto de retroceder, pero en seguida, aunque sintiendo su incapacidad, se somete a la voluntad divina y se abandona a ella.
Las circunstancias la llevan a fundar el primer monasterio en Bélgica, bajo la tutela del Cardenal Dechamps, el 20 de junio, fiesta del Corazón de Jesús.
La que en adelante se llamará M. María de Jesús recoge los deseos del Sagrado Corazón expresados a santa Margarita María de Alacoque y los introduce en la Regla de su Instituto, que es la de san Ignacio, adaptada a la vida contemplativa de clausura.
Desde este momento, sin olvidar a la Guardia de Honor -de la que sus monasterios serán siempre ardientes propagadores- y manteniendo sus relaciones con la Visitación y con Hna. María del Sagrado Corazón, a la que pide consejo en numerosas ocasiones, la M. María de Jesús se entrega incansablemente a la formación de sus nuevas hijas. Cuando se trata de la gloria del Corazón de Jesús nada la detiene.
La Obra atrae a numerosas jóvenes: en 1877 se abre una nueva casa en Aix-en-Provenza, y en 1879 otra en la Servianne, propiedad de la familia Deluil-Martiny a las afueras de Marsella.
Aquí será donde la M. María de Jesús verá cumplidos sus deseos de unir incluso materialmente su sangre al Sacrificio de Cristo. En efecto, el 27 de febrero de 1884, miércoles de ceniza, la fundadora, que no ha cumplido aún los 43 años, cae abatida por las balas de un joven anarquista al que había acogido con bondad, ofreciéndole trabajo. Asesinada en el jardín de su propio convento, sus últimas palabras son: " ¡Yo le perdono! ¡por la Obra.!"
La glorificación
El 22 de octubre de 1989, Juan Pablo II beatificaba a M. María de Jesús Deluil-Martiny. Presentándola como modelo a toda la Iglesia, el Santo Padre decía: "La figura de María de Jesús merece ser honrada y deseo que meditéis el mensaje de sus notas espirituales y de la fundación de su Instituto religioso. El amor de María de Jesús a la Eucaristía es ejemplar; ella comprendió en profundidad la ofrenda que Cristo hace de sí mismo al Padre por la salvación del mundo".
Reproduzido com autorização de A Ordem da Visitação de Santa María

• Baldomero, Santo
Fevereiro 27   -  Ferreiro,

Baldomero, Santo

Baldomero, Santo

São Baldomero, era um ferreiro de Lyon, França, que vivia com grande austeridade e pobreza de seu trabalho.
Empregava todo seu tempo livre na leitura espiritual e da Sagrada Escritura, na oração e em ajudar os pobres com o pouco que tinha.
Vivêncio, abade de São Justo, impressionado pela vida de Baldomero, lhe ofereceu uma cela em seu mosteiro e aí o santo ferreiro se entregou à contemplação. 
O bispo Gundriano o ordenou diácono.
Morreu no ano 660 e é considerado padroeiro dos ferreiros.

• Honorina, Santa
Fevereiro 27   -  Mártir,

Honorina, Santa

Honorina, Santa

Santa Honorina, virgem e mártir, em Graville, diocese de Rouen (Alta Normandia, França).
Etimologicamente significa estimada e gloriosa, vem do latim. Seu nome é a forma feminina do nome de Honório.
Foi uma mulher muito detalhista, inclusive fanática, que amou a liberdade sobre todas as coisas, preocupou-se muito com sua vida interior, pelo que tendeu à solidão, para assim poder reflectir
Devido a seu carácter tinha poucos amigos, e como consequência, poucos romances, morreu afogada no rio Sena.
Uma tradição conservada na diocese de Rouen, narra que Honorina de Normandia, subiu ao martírio por mãos de pagãos, sob o mando de Diocleciano (243-313) e Mélamare tra Lillebonne e Harfleur, seu corpo foi levado a Sena e se conserva em Graville.

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução incompleta de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...