domingo, 4 de abril de 2010

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Nota Pastoral sobre a Visita do Papa Bento XVI a Portugal

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PÁSCOA DE 2010 - RESSUSCITOU, RESSUSCITOU

Celebração da Missa

Data: 04-04-2010
Dia: Domingo

Semana: Oitava da Páscoa
Tempo: Páscoa

DOMINGO DE PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO DO SENHOR
ANTÍFONA DE ENTRADA Salmo 139, 18.5-6


Ressuscitei e estou convosco para sempre; pusestes sobre mim a vossa mão: é admirável a vossa sabedoria.

Ou

Lc 24, 34; cf. Ap 1, 5


O Senhor ressuscitou verdadeiramente. Aleluia. Glória e louvor a Cristo para sempre. Aleluia.


Diz-se o Glória.


ORAÇÃO COLECTA


Senhor Deus do universo, que neste dia, pelo vosso Filho Unigénito, vencedor da morte, nos abristes as portas da eternidade, concedei-nos que, celebrando a solenidade da ressurreição do Senhor, renovados pelo vosso Espírito, ressuscitemos para a luz da vida. Por Nosso Senhor.


Leitura I Act. 10, 34a, 37-43


Diante de pagãos, em casa do centurião Cornélio, Pedro anuncia o que já lhes havia chegado aos ouvidos: Cristo ressuscitou! E, completando aquela «boa notícia», garantindo, com o seu testemunho pessoal, a verdade dos acontecimentos daqueles dias, o Apóstolo explica-lhes o que eles querem dizer:
– Jesus de Nazaré, homem que viveu como eles e com Quem Pedro convivera, não é um simples homem. Ungido do Espírito de Deus, tem a plenitude de Deus em Si. Ele é o Messias, o Filho de Deus, como o demonstrou pelos milagres por ele mesmo presenciados e, sobretudo pelo milagre definitivo – a Ressurreição.
Pela Ressurreição, de que Pedro é testemunha, Jesus de Nazaré é o Juiz dos vivos e dos mortos, é o Salvador de todos os homens, judeus ou pagãos.


Leitura dos Actos dos Apóstolos


Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: «Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judeia, a começar pela Galileia, depois do baptismo que João pregou: Deus ungiu com a força do Espírito Santo a Jesus de Nazaré, que passou fazendo o bem e curando a todos os que eram oprimidos pelo Demónio, porque Deus estava com Ele. Nós somos testemunhas de tudo o que Ele fez no país dos judeus e em Jerusalém; e eles mataram-n'O, suspendendo-O na cruz. Deus ressuscitou-O ao terceiro dia e permitiu-Lhe manifestar-Se¬, não a todo o povo, mas às testemunhas de antemão designadas por Deus, a nós que comemos e bebemos com Ele, depois de ter ressuscitado dos mortos. Jesus mandou-nos pregar ao povo e testemunhar que Ele foi constituído por Deus juiz dos vivos e dos mortos. É d'Ele que todos os profetas dão o seguinte testemunho: quem acredita n’Ele recebe pelo seu nome a remissão dos pecados».
Palavra do Senhor.


Salmo Responsorial Sal. 117(118), 1-2, 16ab-17, 22-23


Refrão: Este é o dia que o Senhor fez:
exultemos e cantemos de alegria. Repete-se


Ou:

Aleluia. Repete-se


Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,
porque é eterna a sua misericórdia.
Diga a casa de Israel:
é eterna a Sua misericórdia.
Refrão
A mão do Senhor fez prodígios,
a mão do Senhor foi magnífica.
Não morrerei, mas hei-de viver,
para anunciar as obras do Senhor. Refrão
A pedra que os construtores rejeitaram
tornou-se pedra angular.
Tudo isto veio do Senhor:
e é admirável aos nossos olhos. Refrão


Leitura II Col. 3, 1-4


Pelo seu Baptismo, o cristão morreu para o pecado e ressuscitou com Cristo para uma vida nova. Desde esse momento, recebeu a missão de, à semelhança de Cristo, conduzir os homens e todas as coisas para o Pai.
Inserido nas realidades divinas, não pode alhear-se do mundo, nem ficar indiferente aos esforços dos homens relativamente à construção dum mundo de felicidade, justiça e paz.
Inserido nas realidades da terra, não pode encerrar-se no mundo, trabalhando só para fins terrenos, esquecido do destino final do homem e do mundo.
Feito nova criatura pela Ressurreição de Cristo, o cristão viverá a vida de cada dia, sem perder de vista o fim superior, para que foi criado.


Leitura da Epístola do apóstolo S. Paulo aos Colossenses


Irmãos: Se ressuscitastes com Cristo, aspirai às coisas do alto, onde Cristo Se encontra, sentado à direita de Deus. Afeiçoai-vos às coisas do alto e não às da terra. Porque vós morrestes e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. Quando Cristo, que é a vossa vida, Se manifestar, então também vós vos haveis de manifestar com Ele na glória.
Palavra do Senhor.


Ou

I Cor 5, 6b-8

Para significar o começo de uma nova existência, que teve lugar com a libertação do Egipto, os judeus celebravam a Páscoa com pão sem fermento, pois deitavam para fora de casa o fermento antigo.
Com Cristo Ressuscitado, começou para o Povo de Deus uma vida nova. Por isso, o cristão, deitando fora o fermento antigo (o pecado e a mentira), deve ser pão «ázimo», liberto de todo o mal, de tal modo que nele transpareça sempre a presença do Espírito.

Leitura da Primeira Epístola do apóstolo S. Paulo aos Coríntios

Irmãos: Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Purificai-vos do velho fermento, para serdes uma nova massa, visto que sois pães ázimos. Cristo, o nosso cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos a festa, não com fermento velho, nem com fermento de malícia e perversidade, mas com os pães ázimos da pureza e da verdade.
Palavra do Senhor.


SEQUÊNCIA PASCAL

À Vítima pascal
Ofereçam os cristãos
sacrifícios de louvor
O Cordeiro resgatou as ovelhas:
Cristo, o Inocente,
reconciliou com o Pai os pecadores.
A morte e a vida
travaram um admirável combate:
depois de morto,
vive e reina o Autor da vida.
Diz-nos, Maria:
Que viste no caminho?
Vi o sepulcro de Cristo vivo,
e a glória do ressuscitado.
Vi as testemunhas dos Anjos,
vi o sudário e a mortalha.
Ressuscitou Cristo, minha esperança:
precederá os seus discípulos na Galileia.
Sabemos e acreditamos:
Cristo ressuscitou dos mortos:
Ó Rei vitorioso,
tende piedade de nós.

ACLAMAÇÃO AO EVANGELHO I Cor 5, 7b-8a


Refrão: Aleluia. Repete-se


Cristo, nosso Cordeiro Pascal, foi imolado:
celebremos a festa do Senhor. Refrão


Evangelho Jo 20, 1-9


Pedro e João, juntamente com Madalena, são as primeiras testemunhas do túmulo vazio, naquela manhã de Páscoa. Não foi, porém, muito facilmente que eles chegaram à conclusão de que Jesus estava vivo. A sua fé será progressiva, caminhará entre incredulidade e dúvidas. Só perante as ligaduras e o lençol, cuidadosamente dobrados, o que excluía a hipótese de roubo, se lhes começam a abrir os olhos para a realidade.
No seu amor intuitivo, João é o primeiro a compreender os sinais da Ressurreição. Mas bem depressa Pedro, que, não por acaso mas intencionalmente, ocupa o primeiro lugar e nos aparece já nesta manhã como Chefe do Colégio Apostólico, descobre a verdade, anunciada tão claramente pela Escritura e pelo mesmo Jesus. Depois, em contacto pessoal com o Ressuscitado, a sua fé tornar-se-á firme como «rocha» inabalável.

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. João


No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi de manhãzinha, ainda escuro, ao sepulcro e viu a pedra retirada do sepulcro. Correu então e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo que Jesus amava e disse-lhes: «Levaram o Senhor do sepulcro e não sabemos onde O puseram». Pedro partiu com o outro discípulo e foram ambos ao sepulcro. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo antecipou-se, correndo mais depressa do que Pedro, e chegou primeiro ao sepulcro¬. Debruçando-se, viu as ligaduras no chão, mas não entrou. Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no sepulcro e viu as ligaduras no chão e o sudário que tinha estado sobre a cabeça de Jesus, não com as ligaduras, mas enrolado à parte. Entrou também o outro discípulo que chegara primeiro ao sepulcro:¬ viu e acreditou. Na verdade, ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.
Palavra da Salvação.


Em vez deste Evangelho pode ler-se o que se leu na Vigília da Noite Santa. Nas Missas Vespertinas pode ler-se o Evangelho de Lc 24, 13-15.


EVANGELHO (Facultativo para as Missas Vespertinas) Lc. 24, 13-35


A pedagogia catequística de Lucas, ao descrever o encontro de Cristo com os discípulos de Emaús, mostra-nos bem qual é o caminho, que leva o cristão a um verdadeiro encontro com Jesus. Na verdade, foi através da Sagrada Escritura que o conhecimento dos discípulos acerca de Jesus se aprofundou e se lhes revelou, claramente, o sentido da Sua missão. Foi, porém, na Eucaristia que
O encontraram: Aquele que julgavam perdido para sempre, está vivo e permanece com eles na Eucaristia. A Escritura e a Eucaristia, como o ensinou o Concílio Vaticano II, são os dois modos pelos quais nos alimentamos do «Pão da Vida» (DV 21).


Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo S. Lucas


Dois dos discípulos de Jesus iam a caminho duma povoação chamada Emaús, que ficava a duas léguas de Jerusalém. Conversavam entre si sobre tudo o que tinha sucedido. Enquanto falavam e discutiam, Jesus aproximou-Se deles e pôs-Se com eles a caminho. Mas os seus olhos estavam impedidos de O reconhecerem. Ele perguntou-lhes: «Que palavras são essas que trocais entre vós pelo caminho?». Pararam, com ar muito triste, e um deles, chamado Cléofas, respondeu: «Tu és o único habitante de Jerusalém a ignorar o que lá se passou nestes dias». E Ele perguntou: «Que foi?». Responderam-Lhe: «O que se refere a Jesus de Nazaré, profeta poderoso em obras e palavras diante de Deus e de todo o povo; e como os príncipes dos sacerdotes e os nossos chefes O entregaram para ser condenado à morte e crucificado. Nós esperávamos que fosse Ele quem havia de libertar Israel. Mas, afinal, é já o terceiro dia depois que isto aconteceu. É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos sobressaltaram: foram de madrugada ao sepulcro, não encontraram o corpo de Jesus e vieram dizer que lhes tinham aparecido uns Anjos, a anunciar que Ele estava vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e encontraram tudo como as mulheres tinham dito. Mas a Ele não O viram». Então Jesus disse-lhes «Homens sem inteligência e lentos de espírito para acreditar em tudo o que os profetas anunciaram! Não tinha o Messias de sofrer tudo isso para entrar na sua glória?». Depois, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicou-lhes em todas as Escrituras o que Lhe dizia respeito. Ao chegarem perto da povoação para onde iam, Jesus fez menção de seguir para diante. Mas eles convenceram-n'O a ficar, dizendo: «Ficai connosco, porque o dia está a terminar e vem caindo a noite». Jesus entrou e ficou com eles.
E quando Se pôs à mesa, tomou o pão, recitou a bênção, partiu-o e entregou-lho. Nesse momento abriram-se-lhes os olhos e reconheceram-n'O. Mas Ele desapareceu da sua presença. Disseram então um para o outro: «Não ardia cá dentro o nosso coração, quando Ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras?». Partiram imediatamente de regresso a Jerusalém e encontraram reunidos os Onze e os que estavam com eles, que diziam: «Na verdade, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão». E eles contaram o que tinha acontecido no caminho e como O tinham reconhecido ao partir o pão.
Palavra da Salvação.

ORAÇÃO SOBRE AS OBLATAS


Exultando de alegria pascal, nós Vos oferecemos, Senhor, este sacrifício, no qual tão admiravelmente renasce e se alimenta a vossa Igreja. Por Nosso Senhor, Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.


Prefácio pascal I [mas com maior solenidade neste dia].


ANTÍFONA DA COMUNHÃO 1 Cor 5, 7-8


Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado: celebremos a festa com o pão ázimo da pureza e da verdade. Aleluia.


ORAÇÃO DEPOIS DA COMUNHÃO


Senhor nosso Deus, protegei sempre com paternal bondade a vossa Igreja, para que, renovada pelos mistérios pascais, mereça chegar à glória da ressurreição. Por Nosso Senhor.

Na despedida, durante toda a Oitava, diz-se:

Ide em paz e o Senhor vos acompanhe. Aleluia. Aleluia.


R. Graças a Deus. Aleluia. Aleluia.

HTTP://ECCLESIA.PT

António Fonseca

sábado, 3 de abril de 2010

4 DE ABRIL DE 2010 - REZAR NA QUARESMA e SANTOS DO DIA

4 DE ABRIL

DOMINGO – PÁSCOA DA RESSURREIÇÃO

João 20, 1-9

 

“MADALENA FOI DE MANHÃ, AINDA ESCURO,

AO TÚMULO E VIU A PEDRA RETIRADA.”

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HOJE COMEÇA UM TEMPO NOVO.

EM QUE A MORTE JÁ NÃO TEM A ÚLTIMA PALAVRA.

EM QUE JÁ NÃO SOMOS ESCRAVOS DO EGOÍSMO, DAS VINGANÇAS, DO DESESPERO, DO ABANDONO.

HOJE É O DIA DA VITÓRIA DO DEUS DA VIDA.

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O teu túmulo, Jesus, está vazio.

Mas a nossa vida fica cheia.

Hoje é a festa da vida nova.

O triunfo da esperança.

A vitória do teu amor que nos liberta e salva.

Ressuscitaste para todos nós.

Estendes uma mão aos que se afundam.

Dizes palavras de luz a quem desiste.

Arrasas os muros que bloqueiam o nosso coração.

 

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edisal@edisal.salesianos.pt

www.edisal.salesianos.pt

NOTA:  Ver nota em 17-Fevereiro-2010

António Fonseca  -  www.aarfonseca@hotmail.com

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SANTOS DO DIA DE HOJE

4 DE ABRIL DE 2010

Isidoro de Sevilla, Santo
Abril 4   -  Bispo e Doutor da Igreja, Abril 4

Isidoro de Sevilla, Santo

Isidoro de Sevilla, Santo

Bispo e Doutor da Igreja

Santo Isidoro de Sevilla (560-636) é o último dos padres latinos, e resume em si todo o património de aquisições doutrinais e culturais que a época dos padres da Igreja transmitiu aos séculos futuros.
Isidoro foi um escritor enciclopédico, muito lido na idade média, sobretudo por suas “Etimologias”, uma “summa” muito útil da ciência antiga, em que condensou os principais resultados mais com zelo que com espírito crítico. Mas apesar de possuir tão ricamente a ciência antiga e de influir consideravelmente na cultura medieval, sua principal preocupação como bispo foi lograr a maturidade espiritual e intelectual do clero espanhol. Para isto fundou um colégio eclesiástico, protótipo dos futuros seminários, dedicando muito de sua laboriosa jornada à instrução dos candidatos ao sacerdócio. 
A santidade era algo comum na família de santo Isidoro: três irmãos foram bispos e santos - Leandro, Fulgêncio e Isidoro -; uma irmã – Florentina - foi religiosa e santa. Leandro, o irmão mais velho, foi tutor e mestre de Isidoro, que ficou órfão quando era muito menino. 
O futuro doutor da Igreja, autor de muitos livros que tratam de todo o saber humano: agronomia, medicina, teologia, economia doméstica, etc., ao principio foi um estudante pouco aplicado. Como tantos outros companheiros, deixava de ir à escola para ir a vaguear pelos campos. Um dia se aproximou de um poço para tirar água e notou que as cordas haviam feito rachaduras na dura pedra. Então compreendeu que também a constância e a vontade do homem podem vencer as duras asperezas da vida.
Regressou com amor a seus livros e progrediu tanto no estudo que mereceu ser considerado o homem mais sábio de seu tempo -Isidoro sucedeu ao irmão Leandro no governo da importante diocese de Sevilha-. Como o irmão, foi o bispo mais popular e autorizado de seu tempo, e também presidiu ao importante concilio de Toledo, em 633. Se formou com a leitura de santo Agostinho e de são Gregório Magno, e ainda sem ter o vigor de um Boécio ou o sentido organizador de um Casiodoro, Isidoro compartilhou com eles a glória de ser o mestre da Europa medieval e o primeiro organizador da cultura cristã. Isidoro foi muito sábio, mas ao mesmo tempo de profunda humildade e caridade; não só obteve o título de “doctor egregius”, mas também a auréola da santidade.

José Benito Dusmet, Beato
Abril 4   -  Bispo

José Benito Dusmet, Beato

José Benito Dusmet, Beato

Bispo de Catânia

Nasceu em Palermo, Sicília, Itália em 15 de agosto de 1818, numa família aristocrática.
Foi monge e abade beneditino, e muitos acudiam a ele para lhe pedir conselho e para sua direcção espiritual. Sua caridade para com os pobres foi extraordinária e acudia pressuroso onde houvesse qualquer  calamidade.
Foi preconizado bispo de Catânia e se entregou plenamente a todos, mas de modo especial aos mais necessitados. Teve um cuidado e esmero especial para os sacerdotes, e promoveu a vida paroquial com grande intensidade.
Apesar de sua oposição, foi nomeado cardeal pelo papa León XIII, mas não durou muito em seu cargo, pois sua saúde se deteriorou rapidamente e morreu dois anos depois em 4 de Abril de 1894.
Os que o amortalharam não encontraram no roupeiro nem uma só peça para lhe mudar a roupa. Tudo o havia dado para os pobres, até seu próprio peitoral e anel.
Seu povo o chorou como a um bom padre e o venerou como a um santo.
Foi beatificado pelo papa João Paulo II, em 25 de Setembro de 1988. 
O Martirológio Romano o festeja em 4 de Abril, mas em Catânia se recorda em 25 de Setembro.

Benito (ou BENTO) Moro ou (NEGRO), Santo

ou São FRATELLO, ou São FILADELFO


Abril 4   -  Religioso Franciscano

Benito Moro, Santo

Benito Moro, Santo

Religioso

A este São Benito  (ou BENTO) se lhe chama de Palermo, pela cidade em que morreu, ou de São Fratello ou São Filadelfo pelo lugar em que nasceu, ou também o Moro ou o Negro pela cor de sua pele e sua ascendência africana. De jovem abraçou a vida eremítica, mas mais tarde passou à Ordem franciscana. Não tinha estudos, mas seus dotes naturais e espirituais de conselho e prudência atraíam a multidão de gente. Ainda que irmão leigo, foi, não só cozinheiro mas também guardião de seu convento e mestre de noviços.
São Benito (Bento) ou Moro nasceu em 1526 em São Fratello, antes chamado São Filadelfo, província de Messina (Sicília), de pais cristãos, Cristóbal Manassari e Diana Larcari, descendentes de escravos negros. De adolescente Benito cuidava o rebanho do patrão e desde então, por suas virtudes, foi chamado o «santo moro».
Aos vinte e um anos entrou numa comunidade de ermitãos, fundada em sua região natal por Jerónimo Lanza, que vivia sob a Regra de São Francisco. Quando os ermitãos se trasladaram ao Monte Pellegrino para viver em maior solidão, Benito os seguiu, e à morte de Lanza, foi eleito superior por seus companheiros.
Em 1562 Pío IV retirou a aprovação que Júlio II havia dado a aquele instituto e convidou aos religiosos a entrar numa Ordem que eles mesmos escolheram. Benito escolheu a Ordem dos Irmãos Menores, e entrou no convento de Santa María de Jesús, em Palermo, fundado pelo Beato Mateo de Agrigento.
Logo foi enviado ao convento de Santa Ana Giuliana, onde permaneceu só três anos. Trasladado novamente a Palermo, viveu ali vinte e quatro anos.
Ao principio exerceu o oficio de cozinheiro com grande espírito de sacrifício e de caridade sobrenatural. Se lhe atribuíram muitos milagres.
Se o tinha em tal apreço que em 1578, sendo religioso não sacerdote, foi nomeado superior do convento. Por três anos guiou a sua comunidade com sabedoria, prudência e grande caridade. Com ocasião do Capítulo provincial se trasladou a Agrigento, onde, pela fama de sua santidade, que se havia difundido rapidamente, foi acolhido com calorosas manifestações do povo.
Nomeado mestre de noviços, atendeu a este delicado oficio da formação dos jovens com tanta santidade, que se acreditou que tinha o dom de escutar os corações. Finalmente voltou a seu primitivo oficio de cozinheiro.
Um grande número de devotos ia a ele consultá-lo, entre os quais também sacerdotes e teólogos, e finalmente o Vice-rei de Sicília. Para todos tinha uma palavra sabia, iluminadora, que animava sempre ao bem. Humilde e devoto, redobrava as penitências, jejuando e flagelando-se até derramar sangue. Realizou numerosas curas. Quando saía do convento a gente o rodeava para lhe beijar a mão, e tocar-lhe o hábito, encomendar-se a suas orações. Dócil instrumento da bondade divina, fazia imenso bem a favor das almas.
Em 1589 enfermou gravemente e por revelação conheceu o dia e hora de sua morte. Recebeu os últimos sacramentos, e em 4 de Abril de 1589 expirou docemente com a idade de 63 anos, pronunciando as palavras de Jesús moribundo: «Em tuas mãos, Senhor, encomendo meu espírito». Seu culto se difundiu amplamente e veio a ser o protector dos povos negros.
Foi canonizado por Pío VII em 24 de Maio de 1807.

• Platón, Santo
Abril 4   -  Abade

Platón, Santo

Platón, Santo

Abade de Bitinia

Etimologicamente significa “largo de ombros”. Vem da língua grega.
Eleger a Cristo Jesús supõe não seguir mais que um. ¿Elegerás tu a Cristo? Começa tu. Dá-lhe tua confiança. Não esperes que teu coração haja mudado: dia após dia Cristo o mudará.

Este confessor, morto no ano 814, elegeu a Cristo. Não teve a menor dúvida. Em abandonar muitos bens e o porvir feliz que o aguardava para se fazer monge.
Primeiro esteve em Bitinia, e em continuação passou como abade ao mosteiro de Sakkoudion em Constantinopla. 
E aqui lhe veio o primeiro fio. Resulta que o imperador Constantino IV repudiou a sua mulher com o fim de se casar com uma prima de são Platón.
Houve alguns que viram muito mal esta atitude do imperador. Sem embargo, o abade o condenou com palavras duras. ¡Miúdo atrevimento!
Cristo actuava nele. A verdade faz ao homem livre. A ele lhe custou dizê-la 14 anos de cadeia e sentir-se perseguido sempre.
Uma vez que foi libertado, não o pensou duas vezes. Se foi ao mosteiro de Studion durante algum tempo.
Pouco depois, o patriarca Nicéforo o levou encarcerado para a ilha de Oxeia, no arquipélago dos Príncipes. 
A razão deste desterro foi porque Platón não aceitava sua rápida elevação ao trono patriarcal.
Voltando ao mosteiro de Studion por ordem do imperador Miguel I, morreu três anos mais tarde cantando o hino: ”Eu sou a Ressurreição e a Vida”. Morreu no ano 814.
Quando se faz uma eleição por Cristo, se faz de forma definitiva.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Francisco Marto, Beato
Abril 4   -  Vidente de Fátima

Francisco Marto, Beato

Francisco Marto, Beato

Nasceu em Aljustrel, Fátima, em 11 de Junho de 1908. Foi baptizado em 20 de Junho de 1908.
Caiu vitima da pneumonia em Dezembro de 1918 e faleceu em Aljustrel às 22 horas do dia 4 de Abril de 1919.
Seus restos mortais ficaram sepultados no cemitério paroquial de Fátima até ao dia 13 de Março de 1952, data em que foram trasladados para a Basílica de Cova da Iria (lado direito conforme se entra).
Sua grande preocupação era a de “consolar a Nosso Senhor”. O Espírito de amor e reparação para com Deus ofendido, foram notáveis em sua vida tão curta. Passava horas “pensando em Deus”. Segundo sua história, o pequeno Francisco passava longas horas "pensando em Deus", pelo que sempre foi considerado como um contemplativo.
Sua precoce vocação de eremita foi reconhecida no decreto de heroicidade de virtudes, segundo o que depois das aparições "se escondia detrás das árvores para rezar sozinho; outras vezes subia aos lugares mais elevados e solitários e aí se entregava à oração tão intensamente que não ouvia as vozes dos que o chamavam".
Hoje festejamos o nascimento de Francisco para o Reino de Deus;

Ver Francisco junto a sua irmã Jacinta. Ambos são festejados em 20 de Fevereiro.

Cayetano Catanoso, Santo
Abril 4   -  Fundador, Abril 4

Cayetano Catanoso, Santo

Cayetano Catanoso, Santo

Fundador das Religiosas Verónicas da Santa Face

Nasceu em Chorio di San Lorenzo, arquidiocese de Reggio Calábria, numa família de agricultores profundamente cristãos, em 14 de Fevereiro de 1879. Nesse mesmo dia foi baptizado. Em 1882 recebeu o sacramento da Confirmação.
Aos dez anos sentiu a vocação ao sacerdócio e entrou no seminário arcebispal de Reggio.
Foi ordenado sacerdote em 20 de Setembro de 1902. Durante dois anos foi prefeito de disciplina no seminário. Logo, em 1904, foi nomeado pároco numa aldeia, onde reinava a pobreza, o analfabetismo, a ignorância religiosa. Ali compartilhou as privações e sofrimentos da gente. Foi zeloso no anúncio da palavra de Deus e no ensino da doutrina cristã, edificante na celebração dos mistérios divinos, assíduo no ministério da Confissão, generoso com as famílias necessitadas, e solícito com os enfermos. Para os jovens que não podiam frequentar as escolas públicas abriu uma escola vespertina gratuita, em que ele era o mestre.
Colaborava com os párocos das aldeias vizinhas na pregação e na administração do sacramento da Penitência.
Era muito devoto da Santa Face de Cristo e difundiu com zelo essa devoção entre o povo, implicando a sacerdotes e laicos no apostolado da reparação pelos pecados, especialmente da blasfémia e a profanação das festas religiosas. Com feliz intuição, uniu esta devoção à piedade eucarística: o rosto real de Cristo o encontramos na Eucaristía, onde se oculta sob o branco véu da Hóstia. Em 1918 fundou a Pía União da Santa Face.
Para ajudar aos jovens que queriam ser sacerdotes mas não tinham recursos, instituiu a "Obra dos clérigos pobres".
Desde 1921 até 1940 foi pároco, na cidade de Reggio, da igreja de Santa María da Purificação. Ali desempenhou uma actividade ainda mais intensa e mais ampla. Se dedicava em especial à catequese, as missões populares, o ministério da Confissão, a assistência aos pobres, aos enfermos e aos perseguidos por associações criminais. Fomentava com empenho o culto à Eucaristía e promovia as vocações sacerdotais. Ademais, foi director espiritual no seminário arcebispal, capelão de hospitais, confessor em casas religiosas e em cadeias, e canónico penitenciário da catedral.
Em 1934 fundou as religiosas Verónicas da Santa Face, para propagar a devoção que constituía o fulcro de sua espiritualidade e para ajudar aos sacerdotes mais necessitados nas paróquias mais perdidas e abandonadas. Em 1953 a congregação recebeu a aprovação canónica. 
A missa, celebrada diariamente, e a adoração frequente do santíssimo Sacramento foram a alma de seu sacerdócio e o apoio de seu apostolado. Cultivou uma devoção filial à Virgem María, que irradiou a suas religiosas e ao povo fiel. Desde menino aprendeu a rezar o rosário todos os dias e o seguiu fazendo até sua morte.
Praticou o sacrifício, a mortificação e a penitência. Aceitou com paciência as enfermidades e a cegueira que o afligiu na última etapa de sua vida. Em 1929 se havia oferecido como vítima ao Coração de Cristo, ansiando completar em sua carne o que faltava aos padecimentos de Cristo em favor de seu corpo, que é a Igreja.
Se preparou com grande serenidade ao encontro definitivo com o Senhor, que teve lugar em 4 de Abril de 1963, em Reggio, na casa mãe da congregação que havia fundado.
Foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 4 de Maio de 1987 e canonizado por S.S. Bento XVI em 25 de Outubro de 2005.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

Ambrósio, Santo

Ambrosio, Santo

Ambrósio, Santo

Bispo e Doutor da Igreja

Martirológio Romano: Em Milão, na região de Ligúria, morte de santo Ambrósio, bispo, que no dia de Sábado Santo saiu ao encontro de Cristo, vencedor da morte. Sua memória se celebra em sete de Dezembro, aniversário de sua ordenação. (†397)

O jovem prefeito de Ligúria e de Emilia, Ambrósio, nasceu em Tréveris no ano 340 de uma família romana. Todavia era catecúmeno, quando por aclamação do povo foi eleito à sede episcopal de Milão, em 7 de Dezembro de 374. Em questão de religião cristã tinha que aprender quase tudo, e se dedicou sobretudo ao estudo da Bíblia com tanto empenho que cedo a aprendeu a fundo. Mas Ambrósio não era um intelectual puro; era sobretudo um óptimo administrador de sua comunidade cristã. Foi um verdadeiro pai espiritual dos jovenzitos imperadores Graciano e Valentiniano II e do temível Teodósio I, a quem não duvidou em reprovar duramente, exigindo-lhe uma penitência pública como expiação por haver feito assassinar ao povo de Tessalónica para acabar com uma revolta. Ambrósio é o símbolo da Igreja que renasce depois dos duros anos de ocultação e das perseguições. Por meio de ele a Igreja de Roma tratou sem nada de servilismos com o poder político.
Suas qualidades pessoais foram as que a atraíram, a devota atenção de todos. A actividade quotidiana de Ambrósio estava dedicada à direcção de sua própria comunidade, e cumpria seus compromissos pastorais pregando a seu povo mais de uma homilia semanal. Santo Agostinho, que foi um assíduo ouvinte dos sermões de Santo Ambrósio, nos conta em suas Confissões que o prestigio da eloquência do bispo de Milão era muito grande e muito eficaz o tom deste apóstolo da amizade.
Sus libros publicados que han llegado hasta nosotros son las rápidas transcripciones y reutilizaciones de sus discursos, poco o nada revisados. Sus famosos Comentarios exegéticos, antes de ser reunidos en volúmenes, habían sido predicados a la comunidad cristiana de Milán. En ellos se nota el tono familiar del pastor que se dirige con amable sencillez a sus fieles. En ellos se siente palpitar el corazón de un gran obispo, que logra suscitar conmovedora emoción en sus oyentes con argumentos llenos de emotividad y de interés. Como buen pastor le gusta enseñar cantos litúrgicos a su pueblo. Por eso compuso un buen número de himnos, algunos son todavía familiares en la liturgia ambrosiana. Fue él quien introdujo en occidente el canto alternado de los salmos.
Entre sus escritos que no tienen relación directa con su predicación, recordamos el De officiis ministrorum, porque, recalcando el conocido texto ciceroniano y acogiendo todos sus elementos, demuestra que el cristianismo puede asimilar sin peligro de alterar el significado de la buena noticia esos valores morales naturales que el mundo pagano y romano en particular supo expresar. Ambrosio murió en Milán el 4 de abril del 397.
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Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...