segunda-feira, 17 de maio de 2010

Nº 1007 - 17 DE MAIO DE 2010 - SANTOS DO DIA

Pascoal Bailão, Santo
Maio 17   -  Religioso Franciscano

Pascual Bailón, Santo

Pascoal Bailão, Santo

Religioso Franciscano

Ambas as biografias existentes em http://es.catholic.net/santoral e em www.jesuitas.pt  são bastante longas. Por esse motivo não fiz a tradução da primeira e quanto à segunda farei apenas a transcrição de uns poucos parágrafos para não se tornar muito fastidioso de ler pelos meus eventuais leitores. Assim se quiserem saber mais acerca deste Santo, endereço-os para os respectivos sites – para o que poderão fazer click nos mesmos Obrigado e desculpem por favor. António Fonseca.

Pascoal Bailão nasceu em 1540, no município de Torrehermosa, em Aragão, Espanha. Veio ao mundo no dia da Ressurreição, por isso foi chamado Pascoal. Seus pais mandaram-no desde a infância guardar os rebanhos e não lhe puderam ensinar senão a virtude e os princípios elementares da religião. O desejo de saber ler, porém, fez que Pascoal levasse para os campos um livrinho e pedisse a todos que encontrava para lhe ensinarem a ler e a escrever: diz-se que os anjos muitas vezes lhe serviram de mestres. Depois de aprender, não lia senão livros que lhe recordassem as máximas do cristianismo, os exemplos de Jesus Cristo e dos santos. O mestre que o ensinou depois, visto não ter filhos, quis adoptá-lo. Pascoal, porém, temeu que os bens da terra fossem obstáculos aos do céu e, modestamente, recusou a oferta.

Aos vinte anos, tomou a resolução de abandonar a casa paterna e dirigir-se para algum convento, onde daria mais largas à piedade e ao amor do Divino Mestre. Um pastor da sua intimidade quis dissuadi-lo. Após longa discussão, Pascoal, inspirado por Deus, disse ao seu contraditor: «Já que duvidas da verdade das minhas palavras, vais ser persuadido pelo efeito surpreendente que terás ocasião de notar». Bateu na terra por três vezes com o cajado e, imediatamente, jorraram três fontes. Dirigiu-se em seguida a Valência, onde havia convento de Franciscanos Descalços. Aí consultou os religiosos. Sem dúvida, segundo o seu conselho ou por desconfiança de si mesmo, antes de se encerrar no claustro, pôs-se ao serviço dos rendeiros da vizinhança e guardava rebanhos. Assim passou alguns anos captando a simpatia de todos, a quem não cessava de, quando podia, prestar serviços. Enfim, entrou no claustro, no ano de 1564. Preferiu permanecer irmão leigo, a fim  de desempenhar os cargos mais humildes, santificando-se assim mais e mais. Praticou a regra de S. Francisco em todo o rigor da letra e do espírito, e avançou na perfeição religiosa de maneira a admirar os mais antigos e os mais santos da comunidade. Pão e água eram a sua comida e a sua bebida . Às vezes juntava algumas ervas. Usava cilício, feito de cerdas de porco. Macerava terrivelmente a pele nua. Seu leito era o chão; tinha por travesseiro uma acha ou uma pedra.

(…)

NOTA de António FonsecaSeguem-se dezasseis parágrafos «na edição de SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt que prescindo de transcrever e retomo apenas a parte final» o que tornaria muito longa esta página.

(…)

… Estando um dia na igreja do convento de Vila Real, no reino de Valência, foi-lhe revelado que morreria brevemente; pôs-se, então, o santo a chorar de alegria. Chegando fora da igreja abraçou todos os seus amigos, despedindo-se deles e contando a feliz notícia. Pouco tempo depois, caiu gravemente doente. Até aí, jamais permitira que lhe lavassem os pés, embora este costume fosse praticado nos mosteiros; na véspera da morte, porém, pediu a um irmão que lhe lavasse os pés com água quente. Perguntando-lhe o irmão o motivo deste pedido, Pascoal respondeu: «Receberei hoje a Extrema Unção e , portanto, é preciso que os pés estejam limpos». Efectivamente , vendo o superior que o santo estava perigosamente enfermo, mandou administrar-lhe os Sacramentos. Recebeu-os com terna piedade, depois do que adormeceu docemente no Senhoragradecendo-Lhe todos os benefícios e invocando o Santo Nome de Jesus – no ano de 1592, domingo de Pentecostes, no momento da elevação da Santa Hóstia.

Grande número de milagres foram realizados junto do seu túmulo, onde se aglomerava numerosa multidão. Vê-se ainda, dizia o Padre Giry no século XVII, seu corpo sem mancha de corrupção, testemunho brilhante da santidade de vida. O que há de mais admirável e surpreendente, é ver que o corpo do grande servo de Deus conserva os olhos sempre abertos, tão vivos e brilhantes como se estivesse vivo. Nas artes é costume dar por atributos a S. Pascoal um cálice encimado de uma hóstia, ou um rebanho, perto do qual ele reza o rosário. A inteligência do primeiro símbolo é dada pela sua terna devoção à Santa Eucaristia. Foi inscrito no catálogo dos bem-aventurados, juntamente com outros santos, por Alexandre VII. O Papa Leão XIII declarou-o Protector dos Congressos e de todas as obras eucarísticas. www.jesuitas.pt

GEMA GALGANI, SANTA

Virgem (1878-1903)

 

É Santa quase dos nossos dias. Morreu em 1903, aos 25 anos de idade, e foi canonizada por Pio XII. Santa Gema Galgani nasceu em Camigliano, pitoresca aldeia da Toscana, perto de Luca, Itália, a 12 de Março de 1878. Seu pai era farmacêutico. À mãe não agradava o nome de Gema, por não se encontrar no catálogo dos santos. Mas veio a concordar quando um piedoso sacerdote lhe disse que Gema significava em latim, pedra preciosa, e que a sua filha seria uma das pérolas mais formosas da coroa da Igreja. Era muito nova quando o pai se transferiu para Luca. Gema, com menos de três anos, começou a ir à classe infantil dum colégio. Ainda não tinha cinco anos e já encontrava as suas delícias na oração. Em casa pedia à mãe que lhe falasse de Deus. O pai testemunhou que «via em Gema a graça de Deus melhor que nos outros filhos». A mãe, ao completar a filha três anos, começou a sentir os sintomas da tuberculose pulmonar. Receava não ter tempo para educá-la cristãmente. Via que ia morrer e até desejava levá-la consigo. – Gema, disse-lhe um dia, se eu pudesse levar-te para onde Jesus te chama, virias satisfeita?Para onde?Para o céu, onde está Jesus com os anjos. Estas palavras da mãe quase moribunda gravaram-se-lhe profundamente na alma e desde então pareceu-lhe o mundo um desterro e só lhe pareceu pátria o céu.

A 26 de Maio de 1885, recebeu a confirmação e ouviu uma voz misteriosa que lhe disse: – Queres dar-me a tua mãe?Sim, mas leva-me com ela. – Não, dá-me a tua mãe e tu ficas por agora com o papá. Deus queria-a na terra para prová-la, como Ele prova as almas a quem mais quer. A 17 de Setembro do mesmo ano perdeu a mãe. A resposta que deu a quem lhe comunicou a notícia dolorosa foi esta: « A Mamã está no céu». Logo se ajoelhou diante duma imagem de Nossa Senhora e disse-lhe: «Maria, já não tenho mãe na terra; sê tu, do céu, minha mãe». A 17 de Junho de 1887, festa do Coração de Jesus, fez a primeira comunhão. Tinha nove anos completos. Preparou-se com oito dias de exercícios espirituais no colégio. “O que naquele moimento se passou entre mim e Jesus não sei explicar. Jesus fez-Se sentir com  indizível doçura na minha alma, dando-me a entender que os prazeres do céu são bem diferentes dos da terra. senti-me obrigada a tornar perene aquela união com Deus. Sentia-me cada vez mais desprendida do mundo e mais disposta ao recolhimento».

Era a mais edificante das colegiais. No curso catequistico de 1893-1894 mereceu a medalha de ouro e o prémio de 100 liras de então. «Gema, repetia-lhe uma religiosa com frequência, lembra-te que deves ser verdadeira pedra preciosa». Com a idade de 16 anos perdeu seu irmão Ginés, que se preparava para o sacerdócio no seminário de Luca; pouco depois morreu o pai e os órfãos ficaram na miséria. Uns tios seus recolheram por alguns meses Gema. Por esta altura, surgiram propostas vantajosas por parte de jovens distintos, mas ela queria ser “só, toda e sempre, para Jesus». A um tio, que prometia deixar-lhe metade da herança, respondeu: “Vou-me fazer religiosa; se, em lugar da herança, me ajudar par o dote, ficar-lhe-ei agradecida». Uma grave doença manteve-.a entre a vida e a morte por bastante tempos, mais de um ano. Pela terceira vez, caía de cama. Nos momentos em que as dores a deixavam mais aliviada, leu a vida de S. Gabriel das Dores, e, com licença do confessor, fez voto de perpétua virgindade e de fazer-se religiosa no caso de se curar. Numa novena do Sagrado Coração de Jesus, sentiu-se completamente bem.

Chegou mesmo a escolher um Instituto religioso, mas as circunstâncias e a pouca saúde não lhe permitiram entrar. A 8 de Junho de 1899, véspera do Sagrado Coração, ao fazer a Hora Santa, apareceu-lhe Jesus, com as chagas abertas e das quais, em vez de sangue, brotavam chamas de fogo «que, chegando até ás minhas mãos e pés e lado, me causaram tão mortal angústia que, se não me sustentasse a minha Mamã (Nossa Senhora), teria caído no chão. Ao voltar a mim, senti dores fortes nas mãos, pés e lado, que deitavam sangue. Com o auxilio do meu Anjo, pude afinal deitar-me na cama». A 9 de Julho de 1900 recebeu as feridas da coroa de espinhos. Jesus tirou a coroa da sua cabeça, «colocou-a com as Suas Santíssimas mãos em cima da minha, apertando-a contra as fontes. Foram momentos de dor, mas felicíssimos. Assim estive uma hora sofrendo com Jesus». Na primeira sexta-feira de Março vieram-se ainda juntar as feridas da flagelação, que lhe atingiram inteiramente as costas. Depois recebeu uma profunda ferida no ombro, a qual correspondia «à de Jesus ao levar a cruz». «Tenho no meu corpo as chagas de Cristo», diz Santa Gema ao nosso frívolo século XX.

Cada dia se ia aproximando mais da suprema união com Deus. A Providência preparou-lhe então o lar cristão dum farmacêutico de Luca, onde foi recebida como filha. Levantava-se muito cedo, ouvia duas Missas e comungava  todos os dias. Trabalhava, em seguida, como se fosse criada; fazia as camas, varria, vestia as crianças que saíam para o colégio. depois trabalhava de costura e ponteava as meias de toda a família. De tarde visitava o Santíssimo, assistia à bênção, fazia a Via Sacra e voltava às ocupações da casa. Por fim, rezava o terço com a família e retirava-se.  Em 1889 conheceu os Padres Passionistas e quis pertencer ao ramo feminino deles. Na Itália só havia um convento de religiosas em Cometo, mas estas não quiseram admiti-la, por causa das maravilhas que tinham ouvido contar, dois êxtases e das revelações. Na noite de Natal ofereceu-se para o maior sacrifício da sua vida; morrer fora do claustro. Era o seu estado enfermiço que não lhe permitia lançar-se em novas tentativas.

Até meados de Junho de 1902 tinha relativamente boa saúde, com excepção de alguma febre, devida mais ao ardor da caridade do que a doença corporal. Em Junho começou a queixar-se do estômago. Em Setembro teve vómitos de sangue e dores intensas. No princípio de 1903 os sintomas eram já alarmantes. teve de sair da casa Gianini, em que prosseguia hospedada. Via-se abandonada pelos homens e sentia também, como sentiu Jesus, o abandono do Pai eterno: «Porque me abandonastes?». «Olha, Jesus, agora sim que já não posso mais. Nas tuas mãos entrego a minha pobre alma». Dirigiu um olhar para Maria Santíssima e disse-lhe: «Encomenda a Jesus a minha alma». Fixou os olhos no Crucifixo, desenhou-se nos seus lábios um sorriso e expirou suavemente a 11 de Abril de 1903, com 25 anos de idade. Em 1907, o confessor publicou-lhe a vida e abriu-se um processo informativo para a beatificação. Foi canonizada solenemente a 2 de Maio de 1940.  www.jesuitas.pt

SANTA MARGARIDA DE CORTONA

Penitente (1247-1297)

Nasceu em Laviano, na Toscana, em 1247, e faleceu em Cortona, também na Itália, em 1297. Era dotada de grande formosura. Seu pai, depois de viúvo, tornou a casar com uma mulher que foi causa de grandes sofrimentos para Margarida. Aos 18 anos acabou esta por ser seduzida por um fidalgo de Montepulciano, com quem viveu durante nove anos e de quem teve um filho. Tendo sido assassinado o amante, Margarida caiu em si e, depois de três anos de provação, foi admitida na Ordem  terceira franciscana de Corona, ficando a residir numa cela construída no jardim, duma família rica. Os Padres de S. Francisco, além de lhe conseguirem esta conversão, encarregaram-se do filho de Margarida, que depois veio a ser recebido na Ordem. Ela passou os últimos 23 anos de vida em Cortona, entregue às penitências mais severas e favorecida com as graças mais extraordinárias. O cão, com que esta penitente é de ordinário representada, recorda o animal que a chamou, ladrando e puxando-lhe pelo vestido, até que ela encontrasse o cadáver do amante, facto que esteve na origem da sua conversão.

Restituta, Santa
Maio 17   -  Virgem e Mártir

Restituta, Santa

Restituta, Santa

Virgem e Mártir

Segue-se a versão do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt.

No entanto, quem estiver interessado poderá consultar http://es.catholic.net/santoral a versão em espanhol.

Tinham-na metido numa barca, cheia de estopa, para ser queimada vida. Quando os marinheiros pagãos se fizeram ao largo e puseram fogo à estopa, as chamas voltaram-se contra eles e todos morreram em horríveis torturas, enquanto , sem sofrimentos do corpo, Restituta subia ao céu. Quanto à barca, continuou o caminho sem piloto e chegou à ilha de Ísquia (Itália), onde os cristãos, avisados por um anjo, a esperavam na margem. Esta é a lenda. A verdade é que as relíquias de Restituta desembarcaram na Ísquia no século IX e chegaram em seguida a Nápoles, onde estão ainda. Vinham de Teniza, perto de Cartago (Tunísia), onde parece que Restituta sofreu o martírio no princípio do século IV.


Emiliano de Vercelli, Santo
Maio 17   -  Bispo,

Emiliano de Vercelli, Santo

Emiliano de Vercelli, Santo

Bispo de Vercelli

Martirológio Romano: Em Vercelli, da província de Ligúria, em Itália, santo Emiliano (s. VI).
Etimologicamente: Emiliano = Aquele que é gentil e amável, vem da língua latina.
Data de canonização: Informação não disponível, a antiguidade dos documentos e das técnicas usadas para os arquivar, a acção do clima, e em muitas ocasiões do mesmo ser humano, têm impedido que tenhamos esta concreta informação no dia de hoje. Se sabemos que foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.

Jesús dice: Ama a Dios tu Señor con todo tu corazón, con toda tu alma y toda tu fuerza. Ama a tu prójimo como a ti mismo. Estos son los dos mandamientos más importantes.
¿Qué hubiera sido de la vida de los santos si no hubieran armonizado en su vida estos dos mandamientos? Nada. Seguro que hoy no se hablaría de ellos.
Emiliano era natural del Piamonte, en el norte de Italia. Hay que situarlo en el siglo V como obispo d Vercelli.
Se sabe que durante los años 502 y 503 asistió tomando parte activa en los concilios de Roma.
Los presidía el Papa san Simeón. El tema fundamental que se debatía en todas las sesiones fue el ataque contra el antipapa Lorenzo. Este antipapa era arcipreste de la Basílica de Santa María la Mayor. Tenía como forofos que le apoyasen, dijese lo que dijese, los herejes eutiquianos.
Cuando todo parecía imposible de solucionarse, se ve que Lorenzo se pensó las cosas mejor, teniendo su mente y su corazón en el amor a Dios y al prójimo que tenía allí presente, abdicó de sus pretensiones absurdas.
Fue el primero en reconocer la elección de san Simeón como Papa para que gobernara la Iglesia con tranquilidad.
Dicen que, para que se obrase este cambio de actitud inexplicable para sus seguidores, tuvo gran parte la mediación e influencia de Emiliano.
Murió el 11 de septiembre alrededor del año 506.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

• Antónia Messina, Beata
Maio 17 Virgem e Mártir

Antonia Mesina, Beata

Antónia Mesina, Beata

Mártir da pureza

Ver em espanhol esta versão, em http://es.catholic.net/santoral

A seguir transcrevo a versão do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt

 

Émula de Santa Maria Goretti, de quem era muito devota, Antónia Messina nasceu em Orgósolo (Itália), a 21 de Junho de 1919. Graças a S. Pio X, que permitiu às crianças acercarem-se da mesa eucarística, a Serva de Deus fez a primeira comunhão aos 7 anos. Pelos costumes daquele tempo, recebeu a Confirmação antes de completar ano e mio, a 10 de NOVEMBRO DE 1920. Era a segunda de dez irmãos de uma família modesta, mas profundamente cristã. A sua vida decorreu entre afazeres de casa, o trabalho rural e a igreja. Desde menina, filiou-se na Acção Católica, primeiro como benjamina, depois como aspirante e finalmente como membro activo. Fiel aos compromissos assumidos, cumpria escrupulosamente os seus deveres, assistindo sempre à missa dominical e, por vezes, durante a semana, quando lhe era possível. Muito devota de Nossa Senhora, honrava-a com o terço diário e outras orações. Durante o dia lembrava-se frequentemente de Deus e aconselhava as amigas a fazer o mesmo. Amante em extremo da pureza, vestia-se modestamente e não consentia a menor leviandade nesta matéria delicada. O seu porte era simples, mas digno e austero. desta forma estava preparada para vencer a grande provação que a esperava.

Com efeito, na sexta-feira, 17 de Maio de 1935, indo ao campo buscar lenha para cozer o pão, foi agredida por um rapaz., que a todo o custo queria abusar dela. Defendeu-se com todas as forças, preferindo a morte a pecar. O rapaz cego pela paixão, não a largou enquanto não a viu morta a seus pés. Repetia-se assim o caso de Santa Maria Goretti, desta vez com uma jovem de 16 anos. A fama do seu martírio correu de boca em boca e nunca ninguém duvidou que ela morreu por se ter recusado a pecar, por haver defendido a sua pureza imaculada. Depois de longo e rigoroso processo, como costuma fazer a Santa Sé, o santo Padre João Paulo II, perante os argumentos que lhe apresentaram e os votos favoráveis de todos os consultores da comissão para as causas dos santos, aprovou o martírio da Serva de Deus,  a 17 de Maio de 1987. Meses depois, na manhã de domingo, 4 de Outubro, na Basílica de S. Pedro, elevou-se às honras da beatificação juntamente com outros dois jovens mártires do século XX: Marcelo Callo e Pierina Morosini. AAS 79 81987) 1116-19.  www.jesuitas.pt

 

Júlia Salzano, Beata
Maio 17   -  Fundadora

Julia Salzano, Beata

Júlia Salzano, Beata

Virgem e Fundadora
da Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração

Martirológio Romano: Em Casoria, perto de Nápoles, na Campania, em Itália, beata Júlia Salzano, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração, para ensinar a doutrina cristã e difundir a devoção para com a Eucaristia

Filha de Diego, capitão dos lanceiros de Fernando II, Bei de Nápoles, e de Adelaida Valentino, Júlia Salzano nasceu em Santa María Capua Vetere, província de Caserta, em 13 de Outubro de 1846.
Órfã de pai aos quatro anos, levaram-na para sua educação às Irmãs da Caridade no Orfanato régio de S. Nicolás La Strada, onde permaneceu até aos quinze anos. Uma vez obtido o diploma de magistério, teve o encargo de ensinar na escola municipal de Casoria, província de Nápoles, onde se trasladou com a família em Outubro de 1865.
A la enseñanza se unía un notable interés por el catecismo y la educación de la fe de los niños, de los jóvenes y de los adultos, cultivando la devoción a la Virgen María
Junto con la Beata Catalina Volpicelli, propagó el amor y el culto al Sagrado Corazón, viviendo el lema: “ad maiorem Cordis lesu gloriam”.
Su constante preocupación por llevar la doctrina y la vida de Cristo a través de la enseñanza y el testimonio, la impulsó a fundar en 1905 la congregación de Hermanas Catequistas del Sagrado Corazón.
Gastó toda su vida en el carisma de la catequesis, y decía: “Yo impartiré siempre el catecismo, mientras me quede un hilo de vida. Y os aseguro que me encantaría morir enseñando el catecismo”.
Del mismo modo exhortaba a sus hijas: “La hermana catequista ha de sentirse siempre dispuesta a instruir a cualquier hora a los pequeños e ignorantes, no debe tener en cuenta los sacrificios que exige este ministerio, sino que, más bien, debería desear morir en la brecha, si Dios así lo quisiera”.
Otro Beato, Ludovico de Casoria, como en tono profético, le predijo: “Ten cuidado que no te venga la tentación de abandonar a los pequeños de nuestra querida Casoria, porque la voluntad de Dios es que vivas y mueras entre ellos”. Y así fue.
Murió el 17 de mayo de 1929.
“Doña Julieta”, como la llamaban los ciudadanos de Casoria, dejó una viva fama de santidad, hasta el punto que el 29 de enero de 1937 se inició el Proceso de Canonización. El 2 de enero de 1994 se entregó la Positio, un voluminoso dossier sobre la vida, virtudes y fama de santidad, en la Congregación para las Causas de los Santos y, el 23 de abril de 2002, Juan Pablo II dispuso la publicación del Decreto con el que se reconocía la heroicidad de sus virtudes, atribuyéndole el titulo de Venerable Sierva de Dios.
El 20 de diciembre del mismo año, Juan Pablo II ha firmado también el Decreto con el cual se reconoce el milagro atribuido a la intercesión de Julia Salzano.
Por su carisma, puede ser calificada como Mujer profeta de la Nueva Evangelización.
El 19 de diciembre de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto que reconoce un milagro atribuido a la intercesión de la Beata Julia, la canonización se realizará el 17 de octubre de 2010.

Reproduzido com autorização de Vatican.va

Iván Ziatyk, Beato
Maio 17   -  Sacerdote e Mártir

Iván Ziatyk, Beato

Iván Ziatyk, Beato

Iván Ziatyk nasce em 26 de Dezembro de 1899 na aldeia de Odrekhova, a uma vintena de kilómetros a sul este da cidade de Sanok (agora território polaco). Seus pais, Stefan e Maria, são campesinos pobres. Aos 14 anos, Iván perde o pai. A mãe e o irmão mais velho Mykhailo, que assume o papel de pai, devem pensar na educação do menino.
Iván es un niño muy tranquilo y dócil. Ya desde la escuela primaria demuestra ser un alumno dotado. Se nota también la profunda piedad del chico. Completa su formación media y superior en el colegio de Sanok donde estudia del 1911 al 1919. Se pueden advertir sus óptimos resultados académicos y su comportamiento ejemplar. En 1919, Iván Wiatyk entra en el Seminario católico ucraniano de Przemysl y el 30 de junio de 1923 obtiene la licenciatura con mención especial. El mismo año, terminados los estudios teológicos, es ordenado sacerdote.
De 1925 a 1935, el P. Ziatyk trabaja como Director del Seminario católico ucraniano en Przhemysl. A la dirección espiritual de los seminaristas añade su aportación a la formación intelectual de aquéllos: enseña catequética y teología dogmática en el mismo seminario. Además, desarrolla la tarea de director espiritual y de profesor de catequesis en el Colegio femenino ucraniano de Przemysl.
El P. Iván Ziatyk es persona muy amable, obediente, intensamente espiritual. Quien lo encuentra queda impresionado por su persona. Durante largo tiempo, el P. Ziatyk alimenta el deseo de entrar en un monasterio. Aunque a sus superiores eclesiásticos no les agrada esta idea, el P. Iván Ziatyk toma su decisión final el 15 de julio de 1935 y entra en la Congregación Redentorista.
Terminado su noviciado en 1936, en Holosko (Lviv), el P. Ziatyk es enviado al monasterio de Nuestra Señora del Perpetuo Socorro en Stanislaviv (ahora Ivano-Frankivsk). Sin embargo, no permanecerá largo tiempo allí: en el otoño de 1937, el Padre Ziatyk es trasladado a Lviv, al monasterio de la calle Zyblykevycha (ahora Ivana Franka), nn. 56-58. Allí asume el cargo de ecónomo del monasterio. Sustituye allí también al superior, Padre De Vocht, que debe ausentarse. En 1934, los Redentoristas abrieron su Seminario de Holosko y el Padre Ziatyk es destinado al mismo como profesor de Sagrada Escritura y Teología Dogmática. Del 1941 al 1944 es superior del monasterio de la Dormición de la Madre de Dios, en Ternopil, y del 1944 al 1946 es superior del monasterio de Nuestra Señora del Perpetuo Socorro en Zboiska (Lviv) en el que se encuentra el seminario redentorista (Jovenado).
El fin de la Segunda Guerra Mundial señala el comienzo de un terrible período para la historia de Ucrania, para la Iglesia greco católica y para la Provincia Redentorista de Lviv. Son arrestados todos los obispos greco católicos y en la primavera de 1946 la policía secreta soviética reúne a los Redentoristas de Termopil, Stanislaviv, Lviv y Zboiska en Holosko, confinándolos en un ala sin calefacción del monasterio. También el Padre Ziatyk está entre éstos. Los Redentoristas permanecen allí durante dos años bajo la constante vigilancia de la policía secreta. Se les pasa revista tres o cuatro veces por semana. Los cohermanos son sometidos frecuentemente a duros interrogatorios durante los que, naturalmente, se les ofrecen diversos beneficios a cambio de su renuncia a la fe y a la vocación monástica. El 17 de octubre de 1948, a todos los Redentoristas de Holosko se les hace subir a camiones que los transportan al monasterio Estudita de Univ.
Casi de inmediato, el Provincial redentorista, Padre Joseph De Vocht, es expatriado a Bélgica. Antes de su salida, deja el cargo de Provincial de la Provincia de Lviv y de Vicario General de la Iglesia greco católica ucraniana en manos del Padre Iván Ziatyk, atrayendo así sobre él todo la atención de la policía. El 5 de enero de 1950 deciden arrestarlo y el 20 de enero ejecutan dicha orden. Tras numerosos interrogatorios, el 4 de febrero de 1950, el Padre Iván es acusado del siguiente delito: "Iván Ziatyk ha sido efectivamente miembro de la orden de los Redentoristas desde 1936; promueve las ideas del Papa Romano y se dedica a la difusión de la Fe católica en todo el mundo y a hacer que todos se hagan católicos".
Las investigaciones sobre Ziatyk durarán dos años y el P. Ziatyk vive todo este tiempo entre las paredes de las prisiones de Lviv y Zolochiv. Tan solo durante el tiempo que va del 4 de julio de 1950 al 16 de agosto de 1951 es interrogado 38 veces; en total, serán 72 los interrogatorios. A pesar de las terribles torturas que acompañan cada sesión, el Padre Ziatyk no traiciona su fe ni se somete al régimen ateo, aunque sus parientes más cercanos tratan de persuadirlo.
El veredicto le es anunciado en Kiev el 21 de noviembre de 1951. Es condenado a 10 años de prisión por haber "colaborado con la organización nacional antisoviética y con la propaganda antisoviética". Será internado en el campo de concentración de prisioneros de Ozernyl, cerca de la ciudad de Bratsk, en la región de Irkutsk.
Durante su reclusión, el Padre Ziatyk padece terribles torturas. Según algunos testigos, el Viernes Santo del 1952, el Padre Iván Ziatyk es violentamente golpeado, se le sumerge en agua helada y se le deja allí, inconsciente, a la intemperie del frío siberiano. Los golpes y el frío lo conducirán a la muerte tres días más tarde, el 17 de mayo de 1952, en el hospital de la prisión. El Padre Ziatyk es enterrado en el distrito de Taishet de la región de Irkutsk. El Gran Arquitecto prepara así otro precioso lugar para él en el gran mosaico del martirio.

Foi beatificado por João Paulo II em 27 de Junho de 2001 junto com outras 24 vítimas do regime soviético de nacionalidade ucraniana.
O grupo beatificado está integrado por:

1 - Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 Abril; 2 - Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro; 3 - Symeon Lukac, Bispo, 22 Agosto; 4 - Basilio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junho; 5 - Ivan Slezyuk, Bispo, 2 Dezembro; 6 - Mykyta Budka, Bispo, 28 Setembro; 7 - Gregorio (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 Novembro; 8 - Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 Dezembro; 9 - Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 Março; 10 - Mykola Konrad, Sacerdote, 26 Junho; 11 - Andrij Iscak, Sacerdote, 26 Junho; 12 - Román Lysko, Sacerdote, 14 Outubro; 13 - Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 Maio;  14 - Petro Verhun, Sacerdote, 7 Fevereiro; 15 - Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 Outubro;
16 - Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 Maio; 17 - Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 Junho, 18 - Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 Junho; 19 - Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 Junho; 20 - Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio; 21 - Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 Maio; 22 - Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho; 23 - Olympia (Olha) Bidà, Soror, 28 Janeiro; 24 - Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 Agosto; 25 - Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho
(as datas indicadas correspondem às de seu martírio)

http://es.catholic/net/santoral  e  www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução parcial de algumas biografias de espanhol para português por António Fonseca

domingo, 16 de maio de 2010

Nº 1006 - 16 de MAIO de 2010 – DOMINGO DE ASCENSÃO DO SENHOR e ainda SANTOS DO DIA

 

ASCENSÃO DO SENHOR

(Celebra-se depois do 6º Domingo de Páscoa, sendo este ano (2010), exactamente hoje 16 de Maio)

Hoje Nosso senhor Jesus Cristo subiu ao céu; suba também com Ele o nosso coração.

 

Ouçamos o que diz o Apóstolo: Se ressuscitastes com Cristo, saboreai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus; aspirai às coisas do alto, não às da terra (Col 3, 1-2). E assim como Ele subiu ao céu sem Se afastar de nós, também, nós subimos com Ele, embora não se tenha realizado ainda no nosso corpo o que nos está prometido. Ele já foi elevado ao mais alto dos céus; e, contudo, continua a sofrer na terra através das tribulações que nós experimentamos como seus membros. Disso deu testemunho quando Se fez ouvir lá do céu, dizendo: Saulo, Saulo, porque Me persegues? (Act 9, 4) E noutra ocasião: Tive fome e deste-Me de comer (Mt 25, 35).

Porque não havemos também nós, enquanto trabalhamos ainda sobre a terra, de descansar já com Cristo no céu, por meio da fé, esperança e caridade que nos unem ao nosso Salvador? Cristo está no Céu, mas está também connosco; e nós, permanecendo na terra, estamos também com Ele. Ele está connosco pela sua divindade, pelo seu poder, pelo seu amor; nós, embora não possamos realizar isso pela divindade, como Ele, podemos realizá-lo ao menos pelo amor para com Ele.

Ele não Se afastou do céu quando de lá baixou até nós; também não Se afastou de nós quando de novo subiu ao céu. Ele mesmo afirma que Se encontrava no céu quando vivia na terra, ao dizer: Ninguém subiu ao céu, a não ser Aquele que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no Céu (cf. Jo 3, 13).

Isto foi dito para significar a unidade que existe entre Ele, nossa cabeça, e nós, seu corpo. E ninguém senão Ele podia realizar esta unidade que nos identifica com Ele mesmo, porque Ele Se fez Filho do homem por causa de nós, e nós por meio d’Ele nos tornamos filhos de Deus.

Neste sentido, diz o Apóstolo: Assim como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros, apesar de serem muitos, constituem um só corpo, assim também é Cristo (1 Cor 12, 12). Não diz: “Assim é Cristo”; mas diz: Assim também é Cristo. Portanto, Cristo é um só corpo, formado por muitos membros.

Desceu, pois, do céu por misericórdia e ninguém mais subiu senão Ele, porque nós estamos n’Ele pela graça. E desta maneira, ninguém mais desceu senão Cristo e ninguém mais subiu além de Cristo; e isto não quer dizer que a dignidade da cabeça se confunde com a do corpo, mas que a unidade do corpo não se separa da cabeça.  (Dum sermão de Santo Agostinho).  www.jesuitas.pt

Honorato de Amiens, Santo
Maio 16 Bispo

Honorato de Amiens, Santo

Honorato de Amiens, Santo

Padroeiro dos Padeiros e Pasteleiros

É um nome latino (Honoratus) que significa em primeiro lugar "pessoa a que se honra por seus merecimentos". 
E como derivado deste, chegamos ao significado de "honrado" que nos é mais familiar. Teve que ser nos primeiros tempos do cristianismo um sobrenome bastante frequente, convertido logo em nome, posto que aparecem no santoral até oito santos assim chamados, sem contar o feminino Honorata, com cujo nome temos uma santa (irmã de Santo Epifânio) que morreu em Pavía no ano 1500 e Santo Honório, nome da mesma raiz latina e que soa assimilar-se com o de Honorato.
Santo Honorato, padroeiro dos padeiros, foi bispo da localidade francesa de Amiens lá pelo século VI. Nasceu em Port-le-Grand, em Pothieu, não se conhecendo com exactidão em que data concreta, e morreu na mesma localidade em 16 de Maio na primeira metade do século VII (em redor de 650).
Era membro de uma das famílias mais importantes do país e praticou desde a infância a virtude. Foi São Beato seu mestre e seu guia espiritual, e falecido seu prelado, e em atenção a suas altas virtudes foi escolhido para lhe suceder, pese a sua forte resistência, já que não acreditava merecer tal honra.
Segundo conta a tradição, durante sua consagração, Deus quis confirmar-lhe com um prodígio, e os assistentes viram descender sobre sua cabeça um raio divino e um azeite misterioso.
Quando se soube em Port-leGrand que havia sido proclamado ao episcopado, sua ama, que estava nesses momentos cozendo pão na casa paterna, acolheu a boa nova com completa incredulidade, e disse que só acreditaria  se a requeimada pá para meter no forno que tinha na mão deitasse raízes e se convertesse em árvore. Fiel a sua palavra, em continuação plantou no pátio da casa a pá, que se converteu numa amoreira que cedo deu flores e frutos. Todavia no século XVI se seguia ensinando esta árvore na casa paterna de Santo Honorato. Desde então, floristas e padeiros se disputaram o santo patrono.
Volviendo a la vida del santo, después de haberse producido el milagro, se cuenta que durante su episcopado fue honrado con otros sucesos extraordinarios, tales como la invención de los cuerpos de los santos Fuscio, Victorico y Genten, que habían permanecido ocultos de los fieles más de trescientos años. Dicen también de San Honorato, que su obispado fue significado por una serie de prodigios que demostraron su santidad, siendo, además especialmente distinguido por el Señor.
Sigue la leyenda atribuyendo a este santo numerosos milagros durante su vida y después de su muerte. Muchos siglos después de su fallecimiento, para socorrer las necesidades del pueblo en épocas de terrible sequía, el obispo Guy, hijo del conde de Amiens, ordenó una procesión general en la que se llevó la urna con el cuerpo del santo alrededor de los muros de la ciudad, consiguiéndose, al fin, la lluvia tan deseada y necesitada. Se le atribuyen a lo largo de los siglos infinidad de milagros, los paralíticos anduvieron, los sordos oyeron, los ciegos vieron y los prisioneros recobraron la libertad.
San Honorato señalaba claramente a los molineros y a los panaderos como sus protegidos. El culto a San Honorato desbordó los límites del obispado y se extendió, primero, por todo el país, y más tarde, más allá de las fronteras.
En 1202, el panadero Renold Theriens, regaló en París unos terrenos para construir una capilla en honor al santo. Más tarde, esta llegó a ser una de las más ricas de París, dando lugar además a la Rue y al Faubourg Saint Honoré, una de las calles más simpáticas y bulliciosas de la capital gala. En 1400, los panaderos de París establecieron su cofradía en la iglesia de San Honorato, celebrando desde entonces su fiesta patronal el 16 de mayo y propagando esta devoción y patronazgo por todo el mundo.
Era tan grande esta devoción, que en 1659, Luis XIV precisa que cada panadero "debe observar la fiesta de San Honorato, asistir el día 16 de mayo al servicio divino y pagar todos los domingos una retribución para subvenir a las expensas de la comunidad".
De todas formas, no en todos los lugares de religión cristiana o católica, los panaderos rinden culto a San Honorato. En otros sitios lo fue San Ludardo, que en el siglo XIII, ejerció la profesión de panadero; en Saint-Denis lo es San Illes, porque su nombre en griego, significa trigo; en Flandes y en diversaas localidades belgas es San Ambert, obispo de Cambrai, porque un panadero fue curado por su mediación; en Valencia es la Virgen de la Merced; en Castellón, Nuestra Sra. De Lidón; en Zaragoza, Santa Rita de Casia. Sin embargo, no siempre lo ha sido, en Barcelona, fueron también patronos de la panadería San Gim y San Juan del Pan.
Aunque haya lugares concretos en donde no sea San Honorato patrón de los panaderos, lo cierto es que para casi todo el mundo cristiano, no cabe lugar a dudas, a quien se debe venerar. El 16 de mayo ha sido y lo será siempre él día en que los panaderos festejan su patronazgo.

Ubaldo Baldassini de Gubbio, Santo
Maio 16 Bispo

Ubaldo Baldassini  de Gubbio, Santo

Ubaldo Baldassini de Gubbio, Santo

Bispo

Nascido de nobre berço em Gubbio, Umbría, Itália.
Perdeu a seu pai quando era muito jovem, foi educado pelo prior da Igreja Catedral de sua cidade natal, onde foi canónico regular.
Desejando servir a Deus com maior regularidade, passou ao mosteiro de São Segundo da mesma cidade, onde permaneceu alguns anos. Chamado de volta por seu bispo regressou ao mosteiro da Catedral, onde foi feito prior.
Foi nomeado bispo de Gubbio pelo papa Honório II. Durante seu governo pastoral se distinguiu por sua grande paciência e a notável frugalidade de sua vida.
Sua presença salvou a cidade de ser saqueada por Federico Barbarroja. Morreu no ano 1160.
No día 16 de Maio se celebra a festividade de Santo Ubaldo, sendo padroeiro de Gubbio, também se celebra sua festividade em Jessup, Pensilvânia, Estados Unidos.
A devoção para com o santo é muito grande em toda a Umbria e especialmente em Gubbio, onde em todas as famílias há ao menos algum membro com o nome de Ubaldo. A festividade de seu padroeiro se celebra pelos habitantes com grande solenidade.

 

Brendan o Navegante, Santo
Maio 16 Monge

Brendan el Navegante, Santo

Brendan o Navegante, Santo

Monge

Pertencente à tribo dos altraiges de Kilkenny, descendente da estirpe de Edganacht, perto de Tralee, no Condado de Kerry pelo ano 460.
Foi baptizado pelo bispo Erc de Dungarvan, no Condado de Waterford que se assegurou de que um ano mais tarde Brendan fosse entregue ao cuidado de Santo Ita em Killeedy. Com a idade de dezasseis anos Brendan voltou com Erc, que continuou sua educação por vários anos mais, antes de comprazer o desejo do rapaz de o deixar marchar para estudar sob a custodia de outros homens santos.
Erc, posteriormente voltaria a requerer para “ordenar a seu pupilo como sacerdote”, e Brendan voltou para esta cerimónia. Entre os santos irlandeses visitados por Brendan estavam Finnian de Clonard, Enda de Aran e Jarlath de Tuam.
Imediatamente Brendan atraiu a seus discípulos e estabeleceram um número de mosteiros na Irlanda. O mais famoso será Clonfert, no Condado de Galway, que foi fundado em redor do ano 560, já no final da vida do santo. Clonfert se converteu numa das escolas monásticas maiores de Irlanda e aguentou até ao século XVI. Seus biógrafos dizem que seu regulamento fundacional, chamado a regra, lhe foi ditada por um anjo. O facto é que o mosteiro cresceu estendendo-se sua fama mais além da ilha. A fama de navegante e descobridor de terras para a fé fez crescer sua popularidade rapidamente. Chegou a albergar a 3.000 monges irlandeses, escoceses, ingleses, galeses, bretões e do resto do continente. Também fundou mosteiros no Condado de Kerry, em Ardfert, perto de Tralee, ao pé do Monte Brandon, com o mesmo êxito. Posteriormente continuou seu ministério por 3 anos em Inglaterra e Gales fundando centros de fé. A seu regresso a Irlanda prosseguiu sua actividade fundadora. De seus últimos dias legou escritos sobre a Vida e os Tempos de Santa Brígida.
Hoje  - na catedral de São Brendan de Clonfert -pode contemplar-se a portada construída num magnífico Românico. Brendan também fundou um convento em Annaghdown, no Condado de Galway, que foi regido por sua irmã. Muitos lugares de Irlanda ocidental se correspondem com toponímicos do santo, incluindo o Monte Brandon no condado de Kerry.
Também se associa o nome de Brendan a um número de sítios monásticos perto do rio Shannon e em redor da costa oeste de Irlanda. Além disso, viajou a Escócia fundando um mosteiro em Arran e visitando outras ilhas. Se narra que pode haver conhecido a Santa Columba na ilha de Hynba, na Escócia, e que acompanharia ao monge galês Santo Malo até Bretanha. Poderia haver permanecido em Llancarfan, no mosteiro Galés fundado por Santo Cadoc.
Faleceu em redor do ano 577 em Annaghdown (Enach Duin); e enterrado em Clonfert, Irlanda. 
É o santo patrono dos barqueiros, das dioceses de Clonfert e Kerry, dos viajantes e dos marinheiros.

• Simón Stock, Santo
Maio 16 Carmelita

Simón Stock, Santo

Simón Stock, Santo

Recebeu da Santíssima Virgem o Escapulário Carmelita

Ver biografia deste SANTO, em espanhol HTTP://ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL. Em seguida transcreve-se a biografia inserta no livro SANTOS DE CADA DIA, de  WWW.JESUITAS.PT

Nasceu pelo ano de 1165, no condado de Kent, de família nobre e cristã. Conta-se que na idade de doze anos deixou nos seus e foi viver vinte anos como eremita, abrigando-se na cavidade dum carvalho; daí o cognome de “Stock”. Em 1213, entrou na Ordem do Carmo, que pouco antes se estabelecera na Inglaterra. Em 1215, subiu à dignidade de vigário geral das províncias ocidentais. Viu o papa em Roma, em 1226, depois assistiu ao capitulo geral da sua ordem na Terra Santa, em 1237, e voltou a Inglaterra em 1245. Foi então que o elegeram geral da Ordem.

Durante o ano de 1251, teve uma visão: a Santíssima Virgem apareceu-lhe, entregou-lhe o escapulário do Carmo e revelou-lhe que os que viessem a morrer com ele escapariam às penas do inferno. Foi durante uma visita das casas da sua Ordem situadas em França que ele caiu doente. Morreu em Bordéus, em 1265. Nicolau III permitiu celebrar-se o seu oficio na Igreja dos carmelitas de Bordéus e, no princípio do século XBII, Paulo V alargou a licença a todos os conventos da Ordem. S. Simão Stock escreveu um opúsculo sobre a penitência cristã, cartas a carmelitas, homilias, preceitos litúrgicos e duas antífonas da Santíssima Virgem. (Ver também: 16 de Julho, Nossa Senhora do Carmo).   www.jesuitas.pt

 

• André Bobola, Santo
Maio 16 Mártir

Andrés Bobola, Santo

Andrés Bobola, Santo

Ver biografia em espanhol, http://es.catholic.net/santoral. Segue-se biografia em português do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt

Junto à cidade de Pultondsk, na Masóvia, nasceu em 1590 Santo André Bobola, oriundo de uma das mais antigas famílias da Polónia. Desde muito pequenino se notaram nele indícios dos singulares dons com que Deus lhe tinha adornado a alma. Na adolescência, as provas de virtude foram tão superiores à idade que os mestres o propunham por modelo aos condiscípulos. Quando contava vinte e um anos de idade, renunciando aos esplendores de sua casa e às glórias que o mundo prometia brindar-lhe, abraçou a vida religiosa, na Companhia de Jesus. feitos os estudos de filosofia e teologia, empregou-se algum tempo na educação da juventude nos colégios, ministério para o qual era dotado de prendas singulares. porém, a partir de 1625 a sua principal ocupação foi a de pregador, na qual perseverou mais de trinta anos. O teatro onde sobretudo se exercitou o seu zelo foi o reino da Lituânia, que percorreu quase todo, espalhando a semente da palavra divina. De todos era extraordinariamente benquisto, principalmente pela admirável afabilidade com que acolhia e tratava os que a ele se dirigiam.

Durante os poucos anos que nos colégios se ocupou na formação da mocidade, foi muito considerável o número de alunos que, inflamados no amor da vida religiosa com as conversas do P. Bobola, renunciaram ao mundo para entrarem em várias ordens religiosas. Depois, na vida de missionário, com esta natural afabilidade conseguiu arrancar a muitos nobres à heresia e trazê-los , de uma vida de pecado e de escândalo, a um proceder verdadeiramente honesto e cristão. Em Janow, uma das cidades lituanas mais cultivadas espiritualmente pelo P. Bobola, e que apenas contava duas pessoas católicas quando ele começou a evangelizá-la, foi tão abençoado o seu trabalho que, à morte do Bem-aventurado, estava quase toda reduzida novamente ao catolicismo. Raivavam de ira os cismáticos, vendo rarear cada vez mais as próprias fileiras, e espreitavam ocasião azada para descarregar a sua sanha contra o autor da mudança tão prodigiosa. Essa ocasião não tardou a proporcioná-la a guerra em que ardia a Polónia. Corria o ano de 1657. Encontrava-se o P. André Bobola exercitando os sagrados ministérios no distrito de Pinsk, quando um exército de 2000 cossacos invadiu a Podláquia, da qual não tardou a apoderar-se. O P. Bobola, bem como os demais da Companhia, ante a invasão desse figadais inimigos do nome católico, especialmente dos sacerdotes, retiraram-se para Janow, na esperança de nesse retiro poderem vir a ser mais úteis aos fiéis perseguidos, a grande número dos quais o furor dos cossacos obrigava também a abandonar as suas terras e possessões. Não tardou porém a dirigir-se a Janow um destacamento de cossacos, a quem os cismáticos tinham informado do paradeiro do Padre.

Era a 16 de Maio, véspera da Ascensão do Senhor. O P. Bobola encontrava-se nos arredores de Janow, na vilazinha de Perezdyle, onde fora preparar o povo para a solenidade do dia seguinte. A noticia da chegada dos cossacos a Janow encheu de sobressalto os habitantes, vendo o perigo iminente em que se encontrava o missionário , a quem obrigaram a meter-se num carro para fugir a seus perseguidores. Mas os desígnios de Deus eram bem diferentes. Vindo ao conhecimento dos cismáticos que o P. Bobola estava em Perezdyle, foram pressurosos a comunicar a noticia aos cossacos, alguns dos quais se lançaram sem demora a caminho da povoação. Meia hora levaram andada, quando encontraram o carro que transportava o P. Bobola. Imediatamente se lançaram sobre ele e o prenderam, para começarem a infligir-lhe essa inaudita série de tormentos que forma o martírio de Santo André Bobola, do qual a Sagrada Congregação dos Ritos não duvidou afirmar que «é talvez o martírio mais cruel que jamais se submeteu  ao exame desta Sagrada Congregação».

Preso, procuraram com modos brandos e afáveis induzi-lo a abraçar o cisma. Vendo, porém, que se lhes frustravam os intentos, lançaram mão das torturas. Em primeiro lugar, ataram a vitima a um poste e flagelaram-na impiedosos, durante largo espaço. Depois cortaram, alguns ramos tenros e flexíveis de salgueiro e, aplicando-os à roda da cabeça do esforçado confessor da fé, apertavam-na por meio de torções e retorções das extremidades dos ramos, tendo porém o cuidado de que se não produzissem fracturas dos ossos do crânio, a fim de poderem prolongar à vontade os sofrimentos, na esperança de renderem a constância do mártir. Em vão, porém, eram todas esses esforços. Ajuntaram crueldades ainda maiores. Com extremos de barbaridade, arrancaram-lhe a pele da parte exterior das mãos, de maneira que o sangue jorrava em abundância. Depois, desataram-no do poste, ao qual o tinham conservado ligado enquanto o atormentavam.

Porém, não desataram o Padre para o deixarem ir solto e confessarem a própria derrota nesse combate em defesa da fé católica. Desataram-no para o ligarem por uma corda à sela de dois cavaleiros que, pondo-se em marcha, obrigavam o santo mártir a segui-los a caminho de Janow. Como o esgotamento de forças, em que tantos sofrimentos o deixaram, lhe não permitia andar com a pressa desejada pelos cossacos, davam-lhe pancadas com as armas, recebendo ele nesta ocasião duas profundas feridas nos braços. Ao chegar a Janow a lúgubre comitiva, o estado do P. Bobola era por demais lastimoso. Porém, os padecimentos, aos quais até então o tinham  submetido o seu amor a Deus e à Igreja, eram apenas um prelúdio à cena do martírio. Às portas de Janow havia, à beira da estrada, uma pequena casa que servia de matadouro público. Para lá conduziram o Padre. E, ou fosse desejo de saciar ás ocultas o ódio ferino que os impelia, ou horror instintivo  do crime que iam cometer, fecharam a porta do matadouro. Ataram depois, com cordas, a um banco o inocente e mansa vítima, e tomando duas tochas acesas foram-lhe aplicando aos lados e ao peito, queimando-o a fogo lento. A lembrança de que tinham em seu poder um sacerdote católico, sugeriu-lhes outros suplícios. Começaram os tormentos pela cabeça que ostentava a coroa sacerdotal, arrancando-lhe grande parte da pele do crânio e deixando-lhe os ossos a descoberto. As mãos, que tinham recebido a unção sagrada e às quais já em Perezdykle haviam arrancado a pele do lado exterior, foram também sacrilegamente mutiladas.

Cortaram as falanges de ambos os polegares e o dedo indicador da mão direita, e desligaram os músculos da esquerda para os arrancarem juntamente com a pele. Voltaram o Santo sobre o peito e ataram-.no novamente ao banco, e praticando ao longo das costas uma incisão na pele, arrancavam-lha de todo o dorso e de uma parte dos braços. O bálsamo, lançado sobre tão horrorosas feridas, foi palha de cevada moída. A fim de que os fragmentos penetrassem  mais na carne, voltaram de novo o bem-aventurado e apertaram-no fortemente contra o banco. Parecia não se saciarem de atormentar o mártir. Afiaram pedaços de madeira e meteram-lhos entre a polpa e as unhas dos dedos dos pés e das mãos. Os tormentos eram entremeados de pancadas e bofetadas , com tal violência que lhe fizeram saltar vários dentes na maxila superior, inchando-lhe disformemente as faces.

Em meio de tão cruéis sofrimentos, o santo padecente levantava com frequência ao céu os olhos e as mãos purpúreas em seu próprio sangue, e orava pelos algozes, aos quais exortava a abraçarem a religião católica. Porém, as palavras de oração e exortação do mártir incomodavam-nos. Era necessário arrancar a língua ao sacerdote católico. Por isso, depois de lhe vazarem um olho, de lhe cortarem o nariz e de lhe rasgarem os lábios, abriram-lhe na garganta uma larga ferida pela qual arrancaram inteira a língua, que atiraram para o chão. Estariam já satisfeitos os algozes? Ainda não. Após outras mutilações horrorosas, tomaram um punção e, enterrando-o no lado esquerdo do mártir, abriram-lhe uma ferida circular e profunda em direcção ao coração. Julgando-o talvez morto, suspenderam pelos pés o Santo corpo, e à vista das contracções nervosas, diziam com escárnio: Olha como dança este polaco! Tocava já o seu fim a crueldade mais que feroz dos algozes, vencida pela constância mais que humana da vítima.

Cansados, abandonaram finalmente o mártir, mergulhado no sangue que lhe brotava das feridas. mais de uma hora durara a terrível carnificina. Saídos os cossacos, entrou um dos chefes, que, vendo, no santo corpo ainda alguns sinais de vida, mandou que acabassem com ele . Dois golpes na garganta vieram pôr termo a esse martírio, sem igual nos fastos da Igreja militante. Foi beatificado por Pio IX, em 1853. As suas relíquias foram violentamente arrebatadas pelos bolchevistas, levadas depois a Moscovo e chegaram a Roma a 2 de Novembro de 1923, obtidas pela Santa Sé depois de negociações muito demoradas. André Bobola foi canonizado em 1938 por Pio XI, que mais tarde o declarou protector da nobre nação polaca.  www.jesuitas.pt

Vidal Vladibir Bajrak, Beato
Maio 16   -  Sacerdote e Mártir

Vidal Vladibir Bajrak, Beato

Vidal Vladibir Bajrak, Beato

Mártir Greco-Católico Ucraniano

Nasceu em 24 de Fevereiro de 1907 em Shaikivtsi (região de Ternopol, na Ucrânia).
Em 4 de Setembro de 1922 entrou no noviciado da Ordem Basiliana de São Josafat, e em 9 de Maio de 1926 emitiu a primeira profissão. Foi ordenado sacerdote em 13 de Agosto de 1933.
Desempenhou sua actividade pastoral no mosteiro basiliano de Zovkva e mais tarde como superior do mosteiro de Drohobych.
Foi detido em 17 de Setembro de 1945 com a acusação de "haver escrito um artigo com falsidades sobre o partido bolchevique, que se publicou logo num diário anti-soviético". Condenaram-no a oito anos de cadeia num campo de reeducação. 
A noticia de sua morte se difundiu na véspera de Páscoa de 1946. Havia cumprido 39 anos quando morreu na cadeia de Drohobych, em 16 de Maio de 1946.
Foi beatificado por João Paulo II em 27 de Junho de 2001 junto com outras 24 vítimas do regime soviético de nacionalidade ucraniana.
 
O grupo beatificado está integrado por:


1 - Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 Abril; 2 - Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro; 3 - Symeon Lukac, Bispo, 22 Agosto;  4 - Basilio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junho;  5 - Ivan Slezyuk, Bispo, 2 Dezembro;  6 - Mykyta Budka, Bispo, 28 Setembro;   7 - Gregorio (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 Novembro;  8 - Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 Dezembro;  9 - Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 Março;  10 - Mykola Konrad, Sacerdote, 26 Junho;  11 - Andrij Iscak, Sacerdote, 26 Junho;  12 - Román Lysko, Sacerdote, 14 Outubro;  13 - Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 Maio;  14 - Petro Verhun, Sacerdote, 7 Fevereiro;  15 - Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 Outubro;
16 -
Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 Maio;  17 - Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 Junho;  18 - Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 Junho;  19 - Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 Junho;  20 - Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio;  21 - Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 Maio;  22 - Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho;  23 - Olympia (Olha) Bidà, Soror, 28 Janeiro;  24 - Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 Agosto;  25 - Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho
(as datas indicadas correspondem às de seu martírio)

Miguel (Michal) Wozniak, Beato
Maio 16 Presbítero e Mártir

 

Miguel (Michal) Wozniak, Beato

Miguel (Michal) Wozniak, Beato

Presbítero e Mártir

Filho único de um matrimónio campesino, João  e Mariana, desde pequeno queria ser sacerdote, ao que se opunha seu pai.
Tinha já 27 anos quando ingressou no seminário de Varsóvia, ordenando-se sacerdote em 1907.
Seguidamente passou um ano em Turim com os salesianos, por ser admirador extremo do carisma de Dom Bosco.
Voltando à Polónia, foi pároco sucessivo em duas paróquias onde animou religiosamente. Numa delas fundou um colégio salesiano que se mostrou muito cedo eficaz como resposta pastoral aos problemas da juventude. 
O Papa lhe concedeu o título de prelado doméstico seu. Teve como coadjutor o beato mártir Miguel Ozieblowski. Ambos perseveraram na paróquia pese o risco que significava a ocupação alemã. 
Preso em Outubro de 1941 e levado ao campo de extermínio de Lad, daí passou a Dachau, Alemanha, onde sofreu tantas penalidades que sua saúde se ressentiu até ao extremo de esgotamento e morreu em 16 de Maio de 1942.
Se dizia deste grande pastor de almas que era um sacerdote como poucos. O queriam inclusive os não católicos, dada a bondade e abertura de coração com que tratava a todos. Sua especial atenção à juventude e seu apreço à obra de Dom Bosco, o fizeram pioneiro de muitas iniciativas pastorais consolidadas posteriormente.

Foi beatificado por S.S. João Paulo II, em 13 de Junho de 1999 junto a outros 107 mártires polacos.

BEATA MARIA LUISA TRICHET

Religiosa (1684-1759)

Maria Luisa Trichet nasceu em Poitiers, no dia 7 de Maio de 1684. Cresceu no ambiente de oito irmãos, sob a guia da mãe, mulher de carácter forte, e do pai, habituado a exercer o direito e a julgar com rectidão, como consultor jurídico do governo da cidade. Chegada ao tempo da escolaridade, frequentou um colégio de religiosas, no Convento de Notre Dame, onde encontrou um ambiente de formação cristã muito ao seu gosto, observando como as educadoras levavam uma vida contemplativa na acção. A sombra da cruz projectou-se nesta família. Vitimada por grave doença, morreu sua irmã Teresa, enquanto Joana, a irmã mais velha, ficou paralítica desde os 13 anos de idade até à morte. A jovem estudante, sempre que regressava a casa, ocupava-se carinhosamente da sua irmã paralítica, familiarizando-se com  a dor e o carinho para com os doentes. No ano de 1701, Isabel, outra sua irmã, regressou emocionada do sermão que acabara de ouvir numa igreja da cidade. Maria Luisa intuiu que ela tinha feito uma grande descoberta. Indaga a razão da grande emoção e chega ao conhecimento de que sua irmã tinha ouvido a pregação e se tinha confessado ao capelão do Hospital, padre Luis Maria Grignon de Montfort. Quis também ela conhecer e ouvir o fervoroso sacerdote. No confessionário dá-se o primeiro encontro entre estas duas almas sedentas de Deus, ambas sonhadoras de dedicação à salvação dos homens e ao amparo dos desprotegidos. Perante os sinais evidentes da vocação consagrada, o padre Luis Maria afirmou sem rodeios «Foi Nossa Senhora que te enviou. Tornar-te-ás religiosa».

Estas palavras marcaram o compromisso entre estas duas grandes almas, um compromisso para a glória de Deus e louvor de Maria, que eles tanto amavam, compromisso que tinha por base a cruz, a Sabedoria da Cruz, que o Verbo Encarnado quis abraçar. Após um doloroso noviciado entre incompreensões e obstáculos, começou Maria Luisa ao dedicar-se ao serviço dos pobres e doentes do hospital de Poitiers. Entretanto, ficou entregue aos cuidados do Espírito Santo, já que o padre capelão se tinha ausentado por um período de 10 anos para se dedicar à pregação de missões populares na sua querida Bretanha. A 2 de Fevereiro de 1703 emitiu Maria Luisa os votos religiosos, sob a orientação do seu confessor, tornando-se assim a primeira pedra da Congregação das Filhas da Sabedoria. O novo Instituto, à sombra da cruz e sob a protecção de Maria, teria por missão servir os pobres e os doentes e dedica-se à formação cristã da juventude. Depois de um período de florescimento, atingindo a cifra de 5000 religiosas, encontra-se actualmente muito diminuído, devido à falta de vocações. Esta discípula de S. Luis Maria Grignon  de Montfort e sua colaboradora na fundação da Congregação das Filhas da Sabedoria, faleceu a 28 de Abril de 1759. Foi beatificada em Roma pelo Papa João Paulo II, a 16 de Maio de 1993.  www.jesuitas.pt

SANTO ALÍPIO

Bispo

Celebra-se em Tagaste, na África, Santo Alípio, Bispo. Primeiro foi discípulo de santo Agostinho, depois seu companheiro na conversão. E tornou-se seu colega no episcopado, seu auxiliar corajoso nos combates contra os hereges, e por último seu associado na glória celeste.  www.jesuitas.pt

SÃO JOÃO NEPOMUCENO

Mártir (1383)

Tem especial importância na história do sigilo ou segredo no sacramento da Penitência. Chama-se Nepomuceno por ter nascido na cidade de Nepomuk, na Boémia, antiga Checoslováquia. Ordenado sacerdote, sobressaiu imediatamente pela santidade de vida e a energia da palavra. Foi nomeado pregador da corte de Venceslau IV em Praga e cónego dessa sé metropolitana. A história do seu ministério sacerdotal resume-a o epitáfio que foi gravado no seu túmulo:

«Aqui jaz o venerabilíssimo João Nepomuceno, doutor, cónego desta igreja e confessor da rainha, ilustre pelos seus milagres, o qual, por ter guardado o sigilo sacramental foi cruelmente atormentado, e lançado de cima da ponte de Praga, ao rio Moldava, por ordem de Venceslau IV, no ano de 1383».

A rainha e imperatriz, filha de Alberto da Baviera e mulher de Venceslau, tomou-o na verdade por confessor. Ela era modelo de todas as virtudes cristãs, especialmente de modéstia, silêncio e fidelidade conjugal. Venceslau, que a história denegriu com os qualificativos de preguiçoso e borracho, esquecendo os altos exemplos do pai, o imperador Carlos IV, tornou-se céptico e materialista. Tudo lhe parecia fingido e até da virtude da mulher começou a duvidar, sem qualquer fundamento. Invadiu-lhe a imaginação uma ideia diabólica: obrigar o confessor a descobrir-lhe as faltas de que ela se acusava na confissão. A paixão e a dúvida inquietante foram crescendo; mas sempre iam de encontro à firmeza granítica do Santo confessor, que seguiu inalteravelmente o mesmo princípio: é preciso servir a Deus mais que aos homens. A paixão é louca até se precipitar em conseguir, a todo o preço, aquilo que tem em vista. O Rei, incapaz de arrancar o segredo que pretendia, veio a acariciar o mais disparatado e cruel dos planos. Mandou prender o santo e torturá-lo até ele confessar. Os ossos foram-lhe desconjuntados, os membros dilacerados. Por um momento, ainda conseguiu a Rainha a liberdade para o confessor, que pôde curar as feridas.

Mas João sabia que as paixões não se convertem nem recuam. Se Deus lhe concedia uma trégua, era para consumar a sua obra de pregador evangélico. « O meu fim aproxima-se – disse na catedral de Praga. Morrerei. Sobre a Boémia descarregar-se-á a tormenta, e ai de quem venha a cair nas mãos dos falsos profetas!» A ira do tirano tinha-se concentrado. Não esperou mais. Mandou que João fosse lançado durante a noite ao rio Moldava. O Santo confessor morreu mas ficou vivo o sigilo sacramental. A 19 de Março de 1993, dirigiu João Paulo II ao Arcebispo de Praga uma carta comemorativa do 6º centenário do martírio de S. João Nepomuceno. Transcrevemos algumas passagens:

«Seiscentos anos nos separam da triste noite em que o corpo martirizado e exânime de São João Nepomuceno foi deitado nas ondas do rio Moldava. Este memorável aniversário representa uma ocasião preciosa para reflectir sobre as vicissitudes deste santo. Juntamente com os Santos Venceslau e Adalberto, ele é Padroeiro celeste da Arquidiocese de Praga, da qual foi sacerdote e na qual, durante toda a vida, desempenhou o seu ministério… De modo eloquente a antiga iconografia põe em evidência o ministério sacerdotal de S. João, que o situa entre os extraordinários apóstolos do confessionário, inscritos pela Igreja no álbum dos Santos. No Sacramento da Penitência manifesta-se plenamente a misericórdia de Deus, máxima expressão da sua omnipotência, porqueo Senhor é bom  para com todos, é misericordioso com todos” (cf. Sl 144.99…  São João Nepomuceno é em primeiro lugar um santo Mártir. Assim foi chamado, logo depois da morte, pelo seu Arcebispo, que o tinha nomeado Vigário-Geral. especialmente as pessoas mais próximas dele compreenderam que num homem justo tinha morrido por causa da injustiça…

São João Nepomuceno é comemorado, também, hoje, em quase todo o mundo. Já os seus contemporâneos davam testemunho dele: era querido a Deus e aos homens, predilecto dos checos e dos alemães. Muito cedo, a sua veneração difundiu-se também, para além dos confins do país que o viu nascer, viver e morrer. Mas, sobretudo depois da canonização,  por parte do meu predecessor Bento XIII, esta devoção atravessou todas as fronteiras. A intercessão de São João era invocada não só pelos seus devotos nos países de toda a Europa, mas também nas terras mais longínquas do mundo: tanto no Extremo Oriente como na América do Norte e do Sul, onde os missionários difundiram, juntamente com o anúncio do evangelho, também, a devoção por ele. Até hoje testemunham-no as igrejas, as capelas, as estátuas, as imagens a ele dedicadas. O fervor maior nota-se contudo, entre os seus compatriotas; já nos séculos passados eles iam ao seu túmulo, na catedral de Praga, para se confiarem a ele com as suas aflições e angústias. Na sua intercessão encontravam conforto e estímulo. Renove-se também hoje a confiança dos fieis no seu auxilio, a fim  de que se cumpra a prece expressa com as palavras do canto:Que a piedosa extirpe boémia guarde com veneração a tua genuína herança! Implora, ó mártir do Senhor, pelo teu povo e pelo bem estar da terra boémia!”».  www.jesuitas.pt

http://es.catholic.net/santoral  e  www.jesuitas.pt

 

Recolha, transcrição e tradução parcial de espanhol para português, por António Fonseca

sábado, 15 de maio de 2010

Nº 1005 – SOBRE A VISITA DO PAPA A PORTUGAL – NOTÍCIAS DE AGÊNCIA ECCLESIA – 14 e 15/Maio

 

Notícias nacionais  -  15 de Maio de 2010

Bento XVI trouxe esperança a Portugal

“Foi um momento intensamente vivido pelas pessoas”, onde “a sua fé veio ao de cima”, numa altura “difícil para as suas vidas, como é a situação de tanta precariedade e insegurança quanto ao futuro que nós vivemos”. É com esta síntese que o coordenador da visita de Bento XVI, D. Carlos Azevedo, avalia...

«Convertei-vos e acreditai no Evangelho»: Apelo de Bento XVI deixado no Livro de Honra do Santuário de Fátima

“Convertimini et credite Evangelio”: foram estas as palavras, em latim, que Bento XVI escreveu no Livro de Honra do Santuário de Fátima, acrescentadas da assinatura e data – “Benedictus PP. 13.V.2010”. O convite, que em português significa “Convertei-vos e acreditai no Evangelho", inspira-se na exortação “Convertei-vos, porque...

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Notícias nacionais  -  14 de Maio de 2010

Fátima, adeus: Bento XVI viveu primeira visita como se fosse a última

Bento XVI passou por Portugal, nos últimos quatro dias, e viveu cada momento da visita, especialmente em Fátima, não só como a primeira ao nosso país, mas como se pudesse ser a última. Depois de vários discursos e homilias, a imagem de marca da viagem é um momento sem palavras: o Papa em silêncio, olhos fixos na imagem de Nossa Senhora de...

Bento XVI de regresso ao Vaticano

O avião que transporta Bento XVI para Roma, um Airbus A320 da TAP, descolou do aeroporto Sá Carneiro às 14h17 desta Sexta-feira. Durante a viagem, o Papa toma uma refeição preparada por um chefe português, que vai ser acompanhada pelo vinho branco “Casa de Santa Vitória”. A colheita de 2008 que Bento XVI vai experimentar ganhou uma medalha...

Bento XVI recebeu carta dos jovens portugueses

D. António Carrilho entregou ontem ao Papa a carta escrita pelos jovens portugueses. Reunidos por ocasião da Peregrinação Anual Fátima Jovem os jovens escreveram uma carta onde se dirigiam a Bento XVI onde renovavam a oração pelo Papa e a alegria de o ter em Portugal. 

Relatar a viagem do Papa a Portugal em Braille

Veio da Polónia, de Cracóvia, para relatar a viagem do Papa. Mas para invisuais Na sala de imprensa do Porto, um jornalista escrevia de forma diferente. Escrevia em braile sobre o que acabara de acontecer na Avenida dos Aliados. Nos dias anteriores, acompanhara também a viagem do Papa a Portugal, em Fátima e em Lisboa. O início de conversa com Wladyslaw Stasiow permitiu...

E depois da euforia?

Bento XVI visitou Portugal de 11 a 14 de Maio. Deixou uma mensagem de esperança e um ideário. “Depois de tudo isto o que cada diocese vai fazer?” – questiona D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas e de Segurança. O bispo de Beja, D. António Vitalino, espera que “a visita não fique apenas numa euforia”. “Somos...

Papa entra no avião que o leva de regresso a Roma

Bento XVI acenou uma última vez antes de entrar no Airbus A320, da TAP, com o nome Bordalo Pinheiro. O Papa entrou no avião mas voltou a sair, para um último adeus.

Bento XVI despede-se das personalidades presentes no aeroporto

O Papa iniciou os cumprimentos de despedida no aeroporto Sá Carneiro.

Portugal «revigorado pela mensagem de esperança e de confiança» deixada por Bento XVI - Cavaco Silva

O Presidente da República afirmou esta Sexta-feira que Portugal se despede de Bento XVI “revigorado pela mensagem de esperança e de confiança” que o Papa deixou entre nós e com um sentimento que só a língua portuguesa sabe plenamente traduzir: a saudade. “A Vossa presença, a Vossa palavra e o Vosso exemplo trouxeram esperança...

Bento XVI despede-se de Portugal com apelos à «coesão»

Bento XVI deixou hoje um apelo à coesão e a responsabilidade dos portugueses, confessando a sua “alegria” com o que viveu nos últimos quatro dias, no nosso país. “Não cesse entre vós de crescer a concórdia, essencial para uma sólida coesão, caminho necessário para enfrentar com responsabilidade comum os desafios...

Bento XVI iniciou último discurso em Portugal

O Papa começou a proferir o último discurso da sua viagem a Portugal, no aeroporto internacional Sá Carneiro. Na cerimónia de despedida está o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e outras entidades civis e militares, como o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, o ministro da Defesa, Augusto Santos Silva e as forças...

A afectividade à «Cadeira de Pedro» permanece nas novas gerações

Depois de quatro dias em Portugal (11 a 14 de Maio), para o povo, o Papa, “é a pedra basilar da fé”. “Esta onda vem da história de Portugal, mas permanece” – disse à Agência ECCLESIA D. Joaquim Gonçalves, Bispo de Vila Real, ao fazer o balanço da visita de Bento XVI a Portugal. Apesar das “ondas de frio que têm...

Bento XVI em viagem para o aeroporto

Bento XVI percorre em "papa móvel" os 18 km entre a Câmara Municipal do Porto e o aeroporto Sá Carneiro. O voo de regresso a Roma vai ser feito no Airbus A 320 Bordalo Pinheiro, da TAP. O almoço vai ser confeccionado a bordo pelo chefe Vítor Sobral.

O encontro do Papa com as crianças foi «uma imagem de marca» em Fátima

Depois de “tantas polémicas e tantas vozes contraditórias”, a presença de Bento XVI no Santuário de Fátima foi “magnífica e extraordinária” – disse à Agência ECCLESIA, o Pe. Adelino Guarda, Director do Centro de Formação e Cultura de Leiria-Fátima. E acrescenta: “o encontro do Papa...

Bento XVI queria ficar mais tempo no Porto

Bento XVI subiu à varanda do edifício da Câmara Municipal do Porto, depois da missa a que presidiu na Avenida dos Aliados. Após agradecer o acolhimento “festivo e cordial” que lhe foi oferecido pela população da “Cidade da Virgem”, o Papa dirigiu uma menção especial às universidades do Porto, cujos estudantes expressaram...

Milhares de pessoas nas ruas do Porto para se despedirem do Papa

Milhares de pessoas esperam a passagem do automóvel que vai conduzir Bento XVI ao aeroporto Sá Carneiro, no Porto, para o voo de regresso a Roma.

Bento XVI abençoa primeira pedra do Seminário Redemptoris Mater

O Papa abençoou a primeira pedra do Seminário Redemptoris Mater durante a oração conclusiva da missa a que presidiu esta Sexta-feira no Porto. O novo espaço destinado à formação do clero, com capacidade para 40 alunos, vai ficar localizado nas instalações do Seminário do Bom Pastor, em Ermesinde, pertencente à diocese...

Em Fátima, Bento XVI gostou «imenso da torta de noz»

O rosto era um misto de cansaço e emoção, mas a irmã Maria do Carmo, directora da Casa Carmo, em Fátima, ainda conseguiu relatar à Agência ECCLESIA alguns pormenores da estadia de Bento XVI naquela casa. “Não sei dizer nada... Foram uns dias muitos cansativos e quase não tive espaço para gozar da presença do Papa nesta...

Visita a Fátima foi «um retiro especial» para Bento XVI

A visita de Bento XVI a Fátima “significa” que o Papa “olha para o Santuário de Fátima e para a Mensagem de Nossa Senhora como algo de muito importante da Igreja e na história do mundo em que vivemos” - referiu à Agência ECCLESIA o Pe. Cristiano Saraiva, Capelão e administrador do Santuário. O cumprimento a Bento XVI foi...

Porto: Milhares de fiéis pedem a Deus que dê sabedoria aos governantes

As cerca de 120 mil pessoas que se estimam estar a participar na missa a que Bento XVI preside esta Sexta-feira no Porto, pediram a Deus que dê aos governantes sabedoria para tomarem decisões justas”. Durante a denominada “oração dos fiéis”, em que se dirigem preces a Deus pela Igreja e pelas necessidades do mundo, a assembleia invocou a compaixão...

Porta-voz do Vaticano fala em «viagem maravilhosa» que mudou a imagem do Papa

O porta-voz do Vaticano, Pe. Federico Lombardi, classificou como “viagem maravilhosa” a visita que Bento XVI realizou a Portugal nos últimos dias. Em conferência de imprensa, o director da sala de imprensa da Santa Sé falou numa “participação extraordinária, que esteve sempre em crescendo”, estimando que mais de 120 mil pessoas estariam...

Porto: Bento XVI desafia ao compromisso missionário

O Papa pediu hoje na sua homilia, na cidade do Porto, que os cristãos não se esqueçam de ser testemunhas,  sublinhando que «o cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado no mundo», sem impor, mas propondo, levando a «a razão da esperança» a quem a pede, mesmo a «quem pareça que...

Discursos e Saudações no dia 14 de Maio

Porto - Avenida dos Aliados Missa Saudação de D. Manuel Clemente Homilia de Bento XVI Saudação aos fiéis e aos jovens Aeroporto Sá Carneiro Discurso de Bento XVI Discurso do Presidente da República 

«A forma encantadora» do Papa pronunciar historiador

Apesar de ser o terceiro Papa que visitou o Santuário de Fátima, o Pe. Luciano Cristino, Director do Serviço de Estudos e Difusão (SESDI) realçou à Agência ECCLESIA que a visita de Bento XVI “foi encantadora”. Foi apresentado por D. António Marto, bispo de Leiria-Fátima, a Bento XVI como o responsável dos estudos e documentação...

Bento XVI refere-se à «Missão 2010» no início da missa

Na breve alocução que proferiu antes do Acto Penitencial da missa a que preside esta Sexta-feira, no Porto, Bento XVI fez uma alusão à «Missão 2010», conjunto de actividades realizadas pela diocese local ao longo deste ano para anunciar a mensagem cristã. O Papa recordou que a missão nasce "na Mesa da Eucaristia", lugar de "acontecimento...

Sociedade portuguesa precisa «da presença e da caridade dos cristãos», diz bispo do Porto

A Igreja quer dar “sinais de vida e de esperança” que superem as dificuldades levantadas pelos problemas sociais e económicos e pela indefinição cultural, disse esta manhã o bispo do Porto, D. Manuel Clemente. “Nas famílias, nas escolas, na economia e na sociedade em geral, há muitas solicitações – por vezes dramáticas...

Papa oferece cálice à diocese do Porto

Bento XVI ofereceu um cálice à diocese do Porto, após a saudação inicial proferida por D. Manuel Clemente, antes do início da missa a que o Papa preside na Avenida dos Aliados.

Cardeais e bispos dirigem-se para o altar

Os cardeais e bispos que vão concelebrar a missa a que Bento XVI vai presidir esta Sexta-feira, no Porto, deixaram as instalações da autarquia e preparam-se para entrar no presbitério - zona reservada ao clero ,- situado diante da Avenida dos Aliados.

Bento XVI encontra-se com presidente da Câmara do Porto

O Presidente da Câmara do Porto entregou ao Papa Bento XVI as Chaves da Cidade, símbolo de honra que traduz a deferência máxima reconhecida pelo Presidente do Executivo às personalidades que, pelo seu prestígio e pela sua acção, tenham colocado o nome da Cidade e do País nos mais elevados patamares do Mundo. Em comunicado, a Câmara...

Papa chega aos Aliados

Bento XVI acaba de chegar à Avenida dos Aliados, no Porto, sendo saudado efusivamente por milhares de pessoas, empunhando bandeiras, ao som do Hino do Vaticano. Ao chegar à Avenida, o “Papa móvel” deu uma volta completa à zona, antes de se dirigir para o edifício da Câmara Municipal do Porto, onde Bento XVI é recebido pelo presidente da Câmara,...

Bento XVI chegou a Gaia

Bento XVI chegou a Gaia às 9h45, com 15 minutos de atraso em relação à hora prevista, para o último dia da sua visita a Portugal, devido ao vento forte que se fez sentir. Além disso, Merlin que transportou Bento XVI sobrevoou a Avenida dos Aliados, antes de rumar em Gaia.Ao descer do helicóptero no Regimento da Serra do Pilar,  o Papa foi acolhido...

Porto: Noite ao relento dá agora os seus frutos

A Avenida dos Aliados e artérias circundantes encheram-se esta noite e princípio da manhã de pessoas que quiseram a primeira fila para participar na missa a que Bento XVI vai presidir, às 10h15. Durante a madrugada chegaram várias dezenas de jovens que pernoitaram no local, mas o espaço só começou a encher-se significativamente a partir das 6h00...

Multidão nos Aliados vibrou com a chegada do Papa a Gaia

Uma multidão em festa espera Bento XVI na Avenida dos Aliados, tendo vibrado e saudado barulhentamente a chegada do Papa ao heliporto da Serra do Pilar, acompanhada através de ecrãs gigantes colocados em pontos estratégicos. Milhares de pessoas estão já presentes no Porto, entoando o Hino nacional de Portugal ou pequenos cânticos de apoio a Bento XVI,...

Bento XVI vai sobrevoar os Aliados de helicóptero

O Merlin que transporta Bento XVI vai sobrevoar a Avenida dos Aliados antes de aterrar no heliporto do Regimento de Artilharia da Serra do Pilar, em Gaia. Bento XVI terá a oportunidade de olhar a assembleia que preenche toda a esplanada dos Aliados, desde a Praça Almeida Garrett, onde está o altar para a celebração da missa, a Avenida dos Aliados e, ao fundo, a Praça...

Altar da Missa de Bento XVI no Porto

A estrutura onde assenta o altar da missa presidida esta Sexta-feira por Bento XVI no Porto foi inspirada pela Sé, pela composição da diocese e pelo Barroco, um dos estilos mais preponderantes da arquitectura religiosa da cidade. O conjunto, de 39 por 12 metros, está localizado na Praça General Humberto Delgado, diante do edifício da Câmara...

Bento XVI partiu de helicóptero para Gaia

Às 8h39 o helicóptero EH-101 Merlin que vai levar Bento XVI até ao Porto descolou do parque de estacionamento do Estádio Municipal de Fátima, numa viagem que deverá demorar perto de uma hora.Na despedida do Papa em Fátima estavam as mesmas autoridades que o esperavam à chegada no dia 12. Entre elas, o Bispo de Leiria-Fátima, D...

Bento XVI saiu da Casa do Carmo em direcção ao heliporto

Bento XVI saiu às 08h11 da Casa de Retiros de Nossa Senhora do Carmo e dirigiu-se a pé para junto das dezenas de funcionários das instalações, onde dormiu e tomou as refeições desde o meio da tarde de Quarta-feira. Sempre sorridente, o Papa colocou-se no meio do pessoal da Casa do Carmo para tirar um fotografia de família. Depois entrou no papa móvel...

Um 14 de Maio com Bento XVI

Conhecidos os encontros e as celebrações do Papa Bento XVI em Portugal, entre os dias 11 e 14 de Maio, a Coordenação-Geral da visita do Papa a Portugal foi envolvendo pessoas e instituições necessárias à concretização dos vários momentos da visita de Bento XVI. Por implicação protocolar, nuns casos,...

Porto prepara último dia de Bento XVI em Portugal

“Estou a contar acompanhar esta gente até à chegada do Papa”, disse à Agência ECCLESIA o Pe. Américo Aguiar, Vigário Geral da diocese do Porto, que passou a madrugada a inspeccionar a plataforma onde esta Sexta-feira se celebra a última missa a que Bento XVI preside em Portugal.  “Temos testemunhado o empenho destes jovens e adultos,...

Missa na Avenida dos Aliados conclui visita de Bento XVI a Portugal

O quarto e último dia da Viagem Apostólica de Bento XVI a Portugal é também o mais curto em termos de agenda, envolvendo duas viagens: de Fátima para Gaia e do Porto para Roma, com a celebração de uma missa na Avenida dos Aliados como ponto mais alto do programa. No final da eucaristia, o Papa dirige-se à varanda da Câmara Municipal do Porto...

«Papa Team» organiza vigília de oração pelo Papa

Centenas de jovens estão esta noite na Avenida dos Aliados, acompanhados por orações, músicas, espectáculos e apresentações multimédia, numa vigília que prepara a visita de Bento XVI ao Porto, no último dia da sua permanência em Portugal. Pelas três horas da manhã continuavam a chegar grupos àquela zona...

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Recolha através de e-mail que me foi dirigido pela Agência Ecclesia -   www.ecclesia.pt  -  por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...