sábado, 15 de maio de 2010

Nº 1004 - 15 de Maio de 2010 - SANTOS DO DIA

Isidro Lavrador, Santo
Maio 15 Camponês

Isidro Labrador, Santo

Isidro Lavrador, Santo

Camponês

A biografia em espanhol, poderá ser consultada através do site http://es.catholic.net/santoral. Aqui optei por transcrever a biografia inserta no livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt

Santo Isidro, pobre lavrador por sua condição, nasceu em Madrid, de pais pobres, mas tementes a Deus. Tendo desposado uma virtuosa donzela, chamada Maria, inspirou-lhe bem depressa os seus sentimentos e a sua devoção. O filho, que foi o único fruto deste casamento, ressentiu-se da piedade dos pais. Vendo Santo Isidro as formosas inclinações da mulher, propôs-lhe viverem como irmão e irmã; a isto se comprometeram, por voto.

Obrigado a ganhar, pelo trabalho das mãos, o necessário para o sustento de sua pequena família, pôs-se ao serviço da casa dos Veras de Madrid, obrigando-se a cultivar as terras mediante salário. Levantava-se de madrugada e, antes de ir para o trabalho, dirigia-se em visita a algumas igrejas, onde ouvia todos os dias Missa. Como estava assalariado, fizeram saber ao amo que ele em vez de ir cedo para o trabalho, se punha a visitar igrejas. O amo quis examinar a verdade da denúncia e chegou a saber que o seu rendeiro ia todos os dias rezar a muitas igrejas; julgou pois que a sua fazenda não podia deixar de sentir-se de uma devoção que lhe roubava as primeiras horas do dia. Estando seguro de surpreendê-lo, depois de lhe dar tempo a que chegasse ao campo, apresentou-se lá todo irado, mas ficou muito espantado ao ver de longe duas charruas a seu lado, puxadas a bois brancos. Mas desde que se aproximou, as duas charruas desapareceram. O que vira abonançou-o; cumprimentou graciosamente o lavrador, e em tom afável disse-lhe: «Confessa-me sinceramente, Isidro, de quem eram essas duas charruas que trabalhavam contigo e desapareceram, à minha chegada?» «Não sei, respondeu o santo, que eu tenha outro socorro senão o de Deus; invoco-O no começo do meu trabalho, e nunca O perco de vista durante o dia». O senhor Vera compreendeu o que significava a sua visão, e qual era o merecimento do seu rendeiro; exortou-o a nada alterar em suas práticas de devoção; reconheceu que em toda a região não havia campo melhor cultivado.

Tinha recebido um dom de oração muito sublime, o qual era principalmente contemplação. O seu amor à Santíssima Virgem parecia ter-se antecipado ao uso da razão; a Avé-Maria era a sua prece favorita; não falava da Mãe de Deus senão com entusiasmo. A sua caridade para com os pobres era extrema, e deve considerar.se um milagre a quantidade de esmolas que dava; e Deus fazia muitos milagres para autorizar as suas liberalidades e a sua confiança. Tendo um dia distribuído aos pobres tudo o que tinha, apareceu um, a quem não pôde resolver-se a recusar esmola; sua mulher, tendo buscado por todos os escaninhos, declarou-lhe a impossibilidade em que estavam, de o socorrer. «Tu não tens confiança, torna-lhe o Santo; procura com um pouco mais de fé e acharás que dar de esmola». O acontecimento acreditou a predição; uma abundância miraculosa se lhe deparou subitamente em casa, grande número de pobres foi contemplado; e esta mulher compreendeu quanto a caridade torna a confiança eficaz.

 

Isidro Labrador, Santo

Isidro Lavrador, Santo

Não era somente a favor dos pobres que Deus autorizava a sua caridade; a compaixão pelos animais foi muitas vezes acompanhada de milagres. Indo um dia moer trigo, viu todo o campo coberto de neve e, sobre uma árvore, grande número de aves, prestes a morrerem de fome; impressionou-se muito, espalhou parte do trigo, dizendo com simplicidade e doçura; «Comei avezinhas. Deus dá abundantemente para todos». Um dos amigos, que o acompanhava, riu-se de tal simplicidade, e tomou-a por imbecilidade; mas penitenciou-se logo que viu, ao chegarem ao moinho, que os sacos de Santo Isidro se encontravam mais cheios do que antes de ter espalhado o trigo; o censor transformou-se em panegirista da maravilha.

Santo Isidro passava os dias nesta santa obscuridade, desconhecido dos grandes do mundo, confundido entre os pobres lavradores. Tendo caído doente, previu o dia feliz em que o senhor queria terminar os seus trabalhos. Preparou-se para esta última hora, com novo fervor. Enfim, abrasado no amor de Deus, cheio de virtudes, cumulado de merecimentos, morreu a 15 de Maio de 1170, na idade de cerca de 55 ou 60 anos. Apenas expirou, Deus manifestou a glória do seu servo por grande número de milagres, que tornaram o seu túmulo glorioso e célebre por toda a Espanha; o seu corpo, ficou, todavia, por espaço de quarenta anos, enterrado sem distinção no cemitério da paróquia de Santo André de Madrid. Mas Santo Isidro apareceu em sonhos a um pobre homem que o tinha conhecido e disse-lhe que procedesse por forma a que o seu corpo fosse exumado do cemitério para ser colocado na igreja, em lugar mais decente. Tendo ele, por timidez ou desconfiança, negligenciado a ordem, foi punido com grave enfermidade, de que se não pôde curar, senão no dia da trasladação do santo corpo.

O tempo decorrido desde esta trasladação tendo sido cheio de milagres seus, Paulo V, depois de todas as informações e formalidades ordinárias, resolveu publicar a bula da sua beatificação no ano de 1619. O zelo desenvolvido pelo rei Filipe III para apressar esta beatificação foi em breve recompensado. Voltava ele de Lisboa, quando enfermou em Casarubios dei Monte; os médicos desesperavam de lhe salvar a vida. Todos os remédios eram inúteis; foi preciso recorrer à poderosa intercessão do Santo Lavrador. Enquanto se estava celebrando a Missa em sua honra na igreja de Santo André, pela saúde do rei, um correio trouxe a notícia de que ele estava nos últimos momentos, e tinha já perdido todo o conhecimento. A consternação foi geral; mas a confiança na protecção do santo susteve as lágrimas, sobretudo quando se soube na cidade que, por ordem dos magistrados, se ia levar o caixão do santo ao quarto do rei enfermo. Colocaram o caixão sobre uma espécie de carro magnificamente adornado. O príncipe herdeiro saiu a receber a santa relíquia com toda a corte à entrada do parque, e acompanhou-a até ao quarto do rei, seu pai. O caixão foi colocado numa espécie de trono, junto ao doente. O rei, logo que a santa relíquia entrou no seu quarto, sentiu-se completamente curado.

O Papa Gregório XV, a instâncias de Filipe IV e para dar satisfação aos desejos de toda a Espanha, procedeu solenemente à sua canonização no dia 22 de Março do ano de 1622. Foram juntamente canonizados os santos Inácio de Loyola, Francisco Xavier, Teresa de Ávila e Filipe Néri. Santo isidro é o Padroeiro principal da cidade de Madrid.

Comentários ao autor Jesús Martí Ballester
Se queres saber mais consulta
San Isidro

• Dionísia de Troas, Santa

Santo Paulo e Santo André

(mártires 250 ou 251)
Maio 15

Dionisia de Troas, Santa

Dionísia de Troas, Santa

Mártir

Neste dia, contam as Actas deles (consideradas como dignas de crédito), um tal Nicómaco renegara Cristo, quando Paulo e André, acusados com ele mas conservando-se firmes na fé, tinham sido condenados à morte. Nicómaco saía do tribunal com o seu libellum (certificado de apostasia), quando caiu morto na rua: «Ah!, o mais infeliz dos homens pois, se tivesse continuado mais alguns minutos na terra, não se teria nunca perdido no outro mundo!». Foi Dionísia, jovem de 16 anos, quem assim falou. Deste modo se veio a saber que ela era cristã e houve pagãos que a levaram ao procônsul Optimus, que estava ainda no tribunal. Ela desafiou: «Não tenho medo de ti; tenho um amigo mais poderoso do que tu, o qual me ajudará nas torturas». Optimus prendeu-a imediatamente; mas ela, ouvindo a vozearia do povo, que lapidava Paulo e André, escapou-se e correu para junto dos corpos destes, exclamando: «Quero sofrer como vós para ser feliz convosco no céu». O procônsul mandou-a primeiro torturar; e depois foi-lhe cortada a cabeça. Isto a 15 de Maio de 250 ou 251.

«Assim, acrescentam as Actas, depois de sofrerem os mesmos combates contra o século, o demónio e o procônsul, estes ilustres mártires mereceram, pela Graça de Cristo, as honras da vitória, sendo Dionisia morta à espada, Paulo e André lapidados. passou-se isto em Lâmpsaco nos idos de Maio, sendo imperador Décio (249-251), e sendo proconsul Optimus, e reinando sobre o mundo Nosso Senhor Jesus Cristo. Para Ele a honra, o poder e a glória. Ámen».

Esta é a versão de SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Se quiserem ver estas biografias em espanhol, por favor consultem http://es.catholic.net/santoral

 

Dimpna (ou Difna), Santa
Mayo 15 Mártir, padroeira dos enfermos mentais

Dimpna (o Difna), Santa

Dimpna (ou Difna), Santa

Padroeira dos epilépticos e dos enfermos mentais

Etimologicamente significa “ cervo pequeno, veadinho”. Vem da língua irlandesa. 
A devoção a Santa Dimpna se fez muito popular por causa das curas de epilépticos e lunáticos com suas relíquias. Desde então é considerada padroeira dos enfermos mentais. No século XIII se construiu em Gheel uma enfermaria para enfermos mentais que hoje em dia é um moderno hospital psiquiátrico. Ali se veneram as relíquias da santa.
Dimpna é filha única de um rei pagão irlandês. Era belíssima e muito parecida a sua mãe. Quando esta morreu o rei viúvo ficou desconsolado até ao ponto de ficar mentalmente perturbado. Seus cortesãos lhe sugeriram que se voltasse a casar. Ele aceitou mas buscava a uma mulher que fosse uma réplica exacta de sua defunta esposa. Não a encontrando, um conselheiro sugeriu-lhe que se case com sua filha que tanto se parecia a sua mãe. Ainda que ao principio o rei tenha recusado a ideia, pelo seu estado de obsessão, terminou por aceitar. 
A filha recusou e se manteve firme como uma rocha. "Definitivamente não. Se tivesses algo de decência não me proporias esta união. Sabes que sou cristã. Tu te atas a tuas crenças pagãs. Ao menos permite-me viver segundo minhas próprias convicções"
Ele tratou de a convencer com afagos, pedidos; quando isso não deu resultado, a ameaçou e jurou fazê-la pagar por sua recusa. Dimpna logrou una prorrogação de 40 dias. Nesse tempo foi ter com o Padre Gereberto que a aconselhou guardar sua distância. Depois de pensar melhor, o padre aconselhou-a que fugisse do palácio. 
O Padre Gereberto, Dimpna junto com outros cruzaram o mar e chegaram a Antuérpia, na costa de Bélgica. Ficaram no povoado de Gheel, perto de um santuário dedicado a São Martinho de Tours. Por três meses viveu entre eles. Mas o rei por meio de espias logrou conhecer seu paradeiro e foi em pessoa a Gheel.
Tratou uma vez mais de a atrair, com promessas, oferecendo-lhe dinheiro e prestigio. Dimpna sabia que aquela proposta ofendia a Deus. Além disso, com o consentimento do Padre Gereberto, havia feito um voto de virgindade.
Para a isolar de seu apoio moral, o rei mandou matar a Padre Gereberto. Mas Dimpna ainda se manteve firme: "Nada, nada me induzirá a ofender a Jesus Cristo". Enfurecido, o rei mandou a seus vassalos que a matassem. Mas eles, por primeira vez, recusaram obedecer-lhe. Eles conheciam que a princesa era virtuosa e a respeitavam. Não podiam dispor-se a matá-la. Então o rei com sua própria arma cortou a cabeça de sua filha. Dimpna morre mártir aos 15 anos de idade.
Além dos patronatos já assinalados, também é a patrona dos sonâmbulos, das vítimas de incesto e das vítimas de violação.

ORACIÓN
Senhor,
Deus nosso,
Amavelmente adoptaste a Santa Dimpna
como patrona daqueles aflitos
com desordens mentais e nervosas.
Ela é fonte de inspiração 
e símbolo do amor para todos que pedem sua intercessão.
Por favor concede, Senhor,
através das orações desta pura e jovem mártir,
alivio e consolo a todos os que sofrem tais provas, 
e em especial àqueles pelos que nós oramos.
(Aqui se mencionam os nomes daqueles quem se queira orar).
Nós te suplicamos, Senhor,
ouvir as orações que Santa Dimpna apresenta em nosso nombre.
Concede a todos aqueles,
pelos que nós oramos,
paciência em seus sofrimentos 
e resignação ante tua vontade.
Por favor enche-os da esperança, 
e concede-lhes o alivio e cura que tanto desejam.
Te pedimos por Cristo nosso Senhor
que sofreu a agonia e Getsemaní.
Ámen.

 

S. Manços

A referência mais antiga que se conhece é uma doação feita em 1195 por D. Telo Peres ao mosteiro de Villa Nueva de San Mancio (Manços), na diocese de Palência, província eclesiástica de Toledo. A par deste dado, conservam-se duas lendas.

A primeira assevera que Manços, romano, cristão fervoroso ao serviço duma família judia na região de Évora, foi por seus amos maltratado até à morte, em ódio da fé. Enterrado junto dum caminho, apareceu a um viandante, a quem narrou as peripécias do seu martírio. Metido em sepulcro de pedra, mereceu, por seus milagres, que depois lhe erigissem sumptuosa Igreja.

A segunda contada por André de Resende, mantendo a origem romana do mártir, conta que foi discípulo de Cristo, esteve na última ceia e se encontrava no Cenáculo por ocasião da descida do Espírito Santo. Enviado pelos Apóstolos, foi martirizado em Évora, sendo bispo, em tempo do governador Valídio. A fantasia dos hagiógrafos posteriores povoou de pormenores ainda mais inverosímeis a biografia do presumível fundador da cristandade eborense.

A primeira tradição não é anterior aos tempos da reconquista. O seu culto, em Évora, remonta aos fins do século XIII. Em 1592, sendo arcebispo D., Teotónio de Bragança, veio de Villanueva uma relíquia do mártir. É possível que a relação de S. Manços de Villa Nueva com  o de Évora date de tempos recuados, talvez do século XIII.  www.jesuitas.pt

Http://es.catholic.net/santoral  e  www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução de espanhol para português por António Fonseca

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Nº 1003 - PAPA no PORTO – Notícias da Agência Ecclesia

In: Boletim da Agência Ecclesia, às 11 horas de 14-05-2010
António Fonseca, enviamos as últimas notícias publicadas pela Agência Ecclesia

Notícias nacionais

Bento XVI refere-se à «Missão 2010» no início da missa

Na breve alocução que proferiu antes do Acto Penitencial da missa a que preside esta Sexta-feira no Porto, Bento XVI fez uma alusão à «Missão 2010», conjunto de actividades realizadas pela diocese do Porto ao longo deste ano para anunciar a mensagem cristã. O Papa recordou que a missão nasce "na Mesa da Eucaristia", que é "lugar de...

Sociedade portuguesa precisa «da presença e da caridade dos cristãos», diz bispo do Porto

A Igreja quer dar “sinais de vida e de esperança” que superem as dificuldades levantadas pelos problemas sociais e económicos e pela indefinição cultural, disse esta manhã o bispo do Porto, D. Manuel Clemente. “Nas famílias, nas escolas, na economia e na sociedade em geral, há muitas solicitações – por vezes dramáticas...

Papa oferece cálice à diocese do Porto

Bento XVI ofereceu um cálice à diocese do Porto, após a saudação inicial proferida por D. Manuel Clemente, antes do início da missa a que o Papa preside na Avenida dos Aliados.

Cardeais e bispos dirigem-se para o altar

Os cardeais e bispos que vão concelebrar a missa a que Bento XVI vai presidir esta Sexta-feira, no Porto, deixaram as instalações da autarquia e preparam-se para entrar no presbitério - zona reservada ao clero ,- situado diante da Avenida dos Aliados.

Bento XVI encontra-se com presidente da Câmara do Porto

O Presidente da Câmara do Porto entregou ao Papa Bento XVI as Chaves da Cidade, símbolo de honra que traduz a deferência máxima reconhecida pelo Presidente do Executivo às personalidades que, pelo seu prestígio e pela sua acção, tenham colocado o nome da Cidade e do País nos mais elevados patamares do Mundo. Em comunicado, a Câmara...

Papa chega aos Aliados

Bento XVI acaba de chegar à Avenida dos Aliados, no Porto, sendo saudado efusivamente por milhares de pessoas, empunhando bandeiras, ao som do Hino do Vaticano. Ao chegar à Avenida, o “Papa móvel” deu uma volta completa à zona, antes de se dirigir para o edifício da Câmara Municipal do Porto, onde Bento XVI é recebido pelo presidente da Câmara,...

Bento XVI chegou a Gaia

Bento XVI chegou a Gaia às 9h45, com 15 minutos de atraso em relação à hora prevista, para o último dia da sua visita a Portugal, devido ao vento forte que se fez sentir. Além disso, Merlin que transportou Bento XVI sobrevoou a Avanida dos Aliados, antes de rumar em Gaia.Ao descer do helicóptero no Regimento da Serra do Pilar,  o Papa foi acolhido...

Porto: Noite ao relento dá agora os seus frutos

A Avenida dos Aliados e artérias circundantes encheram-se esta noite e princípio da manhã de pessoas que quiseram a primeira fila para participar na missa a que Bento XVI vai presidir, às 10h15. Durante a madrugada chegaram várias dezenas de jovens que pernoitaram no local, mas o espaço só começou a encher-se significativamente a partir das 6h00...

Multidão nos Aliados vibrou com a chegada do Papa a Gaia

Uma multidão em festa espera Bento XVI na Avenida dos Aliados, tendo vibrado e saudado barulhentamente a chegada do Papa ao heliporto da Serra do Pilar, acompanhada através de ecrãs gigantes colocados em pontos estratégicos. Milhares de pessoas estão já presentes no Porto, entoando o Hino nacional de Portugal ou pequenos cânticos de apoio a Bento XVI,...

Bento XVI vai sobrevoar os Aliados de helicóptero

O Merlin que transporta Bento XVI vai sobrevoar a Avenida dos Aliados antes de aterrar no heliporto do Regimento de Artilharia da Serra do Pilar, em Gaia. Bento XVI terá a oportunidade de olhar a assembleia que preenche toda a esplanada dos Aliados, desde a Praça Almeida Garrett, onde está o altar para a celebração da missa, a Avenida dos Aliados e, ao fundo, a Praça...

Altar da Missa de Bento XVI no Porto

A estrutura onde assenta o altar da missa presidida esta Sexta-feira por Bento XVI no Porto foi inspirada pela Sé, pela composição da diocese e pelo Barroco, um dos estilos mais preponderantes da arquitectura religiosa da cidade. O conjunto, de 39 por 12 metros, está localizado na Praça General Humberto Delgado, diante do edifício da Câmara...

Bento XVI partiu de helicóptero para Gaia

Às 8h39 o helicóptero EH-101 Merlin que vai levar Bento XVI até ao Porto descolou do parque de estacionamento do Estádio Municipal de Fátima, numa viagem que deverá demorar perto de uma hora.Na despedida do Papa em Fátima estavam as mesmas autoridades que o esperavam à chegada no dia 12. Entre elas, o Bispo de Leiria-Fátima, D...

Bento XVI saiu da Casa do Carmo em direcção ao heliporto

Bento XVI saiu às 08h11 da Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo e dirigiu-se a pé para junto das dezenas de funcionários das instalações, onde dormiu e tomou as refeições desde o meio da tarde de Quarta-feira. Sempre sorridente, o Papa colocou-se no meio do pessoal da Casa do Carmo para tirar um fotografia de família. Depois entrou no papa móvel...

Um 14 de Maio com Bento XVI

Conhecidos os encontros e as celebrações do Papa Bento XVI em Portugal, entre os dias 11 e 14 de Maio, a Coordenação-Geral da visita do Papa a Portugal foi envolvendo pessoas e instituições necessárias à concretização dos vários momentos da visita de Bento XVI. Por implicação protocolar, nuns casos,...

Porto prepara último dia de Bento XVI em Portugal

“Estou a contar acompanhar esta gente até à chegada do Papa”, disse à Agência ECCLESIA o Pe. Américo Aguiar, Vigário Geral da diocese do Porto, que passou a madrugada a inspeccionar a plataforma onde esta Sexta-feira se celebra a última missa a que Bento XVI preside em Portugal.  “Temos testemunhado o empenho destes jovens e adultos,...

Missa na Avenida dos Aliados conclui visita de Bento XVI a Portugal

O quarto e último dia da Viagem Apostólica de Bento XVI a Portugal é também o mais curto em termos de agenda, envolvendo duas viagens: de Fátima para Gaia e do Porto para Roma, com a celebração de uma missa na Avenida dos Aliados como ponto mais alto do programa. No final da eucaristia, o Papa dirige-se à varanda da Câmara Municipal do Porto...

«Papa Team» organiza vigília de oração pelo Papa

Centenas de jovens estão esta noite na Avenida dos Aliados, acompanhados por orações, músicas, espectáculos e apresentações multimédia, numa vigília que prepara a visita de Bento XVI ao Porto, no último dia da sua permanência em Portugal. Pelas três horas da manhã continuavam a chegar grupos àquela zona...

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Recolha e transcrição através de e-mail enviado por Agência Ecclesia, hoje 14 de Maio pouco depois das 11 horas. António Fonseca

Nº 1002 - 14 de Maio de 2010 - SANTOS DO DIA

 

Matias, Santo
Maio 14   -  Apóstolo

Matías, SantoMatías, Santo

Matias, Santo

Apóstolo

Ver biografia completa em espanhol em http://es.catholic.net/santoral e www.EWTN.

Em seguida transcreve-se a biografia inserta no livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt

Matias significa “dom de Iavé”, de Deus. Pode ele chamar-se o homem da sorte, da maior quer podia haver neste mundo: ser Apóstolo, juntando-se aos Onze que Jesus deixou escolhidos.

Pertencia ao número dos 72 discípulos de Cristo, enviados à frente d’Ele a pregar a boa nova do Evangelho, com poderes extraordinários para curar doentes. As recomendações que lhes fez o Senhor foram-nos transmitidas por S. Lucas e provam a austeridade e desprendimento temporal em que Jesus formava aqueles que deviam ser os melhores propagandistas do seu Reino: «Ide! Envio-vos como cordeiros para o meio de lobos. Não leveis bolsa, nem alforge, nem sandálias, e não vos detenhais a saudar ninguém pelo caminho. Em qualquer casa em que entreis, dizei primeiro: “A paz esteja nesta casa!”… Ficai nessa casa, comendo e bebendo do que eles tiverem, pois o trabalhador merece o seu salário… E dizei a todos:O Reino de Deus está próximo de vós”» (Lc 10, 3-9). Os 72 discípulos voltaram gloriosos da sua missão. «Senhor, até mesmo os demónios se nos sujeitaram em Teu nome!» (vers. 17). Então Jesus deu-lhes um ensinamento que serve para todos os tempos e para todos os crentes, patenteando-lhes qual deve ser o motivo da verdadeira alegria: «Não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem, alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos Céus» (vers. 20).

S. Matias era um desses discípulos afortunados, que viram de perto e ouviram, Jesus. Testemunha da vida, paixão e ressurreição de Jesus, retirou-se com os outros discípulos, depois da Ascensão, para o Cenáculo, a fim de receber o Espírito Santo. Homem de sorte, não continuou a ser discípulo somente. Naquela Igreja do inicio, pequena como grão de mostarda, S. Pedro começou a exercer o seu cargo de Vigário e pastor supremo. Devido à traição e morte de Judas, faltava um dos Doze. Era preciso preencher o lugar vago. Os Apóstolos, conforme a vontade de Cristo, deviam ser Doze, como Doze tinham sido os patriarcas do povo judaico.

«Irmãos, disse Pedro, era necessário que se cumprisse o que o Espírito Santo anunciou na Escritura, pela boca de David, a respeito de Judas, que foi o guia dos que prenderam Jesus. Ele, efectivamente, era um dos nossos e foi-lhe atribuída parte do nosso ministério. Esse homem, depois de ter adquirido um terreno com o salário do seu crime, precipitou-se de cabeça para baixo, rebentou pelo meio e todas as suas entranhas se espalharam. O facto chegou ao conhecimento de todos os habitantes de Jerusalém, a tal ponto que esse terreno foi, na língua deles, chamado “Hakeldamá”, que quer dizer: Campo de SangueÉ indispensável, portanto, que – dentre os homens que nos acompanharam durante todo o tempo que o Senhor Jesus viveu no meio de nós, a partir do baptismo de João até ao dia em que nos foi arrebatado para o Altoum deles se torne, connosco, testemunha da sua ressurreição» (Act 1, 16-22).

Em poucas palavras nos contou deste modo S. Pedro a vida cristã de S. Matias. Desde o inicio da vida pública de Jesus, tinha-se juntado à comitiva, sem d’Ele se separar até à subida aos céus. Era, portanto, testemunha imediata e pessoal do que tinha realizado e dito o Verbo Encarnado. Os discípulos, reunidos no Cenáculo com S. Pedro, apresentaram, dentre eles, depois, aqueles que julgavam poderiam ser objecto da escolha directa de Jesus. eram os que mais se tinham distinguido andando com Ele. Um chamava-se José, por sobrenome o Justo, e o outro Matias. S. Pedro poderia usar a sua autoridade, mas preferiu deixar a escolha à sorte, uso muito frequente na história e vida do povo hebraico, como manifestação da vontade divina. Antes, porém, levantaram uma oração fervorosa a Jesus: lembravam-se muito bem como Ele tinha escolhido os Apóstolos no monte das bem-aventuranças; por isso, assim oraram: «Tu, Senhor, que penetras os corações de todos os homens, indica-nos qual destes dois escolhestes para ocupar, no ministério apostólico, o lugar abandonado por Judas, a fim  de ir para o seu próprio lugar» (vers. 24). E tiraram à sorte entre os dois, caindo ela sobre Matias, que ficou agregado aos Onze. Como Apóstolo, recebeu já o Espírito Santo no dia do Pentecostes e ficou sendo mestre infalível da verdade. A sua actuação posterior é-nos desconhecida. A tradição não é unânime, nem sobre as regiões que evangelizou nem sobre o género de morte que teve.

Há quem diga que se finou de morte natural. Outros, ao invés, que pregou na Judeia, vindo a ser lapidado nessa província. A tradição mais aceitável é a que refere ter ele pregado na Etiópia, sendo lá martirizado. Clemente de Alexandria conservou-nos uma máxima do santo Apóstolo, que não devemos desperdiçar: «É necessário combater a carne, utilizá-la ou explorá-la com a mortificação. A alma, devemos robustecê-la com  a fé e o estudo». O corpo pode ser instrumento de salvação ou condenação. Pode ajudar-nos muito ou lançar-nos numa jogada desastrosa. A alma deve aproveitar-se dele para triunfar no negócio da vida eterna. Há-de tratá-lo como servo, como criado, cujos serviços de aproveitam para o próprio bem. Nunca deixar que o escravo se faça senhor e mande, porque viria a desastrosa jogada, ruína da alma eterna e ruína mesmo do corpo. «Quem semear na carne, da carne colherá a corrupção» (Gl 6, 8).

María Dominica Mazzarello, Santa
Maio 14   -  Fundadora

María Dominica Mazzarello, Santa

María Dominica Mazzarello, Santa

Fundadora da Comunidade de Irmãs Salesianas

Nasceu em 9 de Maio de 1837 em Mornese, Itália.
Sendo uma simples camponesa, pobre e ignorante, chegou a ser a Fundadora da que é hoje a segunda Comunidade religiosa feminina no mundo (quanto ao número de suas religiosas), a Comunidade de irmãs Salesianas.
Fundou no seu povo um "Oratório" ou escola de catecismo para a meninice feminina. Ela e suas amigas lhes ensinavam costura e outras artes caseiras, enquanto iam conseguindo que as jovenzinhas aprendessem muito bem a religião, observassem excelente comportamento em casa, fossem à missa e recebessem os sacramentos.
Paralelamente, São João Bosco utilizava em Turim uma metodologia similar, mas aplicada aos varões. O Padre Pestarino observou que em María Mazzarello e suas amigas havia grande caridade para com os necessitados e um enorme amor a Deus, além de fortes desejos de conseguir a santidade.
Então as reuniu numa Associação Juvenil que se chamou "De María Imaculada". O mesmo as confessava, lhes dava instrução religiosa. No curso de uma viagem, o Padre Pestarino se encontrou com São João Bosco, que nesse momento se encontrava meditando acerca da possibilidade de ampliar seus ensinamentos também às meninas pobres.
Pestarino, lhe contou a obra que realizava junto com Santa María e o convidou a conhecê-la pessoalmente. Assim, em 7 de Outubro de 1864, São João Bosco foi pela primeira vez a Mornese.
Dom Bosco constatou que aquelas raparigas que dirigia o Padre Pestarino eram excelentes candidatas para ser religiosas, e com elas fundou a Comunidade de Filhas de María Auxiliadora, ou salesianas, que hoje em dia são mais de 16,000 em 75 países. 
O Papa Pío Nono aprovou a nova congregação, em 5 de Agosto de 1872. María Mazzarello foi superiora geral até ao dia de sua morte, em 14 de Maio de 1881.
Seus três grandes amores foram a Eucaristia, María Auxiliadora e a juventude pobre, a que educou e salvou.
Foi canonizada em 24 de Junho de 1951 pelo Papa Pío XII.

Miguel Garicoits, Santo
Maio 14   -  Fundador

Miguel Garicoits, Santo

Miguel Garicoits, Santo

Fundador dos
Padres auxiliares do Sagrado Coração de Jesús

A versão em espanhol de http://es.catholic.net/santoral, poderá ser consultada neste site. Em seguida transcrevo a versão publicada no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Fundador dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, nasceu em Ibarre (França), a 15 de Abril de 1797, e faleceu em Bétharram (França), a 14 de Maio de 1863. Filho duma família pobre, mas profundamente cristã, recebeu da mãe uma educação exemplar. Durante os estudos eclesiásticos continuou a trabalhar em casa. O seu comportamento no seminário era tão edificante que os companheiros o apelidaram de “o nosso S. Luís Gonzaga». Ordenado padre em 1823 e nomeado vigário, em pouco tempo renovou a paróquia. Com 28 anos é designado professor de filosofia do seminário de Bétharram e depois reitor do mesmo. Durante o seu governo foi exigente na disciplina e fez progredir a piedade dos alunos e professores. Transferindo-se o seminário para Bayonne, ele ficou em Bétharram como reitor do santuário de Nossa Senhora, e com enormes sacrifícios logrou fundar uma Congregação de missionários e professores. Com as duas escolas e colégios, torna-se um dos pioneiros do ensino católico no século XIX, e com  os seus missionários consegue a recristianização daquelas terras. Filho fidelíssimo da Igreja, combateu com ardor o jansenismo. Promoveu a comunhão frequente, a devoção ao Sagrado Coração e a Nossa Senhora.

Estudou em profundidade os mestres da vida espiritual, sobretudo Santo Inácio e Bossuet, deixando à sua morte dezassete mil páginas de densos apontamentos. Repensa a doutrina tradicional e plasma uma espiritualidade própria centrada no Verbo Encarnado, no Sagrado Coração, não o Coração aberto na Cruz, mas antes o Coração formado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Mãe e no acto de oferecer-se ao Pai desde o momento da Encarnação para cumprir a sua vontade, e que renova incessantemente o «Ecce venio», através de todos os mistérios, em particular no Presépio, na Cruz e na Eucaristia.

O ideal do santo é reencarnar em si mesmo e nos seus, estas disposições de Jesus Cristo. Nos seus conselhos, conferências e cartas abundam expressões que traduzem esta vontade. este ideal exige cinco virtudes: caridade, humildade, obediência, doçura e dedicação total. É o que ele praticava e exigia dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Dotado de uma constituição robusta, de uma ilimitada resistência à fadiga e de um temperamento forte associado ao espírito de luta, se não fosse a graça divina e a acertada educação materna, teria sido um criminoso, como ele próprio confessava. Durante toda a sua vida manteve um grande domínio de si mesmo, fruto de um ascetismo,o que lembra o do santo Cura d’Ars, a ponto de se tornar um prodígio de doçura e caridade, de ser chamado «O bom  Garicoits». Mente aberta a todo o conhecimento humano, sensível às necessidades do seu tempo, fundador das primeiras escolas livres na região, precursor dos decretos de S. Pio X sobre a comunhão frequente, foi um director espiritual dos mais eminentes do século XIX. Foi beatificado a 10 de Maio de 1923 e canonizado por Pio XII a 6 de Julho de 1947. DIP 5, 1277-9; 7, 798-800.   www.jesuitas.pt

• Frei Gil de Santarém, Beato
Maio 14   -  Dominicano

Gil de Santarem, Beato

Gil de Santarém, Beato

Dominicano

Se quiserem ver esta biografia em espanhol, podem consultar o site http://es.catholic.net/santoral, dado que vou transcrever aqui a biografia publicada no livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

Dá-se como nascido em Gondalfim de Vouzela, pelos anos de 1185 a 90. Talentoso e ávido de saber, foi Gil de Valadares, muito novo, estudar filosofia e medicina no mosteiro de santa Cruz de Coimbra, e, auxiliado por D. Sancho, foi enviado a continuar os seus estudos em Paris, onde, em anos de juventude, algo cedeu às vaidades e dissoluções do século. Reconhecendo, porém, o rebaixamento de tais desvarios, não tardou o jovem Gil em libertar-se de tal situação e arrepiar caminho, tomando o regresso à pátria. Passando por Palência, toma aí o hábito de S. Domingos, e todo se entrega a uma vida de fervorosa oração e rigorosa penitência. Chega finalmente a Santarém e Coimbra.

Concluído o doutoramento em teologia, funda, no convento de S. Domingos de Santarém, aulas de Teologia e Filosofia, sobe ao cargo de Provincial da sua ordem e é nomeado físico de D. Afonso III, em cuja presença também prega, por várias vezes. Em 1237 realizou o seu capítulo provincial em Burgos, onde foi aceite a fundação do convento de S. Domingos do Porto. Pelo fervor da oração, por vezes estática, e pelo poder da mesma em intercessões miraculosas, e não menos pelo zelo e dedicação com que provia ao governo e aproveitamento de seus irmãos, Frei Gil ficou como mestre e exemplo de santidade aos de casa e aos de fora. Em paga de tão generosos serviços, abriram-se-lhe as portas do céu no mesmo dia da Ascensão do Senhor, 14 de Maio de 1265. E o seu culto foi reconhecido pelo Papa Bento XIV em 1748, para as dioceses de Lisboa e Viseu, e Ordem de S. Domingos, continuando no convento de Santarém o centro de ruidosas romagens populares. mas com os sucessos de 1834 e a destruição de S. Domingos de Santarém, as suas relíquias passaram para a quinta das Lapas (Torres Vedras).

A Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, como também o P. Berthier em Le Prête dans le ministère de la predication, 1º vol., nº 2612, chamam-lhe Beato Bernardo. Mas a enciclopédia Verbo mantém o nome «Gil de Santarém (São Frei)». A notícia aqui reproduzida (com  pequenos aditamentos) deve-se ao Padre Estanislau Martins Gama, no livro Santos de Portugal.

 

• Teodora Guérin, Santa
Maio 14   -  Virgem

Teodora Guérin, Santa

Teodora Guérin, Santa

«¡Que fortaleza adquire a alma na prece! No meio da tormenta, ¡que doce é a calma que a prece no coração de Jesús! Mas... ¿que consolo fica para aqueles que não rezam? ». Estas palavras, escritas pela Madre Teodora Guérin após sobreviver a uma violenta tormenta em alto mar, talvez sejam as que melhor exemplifiquem sua vida e seu ministério. Por certo, a Madre Teodora obteve forças na oração, em seu diálogo com Deus, com Jesus e com a Sagrada Virgem Maria. Ao longo de sua vida, a Madre Teodora difundiu a oração compartilhou seu amor a Deus com gentes de todas as partes. 
A Madre Teodora, Ana Teresa Guérin, nasceu em 2 de Outubro de 1798 na aldeia de Etables, França. Sua devoção a Deus e à Igreja Católica Romana se manifestou sendo ainda menina. Se lhe permitiu tomar a primeira Comunhão com apenas dez anos de idade e, nessa ocasião, expressou ao pároco sua intenção de algum dia tomar os hábitos de monja.
La pequeña Ana Teresa a menudo buscaba la soledad de las costas rocosas próximas a su hogar, lugar donde dedicaba muchas horas a la meditación, la reflexión y la oración. Fue educada por su madre, Isabel Guerin, que centralizó su enseñanza en la religión y las Escrituras, inspirando así el amor de la niña hacia Dios. Laurencio, padre de Ana Teresa, prestaba servicios en la Armada de Napoleón y a menudo debía permanecer lejos de su hogar por períodos de varios años. Cuando Ana Teresa tenía 15 años de edad, su padre fue asesinado por bandidos mientras retornaba a su hogar para visitar a su familia. La pérdida de su esposo casi abrumó a Isabel y, durante muchos años, la responsabilidad de cuidar de su madre y de su pequeña hermana recayó sobre Ana Teresa, quien además debía atender el hogar y la huerta de la familia.
A lo largo de esos años de penurias y sacrificios —en realidad, durante toda su vida—, la fe en Dios de la Madre Teodora nunca vaciló, jamás titubeó. En lo más profundo de su alma, sabía que Dios estaba con ella, que siempre estaría con ella, como una compañía constante.
Ana Teresa tenía casi 25 años de edad cuando ingresó a las Hermanas de la Providencia de Ruillé-sur-Loire, una joven comunidad de religiosas que servían a Dios brindando oportunidades para la educación de los niños y cuidando a pobres, enfermos y moribundos.
Mientras enseñaba y cuidaba enfermos en Francia, la Madre Teodora, conocida en aquel entonces como Hermana Santa Teodora, fue requerida para encabezar un pequeño grupo misionero de Hermanas de la Providencia en los Estados Unidos. El propósito consistía en establecer un convento, fundar escuelas y compartir el amor a Dios con los pioneros de la Diócesis de Vincennes, en el Estado de Indiana. Piadosa y propensa a la humildad, la Madre Teodora jamás imaginó que era la persona más apropiada para la misión. Su salud era frágil. Durante su noviciado con las Hermanas de la Providencia, había enfermado gravemente. Las medicinas habían aplacado la enfermedad, pero también habían dañado gravemente su sistema digestivo, al punto que durante el resto de su vida sólo pudo consumir alimentos y líquidos suaves y blandos. Su mala condición física se sumaba a sus dudas sobre si aceptar o rechazar la misión. Sin embargo, tras muchas horas de oración y prolongadas consultas con sus superioras, aceptó la misión, temiendo que si no lo hacía, ninguna otra religiosa se atrevería a aventurarse a una región tan agreste para difundir el amor a Dios.
Equipada con poco más que su resuelto deseo de servir a Dios, la Madre Teodora y otras cinco Hermanas de la Providencia arribaron a la sede de su misión en Saint Mary-of-the-Woods, Indiana, la tarde del 22 de octubre de 1840. Inmediatamente apresuraron el paso a lo largo de la angosta y fangosa senda que conducía hacia la pequeña cabaña de troncos que hacía las veces de capilla. Allí, las hermanas se postraron en oración frente al Sagrado Sacramento, para agradecer a Dios el haber culminado su viaje sanas y salvas, y rogarle la bendición de la nueva misión.
Allí, en esa tierra montañosa cortada por barrancos y densamente arbolada, la Madre Teodora establecería un convento, una escuela y un legado de amor, misericordia y justicia que perdura hasta el presente.
A través de años de padecimiento y años de paz, la Madre Teodora confió en la Providencia de Dios y en su propia franqueza y su fe para obtener consejo y guía, urgiendo a las Hermanas de la Providencia a «entregarse por entero a las manos de la Providencia ». En sus cartas a Francia, decía: «Pero nuestra esperanza reside en la Providencia de Dios, que nos ha protegido hasta el presente y que, de una u otra manera, proveerá para nuestras necesidades futuras».
En el otoño de 1840, la misión de Saint Mary-of-the-Woods consistía apenas en una capilla —una diminuta cabaña de troncos que también oficiaba de alojamiento para un sacerdote— y una granja de pequeña estructura donde residían la Madre Teodora, las hermanas francesas y varias postulantes. Al llegar el primer invierno, soplaron fuertes vientos del norte que sacudieron la pequeña granja. Las hermanas a menudo sentían frío y frecuentemente padecían hambre. Pronto convirtieron la galería en una capilla y, en ese humilde convento, hallaron sosiego en la presencia del Sagrado Sacramento. La Madre Teodora solía decir: «Con Jesús, ¿qué podemos temer»?
Durante sus primeros años en Saint Mary-of-the-Woods, la Madre Teodora debió soportar numerosas peripecias: el prejuicio hacia los católicos, especialmente hacia las religiosas; traiciones; malentendidos; la ruptura de las Congregaciones de Indiana y de Ruillé; un devastador incendio que destruyó una cosecha completa, dejando a las hermanas desprovistas y hambrientas; frecuentes enfermedades mortales. Empero, la hermana perseveró, manifestando que « en todas las cosas y en todo lugar se debe cumplir el deseo de Dios ». En cartas a sus amistades, la Madre Teodora reconocía sus tribulaciones: «Si alguna vez esta pobre y pequeña comunidad logra asentarse definitivamente, lo hará sobre la Cruz; eso me infunde confianza y me brinda esperanza, aún frente al desamparo».
Menos de un año después de su llegada a Saint Mary-of-t he- Woods, la Madre Teodora fundó la primera Academia de la Congregación y, en 1842, estableció escuelas en Jasper, Indiana y St. Francisville, Illinois. Al momento de su muerte, el 14 de mayo de 1856, la Madre Teodora ya había abierto escuelas en varias ciudades de toda Indiana y la Congregación de las Hermanas de la Providencia era un institución sólida, viable y respetada. La Madre Teodora siempre atribuyó el crecimiento y el éxito de las Hermanas de la Providencia a Dios y a María, la Madre de Jesús, a quienes dedicó el ministerio de Saint Mary-of-the-Woods.
La beatitud de la Madre Teodora fue evidente para quienes la conocieron, la cual muchos describieron simplemente como « santidad ». Tenía la rara habilidad de hacer florecer las mejores virtudes en las personas, para permitirles ir más allá de lo que aparentemente era posible. El amor de la Madre Teodora fue una de sus grandes virtudes. Amaba a Dios, al pueblo de Dios, a las Hermanas de la Providencia, a la Iglesia Católica Romana y a las personas a quienes servía. Jamás excluyó a ninguna persona de sus ministerios y oraciones, pues dedicó su vida a ayudar a todos a conocer a Dios y a vivir una vida mejor.
La Madre Teodora sabía que, por sí sola, nada podía hacer, pero confiaba en que con Dios, todo era posible. Aceptó en su vida numerosos contratiempos, problemas y ocasiones en las que fue tratada injustamente. En medio de la adversidad, la Madre Teodora fue siempre una verdadera mujer de Dios.
La Madre Teodora falleció dieciséis años después de su llegada a Saint Mary-of-the-Woods, (el 14 de mayo de 1856). Durante esos años fugaces, acarició una innumerable cantidad de vidas —y aún hoy continúa haciéndolo. El legado que entrega a las generaciones que la suceden, es su vida: un modelo de beatitud, virtud, amor y fe.
Foi canonizada em 15 de Outubro de 2006 por S.S. Bento XVI.   www.jesuitas.pt

http://es.catholic.net/santoral  e  www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução parcial de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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