• Justino, Santo
Junho 1 - Mártir
Justino, Santo
Mártir
S. Justino, filho de Prisco, nasceu em 103, na Palestina, na cidade de Siquém. Nascido nas trevas do paganismo, cursou as escolas filosóficas da sua terra e dedicou-se especialmente ao estudo do pensamento de Platão. para conseguir aprofundar cada vez mais o sistema do grande sábio grego, retirou-se para um ermo. Um dia apresentou-se-lhe um ancião, que lhe não era conhecido, mas de aparência sumamente simpática. Entre os dois entabulou-se uma conversa sobre a filosofia; o velho mostrou a Justino a insuficiência do sistema platónico, que não satisfazia o desejo do espírito de conhecer a verdade sobre a existência de Deus. Mostrou-lhe mais, que os antigos filósofos se basearam em princípios falsos e, não tendo uma ideia muito clara de Deus e da alma humana, não podiam servir de guias no caminho da verdade. Justino, ávido de conhecer a verdade, pediu ao hóspede lhe indicasse o meio pelo qual ,pudesse chegar ao conhecimento da verdade. O ancião respondeu-lhe: «Muito antes dos filósofos, existiram no mundo homens, amigos de deus e ilustrados pelo Espírito divino. São os profetas, que predisseram as coisas futuras, e essas profecias cumpriram-se à letra. Os livros que deles possuímos, contêm doutrinas cheias de luz sobre a origem e fim de todos os seres. Ensinam a fé em um Deus Uno e Trino, Criador do céu e da terra, que mandou o Filho Unigénito para salvar o género humano. Eleva tua alma em profunda oração ao céu, para que se te abram as portas do santuário da verdade e da vida. As coisas de que te falei são incompreensíveis, a não ser que Jesus Cristo, o Filho de Deus, nos dê delas compreensão». Ditas estas palavras, o ancião desapareceu. Justino, muito impressionado com aquilo que tinha ouvido, e ao mesmo tempo ávido de conhecera a verdade, leu os livros dos profetas. Esta leitura fez-lhe luz no espírito e conduziu-o ao conhecimento de Jesus Cristo. Não muito tempo depois, teve ocasião de observar e admirar a grande virtude e constância dos cristãos, por altura duma grande perseguição, de que foram vítimas. Justino fez-se cristão, dirigiu-se para Roma e envidou todos os esforços na propaganda da fé entre os pagãos e na defesa da mesma contra os inimigos. Num memorandum, dirigido ao imperador romano, procurou desfazer os graves preconceitos que existiam, contra os cristãos. «Os cristãos – escrevei ele – vivem na carne, mas não segundo a carne; perseguidos pelo mundo, amam a todos; neles são condenados os vícios, que nos outros se descobrem; nos cristãos é perseguida a inocência, que não é reconhecida; são martirizados até à morte, e a morte dá-lhes a vida; pobres que são, enriquecem a muitos outros; falta-lhes tudo, e possuem tudo em abundância; são tratados com desprezo, e nisto se sentem honrados». S. Justino é o primeiro «Padre da Igreja»; é o primeiro e o mais antigo de que possuímos obras extensas, de grande valor apologético. Os escritos que deixou apresentam a doutrina em toda a pureza, mostram os santos mistérios em toda a beleza e majestade, e conservam as fontes puríssimas da tradição apostólica.
A vida de S. Justino estava em perfeita concordância com os escritos. O zelo verdadeiramente apostólico mereceu-lhe o agrado de muitos filósofos do seu tempo, entre eles de Trifão e Crescêncio. O primeiro, nessa altura o judeu mais sábio da sua raça, teve que reconhecer a superioridade da argumentação de Justino; o segundo, filósofo cínico e ímpio, ficou tão desmoralizado que perdeu a estima de todos e do próprio imperador Antonino. Crescêncio jurou vingança a Justino e denunciou-o ao imperador Marco Aurélio, por causa da religião cristã. Justino, citado perante o tribunal, respondeu: Outro Deus não reconheço, a não ser aquele que criou o céu e a terra». À censura do prefeito Rústico, de ser discípulo de Jesus Cristo, replicou: «Não pode ser censurado aquele que obedece às leis de Jesus Cristo. para mim é grande honra e antes quero morrer, que negá-lo». Rústico perguntou-lhe ainda: «Crês que entrarás no céu?». Justino: Não só o creio, sei-o e disto tenho tanta certeza, que não me cabe a menor dúvida». À ameaça de ser condenado à terrível flagelação, Justino respondeu firmemente: «Um homem de bem não abandona a fé, para abraçar o erro e a impiedade. maior desejo não tenho, senão de padecer por aquele que entregou a vida por mim. os sofrimentos enchem a nossa alma de confiança na terrível Justiça divina de Nosso Senhor Jesus Cristo, perante o qual, por ordem de Deus, todo o mundo deverá comparecer. faz o que tencionas fazer; inútil é insistir connosco para que prestemos homenagem aos deuses». A estas palavras seguiu-se a flagelação e decapitação de Justino, e de muitos outros cristãos, no ano de 167. Justino, sem ser sacerdote, deixou à Igreja livros preciosíssimos , os quais constituem tesouro inigualável do tempo apostólico, monumento indestrutível da doutrina imutável da nossa santa Igreja. Consagrou a sua vida de cristão a escrever e a ensinar. Chegaram até nós três das suas obras: duas Apologias e um Diálogo. Aos filósofos, que tinham os cristãos por ignorantes, mostrou que sabia tanto com o eles, e convidou-os a ultrapassar os seus sistemas, para abraçarem o Evangelho. Os seus escritos contêm ainda – sobre as crenças e os usos dos cristão do tempo, sobre a celebração da sagrada Eucaristia, etc.. – informações de que não temos quase outra fonte. Foi preso por motivo de proselitismo. O rescrito de Trajano (117) em vigor, salvava-lhe a vida se renegasse a fé, mas Justino recusou-se terminantemente. www.jesuitas.pt. Ver também http://es.catholic.net/santoral
• Félix de Nicósia, Santo
Junho 1 - Religioso Capuchinho
Félix de Nicósia, Santo
Religioso Capuchinho
Martirológio Romano: Em Nicósia, na Sicília, são Félix (Jacobo) Amoroso, religioso, que depois de haver sido recusado durante dez anos, finalmente ingressou na Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, desempenhando humilíssimos ofícios com simplicidade e inocência de coração (1787).
Etimologicamente: Félix = Aquele que se considera Feliz ou afortunado, é de origem latina.
Nasceu no ano 1715 em Nicósia (Sicília), no seio de uma família humilde e muito religiosa. Cedo teve que trabalhar no oficio de sue defunto pai, que era sapateiro, para ajudar aos seus. Após receber várias negativas, conseguiu ser admitido na Ordem capuchinha. Feita a profissão, enviaram-no ao convento de seu povo, onde por espaço de mais de quarenta anos exerceu o oficio de irmão esmoler, desenvolvendo um intenso apostolado popular e itinerante, entre gente de todas as classes. Era analfabeto, mas tinha a ciência da caridade e da humildade. Suas maiores devoções foram a paixão de Cristo, a Eucaristia e a Virgem das Dores. Realizou sempre trabalhos humildes e destacou-e por sua obediência e paciência, espírito de sacrifício e amor às crianças e aos pobres e enfermos. Morreu em 31 de Maio de 1787 em Nicósia. O canonizou Bento XVI no ano 2005, e sua festa se celebra em 1 de Junho.
São Félix (no século, Filippo Giacomo Amoroso) nasceu em Nicósia em 5 de Novembro de 1715. Seu pai era sapateiro remendão e ele mesmo trabalhou desde jovem numa sapataria. Muito piedoso e religioso desde sua infância, aspirava à vida religiosa e, quando morreram seus pais, foi aos capuchinhos solicitando o ingresso, mas não foi admitido. Perseverou em sua pretensão durante anos até que foi admitido em 1743 no convento de Mistretta, onde fez a profissão religiosa como irmão leigo e tomou o nome de frei Félix de Nicósia.
Enviado ao convento de Nicósia, acompanhou primeiro o irmão esmoler pelas ruas da cidade e logo foi hortelão, cozinheiro, sapateiro, enfermeiro, porteiro e sobretudo, durante mais de quarenta anos, esmoler, oficio este que lhe permitiu pôr-se em contacto com muita gente a que edificou e fez muito bem. Sua espiritualidade diferente e grandes virtudes, como a humildade, a mansidão, a caridade, atraíram até ele a atenção dos fieis, que se encomendavam a suas orações e diziam receber de Deus por meio delas grandes favores, inclusive milagres. O guardião do convento submeteu muitas vezes à prova sua obediência e humildade, comprovando que frei Félix era com efeito tão santo como parecia. Levava uma vida austeríssima, com grandes jejuns e mortificações. Devotíssimo da eucaristia, passava não poucas horas da noite ante o sacrário, e era assim mesmo muito fervorosa sua devoção à Virgem María.
Cheio de méritos morreu em seu convento de Nicósia em 31 de Maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de Fevereiro de 1888, e canonizado pelo papa Bento XVI em 23 de Outubro de 2005.
• Aníbal María Di Francia , Santo
Junho 1 - Presbítero e Fundador
Aníbal María Di Francia , Santo
Presbítero e Fundador da Congregação dos Rogacionistas do Coração de Jesús
e das Filhas do Zelo Divino
Insigne apóstolo da oração pelas vocações
Martirologio Romano: En Messina, de Sicilia, en Italia, san Aníbal María Di Francia, presbítero, que fundó la Congregación de los Rogacionistas del Corazón de Jesús y las Hijas del Celo Divino, para rogar al Señor que dé santos sacerdotes a su Iglesia (1927).
Etimológicamente: Anibal = Aquel que es beneficiado con la gracia de Baal1, es de origen fenicio-cartaginés.
Aníbal María Di Francia nació en Messina el 5 de julio de 1851 de la noble señora Anna Toscano y del caballero Francisco, marqués de S. Caterina dello Ionio, Vicecónsul Pontificio y Capitán Honorario de la Marina. Tercero de cuatro hijos, Aníbal quedó huérfano, tan sólo a los quince meses por la muerte prematura del padre. Esta amarga experiencia infundió en su ánimo la particular ternura y el especial amor a los huérfanos, que caracterizó su vida y su sistema educativo.
Desarrolló un grande amor hacia la Eucaristía, tanto que recibió el permiso, excepcional para aquellos tiempos, de acercarse cotidianamente a la Santa Comunión. Jovencísimo, delante del Santísimo Sacramento solemnemente expuesto, recibió lo que se puede definir «inteligencia del Rogate»: es decir, descubrió la necesidad de la oración por las vocaciones, que, más tarde, encontró expresada en el versículo del Evangelio: «La mies es mucha pero los obreros son pocos. Rogad (Rogate) pues al dueño de la mies, para que envíe obreros a su mies» (Mt 9, 38: Lc 10, 2). Estas palabras del Evangelio constituyeron la intuición fundamental a la que dedicó toda su existencia.
De ingenio alegre y de notables capacidades literarias, apenas sintió la llamada del Señor, respondió generosamente, adaptando estos talentos a su ministerio. Terminados los estudios, el 16 de marzo de 1878 fue ordenado sacerdote. Algún mes antes, un encuentro «providencial» con un mendigo casi ciego lo puso en contacto con la triste realidad social y moral del barrio periférico más pobre de Messina, las llamadas Casas de Avignone y le abrió el camino de aquel ilimitado amor hacia los pobres y los huérfanos, que llegará a ser una característica fundamental de su vida.
Con el consentimiento de su Obispo, fue a habitar en aquel «gueto» y se comprometió con todas sus fuerzas en la redención de aquellos infelices, que, se presentaban, ante su vista, según la imagen evangélica, como «ovejas sin pastor». Fue una experiencia marcada por fuertes incomprensiones, dificultades y hostilidades de todo tipo, que él superó con grande fe, viendo en los humildes y marginados al mismo Jesucristo y realizando lo que definía: «Espíritu de doble caridad: la evangelización y la ayuda a los pobres».
En 1882 dio inicio a sus orfanatos, que fueron llamados antonianos porque puestos bajo la protección de San Antonio de Padua. Su preocupación no sólo fue la de dar pan y trabajo, sino y, sobre todo, la de educar de forma integral a la persona teniendo en cuenta el aspecto moral y religioso, ofreciendo a los asistidos un verdadero clima de familia, que favorece el proceso formativo para hacerles descubrir y seguir el proyecto de Dios. Hubiera querido abrazar a los huérfanos y a los pobres de todo el mundo con espíritu misionero. Pero, cómo hacerlo? La palabra del Rogate le abría esta posibilidad. Por eso escribió: « ¿Qué son estos pocos huérfanos que se salvan y estos pocos pobres que se evangelizan frente a millones que se pierden y están abandonados como rebaño sin pastor?... Buscaba un camino de salida y lo encontré amplio, inmenso en aquellas adorables palabras de nuestro Señor Jesucristo: Rogate ergo... Entonces me pareció haber hallado el secreto de todas las obras buenas y de la salvación de todas las almas».
Aníbal había intuido que el Rogate no era una simple recomendación del Señor, sino un mandado explícito y un «remedio inefable». Motivo por el cual su carisma es de valorar como el principio animador de una fundación providencial en la Iglesia. Otro aspecto importante para hacer resaltar es que él precede a los tiempos en el considerar vocaciones también aquellas de los laicos comprometidos: padres, maestros y hasta buenos gobernantes.
Para realizar en la Iglesia y en el mundo sus ideales apostólicos, fundó dos nuevas familias religiosas: en 1887 la Congregación de las Hijas del Divino Celo y diez años después la Congregación de los Rogacionistas. Quiso que los miembros de los dos Institutos, aprobados canónicamente el 6 de agosto de 1926, se comprometieran a vivir el Rogate con un cuarto voto. Tanto que el Di Francia escribió en una súplica del 1909 a S. Pío X: «Me he dedicado desde mi primera juventud a aquella santa Palabra del Evangelio: Rogate ergo. En mis mínimos Institutos de beneficencia se eleva una oración incesante, cotidiana de los huérfanos, de los pobres, de los sacerdotes, de las sagradas vírgenes, con la que se suplican a los Corazones Santísimos de Jesús y María, al Patriarca S. José y a los Santos Apóstoles para que quieran proveer abundantemente a la Iglesia de sacerdotes elegidos y santos, de obreros evangélicos de la mística mies de las almas».
Para difundir la oración por las vocaciones promovió numerosas iniciativas, tuvo contactos epistolares y personales con los Sumos Pontífices de su tiempo; instituyó la Sagrada Alianza para el clero y la Pía Unión de la Rogación Evangélica para todos los fieles. Creó el periódico con el significativo título «Dios y el Prójimo» para implicar a los fieles a vivir los mismos ideales.
«Es toda la Iglesia — escribe él — que oficialmente tiene que rezar por este fin, ya que la misión de la oración para obtener buenos obreros es tal que ha de interesar vivamente a cada fiel, a todo cristiano, que le preocupe el bien de todas las almas, pero en particular a los obispos, los pastores del místico rebaño, a los cuales fueron confiadas las almas y que son los apóstoles vivientes de Jesucristo». La anual Jornada Mundial de Oración por las Vocaciones, instituida por Pablo VI en 1964, puede considerarse la respuesta de la Iglesia a esta intuición suya.
Grande fue el amor que tuvo por el sacerdocio, convencido que sólo mediante la obra de los sacerdotes numerosos y santos es posible salvar a la humanidad. Se comprometió fuertemente en la formación espiritual de los seminaristas, que el arzobispo de Messina confió a sus cuidados. A menudo repetía que sin una sólida formación espiritual, sin oración, «todos los esfuerzos de los obispos y de los rectores de los seminarios se reducen generalmente a una cultura artificial de sacerdotes...». Fue él mismo, el primero, en ser buen obrero del Evangelio y sacerdote según el corazón de Dios. Su caridad, definida «sin cálculos y sin límites», se manifestó con connotaciones particulares también hacia los sacerdotes en dificultad y las monjas de clausura.
Ya durante su existencia terrenal fue acompañado por una clara y genuina fama de santidad, difundida a todos los niveles, tanto que cuando el 1 de junio de 1927 falleció en Messina, confortado por la presencia de María Santísima, que tanto había amado durante su vida terrenal, la gente decía: «Vamos a ver el santo que duerme». Los funerales fueron una verdadera y propia apoteosis, que los periódicos de la época puntualmente registraron con artículos y con fotografías. Las autoridades fueron solícitas en otorgar el permiso de enterrarlo en el Templo de la Rogación Evangélica, que él mismo había querido y que está dedicado precisamente al «divino mandato»: «Rogad al Dueño de la mies para que envíe obreros a su mies».
Las Congregaciones religiosas fundadas por el Padre Aníbal están hoy presentes en los cinco Continentes comprometidas, según los ideales del Fundador, en la difusión de la oración por las vocaciones a través de centros vocacionales y editoriales y en la actividad de los institutos educativos asistenciales a favor de niños y muchachos necesitados y de sordomudos, centros nutricionales y de salud; casas para ancianos y para madres solteras; escuelas, centros de formación profesional, etc.
La santidad y la misión de Padre Aníbal, declarado «insigne apóstol de la oración por las vocaciones», son hoy profundamente apreciadas por quienes se han compenetrado de las necesidades vocacionales de la Iglesia.
El Sumo Pontífice, Juan Pablo II, el 7 de octubre de 1990 proclamó a Anibal Di Francia Beato y al día siguiente lo definió: «Auténtico precursor y celoso maestro de la moderna pastoral vocacional». La canonización fue el 16 de mayo de 2004.
1Baal: un dios de la religión púnica.
• Juan Pelingotto, Beato
Junho 1 - Terceiro Franciscano
Juan Pelingotto, Beato
Laico Franciscano
Martirologio Romano: En Urbino, del Piceno, en Italia, beato Juan Pelingotto, de la Tercera Orden de San Francisco, que, siendo comerciante, procuraba favorecer más a los otros que a sí mismo, y viviendo recluido en una celda, solamente salía para atender a pobres y enfermos (1304).
Etimológicamente: Juan = Dios es misericordioso, es de origen hebreo.
Su culto fue aprobado por S.S. Bendedicto XV el 13 de noviembre de 1918.
Juan Pelingotto nació en Urbino en 1240, hijo de un rico mercader de telas que bien pronto, si bien de mala gana, hubo de permitirle dedicarse libremente a los ejercicios de piedad. A los once años ya lo había iniciado en el comercio.
Vistió el hábito de la Tercera Orden de la penitencia en la iglesia de Santa María de los
Ángeles, la primera iglesia franciscana de Urbino, y como fiel imitador del Seráfico Padre, vivía austeramente. El amor por los pobres lo movía a privarse aun de lo necesario para socorrerlos; humildísimo, al caer en la cuenta de que sus conciudadanos lo tenían en grande estima, para despistarlos se hizo el loco, pero mientras más procuraba ocultarse, más manifiestas hacía Dios sus virtudes.
En 1300 fue a Roma para ganar el jubileo decretado por Bonifacio VIII. Era la primera vez
que iba a la ciudad eterna y no era conocido por nadie; sin embargo, un desconocido al
encontrarse con él, lo señaló a sus compañeros diciendo: “¿No es este aquel santo hombre de Urbino?”. Otros varios hechos manifestaron claramente que el Señor quería hacer conocer su santidad. De regreso a su ciudad natal, intensificó su vida espiritual deseando ardientemente la patria celestial. Fue atacado por una gravísima enfermedad que lo redujo pronto a las últimas, y lo hizo perder hasta el habla, que recuperó completamente sólo en los últimos días de su vida terrena. Supo ser imitador del Seráfico Padre incluso en el dolor.
El demonio no cesaba de molestar con horribles tentaciones a este terciario penitente que siempre había guardado intacta la pureza de su alma. Andaba repitiendo: “¿Por qué me molestas? ¿Por qué me echas en cara cosas que nunca he cometido y en las cuales nunca he consentido?”. Y abandonándose confiado en los brazos de la misericordia divina, con voz fuerte dijo: “Y ahora, vamos con toda confianza!”. Uno de los presentes dijo: “Padre, ¿a
dónde vas?”. “Al Paraíso!”, respondió. Dicho esto, su rostro se puso bellísimo, sus miembros se distensionaron y, poco después expiró serenamente. Era el primero de junio de 1304; tenía 64 años de edad.
Juan había pedido que se le sepultara en la iglesia de San Francisco, pero en un primer
tiempo no se cumplió su voluntad: tuvo solemnes funerales y fue sepultado en el cementerio franciscano, en el claustro del convento. Dios glorificó bien pronto a su fiel servidor. Tantas fueron las gracias que se decían obtenidas por su intercesión, tanto era el concurso de los fieles a su sepulcro, que los hermanos exhumaron sus restos y los llevaron a la iglesia de San Francisco. Aumentándose los prodigios se erigió un altar sobre su tumba, donde se celebraron misas en su honor.
Su culto continuó a través de los siglos.
• João Baptista Scalabrini, Beato
Junho 1 - Bispo e Fundador
Juan Bautista Scalabrini, Beato
Fundador das Congregações de
Missionários de São Carlos (Scalabrinianos) e das
Irmãs Missionárias de São Carlos Borromeo (Scalabrinianas)
Martirologio Romano: En Piacenza, en Italia, beato Juan Bautista Scalabrini, obispo, quien trabajó incansable por el bien de su iglesia, mostrado un especial interés por los sacerdotes, agricultores y obreros. En favor de los emigrantes a los países de América fundó las Congregaciones de Misioneros y de Hermanas Misioneras de San Carlos (1905).
Etimológicamente: Juan = Dios es misericordioso, es de origen hebreo.
Juan Bautista Scalabrini nació y fue bautizado el 8 de julio de 1839 en Fino Monasco (Como, Italia). Era el tercero de ocho hijos de una familia muy religiosa, de clase media. Estudió en el instituto «Volta de Como». Ingresó en el seminario diocesano, donde realizó sus estudios de filosofía y teología. Recibió la ordenación sacerdotal el 30 de mayo de 1863. Durante sus primeros años de sacerdocio fue profesor y luego rector del seminario comasco de San Abundio; en 1870 fue nombrado párroco de San Bartolomé.
Nombrado obispo de Piacenza por el Papa Pío IX, recibió la consagración episcopal el 30 de enero de 1876. Desarrolló una actividad pastoral y social muy amplia: visitó cinco veces las 365 parroquias de la diócesis, a la mitad de las cuales sólo se podía llegar a caballo o a pie; celebró tres sínodos, uno de ellos dedicado al culto eucarístico, difundiendo entre todos los fieles la comunión frecuente y la adoración perpetua; reorganizó los seminarios y reformó los estudios eclesiásticos, anticipando la reforma tomista de León XIII; consagró doscientas iglesias; fue incansable en la administración de los sacramentos y en la predicación; impulsó al pueblo a profesar un amor activo a la Iglesia y al Papa, fomentando la verdad, la unidad y la caridad.
Practicó de forma heroica la caridad asistiendo a enfermos del cólera, visitando a los enfermos y a los encarcelados, socorriendo a los pobres y a las familias en desgracia, y siendo generoso en el perdón. Salvó del hambre a miles de campesinos y obreros, despojándose de todo, vendiendo sus caballos, así como el cáliz y la cruz pectoral que le regaló el Papa Pío IX.
Fundó un instituto para sordomudas, sociedades de mutua ayuda, asociaciones obreras, cajas rurales, cooperativas y otras formas de Acción católica.
Pío IX lo definió «apóstol del catecismo », porque hizo lo posible para que lo enseñaran en todas las parroquias bajo forma de escuela, incluso para los adultos. Ideó y presidió el primer Congreso catequístico nacional de 1889 y fundó el primer periódico catequístico italiano.
Ante el desarrollo dramático de la emigración italiana, que se convirtió en fenómeno de masas, desde el comienzo de su episcopado se hizo apóstol de millones de italianos, que vivían en otros países, a menudo en condiciones de semi-esclavitud, y corrían el peligro de abandonar su fe o la práctica religiosa.
El 28 de noviembre de 1887, fundó la congregación de los Misioneros de San Carlos (Scalabrinianos), aprobada por León XIII, para proporcionar asistencia religiosa, moral, social y legal a los emigrantes. Impulsó a santa Francisca Javier Cabrini, la madre de los emigrantes, a partir rumbo a América en 1889 para encargarse de los niños, los huérfanos y los enfermos italianos. Él mismo fundó, el 25 de octubre de 1895, la congregación de Hermanas Misioneras de San Carlos Boromeo (Scalabrinianas). De sus enseñanzas nacieron en 1961 las Misioneras Seglares Escalabrinianas.
Su intensa actividad episcopal tenía su origen e inspiración profunda en una fe ilimitada en Jesucristo. Su programa era: «Hacerme todo a todos para ganarlos a todos para Cristo». Estaba profundamente enamorado de la Eucaristía: pasaba horas en adoración delante del Santísimo; durante la jornada le hacía muchas visitas y hasta quiso ser sepultado con todo lo necesario para la celebración de la santa misa.
Sentía gran pasión por la cruz y una tierna devoción a la Virgen, que se manifestaba en sus homilías y peregrinaciones a santuarios marianos. Este amor le llevó a entregar las joyas de su madre para la corona de la Virgen.
Falleció el 1 de junio de 1905, fiesta de la Ascensión del Señor. Sus últimas palabras fueron: «¡Señor, estoy listo. Vamos!».
Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II el 9 de noviembre de 1997.
Reproducido con autorización de Vatican.va
• Alfonso Navarrete, Beato
Junho 1 - Mártir no Japão
Alfonso Navarrete, Beato
Mártir
Martirologio Romano: En Omura, en Japón, beatos mártires Alfonso Navarrete, de la Orden de Predicadores, Fernando de San José de Ayala, de la Orden de los Ermitaños de San Agustín, y León Tanaka, religioso de la Compañía de Jesús, que fueron degollados a causa de la fe cristiana, por decisión del supremo mandatario Hideta (1617).
Etimológicamente: Alfonso = Aquel guerrero totalmente preparado para el combate, es de origen germánico.
Nace en Logroño, España, el 21 de septiembre de 1571.
Es hijo del convento de San Pablo de Valladolid. Embarca para Manila en 1598 y vuelve a España en 1602, pero vuelve a Filipinas al frente de una expedición misionera en 1611.
Fue enviado inmediatamente al Japón, siendo allí vicario provincial de la misión. El mismo se presentó voluntariamente a confesar su fe y a sufrir el martirio, muriendo decapitado, después de numerosos tormentos, en la isla de Tokasima el 1 de junio de 1617.
Sus virtudes más salientes fueron la piedad, la misericordia, la gratitud y la devoción al rosario.
Encabeza la lista de los numerosos mártires beatificados por Pío IX el 7 de julio de 1867.
• Iñigo (Ignácio) de Oña, Santo
Junho 1 - Abade
Iñigo de Oña, Santo
Abade
Martirologio Romano: En el monasterio de Oña, en el territorio de Burgos, de la región de Castilla, en Hispania, san Enecón (o Iñigo), abad, varón pacífico, cuya muerte fue llorada también por judíos y musulmanes (c. 1060).
Etimológicamente: Iñigo = Ignacio = Aquel que es ardiente, es de origen latino.
San Iñigo, decoroso ornamento de la Orden de San Benito, nació en Calatayud, ciudad antiquísima y muy noble de la corona de Aragón.
Sus padres fueron mozárabes, esto es, cristianos mezclados con los árabes, los cuales dieron a Iñigo una educación con forme a las piadosas máximas del Evangelio. Llegado el ilustre joven a edad competente, dejó su patria, sus padres y sus cuantiosos bienes, y se retiró a los montes Pirineos, donde pasó algún tiempo. en la contemplación de las grandezas divinas; mas llegando a su noticia la santidad de los monjes que vivían en el célebre monasterio de san Juan de la Peña, establecido en lo alto de las montañas de Jaca, resolvió abrazar la regla de san Benito.
Hecha ya su solemne profesión, cuando era amado y venerado de todos los monjes por sus eminentes virtudes, alcanzó licencia del esclarecido abad, llamado Paterno, para retirarse a un espantoso desierto de las montañas de Aragón, donde resucitó con sus austeridades las imágenes de penitencia que se leen de los solitarios de la Tebaida, de la Nitria y de la Siria; y donde atraía a gran número de gentes que aprovechaban sus saludables instrucciones.
Mas habiendo fallecido por este tiempo el primer abad del monasterio de Oña, llamado García, y desean do el rey Sancho nombrar un digno sucesor del difunto, envió tres veces embajadores al santo para que aceptase aquel cargo y aun pasó el mismo rey personal mente al desierto y logró al fin rendirle y traerlo consigo a aquel monasterio.
En su gobierno practicó con gran eminencia todas las virtudes del más perfecto prelado, a los pobres oprimidos pagaba sus créditos, buscábales para mantenerlos y vestirlos, libró a muchos presos de las cárceles, redimió cautivos y obró esclarecidos milagros.
Cuando le acometió su última enfermedad en un pueblo llamado Solduengo y tomó al anochecer el camino para Oña a fin de consolar a sus hijos, se le aparecieron dos ángeles en figura de dos hermosísimos niños vestidos de blanco con sus hachas encendidas, los cuales le acompañaron hasta el monasterio. Era el 1 de junio de 1057.
En la hora de su muerte se llenó el ámbito de su celda de un resplandor celestial y se oyó una voz que dijo: Ven, alma dichosa, a gozar de la bienaventuranza de tu Señor.
Celebráronse con gran pompa sus funerales, y no sólo los cristianos, sino también los judíos y los moros concurrieron a sus exequias y rasga ron sus vestiduras con grandes muestras de sentimiento.
Fue canonizado por el Papa Alejandor IV el año 1259.
http://es.catholic.net/santoral e www.jesuitas.pt
Recolha, transcrição e tradução incompleta, por absoluta falta de tempo, por António Fonseca. As minhas desculpas.