N O V A R U B R I C A
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
SÃO BONIFÁCIO I - XLI Papa de 418 a 422; - SÃO CELESTINO I – XLII Papa de 422 a 432; - SÃO SISTO III – XLIII Papa de 432 a 440; - SANTO LEÃO I – XLV Papa de 440 a 461) - SÃO HILÁRIO – XLVI Papa de 461 a 468 - SÃO SIMPLÍCIO – XLVII Papa de 468 a 483 - SÃO FÉLIX III – XLVIII Papa de 483 a 492 - SÃO GELÁSIO I – XLIX Papa de 492 a 496 - ANASTÁCIO II – L Papa de 496 a 498 - SÃO SÍMACO – LI Papa de 498 a 514 - SÃO HORMISDAS – LII Papa de 514 a 523 - SÃO JOÃO I – LIII Papa de 523 a 526 - SÃO FÉLIX IV – LIV Papa de 526 a 530 -
Hoje, dia 8-8, falar-vos-ei de mais seis Papas
BONIFÁCIO II - (desde 530 a 532)
Nascido em Roma, a elevação a Papa não foi mais do que a concretização da vontade manifestada por São Félix IV antes de falecer.
Esta situação não agradou a todo o clero, pelo que uma facção consagrou o Anti-Papa Dióscoro (530).
JOÃO II - (desde 533 a 535)
Pela primeira vez, um Papa mudou de nome ao subir ao trono pontifício, em 533. Foi João II, que se chamava Mercúrio, o nome duma divindade pagã.
Romano mostrou significativo interesse em publicar um decreto do Senado contra a símonia.
SANTO AGAPITO I - (Desde 535 a 536)
Romano, excomungou e depôs o patriarca de Constantinopla, Antimo, acusando-o de ser herege eutiquiano.
Morreu em Constantinopla, para onde viajara no intuito de obter a paz com Justiniano.
SÃO SILVÉRIO - (desde 536 a 537)
Filho do Papa Hormisdas, nasceu em Itália. Foi nomeado Papa pelo rei dos godos Teodato, que queria evitar a eleição de um Papa associado a Constantinopla.
O seu sucessor terá tido grande influência no seu afastamento, através das intrigas que teceu.
VIGÍLIO - (desde 537 a 555)
Concedeu, em 545, o título de primaz de França ao bispo de Arles, dando-lhe consentimento para agir como vigário papal.
Depois de se ter recusado a seguir uma ordem de Justiniano , foi chamado a Constantinopla onde permaneceu vários anos em semi-cativeiro.
PELÁGIO I - (desde 556 a 561)
Romano e oriundo duma família nobre, Pelágio I, que não era um nome consensual, só foi nomeado Papa um ano depois da morte de Vigílio.
Nasceu um cisma que durou até à sua morte.
Celebrou o III Concílio de Paris, onde se decidiu a excomunhão de todos os detentores de bens eclesiásticos.
www.jn.pt
(Continua...)
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SANTOS DO DIA DE HOJE, DOMINGO, DIA 8 DE AGOSTO DE 2010
SANTOS AUXILIADORES
S. JORGE, S. BRÁS, SANTO ERASMO ou TELMO, S. PANTALEÃO, S. VITO ou GUIDO, S. CRISTÓVÃO,
S. DINIS ou DIONÍSIO, S. CIRÍACO, SANTO ACÁCIO, SANTO EUSTÁQUIO, SANTO EGÍDIO ou GIL,
SANTA MARGARIDA ou MARINHA, SANTA BÁRBARA e SANTA CATARINA
Designa-se por este nome um grupo de 14 Santos particularmente célebres pela eficácia da sua invocação. Foi na Alemanha, no século XV, que surgiu a ideia de lhes prestar culto duplo: individual, na data do calendário; e colectivo, que hoje era celebrado. Representam-se muitas vezes os 14 em grupo. São os seguintes que se reconhecem respectivamente: 1º S. Jorge (23 de Abril) pelo dragão que ele subjuga. Invoca-se nas doenças de pele. É patrono dos guerreiros, com S. Sebastião e S. Maurício. 2º S. Brás (3 de Fevereiro) pelas duas velas cruzadas. É invocado nas afecções da garganta; e nas doenças dos animais na Rússia. Protege também os cardadores. 3º Santo Erasmo ou Telmo (14 de Abril) pelas entranhas enroladas à volta dum cabrestante. É invocado nas doenças dos intestinos. Os marinheiros, e homens do mar em geral, têm-no como patrono. 4º S. Pantaleão (27 de Julho) pelas duas mãos pregadas. Invocado nos enfraquecimentos; é o patrono dos médicos com S. Lucas, S. Cosme e S. Damião. 5º S. Vito ou Guido (15 de Junho) perla sua cruz. Invocado contra a coreia (dança de S. Vito), a letargia, a mordedura de animais venenosos e cães danados. 6º S. Cristóvão (25 de Julho) pelo Menino Jesus que leva aos ombros. É invocado nos furacões, tempestades, tempos de peste e para evitar acidentes de viagens. 7º S. Dinis ou Dionísio (9 de Outubro) pela cabeça que tem na mão. É invocado contra as possessões diabólicas. 8º S. Ciríaco (8 de Agosto) pelo seu hábito de diácono. Invocado nas doenças dos olhos e possessões do demónio. 9º Santo Acácio (8 de Maio) pela sua coroa de espinhos. É invocado nas doenças da cabeça. 10º Santo Eustáquio (20 de Setembro) pelo veado e equipagem de caça. Recorre-se à sua intercessão para conseguir a preservação do fogo eterno, ou temporal. 11º Santo Egídio ou Gil (1 de Setembro) pela sua cogula beneditina e a sua corça. É invocado contra o pânico, a loucura e os medos nocturnos.12º Santa Margarida ou Marinha (20 de Julho) pelo dragão que ela segura por cadeias. É invocada nas doenças dos rins e pelas mulheres que estão para ser mães. 13º Santa Bárbara (4 de Dezembro) pela torre e pelo cibório encimado pela hóstia. É invocada contra o raio e a morte repentina. 14º Santa Catarina (25 de Novembro) pela roda quebrada. A sábia conselheira é invocada pelos estudantes, pelos filósofos cristãos, pelos oradores, advogados, etc. . As listas existentes não são todas sempre iguais ao apresentarem os nomes. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
• Domingos de Gusmão, Santo
Agosto 8 Fundador dos Dominicanos
Domingo de Guzmán, Santo
Sacerdote e Fundador dos Dominicanos
Nasceu S. Domingos em Caleruega, província de Burgos e diocese de Osma, a 24 de Junho de 1170, e morreu a 6 de Agosto de 1221. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com os clérigos e monges. Trazendo-o ela ainda no seio materno, teve uma espécie de visão ou sonho, em que viu um cão com uma tocha, segura na boca, em atitude de pegar fogo ao mundo inteiro. Visitou ela o vizinho sepulcro de S. Domingos de Silos e foi-lhe lá revelado pressagiar aquele sonho a vocação do menino que ela iria dar à luz . Assim foi, com efeito. A missão de S. Domingos foi como a do fogo que tudo abrasa e ilumina. Vocação de luz e de amor. A Igreja dizia dele, na leitura do Ofício, que foi «varão de peito e espírito apostólicos, sustentáculo da fé, trombeta do Evangelho, luz do mundo, resplendor de Cristo, segundo precursor (sucedendo a S, João Baptista) e grande provisor de almas». Um tio seu, arcipreste, cuidou-lhe desde os seis anos da educação. Aos 14 foi para a Universidade de Palência, onde completou os estudos humanísticos, aprendeu filosofia e penetrou nos mistérios da teologia. «As verdades que entendia, diz o seu primeiro biografo, graças à facilidade do seu espírito, regava-as com o orvalho dos afectos piedosos, para que germinassem os frutos da salvação. A sua memória enchia-se-lhe como celeiro, de abundância de riquezas divinas, e as suas acções revelavam no exterior o tesouro sagrado que lhe enchia o peito». Gostava da austeridade e da caridade, como virtudes predilectas desde os seus anos juvenis. Lera que os anacoretas não provavam o vinho e começou a imitá-los. Dando-se uma carestia geral, privou-se daquilo que mais estimava – os livros e pergaminhos –, tudo vendendo para socorrer os pobres. Outra vez, ofereceu-se para tomar o lugar dum cativo que estava em poder dos mouros, pois esse infeliz era o ganha-pão da família. Terminados os estudos, transferiu-se para Osma, onde foi nomeado cónego deão do cabido. Em, 1203, realizou com o seu bispo uma longa viagem até à Dinamarca, em serviço do rei de Leão, Afonso IX. Em Tolosa aconteceu-lhe um desses factos que iluminam a vida dum homem: passa a noite a discutir e a instruir o dono da pensão, e consegue convertê-lo à verdadeira fé. Esta primeira viagem fica sendo a revelação do apóstolo dos hereges Albigenses. A viagem pela Europa abriu-lhe os horizontes do seu apostolado. Da Dinamarca seguiu para Roma, em 1204, para obter do papa licença para evangelizar a tribo bárbara dos Cumanos, nos confins do mundo germânico. Inocêncio III orientou-o todavia para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o sul da França. E começa nova fase de sete anos. A pregação da verdade e a austeridade de vida realizaram verdadeiros milagres. «Jesus Cristo, dizia um poeta, iluminou-lhe o coração e o corpo, e encheu-o de graça. Quando as gentes chegam em tropel para se contemplarem no seu rosto, sucede-lhes como quando forcejam olhar para o Sol, tão vermelho e brilhante ele é. Os homens bons do país gozam e orgulham-se com ele; os maus, porém, os que têm o coração malvado e perverso, morrem de inveja diante dele». Domingos foi íman das almas boas e sinceras. Senhoras ilustres houve que a tudo renunciaram para obedecer-lhe até à morte. Assim nasceu, em Prouille, o primeiro convento de Dominicanas. Numa ermida dedicada à Santíssima Virgem recebeu a revelação do Rosário, segundo uma tradição imemorial (Ver 7 de Outubro). Em Tolosa nasceu a primeira casa dos Irmãos Pregadores, em 1215. O hábito deles foi o de cónego que usava S. Domingos: túnica branca, roquete simples e capa negra com capuz. Em 1218 mostrou Nossa Senhora ao Beato Reginaldo de Orleães o escapulário branco como distintivo do hábito dominicano; e desde então pôs-se de lado o roquete. Em 1215 foi S. Domingos a Roma para o IV Concílio Lateranense. Durante a sua estada na Cidade Eterna, teve esta visão: Nosso Senhor Jesus Cristo, sentado num trono de juiz, empunhava três lanças em atitude de arremessá-las sobre o mundo; Maria Santíssima intercedia e apresentava a seu Filho, como meios para a conversão do mundo, dois homens; num deles reconheceu-se Domingos a si mesmo; mas o segundo não sabia quem era até que, na manhã seguinte, se encontrou numa das basílicas com S. Francisco de Assis. E os dois Santos abraçara-se como irmãos.Domingos regressou , cheio de alegria, a Tolosa, para meditar e escrever as Constituições da sua Ordem. Depois de tudo aprovado pelos seus primeiros companheiros, voltou a Roma, onde estava o papa Honório III. Com bula de 1216, o papa confirmou a nova Ordem e, no princípio do ano seguinte, concedeu-lhes o título de Pregadores. Começou Domingos o seu ministério oficial pelo palácio do Papa, onde pregou aquela Quaresma de 1217, explicando as Cartas de S. Paulo, com satisfação plena do Papa, que então criou o cargo de Mestre do Sacro Palácio.
Domingo de Guzmán, Santo
Por este tempo estando em oração, viu Domingos os Santos Apóstolos Pedro e Paulo que lhe apresentavam um cajado e um livro, dizendo: «Vai e prega, que esta é a sua missão». Desde essa altura, sempre trouxe consigo o Evangelho de S. Mateus e as Epistolas de S. Paulo; e andava com um bastão. Voltou a França e, a 15 de Agosto de 1217, recebeu a profissão solene dos seus primeiros companheiros, 16 que se juntavam a Domingos: sete espanhóis, oito franceses e um inglês, que se dispersaram depois pelos dois primeiros países aludidos. O Fundador transferiu-se para Roma. De lá governava, pregava e saía constantemente em correrias apostólicas pela Itália, França e Espanha. Deus concedeu-lhe o que tão ardentemente tinha pedido nas suas aspirações juvenis; esta a sua oração, como no-la conserva um dos discípulos: «Senhor, dignai-vos conceder-me uma caridade verdadeira, um zelo capaz de procurar a salvação do próximo, para , consagrando-me de todo, e com todas as minhas forças, à conversão dos pecadores, chegar a ser verdadeiramente um membro d’Aquele que se ofereceu inteiramente a seu Pai para salvar os homens». A morte surpreendeu-o em Bolonha. Humilde até à última hora, fez confissão geral diante dos irmãos presentes,. Naquele momento, pôde dar graças a Deus de ter conservado intacta a brancura da sua pureza. Ao amortalhá-lo, tiraram a cadeia de ferro que lhe cingia o corpo e com que se disciplinava. O seu corpo conserva.-se na mesma Bolonha, numa capela e num mausoléu de mármore, maravilhas da arte. Foi Domingos canonizado por Gregório IX , em 1234. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati,.it
• Maria de la Cruz (María Elena MacKillop), Beata
Agosto 8 - Fundadora
Maria de la Cruz (María Elena MacKillop), Beata
Fundadora de las Hermanas de San José y del Sagrado Corazón
Martirologio Romano: En Sydney, en Australia, beata María de la Cruz (María Elena) Mac- Killop, virgen, que fundó la Congregación de las Hermanas de San José y del Sagrado Corazón, y la dirigió entre múltiples fatigas y vejaciones (1909).
María Helena MacKillop nació en Fizroy, Melbourne (Australia), el 15 de enero de 1842.
Fue bautizada seis semanas después. Su padre, Alejandro, había estudiado en Roma para el sacerdocio pero, a la edad de 29, justamente antes de la ordenación dejó los estudios y decidió emigrar a Australia. Llegó a Sydney en 1838. Su madre, Flora MacDonald, dejó Escocia y llegó a Melbourne en 1840.
Ellos se casaron en Melbourne el 14 de julio de y durante su matrimonio tuvieron ocho hijos: María Helena (1842-1909), Margaret (Maggie) 1843-1872, John 1845-1867, Annie 1848-1929, Lexie (Alexandrina) 1850-1882, Donald 1853-1925, Alick que murió con tan sólo 11 meses de edad y Peter 1857-1878.
Donald se haría sacerdote Jesuíta y trabajaría entre los aborigenes en el territorio norteño, y Lexie se hizo monja.
María, la mayor de los niños, fue educada por su padre y en escuelas privadas. Ella recibió su Primera Comunión el 15 de agosto de 1850 con tan sólo 9 años. En febrero de 1851 Alejandro MacKillop hipotecó su granja y sus herramientas de trabajo y sustento para realizar un viaje a Escocia, mismo que duró unos 17 meses. A lo largo de su vida él fue un padre y marido amoroso, pero lo suyo no era el campo por lo que nunca fue capaz de hacer progesar su granja. Durante muchas oportunidades la familia debió sobrevivir con los pequeños ingreos que los niños podían conseguir.
María empezó a trabajar a la edad de catorce años como empleada en Melbourne y después como maestra en Portland. Para mantener a su necesitada familia aceptó un trabajo como institutriz en 1860 en Penola al sur de Australia. Su trabajo consistía en cuidar y edudar a los niños. Siempre que le era posible estaba dispuesta en ayudar a los pobres, y comenzó a cuidar a los niños de las otras granjas del estado de Cameron. Esto le hizo entrar en contacto con el Padre Julián Tenison Woods, quien era el párroco del territorio Sur Este desde su ordenación sacerdotal en 1857.
Woods siempre había estado muy preocupado por la falta de educación y, particularmente, la poca formación católica en el sur de Australia. Cuando él inició con su escuela fue elejido Director de Educación, y pronto se volvió, junto con María, en el fundador de las Hermanas de San José que enseñarían en sus escuelas.
María se quedó durante dos en Penola antes de aceptar un trabajo para enseñar a los niños en Portland, Victoria. Luego habrío su propio internado, Bayview House, y pudo reunirse con el resto de su familia.
Mientras ella enseñaba en Portland, el Padre Woods, invitó a María y a sus hermanas Annie y Lexie, a ir a Penola para abrir una escuela católica allí. Esa escuela fue inaugurada en 1866 en un establo, mismo que fue adecuado por los hermanos de María, y donde luego las MacKillops comenzaron a educar a más de cincuenta niños.
En 1867 María se convirtió en la primera Hermana, y madre superiora, de la Orden de las Hermanas de San José recientemente creada, y se mudó al convento en Grote Street Adelaide.
Dedicada a la educación de los niños del pobres, fue la primer orden religiosa en ser fundada por australianos. Las reglas escritas a por el Padre Woods y María para las Hermanas vivir hacían énfasis en la pobreza, una dependencia total a la Divina Providencia, no podrían tener propiedades personales confiando siempre en que Dios proporcionaría lo necesario, y las Hermanas irían dondequiera que les necesitaran. Las reglas fueron aceptadas por el Obispo Sheil. A finales de 1867 otras diez Hermanas se habían unido a la Orden.
La Madre María MacKillop murió el 8 de agosto de 1909 y fue enterrada en el Cementerio Gore Hill. Después de su entierro las personas comenzaron a tomar tierra de los alrededores de su tumba, por lo que sus restos fueron exhumados y se transferidos, el 27 de enero de 1914, a una bóveda próxima al altar de la Madre de Dios en la nueva Capilla en Mount Street Sydney. La bóveda fue un regalo de Joanna Barr Smith una presbiteriana amiga de toda la vida y admiradora de la obra de la Beata.
Después de su muerte, las Hermanas de San José continuaron con el programa de educación y en 1911 se abrió una nueva escuela en Terowie.
Casi cien años después de la muerte de María MacKillop, las Hermanas todavía están trabajando en muchos pueblos en el Sur de Australia, incluyendo Aldgate en Adelaide Hills.
María fue Beatificada por el Papa Juan Pablo II el 19 de enero de 1995.
El 19 de diciembre de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto que reconoce un milagro atribuido a la intercesión de la Beata María de la Cruz, la canonización se realizará el 17 de octubre de 2010
• María Margarita do Sagrado Coração (María Ana Rosa Caiani), Beata
Agosto 8 - Fundadora
María Margarita del Sagrado Corazón (María Ana Rosa Caiani), Beata
Fundadora de las Hermanas Mínimas Franciscanas del Sagrado Corazón
Natural de Poggio de Caiano (Itália), e veio à luz do dia a 2 de Novembro de 1863. Na devida altura, seus pais matricularam-na numa escola particular, que ela frequentou com grande proveito durante três anos. A menina ia assim crescendo em idade, ciência e piedade, que se alimentava diariamente com a santa missa e comunhão, apesar da igreja ficar longe de casa. Esta vida de genuína piedade cristã levou-a ao amor do próximo. Visitava os doentes e preparava os agonizantes para o desenlace final. A morte e a doença também bateram à porta de sua casa. Em 1884 perdeu repentinamente o pai. Sete anos depois, morreu-lhe a mãe. Seu irmão Gustavo foi vítima de prolongada doença que ela acompanhou com fraternal desvelo e caridade sobrenatural. Enriquecida com tão sólidas virtudes, era natural que sentisse vocação para a vida consagrada. E assim, em 1893, aos trinta anos, bateu às portas dum mosteiro de beneditinas, mas decorrido um mês regressou a casa, convencida de que não tinha vocação para a vida de clausura. O seu coração inclinava-a para o apostolado directo com as almas. Por esta razão entregou-se ao trabalho de ensinar e educar as crianças da sua terra. Com uma companheira, a 19 de Setembro de 1894, abriu uma escola onde se ensinava o catecismo e as letras. Dois anos depois, juntaram-se-lhe mais duas jovens dispostas a levar o mesmo teor de vida. Desta forma, a obra, que nascera na pobreza e simplicidade, começou a crescer. Em 1901 a Serva de Deus redigiu umas Regras ou Constituições, que foram aprovadas pelo Bispo de Pistoia, e inscreveu a nascente família das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração na terceira Ordem Franciscana. A 15 de Dezembro de 1902 vestiu o hábito com cinco companheiras, tomando o nome de Irmã Maria Margarida do Sagrado Coração, a que antes tinha o nome de Maria Ana Rosa Caiani. A 17 de Outubro de 1905 fez a profissão perpétua. Estavam, portanto, lançados os alicerces da uma nova família religiosa, que iria desenvolver.-se prontamente. Em 1910 já se estendia por diversas dioceses. Em Outubro de 1915 realizou-se o primeiro Capítulo Geral e a Irmã Maria Margarida foi eleita Superiora Geral Vitalícia. Dotada de bondade, humildade, caridade e amor materno, governou o Instituto com sabedoria e prudência. Dizia às suas Filhas: «A glória é para Deus, a utilidade para o próximo e o trabalho para nós». Recomendava-lhes com frequência que rezassem muito pela santificação do clero. Preocupou.-se mais com a solidez do Instituto do que com o seu crescimento, cuja finalidade é a educação da juventude, a assistência aos doentes nos hospitais e em casa, o cuidado dos anciãos em pensionatos e casa de repouso. As suas religiosas cooperam ainda nos trabalhos apostólicos das paróquias e nas obras sociais das missões. Em 1977, o Instituto contava 60 casas e 606 professas em Itália, Egipto e Israel. A Serva de Deus teve de passar pelo cadinho das provações, mas nunca perdeu a paz interior. a 8 de Agosto de 1921, com 58 anos incompletos, partiu para os braços do Pai. Na homilia de beatificação, a 23 de Abril de 1989, o santo Padre elogiou a Bem-Aventurada com estas palavras: «O poder da mensagem da caridade foi compreendido por Maria Margarida Caiani, mediante a contemplação de Cristo e do seu Coração trespassado. À Luz do amor divino, que se revelou no Divino Salvador, Margarida aprendeu a servir os Irmãos entre a gente humilde da sua terra da Toscana, e quis ocupar-se dos mais necessitados, dos últimos: as crianças marginalizadas, os meninos do campo, os anciãos e os soldados vítimas da guerra, internados nos hospitais militares…» AAS 78 (1986) 948-53; DIP I, 1695-6; L’OSS. ROM. 30.4.1989. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it
• Bonifácia Rodríguez Castro, Beata
Agosto 8 - Fundadora
Bonifácia Rodríguez Castro, Beata
Fundadora de las Servas de San José
Martirologio Romano: En la ciudad de Zamora, en España, beata Bonifacia Rodríguez Castro, virgen, que fundó la Congregación de las Siervas de San José, para promover cristiana y socialmente a la mujer mediante la oración y el trabajo, según el ejemplo de la Sagrada Familia (1905).
Bonifacia Rodríguez Castro es una sencilla trabajadora que, en medio de lo cotidiano, se abre al don de Dios, dejándolo crecer en su corazón con actitudes auténticamente evangélicas. Fiel a la llamada de Dios, se abandona en sus brazos de Padre, dejándole imprimir en ella los rasgos de Jesús, el trabajador de Nazaret, que vive oculto en compañía de sus padres la mayor parte de su vida.
Nace en Salamanca (España) el 6 de junio de 1837 en el seno de una familia artesana. Sus padres, Juan y María Natalia, eran profundamente cristianos, siendo su principal preocupación la educación en la fe de sus seis hijos, de los cuales Bonifacia era la mayor. Su primera escuela es el hogar de sus padres, donde Juan, sastre, tenía instalado su taller de costura, por lo que Bonifacia lo primero que ve al nacer es un taller.
Terminados los estudios primarios, aprende el oficio de cordonera, con el que comienza a ganarse la vida por cuenta ajena a los quince años, a la muerte de su padre, para ayudar a su madre a sacar adelante la familia. La necesidad de trabajar para vivir configura desde muy pronto su recia personalidad, experimentando en carne propia las duras condiciones de la mujer trabajadora de la época: horario agotador y exiguo jornal.
Pasadas las primeras estrecheces económicas, monta su propio taller de “cordonería, pasamanería y demás labores”, en el que trabaja con el mayor recogimiento posible e imita la vida oculta de la Familia de Nazaret. Tenía gran devoción a María Inmaculada y a san José, devociones de suma actualidad después de la proclamación del dogma de la Inmaculada Concepción en 1854 y de la declaración de san José como patrono de la Iglesia universal en 1870.
A partir de 1865, fecha del matrimonio de Agustina, única de sus hermanos que alcanza la edad adulta, Bonifacia y su madre, que se habían quedado solas, se entregan a una vida de intensa piedad, acudiendo todos los días a la cercana Clerecía, iglesia regentada por la Compañía de Jesús.
Un grupo de chicas de Salamanca, amigas suyas, atraídas por su testimonio de vida, comienzan a acudir a su casa-taller los domingos y festivos por la tarde para verse libres de las peligrosas diversiones de la época. Buscaban en Bonifacia una amiga que las ayudara. Juntas deciden formar la Asociación de la Inmaculada y san José, llamada después Asociación Josefina. Adquiere así el taller de Bonifacia una clara proyección apostólica y social de prevención de la mujer trabajadora.
Bonifacia se siente llamada a la vida religiosa. Su gran devoción a María hace que su corazón vaya acariciando el proyecto de hacerse dominica en el convento salmantino de Santa María de Dueñas.
Pero un acontecimiento de trascendental importancia va a cambiar el rumbo de su vida: el encuentro con el jesuita catalán Francisco Javier Butinyà i Hospital, natural de Bañolas-Girona (1834-1899), que llega a Salamanca en octubre de 1870 con una gran inquietud apostólica hacia el mundo de los trabajadores manuales. Para ellos estaba escribiendo “La luz del menestral, o sea, colección de vidas de fieles esclarecidos que se santificaron en profesiones humildes”. Atraída por su mensaje evangelizador en torno a la santificación del trabajo, Bonifacia se pone bajo su dirección espiritual. A través de ella Butinyà entra en contacto con las chicas que frecuentaban su taller, la mayor parte también trabajadoras manuales. Y el Espíritu Santo le sugiere la fundación de una nueva congregación femenina, orientada a la prevención de la mujer trabajadora, valiéndose de aquellas mujeres trabajadoras.
Bonifacia le confía su decisión de hacerse dominica, pero Butinyà le propone fundar con él la Congregación de Siervas de san José, a lo que Bonifacia accede con docilidad. Juntamente con otras seis chicas de la Asociación Josefina, entre ellas su madre, da inicio en Salamanca, en su proprio taller, a la vida de comunidad el 10 de enero de 1874, momento muy conflictivo en la vida política del país.
Tres días antes, el 7 de enero, el obispo de Salamanca, D. Joaquin Lluch i Garriga, había firmado el Decreto de Erección del Instituto. Catalán como Butinyà, natural de Manresa-Barcelona (1816‑1882), desde el primer momento había secundado con el mayor entusiasmo la nueva fundación.
Se trataba de un novedoso proyecto de vida religiosa femenina, inserta en el mundo del trabajo a la luz de la contemplación de la Sagrada Familia, recreando en las casas de la Congregación el Taller de Nazaret. En este taller las Siervas de san José ofrecían trabajo a las mujeres pobres que carecían de él, evitando así los peligros que en aquella época suponía para ellas salir a trabajar fuera de casa.
Era una forma de vida religiosa demasiado arriesgada para no tener oposición. En seguida es combatida por el clero diocesano de Salamanca, que no capta la hondura evangélica de esta forma de vida tan cercana al mundo del trabajo.
A los tres meses de la fundación Francisco Butinyà es desterrado de España con sus compañeros jesuitas y en enero de 1875 el obispo Lluch i Garriga es trasladado como obispo a Barcelona. Bonifacia se ve sola al frente del Instituto a tan sólo un año de su nacimiento.
Los nuevos directores de la comunidad, nombrados por el obispo entre los sacerdotes seculares, siembran imprudentemente la desunión entres las hermanas, algunas de las cuales, apoyadas por ellos, comienzan a oponerse al taller como forma de vida y a la acogida de la mujer trabajadora en él. Bonifacia Rodríguez, fundadora, que encarnaba con perfección el proyecto que había dado origen a las Siervas de san José, no consiente cambios en el carisma definido por el P. Butinyà en las Constituciones.
Pero el director de la Congregación, aprovechando un viaje de Bonifacia a Girona en 1882, efectuado para establecer la unión con otras casas de Siervas de san José que Francisco Butinyà había fundado en Cataluña a su vuelta del destierro, promueve su destitución como superiora y orientadora del Instituto.
Humillaciones, rechazo, desprecios y calumnias recaen sobre ella para hacerla salir de Salamanca. La única respuesta de Bonifacia es el silencio, la humildad y el perdón. Sin una palabra de reivindicación o protesta, deja que se impriman en ella los rasgos de Jesús, silencioso ante quienes lo acusaban (Mt 26, 59-63).
Como solución al conflicto, Bonifacia propone al obispo de Salamanca, D. Narciso Martínez Izquierdo, la fundación de una nueva comunidad en Zamora. Aceptada jurídicamente por él y por el obispo de Zamora, D. Tomás Belestá y Cambeses, Bonifacia sale acompañada de su madre camino de esta ciudad el 25 de julio de 1883, llevando en su corazón el Taller de Nazaret, su tesoro. Y en Zamora le da vida con toda fidelidad, mientras en Salamanca comienzan las rectificaciones a un proyecto incomprendido.
Bonifacia, cordonera, en su taller de Zamora, codo a codo con otras mujeres trabajadoras, niñas, jóvenes y adultas,
— teje la dignidad de la mujer pobre sin trabajo, “preservándola del peligro de perderse” (Decreto de Erección del Instituto. 7 de enero de 1874),
— teje la santificación del trabajo hermanándolo con la oración al estilo de Nazaret: “así la oración no os será estorbo para el trabajo ni el trabajo os quitará el recogimiento de la oración” (Francisco Butinyà, carta desde Poyanne, 4 de junio de 1874),
— teje relaciones humanas de igualdad, fraternidad y respeto en el trabajo: “debemos ser todas para todas, siguiendo a Jesús” (Bonifacia Rodríguez, primer discurso, Salamanca, 1876).
La casa madre de Salamanca se desentiende totalmente de Bonifacia y de la fundación de Zamora, dejándola sola y marginada, y, bajo la guía de los superiores eclesiásticos, lleva a cabo modificaciones en las Constituciones de Butinyà para cambiar los fines del Instituto.
El 1 de julio de 1901 León XIII concede la aprobación pontificia a las Siervas de san José, solicitada por la casa madre, quedando excluida la casa de Zamora. Es el momento cumbre de la humillación y despojo de Bonifacia, lo es también de su grandeza de corazón. No recibiendo contestación del obispo de Salamanca, D. Tomás Cámara y Castro, llevada por su fuerza de comunión, se pone en camino hacia Salamanca para hablar personalmente con aquellas hermanas. Pero al llegar a la Casa de santa Teresa le dicen: “tenemos órdenes de no recibirla”, y se vuelve a Zamora con el corazón partido de dolor. Sólo se desahoga mansamente con estas palabras: “No volveré a la tierra que me vio nacer ni a esta querida Casa de santa Teresa”. Y de nuevo el silencio sella sus labios, de modo que la comunidad de Zamora sólo después de su muerte se entera de lo ocurrido.
Ni siquiera este nuevo rechazo la separa de sus hijas de Salamanca y, llena de confianza en Dios, comienza a decir a las hermanas de Zamora: “cuando yo muera”, segura de que la unión se realizaría cuando ella faltase. Con esta esperanza, rodeada del cariño de su comunidad y de la gente de Zamora que la veneraban como a una santa, fallece en esta ciudad el 8 de agosto de 1905.
El 23 de enero de 1907 la casa de Zamora se incorpora al resto de la Congregación.
Cuando su vida se apaga, escondida y fecunda como grano de trigo echado en el surco, Bonifacia Rodríguez deja como herencia a toda la Iglesia:
— el testimonio de su fiel seguimiento de Jesús en el misterio de su vida oculta en Nazaret,
— una vida trasparentemente evangélica,
— y un camino de espiritualidad, centrado en la santificación del trabajo hermanado con la oración en la sencillez de la vida cotidiana.
Fue beatificada por S.S. Juan Pablo II el 9 de noviembre de 2003.
Bonifacia Rodríguez de marzo de 2010, S.S. Benedicto XVI firmó el decreto referente a un milagro atribuido a la intercesión de la beata Bonifacia Rodríguez de Castro, ahora sólo faltaría se señale la fecha para su canonización.
Reproducido con autorización de Vatican.va
• María do Menino Jesus Baldillou e companheiras Beatas,
María Luísa de Jesús Girón y Romer,
Carmen de San Felipe Neri (Nazaria) Gómez y Lezaun e
Clemencia de San Juan Bautista (Antónia) Riba y Mestres
além de mais 233 mártires Agosto 8 - Mártires Escolápias
María del Niño Jesús Baldillou y compañeras, Beatas
Religiosas Mártires
Martirológio Romano: Em Valência, Espanha, beatas María del Niño Jesús Baldillou y Bullit e suas companheiras, virgens do Instituto das Filhas de María das Escolas Pias e mártires, que, na perseguição contra a fé, saíram gloriosamente ao encontro de Cristo, seu Esposo, martirizadas pela violência dos inimigos da Igreja (1936).
María del Niño Jesús Baldillou y Bullit
Nació en Balaguer (Lérida), el 6 de febrero de 1905. Allí transcurrió su infancia y juventud. En 1924 ingresó en el noviciado escolapio de Masnou (Barcelona), donde profesó el 18 de abril de 1927 a los 22 años de edad. Ya en el noviciado dio muestras de una virtud poco común y de una obediencia esmeradísima. Destinada al colegio de Valencia, en esta casa permaneció hasta su muerte, ocupada en los oficios domésticos. Tanto para la comunidad como para las niñas fue modelo de vida totalmente entregada al Señor, en la sencillez y alegría de la cotidiana educación. Joven a los 31 años, el 8 de agosto de 1936, el Señor la encontró preparada para su encuentro con Él, en las playas del Saler (Valencia)
Presentación de la Sagrada Familia (Pascalina) Gallén y Martí
Era natural de Morella (Castellón). Nació el 20 de noviembre de 1872, en un hogar profundamente cristiano. Dios lo bendijo con cuatro hijas y las cuatro fueron religiosas: una Hija de la Caridad y tres Escolapias. Junto con su hermana Josefa, hicieron el noviciado en San Martín de Provensals (Barcelona), y allí profesaron el 30 de Agosto de 1892. Tras siete años en el colegio de Olesa de Montserrat fue destinada al colegio de Valencia; en este colegio estuvo el resto de su vida, sembrando la Buena Nueva del Reino entre las niñas confiadas a su apostolado. Fue un modelo constante para sus hermanas de comunidad: sencilla y modesta, humilde y servicial. Y como recompensa, a los 64 años, Dios la invitó al supremo sacrificio de amor, el 8 de agosto de 1936.
María Luisa de Jesús Girón y Romera
Nació en Bujalance, (Córdoba) el 25 de agosto de 1887. Fue alumna del colegio de Bujalance. Ingresó en el noviciado de Carabanchel (Madrid), en el 1916, y profesó el 31 de marzo de 1918. La mayor parte de su vida escolapia la pasó en Cuba. De 1934 a 1936, entre las niñas valencianas, derrochando simpatía con su característico gracejo andaluz. Siempre se la vio alegre y jovial, con la sonrisa en los labios y una serenidad que admiraba a sus hermanas. En varias ocasiones comentó que no le importaría morir mártir. Y el Señor escuchó sus deseos a sus 49 años de edad y 18 de profesión religiosa, un caluroso 8 de agosto de 1936, en las playas valencianas del Saler.
Carmen de San Felipe Neri (Nazaria) Gómez y Lezaun
Natural de Eulz (Navarra), nació el 27 de julio de 1969. Sintió la llamada del Señor e ingresó en el noviciado de Carabanchel (Madrid), donde profesó el 8 de septiembre de 1895. Ese mismo día destinada al colegio de Valencia. Encargada de la portería durante 41 años, vivía intensamente la vida escolapia y sabía hermanar el trabajo y la oración. Afable y sonriente, supo transformar aquella portería bulliciosa, por el constante ir y venir de las alumnas y sus familiares, en una Betania, donde se recreaba el Señor, que le acompañaba siempre. Su vida fue unja preparación continua, y ante la llamada apremiante del Señor, el 8 de agosto de 1936, supo responder con heroísmo, a los 67 años de edad, junto a sus otras cuatro hermanas escolapias.
Clemencia de San Juan Bautista (Antonia) Riba y Mestres
Nació en Igualada (Barcelona), el 8 de octubre de 1893. Alumna del colegio igualadino escolapio se distinguió por su aplicación y simpatía natural. Sintió pronto el deseo de abrazar la vida religiosa, pero no pudo realizar sus deseos hasta el 31 de mayo de 1919, fecha de su profesión religiosa. Después de una breve estancia en el juniorato de Zaragoza, fue destinada al colegio de Valencia. Las hermanas que convivieron con ella aseguraban que todas la querían: las superioras hallaban en ella un descanso y consuelo, las hermanas un corazón amplio, siempre dispuesto a hacer el bien; y las alumnas una madre. En la playa del Saler trocó la vida terrena por el cielo, cuando contaba 41 años de edad.
M. María Baldillou, M. Presentación Gallén, M. Mª Luisa Girón, M. Carmen Gómez, y M. Clemencia Riba formaban parte de la comunidad escolapias de Valencia. Dada la situación persecutoria y antirreligiosa en la ciudad, el 19 de julio de 1936, buscaron refugio en un piso de la calle de San Vicente, cerca del colegio. Allí pasaron días calamitosos. El 8 de agosto de 1936, a las cinco de la mañana, fue asaltada la vivienda por unos milicianos. Habían sido denunciadas y debían declarar en el Gobierno Civil. Un coche las esperaba a la puerta. Peor no fueron llevadas al Gobierno Civil, sino a la playa del Saler, donde al amanecer de ese mismo día, sellaron con su sangre su vida de fidelidad al Señor, y en la ciudad del Turia recibieron la palma del martirio.
Seducidas por Cristo - Maestro vivieron entregadas a la educación, bajo el lema calasancio "Piedad y Letras". Fueron vidas sencillas, ejemplares, empapadas de bienaventuranzas y sonrisas, que sembraron entre las niñas y jóvenes los frutos de su madurez y de sus experiencias pedagógicas, hasta derramar su sangre por amor. Mujeres fieles y prudentes, humildes y fuertes como buenas hijas de Santa Paula Montal, vivían con sencillez y amor, entregadas totalmente a la educación de las niñas y jóvenes, a la promoción de la mujer, sin intervenir, ni mezclarse para nada en la política, agitada y hostil a la iglesia.
Porque eran discípulas de Cristo, derramaron su sangre, con serenidad y paz, glorificando a Dios con la profesión de su fe y perdonando a los que las injuriaban y asesinaban. Estas Mártires Escolapias, ofreciéndose en holocausto al Señor, son el testimonio más elocuente de su amor a Cristo y un estímulo real para la Escuela Pía y para la iglesia en general, en su vida de seguimiento de Jesús.
Fueron solemnemente Beatificadas, el 11 de marzo de 2001, por el Papa Juan Pablo II en la Plaza de San Pedro como parte de un total de 233 mártires por su fe.
• Juan Felton, Beato
Agosto 8 - Mártir Laico
Juan Felton, Beato
Mártir Laico
Martirológio Romano: Em Londres, em Inglaterra, beato Juan Felton, mártir, que fixou em público a sentença de excomunhão lançada pelo papa são Pío V contra a rainha Isabel I e, por este motivo, foi despedaçado cruelmente junto à igreja de São Paulo, enquanto invocava o nome do Salvador, consumando assim gloriosamente seu martírio (1570).
El santoral encierra sus sorpresas. Muchas veces tenemos la idea de que es sólo un monótono e interminable desfile de religiosos y religiosas que se santificaron entre las cuatro paredes de su convento. Pero de vez en cuando nos encontramos con que figuran en los altares, expuestos a la veneración de los fieles, quienes, mientras estuvieron en la tierra, participaron de nuestro mismo género de vida y como nosotros contrajeron un día matrimonio y vieron alegrado su hogar con la sonrisa de un nuevo ser.
Así, por ejemplo, nos ocurre en este día 8 de agosto. El Beato Juan Felton es un ejemplar de santidad seglar, de hombre que en medio del mundo, sin apartarse de él, cultiva las virtudes domésticas, crea un hogar cristiano y sabe luchar con viril entereza por la fe católica que profesa.
Juan Felton pertenecía a la nobleza inglesa, era gentilhombre de una vieja familia de Norfolk, en la costa sudeste de Inglaterra, pero vivía en Southwark, cerca del monasterio cluniacense de Bermondsey. Cuando llegó la hora de formar un nuevo hogar, Juan puso sus miradas en una mujer también noble, unida con personal amistad a la reina Isabel de Inglaterra. Lejos estaban los dos novios, cuando contrajeron matrimonio, de pensar que poco tiempo después Juan habría de ser cruelmente inmolado a causa de aquella reina que tanta simpatía demostraba por la joven esposa.
La vida del matrimonio se desarrollaba plácida. Ambos, íntimamente compenetrados, vivían la paz de su hogar, cultivando las virtudes cristianas. Dios les bendijo enviándoles un niño, a quien pusieron el nombre de Tomás, y que un día habría de imitar, soportando también el martirio, a los veinte años de edad, el precioso ejemplo que le había dado su padre.
Pero... llega el año 1570 y la angustia que con algunas alternativas habían venido sintiendo los católicos ingleses desde la triste separación que Enrique VIII impuso a Inglaterra respecto a la Iglesia, llegó a su colmo. Contra los consejos de moderación que, pese a la leyenda, consta históricamente que Felipe II dio insistentemente, el enérgico papa San Pío V se decidió a dar el paso definitivo: por la bula Regnans in excelsis, promulgada el 25 de febrero de 1570, lanzaba la excomunión "contra Isabel, pretendida reina de Inglaterra, y contra sus partidarios". El problema de la fidelidad a su reina y de la fidelidad, al mismo tiempo, a la Iglesia quedaba en rojo vivo para todos los católicos ingleses.
La historia nos da a conocer el furor de la reina al saber esta decisión del Papa. Preludiando lo que tantas veces habría de intentarse, en las más diversas épocas y en los más diferentes países, la reina intenta por todos los medios impedir que la bula sea conocida.
Se produce entonces un gesto de audacia. El 25 de mayo de aquel año alguien, antes de que amanezca, se atreve a clavar la bula en la puerta del obispo de Londres. El audaz católico que tal gesto de valentía tuvo se llamaba Juan Felton.
No estaba solo. Le había ayudado en su empresa un tal Lorenzo Webb, doctor en ambos Derechos. Pero Webb supo desaparecer a tiempo. En cambio, a Felton le esperaba el tremendo castigo por su atrevimiento.
En efecto, los policías dirigieron sus pasos hacia la casa de un hombre de leyes, bien conocido como católico, que habitaba en Lincoln´s Inn, un barrio del Londres de entonces. Un registro a fondo les permitió encontrar una copia de la bula. Puesto en interrogatorio el dueño de la casa, consiguen arrancarle el nombre de quien se la proporciono: Juan Felton. Rápidamente vuelan a su casa de Bermondsey y le detienen.
Desde el primer momento se intentó dar al asunto un giro político. Querían a toda costa que Juan confesara que había actuado bajo la influencia política de España, pues bien sabido es que el protestantismo inglés tuvo en su nacimiento una verdadera obsesión antiespañola. Por tres veces fue interrogado, y por tres veces contestó Juan con heroica firmeza que en manera alguna había actuado por otro móvil que no fuera el estrictamente religioso.
Por fin, el 8 de agosto fue entregado al verdugo. Mientras caminaba hacia el lugar de la ejecución, iba recitando los salmos penitenciales. Pronto dieron vista al patíbulo, que había sido levantado precisamente en la misma puerta en la que él había puesto la bula el 25 de mayo. El mártir no pudo contener un estremecimiento al contemplar el patíbulo, pero inmediatamente se rehizo y declaró rotundamente:
—Sí, he sido yo quien puso ahí la carta del Papa contra la pretendida reina. Y ahora estoy dispuesto a morir por la fe católica.
Tuvo un gesto verdaderamente magnífico. Frente al empeño que tenían sus verdugos de hacer de aquel asunto algo puramente político, él quiso separar rotundamente los dos aspectos: moría por la fe católica, y nada tenía contra la reina, fuera de su actitud religiosa. Por eso, con gesto elegante, de auténtico noble, se quitó de su dedo un anillo y rogó que se lo llevaran a la reina como un regalo suyo, personal.
Hecho esto, se arrodilló y rezó el Miserere, encomendando su alma a Dios. Después quedó a disposición del verdugo.
Conocida es la inaudita crueldad que Inglaterra usó con los católicos. A Juan Felton le correspondió el ser descuartizado. Entonces se produjo algo que hemos oído muchas veces en labios de los santos como si fuera una amplificación poética, pero que en este caso tuvo una realidad, testificada por quienes presenciaron el tormento. A medida que le iban descuartizando, Juan continuaba su oración. Y en el momento en que le arrancaban el corazón se le oyó invocar el nombre de Jesús.
Había muerto Juan cual corresponde a un modelo y espejo de hombre católico; ejercitando de una parte la virtud de la fortaleza, no sólo en su valentía al atreverse a dar publicidad de aquella manera a la bula de San Pío V, sino también en la serenidad y valor sobrehumano demostrado en su atroz martirio. Y ejercitando también otra virtud auténticamente viril: la grandeza de ánimo, con la que fue capaz de enviar un obsequio, desde el patíbulo, a la misma reina que le condenaba.
Quedaban en la tierra su viuda y su hijo. Como hemos dicho, Tomás, que al morir su padre contaba dos años, murió dieciocho años después también mártir por su fidelidad a la Santa Sede.
El Beato Juan Felton fue objeto de culto y, por fin, beatificado "equivalentemente", es decir, confirmado su antiguo culto por el papa León XIII en 1886.
• Cruz Laplana e Laguna, Beato
Agosto 8 - Bispo e Mártir
Cruz Laplana y Laguna, Beato
Bispo y Mártir
Nació en Casa Alonso de Plan, (Huesca) 3 de mayo de 1875. A la edad de once años escogió la carrera eclesiástica. Estuvo en el Seminario de Barbastro. Cursó tres años de Derecho canónico y uno de Teología en la Universidad Pontificia de Zaragoza. Se ordenó presbítero el 25 de septiembre de 1898.
Desde 1902 a 1912 ejerció la docencia en el Seminario conciliar de Zaragoza. Fue ecónomo de Caspe y luego párroco de San Gil, en la capital metropolitana. El 30 de noviembre de 1921, la Santa Sede le nombró obispo de la diócesis de Cuenca /España), teniendo lugar la consagración episcopal en la basílica del Pilar el 26 de marzo del año siguiente por el cardenal Juan Soldevilla y Romero tomando posesión de su diócesis.
Tras el fracasado golpe de estado, Cuenca fue fiel al gobierno republicano por obra del teniente coronel Francisco García de Ángela, a los pocos días después con la llegada de milicianos anarquistas mandados por Cipriano Mera, empiezan a producirse los desmanes. En la tarde del 20 hizo explosión una bomba en la puerta del palacio episcopal. A partir del 28 de julio los acontecimientos se precipitan y el obispo es obligado a dejar su residencia en compañía de su mayordomo Manuel Laplana y de su familiar Fernando Español, bajo custodia de milicianos, al Seminario convertido en cárcel.
El 7 de agosto, a medianoche se presentan un grupo de siniestros pistoleros, haciendo subir a un autobús al obispo y a Fernando Español. Monseñor Laplana dijo:
«Si es preciso que yo muera por España, muero a gusto. Ya voy preparado y confesado».
El autobús después de recorrer los cinco kilómetros que separaban a la ciudad del kilómetro 5 de la carretera de Villar de Olalla, pasado el puente de la Sierra, el cabecilla del piquete Emilio Sánchez Bermejo, les hizo bajar del vehículo. El obispo Laplana levantó la mano para bendecirles, pronunciando las siguientes palabras:
«Yo os perdono y desde el cielo rogaré por vosotros».
Una bala le atravesó la palma y se le incrustó en la sien. Murió de sotana y con las insignias episcopales, ya que cuando lo detuvieron se negó en redondo a vestirse de paisano. Simultáneamente caía acribillado su sobrino y secretario, Fernando Español. Fueron sepultados al día siguiente en una fosa común del cementerio de Cuenca.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.
• Fernando Español Berdié, Beato
Agosto 8 - Presbítero e Mártir
Fernando Español Berdié, Beato
Presbítero y Mártir
Nació en Anciles, Diócesis de Barbastro y Provincia de Huesca, el 11 de octubre de 1875.
Un día de 1921, cuando D. Fernando vivía feliz en su parroquia de Grustau, recibió una carta de D. Cruz Laplana en que le decía: “¿Quieres compartir conmigo la cruz que el Señor ha echado sobre mi?”. Y a la invitación para acompañarle como familiar al Obispado de Cuenca, contestó D. Fernando aceptando la participación en la cruz y renunciando a su vida feliz como cura de almas en una aldea. Como Canónigo de Cuenca y como familiar del Sr. Obispo, así como sacerdote y hombre, D. Fernando era exacto y aún riguroso consigo mismo en el cumplimiento de sus deberes. El principio de su conducta fue siempre el amor y el temor de Dios. Siempre fue leal hasta la muerte al Sr. Obispo, a la Iglesia y a los demás.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.
• Antero Mateo García, Beato
Agosto 8 - Laico Mártir
Antero Mateo García, Beato
Mártir Laico
Antero Mateo García, nació en Va1devimbre (León), el 4 de marzo de 1875, primogénito de nueve hermanos. Fue bautizado el 6 de marzo con los nombres de Antero Marcelino Lucio y confirmado el 24 de mayo de 1887. Contrajo matrimonio con Manuela Trabadelo Malagón el 27 de enero de 1902 y se estableció por razones de trabajo en Cembranos (León), pero tuvo que emigrar a Barcelona en 1916 y se empleó en los Ferrocarriles del Norte. Junto con su esposa, ingresó en la orden seglar dominicana y fue miembro de la "Adoración Nocturna". En algunas peregrinaciones a Lourdes hizo de camillero para los enfermos y ejercitaba la virtud de la caridad visitando a los necesitados. Padre de ocho hijos, uno de los cuales fue Dominico y una Carmelita Descalza.
En julio de 1936 sometieron su hogar a un registro. El 6 de agosto se desplazó a la estación barcelonesa de Francia para esperar a su esposa y a la hija Carmelita que llegaban de Valencia con otras religiosas más; lo detuvieron, aunque sus familiares lograron la libertad al cabo de unas horas. Recibió orden de incorporarse a su trabajo habitual en la estación de ferrocarril, llamada del Norte, pero el 8 de agosto no regresó ya al hogar. Al anochecer, un grupo de milicianos lo sacó violentamente de la dependencia donde prestaba servicio y lo condujo hacia Sant Andreu de Palomar (Barcelona) y, bajo el puente denominado del "Dragón", fue martirizado, a los 61 años cumplidos.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.
23950 > San Domenico di Guzman Sacerdote e fondatore dei Predicatori 8 agosto - Memoria MR
91640 > Sant’ Altmann di Passavia (Passau) Vescovo 8 agosto MR
94421 > Beato Antero Mateo Garcia Ferroviere, martire 8 agosto
93466 > Beato Antonio Silvestre Moya Sacerdote e martire 8 agosto MR
91832 > Beata Bonifacia Rodriguez Castro 8 agosto MR
65550 > San Ciriaco di Roma Diacono e martire 8 agosto MR
90977 > San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello Martire 8 agosto
93497 > Beati Cruz Laplana Laguna e Fernando Espanol Berdie Martiri 8 agosto
94565 > Beato Dionisio Rabinis Mercedario 8 agosto
23950 > San Domenico di Guzman Sacerdote e fondatore dei Predicatori 8 agosto - Memoria MR
65450 > Sant' Emiliano di Cizico Vescovo e martire 8 agosto MR
65680 > Sant' Eusebio di Milano Vescovo 8 agosto MR
90937 > San Famiano Venerato a Gallese 8 agosto MR
93339 > Beato Giovanni Felton Laico coniugato, martire 8 agosto MR
65720 > Beato Giovanni Fingley Martire 8 agosto MR
92485 > Beato Guglielmo da Castellammare di Stabia Francescano, martire 8 agosto
93427 > Beate Maria di Gesù Bambino Badillou y Bullit e 4 compagne Martiri Scolopie 8 agosto MR
65475 > Beata Maria Elena MacKillop (Maria della Croce) Fondatrice 8 agosto MR
91013 > Beata Maria Margherita Caiani Religiosa 8 agosto MR
65500 > San Marino di Anazarbo Martire 8 agosto MR
65710 > San Mummolo di Fleury Abate 8 agosto MR
65730 > San Paolo Ke Tingzhu Martire 8 agosto MR
91525 > San Primo Martire Seconda domenica di agosto (celebrazione mobile)
91208 > San Severiano Martire ad Albano 8 agosto MR
65690 > San Severo Venerato a Vienne 8 agosto MR
93107 > Beato Vladimiro (Wlodzimierz) Laskowski Sacerdote e martire 8 agosto MR
Recolha, transcrição e tradução muito incompleta, por falta de tempo, por António Fonseca