De: www.es.catholic.net/santoral
• Boaventura, Santo - Ver biografia abaixo descriminada em www.jesuitas.pt
Julho 15 - Bispo e Doutor da Igreja
Boaventura, Santo
Cardeal, Bispo de Albano
Geral dos Frades Menores Franciscanos
Doutor da Igreja
Martirológio Romano: Memória da inumação de são Boaventura, bispo de Albano e doutor da Igreja, celebérrimo por sua doutrina, pela santidade de sua vida e pelas preclaras obras que realizou em favor da Igreja. Como ministro geral regeu com grande prudência a Ordem dos Irmãos Menores, sendo sempre fiel ao espírito de são Francisco e em seus numerosos escritos uniu suma erudição e piedade ardente. Quando estava prestando um grande serviço ao II Concilio Ecuménico de Lyon, mereceu passar à visão beatífica de Deus (1274).
Boaventura, Santo
Ver www.jesuitas.pt, www.es.catholic.net e www.santiebeati.it
• Ignacio de Azevedo e 39 Companheiros, Beatos
1. Bem-aventurado Inácio de Azevedo (1527 – 1570) 2. Bem-aventurado Diogo de Andrade (1533 – 1570) 3. Bem-aventurado Manuel Álvares (1537 – 1570) 4. Bem-aventurado Francisco Álvares (1539 – 1570)5. Bem-aventurado Gaspar Álvares 6. Bem-aventurado Bento de Castro (1543 – 1570)7. Bem-aventurado Marcos Caldeira (1547 – 1570)8. Bem-aventurado António Correia (1553 – 1570)9. Bem-aventurado Simão da Costa (1552 – 1570) 10. Bem-aventurado Aleixo Delgado (1556 – 1570) 11. Bem-aventurado Nicolau Dinis 12. Bem-aventurado Pedro de Fontoura 13. Bem-aventurado André Gonçalves 14. Bem-aventurado Francisco de Magalhães (1549 – 1570) 15. Bem-aventurado Brás Ribeiro (1545 – 1570) 16. Bem-aventurado Luis Rodrigues (1554 – 1570) 17. Bem-aventurado Amaro Vaz (1553 - 1570) 18. Bem-aventurado João Fernandes Jorge (1547 – 1570) 19. Bem-aventurado João Fernandes Torres (1551 – 1570) 20. Bem-aventurado Manuel Fernandes 21. Bem-aventurado Domingos Fernandes (1551 – 1570) 22. Bem-aventurado António Fernandes (1552 – 1570) 23. Bem-aventurado Luis Correia 24. Bem-aventurado Gonçalo Henriques 25. Bem-aventurado Simão Lopes 26. Bem-aventurado Álvaro Méndes 27. Bienaventurado Pedro Nunes 28. Bienaventurado Manuel Pacheco 29. Bienaventurado Diego Pires 30. Bienaventurado Manuel Rodríguez 31. Bienaventurado Antonio Soares (1543 – 1570) 32. Bienaventurado Juan "adauctus", candidato 33. Bienaventurado Alonso de Baena (1530 – 1570) 34. Bienaventurado Gregorio Escrivano 35. Bienaventurado Juan de Mayorga (1533 – 1570) 36. Bienaventurado Fernando Sánchez 37. Bienaventurado Francisco Pérez Godoy (1540 – 1570) 38. Bienaventurado Esteban de Zudaire (1551-1570) 39. Bienaventurado Juan de San Martín (1550 – 1570) 40. Bienaventurado Juan de Zafra e Hermano Juan Sánchez
Julho 15 Mártires
Ignacio de Azevedo e 39 Companheiros, Beatos - Mártires Jesuitas
Martirológio Romano: Paixão dos mártires beatos Inácio de Azevedo, presbítero, e trinta e oito companheros, religiosos todos da Companhia de Jesús, que quando se dirigiam às missões do Brasil, seu navio, de nome “São Jacob”, foi assaltada por um barco pirata, cujos ocupantes, por ódio aos católicos, os trespassaram com espadas e lanças (1570).
Estes Bem-aventurados são chamados os Mártires do Brasil. Não deram a vida na América, mas eles iam en viagem para ser ali missionários.Todos pertenciam à Companhia de Jesus. Somente dois eram sacerdotes; um deles, era o Superior Provincial no Brasil. Os outros eram Estudantes jesuítas, Noviços e Irmãos jesuítas. Trinta e dois eram portugueses; oito eram espanhóis. Apenas um – que seria o nº 40 - Irmão João Sanches, - muito pequeno ainda, pôde escapar da chacina, porque:
“Para cumprir a sentença de Jacques de Soria, de que “todos os Irmãos fossem afogados, lançaram-nos ao mar, menos a ele, que escapou por especial providência divina, para depois contar como testemunha ocular todas as coisas”.
Era ajudante do cozinheiro, e foi este que o salvou. Mas quando ele se juntou com os Irmãos, o cozinheiro disse: Deixem-no tranquilo, porque é cozinheiro; “rapaz, vai para a cozinha”.
Depois que se acabou a crueldade com os mártires, todos os passageiros e marinheiros viram o Irmão João Sanches chorando desconsoladamente, porque os havia visto cair ao mar. Esse mar havia estado sereno, transparente e quase sem ondas. Por isto os havia visto ir até ao fundo, muito abaixo: aos pequenos que não sabiam nadar e aos mal feridos.
Num mar de confidências, um bretão disse que enquanto lançavam ao mar aos Padres e Irmãos, ele também havia visto tudo desde seu navio, e que alguns passaram junto a ela com as mãos levantadas. E que o capitão não havia deixado que se ajudasse a ninguém.
Alguns huguenotes disseram: Certamente cremos que este Jacques de Soria vai para o inferno por tanta crueldade.
Não faltaram tormentas durante os cinco meses que a Santiago andava atrás de outras naves, buscando presas, pelas costas de Portugal, Algarve e Galiza.
Por fim, ao chegar a La Rochelle, a Santiago se partiu e logo se afundou. E assim, em França, o Irmão Sanches fugiu de Soria e trabalhou descalço, sem camisa, sem chapéu, coberto só com um pano, até que alcançou licença, junto com doze marinheiros portugueses para ir para suas terras.
O Irmão padeceu muito nessa viagem. Ia a pé, descalço, com grandes frios e neve. E ao chegar a Espanha, foi direito ao Colégio de Oñate, no país vasco. Ali os Padres, espantados, não podiam crer no que ouviam, e estavam vendo, na pessoa do Irmão. Muito haviam rezado pelo P. Azevedo e esses companheiros que ele havia recolhido nessa terra.
Dali passou o Irmão Juan Sanchez (*), de Colégio em Colégio, por boa parte de Espanha, até poder chegar a Portugal, ao Colégio de Évora. De imediato foi chamado a Lisboa pelo Padre Provincial onde com a ajuda do Padre Gaspar Serpe e um notário pôde escrever sua Informação.
Desta “Relação” ou Informação se fizeram muitas cópias. Em 1574 o antigo Irmão João Sanches estudava no Colégio de Lisboa na terceira classe. Anos depois, seu nome figura entre os egressos.
NOTA: Dado ser muito longa esta descrição, que pode ser consultada, em http://es.catholic.net/santoral, limito-me a indicar os nomes e as proveniências dos 39 Beatos. António Fonseca
Os portugueses
1. Bem-aventurado Inácio de Azevedo (1527 – 1570) Sacerdote. Inácio de Azevedo de Atayde Abreu e Malafaia nasceu em 1527 perto do Porto (Portugal). Seu pai foi Manuel de Azevedo e sua mãe Francisca de Abreu. Sua família era nobre, tinha fortuna e eram pessoas importantes. 2. Bem-aventurado Diogo de Andrade (1533 – 1570) Sacerdote. Nasceu em Pedrogão Grande, Portugal, no distrito de Leiria, em 1530. Era primo do poeta Miguel Leitão de Andrade. Seu pai se chamava João Nunes e sua mãe Ana de Andrade. 3. Bem-aventurado Manuel Álvares (1537 – 1570) Irmão jesuíta. Nasceu em Estremoz, Portugal, em 1537. Foi filho de Jerónimo Álvares e de Joana Lopes. Foi pastor antes de entrar na Companhia em Évora em 12 de Fevereiro de 1559 aos 22 anos de idade. 4. Bem-aventurado Francisco Álvares (1539 – 1570) Irmano jesuíta. Nasceu na Covilhã, Portugal, em redor do ano 1539. Entrou na Companhia de Jesús em Évora na festa da Apresentação da Santíssima Virgem no ano 1564. Tinha a profissão de tecedor e cardador. 5. Bem-aventurado Gaspar Álvares Irmano jesuíta. Nasceu no Porto, Portugal. 6. Bem-aventurado Bento de Castro (1543 – 1570) Estudante jesuíta. Nasceu em Cacimo (?), Portugal, no bispado de Miranda em 1543. Era filho de Jorge de Castro e de Isabel Brás. 7. Bem-aventurado Marcos Caldeira (1547 – 1570) Noviço indiferente. Nasceu em Vila da Feira, Portugal, distrito de Aveiro. Foi filho de Pedro Martins e de Isabel Caldeira. 8. Bem-aventurado António Correia (1553 – 1570) Estudante noviço. Nasceu no Porto, Portugal, em 1553. Foi filho de João Gonçalves e de Violante Correia. 9. Bem-aventurado Simão da Costa (1552 – 1570) Irmão jesuíta noviço. Nasceu no Porto, Portugal, en 1552. 10. Bem-aventurado Aleixo Delgado (1556 – 1570) Estudante noviço. Nasceu em Elvas, Portugal, em 1556. Era filho de um pobre cego de Elvas a quem havia servido de guia longo tempo. 11. Bem-aventurado Nicolau Dinis Estudante noviço. Nasceu em Trás os Montes, perto de Bragança, Portugal, em 1553. Foi aluno do Colégio de Bragança como o irmão Bento de Castro. 12. Bem-aventurado Pedro de Fontoura Irmão jesuíta noviço. Nasceu em Braga, Portugal. 13. Bem-aventurado André Gonçalves Estudante noviço. Nasceu em Viana de Alentejo, no arcebispado de Évora, Portugal.
14. Bem-aventurado Francisco de Magalhães (1549 – 1570) Estudante noviço. Nasceu em Alcácer do Sal, Portugal, no ano 1549. Foi filho de Sebastião de Magalhães e de Isabel Luis. O jovem Francisco estudava em Évora quando aos 19 anos resolveu deixar tudo e entrar na Companhia, dois dias depois do Natal do ano 1568. 15. Bem-aventurado Brás Ribeiro (1545 – 1570) Irmão jesuíta noviço. Nasceu em Braga, Portugal. Era homem de 24 anos, bem saudáveis, quando foi recebido no Porto para Irmão jesuíta. 16. Bem-aventurado Luis Rodrigues (1554 – 1570) Estudante noviço. Nasceu na cidade de Évora, Portugal, em 1554. Era filho de Diogo Rodrigues e de Leonor Fernandes. Cursava o 3º ano de Secundária quando em 15 de Janeiro de 1570 foi admitido no Noviciado de sua terra natal, com 16 anos de idade. 17. Bem-aventurado Amaro Vaz (1553 - 1570) Irmão jesuíta noviço. Nasceu no Porto, Portugal. Era filho de Francisco Pires e de María Vaz, do Conselho de Benviver (?). Aos 16 anos, em 1 de Novembro de 1569, no Porto, o Irmão Amaro Vaz foi admitido como irmão jesuíta. 18. Bem-aventurado João Fernandes Jorge (1547 – 1570) Entre os missionários que saíram de Lisboa em 1570 com o Bem-aventurado Inácio de Azevedo iam 8 jesuítas de apelido Fernandes, 3 dos quais ficaram na ilha de Madeira para seguir em outros navios. Dois destes foram martirizados em Setembro de 1571 e o terceiro, Diogo Fernandes, foi atirado vivo ao mar com outros dois mais, mas ele porque sabia nadar conseguiu viver e subir a um barco.
Os outros cinco foram martirizados em 15 de Julho de 1570 e são os Escolares jesuítas: dois de nome João, Manuel, e os dois Irmãos jesuítas, Domingos e António. Estudante noviço. Um ano depois que seu homónimo, em 5 de Junho de 1569, foi recebido em Coimbra na Companhia de Jesús este segundo jesuíta João Fernandes. Nasceu em Braga em 1547 e era filho de João Fernandes e de Ana Jorge. Tinha 22 anos no dia de seu ingresso. 19. Bem-aventurado João Fernandes Torres (1551 – 1570) Este João Fernandes II era Estudante jesuíta. Havia nascido em Lisboa, Portugal. Foi filho de André Fernandes e de Helena Torres. 20. Bem-aventurado Manuel Fernandes Estudante jesuíta. Nasceu em Celorico, Portugal. 21. Bem-aventurado Domingos Fernandes (1551 – 1570) Irmão jesuíta. Nasceu em Vila Viçosa, Portugal. Era filho de Bento Fernandes e de María Cortês. Tinha 16 anos quando foi admitido no Noviciado de Évora, em 25 de Setembro de 1567. E apesar disso na Relação se diz dele que era dos “Irmãos antigos, de muitos anos e de muita virtude” 22. Bem-aventurado António Fernandes (1552 – 1570) Irmão jesuíta noviço. Nasceu em Montemor Novo, Portugal, em 1552. Seu pai era Gaspar Fernandes e sua mãe, María Lopes. Com provável aprendizagem em artes, em Lisboa, foi admitido na Companhia em 1 de Janeiro de 1570, aos 18 anos de idade. 23. Bem-aventurado Luis Correia Estudante jesuíta. Natural de Évora, Portugal. 24. Bem-aventurado Gonçalo Henriques Estudante jesuíta. Diácono. Categoricamente se diz dele “tinha as ordens do evangelho”. Nasceu no Porto, Portugal. 25. Bem-aventurado Simão Lopes Estudante jesuíta. Nasceu em Ourém, Portugal. 26. Bem-aventurado Álvaro Mendes Estudante jesuíta. Nasceu em Elvas, Portugal. Seu nome era Álvaro Borralho, mas os jesuítas o mudaram pelo de Mendes. 27. Bem-aventurado Pedro Nunes Estudante jesuíta. Nasceu em Fronteira, no bispado de Elvas, Portugal. 28. Bem-aventurado Manuel Pacheco Estudante jesuíta. Nasceu em Ceuta, África, mas se considerava português. 29. Bem-aventurado Diogo Pires Estudante jesuíta. Nasceu em Nisa, no bispado de Portalegre, Portugal. 30. Bem-aventurado Manuel Rodrigues Estudante jesuíta. Nasceu em Alcochete, Portugal. 31. Bem-aventurado António Soares (1543 – 1570) Estudante jesuíta. Nasceu em Portugal, em 1543. Filho de Vicente Gonçalves e de Leonor de Soares, este jesuíta era natural de Trancoso. 32. Bem-aventurado João "adauctus", candidato Era natural de um lugar entre os rios Douro e Minho, no norte de Portugal.
Os espanhóis
Doze jesuítas espanhóis deram seus nomes para a expedição missionária ao Brasil do Padre Inácio de Azevedo. Mas somente nove embarcaram na ilha da Madeira no navio Santiago; os outros três ficaram no Funchal para ir em outros navios. Um dos jesuítas espanhóis, do navio Santiago, o Irmão Juan Sánchez (*), não morreu mártir. Dele, igualmente, sem ser Bem-aventurado escrevemos algo de sua vida, no início deste texto, porque foi a melhor testemunha ocular nos Processos. 33. Bem-aventurado Alonso de Baena (1530 – 1570) Irmão jesuíta. Nasceu em Villatobas, na diocese de Toledo, Espanha. 34. Bem-aventurado Gregório Escrivano
Irmão jesuíta. Nasceu em Logroño, Espanha 35. Bem-aventurado Juan de Mayorga (1533 – 1570) Irmão jesuíta. Nasceu em San Juan de Pie del Puerto, hoje França, então Espanha, em 1533. 36. Bem-aventurado Fernando Sánchez Estudante jesuíta. Nasceu em Castela a Velha, Espana. 37. Bem-aventurado Francisco Pérez Godoy (1540 – 1570) Estudante noviço. Nasceu em Torrijos, pertencente ao Arcebispado de Toledo, Espanha. Era filho de Juan Pérez Godoy e de Catalina del Campo. Era parente próximo de Santa Teresa de Jesús. Em Torrijos residia um ramo dos Sánchez de Cepeda, familiares de dom Alonso, pai de santa Teresa.
38. Bem-aventurado Esteban de Zudaire (1551-1570) Irmão jesuíta. Nasceu no povo de Zudaire (no vale navarro de Amezkoa), em Espanha. Aos 19 anos ingressou na Companhia de Jesús na qualidade de Irmão jesuíta. Era estimado por sua inocência e simplicidade. 39. Bem-aventurado Juan de San Martín (1550 – 1570) Estudante noviço. Nasceu em Juncos, entre Toledo e Illescas, Espanha. Era filho de Francisco de San Martín e de Catalina Rodríguez. Estudou na Universidade de Alcalá, mas entrou na Companhia de Jesús em Portugal, no Noviciado de Évora, em 8 de Fevereiro de 1570, aos 20 anos de idade. 40. Bem-aventurado Juan de Zafra Irmão jesuíta noviço. Nasceu em Jerez de Badajoz Toledo, Espanha. Foi filho de Juan Páez e de Isabel Rodríguez. Entrou na Companhia em 8 de Fevereiro de 1570 em Portugal, no Noviciado de Évora. Hermano Juan Sánchez – Ver biografia no início desta descrição.
• Ana María Javouhey, Beata
Julho 15 - Fundadora
Ana María Javouhey, Beata
Virgem e Fundadora
da Congregação de São José de Cluny
Martirologio Romano: En París, capital de Francia, beata Ana María Javouhey, virgen, fundadora de la Congregación de las Hermanas de San José de Cluny, que se dedican al cuidado de enfermos y a la instrucción cristiana de las niñas, Congregación que la beata consiguió implantar también en tierras de misión (1851).
El 10 de diciembre de 1779, ve la luz en Jallenge, cerca de Dijon (Francia), una pequeña de nombre Ana María, quinta de una familia de diez hermanos. Ana María, a la que todos llaman Nanette, tiene siete años cuando la familia se instala en Chamblanc, en el mismo cantón. Se trata de una niña jovial, radiante y llena de vida, siempre proclive a las inventivas y a las réplicas. A la edad de diez años, y a pesar de las reticencias de su padre, que la considera demasiado traviesa, toma la primera comunión. «A partir de aquel día –confesará–, me consideré como consagrada a Dios y a sus obras».
En 1791, en plena Revolución Francesa, el párroco Rapin prefiere exiliarse antes que prestar juramento al cisma exigido al clero; es substituido por un sacerdote juramentado. Nanette, a espaldas de sus padres, asiste a veces a su misa. «Me consideraba más culta que los otros» – dirá más tarde. Una noche, un sacerdote no juramentado llama a la puerta: «Me han requerido para asistir a un enfermo y no conozco el camino». Nanette, intrépida, se ofrece a acompañarlo. De camino, el sacerdote le explica la necesidad de permanecer fieles a la Iglesia de Roma. A partir de ese momento, y en colaboración con su familia, organiza ceremonias clandestinas y esconde a sacerdotes acosados por los revolucionarios. En cuanto se apacigua la tormenta, Nanette recorre los pueblos y, a golpe de tambor, reúne a la juventud para enseñarles el catecismo. Ella misma dirá: « No hubiera querido apenar a mis padres, ni desobedecerles, pero no podía resistirme a Dios, ya que me concedía grandes facultades para enseñar a las pobres jóvenes y a los adultos ignorantes a conocerlo». Un día, recibe de Dios una misión muy precisa: «El Señor me hizo saber de manera extraordinaria, pero segura, que me llamaba al estado que he abrazado para instruir a los pobres y dar educación a los huérfanos –afirmará más tarde.
Los hijos que Dios te da
La actitud de Nanette, que piensa más en rezar y catequizar que en el trabajo de la granja, alarma y enfada a su padre; pero la joven consigue ganárselo para la causa y, el 11 de noviembre de 1798, durante la misa, se consagra oficialmente a Dios en presencia de la familia. En 1800, aconsejada por el padre Rapin, que ha regresado al pueblo, Nanette se dirige a Besançon, donde Jeanne-Antide Thouret acaba de fundar una pequeña comunidad de mujeres dedicadas a la caridad y a la educación de los niños. Sin embargo, la duda invade muy pronto su alma. «Señor, ¿que quieres de mí? –exclama una noche. Una voz interior muy lúcida le responde que Dios tiene grandes designios para ella. Unos días después, al despertar, cree ver a su alrededor muchos negros, unos completamente negros y otros de color más o menos oscuro. Simultáneamente, parece oír estas palabras: «Son los hijos que Dios te da. Soy santa Teresa; seré la protectora de tu orden». Así pues, decide regresar con sus padres.
Después de entregarse a la instrucción de los niños, primero en la localidad de Seurre y luego en Dole, Ana María se une a las monjas trapenses, en Suiza. Pero una voz le dice en el fondo de su corazón: «No has sido llamada a entrar en la Trapa, sino a fundar una congregación en pro de los negros». Los pocos meses que ha permanecido en el convento le han permitido recibir una formación sólida en la vida religiosa. Tras dos nuevas tentativas de escuelas en la región del Jura, Ana María regresa a casa de su padre para establecer su obra educativa. En abril de 1805, después de la coronación de Napoleón como emperador, el Papa Pío VII pasa por Châlon-sur-Saône (región de Champaña). Ana María y sus hermanas gozan del favor de una audiencia privada. La joven expone al Santo Padre sus proyectos: «Ánimo, hija mía –le responde el Vicario de Cristo–, Dios obrará a través de ti muchas cosas para gloria suya».
Aconsejada por su obispo, Ana María se establece en Châlon-sur-Saône. Sus cualidades de pedagoga le hacen comprender que hay que desarrollar las capacidades prácticas de las pequeñas. Enseña a las niñas a leer, escribir y contar, pero también a coser, tejer, planchar e hilar. Ana María tiene la idea de poner la capilla de su escuela bajo el patrocinio de san Bernardo o de santa Teresa. Pero el sacerdote, que se llama José, le sugiere invocar más bien la protección del esposo de la Virgen María. Así pues, se adopta el nombre de san José, pasando de la capilla a la pequeña comunidad de educadoras que ha fundado. El 12 de mayo de 1807, Ana María, sus tres hermanas y otras cinco jóvenes, reciben el hábito religioso y profesan sus votos de manos del obispo de Autun. Este último sugiere a la superiora que se establezca en la ciudad episcopal. La madre Ana María consigue que una parte del antiguo seminario mayor se ponga a su disposición. A finales de 1810, con motivo de la guerra en España, convoyes de enfermos y heridos llegan a Autun, por lo que las monjas se convierten en enfermeras. Un día del mes de enero de 1812, la madre Ana María descubre en un anuncio que está en venta el antiguo convento de los recoletos, en Cluny. Recurre entonces a su padre, que se deja convencer y adquiere la propiedad; allí se instalan las monjas, convirtiéndose en la «Congregación de San José de Cluny».
La madre se sobresalta
Con no pocas dificultades, la madre Ana María consigue abrir una escuela en París. El intendente de la isla Borbón (isla de la Reunión) le hace una visita y le solicita algunas monjas para la isla, añadiendo que se halla poblada «de blancos, mulatos y negros». Ante esas palabras, la madre se sobresalta, recordando la profecía de Besançon. Poco después, el ministro del Interior le pide también monjas para las posesiones de Francia en ultramar. Sus perspectivas misioneras le llevan a aceptarlo todo. El 10 de enero de 1817, cuatro monjas parten para la isla Borbón. A principios de 1819, un contingente de siete religiosas se embarca para Senegal. Pero en este último lugar, el hospital que se les asigna se encuentra en un estado lamentable, la ciudad no tiene iglesia, la evangelización apenas se ha iniciado« Las monjas se desaniman enseguida.
La propia madre Ana María parte a Senegal en 1822. Unas semanas después de su llegada, escribe: «Las dificultades son incalculables; sólo el amor puro de Dios puede hacer que aguantemos sin desanimarnos« Ahora que estoy de vuelta de muchas sorpresas y que veo las cosas desde más cerca, tengo la impresión de que podemos hacer un gran bien en África». Persuadida de que los negros se sienten inclinados por naturaleza hacia la religión, afirma: «Solamente la religión puede proporcionar a este pueblo principios, conocimientos sólidos y sin peligro, porque sus leyes y dogmas no sólo reforman los vicios groseros y externos, sino que son capaces de cambiar el corazón« Dad solemnidad a la religión; que la pompa del culto les atraiga y que el respeto les retenga, y enseguida habréis cambiado la faz del país». Por otra parte, ella se percata de que África posee vocación agrícola. A finales de 1823, establece una granja-escuela en Dagana, lo que le permite entablar relaciones con la población. Su reputación se extiende, de manera que pronto la llaman de Gambia y, después, de Sierra Leona, donde se hace cargo de los hospitales. Sin embargo, le llegan cartas desde Francia suplicándole que regrese. En febrero de 1824, retorna a la metrópoli tras haber sentado las bases de una obra perseverante para la civilización y la cristianización de África. Su principal objetivo es la formación de un clero africano, una verdadera necesidad para la empresa misionera. Para ello funda en Bailleul (en el departamento de Oise, cerca de París) una casa de formación para jóvenes africanos.
El auxilio del buen ejemplo
En 1827, el ministro de 7 la Marina se dirige a la madre Ana María para pedirle ayuda en favor de la Guayana, donde los colonos franceses han padecido numerosos fracasos. La madre acepta el ofrecimiento, pero pone ciertas condiciones, relacionadas con la vida cristiana de los colonos y de los indígenas. En agosto de 1828, llega a la Guayana con apenas un centenar de personas, instalándose en Mana. Cuatro meses más tarde, la madre escribe: «Todo funciona con paso firme hacia la armonía: los trabajos avanzan, los cultivos crecen a ojos vistas, la religión se asienta en el corazón de quienes sólo tenían de ella una visión superficial, y todo ello con el auxilio del buen ejemplo« Hemos traído quince obreros bien elegidos para los oficios más útiles« Junto a las hermanas, me dedico a escardar y a plantar alubias y mandioca; también siembro arroz, maíz, etc., entonando cánticos y contando historias, pero lamentando que nuestras pobres hermanas de Francia no puedan compartir nuestra felicidad». No obstante, los éxitos generados por el duro trabajo de la madre provocan la envidia de algunos colonos de Cayenne.
En Francia, la revolución de julio de 1830 trae como consecuencia profundas transformaciones políticas poco favorables a la religión católica, disminuyendo por ello el apoyo económico del gobierno a las obras de la madre Ana María. Sin embargo, ella prosigue su trabajo, de forma que sus centros resisten las dificultades. En 1833, funda incluso una leprosería cerca de Mana. De regreso a Francia, la madre Javouhey visita sus casas, siendo consciente de las lagunas de su congregación, como ella misma escribe: «Nuestra congregación es muy joven y necesita ya una gran reforma« Necesitamos adquirir el espíritu interior y de oración. Con ese doble espíritu, no existe peligro en ninguna parte». A partir de 1829, la diócesis de Autun es gobernada por monseñor d´Héricourt, prelado lleno de entusiasmo que desea sacar el mayor provecho del trabajo de las monjas. Con ese objetivo, querría poder tener vara alta sobre la congregación, revisando los estatutos aprobados en 1827 por su predecesor y por el rey Carlos X.
A finales de abril de 1835, monseñor d´Héricourt impone a la madre Ana María unos nuevos estatutos que trastocan de arriba abajo los antiguos y, según los cuales, se convierte en el superior general de las hermanas. Ante el rechazo por parte de ella, el prelado insiste, pero después ordena. Al no disponer ni del consejo de sus hermanas ni del tiempo necesario para sopesar la cuestión, la madre Ana María acaba firmando los nuevos estatutos. Al salir de aquella entrevista, un lancinante remordimiento se deposita en su alma: ha firmado demasiado de prisa, sin el acuerdo del capítulo general ni de los demás obispos afectados por los cambios. Aconsejada entonces por personas autorizadas, reconoce que su firma le ha sido arrebatada, que no ha sido concedida libremente y que no tiene valor alguno. Así pues, escribe al obispo comunicándole que se acogerá a los estatutos de 1827.
Preparar la emancipación
Por la misma época, los miembros del gobierno discuten sobre la emancipación de los esclavos. Es una medida que exige una preparación adecuada. En el informe de una comisión interministerial, puede leerse: «La señora Javouhey ha demostrado, en la dirección de ese centro de Mana, un gran espíritu de orden y una perseverancia a toda prueba. Por tanto, conviene confiar la tarea de acometer la emancipación de los esclavos a las Hermanas de San José de Cluny». Sin embargo, no todas las opiniones van en el mismo sentido, y el Consejo de la Guayana, dominado por los colonos envidiosos del éxito de la madre, se opone violentamente a ese proyecto. No obstante, el 18 de septiembre de 1835, una orden ministerial le confía oficialmente esa misión. El propio rey Luis Felipe recibe varias veces a la madre, poniendo a punto con ella el plan relativo a la emancipación de los negros.
En nuestros días, ante la presencia de formas modernas de esclavitud (trata de mujeres y de niños, condiciones laborales que reducen a los trabajadores a la categoría de simples instrumentos de rendimiento, prostitución, droga, etc.), la Iglesia recuerda la dignidad de la persona humana: «El séptimo mandamiento proscribe los actos o empresas que, por una u otra razón, egoísta o ideológica, mercantil o totalitaria, conducen a esclavizar seres humanos, a menospreciar su dignidad personal, a comprarlos, a venderlos y a cambiarlos como mercancía. Es un pecado contra la dignidad de las personas y sus derechos fundamentales reducirlos por la violencia a la condición de objeto de consumo o a una fuente de beneficio» (Catecismo de la Iglesia Católica, CEC, 2414).
Tras su llegada a la Guayana en febrero de 1836, la madre Ana María se hace cargo de unos quinientos esclavos negros arrebatados a los negreros. Su pedagogía no consiste de ningún modo en recurrir a la fuerza, sino en educar mediante la dulzura, la paciencia y la persuasión. Ella misma escribirá: «Me instalé como una madre en medio de su numerosa familia». Esa actitud es todavía si cabe más audaz, por cuanto, entre los negros que acoge, hay algunos que son temibles. Pero su fe se basa en la propia virtud del cristianismo, que es capaz de producir grandes efectos civilizadores. Por añadidura, la madre sabe que cuenta con su prestigio personal; su sola presencia basta para apaciguar los conflictos. De hecho, son pocos los casos en los que debe intervenir. Su labor consiste en cuidar la educación cristiana, preocupándose especialmente de los matrimonios, pues tiene la intención de fundar su obra civilizadora en la familia. Cada familia tiene su cabaña, limpia y bien equipada, y el conjunto forma un hermoso pueblo provisto de una iglesia. Todo ello se consigue con no pocas dificultades, sinsabores e incidentes dolorosos. A pesar de todo, y después de dos años, cierto espíritu de orden y de sobriedad reina en Mana. El 21 de mayo de 1838, la madre Javouhey preside la emancipación de ciento ochenta y cinco esclavos.
¡La época más feliz!
No obstante, la oposición del obispo de Autun la persigue hasta la Guayana. El 16 de abril de 1842, la fundadora escribe que el obispo de Autun «ha prohibido al prefecto apostólico que me administre los sacramentos, a menos que lo reconozca como superior general de la congregación« Se lo perdono de todo corazón por el amor de Dios». El sufrimiento que genera esa situación, que durará dos años, es intenso. Ello se agrava con la circulación de libelos infamatorios contra la madre. En los momentos en que sus hermanas se acercan a la Santa Mesa cuando a ella se le priva de ello, las lágrimas le fluyen abundantemente. Un día, se dirige a la Guayana holandesa, esperando poder comulgar, pero el prefecto apostólico de ese territorio ha sido informado de que «esa mujer, o bien nunca ha tenido fe o la ha perdido totalmente», y la comunión le es negada igualmente. La madre dirá más tarde: «Aquella época de tribulación fue para mí la más feliz de mi vida. Al verme, por así decirlo, excomulgada, ya que todo sacerdote tenía prohibido absolverme, iba a pasearme por los grandes bosques vírgenes de Mana, y allí le hablaba al Señor: «Solamente te tengo a ti, Señor, por lo que acudo a echarme en tus brazos y a rogarte que no abandones a tu hija«». Eran tantos los consuelos espirituales que experimentaba que, a menudo, me veía en la obligación de exclamar: «¡Oh, Dios mío! Ten misericordia de mi debilidad; no me prodigues tantos favores, pues esta pobre servidora no tendrá fuerzas para soportarlos». ¡Oh! Cuántas veces he experimentado lo bueno que es Dios con los que sólo se encomiendan a Él, que nunca somos desgraciados cuando tenemos a Dios, cualesquiera que sean las tribulaciones que nos asalten».
Consciente de su influencia personal en la buena marcha de Mana, la madre Ana María empieza a preocuparse de los días en que ya no esté. Planea reunir en un centro específico a los niños negros de la Guayana de entre cinco y quince años de edad, para educarlos cristianamente. Ya adultos y emancipados, podrían desperdigarse por todo el país y propagar una mentalidad sana. Pero el gobierno, al que pide una subvención para ese proyecto, rechaza participar en sus planes. El 18 de mayo de 1843, la madre se embarca de regreso a Francia. Aquella partida aflige a todo el mundo. Nada más llegar, obtiene de los obispos que la conocen bien el permiso para recibir los sacramentos. Después, visita a todas sus hijas, que la reciben con agasajo. Ella las exhorta al silencio interior y a la paz del alma, que permiten descubrir el designio de Dios en cada uno, y les enseña a evitar toda precipitación: evitemos –les dice– «ir más deprisa que la Providencia, que quiere ser secundada y no adelantada« La experiencia me ha enseñado que la obra de Dios se realiza lentamente».
Sin embargo, el obispo de Autun sigue obstinado en su idea de ser reconocido como superior de la congregación. Para ello intenta influir en las novicias de Cluny, nombrando a un capellán que se dedique a desviarlas de sus superioras «rebeldes» contra el obispo. El 28 de agosto de 1845, la madre Javouhey se desplaza a Cluny, donde, tras hablar con gran serenidad a sus hijas, concluye de este modo: «Hijas mías, os dicen que seguirme es pecado; yo os digo que no es pecado seguir al obispo de Autun. Sois libres de elegir. Ya conocéis la situación; hay muchos obispos que tienen de nosotras una opinión diferente de la del obispo de Autun y que os acogerán con alegría. Todas las que quieran permanecer en la congregación, que me sigan hasta París». De entre las ochenta jóvenes, solamente siete rehúsan seguirla. El obispo de Beauvais, gran admirador de la madre, aborda entonces el asunto con resolución. Poco a poco, monseñor d´Héricourt queda aislado en su posición contra las hermanas, dándose cuenta finalmente de que había juzgado mal a la madre y de que se había abierto un abismo de incomprensión en su alma. El 15 de enero de 1846, se firma por fin un acuerdo entre él y la madre.
«¡Dejadla pasar!»
Durante aquel doloroso asunto, la madre Ana María ha continuado su labor apostólica con numerosas fundaciones, tanto en Francia como en Oceanía, en Madagascar, en la India y en las Antillas británicas. Cuando estalla la revolución de 1848, se encuentra cerca de París. Debe volver enseguida a esa ciudad en agitación, y necesita franquear las barricadas. Cuando los obreros rebeldes, cuyas miserias había aliviado con frecuencia en los «Talleres Nacionales», la ven llegar, exclaman: «¡Es la madre Javouhey! ¡Es la superiora Javouhey! ¡Dejadla pasar!». El nuevo gobierno decreta inmediatamente la emancipación total de los negros. Así pues, la obra de preparación metódica y prudente hacia la libertad se convierte en caduca, pero la madre se adapta a la situación a fin de poder continuar con la labor de civilización y de evangelización de los antiguos esclavos. En Mana, la noticia de la abolición de la esclavitud es recibida con apacible alegría, en contraste con las escenas de violencia que acontecen en otros lugares. La población negra sigue siendo laboriosa y sedentaria, y muy apegada a la religión que la madre les ha enseñado.
A principios de 1851, la salud de la madre Ana María decae y, en el mes de mayo, con motivo de una visita a la casa de Senlis, debe permanecer en cama. El 8 de julio, se entera de la defunción del obispo de Autun. Unos días después, el 15, afirma al respecto: «Debemos considerar a monseñor como a uno de nuestros bienhechores. Dios se sirvió de él para enviarnos la tribulación, en un momento en que, a nuestro alrededor, sólo escuchábamos alabanzas. Resultaba necesario, porque, con el éxito que estaba alcanzando nuestra congregación, habríamos podido creernos importantes si no hubiéramos sufrido esas penalidades y contradicciones». Poco después de pronunciar esas palabras, entrega su alma a Dios. En aquel momento, su congregación contaba con unas 1.200 religiosas, dedicadas a buscar en todo la voluntad de Dios mediante la enseñanza, las obras hospitalarias y misioneras.
Pidamos a la beata Ana María Javouhey, beatificada por el Papa Pío XII el 15 de octubre de 1950, que nos conceda la liberación de la peor de las esclavitudes, la del pecado; en efecto, pues Jesús vino «a liberar a los hombres de la esclavitud más grave, la del pecado, que es el obstáculo en su vocación de hijos de Dios y causa de todas sus servidumbres humanas» (CEC, 549). Que nos haga partícipes de su espíritu de dedicación, de caridad y de simplicidad, para que podamos alcanzar la verdadera libertad de los hijos de Dios.
Reproducido con autorización expresa de Abadía San José de Clairval
• Vladimiro I de Kiev, Santo
Julho 15 - Príncipe
Vladimir I de Kiev, Santo
Laico
Martirologio Romano: En Kiev, ciudad de Rusia (ahora en Ucrania), san Vladimiro, príncipe, quien al ser bautizado recibió el nombre de Basilio, y se preocupó de propagar la fe ortodoxa en los pueblos que gobernaba (1015).
Etimológicamente: Vladimir = Señor del mundo, es de origen eslavo.
Etimológicamente: Bailio = Aquel que es rey, es de origen griego.
San Vladímir Sviatoslávich el Grande (958 — 1015) fue el gran príncipe de Kiev que se convirtió al Cristianismo en 988, e inició el Bautismo de la Rus de Kiev. Era hijo del príncipe Sviatoslav I.
De acuerdo a la Crónica Primaria, la crónica más temprana de la Rus de Kiev, su nombre real fue Volodímer o en moderno ruso Vladímir.
Ya como regente del principado, Vladímir continuó expandiendo sus territorios. En el año 981 conquistó numerosas ciudades ubicadas en lo que hoy es Galicia ucraniana; en el año 983 tomó control de la zona que se encuentra entre Lituania y Polonia, además de construir muchas fortalezas y colonias alrededor de su reino.
A pesar de que el cristianismo había ganado muchos adeptos, Vladímir permaneció como pagano, llegando a tener hasta 800 concubinas y numerosas esposas, erigiendo estatuas y templos paganos. Sin embargo, por consejo de sus allegados, Vladímir envió a varios emisarios a estudiar las religiones de varios de los países vecinos que le habían pedido que se uniera a sus respectivas religiones. Finalmente se convirtió al cristianismo, debido a lo maravillados que quedaron sus emisarios al llegar a Constantinopla y ver los festivales que la Iglesia Bizantina había preparado para ellos.
En el año 988, negoció la mano de la hermana del emperdor Basilio II, Anna. Fue la primera boda realizada entre una princesa griega y un bárbaro, para lo cual Vladímir fue bautizado antes de poder formalizar el matrimonio. El bautizo y el matrimonio le hicieron grandes cambios en su carácter.
A su regreso a Kiev, derribó todos los monumentos paganos y construyó numerosas iglesias.
Sin embargo, existe otra versión sobre la conversión de Vladímir al cristianismo. En el año 987, Bardas Sclerus y Bardas Phocas se revelaron contra el emperador Basilio II. Los dos rebeldes unieron fuerzas por un tiempo, pero poco después Bardas Phocas se autoproclamó emperador. Basilio pidió al Principado de Kiev ayuda, aunque en esa época se consideraban enemigos. Vladímir accedió a cambio de la mano de su hermana, y aceptó convertirse al cristianismo ortodoxo. Cuando los arreglos para la boda terminaron, Vladímir envió 6000 tropas al imperio bizantino y pusieron fin a la revuelta.
Después de su matrimonio con Anna, formó un gran consejo con sus más cercanos consejeros, además de sus 12 hijos. Murió en Berestovo, cerca de Kiev; su cuerpo fue desmembrado y distribuido ente sus numerosas fundaciones sagradas y venerado como reliquia. Una de las universidades de Kiev lleva el nombre del personaje que cristianizó y civilizó la Rus de Kiev; la Orden de San Vladímir se encuentra en Rusia y el Seminario Teológico Ortodoxo de San Vladímir en Estados Unidos. Su día se celebra el 15 de julio.
• Pompilio María Pirrotti, Santo
Julho 15 - Sacerdote Escolápio
Pompilio María Pirrotti, Santo
Sacerdote da Ordem de
Clérigos Regulares das Escolas Pias
Martirologio Romano: En Campi Salentina (Apulia), San Pompilio María Pirrotti, sacerdote, religioso de la Orden de Clérigos Regulares de las Escuelas Pías, predicador popular (1766).
En la tarde del 15 de julio de 1766, víspera de la Virgen del Carmen, rendía a Dios su alma de apóstol el santo escolapio Pompilio María.
Nacido el 39 de septiembre en 1710, sintió a los dieciséis años el llamamiento a la vida religiosa, y a raíz de la cuaresma predicada en su patria, Montecalvo Irpino, por el padre rector de las Escuelas Pías de la vecina capital de Benevento, localidades ambas de la Italia meridional, escapó de su casa al colegio de residencia del fervoroso predicador y le pidió la sotana calasancia.
Las razones de su buen padre, que siguió tras él, y era notable abogado, fueron estériles ante la firme decisión del hijo. Y el noviciado y el neoprofesorio, con sus estudios, no hicieron sino continuar el tenor de vida inocente y penitente que ya en casa había llevado. Allá, en efecto, muchas noches, tras la disciplina y la oración mental, el sueño se apoderaba de él en el propio oratorio doméstico y le tendía en el pavimento, con la cabeza apoyada sobre la tarima del altar, hasta la mañana siguiente.
Terminada la carrera escolapia, ejerce el apostolado de la enseñanza durante catorce años, el primero de ellos con primeras letras en Turi y los trece restantes, con Humanidades y Retórica, en Francavilla, Brindis, Ortona, Chieti y Lanciano, más la prefectura de las Escuelas y la presidencia de la Archicofradía de la Buena Muerte.
De su apostolado entre los alumnos se recuerdan rasgos de sobrenatural penetración. Uno de ellos es en Lanciano. Al comenzar su clase le advierten los chicos la ausencia de Juan Capretti. El padre Pompilio se reconcentra y a los pocos segundos exclama: "¡Pobre Capretti! No puede venir porque está moribundo... Pero no será nada. Vayan dos en seguida a preguntar por él". Y corren dos muchachos a su Casa con la anhelante pregunta. Sus padres se extrañan, habiéndole oído levantarse y creyendo que estaba en la escuela con toda normalidad. Suben temerosos a la habitación y, efectivamente, lo encuentran en el suelo, de bruces, sin sentido, próximo a expirar. Sobresaltados le levantan, le acuestan, le llaman repetidas veces, y al fin el pobre accidentado empieza a volver en sí, balbuciendo entre sollozos: "¡Padre Pompilio, padre Pompilio!". No sabía sino que, al levantarse, había sido presa de dolores y escalofríos que le hacían desfallecer sin dejarle gritar. Después sólo sabía que le había llamado su maestro y que ya se sentía vivir. Al volver al colegio los dos emisarios el padre tomó pie para encarecer la necesidad de estar a todas horas en gracia del Señor. Ni hay que añadir el prestigio de que aureolaban al humilde padre sucesos semejantes.
Pero en aquella misma etapa docente, de 1733 a 1747, a los dos años de ordenado de sacerdote, el Capítulo provincial de 1736 acuerda facultarle para la predicación de la divina palabra, sin eximirle, naturalmente, de sus tareas escolares; y por todos aquellos mencionados colegios de la Pulla y de los Abruzos, en que enseña a tantos niños y jóvenes, empieza a enfervorizar desde el púlpito a hombres y mujeres, destacándose como misionero de fuerza y eficacia sorprendentes.
Pronto merece el dictado de apóstol de los Abruzos, tras intervenciones maravillosas que impresionan a poblaciones enteras. En el mismo Lanciano, último de los colegios de esta etapa, cercana ya la hora de medianoche, Pompilio sale una vez de su habitación, abre la puerta de la iglesia, sálese a las calles vecinas y empieza a clamar despertando a los despreocupados durmientes, para que se levanten todos y acudan al templo, pues él inmediatamente les va a predicar. Hasta hace lanzar a vuelo las campanas llamando a sermón.
Ante tamaña novedad todo Lanciano se alborota y se arremolina en torno al púlpito del apóstol. Y el santo vidente les anuncia estremecido que un horrendo terremoto se va a dejar sentir en toda la comarca, pero que ellos no teman, pues su celestial Patrona la Virgen del Puente intercede de manera singular por la afortunada población.
En efecto, aún está hablando cuando un ronco fragor subterráneo, que avanza desde la lejanía, hace temblar el suelo y vacilar los edificios, oprimiendo de espanto y crispando de nerviosismo a la totalidad del auditorio. Afortunadamente, el seísmo se desvía, y un respiro de alivio sucede al agobio. La alarma del Santo no ha sido vana. La explosión de gratitud tras la oleada de terror es confesión colectiva del fruto de aquellas vigilias, henchidas de proféticas visiones, en que el santo predicador, cual otro Abraham, participa en la mediación y el secreto de los castigos y de las condescendencias divinas.
Segunda etapa en la vida escolapia de San Pompilio es su estancia en Nápoles por otros doce años, 1747-1759. Tanto en el colegio de Caravaggio como en el de la Duquesa, ambos en la capital del reino napolitano, hallará campo más vasto para su celo. Desde Lanciano había solicitado del Papa el título de misionero apostólico. Benedicto XIV no le contestó; pero intensificó las misiones en las Dos Sicilias, en tanto que los superiores de la Orden desligaban a Pompilio de la tarea de la enseñanza para dedicarle plenamente a capellán permanente, predicador cotidiano y a confesor continuo de chicos y grandes en la iglesia de los respectivos colegios. Y en tal ambiente, y como director de la Archicofradía de la Caridad de Dios, se entrega a una vida apostólica fervorosísima, que Dios sella con incontables y sorprendentes prodigios. Tal vez hace falta en Nápoles un revulsivo así, cuando el regalismo de Tanucci, ministro del rey Carlos, el que luego en España será Carlos III, amenaza a la Iglesia en el reino no menos que el jansenismo de los capellorini.
Una madre acude un día a la iglesia de Caravaggio con el inaplazable problema de que se le ha caído su hijito a un pozo. Pompilio se compadece, parte con ella hasta el brocal, hace la señal de la cruz, y en los procesos consta la maravilla de que el nivel de las aguas empieza a subir, como si el pozo las regurgitara, hasta que aflora el niño, ileso y sonriente, al alcance de la mano de su madre enloquecida.
Una penitente del taumaturgo sufre los malos tratos de su marido, hombre vicioso y de áspera condición. Se encomienda a las oraciones de su confesor y experimentan las cosas tal cambio que hasta el esposo invita a un paseo por el campo el próximo domingo a su antes odiada mujer. Corre ella a contárselo al confesor, pero éste, sin darle total crédito, la pone en recelo y la aconseja que le llame, si llega a verse en peligro. Realízase lo del paseo dominical, mas ya en pleno campo el pérfido consorte saca un cuchillo y trata de asesinarla; pero, al invocar ella al padre Pompilio, aparece su figura demacrada y austera, arrebata el arma al asesino y le increpa de tal forma que cae de hinojos compungido y con promesa de confesión. Va, efectivamente, a confesarse a la mañana siguiente con el propio San Pompilio, y éste le muestra el consabido cuchillo. Pero lo más notable es que, a la hora precisa del frustrado atentado, el Santo estaba en público, en el púlpito de su iglesia, e interrumpió unos momentos su sermón, como abstraído en otra cosa, y lo continuó después sin aludir a nada. No tardó en saberse todo y quedó depuesto en los testimonios procesales. La bilocación no es fenómeno desconocido en las vidas de los santos.
Más tierno y humano fue el incidente del sermón del 17 de noviembre de 1756. Lo interrumpió en el momento más inspirado de un párrafo vibrante; permaneció mudo unos minutos, que al expectante público parecieron eternos, y a continuación explicó: "Suplico un requiem aeternam por el alma bendita de mi madre, que en este instante acaba de fallecer". Y así innumerables hechos asombrosos.
Mas la santidad no se prueba en los prodigios, sino en la tribulación y el sufrimiento. ¿Fue política externa de regalismo? ¡Fue política interna de separación de provincias entre la Pulla y la Napolitana? ¿Fueron —y es lo más probable— maquinaciones de los capellonni jansenistas que chocaban con las misericordiosas benignidades del confesonario del padre Pompilio? Lo cierto es que tanto del palacio real como de la cancillería arzobispal salieron órdenes a principios de 1759 suspendiendo del ministerio y desterrando del reino al taumaturgo de Nápoles. Los caballos de la calesa que le llevó primero al colegio de Posilino no quisieron arrancar hasta que el padre rector dio por obediencia la orden al propio desterrado. Consumado el primer paso, llegó de Roma el destino a Luga, en la Emlia, y a Ancona, en las Marcas, regiones centrales de Italia con colegios que no eran de la Pulla ni de Nápoles.
De cuatro años fue esta que podemos llamar tercera etapa de la vida apostólica de San Pompilio, ni menos fervorosa ni menos fecunda que la de Nápoles o los Abruzos, y avalada además con la resignación y humildad con que abrazó toda obediencia. Pero el Señor dispuso su rehabilitación con la vuelta triunfal a Nápoles, el rectorado de Manfredonia, el apostolado en su ciudad natal de Montecalvo y el rectorado con el magisterio de novicios en Campi Salentino de la Pulla, donde brillaron sus últimos destellos y dejó con sus huesos la ejemplaridad de su santísima muerte. Por cierto, aquí revivió la figura del entero escolapio con sus preocupaciones docentes y hasta haciéndose cargo provisional de la escuela de los pequeñines.
Pero no hay que omitir el doble carácter de externa austeridad y de dulzura interior que tiene las dos caras de la espiritualidad pompiliana. En pleno siglo XVIII, el de Voltaire y Rousseau, del enciclopedismo y del regalismo, del iluminismo y racionalismo, pródromos de la Revolución Francesa, San Pompilio predicó principalmente de los Novísimos o Postrimerías con los acentos de un San Vicente Ferrer, y plasmó la devoción a las almas del purgatorio en prodigios que pueden parecer ridículos al contarlos, pero que dejaron honda huella de pasmo y terror en los testigos presenciales al realizarse, como el rezar el rosario alternando con las calaveras de la cripta o carnerario de la iglesia de Caravaggio, o saludar y recibir contestación verbal de los esqueletos del cementerio de Montecalvo, y no en forma privada, sino ante multitudes. Por otra parte, su devoción a la Virgen obtuvo coloquios como el del Ave María contestado con un "Ave, Pompilio" de parte de la Mamma bel-la, como él llamó siempre a Nuestra Señora, y el bel-lo Amante fue el Corazón de Jesús, cuya devoción propagó con tantos favores y prodigios como Santa Margarita María de Alacoque. Fue, pues, San Pompilio una llamarada de sobrenaturalismo en los momentos mismos en que empezaba el intento de descristianización de los siglos XVIII y XIX de la Edad Moderna.
Fue canonizado el 19 de marzo de 1934 por S.S. Pío XI.
• Ceslao de Cracóvia, Beato
Julho 15 - Presbítero Dominicano
Ceslao de Cracóvia, Beato
Discípulo de Santo Domingo de Guzmán
Martirologio Romano: En Breslau, en Silesia, beato Ceslao, uno de los primeros presbíteros de la Orden de Predicadores, que trabajó por el reino de Dios en Silesia y en otras regiones de Polonia (1242).
Nacido en Polonia hacia el año de 1180, fue uno de los primeros frailes de la Orden de santo Domingo.
Acompañaba al obispo de Cracovia a Roma, junto con Jacinto de Polonia, cuando atraídos por la vida y costumbres del santo Padre Domingo ambos vistieron el hábito de nuestra Orden. Ceslao era ya presbítero de la colegiata de Santa María en Sandomierz cuando entró en la Orden.
Notable por sus virtudes apostólicas, celoso de la misión de predicar el Evangelio y recorriendo a pie toda Silesia, ayudó a extender la Orden y tomó parte en la fundación de la provincia de Polonia, de la que fue provincial, especialmente del convento de Wroclaw (Breslavia).
Murió el 15 de julio de 1242. Sus reliquias se han conservado en Wroclaw, en una capilla que resultó intacta durante la segunda guerra mundial.
Clemente XI confirmé su culto el día 27 de agosto de 1712.
• Antonio Beszta-Borowski, Beato
Julho 15 - Sacerdote e Mártir
Antonio Beszta-Borowski, Beato
Sacerdote y Mártir Polaco
Martirologio Romano: En el pueblo de Bielsk Podlaski, en Polonia, beato Antonio Beszta- Borowski, presbítero y mártir, que en tiempo de guerra fue hecho prisionero por los enemigos de la fe y fusilado después, descansando en la paz de Cristo (1943).
Nació en Borowskie Olki, Polonia, el 9 de septiembre de 1880, ingresó a la Casa Celestial el 15 de julio de 1943.
Presbítero y mártir, que en tiempo de guerra fue hecho prisionero y luego fusilado por los enemigos de la fe, descansando en la paz de Cristo.
Fue beatificado por S.S. Juan Pablo II en Varsovia (Polonia) el 13 de junio de 1999 junto con otros 107 mártires polacos.
• Bernardo de Baden, Beato
Julho 15 - Laico
Bernardo de Baden, Beato
Laico
Martirologio Romano: En Montcallier, pueblo del Piamonte, beato Bernardo, marqués de Baden, que cuando se dirigía a Oriente para defender a los cristianos, ya que Constantinopla había sido conquistada por los enemigos, le sorprendió la muerte (1458).
Etimológicamente: Bernardo = Aquel que es valiente y batallador, es de origen germánico.
Moncalieri, ciudad medieval a poca distancia de Turín es quizás lo única en Italia a tener como patrón a un príncipe alemán. Bernardo hijo del margravio de Baden Giacomo V y Catalina de Lotaringia, nació hacia el 1428; Baden es una región histórica de la Alemania sur-occidental correspondiente a la Selva Negra y cuyo centro más importante, es hoy Baden Baden; el margravio en la Edad Media, era un título equivalente a aquel de marqués, dado a los súbditos alemanes, a los que les era confiada la defensa de las tierras fronterizas.
De Bernardo se tienen poca información sobre su vida, fue educado en la corte de Francia y encaminado a la carrera militar por Francesco Sforza (1401-1466). En 1447 al servicio de la República Ambrosiana, participó en la defensa de Milán durante la invasión de los venecianos.
Se sabe que estuvo comprometido matrimonialmente con Magdalena, hija de Carlo VII de Francia, pero parece que la boda nunca se celebró. Posteriormente dejó la vida militar para seguir la carrera diplomática, más apta a su pacífica personalidad, dentro de este campo desarrolló su actividad al servicio del emperador Federico III, renunciando para ello al trono de Baden, título al que era heredero después de la muerte del padre; dejando la regencia a su hermano Carlos, para así dedicarse a cumplir misiones de paz entre numerosos principados Europeos.
Cayó enfermo, y decide emprender el viaje para regresar a Baden atravesando el Piamonte, pero le llega a Moncalieri muere el 15 de julio de 1458 pese a los cuidados que recibió de los frailes franciscanos que lo hospedaron; posiblemente la causa de la muerte de este joven príncipe de 30 años, no fue la peste, sino las consecuencias del debilitamiento físico, después de que haber superado la fase aguda de aquella enfermedad, de haber estado contagiado no habría emprendido el viaje, lo que hubiese extendido la epidemia en otros lugares e incluso contagiado a sus acompañadores.
Durante los solemnes funerales las virtudes de mensajero y operador de paz fueron exaltados, y ocurrió un primer milagro, con la curación inmediata de un moncalierese, enfermo gravemente en sus extrmidades inferiores.
Fue enterrado en la iglesia de Santa María de la Scala y sobre su sepulcro siguieron sucediendo numerosos milagros, que hicieron extender la veneración y el culto de beato en varias regiones de Europa.
El Papa Clemente XIV el 16 de septiembre de 1769 confirmó su culto, declarándolo patrón del Ducado de Baden, de la diócesis de Friburgo, de la ciudad de Moncalieri y de la de Vic en la diócesis de Nancy en Francia.
Generalmente es representado vestido con la armadura, apoyado a un asta, en cuyo extremo hay una cruz o un estandarte. Moncalieri, en los días anteriores el 15 de julio, día de su celebración litúrgica, brinda toda una serie de manifestaciones religiosas, costumbres folcloricas, conmemorativas, con la procesión de la urna de plata que contienen las reliquias del beato Bernardo II margravio de Baden y su patrón
responsable de la traducción: Xavier Villalta
• Outros Santos e Beatos
Julho 15 - Completando o santoral deste dia
Outros Santos y Beatos
Santos Eutrópio, Zósimo e Bonosa, mártires
En Porto Romano, santos Eutropio, Zósima y Bonosa, mártires (s. IV).
São Félix, bispo e mártir
En Cartago, en la vía llamada de los Escilitanos, en la basílica de Fausto, inhumación de san Félix, obispo de Tibiuca y mártir, que a la orden del procurador Magniliano para que arrojase al fuego los libros de la Sagrada Escritura, respondió que prefería ser abrasado él antes que quemarlos, por lo que el procurador Anulino mandó que le atravesaran con una espada (303).
Santos Catulino e companheiros, mártires
En Cartago también, conmemoración de los santos Catulino, diácono y mártir, alabado por san Agustín en un sermón al pueblo, y demás santos mártires que descansan en la basílica de Fausto (303).
Santos Felipe e dez meninos, mártires
En Alejandría, ciudad de Egipto, santos mártires Felipe y diez niños (c. s. IV).
Santo Abudémio, mártir
En la isla Ténedo, en el Helesponto, san Abudemio, mártir (s. IV).
San Jacobo, bispo
En Nísibe, en Mesopotamia, Jacobo, primer obispo de esta ciudad, que intervino en el Concilio de Nicea y dirigió su rebaño en paz, alimentándolo espiritualmente y defendiéndolo con energía de los enemigos de la fe (338).
San Plequelmo, bispo
Cerca de Roermond, en la ribera del Mosa, en los Países Bajos, san Plequelmo, obispo, oriundo de Nortumbria, que dedicó su vida a dar a conocer a muchos las riquezas de la fe en Cristo (c. 713).
San Gumberto, abade
En el monasterio de Ansbach, en Franconia, san Gumberto, abad, que fundó este monasterio en una casa de campo de su propiedad (c. 790).
São José, bispo e confessor
En Tesalia, tránsito de san José, obispo de Tesalónica, hermano de san Teodoro Studita, que durante su vida de monje compuso muchos himnos y, promovido al episcopado, tuvo que sufrir pronto muchos y crueles tormentos, pues se vio precisado a defender la disciplina eclesiástica y las sagradas imágenes. Relegado a Tesalia, murió de hambre (832).
Santo Atanásio, bispo e confessor
En Nápoles, ciudad de la Campania, san Atanasio, obispo, a quien las insidias de su impío sobrino Sergio hicieron sufrir mucho, hasta verse incluso expulsado de su sede episcopal. Sumido en la miseria, voló al cielo en Véroli, país de los hérnicos (872).
Santos Ansuero e 28 companheiros, monges e mártires
En Ratzeburg, de Schleswig-Hostein, en Germania, san Ansuero, abad y mártir, lapidado con otros veintiocho monjes por los paganos de Wendes, sublevados contra quienes predicaban el Evangelio (1066).
Santo David, abade
En Västeras, en Suecia, san David, obispo, que, originario de Inglaterra, abrazada la vida monástica como monje cluniacense fue a predicar la fe cristiana a los suecos, y descansó piadosamente, ya anciano, en el monasterio que él mismo había fundado (c. 1082).
Beato Miguel Bernardo Marchand, presbítero e mártir
En el mar, ante la costa de Rochefort, beato Miguel Bernardo Marchand, presbítero y mártir, que durante la Revolución Francesa fue encarcelado en Rouen por ser sacerdote, siendo trasladado después a una vieja nave, en la que enfermó y murió (1794).
Santo André Nguyên Kim Thông Nam (Nam Thuông), mártir
En la provincia de My Tho, en Cochinchina, san Andrés Nguyên Kim Thông Nam (Nam Thuông), mártir, el cual, en tiempo del emperador Tu Duc, por ser catequista fue primero encarcelado y después desterrado, obligándole a caminar hacia el destierro encadenado y cargado con un madero, por lo que murió en el camino como auténtico mártir (1855).
23550 > San Bonaventura Vescovo e dottore della Chiesa 15 luglio - Memoria MR
62740 > Sant' Abudemio Martire 15 luglio MR
62840 > Sant' Andrea Nguyen Kim Thong Nam Martire 15 luglio MR
91451 > Beata Anna Maria Javohey Fondatrice 15 luglio MR
62810 > Sant' Ansuero di Ratzeburg Abate e martire 15 luglio MR
93109 > Beato Antonio Beszta-Borowski Sacerdote e martire 15 luglio MR
62790 > Sant' Atanasio di Napoli Vescovo 15 luglio MR
91687 > Beato Bernardo II di Baden Margravio 15 luglio MR
23550 > San Bonaventura Vescovo e dottore della Chiesa 15 luglio - Memoria MR
62720 > Santi Catulino e compagni Martiri 15 luglio MR
63625 > Beato Ceslao di Cracovia Domenicano 15 luglio MR
62800 > San Davide di Svezia (David di Vasteras) Monaco e vescovo 15 luglio MR
62710 > Santi Eutropio, Zosima e Bonosa Martiri 15 luglio MR
90649 > San Felice di Tubzak Vescovo e martire 15 luglio MR
62730 > Santi Filippo e dieci infanti Martiri 15 luglio MR
62760 > San Giacomo di Nisibi Vescovo 15 luglio MR
62780 > San Giuseppe Studita di Tessalonica Martire 15 luglio MR
62770 > San Gumberto di Ansbach Abate 15 luglio MR
91827 > Beato Ignazio de Azevedo e 39 compagni Gesuiti, martiri 15 luglio MR
62820 > Beato Michele Bernardo Marchand Martire 15 luglio MR
94196 > Beato Pietro Aymillo Vescovo 15 luglio
62830 > San Pietro Nguyen Ba Tuan Martire 15 luglio MR
91589 > San Plechelmo Vescovo missionario 15 luglio MR
62750 > San Pompilio Maria Pirrotti Padre Scolopio 15 luglio MR
93584 > Sant' Uriel Arcangelo 15 luglio (Chiese Orientali)
62675 > Santa Valentina Venerata a Nevers 15 luglio
62700 > San Vladimiro di Kiev Principe 15 luglio MR
De: www.jesuítas.pt
SÃO BOAVENTURA
Religioso. Doutor da Igreja (1221-1274)
Discípulo fervoroso de S. Francisco, que não se cansava de exclamar «Meu Deus e meu tudo», S. Boaventura não teve na vida outro anelo que não fosse o encontro com Deus. A sua vida é encontro constante com Ele. Nasceu em Bagnorea, perto de Viterbo, Itália, no ano de 1221 e, sendo ainda menino, quando se chamava João de Fidanza, S. Francisco de Assis passou junto de sua casa, pôs-.lhe na cabeça dolorida as mãos trémulas, curou-o de uma grave doença e exclamou: oh! boa ventura! Assim se pretende explicar a origem do seu nome de bom augúrio. Aos 17 anos entrou na Ordem de S. Francisco, o qual parece ter-lhe deixado, como Elias ao discípulo Eliseu, uma centelha do seu grande espírito.Aos 22 anos foi enviado a Paris e lá encontrou, felizmente, como mestre o Doutor Irrefragável, Alexandre d’Halés, que sabia animar a ciência com o sopro do espírito. S. Boaventura ouviu-lhe três anos as lições e, a seguir, em 1247, herdou a cátedra «do seu pai e seu mestre». Explicou as sentenças de Pedro Lombardo e a Sagrada Escritura até 1255. Em 1257 foi eleito Geral da Ordem Franciscana, cargo que desempenhou até 1274, pouco antes da morte. Aos 35 anos era o sucessor de S. Francisco e o mais genuíno representante do seu ideal. O professor sábio e piedoso revelou-se o mais prudente dos governantes. Com suavidade e energia defendeu a austeridade e simplicidade, e caminhou com tino e prudência entre os dois grupos, de observantes e relaxados, que ameaçavam dividir a Ordem de S. Francisco. Fez-se amar pela bondade, sem detrimento da disciplina. A pé ou montado num jumentinho, nas múltiplas viagens que teve de realizar por motivo do cargo, nunca interrompeu o estudo.
Ver sites assinalados: www.es.catholic.net/santoral, www.santiebeati.it e www.jesuitas.pt
Esta recolha e transcrição foram muito difíceis de efectuar, porquanto tive vários problemas técnicos que por várias vezes me desligaram o computador, mas apesar disso, consegui mencionar todos os santos que encontrei nos vários sites, embora não tenham podido traduzi-los, como era meu desejo. As minhas desculpas e obrigado. António Fonseca.