quinta-feira, 1 de abril de 2010

QUINTA-FEIRA SANTA

 

Celebração da Missa

Data: 01-04-2010
Dia: Quinta

Semana: Tríduo Pascal
Tempo: Tríduo Pascal

MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR

Seguindo um rito evocativo das grandes intervenções salvíficas de Deus, os Apóstolos celebravam a Ceia pascal, sem pressentirem que a nova Páscoa havia chegado.
Essa Ceia, contudo, será a última, pois Jesus, tomando aquela simbólica refeição ritual, dá-lhe um sentido novo, com a instituição da Eucaristia.
Misteriosamente antecipando o Sacrifício que iria oferecer, dentro de algumas horas, Jesus põe fim a todas as «figuras», converte o pão e o vinho no Seu Corpo e Sangue, apresenta-Se como o verdadeiro cordeiro pascal – o «Cordeiro de Deus» (Jo. I, 29).
O Sacrifício da Cruz, com o qual se estabelecerá a «nova Aliança», não ficará, pois, limitado a um ponto geográfico ou a um momento da história: pelo Sacrifício Eucarístico, perpetuar-se-á, «pelo decorrer dos séculos até Ele voltar» (SC. 47). Comendo o Seu Corpo imolado e bebendo o Seu Sangue, os discípulos de Jesus farão sua a Sua oferenda de amor e beneficiarão da graça, por ela alcançada aos homens. «Pela participação no Sacrifício Eucarístico, fonte e centro de toda a vida cristã, oferecem a Deus a Vítima divina e a si mesmos juntamente com ela» (LG. 11).
Para que este mistério de amor se pudesse realizar, Jesus ordena aos Apóstolos que, até ao Seu regresso, à Sua semelhança e por Sua autoridade, operem esta transformação, ficando assim participantes do Seu mesmo Sacerdócio.
Nascido da Eucaristia, o Sacerdócio tornará, portanto, actual, até ao fim dos tempos, a obra redentora de Cristo.
Sendo a Eucaristia a obra prima do amor de Jesus, a prova suprema do Seu amor (Jo. 13, 1), compreende-se agora bem por que é que Ele escolheu a última Ceia para fazer a proclamação solene do «Seu mandamento», o de «nos amarmos uns aos outros», o mandamento novo, «que resume toda a lei».

Ritos iniciais e liturgia da palavra

1. O sacrário deve estar completamente vazio. Para a comunhão do clero e dos fiéis, consagre-se nesta Missa pão suficiente para hoje e amanhã.

2. ANTÍFONA DE ENTRADA cf. Gal. 6, 14


Toda a nossa glória está na cruz de Nosso senhor Jesus Cristo. N’Ele está a nossa salvação, vida e ressurreição. Por Ele fomos salvos e livres.


3. Diz-se o Glória. Enquanto se canta este hino, tocam-se os sinos, que não voltarão a tocar-se até à Vigília Pascal, a não ser que a Conferência Episcopal ou o Ordinário do lugar julguem oportuno estabelecer outra coisa.


4. ORAÇÃO COLECTA

Senhor nosso Deus, que nos reunistes para celebrar a Ceia santíssima em que o vosso Filho Unigénito, antes de Se entregar à morte, confiou à Igreja o sacrifício da nova e eterna aliança, fazei que recebamos, neste sagrado banquete do seu amor, a plenitude da caridade e da vida. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


LEITURA I Ex 12, 1-8.11-14
Jesus é o verdadeiro Cordeiro pascal que, na sua Paixão, realiza a verdadeira e definitiva libertação do povo de Deus. A Eucaristia é o memorial da sua Paixão; Jesus tomou para sacramento deste memorial precisamente a ceia pascal do Antigo Testamento, mas dando-lhe sentido novo, fazendo-nos assim compreender que a Páscoa antiga encontra a consumação perfeita na sua Páscoa. Como o povo de Deus do Antigo Testamento repetia a ceia pascal em memória da sua passagem do Egipto para a Terra Prometida (a Páscoa antiga), assim agora o povo do Novo Testamento celebra a Eucaristia em memória da Morte e Ressurreição de Jesus (a Páscoa Nova), em que se realiza a passagem deste mundo para o Pai.


Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão na terra do Egipto: «Este mês será para vós o princípio dos meses; fareis dele o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade de Israel e dizei-lhe: No dia dez deste mês, procure cada qual um cordeiro por família, uma rês por cada casa. Se a família for pequena demais para comer um cordeiro, junte-se ao vizinho mais próximo, segundo o número de pessoas, tendo em conta o que cada um pode comer. Tomareis um animal sem defeito, macho e de um ano de idade. Podeis escolher um cordeiro ou um cabrito. Deveis conservá-lo até ao dia catorze desse mês. Então, toda a assembleia da comunidade de Israel o imolará ao cair da tarde. Recolherão depois o seu sangue, que será espalhado nos dois umbrais e na padieira da porta das casas em que o comerem. E comerão a carne nessa mesma noite; comê-la-ão assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. Comereis a toda a pressa: é a Páscoa do Senhor. Nessa mesma noite, passarei pela terra do Egipto e hei-de ferir de morte, na terra do Egipto, todos os primogénitos, desde os homens até aos animais. Assim exercerei a minha justiça contra os deuses do Egipto, Eu, o Senhor. O sangue será para vós um sinal, nas casas em que estiverdes: ao ver o sangue, passarei adiante e não sereis atingidos pelo flagelo exterminador, quando Eu ferir a terra do Egipto. Esse dia será para vós uma data memorável, que haveis de celebrar com uma festa em honra do Senhor. Festejá-lo-eis de geração em geração, como instituição perpétua».
Palavra do Senhor.


SALMO RESPONSORIAL Salmo 115 (116), 12-13.15-16bc.17-18 (R. cf. 1 Cor 10, 16)


Refrão: O cálice de bênção
é comunhão do Sangue de Cristo. Repete-se
Como agradecerei ao Senhor
tudo quanto Ele me deu?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do Senhor. Refrão
É preciosa aos olhos do Senhor
a morte dos seus fiéis.
Senhor, sou vosso servo, filho da vossa serva:
quebrastes as minhas cadeias. Refrão
Oferecer-Vos-ei um sacrifício de louvor,
invocando, Senhor, o vosso nome.
Cumprirei as minhas promessas ao Senhor,
na presença de todo o povo. Refrão

LEITURA II 1 Cor 11, 23-26


Na última Ceia, Jesus instituiu a Eucaristia e entregou-a à sua Igreja, para que, na Eucaristia, a Igreja encontrasse, até ao fim dos tempos, quando Ele vier, o memorial da sua Páscoa, isto é, da sua passagem deste mundo para o Pai, pela Morte à Ressurreição. Esta leitura é a mais antiga narração chegada até nós da instituição da Eucaristia pelo Senhor, e da sua celebração pela Igreja, neste caso, na Igreja de Corinto.


Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios


Irmãos: Eu recebi do Senhor o que também vos transmiti: o Senhor Jesus, na noite em que ia ser entregue, tomou o pão e, dando graças, partiu-o e disse: «Isto é o meu Corpo, entregue por vós. Fazei isto em memória de Mim». Do mesmo modo, no fim da ceia, tomou o cálice e disse: «Este cálice é a nova aliança no meu Sangue. Todas as vezes que o beberdes, fazei-o em memória de Mim». Na verdade, todas as vezes que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, anunciareis a morte do Senhor, até que Ele venha.
Palavra do Senhor.


ACLAMAÇÃO ANTES DO EVANGELHO Jo 13, 34


Refrão: Glória a Vós, Jesus Cristo, Palavra do Pai. Repete-se
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Refrão


EVANGELHO Jo 13, 1-15
«Amou-os até ao fim»


A leitura situa-nos em plena celebração da última Ceia. Jesus ao lavar os pés aos discípulos, revela o verdadeiro sentido da sua missão, que é o de Ele ser o Servo, servindo até dar a vida, em obediência ao Pai, para salvação dos homens. Foi assim que Ele amou até ao fim, e nos ensinou a fazermos o mesmo uns aos outros, como Ele fez aos seus discípulos. O lava-pés dá-nos o sentido profundo da Morte de Jesus: um serviço de amor em favor dos seus. E este sentido continua a ser-nos ainda recordado sempre que celebramos a Eucaristia.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, Ele, que amara os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim. No decorrer da ceia, tendo já o Demónio metido no coração de Judas Iscariotes, filho de Simão, a ideia de O entregar, Jesus, sabendo que o Pai Lhe tinha dado toda a autoridade, sabendo que saíra de Deus e para Deus voltava, levantou-Se da mesa, tirou o manto e tomou uma toalha, que pôs à cintura. Depois, deitou água numa bacia e começou a lavar os pés aos discípulos e a enxugá-los com a toalha que pusera à cintura. Quando chegou a Simão Pedro, este disse-Lhe: «Senhor, Tu vais lavar-me os pés?». Jesus respondeu: «O que estou a fazer, não o podes entender agora, mas compreendê-lo-ás mais tarde». Pedro insistiu: «Nunca consentirei que me laves os pés». Jesus respondeu-lhe: «Se não tos lavar, não terás parte comigo». Simão Pedro replicou: «Senhor, então não somente os pés, mas também as mãos e a cabeça». Jesus respondeu-lhe: «Aquele que já tomou banho está limpo e não precisa de lavar senão os pés. Vós estais limpos, mas não todos». Jesus bem sabia quem O havia de entregar. Foi por isso que acrescentou: «Nem todos estais limpos». Depois de lhes lavar os pés, Jesus tomou o manto e pôs-Se de novo à mesa. Então disse-lhes: «Compreendeis o que vos fiz? Vós chamais-Me Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque o sou. Se Eu, que sou Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, vós façais também».
Palavra da salvação.


5. Na homilia comentam-se os grandes mistérios que neste dia se comemoram: a instituição da sagrada Eucaristia e do sacramento da Ordem e o mandato do Senhor sobre a caridade.

L a v a - p é s

6. Depois da homilia, onde razões pastorais o aconselhem, faz-se a cerimónia do Lava-pés.
Os homens designados, conduzidos pelos ministros, vão ocupar os bancos reservados para eles em lugar conveniente. O sacerdote (depois de tirar a casula, se for necessário), aproxima-se de cada um deles, deita-lhes água nos pés e enxuga-os com a ajuda dos ministros.
7. Entretanto, cantam-se algumas das seguintes antífonas ou outros cânticos apropriados.

ANTÍFONA I cf. Jo. 13, 4.5.15
Para nos dar exemplo, o Senhor levantou-Se da mesa
e começou a lavar os pés aos seus discípulos.
ANTÍFONA II Jo. 13, 6.7.8
Senhor, Tu vais lavar-me os pés?
Jesus respondeu-lhe:
Se não te lavar os pés, não terás parte comigo.
V. Quando Jesus se aproximou de Simão Pedro,
Pedro disse a Jesus:
Senhor, Tu vais lavar-me os pés…
V. O que Eu vou fazer, não o compreendes agora.
Mais tarde o compreenderás.
Senhor, Tu vais lavar-me os pés...
ANTÍFONA III cf. Jo. 13, 14
Se Eu vos lavei os pés, sendo Mestre e Senhor,
também vós deveis lavar os pés uns aos outros.
ANTÍFONA IV Jo 13, 35
Todos conhecerão que sois meus discípulos,
se vos amardes uns aos outros.
V. Disse Jesus aos seus discípulos:
Todos conhecerão...
ANTÍFONA V Jo. 13, 34
Dou-vos um mandamento novo, diz o Senhor:
Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei.
ANTÍFONA VI 1 Cor 13, 14
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
V. Agora permanecem a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.
Permaneçam em vós a fé, a esperança e a caridade.
Mas a maior de todas é a caridade.


8. Logo a seguir ao Lava-pés, ou, se este se omite, a seguir à homilia, diz-se a oração universal: Ano A p. 1207; Ano B p. 1285; Ano C p. 1358


Nesta Missa não se diz o Credo.


Liturgia eucarística


9.

Ao iniciar-se a liturgia eucarística, pode organizar-se uma procissão dos fiéis com oferta para os pobres.
Entretanto, canta-se a antífona Ubi caritas ou outro cântico apropriado.


10. ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS
Concedei-nos, Senhor, a graça de participar dignamente nestes mistérios, pois todas as vezes que celebramos o memorial deste sacrifício realiza-se a obra da nossa redenção. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


11. PREFÁCIO DA SANTÍSSIMA EUCARISTIA
A Eucaristia, memorial do sacrifício de Cristo

V. O Senhor esteja convosco.
R. Ele está no meio de nós.
V. Corações ao alto.
R. O nosso coração está em Deus.
V. Dêmos graças ao Senhor nosso Deus.
R. É nosso dever, é nossa salvação.
Senhor, Pai santo, Deus eterno e omnipotente, é verdadeiramente nosso dever, é nossa salvação dar-Vos graças, sempre e em toda a parte, por Cristo, nosso Senhor. Verdadeiro e eterno sacerdote, oferecendo-Se como vítima de salvação, instituiu o sacrifício da nova aliança e mandou que o celebrássemos em sua memória. O seu Corpo, por nós imolado, é alimento que nos fortalece; e o seu Sangue, por nós derramado, é bebida que nos purifica. Por isso, com os Anjos e os Arcanjos e todos os coros celestes, proclamamos a vossa glória, cantando numa só voz:


Santo, Santo, Santo, Senhor Deus do universo…
No Cânon Romano, diz-se o Communicantes (Em comunhão com toda a Igreja), o Hanc igitur (Aceita benignamente) e o Qui pridie (Na véspera da sua paixão) próprios.

* Também nas Orações Eucarísticas II e III se fazem as comemorações próprias.

No Cânon Romano:
Em comunhão com toda a Igreja, ao celebrarmos o dia santíssimo em que Nosso Senhor Jesus Cristo Se entregou por nós, veneramos a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor Jesus Cristo, e também a de São José, seu esposo, e a dos bem-aventurados Apóstolos e Mártires: Pedro e Paulo, André, (Tiago, João, Tomé, Tiago, Filipe, Bartolomeu, Mateus, Simão e Tadeu; Lino, Cleto, Clemente, Sixto, Cornélio, Cipriano, Lourenço, Crisógono, João e Paulo, Cosme e Damião) e de todos os Santos. Por seus méritos e orações, concedei-nos, em tudo e sempre, auxílio e protecção. (Por Cristo, nosso Senhor. Ámen).
De braços abertos, continua:
Aceitai benignamente, Senhor, a oblação que nós, vossos servos, com toda a vossa família, Vos apresentamos. Nós Vo-la oferecemos neste dia, em que Nosso Senhor Jesus Cristo confiou aos seus discípulos a celebração dos mistérios do seu Corpo e Sangue. Dai a paz aos nossos dias, livrai-nos da condenação eterna e contai-nos entre os vossos eleitos.
Junta as mãos.
(Por Cristo, nosso Senhor).
Com as mãos estendidas sobre as oblatas, diz:
Santificai esta oblação com o poder da vossa bênção e recebei-a como sacrifício espiritual perfeito, de modo que se converta para nós no Corpo e Sangue do Vosso Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo.
Junta as mãos
Hoje, na véspera da sua paixão, por nós e por todos os homens,
Toma o pão e, elevando-o um pouco sobre o altar, continua:
Ele tomou o pão em suas santas e veneráveis mãos e, levantando os olhos ao céu, para Vós, Deus, seu Pai todo-poderoso, dando graças abençoou-o, partiu-o e deu-o aos seus discípulos, dizendo:
Levemente inclinado


TOMAI, TODOS, E COMEI:
ISTO É O MEU CORPO
QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS.


Continua o Cânon Romano
12. ANTÍFONA DA COMUNHÃO cf. 1 Cor 11, 24.25

Isto é o meu Corpo, entregue por vós;
este é o cálice da nova aliança no meu Sangue,
diz o Senhor.
Fazei isto em memória de Mim.


13. Terminada a distribuição da comunhão, deixa-se sobre o altar a píxide com as partículas para a comunhão do dia seguinte. A Missa conclui com a oração depois da comunhão:

14. ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO
Deus eterno e omnipotente, que hoje nos alimentastes na Ceia do vosso Filho, saciai-nos um dia na ceia do reino eterno. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.

Trasladação do Santíssimo Sacramento
15. Terminada a oração, o sacerdote, de pé, diante do altar, põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa por três vezes o Santíssimo Sacramento. Em seguida, toma o véu de ombros, pega na píxide e cobre-a com as extremidades do véu.
16. Organiza-se a procissão, com círios e incenso, indo à frente o cruciferário com a cruz, e leva-se o Santíssimo Sacramento, através da igreja, para o lugar da reserva, preparado numa capela convenientemente ornamentada. Entretanto canta-se o hino Pange, lingua (Canta, Igreja, o Rei do mundo) excepto as duas últimas estrofes – ou outro Cântico apropriado.


Celebremos o Mistério
da Divina Eucaristia
Corpo e Sangue de Jesus:
O Mistério de Deus vivo,
Tão real no Seu altar
como outrora sobre a cruz.
Vindo à terra, que O chamava,
Cristo foi a salvação
E a alegria do Seu povo.
Foi Profeta, foi Palavra
E Palavra que, pregada,
Fez do mundo um mundo novo.
Foi na Noite Derradeira
Que, na Ceia com os Doze,
Coração a coração,
Se deu todo e para sempre
Mãos em bênção sobre a Mesa
Da Primeira Comunhão.
Assim, Deus, que Se fez Homem,
Tudo fez em plenitude
de humildade e de pobreza.
E o milagre continua:
Onde falham os sentidos,
Chega a esp’rança de quem reza.


17. Chegada a procissão ao lugar da reserva, o sacerdote depõe a píxide. Seguidamente, põe incenso no turíbulo e, de joelhos, incensa o Santíssimo Sacramento. Entretanto canta-se o Tantum ergo sacramentum. Depois fecha-se o tabernáculo ou urna da reserva.


Veneremos, adoremos
A presença do Senhor,
Nossa Luz e Pão da Vida.
Cante a alma o Seu louvor,
Adoremos no sacrário
Deus oculto por amor.
Dêmos glória ao Pai do Céu,
Infinita Majestade;
Glória ao Filho e ao Santo Espírito!
Em espírito e verdade,
Veneremos, adoremos
A Santíssima Trindade!


18. Depois de algum tempo de oração em silêncio, o sacerdote e os ministros fazem a genuflexão e retiram-se para a sacristia.
19. Segue-se a desnudação do altar e, se possível, retiram-se as cruzes da igreja. Se algumas ficam na igreja, é conveniente cobri-las.
20. Os que tomaram parte na Missa vespertina não são obrigados à celebração das Vésperas.
21. Exortem-se os fiéis, tendo em conta as circunstâncias e as diversas situações locais, a dedicar algum tempo da noite à adoração do Santíssimo Sacramento. A partir da meia noite, porém, esta adoração faz-se sem solenidade.

HTTP://ECCLESIA.PT

Recolha e transcrição de todo o texto através de http://ecclesia.pt, por António Fonseca

quarta-feira, 31 de março de 2010

31 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

31 DE MARÇO

QUINTA-FEIRA – 5ª FEIRA SANTA

Mateus 26, 14-25

“ENTRISTECIDOS, PERGUNTAVAM-LHE: SEREI EU, SENHOR?”

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Judas deixa de acreditar em Jesus e na sua proposta de amor.

E rapidamente encontra um substituto para encher o vazio que ficou  no seu coração:

trinta moedas de prata.

O pecado, o de Judas e o nosso, é esta escolha insensata de procurar alegria fora do amor, longe de Cristo.

 

»»»»»»»»»

ConTigo, Jesus, vivo em esperança e não tenho medo das minhas fraquezas.

A teu lado, Jesus, acredito no amor à maneira de Deus.

Nesse amor generoso que supera todos os obstáculos e que faz, crescer a vida.

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

31 DE MARÇO DE 2010

 

Renovato (Renato), Santo
Março 31   -  Bispo de Mérida

Renovato (Renato), Santo

Renovato (Renato), Santo

Bispo

Etimologicamente: Renato = Aquele que volta a nascer, é de origem latina.
Etimologicamente: Renovato = Aquele que há sido restaurado, é de origem latina.

O XIV bispo de Mérida, Renovato, cerra a época gloriosa de santidade e esplendor emeritense: foi um varão equitativo, justo e engenhoso. Mestre acabado por sua doutrina e exemplaridade de vida.
Depois de governar a Igreja durante muitos anos morreu na paz de Deus no ano 633.
Seu corpo, junto com os de seus bispos predecessores (Masona e Inocente), descansam sepultados com as maiores honras numa mesma cripta em Mérida, na cripta da Igreja martirial de Santa Eulália. Ante seus sepulcros se deram contínuos sinais de protecção; daqui que seu culto se iniciasse por assentimento ou aclamação da igreja local na liturgia, ao uso da época. 
É o último biografado pelo autor das "Vitas" que diz: ´O santo Renato, homem adornado de todas as virtudes; godo de origem, nascido e insigne pelo lustre de sua família. Era esbelto de corpo, de distintos modos, de singular estatura... era maior ainda por dentro sua formosura, inundado na posse do Espírito Santo.
Antes havia sido abade do mosteiro de Cauliana. Se distinguiu nas artes e nas ciências eclesiásticas, especialmente nas Sagradas Escrituras. Seu agudo engenho o fez mestre de não poucos discípulos.
Sua festa se celebra em 31 de Março.

• Benjamin, Santo
Março 31   -  Diácono e Mártir, Março 31

Benjamin, Santo

Benjamin, Santo

Diácono e Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Argol, na Pérsia, são Benjamim, diácono, que ao pregar insistentemente a palavra de Deus, consumou seu martírio com canas agudas entre suas unhas, em tempo do rei Vararane V (c. 420).
Etimologicamente: Benjamin = Aquele que é o último nascido ou Filho de dita, é de origem hebraica.

O rei Yezdigerd, filho de Sapor II pôs fim à cruel perseguição dos cristãos que havia sido levado a cabo na Pérsia durante o reinado de seu pai. Sem embargo, o bispo Abdas com um zelo mal entendido incendiou o Pireu o templo do fogo, principal objecto de culto dos persas. 
O rei ameaçou com destruir todas as igrejas dos cristãos, a menos que o bispo reconstruísse o templo, mas este se recusou a fazê-lo; o rei o mandou a matar e iniciou uma perseguição geral que durou 40 anos.
Um dos primeiros mártires foi Benjamin, diácono. Depois de ter sido golpeado, esteve encarcerado durante um ano.
Benjamin era um jovem de um grande zelo apostólico o bem dos outros. Falava com fluida eloquência.
Inclusive havia conseguido muitas conversões entre os sacerdotes de Zaratustra. Os meses que passou na cadeia serviram-lhe para pensar, orar, meditar e escrever.
Nestas circunstâncias chegou à cidade um embaixador do imperador bizantino e o pôs em liberdade. E disse ao rei Yezdigerd: "Te digo que tu não tiveste culpa alguma no incêndio do templo e não tens que lamentar-te de nada".
¿Não me farão nada os magos?, perguntou o rei ao embaixador. Não, tranquilo. Não converterá a ninguém, acrescentou o embaixador.
Sem embargo, desde que o puseram em liberdade, Benjamin começou com maior brio e ímpeto seu trabalho apostólico e converteu a muitos magos fazendo-lhes ver que algum dia brilhará em seus olhos e em sua alma a luz verdadeira.
De não ser assim –dizia – eu mesmo sofrerei o castigo que o Senhor reserva aos seguidores que não tiram a refulgir os talentos que Ele lhes deu.
Esta vez não quis intervir o embaixador. Mas pouco depois, o rei o encarcerou de novo e mandou que lhe dessem castigos até à morte,sendo logo decapitado
Morreu ao redor do ano 420.
¡Felicidades a quem leve este nome!

• Balbina de Roma, Santa
Março 31   -  Virgem e Mártir

Balbina de Roma, Santa

Balbina de Roma, Santa

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de santa Balbina, cujo título situado em Aventino mostra a veneração que se tributou a seu nome (antes de 595).
Etimologicamente: Balbina = Aquela com dificuldade para falar, é de origem latina.

Se encontram em Roma recordações de Santa Balbina em três pontos diferentes, que estão relacionados com as primeiras antiguidades da Cristandade nessa cidade. 
No relato puramente legendário do martírio de Santo Alejandro (acta SS., Maii, I, 367 sqq.) se menciona ao tribuno Quirino, que morreu mártir e foi enterrado na catacumba de Praetextatus sobre a Via Ápia.
Sua graça foi estimada com grande veneração e se descreve nos velhos itinerários (guias para os peregrinos) das catacumbas romanas. A tradição diz que sua filha Balbina, que havia sido baptizada por Santo Alejandro e que passou sua vida sendo solteira, foi enterrada logo depois da morte de seu pai na mesma catacumba. 
A festa de Santa Balbina se celebra em 31 de Março. Usuardo fala dela em seu martirológio, e seu relato de Santa Balbina se apoia nos registos do martírio de Santo Alejandro.
Existe outra Balbina cujo nome foi dado a uma catacumba (como Balbinae) que se estende entre a Via Ápia e a Via Ardeatina, a pouca distância da pequena Igreja chamada Domine quo vadis (onde vais Senhor).
Sobre este cemitério no século quarto o Papa Marcos num epitáfio do século sexto e nas firmas do Conselho romano (595) em tempos do Papa Gregório I. Esta igreja foi erigida num antigo e amplo salão. Seu santo titular se supõe é idêntico com Santa Balbina que foi enterrada nas catacumbas de Praetextatus e cujos ossos junto com os de seu pai foram trazidos aqui em data mais tardia. Sem embargo, não é seguro que os dois nomes se refiram à mesma pessoa.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato
Março 31   -  Sacerdote Servita

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato

Buenaventura (Tornielli) de Forli, Beato

Presbítero Servita

Martirológio Romano: Em Udine, no território de Veneza, beato Buenaventura Tornielli, presbítero da Ordem dos Servos de María, que com sua pregação por diversas regiões de Itália moveu o povo à penitência, falecendo já octogenário, enquanto pregava um sermão quaresmal (1491).
Etimologicamente: Buenaventura = Aquele que possui boa fortuna, é de origem latino.

O Beato Buenaventura Tornielli, nasceu em Forli no ano 1411, e pertenceu a uma família acomodada.
Parece que não ingressou na Ordem dos Servitas senão em 1448, quando tinha trinta e sete anos de idade, mas seu fervor e austeridade de vida cedo lhe permitiram recuperar o tempo perdido.
Depois de sua ordenação, se preparou para o trabalho apostólico com um ano de retiro e cedo começou a pregar com maravilhosa eloquência e muito êxito.
Foi comissionado especialmente pelo Papa Sixto IV, para empreender esta missão apostólica e seus sermões produziram uma notável reforma de vida em todos os Estados papais e e nas províncias de Toscana e Veneza. 
Em fins de 1488, foi eleito vigário geral de sua ordem, oficio em que deu mostras de suas grandes qualidades administrativas e de sua caridade.
Ele, sem embargo, continuou ainda seu trabalho missionário e apenas havia terminado sua pregação de Quaresma em Udine, quando em Quinta-feira Santa de 1491 (31 de Março), foi chamado por Deus, esgotado pela idade e as penalidades da vida que havia levado.
Suas relíquias foram finalmente levadas a Veneza, onde seu culto se acrescentou por causa das muitas curas milagrosas.
Este culto foi confirmado em 1911 pelo Papa Pío X.

Natália Tulasiewicz, Beata
Março 31   -  Mártir

Natalia Tulasiewicz, Beata

Natália Tulasiewicz, Beata

Mártir Laica

Martirológio Romano: Na aldeia de Ravensbrück, na Alemanha, beata Natália Tulasiewicz, mártir, que ao ser ocupada Polónia militarmente foi recolhida num campo de concentração pelos nazis e, por causa da inalação de gases, entregou sua alma ao Senhor (1945).
Etimologicamente: Natália = Aquela que há nascido, é de origem latina.

Natália Tulasiewicz nasceu na região polaca de Rzeszów na Polónia em 9 de Abril de 1906. Se cria num ambiente familiar católico e os valores aprendidos no lar não os perderá quando mais adiante se instale na cidade de Poznan. Todo o contrário. Natália não faz oposições entre suas ânsias juvenis de entrega e de serviço com a vivência sincera de sua fé. Ela há entendido que a vida e a fé vão da mão e que a santidade pode ser vivida no quotidiano. Por estes tempos os laicos vão tomando maior consciência de sua missão de santificar o mundo e Natália se une ao grande movimento de apostolado laical que se dá na Igreja, convertendo-se numa entusiasta animadora deste tipo de apostolado.
A meados de Setembro de 1939, a católica Polónia vai a sofrer um dos períodos mais dolorosos de sua história. Quase simultaneamente é invadida por oeste pela Alemanha nazi de Hitler e por este pelo Exército Vermelho soviético de Estaline. Estes dois regimes eram abertamente contrários ao catolicismo e no lapso de poucos anos exterminaram a mais de seis milhões de polacos.
A Natália, como a toda sua geração, lhe tocou presenciar com impotência como sua nação era aniquilada. Ela confiava em Deus e sabia que o mal nunca tem a última palavra, por mais que por momentos pareça invencível. Carregada de valor se entrega a infundir esperança entre seus compatriotas, animando-os a esperar no Senhor e a confiar-se à sua protecção. Mas seu apostolado não se ficou nos conselhos, ao inteirar-se de que muitas mulheres polacas estavam sendo enviadas a Alemanha a realizar trabalhos forçados, ela parte livremente com elas para poder ajudá-las espiritualmente.
Em Abril de 1944 a GESTAPO, que era a polícia secreta política do regime nazi, descobre sua acção e a prendeu. Foi atrozmente torturada e humilhada publicamente para ser logo enviada ao campo de concentração de Rawensbruck. Era Sexta-feira Santa de 1945, suas forças são poucas logo depois dos mau tratos sofridos; sem embargo, esta admirável mulher sai de sua barraca e proclama um emotivo discurso sobre a Paixão e Ressurreição do Senhor que enche de esperança aos crentes. O Senhor tem um formoso gesto de ternura até sua filha Natália, pois dois dias depois, em 31 de Março, Domingo de Ressurreição, é trasladada a câmara de gás onde entrega sua alma ao Senhor da Vida.
Em 13 de Junho de 1999, o Papa João Paulo II, beatificou a 108 vítimas da perseguição nazi, entre os quais se encontrava a laica Natália Tulasiewicz.
Para ver mais sobre os 108 mártires de Polónia durante a Segunda Guerra Mundial faz "click"
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Juana de Toulouse, Beata
Março 31 Virgem

Juana de Toulouse, Beata

Juana de Toulouse, Beata

Virgem

Martirológio Romano: Em Toulouse, em França, beata Juana, virgem, da Ordem das Carmelitas (s. XV).
Etimologicamente: Juana = versão feminina do nome Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

A princípios do ano 1240, os Irmãos Carmelitas de Palestina se estabeleceram em Toulouse.
Vinte e cinco anos depois, quando São Simón Stock cruzou Toulouse a caminho de Bordéus, se lhe aproximou uma mulher chamada Juana, a qual lhe suplicou que a admitisse na sua ordem. 
O prior Juan a admitiu, a cobriu com o hábito carmelita e lhe permitiu fazer o voto de perpétua castidade. No que foi possível, Juana observou estritamente a regra de Santo Alberto de Jerusalém e foi venerada, não só como a primeira terceira carmelita, mas como a fundadora das terceiras.
Diariamente frequentava a igreja dos padres e combinava a penitência com o amor, privando-se quase das coisas necessárias da vida para ajudar aos pobres e enfermos.
Costumava também dirigir os jovens nas práticas da santidade para os preparar a entrar na ordem carmelita. Costumava levar consigo uma imagem do Redentor crucificado, que ela estudava como se fosse um livro. 
A Beata Juana foi sepultada na igreja dos carmelitas de Toulouse e a sua tumba acudiam em grande número todos aqueles que buscavam sua intercessão.
Foi venerada durante 600 anos e seu corpo foi várias vezes custodiado como relíquia, especialmente em 1805, quando um pequeno livro de orações manuscrito foi encontrado a seu lado. 
O anterior é um resumo da história da Beata Juana, cujo culto foi confirmado em 11 de Fevereiro de 1895.

Guido de Ponposa, Santo
Março 31   -  Abade

Guido de Ponposa, Santo

Guido de Ponposa, Santo

Abade

Martirológio Romano: Em Borgo São Domnino, na região de Parma, são Guido, abade do mosteiro de Ponposa, em que recebeu a muitos discípulos e restaurou os edifícios, preocupando-se de modo especial pela oração, a contemplação e o culto divino, e buscando viver na solidão, atento só a Deus (1046).
Etimologicamente: Guido = Aquilo que é de madeira ou relativo ao bosque, é de origem germânica.

São Guido nasceu perto de Ravena e seus pais estavam orgulhosos dele. Principalmente para os agradar, foi muito cuidadoso em seu aspecto exterior e em sua vestimenta. Sem embargo, uma vez, foi severamente castigado por esta forma de vaidade.
Foi a Ravena, onde se celebrava a festa patronal de Santo Apolinário, e, despojando-se de suas finas roupas, as deu aos pobres e vestiu as mais andrajosas que pôde encontrar. Para vergonha de seus pais, partiu para Roma com esta indumentária e, durante sua permanência ali, recebeu a tonsura. Por inspiração divina se pôs sob a direcção de um ermitão chamado Martín, que vivia numa pequena ilhota no rio Pó.
Durante três anos permaneceram juntos e depois, o solitário o enviou à abadia de Pomposa, perto de Ferrara, para que aprendesse a vida monástica numa grande comunidade. Esse mosteiro e o de São Severo, em Ravena, estavam na realidade sob a direcção do ermitão, que decidia a nomeação dos superiores.
Os sobre salientes méritos de Guido foram tais, que mereceu altos cargos, e chegou a ser abade, primeiro de São Severo e depois de Pomposa, por nomeação de Martín, confirmado pela votação dos monges. Sua reputação arrastou a muitos (incluindo a seu pai e a seu irmão) a unir-se à comunidade, de sorte que o número de monges foi duplicado e se fez necessário que Guido construísse outro mosteiro para acomodá-los a todos.
Depois de um tempo, delegou a outros a parte administrativa de seu oficio e se concentrou no aspecto puramente espiritual, especialmente na direcção das almas. Em certas épocas do ano, costumava retirar-se a uma cela, distante aproximadamente cinco kilómetros da abadia, onde levava uma vida de tão intensa devoção e inquebrantável abstinência, que parecia sustentar-se com o jejum e a oração.
Especialmente durante a Quaresma, tratava seu corpo com tal severidade, que suas torturas poderiam dificilmente superar-se e ainda assim, era extraordinariamente terno com os monges, que lhe tinham grande devoção. São Pedro Damião, que a pedido seu, deu lições de Sagrada Escritura na abadia de Pomposa durante dois anos, dedicou a São Guido seu livro De Perfectio ne Monachorum. Apesar de haver sido um santo, Guido não escapou à perseguição.
Por alguma razão, Heriberto, arcebispo de Ravena, concebeu um ódio acerbo contra ele e se decidiu em verdade a destruir seu mosteiro. Advertido do ataque que se aproximava, a única medida de defesa do abade foi um jejum de três dias em companhia de toda sua comunidade. Quando o arcebispo e seus soldados chegaram às portas da abadia, Guido saiu a recebê-los, e com o maior respeito e humildade, os conduziu à igreja. O coração de Heriberto se comoveu: pediu perdão ao abade, e prometeu protegê-lo dali em diante.

Guido de Ponposa, Santo

Guido de Ponposa, Santo

No final de sua vida, São Guido de Ponposa, se retirou para a solidão, mas foi chamado a Piacenza pelo imperador Enrique III, que havia chegado a Itália e desejava consultar o abade, de cuja santidade e sabedoria tinha grandes referências. O ancião obedeceu muito a seu pesar e se despediu ternamente de seus irmãos, dizendo-lhes que nunca mais veria seus rostos. Havia chegado a Borgo San Donino, perto de Parma, quando foi atacado repentinamente por uma enfermidade, de que morreu ao terceiro dia.
Se originou uma disputa pela custódia de seu corpo entre Pomposa e Parma. O imperador dirimiu a questão, fazendo levar as relíquias à igreja de São Juan Evangelista, em Speyer, que mais tarde foi rebaptizada com o nome de São Guido-Stift.
¡Felicidades a quem leve seu nome!

Outros Santos e Beatos
Março 31   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Agilolfo, bispo

Em Colónia, em Austrásia, santo Agilolfo, bispo, preclaro pela austeridade de vida e a pregação (751/752).

Beato Cristóbal Robinson, presbítero e mártir

Em Carlisle, em Inglaterra, comemoração do beato Cristóbal Robinson, presbítero e mártir, que foi testemunha do martírio de são Juan Boste y, finalmente, sob a rainha Isabel I, também, em dia desconhecido, foi justiçado só por ser sacerdote, recebendo a palma da glória (1597).

http://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, Transcrição e tradução por António Fonseca

terça-feira, 30 de março de 2010

30 DE MARÇO DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

30 DE MARÇO

TERÇA-FEIRA – 3ª FEIRA SANTA

João 13, 21-33.36-38

“DAREI A MINHA VIDA POR TI.”

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Pedro está seguro de si e da sua fé.

A sua boa vontade defenderá o Mestre de todos os perigos.
Às vezes, também, nós temos a mesma atitude.

Mas dentro de poucas horas, toda esta boa vontade se tornará negação e fuga.

A boa vontade não chega.

É preferível a atitude do outro discípulo, aquele que Jesus amava, aquele que se deixava amar por Jesus.

Esse permanecerá fiel.

 

»»»»»»»»»

Tu, Jesus, amas-me até ao limite, até à vida que não termina.

Tu me lanças na estrada da generosidade, caminhando ao meu lado.

Tu mudas o “não” que habita dentro de mim em “sim” entusiasmado.

 

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

30 DE MARÇO DE 2010

Pedro Regalado, Santo
Março 30   -  Patrono de Valladolid

Pedro Regalado, Santo

Pedro Regalado, Santo

Santo Patrono de Valladolid

Martirológio Romano: Em Aguilera, na região espanhola de Castela, são Pedro de Valladolid Regalado, presbítero da Ordem de Irmãos Menores, conspícuo pela humildade e o rigor da penitência, que fundou dois conventos, para que neles vivessem só doze irmãos solitários (1456).

«Pisai rapidamente, pois debaixo destas lousas descansam os ossos de um santo» dizia Isabel a Católica às damas de seu séquito naquela dia de verão de 1493, quando visitava o convento de Aguilera. Se referia à tumba que guardava os restos de Pedro Regalado, frade franciscano, pobre e humilde que havia morrido ainda não fazia quarenta anos. Antes que a rainha havia estado ali mesmo o cardeal Cisneros nas postrimerías da vida do santo. Logo viriam também o imperador Carlos -o que dizia que ao sair de Aranda até La Aguilera devia ir o visitante com a cabeça descoberta-, dom Juan de Austria, Felipe II e tantos bispos, núncios e legados papais. Eram tempos dourados; se haviam unido as duas Castelas, se havia descoberto o novo mundo, se reconquistou Granada e se havia expulso aos mouros de Espanha.
Nasceu Pedro em Valladolid, no ano 1390. Aos treze anos -bem jovem- entrou no convento dos franciscanos da cidade que então era Corte. Quando tem quinze anos se faz companheiro inseparável do ancião e enxuto Pedro Villacreces -antigo professor de Salamanca, franciscano andante por Guadalajara- que tem sonhos de reforma e há obtido permissão do bispo de Osma para fundar por terras burgalesas, em La Aguilera. Desde essa época serão mestre e discípulo, dos frades com verdadeiros desejos de santidade; o mais velho porá ao jovem na órbita da mais pura observância franciscana.

PARA VER MAIS SOBRE SÃO PEDRO REGALADO, por favor consultem http://es.catholic.net/santoral. Obrigado. António Fonseca

Juan Clímaco, Santo
Março 30   -  Abade

Juan Clímaco, Santo

Juan Clímaco, Santo

Abade

Martirológio Romano: No monte Sinai, san Juan, abade, que compôs a célebre obra Escala del Paraíso, para a instrução dos monges, assinalando o caminho do progresso espiritual a modo de uma ascensão por trinta degraus até Deus, de onde mereceu ser nomeado com o sobrenome de “Clímaco” (649).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericórdia, é de origem hebraica.

O sobrenome de Clímaco vem do célebre tratado de ascética escrito por Juan e que lhe havia encomendado o abade do mosteiro de Raithu, La Escalera del Paraíso (do grego clímax, que quer dizer escalera). Seu biógrafo, o monge Daniel do mosteiro de Raithu, a sul oeste do Sinaí, escreve que Juan nasceu em Palestina e com a idade de seis anos abandonou o povo natal para retirar-se a um mosteiro do Sinaí. Ali recebeu a tonsura monacal aos quatro anos de seu ingresso e viveu 19 anos em comunidade sob a guia de um santo ancião, chamado Martírio.
Quando morreu o mestre, Juan se retirou a uma cela solitária sobre o monte Sinaí, a poucas léguas do mosteiro, a onde baixava os sábados e os domingos para participar nas cerimonias litúrgicas com os demais irmãos. Na cela não havia senão uma grande cruz de madeira, uma mesa e um banco que servia de cadeira e de cama. Sua única riqueza eram os livros da Sagrada Escritura e as obras dos Pais da Igreja, entre eles a Regula Pastoralis de São Gregório Magno, traduzida em grego por um patriarca de Antioquia no ano 600.
 

Juan Clímaco, Santo

Juan Clímaco, Santo

A alusão a esta obra não é casual. é evidente que a Scala Paradisi depende da Regula Pastoralis, ainda que durante muito tempo isto foi inexplicável porque os estudiosos criam que são Juan Clímaco havia vivido no século V; depois se encontraram novos documentos que permitiram estabelecer a data de sua morte, acontecida em 649, aclarando assim a influência de são Gregório Magno sobre a doutrina ascética do anacoreta do Sinaí, sobretudo no epílogo, intitulado “Liber ad Pastorem”. Nesse epílogo estão resumidos os deveres anos seguintes a sua experiência de anacoreta, quando foi tirado de sua amada solidão para o pôr à frente do mosteiro do Monte Sinaí. 
O santo anacoreta tinha sessenta anos quando, por obediência, escreveu o resultado de suas prolongadas meditações sobre a prática das virtudes cristãs. Assim nasceu um dos tratados de teologia ascética mais lidos e que desde sua primeira publicação há sido muito difundido. Sua Scala tem três escalões, quer dizer, trinta capítulos que correspondem aos anos da vida de Jesus, e desenvolve em três partes o caminho ou progresso da alma até à perfeição, partindo da renúncia ao mundo para chegar, mediante a luta contra os vícios e a aquisição das virtudes, acima da perfeição interior, que é a união com Deus por meio da caridade.

Amadeu IX de Sabóia, Beato
Março 30   -  Duque

Amadeo IX de Saboya, Beato

Amadeu IX de Sabóia, Beato

Duque

Martirológio Romano: Em Vercelli, no Piemonte, beato Amadeu IX, duque de Sabóia, que no governo que se lhe havia confiado fomentou de todas formas paz e, com sua ajuda e zelo, sustentou as causas dos pobres, viúvas e órfãos (1472).
Etimológicamente: Amadeu = Aquele que ama a Deus, é de origem latino.

O Beato Amadeu de Sabóia foi o nono deste nome e o terceiro duque daquele Estado; viveu trinta e sete anos (1435-1472); reinou somente sete (1465-1472); e foi inscrito no catálogo dos bem-aventurados dois séculos mais tarde sob o pontificado do Beato Inocêncio XI.
Nasceu em Thonon em 1435 e morreu em Vercelli, Piemonte, em 30 de Março de 1472.
Desde que nasceu, comprometeram-no em matrimónio com a irmã de Luis XII, rei de França.
Assim que, apenas cumpriu 17 anos se casou com Yolanda. Tiveram sete filhos. Um deles foi Amadeu. Reinou sete anos nos ducados de Piemonte e Sabóia (1465-1472).
Quando caiu enfermo, sua mulher o ajudou muito no governo. Os dois juntos tinham como meta trabalhar bem e a gosto pelo bem dos cidadãos, até derramar seu sangue – se era preciso – com tal de evitar o que parecia uma guerra inevitável.
Se esforçaram muito por consolar em ajudar os aflitos e desgraçados.. Como testemunho de tudo o que faziam com os pobres, baste o testemunho que deles dá François Sforza, duque de Milán: "Por todos sítios se diz que é melhor ser rico que pobre, salvo em casa de meu irmão Amadeu, que põe em primeiro lugar aos pobres e aos ricos em segundo".
Os melhores momentos da jornada eram os que dedicava à oração. Quando lhe falavam de suas comidas parcas respondia:" A cada um seu regime; o jejum é o que convém mais à saúde". 
O molestava muito ouvir juramento de Deus em falso. Inclusive punha multas a quem o dizia. Seu irmão Sforza fazia outro tanto em Milão.
Quando lhe vinham provas de distinta índole, dizia:"Alegrai-vos, vos rogo. ¿Não são a cruz e a humilhação as que nos dão o acesso ao reino de Deus?".
Quando soube por sua enfermidade que seus dias na terra tocavam a seu fim, recomendou a todos que praticassem a justiça e que amassem aos pobres.

¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos
: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Zósimo de Siracusa, Santo
Março 30   -  Bispo

Zósimo de Siracusa, Santo

Zósimo de Siracusa, Santo

Bispo de Siracusa

Martirológio Romano: Em Siracusa, de Sicília, santo Zósimo, bispo, que foi primeiro humilde custódio do sepulcro de santa Lucía e depois abade do mosteiro desse lugar (c. 600).

Os pais do santo foram terra tenentes sicilianos, que dedicaram seu pequeno filho ao serviço de Santa Lucía e o colocaram, com a idade de sete anos, num mosteiro que levava o nome da santa, perto de seu lar.
Ali sua principal ocupação foi a de cuidar as relíquias da santa, tarefa que não ia com a maneira de ser do menino acostumado à vida de campo, chegando a escapar do convento.
Foi devolvido com humilhação e após sonhar com Santa Lucía -que tinha um semblante de nojo- e ver a Santíssima Mãe interceder por ele, Zósimo prometeu que nunca faria de novo tais coisas, adaptando-se à vida do claustro.
Durante 30 anos viveu quase esquecido; ao morrer o abade de Santa Lucía, recaiu no bispo de Siracusa designar ao novo abade, que elegeu a Zósimo, sendo ordenado logo uns dias depois como sacerdote. 
O santo governou o mosteiro com tal sabedoria, amor e prudência que superou a todos seus predecessores e a todos seus antecessores.
Quando a sede de Siracusa ficou vacante, o Papa Teodoro designou a Zósimo e o consagrou. Durante seu episcopado, o santo foi notável por seu zelo no ensino do povo e por sua generosidade com os pobres.
Santo Zósimo morreu no ano 660, com a idade de 90 anos.

María Restituta Kafka, Beata
Março 30   - Virgem e mártir,

María Restituta Kafka, Beata

María Restituta Kafka, Beata

Virgem e Mártir

Martirológio Romano: Perto de Viena, Áustria, beata María Restituta (Helena) Kafka, virgem, da Congregação das Irmãs Franciscanas da Caridade Cristã e mártir, que, nascida na Bohemia, trabalhava num hospital, e durante a guerra foi detida pelos inimigos da fé e decapitada (1943).
Etimologicamente: María = eminência, excelsa. É de origem hebraica.
Etimologicamente: Restituta = Aquela que vive uma segunda juventude, é de origem latina.

Nascida em 1 de Maio de 1894 na República Checa, ingressou na Congregação das Irmãs Franciscanas da Caridade Cristã em 1914, desempenhou como enfermeira em hospitais públicos, e em 1942 foi tomada prisioneira pelo regime nacional-socialista (Nasi), por difundir a fé católica, os símbolos da fé e o patriotismo.


Da homilia de João Paulo II na missa de beatificação (Viena, 21-VI-1998)
Soror Restituta Kafka não havia alcançado ainda a maioridade quando expressou sua intenção de entrar no convento. Seus pais se opuseram, mas a jovem permaneceu fiel a seu objectivo de ser religiosa «por amor a Deus e aos homens». Queria servir ao Senhor especialmente nos pobres e os enfermos. Ingressou na congregação das religiosas m Mödling se converteu cedo numa instituição. Sua competência como enfermeira, sua eficácia e sua cordialidade fizeram que muitos a chamaram soror Resoluta e não soror Restituta.
Por seu valor e sua integridade não quis calar nem sequer frente ao regime nacional-socialista. Desafiando as proibições da autoridade política, soror Restituta colocou crucifixos em todas as habitações do hospital. Na quarta-feira de Cinzas de 1942 foi detida pela Gestapo. Na cadeia começou para ela um calvário, que durou mais de um ano e que concluiu no patíbulo. Suas últimas palavras foram: «Hei vivido por Cristo; quero morrer por Cristo».
Contemplando a beata soror Restituta, podemos vislumbrar a que alturas de maturidade interior pode ser conduzida uma pessoa por Deus. Pôs em perigo sua vida com seu testemunho do Crucifixo. E conservou em seu coração o Crucifixo, dando um novo testemunho dele pouco antes de ser levada à execução capital, quando pediu ao capelão da cadeia que lhe fizesse «o signo da cruz sobre a frente».
Muitas coisas nos podem tirar aos cristãos. Mas a cruz como sinal de salvação não nos a deixaremos arrebatar. Não permitiremos que seja desterrada da vida pública. Escutaremos a voz da consciência, que diz: «É preciso obedecer a Deus antes que aos homens» (Hch 5,29).
Texto reproduzido com autorização de Vatican.va

Leonardo Murialdo, Santo
Março 30   -  Fundador

Leonardo Murialdo, Santo

Leonardo Murialdo, Santo

Fundador da Pia Sociedade de São José

Martirológio Romano: Em Turim, também em Itália, são Leonardo Murialdo, presbítero, que fundou a Pia Sociedade de São José, para educar na fé e a caridade cristãs às crianças abandonadas (1900).
Etimologicamente: Leonardo = Aquele homem com a força de um leão, é de origem germânica.

Leonardo Murialdo não é um homem longínquo: nasce em Turim (Itália) em 26 de Outubro de 1828 e morre na mesma cidade em 30 de Março de 1900. É uma pessoa doce e nobre, um irmão que se entrega todo a outros irmãos que não têm casa e família, que estão sós e sem carinho, que não conhecem a Deus.
Aos 17 anos, depois de uma crise religiosa, decide consagrar-se a Deus e em 1851 recebe a ordenação sacerdotal. É o cura dos bairros pobres, o apóstolo dos pequenos limpa chaminés, dos rapazes da rua, dos encarcerados, dos jovens operários.
Pensa na formação profissional dos jovens, em sua capacidade para o mundo adulto e operário. Em 1866 aceita dirigir o colégio "Artesanitos", uma instituição para rapazes pobres e órfãos.
Dócil à vontade de Deus e para dar continuidade a sua missão educativa, em 19 de Março de 1873 deu vida à Congregação de São José (Josefinos de Murialdo), formada por sacerdotes e laicos. 
A pedagogia de são Leonardo se pode resumir "no espírito de doçura, de paciência e de familiaridade, porque este é o segredo para realizar o bem entre as crianças e os jovens". Este estilo educativo encontra sua fonte no amor misericordioso de Deus que Murialdo experimentou desde sua juventude. Tudo isto se pode resumir no viver com os meninos e jovens como "amigo, irmão e pai".
Hoje os Josefinos de Murialdo continuam na Igreja seu amor para com as crianças e os jovens nos centros juvenis, colégios, casa-lar, paróquias, missões... Estão presentes em vários países de América Latina, de Europa e de África.
Em 3 de Maio de 1970 Leonardo Murialdo é proclamado santo pelo Papa Paulo VI. Sua festa se celebra em 30 de Março, os salesianos o festejam em 18 de Maio.

Ludovico de Casoria, Beato
Março 30   -  Fundador

Ludovico de Casoria, Beato

Ludovico de Casoria, Beato

Fundador da Congregação dos Irmãos da Caridade 
e da Congregação de Religiosas Franciscanas de Santa Isabel

Martirológio Romano: Em Nápoles, beato Ludovico (Arcángel) Palmentieri de Casoria, Presbítero da Ordem dos Frades Menores, que, empurrado por amor e caridade para os pobres em Cristo, fundou as Congregações dos Irmãos da Caridade e as Monjas Franciscanas de Santa Isabel.
Etimologicamente: Ludovico = nome de origem germânica equivalente a Luis, seu significado é: Aquele guerreiro que é popular

Ludovico de Casoria, sacerdote professo da Ordem dos Frades Menores, fundador da Congregação dos irmãos da Caridade, chamados “Bigi”, e da Congregação das religiosas Franciscanas de Santa Isabel, chamadas “Bigie”, empenhou sua vida em obras de caridade, assistência e promoção em favor dos enfermos e dos pobres, assim como em projectos missionários. Nasceu em 1814 e morreu em Nápoles no ano 1885.
Ludovico (no século, Arcángelo Palmentieri) nasceu em Casoria (Nápoles) em 11 de Março de 1814 e foi baptizado no dia seguinte. Atraído pelos Frades Menores do vizinho convento de Santo António em Afragola (Nápoles), entrou no convento de São João del Palco em Taurano (Avellino) em 17 de Junho de 1832. Recebeu a ordenação sacerdotal em 4 de Junho de 1837.
Em 1847, enquanto orava, o Senhor lhe indicou o novo caminho que devia percorrer, ao serviço dos pobres e dos enfermos. A eles, convertido em homem novo, dedicou seus primeiros cuidados: em sua cela do convento de São Pedro em Aram, Nápoles, montou uma farmácia para os frades enfermos.
Mais tarde adquiriu uma quinta, chamada La Palma, onde criou uma enfermaria para os frades. Ali quis que estivesse também a sede da Obra dos «Moretti», que, em seus planos de evangelização missional, devia servir para educar aos jovens africanos e fazê-los apóstolos de África (África converterá a África). Com a mesma finalidade missionária, deu vida depois à Obra das «Morette», que encomendou às Irmãs Estigmatinas da serva de Deus Anna Fiorelli Lapini.
Criou diversas obras assistenciais: asilos para anciãos, escolas, colónias agrícolas, hospícios, montes de piedade, tipografias...
Em seu imenso desejo de fazer o bem, promoveu também a cultura, que considerava como a via para a fé e meio de promoção humana, pondo em marcha modernas iniciativas culturais, como um observatório meteorológico, cinco revistas, a tradução a italiano das Obras de são Buenaventura, uma edição de bolso da Bíblia, etc.
Circundado de grande fama de santidade, o padre Ludovico concluiu sua missão terrena em Nápoles, no Hospício Marino (última criada por ele, em pró dos marinheiros anciãos), em 30 de Março de 1885, Segunda-feira Santa. Ali repousam seus restos mortais desde 1887, sob a custódia de suas filhas espirituais, as Irmãs Elisabetinas Grises (“Elisabettine Bigie”), que havia fundado em 1862.
Em 12 de agosto de 1885, passados apenas 135 dias de seu trânsito, se abria em Nápoles o processo canónico para sua beatificação. Suas virtudes heróicas foram solenemente reconhecidas pelo Papa Paulo VI em 13 de Fevereiro de 1964. O milagre para sua beatificação, obrado em Salerno em 2 de Abril de 1885 em favor de soror Luisa Capecelatro, Filha da Caridade, foi aprovado em 11 de Julho de 1992 por João Paulo II, que o beatificou em 18 de Abril de 1993.

Julio Álvarez Mendoza, Santo
Março 30   -  Presbítero e Mártir

Julio Álvarez Mendoza, Santo

Julio Álvarez Mendoza, Santo

Martirológio Romano: Na aldeia de São Julián, no território de Guadalajara, no México, são Julio Álvarez, presbítero e mártir, que na cruel perseguição religiosa atestou com seu sangue sua fidelidade a Cristo Senhor e a sua Igreja (1927).
Etimologicamente: Julio = Aquele que nasceu no mês de Julho, é de origem latino.

Nasceu em Guadalajara em 20 de Dezembro de 1866. Ajudado por benfeitores ingressou no seminário de Guadalajara, foi ordenado sacerdote em 1894. Logo se desempenhou como capelão de Mechoacanejo e se distinguiu por seu zelo pastoral, a atenção ao catecismo e o fervor com que atendia ao culto divino. Era um homem amável, bondoso com todos, muito comunicativo e simples. Quando estalou a perseguição e enquanto podia deixar sua paróquia e esconder-se optou por permanecer ao cuidado de seus fieis.
Em 26 de Março de 1927 em caminho a um rancho para celebrar uma missa foi surpreendido por uma partida de soldados. O conduziram, atado à sela de uma cavalgadura, por várias cidades.
Em León, o general Amaro deu a sentença para que o fuzilassem. Ao amanhecer do dia 30 o conduziram ao lugar da execução.Seu cadáver foi atirado para uma lixeira perto do templo paroquial. No lugar de seu martírio se erigiu um monumento em sua honra. Foi beatificado em 22 de Novembro de 1992 e canonizado pelo Papa João Paulo II em 21 de Maio de 2000.
Foram muitos os fieis que sofreram o martírio por defender sua fé, de entre eles apresentamos agora a vinte e cinco que foram proclamados santos da Igreja por João Paulo II.

Os 25 santos canonizados em 21 de Maio de 2000 foram:

1 - Cristobal Magallanes Jara, Sacerdote, 2 - Roman Adame Rosales, Sacerdote, 3 - Rodrigo Aguilar Aleman, Sacerdote, 4 - Julio Alvarez Mendoza, Sacerdote, 5 - Luis Batis Sainz, Sacerdote, 6 - Agustin Caloca Cortés, Sacerdote, 7 - Mateo Correa Magallanes, Sacerdote, 8 - Atilano Cruz Alvarado, Sacerdote, 9 - Miguel De La Mora De La Mora, Sacerdote, 10 - Pedro Esqueda Ramirez, Sacerdote, 11 - Margarito Flores Garcia, Sacerdote, 12 - José Isabel Flores Varela, Sacerdote, 13 - David Galvan Bermudez, Sacerdote, ,14 - Salvador Lara Puente, Laico, 15 - Pedro de Jesús Maldonado Lucero, Sacerdote, 16 - Jesus Mendez Montoya, Sacerdote, 17 - Manuel Morales, Laico, 18 - Justino Orona Madrigal, Sacerdote, 19 - Sabas Reyes Salazar, Sacerdote, 20 - José Maria Robles Hurtado, Sacerdote, 21 - David Roldan Lara, Laico, 22 - Toribio Romo Gonzalez, Sacerdote, 23 - Jenaro Sanchez Delgadillo, 24 - David Uribe Velasco, Sacerdote - 25 - Tranquilino Ubiarco Robles, Sacerdote

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F
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Outros Santos e Beatos
Março 30   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

São Segundo, mártir

Em Asti, na região transpadana, são Segundo, mártir (s. inc).

São Domnino, mártir

Em Tessalónica, em Macedónia, são Domnino, mártir (s. IV).

São Régulo, bispo

Em Senlis, na Gália lugdonense, são Régulo, bispo (s. IV).

Santos mártires de Constantinopla, mártires

Comemoração de muitos santos mártires, que em Constantinopla, em tempo do imperador Constâncio, por ordem de Macedónio, bispo arriano, foram desterrados o torturados com toda classe de tormentos (s. IV).

Santa Osburga, abadessa

Em Coventry, em Inglaterra, santa Osburga, primeira abadessa do mosteiro deste lugar (c. 1018).

São Clino, abade 

Perto de Aquino, no Lácio, santo Clino, abade do mosteiro de são Pedro de Silva (d. 1030).

Santos António Daveluy, bispo,

Pedro Aumaître, Martín Lucas Huin, presbíteros,

José Chang Chu-gi, Tomás Son Cha-son e Lucas Hwang Sok-tu, catequistas, mártires

 
Na aldeia de Su-Ryong, na Coreia, santos mártires António Daveluy, bispo, Pedro Aumaître, Martín Lucas Huin, presbíteros, José Chang Chu-gi, Tomás Son Cha-son e Lucas Hwang Sok-tu, catequistas, que pela fé de Cristo foram decapitados (1866).

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução (mais ou menos completa), por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...