quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nº 1112 - 1 DE SETEMBRO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA E…

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
URBANO IV  - CLXXXI Papa  de 1261 a 1264 - CLEMENTE IV – CLXXXII  Papa de 1265 a 1268  - GREGÓRIO X – CLXXXIII  Papa de 1271 a 1276  - INOCÊNCIO V  -  CLXXXIV Papa em 1276 -ADRIANO V – CLXXXV Papa em 1276JOÃO XXI  - CLXXXVI Papa  de 1276 a 1277 - NICOLAU III– CLXXXVII  Papa de 1277 a 1280 - MARTINHO IV – CLXXXVIII  Papa de 1281 a 1285 - HONÓRIO IV – CLXXXIX  Papa de 1285 a 1287 - NICOLAU IV  -  CXC Papa de 1288 a 1292 - SÃO CELESTINO V – CXCI Papa em 1294 - BONIFÁCIO VIII  - CXCII Papa  de 1294 a 1303 - SÃO BENTO XI – CXCIII  Papa de 1303 a 1304 - CLEMENTE V  – CXCIII  Papa de 1305 a 1314 - JOÃO XXII – CXCIV  Papa de 1316 a 1334 
Hoje, dia 1-9-2010, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
BENTO XII  -  CXCV Papa de 1334 a 1342 
Nascido em Saverdum, França, ocupou-se da reforma da Igreja, nomeadamente das ordens beneditinas, franciscanas e dominicanas, combateu o nepotismo e dedicou-se a obras de caridade.
 
CLEMENTE VI – CXCVI Papa de 1342 a 1352 
Filho de Rosier d’Ègletons, Pierre Roger (1291? – 6 de Dezembro de 1352) era membro de família nobre. Ingressou na ordem beneditina aos dez anos e foi arcebispo de Rouen e de Sens, professor de Teologia em Paris e legado de João XXII nas cortes de Paris e de Londres.
Tendo sido chanceler do rei Filipe VI, Pierre Roger ganhou o apoio do monarca para a sua eleição. Foi eleito Papa por unanimidade a 7 de Maio de 1342, numa cerimónia que decorreu no palácio de Avinhão. Tomou o nome de Clemente VI e foi coroado com grande sumptuosidade no dia de Pentecostes.
Muito versado nas ciências teológicas, orador exímio, extremamente generoso, sempre tranquilo e afável” – são estas as qualidades que lhe são atribuídas no Liber Pontificalis.
Revelou-se um pontífice nepotista, liberal com os artistas e amante de banquetes e de festas, mas também protector dos pobres e dos mais necessitados.
Em 1348, a sua generosidade e o seu altruísmo manifestaram-se claramente em Avinhão ao enfrentar a terrível epidemia que tinha atingido toda a Europa: a temida “peste negra”.
Depois de evitados os extremos rigores da peste,os romanos decidiram agradecer a Nossa Senhora, construindo a longa escada da Ara Coeli, que os peregrinos deveriam percorrer de joelhos.
Proveniente de um meio familiar dotado de grande fortuna, Clemente VI decidiu gastar não só o seu património como também o que o seu antecessor acumulara para comprar à rainha de Nápoles o condado de Avinhão, permitindo assim que os Papas fossem “soberanos” em França, e não apenas “hóspedes”. Ali permaneceu durante muitos anos, vivendo como um verdadeiro príncipe rodeado de luxos.
Ao longo do seu pontificado e durante a sua ausência de Roma, Cola di Rienzo tornou-se “tribuno” e, com o consentimento implícito do Pontífice, acabou com as sangrentas lutas entre os Collona e os Orsini. Contudo, depressa passou a exercer um regime ditatorial, perdendo a simpatia do povo. Viu-se assim obrigado a fugir de Roma. Feito prisioneiro, foi entregue ao Papa, que o excomungou e manteve sob controlo em Avinhão. A 13 de Abril de 1346, este Pontifice repetiu a sentença de excomunhão e depôs o imperador Luís da Baviera, pela bula Olim videlicet.
Favoreceu o rei Filipe VI com as rendas dos dízimos clericais, empréstimos e outros benefícios.
Apesar de gostar de ostentar uma vida luxuosa, Clemente VI mostrou-se também sensível em relação aos problemas sociais. Exemplo disso foi a luta que travou contra a escravidão dos habitantes das terras recém-descobertas, tendo aliviado a miséria dos desgraçados vítimas de fome e da crise de peste de 1348.
Em relação a Portugal, o Papa intercedeu a favor dos judeus, opondo-se à sua conversão forçada e à tributação excessiva de que eram alvo.
Morreu em Avinhão em Dezembro de 1352 e foi sepultado na abadia de La Chaise-Dieu, onde efectuara os seus primeiros estudos.
 
INOCÊNCIO VI  - CXCVII Papa  de 1352 a 1362
 
Nascido em Braisahmont (França), reorganizou o Estado Pontifício e reafirmou a sua autoridade em Roma, para onde enviou o cardeal espanhol Albornoz (1354), com o objectivo de pacificar a cidade.

 
URBANO V – CXCVIII  Papa de 1362 a 1370
 
Nascido em Grisac (França), este papado foi marcado pelo regresso pontifical a Roma, em 1367, uma mudança que foi preparada pelo cardeal espanhol Albornoz (1354),
Deu impulso ao restauro de monumentos.
 
 
GREGÓRIO XI  – CXCIX  Papa de 1370 a 1378
 
Último papa francês, conseguiu a paz entre Florença e Roma e assinou a paz com o povo romano.
O seu pontificado ficou marcado perla acção pacificadora que teve na politica externa e interna.
 
 
URBANO VI– CC  Papa de 1378 a 1389
 
Natural de Itália, foi o último Papa eleito não sendo cardeal.
A sua eleição decorreu sobre pressões e ameaças e alguns dos cardeais acabaram por se separar do colégio cardinalício.
Assim sendo foi eleito um Anti-Papa.
 
(Continua...)
+++++++++++++++++
»«««««««««««»»»»»»»»»»»»
000000000000
000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

SANTA BEATRIZ DA SILVA E MENESES
Setembro 1 Fundadora (1426-1490)

NOTA: Esta biografia foi publicada em 17-8 através de www.es.catholic.net/santoral, neste blogue. Agora é publicada através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. AF

Beatriz de Silva y Meneses, Santa

Beatriz de Silva y Meneses, Santa

Fundadora da Ordem da Conceição da Bem-aventurada Virgem María

 

No dia 3 de Outubro de 1976, Portugal ficou tendo mais uma santa – SANTA BEATRIZ DA SILVA E MENESES. Fora beatificada em 1926, por Pio XI.  Paulo VI, ao canonizá-la, disse: «Beatriz da Silva nasceu em Ceuta, cidade do Norte de África, nessa época sob o domínio da coroa de Portugal. O feliz evento verificou-se em 1426, muito provavelmente, embora alguns biógrafos falem de 1424, Nasceu portuguesa, portanto». Mas não falta quem lhe aponte outras naturalidades: Campo Maior, Lisboa e Évora. O pai, Dom Rui Gomes da Silva, foi governador de Ceuta e alcaide-mor (quer dizer, Presidente da Câmara) de Campo Maior. Sua mãe, D. Isabel de Meneses, era próxima parente do Arcebispo de Évora, Dom Garcia de Meneses, Concedeu-lhes o Senhor onze filhos. Beatriz, a segunda filha do piedoso casal, passou os primeiros 21 anos em Campo Maior, toda entregue à devoção e a obras de caridade, Ela mesmo dizia: – A caridade apoderou-se de tal maneira do meu coração, que me faz sempre esquecer de mim mesma. E é como me sinto feliz. – Por isso, depois da família, quem mais conta para ela são os pobres. Quando, todos os dias, estes se apresentavam à porta do castelo, apreciavam, sem dúvida, o pedaço de pão alvo que Beatriz lhes oferecia, mas muito mais ainda o seu sorriso de donzela, sempre pronta a unir à esmola uma palavra animadora. E para melhor o poder fazer, visitava e catequizava as crianças. Acudia frequentemente a Jesus Sacramentado, presente na Igreja Matriz, onde recebera a graça de se tornar cristã pelo Baptismo. Nossa Senhora da Conceição, devoção tão querida de toda a família, foi a mestra que a orientou desde pequenina. A beleza de Beatriz era tão extraordinária que um pintor italiano a quis perpetuar e pediu a Dom Rui Gomes autorização para lhe retratar a filha. Beatriz opôs-se tenazmente, pois não lhe consentia o pudor estar sem véu diante de um homem estranho. O pintor insistia e para o conseguir valeu-se dum estratagema. Beatriz serviria apenas para modelo dum quadro de Nossa Senhora. Obrigada pelo pai, a angelical menina cedeu, mas sob a condição de ficar com os olhos baixos, todo o tempo que o pintor trabalhasse. O famoso quadro , em que Nossa Senhora aparece com as feições da nossa santa, conserva-se actualmente na Secretaria da Misericórdia de Campo Maior. Depois duma juventude toda feita de caridade e piedade, Beatriz, pelos 21 anos, foi chamada para o Paço Real de Lisboa, a fim de servir de aia à infanta D. Isabel, neta de D. João I. Acompanhou a sua senhora para Espanha quando esta, em 1447, casou com o frei Dom João II, daquela nação.

Beatriz de Silva y Meneses, Santa

Beatriz de Silva e Meneses, Santa

«Formosíssima, a sua graça causa a sua desgraça» – como escreveu Antero de Figueiredo. Beatriz era tão senhorial, sensata, simpática e bonita, que o rei e fidalgos cercavam-na de atenções e olhavam-na com interesse. A Rainha D. Isabel, despeitada e a referver de ciúmes, persegue-a e maltrata-a. A pobre menina oferecia tudo a Deus e, no fundo do seu coração, cada vez se unia mais a Ele. À oração e à Sagrada Eucaristia, de que era devotíssima, ia buscar forças para a luta da vida. Segue-se a narração seguinte, talvez dramatizada pela lenda: Certa tarde, a despeitada soberana avisa-a: – Beatriz, prepara-te, que esta noite precisarei de ti, e eu própria virei buscar-te. - A jovem fidalga ajoelhou-se diante do oratório que tinha no quarto, onde uma imagem de Nossa Senhora, sorrindo, parecia incutir-lhe coragem. Enchem-se de lágrimas os seus olhos de uma beleza sem par e ansiosos. parecem interrogar a Senhora: – Minha Mãe, será possível? Dizem que a rainha vai tentar fazer-me desaparecer do palácio e do seu caminho. Mas, afinal, porquê? Que fiz eu? Não recordo a menor falta. Só uma vil intriga  pode ter produzido tal ameaça. – Estava intrigada nestas reflexões quando a porta do seu quarto se abriu para dar passagem a Dona Isabel, que vinha embrulhada na sua capa e segurava na mão uma lanterna. Ao vê-la de joelhos, exclamou: – Ah! rezavas? Pensas acaso que a Virgem vai livrar-te depois dos desvarios que tens praticado? Segue-me! – A pobre menina obedeceu sem réplica e foi seguindo a Rainha. Atravessam os salões e compridos corredores e descem até aos subterrâneos do velho palácio de Tordesilhas, no Alcácer de Valladolid. Beatriz, atónita, não sabia que pensar. Não teve, porém, tempo para muitas reflexões. Dona Isabel abriu uma porta, que se escondia no recanto duma parede, e apareceu uma espécie de armário ou cofre grande. Imediatamente se volta para a jovem portuguesa, gritando-lhe: – Eu te ordeno. Entra imediatamente neste cofre!Beatriz tenta desculpar-se, mas a senhora interrompe-a com uma chuva de injúrias: – És falsa, Beatriz, tens pois de desaparecer da minha vista! Entra imediatamente no cofre, onde ficarás fechada até eu vir encontrar aqui o teu cadáver. – A tímida menina obedeceu. Quando a rainha a viu dentro, fechou impetuosamente a porta, exclamando: – Finalmente estou vingada, Agora posso viver tranquila no meu Palácio, sem a tua sombra. – A pobre prisioneira reza, aflita, mas confiada: – Escutai a minha súplica, Senhora e minha Mãe, e não me deixeis morrer sem receber a Sagrada Eucaristia. E, como sei que a jóia mais preciosa e que mais vos agrada é a pureza, ofereço-me por esposa do vosso Filho e meu Salvador. Coloco-me debaixo do vosso manto e prometo espalhar e venerar o mistério da vossa Imaculada Conceição. - A escura prisão iluminou-se e apareceu-lhe a celeste Rainha com o Menino nos braços. Trazia vestido um hábito branco e a cobri-lo um manto azul celeste. Depois de consolar a prisioneira e de lhe manifestar a satisfação que lhe dera com o voto de castidade, prometeu-lhe que sairia livre daquela cadeia, pois Deus tinha-a destinado para grandes coisas. Fundaria um instituto religioso com o título de “Ordem da Imaculada Conceição”. Dias depois , ao abrir o armário, a Rainha, que esperava encontrar um cadáver, deu com Beatriz cheia de vida e ainda mais formosa. Torturada pelo remorso e também pelo medo, ouviu estas palavras: – Senhora, não temais. Servi-vos durante anos e estava disposta a continuar a servir-vos. Mas Deus chama-me e não posso deixar de seguir o seu apelo. Peço-vos portanto.licença para abandonar o palácio e seguir hoje mesmo, se possível for, para o Convento de São Domingos el Real de Toledo. – Pois bem, Beatriz, se o Senhor te chama, vai sem demora e podes contar com o meu auxílio – respondeu a Rainha arrependida. A inocente vítima deixou nesse mesmo dia Valladolid a caminho de Toledo. Depois de 30 longos anos passados na oração e penitência no Convento de São Domingos, dali saiu em 1484, com mais doze religiosas, para dar começo à nova Ordem de Nossa Senhora da Conceição, que foi aprovada pelo Papa Inocêncio VIII, um ano antes da morte da Fundadora. As freiras vestem de branco com manto azul celeste, professam especial devoção a Nossa Senhora da Conceição e seguem a regra de São Francisco. Vivem, vida contemplativa na oração, penitência e trabalho (costura, bordados, paramentos, malhas). O Corpo de Santa Beatriz jaz em Toledo, onde a Fundadora faleceu a 9 de Agosto de 1490, com 66 anos de idade, no reinado de Dom João II. «A Ordem Concepcionista Franciscana» expandiu-se rapidamente por todo o mundo. Em Portugal existiram vários conventos, até à expulsão das Ordens Religiosas em 1834. O primeiro e mais conhecido foi o de Braga, inaugurado em 1629, no edifício que é actualmente o Instituto Monsenhor Airosa. Outros mosteiros se fundaram em seguida: Nossa Senhora da Penha , em Braga (1652); Nossa Senhora dos Anjos, em Chaves (1685); Nossa Senhora da Conceição de Loulé, Carnide, Arrifana de Sousa, Ponta Delgada, etc. . As Concepcionistas de Santa Beatriz da Silva, que não se devem confundir com outras Concepcionistas de fundação moderna, são, actualmente, em todo o Mundo umas 3 000, distribuídas em 155 mosteiros de vida contemplativa, nos seguintes países: Espanha 95; Brasil 18; México 10; Colômbia e Bolívia 22; Peru e Equador 7; Bélgica 2; Portugal 2. Os dois únicos mosteiros portugueses situam-se em Campo Maior e Viseu. A fundação do Convento Concepcionista de Campo Maior anda ligada a um facto extraordinário. Pelo ano de 1926, era Pároco da freguesia o Revº Doutor Gabriel da Costa Gomes. Uma mulherzinha do povo, ignorante e analfabeta, que vivia no solar da antiga família, foi ter com o prior contando-lhe que tinha visões, em que lhe aparecia uma santa, natural daquela terra, fundadora de uma Ordem Religiosa em Toledo, Espanha, que pedia que o seu culto fosse ali restabelecido. O Padre, a princípio, não ligou importância. Mas os pormenores históricos sobre a vida da desconhecida santa e sua família eram tão numerosos e exactos que acabou por admitir que aquela mulher rude e ignorante falava por inspiração do alto. Escreveu para Toledo, curioso e receoso, pedindo informações que vieram confirmar o que a paroquiana contava. Foi a Toledo pessoalmente , conheceu as Religiosas Concepcionistas e trouxe de lá uma relíquia. Mandou fazer uma imagem da Santa, cópia da que se venera em Toledo, e começou a celebrar cada ano a sua festa, no dia 1 de Setembro, e o seu culto propagou-se.

SUA MENSAGEM. Santa Beatriz da Silva recomendou às suas Religiosas grande pureza de coração, amor a Jesus, e, de modo particular, devoção, à Senhora da Conceição. «Considerem as Irmãs atentamente que sobretudo devem desejar ter o Espírito do Senhor e a sua santa actuação, com pureza de coração e oração devota; purificar dos desejos terrenos e das vaidades do século a consciência; e tornar-se um só espírito com Cristo seu Esposo, pelo amor». Mas a principal característica da sua vida e da Ordem que fundou é um grande amor a Nossa Senhora, sobretudo no privilégio da sua Conceição Imaculada. «Esta devoção legou-a ela em significativa herança, às suas filhas espirituais, dispondo que fosse a característica da nova ordem» (Paulo VI).  Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

BEATO MIGUEL GHEBRÉ

Mártir (1791-1885)

Ghebre Miguel, Beato

Ghebre Miguel, Beato

Presbítero e Mártir

Mártir abexim, membro da Congregação da Missão (Lazaristas). Nasceu em Dibo (Geggian), em 1791, também de sangue português. Depois de frequentar as escolas inferiores, aos 22 anos abraçou a vida monástica para se dar mais livremente ao estudo e à oração. Numa viagem a Alexandria, conheceu São Justino De Jacobis, com quem peregrinou até Roma (1841) e à Palestina. Voltando à pátria, abjurou a heresia monofisita (1843); em seguida, incorporou-se no séquito de De Jacobis, por quem foi ordenado sacerdote em 1851. Desde então e até à morte, este «génio abexim, inteligente, hábil, activo e exemplar» (De Jacobis) ocupou-se na conversão dos hereges e ganhou para a fé romana até mesmo o filho do Rei João. Ocupou-se em instruir os jovens abexins do Seminário de Alai, para quem redigiu gramática, dicionário em língua ge’ez, um catecismo e, com o mesmo Justino De Jacobis, começou a tradução da teologia moral de Gury. Deflagrando a perseguição religiosa, foi preso em Gondar, em 1854, por ordem de Abuna Salama. Condenado à morte pelo imperador Teodoro, foi indultado mas, conservado sempre em cadeias, não resistiu a tantas privações e faleceu em Cerécia Ghebaba, a 28 de Agosto de 1885. Foi beatificado por Pio XI, a 31 de Outubro de 1926. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

SANTA TERESA MARGARIDA (REDI) DO CORAÇÃO DE JESUS

Religiosa (1747-1770)

Teresa Margarita (Redi) del Corazón de Jesús, Santa

Teresa Margarita (Redi) del Corazón de Jesús, Santa

Sobrinha do médico-poeta Francisco Rédi, nasceu em Arezze, Itália, a 15 de Julho de 1747. Educada pelas Beneditinas de Santa Apolónia, em Florença, entrou no Carmo de Santa Teresa da mesma cidade, em 1764, e aí mesmo veio a morrer, a 7 de Março de 1770. O seu corpo conserva-se incorrupto. Caracteriza-se ela pelo perfeito equilíbrio de todos os aspectos fundamentais da vida espiritual: é grande mística, mas sempre entregue aos esforços da ascética; consuma-se no serviço assíduo de numerosas irmãs doentes. Alimentada de Sagrada Escritura, de dogma e de liturgia, experimenta a mais pronunciada aridez contemplativa. Nota dominante da sua vida interior; o empenho no ocultamento; é a «Santa da vida oculta». O seu itinerário espiritual leva-a do Sagrado Coração à Santissima Trindade. Depois de assimilar totalmente os ensinamentos de Santa Margarida Maria Alacoque, vive-os de modo pessoal com a imitação da vida secreta da Alma e do Coração de Cristo; daqui sobe à procura da intimidade da Santissima Trindade por meio de um conjunto de exercícios ascéticos e litúrgicos, coroados com profundas contemplações trinitárias. E depois emprega-se toda em entornar sobre a Igreja a abundância dos impulsos do Espírito Santo, com os quais se sente pessoalmente beneficiada. É a realização mais pura e mais perfeita do ideal teresiano. Foi canonizada a 19 de Março de 1934. É a Santa mais nova do Carmelo teresiano; falecida com 23 anos incompletos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

Josué, Santo
Setembro 1 Patriarca do Antigo Testamento

Josué, Santo

Josué, Santo

Patriarca

Martirológio Romano: Comemoração de são Josué, filho de Nun, servo do Senhor, que ao receber a imposição de mãos por Moisés, foi cheio de espírito de sabedoria, e à morte de Moisés introduziu de modo maravilhoso o povo de Israel, cruzando o Jordão, na terra de promissão (Jos, 1, 1).Morto Moisés, Josué é o capitão que introduzirá a sua gente na Terra Prometida. Já era a hora de possuir a terra que Deus prometeu aos israelitas ao tirá-los de Egipto. Passaram quarenta anos. É um povo jovem el que está nas proximidades de Canã. São os filhos dos que Yavé tirou com mão poderosa. Se hão curtido no deserto inóspito onde viveram do mimo de Deus e presenciando diariamente suas grandezas. Têm esculpida em sua alma a ideia de que só na fidelidade à Aliança têm garantia da protecção de Deus.
Josué é um varão pletórico de fé e casto, jovem e forte, que mantém a segurança de que será Deus quem vencerá aos poderosos habitantes da terra que lhes deu em posse. Têm que lutar, mas só Deus lhes dará a vitória.
Jericó é a praça forte que lhes abrirá as portas à conquista. Possui muralhas duras e seus habitantes estão prontos a defendê-la.
É Deus quem fala agora com Josué, como antes o fizera com Moisés, dando-lhe instruções para a empresa. Não se lhe pedirá passividade, mas sim  uma disposição absoluta ao mistério. A táctica guerreira sugerida é a mais impensada e a menos descrita nas praxis da guerra: há que dar voltas à cidade, cantando e tocando as trompetas. Assim cairão as potentes muralhas de defesa.
Sem um "mas" de Josué e com a prontidão originada pela fé sucede como Deus disse. E é que Deus se ri das apostas, a lógica humana se vê superada em sua potencialidade e as estatísticas dos homens se tornam inanes em sua presença. Sem embargo, a fé faz que se derrubem as mais altas muralhas da terra.

Gil ou Egídio, Santo
Setembro 1 Ermitão e Abade,

Gil o Egidio, Santo

Gil ou Egídio, Santo

Ermitão

Martirológio Romano: Na região de Nimes, da Gália Narbonense (hoje França), santo Egídio ou Gil, cujo nome adopta a povoação que depois se formou na região da Camargue e onde se diz que o santo havia erigido um mosteiro e acabado o curso de sua vida mortal (s. VI/VII).

Gil o Egidio, Santo

Gil ou Egídio, Santo

Também se chamava Egídio. Parece ser que tinha origem grega, peregrinou a Roma, logo se fez religioso e finalmente se estabeleceu como ermitão perto de Nimes. Fundou um mosteiro.
Conhecido e estendido seu culto por toda Europa durante a Idade Média.
O que as devoções populares contam de sua vida ressaltam sua bondade cristã, sua misericórdia, a delicadeza que demonstrava com os pecadores e a chamada à conversão.
Os abundantes peregrinos de Santiago lhe pediam ajuda contra o medo e as mães recorriam a ele quando seus filhos eram presa de terrores nocturnos ou sofriam pesadelos.
¿Queres saber mais?
EWTN pode complementar a informação

Terenciano de Todi, Santo
Setembro 1 Bispo e Mártir, 

Terenciano de Todi, Santo

Terenciano de Todi, Santo

Bispo e Mártir

Martirológio Romano: Em Todi, da Umbría, são Terenciano, bispo (c. s. IV).
Etimologia Terenciano = atento, delicado. Vem da língua latina.
São Terenciano se converteu graças à fé que via nos primeiros cristãos que chegaram à cidade de Todi, Itália. Chegou a ser bispo de Todi. Muitos pagãos se converteram à fé de Cristo por seu zelo pastoral.
A inveja dos sacerdotes pagãos contra ele, crescia de dia para dia. Por isso, levados por sua inveja e enfurecidos pelas numerosas conversões, o denunciaram ao imperador Adriano.
Por ordem do procônsul Licínio, foi atormentado no potro e com escorpiões; enquanto se lhe ia a vida, repetia: "Senhor, sejam confundidos os que adoram a deuses falsos e se gloriam de suas ricas imagens". e sucedeu que um sacerdote pagão ficou cego e os templos caíram ao solo. Então o santo voltou a dizer: "Glória a ti, Jesús bendito, que enches de bênçãos a quem crê em ti".
O juiz lhe perguntou: ¿Onde está teu Deus? e Terenciano contestou: "Está comigo e se tu cresses nele, encontrarias misericórdia".
Enfurecido, o juiz mandou que lhe cortassem a língua, e logo o degolaram.

José Samsó i Elias, Beato
Setembro 1 Sacerdote e Mártir,

José Samsó i Elias, Beato

José Samsó i Elias, Beato

Sacerdote y Mártir

Em Mataró, Catalunha, Espanha, Beato José Samsó i Elias, sacerdote e mártir durante a perseguição religiosa em Espanha. ( 1936)
Data de beatificação: 23 de Janeiro de 2010, na basílica de Santa María da cidade barcelonesa de Mataró –de que foi pároco –, a cerimónia foi oficiada pelo Cardeal Arcebispo da Arquidiocese de Barcelona, Lluís Martínez Sistach, em representação de S.S. Bento XVI.

José Samsó Elías nació en Castellbisbal el 17 de enero de 1887. Cursó la carrera sacerdotal en el Seminario Conciliar de Barcelona, distinguiéndose en todos los cursos por su talento privilegiado y piedad ejemplar, todo lo cual le hacía acreedor de las mejores calificaciones. En los últimos años de su carrera sacerdotal, habiendo fijado en él su atención el Obispo José Laguarda, lo distinguió como su secretario particular, cargo en el cual estuvo hasta que fue consagrado Presbítero el 12 de marzo de 1910, celebrando su primera misa el día de San José, en la Capilla del Centro Obrero de la Sagrada Familia de la calle Calabria de Barcelona.
El 23 de julio de 1910 fue nombrado Coadjutor de la parroquia de San Julián de Argentona. Allí permaneció durante 7 años. El 11 de enero de 1917 fue nombrado párroco de la parroquia de Sant Joan de Mediona. A la muerte del párroco de Santa María de Mataró, Dr. Roig, José Samsó quedó nombrado Ecónomo-Arcipreste de la ciudad de Mataró y titular de dicha parroquia.
Fue un modelo de sacerdote entregado totalmente al ministerio de párroco. Severo consigo mismo, por temperamento y por virtud, pero comprensivo con los demás y dotado de las cualidades de gobierno para regir las comunidades que le fueron encomendadas.
Destacó en el ministerio de la caridad y de la catequesis. Su obra más conocida en este sentido es la Guía para catequistas, preparada ya en marzo de 1936, pero que no fue publicada hasta 1940.
Su dirección espiritual animó a muchas personas a seguir su vocación sacerdotal o religiosa, implantó la puntualidad en el horario de las misas, buscaba la perfección en los actos litúrgicos para alcanzar su máximo esplendor del culto, y trabajó intensamente en la decoración interior de la iglesia de Santa María, que en 1928 fue distinguida con el título de Basílica Menor.
En octubre de 1934, un grupo de hombres armados entró en la rectoría de Santa María, amenazando al rector y a la gente que estaba con él, les obligaron a ir a la nave central y apilar sillas, y le ordenaron al rector que las prendiera. Samsó se negó, a pesar de las amenazas.
Aquellos hombres incendiaron un altar y algunos utensilios. Cuando pudieron llegar algunos feligreses el fuego se pudo apagar. El párroco perdonó a aquellos hombres y no quiso revelar su identidad cuando fue invitado a hacerlo por la autoridad judicial.
Desde ese día y hasta su detención en 1936, el sacerdote manifestó varias veces que se acercaba una persecución de sangre. El peligro para él y su condición de sacerdote y rector le llevó a aceptar generosamente la posibilidad del martirio, con una actitud de esperanza.
Al iniciarse la Guerra Civil, se refugió en casa de unos feligreses, hasta que, en la madrugada del 28 de julio de 1936, intentando abandonar la ciudad por razones de prudencia, fue detenido y encarcelado por su condición de sacerdote. Después de un mes de cautiverio en la prisión de Mataró, se puso precio a su vida, y atado de manos, emprendió su Vía Crucis hacia el cementerio de Mataró, donde fue asesinado el 1 de septiembre de 1936. “Murió perdonando a sus ejecutores y con una gran ejemplaridad cristiana”, han indicado.

Joana Soderini de Florença, Beata
Setembro 1 Terceira Servita,

Juana Soderini de Florencia, Beata

Juana Soderini de Florença, Beata

Virgem

Martirológio Romano: Em Florença, na região toscana também de Itália, beata Juana Soderini, virgem da Ordem Terceira dos Servos de María, preclara por sua oração e austeridade de vida (c. 1367).
Los Soderini eran considerados como miembros de una de las familias más nobles de Florencia al iniciarse el siglo XIV.
Precisamente en aquélla ciudad, en el año de 1301, y en el seno de la aristocrática familia, vino al mundo Juana, la que habría de alcanzar la gracia de la beatitud.
Desde muy temprana edad, demostró ser una niña excepcionalmente buena y con una devoción tan profunda y sincera hacia Dios, que en cierta ocasión dijo a su aya, Felicia Tonia, que, por revelación del cielo, sabía que ella, Felicia, iba a morir muy pronto y ésta, que estaba al tanto del fervor de la niña y de sus continuas oraciones, le creyó y comenzó a prepararse para su próxima muerte.
Cuando Juana llegó a la adolescencia, sus padres le concertaron un matrimonio ventajoso, pero ella protestó con tanta energía que, a fin de cuentas y a regañadientes, puesto que Juana era la única hija, consintieron en que tomase el hábito de monja.
Por aquel entonces,
Santa Juliana Falconieri organizaba la tercera orden regular de los servitas (las "Mantellate") en Florencia y Juana decidió unirse a esa nueva comunidad.
No tardó en distinguirse por las austeridades corporales que practicaba y su perseverancia en la oración, pero al mismo tiempo se mantenía activa en los trabajos de la casa y el cuidado de los enfermos que acudían en busca de atención. Voluntariamente y de buen grado, se hacía cargo de las tareas más desagradables y penosas y, en el desempeño de las mismas provocaba la admiración de sus hermanas, por su alegría y mansedumbre.
Juana debió padecer duras pruebas espirituales y grandes tentaciones, sobre las que, al fin y al cabo, triunfó y aun adquirió grandes gracias celestiales, incluso el don de profecía. Juana era la auxiliar personal y permanente de Santa Juliana y no se apartó de ella ni por un instante en el curso de su prolongada enfermedad postrera, cuando la fundadora no podía pasar alimento alguno y estaba tan débil que necesitaba ayuda para poder moverse. Por eso, se atribuye a la Beata Juana el descubrimiento de una imagen de Cristo crucificado que, al parecer, quedó grabada en el pecho de Santa Juliana desde poco antes de su muerte.
Juana sobrevivió a su amada madre durante más de veinte años, como sucesora suya en el gobierno de la comunidad, hasta que murió, el lº de septiembre de 1367. La Beata Juana Soderini fue sepultada en la iglesia de la Annunziata de Florencia y, durante algún tiempo, su tumba fue un lugar de peregrinaciones.
En 1828, el conde de Soderini, pariente de Juana, solicitó al Papa León XII la confirmación del culto que fue concedida a su debido tiempo.

Lupo de Sens, Santo
Setembro 1 Bispo,

Lupo de Sens, Santo

Lupo de Sens, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Sens, de Neustria, santo Lupo, bispo, que foi desterrado por haver dito ante um jerarca local que convinha ao povo ser regido por um sacerdote e obedecer a Deus antes que aos príncipes (c. 623).
São Loupo ou Leu, pertencente a uma família nobre, nasceu em Orleães. Foi eleito Arcebispo de Sens em 609.
Clotairo, rei dos Francos, entrando em Borgonha, enviou a seu senescal contra os habitantes de Sens, este sitiou a cidade. São Lupo, fez repicar o sino da igreja de Saint Esteban. Os sitiadores, ouvindo esse som, sentiram tal pânico, que pensaram que não poderiam escapar à morte, e empreenderam a fuga.
Havendo-se finalmente apoderado de  Borgonha, Clotario enviou a Sens a outro senescal. Como São Lupo não acudiu a sua presença levando-lhe presentes, o difamou ante o rei, e este o enviou ao exílio. Ali, São Lupo se destaca por sua doutrina e milagres.
Os habitantes de Sens pediram ao rei que chamasse a São Lupo do exílio. Quando Clotario se encontrou ante aquele homem paciente e mortificado, se sentiu tão comovido que se prosternou a seus pés solicitando seu perdão. Cumulando-o de presentes, o restabeleceu em sua Sede.
Depois de ter-se feito famoso por suas grandes virtudes e milagres, o Santo Bispo entregou sua alma a Deus em 610.

 

 

68275 > Sant' Aidano di Lindisfarne Vescovo 31 agosto MR
68310 > Beato Andrea Dotti da Borgo Sansepolcro 31 agosto MR
68400 > Sant' Aristide Marciano Apologista 31 agosto MR
94517 > Santi Centomila Martiri di Tbilisi 31 agosto (Chiese Orientali)
91135 > San Cesidio e compagni Martiri a Trasacco 31 agosto
68450 > San Domenico del Val Chierichetto, martire 31 agosto
68320 > Beati Edmigio Primo Rodriguez, Amalio Zariquiegui Mendoza e Valerio Bernardo Herrero Martínez Martiri 31 agosto MR
45850 > San Giuseppe d'Arimatea 31 agosto MR
90954 > San Nicodemo Membro del Sinedrio 31 agosto MR
68350 > San Paolino di Treviri Vescovo 31 agosto MR
92128 > Beato Pere Tarres i Claret Sacerdote 31 agosto
68300 > San Raimondo Nonnato Religioso 31 agosto MR

 

 
. Obrigado António Fonseca

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Nº 1111 - 31 DE AGOSTO DE 2010 - PAPAS; SANTOS DE CADA DIA; ETC.,

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
URBANO IV  - CLXXXI Papa  de 1261 a 1264 - CLEMENTE IV – CLXXXII  Papa de 1265 a 1268  - GREGÓRIO X – CLXXXIII  Papa de 1271 a 1276  - INOCÊNCIO V  -  CLXXXIV Papa em 1276 -ADRIANO V – CLXXXV Papa em 1276JOÃO XXI  - CLXXXVI Papa  de 1276 a 1277 - NICOLAU III– CLXXXVII  Papa de 1277 a 1280 - MARTINHO IV – CLXXXVIII  Papa de 1281 a 1285 - HONÓRIO IV – CLXXXIX  Papa de 1285 a 1287
Hoje, dia 31-8, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
NICOLAU IV  -  CXC Papa de 1288 a 1292 
Foi o primeiro Papa franciscano.
Foi designado de “papa missionário” destacando-se as missões realizadas como a países como a Pérsia e a China.
Foi durante o seu pontificado, em 1289, que se colocou um ponto final na contenda entre Portugal e a Santa Sé, iniciada com D. Afonso III.
SÃO CELESTINO V – CXCI Papa em 1294 
Fundou a Ordem dos Celestinos e renovou os decretos do Concílio de Lyon sobre a eleição papal, o que contrariou os cardeais.
Fruto da oposição que sentia, renunciou, não completando um pontificado vitalício.
 
BONIFÁCIO VIII  - CXCII Papa  de 1294 a 1303
 
Benedito Caetani (1235? – 11 de Outubro de 1303), natural de Anagni, na região do Lácio, era o nome de baptismo daquele que viria a ser o Papa Bonifácio VIII. Pertencente a uma antiga família nobre romana, tinha também grau de parentesco com as famílias Orsoni e Colonna.
 
Foi eleito Sumo Pontifice em Nápoles a 24 de Dezembro de 1294 e coroado a 16 de Janeiro de 1295. Governou a Igreja até à data da sua morte, que ocorreu a 11 de Outubro de 1303. Como símbolo de poder temporal e espiritual, foi o primeiro a usar a tiara com dupla coroa.
Convicto defensor da teocracia, estudou em Bolonha, formando-se em Direito Canónico e em Direito Civil. Na cidade de Roma, reorganizou o sector financeiro do papado e iniciou a construção da Universidade “La Sapienza”.
 
Nas obras História dos Papas e da Igreja, é descrito como uma pessoa com personalidade autoritária que enfrentava os adversários com sarcasmo e dureza, possuindo uma inteligência aguda. Era também considerado destemido e um homem dotado de uma grande capacidade de trabalho.
 
Antes de ser escolhido para ocupar o sólio pontifício,  desempenhou missões em França. Ao longo da sua vida eclesiástica , teve sempre como principal objectivo pacificar a Cristandade e o sacro Império Romano. Foi eleito depois de Celestino V ter renunciado ao pontificado. Esta situação gerou alguns conflitos entre Celestino V e Bonifácio VIII, que foi aconselhado a interná-lo.
 
Uma das características mais marcantes do pontificado de Bonifácio VIII foi a conhecida antipatia que nutria pelos franceses, alterando, por esse motivo, algumas das decisões tomadas pelo seu antecessor. Começou por destituir os sete cardeais franceses da Cúria, nomeados pelo anterior Papa, influenciado por Carlos II de Anjou.
 
A 24 de Fevereiro de 1296, emitiu a bula Clericis laicos, onde se manifestava contra a cobrança de impostos sem autorização de Roma, sob pena de excomunhão, dando assim isenção ao clero.
 
Defensor da supremacia do papado, o seu reinado ficou marcado por alguns fracassos. Um dos exemplos mais célebres foi a batalha que o papa manteve com Filipe IV, o Belo, que decretou a proibição da saída de letras de câmbio, de metal e moedas do país para os estados Pontifícios, deixando de enviar as habituais rendas papais em 1297.
 
Quando se preparava para excomungar o rei, o Papa Bonifácio VIII sofreu um atentado em Anagni, sua cidade natal – a mando do monarca e levado a cabo por Colonna e Nogaret.
 
Perseguido e preso pelo rei de França, foi de imediato acusado de heresia. Foi libertado numa revolta popular, pelos cidadãos dessa cidade, seus fiéis. Reentrou em Roma, onde foi injuriado e ultrajado, vindo aí a falecer, poucos dias depois, a 11 de Outubro de 1303.

 
SÃO BENTO XI – CXCIII  Papa de 1303 a 1304
 
SÃO BENTO XI empenhou-se em restabelecer a paz na Igreja.
Aceitou a paz com o rei de França, renovando todos os privilégios acordados entre ele a a Santa Sé, e excomungou Sciarra Colonna e Nogaret, culpados do atentado a Bonifácio VIII.
 
 
CLEMENTE V  – CXCIII  Papa de 1305 a 1314
 
Clemente V (1260 – 20 de Abril de 1314) será sempre recordado como o primeiro Papa a transferir a residência e sede papal para a cidade francesa de Avinhão, em 1309, iniciando o período do papado de Avinhão, que terminaria apenas com o papa Gregório XI, em 1378, quando se iniciou o Grande Cisma do Ocidente.
 
Baptizado como Bertrand de Got, nasceu  no seio de família distinta e religiosa. Um dos seus irmãos foi arcebispo de Lyon, cardeal-bispo de Albano e legado papal em França. Bertrand frequentou Artes em Toulouse e Direito Canónico e Civil em Orleães e em Bolonha. Foi cónego em Bordéus, vigário-geral do seu irmão em Lyon, capelão papal, bispo de Comminges e arcebispo de Bordéus. Neste último cargo, viu-se enredado no centro de um conflito entre a Inglaterra e a França, a propósito da posse da Normandia.
 
Ascendeu ao Trono de São Pedro após um longo conclave de 11 meses, realizado em Perúgia. A morosidade do processo deveu-se ao facto de as facções de cardeais franceses e italianos ali reunidos estarem em completo desacordo. Reza a história que o desempate em muito se deveu à acção e influência de Filipe IV de França, o Belo.
 
Depois da decisão, dirigiu-se a Perúgia e depois a Roma para assistir à cerimónia de coroação, a 14 de Novembro de 1305, com a presença de muitas individualidades, entre as quais Filipe IV e embaixadores de Eduardo I de Inglaterra. A coroação, porém, ficou marcada por grande tristeza. Quando era esperado um dia de festividade, durante a procissão pública, o Papa foi arremessado do seu cavalo quando um muro caiu e um dos seus irmãos faleceu ali mesmo, assim como um dos principais cardeais, Matteo Orsini, que já havia participado em 12 conclaves. Também nesse dia aziago perdeu-se uma jóia da tiara papal e no seguinte houve um assassinato.Todos estes acontecimentos trágicos foram interpretados como premonições.
 
O anarquismo que se vivia em Roma, devido essencialmente aos antagonismos entre os Colonna e os Orsini, levou a que o Papa não ficasse ali, como era habitual. Entre 1305 e 1309, residiu em  diferentes locais de Bordéus, Poitiers e Toulouse, acabando por fixar residência em Avinhão, perto da confluência do Ródano e do Durance.
 
Isto contribuiu para que ficasse à mercê de Filipe IV de França, que pretendia uma monarquia francesa e universal e a humilhação do Papa Bonifácio VIII, acusado de blasfémia.
 
Este Papa, que também favoreceu os seus familiares e possuía ele próprio um vasto património , teve um papel muito importante no desenvolvimento das universidades, tendo, entre outros factos meritórios, criado a Universidade de Perúgia, a cadeira de línguas asiáticas em Paris e permitido a transferência da Universidade de Lisboa para Coimbra.
 
Deixou notável herança ao Direito Canónico , com as decretais estabelecidas no Concílio de Viena e que ficaram conhecidas como Clementinas, passando a integrar a Corpus iuris canonici.
 
 
JOÃO XXII – CXCIV  Papa de 1316 a 1334
 
Instituiu a festa da Santissima Trindade, o Tribunal da Sagrada Rota e mandou construir o palácio papal em Avinhão.
Instaurou em Portugal e aprovou a Ordem de Cristo, à qual atribuiu a regra de São Bento.
 
(Continua...)
+++++++++++++++++
»«««««««««««»»»»»»»»»»»»
000000000000
000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000

Ramón Nonato, Santo
Agosto 31 Cardeal,

Ramón Nonato, Santo

Ramón Nonato, Santo

Religioso, cardeal, Patrono das parturientes

Martirológio Romano: Em Cardona, de Catalunha, são Ramón Nonato, que foi um dos primeiros sócios de são Pedro Nolasco na Ordem da Bem-aventurada Virgem María de la Merced, e é tradição que, pelo nome de Cristo, sofreu muito para a redenção dos cativos (c. 1240).
Data de canonização: Foi canonizado em 1657 pelo Papa Alexandre VII

Nació en los mismos comienzos del siglo XIII.
Su nombre deja boquiabierto a quien lo oye o lo lee por primera vez. Nonnato -Nonato por más breve- sugiere a un santo sólo potencial; como si la palabra fuera un slogan publicitario que estuviera invitando a quien lo lee o escucha a que se decidiera a iniciar una programa que acabara con la santidad del guión preestablecido. De hecho, significa no-nacido. ¿Pretenderá decir el extraño nombre que, por no haber nacido todavía el santo que rellene el expediente completo de sus cualidades y virtudes, está como esperando la Iglesia a que haya uno que se decida de una vez a reproducirlas? Eso sería, lógicamente, confundir la santidad como algo que brota de la voluntad y decisión humana, cuando ella es en verdad el resultado de la acción del Espíritu Santo con quien se coopera libremente. Sería sencillamente pelagianismo.
El calificativo -que ha pasado ya a ser nombre- le viene a Ramón por el hecho de haber sido sacado del claustro materno, por medio de una intervención quirúrgica, cuando ya había muerto su madre. Por eso no nació como nacen normalmente los niños, lo extrajeron. Fue en Portell, en Lérida, cuando se iniciaba el siglo XIII.
La buena y alta situación de su padre le posibilitó crecer en buen ambiente y formación, aunque sin el cariño y los cuidados de una madre. Cuentan de su primera juventud la devoción especialísima a la santísima Virgen que le llevaba con frecuencia a visitar la ermita de san Nicolás donde pasaba ratos mientras sus rebaños pastaban. Luego su padre quiso irlo incorporando poco a poco a las tareas de administración de sus posesiones y esa fue la razón por la que se le encuentra en Barcelona en el intento de aprender letras y números. Allí tuvo ocasión de trabar amistad con Pedro Nolasco -que por aquel entonces era comerciante- y de compartir mutuamente los deseos de fidelidad a la fe cristiana vivida con radicalidad, llegando incluso a considerar la posibilidad de entrar en el estado clerical.
Como el padre disfruta de un gran sentido práctico, lo reincorpora al terruño de Portell y le encarga la explotación de varias de sus fincas. Pero, sigue diciendo la antigua crónica, que la misma Virgen María le comunica su deseo de que ingrese en la recién fundada Orden de la Merced y allí está de nuevo en Barcelona puesto a disposición completa en las manos de su antes amigo Pedro Nolasco.
Noviciado, profesión, ordenación sacerdotal y ministerio en el hospital de santa Eulalia se suceden con la normalidad propia de quien tiene prisa para cumplir el cuarto voto mercedario consistente en redimir a los cautivos y servir de rehén en su lugar si procede.
En el norte del continente negro predica, consuela, cura, fortalece, atiende y transmite paciencia a los cautivos de los piratas berberiscos; comprende bien su situación y se hace cargo de que están rodeados de todos los peligros para su fe. Incluso él mismo tuvo que soportar cárcel y la tortura de que sellaran sus labios por ocho meses con un candado para impedirle la predicación.
A su vuelta a España entre el clamor de las multitudes, lo nombra Cardenal de la Iglesia el papa Gregorio IX, reconociendo sus méritos y virtud de la caridad practicada de modo heroico; pero no le dio tiempo a llegar a Roma por morir, antes de cumplir los cuarenta años, cuando se disponía a hacerlo.
Por el empeño de hacerse cargo de su cuerpo tanto los frailes mercedarios como los nobles señores de Cardona, decidieron de común acuerdo darle sepultura allá donde lo decidiera una mula ciega que lo llevó a lomos hasta que quiso pararse ante la ermita de San Nicolás, de Portell.
Desaparecieron las reliquias, irrecuperables ya para la veneración, en el año 1936.
Lo que no ha sido relegado al olvido por sus paisanos es la figura del santo y su acción caritativa. Esa devoción secular que se refleja incluso en las fiestas y en el folklore. No digamos nada sobre la devoción que le profean todas las parturientas que lo tienen como especial patrón para su trance.
Se divulgó por el mundo la pintura que lo muestra con la Custodia en la mano derecha expresando así la fuente de su caridad con los hombres. Ver também livro de SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt e www.santiebeati.it

Aristides Marciano, Santo
Agosto 31 Apologista,

Aristide Marciano, Santo

Aristides Marciano, Santo

Apologista

Martirológio Romano: Em Atenas, santo Aristides, filósofo, notabilíssimo por sua fé e por sua ciência, que dedicou alguns de seus livros sobre a religião cristã ao imperador Adriano (c. 150).
Data de canonização: Informação no disponível,  Só sabemos que foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.

Este Santo do século II tinha ensinado Filosofia em Atenas. A Apologia que escreveu, depois de convertido, é dedicada a Adriano, o imperador que então reinava (117-138). Nela mostra que os Bárbaros, os Gregos e os Judeus formaram da Divindade uma ideia falsa, e que só os Cristãos a conhecem verdadeiramente. É aliás o que Jesus ensinava , dizendo que ninguém conhece o Pai senão o Filho e aqueles a quem o Filho o revelou (Lc 10, 22; Jo 8, 19; 14, 7). Reina na Apologia de Aristides um tom de sinceridade alegre que prova quanto o autor se sentia feliz por ter encontrado a Fé.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW,JESUITAS.PT. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

Francisco Piani de Caldarola, Beato
Agosto 31 Confessor,

Francisco Piani de Caldarola, Beato

Francisco Piani de Caldarola, Beato

Data de beatificação: Foi beatificado pelo Papa Urbano VII no ano 1634.

Francisco fue un confesor del siglo XVI.
Fue el gran propagador y fundador de los Montes de Piedad juntamente con el
Beato Bernardino de Feltre. Los dos eran hermanos franciscanos dela estricta observancia.
La economía no andaba bien en su tiempo y sobre todo en los obreros que se dedicaban a la labores agrícolas. Para promover a los pobres, fundó en 1400 la institución de los Montes de Piedad, esto es, institutos seculares que daban créditos con intereses módicos.
De esta manera, podían trabajar y no caer en las manos de los terribles usureros. Hubo muchas luchas contra ellos provocadas por estas fundaciones.
Los mismos dominicos los llamaban Montes de Impiedad por no prestar dinero gratuitamente. Francisco se encontró con ellos en Marche. En esta localidad hay una iglesia llamada santa María del Monte. En ella estaba él y, desde ella, distribuía todos los dineros del Monte.
También fue un gran predicador. Y del éxito de su predicación no hay que decir nada más que era el fruto de sus largas noches de oración.
Murió en 1507. Ocho años más tarde, el concilio laterano aprobaba los Montes de Piedad.
¡Felicidades a quien leve este nombre!

Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

• Dominguito del Val, Santo
Agosto 31 Patrono dos  Acólitos,

Dominguito del Val, Santo

Dominguito del Val, Santo

Patrono dos acólitos

Martirológio Romano: Na cidade de Saragoça, na região de Aragão, memória de santo Domingo del Val, mártir (1250).

Dominguito del Val nació en Zaragoza, la ciudad de la Virgen y de los Innumerables Mártires, el año 1243. Era rey de Aragón Jaime el Conquistador, vicario de Cristo en Roma, Inocencio IV, y obispo de Zaragoza, Arnaldo de Peralta. Media España estaba bajo el dominio de los moros y en cada pecho español se albergaba un cruzado.
Los padres de Dominguito se llamaban Sancho del Val e Isabel Sancho. Su madre era de pura cepa zaragozana, y su padre, de origen francés. El abuelo paterno había sido un esforzado guerrero a las órdenes del rey don Alfonso el Batallador. A su lado estuvo en el asedio de Zaragoza, que fue duro y prolongado. Todos los cruzados franceses se marcharon a sus casas; todos, menos uno. "Fue nuestro antepasado —decía Sancho del Val a su hijo, siempre que le contaba la historia—. El señor del Val, hijo de la fuerte Bretaña, sufrió inquebrantable el hambre y la sed, los hielos del invierno y los fuegos del verano, las vigilias prolongadas y los golpes de las armas enemigas. Y al rendirse la ciudad, el rey le hizo rico y noble, igualándole con los españoles más ilustres".
Sancho del Val no siguió a su padre por el camino de las armas. Prefirió las letras. Fue tabelión o notario y su firma quedó estampada en las actas de las Cortes de Aragón, al lado de las firmas de condes y obispos.
Dios bendijo la unión de Sancho e Isabel dándoles un hijo que iba a ser mártir y modelo de todos los niños y, de un modo especial, de los monaguillos. Porque Santo Dominguito del Val es el patrono de los monaguillos y niños de coro. El fue infantico de la catedral de Zaragoza, vistió con garbo la sotanilla roja y repiqueteó con gusto la campanilla en los días de fiesta grande. La imagen que todos hemos visto de este tierno niño nos lo representa con las vestiduras de monaguillo. Clavado en la pared con su hermosa sotana y amplio roquete. La mirada hacia el cielo y unos surcos de sangre goteando de sus pies y manos. Una estampa de dolor ciertamente, pero, también, de valentía superior a las fuerzas de un niño de pocos años. Las nobles condiciones, especialmente su piedad, que se advertían en el niño según crecía, indujeron a los padres a dedicarlo al santuario, al sacerdocio. Cuando fue mayorcito lo enviaron a la catedral. Entonces la catedral era la casa de Dios y, al mismo tiempo, escuela. Todas las mañanas, al salir el sol, hacía Dominguito el camino que separaba el barrio de San Miguel de la Seo. Una vez allí, lo primero que hacía era ayudar a misa y cantar en el coro las alabanzas de Dios y a la Virgen.
Cumplido fielmente su oficio de monaguillo, bajaba al claustro de la catedral a empezar la tarea escolar. Con el capiscol o maestro de canto ensayaban los himnos, salmos y antífonas del oficio divino. La historia y la tradición nos presentan a nuestro Santo especialmente aficionado y dotado para el canto. Por algo es el patrono de los niños de coro y seises.
La tarea escolar incluía más cosas. Había que aprender a leer, a contar, a escribir. Los pequeños dedos se iban acostumbrando a hacer garabatos sobre las tablillas apoyadas en las rodillas. La voz del maestro se oía potente y, al acabar, las cabecitas de los pequeños escolares se inclinaban rápidamente para escribir en los viejos pergaminos lo que acababan de oír. Así un día y otro día. Al atardecer volvía a casa. Un beso a los padres, y luego a contarles lo que había aprendido aquel día y las peripecias de los compañeros.
Uno se resiste a creer la historia que voy a contar. Es increíble que haya hombres tan malos. Sin embargo, parece que la substancia del hecho es verdad.
Los judíos solían amasar los alimentos de su cena pascual con sangre de niños cristianos. La historia nos ha conservado los nombres de estas víctimas inocentes: Simón de Livolés, Ricardo de Norwick, el Niño de la Guardia y Santo Dominguito del Val. "Oyemos decir —escribía el rey Alfonso el Sabio, en aquellos mismos días de Santo Dominguito del Val— que los judíos ficieron, et facem el día de Viernes Santo remembranza de la pasión de Nuestro Señor, furtando los niños et poniéndolos en la cruz, et faciendo imágenes de cera et crucificándolas, cuando los niños no pueden haber."
Los judíos eran por entonces muchos y poderosos en Zaragoza. En la sinagoga se había recordado "que al que presentase un niño cristiano sería eximido de penas y tributos". Y un sábado al terminar de explicar la Ley el rabino, dijo: "Necesitamos sangre cristiana. Si celebramos sin ella la fiesta de la Pascua, Jehová podrá echarnos en cara nuestra negligencia".
Estas palabras fueron bien recogidas por Mosé Albayucet, un usurero de cara apergaminada y nariz ganchuda. Por su frente arrugada pasó una idea negra. Pensó en aquel niño que todos los días al oscurecer pasaba delante de su tienda. Este niño era Dominguito del Val, que volvía de la catedral a casa. A veces solo y otras con un grupo de compañeros. Con frecuencia, al cruzar el barrio judío, de tiendas obscuras y estrechas callejuelas, cantaban himnos en honor del Señor y su Santísima Madre. Seguramente los que acababan de ensayar con el capiscol de la catedral.
Más de una vez los había oído Mosé Albayucet y, desde la puerta de su tienda, los había amenazado con su mano. Le pareció la ocasión oportuna y prometió a sus compañeros de secta que aquel año iban a tener sangre de niño cristiano para la Pascua y bien reciente.
Era el miércoles 31 de agosto de 1250. El atardecer se hacía más obscuro en las estrechas callejuelas del barrio judío por donde pasaba Dominguito camino de su casa. De repente, y antes de pensarlo o poder lanzar un grito, nota que algo se le echa encima. Son las manos de Mosé Albayucet que le cubren el rostro con un manto. Le amordaza bien la boca para que no pueda gritar y le mete de momento en su casa. Las garras de la maldad acaban de hacer su presa.
Aquella misma noche es trasladado el inocente niño a la casa de uno de los rabinos principales. Allí están los príncipes de la sinagoga. Dominguito tiembla de miedo ante aquellos rostros astutos y malvados. Sus manos aprietan la cruz que pende de su pecho.
—Querido niño —le dice una voz zalamera—, no queremos hacerte mal ninguno; pero si quieres salir de aquí tienes que pisar ese Cristo.
—Eso nunca —dice el niño—. Es mi Dios. No, no y mil veces no.
—Acabemos pronto —dicen aquellos malvados ante la firmeza del niño.
Va a repetirse la escena del Calvario. Uno acerca las escaleras que apoya sobre la pared; otro presenta el martillo y los clavos, y no falta quien coloca en la rubia cabellera del niño una corona de zarzas, así el parecido con la crucifixión de Cristo será mayor.
Con gran sobriedad de palabras refieren las Actas del martirio lo que sucedió:
"Arrimáronle a una pared, renovando furiosos en él la pasión del divino Redentor; crucificáronle, horadando con algunos clavos sus manos y pies; abriéronle el costado con una lanza, y cuando hubo expirado, para que no se descubriese tan enorme maldad, lo envolvieron y ataron en un lío y lo enterraron en la orilla del Ebro en el silencio de la noche."
Todos nos imaginamos fácilmente los espasmos de dolor que estremecerían aquellos músculos delicados de niño. Abrieron sus venas para recoger en unos vasos preparados su sangre. Sangre inocente que iba a ser el jugo con que amasasen los panes ácimos de la Pascua.
Una vez muerto cortaron sus manos y cabeza, que arrojaron a un pozo de la casa donde había tenido lugar el horrendo crimen. Su cuerpo mutilado fue llevado, como dicen las Actas, a orillas del Ebro. Allí sería más difícil encontrarlo.
Los judíos se retiraron a sus casas contentos de haber hecho un gran servicio a Dios. La Seo había perdido a su mejor monaguillo y el cielo había ganado un ángel más. Todo esto ocurría la noche del 31 de agosto de 1250.
Dios tenía preparado su día de triunfo, su mañana de resurrección, para Dominguito del Val.
Mientras en la casa del notario Sancho del Val se oían gemidos de dolor, una extraña aureola aparecía en la ribera del Ebro. Los guardas del puente de barcas echado sobre el río habían visto con asombro durante varios días el mismo acontecimiento. La noticia recorre toda Zaragoza.
Algunas autoridades y un grupo de clérigos se dirigen hacia el lugar de la luz misteriosa. Allí hay un pequeño trozo de tierra recientemente removida. Se escarba y, metido en un saco, aparece un bulto sanguinolento. Se comprueba que es el cuerpo mutilado de Dominguito. Una ola de dolor e indignación invade la ciudad de punta a punta.
La cabeza y las manos aparecen, también, de una manera milagrosa. Aunque aquí la leyenda no concuerda. Según una versión, un perrazo negro gime lastimeramente, y sin que nadie le pueda espantar, al borde del pozo a que fueron arrojados los miembros del niño mártir. Es el perro del notario Sancho del Val. Se agota el agua y en el fondo aparecen las manos y cabeza de Dominguito. Otra versión dice que las aguas del pozo se llenaron de resplandeciente luz, que crecieron y desbordadas mostraron el tesoro que guardaban en el fondo. Pronto se supo toda la verdad del hecho. El mismo Albayucet lo iba diciendo: "Sí, yo he sido. Matadme, me es igual; la mirada del muerto me persigue, y el sueño ha huido de mis ojos". El santo niño había de conseguir el arrepentimiento para su asesino. Bautizado y arrepentido, Albayucet subirá tranquilo a la horca.
"Divulgado el suceso —escribe fray Lamberto de Zaragoza—, y obrados por el divino poder muchos milagros, el obispo Arnaldo dispuso una procesión general, a la que asistió con todo el clero la ciudad, la nobleza, la tropa y la plebe, todos con velas blancas, y llevaron el santo cuerpo por todas las iglesias y calles de la ciudad, hasta por la puerta Cineja, mostrándolo a todos y haciendo ver en él las llagas de las manos y pies y costado."
Hoy mismo es muy viva la devoción que Zaragoza siente por su glorioso mártir. Su fiesta está incluida entre las de primera clase y los niños de coro de La Seo y del Pilar le festejan como Santo patrono. Desde los días del martirio existe la cofradía de Santo Dominguito. El rey Jaime I de Aragón tuvo a honor ser inscrito en ella.
Sus restos mortales se conservan en una capilla de la catedral en hermosa urna de alabastro. Sobre la urna un ángel sostiene esta leyenda: "Aquí yace el bienaventurado niño Domingo del Val, mártir por el nombre de Cristo".
¡Felicidades a quienes lleven este nombre!

Pedro (Pere) Tarrés, Beato
Agosto 31 Sacerdote,

Pedro (Pere) Tarrés, Beato

Pedro (Pere) Tarrés, Beato

Data de beatificação: Foi beatificado em 5 de Setembro de 2004.

Pere Tarrés i Claret nace el 30 de mayo de 1905 en Manresa, provincia de Barcelona, Cataluña (España).Sus padres Francesc Tarrés Puigdellívol y Carme Claret Masats eran creyentes y ejemplares; tienen otras dos hijas, Francisca y María. Pere es bautizado el 4 de junio en la parroquia de la Virgen del Carmen.
La familia realiza frecuentes traslados (Badalona, Mataró, Barcelona) a causa del trabajo del padre (mecánico); en Badalona Pere es confirmado el 31 de mayo de 1910. Alumno de los Padre escolapios recibe la primera comunión el 1 de mayo de 1913. En 1914 la familia retorna a Manresa y Pere estudia con los padres jesuitas.
Adolescente de carácter alegre y abierto, cariñoso con sus padres y hermanas, amante de la naturaleza, contemplativo, místico con alma de poeta. Habitualmente ayuda en la farmacia del Sr. Josep Balaguer, quien lo encamina hacia la continuación de los estudios.
Obtiene una beca de estudios que le permite concluir el bachiller en el colegio de San Ignacio. Con otra beca de estudios, obtenida con la ayuda de algunos médicos que lo estimaban, puede acceder a la Facultad de Medicina de la Universidad de Barcelona. Desde 1921 vive en el barrio popular de Gracia, donde participa del Oratorio de San Felipe Neri y allí, desde 1922 a 1936, es hijo espiritual del P. Jaume Serra.
Es miembro de la Federaciò Jovens Cristians con ardiente celo apostólico. La Federaciò es Acción Católica (A.C.) como el Papa Pío XI la proponía entonces: oración, estudio y acción, bajo la dirección de la jerarquía local. Pere cubre encargos en la Federaciò y en la A. C. contemporáneamente. Para Pere el secreto de la vida espiritual de los militantes está en la devoción eucarística y el amor filial a la Madre de Dios.
En julio de 1925 muere su padre y poco tiempo después su madre sufre un accidente que la deja inválida.
En la Navidad de 1927, estando en Monistrol de Calders, hace el voto de castidad con la aprobación de su director espiritual.
En 1928, después de haber concluido la carrera de Medicina (con premio extraordinario), se establece definitivamente en Barcelona. Durante este período sus hermanas ingresan en el convento de las Concepcionistas. Junto con su compañero, Dr. Gerardo Manresa, funda el sanatorio – clínica de Nuestra Señora de la Merced de Barcelona.
Durante el ejercicio de su profesión de médico es ejemplar en la caridad y en la vida de piedad; jamás pierde aquella alegría contagiosa que le permite tratar con respetuosa familiaridad a los enfermos.
Tarrés el 8 de julio de 1936 se traslada al Monasterio de Monserrat para realizar los ejercicios espirituales, que son interrumpidos el día 21 por el Alzamiento nacional; Pere se traslada a la Generalitat y logra obtener la tutela de la policía para preservar la integridad del Monasterio de la barbarie de los anárquicos. Refugiado en Barcelona lleva, a escondidas, la comunión a los perseguidos por los milicianos rojos y logra escapar a una perquisición realizada en su casa.
En julio de 1938 debe enrolarse en el ejército republicano como médico. Gracias a su coraje y dedicación los mismos soldados piden su promoción a capitán del ejército. Dedicaba parte de su tiempo al estudio del latín y de la filosofía, en preparación a sus futuros estudios sacerdotales y no pierde ocasión de manifestar su fe.
En enero de 1939 retorna a su casa del frente de guerra. El 26 de enero de 1939 se rinde Barcelona al ejército nacional. Integrado en la vida normal continua su actividad de médico, cubre algunos encargos en la A.C. y se prepara para ingresar en el Seminario de Barcelona evento que tendrá lugar el 29 de setiembre de 1939.
En 1941 año en el cual muere su madre recibe las Órdenes menores y el subdiaconado (20 de diciembre) y al año siguiente el diaconado (22 de marzo de 1942). Ordenado presbítero el 30 de mayo de 1942 el obispo lo designa coadjutor (vicario) de la parroquia de San Esteban de Sesrovires el 3 de junio. En 1943, por deseo del Obispo, va a estudiar a la Universidad Pontificia de Salamanca donde obtiene la Licencia en Teología el 13 de noviembre de 1944.
A su retorno a Barcelona recibe los siguientes nombramientos pastorales: vice-asistente diocesano de los jóvenes de la A.C., asistente del centro parroquial de las mujeres y de las jóvenes de A.C. de la parroquia de San Vicente de Sarriá (1944), capellán de la comunidad y del colegio de las Hermanas Franciscanas de la Inmaculada Concepción (1945).
En las distintas obras apostólicas que le encargan no le faltan dificultades que lo hacen sufrir pero él sabe responder con actitudes evangélicas de caridad, prudencia y fortaleza sembrando desde la cruz la tierra de su apostolado. El 17 de noviembre de 1945 escribe en su Diario che se siente sumergido en el océano del apostolado, como había soñado por tanto tiempo, con el mismo fuego y entusiasmo que, desde laico, sintió por la Federaciò. Antes de morir expresará su alegría por el apostolado en la A.C. femenina de Sarriá, afirmando: “Yo soy hijo de obreros. En el cielo trabajaré mucho por todas Uds.”.
Durante las vacaciones en el santuario de la Virgen de Nuria, en el Pirineo de la provincia de Gerona, a 2.000 mt., recibe numerosos grupos de jóvenes de A.C.
También cubre los siguientes encargos: consejero y asesor de los Oblatos laicos benedictinos y de la Unions di scolans di Monserrat –antiguos miembros cantores del coro del monasterio- (1946), director de la Obra de la Visitación de Nuestra Señora, actividad destinada a procurar ayuda material y espiritual a los enfermos pobres (1947); beneficiado de la parroquia de Santa Ana (1949); consejero de la Escuela Católica de enseñanza social de Barcelona (1949); confesor ordinario del Seminario (1949); delegado diocesano de la Protección de la Mujer (1949); director espiritual del Hospital de Las Magdalenas, donde se acogen mujeres en fase terminal, por la prostitución o la extrema miseria moral. Pere Tarrés dejó una huella perenne y benéfica en todos los que lo trataron por actividades apostólicas.
El 17 de mayo de 1950 le realizaron una biopsia cuyo diagnóstico fue linfosarcoma linfoblástico. Tarrés vivió su enfermedad con una actitud de total abandono en Dios y ofreciendo su vida por la santificación de los sacerdotes. El 31 de agosto de 1950, a 45 años, moría en la Clínica que había fundado. Fue sepultado en el cementerio de Montjuic. El 6 de noviembre de 1975 sus restos mortales fueron trasladados a la iglesia parroquial de San Vicente de Sarriá, donde aún reposan.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

Aidano de Lindisfarne, Santo
Agosto 31 Bispo,

Aidano de Lindisfarne, Santo

Aidano de Lindisfarne, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Lindisfarne, de Northumberland, santo Aidano, bispo e abade, varão de suma mansidão, piedade e recto governo, que, chamado do mosteiro de Iona pelo rei Osvaldo, estabeleceu ali sua sede episcopal e um mosteiro, para dedicar-se com eficácia à evangelização  daquele reino (651).
Data de canonização: Informação não disponível,  Só sabemos que foi canonizado e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.

Todo lo que se conoce de la figura de Aidano, monje, abad y obispo de Lindisfarne, muerto el año 651, está asociado a su obra como misionero en el reino de Northumbria, y puede hallarse tan sólo en las páginas que Beda le dedica es su Historia.
Oswald, reconquistará el trono de Northumbira en el año 633, luego de vivir su destierro como huésped del monasterio de Iona, donde además de ser bautizado, aprendió la lengua de los celtas y recibió una instrucción básica. Una vez en el trono decide evangelizar su reino, para lo que pide ayuda al monasterio en que conoció a Cristo, y tras el fracaso del primer misionero, Corman, es elegido Aidano.
En el año 635 es consagrado obispo, y con una pequeña comunidad de monjes se asienta en Lindisfarne, una isla del Mar del Norte a poca distancia de la costa, frente a la cual está la fortaleza de Bamburgh, residencia del rey.
La colaboración entre rey y el abad-obispo es maravillosa. El rey entrega en donación tierras y ayudas para fundar monasterios, oratorios y lugares de culto, y además acompaña a su obispo en los viajes por las distintas partes del país, y a menudo el rey se presta a hacer de traductor de la predicación de Aidano.
Beda, nos dice que Aidano «estaba particularmente dotado de la gracia de la discreción, que es la madre de las virtudes». Junto a esta gracia brillan en Aidano la mansedumbre, el sentido del deber, el celo incansable, la generosidad con los pobres y el gusto por la oración contemplativa hecha en la soledad, según la más canónica tradición del monaquismo céltico. Para practicarla solía retirarse a los inaccesibles acantilados de la islita de Inner Farne, más lejos de tierra firme. Es interesante observar que, además de la amabilidad y mansedumbre Aidano sabe encontrar la fuerza de hablar abiertamente y sin temor ante los ricos y poderosos que no cumplen con su deber. Logra alternar el ayuno y la participación, si se le invita, a los banquetes en el palacio del rey. No usa el dinero para comprar la protección de los poderosos; pero si lo tiene o lo recibe, lo emplea para los pobres, sobre todo para el rescate de los esclavos, que a menudo después, acogidos en sus monasterios, se convierten en discípulos suyos: algunos, educados e instruidos por él, llegan incluso al sacerdocio.
Beda, señala que el obispo solía moverse a pie, quizá por humildad, cabe deducir, que esto le daba la oportunidad de detenerse a hablar con las personas que se encontraba, si eran paganos, los exhortaba a la conversión, si se trataba de creyentes, le gustaba leer con ellos un pasaje de la Escritura al objeto de reforzar su fe.
En concordancia con todo un estilo de vida, Aidano exhala su último aliento es una especie de tienda apoyada a la pared lateral de una iglesia, no lejos de la fortaleza real de Bamburgh. Es el 31 de agosto del 651.

Bibliografía: Diccionario de los santos
C. Leonardi, A. Ricardi, G. Zarri
Volumen I
Editorial San Pablo ISBN: 84-285-2258-8

 

68275 > Sant' Aidano di Lindisfarne Vescovo 31 agosto MR
68310 > Beato Andrea Dotti da Borgo Sansepolcro 31 agosto MR
68400 > Sant' Aristide Marciano Apologista 31 agosto MR
94517 > Santi Centomila Martiri di Tbilisi 31 agosto (Chiese Orientali)
91135 > San Cesidio e compagni Martiri a Trasacco 31 agosto
68450 > San Domenico del Val Chierichetto, martire 31 agosto
68320 > Beati Edmigio Primo Rodriguez, Amalio Zariquiegui Mendoza e Valerio Bernardo Herrero Martínez Martiri 31 agosto MR
45850 > San Giuseppe d'Arimatea 31 agosto MR
90954 > San Nicodemo Membro del Sinedrio 31 agosto MR
68350 > San Paolino di Treviri Vescovo 31 agosto MR
92128 > Beato Pere Tarres i Claret Sacerdote 31 agosto
68300 > San Raimondo Nonnato Religioso 31 agosto MR

 
Desculpem não fazer nenhuma tradução. Obrigado António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...