PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
URBANO IV - CLXXXI Papa de 1261 a 1264 - CLEMENTE IV – CLXXXII Papa de 1265 a 1268 - GREGÓRIO X – CLXXXIII Papa de 1271 a 1276 - INOCÊNCIO V - CLXXXIV Papa em 1276 -ADRIANO V – CLXXXV Papa em 1276 - JOÃO XXI - CLXXXVI Papa de 1276 a 1277 - NICOLAU III– CLXXXVII Papa de 1277 a 1280 - MARTINHO IV – CLXXXVIII Papa de 1281 a 1285 - HONÓRIO IV – CLXXXIX Papa de 1285 a 1287 - NICOLAU IV - CXC Papa de 1288 a 1292 - SÃO CELESTINO V – CXCI Papa em 1294 - BONIFÁCIO VIII - CXCII Papa de 1294 a 1303 - SÃO BENTO XI – CXCIII Papa de 1303 a 1304 - CLEMENTE V – CXCIII Papa de 1305 a 1314 - JOÃO XXII – CXCIV Papa de 1316 a 1334
Hoje, dia 1-9-2010, falar-vos-ei de mais SEIS Papas
BENTO XII - CXCV Papa de 1334 a 1342
CLEMENTE VI – CXCVI Papa de 1342 a 1352
(Continua...)
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SANTA BEATRIZ DA SILVA E MENESES
Setembro 1 Fundadora (1426-1490)
NOTA: Esta biografia foi publicada em 17-8 através de www.es.catholic.net/santoral, neste blogue. Agora é publicada através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. AF
Beatriz de Silva y Meneses, Santa
Fundadora da Ordem da Conceição da Bem-aventurada Virgem María
No dia 3 de Outubro de 1976, Portugal ficou tendo mais uma santa – SANTA BEATRIZ DA SILVA E MENESES. Fora beatificada em 1926, por Pio XI. Paulo VI, ao canonizá-la, disse: «Beatriz da Silva nasceu em Ceuta, cidade do Norte de África, nessa época sob o domínio da coroa de Portugal. O feliz evento verificou-se em 1426, muito provavelmente, embora alguns biógrafos falem de 1424, Nasceu portuguesa, portanto». Mas não falta quem lhe aponte outras naturalidades: Campo Maior, Lisboa e Évora. O pai, Dom Rui Gomes da Silva, foi governador de Ceuta e alcaide-mor (quer dizer, Presidente da Câmara) de Campo Maior. Sua mãe, D. Isabel de Meneses, era próxima parente do Arcebispo de Évora, Dom Garcia de Meneses, Concedeu-lhes o Senhor onze filhos. Beatriz, a segunda filha do piedoso casal, passou os primeiros 21 anos em Campo Maior, toda entregue à devoção e a obras de caridade, Ela mesmo dizia: – A caridade apoderou-se de tal maneira do meu coração, que me faz sempre esquecer de mim mesma. E é como me sinto feliz. – Por isso, depois da família, quem mais conta para ela são os pobres. Quando, todos os dias, estes se apresentavam à porta do castelo, apreciavam, sem dúvida, o pedaço de pão alvo que Beatriz lhes oferecia, mas muito mais ainda o seu sorriso de donzela, sempre pronta a unir à esmola uma palavra animadora. E para melhor o poder fazer, visitava e catequizava as crianças. Acudia frequentemente a Jesus Sacramentado, presente na Igreja Matriz, onde recebera a graça de se tornar cristã pelo Baptismo. Nossa Senhora da Conceição, devoção tão querida de toda a família, foi a mestra que a orientou desde pequenina. A beleza de Beatriz era tão extraordinária que um pintor italiano a quis perpetuar e pediu a Dom Rui Gomes autorização para lhe retratar a filha. Beatriz opôs-se tenazmente, pois não lhe consentia o pudor estar sem véu diante de um homem estranho. O pintor insistia e para o conseguir valeu-se dum estratagema. Beatriz serviria apenas para modelo dum quadro de Nossa Senhora. Obrigada pelo pai, a angelical menina cedeu, mas sob a condição de ficar com os olhos baixos, todo o tempo que o pintor trabalhasse. O famoso quadro , em que Nossa Senhora aparece com as feições da nossa santa, conserva-se actualmente na Secretaria da Misericórdia de Campo Maior. Depois duma juventude toda feita de caridade e piedade, Beatriz, pelos 21 anos, foi chamada para o Paço Real de Lisboa, a fim de servir de aia à infanta D. Isabel, neta de D. João I. Acompanhou a sua senhora para Espanha quando esta, em 1447, casou com o frei Dom João II, daquela nação.
Beatriz de Silva e Meneses, Santa
«Formosíssima, a sua graça causa a sua desgraça» – como escreveu Antero de Figueiredo. Beatriz era tão senhorial, sensata, simpática e bonita, que o rei e fidalgos cercavam-na de atenções e olhavam-na com interesse. A Rainha D. Isabel, despeitada e a referver de ciúmes, persegue-a e maltrata-a. A pobre menina oferecia tudo a Deus e, no fundo do seu coração, cada vez se unia mais a Ele. À oração e à Sagrada Eucaristia, de que era devotíssima, ia buscar forças para a luta da vida. Segue-se a narração seguinte, talvez dramatizada pela lenda: Certa tarde, a despeitada soberana avisa-a: – Beatriz, prepara-te, que esta noite precisarei de ti, e eu própria virei buscar-te. - A jovem fidalga ajoelhou-se diante do oratório que tinha no quarto, onde uma imagem de Nossa Senhora, sorrindo, parecia incutir-lhe coragem. Enchem-se de lágrimas os seus olhos de uma beleza sem par e ansiosos. parecem interrogar a Senhora: – Minha Mãe, será possível? Dizem que a rainha vai tentar fazer-me desaparecer do palácio e do seu caminho. Mas, afinal, porquê? Que fiz eu? Não recordo a menor falta. Só uma vil intriga pode ter produzido tal ameaça. – Estava intrigada nestas reflexões quando a porta do seu quarto se abriu para dar passagem a Dona Isabel, que vinha embrulhada na sua capa e segurava na mão uma lanterna. Ao vê-la de joelhos, exclamou: – Ah! rezavas? Pensas acaso que a Virgem vai livrar-te depois dos desvarios que tens praticado? Segue-me! – A pobre menina obedeceu sem réplica e foi seguindo a Rainha. Atravessam os salões e compridos corredores e descem até aos subterrâneos do velho palácio de Tordesilhas, no Alcácer de Valladolid. Beatriz, atónita, não sabia que pensar. Não teve, porém, tempo para muitas reflexões. Dona Isabel abriu uma porta, que se escondia no recanto duma parede, e apareceu uma espécie de armário ou cofre grande. Imediatamente se volta para a jovem portuguesa, gritando-lhe: – Eu te ordeno. Entra imediatamente neste cofre! – Beatriz tenta desculpar-se, mas a senhora interrompe-a com uma chuva de injúrias: – És falsa, Beatriz, tens pois de desaparecer da minha vista! Entra imediatamente no cofre, onde ficarás fechada até eu vir encontrar aqui o teu cadáver. – A tímida menina obedeceu. Quando a rainha a viu dentro, fechou impetuosamente a porta, exclamando: – Finalmente estou vingada, Agora posso viver tranquila no meu Palácio, sem a tua sombra. – A pobre prisioneira reza, aflita, mas confiada: – Escutai a minha súplica, Senhora e minha Mãe, e não me deixeis morrer sem receber a Sagrada Eucaristia. E, como sei que a jóia mais preciosa e que mais vos agrada é a pureza, ofereço-me por esposa do vosso Filho e meu Salvador. Coloco-me debaixo do vosso manto e prometo espalhar e venerar o mistério da vossa Imaculada Conceição. - A escura prisão iluminou-se e apareceu-lhe a celeste Rainha com o Menino nos braços. Trazia vestido um hábito branco e a cobri-lo um manto azul celeste. Depois de consolar a prisioneira e de lhe manifestar a satisfação que lhe dera com o voto de castidade, prometeu-lhe que sairia livre daquela cadeia, pois Deus tinha-a destinado para grandes coisas. Fundaria um instituto religioso com o título de “Ordem da Imaculada Conceição”. Dias depois , ao abrir o armário, a Rainha, que esperava encontrar um cadáver, deu com Beatriz cheia de vida e ainda mais formosa. Torturada pelo remorso e também pelo medo, ouviu estas palavras: – Senhora, não temais. Servi-vos durante anos e estava disposta a continuar a servir-vos. Mas Deus chama-me e não posso deixar de seguir o seu apelo. Peço-vos portanto.licença para abandonar o palácio e seguir hoje mesmo, se possível for, para o Convento de São Domingos el Real de Toledo. – Pois bem, Beatriz, se o Senhor te chama, vai sem demora e podes contar com o meu auxílio – respondeu a Rainha arrependida. A inocente vítima deixou nesse mesmo dia Valladolid a caminho de Toledo. Depois de 30 longos anos passados na oração e penitência no Convento de São Domingos, dali saiu em 1484, com mais doze religiosas, para dar começo à nova Ordem de Nossa Senhora da Conceição, que foi aprovada pelo Papa Inocêncio VIII, um ano antes da morte da Fundadora. As freiras vestem de branco com manto azul celeste, professam especial devoção a Nossa Senhora da Conceição e seguem a regra de São Francisco. Vivem, vida contemplativa na oração, penitência e trabalho (costura, bordados, paramentos, malhas). O Corpo de Santa Beatriz jaz em Toledo, onde a Fundadora faleceu a 9 de Agosto de 1490, com 66 anos de idade, no reinado de Dom João II. «A Ordem Concepcionista Franciscana» expandiu-se rapidamente por todo o mundo. Em Portugal existiram vários conventos, até à expulsão das Ordens Religiosas em 1834. O primeiro e mais conhecido foi o de Braga, inaugurado em 1629, no edifício que é actualmente o Instituto Monsenhor Airosa. Outros mosteiros se fundaram em seguida: Nossa Senhora da Penha , em Braga (1652); Nossa Senhora dos Anjos, em Chaves (1685); Nossa Senhora da Conceição de Loulé, Carnide, Arrifana de Sousa, Ponta Delgada, etc. . As Concepcionistas de Santa Beatriz da Silva, que não se devem confundir com outras Concepcionistas de fundação moderna, são, actualmente, em todo o Mundo umas 3 000, distribuídas em 155 mosteiros de vida contemplativa, nos seguintes países: Espanha 95; Brasil 18; México 10; Colômbia e Bolívia 22; Peru e Equador 7; Bélgica 2; Portugal 2. Os dois únicos mosteiros portugueses situam-se em Campo Maior e Viseu. A fundação do Convento Concepcionista de Campo Maior anda ligada a um facto extraordinário. Pelo ano de 1926, era Pároco da freguesia o Revº Doutor Gabriel da Costa Gomes. Uma mulherzinha do povo, ignorante e analfabeta, que vivia no solar da antiga família, foi ter com o prior contando-lhe que tinha visões, em que lhe aparecia uma santa, natural daquela terra, fundadora de uma Ordem Religiosa em Toledo, Espanha, que pedia que o seu culto fosse ali restabelecido. O Padre, a princípio, não ligou importância. Mas os pormenores históricos sobre a vida da desconhecida santa e sua família eram tão numerosos e exactos que acabou por admitir que aquela mulher rude e ignorante falava por inspiração do alto. Escreveu para Toledo, curioso e receoso, pedindo informações que vieram confirmar o que a paroquiana contava. Foi a Toledo pessoalmente , conheceu as Religiosas Concepcionistas e trouxe de lá uma relíquia. Mandou fazer uma imagem da Santa, cópia da que se venera em Toledo, e começou a celebrar cada ano a sua festa, no dia 1 de Setembro, e o seu culto propagou-se.
SUA MENSAGEM. Santa Beatriz da Silva recomendou às suas Religiosas grande pureza de coração, amor a Jesus, e, de modo particular, devoção, à Senhora da Conceição. «Considerem as Irmãs atentamente que sobretudo devem desejar ter o Espírito do Senhor e a sua santa actuação, com pureza de coração e oração devota; purificar dos desejos terrenos e das vaidades do século a consciência; e tornar-se um só espírito com Cristo seu Esposo, pelo amor». Mas a principal característica da sua vida e da Ordem que fundou é um grande amor a Nossa Senhora, sobretudo no privilégio da sua Conceição Imaculada. «Esta devoção legou-a ela em significativa herança, às suas filhas espirituais, dispondo que fosse a característica da nova ordem» (Paulo VI). Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
BEATO MIGUEL GHEBRÉ
Mártir (1791-1885)
Ghebre Miguel, Beato
Presbítero e Mártir
Mártir abexim, membro da Congregação da Missão (Lazaristas). Nasceu em Dibo (Geggian), em 1791, também de sangue português. Depois de frequentar as escolas inferiores, aos 22 anos abraçou a vida monástica para se dar mais livremente ao estudo e à oração. Numa viagem a Alexandria, conheceu São Justino De Jacobis, com quem peregrinou até Roma (1841) e à Palestina. Voltando à pátria, abjurou a heresia monofisita (1843); em seguida, incorporou-se no séquito de De Jacobis, por quem foi ordenado sacerdote em 1851. Desde então e até à morte, este «génio abexim, inteligente, hábil, activo e exemplar» (De Jacobis) ocupou-se na conversão dos hereges e ganhou para a fé romana até mesmo o filho do Rei João. Ocupou-se em instruir os jovens abexins do Seminário de Alai, para quem redigiu gramática, dicionário em língua ge’ez, um catecismo e, com o mesmo Justino De Jacobis, começou a tradução da teologia moral de Gury. Deflagrando a perseguição religiosa, foi preso em Gondar, em 1854, por ordem de Abuna Salama. Condenado à morte pelo imperador Teodoro, foi indultado mas, conservado sempre em cadeias, não resistiu a tantas privações e faleceu em Cerécia Ghebaba, a 28 de Agosto de 1885. Foi beatificado por Pio XI, a 31 de Outubro de 1926. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
SANTA TERESA MARGARIDA (REDI) DO CORAÇÃO DE JESUS
Religiosa (1747-1770)
Teresa Margarita (Redi) del Corazón de Jesús, Santa
Sobrinha do médico-poeta Francisco Rédi, nasceu em Arezze, Itália, a 15 de Julho de 1747. Educada pelas Beneditinas de Santa Apolónia, em Florença, entrou no Carmo de Santa Teresa da mesma cidade, em 1764, e aí mesmo veio a morrer, a 7 de Março de 1770. O seu corpo conserva-se incorrupto. Caracteriza-se ela pelo perfeito equilíbrio de todos os aspectos fundamentais da vida espiritual: é grande mística, mas sempre entregue aos esforços da ascética; consuma-se no serviço assíduo de numerosas irmãs doentes. Alimentada de Sagrada Escritura, de dogma e de liturgia, experimenta a mais pronunciada aridez contemplativa. Nota dominante da sua vida interior; o empenho no ocultamento; é a «Santa da vida oculta». O seu itinerário espiritual leva-a do Sagrado Coração à Santissima Trindade. Depois de assimilar totalmente os ensinamentos de Santa Margarida Maria Alacoque, vive-os de modo pessoal com a imitação da vida secreta da Alma e do Coração de Cristo; daqui sobe à procura da intimidade da Santissima Trindade por meio de um conjunto de exercícios ascéticos e litúrgicos, coroados com profundas contemplações trinitárias. E depois emprega-se toda em entornar sobre a Igreja a abundância dos impulsos do Espírito Santo, com os quais se sente pessoalmente beneficiada. É a realização mais pura e mais perfeita do ideal teresiano. Foi canonizada a 19 de Março de 1934. É a Santa mais nova do Carmelo teresiano; falecida com 23 anos incompletos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT
• Josué, Santo
Setembro 1 Patriarca do Antigo Testamento
Josué, Santo
Patriarca
Martirológio Romano: Comemoração de são Josué, filho de Nun, servo do Senhor, que ao receber a imposição de mãos por Moisés, foi cheio de espírito de sabedoria, e à morte de Moisés introduziu de modo maravilhoso o povo de Israel, cruzando o Jordão, na terra de promissão (Jos, 1, 1).Morto Moisés, Josué é o capitão que introduzirá a sua gente na Terra Prometida. Já era a hora de possuir a terra que Deus prometeu aos israelitas ao tirá-los de Egipto. Passaram quarenta anos. É um povo jovem el que está nas proximidades de Canã. São os filhos dos que Yavé tirou com mão poderosa. Se hão curtido no deserto inóspito onde viveram do mimo de Deus e presenciando diariamente suas grandezas. Têm esculpida em sua alma a ideia de que só na fidelidade à Aliança têm garantia da protecção de Deus.
Josué é um varão pletórico de fé e casto, jovem e forte, que mantém a segurança de que será Deus quem vencerá aos poderosos habitantes da terra que lhes deu em posse. Têm que lutar, mas só Deus lhes dará a vitória.
Jericó é a praça forte que lhes abrirá as portas à conquista. Possui muralhas duras e seus habitantes estão prontos a defendê-la.
É Deus quem fala agora com Josué, como antes o fizera com Moisés, dando-lhe instruções para a empresa. Não se lhe pedirá passividade, mas sim uma disposição absoluta ao mistério. A táctica guerreira sugerida é a mais impensada e a menos descrita nas praxis da guerra: há que dar voltas à cidade, cantando e tocando as trompetas. Assim cairão as potentes muralhas de defesa.
Sem um "mas" de Josué e com a prontidão originada pela fé sucede como Deus disse. E é que Deus se ri das apostas, a lógica humana se vê superada em sua potencialidade e as estatísticas dos homens se tornam inanes em sua presença. Sem embargo, a fé faz que se derrubem as mais altas muralhas da terra.
• Gil ou Egídio, Santo
Setembro 1 Ermitão e Abade,
Gil ou Egídio, Santo
Ermitão
Martirológio Romano: Na região de Nimes, da Gália Narbonense (hoje França), santo Egídio ou Gil, cujo nome adopta a povoação que depois se formou na região da Camargue e onde se diz que o santo havia erigido um mosteiro e acabado o curso de sua vida mortal (s. VI/VII).
Gil ou Egídio, Santo
Também se chamava Egídio. Parece ser que tinha origem grega, peregrinou a Roma, logo se fez religioso e finalmente se estabeleceu como ermitão perto de Nimes. Fundou um mosteiro.
Conhecido e estendido seu culto por toda Europa durante a Idade Média.
O que as devoções populares contam de sua vida ressaltam sua bondade cristã, sua misericórdia, a delicadeza que demonstrava com os pecadores e a chamada à conversão.
Os abundantes peregrinos de Santiago lhe pediam ajuda contra o medo e as mães recorriam a ele quando seus filhos eram presa de terrores nocturnos ou sofriam pesadelos.
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• Terenciano de Todi, Santo
Setembro 1 Bispo e Mártir,
Terenciano de Todi, Santo
Bispo e Mártir
Martirológio Romano: Em Todi, da Umbría, são Terenciano, bispo (c. s. IV).
Etimologia Terenciano = atento, delicado. Vem da língua latina.
São Terenciano se converteu graças à fé que via nos primeiros cristãos que chegaram à cidade de Todi, Itália. Chegou a ser bispo de Todi. Muitos pagãos se converteram à fé de Cristo por seu zelo pastoral.
A inveja dos sacerdotes pagãos contra ele, crescia de dia para dia. Por isso, levados por sua inveja e enfurecidos pelas numerosas conversões, o denunciaram ao imperador Adriano.
Por ordem do procônsul Licínio, foi atormentado no potro e com escorpiões; enquanto se lhe ia a vida, repetia: "Senhor, sejam confundidos os que adoram a deuses falsos e se gloriam de suas ricas imagens". e sucedeu que um sacerdote pagão ficou cego e os templos caíram ao solo. Então o santo voltou a dizer: "Glória a ti, Jesús bendito, que enches de bênçãos a quem crê em ti".
O juiz lhe perguntou: ¿Onde está teu Deus? e Terenciano contestou: "Está comigo e se tu cresses nele, encontrarias misericórdia".
Enfurecido, o juiz mandou que lhe cortassem a língua, e logo o degolaram.
• José Samsó i Elias, Beato
Setembro 1 Sacerdote e Mártir,
José Samsó i Elias, Beato
Sacerdote y Mártir
Em Mataró, Catalunha, Espanha, Beato José Samsó i Elias, sacerdote e mártir durante a perseguição religiosa em Espanha. († 1936)
Data de beatificação: 23 de Janeiro de 2010, na basílica de Santa María da cidade barcelonesa de Mataró –de que foi pároco –, a cerimónia foi oficiada pelo Cardeal Arcebispo da Arquidiocese de Barcelona, Lluís Martínez Sistach, em representação de S.S. Bento XVI.
José Samsó Elías nació en Castellbisbal el 17 de enero de 1887. Cursó la carrera sacerdotal en el Seminario Conciliar de Barcelona, distinguiéndose en todos los cursos por su talento privilegiado y piedad ejemplar, todo lo cual le hacía acreedor de las mejores calificaciones. En los últimos años de su carrera sacerdotal, habiendo fijado en él su atención el Obispo José Laguarda, lo distinguió como su secretario particular, cargo en el cual estuvo hasta que fue consagrado Presbítero el 12 de marzo de 1910, celebrando su primera misa el día de San José, en la Capilla del Centro Obrero de la Sagrada Familia de la calle Calabria de Barcelona.
El 23 de julio de 1910 fue nombrado Coadjutor de la parroquia de San Julián de Argentona. Allí permaneció durante 7 años. El 11 de enero de 1917 fue nombrado párroco de la parroquia de Sant Joan de Mediona. A la muerte del párroco de Santa María de Mataró, Dr. Roig, José Samsó quedó nombrado Ecónomo-Arcipreste de la ciudad de Mataró y titular de dicha parroquia.
Fue un modelo de sacerdote entregado totalmente al ministerio de párroco. Severo consigo mismo, por temperamento y por virtud, pero comprensivo con los demás y dotado de las cualidades de gobierno para regir las comunidades que le fueron encomendadas.
Destacó en el ministerio de la caridad y de la catequesis. Su obra más conocida en este sentido es la Guía para catequistas, preparada ya en marzo de 1936, pero que no fue publicada hasta 1940.
Su dirección espiritual animó a muchas personas a seguir su vocación sacerdotal o religiosa, implantó la puntualidad en el horario de las misas, buscaba la perfección en los actos litúrgicos para alcanzar su máximo esplendor del culto, y trabajó intensamente en la decoración interior de la iglesia de Santa María, que en 1928 fue distinguida con el título de Basílica Menor.
En octubre de 1934, un grupo de hombres armados entró en la rectoría de Santa María, amenazando al rector y a la gente que estaba con él, les obligaron a ir a la nave central y apilar sillas, y le ordenaron al rector que las prendiera. Samsó se negó, a pesar de las amenazas.
Aquellos hombres incendiaron un altar y algunos utensilios. Cuando pudieron llegar algunos feligreses el fuego se pudo apagar. El párroco perdonó a aquellos hombres y no quiso revelar su identidad cuando fue invitado a hacerlo por la autoridad judicial.
Desde ese día y hasta su detención en 1936, el sacerdote manifestó varias veces que se acercaba una persecución de sangre. El peligro para él y su condición de sacerdote y rector le llevó a aceptar generosamente la posibilidad del martirio, con una actitud de esperanza.
Al iniciarse la Guerra Civil, se refugió en casa de unos feligreses, hasta que, en la madrugada del 28 de julio de 1936, intentando abandonar la ciudad por razones de prudencia, fue detenido y encarcelado por su condición de sacerdote. Después de un mes de cautiverio en la prisión de Mataró, se puso precio a su vida, y atado de manos, emprendió su Vía Crucis hacia el cementerio de Mataró, donde fue asesinado el 1 de septiembre de 1936. “Murió perdonando a sus ejecutores y con una gran ejemplaridad cristiana”, han indicado.
• Joana Soderini de Florença, Beata
Setembro 1 Terceira Servita,
Juana Soderini de Florença, Beata
Virgem
Martirológio Romano: Em Florença, na região toscana também de Itália, beata Juana Soderini, virgem da Ordem Terceira dos Servos de María, preclara por sua oração e austeridade de vida (c. 1367).
Los Soderini eran considerados como miembros de una de las familias más nobles de Florencia al iniciarse el siglo XIV.
Precisamente en aquélla ciudad, en el año de 1301, y en el seno de la aristocrática familia, vino al mundo Juana, la que habría de alcanzar la gracia de la beatitud.
Desde muy temprana edad, demostró ser una niña excepcionalmente buena y con una devoción tan profunda y sincera hacia Dios, que en cierta ocasión dijo a su aya, Felicia Tonia, que, por revelación del cielo, sabía que ella, Felicia, iba a morir muy pronto y ésta, que estaba al tanto del fervor de la niña y de sus continuas oraciones, le creyó y comenzó a prepararse para su próxima muerte.
Cuando Juana llegó a la adolescencia, sus padres le concertaron un matrimonio ventajoso, pero ella protestó con tanta energía que, a fin de cuentas y a regañadientes, puesto que Juana era la única hija, consintieron en que tomase el hábito de monja.
Por aquel entonces, Santa Juliana Falconieri organizaba la tercera orden regular de los servitas (las "Mantellate") en Florencia y Juana decidió unirse a esa nueva comunidad.
No tardó en distinguirse por las austeridades corporales que practicaba y su perseverancia en la oración, pero al mismo tiempo se mantenía activa en los trabajos de la casa y el cuidado de los enfermos que acudían en busca de atención. Voluntariamente y de buen grado, se hacía cargo de las tareas más desagradables y penosas y, en el desempeño de las mismas provocaba la admiración de sus hermanas, por su alegría y mansedumbre.
Juana debió padecer duras pruebas espirituales y grandes tentaciones, sobre las que, al fin y al cabo, triunfó y aun adquirió grandes gracias celestiales, incluso el don de profecía. Juana era la auxiliar personal y permanente de Santa Juliana y no se apartó de ella ni por un instante en el curso de su prolongada enfermedad postrera, cuando la fundadora no podía pasar alimento alguno y estaba tan débil que necesitaba ayuda para poder moverse. Por eso, se atribuye a la Beata Juana el descubrimiento de una imagen de Cristo crucificado que, al parecer, quedó grabada en el pecho de Santa Juliana desde poco antes de su muerte.
Juana sobrevivió a su amada madre durante más de veinte años, como sucesora suya en el gobierno de la comunidad, hasta que murió, el lº de septiembre de 1367. La Beata Juana Soderini fue sepultada en la iglesia de la Annunziata de Florencia y, durante algún tiempo, su tumba fue un lugar de peregrinaciones.
En 1828, el conde de Soderini, pariente de Juana, solicitó al Papa León XII la confirmación del culto que fue concedida a su debido tiempo.
• Lupo de Sens, Santo
Setembro 1 Bispo,
Lupo de Sens, Santo
Bispo
Martirológio Romano: Em Sens, de Neustria, santo Lupo, bispo, que foi desterrado por haver dito ante um jerarca local que convinha ao povo ser regido por um sacerdote e obedecer a Deus antes que aos príncipes (c. 623).
São Loupo ou Leu, pertencente a uma família nobre, nasceu em Orleães. Foi eleito Arcebispo de Sens em 609.
Clotairo, rei dos Francos, entrando em Borgonha, enviou a seu senescal contra os habitantes de Sens, este sitiou a cidade. São Lupo, fez repicar o sino da igreja de Saint Esteban. Os sitiadores, ouvindo esse som, sentiram tal pânico, que pensaram que não poderiam escapar à morte, e empreenderam a fuga.
Havendo-se finalmente apoderado de Borgonha, Clotario enviou a Sens a outro senescal. Como São Lupo não acudiu a sua presença levando-lhe presentes, o difamou ante o rei, e este o enviou ao exílio. Ali, São Lupo se destaca por sua doutrina e milagres.
Os habitantes de Sens pediram ao rei que chamasse a São Lupo do exílio. Quando Clotario se encontrou ante aquele homem paciente e mortificado, se sentiu tão comovido que se prosternou a seus pés solicitando seu perdão. Cumulando-o de presentes, o restabeleceu em sua Sede.
Depois de ter-se feito famoso por suas grandes virtudes e milagres, o Santo Bispo entregou sua alma a Deus em 610.
68275 > Sant' Aidano di Lindisfarne Vescovo 31 agosto MR
68310 > Beato Andrea Dotti da Borgo Sansepolcro 31 agosto MR
68400 > Sant' Aristide Marciano Apologista 31 agosto MR
94517 > Santi Centomila Martiri di Tbilisi 31 agosto (Chiese Orientali)
91135 > San Cesidio e compagni Martiri a Trasacco 31 agosto
68450 > San Domenico del Val Chierichetto, martire 31 agosto
68320 > Beati Edmigio Primo Rodriguez, Amalio Zariquiegui Mendoza e Valerio Bernardo Herrero Martínez Martiri 31 agosto MR
45850 > San Giuseppe d'Arimatea 31 agosto MR
90954 > San Nicodemo Membro del Sinedrio 31 agosto MR
68350 > San Paolino di Treviri Vescovo 31 agosto MR
92128 > Beato Pere Tarres i Claret Sacerdote 31 agosto
68300 > San Raimondo Nonnato Religioso 31 agosto MR