sábado, 7 de agosto de 2010

Nº 1091 – 8 DE AGOSTO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DO DIA, etc

 

N O V A   R U B R I C A
 
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
SÃO BONIFÁCIO I  - XLI Papa de 418 a 422; - SÃO CELESTINO I – XLII Papa de 422 a 432; - SÃO SISTO III – XLIII Papa de 432 a 440; - SANTO LEÃO I – XLV Papa de 440 a 461) - SÃO HILÁRIO – XLVI Papa de 461 a 468 - SÃO SIMPLÍCIO – XLVII Papa de 468 a 483 - SÃO FÉLIX III – XLVIII Papa de 483 a 492 - SÃO GELÁSIO I – XLIX Papa de 492 a 496 - ANASTÁCIO II – L Papa de 496 a 498 - SÃO SÍMACO – LI Papa de 498 a 514 - SÃO HORMISDAS – LII Papa de 514 a 523 - SÃO JOÃO I – LIII Papa de 523 a 526 - SÃO FÉLIX IV – LIV Papa de 526 a 530 -

Hoje, dia 8-8, falar-vos-ei de mais seis Papas
BONIFÁCIO II - (desde 530 a 532)
Nascido em Roma, a elevação a Papa não foi mais do que a concretização da vontade manifestada por São Félix IV antes de falecer.
Esta situação não agradou a todo o clero, pelo que uma facção consagrou o Anti-Papa Dióscoro (530).

JOÃO II  - (desde 533 a 535)

Pela primeira vez, um Papa mudou de nome ao subir ao trono pontifício, em 533. Foi João II, que se chamava Mercúrio, o nome duma divindade pagã.
Romano mostrou significativo interesse em publicar um decreto do Senado contra a símonia.

SANTO AGAPITO I  -  (Desde 535 a 536)

Romano, excomungou e depôs o patriarca de Constantinopla, Antimo, acusando-o de ser herege eutiquiano.

Morreu em Constantinopla, para onde viajara no intuito de obter a paz com Justiniano.

SÃO SILVÉRIO  -  (desde 536 a 537)

Filho do Papa Hormisdas, nasceu em Itália. Foi nomeado Papa pelo  rei dos godos Teodato, que queria evitar a eleição de um Papa associado a Constantinopla.

O seu sucessor terá tido grande influência no seu afastamento, através das intrigas que teceu.

VIGÍLIO - (desde 537 a 555)

Concedeu, em 545, o título de primaz de França ao bispo de Arles, dando-lhe consentimento para agir como vigário papal.

Depois de se ter recusado  a seguir uma ordem de Justiniano , foi chamado a Constantinopla onde permaneceu vários anos em semi-cativeiro.

PELÁGIO I - (desde 556 a 561)

Romano e oriundo duma família nobre, Pelágio I, que não era um nome consensual, só foi nomeado Papa um ano depois da morte de Vigílio.

Nasceu um cisma que durou até à sua morte.

Celebrou o III Concílio de Paris, onde se decidiu a excomunhão de todos os detentores de bens eclesiásticos.

                    www.jn.pt

(Continua...)
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SANTOS DO DIA DE HOJE, DOMINGO, DIA 8 DE AGOSTO DE 2010

SANTOS AUXILIADORES 

S. JORGE, S. BRÁS, SANTO ERASMO ou TELMO, S. PANTALEÃO, S. VITO ou GUIDO, S. CRISTÓVÃO,

S. DINIS ou DIONÍSIO, S. CIRÍACO, SANTO ACÁCIO, SANTO EUSTÁQUIO, SANTO EGÍDIO ou GIL,

SANTA MARGARIDA ou MARINHA, SANTA BÁRBARA e  SANTA CATARINA

Designa-se por este nome um grupo de 14 Santos particularmente célebres pela eficácia da sua invocação. Foi na Alemanha, no século XV, que surgiu a ideia de lhes prestar culto duplo: individual, na data do calendário; e colectivo, que hoje era celebrado. Representam-se muitas vezes os 14 em grupo. São os seguintes que se reconhecem respectivamente: 1º S. Jorge (23 de Abril) pelo dragão que ele subjuga. Invoca-se nas doenças de pele. É patrono dos guerreiros, com S. Sebastião e S. Maurício. 2º S. Brás (3 de Fevereiro) pelas duas velas cruzadas. É invocado nas afecções da garganta; e nas doenças dos animais na Rússia. Protege também os cardadores. 3º Santo Erasmo ou Telmo (14 de Abril) pelas entranhas enroladas à volta dum cabrestante. É invocado nas doenças dos intestinos. Os marinheiros, e homens do mar em geral, têm-no como patrono. 4º S. Pantaleão (27 de Julho) pelas duas mãos pregadas. Invocado nos enfraquecimentos; é o patrono dos médicos com S. Lucas, S. Cosme e S. Damião. 5º S. Vito ou Guido (15 de Junho) perla sua cruz. Invocado contra a coreia (dança de S. Vito), a letargia, a mordedura de animais venenosos e cães danados. 6º S. Cristóvão (25 de Julho) pelo Menino Jesus que leva aos ombros. É invocado nos furacões, tempestades, tempos de peste e para evitar acidentes de viagens. 7º S. Dinis ou Dionísio (9 de Outubro) pela cabeça que tem na mão. É invocado contra as possessões diabólicas. 8º S. Ciríaco (8 de Agosto) pelo seu hábito de diácono. Invocado nas doenças dos olhos e possessões do demónio. 9º Santo Acácio (8 de Maio) pela sua coroa de espinhos. É invocado nas doenças da cabeça. 10º Santo Eustáquio (20 de Setembro) pelo veado e equipagem de caça. Recorre-se à sua intercessão para conseguir a preservação do fogo eterno, ou temporal. 11º Santo Egídio ou Gil (1 de Setembro) pela sua cogula beneditina e a  sua corça. É invocado contra o pânico, a loucura e os medos nocturnos.12º Santa Margarida ou Marinha (20 de Julho) pelo dragão que ela segura por cadeias. É invocada nas doenças dos rins e pelas mulheres que estão para ser mães. 13º Santa Bárbara (4 de Dezembro) pela torre e pelo cibório encimado pela hóstia. É invocada contra o raio e a morte repentina. 14º Santa Catarina (25 de Novembro) pela roda quebrada. A sábia conselheira é invocada pelos estudantes, pelos filósofos cristãos, pelos oradores, advogados, etc. . As listas existentes não são todas sempre iguais ao apresentarem os nomes.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

Domingos de Gusmão, Santo
Agosto 8 Fundador dos Dominicanos

Domingo de Guzmán, Santo

Domingo de Guzmán, Santo

Sacerdote e Fundador dos Dominicanos


Nasceu S. Domingos em Caleruega, província de Burgos e diocese de Osma, a 24 de Junho de 1170, e morreu a 6 de Agosto de 1221. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com os clérigos e monges. Trazendo-o ela ainda no seio materno, teve uma espécie de visão ou sonho, em que viu um cão com uma tocha, segura na boca, em atitude de pegar fogo ao mundo inteiro. Visitou ela o vizinho sepulcro de S. Domingos de Silos e foi-lhe lá revelado pressagiar aquele sonho a vocação do menino que ela iria dar à luz . Assim foi, com efeito. A missão de S. Domingos foi como a do fogo que tudo abrasa e ilumina. Vocação de luz e de amor. A Igreja dizia dele, na leitura do Ofício, que foi «varão de peito e espírito apostólicos, sustentáculo da fé, trombeta do Evangelho, luz do mundo, resplendor de Cristo, segundo precursor (sucedendo a S, João Baptista) e grande provisor de almas». Um tio seu, arcipreste, cuidou-lhe desde os seis anos da educação. Aos 14 foi para a Universidade de Palência, onde completou os estudos humanísticos, aprendeu filosofia e penetrou nos mistérios da teologia. «As verdades que entendia, diz o seu primeiro biografo, graças à facilidade do seu espírito, regava-as com o orvalho dos afectos piedosos, para que germinassem os frutos da salvação. A sua memória enchia-se-lhe como celeiro, de abundância de riquezas divinas, e as suas acções revelavam no exterior o tesouro sagrado que lhe enchia o peito». Gostava da austeridade e da caridade, como virtudes predilectas desde os seus anos juvenis. Lera que os anacoretas não provavam o vinho e começou a imitá-los. Dando-se uma carestia geral, privou-se daquilo que mais estimava – os livros e pergaminhos –, tudo vendendo para socorrer os pobres. Outra vez, ofereceu-se para tomar o lugar dum cativo que estava em poder dos mouros, pois esse infeliz era o ganha-pão da família. Terminados os estudos, transferiu-se para Osma, onde foi nomeado cónego deão do cabido. Em, 1203, realizou com o seu bispo uma longa viagem até à Dinamarca, em serviço do rei de Leão, Afonso IX. Em Tolosa aconteceu-lhe um desses factos que iluminam a vida dum homem: passa a noite a discutir e a instruir o dono da pensão, e consegue convertê-lo à verdadeira fé. Esta primeira viagem fica sendo a revelação do apóstolo dos hereges Albigenses. A viagem pela Europa abriu-lhe os horizontes do seu apostolado. Da Dinamarca seguiu para Roma, em 1204, para obter do papa licença para evangelizar a tribo bárbara dos Cumanos, nos confins do mundo germânico. Inocêncio III orientou-o todavia para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o sul da França. E começa nova fase de sete anos. A pregação da verdade e a austeridade de vida realizaram verdadeiros milagres. «Jesus Cristo, dizia um poeta, iluminou-lhe o coração e o corpo, e encheu-o de graça. Quando as gentes chegam em tropel para se contemplarem no seu rosto, sucede-lhes como quando forcejam olhar para o Sol, tão vermelho e brilhante ele é. Os homens bons do país gozam e orgulham-se com ele; os maus, porém, os que têm o coração malvado e perverso, morrem de inveja diante dele». Domingos foi íman das almas boas e sinceras. Senhoras ilustres houve que a tudo renunciaram para obedecer-lhe até à morte. Assim nasceu, em Prouille, o primeiro convento de Dominicanas. Numa ermida dedicada à Santíssima Virgem recebeu a revelação do Rosário, segundo uma tradição imemorial (Ver 7 de Outubro). Em Tolosa nasceu a primeira casa dos Irmãos Pregadores, em 1215. O hábito deles foi o de cónego que usava S. Domingos: túnica branca, roquete simples e capa negra com capuz. Em 1218 mostrou Nossa Senhora ao Beato Reginaldo de Orleães o escapulário branco como distintivo do hábito dominicano; e desde então pôs-se de lado o roquete. Em 1215 foi S. Domingos a Roma para o IV Concílio Lateranense. Durante a sua estada na Cidade Eterna, teve esta visão: Nosso Senhor Jesus Cristo, sentado num trono de juiz, empunhava três lanças em atitude de arremessá-las sobre o mundo; Maria Santíssima intercedia e apresentava a seu Filho, como meios para a conversão do mundo, dois homens; num deles reconheceu-se Domingos a si mesmo; mas o segundo não sabia quem era até que, na manhã seguinte, se encontrou numa das basílicas com S. Francisco de Assis. E os dois Santos abraçara-se como irmãos.Domingos regressou , cheio de alegria, a Tolosa, para meditar e escrever as Constituições da sua Ordem. Depois de tudo aprovado pelos seus primeiros companheiros, voltou a Roma, onde estava o papa Honório III. Com bula de 1216, o papa confirmou a nova Ordem e, no princípio do ano seguinte, concedeu-lhes o título de Pregadores. Começou Domingos o seu ministério oficial pelo palácio do Papa, onde pregou aquela Quaresma de 1217, explicando as Cartas de S. Paulo, com satisfação plena do Papa, que então criou o cargo de Mestre do Sacro Palácio.

Domingo de Guzmán, Santo

Domingo de Guzmán, Santo

Por este tempo estando em oração, viu Domingos os Santos Apóstolos Pedro e Paulo que lhe apresentavam um cajado e um livro, dizendo: «Vai e prega, que esta é a sua missão». Desde essa altura, sempre trouxe consigo o Evangelho de S. Mateus e as Epistolas de S. Paulo; e andava com um bastão. Voltou a França e, a 15 de Agosto de 1217, recebeu a profissão solene dos seus primeiros companheiros, 16 que se juntavam a Domingos: sete espanhóis, oito franceses e um inglês, que se dispersaram depois pelos dois primeiros países aludidos. O Fundador transferiu-se para Roma. De lá governava, pregava e saía constantemente em correrias apostólicas pela Itália, França e Espanha. Deus concedeu-lhe o que tão ardentemente tinha pedido nas suas aspirações juvenis; esta a sua oração, como no-la conserva um dos discípulos: «Senhor, dignai-vos conceder-me uma caridade verdadeira, um zelo capaz de procurar a salvação do próximo, para , consagrando-me de todo, e com todas as minhas forças, à conversão dos pecadores, chegar a ser verdadeiramente um membro d’Aquele que se ofereceu inteiramente a seu Pai para salvar os homens». A morte surpreendeu-o em Bolonha. Humilde até à última hora, fez confissão geral diante dos irmãos presentes,. Naquele momento, pôde dar graças a Deus de ter conservado intacta a brancura da sua pureza. Ao amortalhá-lo, tiraram a cadeia de ferro que lhe cingia o corpo e com que se disciplinava. O seu corpo conserva.-se na mesma Bolonha, numa capela e  num mausoléu de mármore, maravilhas da arte. Foi Domingos canonizado por Gregório IX , em 1234.  Do livro SANTOS DE  CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati,.it

Maria de la Cruz (María Elena MacKillop), Beata
Agosto 8   -  Fundadora

Maria de la Cruz (María Elena MacKillop), Beata

Maria de la Cruz (María Elena MacKillop), Beata

Fundadora de las Hermanas de San José y del Sagrado Corazón

Martirologio Romano: En Sydney, en Australia, beata María de la Cruz (María Elena) Mac- Killop, virgen, que fundó la Congregación de las Hermanas de San José y del Sagrado Corazón, y la dirigió entre múltiples fatigas y vejaciones (1909).
María Helena MacKillop nació en Fizroy, Melbourne (Australia), el 15 de enero de 1842.
Fue bautizada seis semanas después. Su padre, Alejandro, había estudiado en Roma para el sacerdocio pero, a la edad de 29, justamente antes de la ordenación dejó los estudios y decidió emigrar a Australia. Llegó a Sydney en 1838. Su madre, Flora MacDonald, dejó Escocia y llegó a Melbourne en 1840.
Ellos se casaron en Melbourne el 14 de julio de y durante su matrimonio tuvieron ocho hijos: María Helena (1842-1909), Margaret (Maggie) 1843-1872, John 1845-1867, Annie 1848-1929, Lexie (Alexandrina) 1850-1882, Donald 1853-1925, Alick que murió con tan sólo 11 meses de edad y Peter 1857-1878.
Donald se haría sacerdote Jesuíta y trabajaría entre los aborigenes en el territorio norteño, y Lexie se hizo monja.
María, la mayor de los niños, fue educada por su padre y en escuelas privadas. Ella recibió su Primera Comunión el 15 de agosto de 1850 con tan sólo 9 años. En febrero de 1851 Alejandro MacKillop hipotecó su granja y sus herramientas de trabajo y sustento para realizar un viaje a Escocia, mismo que duró unos 17 meses. A lo largo de su vida él fue un padre y marido amoroso, pero lo suyo no era el campo por lo que nunca fue capaz de hacer progesar su granja. Durante muchas oportunidades la familia debió sobrevivir con los pequeños ingreos que los niños podían conseguir.
María empezó a trabajar a la edad de catorce años como empleada en Melbourne y después como maestra en Portland. Para mantener a su necesitada familia aceptó un trabajo como institutriz en 1860 en Penola al sur de Australia. Su trabajo consistía en cuidar y edudar a los niños. Siempre que le era posible estaba dispuesta en ayudar a los pobres, y comenzó a cuidar a los niños de las otras granjas del estado de Cameron. Esto le hizo entrar en contacto con el Padre Julián Tenison Woods, quien era el párroco del territorio Sur Este desde su ordenación sacerdotal en 1857.
Woods siempre había estado muy preocupado por la falta de educación y, particularmente, la poca formación católica en el sur de Australia. Cuando él inició con su escuela fue elejido Director de Educación, y pronto se volvió, junto con María, en el fundador de las Hermanas de San José que enseñarían en sus escuelas.
María se quedó durante dos en Penola antes de aceptar un trabajo para enseñar a los niños en Portland, Victoria. Luego habrío su propio internado, Bayview House, y pudo reunirse con el resto de su familia.
Mientras ella enseñaba en Portland, el Padre Woods, invitó a María y a sus hermanas Annie y Lexie, a ir a Penola para abrir una escuela católica allí. Esa escuela fue inaugurada en 1866 en un establo, mismo que fue adecuado por los hermanos de María, y donde luego las MacKillops comenzaron a educar a más de cincuenta niños.
En 1867 María se convirtió en la primera Hermana, y madre superiora, de la Orden de las Hermanas de San José recientemente creada, y se mudó al convento en Grote Street Adelaide.
Dedicada a la educación de los niños del pobres, fue la primer orden religiosa en ser fundada por australianos. Las reglas escritas a por el Padre Woods y María para las Hermanas vivir hacían énfasis en la pobreza, una dependencia total a la Divina Providencia, no podrían tener propiedades personales confiando siempre en que Dios proporcionaría lo necesario, y las Hermanas irían dondequiera que les necesitaran. Las reglas fueron aceptadas por el Obispo Sheil. A finales de 1867 otras diez Hermanas se habían unido a la Orden.
La Madre María MacKillop murió el 8 de agosto de 1909 y fue enterrada en el Cementerio Gore Hill. Después de su entierro las personas comenzaron a tomar tierra de los alrededores de su tumba, por lo que sus restos fueron exhumados y se transferidos, el 27 de enero de 1914, a una bóveda próxima al altar de la Madre de Dios en la nueva Capilla en Mount Street Sydney. La bóveda fue un regalo de Joanna Barr Smith una presbiteriana amiga de toda la vida y admiradora de la obra de la Beata.
Después de su muerte, las Hermanas de San José continuaron con el programa de educación y en 1911 se abrió una nueva escuela en Terowie.
Casi cien años después de la muerte de María MacKillop, las Hermanas todavía están trabajando en muchos pueblos en el Sur de Australia, incluyendo Aldgate en Adelaide Hills.
María fue Beatificada por el Papa Juan Pablo II el 19 de enero de 1995.
El 19 de diciembre de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto que reconoce un milagro atribuido a la intercesión de la Beata María de la Cruz, la canonización se realizará el 17 de octubre de 2010

• María Margarita do Sagrado Coração (María Ana Rosa Caiani), Beata
Agosto 8   -  Fundadora

María Margarita del Sagrado Corazón (María Ana Rosa Caiani), Beata

María Margarita del Sagrado Corazón (María Ana Rosa Caiani), Beata

Fundadora de las Hermanas Mínimas Franciscanas del Sagrado Corazón

Natural de Poggio de Caiano (Itália), e veio à luz do dia a 2 de Novembro de 1863. Na devida altura, seus pais matricularam-na numa escola particular, que ela frequentou com grande proveito durante três anos. A menina ia assim crescendo em idade, ciência e piedade, que se alimentava diariamente com a santa missa e comunhão, apesar da igreja ficar longe de casa. Esta vida de genuína piedade cristã levou-a ao amor do próximo. Visitava os doentes e preparava os agonizantes para o desenlace final. A morte e a doença também bateram à porta de sua casa. Em 1884 perdeu repentinamente o pai. Sete anos depois, morreu-lhe a mãe. Seu irmão Gustavo foi vítima de prolongada doença que ela acompanhou com fraternal desvelo e caridade sobrenatural. Enriquecida com tão sólidas virtudes, era natural que sentisse vocação para a vida consagrada. E assim, em 1893, aos trinta anos, bateu às portas dum mosteiro de beneditinas, mas decorrido um mês regressou a casa, convencida de que não tinha vocação para a vida de clausura. O seu coração inclinava-a para o apostolado directo com as almas. Por esta razão entregou-se ao trabalho de ensinar e educar as crianças da sua terra. Com uma companheira, a 19 de Setembro de 1894, abriu uma escola onde se ensinava o catecismo e as letras. Dois anos depois, juntaram-se-lhe mais duas jovens dispostas a levar o mesmo teor de vida. Desta forma, a obra, que nascera na pobreza  e simplicidade, começou a crescer. Em 1901 a Serva de Deus redigiu umas Regras ou Constituições, que foram aprovadas pelo Bispo de Pistoia, e inscreveu a nascente família das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração na terceira Ordem Franciscana. A 15 de Dezembro de 1902 vestiu o hábito com cinco companheiras, tomando o nome de Irmã Maria Margarida do Sagrado Coração, a que antes tinha o nome de Maria Ana Rosa Caiani. A 17 de Outubro de 1905 fez a profissão perpétua. Estavam, portanto, lançados os alicerces da uma nova família religiosa, que iria desenvolver.-se prontamente. Em 1910 já se estendia por diversas dioceses. Em Outubro de 1915 realizou-se o primeiro Capítulo Geral e a Irmã Maria Margarida foi eleita Superiora Geral Vitalícia. Dotada de bondade, humildade, caridade e amor materno, governou o Instituto com sabedoria e prudência. Dizia às suas Filhas: «A glória é para Deus, a utilidade para o próximo e o trabalho para nós». Recomendava-lhes com frequência que rezassem muito pela santificação do clero. Preocupou.-se mais com a solidez do Instituto do que com o seu crescimento, cuja finalidade é a educação da juventude, a assistência aos doentes nos hospitais e em casa, o cuidado dos anciãos em pensionatos e casa de repouso. As suas religiosas cooperam ainda nos trabalhos apostólicos das paróquias e nas obras sociais das missões. Em 1977, o Instituto contava 60 casas e 606 professas em Itália, Egipto e Israel. A Serva de Deus teve de passar pelo cadinho das provações, mas nunca perdeu a paz interior. a 8 de Agosto de 1921, com 58 anos incompletos, partiu para os braços do Pai. Na homilia de beatificação, a 23 de Abril de 1989, o santo Padre elogiou a Bem-Aventurada com estas palavras: «O poder da mensagem da caridade foi compreendido por Maria Margarida Caiani, mediante a contemplação de Cristo e do seu Coração trespassado. À Luz do amor divino, que se revelou no Divino Salvador, Margarida aprendeu a servir os Irmãos entre a gente humilde da sua terra da Toscana, e quis ocupar-se dos mais necessitados, dos últimos: as crianças marginalizadas, os meninos do campo, os anciãos e os soldados vítimas da guerra, internados nos hospitais militares…»  AAS 78 (1986) 948-53; DIP I, 1695-6; L’OSS. ROM. 30.4.1989.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it

 

• Bonifácia Rodríguez Castro, Beata
Agosto 8
   -  Fundadora

Bonifacia Rodríguez Castro, Beata

Bonifácia Rodríguez Castro, Beata

Fundadora de las Servas de San José

Martirologio Romano: En la ciudad de Zamora, en España, beata Bonifacia Rodríguez Castro, virgen, que fundó la Congregación de las Siervas de San José, para promover cristiana y socialmente a la mujer mediante la oración y el trabajo, según el ejemplo de la Sagrada Familia (1905).
Bonifacia Rodríguez Castro es una sencilla trabajadora que, en medio de lo cotidiano, se abre al don de Dios, dejándolo crecer en su corazón con actitudes auténticamente evangélicas. Fiel a la llamada de Dios, se abandona en sus brazos de Padre, dejándole imprimir en ella los rasgos de Jesús, el trabajador de Nazaret, que vive oculto en compañía de sus padres la mayor parte de su vida.
Nace en Salamanca (España) el 6 de junio de 1837 en el seno de una familia artesana. Sus padres, Juan y María Natalia, eran profundamente cristianos, siendo su principal preocupación la educación en la fe de sus seis hijos, de los cuales Bonifacia era la mayor. Su primera escuela es el hogar de sus padres, donde Juan, sastre, tenía instalado su taller de costura, por lo que Bonifacia lo primero que ve al nacer es un taller.
Terminados los estudios primarios, aprende el oficio de cordonera, con el que comienza a ganarse la vida por cuenta ajena a los quince años, a la muerte de su padre, para ayudar a su madre a sacar adelante la familia. La necesidad de trabajar para vivir configura desde muy pronto su recia personalidad, experimentando en carne propia las duras condiciones de la mujer trabajadora de la época: horario agotador y exiguo jornal.
Pasadas las primeras estrecheces económicas, monta su propio taller de “cordonería, pasamanería y demás labores”, en el que trabaja con el mayor recogimiento posible e imita la vida oculta de la Familia de Nazaret. Tenía gran devoción a María Inmaculada y a san José, devociones de suma actualidad después de la proclamación del dogma de la Inmaculada Concepción en 1854 y de la declaración de san José como patrono de la Iglesia universal en 1870.
A partir de 1865, fecha del matrimonio de Agustina, única de sus hermanos que alcanza la edad adulta, Bonifacia y su madre, que se habían quedado solas, se entregan a una vida de intensa piedad, acudiendo todos los días a la cercana Clerecía, iglesia regentada por la Compañía de Jesús.
Un grupo de chicas de Salamanca, amigas suyas, atraídas por su testimonio de vida, comienzan a acudir a su casa-taller los domingos y festivos por la tarde para verse libres de las peligrosas diversiones de la época. Buscaban en Bonifacia una amiga que las ayudara. Juntas deciden formar la Asociación de la Inmaculada y san José, llamada después Asociación Josefina. Adquiere así el taller de Bonifacia una clara proyección apostólica y social de prevención de la mujer trabajadora.
Bonifacia se siente llamada a la vida religiosa. Su gran devoción a María hace que su corazón vaya acariciando el proyecto de hacerse dominica en el convento salmantino de Santa María de Dueñas.
Pero un acontecimiento de trascendental importancia va a cambiar el rumbo de su vida: el encuentro con el jesuita catalán Francisco Javier Butinyà i Hospital, natural de Bañolas-Girona (1834-1899), que llega a Salamanca en octubre de 1870 con una gran inquietud apostólica hacia el mundo de los trabajadores manuales. Para ellos estaba escribiendo “La luz del menestral, o sea, colección de vidas de fieles esclarecidos que se santificaron en profesiones humildes”. Atraída por su mensaje evangelizador en torno a la santificación del trabajo, Bonifacia se pone bajo su dirección espiritual. A través de ella Butinyà entra en contacto con las chicas que frecuentaban su taller, la mayor parte también trabajadoras manuales. Y el Espíritu Santo le sugiere la fundación de una nueva congregación femenina, orientada a la prevención de la mujer trabajadora, valiéndose de aquellas mujeres trabajadoras.
Bonifacia le confía su decisión de hacerse dominica, pero Butinyà le propone fundar con él la Congregación de Siervas de san José, a lo que Bonifacia accede con docilidad. Juntamente con otras seis chicas de la Asociación Josefina, entre ellas su madre, da inicio en Salamanca, en su proprio taller, a la vida de comunidad el 10 de enero de 1874, momento muy conflictivo en la vida política del país.
Tres días antes, el 7 de enero, el obispo de Salamanca, D. Joaquin Lluch i Garriga, había firmado el Decreto de Erección del Instituto. Catalán como Butinyà, natural de Manresa-Barcelona (1816‑1882), desde el primer momento había secundado con el mayor entusiasmo la nueva fundación.
Se trataba de un novedoso proyecto de vida religiosa femenina, inserta en el mundo del trabajo a la luz de la contemplación de la Sagrada Familia, recreando en las casas de la Congregación el Taller de Nazaret. En este taller las Siervas de san José ofrecían trabajo a las mujeres pobres que carecían de él, evitando así los peligros que en aquella época suponía para ellas salir a trabajar fuera de casa.
Era una forma de vida religiosa demasiado arriesgada para no tener oposición. En seguida es combatida por el clero diocesano de Salamanca, que no capta la hondura evangélica de esta forma de vida tan cercana al mundo del trabajo.
A los tres meses de la fundación Francisco Butinyà es desterrado de España con sus compañeros jesuitas y en enero de 1875 el obispo Lluch i Garriga es trasladado como obispo a Barcelona. Bonifacia se ve sola al frente del Instituto a tan sólo un año de su nacimiento.
Los nuevos directores de la comunidad, nombrados por el obispo entre los sacerdotes seculares, siembran imprudentemente la desunión entres las hermanas, algunas de las cuales, apoyadas por ellos, comienzan a oponerse al taller como forma de vida y a la acogida de la mujer trabajadora en él. Bonifacia Rodríguez, fundadora, que encarnaba con perfección el proyecto que había dado origen a las Siervas de san José, no consiente cambios en el carisma definido por el P. Butinyà en las Constituciones.
Pero el director de la Congregación, aprovechando un viaje de Bonifacia a Girona en 1882, efectuado para establecer la unión con otras casas de Siervas de san José que Francisco Butinyà había fundado en Cataluña a su vuelta del destierro, promueve su destitución como superiora y orientadora del Instituto.
Humillaciones, rechazo, desprecios y calumnias recaen sobre ella para hacerla salir de Salamanca. La única respuesta de Bonifacia es el silencio, la humildad y el perdón. Sin una palabra de reivindicación o protesta, deja que se impriman en ella los rasgos de Jesús, silencioso ante quienes lo acusaban (Mt 26, 59-63).
Como solución al conflicto, Bonifacia propone al obispo de Salamanca, D. Narciso Martínez Izquierdo, la fundación de una nueva comunidad en Zamora. Aceptada jurídicamente por él y por el obispo de Zamora, D. Tomás Belestá y Cambeses, Bonifacia sale acompañada de su madre camino de esta ciudad el 25 de julio de 1883, llevando en su corazón el Taller de Nazaret, su tesoro. Y en Zamora le da vida con toda fidelidad, mientras en Salamanca comienzan las rectificaciones a un proyecto incomprendido.
Bonifacia, cordonera, en su taller de Zamora, codo a codo con otras mujeres trabajadoras, niñas, jóvenes y adultas,
— teje la dignidad de la mujer pobre sin trabajo, “preservándola del peligro de perderse” (Decreto de Erección del Instituto. 7 de enero de 1874),
— teje la santificación del trabajo hermanándolo con la oración al estilo de Nazaret: “así la oración no os será estorbo para el trabajo ni el trabajo os quitará el recogimiento de la oración” (Francisco Butinyà, carta desde Poyanne, 4 de junio de 1874),
— teje relaciones humanas de igualdad, fraternidad y respeto en el trabajo: “debemos ser todas para todas, siguiendo a Jesús” (Bonifacia Rodríguez, primer discurso, Salamanca, 1876).
La casa madre de Salamanca se desentiende totalmente de Bonifacia y de la fundación de Zamora, dejándola sola y marginada, y, bajo la guía de los superiores eclesiásticos, lleva a cabo modificaciones en las Constituciones de Butinyà para cambiar los fines del Instituto.
El 1 de julio de 1901 León XIII concede la aprobación pontificia a las Siervas de san José, solicitada por la casa madre, quedando excluida la casa de Zamora. Es el momento cumbre de la humillación y despojo de Bonifacia, lo es también de su grandeza de corazón. No recibiendo contestación del obispo de Salamanca, D. Tomás Cámara y Castro, llevada por su fuerza de comunión, se pone en camino hacia Salamanca para hablar personalmente con aquellas hermanas. Pero al llegar a la Casa de santa Teresa le dicen: “tenemos órdenes de no recibirla”, y se vuelve a Zamora con el corazón partido de dolor. Sólo se desahoga mansamente con estas palabras: “No volveré a la tierra que me vio nacer ni a esta querida Casa de santa Teresa”. Y de nuevo el silencio sella sus labios, de modo que la comunidad de Zamora sólo después de su muerte se entera de lo ocurrido.
Ni siquiera este nuevo rechazo la separa de sus hijas de Salamanca y, llena de confianza en Dios, comienza a decir a las hermanas de Zamora: “cuando yo muera”, segura de que la unión se realizaría cuando ella faltase. Con esta esperanza, rodeada del cariño de su comunidad y de la gente de Zamora que la veneraban como a una santa, fallece en esta ciudad el 8 de agosto de 1905.
El 23 de enero de 1907 la casa de Zamora se incorpora al resto de la Congregación.
Cuando su vida se apaga, escondida y fecunda como grano de trigo echado en el surco, Bonifacia Rodríguez deja como herencia a toda la Iglesia:
— el testimonio de su fiel seguimiento de Jesús en el misterio de su vida oculta en Nazaret,
— una vida trasparentemente evangélica,
— y un camino de espiritualidad, centrado en la santificación del trabajo hermanado con la oración en la sencillez de la vida cotidiana.
Fue beatificada por S.S. Juan Pablo II el 9 de noviembre de 2003.
Bonifacia Rodríguez de marzo de 2010, S.S. Benedicto XVI firmó el decreto referente a un milagro atribuido a la intercesión de la beata Bonifacia Rodríguez de Castro, ahora sólo faltaría se señale la fecha para su canonización.
Reproducido con autorización de
Vatican.va

• María do Menino Jesus Baldillou e companheiras Beatas,

María Luísa de Jesús Girón y Romer,

Carmen de San Felipe Neri (Nazaria) Gómez y Lezaun e 

Clemencia de San Juan Bautista (Antónia) Riba y Mestres

além de mais  233 mártires Agosto 8   -  Mártires Escolápias

María del Niño Jesús Baldillou y compañeras, Beatas

María del Niño Jesús Baldillou y compañeras, Beatas

Religiosas Mártires

Martirológio Romano: Em Valência, Espanha, beatas María del Niño Jesús Baldillou y Bullit e suas companheiras, virgens do Instituto das Filhas de María das Escolas Pias e mártires, que, na perseguição contra a fé, saíram gloriosamente ao encontro de Cristo, seu Esposo, martirizadas pela violência dos inimigos da Igreja (1936).

María del Niño Jesús Baldillou y Bullit
Nació en Balaguer (Lérida), el 6 de febrero de 1905. Allí transcurrió su infancia y juventud. En 1924 ingresó en el noviciado escolapio de Masnou (Barcelona), donde profesó el 18 de abril de 1927 a los 22 años de edad. Ya en el noviciado dio muestras de una virtud poco común y de una obediencia esmeradísima. Destinada al colegio de Valencia, en esta casa permaneció hasta su muerte, ocupada en los oficios domésticos. Tanto para la comunidad como para las niñas fue modelo de vida totalmente entregada al Señor, en la sencillez y alegría de la cotidiana educación. Joven a los 31 años, el 8 de agosto de 1936, el Señor la encontró preparada para su encuentro con Él, en las playas del Saler (Valencia)
Presentación de la Sagrada Familia (Pascalina) Gallén y Martí
Era natural de Morella (Castellón). Nació el 20 de noviembre de 1872, en un hogar profundamente cristiano. Dios lo bendijo con cuatro hijas y las cuatro fueron religiosas: una Hija de la Caridad y tres Escolapias. Junto con su hermana Josefa, hicieron el noviciado en San Martín de Provensals (Barcelona), y allí profesaron el 30 de Agosto de 1892. Tras siete años en el colegio de Olesa de Montserrat fue destinada al colegio de Valencia; en este colegio estuvo el resto de su vida, sembrando la Buena Nueva del Reino entre las niñas confiadas a su apostolado. Fue un modelo constante para sus hermanas de comunidad: sencilla y modesta, humilde y servicial. Y como recompensa, a los 64 años, Dios la invitó al supremo sacrificio de amor, el 8 de agosto de 1936.
María Luisa de Jesús Girón y Romera
Nació en Bujalance, (Córdoba) el 25 de agosto de 1887. Fue alumna del colegio de Bujalance. Ingresó en el noviciado de Carabanchel (Madrid), en el 1916, y profesó el 31 de marzo de 1918. La mayor parte de su vida escolapia la pasó en Cuba. De 1934 a 1936, entre las niñas valencianas, derrochando simpatía con su característico gracejo andaluz. Siempre se la vio alegre y jovial, con la sonrisa en los labios y una serenidad que admiraba a sus hermanas. En varias ocasiones comentó que no le importaría morir mártir. Y el Señor escuchó sus deseos a sus 49 años de edad y 18 de profesión religiosa, un caluroso 8 de agosto de 1936, en las playas valencianas del Saler.
Carmen de San Felipe Neri (Nazaria) Gómez y Lezaun
Natural de Eulz (Navarra), nació el 27 de julio de 1969. Sintió la llamada del Señor e ingresó en el noviciado de Carabanchel (Madrid), donde profesó el 8 de septiembre de 1895. Ese mismo día destinada al colegio de Valencia. Encargada de la portería durante 41 años, vivía intensamente la vida escolapia y sabía hermanar el trabajo y la oración. Afable y sonriente, supo transformar aquella portería bulliciosa, por el constante ir y venir de las alumnas y sus familiares, en una Betania, donde se recreaba el Señor, que le acompañaba siempre. Su vida fue unja preparación continua, y ante la llamada apremiante del Señor, el 8 de agosto de 1936, supo responder con heroísmo, a los 67 años de edad, junto a sus otras cuatro hermanas escolapias.
Clemencia de San Juan Bautista (Antonia) Riba y Mestres
Nació en Igualada (Barcelona), el 8 de octubre de 1893. Alumna del colegio igualadino escolapio se distinguió por su aplicación y simpatía natural. Sintió pronto el deseo de abrazar la vida religiosa, pero no pudo realizar sus deseos hasta el 31 de mayo de 1919, fecha de su profesión religiosa. Después de una breve estancia en el juniorato de Zaragoza, fue destinada al colegio de Valencia. Las hermanas que convivieron con ella aseguraban que todas la querían: las superioras hallaban en ella un descanso y consuelo, las hermanas un corazón amplio, siempre dispuesto a hacer el bien; y las alumnas una madre. En la playa del Saler trocó la vida terrena por el cielo, cuando contaba 41 años de edad.
M. María Baldillou, M. Presentación Gallén, M. Mª Luisa Girón, M. Carmen Gómez, y M. Clemencia Riba formaban parte de la comunidad escolapias de Valencia. Dada la situación persecutoria y antirreligiosa en la ciudad, el 19 de julio de 1936, buscaron refugio en un piso de la calle de San Vicente, cerca del colegio. Allí pasaron días calamitosos. El 8 de agosto de 1936, a las cinco de la mañana, fue asaltada la vivienda por unos milicianos. Habían sido denunciadas y debían declarar en el Gobierno Civil. Un coche las esperaba a la puerta. Peor no fueron llevadas al Gobierno Civil, sino a la playa del Saler, donde al amanecer de ese mismo día, sellaron con su sangre su vida de fidelidad al Señor, y en la ciudad del Turia recibieron la palma del martirio.
Seducidas por Cristo - Maestro vivieron entregadas a la educación, bajo el lema calasancio "Piedad y Letras". Fueron vidas sencillas, ejemplares, empapadas de bienaventuranzas y sonrisas, que sembraron entre las niñas y jóvenes los frutos de su madurez y de sus experiencias pedagógicas, hasta derramar su sangre por amor. Mujeres fieles y prudentes, humildes y fuertes como buenas hijas de Santa Paula Montal, vivían con sencillez y amor, entregadas totalmente a la educación de las niñas y jóvenes, a la promoción de la mujer, sin intervenir, ni mezclarse para nada en la política, agitada y hostil a la iglesia.
Porque eran discípulas de Cristo, derramaron su sangre, con serenidad y paz, glorificando a Dios con la profesión de su fe y perdonando a los que las injuriaban y asesinaban. Estas Mártires Escolapias, ofreciéndose en holocausto al Señor, son el testimonio más elocuente de su amor a Cristo y un estímulo real para la Escuela Pía y para la iglesia en general, en su vida de seguimiento de Jesús.
Fueron solemnemente Beatificadas, el 11 de marzo de 2001, por el Papa Juan Pablo II en la Plaza de San Pedro como parte de un total de
233 mártires por su fe.

Juan Felton, Beato
Agosto 8   -  Mártir Laico

Juan Felton, Beato

Juan Felton, Beato

Mártir Laico

Martirológio Romano: Em Londres, em Inglaterra, beato Juan Felton, mártir, que fixou em público a sentença de excomunhão lançada pelo papa são Pío V contra a rainha Isabel I e, por este motivo, foi despedaçado cruelmente junto à igreja de São Paulo, enquanto invocava o nome do Salvador, consumando assim gloriosamente seu martírio (1570).

El santoral encierra sus sorpresas. Muchas veces tenemos la idea de que es sólo un monótono e interminable desfile de religiosos y religiosas que se santificaron entre las cuatro paredes de su convento. Pero de vez en cuando nos encontramos con que figuran en los altares, expuestos a la veneración de los fieles, quienes, mientras estuvieron en la tierra, participaron de nuestro mismo género de vida y como nosotros contrajeron un día matrimonio y vieron alegrado su hogar con la sonrisa de un nuevo ser.
Así, por ejemplo, nos ocurre en este día 8 de agosto. El Beato Juan Felton es un ejemplar de santidad seglar, de hombre que en medio del mundo, sin apartarse de él, cultiva las virtudes domésticas, crea un hogar cristiano y sabe luchar con viril entereza por la fe católica que profesa.
Juan Felton pertenecía a la nobleza inglesa, era gentilhombre de una vieja familia de Norfolk, en la costa sudeste de Inglaterra, pero vivía en Southwark, cerca del monasterio cluniacense de Bermondsey. Cuando llegó la hora de formar un nuevo hogar, Juan puso sus miradas en una mujer también noble, unida con personal amistad a la reina Isabel de Inglaterra. Lejos estaban los dos novios, cuando contrajeron matrimonio, de pensar que poco tiempo después Juan habría de ser cruelmente inmolado a causa de aquella reina que tanta simpatía demostraba por la joven esposa.
La vida del matrimonio se desarrollaba plácida. Ambos, íntimamente compenetrados, vivían la paz de su hogar, cultivando las virtudes cristianas. Dios les bendijo enviándoles un niño, a quien pusieron el nombre de Tomás, y que un día habría de imitar, soportando también el martirio, a los veinte años de edad, el precioso ejemplo que le había dado su padre.
Pero... llega el año 1570 y la angustia que con algunas alternativas habían venido sintiendo los católicos ingleses desde la triste separación que Enrique VIII impuso a Inglaterra respecto a la Iglesia, llegó a su colmo. Contra los consejos de moderación que, pese a la leyenda, consta históricamente que Felipe II dio insistentemente, el enérgico papa San Pío V se decidió a dar el paso definitivo: por la bula Regnans in excelsis, promulgada el 25 de febrero de 1570, lanzaba la excomunión "contra Isabel, pretendida reina de Inglaterra, y contra sus partidarios". El problema de la fidelidad a su reina y de la fidelidad, al mismo tiempo, a la Iglesia quedaba en rojo vivo para todos los católicos ingleses.
La historia nos da a conocer el furor de la reina al saber esta decisión del Papa. Preludiando lo que tantas veces habría de intentarse, en las más diversas épocas y en los más diferentes países, la reina intenta por todos los medios impedir que la bula sea conocida.
Se produce entonces un gesto de audacia. El 25 de mayo de aquel año alguien, antes de que amanezca, se atreve a clavar la bula en la puerta del obispo de Londres. El audaz católico que tal gesto de valentía tuvo se llamaba Juan Felton.
No estaba solo. Le había ayudado en su empresa un tal Lorenzo Webb, doctor en ambos Derechos. Pero Webb supo desaparecer a tiempo. En cambio, a Felton le esperaba el tremendo castigo por su atrevimiento.
En efecto, los policías dirigieron sus pasos hacia la casa de un hombre de leyes, bien conocido como católico, que habitaba en Lincoln´s Inn, un barrio del Londres de entonces. Un registro a fondo les permitió encontrar una copia de la bula. Puesto en interrogatorio el dueño de la casa, consiguen arrancarle el nombre de quien se la proporciono: Juan Felton. Rápidamente vuelan a su casa de Bermondsey y le detienen.
Desde el primer momento se intentó dar al asunto un giro político. Querían a toda costa que Juan confesara que había actuado bajo la influencia política de España, pues bien sabido es que el protestantismo inglés tuvo en su nacimiento una verdadera obsesión antiespañola. Por tres veces fue interrogado, y por tres veces contestó Juan con heroica firmeza que en manera alguna había actuado por otro móvil que no fuera el estrictamente religioso.
Por fin, el 8 de agosto fue entregado al verdugo. Mientras caminaba hacia el lugar de la ejecución, iba recitando los salmos penitenciales. Pronto dieron vista al patíbulo, que había sido levantado precisamente en la misma puerta en la que él había puesto la bula el 25 de mayo. El mártir no pudo contener un estremecimiento al contemplar el patíbulo, pero inmediatamente se rehizo y declaró rotundamente:
—Sí, he sido yo quien puso ahí la carta del Papa contra la pretendida reina. Y ahora estoy dispuesto a morir por la fe católica.
Tuvo un gesto verdaderamente magnífico. Frente al empeño que tenían sus verdugos de hacer de aquel asunto algo puramente político, él quiso separar rotundamente los dos aspectos: moría por la fe católica, y nada tenía contra la reina, fuera de su actitud religiosa. Por eso, con gesto elegante, de auténtico noble, se quitó de su dedo un anillo y rogó que se lo llevaran a la reina como un regalo suyo, personal.
Hecho esto, se arrodilló y rezó el Miserere, encomendando su alma a Dios. Después quedó a disposición del verdugo.
Conocida es la inaudita crueldad que Inglaterra usó con los católicos. A Juan Felton le correspondió el ser descuartizado. Entonces se produjo algo que hemos oído muchas veces en labios de los santos como si fuera una amplificación poética, pero que en este caso tuvo una realidad, testificada por quienes presenciaron el tormento. A medida que le iban descuartizando, Juan continuaba su oración. Y en el momento en que le arrancaban el corazón se le oyó invocar el nombre de Jesús.
Había muerto Juan cual corresponde a un modelo y espejo de hombre católico; ejercitando de una parte la virtud de la fortaleza, no sólo en su valentía al atreverse a dar publicidad de aquella manera a la bula de San Pío V, sino también en la serenidad y valor sobrehumano demostrado en su atroz martirio. Y ejercitando también otra virtud auténticamente viril: la grandeza de ánimo, con la que fue capaz de enviar un obsequio, desde el patíbulo, a la misma reina que le condenaba.
Quedaban en la tierra su viuda y su hijo. Como hemos dicho, Tomás, que al morir su padre contaba dos años, murió dieciocho años después también mártir por su fidelidad a la Santa Sede.
El Beato Juan Felton fue objeto de culto y, por fin, beatificado "equivalentemente", es decir, confirmado su antiguo culto por el papa León XIII en 1886.

Cruz Laplana e Laguna, Beato
Agosto 8   - Bispo e Mártir

Cruz Laplana y Laguna, Beato

Cruz Laplana y Laguna, Beato

Bispo y Mártir

Nació en Casa Alonso de Plan, (Huesca) 3 de mayo de 1875. A la edad de once años escogió la carrera eclesiástica. Estuvo en el Seminario de Barbastro. Cursó tres años de Derecho canónico y uno de Teología en la Universidad Pontificia de Zaragoza. Se ordenó presbítero el 25 de septiembre de 1898.
Desde 1902 a 1912 ejerció la docencia en el Seminario conciliar de Zaragoza. Fue ecónomo de Caspe y luego párroco de San Gil, en la capital metropolitana. El 30 de noviembre de 1921, la Santa Sede le nombró obispo de la diócesis de Cuenca /España), teniendo lugar la consagración episcopal en la basílica del Pilar el 26 de marzo del año siguiente por el cardenal Juan Soldevilla y Romero tomando posesión de su diócesis.
Tras el fracasado golpe de estado, Cuenca fue fiel al gobierno republicano por obra del teniente coronel Francisco García de Ángela, a los pocos días después con la llegada de milicianos anarquistas mandados por Cipriano Mera, empiezan a producirse los desmanes. En la tarde del 20 hizo explosión una bomba en la puerta del palacio episcopal. A partir del 28 de julio los acontecimientos se precipitan y el obispo es obligado a dejar su residencia en compañía de su mayordomo Manuel Laplana y de su familiar
Fernando Español, bajo custodia de milicianos, al Seminario convertido en cárcel.
El 7 de agosto, a medianoche se presentan un grupo de siniestros pistoleros, haciendo subir a un autobús al obispo y a Fernando Español. Monseñor Laplana dijo:
«Si es preciso que yo muera por España, muero a gusto. Ya voy preparado y confesado».
El autobús después de recorrer los cinco kilómetros que separaban a la ciudad del kilómetro 5 de la carretera de Villar de Olalla, pasado el puente de la Sierra, el cabecilla del piquete Emilio Sánchez Bermejo, les hizo bajar del vehículo. El obispo Laplana levantó la mano para bendecirles, pronunciando las siguientes palabras:
«Yo os perdono y desde el cielo rogaré por vosotros».
Una bala le atravesó la palma y se le incrustó en la sien. Murió de sotana y con las insignias episcopales, ya que cuando lo detuvieron se negó en redondo a vestirse de paisano. Simultáneamente caía acribillado su sobrino y secretario, Fernando Español. Fueron sepultados al día siguiente en una fosa común del cementerio de Cuenca.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.

• Fernando Español Berdié, Beato
Agosto 8   -  Presbítero e Mártir

Fernando Español Berdié, Beato

Fernando Español Berdié, Beato

Presbítero y Mártir


Nació en Anciles, Diócesis de Barbastro y Provincia de Huesca, el 11 de octubre de 1875.
Un día de 1921, cuando D. Fernando vivía feliz en su parroquia de Grustau, recibió una carta de
D. Cruz Laplana en que le decía: “¿Quieres compartir conmigo la cruz que el Señor ha echado sobre mi?”. Y a la invitación para acompañarle como familiar al Obispado de Cuenca, contestó D. Fernando aceptando la participación en la cruz y renunciando a su vida feliz como cura de almas en una aldea. Como Canónigo de Cuenca y como familiar del Sr. Obispo, así como sacerdote y hombre, D. Fernando era exacto y aún riguroso consigo mismo en el cumplimiento de sus deberes. El principio de su conducta fue siempre el amor y el temor de Dios. Siempre fue leal hasta la muerte al Sr. Obispo, a la Iglesia y a los demás.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.

Antero Mateo García, Beato
Agosto 8   -  Laico Mártir

Antero Mateo García, Beato

Antero Mateo García, Beato

Mártir Laico


Antero Mateo García, nació en Va1devimbre (León), el 4 de marzo de 1875, primogénito de nueve hermanos. Fue bautizado el 6 de marzo con los nombres de Antero Marcelino Lucio y confirmado el 24 de mayo de 1887. Contrajo matrimonio con Manuela Trabadelo Malagón el 27 de enero de 1902 y se estableció por razo­nes de trabajo en Cembranos (León), pero tuvo que emigrar a Barcelona en 1916 y se empleó en los Ferrocarriles del Norte. Junto con su esposa, ingresó en la orden seglar dominicana y fue miembro de la "Adoración Nocturna". En algunas peregrinaciones a Lourdes hizo de camillero para los enfermos y ejercitaba la virtud de la caridad visitando a los necesitados. Padre de ocho hijos, uno de los cuales fue Dominico y una Carmelita Descalza.
En julio de 1936 sometieron su hogar a un registro. El 6 de agosto se desplazó a la estación barcelonesa de Francia para esperar a su esposa y a la hija Carmelita que llegaban de Valencia con otras religiosas más; lo detuvieron, aunque sus familiares lograron la libertad al cabo de unas horas. Recibió orden de incorporarse a su trabajo habitual en la estación de ferrocarril, llamada del Norte, pero el 8 de agosto no regresó ya al hogar. Al anochecer, un grupo de milicianos lo sacó violentamente de la dependencia donde prestaba servicio y lo condujo hacia Sant Andreu de Palomar (Barcelona) y, bajo el puente denominado del "Dragón", fue martirizado, a los 61 años cumplidos.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.

23950 > San Domenico di Guzman Sacerdote e fondatore dei Predicatori 8 agosto - Memoria MR


91640 > Sant’ Altmann di Passavia (Passau) Vescovo 8 agosto MR
94421 > Beato Antero Mateo Garcia Ferroviere, martire 8 agosto
93466 > Beato Antonio Silvestre Moya Sacerdote e martire 8 agosto MR
91832 > Beata Bonifacia Rodriguez Castro 8 agosto MR
65550 > San Ciriaco di Roma Diacono e martire 8 agosto MR
90977 > San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello Martire 8 agosto
93497 > Beati Cruz Laplana Laguna e Fernando Espanol Berdie Martiri 8 agosto
94565 > Beato Dionisio Rabinis Mercedario 8 agosto
23950 > San Domenico di Guzman Sacerdote e fondatore dei Predicatori 8 agosto - Memoria MR
65450 > Sant' Emiliano di Cizico Vescovo e martire 8 agosto MR
65680 > Sant' Eusebio di Milano Vescovo 8 agosto MR
90937 > San Famiano Venerato a Gallese 8 agosto MR
93339 > Beato Giovanni Felton Laico coniugato, martire 8 agosto MR
65720 > Beato Giovanni Fingley Martire 8 agosto MR
92485 > Beato Guglielmo da Castellammare di Stabia Francescano, martire 8 agosto
93427 > Beate Maria di Gesù Bambino Badillou y Bullit e 4 compagne Martiri Scolopie 8 agosto MR
65475 > Beata Maria Elena MacKillop (Maria della Croce) Fondatrice 8 agosto MR
91013 > Beata Maria Margherita Caiani Religiosa 8 agosto MR
65500 > San Marino di Anazarbo Martire 8 agosto MR
65710 > San Mummolo di Fleury Abate 8 agosto MR
65730 > San Paolo Ke Tingzhu Martire 8 agosto MR
91525 > San Primo Martire Seconda domenica di agosto (celebrazione mobile)
91208 > San Severiano Martire ad Albano 8 agosto MR
65690 > San Severo Venerato a Vienne 8 agosto MR
93107 > Beato Vladimiro (Wlodzimierz) Laskowski Sacerdote e martire 8 agosto MR

Recolha, transcrição e tradução muito incompleta, por falta de tempo, por  António Fonseca

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Nº 1089 – 6 DE AGOSTO DE 2010 - Papas e SANTOS DO DIA

 

N O V A   R U B R I C A
 
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
SÃO CORNÉLIO - XXI Papa de 251 a 253; SÃO LÚCIO - XXII Papa de 253 a 254; SANTO SISTO II – XXIII Papa de 257 a 258; SÃO DIONÍSIO – XXIV Papa de 259 a 268; SÃO FÉLIX – XXV Papa de 269 a 274; SANTO EUTIQUIANO - XXVI Papa de 275 a 283; SÃO CAIO - XXVII Papa de 283 a 296; SÃO MARCELINO - XXVIII Papa de 296 a 304; SÃO MARCELO - XXIX Papa de 308 a 309; SANTO EUSÉBIO - XXX Papa em 309; SÃO MELCÍADES - XXXI Papa de 311 a 314; SÃO SILVESTRE - XXXII Papa de 314 a 335; SÃO MARCOS - XXXIII Papa em 336; SÃO JÚLIO - XXXIV Papa de 337 a 352; SÃO LIBÉRIO - XXXV Papa de 352 a 366; - SÃO DÂMASO –XXXVI Papa de 366 a 384; - SÃO SIRÍCIO – XXXVII Papa de 384 a 399; - SANTO ANASTÁCIO I – XXXVIII Papa de 399 a 401; -  SANTO INOCÊNCIO I  - XXXIX Papa de 401 a 417; -  SÃO ZÓZIMO  - XL Papa de 417 a 418; SÃO BONIFÁCIO I  - XLI Papa de 418 a 422)

Hoje, dia 6-8, falar-vos-ei de mais três Papas
(tendo o terceiro uma longa biografia, pelo que amanhã continuarei com os restantes…)
SÃO CELESTINO I - (desde 422 a 432)
Numa altura em que continuavam as invasões bárbaras, mandou Santo Patrício evangelizar a Irlanda.
Fez o que pôde para a unificação das Igrejas e tratou, ainda, de fazer alastrar no mundo a fé eclesiástica. 
SÃO SISTO III - (desde 432 a 440)
Em memória do Concílio de Éfeso, o Papa Sisto III renovou e ampliou a basílica de Santa Maria Maior.
No plano doutrinal, combateu as teses nestorianas, conseguiu reconciliar João, bispo de Antioquia, e São Cirilo, patriarca de Alexandria.

SANTO LEÃO I - (desde 440 a 461) 

São Leão I (? – 461), cognominado de O Magno (O Grande) devido à sua rara e eminente erudição, foi Papa entre os 440 e 461, tendo o seu pontificado de 21 anos sido considerado um dos mais gloriosos e mais longos da antiguidade cristã, na medida em que enfrentou grandes desafios, com destaque para o encontro, em 452, com Átila, rei dos hunos (conhecido também como o Flagelo de Deus), um ano após estes terem assolado o Norte de Itália e pilhado a zona, causando várias mortes.
Com a sua forte personalidade, Leão I conseguiu firmar um acordo de paz com Átila, em Mântua, oferecendo-lhe uma grande riqueza, fazendo assim com que se retirasse.
De acordo com o Liber Pontificalis (livro dos papas), Leão era filho de Quintianus e nasceu no final do século IV na região de Toscana. Viveu em Roma desde a sua juventude, onde, ainda novo, foi agregado ao clero romano, chegando a obter o grau de diácono.
Após a morte do Pontífice Sisto III (? –440), a quem prestou serviços, Leão I não se encontrava em Roma, mas este facto não impediu a sua nomeação para sucessor. Homem de grandes qualidades, entre as quais se salientam a humildade, a modéstia, a piedade e a total falta de ambição, recebeu a notícia da sua eleição ao Trono de São Pedro com grande coragem e chegou a Roma 40 dias depois, tendo sido sagrado a 29 de Setembro de 440.
Enquanto Sumo Pontífice tinha como principal objectivo manter a unidade da Igreja e, por isso, durante o seu papado dedicou-se com grande empenho ao combate das heresias dos maniqeus, dos priscilianos, dos pelagianos e dos eutiquianos. Leão I censurou fortemente os sacerdotes, diáconos e clérigos , que tinham aderido à doutrina do monge Pelágio, no sentido de obrigar a renunciar publicamente o pelagianismo, uma doutrina que minimizava o papel da graça divina e insistia na eficácia do esforçou pessoal.
O Maniqueísmo foi outra das doutrinas à qual Leão se opôs.Com o objectivo de fazer com que a vida religiosa se processasse sem sobressaltos, o Magno determinou a utilização do vicariato papal dos bispos de Arles, no sentido de criar um centro para o episcopado gaulês em união com Roma. Inicialmente, esta ideia foi contrariada face ao conflito com o então bispo de Arles, Santo Hilário, que não queria que os bispos abdicassem dos seus privilégios. Mais tarde, Hilário reconciliou-se com o Papa Leão I. Inclusive, depois da morte de Hilário o Sumo Pontífice declarou-o Beato.
O seu pontificado foi também bastante significativo pelo facto de nele ter sido descrita a asserção do episcopado universal  do Bispo de Roma, apoiando-se em alguns versículos do Evangelho Segundo São Mateus (16: 16-19). Leão I proclamou que o Pontífice era a autoridade suprema da Igreja, alegando ser o herdeiro de Pedro. É muitas vezes identificado como “o primeiro Papa”. Leão I, o Magno, faleceu a 10 de Novembro de 461, sendo sepultado no pórtico da basílica de São Pedro.
                www.jn.pt
(Continua...)
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SANTOS DO DIA DE HOJE, SEXTA-FEIRA, DIA 6 DE AGOSTO DE 2010

 

Justo e Pastor, Santos
Agosto 6   -  Meninos Mártires

Justo y Pastor,  Santos

Justo y Pastor, Santos

Meninos Mártires


Eram estudantes, martirizados em Espanha, na região de Alcalá de Henares, no ano de 304. Logo que souberam, por um condiscípulo, que o governador Daciano estava a entrar na cidade, Justo e Pastor saíram imediatamente da escola e correram a postar-se no caminho do cruel perseguidor. Gritaram-lhe que eram cristãos ou foi um pagão que os descobriu? O certo é que Daciano, de cima do cavalo, ordenou que os sujeitassem à tortura. E eles cantaram de felicidade, bendizendo quem lhes preparava o martírio. O governador, vendo e sentindo quanto se tornava ridículo, como bruto que era, logo mandou que lhe cortassem as cabeças. Oitenta anos mais tarde, Paulino de Nola enterrou junto do sepulcro deles o filhinho de berço que perdera; esta morte tê-lo-ia lançado no desespero se não se tivesse, pouco antes, feito cristão.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

Sixto II e companheiros, Santo
Agosto 6   -  XXIV Papa, Mártir

Sixto II  y compañeros, Santo

Sixto II y compañeros, Santo

Papa y Mártir


Foi Sisto decapitado pela polícia durante uma cerimónia clandestina que ele celebrava num cemitério da via Ápia. Foram ao mesmo tempo executados  seis dos sete diáconos que o rodeavam. Só pouparam algum tempo o diácono Lourenço, seu tesoureiro, a quem deixaram quatro ias para entregar os bens da Igreja. Assim se procedia desde que Valeriano (260) estabelecera a pena de morte «sem julgamento, só com verificação de identidade», contra os bispos, padres e diáconos da religião cristã. S. Sisto II foi papa nos anos de 257 a 258. Além de S. Lourenço, foram particularmente célebres na antiguidade os diáconos Felicíssimo e Agapito, enterrados no cemitério de Pretextato, perto de S. Calixto. No século IV acorriam tão numerosos os peregrinos, que foi necessário aumentar a capela onde eles estavam. S. Dâmaso compôs em honra deles a seguinte poesia epigráfica: «Olhai, este túmulo conserva os membros celestes dos santos que arrebatou num instante a corte do céu. Os companheiros da sua (de Sisto II) cruz invencível, ao mesmo tempo que os seus diáconos, partilhando o mérito e a fé de quem tinham por chefe, entraram nas moradas do Alto e no reino dos eleitos. O povo de Roma sente-se feliz e orgulhoso de que eles tenham merecido triunfar com  Cristo sob o comando de Sisto. A Felicíssimo e a Agapito, aos santos mártires, Dâmaso, Bispo». O papa Leão  IV, em 848, transportou as relíquias destes dois mártires para a igrejinha de S. Nicolau in Cesarini. Quando foi demolida, em 1927, encontrou-se em três pedaços a inscrição damasiana referida, que tinha sido transportada das catacumbas juntamente com os corpos.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

• A Transfiguração de Jesús (ou do Senhor)
Agosto 6   -  Festa, Nosso Senhor mostrou sua glória a três de seus apóstolos no monte Tabor

Transfiguración de Jesús

Transfiguração de Jesús

A cruz não é o termo. A dor não é o último destino do homem. É um caminho e nada mais, um meio para chegar ao gozo do Senhor. E Jesus quer dar uma amostra desse gozo aos três discípulos que hão-de presenciar, mais de perto, os tormentos da sua Paixão. Ao regressar de Cesareia, chegou, com os Doze, em uma tarde e de Agosto, ao sopé do Tabor, montanha graciosa, símbolo da felicidade sobrenatural, do amor beatifico, do abraço de Deus. Deixou nove discípulos na falda do monte e, levando consigo Pedro, João e Tiago, subiu ao cume, para orar. Dizem que Pedro representa os constantes na fé, Tiago os firmes na esperança, João, os ardentes no amor. Pedro é o Vigário de Jesus Cristo; João, o discípulo virgem; Tiago, o primeiro Apóstolo mártir. Chegando a um lugar tranquilo, começaram a orar. Jesus prolongou a sua oração, mas os discípulos estavam rendidos de sono. Adormeceram. «Enquanto Jesus orava transfigurou-se diante deles e o seu rosto resplandecia como o sol e as suas vestes tornaram-se brilhantes e duma alvura extrema, como a da neve. Neste instante apareceram, Moisés e Elias em forma gloriosas, falando com Ele; e falavam da sua saída (deste mundo), que havia de cumprir-se em Jerusalém. Os discípulos, ao despertar, viram a glória de Jesus e os dois varões que estavam com Ele».

Transfiguración de Jesús

Transfiguração de Jesús

Que impressão para os três! Ver o seu amado Mestre, cheio de graça, formosura e majestade, a conversar com aqueles dois santíssimos varões: Moisés, o libertador do povo judeu, e Elias, o grande profeta mártir, que durante a vida haviam ansiado pela vinda do Ungido do Senhor e agora eram chamados do outro mundo para O ver, ouvir e Lhe falar… A Transfiguração é a vitória da Luz: Elias foi arrebatado ao Céu em carro luminoso de fogo; Moisés desceu do monte com feixes de Luz na fronte. Jesus é a Luz eterna, é Luz da Luz que ilumina a todo o homem que vem a este mundo. Desde que nasceu, a beleza divina da sua alma não cessou de crescer aos olhos dos homens. Agora brilhava deslumbrantemente. Transparecia através do corpo e do vestido. Erguia o seu corpo acima da terra, e se Jesus não tivera atendido senão às exigências da sua natureza divinizada, ter-se-ia realizado ali a ascensão. Mas renunciava a ela e falava com os dois Aparecidos a respeito de como havia de sair da vida mortal. Elias saíra sem morrer. Moisés saíra morrendo, mas de morte tão suave que a Escritura afirma que expirou no ósculo de Deus. Ambos conheceram, sobre este monte, uma ciência mais alta. A ciência de preferir a morte: a ciência de morrer ignominiosamente em uma cruz, nu, desprezado, escarnecido pela multidão, abandonado do próprio Deus, para realizar assim a redenção dos homens. Eis do que se falava sobre o monte Tabor. Moisés e Elias contemplavam estáticos, mudos de assombro e de admiração, aquela maneira de sair da vida, única, maravilhosa, digna de Jesus. Nem Pedro nem Tiago nem João compreendiam aquilo. Só viam a glória. E como amavam ternamente o seu Mestre, assistiam radiantes à sua glorificação. A Pedro que, como os grandes corações, tinha o segredo das frases belas, ocorreu uma, admirável: «Senhor, como se está bem, aqui: façamos três tendas, uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Para si não pedia nada, porque tinha a certeza de participar na glória do seu bom Mestre. Mas o Evangelista adverte que, falando assim, «Pedro não sabia o que dizia».  «Estando Ele ainda a falar, veio uma nuvem luminosa que os envolveu e ao entrarem na mesma tiveram medo. E eis que saiu da nuvem uma voz que dizia: – Este é o meu Filho amado em quem pus toda a minha complacência. Ouvi-O.Ouvindo aquela voz, os discípulos caíram de bruços e tiveram muito medo. Porém, Jesus, aproximou-Se deles, tocou-lhes e disse:Erguei-vos e não temais.Eles então, erguendo os olhos e olhando à volta. não viram ninguém senão Jesus». Tudo voltara ao estado normal! O rosto de Jesus perdera o seu fulgor, a túnica era como todos os dias e Ele voltava a ser o Amigo carinhoso de cada hora. Nessa noite, porém, três homens tinham assistido à glória do Nazareno e escutado a voz de Deus:Este é o meu Filho muito amado: escutai-O. E um deles, Pedro, poderá um dia escrever nas suas cartas: «Nós escutamos esta voz descida do céu, quando estávamos com Ele no monte santo». E para defender a verdade do seu testemunho, viria a morrer mártir. Antigamente, Deus falou aos Patriarcas por meio dos Profetas. Agora fala-nos por meio do seu Filho. Com Ele dá-nos tudo, por Ele nos diz tudo: escutemo-Lo. Quando desviam do monte, Jesus interrompeu o silêncio em que vinham, meditando no que acabavam de ver, e disse-lhes: «A ninguém direis o que vistes, até que o Filho do Homem ressuscite entre os mortos». E eles calaram-se durante aqueles dias e não disseram a ninguém o que tinham visto: mas, de si para si, cogitavam o que significaria quando ressuscite de entre os mortos. Parecia-lhes impossível que o seu Mestre pudesse morrer e estar entre os mortos e por isso desconfiavam que aquela frase tivesse qualquer sentido misterioso. Apagadas as luzes do Tabor, tinham de descer às misérias da vida diária, às rivalidades dos fariseus, aos ataques do Tentador. Já não viam as claridades do monte nem escutavam a voz do Pai. Não é possível permanecer sempre no gozo das alturas.É preciso descer. Mas continuaram eles e continuamos nós escutando a voz do Filho nas palavras do seu Evangelho «que fazeis muito bem em atender, como a luz que brilha no meio das trevas, até que nasça o dia e se acenda a luz nos vossos corações». Assim nos diz, aconselhando-nos a ouvir a palavra de Deus escrita, o próprio S. Pedro, aquele ditoso Apóstolo que escutou a sua palavra falada. Fazeis muito bem atendendo-a, que a sua palavra é luz e esta vida é uma passagem tenebrosa. Esperai algum tempo; também para vós brilhará o dia duma transfiguração maravilhosa e nascerá em vossos corações uma torrente de luz e ficareis convertidos em claridade e sereis semelhantes a Deus, porque O vereis tal como é; não brilhante como o Sol, não branco como a neve, mas como é… E cantareis eternamente o hino de gratidão e de amor: – Senhor! Como estamos bem aqui!.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,pt. Veja-se também www.es.catholic/net/santoral e www.santiebeati.it

Consulta também Transfiguración de Jesús de Jesús Martí Ballester

Octaviano, Beato
Agosto 6   -  Bispo,

Octaviano, Beato

Octaviano, Beato

Bispo

Martirológio Romano: Em Savona, da Ligúria, beato Octaviano, bispo e irmão do papa Calixto II, que tanto no claustro como na cátedra buscou com afinco servir a Deus e aos irmãos (1132).
Etimologia: Octaviano = do oitavo dia. Vem da língua latina.
Octaviano morreu em Ligúria em 1132. Era nada menos que o filho de Guillermo II, rei de Borgonha. Seu irmão chegou a ser Papa com o nome de Calixto II. Outro irmão foi o arcebispo de Besançon.
Toda a ilusão que animava em seu puro coração era a de ser monge de Cluny.
O pai, sem embargo, que o havia reservado para que fosse seu sucessor, o enviou a estudar na universidade de Bolonha.
Era um jovem muito inteligente. Ao terminar seus brilhantes estudos, se converteu em professor.
Guillermo via que sua morte se acercava.
Então enviou mensageiros para que seu filho voltasse. Quando chegaram, seu pai já havia morrido.
Graças a esta morte, dolorosa mas esperada, ele pôde seguir livremente sua vocação com a qual os seus não puseram dificuldades.
Ao não as encontrar, entrou na abadia de são Pedro em que viveu por espaço de quarenta e dois anos., entregue à oração e ao estudo da Palavra de Deus.
Era uma pessoa muito sociável e com talentos apropriados para tratar a todo o mundo como se merecia.
Pôde conquistar as honras mais altas, e, em verdade, se lhe apresentaram a miúdo. Jamais, sem embargo, os aceitou em sua alma.
O que ele sentia realmente era a humildade de Jesús feito carne nele mesmo.
Vinte meses antes de sua morte, teve que presidir à diocese de Savone porque não havia candidato. Durante este tempo realizou vários milagres, o primeiro dos quais foi a reforma dos canónicos. Privou-os de suas prebendas enquanto não mudassem de conduta.

¡Felicidades a quem leve este nome!
Comentários al P. Felipe Santos:
al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

Carlos López Vidal, Beato
Agosto 6 - Mártir

Carlos López Vidal, Beato

Carlos López Vidal, Beato

Sacristão Mártir

Martirologio Romano: En las cercanías de Gandía, en Valencia, en España, beato Carlos López Vidal, mártir, que en tiempo de persecución de la fe alcanzó la gloria celestial (1936).
Carlos López Vidal, laico fiel, nace el 15 de noviembre de 1894 en Gandía (Valencia) e hizo sus estudios en el colegio escolapio de aquella localidd.
Era sacristán en Colegiata de Gandía y contrajo matrimonio con Rosa Tarasona Ribanocha.
Era un hombre de fe y de vida orante como parte de su ejercicio de virtudes cristianas. Fue miembro de algunas asociaciones de apostolado.
Encarcelado en agosto de 1936 fue martirizado hasta morir, en la Pedrera de Gandía, sus últimas palabras fueron: "Viva Cristo Rey".
Fue beatificado, junto a otros
232 mártires españoles, el 11 de marzo de 2001 por S.S. Juan Pablo II.

María Francisca de Jesús (Ana María Rubatto), Beata
Agosto 6   -  Fundadora

María Francisca de Jesús (Ana María Rubatto), Beata

María Francisca de Jesús (Ana María Rubatto), Beata

Fundadora do Instituto das
Irmãs Terceiras Capuchinhas

Martirologio Romano: En Montevideo, de Uruguay, beata María Francisca de Jesús (Ana María) Rubatto, virgen, que en la ciudad de Loano, cerca de Savona, en Italia, fundó el Instituto de las Hermanas Terciarias Capuchinas y, habiéndose trasladado a América Latina, puso todo su empeño en el servicio a los pobres (1904).
María Francisca de Jesús (en el siglo, Ana María Rubatto) nació en Carmagnola (Turín) el 14 de febrero de 1844. Cuando tenía cuatro años, quedó huérfana de padre. A los diecinueve años perdió a su madre, tras lo cual fue a vivir a Turín. Dotada de una gran inteligencia, aunque no tenía estudios alcanzó un grado notable de cultura, que armonizó constantemente con la vida práctica. Cultivó desde pequeña una profunda espiritualidad. En la capital piamontesa entró al servicio de la noble Mariana Scoffone, de la que fue dama de compañía y colaboradora en la administración de su ingente patrimonio desde 1864 hasta 1882. Durante esos años Ana María se dedicó a las obras de caridad, a la enseñanza del catecismo a los niños, y a la visita a los enfermos del Cottolengo y a los abandonados. En el verano de 1883 se trasladó a Loano. Un día, al salir de la iglesia, oyó lamentos y llanto: una piedra se había caído de la construcción y había herido en la cabeza a un jovencísimo peón. Ana María socorrió al joven, lavó y curó la herida y, después de darle el equivalente a dos días de trabajo, lo envió a casa para que se recuperara. La construcción debía albergar a una comunidad femenina, para la cual se estaba buscando una directora: el padre capuchino Angélico de Sestri Ponente, que apoyaba esta iniciativa, pensó que Ana María Rubatto podía ocupar el cargo de directora.
Vistió el hábito religioso junto con otras cinco jóvenes el 23 de enero de 1885. Cambió su nombre por el de sor María Francisca de Jesús. Se convirtió, por mandato del obispo diocesano, en superiora, pero sobre todo en madre y formadora. Fue éste el inicio del «instituto de las Hermanas Capuchinas de la Madre Rubatto» [luego, Terciarias o Hermanas Capuchinas de Loano]. Tres años después, el instituto comenzó a dilatarse: Génova-Voltri, Sanremo, Génova-Centro... En 1892 fundó en Montevideo. Siguió la fundación en Uruguay y Argentina. Siete veces atravesó la fundadora el océano para estar al lado de las hermanas en los dos continentes. Abrió dieciocho casas en los veinte años de su gobierno. Durante los ocho años que duró en total su estancia en América, fueron incontables los viajes de Uruguay a Argentina y de una casa a otra. Fundó también en Alto Alegre en 1899, pero 18 meses más tarde las religiosas fueron asesinadas con los misioneros capuchinos y muchos fieles.
Después de organizar las casas de Italia, viajó a América para lo que iba a ser una visita pastoral de pocas semanas, pero que en realidad se prolongó por más de un año. Allí, en Montevideo, la sorprendió la muerte el 6 de agosto de 1904. Juan Pablo la beatificó el 10 de octubre de 1993.

• Mateo de Bascio, Beato
Agosto 6   -  Fundador

Mateo de Bascio, Beato

Mateo de Bascio, Beato

Fundador da Ordem de Frades
Capuchinhos Menores

Fue fundador y primer superior general de la orden de los frailes capuchinos menores, la rama principal que se dedicó de la Reforma de la Observancia. Nació en 1495 en Bascio en la Diócesis de Montefeltro en el Ducado de Urbino. Murió en Venecia en 1552. Cuando tenía 17 años de edad entró en la orden de los Observantes de Montefiorentino. En 1525 era sacerdote y misionero siendo también miembro de la Provincia Reformada de Ancona.
Motivado por la necesidad que sentía por reformarse, la cual era común en toda la familia franciscana, resolvió en 1525 en el año del jubileo, principiar con una vida más austera escogiendo para el efecto un estilo más parecido al de San Francisco. El Papa Clemente VII le aprobó su requerimiento y por medio del mismo le permitió predicar en cualquier lugar y tener seguidores. Algunos de los miembros de la observancia pidieron el permiso para unirse a Mateo, y el 3 de Julio de 1528 el Papa decretó la Bula “Religionis zelus”, por medio de la cual la nueva reforma era aprobada y colocada en la jurisdicción nominal de los Conventuales. El nombre “Capuchino” fue dado por la gente a los nuevos monjes franciscanos y luego adoptado oficialmente, en los decretos pontificales los seguidores de Bassi utilizaron varios estilos en la expresión “Capucini”, “Capuciati” “Capulati” y “Hermanos de la Observancia Capucinorum”.
En abril de 1529 la orden tuvo su primera seccional en Albacina donde Mateo de Bacci fue electo por aclamación vicario general. Se elaboró un código a manera de constitución que servia de base a la reforma. Sin embargo, el humilde fundador no mantuvo su cargo por mucho tiempo. Después de visitar unos poblados deseo volver a tener su carrera apostólica y quizá también influido por el hecho de sentirse sin mayor poder contra las dificultades que se generaban por parte de problemas con los discípulos, renunció a su puesto.
Desde entonces no tomó parte en el gobierno de la orden. Aproximadamente en el año 1537 decidió retornar a la obediencia de los Observantes aún con el temor de incurrir en alguna censura eclesiástica. En diferentes oportunidades y diferentes épocas habrían obtenido bulas y decretos contra la nueva reforma. Bacci predicó en todo el país de Italia y parte de Alemania.
Murió en Venecia en medio de sus labores y fue enterrado en la Iglesia de los Observantes de esa ciudad en presencia de una vasta concurrencia que había llegado al lugar atraída por su reputación como un santo. El siguiente texto de Arthur du Monstier se puede leer el Martirologio Franciscano y dice: “allí murió en Venecia el Santo Mateo, confesor, fundador de la congregación de los capuchinos. Sus continuos ayunos, vigilias y oraciones, su gran pobreza y ardiente celo por las almas, le confirieron una santidad extraordinaria y el don de los milagros hace que su memoria sea gloriosa”.

Hormisida, Santo
Agosto 6   -  LII Papa

Hormisda, Santo

Hormisida, Santo

LII Papa

Martirologio Romano: En Roma, en la basílica de San Pedro, sepultura de san Hormisda, Papa. Abanderado de la paz, consiguió acabar con el cisma de Acacio en Oriente, y en Occidente hizo que se respetaran religiosamente por los nuevos pueblos los derechos de la Iglesia (523).
Originario de la Campania, era un diácono de Roma, viudo, cuyo hijo San Silverio había de ceñir también la tiara pontificia.
En el año 514, Hormisdas fue elegido Papa. Tuvo que consagrar toda su actividad al problema delicado y complejo de la situación que había producido en el oriente el cisma provocado por Acacio de Constantinopla, con el fin de aplacar a los monofisitas.
A San Hormisdas pertenece el honor de haber acabado con el cisma mediante la confesión de fe que lleva su nombre: "La Fórmula de Hormisdas". Este documento, citado todavía por el Concilio Vaticano I, es una de las pruebas más fehacientes de la autoridad que se atribuía al Papa en los seis primeros siglos.
Sabemos que San Hormisdas fue un hombre inteligente, hábil y amante de la paz . En sus últimos años tuvo el consuelo de ver cesar en Africa la persecución de los vándalos.

Tadeu Dulny, Beato
Agosto 6   -  Seminarista Mártir

Tadeo Dulny, Beato

Tadeo Dulny, Beato

Mártir

Martirologio Romano: Cerca de Munich, de Baviera, en Alemania, beato Tadeo Dulny, mártir. Al ser ocupada militarmente Polonia, su patria, fue llevado al campo de concentración de Dachau por su fe en Cristo y, víctima de crueles tormentos, emigró a la gloria celestial (1942).
Etimológicamente: Tadeo = Aquel que alaba, es de origen arameo.

El seminario, luego el campo de concentración, y allí dentro la muerte. Así se resume la vida de Tadeo Dulny. Nacido en una numerosa familia (seis hijos y dos hijas) en la Polonia sudoriental. Sus primeros maestros en la fe son sus padres, Jan y Antonina, quienes le dieron el sí cuando manifiesta su deseo de ingresar en el seminario de Wloclawek, después de haber terminado con mucho esfuerzo su educación en Ostrowiec. También en el seminario debe esforzarse mucho para llevar el ritmo de estudios, pero no se queja ni se rinde, cualidad que no deja de ser causa de admiración entre sus compañeros.
El 1 de septiembre de 1939 empieza la segunda guerra mundial: Polonia es invadida primero por la Alemania nazi y luego por la Rusia comunista. Sin embargo a finales de septiembre, Tadeo se presenta puntual al seminario, para el nuevo año escolar. Pero el 7 de octubre llega la policía nazi y se lleva todo, profesores y clérigos. Primera etapa, la prisión local en Wloclawek, por tres meses. Luego un traslado a la ciudad de Lad, los ponen en las instalaciones de un colegio salesiano, con algunas libertades de movimiento al interior; se trata entonces de retomar los cursos del seminario y Tadeo lleva a término el programa del quinto año de estudios. Todo se derrumba en el verano de 1940. El 26 de agosto, maestros y seminaristas son llevados al campo de concentración de Sachsenhausen, cercano a Berlín. Por fin, el 15 de diciembre, Tadeo y otros son llevados a Dachau, en la alta Baviera. Aquí está el primer campo de concentración nazi, creado en 1933 y los primeros deportados fueron ciudadanos alemanes anti nazis. Vinieron luego, en número creciente, los judíos capturados primero en Alemania y luego en los Países invadidos por las tropas alemanas.
En el 1940 son llevados allí más de ochocientos sacerdotes y religiosos polacos. Con ellos está Tadeo, que no es sacerdote todavía; así lo recuerda un compañero de deportación: «No era como los otros, en esas circunstancias su personalidad maduró y resaltó poco a poco que era un hombre increíblemente generoso, que moría a si mismo». El objetivo de este nuevo «curso de estudios» era la muerte. Para los torturadores, los deportados no son hombres con un nombre, tan sólo son números, y él es el número 22662. No es más un futuro sacerdote, porque allí nadie tiene un futuro. Sólo existía un presente atroz, y luego la muerte.
Aquí el clérigo Tadeo progresa: se olvida de su persona, hace de si un instrumento de alivio para los demás. El objetivo de su vida, y muerte, en Dachau es evitar a otros la fatiga, los golpes, las torturas; es procurar comida a quien está muriendo de hambre. Hace uso de toda su voluntad para sobrevivir ayunando, para dar su ración a otros. Un testigo cuenta: «Elevarse por encima de la necesidad de comida, allí donde el hambre torcía los tripas, era una empresa extraordinaria». Otro dice: «Tadeo, un chico besado del sol. En las situaciones más oscuras, él logró recoger un rayo de la misericordia divina para dárselo a los demás». Un compañero de reclusión relata así su fin: «Murió de hambre. Asado en el crematorio». Tenía 28 años.
En el año 1999, durante una de sus visitas a Polonia, el papa Juan Pablo II lo proclamó beato, como mártir, junto a otras 107
víctimas del odio a la fe entre 1930-1945.

responsable de la traducción: Xavier Villalta

21300 > Trasfigurazione del Signore 6 agosto - Festa MR


72615 > Sant' Anna Paleologina (Giovanna di Savoia) Imperatrice bizantina 6 agosto (Chiese Orientali)
93314 > Beato Carlo Lopez Vidal Laico coniugato, martire 6 agosto MR
91318 > San Cremete Abate 6 agosto
95221 > Santi Felicissimo, Agapito, Gennaro, Magno, Vincenzo e Stefano Martiri di Roma 6 agosto
65570 > Beato Gezzelino Eremita 6 agosto MR
65540 > Santi Giusto e Pastore Martiri 6 agosto MR
94414 > San Glisente Apostolo della Val Camonica 6 agosto
94092 > San Goderanno Abate e vescovo 6 agosto
94563 > San Guglielmo Sanz Martire mercedario 6 agosto
94567 > Beato Guglilmo di Altavilla Mercedario 6 agosto
90388 > Beata Maria Francesca a Iesu (Anna Maria Rubatto) Fondatrice 6 agosto MR
93958 > Beato Matteo da Bascio Fondatore dei Cappuccini 6 agosto
65360 > Sant' Ormisda Papa 6 agosto MR
65560 > Beato Ottaviano di Savona Vescovo 6 agosto MR
92054 > Beato Taddeo (Tadeusz) Dulny Martire 6 agosto MR
21300 > Trasfigurazione del Signore 6 agosto - Festa MR

Meus amigos: Finalmente parece que consegui resolver o problema do computador – era uma ligação que estava queimada, e, não deixava dar acesso à motherboard, - e, aliás, estava mesmo em riscos de acabar por avariá-lo sem remédio. Felizmente o assunto foi resolvido por um amigo meu, hoje de manhã, ou melhor ao principio da tarde, e, só agora…, são mais de 16 horas é que consegui editar o meu bloguem de hoje. António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...