terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nº 1093 - 10 DE AGOSTO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DO DIA, ETC.

N O V A   R U B R I C A
 
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
JOÃO III – LXI Papa de 561 a 574 – LXII Papa de 575 a 579 – LXIII Papa de 579 a 590 – LXIV Papa de 590 a 604 -  LXV Papa de 604 a 606 – LXVI Papa em 607 -

Hoje, dia 10-8, falar-vos-ei de mais seis Papas
SÃO BONIFÁCIO IV  -  (desde 608 a 615)
Nasceu na província romana de Valéria.
No seu pontificado, pela primeira vez em Roma, um templo pagão foi transformado numa igreja cristã.
Introduziu a festa de Todos os Santos, comemorada a 1 de Novembro 

SÃO DEODATO I  - (desde 615 a 618)

Nascido em Roma, foi o primeiro Papa a colocar numa bula, um selo de forma arredondada com os símbolos de Cristo, de forma a marcar os documentos oficieis.

Chegou mesmo a ser considerado um milagroso, na medida  em que, consta, terá curado leprosos e diversos doentes.

BONIFÁCIO V  - (desde 619 a 625)

Nascido em Nápoles, regulamentou o direito de asilo, o culto das relíquias e as atribuições dos acólitos.

Durante o seu papado ocorreu a Hégira, ou seja, a fuga de Maomé para Medina.

Pode dizer-se que este episódio motivou o surgimento do islamismo.

HONÓRIO I  - (desde 625 a 638)

Nascido na Campânia, defendendo que em Jesus havia apenas uma vontade, foi posteriormente considerado herege, no Conselho de Constantinopla (681), sendo a condenação renovada várias vezes, até ao século XV, quando passou a ser visto mais como imprudente do que herege.

SEVERINO  - (em 640)

Nascido em Roma, foi nomeado Papa no dia 12 de Outubro de 638. No entanto, teve que esperar 20 meses para que o imperador Heráclio aprovasse a sua eleição.

Morreu dois meses após a sua sagração.

JOÃO IV  - (desde 640 a 642)

Dálmata (nasceu na actual Croácia), em 640 convocou um sínodo no qual condenou os hereges monotelitas, reprovando a memória do seu predecessor Honório I.

                             www.jn.pt

(Continua...)
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Lourenço, Santo
Agosto 10 Mártir, (258)

Lorenzo, Santo

Lorenzo, Santo

Diácono e Mártir

 

O papel dos diáconos nas primitiva Igreja era de suma importância, comparável em muito àquele que hoje desempenham os Cardeais da Cúria. Havia sete que ajudavam em tudo o Romano Pontífice, especialmente na celebração dos divinos mistérios. O Arcediago ou primeiro dos diáconos era a personagem mais importante, logo abaixo do papa; administrava todos os bens da Igreja. Tudo o que é temporal dependia dele: dirigia a construção dos cemitérios, recebia as esmolas e conservava os arquivos. Dele dependiam em grande parte todo o clero romano, os confessores da fé, as viúvas, os órfãos e os pobres. Prevendo-se que viria a ocupar este cargo, olhava-se para ele já como imediato sucessor do pontífice reinante, do «seu papa», como dizem as inscrições. Referindo-se aos costumes da Igreja Romana no século III, diz Eulógio de Alexandria que o Arcediago subia ao trono pontifício em virtude dum costume inveterado e que ordená-lo sacerdote antes da sua eleição, seria tirar-lhe todas as possibilidades de ele chegar ao pontificado supremo. Este era o cargo que em Roma ocupava, em meados do século III, S. Lourenço, espanhol, natural de Huesca. O martírio impediu-lhe chegar ao papado, mas deu-lhe outra glória maior, a de testemunha sangrenta em favor da fé de Cristo. O papa Sisto II tinha sido morto, com quatro dos seus diáconos, no dia 6 de Agosto do ano de 258, reinando Valeriano. Estava precisamente a celebrar  os sagrados ritos no cemitério de Calisto. A tradição representa-nos S. Lourenço a conversar com  o seu pontífice nos últimos momentos: «Para onde segues, pai, sem o teu filho? Para onde, ó sacerdote, sem o teu diácono? - «Filho meu, respondeu o Papa, não julgues que te abandono. Maiores são os combates que te esperam. Não chores. A separação será só de três dias». Os pormenores do martírio de S. Lourenço conhecemo-los exactamente pelos escritores dos séculos IV e V, que parecem inspirar.-se, mais que numas actas escritas, na tradição oral. Se houve actas escritas, devem ter-se perdido antes do século IV, pois Santo Agostinho e S. Máximo de Turim apelam só para a tradição. Mas esta tradição é segura, não distando nem um século do martírio. Santo Ambrósio foi o primeiro a escrever, no livro dos Ofícios, sobre o martírio de S. Lourenço. Depois temos o testemunho seguro do imortal Prudêncio, anterior aos sermões de Santo Agostinho e de São Máximo. «Lourenço, diz este poeta, era o primeiro dos sete varões que se aproximavam do altar do Pontífice; grande no grau levítico e mais nobre que os seus companheiros. Tinha as chaves das coisas sagradas; presidia ao arcano das coisas celestiais e, governando como fiel depositário, distribuía as coisas de Deus». Três dias depois do martírio do Papa, foi chamado à presença do prefeito Cornelius Saecularis, para entregar os livros de contas e o dinheiro que a Igreja possuía. Com previsão, tinha-o ele distribuído  todo entre os pobres da comunidade cristã. Por isso, respondeu ao Prefeito: «Manda-me vir amanhã e trar-te-ei tudo o que a Igreja possui de rico».  No dia seguinte,  apresenta-se de novo  S. Lourenço e diz: «Vem comigo contemplar as riquezas que te apresento. Os pórticos estão cheios de vasos de ouro; os talentos dispostos ordenadamente brilham junto às paredes. Há estojos maravilhosos; há jóias de beleza admirável». E apontava para o exército de coxos, cegos, crianças, pobres e doentes que alimentava a Igreja romana. Fazia Lourenço como Cornélia ao mostrar ao povo os seus filhos: dizendo: «Estes são os meus tesouros». A resposta do santo, cheia de fé, de caridade e de fina ironia, encheu de indignação o Prefeito: «Pagarás a fraude com a morte. Morrerás a fogo, em cima duma grelha».

Lorenzo, Santo

Lorenzo, Santo

Ia cumprir-se a promessa do seu Pontífice. Segui-lo-ia ao fim de três dias, depois de maiores e mais longas provas. Na verdade, «estendido no assador de ferro, como diz Prudêncio, o seu rosto brilhava com beleza celestial e envolvia-o um fulgor louro. Parecia o legislador antigo, ao descer os cumes do Sinai, ou Estêvão, o Primeiro Mártir, quando, entre a chuvada de pedras, via a  claridade de Deus. O odor da sua carne assada enchia a atmosfera: as chamas cravavam na carne o seu aguilhão pungente, mas outro fogo maior neutralizava-lhe o efeito devastador. Um fogo eterno e divino, Cristo, o fogo verdadeiro, que ilumina os justos e abrasa os pecadores». A atitude heróica do mártir, no meio do fogo das grelhas, é uma das páginas mais gloriosas da primitiva Igreja cristã: «Já está cozido deste lado, diz ele ao verdugo, dá-lhe volta e come». No fim, esquece-se o mártir de si mesmo, dos seus verdugos, e dirige uma oração a Deus pela Igreja. Prudêncio interpretou de maneira grandiosa aqueles últimos momentos: «Ó Cristo, Deus único e verdadeiro: ó esplendor , ó Filho do Pai; ó Criador do céu e da terra e fundador destas muralhas. Tu que puseste o ceptro de Roma nos cumes da pujança, e decretaste que o mundo todo obedecesse à toga de Quirino…, tem compaixão, ó Cristo,  dos teus romanos; faz que seja cristã a cidade  por cujo ministério tu semeaste nas outras a salutar crença. Quando os membros rejeitam a superstição, não permaneça ímpia a cabeça; faça-se Rómulo cristão, seja crente Numa. Fuja Júpiter adúltero e triunfe a espada de Paulo». Meio século mais tarde, cumpriram-se os últimos desejos de S. Lourenço. O sucessor de Rómulo e Remo convertia-se ao Cristianismo e a cruz de Cristo começava a reinar sobre o cume do Capitólio. O Império abraçava oficialmente o Cristianismo e o sangue dos mártires, os seus corpos despedaçados, repartiam-se pelo Orbe inteiro como relíquias e tesouros preciosismos. A semente do Evangelho frutificava pujante e prolifera, com a regadura fecunda de tanto sangue inocente, derramado nos campos, nas ruas, nos circos e nas estradas. Roma cristã venera o hispano Lourenço com a mesma veneração e respeito com que honra os primeiros Apóstolos. Depois de S. Pedro e S. Paulo,  a festa de S. Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana.  O que foi Santo Estêvão em Jerusalém isso mesmo foi S. Lourenço em RomaDo livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

 

Amadeu de Silva e Meneses, Beato
Agosto 10   -  Sacerdote Fundador

Amadeo de Silva y Meneses, Beato

Amadeo de Silva y Meneses, Beato

Sacerdote Fundador

Incluído na história e santoral pacense. Irmão de Santa Beatriz Silva e Meneses, fundadora da Ordem das Concepcionistas.
Nasceu em 1431 e deram-lhe por nome João. Filho do Alcaide de Campomayor e Uguela Ruiz Gomez de Silva e de Isabel de Meneses. Formou parte de uma família cristã de onze filhos.
A los dieciocho años ingresó en el monasterio Jerónimo de la Puebla de Guadalupe. Monje ejemplar que desempeñó los cargos más humildes. Los deseos de martirio le llevaron a Granada; pero vuelve a Guadalupe.
El 11 de diciembre de 1452 obtiene la obediencia del Prior, Gonzalo de Ilescas, para poder trasladarse a Asís, en donde cambia el hábito blanco por el pardo.
Residió en Roma e inició su fundación en Catelleone di Cremona en 1464. Rechazado por los frailes de las demás familias, contó con el apoyo del ministro general Francisco della Rovere (1464-1469), del que parece que fue su confesor. Elegido papa con el nombre de Sixto IV, Della Rovere no dejó de favorecerlo, concediéndole la iglesia romana de San Pedro en Montorio.
De ese modo, los amadeitas se instalaron en Milán, Lodi, Génova, Foligno, Asis, en Italia central y septentrional y en España, pero no llegaron a tener más de treinta casas.
Deseando hacer una visita a todos sus frailes, llegó al convento de Santa María de la Paz en Milán, donde murió el 10 de agosto de 1482. Su congregación permaneció siempre bajo la obediencia de los ministros generales y provinciales, hasta su supresión en 1568.
Su tumba, mandada a construir por el rey Luis XI de Francia, pronto comenzó a recibir visitas de muchos devotos, fueron cuatro siglos de culto ininterrumpido, hasta que su tumba fue destruida durante las invasiones francesas, aunque se conoce el sitio donde estaba.

• Filomena, Santa
Agosto 10   -  Mártir

Filomena, Santa

Filomena, Santa

Mártir

Em Roma, na catacumba de Priscila, na via Salária, Santa Filomena, virgem e mártir. O anúncio agora lido de Santa Filomena não vem do chamado Martirológio Jeronimiano (do século V), nem de qualquer texto antigo. A história desta santa começa a 25 de Maio de 1802, dia em que se descobriram certos ossos ao escavar-se na catacumba de Priscila. A 8 de Junho de 1805, foram dados ao cónego Francisco de Lucia que os levou para a sua paróquia de Mugnano, na diocese de Nola, Itália. Houve milagres, organizaram-se peregrinações e depressa se tornou universal a celebridade da Santa: o «cura» de Ars, S. João Maria Vianney, tinha por ela extraordinária devoção e a ela atribuía os seus próprios milagres; chamava-lhe sua encarregada de negócios, seu embaixador junto de Deus e aquela que lhe emprestava o nome. Tornou-se a «milagreira do século XIX». Atribuiu à santa frequentes comunicações, aí por 1836, uma Irmã Maria Luísa. E Dositeia, outra Irmã, atribuiu à mesma Santa a cura da tísica, aos 25 anos; só veio a morrer já octogenária. Até papas, ao que se diz, veneraram e invocaram muito Santa Filomena. Ao descobrirem-se os ossos, o túmulo estava fechado por três tijolos sobre que se tinha pintado com letras vermelhas: LUMENA PAX TECUM FI  Logo se estabeleceu a ordem das palavras, a fim de lhes dar sentido: PAX TECUM FILUMENA. “A paz esteja contigo, Filomena”. Nos símbolos pintados à volta das letras – âncora, palma, seta, folhas de hera, etc. – viu-se a indicação do suplício: Filomena foi considerada como vítima de setas; e a «ampola de sangue» encontrada junto dos ossos tirou todas as dúvidas sobre ter existido essa Santa e ter sido mártir. As referidas eram, porém, explicações um tanto fantasistas.  Há muito que se sabia que as chamadas «ampolas de sangue» não contêm sangue e não indicam corpos de mártires! Os símbolos já não encerram mistério: a âncora lembra a cruz, a palma indica o triunfo no céu de qualquer bom cristão, as setas e as heras manifestam a separação das palavras umas das outras. Quanto à desordem dos termos ou parte deles não é facto casual, é coisa frequente; os coveiros (fossores) do século IV tornavam a empregar os restos das sepulturas encontradas mas evitando que as inscrições fossem julgadas como pertencentes aos novos ossos, que elas ficavam  cobrindo. Em 1802, a inscrição deveria ter sido interpretada não como dizendo respeito aos ossos coocados por trás. É claro que Deus pode ouvir, como queira, qualquer oração, seja qual for o intermediário que se use. Ouvir-nos, não é primariamente dar-nos a certeza sobfre a existência do Santo indicado. Assim, diante das dificuldades, a Sagrada Congregaçao dos Ritos determinou, em 1961; «A festa de Santa Filomena, virgem e mártir, deve ser retirada de todo e qualquer calendário». Ultimamente, porém, foi permitido celebrá-la com quialquer liturgia «comum» (não com própria) da santa. Conforme o papa João Paulo II explicou a um Bispo da Índia que lhe pedia esclarecimentos, o que se mantém é o seguinte: Estão proibidos em todas as dioceses a Missa própria e o Ofício litúrgico (cheio de fantasias) que antigamente se usavam. Pode celebrar-se Missa em honra de Santa Filomena, usando o formulário do comum das Virgens Mártires. Não está proibido expôr ao culto a imagem da santa. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,pt.  Ver também www.santibeati.it e www.es.catholic.

 

Francisco Drzewiecki e

Eduardo Grzymala, Beatos
Agosto 10   -  Presbíteros e Mártires

Francisco Drzewiecki, Beato

Francisco Drzewiecki, Beato

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: No campo de concentração de Dachau, cerca de Munich, na Baviera, de Alemanha, beatos Francisco Drzewiecki, da Congregação da Pequena Obra da Divina Providência, e Eduardo Grzymala, presbíteros e mártires. Oriundos de Polónia, e devastada sua pátria durante a guerra, foram encerrados num cárcere estrangeiro, emigrando a Cristo desde a câmara de gás (1942).

Presbítero polaco de la Obra Don Orione que entregó su vida en un campo de concentración durante la Segunda Guerra Mundial.
El padre Francisco fue beatificado el 13 de junio de 1999 junto a otros
107 mártires polacos.
Al momento de su muerte, Francisco tenía 34 años y seis de profesión religiosa. Conoció a
San Luis Orione en Italia, donde terminó su formación y trabajó pastoralmente en el Pequeño Cottolengo de Génova. En 1939 regresó a su Polonia natal para ayudar en la parroquia y el cottolengo de Woclawek. Sin dudas fue un llamado del Señor.
Allí lo sorprende el estallido de la guerra. Cuando el ejército alemán invade Polonia, el P. Francisco -junto a monjas orionitas- acoge a la población perseguida en las instalaciones del cottolengo.
Poco tiempo después es hecho prisionero junto a otros sacerdotes y seminaristas y conducido al campo de concentración de Dachau, donde realizaban trabajos forzosos 2500 eclesiásticos.
Una carta fechada el 13 de septiembre de 1942 y firmada por un oficial del servicio de inteligencia nazi daba cuenta de la muerte del P. Francisco.
Un compañero suyo, José Kubicki, también religiosos orionita y sobreviviente al encierro en Dachau, recuerda el último encuentro que tuvo con Francisco: "El padre Drzewiecki me dijo: ´¡Adiós, José! Partimos. No te pongas triste. Nosotros hoy, tú mañana...´ Y con gran calma pudo agregar: ´Nos vamos, pero ofrecemos como polacos nuestra vida por Dios, por la Iglesia y por la Patria´. Y no regresó nunca más".

• Lázaro Tiersot,

Claudio José Jouiffret de Bonnefont e

Francisco Frangois, Beatos
Agosto 10   -  Presbíteros e Mártires

Lázaro Tiersot, Beato

Lázaro Tiersot, Beato

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: No braço de mar frente a Rochefort, na costa de França, beatos Claudio José Jouiffret de Bonnefont, da Sociedade de São Sulpício, Francisco Frangois, da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, e Lázaro Tiersot, da Ordem dos Cartuxos, todos presbíteros e mártires, que durante a Revolução Francesa, encerrados a um velho navio, consumaram seu martírio pelo facto de ser sacerdotes (1794).

Era profeso de la cartuja de Nyestra Sra. de Fontenay (18 de diciembre de 1769). Cuando fueron suprimidas las Órdenes monásticas, él se retiró a la ciudad de Avallón. Allí fue detenido el 19 de abril de 1793 siendo trasladado a Auxerre, desde donde, con otros 15 sacerdotes de Avallón, fue deportado un año mas tarde y se le embarcó en el buque Washington. Un compañero de infortunio llamado SOUDAIS, nos dejó después el siguiente testimonio sobre Dom Lázaro: «El primero de nuestro departamento que cayó enfermo fue el Padre TIERSOT, cartujo de Avallón, quien había ejercido en otro tiempo el cargo de Vicario en su Orden. Se atribuyó su enfermedad a la caritativa costumbre que había tomado de no acostarse durante 4 días, para no molestar a sus vecinos que se quejaban de no disponer de cama. . . El último día de su enfermedad, algunos de los nuestros le encontraron y le dijeron que pronto volvería a unirse a nosotros en el mismo departamento. Ante esta salida, sonrió y dijo: Mañana me toca a mí. Dentro de tres horas ya no estaré más en este mundo.
Es cierto que para nosotros fue motivo de alegría, ver que uno de los nuestros iba a recibir la recompensa que justamente había merecido por tantos sufrimientos tolerados por causa de la fe; sin embargo, fue también motivo de gran dolor, perder un hombre tan extraordinario. Su sola presencia era suficiente para infundirnos valor y constancia. Cuando alguno se le quejaba del sufrimiento que tenía que soportar, el cartujo solía responder así: Esto no es nada; merecemos mucho más. Quienes eran condenados a las minas en los primero tiempos de la Iglesia, después de haberles cortado un pie o haberles sacado un ojo, por la confesión de Jesucristo, lo pasaban mucho peor que nosotros.
La dulzura de su carácter, su modestia y humildad, así como su tierna piedad, eran causa de que fuera querido y buscado por todos. Los recién venidos, que aún no le conocían, nos preguntaban al verle: ¿Quién es ese? Y, sin esperar nuestra respuesta, añadían: ¡Ese Padre es un santo! Yo tuve el gusto de conocerle en Auxerre y de permanecer en su compañía cerca de 10 meses. No vi en él otra cosa, sino muchas y excelentes cualidades, sin ningún defecto. Me admiró, sobre todo, su fortaleza para superar cualquier sufrimiento; austero consigo mismo e indulgente hacia los demás. En él se daban de la mano un gran sentido común, con un profundo conocimiento de la teología. Falleció a principios de agosto (el día 10), dejando el ejemplo de todas las virtudes. Contaba a la sazón 55 años de edad. Según el certificado oficial falleció de «fiebre pútrida. Su cuerpo, descansa en la isla de Aix.
SS. Juan Pablo II, el 1 de octubre de 1995, lo beatificó a junto con otros mártires de la Revolución Francesa, testigos de su fe y fidelidad
"Santos y Beatos de la cartuja", pág. 61, autor Juan Mayo Escudero, Edit. Analecta Cartusiana, ISBN 3-901995-24-2, año 2000 REPRODUCIDO CON AUTORIZACIÓN DEL AUTOR

Arcángel de Calatafino Piacentini, Beato
Agosto 10   -  Presbítero

Arcángel de Calatafino Piacentini, Beato

Arcángel de Calatafino Piacentini, Beato

Martirológio Romano: Em Alcami, na Sicilia, beato Arcángel de Calatafino Piacentini, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores, insigne por sua austeridade de vida e seu amor à solidão (1460).

Nativo de Calatafimi, Sicilia; Italia. Descendiente de la noble familia Piacentini o Piacenza.
Siendo aún "muy joven", abandona su hogar para vivir como ermitaño en la soledad de las montañas. Es tal su vida de austeridad, oración y penitencia que -aun aislado- pronto acuden a conocerle y a recibir su bendición o un consejo numerosas personas. Para continuar en su soledad rindiendo tributo al Creador, se traslada a Alcamo; sin embargo, resulta inútil su deseo, ya que pronto su fama de santidad llega a las poblaciones vecinas, por lo que vuelve a recibir la visita de innumerables fieles.
Fue entonces que se enfrenta a la disyuntiva de permanecer aislado en oración o acompañar a los fieles y auxiliarles en sus necesidades espirituales y materiales, pues los vecinos del lugar le piden dirigir el abandonado hospital de la ciudad. Al optar por lo segundo, dedica todas sus fuerzas a reconstruir el nosocomio, el cual al poco tiempo es remodelado en su totalidad y empieza a brindar servicios de salud de calidad a quien a él recurre. Cuando el hospital está trabajando de forma más que adecuada decide, una vez más, retirarse a una cueva a continuar su vida de ermitaño; esta vez fue el decreto del Sumo Pontífice Martín V (1417-1431), el cual suprimía a los ermitaños de Sicilia, lo que le hace dejar su retiro e ingresar con los Hermanos Menores (franciscanos) de Palermo, donde cursa el noviciado.
Por su vida llena de virtudes, es electo ministro provincial en la Orden, labor en la que destaca. Al concluir este cargo, regresa a Alcamo para fundar el monasterio de Santa María de Jesús, anexo al hospital por él reconstruido. Sin precisarse fecha, se ordena sacerdote y continúa su ejemplar vida plena de oración, austeridad, penitencia y servicio al prójimo. Sus dotes de orador le llevan a recorrer gran parte de su país, cuando logra la redención de pecadores y la conversión de muchas almas. Entrega su vida al Creador en el monasterio citado.
Por sus méritos, Gregorio XVI aprobó su culto en 1836.

 

21350 > San Lorenzo Diacono e martire 10 agosto - Festa MR


91071 > Beato Agostino Ota Martire del Giappone 10 agosto MR
91443 > Beato Arcangelo Piacentini da Calatafimi Sacerdote 10 agosto MR
92044 > San Besso Martire 10 agosto
65830 > San Blano Vescovo 10 agosto MR
93062 > Beato Edoardo (Edward) Grzymala Sacerdote e martire 10 agosto MR
94512 > Sant' Erico (Erik) IV Re di Danimarca, martire 10 agosto
92237 > Beato Francesco Drzewiecki Sacerdote orionino, martire 10 agosto MR
93141 > Beato Francesco Francois (Sebastiano da Nancy) Sacerdote e martire 10 agosto MR
94151 > San Geraint II Re del Cornwall 10 agosto
92917 > Beati Giovanni Martorell Soria e Pietro Mesonero Rodriguez Salesiani, martiri 10 agosto MR
93449 > Beato Giuseppe Toledo Pellicer Sacerdote e martire 10 agosto MR
91072 > Santi Ireneo ed Aurelio Martiri, venerati a Cutigliano 10 agosto
21350 > San Lorenzo Diacono e martire 10 agosto - Festa MR
65820 > Santi Martiri Alessandrini 10 agosto MR
94737 > Santa Plettrude VII-VIII secolo 10 agosto

Recolha, transcrição e tradução parcial por António Fonseca

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Nº 1092 – 9 DE AGOSTO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA, ETC.

 

N O V A   R U B R I C A
 
PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
SÃO BONIFÁCIO I  - XLI Papa de 418 a 422; - SÃO CELESTINO I – XLII Papa de 422 a 432; - SÃO SISTO III – XLIII Papa de 432 a 440; - SANTO LEÃO I – XLV Papa de 440 a 461) - SÃO HILÁRIO – XLVI Papa de 461 a 468 - SÃO SIMPLÍCIO – XLVII Papa de 468 a 483 - SÃO FÉLIX III – XLVIII Papa de 483 a 492 - SÃO GELÁSIO I – XLIX Papa de 492 a 496 - ANASTÁCIO II – L Papa de 496 a 498 - SÃO SÍMACO – LI Papa de 498 a 514 - SÃO HORMISDAS – LII Papa de 514 a 523 - SÃO JOÃO I – LIII Papa de 523 a 526 - SÃO FÉLIX IV – LIV Papa de 526 a 530 - BONIFÁCIO II – LV Papa de 530 a 532 - JOÃO II  - LVI Papa de 533 a 535 - SANTO AGAPITO I  -  LVII Papa de 535 a 536 - SÃO SILVÉRIO  -  LVIII Papa de 536 a 537 - VIGÍLIO – LIX Papa de 537 a 555 - PELÁGIO I – LX Papa de 556 a 561)

Hoje, dia 9-8, falar-vos-ei de mais seis Papas
JOÃO III - (desde 561 a 574)
Nascido no seio duma família ilustre, João III presenciou, durante o seu pontificado, a grandes convulsões em Itália, fruto das terríveis invasões dos lombardos (após 568), cujo chefe era o rei Albuíno.
Esta anarquia que durou uma dezena de anos provocou o caos em Itália.

BENTO I  -  (desde 575 a 579)

Filho de um romano, nasceu na capital italiana.
São escassos os registos da sua vida, também conhecido como Beneditino I.
Empenhou-se em atenuar a miséria do povo, que era vítima de pilhagens por parte dos invasores.

PELÁGIO II  -  (desde 579 a 590)

Nasceu em Roma.

Foi eleito num momento difícil, durante o cerco de Roma pelos lombardos.

O seu pontificado ficou marcado pelo fim da heresia ariana em Espanha, e pela defesa de regras muito restritas quanto ao celibato.

SÃO GREGÓRIO I  -  (desde 590 a 604)

Gregório I (540? – 12 de Março de 604) nasceu em Roma numa época conturbada, de declínio das cidades e do comércio. Oriundo da aristocracia tradicional, era filho de Giordano e de Santa Sílvia. A sua família era extremamente devota e abastada – detinha a Colina de Célio, em Roma, propriedades fora da cidade e ainda terras na Sicília. Estas duas fortes características familiares em muito influenciaram o percurso de Gregório, que também soube retribuir aos pais toda a devoção e carinho que eles lhe deram.

Não há muitos registos quanto à sua educação, mas é praticamente certo que teve uma boa formação. Tinha uma memória prodigiosa e, de acordo com Gregório de Tours, terá sido excepcional na Gramática, na Retórica e na Dialéctica, sendo quase certo que também estudou Direito. Para além destas influências, contou ainda com uma forte presença da religião no seu quotidiano. A sua mãe foi santa, bem como as tias, já para não falar do facto de os papas Félix III e Agapito I terem sido seus familiares, sendo o primeiro seu bisavô (é certo que havia casado antes de se tornar Sumo Pontífice). Desde muito cedo, manifestou uma grande paixão por Deus e interesse pelas Escrituras, mantendo-se atento às conversas sobre religião.

Registos indicam que por volta dos 30 anos era chefe da prefeitura de Roma, a mais elevada dignidade civil da cidade.

Somente depois de muito ter pensado e rezado é que Gregório decidiu abandonar a sua vida civil e entregar-se à religião, para se tornar monge, o que terá acontecido por volta de 574, quando ingressou no mosteiro de Santo André, onde, durante cerca de três anos, viveu em retiro. Posteriormente, Gregório fundou mais seis mosteiros em propriedades de família na Sicília.

Em 578, foi ordenado diácono de Roma pelo Papa Pelaio (ou Pelágio) II – que o antecedeu no Trono de Pedro. regressou a Roma em 585 ou 586, refugiando-se mais uma vez em Santo André.

Em 589 faleceu o Papa Pelaio II, acabando a escolha do povo e do clero por recair sobre Gregório, que passou a ser Gregório I. A história perpetuou-o como São Gregório Magno porque durante o seu papado, de 590 a 604, se revelou um excelente administrador, com estatuto de escritor e iniciou o que se pode considerar o primeiro expoente da espiritualidade medieval.

Gregório I, o primeiro monge a ascender ao papado, a nível litúrgico, implementou reformas, algumas controversas.

Reformulou a antiga música sacra, o velho repertório romano e fixou um novo género, uma música monódica, usada na liturgia da Igreja Católica e marcada pelo significado das palavras – o canto gregoriano.

Doutor da Igreja, São Gregório Magno continua a ser visto como uma das mais notáveis figuras da historia eclesiástica, sendo lembrado como um  homem justo, dotado de uma excepcional capacidade para governar e de espírito de iniciativa e de tolerância para com o Homem.

SABINIANO - (desde 604 a 606)

Empenhou-se em melhorar o estado económico da Itália, colocando à venda o trigo pertencente à Igreja, ao contrário dos seus antecessores, que o ofereciam, o que lhe valeu alguma impopularidade.

Deve-se-lhe o uso de sinos na Igreja, como meio para indicar as horas das cerimónias religiosas.

BONIFÁCIO III  -  (em 607)

Nasceu em Roma.

Conseguiu do imperador que fosse reconhecida a supremacia de Roma sobre toda a Igreja, retirando ao Patriarca de Constantinopla as pretensões ao título de bispo ecuménico.

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(Continua...)
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SANTOS DO DIA DE HOJE, SEGUNDA-FEIRA, DIA 9 DE AGOSTO DE 2010 

• Faustino Oteiza e Florentino Felipe, Beatos
Agosto 9   -  Presbítero e Mártir

Faustino Oteiza, Beato

Faustino Oteiza, Beato

Martirológio Romano: Na cidade de Azanuy (Huesca), Espanha, beatos Faustino Oteiza, presbítero, e Florentino Felipe, religioso, ambos da Ordem de Clérigos Regulares das Escolas Pias, mártires, que, em tempo de perseguição, entregaram sua vida por Cristo (1936).

O Padre Faustino Oteiza Segura havia nascido em Ayegui (Navarra) e contava 46 anos ao morrer. Desde menino queria ser como um de aqueles jovens escolápios que estudavam no mosteiro de Irache, a quem pedia estampitas ao vê-los cruzar seu povo em longas filas. Nos há deixado três cartas em que descreve o martírio de seus irmãos de comunidade, reunindo dados em que coincidem as treze histórias destes mártires escolápios. Eis aqui algumas passagens:
« - Temos três mártires em toda a extensão da palavra, padre provincial. Até à data o Senhor não me há julgado digno de derramar meu sangue por Jesus Cristo. Não sei se me concederá tanta sorte como a outorgada a meus santos irmãos. Ainda que o Senhor me infunde bastante força, pode considerar como estará meu coração. Nos há visitado quase todo o povo, condoendo-se de nossa desgraça. Os de Peralta estavam empenhados em salvar-nos, mas temiam aos forasteiros vindos armados em camiões. Os do povo procuraram apaziguá-los. Ao irmão Florentino o salvaram por ser ancião e a mim por enfermo. O Padre. Segura, o irmão David e eu nos abraçamos ternamente e nos dissemos: “Adeus, até ao céu”. Radiantes de alegria, se apresentaram aos guardas que os levaram ao lugar do suplicio, Sinto não participar em sua sorte. Talvez, como inútil, o Senhor me tenha reservada a pobre condição de criado de Job, que se livrou da catástrofe para a dar a conhecer ao amo e que mortes tão gloriosas não passem desapercebidas. Enfim, padre meu, se nos vemos na terra, até então, e se não, até ao céu. Roguem para que o Senhor se compadeça de nossos perseguidores a quem perdoamos de todo coração. (1-VIII-1936) - ».
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BEATO FLORENTÍN FELIPEEste periodista do mistério foi assassinado uma semana depois destas cartas. Havia sido mestre de 23 promoções do povo. Ao descobrir entre seus verdugos a um discípulo, lhe disse:«António, ¿vais a matar a teu mestre?». Aquele homem fugiu soluçando. Com ele foi Imolado o irmão Florentino Felipe, nascido em Alquézar (Huesca). Era um ancião de 80 anos, quase cego, e ao lhe dizer o Padre Faustino que os iam a levar ao suplicio, exclamou simplesmente: ¨Louvado seja Deus¨. O mataram com o rosário nas mãos.
Foram beatificados em 1 de Outubro de 1995 por João Paulo II

.Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein), Santa
Agosto 9   -  Monja Mártir

Teresa Benedicta de la Cruz (Edith Stein), Santa

Teresa Benedita de la Cruz (Edith Stein), Santa

Monja Mártir

 

Última de 11 irmãos, nasceu em Breslau, a 12 de Outubro de 1891, no dia em que a família festejava o «Dia da expiação», a grande festa judaica. Por esta razão, a mãe teve sempre uma predilecção especial por esta filha. O pai, comerciante de madeiras, morreu quando Edith ainda não tinha completado os 2 anos. A mãe, mulher muito religiosa, solícita e voluntariosa, teve que assumir todo o cuidado da família, mas não conseguiu manter nos filhos uma fé viva. Stein perdeu a fé: «Com plena consciência e por livre eleição», há-de dizer ela mais tarde. Começou a estudar germanística e história, na universidade de Breslau, mas o seu verdadeiro entusiasmo ia para a filosofia; interessavam-lhe também os problemas da mulher. Em 1913 vai para Gotinga, a fim de assistir às aulas de E. Husserl, do qual há-de ser assistente e com o qual fará o seu doutoramento. Nesta cidade encontrou também o filósofo Max Scheler e este encontro proporcionou-lhe a atracção para o catolicismo. Com o estalar da guerra mundial, resolveu fazer o curso de enfermeira, tendo prestado serviço num  hospital austríaco. Foram tempos difíceis para ela. Quando o hospital militar fechou, seguiu a Husserl que, entretanto, tinha ido para Friburgo. Por aquele tempo deu-se um facto que alterou a vida de Edith. O casal Reinach, do qual era muito amiga, tinha-se convertido ao Evangelho. Entretanto o marido morreu,  ainda muito jovem, e Stein estava com muito medo do encontro com a viúva. Com grande surpresa sua, encontrou uma mulher de fé que tinha assumido a morte do marido dentro dessa fé. Como Edith há-de declarar, este encontro fez desmoronar a sua irreligiosidade e apareceu a luz de Cristo. No Outono de 1918, deixou de ser assistente de Husserl e começou a trabalhar por sua conta. Desejava obter a habilitação para a livre docência, mas isso, naquele tempo, não era permitido às mulheres. Edith volta para Breslau. Escreve artigos em várias publicações, mas lê também, Kierkegaard e os «Exercícios Espirituais» de Santo Inácio de Loiola. No Verão de 1921, visita um casal convertido ao Evangelho. Uma noite encontrou na biblioteca a autobiografia de Santa Teresa de Ávila. Leu-a durante a noite. «Quando fechei o livro, disse para mim  própria: é esta a verdade», declarou ela mais tarde. Em Janeiro de 1922, Stein é baptizada e no dia 2 de Fevereiro desse mesmo ano é crismada pelo bispo de Espira, na capela privada do prelado. Logo a seguir à conversão, Edith pretende entrar no Carmelo, mas os seus conselheiros espirituais impedem-na de dar este passo. Aceita então o trabalho de professora no Instituto e Seminário dum convento dominicano. Além disso, e por insistência do abade do convento de Bejuron, Stein faz grandes viragens para dar conferências, em especial sobre temas femininos, e realiza também outros trabalhos: faz traduções de vários autores, escreve também obras filosóficas próprias, etc., . Em 1932 é-lhe atribuída uma cátedra numa Instituição católica, onde desenvolve a sua própria antropologia, encontrando maneira de unir ciência e fé. Em 1933 a noite fecha-se sobre a Alemanha. Edith Stein tem que deixar a docência e ela própria declarou nessa altura: «Tinha-me tornado uma estrangeira no mundo». Em 14 de Outubro desse mesmo ano, entra para o mosteiro das Carmelitas de Colónia, passando a chamar-se Teresa Benedita da Cruz. Em Outubro de 1938 faz a sua profissão perpétua. Foi precisamente no ano de 1938 que o ódio dos nazis contra os judeus se tornou mais evidente. A superiora do Carmelo (a pedido de Edith,  a fim de não prejudicar as outras Irmãs), fez os possíveis para a levar para o estrangeiro. Na noite de 31 de Dezembro, cruza a fronteira com a Holanda e refugia-se no mosteiro das carmelitas de Echt. A 2 de Agosto de 1942 chega a Gestapo. Edith Stein encontrava-se na capela com as Irmãs. Dão-lhe 5 minutos para se apresentar, juntamente com a sua irmã Rosa, que também tinha sido baptizada na Igreja católica e prestava serviço no convento. As suas últimas palavras foram; «Anda, vamos , pelo nosso povo». As duas mulheres são levadas para o campo de concentração de Westerbork. O que estava por trás desta detenção e de muitas outras, era a vingança contra o comunicado dos bispos católicos dos Países Baixos contra as deportações dos judeus. No amanhecer de 7 de Agosto, parte, com a irmã e um grupo de 985 judeus, para Auschwitz. No dia 9, a irmã Teresa da Cruz, juntamente com a sua irmã Rosa, morre nas câmaras de gás. É beatificada a 1 de Maio de 1987, em Colónia, e a 11 de Outubro de 1998 teve lugar a sua canonização, na praça de S. Pedro, em Roma. A 1 de Outubro de 1999, é declarada co-padroeira da Europa, juntamente com Santa Brígida da Suécia e Santa Catarina de Sena. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas,.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it  -  Reproducido con autorización de Vatican.va

João de Fermo (ou de Alvérnia), Beato
Agosto 9   -  Franciscano

Juan de Fermo (o de la Verna), Beato

Juan de Fermo (ou de la Verna), Beato

Franciscano

 

Era originário de Fermo, nas Marcas, na Itália. É chamado sobretudo da Alvérnia (em italiano, della Verna), porque viveu vários anos e morreu na solidão onde S. Francisco recebeu os estigmas. Nascido em 1259, teve uma infância dominada pelo mistério da Paixão. Chorava de noite até molhar o lençol, à volta da cabeça. Mortificava-se quanto podia, batendo com ramos de urtigas na pele. Chegava a pôr os joelhos em sangue com rápidas genuflexões, batendo na terra dura. Entrou aos dez anos nos cónegos regulares. Tendo encontrado uma velha couraça subiu à torre para ninguém o ver,  e à força de cortes adaptou-a à sua juvenil estatura; usou-a debaixo do vestuário até que lhe descobriram a sua armadura insólita. Aos treze anos, passou para os Menores Franciscanos. Habituara-se a andar olhando para o céu, o que fazia que tropeçasse e se ferisse nos pés. A um companheiro, que lhe recomendava olhasse para os pés, respondeu: «Não devemos, para atender aos pés, não fazer caso do espírito». Mandado para a Alvérnia, vivia lá em grandes austeridades, jejuando quaresmas em honra do Espírito Santo, de Nossa Senhora e dos Anjos. Durante o Inverno, não tinha senão um hábito grosseiro e polainas, e ainda uma capa, obrigatória na Alvérnia. Algumas vezes, no Inverno, chegava ao coro, branco como boneco de neve, porque o seu eremitério estava longe. Esta habitação não tinha cama; deitava-se no chão duro. Tais austeridades não o impediam de pregar ao povo. Embora não tivesse estudado quase nada, dominava a Sagrada Escritura e sabia tirar dela o que vinha a seu propósito. Morreu ao cabo de 50 anos de vida franciscana, nas primeiras vésperas de S. Lourenço, no meio dos Irmãos da Alvérnia (9 de Agosto de 1322). Tinha-os exortado a não viverem senão para Cristo – Caminho, Verdade e Vida. Conta-se que S. Francisco veio ter com ele para lhe moderar as mortificações e que, por vezes, eram os anjos que lhe faziam companhia. O seu culto foi aprovado pelo papa Leão XIII, em 1880.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também, www.es,catholic e www.santiebeati.it

Cándida María de Jesús, Beata
Agosto 9 Fundadora

Cándida María de Jesús, Beata

Cándida María de Jesús, Beata

Fundadora da Congregação das Filhas de Jesús

Martirológio Romano: Em Salamanca, em Espanha, beata Cándida María de Jesús (Juana Josefa) Cipitria, que fundou a Congregação das Filhas de Jesús, para colaborar na formação cristã das crianças (1912).

Nació en el caserío de Berrospe, Andoain (Guipúzcoa, País Vasco, España) el día 31 de mayo de 1845, fue bautizada con el nombre de Juana Josefa Cipitria y Barriola.
En 1854 la familia Cipitria y Barriola se mudó a Tolosa. En 1862 deja tierra vasca, rumbo a Burgos, donde siendo aún joven, tuvo que cuidar de sus hermanos menores en una familia numerosa, para ello ingresa a trabajar con la familia del magistrado Jose de Sabater. A la vez que daba los primeros pasos en la vida de piedad.
Siguiendo a la familia Sabater, a Valladolid, en el año 1868, en la Iglesia del Rosarillo, conoce al P. Miguel San José Herranz, sacerdote jesuita, quien le ayuda a aumentar su actitud de penitencia y oración, que son dos caminos necesarios para tomar toda decisión importante, es aquí que siente el llamado a responder a las necesidades de aquella turbulenta sociedad española, lo que le lleva fundar una "Congregación con el nombre de Hijas de Jesús, dedicada a la salvación de las almas, por medio de la educación e instrucción de la niñez y juventud”.
Será finalmente en Salamanca, el 8 de diciembre de 1871, cuando con otras cinco mujeres da inicio a la Congregación cpm la Eucaristía celebrada en la iglesia de la Clerecía.
Juana Josefa tiene 26 años cuando empieza la redacción las Constituciones del nuevo Instituto y la formación de las aspirantes. El P. Herranz le presta ayuda poniendo a su alcance el Sumario de las Constituciones ignacianas.
En poco tiempo la congregación se expande creando instituciones a lo largo de España creando escuelas en Peñaranda de Bracamonte, Arévalo, Tolosa, Segovia, Medina del Campo, etc.
Tras este primer paso, el 3 de octubre de 1911 el primer grupo de religiosas de las Hijas de Jesús embarcan rumbo al Brasil, donde abrirán nuevas casas. Éste habrá sido sólo el primer paso de la expansión internacional de la Congregación.
Después de su muerte el 9 de agosto de 1912 las Hijas de Jesús, pretenden seguir los caminos evangélicos como lo hizo la Madre Cándida Mª de Jesús.
Fue beatificada por el Papa Juan Pablo II el 12 de mayo de 1996.
El 3 de julio de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto concerniente a un milagro atribuido a la intercesión de la Beata Cándida María, su canonización se realizará el 17 de octubre de 2010.

Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato
Agosto 9   -  Mártir Laico,

Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato

Francisco (Franz) Jägerstätter, Beato

Mártir Laico

Martirológio Romano: Em Brandeburgo, Alemanha, beato Francisco Jägerstätter, mártir (1943)

Franz Jägerstätter nació el 20 de mayo de 1907 en la aldea de St. Radegung, Austria, a pocos kilómetros de la frontera con Baviera. Durante su adolescencia y su juventud se distinguió por su alegría y vitalidad. A pesar de las tentaciones propias de su edad, permaneció siempre firmemente arraigado en los principios de la fe. Rezaba todos los días y recibía con frecuencia los sacramentos.
En 1931 su padre, propietario de una granja, enfermó gravemente, y Franz se vio obligado a ocuparse de ella para mantener a la familia. En 1936 contrajo matrimonio con Franziska Schwaniger. Tuvieron tres hijas: Rosalía, María y Luisa. Los esposos eran católicos practicantes, profundamente devotos y recibían diariamente la sagrada Comunión.
Llamado a cumplir el servicio militar en 1943, en pleno conflicto mundial, declaró que como cristiano no podía servir a la ideología nazi y combatir una guerra injusta. Su vida y su elección reflejaban su radicalismo evangélico, que no admitía réplicas, sino que provocaba e interpelaba. El padre José Karobath, su párroco, tras una conversación con él pocos días antes de que lo reclutaran, escribió: "Me ha dejado sin palabras, porque tenía las argumentaciones mejores. Queríamos que desistiera, pero se imponía siempre citando las Escrituras". En el siervo de Dios se reflejaba su serenidad sufrida y su adhesión al significado pleno del mensaje evangélico: en él la coherencia era una señal distintiva, no por prejuicios ideológicos o por un pacifismo abstracto, sino porque manifestaba con sencillez y firmeza su fidelidad a los valores en los que creía.
Ante el terror nazi, ante la oscuridad de las conciencias y el consiguiente olvido de Dios, Franz elevó su voz sin alardes, pero con gran valor, para defender a la Iglesia de la furia anticlerical y para anunciar con su ejemplo el amor al prójimo, hermano en Cristo y no un enemigo contra el cual combatir.
A este propósito, son clarificadoras las palabras del cardenal Christoph Schönborn, o.p., arzobispo de Viena: "Considerar el martirio como una participación en el combate escatológico contra las fuerzas del poder no era simplemente una fantasía delirante de la Iglesia de los orígenes. Una figura tan límpida como la del mártir Franz Jägerstätter, campesino de Austria, nos permite comprender cuán actual es esta concepción. Su testimonio franco, que lo llevó a rechazar el servicio militar en el ejército del Reich de Hitler, desvela las fuerzas que aquí luchan entre sí".
Franz fue procesado por insumisión por un tribunal militar reunido en Berlín, que el 6 de julio de 1943 lo condenó a muerte. Permaneció detenido desde marzo hasta mayo de 1943 en la prisión militar de Linz; desde allí fue trasladado a una cárcel en Brandeburgo, en espera de la ejecución de la sentencia. Quienes compartieron con él aquellos meses testimoniaron que soportó las pruebas con infinita paciencia, en particular el profundo dolor de la despedida de su esposa y de sus hijas. A su esposa envió una serie de cartas, en las que destaca continuamente su entrañable e inquebrantable amor a la familia, a la Iglesia y a Dios, así como su petición de perdón por todos los sufrimientos que podía haber ocasionado con su decisión de oponerse a la guerra.
El 9 de agosto de 1943, poco antes de ser guillotinado, el p. Jochmann le administró los últimos sacramentos y le preguntó si necesitaba algo. El siervo de Dios le respondió con gran entereza: "Tengo todo, tengo las sagradas Escrituras, no necesito nada".
Fue beatificado el 26 de octubre de 2007.
Reproducido con autorización de
Vatican.va

Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Beata
Agosto 9   -  Religiosa

Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Beata

Mariana (Bárbara) Cope de Molokai, Beata

Religiosa

Martirológio Romano: Em Molokai, beata Mariana Cope de Molokai, virgem das Irmãs de São Francisco de Filadélfia, dona de um coração extraordinário. (1918)

Nació en Heppenheim, Hessen-Darmstadt (Alemania), el 23 de enero de 1838. Sus padres fueron Peter Kobb, agricultor, y Bárbara Witzenbacher. La bautizaron con el nombre de Bárbara. Al año siguiente, la familia emigró a Estados Unidos y se estableció en Útica, Estado de Nueva York. Su padre obtuvo la ciudadanía americana y la dio a sus hijos. La familia adoptó el apellido Cope.
Bárbara estudió en la escuela parroquial de San José, en Útica; hizo la primera comunión en 1848.
Siendo aún adolescente, aceptó un puesto en una fábrica de ropa para ayudar económicamente a la familia. A los 15 años quería entrar en el convento, pero, al ser la hija mayor y tener a su cargo a su madre impedida, a sus tres hermanos menores y a su padre inválido, tuvo que esperar nueve años para cumplir su deseo. Durante esos años de espera se pusieron claramente de manifiesto su paciencia y su espíritu alegre.
En 1860 una rama independiente de las Hermanas de San Francisco de Filadelfia se estableció en Útica y Syracuse, ciudades ubicadas en el área central de Nueva York. Dos años más tarde, a la edad de 24 años, Bárbara ingresó en la orden y posteriormente emitió la profesión religiosa, tomando el nombre de Mariana. El apostolado de la orden consistía en la educación de los hijos de inmigrantes alemanes. Aprendió el alemán, la lengua de sus padres, y fue destinada a abrir y dirigir nuevas escuelas.
Dotada de cualidades naturales de gobierno, pronto formó parte del equipo directivo de su comunidad, que en 1860 estableció dos de los primeros cincuenta hospitales generales de Estados Unidos, que alcanzaron gran renombre: Santa Isabel de Útica (1866) y San José de Syracuse (1869). Los dos siguen siendo en la actualidad florecientes centros médicos. Ambos hospitales, equipados con medios extraordinarios para su tiempo, ofrecían sus servicios a todos los enfermos sin distinción de nacionalidad, credo o color. A menudo criticaban a la madre Mariana por atender a los "excluidos" de la sociedad: los alcohólicos y las madres solteras.
En medio de las dificultades más serias, la madre Mariana logró realizar un servicio apostólico sobresaliente con los más pobres de entre los pobres. Fue elegida provincial de su congregación en 1877 y, de nuevo, por unanimidad en 1881.
En 1883, cuando las islas Hawai eran una lejana monarquía en el océano Pacífico, sólo la madre Mariana respondió a una petición urgente de los reyes de Hawai: se necesitaban enfermeras para los leprosos del país. "No tengo miedo a la enfermedad —aseguró—. Para mí será la alegría más grande servir a los leprosos desterrados...". Más de cincuenta comunidades religiosas habían declinado la petición de los reyes.
Al llegar al hospital de leprosos de Kakaako, Honolulú, se encontró con problemas muy serios. Su intención era volverse a Syracuse después de establecer la misión en Hawai. Sin embargo, las malas condiciones higiénicas del hospital, la falta de alimentación adecuada y la precaria atención médica, la impulsaron a cambiar sus planes. Las autoridades eclesiásticas y el Gobierno de Hawai pronto se convencieron de la importancia de su presencia para el éxito de la misión.
Fueron numerosos sus logros en favor de los enfermos y de las personas sin hogar en Hawai. En 1884 el Gobierno le pidió que estableciera el primer hospital general en la isla de Maui. En 1885, cuando sólo las Hermanas Franciscanas podían hacerse cargo de los hijos de los pacientes leprosos, abrió un albergue para ellos en los terrenos del hospital de Oahu. El rey la condecoró con una preciada medalla en reconocimiento de su acción en favor del pueblo de Hawai.
En 1888 la madre Mariana respondió una vez más a la solicitud de ayuda del Gobierno. El hospital de Oahu se había cerrado y los pacientes leprosos eran enviados a la aislada colonia de Kalaupapa, en Molokai. El padre Damián de Veuster había contraído la lepra en 1884 y su muerte era ya inminente. En 1889, después de la muerte del padre Damián, aceptó la dirección del hogar para los varones, además del trabajo con las mujeres y las niñas.
La madre Mariana vivió treinta años en una lejana península de la isla de Molokai, exiliada voluntariamente con sus pacientes. Debido a su insistencia, el Gobierno dio leyes para proteger a los niños. La enseñanza, tanto de la religión como de las otras asignaturas, estaba al alcance de todos los residentes capaces de acudir a las clases. Dando ejemplo, promovió en aquella árida tierra la siembra y el cultivo de árboles, arbustos y flores. Conocía por su nombre a cada uno de los residentes en la colonia y cambió la vida de quienes se veían forzados a vivir allí, introduciendo la limpieza, el sentido de la dignidad y un sano esparcimiento. Les daba a conocer que Dios amaba y cuidaba con cariño de los abandonados.
Los historiadores de su tiempo se referían a ella como a "una religiosa ejemplar, de un corazón extraordinario". Era una mujer que no buscaba protagonismo. Su lema, según testificaron las Hermanas, era: "Sólo por Dios".
Murió el 9 de agosto de 1918. Fue beatificada el 14 de mayo de 2005.

• Germano (José María) Garrigues Hernández, Beato
Agosto 9   -  Presbítero e Mártir

Germán (José María) Garrigues Hernández, Beato

Germán (José María) Garrigues Hernández, Beato

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: No povo de Carcaixent, na região de Valência, também em Espanha, beato Germán (José María) Garrigues Hernández, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos e mártir, que, na fúria da perseguição contra a fé, superou a tortura de seu corpo com uma morte preciosa (1936).

José María Garrigues Hernández nació en Carcagente (Valencia) el 12 de febrero de 1895, y recibió el bautismo el mismo día. Fueron sus padres D. Juan Bautista Garrigues y D.ª María Ana Hernández. El padre perteneció a diversas asociaciones religiosas y profesó en la Orden Tercera de San Francisco. De los ocho hijos del matrimonio, tres fueron capuchinos. Siguiendo los pasos de su hermano Domingo, José María ingresó en el Seminario Seráfico de la Magdalena de Masamagrell (Valencia), vistiendo el hábito el 13 de agosto de 1911. Emitió la profesión simple el 15 de agosto del año siguiente, y la solemne el 18 de diciembre de 1917. Fue ordenado sacerdote el 9 de febrero de 1919.
Después de la ordenación los superiores lo dedicaron a la enseñanza. Su primer destino fue el convento de Totana, como profesor en el colegio de San Buenaventura. Posteriormente fue destinado al Seminario Seráfico de Masamagrell. Pasó luego a Ollería como vicemaestro de novicios, y finalmente a Alcira, donde residió los últimos diez años de su vida.
El P. Germán destacó por su carácter bondadoso y la afabilidad en el trato. Cuando fue vicemaestro de novicios dejó un grato recuerdo con su porte sereno y la sonrisa que siempre tenía en los labios. Atento cumplidor de sus obligaciones religiosas, expresaba en ellas el buen espíritu de que estaba animado. En Alcira, lugar que por más tiempo se benefició de su acción, tuvo a su cargo la escuela gratuita que acogía a los niños del barrio en el que estaba situada la residencia de los religiosos. Visitaba a los enfermos, procurando además socorrerles en sus necesidades materiales. Fomentó el culto en la capilla, atendiendo el confesonario y organizando una schola cantorum.
En febrero de 1936 la comunidad de Alcira fue disuelta debido al clima de inseguridad, y el P. Germán quedó incorporado al convento de Valencia. Dado el ambiente de persecución, el P. Germán comentó en una ocasión: “Si Dios me quiere mártir, me dará fuerzas para sufrir el martirio”. Después de los sucesos de julio pasó a residir con su madre y una hermana en Carcagente. Allí se dedicó a la oración y a otros ejercicios de piedad, e incluso bautizó en la misma casa a una niña. Se mostraba tranquilo, pues no había hecho nada malo a nadie. Al advertirle el peligro que corría, contestó: “¿Qué cosa mejor que morir por Dios?”. La persecución contra la Iglesia arreciaba. El templo parroquial y las iglesias de los franciscanos y las dominicas fueron pasto de las llamas, e incluso requisaron cuadros e imágenes religiosas de los domicilios para quemarlas en la plaza pública. Fueron asesinados muchos católicos de la ciudad.
La primera víctima fue el P. Germán. Al anochecer del día 9 de agosto se presentaron en la casa de los Garrigues tres milicianos para practicar un registro. El P. Germán les acompañó en la búsqueda. Al salir a la calle para quemar los cuadros religiosos que habían requisado, un vecino les dijo que el hombre que los había acompañado era un fraile. Regresaron a la casa, y preguntaron por él, ordenándole acompañarles. Fue conducido al comité, y al cabo de una hora lo llevaron al cuartel de la Guardia Civil, que había sido convertido en cárcel. Al filo de la medianoche lo subieron a un coche, llevándolo al puente de la vía férrea sobre el río Júcar. Le ordenaron que se colocara sobre el puente, y entonces el P. Germán se arrodilló, habiendo besado antes las manos a los verdugos y perdonándoles. Hicieron fuego sobre él, y cayó malherido a un terraplén. Bajaron y lo remataron. Al día siguiente el Juzgado de Carcagente ordenó levantar el cadáver, que fue conducido al Hospital Municipal, donde las religiosas que habían quedado allí como enfermeras lo reconocieron y limpiaron. En su rostro estaba dibujada la sonrisa que en vida le había caracterizado.
Em 11 de Março do ano 2001, o papa João Paulo II beatificou a 233 mártires da perseguição religiosa em Espanha (1936-39).

Guilherme Plaza Hernández, Beato
Agosto 9   -  Presbítero e Mártir

Guillermo Plaza Hernández, Beato

Guillermo Plaza Hernández, Beato,

e Pedro Ruiz de los Paños José Sala Pico,  Recaredo Centelles Abad, Antonio Perulles Estivill, Martín Martínez Pascual, José Pascual Carda Saporta, Isidro Bover Oliver, José Peris Polo (8 sacerdotes)

Presbítero e Mártir

Martirológio Romano: No lugar de Argés, perto de Toledo, Espanha, beato Guillermo Plaza Hernández, presbítero da Sociedade de Sacerdotes Operários Diocesanos e mártir, que na fúria da perseguição contra a Igreja entregou seu espírito (1936).

A lista a encabeça o padre Pedro Ruiz de los Paños e a completam: José Sala Pico, Recaredo Centelles Abad, Antonio Perulles Estivill, Martín Martínez Pascual, José Pascual Carda Saporta, Isidro Bover Oliver, José Peris Polo; este é um primeiro grupo de nove beatificados, sobre um total de trinta sacerdotes da Irmandade, absurdamente assassinados.

Ver bibliografia: Santos y Beatos de Toledo - Luis Moreno Nieto  - Publicaciones San Ildefonso

Ruben de Jesus López Aquilar e companheiros,

Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez,

Eugénio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono - Beatos
Agosto 9   -  Religioso Mártir

Rubén de Jesús López Aquilar y compañeros, Beatos

Ruben de Jesús López Aquilar y compañeros, Beatos

Mártir Hospitalário

Martirológio Romano: Em Barcelona, em Espanha, beatos Rubén de Jesús López Aguilar e seus seis companheiros,Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugénio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono religiosos da Ordem de São João de Deus e mártires, que, na perseguição contra a fé, sofreram a morte por ódio à vida religiosa e assim passaram a presença do Senhor (1936).

El Beato y mártir Rubén de Jesús López Aguilar nació en Concepción Antioquia-Colombia el 12 de abril de 1908. Hijo de Joaquín López y Efigenia Aguilar, los cuales tuvieron 14 hijos, siendo el segundo de ellos nuestro hermano Rubén.
Muerta la madre, el padre contrae nuevas nupcias de las que nacen otros siete hijos.
Sintió su vocación al sacerdocio desde la adolescencia, pero la falta de recursos frustró sus deseos juveniles. Estudió hasta segundo de primaria y preocupado por la pobreza de su familia busca trabajo en otras regiones: las minas de Yolombó y Alejandría y el túnel de la Quiebra. Siempre se distinguió por ser magnífico compañero y amigo compartiendo lo que tenía. Desarrolló allí su magnífica corpulencia que ayudaría posteriormente en el trabajo con los enfermos.
Sus hermanos, algunos de los cuales aún viven, hablan de su nobleza y piedad desde niño .No quería pelearse con ellos, aunque le pegaran y su padre le empujara a defenderse.
Cuentan del amor a María, la Virgen Santísima, de su respeto y admiración por las mujeres. En todo veía la voluntad de Dios, "Bendito sea mi Dios" era su frase más comun. Pero ese Dios le mostró el camino para seguirlo cuando los hermanos de San Juan de Dios vinieron en promoción vocacional a Concepción, y a través del Padre Villegas (Párroco) le contactaron.
Rubén entro al postulantado el 2 de diciembre de 1930 en Bogotá. Allí se dedicó al estudio y a las labores de los distintos sanatorios y hospitales de la comunidad. El 7 de marzo de 1931 ingresa al noviciado. según sus compañeros siempre supo ser fuerte frente a las dificultades. el 27 de marzo de 1935 profesa temporalmente y ese mismo año hace su profesión solemne.
Fue seleccionado para viaja a España y así preparase mejor en todos sus tareas. Pero antes habría de servir en la guerra de 1933 entre Perú y Colombia, donde demostró ampliamente su amor a los enfermos y su espíritu de oración y obediencia curando y acompañando los soldados en la ciudad de Pasto.
En España sufre con los combates de la guerra civil, pues llega el 30 de marzo de 1935 y se dedica de nuevo a los enfermos en los hospitales de la comunidad.
Desde allí escribe a la familia contando su viaje en barco y la situación crítica de violencia indiscriminada imperante en España.
El 5 de agosto de 1936, no sin antes defender su fe y su vocación con valentía, es cruelmente asesinado con sus compañeros.
Sus restos reposan en una fosa común no plenamente idenificada.
Sus compañeros en el martirio fueron:: Arturo (Luis) Ayala Niño, Juan Bautista (José) Velázquez Peláez, Eugenio (Alfonso Antonio) Ramírez Salazar, Esteban (Gabriel) Maya Gutiérrez, Melquíades (Raimundo) Ramírez Zuluaga y Gaspar (Luis Modesto) Páez Perdono
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Formaram parte do grupo de 71 mártires hospitalários beatificados na praça de São Pedro em 25 de Outubro de 1992 por S.S. João Paulo II.

Florentino Asensio Barroso, Beato
Agosto 9   -  Bispo e Mártir

Florentino Asensio Barroso, Beato

Florentino Asensio Barroso, Beato

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Em Barbastro, também em Espanha, beato Florentino Asensio Barroso, bispo e mártir, que no furor da perseguição contra a Igreja, foi crivado de balas , deu testemunho com seu sangue da fé que havia pregado constantemente ao povo que teve encomendado (1936).

Era hijo de Jacinto Asensio, venededor ambulante, y de Gabina Barroso. Nació en Villasexmir, 16 de octubre de 1877.
Ingresó muy joven en el seminario, siendo ordenado el 1 de junio de 1901. Fue párroco de Villaverde de Medina durante año y medio, siendo trasladado posteriormente a Valladolid, donde el arzobispo José María Cos y Macho le fue confiando sucesivamente su secretaría particular, la mayordomía de palacio y la cátedra de Metafísica en el Seminario. Durante quince años fue confesor del Seminario.
Su celo pastoral le dio fama, y en 1935 el Nuncio Apostólico Federico Tedeschini le comunicó que el Papa Pío XI lo proponía a la dignidad episcopal con sede en Barbastro (Huesca). Fue consagrado obispo en Valladolid el 26 de enero de 1936. Tomó posesión de la Sede de Barbastro por procurador el 8 de marzo de aquel año, entrando discretamente el 15 para evitar disturbios anticatólicos.
Con la sublevación militar fue arrestado en su palacio, y encarcelado el 22 de julio de 1936. Interrogado y torturado, fue finalmente fusilado por los milicianos al cabo de dos semanas.
El Papa Juan Pablo II lo beatificó el 4 de mayo de 1997.

Romão, Santo
Agosto 9   -  Mártir

Román, Santo

Román, Santo

Mártir Laico

Martirológio Romano: Em Roma, no cemitério de são Lourenço, na via Tiburtina, são Romão, mártir (c. 258).

La vida de nuestro santo estuvo muy ligada a la de San Lorenzo, y es por eso que la Iglesia celebra su fiesta en la víspera de San Lorenzo. Sólo sabemos que Román era un soldado a las órdenes del emperador Valeriano. Como tal, participaba activamente en la persecución de cristianos, y probablemente fue él quien capturó a San Lorenzo.
Estuvo presente en su interrogatorio, y ya entonces comenzó a pensar en todo lo que decía aquel hombre. Román había escuchado muchas historias acerca de los cristianos: que eran caníbales, que practicaban el incesto y que se entregaban a extrañas orgías. Pero nada de eso correspondía con la actitud de su prisionero, que no hacía más que hablar del amor de Dios y de la fe en un mundo mejor. Días más tarde, cuando tuvo que presenciar la tortura de San Lorenzo, Román seguía meditando. ¿Era posible que, efectivamente, Dios hubiera venido al mundo y se hubiera dejado matar sólo por amor?
Fue entonces cuando reparó en la actitud del mártir ante los tormentos. No gritaba, ni imploraba perdón, y mucho menos parecía dispuesto a abjurar de su fe. Nuestro santo pensó que tal valor y alegría no podían ser meramente humanos: sin duda estaban inspirados por un ser superior, quizá aquel Jesús del que hablaba San Lorenzo. En ese momento vio a un ángel que estaba limpiando amorosamente las heridas del preso. Ya no lo dudó más: en su corazón se convirtió al cristianismo, y así se lo manifestó al mártir al oído.
Deseando bautizarse, se ofreció para escoltar al prisionero hasta la celda. Una vez allí buscó un poco de agua e imploró al santo que oficiase el sacramento: San Lorenzo lo hizo encantado, feliz que su martirio diese frutos tan rápidos.
Después del bautismo, Román no pudo contenerse, y le reveló al emperador que se había vuelto cristiano a través del ejemplo de aquel hombre. Valerio no lo dudó ni un instante: lo despojó del rango de soldado imperial y ordenó que fuese decapitado.

65800 > Santa Teresa Benedetta della Croce (Edith Stein) Martire 9 agosto - Festa MR


92203 > Beata Candida Maria di Gesù Cipitria (Giovanna Giuseppa Cipitria y Barriola) Fondatrice 9 agosto MR
65780 > Beato Claudio Richard Martire 9 agosto MR
65770 > Beato Falco di Palena Eremita 9 agosto MR
91747 > Beato Faustino Oteiza Scolopio, martire 9 agosto MR
65760 > San Feidlimid (Fedlimino) Vescovo 9 agosto MR
65650 > Santi Fermo e Rustico Martiri 9 agosto
91742 > Beato Florentino Asensio Barroso Vescovo e martire 9 agosto MR
93494 > Beato Francesco Jagerstatter Laico, martire 9 agosto
93149 > Beato Germano da Carcagente (José Maria Garrigues Hernandez) Sacerdote e martire 9 agosto MR
90377 > Beato Giovanni da Fermo (o della Verna) 9 agosto MR
90792 > Beato Giovanni Guarna da Salerno Domenicano 9 agosto MR
94028 > Beato Giuseppe Maria Celaya Badiola Coadiutore salesiano, martire 9 agosto
65810 > Beato Guglielmo Plaza Hernandez Martire 9 agosto MR
92194 > Beata Marianna (Barbara) Cope di Molokai Religiosa 9 agosto
93037 > Santi Martiri di Costantinopoli 9 agosto MR
65750 > San Maurilio da Rouen Vescovo 9 agosto
65740 > San Nathì (Nateo) Vescovo e abate 9 agosto MR
93335 > Beato Riccardo Bere Sacerdote certosino, martire 9 agosto MR
65600 > San Romano di Roma Martire 9 agosto MR
65790 > Beati Ruben di Gesù Lopez Aguilar e compagni Martiri 9 agosto MR
94677 > Festa dei Santi delle Solovki 9 agosto (Chiese Orientali)
93815 > Santi Secondiano, Marcelliano e Veriano Martiri 9 agosto
65800 > Santa Teresa Benedetta della Croce (Edith Stein) Martire 9 agosto - Festa MR

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...