segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Nº 1092 – 9 DE AGOSTO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA, ETC.

 

N O V A   R U B R I C A
 
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
SÃO BONIFÁCIO I  - XLI Papa de 418 a 422; - SÃO CELESTINO I – XLII Papa de 422 a 432; - SÃO SISTO III – XLIII Papa de 432 a 440; - SANTO LEÃO I – XLV Papa de 440 a 461) - SÃO HILÁRIO – XLVI Papa de 461 a 468 - SÃO SIMPLÍCIO – XLVII Papa de 468 a 483 - SÃO FÉLIX III – XLVIII Papa de 483 a 492 - SÃO GELÁSIO I – XLIX Papa de 492 a 496 - ANASTÁCIO II – L Papa de 496 a 498 - SÃO SÍMACO – LI Papa de 498 a 514 - SÃO HORMISDAS – LII Papa de 514 a 523 - SÃO JOÃO I – LIII Papa de 523 a 526 - SÃO FÉLIX IV – LIV Papa de 526 a 530 - BONIFÁCIO II – LV Papa de 530 a 532 - JOÃO II  - LVI Papa de 533 a 535 - SANTO AGAPITO I  -  LVII Papa de 535 a 536 - SÃO SILVÉRIO  -  LVIII Papa de 536 a 537 - VIGÍLIO – LIX Papa de 537 a 555 - PELÁGIO I – LX Papa de 556 a 561)

Hoje, dia 9-8, falar-vos-ei de mais seis Papas
JOÃO III - (desde 561 a 574)
Nascido no seio duma família ilustre, João III presenciou, durante o seu pontificado, a grandes convulsões em Itália, fruto das terríveis invasões dos lombardos (após 568), cujo chefe era o rei Albuíno.
Esta anarquia que durou uma dezena de anos provocou o caos em Itália.

BENTO I  -  (desde 575 a 579)

Filho de um romano, nasceu na capital italiana.
São escassos os registos da sua vida, também conhecido como Beneditino I.
Empenhou-se em atenuar a miséria do povo, que era vítima de pilhagens por parte dos invasores.

PELÁGIO II  -  (desde 579 a 590)

Nasceu em Roma.

Foi eleito num momento difícil, durante o cerco de Roma pelos lombardos.

O seu pontificado ficou marcado pelo fim da heresia ariana em Espanha, e pela defesa de regras muito restritas quanto ao celibato.

SÃO GREGÓRIO I  -  (desde 590 a 604)

Gregório I (540? – 12 de Março de 604) nasceu em Roma numa época conturbada, de declínio das cidades e do comércio. Oriundo da aristocracia tradicional, era filho de Giordano e de Santa Sílvia. A sua família era extremamente devota e abastada – detinha a Colina de Célio, em Roma, propriedades fora da cidade e ainda terras na Sicília. Estas duas fortes características familiares em muito influenciaram o percurso de Gregório, que também soube retribuir aos pais toda a devoção e carinho que eles lhe deram.

Não há muitos registos quanto à sua educação, mas é praticamente certo que teve uma boa formação. Tinha uma memória prodigiosa e, de acordo com Gregório de Tours, terá sido excepcional na Gramática, na Retórica e na Dialéctica, sendo quase certo que também estudou Direito. Para além destas influências, contou ainda com uma forte presença da religião no seu quotidiano. A sua mãe foi santa, bem como as tias, já para não falar do facto de os papas Félix III e Agapito I terem sido seus familiares, sendo o primeiro seu bisavô (é certo que havia casado antes de se tornar Sumo Pontífice). Desde muito cedo, manifestou uma grande paixão por Deus e interesse pelas Escrituras, mantendo-se atento às conversas sobre religião.

Registos indicam que por volta dos 30 anos era chefe da prefeitura de Roma, a mais elevada dignidade civil da cidade.

Somente depois de muito ter pensado e rezado é que Gregório decidiu abandonar a sua vida civil e entregar-se à religião, para se tornar monge, o que terá acontecido por volta de 574, quando ingressou no mosteiro de Santo André, onde, durante cerca de três anos, viveu em retiro. Posteriormente, Gregório fundou mais seis mosteiros em propriedades de família na Sicília.

Em 578, foi ordenado diácono de Roma pelo Papa Pelaio (ou Pelágio) II – que o antecedeu no Trono de Pedro. regressou a Roma em 585 ou 586, refugiando-se mais uma vez em Santo André.

Em 589 faleceu o Papa Pelaio II, acabando a escolha do povo e do clero por recair sobre Gregório, que passou a ser Gregório I. A história perpetuou-o como São Gregório Magno porque durante o seu papado, de 590 a 604, se revelou um excelente administrador, com estatuto de escritor e iniciou o que se pode considerar o primeiro expoente da espiritualidade medieval.

Gregório I, o primeiro monge a ascender ao papado, a nível litúrgico, implementou reformas, algumas controversas.

Reformulou a antiga música sacra, o velho repertório romano e fixou um novo género, uma música monódica, usada na liturgia da Igreja Católica e marcada pelo significado das palavras – o canto gregoriano.

Doutor da Igreja, São Gregório Magno continua a ser visto como uma das mais notáveis figuras da historia eclesiástica, sendo lembrado como um  homem justo, dotado de uma excepcional capacidade para governar e de espírito de iniciativa e de tolerância para com o Homem.

SABINIANO - (desde 604 a 606)

Empenhou-se em melhorar o estado económico da Itália, colocando à venda o trigo pertencente à Igreja, ao contrário dos seus antecessores, que o ofereciam, o que lhe valeu alguma impopularidade.

Deve-se-lhe o uso de sinos na Igreja, como meio para indicar as horas das cerimónias religiosas.

BONIFÁCIO III  -  (em 607)

Nasceu em Roma.

Conseguiu do imperador que fosse reconhecida a supremacia de Roma sobre toda a Igreja, retirando ao Patriarca de Constantinopla as pretensões ao título de bispo ecuménico.

                          www.jn.pt

(Continua...)
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SANTOS DO DIA DE HOJE, SEGUNDA-FEIRA, DIA 9 DE AGOSTO DE 2010 

• Faustino Oteiza e Florentino Felipe, Beatos
Agosto 9   -  Presbítero e Mártir

Faustino Oteiza, Beato

Faustino Oteiza, Beato

Martirológio Romano: Na cidade de Azanuy (Huesca), Espanha, beatos Faustino Oteiza, presbítero, e Florentino Felipe, religioso, ambos da Ordem de Clérigos Regulares das Escolas Pias, mártires, que, em tempo de perseguição, entregaram sua vida por Cristo (1936).

O Padre Faustino Oteiza Segura havia nascido em Ayegui (Navarra) e contava 46 anos ao morrer. Desde menino queria ser como um de aqueles jovens escolápios que estudavam no mosteiro de Irache, a quem pedia estampitas ao vê-los cruzar seu povo em longas filas. Nos há deixado três cartas em que descreve o martírio de seus irmãos de comunidade, reunindo dados em que coincidem as treze histórias destes mártires escolápios. Eis aqui algumas passagens:
« - Temos três mártires em toda a extensão da palavra, padre provincial. Até à data o Senhor não me há julgado digno de derramar meu sangue por Jesus Cristo. Não sei se me concederá tanta sorte como a outorgada a meus santos irmãos. Ainda que o Senhor me infunde bastante força, pode considerar como estará meu coração. Nos há visitado quase todo o povo, condoendo-se de nossa desgraça. Os de Peralta estavam empenhados em salvar-nos, mas temiam aos forasteiros vindos armados em camiões. Os do povo procuraram apaziguá-los. Ao irmão Florentino o salvaram por ser ancião e a mim por enfermo. O Padre. Segura, o irmão David e eu nos abraçamos ternamente e nos dissemos: “Adeus, até ao céu”. Radiantes de alegria, se apresentaram aos guardas que os levaram ao lugar do suplicio, Sinto não participar em sua sorte. Talvez, como inútil, o Senhor me tenha reservada a pobre condição de criado de Job, que se livrou da catástrofe para a dar a conhecer ao amo e que mortes tão gloriosas não passem desapercebidas. Enfim, padre meu, se nos vemos na terra, até então, e se não, até ao céu. Roguem para que o Senhor se compadeça de nossos perseguidores a quem perdoamos de todo coração. (1-VIII-1936) - ».
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BEATO FLORENTÍN FELIPEEste periodista do mistério foi assassinado uma semana depois destas cartas. Havia sido mestre de 23 promoções do povo. Ao descobrir entre seus verdugos a um discípulo, lhe disse:«António, ¿vais a matar a teu mestre?». Aquele homem fugiu soluçando. Com ele foi Imolado o irmão Florentino Felipe, nascido em Alquézar (Huesca). Era um ancião de 80 anos, quase cego, e ao lhe dizer o Padre Faustino que os iam a levar ao suplicio, exclamou simplesmente: ¨Louvado seja Deus¨. O mataram com o rosário nas mãos.
Foram beatificados em 1 de Outubro de 1995 por João Paulo II

.Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), Santa
Agosto 9   -  Monja Mártir

Teresa Benedicta de la Cruz (Edith Stein), Santa

Teresa Benedita de la Cruz (Edith Stein), Santa

Monja Mártir

 

Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau, a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o «Dia da expiação», a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predilecção especial por esta filha. O pai, comerciante de madeiras, morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família, mas não conseguiu manter nos filhos uma fé viva. Stein perdeu a fé: «Com plena consciência e por livre eleição», há-de dizer ela mais tarde. Começou a estudar germanística e história, na universidade de Breslau, mas o seu verdadeiro entusiasmo ia para a filosofia; interessavam-lhe também os problemas da mulher. Em 1913 vai para Gotinga, a fim de assistir às aulas de E. Husserl, do qual há-de ser assistente e com o qual fará o seu doutoramento. Nesta cidade encontrou também o filósofo Max Scheler e este encontro proporcionou-lhe a atracção para o catolicismo. Com o estalar da guerra mundial, resolveu fazer o curso de enfermeira, tendo prestado serviço num  hospital austríaco. Foram tempos difíceis para ela. Quando o hospital militar fechou, seguiu a Husserl que, entretanto, tinha ido para Friburgo. Por aquele tempo deu-se um facto que alterou a vida de Edith. O casal Reinach, do qual era muito amiga, tinha-se convertido ao Evangelho. Entretanto o marido morreu,  ainda muito jovem, e Stein estava com muito medo do encontro com a viúva. Com grande surpresa sua, encontrou uma mulher de fé que tinha assumido a morte do marido dentro dessa fé. Como Edith há-de declarar, este encontro fez desmoronar a sua irreligiosidade e apareceu a luz de Cristo. No Outono de 1918, deixou de ser assistente de Husserl e começou a trabalhar por sua conta. Desejava obter a habilitação para a livre docência, mas isso, naquele tempo, não era permitido às mulheres. Edith volta para Breslau. Escreve artigos em várias publicações, mas lê também, Kierkegaard e os «Exercícios Espirituais» de Santo Inácio de Loiola. No Verão de 1921, visita um casal convertido ao Evangelho. Uma noite encontrou na biblioteca a autobiografia de Santa Teresa de Ávila. Leu-a durante a noite. «Quando fechei o livro, disse para mim  própria: é esta a verdade», declarou ela mais tarde. Em Janeiro de 1922, Stein é baptizada e no dia 2 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo bispo de Espira, na capela privada do prelado. Logo a seguir à conversão, Edith pretende entrar no Carmelo, mas os seus conselheiros espirituais impedem-na de dar este passo. Aceita então o trabalho de professora no Instituto e Seminário dum convento dominicano. Além disso, e por insistência do abade do convento de Bejuron, Stein faz grandes viragens para dar conferências, em especial sobre temas femininos, e realiza também outros trabalhos: faz traduções de vários autores, escreve também obras filosóficas próprias, etc., . Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa Instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando maneira de unir ciência e fé. Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha. Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nessa altura: «Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo». Em 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o mosteiro das Carmelitas de Colónia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Em Outubro de 1938 faz a sua profissão perpétua. Foi precisamente no ano de 1938 que o ódio dos nazis contra os judeus se tornou mais evidente. A superiora do Carmelo (a pedido de Edith,  a fim de não prejudicar as outras Irmãs), fez os possíveis para a levar para o estrangeiro. Na noite de 31 de Dezembro, cruza a fronteira com a Holanda e refugia-se no mosteiro das carmelitas de Echt. A 2 de Agosto de 1942 chega a Gestapo. Edith Stein encontrava-se na capela com as Irmãs. Dão-lhe 5 minutos para se apresentar, juntamente com a sua irmã Rosa, que também tinha sido baptizada na Igreja católica e prestava serviço no convento. As suas últimas palavras foram; «Anda, vamos , pelo nosso povo». As duas mulheres são levadas para o campo de concentração de Westerbork. O que estava por trás desta detenção e de muitas outras, era a vingança contra o comunicado dos bispos católicos dos Países Baixos contra as deportações dos judeus. No amanhecer de 7 de Agosto, parte, com a irmã e um grupo de 985 judeus, para Auschwitz. No dia 9, a irmã Teresa da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás. É beatificada a 1 de Maio de 1987, em Colónia, e a 11 de Outubro de 1998 teve lugar a sua canonização, na praça de S. Pedro, em Roma. A 1 de Outubro de 1999, é declarada co-padroeira da Europa, juntamente com Santa Brígida da Suécia e Santa Catarina de Sena. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it  -  Reproducido con autorización de Vatican.va

João de Fermo (ou de Alvérnia), Beato
Agosto 9   -  Franciscano

Juan de Fermo (o de la Verna), Beato

Juan de Fermo (ou de la Verna), Beato

Franciscano

 

Era originário de Fermo, nas Marcas, na Itália. É chamado sobretudo da Alvérnia (em italiano, della Verna), porque viveu vários anos e morreu na solidão onde S. Francisco recebeu os estigmas. Nascido em 1259, teve uma infância dominada pelo mistério da Paixão. Chorava de noite até molhar o lençol, à volta da cabeça. Mortificava-se quanto podia, batendo com ramos de urtigas na pele. Chegava a pôr os joelhos em sangue com rápidas genuflexões, batendo na terra dura. Entrou aos dez anos nos cónegos regulares. Tendo encontrado uma velha couraça subiu à torre para ninguém o ver,  e à força de cortes adaptou-a à sua juvenil estatura; usou-a debaixo do vestuário até que lhe descobriram a sua armadura insólita. Aos treze anos, passou para os Menores Franciscanos. Habituara-se a andar olhando para o céu, o que fazia que tropeçasse e se ferisse nos pés. A um companheiro, que lhe recomendava olhasse para os pés, respondeu: «Não devemos, para atender aos pés, não fazer caso do espírito». Mandado para a Alvérnia, vivia lá em grandes austeridades, jejuando quaresmas em honra do Espírito Santo, de Nossa Senhora e dos Anjos. Durante o Inverno, não tinha senão um hábito grosseiro e polainas, e ainda uma capa, obrigatória na Alvérnia. Algumas vezes, no Inverno, chegava ao coro, branco como boneco de neve, porque o seu eremitério estava longe. Esta habitação não tinha cama; deitava-se no chão duro. Tais austeridades não o impediam de pregar ao povo. Embora não tivesse estudado quase nada, dominava a Sagrada Escritura e sabia tirar dela o que vinha a seu propósito. Morreu ao cabo de 50 anos de vida franciscana, nas primeiras vésperas de S. Lourenço, no meio dos Irmãos da Alvérnia (9 de Agosto de 1322). Tinha-os exortado a não viverem senão para Cristo – Caminho, Verdade e Vida. Conta-se que S. Francisco veio ter com ele para lhe moderar as mortificações e que, por vezes, eram os anjos que lhe faziam companhia. O seu culto foi aprovado pelo papa Leão XIII, em 1880.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também, www.es,catholic e www.santiebeati.it

Cándida María de Jesús, Beata
Agosto 9 Fundadora

Cándida María de Jesús, Beata

Cándida María de Jesús, Beata

Fundadora da Congregação das Filhas de Jesús

Martirológio Romano: Em Salamanca, em Espanha, beata Cándida María de Jesús (Juana Josefa) Cipitria, que fundou a Congregação das Filhas de Jesús, para colaborar na formação cristã das crianças (1912).

Nació en el caserío de Berrospe, Andoain (Guipúzcoa, País Vasco, España) el día 31 de mayo de 1845, fue bautizada con el nombre de Juana Josefa Cipitria y Barriola.
En 1854 la familia Cipitria y Barriola se mudó a Tolosa. En 1862 deja tierra vasca, rumbo a Burgos, donde siendo aún joven, tuvo que cuidar de sus hermanos menores en una familia numerosa, para ello ingresa a trabajar con la familia del magistrado Jose de Sabater. A la vez que daba los primeros pasos en la vida de piedad.
Siguiendo a la familia Sabater, a Valladolid, en el año 1868, en la Iglesia del Rosarillo, conoce al P. Miguel San José Herranz, sacerdote jesuita, quien le ayuda a aumentar su actitud de penitencia y oración, que son dos caminos necesarios para tomar toda decisión importante, es aquí que siente el llamado a responder a las necesidades de aquella turbulenta sociedad española, lo que le lleva fundar una "Congregación con el nombre de Hijas de Jesús, dedicada a la salvación de las almas, por medio de la educación e instrucción de la niñez y juventud”.
Será finalmente en Salamanca, el 8 de diciembre de 1871, cuando con otras cinco mujeres da inicio a la Congregación cpm la Eucaristía celebrada en la iglesia de la Clerecía.
Juana Josefa tiene 26 años cuando empieza la redacción las Constituciones del nuevo Instituto y la formación de las aspirantes. El P. Herranz le presta ayuda poniendo a su alcance el Sumario de las Constituciones ignacianas.
En poco tiempo la congregación se expande creando instituciones a lo largo de España creando escuelas en Peñaranda de Bracamonte, Arévalo, Tolosa, Segovia, Medina del Campo, etc.
Tras este primer paso, el 3 de octubre de 1911 el primer grupo de religiosas de las Hijas de Jesús embarcan rumbo al Brasil, donde abrirán nuevas casas. Éste habrá sido sólo el primer paso de la expansión internacional de la Congregación.
Después de su muerte el 9 de agosto de 1912 las Hijas de Jesús, pretenden seguir los caminos evangélicos como lo hizo la Madre Cándida Mª de Jesús.
Fue beatificada por el Papa Juan Pablo II el 12 de mayo de 1996.
El 3 de julio de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto concerniente a un milagro atribuido a la intercesión de la Beata Cándida María, su canonización se realizará el 17 de octubre de 2010.

Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato
Agosto 9   -  Mártir Laico,

Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato

Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato

Mártir Laico

Martirológio Romano: Em Brandeburgo, Alemanha, beato Francisco Jägerstätter, mártir (1943)

Franz Jägerstätter nació el 20 de mayo de 1907 en la aldea de St. Radegung, Austria, a pocos kilómetros de la frontera con Baviera. Durante su adolescencia y su juventud se distinguió por su alegría y vitalidad. A pesar de las tentaciones propias de su edad, permaneció siempre firmemente arraigado en los principios de la fe. Rezaba todos los días y recibía con frecuencia los sacramentos.
En 1931 su padre, propietario de una granja, enfermó gravemente, y Franz se vio obligado a ocuparse de ella para mantener a la familia. En 1936 contrajo matrimonio con Franziska Schwaniger. Tuvieron tres hijas: Rosalía, María y Luisa. Los esposos eran católicos practicantes, profundamente devotos y recibían diariamente la sagrada Comunión.
Llamado a cumplir el servicio militar en 1943, en pleno conflicto mundial, declaró que como cristiano no podía servir a la ideología nazi y combatir una guerra injusta. Su vida y su elección reflejaban su radicalismo evangélico, que no admitía réplicas, sino que provocaba e interpelaba. El padre José Karobath, su párroco, tras una conversación con él pocos días antes de que lo reclutaran, escribió: "Me ha dejado sin palabras, porque tenía las argumentaciones mejores. Queríamos que desistiera, pero se imponía siempre citando las Escrituras". En el siervo de Dios se reflejaba su serenidad sufrida y su adhesión al significado pleno del mensaje evangélico: en él la coherencia era una señal distintiva, no por prejuicios ideológicos o por un pacifismo abstracto, sino porque manifestaba con sencillez y firmeza su fidelidad a los valores en los que creía.
Ante el terror nazi, ante la oscuridad de las conciencias y el consiguiente olvido de Dios, Franz elevó su voz sin alardes, pero con gran valor, para defender a la Iglesia de la furia anticlerical y para anunciar con su ejemplo el amor al prójimo, hermano en Cristo y no un enemigo contra el cual combatir.
A este propósito, son clarificadoras las palabras del cardenal Christoph Schönborn, o.p., arzobispo de Viena: "Considerar el martirio como una participación en el combate escatológico contra las fuerzas del poder no era simplemente una fantasía delirante de la Iglesia de los orígenes. Una figura tan límpida como la del mártir Franz Jägerstätter, campesino de Austria, nos permite comprender cuán actual es esta concepción. Su testimonio franco, que lo llevó a rechazar el servicio militar en el ejército del Reich de Hitler, desvela las fuerzas que aquí luchan entre sí".
Franz fue procesado por insumisión por un tribunal militar reunido en Berlín, que el 6 de julio de 1943 lo condenó a muerte. Permaneció detenido desde marzo hasta mayo de 1943 en la prisión militar de Linz; desde allí fue trasladado a una cárcel en Brandeburgo, en espera de la ejecución de la sentencia. Quienes compartieron con él aquellos meses testimoniaron que soportó las pruebas con infinita paciencia, en particular el profundo dolor de la despedida de su esposa y de sus hijas. A su esposa envió una serie de cartas, en las que destaca continuamente su entrañable e inquebrantable amor a la familia, a la Iglesia y a Dios, así como su petición de perdón por todos los sufrimientos que podía haber ocasionado con su decisión de oponerse a la guerra.
El 9 de agosto de 1943, poco antes de ser guillotinado, el p. Jochmann le administró los últimos sacramentos y le preguntó si necesitaba algo. El siervo de Dios le respondió con gran entereza: "Tengo todo, tengo las sagradas Escrituras, no necesito nada".
Fue beatificado el 26 de octubre de 2007.
Reproducido con autorización de
Vatican.va

Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Beata
Agosto 9   -  Religiosa

Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Beata

Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Beata

Religiosa

Martirológio Romano: Em Molokai, beata Mariana Cope de Molokai, virgem das Irmãs de São Francisco de Filadélfia, dona de um coração extraordinário. (1918)

Nació en Heppenheim, Hessen-Darmstadt (Alemania), el 23 de enero de 1838. Sus padres fueron Peter Kobb, agricultor, y Bárbara Witzenbacher. La bautizaron con el nombre de Bárbara. Al año siguiente, la familia emigró a Estados Unidos y se estableció en Útica, Estado de Nueva York. Su padre obtuvo la ciudadanía americana y la dio a sus hijos. La familia adoptó el apellido Cope.
Bárbara estudió en la escuela parroquial de San José, en Útica; hizo la primera comunión en 1848.
Siendo aún adolescente, aceptó un puesto en una fábrica de ropa para ayudar económicamente a la familia. A los 15 años quería entrar en el convento, pero, al ser la hija mayor y tener a su cargo a su madre impedida, a sus tres hermanos menores y a su padre inválido, tuvo que esperar nueve años para cumplir su deseo. Durante esos años de espera se pusieron claramente de manifiesto su paciencia y su espíritu alegre.
En 1860 una rama independiente de las Hermanas de San Francisco de Filadelfia se estableció en Útica y Syracuse, ciudades ubicadas en el área central de Nueva York. Dos años más tarde, a la edad de 24 años, Bárbara ingresó en la orden y posteriormente emitió la profesión religiosa, tomando el nombre de Mariana. El apostolado de la orden consistía en la educación de los hijos de inmigrantes alemanes. Aprendió el alemán, la lengua de sus padres, y fue destinada a abrir y dirigir nuevas escuelas.
Dotada de cualidades naturales de gobierno, pronto formó parte del equipo directivo de su comunidad, que en 1860 estableció dos de los primeros cincuenta hospitales generales de Estados Unidos, que alcanzaron gran renombre: Santa Isabel de Útica (1866) y San José de Syracuse (1869). Los dos siguen siendo en la actualidad florecientes centros médicos. Ambos hospitales, equipados con medios extraordinarios para su tiempo, ofrecían sus servicios a todos los enfermos sin distinción de nacionalidad, credo o color. A menudo criticaban a la madre Mariana por atender a los "excluidos" de la sociedad: los alcohólicos y las madres solteras.
En medio de las dificultades más serias, la madre Mariana logró realizar un servicio apostólico sobresaliente con los más pobres de entre los pobres. Fue elegida provincial de su congregación en 1877 y, de nuevo, por unanimidad en 1881.
En 1883, cuando las islas Hawai eran una lejana monarquía en el océano Pacífico, sólo la madre Mariana respondió a una petición urgente de los reyes de Hawai: se necesitaban enfermeras para los leprosos del país. "No tengo miedo a la enfermedad —aseguró—. Para mí será la alegría más grande servir a los leprosos desterrados...". Más de cincuenta comunidades religiosas habían declinado la petición de los reyes.
Al llegar al hospital de leprosos de Kakaako, Honolulú, se encontró con problemas muy serios. Su intención era volverse a Syracuse después de establecer la misión en Hawai. Sin embargo, las malas condiciones higiénicas del hospital, la falta de alimentación adecuada y la precaria atención médica, la impulsaron a cambiar sus planes. Las autoridades eclesiásticas y el Gobierno de Hawai pronto se convencieron de la importancia de su presencia para el éxito de la misión.
Fueron numerosos sus logros en favor de los enfermos y de las personas sin hogar en Hawai. En 1884 el Gobierno le pidió que estableciera el primer hospital general en la isla de Maui. En 1885, cuando sólo las Hermanas Franciscanas podían hacerse cargo de los hijos de los pacientes leprosos, abrió un albergue para ellos en los terrenos del hospital de Oahu. El rey la condecoró con una preciada medalla en reconocimiento de su acción en favor del pueblo de Hawai.
En 1888 la madre Mariana respondió una vez más a la solicitud de ayuda del Gobierno. El hospital de Oahu se había cerrado y los pacientes leprosos eran enviados a la aislada colonia de Kalaupapa, en Molokai. El padre Damián de Veuster había contraído la lepra en 1884 y su muerte era ya inminente. En 1889, después de la muerte del padre Damián, aceptó la dirección del hogar para los varones, además del trabajo con las mujeres y las niñas.
La madre Mariana vivió treinta años en una lejana península de la isla de Molokai, exiliada voluntariamente con sus pacientes. Debido a su insistencia, el Gobierno dio leyes para proteger a los niños. La enseñanza, tanto de la religión como de las otras asignaturas, estaba al alcance de todos los residentes capaces de acudir a las clases. Dando ejemplo, promovió en aquella árida tierra la siembra y el cultivo de árboles, arbustos y flores. Conocía por su nombre a cada uno de los residentes en la colonia y cambió la vida de quienes se veían forzados a vivir allí, introduciendo la limpieza, el sentido de la dignidad y un sano esparcimiento. Les daba a conocer que Dios amaba y cuidaba con cariño de los abandonados.
Los historiadores de su tiempo se referían a ella como a "una religiosa ejemplar, de un corazón extraordinario". Era una mujer que no buscaba protagonismo. Su lema, según testificaron las Hermanas, era: "Sólo por Dios".
Murió el 9 de agosto de 1918. Fue beatificada el 14 de mayo de 2005.

• Germano (José María) Garrigues Hernández, Beato
Agosto 9   -  Presbítero e Mártir

Germán (José María) Garrigues Hernández, Beato

Germán (José María) Garrigues Hernández, Beato

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: No povo de Carcaixent, na região de Valência, também em Espanha, beato Germán (José María) Garrigues Hernández, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos e mártir, que, na fúria da perseguição contra a fé, superou a tortura de seu corpo com uma morte preciosa (1936).

José María Garrigues Hernández nació en Carcagente (Valencia) el 12 de febrero de 1895, y recibió el bautismo el mismo día. Fueron sus padres D. Juan Bautista Garrigues y D.ª María Ana Hernández. El padre perteneció a diversas asociaciones religiosas y profesó en la Orden Tercera de San Francisco. De los ocho hijos del matrimonio, tres fueron capuchinos. Siguiendo los pasos de su hermano Domingo, José María ingresó en el Seminario Seráfico de la Magdalena de Masamagrell (Valencia), vistiendo el hábito el 13 de agosto de 1911. Emitió la profesión simple el 15 de agosto del año siguiente, y la solemne el 18 de diciembre de 1917. Fue ordenado sacerdote el 9 de febrero de 1919.
Después de la ordenación los superiores lo dedicaron a la enseñanza. Su primer destino fue el convento de Totana, como profesor en el colegio de San Buenaventura. Posteriormente fue destinado al Seminario Seráfico de Masamagrell. Pasó luego a Ollería como vicemaestro de novicios, y finalmente a Alcira, donde residió los últimos diez años de su vida.
El P. Germán destacó por su carácter bondadoso y la afabilidad en el trato. Cuando fue vicemaestro de novicios dejó un grato recuerdo con su porte sereno y la sonrisa que siempre tenía en los labios. Atento cumplidor de sus obligaciones religiosas, expresaba en ellas el buen espíritu de que estaba animado. En Alcira, lugar que por más tiempo se benefició de su acción, tuvo a su cargo la escuela gratuita que acogía a los niños del barrio en el que estaba situada la residencia de los religiosos. Visitaba a los enfermos, procurando además socorrerles en sus necesidades materiales. Fomentó el culto en la capilla, atendiendo el confesonario y organizando una schola cantorum.
En febrero de 1936 la comunidad de Alcira fue disuelta debido al clima de inseguridad, y el P. Germán quedó incorporado al convento de Valencia. Dado el ambiente de persecución, el P. Germán comentó en una ocasión: “Si Dios me quiere mártir, me dará fuerzas para sufrir el martirio”. Después de los sucesos de julio pasó a residir con su madre y una hermana en Carcagente. Allí se dedicó a la oración y a otros ejercicios de piedad, e incluso bautizó en la misma casa a una niña. Se mostraba tranquilo, pues no había hecho nada malo a nadie. Al advertirle el peligro que corría, contestó: “¿Qué cosa mejor que morir por Dios?”. La persecución contra la Iglesia arreciaba. El templo parroquial y las iglesias de los franciscanos y las dominicas fueron pasto de las llamas, e incluso requisaron cuadros e imágenes religiosas de los domicilios para quemarlas en la plaza pública. Fueron asesinados muchos católicos de la ciudad.
La primera víctima fue el P. Germán. Al anochecer del día 9 de agosto se presentaron en la casa de los Garrigues tres milicianos para practicar un registro. El P. Germán les acompañó en la búsqueda. Al salir a la calle para quemar los cuadros religiosos que habían requisado, un vecino les dijo que el hombre que los había acompañado era un fraile. Regresaron a la casa, y preguntaron por él, ordenándole acompañarles. Fue conducido al comité, y al cabo de una hora lo llevaron al cuartel de la Guardia Civil, que había sido convertido en cárcel. Al filo de la medianoche lo subieron a un coche, llevándolo al puente de la vía férrea sobre el río Júcar. Le ordenaron que se colocara sobre el puente, y entonces el P. Germán se arrodilló, habiendo besado antes las manos a los verdugos y perdonándoles. Hicieron fuego sobre él, y cayó malherido a un terraplén. Bajaron y lo remataron. Al día siguiente el Juzgado de Carcagente ordenó levantar el cadáver, que fue conducido al Hospital Municipal, donde las religiosas que habían quedado allí como enfermeras lo reconocieron y limpiaron. En su rostro estaba dibujada la sonrisa que en vida le había caracterizado.
Em 11 de Março do ano 2001, o papa João Paulo II beatificou a 233 mártires da perseguição religiosa em Espanha (1936-39).

Guilherme Plaza Hernández, Beato
Agosto 9   -  Presbítero e Mártir

Guillermo Plaza Hernández, Beato

Guillermo Plaza Hernández, Beato,

e Pedro Ruiz de los Paños José Sala Pico,  Recaredo Centelles Abad, Antonio Perulles Estivill, Martín Martínez Pascual, José Pascual Carda Saporta, Isidro Bover Oliver, José Peris Polo (8 sacerdotes)

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Argés, perto de Toledo, Espanha, beato Guillermo Plaza Hernández, presbítero da Sociedade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que na fúria da perseguição contra a Igreja entregou seu espírito (1936).

A lista a encabeça o padre Pedro Ruiz de los Paños e a completam: José Sala Pico, Recaredo Centelles Abad, Antonio Perulles Estivill, Martín Martínez Pascual, José Pascual Carda Saporta, Isidro Bover Oliver, José Peris Polo; este é um primeiro grupo de nove beatificados, sobre um total de trinta sacerdotes da Irmandade, absurdamente assassinados.

Ver bibliografia: Santos y Beatos de Toledo - Luis Moreno Nieto  - Publicaciones San Ildefonso

Ruben de Jesus López Aquilar e companheiros,

Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez,

Eugénio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono - Beatos
Agosto 9   -  Religioso Mártir

Rubén de Jesús López Aquilar y compañeros, Beatos

Ruben de Jesús López Aquilar y compañeros, Beatos

Mártir Hospitalário

Martirológio Romano: Em Barcelona, em Espanha, beatos Rubén de Jesús López Aguilar e seus seis companheiros,Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugénio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono religiosos da Ordem de São João de Deus e mártires, que, na perseguição contra a fé, sofreram a morte por ódio à vida religiosa e assim passaram a presença do Senhor (1936).

El Beato y mártir Rubén de Jesús López Aguilar nació en Concepción Antioquia-Colombia el 12 de abril de 1908. Hijo de Joaquín López y Efigenia Aguilar, los cuales tuvieron 14 hijos, siendo el segundo de ellos nuestro hermano Rubén.
Muerta la madre, el padre contrae nuevas nupcias de las que nacen otros siete hijos.
Sintió su vocación al sacerdocio desde la adolescencia, pero la falta de recursos frustró sus deseos juveniles. Estudió hasta segundo de primaria y preocupado por la pobreza de su familia busca trabajo en otras regiones: las minas de Yolombó y Alejandría y el túnel de la Quiebra. Siempre se distinguió por ser magnífico compañero y amigo compartiendo lo que tenía. Desarrolló allí su magnífica corpulencia que ayudaría posteriormente en el trabajo con los enfermos.
Sus hermanos, algunos de los cuales aún viven, hablan de su nobleza y piedad desde niño .No quería pelearse con ellos, aunque le pegaran y su padre le empujara a defenderse.
Cuentan del amor a María, la Virgen Santísima, de su respeto y admiración por las mujeres. En todo veía la voluntad de Dios, "Bendito sea mi Dios" era su frase más comun. Pero ese Dios le mostró el camino para seguirlo cuando los hermanos de San Juan de Dios vinieron en promoción vocacional a Concepción, y a través del Padre Villegas (Párroco) le contactaron.
Rubén entro al postulantado el 2 de diciembre de 1930 en Bogotá. Allí se dedicó al estudio y a las labores de los distintos sanatorios y hospitales de la comunidad. El 7 de marzo de 1931 ingresa al noviciado. según sus compañeros siempre supo ser fuerte frente a las dificultades. el 27 de marzo de 1935 profesa temporalmente y ese mismo año hace su profesión solemne.
Fue seleccionado para viaja a España y así preparase mejor en todos sus tareas. Pero antes habría de servir en la guerra de 1933 entre Perú y Colombia, donde demostró ampliamente su amor a los enfermos y su espíritu de oración y obediencia curando y acompañando los soldados en la ciudad de Pasto.
En España sufre con los combates de la guerra civil, pues llega el 30 de marzo de 1935 y se dedica de nuevo a los enfermos en los hospitales de la comunidad.
Desde allí escribe a la familia contando su viaje en barco y la situación crítica de violencia indiscriminada imperante en España.
El 5 de agosto de 1936, no sin antes defender su fe y su vocación con valentía, es cruelmente asesinado con sus compañeros.
Sus restos reposan en una fosa común no plenamente idenificada.
Sus compañeros en el martirio fueron:: Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono
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Formaram parte do grupo de 71 mártires hospitalários beatificados na praça de São Pedro em 25 de Outubro de 1992 por S.S. João Paulo II.

Florentino Asensio Barroso, Beato
Agosto 9   -  Bispo e Mártir

Florentino Asensio Barroso, Beato

Florentino Asensio Barroso, Beato

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Em Barbastro, também em Espanha, beato Florentino Asensio Barroso, bispo e mártir, que no furor da perseguição contra a Igreja, foi crivado de balas , deu testemunho com seu sangue da fé que havia pregado constantemente ao povo que teve encomendado (1936).

Era hijo de Jacinto Asensio, venededor ambulante, y de Gabina Barroso. Nació en Villasexmir, 16 de octubre de 1877.
Ingresó muy joven en el seminario, siendo ordenado el 1 de junio de 1901. Fue párroco de Villaverde de Medina durante año y medio, siendo trasladado posteriormente a Valladolid, donde el arzobispo José María Cos y Macho le fue confiando sucesivamente su secretaría particular, la mayordomía de palacio y la cátedra de Metafísica en el Seminario. Durante quince años fue confesor del Seminario.
Su celo pastoral le dio fama, y en 1935 el Nuncio Apostólico Federico Tedeschini le comunicó que el Papa Pío XI lo proponía a la dignidad episcopal con sede en Barbastro (Huesca). Fue consagrado obispo en Valladolid el 26 de enero de 1936. Tomó posesión de la Sede de Barbastro por procurador el 8 de marzo de aquel año, entrando discretamente el 15 para evitar disturbios anticatólicos.
Con la sublevación militar fue arrestado en su palacio, y encarcelado el 22 de julio de 1936. Interrogado y torturado, fue finalmente fusilado por los milicianos al cabo de dos semanas.
El Papa Juan Pablo II lo beatificó el 4 de mayo de 1997.

Romão, Santo
Agosto 9   -  Mártir

Román, Santo

Román, Santo

Mártir Laico

Martirológio Romano: Em Roma, no cemitério de são Lourenço, na via Tiburtina, são Romão, mártir (c. 258).

La vida de nuestro santo estuvo muy ligada a la de San Lorenzo, y es por eso que la Iglesia celebra su fiesta en la víspera de San Lorenzo. Sólo sabemos que Román era un soldado a las órdenes del emperador Valeriano. Como tal, participaba activamente en la persecución de cristianos, y probablemente fue él quien capturó a San Lorenzo.
Estuvo presente en su interrogatorio, y ya entonces comenzó a pensar en todo lo que decía aquel hombre. Román había escuchado muchas historias acerca de los cristianos: que eran caníbales, que practicaban el incesto y que se entregaban a extrañas orgías. Pero nada de eso correspondía con la actitud de su prisionero, que no hacía más que hablar del amor de Dios y de la fe en un mundo mejor. Días más tarde, cuando tuvo que presenciar la tortura de San Lorenzo, Román seguía meditando. ¿Era posible que, efectivamente, Dios hubiera venido al mundo y se hubiera dejado matar sólo por amor?
Fue entonces cuando reparó en la actitud del mártir ante los tormentos. No gritaba, ni imploraba perdón, y mucho menos parecía dispuesto a abjurar de su fe. Nuestro santo pensó que tal valor y alegría no podían ser meramente humanos: sin duda estaban inspirados por un ser superior, quizá aquel Jesús del que hablaba San Lorenzo. En ese momento vio a un ángel que estaba limpiando amorosamente las heridas del preso. Ya no lo dudó más: en su corazón se convirtió al cristianismo, y así se lo manifestó al mártir al oído.
Deseando bautizarse, se ofreció para escoltar al prisionero hasta la celda. Una vez allí buscó un poco de agua e imploró al santo que oficiase el sacramento: San Lorenzo lo hizo encantado, feliz que su martirio diese frutos tan rápidos.
Después del bautismo, Román no pudo contenerse, y le reveló al emperador que se había vuelto cristiano a través del ejemplo de aquel hombre. Valerio no lo dudó ni un instante: lo despojó del rango de soldado imperial y ordenó que fuese decapitado.

65800 > Santa Teresa Benedetta della Croce (Edith Stein) Martire 9 agosto - Festa MR


92203 > Beata Candida Maria di Gesù Cipitria (Giovanna Giuseppa Cipitria y Barriola) Fondatrice 9 agosto MR
65780 > Beato Claudio Richard Martire 9 agosto MR
65770 > Beato Falco di Palena Eremita 9 agosto MR
91747 > Beato Faustino Oteiza Scolopio, martire 9 agosto MR
65760 > San Feidlimid (Fedlimino) Vescovo 9 agosto MR
65650 > Santi Fermo e Rustico Martiri 9 agosto
91742 > Beato Florentino Asensio Barroso Vescovo e martire 9 agosto MR
93494 > Beato Francesco Jagerstatter Laico, martire 9 agosto
93149 > Beato Germano da Carcagente (José Maria Garrigues Hernandez) Sacerdote e martire 9 agosto MR
90377 > Beato Giovanni da Fermo (o della Verna) 9 agosto MR
90792 > Beato Giovanni Guarna da Salerno Domenicano 9 agosto MR
94028 > Beato Giuseppe Maria Celaya Badiola Coadiutore salesiano, martire 9 agosto
65810 > Beato Guglielmo Plaza Hernandez Martire 9 agosto MR
92194 > Beata Marianna (Barbara) Cope di Molokai Religiosa 9 agosto
93037 > Santi Martiri di Costantinopoli 9 agosto MR
65750 > San Maurilio da Rouen Vescovo 9 agosto
65740 > San Nathì (Nateo) Vescovo e abate 9 agosto MR
93335 > Beato Riccardo Bere Sacerdote certosino, martire 9 agosto MR
65600 > San Romano di Roma Martire 9 agosto MR
65790 > Beati Ruben di Gesù Lopez Aguilar e compagni Martiri 9 agosto MR
94677 > Festa dei Santi delle Solovki 9 agosto (Chiese Orientali)
93815 > Santi Secondiano, Marcelliano e Veriano Martiri 9 agosto
65800 > Santa Teresa Benedetta della Croce (Edith Stein) Martire 9 agosto - Festa MR

sábado, 7 de agosto de 2010

Nº 1091 – 8 DE AGOSTO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DO DIA, etc

 

N O V A   R U B R I C A
 
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
SÃO BONIFÁCIO I  - XLI Papa de 418 a 422; - SÃO CELESTINO I – XLII Papa de 422 a 432; - SÃO SISTO III – XLIII Papa de 432 a 440; - SANTO LEÃO I – XLV Papa de 440 a 461) - SÃO HILÁRIO – XLVI Papa de 461 a 468 - SÃO SIMPLÍCIO – XLVII Papa de 468 a 483 - SÃO FÉLIX III – XLVIII Papa de 483 a 492 - SÃO GELÁSIO I – XLIX Papa de 492 a 496 - ANASTÁCIO II – L Papa de 496 a 498 - SÃO SÍMACO – LI Papa de 498 a 514 - SÃO HORMISDAS – LII Papa de 514 a 523 - SÃO JOÃO I – LIII Papa de 523 a 526 - SÃO FÉLIX IV – LIV Papa de 526 a 530 -

Hoje, dia 8-8, falar-vos-ei de mais seis Papas
BONIFÁCIO II - (desde 530 a 532)
Nascido em Roma, a elevação a Papa não foi mais do que a concretização da vontade manifestada por São Félix IV antes de falecer.
Esta situação não agradou a todo o clero, pelo que uma facção consagrou o Anti-Papa Dióscoro (530).

JOÃO II  - (desde 533 a 535)

Pela primeira vez, um Papa mudou de nome ao subir ao trono pontifício, em 533. Foi João II, que se chamava Mercúrio, o nome duma divindade pagã.
Romano mostrou significativo interesse em publicar um decreto do Senado contra a símonia.

SANTO AGAPITO I  -  (Desde 535 a 536)

Romano, excomungou e depôs o patriarca de Constantinopla, Antimo, acusando-o de ser herege eutiquiano.

Morreu em Constantinopla, para onde viajara no intuito de obter a paz com Justiniano.

SÃO SILVÉRIO  -  (desde 536 a 537)

Filho do Papa Hormisdas, nasceu em Itália. Foi nomeado Papa pelo  rei dos godos Teodato, que queria evitar a eleição de um Papa associado a Constantinopla.

O seu sucessor terá tido grande influência no seu afastamento, através das intrigas que teceu.

VIGÍLIO - (desde 537 a 555)

Concedeu, em 545, o título de primaz de França ao bispo de Arles, dando-lhe consentimento para agir como vigário papal.

Depois de se ter recusado  a seguir uma ordem de Justiniano , foi chamado a Constantinopla onde permaneceu vários anos em semi-cativeiro.

PELÁGIO I - (desde 556 a 561)

Romano e oriundo duma família nobre, Pelágio I, que não era um nome consensual, só foi nomeado Papa um ano depois da morte de Vigílio.

Nasceu um cisma que durou até à sua morte.

Celebrou o III Concílio de Paris, onde se decidiu a excomunhão de todos os detentores de bens eclesiásticos.

                    www.jn.pt

(Continua...)
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SANTOS DO DIA DE HOJE, DOMINGO, DIA 8 DE AGOSTO DE 2010

SANTOS AUXILIADORES 

S. JORGE, S. BRÁS, SANTO ERASMO ou TELMO, S. PANTALEÃO, S. VITO ou GUIDO, S. CRISTÓVÃO,

S. DINIS ou DIONÍSIO, S. CIRÍACO, SANTO ACÁCIO, SANTO EUSTÁQUIO, SANTO EGÍDIO ou GIL,

SANTA MARGARIDA ou MARINHA, SANTA BÁRBARA e  SANTA CATARINA

Designa-se por este nome um grupo de 14 Santos particularmente célebres pela eficácia da sua invocação. Foi na Alemanha, no século XV, que surgiu a ideia de lhes prestar culto duplo: individual, na data do calendário; e colectivo, que hoje era celebrado. Representam-se muitas vezes os 14 em grupo. São os seguintes que se reconhecem respectivamente: 1º S. Jorge (23 de Abril) pelo dragão que ele subjuga. Invoca-se nas doenças de pele. É patrono dos guerreiros, com S. Sebastião e S. Maurício. 2º S. Brás (3 de Fevereiro) pelas duas velas cruzadas. É invocado nas afecções da garganta; e nas doenças dos animais na Rússia. Protege também os cardadores. 3º Santo Erasmo ou Telmo (14 de Abril) pelas entranhas enroladas à volta dum cabrestante. É invocado nas doenças dos intestinos. Os marinheiros, e homens do mar em geral, têm-no como patrono. 4º S. Pantaleão (27 de Julho) pelas duas mãos pregadas. Invocado nos enfraquecimentos; é o patrono dos médicos com S. Lucas, S. Cosme e S. Damião. 5º S. Vito ou Guido (15 de Junho) perla sua cruz. Invocado contra a coreia (dança de S. Vito), a letargia, a mordedura de animais venenosos e cães danados. 6º S. Cristóvão (25 de Julho) pelo Menino Jesus que leva aos ombros. É invocado nos furacões, tempestades, tempos de peste e para evitar acidentes de viagens. 7º S. Dinis ou Dionísio (9 de Outubro) pela cabeça que tem na mão. É invocado contra as possessões diabólicas. 8º S. Ciríaco (8 de Agosto) pelo seu hábito de diácono. Invocado nas doenças dos olhos e possessões do demónio. 9º Santo Acácio (8 de Maio) pela sua coroa de espinhos. É invocado nas doenças da cabeça. 10º Santo Eustáquio (20 de Setembro) pelo veado e equipagem de caça. Recorre-se à sua intercessão para conseguir a preservação do fogo eterno, ou temporal. 11º Santo Egídio ou Gil (1 de Setembro) pela sua cogula beneditina e a  sua corça. É invocado contra o pânico, a loucura e os medos nocturnos.12º Santa Margarida ou Marinha (20 de Julho) pelo dragão que ela segura por cadeias. É invocada nas doenças dos rins e pelas mulheres que estão para ser mães. 13º Santa Bárbara (4 de Dezembro) pela torre e pelo cibório encimado pela hóstia. É invocada contra o raio e a morte repentina. 14º Santa Catarina (25 de Novembro) pela roda quebrada. A sábia conselheira é invocada pelos estudantes, pelos filósofos cristãos, pelos oradores, advogados, etc. . As listas existentes não são todas sempre iguais ao apresentarem os nomes.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

Domingos de Gusmão, Santo
Agosto 8 Fundador dos Dominicanos

Domingo de Guzmán, Santo

Domingo de Guzmán, Santo

Sacerdote e Fundador dos Dominicanos


Nasceu S. Domingos em Caleruega, província de Burgos e diocese de Osma, a 24 de Junho de 1170, e morreu a 6 de Agosto de 1221. O pai, Félix de Gusmão, queria entusiasmá-lo pelas armas; o menino preferia porém andar com a mãe, Joana de Aza, grande esmoler, e com os clérigos e monges. Trazendo-o ela ainda no seio materno, teve uma espécie de visão ou sonho, em que viu um cão com uma tocha, segura na boca, em atitude de pegar fogo ao mundo inteiro. Visitou ela o vizinho sepulcro de S. Domingos de Silos e foi-lhe lá revelado pressagiar aquele sonho a vocação do menino que ela iria dar à luz . Assim foi, com efeito. A missão de S. Domingos foi como a do fogo que tudo abrasa e ilumina. Vocação de luz e de amor. A Igreja dizia dele, na leitura do Ofício, que foi «varão de peito e espírito apostólicos, sustentáculo da fé, trombeta do Evangelho, luz do mundo, resplendor de Cristo, segundo precursor (sucedendo a S, João Baptista) e grande provisor de almas». Um tio seu, arcipreste, cuidou-lhe desde os seis anos da educação. Aos 14 foi para a Universidade de Palência, onde completou os estudos humanísticos, aprendeu filosofia e penetrou nos mistérios da teologia. «As verdades que entendia, diz o seu primeiro biografo, graças à facilidade do seu espírito, regava-as com o orvalho dos afectos piedosos, para que germinassem os frutos da salvação. A sua memória enchia-se-lhe como celeiro, de abundância de riquezas divinas, e as suas acções revelavam no exterior o tesouro sagrado que lhe enchia o peito». Gostava da austeridade e da caridade, como virtudes predilectas desde os seus anos juvenis. Lera que os anacoretas não provavam o vinho e começou a imitá-los. Dando-se uma carestia geral, privou-se daquilo que mais estimava – os livros e pergaminhos –, tudo vendendo para socorrer os pobres. Outra vez, ofereceu-se para tomar o lugar dum cativo que estava em poder dos mouros, pois esse infeliz era o ganha-pão da família. Terminados os estudos, transferiu-se para Osma, onde foi nomeado cónego deão do cabido. Em, 1203, realizou com o seu bispo uma longa viagem até à Dinamarca, em serviço do rei de Leão, Afonso IX. Em Tolosa aconteceu-lhe um desses factos que iluminam a vida dum homem: passa a noite a discutir e a instruir o dono da pensão, e consegue convertê-lo à verdadeira fé. Esta primeira viagem fica sendo a revelação do apóstolo dos hereges Albigenses. A viagem pela Europa abriu-lhe os horizontes do seu apostolado. Da Dinamarca seguiu para Roma, em 1204, para obter do papa licença para evangelizar a tribo bárbara dos Cumanos, nos confins do mundo germânico. Inocêncio III orientou-o todavia para a conversão dos Albigenses que infestavam todo o sul da França. E começa nova fase de sete anos. A pregação da verdade e a austeridade de vida realizaram verdadeiros milagres. «Jesus Cristo, dizia um poeta, iluminou-lhe o coração e o corpo, e encheu-o de graça. Quando as gentes chegam em tropel para se contemplarem no seu rosto, sucede-lhes como quando forcejam olhar para o Sol, tão vermelho e brilhante ele é. Os homens bons do país gozam e orgulham-se com ele; os maus, porém, os que têm o coração malvado e perverso, morrem de inveja diante dele». Domingos foi íman das almas boas e sinceras. Senhoras ilustres houve que a tudo renunciaram para obedecer-lhe até à morte. Assim nasceu, em Prouille, o primeiro convento de Dominicanas. Numa ermida dedicada à Santíssima Virgem recebeu a revelação do Rosário, segundo uma tradição imemorial (Ver 7 de Outubro). Em Tolosa nasceu a primeira casa dos Irmãos Pregadores, em 1215. O hábito deles foi o de cónego que usava S. Domingos: túnica branca, roquete simples e capa negra com capuz. Em 1218 mostrou Nossa Senhora ao Beato Reginaldo de Orleães o escapulário branco como distintivo do hábito dominicano; e desde então pôs-se de lado o roquete. Em 1215 foi S. Domingos a Roma para o IV Concílio Lateranense. Durante a sua estada na Cidade Eterna, teve esta visão: Nosso Senhor Jesus Cristo, sentado num trono de juiz, empunhava três lanças em atitude de arremessá-las sobre o mundo; Maria Santíssima intercedia e apresentava a seu Filho, como meios para a conversão do mundo, dois homens; num deles reconheceu-se Domingos a si mesmo; mas o segundo não sabia quem era até que, na manhã seguinte, se encontrou numa das basílicas com S. Francisco de Assis. E os dois Santos abraçara-se como irmãos.Domingos regressou , cheio de alegria, a Tolosa, para meditar e escrever as Constituições da sua Ordem. Depois de tudo aprovado pelos seus primeiros companheiros, voltou a Roma, onde estava o papa Honório III. Com bula de 1216, o papa confirmou a nova Ordem e, no princípio do ano seguinte, concedeu-lhes o título de Pregadores. Começou Domingos o seu ministério oficial pelo palácio do Papa, onde pregou aquela Quaresma de 1217, explicando as Cartas de S. Paulo, com satisfação plena do Papa, que então criou o cargo de Mestre do Sacro Palácio.

Domingo de Guzmán, Santo

Domingo de Guzmán, Santo

Por este tempo estando em oração, viu Domingos os Santos Apóstolos Pedro e Paulo que lhe apresentavam um cajado e um livro, dizendo: «Vai e prega, que esta é a sua missão». Desde essa altura, sempre trouxe consigo o Evangelho de S. Mateus e as Epistolas de S. Paulo; e andava com um bastão. Voltou a França e, a 15 de Agosto de 1217, recebeu a profissão solene dos seus primeiros companheiros, 16 que se juntavam a Domingos: sete espanhóis, oito franceses e um inglês, que se dispersaram depois pelos dois primeiros países aludidos. O Fundador transferiu-se para Roma. De lá governava, pregava e saía constantemente em correrias apostólicas pela Itália, França e Espanha. Deus concedeu-lhe o que tão ardentemente tinha pedido nas suas aspirações juvenis; esta a sua oração, como no-la conserva um dos discípulos: «Senhor, dignai-vos conceder-me uma caridade verdadeira, um zelo capaz de procurar a salvação do próximo, para , consagrando-me de todo, e com todas as minhas forças, à conversão dos pecadores, chegar a ser verdadeiramente um membro d’Aquele que se ofereceu inteiramente a seu Pai para salvar os homens». A morte surpreendeu-o em Bolonha. Humilde até à última hora, fez confissão geral diante dos irmãos presentes,. Naquele momento, pôde dar graças a Deus de ter conservado intacta a brancura da sua pureza. Ao amortalhá-lo, tiraram a cadeia de ferro que lhe cingia o corpo e com que se disciplinava. O seu corpo conserva.-se na mesma Bolonha, numa capela e  num mausoléu de mármore, maravilhas da arte. Foi Domingos canonizado por Gregório IX , em 1234.  Do livro SANTOS DE  CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati,.it

Maria de la Cruz (María Elena MacKillop), Beata
Agosto 8   -  Fundadora

Maria de la Cruz (María Elena MacKillop), Beata

Maria de la Cruz (María Elena MacKillop), Beata

Fundadora de las Hermanas de San José y del Sagrado Corazón

Martirologio Romano: En Sydney, en Australia, beata María de la Cruz (María Elena) Mac- Killop, virgen, que fundó la Congregación de las Hermanas de San José y del Sagrado Corazón, y la dirigió entre múltiples fatigas y vejaciones (1909).
María Helena MacKillop nació en Fizroy, Melbourne (Australia), el 15 de enero de 1842.
Fue bautizada seis semanas después. Su padre, Alejandro, había estudiado en Roma para el sacerdocio pero, a la edad de 29, justamente antes de la ordenación dejó los estudios y decidió emigrar a Australia. Llegó a Sydney en 1838. Su madre, Flora MacDonald, dejó Escocia y llegó a Melbourne en 1840.
Ellos se casaron en Melbourne el 14 de julio de y durante su matrimonio tuvieron ocho hijos: María Helena (1842-1909), Margaret (Maggie) 1843-1872, John 1845-1867, Annie 1848-1929, Lexie (Alexandrina) 1850-1882, Donald 1853-1925, Alick que murió con tan sólo 11 meses de edad y Peter 1857-1878.
Donald se haría sacerdote Jesuíta y trabajaría entre los aborigenes en el territorio norteño, y Lexie se hizo monja.
María, la mayor de los niños, fue educada por su padre y en escuelas privadas. Ella recibió su Primera Comunión el 15 de agosto de 1850 con tan sólo 9 años. En febrero de 1851 Alejandro MacKillop hipotecó su granja y sus herramientas de trabajo y sustento para realizar un viaje a Escocia, mismo que duró unos 17 meses. A lo largo de su vida él fue un padre y marido amoroso, pero lo suyo no era el campo por lo que nunca fue capaz de hacer progesar su granja. Durante muchas oportunidades la familia debió sobrevivir con los pequeños ingreos que los niños podían conseguir.
María empezó a trabajar a la edad de catorce años como empleada en Melbourne y después como maestra en Portland. Para mantener a su necesitada familia aceptó un trabajo como institutriz en 1860 en Penola al sur de Australia. Su trabajo consistía en cuidar y edudar a los niños. Siempre que le era posible estaba dispuesta en ayudar a los pobres, y comenzó a cuidar a los niños de las otras granjas del estado de Cameron. Esto le hizo entrar en contacto con el Padre Julián Tenison Woods, quien era el párroco del territorio Sur Este desde su ordenación sacerdotal en 1857.
Woods siempre había estado muy preocupado por la falta de educación y, particularmente, la poca formación católica en el sur de Australia. Cuando él inició con su escuela fue elejido Director de Educación, y pronto se volvió, junto con María, en el fundador de las Hermanas de San José que enseñarían en sus escuelas.
María se quedó durante dos en Penola antes de aceptar un trabajo para enseñar a los niños en Portland, Victoria. Luego habrío su propio internado, Bayview House, y pudo reunirse con el resto de su familia.
Mientras ella enseñaba en Portland, el Padre Woods, invitó a María y a sus hermanas Annie y Lexie, a ir a Penola para abrir una escuela católica allí. Esa escuela fue inaugurada en 1866 en un establo, mismo que fue adecuado por los hermanos de María, y donde luego las MacKillops comenzaron a educar a más de cincuenta niños.
En 1867 María se convirtió en la primera Hermana, y madre superiora, de la Orden de las Hermanas de San José recientemente creada, y se mudó al convento en Grote Street Adelaide.
Dedicada a la educación de los niños del pobres, fue la primer orden religiosa en ser fundada por australianos. Las reglas escritas a por el Padre Woods y María para las Hermanas vivir hacían énfasis en la pobreza, una dependencia total a la Divina Providencia, no podrían tener propiedades personales confiando siempre en que Dios proporcionaría lo necesario, y las Hermanas irían dondequiera que les necesitaran. Las reglas fueron aceptadas por el Obispo Sheil. A finales de 1867 otras diez Hermanas se habían unido a la Orden.
La Madre María MacKillop murió el 8 de agosto de 1909 y fue enterrada en el Cementerio Gore Hill. Después de su entierro las personas comenzaron a tomar tierra de los alrededores de su tumba, por lo que sus restos fueron exhumados y se transferidos, el 27 de enero de 1914, a una bóveda próxima al altar de la Madre de Dios en la nueva Capilla en Mount Street Sydney. La bóveda fue un regalo de Joanna Barr Smith una presbiteriana amiga de toda la vida y admiradora de la obra de la Beata.
Después de su muerte, las Hermanas de San José continuaron con el programa de educación y en 1911 se abrió una nueva escuela en Terowie.
Casi cien años después de la muerte de María MacKillop, las Hermanas todavía están trabajando en muchos pueblos en el Sur de Australia, incluyendo Aldgate en Adelaide Hills.
María fue Beatificada por el Papa Juan Pablo II el 19 de enero de 1995.
El 19 de diciembre de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto que reconoce un milagro atribuido a la intercesión de la Beata María de la Cruz, la canonización se realizará el 17 de octubre de 2010

• María Margarita do Sagrado Coração (María Ana Rosa Caiani), Beata
Agosto 8   -  Fundadora

María Margarita del Sagrado Corazón (María Ana Rosa Caiani), Beata

María Margarita del Sagrado Corazón (María Ana Rosa Caiani), Beata

Fundadora de las Hermanas Mínimas Franciscanas del Sagrado Corazón

Natural de Poggio de Caiano (Itália), e veio à luz do dia a 2 de Novembro de 1863. Na devida altura, seus pais matricularam-na numa escola particular, que ela frequentou com grande proveito durante três anos. A menina ia assim crescendo em idade, ciência e piedade, que se alimentava diariamente com a santa missa e comunhão, apesar da igreja ficar longe de casa. Esta vida de genuína piedade cristã levou-a ao amor do próximo. Visitava os doentes e preparava os agonizantes para o desenlace final. A morte e a doença também bateram à porta de sua casa. Em 1884 perdeu repentinamente o pai. Sete anos depois, morreu-lhe a mãe. Seu irmão Gustavo foi vítima de prolongada doença que ela acompanhou com fraternal desvelo e caridade sobrenatural. Enriquecida com tão sólidas virtudes, era natural que sentisse vocação para a vida consagrada. E assim, em 1893, aos trinta anos, bateu às portas dum mosteiro de beneditinas, mas decorrido um mês regressou a casa, convencida de que não tinha vocação para a vida de clausura. O seu coração inclinava-a para o apostolado directo com as almas. Por esta razão entregou-se ao trabalho de ensinar e educar as crianças da sua terra. Com uma companheira, a 19 de Setembro de 1894, abriu uma escola onde se ensinava o catecismo e as letras. Dois anos depois, juntaram-se-lhe mais duas jovens dispostas a levar o mesmo teor de vida. Desta forma, a obra, que nascera na pobreza  e simplicidade, começou a crescer. Em 1901 a Serva de Deus redigiu umas Regras ou Constituições, que foram aprovadas pelo Bispo de Pistoia, e inscreveu a nascente família das Irmãs Mínimas do Sagrado Coração na terceira Ordem Franciscana. A 15 de Dezembro de 1902 vestiu o hábito com cinco companheiras, tomando o nome de Irmã Maria Margarida do Sagrado Coração, a que antes tinha o nome de Maria Ana Rosa Caiani. A 17 de Outubro de 1905 fez a profissão perpétua. Estavam, portanto, lançados os alicerces da uma nova família religiosa, que iria desenvolver.-se prontamente. Em 1910 já se estendia por diversas dioceses. Em Outubro de 1915 realizou-se o primeiro Capítulo Geral e a Irmã Maria Margarida foi eleita Superiora Geral Vitalícia. Dotada de bondade, humildade, caridade e amor materno, governou o Instituto com sabedoria e prudência. Dizia às suas Filhas: «A glória é para Deus, a utilidade para o próximo e o trabalho para nós». Recomendava-lhes com frequência que rezassem muito pela santificação do clero. Preocupou.-se mais com a solidez do Instituto do que com o seu crescimento, cuja finalidade é a educação da juventude, a assistência aos doentes nos hospitais e em casa, o cuidado dos anciãos em pensionatos e casa de repouso. As suas religiosas cooperam ainda nos trabalhos apostólicos das paróquias e nas obras sociais das missões. Em 1977, o Instituto contava 60 casas e 606 professas em Itália, Egipto e Israel. A Serva de Deus teve de passar pelo cadinho das provações, mas nunca perdeu a paz interior. a 8 de Agosto de 1921, com 58 anos incompletos, partiu para os braços do Pai. Na homilia de beatificação, a 23 de Abril de 1989, o santo Padre elogiou a Bem-Aventurada com estas palavras: «O poder da mensagem da caridade foi compreendido por Maria Margarida Caiani, mediante a contemplação de Cristo e do seu Coração trespassado. À Luz do amor divino, que se revelou no Divino Salvador, Margarida aprendeu a servir os Irmãos entre a gente humilde da sua terra da Toscana, e quis ocupar-se dos mais necessitados, dos últimos: as crianças marginalizadas, os meninos do campo, os anciãos e os soldados vítimas da guerra, internados nos hospitais militares…»  AAS 78 (1986) 948-53; DIP I, 1695-6; L’OSS. ROM. 30.4.1989.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it

 

• Bonifácia Rodríguez Castro, Beata
Agosto 8
   -  Fundadora

Bonifacia Rodríguez Castro, Beata

Bonifácia Rodríguez Castro, Beata

Fundadora de las Servas de San José

Martirologio Romano: En la ciudad de Zamora, en España, beata Bonifacia Rodríguez Castro, virgen, que fundó la Congregación de las Siervas de San José, para promover cristiana y socialmente a la mujer mediante la oración y el trabajo, según el ejemplo de la Sagrada Familia (1905).
Bonifacia Rodríguez Castro es una sencilla trabajadora que, en medio de lo cotidiano, se abre al don de Dios, dejándolo crecer en su corazón con actitudes auténticamente evangélicas. Fiel a la llamada de Dios, se abandona en sus brazos de Padre, dejándole imprimir en ella los rasgos de Jesús, el trabajador de Nazaret, que vive oculto en compañía de sus padres la mayor parte de su vida.
Nace en Salamanca (España) el 6 de junio de 1837 en el seno de una familia artesana. Sus padres, Juan y María Natalia, eran profundamente cristianos, siendo su principal preocupación la educación en la fe de sus seis hijos, de los cuales Bonifacia era la mayor. Su primera escuela es el hogar de sus padres, donde Juan, sastre, tenía instalado su taller de costura, por lo que Bonifacia lo primero que ve al nacer es un taller.
Terminados los estudios primarios, aprende el oficio de cordonera, con el que comienza a ganarse la vida por cuenta ajena a los quince años, a la muerte de su padre, para ayudar a su madre a sacar adelante la familia. La necesidad de trabajar para vivir configura desde muy pronto su recia personalidad, experimentando en carne propia las duras condiciones de la mujer trabajadora de la época: horario agotador y exiguo jornal.
Pasadas las primeras estrecheces económicas, monta su propio taller de “cordonería, pasamanería y demás labores”, en el que trabaja con el mayor recogimiento posible e imita la vida oculta de la Familia de Nazaret. Tenía gran devoción a María Inmaculada y a san José, devociones de suma actualidad después de la proclamación del dogma de la Inmaculada Concepción en 1854 y de la declaración de san José como patrono de la Iglesia universal en 1870.
A partir de 1865, fecha del matrimonio de Agustina, única de sus hermanos que alcanza la edad adulta, Bonifacia y su madre, que se habían quedado solas, se entregan a una vida de intensa piedad, acudiendo todos los días a la cercana Clerecía, iglesia regentada por la Compañía de Jesús.
Un grupo de chicas de Salamanca, amigas suyas, atraídas por su testimonio de vida, comienzan a acudir a su casa-taller los domingos y festivos por la tarde para verse libres de las peligrosas diversiones de la época. Buscaban en Bonifacia una amiga que las ayudara. Juntas deciden formar la Asociación de la Inmaculada y san José, llamada después Asociación Josefina. Adquiere así el taller de Bonifacia una clara proyección apostólica y social de prevención de la mujer trabajadora.
Bonifacia se siente llamada a la vida religiosa. Su gran devoción a María hace que su corazón vaya acariciando el proyecto de hacerse dominica en el convento salmantino de Santa María de Dueñas.
Pero un acontecimiento de trascendental importancia va a cambiar el rumbo de su vida: el encuentro con el jesuita catalán Francisco Javier Butinyà i Hospital, natural de Bañolas-Girona (1834-1899), que llega a Salamanca en octubre de 1870 con una gran inquietud apostólica hacia el mundo de los trabajadores manuales. Para ellos estaba escribiendo “La luz del menestral, o sea, colección de vidas de fieles esclarecidos que se santificaron en profesiones humildes”. Atraída por su mensaje evangelizador en torno a la santificación del trabajo, Bonifacia se pone bajo su dirección espiritual. A través de ella Butinyà entra en contacto con las chicas que frecuentaban su taller, la mayor parte también trabajadoras manuales. Y el Espíritu Santo le sugiere la fundación de una nueva congregación femenina, orientada a la prevención de la mujer trabajadora, valiéndose de aquellas mujeres trabajadoras.
Bonifacia le confía su decisión de hacerse dominica, pero Butinyà le propone fundar con él la Congregación de Siervas de san José, a lo que Bonifacia accede con docilidad. Juntamente con otras seis chicas de la Asociación Josefina, entre ellas su madre, da inicio en Salamanca, en su proprio taller, a la vida de comunidad el 10 de enero de 1874, momento muy conflictivo en la vida política del país.
Tres días antes, el 7 de enero, el obispo de Salamanca, D. Joaquin Lluch i Garriga, había firmado el Decreto de Erección del Instituto. Catalán como Butinyà, natural de Manresa-Barcelona (1816‑1882), desde el primer momento había secundado con el mayor entusiasmo la nueva fundación.
Se trataba de un novedoso proyecto de vida religiosa femenina, inserta en el mundo del trabajo a la luz de la contemplación de la Sagrada Familia, recreando en las casas de la Congregación el Taller de Nazaret. En este taller las Siervas de san José ofrecían trabajo a las mujeres pobres que carecían de él, evitando así los peligros que en aquella época suponía para ellas salir a trabajar fuera de casa.
Era una forma de vida religiosa demasiado arriesgada para no tener oposición. En seguida es combatida por el clero diocesano de Salamanca, que no capta la hondura evangélica de esta forma de vida tan cercana al mundo del trabajo.
A los tres meses de la fundación Francisco Butinyà es desterrado de España con sus compañeros jesuitas y en enero de 1875 el obispo Lluch i Garriga es trasladado como obispo a Barcelona. Bonifacia se ve sola al frente del Instituto a tan sólo un año de su nacimiento.
Los nuevos directores de la comunidad, nombrados por el obispo entre los sacerdotes seculares, siembran imprudentemente la desunión entres las hermanas, algunas de las cuales, apoyadas por ellos, comienzan a oponerse al taller como forma de vida y a la acogida de la mujer trabajadora en él. Bonifacia Rodríguez, fundadora, que encarnaba con perfección el proyecto que había dado origen a las Siervas de san José, no consiente cambios en el carisma definido por el P. Butinyà en las Constituciones.
Pero el director de la Congregación, aprovechando un viaje de Bonifacia a Girona en 1882, efectuado para establecer la unión con otras casas de Siervas de san José que Francisco Butinyà había fundado en Cataluña a su vuelta del destierro, promueve su destitución como superiora y orientadora del Instituto.
Humillaciones, rechazo, desprecios y calumnias recaen sobre ella para hacerla salir de Salamanca. La única respuesta de Bonifacia es el silencio, la humildad y el perdón. Sin una palabra de reivindicación o protesta, deja que se impriman en ella los rasgos de Jesús, silencioso ante quienes lo acusaban (Mt 26, 59-63).
Como solución al conflicto, Bonifacia propone al obispo de Salamanca, D. Narciso Martínez Izquierdo, la fundación de una nueva comunidad en Zamora. Aceptada jurídicamente por él y por el obispo de Zamora, D. Tomás Belestá y Cambeses, Bonifacia sale acompañada de su madre camino de esta ciudad el 25 de julio de 1883, llevando en su corazón el Taller de Nazaret, su tesoro. Y en Zamora le da vida con toda fidelidad, mientras en Salamanca comienzan las rectificaciones a un proyecto incomprendido.
Bonifacia, cordonera, en su taller de Zamora, codo a codo con otras mujeres trabajadoras, niñas, jóvenes y adultas,
— teje la dignidad de la mujer pobre sin trabajo, “preservándola del peligro de perderse” (Decreto de Erección del Instituto. 7 de enero de 1874),
— teje la santificación del trabajo hermanándolo con la oración al estilo de Nazaret: “así la oración no os será estorbo para el trabajo ni el trabajo os quitará el recogimiento de la oración” (Francisco Butinyà, carta desde Poyanne, 4 de junio de 1874),
— teje relaciones humanas de igualdad, fraternidad y respeto en el trabajo: “debemos ser todas para todas, siguiendo a Jesús” (Bonifacia Rodríguez, primer discurso, Salamanca, 1876).
La casa madre de Salamanca se desentiende totalmente de Bonifacia y de la fundación de Zamora, dejándola sola y marginada, y, bajo la guía de los superiores eclesiásticos, lleva a cabo modificaciones en las Constituciones de Butinyà para cambiar los fines del Instituto.
El 1 de julio de 1901 León XIII concede la aprobación pontificia a las Siervas de san José, solicitada por la casa madre, quedando excluida la casa de Zamora. Es el momento cumbre de la humillación y despojo de Bonifacia, lo es también de su grandeza de corazón. No recibiendo contestación del obispo de Salamanca, D. Tomás Cámara y Castro, llevada por su fuerza de comunión, se pone en camino hacia Salamanca para hablar personalmente con aquellas hermanas. Pero al llegar a la Casa de santa Teresa le dicen: “tenemos órdenes de no recibirla”, y se vuelve a Zamora con el corazón partido de dolor. Sólo se desahoga mansamente con estas palabras: “No volveré a la tierra que me vio nacer ni a esta querida Casa de santa Teresa”. Y de nuevo el silencio sella sus labios, de modo que la comunidad de Zamora sólo después de su muerte se entera de lo ocurrido.
Ni siquiera este nuevo rechazo la separa de sus hijas de Salamanca y, llena de confianza en Dios, comienza a decir a las hermanas de Zamora: “cuando yo muera”, segura de que la unión se realizaría cuando ella faltase. Con esta esperanza, rodeada del cariño de su comunidad y de la gente de Zamora que la veneraban como a una santa, fallece en esta ciudad el 8 de agosto de 1905.
El 23 de enero de 1907 la casa de Zamora se incorpora al resto de la Congregación.
Cuando su vida se apaga, escondida y fecunda como grano de trigo echado en el surco, Bonifacia Rodríguez deja como herencia a toda la Iglesia:
— el testimonio de su fiel seguimiento de Jesús en el misterio de su vida oculta en Nazaret,
— una vida trasparentemente evangélica,
— y un camino de espiritualidad, centrado en la santificación del trabajo hermanado con la oración en la sencillez de la vida cotidiana.
Fue beatificada por S.S. Juan Pablo II el 9 de noviembre de 2003.
Bonifacia Rodríguez de marzo de 2010, S.S. Benedicto XVI firmó el decreto referente a un milagro atribuido a la intercesión de la beata Bonifacia Rodríguez de Castro, ahora sólo faltaría se señale la fecha para su canonización.
Reproducido con autorización de
Vatican.va

• María do Menino Jesus Baldillou e companheiras Beatas,

María Luísa de Jesús Girón y Romer,

Carmen de San Felipe Neri (Nazaria) Gómez y Lezaun e 

Clemencia de San Juan Bautista (Antónia) Riba y Mestres

além de mais  233 mártires Agosto 8   -  Mártires Escolápias

María del Niño Jesús Baldillou y compañeras, Beatas

María del Niño Jesús Baldillou y compañeras, Beatas

Religiosas Mártires

Martirológio Romano: Em Valência, Espanha, beatas María del Niño Jesús Baldillou y Bullit e suas companheiras, virgens do Instituto das Filhas de María das Escolas Pias e mártires, que, na perseguição contra a fé, saíram gloriosamente ao encontro de Cristo, seu Esposo, martirizadas pela violência dos inimigos da Igreja (1936).

María del Niño Jesús Baldillou y Bullit
Nació en Balaguer (Lérida), el 6 de febrero de 1905. Allí transcurrió su infancia y juventud. En 1924 ingresó en el noviciado escolapio de Masnou (Barcelona), donde profesó el 18 de abril de 1927 a los 22 años de edad. Ya en el noviciado dio muestras de una virtud poco común y de una obediencia esmeradísima. Destinada al colegio de Valencia, en esta casa permaneció hasta su muerte, ocupada en los oficios domésticos. Tanto para la comunidad como para las niñas fue modelo de vida totalmente entregada al Señor, en la sencillez y alegría de la cotidiana educación. Joven a los 31 años, el 8 de agosto de 1936, el Señor la encontró preparada para su encuentro con Él, en las playas del Saler (Valencia)
Presentación de la Sagrada Familia (Pascalina) Gallén y Martí
Era natural de Morella (Castellón). Nació el 20 de noviembre de 1872, en un hogar profundamente cristiano. Dios lo bendijo con cuatro hijas y las cuatro fueron religiosas: una Hija de la Caridad y tres Escolapias. Junto con su hermana Josefa, hicieron el noviciado en San Martín de Provensals (Barcelona), y allí profesaron el 30 de Agosto de 1892. Tras siete años en el colegio de Olesa de Montserrat fue destinada al colegio de Valencia; en este colegio estuvo el resto de su vida, sembrando la Buena Nueva del Reino entre las niñas confiadas a su apostolado. Fue un modelo constante para sus hermanas de comunidad: sencilla y modesta, humilde y servicial. Y como recompensa, a los 64 años, Dios la invitó al supremo sacrificio de amor, el 8 de agosto de 1936.
María Luisa de Jesús Girón y Romera
Nació en Bujalance, (Córdoba) el 25 de agosto de 1887. Fue alumna del colegio de Bujalance. Ingresó en el noviciado de Carabanchel (Madrid), en el 1916, y profesó el 31 de marzo de 1918. La mayor parte de su vida escolapia la pasó en Cuba. De 1934 a 1936, entre las niñas valencianas, derrochando simpatía con su característico gracejo andaluz. Siempre se la vio alegre y jovial, con la sonrisa en los labios y una serenidad que admiraba a sus hermanas. En varias ocasiones comentó que no le importaría morir mártir. Y el Señor escuchó sus deseos a sus 49 años de edad y 18 de profesión religiosa, un caluroso 8 de agosto de 1936, en las playas valencianas del Saler.
Carmen de San Felipe Neri (Nazaria) Gómez y Lezaun
Natural de Eulz (Navarra), nació el 27 de julio de 1969. Sintió la llamada del Señor e ingresó en el noviciado de Carabanchel (Madrid), donde profesó el 8 de septiembre de 1895. Ese mismo día destinada al colegio de Valencia. Encargada de la portería durante 41 años, vivía intensamente la vida escolapia y sabía hermanar el trabajo y la oración. Afable y sonriente, supo transformar aquella portería bulliciosa, por el constante ir y venir de las alumnas y sus familiares, en una Betania, donde se recreaba el Señor, que le acompañaba siempre. Su vida fue unja preparación continua, y ante la llamada apremiante del Señor, el 8 de agosto de 1936, supo responder con heroísmo, a los 67 años de edad, junto a sus otras cuatro hermanas escolapias.
Clemencia de San Juan Bautista (Antonia) Riba y Mestres
Nació en Igualada (Barcelona), el 8 de octubre de 1893. Alumna del colegio igualadino escolapio se distinguió por su aplicación y simpatía natural. Sintió pronto el deseo de abrazar la vida religiosa, pero no pudo realizar sus deseos hasta el 31 de mayo de 1919, fecha de su profesión religiosa. Después de una breve estancia en el juniorato de Zaragoza, fue destinada al colegio de Valencia. Las hermanas que convivieron con ella aseguraban que todas la querían: las superioras hallaban en ella un descanso y consuelo, las hermanas un corazón amplio, siempre dispuesto a hacer el bien; y las alumnas una madre. En la playa del Saler trocó la vida terrena por el cielo, cuando contaba 41 años de edad.
M. María Baldillou, M. Presentación Gallén, M. Mª Luisa Girón, M. Carmen Gómez, y M. Clemencia Riba formaban parte de la comunidad escolapias de Valencia. Dada la situación persecutoria y antirreligiosa en la ciudad, el 19 de julio de 1936, buscaron refugio en un piso de la calle de San Vicente, cerca del colegio. Allí pasaron días calamitosos. El 8 de agosto de 1936, a las cinco de la mañana, fue asaltada la vivienda por unos milicianos. Habían sido denunciadas y debían declarar en el Gobierno Civil. Un coche las esperaba a la puerta. Peor no fueron llevadas al Gobierno Civil, sino a la playa del Saler, donde al amanecer de ese mismo día, sellaron con su sangre su vida de fidelidad al Señor, y en la ciudad del Turia recibieron la palma del martirio.
Seducidas por Cristo - Maestro vivieron entregadas a la educación, bajo el lema calasancio "Piedad y Letras". Fueron vidas sencillas, ejemplares, empapadas de bienaventuranzas y sonrisas, que sembraron entre las niñas y jóvenes los frutos de su madurez y de sus experiencias pedagógicas, hasta derramar su sangre por amor. Mujeres fieles y prudentes, humildes y fuertes como buenas hijas de Santa Paula Montal, vivían con sencillez y amor, entregadas totalmente a la educación de las niñas y jóvenes, a la promoción de la mujer, sin intervenir, ni mezclarse para nada en la política, agitada y hostil a la iglesia.
Porque eran discípulas de Cristo, derramaron su sangre, con serenidad y paz, glorificando a Dios con la profesión de su fe y perdonando a los que las injuriaban y asesinaban. Estas Mártires Escolapias, ofreciéndose en holocausto al Señor, son el testimonio más elocuente de su amor a Cristo y un estímulo real para la Escuela Pía y para la iglesia en general, en su vida de seguimiento de Jesús.
Fueron solemnemente Beatificadas, el 11 de marzo de 2001, por el Papa Juan Pablo II en la Plaza de San Pedro como parte de un total de
233 mártires por su fe.

Juan Felton, Beato
Agosto 8   -  Mártir Laico

Juan Felton, Beato

Juan Felton, Beato

Mártir Laico

Martirológio Romano: Em Londres, em Inglaterra, beato Juan Felton, mártir, que fixou em público a sentença de excomunhão lançada pelo papa são Pío V contra a rainha Isabel I e, por este motivo, foi despedaçado cruelmente junto à igreja de São Paulo, enquanto invocava o nome do Salvador, consumando assim gloriosamente seu martírio (1570).

El santoral encierra sus sorpresas. Muchas veces tenemos la idea de que es sólo un monótono e interminable desfile de religiosos y religiosas que se santificaron entre las cuatro paredes de su convento. Pero de vez en cuando nos encontramos con que figuran en los altares, expuestos a la veneración de los fieles, quienes, mientras estuvieron en la tierra, participaron de nuestro mismo género de vida y como nosotros contrajeron un día matrimonio y vieron alegrado su hogar con la sonrisa de un nuevo ser.
Así, por ejemplo, nos ocurre en este día 8 de agosto. El Beato Juan Felton es un ejemplar de santidad seglar, de hombre que en medio del mundo, sin apartarse de él, cultiva las virtudes domésticas, crea un hogar cristiano y sabe luchar con viril entereza por la fe católica que profesa.
Juan Felton pertenecía a la nobleza inglesa, era gentilhombre de una vieja familia de Norfolk, en la costa sudeste de Inglaterra, pero vivía en Southwark, cerca del monasterio cluniacense de Bermondsey. Cuando llegó la hora de formar un nuevo hogar, Juan puso sus miradas en una mujer también noble, unida con personal amistad a la reina Isabel de Inglaterra. Lejos estaban los dos novios, cuando contrajeron matrimonio, de pensar que poco tiempo después Juan habría de ser cruelmente inmolado a causa de aquella reina que tanta simpatía demostraba por la joven esposa.
La vida del matrimonio se desarrollaba plácida. Ambos, íntimamente compenetrados, vivían la paz de su hogar, cultivando las virtudes cristianas. Dios les bendijo enviándoles un niño, a quien pusieron el nombre de Tomás, y que un día habría de imitar, soportando también el martirio, a los veinte años de edad, el precioso ejemplo que le había dado su padre.
Pero... llega el año 1570 y la angustia que con algunas alternativas habían venido sintiendo los católicos ingleses desde la triste separación que Enrique VIII impuso a Inglaterra respecto a la Iglesia, llegó a su colmo. Contra los consejos de moderación que, pese a la leyenda, consta históricamente que Felipe II dio insistentemente, el enérgico papa San Pío V se decidió a dar el paso definitivo: por la bula Regnans in excelsis, promulgada el 25 de febrero de 1570, lanzaba la excomunión "contra Isabel, pretendida reina de Inglaterra, y contra sus partidarios". El problema de la fidelidad a su reina y de la fidelidad, al mismo tiempo, a la Iglesia quedaba en rojo vivo para todos los católicos ingleses.
La historia nos da a conocer el furor de la reina al saber esta decisión del Papa. Preludiando lo que tantas veces habría de intentarse, en las más diversas épocas y en los más diferentes países, la reina intenta por todos los medios impedir que la bula sea conocida.
Se produce entonces un gesto de audacia. El 25 de mayo de aquel año alguien, antes de que amanezca, se atreve a clavar la bula en la puerta del obispo de Londres. El audaz católico que tal gesto de valentía tuvo se llamaba Juan Felton.
No estaba solo. Le había ayudado en su empresa un tal Lorenzo Webb, doctor en ambos Derechos. Pero Webb supo desaparecer a tiempo. En cambio, a Felton le esperaba el tremendo castigo por su atrevimiento.
En efecto, los policías dirigieron sus pasos hacia la casa de un hombre de leyes, bien conocido como católico, que habitaba en Lincoln´s Inn, un barrio del Londres de entonces. Un registro a fondo les permitió encontrar una copia de la bula. Puesto en interrogatorio el dueño de la casa, consiguen arrancarle el nombre de quien se la proporciono: Juan Felton. Rápidamente vuelan a su casa de Bermondsey y le detienen.
Desde el primer momento se intentó dar al asunto un giro político. Querían a toda costa que Juan confesara que había actuado bajo la influencia política de España, pues bien sabido es que el protestantismo inglés tuvo en su nacimiento una verdadera obsesión antiespañola. Por tres veces fue interrogado, y por tres veces contestó Juan con heroica firmeza que en manera alguna había actuado por otro móvil que no fuera el estrictamente religioso.
Por fin, el 8 de agosto fue entregado al verdugo. Mientras caminaba hacia el lugar de la ejecución, iba recitando los salmos penitenciales. Pronto dieron vista al patíbulo, que había sido levantado precisamente en la misma puerta en la que él había puesto la bula el 25 de mayo. El mártir no pudo contener un estremecimiento al contemplar el patíbulo, pero inmediatamente se rehizo y declaró rotundamente:
—Sí, he sido yo quien puso ahí la carta del Papa contra la pretendida reina. Y ahora estoy dispuesto a morir por la fe católica.
Tuvo un gesto verdaderamente magnífico. Frente al empeño que tenían sus verdugos de hacer de aquel asunto algo puramente político, él quiso separar rotundamente los dos aspectos: moría por la fe católica, y nada tenía contra la reina, fuera de su actitud religiosa. Por eso, con gesto elegante, de auténtico noble, se quitó de su dedo un anillo y rogó que se lo llevaran a la reina como un regalo suyo, personal.
Hecho esto, se arrodilló y rezó el Miserere, encomendando su alma a Dios. Después quedó a disposición del verdugo.
Conocida es la inaudita crueldad que Inglaterra usó con los católicos. A Juan Felton le correspondió el ser descuartizado. Entonces se produjo algo que hemos oído muchas veces en labios de los santos como si fuera una amplificación poética, pero que en este caso tuvo una realidad, testificada por quienes presenciaron el tormento. A medida que le iban descuartizando, Juan continuaba su oración. Y en el momento en que le arrancaban el corazón se le oyó invocar el nombre de Jesús.
Había muerto Juan cual corresponde a un modelo y espejo de hombre católico; ejercitando de una parte la virtud de la fortaleza, no sólo en su valentía al atreverse a dar publicidad de aquella manera a la bula de San Pío V, sino también en la serenidad y valor sobrehumano demostrado en su atroz martirio. Y ejercitando también otra virtud auténticamente viril: la grandeza de ánimo, con la que fue capaz de enviar un obsequio, desde el patíbulo, a la misma reina que le condenaba.
Quedaban en la tierra su viuda y su hijo. Como hemos dicho, Tomás, que al morir su padre contaba dos años, murió dieciocho años después también mártir por su fidelidad a la Santa Sede.
El Beato Juan Felton fue objeto de culto y, por fin, beatificado "equivalentemente", es decir, confirmado su antiguo culto por el papa León XIII en 1886.

Cruz Laplana e Laguna, Beato
Agosto 8   - Bispo e Mártir

Cruz Laplana y Laguna, Beato

Cruz Laplana y Laguna, Beato

Bispo y Mártir

Nació en Casa Alonso de Plan, (Huesca) 3 de mayo de 1875. A la edad de once años escogió la carrera eclesiástica. Estuvo en el Seminario de Barbastro. Cursó tres años de Derecho canónico y uno de Teología en la Universidad Pontificia de Zaragoza. Se ordenó presbítero el 25 de septiembre de 1898.
Desde 1902 a 1912 ejerció la docencia en el Seminario conciliar de Zaragoza. Fue ecónomo de Caspe y luego párroco de San Gil, en la capital metropolitana. El 30 de noviembre de 1921, la Santa Sede le nombró obispo de la diócesis de Cuenca /España), teniendo lugar la consagración episcopal en la basílica del Pilar el 26 de marzo del año siguiente por el cardenal Juan Soldevilla y Romero tomando posesión de su diócesis.
Tras el fracasado golpe de estado, Cuenca fue fiel al gobierno republicano por obra del teniente coronel Francisco García de Ángela, a los pocos días después con la llegada de milicianos anarquistas mandados por Cipriano Mera, empiezan a producirse los desmanes. En la tarde del 20 hizo explosión una bomba en la puerta del palacio episcopal. A partir del 28 de julio los acontecimientos se precipitan y el obispo es obligado a dejar su residencia en compañía de su mayordomo Manuel Laplana y de su familiar
Fernando Español, bajo custodia de milicianos, al Seminario convertido en cárcel.
El 7 de agosto, a medianoche se presentan un grupo de siniestros pistoleros, haciendo subir a un autobús al obispo y a Fernando Español. Monseñor Laplana dijo:
«Si es preciso que yo muera por España, muero a gusto. Ya voy preparado y confesado».
El autobús después de recorrer los cinco kilómetros que separaban a la ciudad del kilómetro 5 de la carretera de Villar de Olalla, pasado el puente de la Sierra, el cabecilla del piquete Emilio Sánchez Bermejo, les hizo bajar del vehículo. El obispo Laplana levantó la mano para bendecirles, pronunciando las siguientes palabras:
«Yo os perdono y desde el cielo rogaré por vosotros».
Una bala le atravesó la palma y se le incrustó en la sien. Murió de sotana y con las insignias episcopales, ya que cuando lo detuvieron se negó en redondo a vestirse de paisano. Simultáneamente caía acribillado su sobrino y secretario, Fernando Español. Fueron sepultados al día siguiente en una fosa común del cementerio de Cuenca.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.

• Fernando Español Berdié, Beato
Agosto 8   -  Presbítero e Mártir

Fernando Español Berdié, Beato

Fernando Español Berdié, Beato

Presbítero y Mártir


Nació en Anciles, Diócesis de Barbastro y Provincia de Huesca, el 11 de octubre de 1875.
Un día de 1921, cuando D. Fernando vivía feliz en su parroquia de Grustau, recibió una carta de
D. Cruz Laplana en que le decía: “¿Quieres compartir conmigo la cruz que el Señor ha echado sobre mi?”. Y a la invitación para acompañarle como familiar al Obispado de Cuenca, contestó D. Fernando aceptando la participación en la cruz y renunciando a su vida feliz como cura de almas en una aldea. Como Canónigo de Cuenca y como familiar del Sr. Obispo, así como sacerdote y hombre, D. Fernando era exacto y aún riguroso consigo mismo en el cumplimiento de sus deberes. El principio de su conducta fue siempre el amor y el temor de Dios. Siempre fue leal hasta la muerte al Sr. Obispo, a la Iglesia y a los demás.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.

Antero Mateo García, Beato
Agosto 8   -  Laico Mártir

Antero Mateo García, Beato

Antero Mateo García, Beato

Mártir Laico


Antero Mateo García, nació en Va1devimbre (León), el 4 de marzo de 1875, primogénito de nueve hermanos. Fue bautizado el 6 de marzo con los nombres de Antero Marcelino Lucio y confirmado el 24 de mayo de 1887. Contrajo matrimonio con Manuela Trabadelo Malagón el 27 de enero de 1902 y se estableció por razo­nes de trabajo en Cembranos (León), pero tuvo que emigrar a Barcelona en 1916 y se empleó en los Ferrocarriles del Norte. Junto con su esposa, ingresó en la orden seglar dominicana y fue miembro de la "Adoración Nocturna". En algunas peregrinaciones a Lourdes hizo de camillero para los enfermos y ejercitaba la virtud de la caridad visitando a los necesitados. Padre de ocho hijos, uno de los cuales fue Dominico y una Carmelita Descalza.
En julio de 1936 sometieron su hogar a un registro. El 6 de agosto se desplazó a la estación barcelonesa de Francia para esperar a su esposa y a la hija Carmelita que llegaban de Valencia con otras religiosas más; lo detuvieron, aunque sus familiares lograron la libertad al cabo de unas horas. Recibió orden de incorporarse a su trabajo habitual en la estación de ferrocarril, llamada del Norte, pero el 8 de agosto no regresó ya al hogar. Al anochecer, un grupo de milicianos lo sacó violentamente de la dependencia donde prestaba servicio y lo condujo hacia Sant Andreu de Palomar (Barcelona) y, bajo el puente denominado del "Dragón", fue martirizado, a los 61 años cumplidos.
Beatificado junto con otros 497 mártires más en Roma, la jornada del 28 de octubre del 2007.

23950 > San Domenico di Guzman Sacerdote e fondatore dei Predicatori 8 agosto - Memoria MR


91640 > Sant’ Altmann di Passavia (Passau) Vescovo 8 agosto MR
94421 > Beato Antero Mateo Garcia Ferroviere, martire 8 agosto
93466 > Beato Antonio Silvestre Moya Sacerdote e martire 8 agosto MR
91832 > Beata Bonifacia Rodriguez Castro 8 agosto MR
65550 > San Ciriaco di Roma Diacono e martire 8 agosto MR
90977 > San Crescentino (Crescenziano) di Città di Castello Martire 8 agosto
93497 > Beati Cruz Laplana Laguna e Fernando Espanol Berdie Martiri 8 agosto
94565 > Beato Dionisio Rabinis Mercedario 8 agosto
23950 > San Domenico di Guzman Sacerdote e fondatore dei Predicatori 8 agosto - Memoria MR
65450 > Sant' Emiliano di Cizico Vescovo e martire 8 agosto MR
65680 > Sant' Eusebio di Milano Vescovo 8 agosto MR
90937 > San Famiano Venerato a Gallese 8 agosto MR
93339 > Beato Giovanni Felton Laico coniugato, martire 8 agosto MR
65720 > Beato Giovanni Fingley Martire 8 agosto MR
92485 > Beato Guglielmo da Castellammare di Stabia Francescano, martire 8 agosto
93427 > Beate Maria di Gesù Bambino Badillou y Bullit e 4 compagne Martiri Scolopie 8 agosto MR
65475 > Beata Maria Elena MacKillop (Maria della Croce) Fondatrice 8 agosto MR
91013 > Beata Maria Margherita Caiani Religiosa 8 agosto MR
65500 > San Marino di Anazarbo Martire 8 agosto MR
65710 > San Mummolo di Fleury Abate 8 agosto MR
65730 > San Paolo Ke Tingzhu Martire 8 agosto MR
91525 > San Primo Martire Seconda domenica di agosto (celebrazione mobile)
91208 > San Severiano Martire ad Albano 8 agosto MR
65690 > San Severo Venerato a Vienne 8 agosto MR
93107 > Beato Vladimiro (Wlodzimierz) Laskowski Sacerdote e martire 8 agosto MR

Recolha, transcrição e tradução muito incompleta, por falta de tempo, por  António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...