• JOANA DE AVEIRO, Beata
Maio 12 - Monja
Juana de Portugal, Beata
Monja Dominicana
Martirológio Romano: Em Aveiro, em Portugal, beata Juana, virgem, filha do rei Afonso V, que renunciou a contrair matrimónio em várias ocasiões, preferindo servir na Ordem de Pregadores e ingressar no mosteiro de Aveiro, convertendo-se em refúgio de pobres, órfãos e viúvas (1490).
Etimologicamente: Juana = Aquela a que se deu a graça de Deus, é de origem hebraica.
Se tiverem informação relevante para a canonização da beata Joana, contacte a:
Mosteiro Pio XII do Rosário Perpétuo
Rua do Rosário 1
2495-559 Fátima, PORTUGAL
Ver biografia em espanhol em http://es.catholic.net/santoral
Nasceu a beata Joana em Lisboa, no ano 1452. Era filha de D. Afonso V e de sua mulher D. Isabel. Logo desde criança começou a mostrar o gosto que tinha pelas coisas de Deus. Recolhia-se muitas vezes num oratório, lia e meditava as vidas dos santos. A sua formosura era tanta que, segundo afirma Frei Luis de Sousa, vieram pintores doutras nações para a retratar; o que se dava naqueles tempos, sobretudo quando qualquer príncipe desejava parda sua esposa uma princesa estrangeira. Sua mãe faleceu, tendo Joana quatro anos. Conhecendo D. Afonso V o grande talento da filha, ordenou que nada se alterasse no governo da casa real, ficando ela a substituir a sua falecida mãe. A santa donzela soube aproveitar a nova situação para se entregar com mais liberdade à prática da penitência. Usava camisas de estamenha áspera, que trazia juntamente com um cilício por debaixo das roupas reais.
Jejuava muitos dias a pão e água, particularmente às sextas-feiras, empregando vários meios para dissimular a suas abstinência. Os pobres tinham nela uma protectora desvelada. Encarregou um homem muito virtuoso de distribuir as suas esmolas. Tinha um livro com os nomes dos necessitados, grau de pobreza de cada um e dia em que lhe devia ser dada esmola. Em quinta-feira santa mandava chamar doze mulheres pobres, das mais desamparadas, lavava-lhes os pés e despedia-as, depois de lhes ter dado roupas novas e dinheiro. Várias vezes foi pretendida para esposa por príncipes estrangeiros. Conseguiu porém, satisfazer o grande desejo que tinha de conservar sempre a Jesus como seu único esposo.
Um dos sonhos dourados da Beata Joana era entrar para uma ordem religiosa. As dificuldades eram muitas, mas a sua confiança em Deus venceu-as todas. Em 1476 partiu D. Afonso V para a África, onde tomou Arzila e ocupou Tânger, que os mouros lhe abandonaram. A noticia desta vitória causou grande alegria em todo o reino. Logo que viu seu pai, correu para ele e saudou-o respeitosa e alegremente. Aproveitando a ocasião, disse-lhe que os monarcas da antiguidade costumavam oferecer sacrifícios aos deuses quando alcançavam qualquer vitória.Que ele também devia oferecer ao Deus verdadeiro o sacrifício da sua única filha. D. Afonso não pôde negar o que lhe pedia, consentindo que entrasse para um convento, apesar dos inconvenientes que nisso achavam o príncipe e as senhoras da corte.
Depois de estar algum tempo no mosteiro de Odivelas, partiu para o convento de Jesus em Aveiro, onde, passado algum tempo, recebeu o hábito de noviça. desde que o vestiu, abandonou por completo todas as galas reais, querendo parecer-se em tudo com a mais humilde noviça . Levou a sua humildade até ao ponto de lavar roupa , amassar pão, varrer as casas, não querendo ser privilegiada em coisa alguma. Aprendeu a fiar e a tecer, e do linho por ela preparado se faziam os corporais para a igreja. Caindo gravemente doente, o rei mandou que tirasse o hábito. Consultado o vigário geral dos Dominicanos em Portugal e vários teólogos , estes foram de parecer que ela não devia professar, por causa dos seus poucos anos. Estando reunida a comunidade, declarou à Prioresa que, por obediência, desistia de professar. Tirou o hábito e colocou-o sobre o altar; passadas algumas horas, tornou a vesti-lo, dizendo que dali em diante o traria por devoção. Embora não estivesse obrigada à regra, cumpria-a-a com todo o esmero.
O Senhor pagou-lhe tanta generosidade, concedendo-lhe abundantes graças e inundando-lhe a alma de alegria, que se manifestava sobretudo quando recebia a Sagrada Comunhão. Em 1479 começou uma peste a assolar o país. A vila de Aveiro não foi poupada ao flagelo. O rei, vendo o perigo em que estava sua filha, ordenou que saísse da vila e do convento. A santa obedeceu, dirigindo-se para o Alentejo, aonde a peste ainda não tinha chegado. Passados onze meses, voltou a Aveiro. Em 1481 perdeu o seu querido pai, a quem sucedei D. João II. Todas estas contrariedades foram aproximando mais de Deus a alma da beata Joana. Nada havia neste mundo que a prendesse, suspirava pelo céu. Em 1489 começou a ter febre contínua , acompanhada de vómitos. Foi piorando, até que em princípios de Maio de 1490 reconheceu estar próxima a sua última hora. No dia 12 de Maio , pelas 2 horas da madrugada, estando reunida a comunidade em volta do seu leito, começaram as religiosas a rezar o oficio da agonia e, ao chegarem à invocação Omnes Sancti Innocentes, abriu os o olhos e, levantando-os por um pequeno espaço para o céu, despediu a inocente alma em companhia dos Santos Inocentes. Ao fim da manhã do mesmo dia realizou-se o funeral, cujas exéquias solenes se celebraram no dia seguinte. Em Aveiro chorou-se durante muito tempo a memória da beata Joana. Muitos milagres se operaram por sua intercessão. Em 4 de Abril de 1693 foi beatificada pelo papa Inocêncio XII. Depois da beatificação, D. Pedro II mandou construir um túmulo luxuoso para onde foram trasladadas e onde ainda hoje se conservam as relíquias da Serva de Deus. Paulo VI, a 5 de Janeiro de 1965, declarou a Beata especial protectora da cidade de Aveiro.
• Nereu, Aquileu e Pancrácio, Santos
Maio 12 Mártires
Nereu, Aquileu e Pancrácio, Santos
Mártires
Martirológio Romano: Santos Nereu e Aquileu, mártires, os quais, segundo refere o papa santo Dâmaso, eram dois jovens que se haviam enrolado no exército e que, arrastados pelo medo, estavam dispostos a obedecer às ordens ímpias do magistrado, mas depois de se converterem ao Deus verdadeiro deixaram o exército, arrojando seus escudos, armas e uniformes, contentes de seu triunfo como confessores de Cristo. Seus corpos foram sepultados neste dia no cemitério de Domitila, situado na via Ardeatina de Roma (s. III ex.).Etimologicamente: Nereu = Aquele que domina o mar, é de origem grega. Etimologicamente: Aquileu = Aquele que luta sem espada, é de origem grega.
São Pancrácio, mártir, que, segundo a tradição, morreu também em Roma em plena adolescência por sua fé em Cristo, sendo sepultado na via Aurélia, a dois miliários da Urbe. O papa santo Símaco levantou uma célebre basílica sobre seu sepulcro e o papa são Gregório I Magno convocava a miúdo ao povo em torno ao mesmo sepulcro, para que recebessem o testemunho do verdadeiro amor cristão. Neste dia se comemora a sepultura deste mártir romano (s. IV in.) . Etimologicamente: Pancrácio = Aquele que é totalmente forte, é de origem grega. Para saber mais em espanhol, sobre estes Santos, poderão consultar http://es.catholic.net/santoral
Em seguida biografias destes santos, em www.jesuitas.pt
Dos santos Nereu e Aquileu há umas Actas do martírio do século V, que já Barónio considerava dignas de pouca fé. Não se pode determinar se estes dois morreram no tempo de Domiciano, que os desterrou para a ilha Pôncia, ou no tempo de Nerva, como dizem as Actas, ou ainda no tempo de Trajano. Duas coisas certas conhecemos deles: o martírio e o lugar da sepultura. Parece que estavam ligados à casa de Domitila, a jovem, sobrinha de Flávia Domitila, casada com Flávio Clemente. Deportados para a dita ilha por serem cristãos, foram depois mudados para Terracina e aí decapitados. Os corpos foram levados para Roma e sepultados no cemitério de Domitila. Efectivamente, aqui se encontraram os nomes dos dois mártires Aquileu e Nereu, escritos com letras do século IV, gravadas em colunas que formavam parte duma capela.
A vida deles antes do martírio pode deduzir-se do elogio métrico redigido por S. Dâmaso, que também se encontrou. Os dois santos parecem ter pertencido à coorte pretoriana de Nero. São distinguidos como valentes e assinalados como possuidores das mais altas condecorações romanas. Um dia sentiram-se atraídos pelos encantos da verdade cristã. Segundo as Actas, pela pregação mesma de S. Pedro, mas isto não consta. Recebido o baptismo, Nereu e Aquileu deram baixa no exército e, com a subida ao poder da dinastia Flávia, uniram-se, não se sabe a que título, com a casa de Domitila.
S. Pancrácio, rapaz de 14 anos, parece que veio do oriente e morreu em Roma, decapitado no tempo do imperador Vespasiano, como dizem as suas Actas, que foram revalorizadas pelas investigações de João Baptista Rossi. Conservamos também o texto latino da epígrafe que Honório I (625-638) mandou lavrar no sepulcro do jovem mártir: «Pelo insigne mérito e singulares graças do bem-aventurado Pancrácio, o Bispo Honório, Servo do Senhor, para bem do povo de Deus derribou o velho edifício que ameaçava ruína e estava privado do corpo do santo por descuido dos antigos; mandou levantar de raiz outra igreja e nela colocou, dentro do altar adornado com preciosos mármores, as relíquias que antes estavam na parede exterior do edifício». O culto a S. Pancrácio foi, desde o princípio, intenso. A Igreja gloria-se em todos os tempos dos seus mártires. O sangue, o heroísmo da fé e as flores das virtudes que mostraram, são neles o fruto mais sazonado e digno que se pode apresentar a Deus, como prova do amor e gratidão que merecem a morte e o sangue de Cristo, derramado tão generosamente por nós.
• Epifânio de Salamina, Santo
Maio 12 - Bispo
Epifânio de Salamina, Santo
Bispo de Constância, antiga Sálamis
Um dos Heresiólogos mais importantes da
antiguidade e notável Teólogo Mariano do século IV
Martirológio Romano: Em Salamina, em Chipre, santo Epifânio, bispo, o qual sobressaiu por sua vasta erudição e por seu conhecimento das ciências sagradas, e foi admirável também por sua santidade de vida, por sua zelosa defesa da fé católica, por sua generosidade para com os pobres e por seu poder taumatúrgico (403).
Etimologicamente: Aquele que apresenta sua opinião, é de origem grega.
Se quiserem saber mais em espanhol sobre a vida de S. Epifânio, consultar http://es.catholic.net/santoral
Segue-se versão de www.jesuitas.pt
Nasceu na Palestina pelo ano de 315; faleceu em 403. Judeu helenizante convertido, foi trinta e seis anos (376-403) bispo de Salamina em Chipre. Entre numerosos escritos, o seu Panarion (caixa de medicamentos) continua indispensável para os historiadores da Igreja antiga. Epifânio dá cabo nele de 80 heresias, «precisamente tantas, diz ele, como há concubinas no Cântico dos Cânticos» (6, 8). parecem heresias demais! Como polemista, não é agradável para se ler; primeiro, porque não escreve bem; depois, porque é demasiado áspero para com os opositores.
• Imelda Lambertini, Beata
Maio 12 - Virgem
Imelda Lamertini, Beata
Padroeira das crianças que recebem a Primeira Comunhão
Martirológio Romano: Em Bolonha, da Emília, beata Imelda Lambertini, virgem, aceite desde muito pequena como monja na Ordem de Pregadores e que, sendo ainda jovem, depois de haver recebido de modo admirável a Eucaristia, entregou imediatamente seu espírito (1333).
Etimologicamente: Imelda = Aquela que luta até o último alento, é de origem germânica.
A tradição diz que a Beata Imelda Lambertini, filha do Conde Egano Lambertini de Bolonha e Castora Galuzzi, foi uma menina devota e piedosa que entrou na vida religiosa com a idade de nove anos.
Seu maior desejo era receber a Sagrada Comunhão, mas era demasiado jovem. Finalmente, na Vigília da Ascensão, ajoelhada em oração, uma hóstia apareceu por cima de sua cabeça. O capelão lha deu. Um pouco mais tarde, quando a prioresa foi a comprovar, estava morta - ajoelhada ainda ante o altar. Era em 12 de Maio de 1333.
Independentemente do que realmente sucedera (ou não sucedera) com a Beata Imelda, uma coisa está clara: Imelda estava disposta a aguardar pacientemente a que suas preces fossem respondidas.
Imelda Lamertini, Beata
Quando oramos, a miúdo desejamos uma resposta imediata.Queremos que Deus diga sim ou não, e que o diga no momento. Se não podemos obter uma resposta imediata, queremos algum sinal de que Deus escuta nossa petição e ao menos está considerando seriamente o assunto. Demasiado a miúdo sem embargo, lançamos nossas preces em direcção ao céu, sem estar nunca seguros de que hajam sido realmente recebidas.
Nossas principais dificuldades com a oração têm lugar porque as respostas não vêm do modo que esperamos. Olhamos fixamente numa direcção, enquanto a resposta vem da outra. Toma, por exemplo, o caso da Beata Imelda. Orava para receber a Comunhão, não para que aparecesse uma hóstia milagrosa. ¡E vejam o que recebeu!
Quando oramos, necessitamos manter nossos olhos e corações abertos para observar a resposta. Sempre virá, mas quase nunca do modo em que a esperamos.
No ano 1826 S.S. Leão XII confirmou seu culto.
O Papa São Pío X a nomeou padroeira das crianças que vão a receber a primeira comunhão.
Se tiverem informação pertinente para a canonização da beata Imelda, comunique-se a:
Chiesa San Sigismondo
Via San Sigismondo, 7
• Domingo de la Calzada, Santo
Maio 12 - Presbítero
Domingo de la Calzada, Santo
Padroeiro dos Engenheiros de Caminhos, canais e portos
e dos Engenheiros de Obras Públicas
Martirológio Romano: Na região de Castela, em Espanha, na localidade que posteriormente foi distinguida com seu nome, santo Domingo de la Calzada, presbítero, que dispôs pontes e caminhos empedrados para uso dos peregrinos jacobeus e, movido por sua imensa piedade, construiu também um hospital de peregrinos, provisionado de salas destinadas a socorrê-los (1060/1109
Etimologicamente: Domingo = Aquele que é consagrado ao Senhor, é de origem latino.
Domingo García, conhecido como Santo Domingo de la Calzada (Vilória de Rioja, província de Burgos, 1019 - † Santo Domingo de la Calzada, La Rioja, 12 de Maio de 1109). Foi um religioso de Espanha e um dos maiores impulsionadores do Caminho de Santiago.
Filho de um lavrador chamado Ximeno García e de sua esposa Orodulce, após o falecimento de seus pais, intentou ser admitido nos mosteiros beneditinos de Valvanera e San Millán de la Cogolla mas não o conseguiu. Após este revés se retirou como eremita a um lugar afastado nos bosques de azinheiras de Ayuela, lugar próximo ao actual Santo Domingo de la Calzada, levando uma vida contemplativa até 1039. Sobre esse ano começou a colaborar com Gregório, bispo de Ostia, chegado a Calahorra como enviado papal para combater uma praga de lagostas que assolava os territórios navarros e riojanos. Este lhe outorgou a ordenação sacerdotal. Juntos construíram uma ponte de madeira sobre o rio Oja para facilitar o trânsito dos peregrinos para Compostela. Até à morte de Gregório em 1044.
Após morrer Gregório, voltou à zona de Ayuela e empreendeu um profundo labor de colonização. Talhou bosques, rotulou terras e começou a construção de uma calçada de pedra que supôs um desvio do caminho tradicional pela calçada romana entre Logroño e Burgos, mas que se converteu, a partir de então, na rota principal entre Nájera y Redecilla del Caminho. Por este trabalho é conhecido como Domingo de la calzada.
Para melhorar as condições dos peregrinos que começaram a transitar a nova calçada, substituiu a ponte de madeira que havia construído com Gregório por uma mais robusta de pedra, e construiu um complexo integrado por hospital, poço e igreja, para atender às necessidades dos viajantes, onde na actualidade se encontra a Casa do Santo, utilizada como albergue de peregrinos.
Ao apoderar-se em 1076 de La Rioja, Afonso VI de Castela e vendo que o desenvolvimento do Caminho contribuía a seu projecto da castelanização da zona, se fez partidário do santo, de suas obras, e de sua vila, visitando a Domingo em 1090 e responsabilizando-o das obras viárias que se realizavam ao longo do Caminho de Santiago. Nesses momentos, e com a ajuda de seu discípulo João de Ortega, havia iniciado já a construção de um templo dedicado ao Salvador e Santa María. Este foi consagrado pelo bispo de Calahorra em 1106. No exterior do templo e junto a seus muros, o santo escolheu um lugar para sua própria sepultura.
O burgo, chamado Masburguete ou Margubete que se diz hoje em dia, de Santo Domingo de la Calzada começou com umas poucas de casas construídas em torno da ermida do santo durante sua vida. Ao morrer Domingo em 1109 já contava a vila com uma crescente população. A igreja de Santo Domingo de la Calzada, em que foi enterrado, foi elevada ao posto de catedral pouco depois, ao trasladar-se para esta a diocese de Calahorra em 1232 até 1235.
Nove tábuas pintadas, adornam hoje uma parede da catedral e recorda os milagres de Santo Domingo.
• Germano de Constantinopla, Santo
Maio 12 - Bispo,
Germán de Constantinopla, Santo
Bispo
Martirológio Romano: Em Constantinopla, santo Germano, bispo, o qual, insigne por sua doutrina e virtudes, refutou com grande persuasão o édito contra as imagens sagradas promulgado pelo imperador León o Isáurico (733).
Etimologicamente: Germán = Aquele que é um guerreiro forte, é de origem germânica.
Nasceu em 635, sendo Heráclio imperador bizantino. Seu pai foi um prestigioso patrício, chamado Justiniano, morto em redor de 669 por ordem do invejoso imperador Constantino Pogonato.
Da vida e actividade de Germán antes de obter sua primeira prelatura não sabemos nada. Dos documentos antigos (um menológio e um sinaxário) nos ponderam sua afeição às Escrituras e à contemplação, sua vivacidade de engenho e experiência dos negócios. Em todo caso parece que já antes de 711 era bispo de Cízico, no Helesponto. Pouco depois o monotelismo (heresia defensora de uma só vontade em Cristo), ainda que tenha recebido o golpe de morte no VI concilio ecuménico de 681, reviveu por curto espaço com o imperador Filípico (711-713), o qual pressionou de tal modo a Germán, que o ancião prelado teve a debilidade de no sínodo de Constantinopla, ano 712. Mas sua reacção em prol da ortodoxia foi rápida. Ao subir ao trono de Oriente o católico Artemio (Anastásio II) melhora a situação.
Ver mais sobre este Santo em http://es.catholic.net/santoral, que não foi traduzido por ser muito longa.
• Felipe de Agira, Santo
Maio 12 - Presbítero
Felipe de Agira, Santo
Presbítero
Martirológio Romano: Em Agira, na Sicília, são Felipe, presbítero, que, oriundo de Trácia, se estabeleceu nesta cidade (s. V).
Etimologicamente: Felipe = Aquele que é amigo dos cavalos, é de origem grega.
A vida deste santo foi escrita por um monge chamado Eusébio, que se diz companheiro de Felipe, e que nasceu na Trácia, região a sudeste da península balcânica, naquele então província romana, nos tempos de Arcádio imperador romano de oriente, (395 -408).
Foi instruído nas disciplinas eclesiásticas e também na língua siríaca, aos 21 anos recebeu o diaconato e logo chegou a Itália junto ao monge Eusébio, que lhe serviu de intérprete em Roma. Depois de haver sido ordenado sacerdote, recebeu o encargo de evangelizar a Sicília centro-ocidental, onde os habitantes, aterrorizados pela actividade eruptiva do Etna, seguiam vendo no vulcão uma manifestação do demónio, quando chegou à ilha se estabeleceu em Agira, província de Enna, sempre com a companhia do monge Eusébio.
Desenvolveu com fervor apostólico seu ministério sacerdotal entre as povoações sicilianas, ficando célebre pelos numerosos milagres que obrou, especialmente por libertar a possessos dos demónios que os atormentavam.
Morreu em 12 Maio do século V, o ano exacto não é conhecido mas está entre 453 e 457, tinha 63 anos.
Sobre o lugar de seu sepulcro, foi edificada uma igreja e posteriormente um mosteiro, em redor dos que o antigo ´Agyrium´ ressurgiu com o nome de S. Felipe de Agira, nome conservado até 1939, (actualmente se chama tão só Agira); um reconhecimento das relíquias foi feito em 21 de Julho de 1625.
Numerosas são as procissões e as manifestações de divorciou que se desenvolvem naquela parte de Sicília, onde é mais forte o culto a são Felipe; como o oferecimento dos círios durante a procissão de 12 de Maio, feita pelos fieis que hão recebido graças.
Reproduzido com autorização de Santiebeati.it
responsável da tradução (para espanhol): Xavier Villalta
• Rictrudis de Marchiennes, Santa
Maio 12 - Abadessa
Rictrudis de Marchiennes, Santa
Abadessa
Martirológio Romano: No mosteiro de Marchiennes, na região de Cambray, na Austrásia, santa Rictrudis, abadessa, que, depois da violenta morte de seu esposo Adalbaldo, tomou o santo véu religioso por conselho de santo Amando, governando com grande acerto a suas monjas nesse mosteiro (c. 688).
Santa Rictrudis nasceu quanto em Gasconha (França) em 612 de uma família tão rica como devota. Em jovem idade teve como director espiritual Santo Amando de Maastricht, desterrado justamente para aquela região pelo rei Dagoberto, a quem condenou sua conduta licenciosa.
Amando viveu naquele período como hóspede da família de Rictrudis e desde este lugar o santo francês empreendeu a obra de evangelização na Gasconha. Outro nobre francês, Santo Adabaldo, costumava visitar aquela casa, ganhando o favor do rei Clodoveo II e logrando, apesar da oposição dos aristocratas gascões, que Rictrudis seja sua esposa. Os dois foram a viver perto de Ostrevant, na região de Flandres, e tiveram quatro filhos, também todos eles venerados como santos: Adalsinda, Clotsinda, Mauronto e Eusébia.
Amando os visitava frequentemente, eles levavam uma vida "Devota e encantadora", como afirma seu biógrafo. Sem embargo esta feliz existência não estava destinada a durar e em 652 Adabaldo foi assassinado por gascões, presumivelmente ainda hostis à boda celebrada com Rictrudis. Mereceu assim ser mencionado como mártir, ainda que sua comemoração, em 2 de Fevereiro, em honra à verdade já não está incluída no Martirológio Romano.
Por causa da trágica desaparição do marido, Rictrudis expressara o desejo de se fazer monja, mas Amando a aconselhou esperar todavia, ao menos até outros projectos para ela, pensava entregá-la como esposa de um dos protegidos. Amando conseguiu ditosamente persuadi-lo a deixá-la livre e assim ela pôde felizmente ir a Marchiennes, onde fundou um mosteiro masculino e um feminino. Foi abadessa dele por muitos anos e as suas duas filhas mais velhas, Adalsinda e Clotsinda, foram também monjas nesse mosteiro. Mais tarde também ingressou Mauronto. A primeira filha morreu jovem, enquanto em troca a segunda foi a sucessora como abadessa quando Rictrudis morreu em 678. A última filha, Eusébia, viveu com a avó.
Esta família, incluída toda na glória dos altares, não é mais que um dos muitos casos parecidos verificados nos dois mil anos de cristianismo. Santa Rictrudis é comemorado pelo Martirológio Romano a 12 de Maio.
responsável da tradução: Xavier Villalta
Reproduzido com autorização de Santiebeati.it
SANTA LÚCIA FILIPPINI
Educadora (1672-1732)
Veio ao mundo em Turquinia (Itália), a 13 de Janeiro de 1672, no seio de uma nobre e cristã família. Aos poucos meses perdeu a mãe e aos sete anos, o pai. Recolhida pelos tios maternos recebeu a educação própria dos nobres daquela época. Em 1688, o cardeal Marcantónio Barbarigo, admirado com o comportamento exemplar de Lúcia, pediu licença aos parentes para levá-la com ele para Montefiascone, a fim de lhe proporcionar uma sólida formação. Hospedada como educanda no mosteiro de Santa Clara, em 1694 o cardeal Barbarigo confiou-lhe a direcção das escolas populares femininas abertas na diocese dois anos antes por Rosa Venerini.
Lúcia Filippini consolidou as escolas existentes, abriu outras novas e, associada ao cardeal Barbarigo, fundou o Instituto das Mestras Pias, que mais tarde tomará o nome de Mestras Pias Filippini. A sua fama de educadora estendeu-se de tal forma que em 1707 o Papa Clemente XI convidou-a para fundar algumas escolas populares e um conservatório em Roma. Tornou-se assim a primeira das escolas populares na cidade eterna e no Estado Pontifício. Depois de uma longa e dolorosa enfermidade, morreu aos 60 anos, em Montefiascone (Viterbo) no dia 25 de Março de 1732. Pio XI na alocução de 29 de Setembro de 1926, classificou-a: «A mestra santa». DIP 5, 745-6. www.jesuitas.pt
• Outros Santos e Beatos
Maio 12 - Completando o santoral deste dia
Santo Cirilo, mártir
Em Axiópolis, em Mesia (hoje Bulgária), são Cirilo, mártir, que foi martirizado junto com seis companheiros (c. s. III).
Santo Modoaldo, bispo
Em Tréveris, da Renânia, na Austrásia, santo Modoaldo, bispo, que fundou e enriqueceu várias igrejas e mosteiros, e constituiu também diversos grupos de virgens, sendo sepultado junto a sua irmã Severa (c. 647).
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução parcial de espanhol para português por António Fonseca