sábado, 10 de abril de 2010

10 DE ABRIL DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

Fulberto de Chartres, Santo
Abril 10   -  Bispo

Fulberto de Chartres, Santo

Fulberto de Chartres, Santo

Fulberto de Chartres (St. Fulbert) (v. 960 - 1028) bispo de Chartres, amigo e discípulo de Gerberto de Aurillac.
Sábio de renome, docente em ciências profanas, teólogo e científico,passou à história por ser o mestre de obra da reconstrução da esplêndida catedral de Chartres, depois do incêndio na noite de 7 de Setembro 1020.
Se ignora seu lugar de nascimento exacto e a data respectiva mas se estima que podia ser originário de Picardía.
Seu nome provém do alemão "volk" - povo e "bert" - brilhante, a tradução seria algo assim como "brilhante do povo".
Ao contrário que seus predecessores e de seus sucessores no episcopado de Chartres, todos filhos de famílias nobres, Fulberto provinha de família humilde. Se educou em Reims, onde muito provavelmente recebeu parte de sua formação de parte do arcebispo Gerberto d’Aurillac, futuro Papa de nome Silvestre II, conhecido por ser o "Papa do Ano Mil".
Está documentada sua estância em Reims ao longo do ano 984. Foi enviado logo a Chartres onde ensinou durante 20 anos antes de ser nomeado bispo desta cidade com a idade de 50 anos (no ano 1007).
Ali fundou uma escola de grande fama e notoriedade, a Escola de Chartres, de carácter neo platónico e neo pitagórico, que destacou principalmente em filosofia, matemáticas e astronomia, além de teologia.
Morre em 10 de Abril 1028. Desde 10 de Abril 1861, a Igreja celebra sua festividade nesta data.
Foi um afamado mestre em teologia mas também ensinou gramática, retórica, dialéctica, aritmética e geometria. Fulberto foi qualificado por seus contemporâneos como o «venerável Sócrates da academia de Chartres». Um ponto destacado requer seu ensino acerca de astronomia e do manejo do astrolábio, aprendido provavelmente em Reims através do arcebispo Gerberto que havia residido em Gerona e viajado por Espanha muçulmana tomando contacto com a astronomia árabe.
Devido tanto a seu cargo e posição como a sua profunda e extensa formação Fulberto manteve contacto constante e directo com os homens mais poderosos de sua época. Neste domínio, seu talento se fez notar após o lamentável incêndio de sua catedral em 1020. Seu carisma lhe permitiu obter financiamento não somente dos particulares e grémios da cidade, mas também dos grandes de Europa, incluídos alguns soberanos pagãos como Knut, rei saxão de Dinamarca.
Foi preceptor de Roberto, filho do rei Hugo Capeto que mais tarde, já como rei Roberto II de França, conhecido como "o piedoso" o nomearia bispo de Chartres, em 1007. Foi um bispo consciente da necessidade de independência da Igreja. Foi conselheiro de numerosos príncipes e reis, entre outros de Inglaterra, Hungria e Dinamarca.

Gema Galgani, Santa
Abril 10   -  Virgem

Gema Galgani, Santa

Gema Galgani, Santa

Virgem

A história desta santa, tão próxima de nós pelo tempo (1878-1903) e pelos costumes da vida quotidiana, tem coisas incríveis pelos fenómenos místicos de que foi protagonista.
Em certos períodos de sua atormentada vida suportou vexames de toda classe. O demónio lhe aparecia até sob a figura do confessor para lhe sugerir obscenidades. Outras vezes lhe aparecia como um anjo luminoso; quando se via desmascarado, desaparecia numa grande chama vermelha deixando no chão uma estrela de cinza. Às vezes a golpeava e a deixava exânime no solo, onde a encontravam com o rosto tumefacto e com os ossos deslocados. 
Mas a animava a miúdo a companhia de Cristo, da Virgem e de seu anjo custódio. Assim narrou ela mesma, por obediência, os acontecimentos que precederam o misterioso fenómeno dos estigmas: “Era a noite de 8 de Junho de 1899, quando de repente sinto uma dor interna de meus pecados... Apareceu Jesús, com todas as feridas abertas; mas dessas feridas já não saía sangue, mas que saiam, umas como chamas de fogo, que vieram a tocar minhas mãos, meus pés e meu coração. Acreditei morrer...”.
As chagas que se haviam aberto apareciam cada semana das oito da noite de quinta-feira até às três da tarde de sexta-feira, acompanhadas com o êxtase. Ante estes fenómenos misteriosos, que foram cedo motivo de curiosidade dos vizinhos de Lucca  onde vivia Gema, a gente começou a chamá-la: “a menina da graça”. Era uma jovenzita crescida rapidamente e amadurecida pela experiência da dor.
Era filha de um farmacêutico da província de Lucca, e quando tinha oito anos perdeu a mãe. Cuidaram dela os sete irmãos. Poucos anos depois morreu também o pai e ela, curada prodigiosamente de uma grave enfermidade que a atormentava, pediu entrar ao convento, mas sua petição foi recusada. Foi recebida em casa do cavaleiro Mateo Giannini, e ali levou uma vida muito retirada, serena e obediente às directivas do pai espiritual e das Irmãs passionistas que se preocuparam dela. Debaixo das luvas e do modestíssimo vestido ocultava os sinais de sua participação na paixão de Cristo.
Entretanto as manifestações de sua santidade haviam superado os limites do bairro e da cidade. Muitos, que haviam ido a sua casa movidos pela curiosidade, saíam transformados em seu espírito. A enfermidade óssea que a havia atacado desde muito jovem voltou a aparecer e a fazia sofrer atrozmente. Compreendeu que seu calvário estava por terminar. Mas em sua humildade não acreditava haver pago suficientemente com a moeda do sofrimento o privilégio de haver sido associada à paixão de Cristo.
Morreu aos 25 anos, em 11 de Abril de 1903. era a manhã de sábado santo.
Canonizada por S.S. Pío XII em 2 de Maio de 1940.

ORAÇÃO


Aqui me tendes prostrada a vossos pés santíssimos, meu querido Jesús,
para manifestar-vos em cada instante meu reconhecimento e gratidão por tantos e tão contínuos favores
como me haveis outorgado e que todavia quereis conceder-me.
Quantas vezes vos tenho invocado,
¡oh Jesús!
me haveis deixado sempre satisfeita; hei recorrido a miúdo a Vós, e sempre me haveis consolado.
¿Como poderei expressar-vos meus
sentimentos, amado Jesús?

Vos dou graças…; mas outra graça quero de Vós,
¡oh Deus meu!,  se é de vosso agrado…
(aqui se manifesta a graça que se deseja conseguir).
Se não fosseis todo poderoso não Vos faria esta súplica.
¡Oh Jesús!, tende piedade de mim. Faça-se em tudo vossa santíssima vontade.


Rezar Pai nosso, Avé María e Glória.

Antonio Neyrot de Rivoli, Beato
Abril 10   -  Mártir Dominicano

Antonio Neyrot de Rivoli, Beato

Antonio Neyrot de Rivoli, Beato

(1420-1460)


Nasceu em Rivoli, Itália, em redor do ano 1423.
Ingressou nos dominicanos de Florença e nessa época de sua vida não se destacou precisamente por seu fervor. 
Numa viagem de Sicília a Nápoles foi preso por uns corsários e levado a Tunes.
Abraçou o Islão e contraiu matrimónio, mas nem sua nova religião nem seu novo estado civil o fizeram feliz.
Sabedor por mercadores genoveses que seu mestre santo Antonino havia morrido e fazia milagres, começou a encomendar-se a sua intercessão e obteve a graça de se converter.
Retomou seu hábito de dominicano, e se dispôs a percorrer a cidade de Tunes, proclamando sua fé cristã. 
Enquanto chorava seus pecados de joelhos ante o verdugo, a multidão impaciente se abalançou sobre ele e o matou. Depois passearam seu cadáver pelas ruas.
António não tardou em ser venerado como mártir em Itália e Clemente XIII confirmou seu culto em 1767.

Marco Fantuzzi de Bolonha, Beato
Abril 10   -  Franciscano

Marco Fantuzzi de Bolonia, Beato

Marco Fantuzzi de Bolonha, Beato

Nascido em Bolonha aproximadamente no ano 1405, quando tinha 25 anos, logo depois de uma brilhante passagem pela universidade na área das artes liberais1 ingressou nos Frades Menores no convento de São Paulo em Monte.
Infatigável servo da Palavra, realizou uma famosa pregação Quaresmal em São Petrónio (1455), e se dedicou à pregação popular inspirando-se em grandes modelos de seu tempo, como por exemplo São Bernardo de Siena, São Juan de Capistrano ou Santiago de la Marca.
Foi um heraldo da Palavra em muitos lares de Itália, como Norcia, Mantova, Milão, Florença, Bolonha.
Eleito por três ocasiões Vigário Geral da Ordem, trabalhou com firmeza e caridade evangélica para salvaguardar o movimento reformatório franciscano visitando vários conventos na Europa, Oriente e Terra Santa.
Em Bolonha promoveu a fundação do Mosteiro de Corpus Christi e o nascimento do Monte de Piedade.
Morreu em Piacenza, logo depois de sua pregação quaresmal, seus restos mortais se guardam na igreja de Santa María de Campagna.
Seu culto foi confirmado por S.S. Pío IX em 1868.


1Artes liberais:

Termo que designava os estudos que tinham como propósito oferecer conhecimentos gerais e destrezas intelectuais antes que destrezas profissionais ou ocupacionais especializadas, eram:

° a gramática, lingua "a língua";
° a dialéctica, tropus "as figuras";
° a retórica, ratio "a razão";
° a aritmética, numerus "os números";
° a geometria, angulus "os ângulos";
° a astronomia, astra "os astros"; e
° a música, tonus "os cantos".

 

 Miguel dos Santos, Santo
Abril 10   -  Trinitário

Miguel de los Santos, Santo

Miguel de los Santos, Santo

(1591-1624)


Nasceu São Miguel de los Santos em Vich, Catalunha, em 29 de Setembro de 1501.
Desde a idade de cinco anos descobriu sua piedade. Indo com seus irmãos a uma vinha de seu pai, se desnudou e estendeu sobre uns espinhos, por amor de Deus e por imitar a São Francisco.
Aos doze anos passou a Barcelona e foi recebido no convento da Santíssima Trindade.
Havendo sabido que na Reforma Trinitária se observava a primitiva regra, partiu a Pamplona, onde o San Juan Bautista de la Concepción, fundador, lhe deu o hábito descalço, chamando-se desde então Frei Miguel de los Santos.
De Pamplona foi a Madrid, e por vários motivos fez sua profissão em Alcalá de Henares. Recebeu a ordem sacerdotal por obediência. Jejuava com rigor, e só às Quintas-feiras e domingos comia pão e bebia água uma vez ao dia.
Por obediência aceitou o cargo de superior. Em 1 de Abril de 1615 se sentiu enfermo e, recebido o Santo Viático, expirou no dia 10 do mesmo mês, aos trinta e três anos de idade, em Valladolid, onde se venera hoje seu corpo.

Magdalena de Canossa, Santa
Abril 10   -  Fundadora

Magdalena de Canossa, Santa

Magdalena de Canossa, Santa

Virgem, fundadora da família Canossiana, Filhos e Filhas da Caridade

MAGDALENA DE CANOSSA, mulher que acreditou no Amor do Senhor Jesús, foi enviada pelo Espírito entre os irmãos mais menosprezados a que serviu com coração de mãe e ardor de apóstola.
Nasce em Verona em 1 de Março de 1774 de nobre e rica família, terceira nascida de seis irmãos.
Através de etapas muito dolorosas, como a morte de seu pai, as segundas núpcias de sua mãe, a enfermidade e a incompreensão, o Senhor a guia por caminhos imprevisíveis que Magdalena intenta percorrer com muitos esforços.

UMA CHAMADA

 
Atraída pelo Amor de Deus, aos 17 anos deseja consagrar sua vida a Ele e por duas vezes tenta a experiência do Carmelo. 
Mas seu Espírito a solicita interiormente a percorrer um novo caminho: deixar-se amar por Jesús, o Crucificado, pertencer a Ele só para dedicar-se completamente a seus irmãos aflitos por distintas pobrezas.
Volta a sua família e, obrigada por eventos dolorosos e trágicas situações históricas de fins do século XVIII, encerra no segredo de seu coração a vocação e participa na vida do Palácio Canossa aceitando a gestão do património familiar.

UM DOM

Con empeño y dedicación, Magdalena cumple con sus deberes diarios y amplía su círculo de amigos, quedando disponible a la misteriosa acción del Espíritu que, poco a poco, plasma su corazón y la hace partícipe de la pasión del Padre para el hombre, demostrada en el don completo y supremo de Jesús Crucificado, en el ejemplo de María, la Virgen Madre Dolorosa.
Prendida por esta caridad, Magdalena oye el grito de los pobres hambrientos de pan, instrucción, comprensión y de la Palabra de Dios. Ella los descubre en los barrios periféricos de Verona, donde los reflejos de la Revolución francesa, las subsiguientes dominaciones de Emperadores extranjeros y las Pascuas de Verona, habián dejado signos de patente devastación y de sufrimiento humano.

UM PROJECTO


Magdalena busca y encuentra a las primeras compañeras llamadas a seguir Cristo pobre, casto, obediente y enviadas a testimoniar su incondicionada Caridad entre los hermanos.
En 1808, superadas las últimas oposiciones de su familia, Magdalena deja definitivamente el Palacio Canossa para empezar, en el barrio más pobre de Verona, aquella que interiormente reconoce como la voluntad del Señor: servir a los más necesitados con el corazón totalmente plasmado en Cristo.

UMA PROFECÍA


¡La Caridad es un fuego que inflama!

Magdalena está dispuesta al Espíritu que la guía también entre los pobres de otras ciudades: Venecia, Milán, Bérgamo, Trento ... En pocos decenios, las fundaciones de la Canossa se multiplican, la familia religiosa crece al servicio del Reino.
El amor por Cristo Muerto y Resucitado arde en el corazón de Magdalena que, con sus compañeras, se vuelve testimonio del mismo Amor en cinco sectores específicos: la escuela de caridad por el crecimiento integral de la persona; la catequesis a todas las clases, privilegiando a los más lejanos; la asistencia sobre todo hacia las enfermas en los hospitales; seminarios residenciales para formar maestras, que obrasen en el campo, y preciosas colaboradoras de los párrocos en las actividades pastorales; cursos de ejercicios espirituales anuales para las damas de la alta nobleza, con el fin de animarlas espiritualmente y envolverlas en los distintos ámbitos caritativos.
Más tarde, esta actividad es dirigida a cualquier clase de personas.
Alrededor de la figura y de la obra de Magdalena nacen constantemente otros testimonios de la Caridad: la Naudet, el Rosmini, el Provolo, el Steeb, el Bertoni, la Campostrini, la Verzeri, la Renzi, los Cavanis, el Leonardi, todos fundadores de otras Familias religiosas.


UMA FAMILIA


La Institución de las Hijas de la Caridad obtiene, entre 1819 y 1820, la aprobación eclesiástica en las distintas diócesis donde las Comunidades ya están presentes.
El 23 de diciembre de 1828, Su Santidad León XII aprueba la Constitución del Instituto con el Breve Si Nobis.
Después de repetidos intentos negativos con Don Antonio Rosmini y con Don Antonio Provolo, hacia el fin de su vida, Magdalena consigue empezar también el Instituto masculino que proyectó ya desde 1799.
En Venecia, el 23 de mayo de 1831, abre el primer oratorio de los Hijos de la Caridad para la formación cristiana de los jóvenes y de los adultos, entregándolo al Sacerdote veneciano Don Francesco Luzzo, coadyuvado por dos laicos de Bérgamo: Giuseppe Carsana y Benedetto Belloni.
Magdalena acaba su intensa y fecunda existencia terrena a la edad de 61 años. Muere en Verona el 10 de abril de 1835 asistida por sus Hijas. Era Viernes Santo.


UMA MISSÃO


¡Hagan conocer sobre todo a Jesucristo! la grande pasión del corazón de Magdalena, es la grande herencia que las Hijas y los Hijos de la Caridad están llamados a vivir, una disponibilidad radical, "dispuestos por el divino servicio a ir a cualquier pueblo, aun al más lejano" (Magdalena, Ep. II / I, p. 266).
Las Hijas de la Caridad cruzan el Océano hacia el Extremo Oriente en 1860. Hoy son cerca de 4000, presentes en los cinco continentes, divididas en 24 Organismos.
Los Hijos de la Caridad son cerca de 200 y obran en distintas ciudades de Italia y de ultramar.
Hermanas y Hermanos Canosianos llamados "ad Gentes" tratan de entender y acogen "las semillas del verbo", presentes en cada cultura y, con sus testimonios, anuncian "lo que han visto, oído y contemplado...": el Amor del Padre que en Jesucristo alcanza a todos los hombres para que haya vida y, en este dar y recibir, el carisma se enriquece y se vuelve fecundo para el Reino.
El carisma que es el Espíritu Santo en Magdalena seguramente no agota su vitalidad en la realización de los dos Institutos.
Como consecuencia, distintos grupos laicos encuentran en Magdalena y en su don, su especial manera de vivir la fe, de testimoniar la caridad en los distintos ámbitos apostólicos de las distintas comunidades cristianas.

UM CANTO DE GRATIDÃO


La Iglesia nos propone a todos a Magdalena, y en especial, a sus Hijos e Hijas, como un testigo del Amor gratuito y fiel de nuestro Dios.
A Él damos gracias por el don de esta Madre y Hermana y por su intercesión pedimos de poderlo amar como Ella, por encima de cualquier otra cosa y hacerlo conocer a los hombres de nuestro tiempo, viviendo nuestra específica vocación.

ORAÇÃO


Deus Omnipotente e Eterno
que dás a teus Santos uma grande luz
e um forte sustento para a debilidade humana,
Digna-te escutar nossa oração por
intercessão de Santa Magdalena de Canossa.
Dá-nos a graça de seguir a Cristo
humilde e pobre e de caminhar,
como María,
na fidelidade à tua Palavra,
para chegar até Ti
e participar um dia de tua glória
com todos os santos.
Por Cristo Nosso Senhor.
Ámen

Reproduzido com autorização de Vatican.va

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução quase completa de espanhol para português por António Fonseca

sexta-feira, 9 de abril de 2010

9 DE ABRIL DE 2010 - SANTOS DO DIA

Vadim ou Badémio, Santo
Abril 9   -  Mártir, Abril 9

Vadim o Bademio, Santo

Vadim ou Bademio, Santo

Mártir

Etimologicamente: Vadim é um nome próprio masculino de origem incerta. Se baseia numa origem eslava, ainda que alguns investigadores consideram que é de origem persa. Também é possível a procedência árabe, relacionada com a palavra wadi. Em espanhol há dado lugar a Bademio, do latim Bademus.

Arquimandrita, mártir. Nasceu no século IV em Bethlapat, Pérsia. Foi executado por ordem do rei Sapor II no ano 376. 
No ano 36 da perseguição de Sapor II, Bademio foi preso junto a sete de seus monges. Durante meses esteve encadeado numa masmorra. Ao mesmo tempo um nobre cristão chamado Nersan, príncipe da satrapía de Ária, também foi encarcerado por se negar a adorar ao sol. Ao principio Nersan parecia decidido a manter-se na sua fé, mas ante a visão das possíveis torturas terminou cedendo e prometeu aceitar ao deus solar. Para provar a sinceridade de Nersan o rei Sapor ordenou que Bademio fosse trasladado para a cela de Nersan, que se encontrava numa câmara em seu palácio real. Sapor disse a Nersan que se matasse a Bademio lhe devolveria seus privilégios e direitos como príncipe.
Nersan aceitou as condições do rei. Deram-lhe uma espada e se dispôs a metê-la no peito do monge. Sem embargo, se viu assaltado por um repentino terror, assim que se deteve no instante e foi incapaz de levantar a arma para o golpear. Sem embargo, apesar do medo que sentia, continuou tratando de cravar sua alma nas costas de Bademio. Sem embargo, uma combinação de medo, vergonha, remorsos e respeito o invadiam e seus golpes resultaram débeis e imprecisos. Sem embargo as feridas do mártir eram tão numerosas que as testemunhas que presenciaram o martírio admiraram a invencível paciência de Bademio, que aguardava a morte impassível. 
O decidido mártir admoestou a seu torturador dizendo-lhe: Infeliz Nersan, vê a que fosso de impiedade te há levado tua apostasía. Com gozo vou ao encontro da morte; mas com gosto estaria disposto a morrer debaixo de uma mão que não fosse a tua: ¿Porque deves ser tu meu verdugo?
Nersan
teve que golpear quatro vezes a Bademio para lhe separar a cabeça de seu corpo. Pouco tempo depois, assaltado pelos remorsos e a vergonha pelo que havia feito, Nersan se suicidou. O corpo de São Bademio foi arrojado fora da cidade pelos persas satânicos, mas os cristãos recolheram seus restos e os enterraram em segredo. Seus discípulos foram libertados de sua prisão no ano 379, após a morte do rei Sapor.

Acácio de Amida, Santo
Abril 9   -  Bispo, Abril 9

Acacio de Amida, Santo

Acácio de Amida, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Amida, de Mesopotâmia, santo Acácio, bispo, que, para redimir a uns persas cativos e submetidos a cruéis torturas, interessou ao clero e vendeu aos romanos os vasos sagrados da Igreja (s. V).
Etimologicamente: Acácio = Aquele que não tem malícia, é de origem grega.

O santo de hoje pertence ao século V. Foi bispo e confessor de Amida, Iraque.
Não lhe restou outro remédio que viver o instante. Não pensava no passado nunca. 
No ano 419, o imperador Teodósio II o enviou como embaixador o rei dos Persas. Missão nada fácil. O assunto era o seguinte: ver a maneira de convocar um concilio das igrejas persas. O promovia um nestoriano.
Aos dois anos estalou uma guerra entre os dois impérios. Os Bizantinos fizeram 7000 prisioneiros.
Tão maus eram que queriam deixá-los morrer nas cadeias de fome porque – segundo comentavam os altos chefes – eram muitos para lhes dar cada dia de comer.
Ante esta realidade concreta, o bispo Acácio actuou no instante. Vendeu os vasos sagrados de sua igreja para pagar seus resgate e libertá-los. Muitos, em agradecimento o bispo, se fizeram cristãos.
Ao inteirar-se o rei Persa Bahram V do que havia feito Acácio, deixou de perseguir aos cristãos nestorianos de seu império. Lhe deram uma nova missão diplomática para que negociasse a paz no ano 422.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos:
al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Libório de Le Mans, Santo
Abril 9   -  Bispo, 9 de Abril

Liborio de Le Mans, Santo

Libório de Le Mans, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Na cidade dos cenomanos (hoje Le Mans), na Gália Lugdunense, são Libório, bispo (s. IV).

São Libório, pelo geral se o considera o quarto Bispo de Le Mans, França, mas é difícil determinar exactamente a época en que exerceu este ministério. O que se sabe, é que foi em redor de 380, e que esteve nele durante 49 anos.
Em alguns documentos se conta que um de seus sucessores, o Bispo Aldrico, ao consagrar a catedral (em 21 de Junho de 835) quis que um dos altares fosse dedicado ao santo do lugar: Libório. 
No ano 836, o Bispo de Paderborn enviou uma delegação a Le Mans para conseguir alguma relíquia do Santo por haver tido noticias de seus milagres.
Entre as duas Dioceses se estabeleceu uma sorte de "Fraternidade" pela qual São Libório se converteu também em Padroeiro de Paderborn. 
É o protector dos enfermos de cálculos renais e suas imagens costumam representá-lo como um ancião bispo, dando-lhe como atributo identificativo umas pequenas pedras em recordação do legendário milagre produzido durante a traslação das relíquias
Seu culto se difundiu muito em França, Alemanha, Espanha e Itália.

Antonio Pavoni, Beato
Abril 9   -  Mártir Dominicano, Abril 9

Antonio Pavoni, Beato

Antonio Pavoni, Beato

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: Em Bricherasio, perto de Pinerolo, no Piemonte, beato Antonio Pavoni, presbítero da Ordem de Pregadores e mártir, que foi apunhalado ao sair da igreja, depois de pregar contra a heresia (1374).
Etimologicamente: António = Aquele que é digno de estima, é de origem latino.

Nascido em Savigliano, província de Cuneo, Itália no ano 1326.
Jovem inteligente e pio, foi monge com apenas 15 anos, e sacerdote aos 25m
Em 1360, o Papa Urbano V o nomeou Inquisidor Geral para lutar contra as heresias em Lombardia e Génova, sendo uno dos mais jovens em ocupar esse cargo. Um trabalho duro e difícil, e quase uma sentença de morte ao ter que enfrentar aos hereges.
Seu apostolado durou 14 años.
Em 1368 foi eleito prior de Savigliano, construiu a nova abadia, a mesma que foi feita sem nenhum luxo,enquanto, os hereges esperavam qualquer oportunidade para atacar e usar qualquer ostentação como arma para o desacreditar.
António era amigo da pobreza, levava uma vida simples, o que encolerizava os hereges por não poder desacreditá-lo, então decidem matá-lo.
No Domingo de Páscoa, depois dele pregar contra a heresia em Brichera, sete hereges o apunhalaram. Era em 9 de Abril de 1374.
Foi enterrado em Savigliano, lugar que se converteu em sitio de peregrinações até 1827, ano em que os restos foram trasladados a  igreja dominicana de Racconigi.
Foi beatificado em 4 de Dezembro de 1856, pelo Papa Pío IX.

Celestina (Catalina) Faron, Beata
Abril 9   -  Religiosa; Virgem e Mártir, Abril 9

Celestina (Catalina) Faron, Beata

Celestina (Catalina) Faron, Beata

Religiosa e Mártir

Martirológio Romano: No campo de concentração de Oswiecim ou Auschwitz, perto de Cracóvia, na Polónia, beata Celestina Faron, virgem da Congregação das Pequenas Servas da Imaculada Conceição y mártir, a qual, ao ser ocupada militarmente Polónia durante a guerra, foi encarcerada pela fé de Cristo e, esgotada pelas privações, alcançou a gloriosa coroa (1944).
Etimologicamente: Celestina = Aquela caída do céu, é de origem latino.

Katarzyna (Catalina em castelhano ou Caterina em italiano) Faron, nascida em Zabrzez, Polónia, em 24 de Abril de 1913, forma parte do grupo de mártires do nazismo.
Ofereceu sua vida pela conversão de um sacerdote. 
Pressa pela Gestapo foi condenada a trabalhos forçados no campo de concentração de Auschwitz. Afrontou heroicamente o sofrimento, morrendo no dia de Páscoa do ano 1944. 
A jovem religiosa foi beatificada por S.S. João Paulo II na Polónia, em 13 de Junho de 1999 junto com outros 107 mártires e a Edmundo Bojanowski fundador da Congregação a que ela pertencia: As Pequenas Servas da Imaculada Conceição e em que tomou o nome de Celestina.

 

VER MAIS SOBRE 107 mártires na Polónia em http://es.catholic.net/santoral

 

Demétrio de Tessalónica, Santo
Abril 9   -  Mártir. Abril 9

Demetrio de Tesalónica, Santo

Demétrio de Tessalónica, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Perto de Sirmio, em Panonia, são Demétrio, mártir, muito venerado em todo o Oriente e, de modo especial, na cidade de Tessalónica (s. III/IV).
Etimologicamente: Demétrio = Aquele que se dedica à agricultura ou à Terra, é de origem grega.

Nasceu na cidade de Solún, Grécia.
Seus pais, que praticavam o Cristianismo em segredo, o baptizaram e lhe ensinaram a religião.
Seu pai, procônsul romano, faleceu quando Demétrio era maior de idade. 
O imperador Maximiano (s. IV) nomeou a Demétrio governador e militar de toda Tessalónica. A principal função de São Demétrio era defender a província dos inimigos, obrigando-o o imperador a que exterminasse também aos cristãos.
Demétrio em lugar de isto começou a eliminar os costumes pagãos e aos pagãos os convertia à fé cristã.
Cedo chegou a ouvidos do imperador que o procônsul Demétrio era cristão; e sabendo-o Demétrio, se preparou para a morte, repartiu seus pertences aos pobres, fazendo uma vida de jejum e penitência.
O imperador prendeu o procônsul e começou a distrair-se com cenas de gladiadores e circos, onde levava à arena os cristãos. 
Õ conhecido gladiador Liaco facilmente dominava aos submissos cristãos mas lutas e ante a exaltada multidão os arrojava sobre as lanças dos guerreiros. 
O jovem cristão São Néstor, visitou a São Demétrio no cativeiro e São Demétrio o bendisse para um combate corpo a corpo com Liaco. Reforçado por Deus, São Néstor venceu ao orgulhoso gladiador.
Enquanto Maximiano conheceu a razão por que Néstor havia ganho, ordenou que São Demétrio fosse trespassado com as lanças de seus zeladores, e que São Néstor fosse decapitado com sua própria espada.
O corpo do mártir São Demétrio foi arrojado como alimento para as bestas, mas os povoadores o sepultaram em segredo.
Durante o governo do imperador Constantino o Grande (324-337) ante a tumba do mártir São Demétrio fundaram um templo e aos 100 anos foram encontradas suas santas relíquias. 
A biografia de são Demétrio diz que libertava reclusos das mãos dos contrários e os ajudava a chegar até Solún.
Desde o século VII junto a suas relíquias começou a fluir uma aromática e milagrosa mirra, o qual se divulgou nessa época. "por sua composição não é água, é mais espessa e isso não se parece a nenhuma substância conhecida por nós... É sumamente aromática não só do que conhecemos como artificial mas em relação a tudo o criado por Deus."

Tomás de Tolentino, Beato
Abril 9   -  Mártir Franciscano, Abril 9

Tomás de Tolentino, Beato

Tomás de Tolentino, Beato

Sacerdote e mártir da Primeira Ordem Franciscana

Martirológio Romano: Em Tana, na Índia ocidental, beato Tomás de Tolentino, presbítero da Ordem de irmãos Menores e mártir, que, havendo viajado até ao império de China para anunciar o Evangelho, ao dirigir-se depois ao território dos tártaros e dos hindus coroou sua missão com um glorioso martírio (1321).
Etimologicamente: Tomás = gémeo, mellizo. É de origem aramaica.

(1260-1321)

León XIII aprovou seu culto em 23 de Julho de 1894.
Tomás de Tolentino e três companheiros também franciscanos: o sacerdote Jaime de Pádua, o clérigo frei Pedro de Siena e o religioso laico frei Demétrio de Tiflis, de origem georgiana ou Arménia, conhecedor de línguas asiáticas, morreram mártires na Índia. Mas só o culto de Tomás foi oficialmente confirmado pela Igreja.
Nascido no ano 1260 em Tolentino, cidade da Marca de Ancona (Itália), Tomás ingressa na Ordem dos Irmãos Menores em 1285 e forma parte dos espirituais das Marcas, seguidores de Ángel Clareno. Em 1290 parte como missionário, e através de Grécia chega a Arménia, onde os franciscanos alcançam a amizade do rei Aitón II, que em 1291 envia a Tomás como legado seu ao Papa Nicolás IV, ao rei de França e ao rei de Inglaterra para solicitar deles ajuda contra os sarracenos. Em 1296 volta por segunda vez a Itália, nesta ocasião para defender aos espirituais de Clareno ante o Ministro Geral Juan de Morrevallo e a «comunidade» da Ordem.
Em 1307 o encontramos de novo na Europa como enviado especial de Juan de Montecorvino, o célebre missionário franciscano e primeiro Arcebispo de Pequim, para pedir ajuda e especialmente pessoal para a missão de China. Tomás se entrevistou com Clemente V em Poitiers, e obteve dele muitas ajudas.


Tomás de Tolentino, Beato

Tomás de Tolentino, Beato

En los años 1308-1320 ejerce el apostolado en China, junto a Juan de Montecorvino. Hacia finales de 1320 lo encontramos en Ormuz, en el Golfo Pérsico. Con los tres compañeros, los hermanos Jaime, Pedroy Demetrio, llega al actual Bombay.
Desembarcan en la isla Salsetta, en la ciudad de Tana, donde los acogen algunos cristianos nestorianos. Hospedados en una familia, son identificados por los mahometanos de la ciudad y conducidos ante el Cadí (Juez), al cual explica Pedro la doctrina cristiana, no sin oponerla a la doctrina musulmana, al Corán y a Mahoma. Esta fue la acusación causante de su condena y del martirio. Cuatro sicarios los arrestan nuevamente y decapitan a tres de ellos, comenzando por Tomás, mientras fray Pedro, por el momento, escapa de la muerte; pero es alcanzado días más tarde y decapitado también. El martirio de los tres primeros tuvo lugar el 3 de abril de 1321, y el de Pedro el 11 del mismo mes y año, todos en Tana.
El sacrificio de estos heroicos mártires está documentado en las relaciones de privadas y sobre todo por la del Beato Odorico de Pordenone, viajero contemporáneo y misionero en China. En 1326 llegó a Tana, y transportó por mar los cuerpos de los mártires, no sin gravísimos peligros, a Zaiton, en China; luego describió su martirio. La cabeza del Beato Tomás fue posteriormente llevada a Tolentino, su patria, donde el glorioso mártir fue venerado con culto público, confirmado por León XIII.

Cassilda de Toledo, Santa
Abril 9   -  Virgem Eremita, Abril 9

Casilda de Toledo, Santa

Cassilda de Toledo, Santa

A virgem moura que veio de Toledo

Martirológio Romano: No lugar chamado São Vicente, perto de Briviesca, na região de Castela, em Espanha, santa Cassilda, virgem, que, nascida na religião maometana, ajudou com misericórdia aos cristãos detidos na cadeia e depois, já cristã, viveu como eremita (1075).
Etimologicamente: Cassilda = Aquela que canta com alegria, é de origem árabe.

En el cerro que domina el valle, en el santuario actual, descansan desde el 1750 las reliquias de Santa Casilda, -"la virgen mora que vino de Toledo", muy venerada en Burgos, en la urna, obra de Diego de Siloé, rematada por su propia imagen yacente. El lugar ha sido centro de peregrinación durante siglos y no deja de frecuentarlo la piedad de nuestros contemporáneos.
En torno a santa Casilda todo lo que encontramos es incierto, confuso y contradictorio. Pero su figura tiene el encanto de la sencillez y el sabor de lo heroico en el amor. Cautivó al pueblo cristiano medieval y le animó a la fidelidad. Su propio nombre -casida en árabe significa cantar- es como un verso con alas de canción.
Ni siquiera se conoce con exactitud el nombre de su padre, rey moro de Toledo, al que se nombra como Almacrin o Almamún. Sobre su condición, unos lo describen como un sanguinario perseguidor de los cristianos, mientras que otros lo presentan como apacible y bondadoso.
La princesita mora tiene un natural abundante en clemencia y ternura. Rodeada de todo tipo de comodidades y atenciones en la fastuosidad de la corte, no soporta la aflicción de los desafortunados que están en las mazmorras. Siente una especial piedad con los cautivos pobres y los intenta consolar llevándoles viandas en el hondón de su falda. Un día, cuando realizaba esta labor misericordiosa, fue sorprendida por su padre que le preguntó por lo que transportaba, contestando ella que "rosas" y ¡rosas aparecieron al extender la falda!
Quizá fueron los mismos cautivos cristianos quienes, viendo lo recto de su conducta, le hablaron de Cristo; posiblemente correspondieron a sus múltiples delicadezas y dádivas de la mejor manera que podían, instruyéndola en la fe cristiana.
Pero, aunque en su corazón era ya de Cristo, ¿cómo podría recibir ella el Bautismo con los lazos tan fuertes del Islam que la rodeaban?
Comienza una grave dolencia. El flujo de sangre aumenta y la ciencia médica de palacio es incapaz de curarla. El Cielo le revela que encontrará remedio en las aguas milagrosas de San Vicente, allá por la Castilla cristiana. Almamún prepara el viaje de su hija con comitiva real. En Burgos recibe Casilda el Bautismo y marcha luego a los lagos de San Vicente, junto al Buezo, cerca de Briviesca. Recuperada la salud según se le dijo, decide consagrar a Cristo la virginidad de su cuerpo milagrosamente curado y resuelve pasar el resto de sus días en la soledad, dedicada a la oración y a la penitencia.
Murió de muy avanzada edad, siendo sepultada en la misma ermita que ella mandó construir. Pronto se convirtió en lugar de peregrinación. Cuentan que los caminantes sintieron desde entonces su especial protección y las mujeres la invocan contra el flujo de sangre, y hasta dicen que basta que una mujer pruebe las aguas y eche una piedra al lago para tener asegurada la descendencia.
Se juntan la historia, la imaginación del pueblo sencillo y la bruma del misterio en torno a la santa. Resta aprender la lección del ejemplo. El amor a Cristo hace posible el trueque del regalo propio de la corte morisca por la aspereza de una vida austera y penitente.

Ubaldo Adimari, Beato
Abril 9   -  Presbítero Servita, Abril 9

Ubaldo Adimari, Beato

Ubaldo Adimari, Beato

Presbítero Servita

Martirológio Romano: No monte Senario, na Toscana, beato Ubaldo Adimari, presbítero da Ordem de Servos de Maria, que passou da milícia terrestre ao serviço de María, por obra de são Felipe Benizi (1315).
Etimologicamente: Ubaldo = Aquele de espírito inteligente, é de origem germânica.

Ubaldo nació en Borgo Sansepolcro, en la región de Toscana, a mediados del siglo XIII. Ya “desde tierna edad amó la vida religiosa” – como atestigua fray Pablo Attavanti en su Diálogo sobre el origen de la Orden-.Primero estudió filosofía y humanidades; más tarde, por su devoción y reverencia hacia la Virgen gloriosa, ingresó en la Orden de los frailes Siervos de santa María y se dedicó al estudio de la teología.
Fray Ubaldo era considerado como “insigne modelo de virginidad” –agrega Attavanti- y pronto adquirió fama de santidad. Era emprendedor y poseía un magnífico espíritu de trabajo; nunca se dejó vencer por una vida fácil y cómoda.
Lo que cuenta la tradición sobre su trato frecuente y amistad con san Felipe, añade a su imagen un rasgo muy personal y confirma la fama de sus virtudes.
En efecto, la obra titulada Sobre el origen y en alabanza de los Siervos de fray Tadeo Adimari y la Vida de Felipe de Florencia de Nicolás Borghese, que a su vez recogen datos de la antiquísima “Leyenda” de san Felipe, refieren que el Santo, hallándose en Todi en trance de agonía y sin conocimiento desde hacía tres horas, a la llegada de fray Ubaldo, quien había sido advertido prodigiosamente de este suceso, de improviso se incorporó un poco, abrazó a su hermano y amigo, y, contento de haberlo visto, murió en la paz del Señor.
No se sabe a ciencia cierta en cual convento de la Orden vivió el Beato, pero hay indicios para suponer que pasó sus últimos años en el convento de Monte Senario, en donde resplandeció por sus virtudes y milagros; según se cuenta, allí murió en olor de santidad el año 1315.
Fue sepultado en Monte Senario –como se lee en la Crónica de la Orden de la bienaventurada Virgen María de fray Miguel Poccianti-. En el año 1707 bajo el altar mayor de la iglesia de Monte Senario, cerca del sepulcro de nuestros siete santos Padres, fue hallado un cuerpo, que por su considerable estatura nadie dudó que fuera el del beato Ubaldo; efectivamente, fray Pablo Attavanti atestigua en la citada obra que el Beato era “un hombre bien parecido y de gran estatura”. El Papa Pío VII confirmó su culto en el año 1821. El cuerpo del beato Ubaldo fue trasladado en 1969 a la capilla de san José de la Basílica de Monte Senario, donde es venerado con gran piedad.

Oración
Señor, Dios nuestro,
principio de la unidad y fuente del amor,
concede a tus hijos que,
a imitación del beato Ubaldo
y por intercesión suya,
te glorifiquen con la santidad del cuerpo
y la unión de los corazones.
Por Jesucristo nuestro Señor.
Amén

Valdetrudis, Santa
Abril 9   -  Monja, 9 de Abril

Valdetrudis, Santa

Valdetrudis, Santa

Monja

Martirológio Romano: Em Castroloco (hoje Mons), de Henao, em Neustria, santa Valdetrudis, irmã de santa Aldegundis, que, sendo esposa de são Vicente Madelgario e mãe de quatro santos, à semelhança de seu marido se ofereceu a Deus e recebeu o hábito monástico no cenóbio fundado por ela mesma (688).
Etimologicamente: Valdetrudis = Aquela que governa com mão de ferro, é de origem germânica.

En la historia de la cristiandad no faltan, aunque a menudo desconocidos, los casos de enteras familias elevadas al honor de los altares, como por ejemplo la santa hoy celebrada, Valdetrudis, que es venerada ya sea con su familia de origen, aquella en la que creció: la cual estaba formada por sus padres san Walberto y santa Bertilia y su hermana santa Aldegondis, o con aquella familia que formó con su marido Vincenzo (Vicente) Maldegario con quien procreó cuatro hijos: Landerico (Obispo de París), Dentellino (quien murió siendo todavía joven), Aldetrudis (abadesa del monasterio de Maubeuge) y Madelberta (también ella abadesa del mismo monasterio), todos, esposo e hijos, son venerados como santos.
Junto a Maldegario formó una familia de condiciones bastante acomodadas. En cuanto los hijos fueron bastante grandes, los pareja decidió separarse, sin disolver el vínculo matrimonial, para poder dedicarse al servicio de Dios en la vida religiosa. Maldelgario emprendió entonces la fundación de un monasterio cerca de Haumont, donde se volvió monje asumiendo el nombre religioso de Vincenzo. Su mujer Valdetrudis, en cambio, esperó todavía dos años para luego apartarse del mundo, yendo a vivir en soledad en una pequeña vivienda. Fue invitada por la hermana Aldegondis a unirse a la comunidad de Maubeuge, pero ella creyó poder llevar una vida todavía más austera quedándose fuera de la abadía.
Con el pasar del tiempo, perdió la tranquilidad que buscaba por la cantidad de visitantes que acudían a ella en busca de consejo, eso la motivó a emprender la fundación de su propio convento cerca de Chateaulieu, en el centro de lo que actualmente es la ciudad de Mons en Bélgica.
Siguió ganando notoriedad por sus numerosas obras de misericordia y le fueron atribuidas bastantes curaciones milagrosas, tanto durante su vida como luego de su muerte. Su alma regresó a Dios por el año 688, para ese año ya tenía once años de viuda. Su culto se desarrolla a partir al menos por el IX siglo, momento en el que un monje de Mons redactó en latín una hagiografía de Valdetrudis. Su nombre fue introducido en el Martirologio Romano en el año 1679. Santa Valdetrudis es la patrona de Mons, ciudad que también custodia sus reliquias en una iglesia del siglo XV, construida cerca de Chateaulieu.
Reproduzido com autorização de Santiebeati.it

 

Lindalva Justo de Oliveira, Beata

Lindalva Justo de Oliveira, Beata

Lindalva Justo de Oliveira, Beata

Virgem e Mártir

Beata Lindalva Justo de Oliveira, virgem e mártir, que sendo Filha da Caridade de São Vicente de Paulo, morreu em defesa de sua castidade como consequência de mais de 40 punhaladas que lhe infligiu um interno do centro de saúde em que colaborava em Salvador de Bahía - Brasil. ( 1993)
Data de beatificação: 2 de Dezembro de 2007 pelo Papa Bento XVI.

(1953 – 1993)

Lindalva Justo de Oliveira nasceu a 20 de Outubro de 1953 no Sitio Malhada da Areia, numa zona muito pobre de Río Grande do Norte, Brasil. O pai de Lindalva, João Justo da Fé, um granjerio viúvo. Seu segundo matrimónio foi com María Lúcia de Oliveira. A pequena Lindalva foi a sexta de 13 meninos nascido do casal. Lindalva foi baptizada em 7 de Janeiro de 1954.
Su familia no era pudiente, pero era rica en la fe cristiana. João mudó a su familia a Açu para que sus niños pudieran asistir a la escuela, y después de muchos sacrificios él consiguió comprar una casa donde la familia reside todavía hoy.
Siguiendo el buen ejemplo de su madre, Lindalva demostró una inclinación natural hacia los niños más pobres y compartió mucho tiempo con ellos.
A edad 12, Lindalva recibió su Primera Comunión, y durante sus años escolares ella estaba siempre contenta de ayudar al menos afortunado. Después, en 1979, mientras vivía con su hermano Djalma y su familia, en Natal, ella obtuvo el diploma de ayudante administrativo.
De 1978 a 1988 ella tuvo varios trabajos en ventas al menudeo y como cajera en una estación de gasolina, enviando algo de su salario a casa para ayudar a su madre. Lindalva encontró tiempo para visitar, todos los días después del trabajo, el asilo de ancianos de la localidad.
En 1982, mientras ayudaba amorosamente a su padre en los últimos meses de su enfermedad terminal, meditó en serio sobre su vida y decidió servir a los pobres. Se registró entonces en un curso de enfermería, pero también disfrutó esas cosas típicas de la juventud: hacer amistades, lecciones de guitarra y estudios culturales.
En 1986 participó en actividades vocacionales de las Hijas de Caridad. Después de que recibió el Sacramento de Confirmación en 1987, Lindalva solicitó ser admitida por dicha congregación. En la Fiesta de Nuestra Señora de Lourdes, 11 de febrero de 1988, ingresó al noviciado siendo su presencia moralmente edificante para sus compañeros por su alegría y la genuina preocupación por el pobres.
Su carácter estaba marcado por una dulce disposición pero también por la sinceridad. En una carta a Antonio, su hermano alcohólico, escribió: "Piensa sobre esto y interiorízalo en ti. Yo oro muchísimo por ti y continuaré orando, y si es necesario haré penitencia para que seas capaz de revindicarte como persona. Sigue a Jesús, quien luchó hasta la muerte por los pecadores, dando hasta su propia vida, no como Dios sino como hombre, para el perdón de pecados. Debemos buscar refugio en Él; sólo en Él la vida merece la pena". Un año después su hermano dejó de beber.
El 29 de Enero de 1991 Sor Lindalva fue asignada a atender a 40 pacientes terminales, todos hombres, en el centro de salud municipal en Salvador da Bahia. Emprendió las tareas más humildes y buscó servir a aquéllos que más sufrían tanto espiritual como materialmente animándolos a la recepción de los sacramentos. Sor Lindalva cantaba y oraba con ellos, e incluso pasó las pruebas de conducción para poderlos sacar a pasear.
Durante Enero de 1993, un tal Augusto da Silva Peixoto, un varón de 46 años de edad, de un carácter irascible, usando una recomendación logró ser admitido en las instalaciones aunque él no tenía ningún derecho para estar allí. Sor Lindalva lo trató con la misma cortesía y respeta que a los otros pacientes, pero él se enamoró de ella.
Ella se distanció prudentemente de él y era muy cuidadosa al tener que atenderlo. No obstante, él expuso explícitamente sus intenciones lujuriosas hacia ella. Una simple solución hubiera sido que Sor Lindalva dejara el lugar, pero su amor por los ancianos la hizo declarar, "prefiero verter mi sangre que dejar este lugar."
Por el 30 de Marzo los acosos de Augusto se pusieron tan insistentes y aterradores que ella buscó la ayuda de un oficial de seguridad para frenar a este paciente desobediente. Aunque él prometió mejorar su actitud y conducta, se llenó de tal odio y venganza que desarrolló un plan asesino.
El 9 de abril de 1993, Viernes Santo, Sor Lindalva tomó parte del Vía Crucis parroquial a las 4:30 por la mañana. Tipo 7 de la mañana regresó a su trabajo para preparar y servir el desayuno como lo hacía todos los días. Mientras ella servía el café Augusto se acercó y empujó un cuchillo de pescadero sobre su cuello.
Cayó al suelo y llorando repetía varias veces "Dios me protege". Los pacientes corrieron buscando protección. Envuelto en un rapto demente Augusto la apuñaló 44 veces, "¡debí de haber hecho esto antes!".
Tranquilizándose entonces de repente, se sentó en un banco, limpió el cuchillo en sus pantalones, lo tiró en la mesa y exclamó: "¡Ella no me quiso!", y volviéndose al doctor, dijo, "Puede llamar a la policía, no huiré; hice lo que tenía que hacer".
Al día siguiente, Sábado Santo, el Cardenal Lucas Moreira Neves, O.P., Primado de Brasil, celebró el entierro de la hermana de 39 años de edad y comentó: "Unos pocos años fueron suficientes para que Sor Lindalva coronara su vida Religiosa con el martirio."
El 2 de Diciembre de 2007 fue beatificada en San Salvador da Bahía (en el Estadio de Barradão) por el Prefecto de la Congregación para la Causa de los Santos, Cardenal José Saraiva Martins, delegado para este fin por Su Santidad Benedicto XVI.

traduzido por Xavier Villalta

Reproduzido com autorização de Vatican.va

Nota: A memória litúrgica da Beata Lindalva há sido fixada, pela Congregação para a Causa dos Santos, para se realizar no dia 7 de Janeiro, dia de seu baptismo, em vez de 9 de Abril, dia de sua morte.

 

Eupsíquio de Cesarea de Capadócia

Eupsiquio de Cesarea de Capadocia

Eupsíquio de Cesarea de Capadócia

Mártir

Martirológio Romano: Em Cesareia de Capadócia, hoje na Turquia, santo Eupsíquio, mártir, que sob o imperador Juliano o Apóstata, por haver destruído o templo da deusa Fortuna, sofreu o martírio. ( c.362)

Sozomeno testimonia que el emperador Juliano el Apóstata alimentaba un gran odio a la ciudad de Cesarea, metrópolis de Capadocia, porque estaba habitada casi exclusivamente por cristianos que antes de su ascenso al trono habían derribado los templos de Júpiter y Apolo. Cuando más tarde supo que había sido destruido también el de la diosa Fortuna, se enfureció fatalmente y los responsables del hecho fueron castigados con el exilio o la muerte.
Entre las víctimas de esta persecución estaba Eupsiquio, nativo de Cesarea, de noble origen. Tanto los sinaxarios griegos como el Martirologio Romano colocan el 9 de abril su conmemoración, aunque del epistolario de san Basilio Magno y san Gregorio Nazianceno aprendemos que en una época el santo era festejado en Cesarea el 7 de septiembre, junto a los demás mártires de la región.

responsable de la traducción: Xavier Villalta

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

São Máximo de Alexandria, bispo e confessor

Em Alexandria, no Egipto, são Máximo, bispo, que, sendo presbítero, compartilhou o exílio e a confissão da fé com o bispo são Dionisio, a que depois sucedeu. († 282)

Santo Edésio, mártir

Em Alexandria, no Egipto, santo Edésio, mártir, irmão de santo Apiano, que sob o imperador Maximino reprovou abertamente ao juiz em haver entregue aos leões as virgens consagradas a Deus, e por esta causa foi detido  pelos soldados, torturado e, finalmente, por perseverar em, Cristo o Senhor, arrojado ao mar. († 306)

Santo Hugo de Rouen, abade e bispo

No mosteiro de Jumiéges, em Neustria, agora em França, santo Hugo, bispo de Rouen, o qual governou por sua vez o cenóbio de Fontenelle e as igrejas de París e Bayeux, e finalmente, após renunciar a estes cargos, esteve à frente do mosteiro de Jumiéges. († 730)

Santo Gauquério, religioso presbítero

Em Aureil, na região de Limoges, em França, santo Gauquério, canónico regular, que, para o clero, foi exemplo de vida em comum e de zelo pelas almas. († 1140)

http://es.catholic.net/santoral

Recolha, transcrição e tradução parcial de várias biografias por falta de tempo, por António Fonseca

quinta-feira, 8 de abril de 2010

8 DE ABRIL DE 2010 - SANTOS DO DIA

Dionisio de Corinto, Santo
Abril 8   -  Bispo, Abril 8

Dionisio de Corinto, Santo

Dionisio de Corinto, Santo

Bispo de Corinto

Martirológio Romano: Comemoração de santo Dionisio, bispo de Corinto, que, dotado de admirável conhecimento da palavra de Deus, não só ensinou com a pregação aos fieis de sua cidade e de sua província, mas também aos bispos de outras cidades e províncias mediante suas cartas (180).
Etimologicamente: Dionisio = Aquele que mantém a fé em Deus, é de origem grega.

Los menologios griegos dan noticia de su condición episcopal cuando lo incluyen en las listas de obispos, mencionando su óbito alrededor del año 180. También Eusebio de Cesarea nos relata algo de su actividad al recogerlo en la Historia Eclesiástica como uno de los grandes hombres que contribuyeron a extender por el mundo el Evangelio.
Pertenece a las primeras generaciones de cristianos. Es uno de los primitivos eslabones de la larga cadena que sólo tendrá fin cuando acabe el tiempo. Por el momento en que vivió, resulta que con él entramos en contacto con la antiquísima etapa en que la Iglesia está aún, como aprendiendo a andar, dando sus primeros pasos; su expresión en palabras sólo se siente en la tierra como un balbuceo y la gente que conoce y sigue a Cristo son poco más que un puñado de hombres y mujeres echados al mundo, como a voleo, por la mano del sembrador y desparramados por el orbe.
Dionisio fue un obispo que destaca por su celo apostólico y se aprecia en él la preocupación ordinaria de un hombre de gobierno. Rebasa los límites geográficos del terruño en donde viven sus fieles y se vuelca allá donde hay una necesidad que él puede aliviar o encauzar. En su vida resuena el eco paulino de sentir la preocupación por todas las iglesias. Aún la organización eclesiástica -distinta de la de hoy- no entiende de intromisiones; la acción pastoral es aceptada como buena en cualquier terreno en donde hay cristianos.
Posiblemente el obispo Dionisio pensaba que si se puede hacer el bien, es pecado no hacerlo. Todas las energías se aprovechan, porque son pocos los brazos, es extenso el campo de labranza... y corto el tiempo. Siendo la labor tan amplia, el estilo que impera es prestar atención espiritual a los fieles cristianos donde quiera que se encuentren sin sentirse coartado por el espacio; la jurisdicción territorial vino después. Él se siente responsable de todos porque todos sirven al mismo Señor y tienen el mismo Dueño.
Los discípulos -pocos para lo que es el mundo- se tratan mucho entre ellos, todo lo que pueden; traen y llevan noticias de unos y de otros; todos se encuentran inquietos, ocupados por la suerte del "misterio" y dispuestos siempre a darlo a conocer. Las dificultades para el contacto son muchas, lentas y hasta peligrosas algunas veces, pero por las vías van los carros y por los mares los veleros; lo que sirve a los hombres para la guerra, las conquistas, la cultura o el dinero, el cristiano lo usa —como uno más— para extender también el Reino. Se saben familia numerosa esparcida por el universo; tienen intereses, dificultades, proyectos y anhelos comunes ¡lógico que se sientan unidos en un entorno adverso en tantas ocasiones!
Y en este sentido tuvo mucho que ver Corinto, —junto al istmo y al golfo del mismo nombre— que en este tiempo es la ciudad más rica y próspera de Grecia, aunque no llega al prestigio intelectual de Atenas. Corinto es la sede de Dionisio; fue, no hace mucho, aquella iglesia que fundó Pablo con la predicación de los primeros tiempos y que luego atendió, vigiló sus pasos, guió su vida y alentó su caminar. Tiene una situación privilegiada: es una ciudad con dos puertos, un importante nudo de comunicaciones en donde se mezcla el sabio griego con el comerciante latino y el rico oriental; allí viven hermanadas la grandeza y el vicio, la avaricia, la trampa, la insidia y el desconcierto; todas las razas tienen sitio y también los colores y los esclavos y los dueños. El barullo de los mercados es trajín en los puertos. Hay intercambio de culturas, de pensamiento.
Entre los miles que van vienen, de vez en cuando un cristiano se acerca, contacta, trae noticias y lleva nuevas a otro sitio del Imperio. ¡Cómo aprovechó Dionisio sus posibilidades! Porque resalta su condición de escritor. Que se tengan noticias, mandó cartas a los cristianos Lacedemonios, instruyéndoles en la fe y exhortándoles a la concordia y la paz; a los Atenienses, estimulándoles para que no decaiga su fe; a los cristianos de Nicomedia para impugnar muy eruditamente la herejía de Marción; a la iglesia de Creta a la que da pistas para que sus cristianos aprendan a descubrir la estrategia que emplean los herejes cuando difunden el error. En la carta que mandó al Ponto expone a los bautizados enseñanzas sobre las Sagradas Escrituras, les aclara la doctrina sobre la castidad y la grandeza del matrimonio; también los anima para que sean generosos con aquellos pecadores que, arrepentidos, quieran volver desde el pecado. Igualmente escribió carta a los fieles de Roma en tiempos del papa Sotero; en ella, elogia los notables gestos de caridad que tienen los romanos con los pobres y testifica su personal veneración a los Vicarios de Cristo.
La vida de este obispo griego —incansable articulista— terminó en el último tercio del siglo II.
Sin moverse de Corinto, ejerció un fecundo apostolado epistolar que no conoció fronteras; el papel, la pluma y el mar Mediterráneo fueron sus cómplices generosos en la difusión de la fe.

María Rosa Júlia Billiart, Santa
Abril 8   -  Fundadora, Abril 8

María Rosa Julia Billiart, Santa

María Rosa Júlia Billiart, Santa

Fundadora do Instituto de Santa María

Martirológio Romano: Em Namur, junto ao Mosa, em Brabante, santa Júlia Billiart, virgem, que, para assegurar a educação das jovens, fundou o Instituto de Santa María e propagou a devoção ao Sagrado Coração de Jesús (1816).

(1752-1816)

María Rosa Julia Billiart nació el 12 de julio de 1752 en Cuvilly (Bélgica), en el seno de una familia de agricultores acomodados propietarios también un pequeño comercio. Habiendo aprendido el catecismo de memoria, el párroco le permitió hacer la primera comunión a los nueve años.
Aunque Julia tenía que trabajar, pues entonces en la familia había necesidades económicas, siempre buscaba tiempo para visitar a los enfermos, ayudar a los demás y hacer oración. Un día en que se hallaba sentada junto a su padre, alguien disparó una pistola contra éste; el atentado la impresionó tanto que perdió el movimiento de las piernas. Con frecuencia la gente la oía decir: ¡Qué bueno es Dios!
En 1790, durante la revolución francesa y la época napoleónica, tuvo que huir a Compregne, perseguida por las autoridades, debiendo cambiar de residencia constantemente. Las penalidades agravaron de tal suerte su enfermedad que perdió el habla durante varios meses. Al fin del tiempo del Terror se trasladó a Amiens a la casa del vizconde Blin de Borbón. Ahí recobró el habla y conoció a Francisca Blin de Borbón, mujer inteligente y culta, vizcondesa de Gézaincourt, que sería su amiga íntima y colaboradora. La persecución estalló nuevamente y Julia debió refugiarse en casa de la familia Doria, en Bettencourt, donde conoció al padre José Varin.
En Amiens, Julia y Francisca fundaron el Instituto de Nuestra Señora con apoyo del padre Varin. El fin del instituto era el cuidado espiritual de los niños y la formación de catequistas. Fue la primera congregación religiosa moderna sin distinciones entre las religiosas. Pronto ingresaron al instituto algunas candidatas, se abrió un orfanato y se inauguraron clases nocturnas de catecismo. Julia decía: “Pensad cuán pocos sacerdotes hay actualmente y cuántos niños necesitados se debaten en la ignorancia. Tenemos que luchar para ganarlos para Cristo”.
En 1804, al final de una misión popular, sucedió un hecho extraordinario. El padre Enfantin pidió a la madre Julia se uniera a él en una novena por una intención particular. Al quinto día de la novena, que era día del Sagrado Corazón, el padre se acercó a la madre, que llevaba veintidós años paralítica, y le dijo: “Madre, si tiene fe, dé un paso en honor al Sagrado Corazón de Jesús”. La madre se levantó y comenzó a caminar.
La salud le permitió consolidar y extender su obra: se inauguraron los conventos de Namur, Gante y Tournai. El padre Varin fue sustituido por otro sacerdote. El nuevo confesor sembró la discordia y logró alejar de la madre Julia a muchas personas que hasta entonces habían visto con buenos ojos la fundación. El obispo de Amiens exigió que la madre saliera de su diócesis y se retiró con las religiosas al convento de Namur donde el obispo las recibió cordialmente.
La madre Julia pasó los siete últimos años de su vida formando a las religiosas y fundando nuevas casas. Inicios Desde 1816 la salud de la madre decayó rápidamente. Murió el 8 de abril de ese mismo año mientras recitaba el Magnificat; el cardenal Sterckx calificó la obra de la madre como explosión del espíritu apostólico en el corazón de una mujer que supo creer y amar. Fue beatificada por san Pío X en 1906. Pablo VI la canonizó el 22 de julio de 1969.

Augusto Czartoryski, Beato
Abril 8   -  Sacerdote Salesiano

Augusto Czartoryski, Beato

Augusto Czartoryski, Beato

Sacerdote Salesiano

Martirológio Romano: Em Alassio, perto de Albenga, da Ligúria, em Itália, beato Augusto Czartoryski, presbítero da Sociedade Salesiana, cuja saúde enfermiça não o impediu caminhar segundo a chamada de Deus, mostrando exímios exemplos de santidade (1893).
Etimologicamente: Augusto = Aquele que é venerado e respeitado, é de origem latino.

Príncipe polaco del siglo XIX, presbítero y religioso de la Sociedad Salesiana de San Juan Bosco (fecha de beatificación: 25 de abril de 2004).
Nació en París el 2 de agosto de 1858, en el exilio. Desde hacía unos treinta años su noble estirpe, vinculada a la historia y los intereses dinásticos de Polonia, había emigrado a Francia. El príncipe Adán Czartoryski había cedido la sucesión de la estirpe, así como de la actividad patriótica, al príncipe Ladislao, unido en matrimonio con la princesa María Amparo (hija de la reina de España María Cristina y del duque Rianzárez). Son estos los padres de Augusto, primogénito de la familia.
Cuando tenía seis años murió su madre, enferma de tuberculosis, que transmitirá a su hijo. Cuando el mal manifestó en él sus primeros síntomas, comenzó para Augusto una larga peregrinación en busca de la salud, que nunca recuperaría: Italia, Suiza, Egipto, España... Pero no era la salud el principal objetivo de su búsqueda: coexistía en su alma juvenil otra búsqueda mucho más preciosa, la de su vocación.
Era consciente de que no estaba hecho para la vida de la corte. A los veinte años, en una carta a su padre le decía, entre otras cosas, aludiendo a las fiestas mundanas, en las que se veía obligado a participar: «Le confieso que estoy cansado de todo esto. Son diversiones inútiles, que me angustian».
San José Kalinowski —canonizado por Juan Pablo II en 1991—, que había sufrido diez años de trabajos forzados en Siberia, y después se hizo carmelita, fue preceptor de Augusto sólo durante tres años (1874-1877), pero dejó en él una profunda huella. Por él sabemos que quienes orientaron al príncipe en su búsqueda vocacional fueron sobre todo las figuras de san Luis Gonzaga y de san Estanislao de Kostka. Le entusiasmaba el lema de este último: «Ad maiora natus sum». «La vida de san Luis, del padre Cepari, que me mandaron de Italia —escribe Kalinowski— influyó mucho en el progreso espiritual de Augusto y le abrió el camino a una unión más fácil con Dios».
Pero el acontecimiento decisivo de su vida fue el encuentro con don Bosco. Augusto tenía 25 años. Sucedió en París, precisamente en el palacio Lambert, donde el fundador de los salesianos celebró la misa en el oratorio de la familia. Los acólitos fueron el príncipe Ladislao y Augusto. Desde aquel día Augusto vio en el santo educador al padre de su alma y al árbitro de su porvenir.
En el joven la vocación a la vida religiosa se había ido afirmando cada vez más. A pesar de ser el primer heredero, no sentía inclinación a formar una familia. Después del encuentro con don Bosco, Augusto no sólo sintió que se reforzaba su vocación al estado religioso, sino que tuvo la clara convicción de que estaba llamado a ser salesiano. Desde entonces, en cuanto su padre se lo permitía, iba a Turín para encontrarse con don Bosco y recibir sus consejos. Hizo también varias veces ejercicios espirituales bajo la dirección del santo.
Don Bosco tuvo siempre una actitud de gran cautela sobre la aceptación del príncipe en su congregación. Fue el Papa León XIII, en persona, quien disipó toda duda. Reconociendo la voluntad de Augusto, el Papa concluyó: «Decid a don Bosco que es voluntad del Papa que os reciba entre los salesianos». «Muy bien, amigo mío», respondió inmediatamente don Bosco, «yo lo acepto. Desde este instante, usted forma parte de nuestra Sociedad y deseo que pertenezca a ella hasta la muerte».
A finales de junio de 1887, tras renunciar a todos sus derechos en favor de sus hermanos, fue enviado a San Benigno Canavese para un breve aspirantado, antes del noviciado, que comenzó en ese mismo año. Tuvo que luchar contra los intentos de su familia, que no se resignaba a esa elección. Su padre iba a visitarlo y trataba de disuadirlo. Emitió los votos el 24 de noviembre de 1887 en la basílica de María Auxiliadora ante don Bosco. «Ánimo, mi príncipe —le susurró el santo—. Hoy hemos alcanzado una magnífica victoria. Pero puedo también decirle, con gran alegría, que llegará un día en el que usted será sacerdote y por voluntad de Dios hará mucho bien a su patria». Don Bosco murió dos meses después.
A causa de su enfermedad lo enviaron a estudiar la teología a la costa de Liguria. El decurso de su enfermedad hizo que su familia renovara con mayor insistencia sus intentos de alejarlo de la vocación. Al cardenal Parocchi, a quien pidieron que influyera para apartarlo de la vida salesiana, él le escribe: «En plena libertad he querido emitir los votos, y lo hice con gran alegría de mi corazón. Desde aquel día, viviendo en la Congregación, disfruto de una gran paz de espíritu, y doy gracias al Señor que me ha permitido conocer la Sociedad Salesiana y me ha llamado a vivir en ella».
Fue ordenado sacerdote el 2 de abril de 1892 en San Remo por mons. Tommaso Reggio, obispo de Ventimiglia. Su padre, el príncipe Ladislao, y su tía Isa no asistieron a la ordenación, aunque poco después toda la familia aceptó plenamente su vocación.
La vida sacerdotal de don Augusto duró sólo un año, que pasó en Alassio, en una habitación que daba al patio de los muchachos. El cardenal Cagliero resume así este último período de su vida: «Ya no era de este mundo. Su unión con Dios, la conformidad perfecta con la divina voluntad en la enfermedad agravada, el deseo de configurarse con Jesucristo en los sufrimientos y en las aflicciones lo hacían heroico en la paciencia, sereno en el espíritu, e invencible, más que en el dolor, en el amor de Dios».
Murió en Alassio la tarde del sábado 8 de abril de 1893, en la octava de Pascua, sentado en el sillón que había usado don Bosco. «¡Qué hermosa Pascua!», había dicho el lunes al hermano que lo asistía, sin imaginar que el último día de la octava lo habría celebrado en el paraíso.
Tenía treinta y cinco años de edad y cinco de vida salesiana. En su recordatorio de primera misa había escrito: «Para mí un día en tus atrios vale más que mil fuera. Bienaventurado quien vive en tu casa: siempre canta tus alabanzas» (Salmo 83).
Sus restos fueron trasladados a Polonia y sepultados en la cripta parroquial de Sieniawa, junto a la tumba de familia. Sucesivamente fueron trasladados a la iglesia salesiana de Przemysl.
(Texto: L’Osservatore romano, edición en lengua española, 23 de abril de 2004).

 

Julián de San Agustín, Beato
Abril 8 Religioso Franciscano, Abril 8

Julián de San Agustín, Beato

Julián de San Agustín, Beato

Religioso Franciscano

Martirológio Romano: Em Alcalá de Henares, em Espanha, beato Julián de Santo Agostinho, religioso da Ordem de Irmãos Menores Descalços, que foi tomado por louco por causa de sua exagerada penitência e várias vezes recusado da vida religiosa, pregando a Cristo mais com o exemplo que com palavras (1606).
Etimologicamente: Julián = Aquele que pertence à família Júlia, é de origem latino.

Religioso profeso de la Primera Orden franciscana, que nació hacia 1553 y murió en 1606. Fue beatificado por León XII el 23 de mayo de 1825.
Julián Martinet, nuestro beato, nació en Medinaceli (Soria), en Castilla la Vieja, España, hijo de Andrés Martinet, francés fugitivo de Toulouse a causa de los calvinistas, y de Catalina Gutiérrez, joven obrera de Aguaviva.
Ya enteramente educado, en edad juvenil vistió el hábito de los Hermanos Menores en el Convento-Retiro de La Salceda. Desde un principio se dio a tan exageradas penitencias, que sus hermanos de religión lo juzgaron loco y le aconsejaron retirarse.
Después de mucha insistencia, fue recibido nuevamente, pero luego fue despedido por los mismos motivos. Entonces se pasó a vivir cerca del convento llevando una vida eremítica; cada día pedía a los frailes un trozo de pan, y éstos, conmovidos por su vida santa, lo aceptaron por tercera vez en el convento y así finalmente pudo emitir la profesión en la Orden franciscana en calidad de religioso laico.
Después de una breve permanencia en los conventos de Alcalá y de Ocaña, regresó de nuevo al convento de San Diego de Alcalá.
Al encomendársele el oficio de limosnero se distinguió por la rigurosa mortificación, la pobreza y la humildad. Favorecido con el don de profecía y de ciencia infusa, mereció una gran veneración de parte del pueblo, al que edificó con sus virtudes y en el que logró muchas conversiones.
El amor hacia Dios le inspiraba comprensión para con el prójimo. La miseria de los pobres despertaba en él una tierna compasión. Se interesaba por sus necesidades, los consolaba hablándoles de la felicidad del cielo; exhortaba a los ricos a ayudar a los pobres y a darles trabajo. Dividía su alimento con los hambrientos.
Era maravilloso su apostolado cuando de puerta en puerta pedía la limosna. Por muchos años ejercitó este apostolado con humildad y paciencia; tenía para todos una palabra de aliento, para llevar almas a Dios, quien glorificaba la humildad de su siervo con prodigios: muchos enfermos fueron curados, multiplicaba los alimentos; profesores de la universidad de Alcalá a menudo iban a consultarle sobre difíciles asuntos y volvían maravillados de sus respuestas, convencidos de que Dios le había infundido la ciencia.
Después de una vida pura, inocente, mortificada, plena de obras buenas, Fray Julián vio llegar finalmente la hora de la recompensa. Recibió los últimos sacramentos con gran fervor y luego, con el rostro iluminado por una luz divina, abandonó el destierro para llegar a la patria del cielo. Era el 8 de abril de 1606. Tenía 53 años de edad.
A la noticia de su muerte el clero, los profesores de la universidad, los nobles y sobre todo el pueblo que él había amado tanto, acudieron al convento de los Hermanos Menores para venerar al siervo de Dios, cuyo cuerpo permaneció expuesto por dieciocho días. Numerosos milagros sucedieron en su tumba, que fue colocada en una capilla que el pueblo de inmediato llamó de San Julián. En Alcalá le dedicaron una calle: Calle San Julián

Clemente de Ósimo, Beato
Abril 8   -  Presbítero Agostinho

Clemente de Ósimo, Beato

Clemente de Ósimo, Beato

Presbítero Agostinho

Martirológio Romano: Em Orvieto, da Toscana, em Itália, beato Clemente de Ósimo, presbítero da Ordem de Ermitãos de Santo Agostinho, que dirigiu e promoveu a Ordem com grande eficácia e adaptou sabiamente suas leis (1291).
Etimologicamente: Clemente = Aquele que é compreensivo, bondoso e capaz de perdoar, e é de origem grego.

Nació a primeros del siglo XIII en la región italiana de las Marcas (Italia), muy proba-blemente en San Elpidio, si bien los primeros historiadores lo hacen natural de Osimo.
De adolescente entró a formar parte de la Congregación eremítica de Bréttino, llegará a ser agustino en 1256.. En 1269 era provincial de la provincia anconitana.
A partir del 1271 gobernó la Orden por tres años. Después de haber renunciado a su oficio, llevo una vida retirada. Aun así, tuvo el cargo de visitador de la Provincia Romana. Por segunda vez es elegido General, ahora por unanimidad, en el Capítulo de 1284. Luego, en el Capítulo celebrado en Florencia en 1287 sería confirmado por otros tres años, y obligado a aceptar nuevamente el cargo de General en el Capítulo de Ratisbona de 1290. La muerte le sorprendió en la primavera del año siguiente.
Clemente desarrolló en su generalato una gran labor en beneficio de la Orden: interviene en algunas Provincias, potencia los estudios, insiste en la observancia religiosa, consigue ayudas económicas, dispensas pontificias, como por ejemplo la exención de la jurisdicción de los obispos, funda conventos femeninos, fomenta la creación de bibliotecas y archivos provinciales, etc.
Su gobierno destaca por haber comenzado en la Orden la tradición mariana (1284) cuando habla de Benedicta tu y Vigiliae B. M. Virginis en honor de Nuestra Señora de Gracia; por la formulación y promulgación de leyes estables o Constituciones para toda la Orden, conocidas por Constituciones de Ratisbona (1290), que permanecieron en vigor, salvo ciertos retoques, hasta 1551; y por apostar firmemente por la cultura, creando cuatro Estudios Generales en Italia – Roma, Bolonia, Padua y Nápoles – y otro más en París, centro de la cultura europea del tiempo.
Cuatro veces General, gobernó la Orden de forma admirable, labor que le fue reconocida por los Papas Honorio IV y Nicolás IV. Visitó los conventos de Francia, Alemania e Italia, y fue confesor del cardenal Gaetani, futuro Bonifacio VIII.
Murió con fama de taumaturgo y de santo en Orvieto el 8 de abril de 1291, siendo enterrado en el convento agustino de la ciudad. En épocas sucesivas sus restos fueron repartidos entre Orvieto, Ósimo y San Elpidio. A principios del siglo XIX gran parte de sus reliquias fueron trasladadas a la iglesia de San Agustín de Roma, donde permanecieron hasta que en 1970 pasaron a la capilla de la Curia General de la Orden.
Clemente XIII confirmó el culto ab immemorabili en 1761.

Domingo do Santíssimo Sacramento (Iturrate Zubero), Beato
Abril 8   -  Sacerdote Trinitário

Domingo del Santísimo Sacramento (Iturrate Zubero), Beato

Domingo do Santíssimo Sacramento (Iturrate Zubero), Beato

Sacerdote Trinitário

Martirológio Romano: No convento de Belmonte, perto de Cuenca, em Espanha, beato Domingo del Santísimo Sacramento Iturrate, presbítero da Ordem da Santíssima Trindade, que trabalhou com todas suas forças na salvação das almas e em fomentar a glorificação da Trindade (1927).

Nasceu em Dima, Vizcaya, em 26 de Maio de 1901 e morreu de tuberculose no mosteiro trinitário de Belmonte, Múrcia, em 7 de Abril de 1927.
Em sua infância define sua vocação e ingressa ao seminário (1914). tomando o nome religioso de Domingo do Santíssimo Sacramento, foi ordenado sacerdote em 1918.
Apesar de sua juventude, Deus permitiu que sua entrega fosse definitiva. Destacou por sua extraordinária devoção a Cristo na Eucaristía. Em Roma obteve o grau de doutor em Filosofia e Teología.
Para Domingo o importante foi: "...não fazer muitas coisas mas fazer bem tudo o que é do agrado de Deus". Quem o rodeava testemunhou que: "Quando celebrava a Eucaristía, se identificava com a pessoa de Cristo". 
O conceito de santidade que adquiriu em sua vida, o assistiu na sua enfermidade, já que uma tuberculose acelerou sua entrada na pátria celestial.
Não só se destacou por seu amor a Cristo, a Virgem Maria, e a Eucaristía, também por sua piedade e por sua erudição teológica, como também por seu amor aos enfermos abandonados.
Beatificado por S.S. João Paulo II em 30 de Outubro de 1983, que afirmou: "Tudo o orientava para a Trindade e tudo contemplava desde esse inefável mistério".

Outros Santos e Beatos
Abril 8   -  Completando o santoral deste dia

Otros Santo y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santo Agabo, santo do Novo Testamento

Comemoração de santo Agabo, profeta, que, segundo atestam os Actos dos Apóstolos, movido pelo Espírito Santo anunciou uma grande fome sobre toda a terra, assim como as dificuldades que Paulo haveria de suportar dos gentios (s. I).

Santos Herodión, Asíncrito e Flegón, santos do Antigo Testamento

Conmemoración de los santos Herodión, Asíncrito y Flegón, a los que el apóstol san Pablo saluda en la Carta a los romanos (s. I).

Santos Timóteo, Diógenes, Macário e Máximo, mártires

Em Antioquia, na Síria, santos Timóteo, Diógenes, Macário e Máximo, mártires (s. inc.).

São Dionisio, bispo e confessor

Em Alexandria, no Egipto, são Dionisio, bispo, varão de grande erudição, preclaro por sua confissão da fé e pela diversidade de sofrimentos e tormentos, descansando como confessor da fé, já ancião, em tempo dos imperadores Valeriano e Galieno (c. 265). ...[ler hagiografia]

Santo Amâncio, bispo

Em Como, da Ligúria, santo Amâncio, bispo, que foi o terceiro ena cátedra desta Igreja e fundou a basílica dos Apóstolos (449).

htpp://es.catholic.net/santoral

 

Recolha, transcrição e tradução completa apenas de duas biografias, “a primeira e a última” pois as restantes não me foi possível completá-las, a não ser os primeiros parágrafos, – de espanhol para portuguêsAs minhas desculpas aos meus eventuais leitores e Obrigado por me aturarem. António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...