S. MAMERTO DE VIENA
Bispo (477)
Mamerto de Vienne, Santo
Bispo
Martirológio Romano: Em Vienne, na Gália Lugdunense, santo Mamerto, bispo, que, com motivo de uma iminente desgraça, instituiu nesta cidade umas solenes ladainhas para o triduo preparatório da festa da Ascensão do Senhor (c. 475).
Etimologicamente: Mamerto = Aquele nascido em Mamertium, antiga cidade ao sul de Roma. É de origem latina.
Ver Versão em espanhol, em http://es.catholic.net/santoral
Mamerto sucedeu na sé de Viena, no Delfinado, a Simplício, no ano de 463. Treze anos antes, o papa Santo Hilário, sucessor de S. Leão Magno, partilhara a província de Viena entre o Arcebispo de Viena e o de Arles. Mamerto foi acusado de ter dado ordenação a um bispo de fora da sua província, e assim ter causado desordem e perturbação. Leôncio de Arles recebeu a missão de fazer um inquérito a este propósito: os vinte bispos convocados para o sínodo nesta ocasião, enviaram uma carta sinodal ao papa. Em 464, Hilário encarregou um bispo de admoestar Mamerto e o fazer prometer que se absteria no futuro de ordenações ilegais, sob pena de ser deposto e privado de toda a espécie de privilégios. O Papa enviou ao mesmo tempo a todos os bispos das províncias de Leão, Viena, das duas Narbonenses e dos Alpes, uma carta em que se queixava de Mamerto, os solicitava a não invadirem uns o território dos outros, e a sujeitarem-se à autoridade do bispo de Arles. A este era concedido o privilégio de reunir o concílio das cinco províncias. Tudo isto parece mostrar-nos um Mamerto sob num aspecto pouco favorável, mas não esqueçamos que no governo da sua Igreja, os arianos, e o rei dos Borguinhões à frente deles, lhe ocasionava,m grandes dificuldades. Apesar dalguma verdade que haja nisto, foi prelado célebre pela santidade, saber e milagres. É assim que nos aparece , dum ponto de vista mais favorável, o instituidor das orações das Rogações na diocese de Viena. Além das calamidades públicas que afligiam a Gália inteira no século V – incursões dos Hunos e dos Godos – a região de Viena sofreu infelicidades especiais: tremores de terra, incêndios que vinham do solo e faziam fumegar montanhas e florestas, assaltos de animais selvagens – ursos e javalis – que espalhavam o terror no meio das vilas e cidades. Mamerto consolou e animou o seu povo com discursos eloquentes: mostrou nestas desgraças outras tantas vergastadas dum pai irado, cuja clemência era necessário implorara pela submissão, a expiação dos pecados e orações fervorosas. Chegou-se ao ponto de, na noite de Páscoa, o fogo atingir um edifício público de Viena e continuar com tal violência que se estava a ver que toda a cidade arderia. Mamerto prostrou-se diante do altar, e as suas orações e lágrimas detiveram o incêndio. Santo Avito diz expressamente que as chamas foram extintas de maneira miraculosa.
Foi durante essa noite espantosa que S. Mamerto imaginou, diante de Deus, o projecto das Rogações: escolheu os salmos e redigiu as orações: e exigiu ainda o jejum, a confissão, o arrependimento e a compunção de alma. Uma homilia, que se julga ser dele, indica a finalidade das Rogações: «Pediremos nelas ao Senhor que nos liberte das nossas doenças, afaste os flagelos, nos preserve de todas as desgraças, nos preserve da peste, do granizo, da seca e do furor dos nossos inimigos: que nos dê tempo favorável para a saúde dos corpos e para a fertilidade da terra, que nos dê a gozar sossego e calma, e nos perdoe os nossos pecados». Desde o século VI que a prática das Rogações se estendeu a toda a Gália; no século VIII, foi adoptada para Roma e para a Igreja Universal. Foi fixada nos três dias que precedem a festa da Ascensão; e manteve-se até à última reforma litúrgica. S. Mamerto faleceu no ano de 477. www.jesuitas.pt
SANTO HUGO DE CLUNY
(1109)
Sendo noviço no mosteiro de S. Marcelo, refugiou-se em Cluny em virtude de o pai o querer levar à renúncia da vida religiosa. Em 1039 faz a profissão; com 20 anos é nomeado prior supremo e em 1049 substituiu o falecido abade de Odilão. Como o seu predecessor , exerce influência sobre a cristandade em geral, assistindo aos concílios mais importantes, tornando-se conselheiro habitual dos papas e também embaixador deles em circunstâncias delicadas. Defende, contra o bispo Mâcon , as imunidades de Cluny e obtém que seja enviado um legado pontifício, que foi S. Pedro Damião. Este decidiu em favor de Cluny. Durante o longo período de Hugo como abade (60 anos), a Ordem continua a desenvolver-se. Hugo exercita uma caridade sem limites. Por desejo de paz, assiste à entrevista de Canossa (1077), em que o imperador Henrique IV, seu afilhado , se humilha diante do Papa Gregório VII. Hugo acompanha através da França o papa Pascal II. Veio a falecer em 1109, sem ver terminada a basílica de Cluny, cujos fundamentos lançou. Este santo se venera a 29 de Abril. www.jesuitas.pt
S. PEDRO, O VENERÁVEL
(1156)
Foi o último dos grandes abades de Cluny. O prestigio da ilustre abadia contribuiu para a importância temporal da vida de Pedro, na primeira metade do século XII. Em 1862, Pio IX permitiu que ele fosse festejado liturgicamente com outros na diocese francesa de Clermont. Enquanto Pedro exercia o seu cargo, o número de monges de Cluny passou de 300 para 400, e o número de casas da congregação chegou a ser de 2000. Tinha Pedro espírito ao mesmo tempo activo e contemplativo; inteligência curiosa, bem dotada, sempre conciliadora. Algumas das suas cartas possuem grande interesse para a teologia. O seu livro De miraculis encerra a vida de Mateus, cardeal de Albano (1135) e numerosas narrações edificantes. deixou também alguns sermões. Era de perfeita igualdade de humor, sempre contente, e duma gravidade sorridente. Homem clemente e pacifico. www.jesuitas.pt
• Mayolo, Santo
Maio 11 Abade de Cluny
Mayolo, Santo
Abade de Cluny
Martirológio Romano: Em Souvigny, de Borgonha, santo Mayolo, abade de Cluny, que, firme na fé, seguro na esperança e repleto de uma dupla caridade, renovou numerosos mosteiros de França e Itália (994)
Etimologicamente: Mayolo = Aquele nascido no mês de Maio, é de origem latina.
Filho de Foquer, senhor rico e poderoso em Provença. Mayolo ou também Mayeul nasceu no ano 906, na pequena vila de Valenzola. Seus pais morreram cedo, quando Mayolo era ainda muito jovem. Cedo lhe passou pela cabeça o pensamento de abandonar suas muitas possessões e retirar-se para a solidão; mas antes de tomar esta determinação o obrigam a sair de suas terras os sarracenos que vão fazendo incursões desde Espanha. Esta é a razão de refugiar-se em Mâcon onde conhecera o bispo Bernon que lhe deu a prebenda de um canonicato ao ver suas boas qualidades e disposições. Termina seus estudos na então célebre escola de Lyon de onde regressa para instruir em filosofia e teologia ao clero local, receber o diaconato e ser nomeado arcediago, ou seja, o primeiro da ordem dos diáconos. Como o ministério do diaconato leva consigo preparar a mesa aos pobres, repartindo-lhes as esmolas da igreja, seu novo cargo lhe proporciona a ocasião de exercitar a caridade esmoler de um modo pouco comum; de facto, vende seus móveis, casas e terras para os repartir entre os mais menosprezados, incrementando assim as esmolas do bispo.
Quieren nombrarlo obispo de Besanzon a la muerte de Guifredo; pero se resiste y, temeroso de que se presenten otras ocasiones que no pueda declinar, se retira al claustro. Cluny la abadía recientemente fundada -en el 910, bajo la advocación de san Pedro apóstol y sometido a la autoridad del papa, por Guillermo, duque de Aquitania-, será su casa desde entonces, cuando su tercer abad es Aymardo. Se observa estrictamente la Orden de San Benito de Arriano. Allí le encargan de la biblioteca y le nombran apocrisario, una especie de legado para resolver asuntos fuera del convento y, de modo especial, los que se refieren a las relaciones con los nobles o los príncipes.
Pasa a ser abad de Cluny al quedarse Aymardo imposibilitado para el gobierno por la ceguera. Con el abad Mayolo es cuando la abadía más resplandece por su rectitud, disciplina y espíritu de reforma, volviéndose hacia ella los ojos de los príncipes, emperadores y papas.
La reforma propugnada por Cluny pasa a los monasterios de Alemania a petición del emperador Otón I y de la emperatriz Adelaida.
Las abadías de Marmontier de Turena, San German de Auxerre, Moutier-San-Juan, San Benito de Dijon y San Mauro de las Fosas, en las proximidades de París, conocen la reforma cluniacense en Francia. El mismo papa Benedicto VII encomienda al abad Mayolo la reforma del monasterio de Lerins.
Fue toda una labor apasionante y pletórica realizada sólo en diez años. Claro está que nada de esto hubiera podido realizarse con un espíritu pusilánime o sin oración, sin penitencia y sin su piedad recia que incluía el tierno amor a Santa María como queda expresado en sus peregrinaciones a los santuarios de Nuestra Señora de Valay y de Loreto.
No todos los trabajos fueron ad intra propiciando la reforma de los buenos. Tuvo también escarceos apostólicos y proselitistas con los infieles sarracenos durante el tiempo en que le tuvieron preso, en Pont-Ouvrier, y de quienes fue rescatado por una fuerte suma de dinero que pudo reunirse entre los frailes y con las ayudas de amigos y ricos nobles conocidos.
El emperador Otón II quiso que fuera elegido papa, pero topó con su firme negativa.
Cansado de trabajos y pensando que su misión estaba concluida, propone se elija a su fiel discípulo Odilón para sucederle y renuncia a ser abad. Pero, aunque anciano ya, le queda todavía una última aventura reformadora; fue Hugo, el fundador de la dinastía de los Capetos, quien le pide como rey de Francia que regrese a París para introducir la reforma en la abadía de san Dionisio; no supo negarse, se puso en camino y muere en el intento generoso de mejorar ese monasterio para bien de la Iglesia; en Souvigni, el 11 de Mayo del año 994, casi nonagenario, muere el reformador Mayolo, uno de los hombres más eminentes de la cristiandad del siglo X, organizador insigne que preparó el estallido de vitalidad del siglo XI. Su figura se presenta magnífica en la escena del siglo de hierro en un mundo que estaba en construcción. Además de extender la Orden de Cluny en influencia y prestigio para reformar el mundo cristiano, su obra se extiende a otros aspectos de la vida social: construye y restaura, favorece las letras e introduce las ideas cristianas en los gobiernos de Alemania, de Francia y de Italia y, además, es incapaz de contemplar a un necesitado sin derramar lágrimas.
La abadía de Cluny, el templo mayor del mundo hasta que en el siglo XVI se construyó en Roma la basílica de san Pedro, que llegó a ser uno de los más importantes centros religiosos, que preparó decisivamente el camino a la reforma gregoriana y que se convirtió en potente foco de radiación del románico europeo, está convertida hoy en un montón de ruinas sólo recuperadas para la posteridad en el papel y el diseño. Se cerró y arrasó en el 1790 por la Revolución francesa. Se entiende que no todas las revoluciones son respetuosas con la cultura, ni con el arte, ni con la historia o que quizá existan más interpretaciones de historia, de arte y de cultura.
• Inácio de Laconi, Santo
Maio 11 Capuchinho
Ignacio de Laconi, Santo
Religioso Capuchinho
Martirológio Romano: Em Cagliari, na Sardenha, santo Ignácio de Laconi, religioso da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, que por praças e tabernas do porto pedia incansavelmente esmolas para socorrer as misérias dos pobres (1781).
Etimologicamente: Ignácio = Aquele que é ardente, é de origem latina.
Ver versão em espanhol em http://es.catholic.net/santoral
Natural de Laconi, na Sardenha, onde nasceu em 1701, aos vinte anos saiu de casa de família para se dirigir a Cagliari. Aí, apesar da saúde enfermiça, foi recebido como irmão converso no noviciado dos capuchinhos de S. Bento, em que fez profissão em Novembro de 1722. Foi também em Cagliari que morreu, a 11 de Maio de 1781, depois de ter passado a longa vida a pedir – pelas praças da cidade e pelos cais do porto, nas lojas e nas tabernas – para aliviar as misérias físicas e morais. Foi canonizado a 21 de Outubro de 1951. www.jesuitas.pt
• Estela ou Estrela, Santa
Maio 11 Virgem e Mártir
Estela ou Estrela, Santa
Mártir
Etimologicamente: Estela = Aquela que brilha como uma estrela, é de origem latina.
Esta rapariga, de tão bonito nome, foi uma virgem do século III. Neste tempo havia um bispo chamado Eutrópio.
Tinha um gancho muito grande com a juventude. Realmente a entendia à perfeição.
Empregava noite e dia em trabalhar apostolicamente com os cristãos.
Durante este tempo estava em Charente, França, Era o primeiro bispo que tinha uma cidade que vivia ainda inserida, na sua maioria, no paganismo.
Lhe coube a glória de que uma das primeiras conversões que se obraram com sua pastoral, foi a da jovem Estela ou Estrela.
Tinha uma forte personalidade. O pai havia insistido uma e mil vezes que não se metesse em coisas cristãs. Lhe parecia absurdo e raro para a gente com que se rodeava.
Todos seus esforços foram inúteis para lograr que deixasse o cristianismo.
O pai estava num aperto. Tinha que obedecer às ordens imperiais, sob pena de que o matassem.
Então, com todo a dor de sua alma, entregou sua filha às autoridades para que fizessem com ela o que mandava a lei.
Estas autoridades, como era natural, a enviaram à morte.
Em França, os poetas Mistral e os da língua D´Oc a elegeram como padroeira da Escola Literária dos Felibres, Era o ano 1854.
¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com
• Zeferino Namuncurá, Beato
Maio 11 - Laico Salesiano
Ceferino Namuncurá, Beato
Primeiro Indígena Argentino a ser Beatificado
Etimologicamente: Ceferino = Vem suave, é de origem latina.
O beato Ceferino Namuncurá Burgos nasceu em Chimpay, Rio Negro em 26 de Agosto de 1886 e morreu em Roma em 11 de Maio de 1905, era um jovem laico salesiano argentino de origens mapuches e criollos.
Nasceu na redução mapuche de Chimpay. Era filho de Rosário Burgos (cativa "huinca" chilena) e do cacique Manuel Namuncurá, um célebre líder que lutou heroicamente, na batalha de 5 de Maio de 1883 contra o Exército Argentino comandado pelo general Júlio Argentino Roca e neto do caudilho mapuche Calfucurá. Ao ano de idade, em 1887, Ceferino salva sua vida milagrosamente de perecer afogado no Rio Negro, enquanto brincava nas suas margens. Esse mesmo ano, em 24 de Dezembro em vésperas de Natal, foi baptizado pelo missionário salesiano padre Domingo Milanésio, grande defensor dos povos originários. Aos 11 anos lhe pede a este salesiano que o leve a estudar para logo regressar e assim poder ensinar aos de seu povo.
Seu pai, sendo o cacique da nação mapuche, é elevado ao posto de Coronel da Nação e o leva a Buenos Aires sendo recebido pelo General Luis María Campos, seu amigo e então Ministro de Guerra e Marinha. Ceferino ingressa nas oficinas que a Armada tinha na localidade de Tigre e permanece ali 3 meses, mas logo escreve a seu pai para que o tire de lá porque não gosta desse ambiente e essa profissão. O Coronel Manuel Namuncurá recorre a seu amigo o Dr. Luis Sáenz Peña, ex-presidente argentino, que recomenda a Ceferino aos Salesianos. Em 20 de Setembro de 1897 Ceferino é inscrito como aluno estudante interno.
Paulatinamente Ceferino se vai adaptando o ambiente, se dedica em corpo e alma ao estudo, aprende o idioma castelhano e apaixonadamente o catecismo. É um excelente, divertido e paciente companheiro. Em 8 de Setembro de 1898 Ceferino recebe a Primeira Comunhão e, um ano mais tarde em 5 de Novembro de 1899, recebe o Sacramento da Confirmação na Igreja Paroquial de São Carlos de mãos de Monsenhor Gregório Romero. Uma das curiosidades na vida de Ceferino Namuncurá é que ele e Carlos Gardel (futuro actor e cantante de tangos) eram amigos e alunos internos do colégio salesiano Pío IX, ambos integraram o coro, cantaram juntos na capela e em actos culturais.
A principios de 1902 su salud comienza a deteriorarse y por los estudios que le realizan encuentran que contrajo tuberculosis. Monseñor Juan Cagliero entonces, decide trasladarlo a Viedma, con la esperanza de que los aires nativos ayuden a recuperar la salud. Sin más, a comienzos de 1903, en el colegio "San Francisco de Sales" de Viedma comienza su estudio secundario como aspirante salesiano. El sacerdote médico Evasio Garrone juntamente con el enfermero del hospital el Beato Artémides Zatti cuidan de Ceferino. El 19 de julio de 1904 con 17 años, Ceferino es trasladado a Turín, Italia por Monseñor Cagliero, los salesianos pensaron que allá recuperaría la salud y podría continuar sus estudios de sacerdocio.
Estudia en el colegio salesiano de "Villa Sora" (Frascati, Roma). En Turín, el Beato Miguel Rua, el primer sucesor de San Juan Bosco, conversa varias veces por semana con el buen indiecito, pero el acontecimiento de su vida fue el 27 de septiembre de 1904, Ceferino visita al Papa Pío X, junto con Monseñor Cagliero, los sacerdotes José Vespignani y Evasio Garrone y otros salesianos. A Ceferino le encomendaron la tarea de pronunciar un breve discurso con unas emocionadas palabras y obsequia al Papa un Quillango Mapuche. Pío X se conmueve, lo bendice y le obsequia la medalla destinada a los príncipes.
En marzo de 1905, la tuberculosis hace estragos en la salud de Ceferino y la cruel enfermedad avanza inexorablemente. Es internado en el Hospital de los Hermanos de San Juan de Dios y es atendido dos veces al día por el Dr. José Lapponi - médico personal de los Papas León XIII y Pío X.
El 11 de mayo de ese mismo año muere a los 18 años de edad Ceferino Namuncurá acompañado por Monseñor Cagliero a quién dijo sus últimas palabras: "¡ Bendito sea Dios y María Santísima!, Basta que pueda salvar mi alma, y en los demás que se haga la santa voluntad de Dios".
Sus exequias fueron muy humildes, como su vida lo fue, enterrado el día posterior a su fallecimiento en el cementerio popular de Roma, en Campoverano, con la presencia de pocos salesianos y compañeros de estudio bajo el amparo de una simple cruz de madera con su nombre señala el lugar en que yacen sus restos.
En 1924 los restos de Ceferino Namuncurá son repatriados por orden del presidente Marcelo T. de Alvear y llevados al cementerio de Fortín Mercedes.
En 1930 sacerdote Luís J. Pedemonte comienza a propagar las virtudes y la devoción al "Indiecito Santo" con lo cual recoge y publica abundantes testimonios de gracias recibidas por aquellos que lo rezaban y lo conocieron.
El 2 de mayo de 1944 se inicia la Causa de Beatificación y el 3 de marzo de 1957 el Papa Pío XII aprueba la introducción de la Causa de Beatificación de Ceferino Namuncurá. Quince años más tarde el 22 de junio de 1972 el Papa Pablo VI lo declara Venerable. Fue el primer argentino que llegó a esa altura de santidad.
La devoción popular a Ceferino Namuncurá se fue difundiendo desde mediados de siglo XX por toda la Argentina. Es así que a fines de los 1960s ya era muy común encontrar estampitas dedicadas a San Ceferino en plena ciudad de Buenos Aires, de este modo su foto se hizo tan popular que muchas papeletas de propaganda en las cuales ofrecían y ofrecen sus servicios los "plomeros" — fontaneros—, albañiles y trabajadores de oficios afines tienen impresas el rostro del beato.
Desde 1991 sus restos descansan en el Santuario de María Auxiliadora de Fortín Mercedes.
El 7 de julio de 2007 el papa Benedicto XVI firmó el decreto que declara a Ceferino Namuncurá como beato. El pontífice recibió al cardenal José Saraiva Martins, el por entonces prefecto de la Congregación para la Causa de los Santos, y autorizó a la Congregación a promulgar una serie de decretos, entre los cuales el que declara beato a "Siervo de Dios Ceferino Namuncurá".
El 11 de noviembre de 2007 el enviado papal, cardenal Tarcisio Bertone, proclamó beato a Ceferino Namuncurá, ante mas de 100.00 personas en una ceremonia de beatificación en Chimpay, Río Negro, solar natal del joven salesiano.
Una junta médica del Vaticano consideró que la curación de Valeria Herrera, una joven madre de Córdoba, Argentina de 24 años en el año 2000 afectada por cáncer de útero fue un milagro por la intercesión de Ceferino Namuncurá. La mujer llego a poder concebir con posterioridad. Este es el antecedente que se tuvo en cuenta para su beatificación, misma que se llevó a cabo el 11 de noviembre de 2007 bajo el pontificado de Benedicto XVI.
• Gregório Celli, Beato
Maio 11 Presbítero Agostinho
Gregório Celli, Beato
Presbítero Ermitão Agostinho
Martirológio Romano: Em Verucchio, perto de Forlí, na Romaña, beato Gregório Celli, presbítero da Ordem dos Ermitãos de Santo Agostínho, de quem se diz que, depois de haver sido recusado por seus irmãos de religião, se retirou ao monte Carnerio com os Irmãos Menores, onde morreu (1343).
Etimologicamente: Gregório =Aquele que esta sempre preparado, é de origem grega.
O Beato Gregório Celli nasceu en Verucchio, diocese de Rimini, Itália, em 1225.
Aos quinze anos vestiu o hábito dos ermitãos de Santo Agostínho.
Dez anos mais tarde se retirou à vida eremítica no Monte Carneiro (em Rieti) onde permaneceu até sua morte em 1343.
O culto por Gregório Celli começou pouco depois de sua morte e foi confirmado pelo Papa Clemente XIV em 1769.
• Alberto de Bérgamo, Beato
Maio 11 Terceiro Dominicano
Alberto de Bérgamo, Beato
Terceiro Dominicano
Martirológio Romano: Em Cremona, de Lombardia, beato Alberto de Bérgamo, lavrador, o qual, depois de suportar com paciência as repreensões que sua mulher lhe fazia por sua grande generosidade para com os pobres, abandonou suas terras e viveu como irmão de penitência de santo Domingo (1279).
Etimologicamente: Alberto = Aquele que brilha por sua nobreza, é de origem germânica.
Alberto pertencia à Terceira Ordem Dominicana e, por isso, viveu como leigo, apesar de ser casado e estar dedicado à vida de trabalho no campo.
Dono de uma sensível generosidade, passou sua vida ajudando aos necessitados, distribuindo alimentos e dinheiro.
Além disso, fez numerosas peregrinações, sobretudo a Santiago de Compostela, prestando seus serviços a outros peregrinos ao longo de todo o caminho, que era percorrido a pé.
Também visitou Roma e a Terra Santa.
Morreu em Cremona, em Itália.
Depois de sua morte, foram-lhe atribuídos muitos milagres, sendo sua generosidade, marca distintiva de sua personalidade, famosa até nossos dias.
O Papa Bento XIV confirmou seu culto em 9 de Maio de 1748.
A comunidade dominicana o recorda em 7 de Maio, mas en outros santorais é recordado em 11 do mesmo mês.
• Francisco de Jerónimo, Santo
Maio 11 - Presbítero Jesuíta
Francisco de Jerónimo, Santo
Sacerdote Jesuíta
Martirológio Romano: Em Nápoles, da Campania, são Francisco de Jerónimo, presbítero da Companhia de Jesús, que se dedicou a pregar missões populares e ao serviço pastoral dos marginados (1716).
Etimologicamente: Francisco = Aquele que porta a bandeira, é de origem germânica.
São Francisco nasceu em Grottaglie, perto de Taranto, em 17 de Dezembro de 1642.
Este eloquente missionário jesuíta, a que chamavam "o apóstolo de Nápoles", se distinguiu por seu ilimitado zelo em favor da conversão dos pecadores e por seu amor aos pobres, aos enfermos e aos oprimidos.
Em 1666,antes de cumprir os 24 anos de idade, São Francisco recebeu a ordenação sacerdotal. Durante os cinco anos seguintes, ensinou no "Colégio dei Nobili", que os jesuítas tinham em Nápoles.
Aos 28 anos ingressou na Companhia de Jesús. De 1671 a 1674, ajudou no trabalho missional ao célebre pregador Agnello Bruno. Ao concluir seus estudos de teologia, os superiores o nomearam pregador da Igreja del Gesú Nuovo, de Nápoles.
Se diz que convertia pelo menos a uns 400 pecadores por ano. O Santo visitava as prisões, os hospitais e não vacilava em seguir aos pecadores até aos antros do vicio, onde algumas vezes foi brutalmente maltratado.
São Francisco morreu em 11 de Maio de 1716 e foi sepultado na Igreja dos jesuítas de Nápoles.
Sua canonização teve lugar em 26 de Maio de 1839 pelo Papa Gregório XVI.
• Juan Rochester, Beato e
JACOBO WALWORTH
Maio 11 - Presbíteros e Mártires
Juan Rochester, Beato
Presbítero e Mártir
Martirológio Romano: Em York, em Inglaterra, beatos Juan Rochester e Jacobo Walworth, presbíteros e monges da Cartuxa de Londres, os quais, durante o reinado de Enrique VIII, por se terem mantido fieis à Igreja, foram suspensos com cadeias desde o alto da muralha da cidade até que morreram (1537).
Etimologicamente: Juan = Deus é misericordioso, é de origem hebraica.
Ver biografias destes dois santos em http://es.catholic.net/santoral
http://es.catholic.net/santoral
Recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português por António Fonseca