quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Nº 1126 - 15 DE SETEMBRO DE 2010 - FÁTIMA; SANTOS DE CADA DIA e outros…

Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro, Meu Deus, meu Deus.

Eu vos amo no Santíssimo Sacramento” 

-  (Lúcia, 2006: 174)

FÁTIMA E OS PAPAS
Culto de Nossa Senhora de Fátima
A partir de 1923, o bispo de Leiria começou a dar apoio a organizações com o título de Nossa Senhora de Fátima. Passou a dar-se, assim, aprovação às peregrinações, à devoção a Nossa Senhora de Fátima, contribuindo para o processo de autentificação das aparições.
Terá sido, no entanto, o lançamento da Basílica o motivo para que os bispos portugueses, os que ainda mantinham reservas sobre as aparições, tornassem benévola a aprovação das peregrinações e a autorização da bênção de imagens de Nossa Senhora de Fátima.
Ao mesmo tempo que a mensagem de Fátima se tornava conhecida, principalmente depois da declaração oficial do bispo de Leiria, de 1930, surgiram nos quatro cantos do mundo milhares de igrejas, santuários, simples altares e, seguramente, dezenas de milhares de imagens de Nossa Senhora de Fátima.
Desde 1922, através da publicação mensal Voz de Fátima, em diferentes números, são apresentados aos crentes as fases e os progressos da difusão do culto de Nossa Senhora que têm criado raízes pelo mundo fora.
Com o passar dos anos, começaram a somar-se as dioceses dedicadas a Nossa Senhora, sob esta invocação: Leiria-Fátima (Portugal), Benguela (Angola), Nampula (Moçambique), Imperatriz, Jardim, Paulo Afonso e Priopriá (Brasil), Nueve de Julio e San Francisco (Argentina), Zacapa (Guatemala) e Warangal (Índia), assim como centenas de paróquias.
Com inspiração na mensagem de Fátima, foram criados institutos de vida consagrada, confrarias, associações, movimentos, alguns dos quais com dimensão internacional e com milhões de associados: a Pia União dos Cruzados de Fátima (actualmente Movimento da Mensagem de Fátima), fundado em Outubro de 1922; o Exército Azul de Nossa Senhora de Fátima (designado por Apostolado Mundial de Fátima), surgido nos Estados Unidos da América em 1947; a Cruzada Reparadora do Rosário para a Paz no Mundo, criada na Áustria em 1947; o Círculo dos Amigos de Fátima, na Alemanha (Colónia); a Liga de Orações e Sacrifícios para a canonização dos Pastorinhos de Fátima, criada em 1963, com sede em Fátima.
(Contínua amanhã – se Deus quiser…) 
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• NOSSA SENHORA DAS DORES
Setembro 15  -  Sob o título da Virgem da Soledade ou das Dores se venera a Maria em muitos lugares

Nuestra Señora de los Dolores

Nuestra Señora de los Dolores

Memória


Havia duas festas das Dores de Maria. Uma que foi instituída em Colónia, durante o século XV, por um piedoso arcebispo, Tierri de Meurs, a fim de reparar os ultrajes praticados pelos Hussitas contra as imagens da Santíssima Virgem e era celebrada na sexta-feira da semana da Paixão, semana imediatamente anterior à Semana Santa. Mais tarde, o Papa Bento XIII decretou que ela fosse inscrita no catálogo das festas litúrgicas, para todo o mundo católico, sob o título da Festa das Sete Dores.

 


Porém, esta festa vem de mais longe. Conta uma antiga tradição que na terrível manhã de Sexta-feira Santa, Maria, apartada do seu Divino Filho por causa do tumulto da cidade, O voltara a encontrar na encosta do Calvário, coberto de sangue e pó, coroada a fronte de espinhos e acabrunhado ao peso da cruz, lúgubre instrumento do seu suplício. Ao vê-Lo em tão lastimoso estado, o coração da Virgem partiu-se de dor; desfaleceu como Jesus no Jardim das Oliveiras e caiu por terra sob o peso dum espasmo doloroso e terrível, do qual se libertou para ir ao calvário dizer generosamente, como o Salvador: Levantai-vos e vamo-nos daqui – Surgite, eamus hinc!  Este facto da vida de Nossa Senhora foi honrado por uma festa, conhecida com diversos nomes: Nossa Senhora da Piedade, A Compaixão de Nossa Senhora e, depois, sobretudo com o decreto de Bento XIII, Nossa Senhora das Dores. Esta última designação deriva do facto de nesta solenidade se comemorar, não só a aflição particular a que nos vimos referindo, mas também, a todos os sofrimentos de Maria, os quais se conglobam em sete principais, a saber:

1  -  A profecia de Simeão; 2  -  A perseguição de Herodes e a fuga da Sagrada Família, para o Egipto; 3  -  A perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém; 4  -  O encontro desta Mãe admirável com o seu Filho, carregado com a cruz, no caminho para o Calvário; 5  -  A Crucifixão de Nosso Senhor6  -  Jesus descido da cruz e colocado no regaço de sua Mãe; 7 -  A sepultura de Jesus, ficando sua Mãe em triste solidão.

Fundou-se uma Ordem religiosa, a dos Servos de Maria, que teve por fim primacial honrar as Dores desta divina Mãe. Os sete fundadores tomaram sobre si este encargo, honrando cada um em uma dor especial; e para tornar mais sensível a sua devoção, representaram a Virgem na atitude de dor, tendo o coração trespassado por sete espadas.

A segunda festa da Compaixão ou das Dores de Maria tem origem mais recente. Instituiu-a Pio VII, em 1814; fixou-a no terceiro domingo de Setembro. Actualmente celebra-se a 15 de Setembro. Estabeleceu esta festa em memória das dores imensas em que estivera submersa a sua alma, quando, numa perseguição sem exemplo nos anais eclesiásticos, fora arrancado de Roma, sua capital, pelo poderoso Imperador Napoleão, internado em Fontainebleau e separado de algum modo da Igreja que já não podia governar livremente. Se a autorização eclesiástica excita os nossos espíritos e corações a venerar as Dores de Nossa Senhora, é que esta devoção é gratíssima a Maria, seguríssima nas suas bases e fecundíssima nos seus frutos de salvação. Com efeito, segundo um célebre panegirista das glórias de Maria, Marchère, Nosso Senhor prometera à Santissima Virgem, segundo uma revelação feita por S. João Evangelista, para aqueles que desejaram compartilhar as Dores de sua Mãe: uma contrição perfeita dos seus pecados antes de morrer, uma protecção especial na hora precisa do trespasse, a assistência particular da rainha dos Céus nos seus derradeiros instantes. Santa Brígida conta, nas suas revelações, que numa visão, havida em Santa Maria Maior, em Roma, lhe foi mostrado quão grande apreço o céu ligava à meditação das Dores de Maria. Contribuiu muito para aumentar a devoção a Nossa Senhora das Dores, na América Latina, o que sucedeu no Colégio de S. Gabriel, dirigido pelos Jesuítas, na cidade de Quito, capital do Equador. Na parede do refeitório dos alunos internos estava afixada uma estampa de papel com a figura de Nossa Senhora das Dores, que tem sobre o peito o coração trespassado por sete espadas: na mão esquerda segura os três cravos da crucifixão; com a direita aperta contra o peito a coroa de espinhos. O rosto é muito expressivo e manifesta dor profunda; duas lágrimas deslizam pelas faces; dos olhos irradia uma inefável doçura com uma aparência de tristeza, bondade e carinho. Parece que fala das suas grandes dores e profundas amarguras. A 20 de Abril de 1906, às oito horas da noite, os alunos internos, em número de uns trinta, o seu Prefeito, o padre Roesch, e o Irmão Alberdi, contemplam este prodígio, que dura um quarto de hora. O quadro ilumina-se e a Senhora abre e fecha os olhos, repetidas vezes. Eis o testemunho do sacerdote acima mencionado: «Em frente da imagem, rodeado pelos rapazes, cravei nela os meus olhos, sem pestanejar, e notei que a Virgem Santíssima fechava as pálpebras lentamente. Não acreditando no que sucedia afastei-me do lugar… Voltei de novo ao posto que ocupava anteriormente: senti então como que um frio que me gelava o corpo. Sem poder duvidar, vi que a estampa fechava e abria efectivamente os olhos. Quando isto sucedia, todos os alunos que presenciavam o facto, exclamavam a uma só voz: “Agora fecha; agora abre; agora é o esquerdo…” O facto repetiu-se várias vezes e durou 15 minutos». Por ordem do Arcebispo de Quito, foi feito um Inquérito Canónico, sendo concordes os testemunhos de todos quantos contemplaram este prodígio.  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.cvatholic.net e www.santiebeati.it


Se queres saber mais, visita a página de EWTN na qual encontrarás formosas meditações acerca da dor e as orações tradicionais desta data.
Virgen de los Dolores por Jesús Martí Ballester

Rolando de Medici, Beato
Setembro 15 Ermitão,

Rolando de Medici, Beato

Rolando de Medici, Beato

Eremita

 

ANDANDO À CAÇA COM FALCÕES, NA FLORESTA DE BOGORNE, A MARQUESA ANTÓNIA PALLAVICINI ENCONTROU ESTENDIDO SOBRE A FOLHAGEM UM VELHO QUE MAIS PARECIA UM CADÁVER. ERA UM EREMITA, CHAMADO ROLANDO DE MÉDICIS QUE, SÓ E ABANDONADO, ESPERAVA PACIENTEMENTE A MORTE. PERSONAGEM MISTERIOSA, TINHA CHEGADO A ESSA REGIÃO VINTE E SEIS ANOS ANTES, VINDO NÃO SE SABE DONDE E ENVERGANDO UM HÁBITO NEGRO. QUANDO ESTE ACABOU POR SE DESFAZER EM FARRAPOS, SUBSTITUIU-O POR UMA PELA DE CABRA. no VERÃO, ALIMENTAVA-SE DE ERVAS E FRUTAS; NO INVERNO , MENDIGAVA APENAS O SUFICIENTE PARA NÃO MORRER DE FOME. QUASE NUNCA PROFERIA PALAVRA E MUITAS VEZES O VIRAM, DURANTE CINCO OU SEIS HORAS, IMÓVEL E APOIANDO-SE NUM SÓ PÉ, COM  OS BRAÇOS ESTENDIDOS PARA O CÉU E OS OLHOS FIXOS NO SOL. A MARQUESA RENUNCIOU À CAÇA POR ESSE DIA E OFERECEU-SE AO MORIBUNDO PARA O LEVAR PARA O SEU CASTELO DE BORGONE, MAS ELE FEZ UM GESTO DE RECUSA. ELA FEZ-LHE VER QUE AO MENOS NÃO DEVIA MORRER SEM CONFISSÃO, E ACRESCENTOU QUE LHE FACULTARIA O SEU PRÓPRIO DIRECTOR ESPIRITUAL, PADRE DOMINGOS, RELIGIOSO CARMELITA, PROFESSOR DA SAGRADA ESCRITURA. ROLANDO DEU ENTÃO A ENTENDER QUE NA NOITE SEGUINTE IRIA À IGREJA VIZINHA RECEBER OS ÚLTIMOS SACRAMENTOS. ARRASTOU-SE, DE FACTO, ATÉ LÁ E O PADRE DOMINGOS INTERROGOU-O DURANTE DUAS HORAS. UM CRONISTA CONTEMPORÂNEO TRANSMITIU-NOS, EM PORMENOR, AS DECLARAÇÕES QUE FEZ O EREMITA DEITADO SOBRE A PALHA, NO PAVIMENTO DA IGREJA. AFIRMOU QUE TINHA RESOLVIDO CONSERVAR ABSOLUTO SILÊNCIO E FUGIR DA COMPANHIA DOS HOMENS PARA EVITAR O PECADO E QUE DEVIAM ATRIBUIR-SE ÀS CONSOLAÇÕES COM QUE DEUS O CUMULAVA, OS ÊXTASES E AS APARENTES EXCENTRICIDADES DA SUA VIDA. RECEBEU OS ÚLTIMOS SACRAMENTOS, CONSENTIU EM TOMAR UMA CANJA QUE A MARQUESA ENCARREGOU O PADRE DOMINGOS DE LHE DAR E VIVEU MAIS QUATRO SEMANAS. POR FIM, APARECEU-LHE S. MIGUEL, CERCADO DE ANJOS, PARA O LEVAR AO CÉU. ISTO EM 1586. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.

• Paulo Manna, Beato
Setembro 15 Presbítero e Fundador,

Pablo Manna, Beato

Pablo Manna, Beato

 

O Beato Paulo Manna nasceu em Avelino (Itália), no dia 16 de Janeiro de 1872. Depois de ter frequentado a escola primária em Nápoles e o ensino secundário em Avelino, continuou os seus estudos em Roma. Enquanto frequentava a Universidade Gregoriana estudando filosofia, seguiu o chamamento do Senhor, e em Setembro de 1891, entrou no Seminário do «Instituto para as Missões Estrangeiras», em Milão, e aí fez o curso de Teologia. Foi ordenado sacerdote no dia 19 de Maio de 1894, na Catedral de Milão. Em 27 de Setembro de 1895, partiu para a Missão de Toungoo, na Birmânia Oriental, onde trabalhou em três períodos durante uma década até que em 1907, voltou definitivamente para Itália, em consequência de uma grave enfermidade. De 1909 em diante, por mais de quarenta anos, dedicou-se com todas as suas forças, mediante os seus escritos e toda a sua actividade, à difusão do ideal missionário no meio do povo e do clero. Para «resolver do modo mais radical possível o problema da cooperação dos católicos no apostolado» fundou, em 1916, a União Missionária do Clero, elevada ao título de «Pontifícia» em 1956. Esta Instituição encontra-se hoje presente em todo o mundo católico e inclui nas suas fileiras, seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas. Director de “As Missões Católicas” em 1909, em ordem a um maior desenvolvimento missionário no Sul de Itália, o Padre Paulo Manna abriu em Ducenta (Caserta) o Seminário Meridional “Sagrado Coração”, para as Missões Estrangeiras, projecto que ele acalentava há muito tempo. Em 1924 foi eleito Superior Geral do Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão, que em 1926, pela união com o Seminário Missionário de Roma, por vontade de Pio XI, se tornou o Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (P.I.M.E.). Por mandato da Assembleia Geral da P.I.M.E. (1934), em 1936 participou em primeira linha na fundação das Missionárias da Imaculada. De 1937 a 1941, a Sagrada Congregação «De Propaganda Fide» nomeou-o Director do Secretariado Internacional da União Missionária do Clero. Quando em 1943 foi erecta a Província Meridional do P.I.M.E., o Padre Paulo Manna tornou-se o primeiro Superior, transferindo-se assim para Ducenta, onde fundou «Venha o teu Reino», publicação missionárias para as famílias. O Padre Paulo Manna escreveu vários opúsculos e livros famosos, que deixaram uma marca duradoura, como «Mas os operários são poucos», «Os irmãos separados e nós», «As nossas igrejas e a propagação do Evangelho» e «Virtudes Apostólicas». Formulou propostas inovadoras acerca dos métodos missionários, dentro de um grande pioneirismo. Desta obras permanece, sobretudo, o exemplo duma vida inteiramente animada por uma grande paixão missionária, que nenhuma provação ou doença, por mais que o tenha feito sofrer, jamais fez diminuir. G. B. Tragella, seu primeiro biógrafo, definiu justamente como «uma alma de fogo». O seu lema, que o acompanhou até ao fim, era este: «Toda a Igreja, para o mundo inteiro!» O Padre Paulo Manna faleceu em Nápoles, no dia 15 de Setembro de 1952, Os seus restos morais repousam em Ducenta, no «seu Seminário», que em 13 de Dezembro de 1290 foi visitado pelo Papa João Paulo II. Iniciados em Nápoles, em 1971, os procedimentos para a Causa de Beatificação, concluíram-se em Roma, no dia 24 de Abril de 1201, com o decreto pontifício sobre o milagre atribuído ao beato e a 4 de Novembro deste mesmo ano foi beatificado por João Paulo II, na Praça de S. Pedro. Nessa ocasião declarou o Sumo Pontifice: «Dera toda a sua existência pela causa missionária. Em todas as páginas dos seus escritos ressalta muito viva a pessoa de Jesus, centro da vida e da razão da sua missão». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.santiebeati.it. e www.es.catholic.net/santoral.
Se tiverem informação relevante para a canonização do beato Paulo, contacte a:
Secretariato P. Pablo Manna
Seminario S. Cuore
Via Roma 165
81038 Trentola Ducenta (CE), ITÁLIA

Catalina (Fieschi) de Génova, Santa
Setembro 15 Viúva,

Catalina (Fieschi) de Génova, Santa

Catalina (Fieschi) de Génova, Santa

Esposa, Viúva, Modelo de Cristandade e Mística

Martirológio Romano: Em Génova, na Ligúria, de Itália, santa Catalina Fieschi, viúva, insigne pelo desprezo do mundano, por suas frequentes jejuns, amor de Deus e caridade para com os necessitados e enfermos. (1510)
Data de canonização: Foi Canonizada em 18 de Maio de 1737 pelo Papa Bento XIV.

Santa Catalina de Génova, perteneció a la familia Fieschi, siendo la quinta hija del matrimonio de James Fieschi y Francesca di Negro de Génova. La familia era de mucha fama y fortuna durante el siglo XV, y cuenta con dos Papas: Inocencio IV y Adriano V.
Catalina fue conocida más tarde en el mundo como modelo de conducta, admirada no sólo para la Iglesia Católica sino también por otros bautizados.
Dedicó toda su vida al Señor, entregándose a El desde muy joven. De niña fue muy obediente y en sus actitudes ya sobresalían los deseos por la santidad y la penitencia. Con tan solo ocho años de edad ya mostraba una inclinación particular a la penitencia, cambiando su cama cómoda y lujosa por el duro piso, y su almohada por un áspero tronco.
Al cumplir doce años tuvo su primera visión del amor de Dios, en la cual Jesús compartió con ella algunos de los sufrimientos de su Santa Pasión. A los trece años decidió abrazar la vida religiosa en el convento de las Hermanas de Nuestra Señora de la Gracia, donde su hermana Limbania era ya una Religiosa profesa. Habló con el director de la Orden, pero no aceptaban niñas tan jóvenes en la congregación. Esto causó una fuerte herida en el corazón de Catalina, pero no perdió su fe en el Señor.
Cuando su padre murió, se pensó que era necesario mantener el mando político uniendo en matrimonio a los hijos del mismo rango. A la edad de 16 años se vio obligada a casarse en un matrimonio de conveniencia. Su esposo era totalmente opuesto a Catalina, ella piadosa y él, un hombre de mundo que no tenía compasión ni escrúpulos por nadie, ni por nada. Los primeros años de su vida matrimonial fueron muy difíciles.
Catalina, después de haber aguantado muchas infidelidades de parte de su esposo, a los cinco años de casada, se sintió abandonada de todos y en profunda desolación, incluso de Dios. Volcó su vida a la frivolidad, de fiesta en fiesta, trataba de buscar un significado a su vida. Pero esto no la llenó de paz ni de gozo, mas bien de desesperación y depresión.
Su Conversión
El 21 de marzo, de 1473, en la fiesta de San Benito, su hermana Limbania le sugirió que fuera donde un sacerdote confesor, ella consintió. Se encontró con un santo confesor por medio del cual el Señor la llenó de gran fortaleza y de Su amor incondicional; cayó en éxtasis y se sintió incapaz de confesar sus pecados. En ese momento el Señor le mostró toda su vida como pasada en una película; pudo ver la traición que ella había hecho al amor del Señor, pero al mismo tiempo pudo ver a través de las Sagradas Llagas de Jesús, la gran misericordia del Señor por ella y por todos los hombres, y el contrastante amor de Dios y el amor del mundo. Esto le hizo repudiar desde ese momento el pecado y el mundo. Ese mismo día, estando en su casa, el Señor se le apareció, todo ensangrentado, cargando la cruz, y le mostró parte de Su vida y de Su sufrimiento. Ella, llena del amor del Señor y triste por los diez años que había desperdiciado no amando al Señor, decidió limpiar su vida y así, empezar una vida nueva en El.
Luego, Nuestro Señor durante otra aparición, hizo recostar la cabeza de Catalina en Su Pecho al igual que el Apóstol San Juan, dándole la gracia de poder ver todo a través de Sus ojos y sentir a través de Su corazón traspasado.
Por medio de sus constantes oraciones, su esposo se convirtió y aceptó vivir en celibato perpetuo. Decidió entrar en la orden franciscana terciaria y se trasladaron del palacio a una casa pequeña cerca del hospital, donde servían a los enfermos, ayudándolos a morir en paz. Es allí donde su esposo muere víctima de una enfermedad contagiosa.
Catalina y la Eucaristía
El día de la fiesta de la Anunciación, después de su conversión, durante la celebración de la Santa Misa, en el momento de la Comunión, el Señor le dio un amor ardiente por la Eucaristía, y desde ese día comenzó a comulgar diariamente.
El Señor la invita a estar con El en el desierto
Rememorando los 40 días Jesús pasó en el desierto, Catalina no comía ni injería bebida alguna durante la cuaresma, alimentándose únicamente de la Eucaristía. Continuó haciendo esto todos los años durante cuaresma y adviento. Nunca manifestó debilidad ni dolor, excepto cuando por alguna razón no podía recibir la Eucaristía. El testimonio de que la Eucaristía es Fuente de Vida, se vio sobrenaturalmente manifestado en ella.
Siempre mostró gran reverencia y amor por la Eucaristía. Durante las celebración de la Santa Misa, su espíritu permanecía siempre recogido, sobre todo a la hora de recibir la Sagrada Comunión, muchas veces se le vio caer en éxtasis, y llorando rogaba a Dios perdonara sus pecados.
Ella comentaba que cuando recibía la Comunión sentía que un rayo de amor traspasaba profundamente su corazón, a semejanza de otros místicos como Santa Teresa de Avila, San Juan de la Cruz, Santa Gemma Galgani, Santa Verónica Guliani y el Padre Pío. Esto es el don de la transverberación. Su gran amor por Nuestro Señor en la Eucaristía, la hacía desearlo solamente y únicamente a El.
Sacrificio y mortificación. La Agonía y el Éxtasis
Durante los primero cuatro años, seguidos a su conversión, practicó sacrificios y penitencias para disciplinar sus sentidos, mortificando todo deseo de la carne. Se abstuvo de comer carne y todo tipo de frutas. Dormía sobre objetos puntiagudos que cortaban su piel y le ocasionaban sangramiento. Practicó una fuerte austeridad durante estos años, pero siempre tuvo el cuidado del cumplimiento diario de sus deberes. Pasaba largas horas en oración para poder llenarse del Señor y permanecer fuerte en los momentos de tentación.
Como todos los santos, dedicó su vida a amar a Dios y al servicio de los hermanos no buscando su propia comodidad y deseos.
La penitencia que Catalina practicaba era muy fuerte, tanto así que nuestro Señor en una ocasión le ordenó que cesara de practicar esas mortificaciones y penitencias tan severas, a lo que ella obedeció.
Catalina siempre buscó la vida escondida, deseando la vida íntima con el Señor, pero nunca tomó ningún don como merecido, pues sabía que por ella misma nada bueno podía hacer. En todo ello veía el gran amor de Dios, rogándole que siempre se hiciera en ella Su voluntad.
Durante una aparición el Señor le dijo: "Nunca digas yo deseo, o yo no deseo. Nunca digas mío, sino siempre nuestros. Nunca te excuses, sino que siempre estés pronta para acusarte a ti misma".
Desde 1500 hasta su muerte, en 1510, hubo muchos fenómenos extraordinarios en su vida, numerosas visiones, éxtasis durante los cuales ella expresaba en voz alta lo que veía y oía. Las personas que estaban a su lado tomaban cuidadosamente notas y compusieron obras sobre Santa Catalina de Génova. Ninguno de estos textos fue escrito directamente por la Santa, pero expresan fielmente sus experiencias y pensamiento. Entre estas obras está el Tratado del Purgatorio, escrito por Ettore Vernaza con palabras con que la Santa trataba de hacer entender la condición de las almas del Purgatorio, en base a lo que ella había aprendido en sus visiones, pero aún más en base a las experiencias de su propia vida espiritual.
Batalla ente el Amor Divino y su amor propio.
Catalina describía el amor propio como el odio propio, decía que el amor propio es el anzuelo puesto por el diablo para hacernos caer y la estrategia para traer el mal al mundo.
El alma absorbida por el amor propio se dirige a la total ruina espiritual. Sorda y ciega para la Verdad, condena su ser voluntariamente, abriéndose camino al Purgatorio o a la eterna agonía del infierno. Para ella el amor propio causa mayor muerte que la muerte de nuestro propio cuerpo, pues nos aparta del Amor Divino, de la Verdad y de la verdadera Voluntad de Dios. "La mejor manera de amar al Señor de una forma plena es olvidándose de uno mismo", insistía.
Muerte de Santa Catalina de Génova
Nueve años antes de su muerte, Catalina sufrió estuvo muy enferma. Nada quitaba sus dolores y su condición iba deteriorándose paulatinamente. Sufrió mucho a semejanza de su Divino Esposo, no había una sola parte de su cuerpo que no sufriera dolor. Su cuerpo y su espíritu estaban completamente unidos a los sufrimientos de la Pasión de Cristo, aun cuando dormía.
Durante el último año de su vida, vivió prácticamente alimentándose en una semana lo que se come regularmente en un día y, aunque físicamente estaba padeciendo terriblemente, siempre mostró una especial paz.
Catalina murió el 14 de septiembre, de 1507 , día de la Exaltación de la Cruz. Su cuerpo fue enterrado en el hospital donde sirvió por mas de 40 años. Cuando años mas tarde se abrió su tumba, sus vestidos presentaban signos de descomposición así como el ataúd, pero su cuerpo estaba intacto, igual que el día en que había sido enterrado.
Muchos milagros a partir de su muerte.
Una amiga de Catalina que estaba críticamente enferma, tuvo una visión de Catalina en el cielo, gozando de la Luz Divina. Entonces pidió a los enfermeros del hospital que la trasladaran y la colocaran cerca del cuerpo de Catalina, y que pasaran sobre la parte de su cuerpo que estaba enfermo, un pedazo de tela del vestido de Catalina, en ese instante la amiga de Catalina pidió la intercesión de la santa e inmediatamente fue sanada.
Su cuerpo permanece incorrupto en la iglesia del hospital donde sirvió tantos años. Su nombre original es la Santísima Annunziata, pero se agrega el de Santa Catalina. Originalmente era parte del hospital pero este fue destruido por la guerra mientras que la iglesia fue prodigiosamente salvada. Hoy día la iglesia es mantenida por los frailes franciscanos.
En muchos lugares se la festeja el 21 de Marzo, fecha original designada para recordarla.

João Baptista e Jacinto dos Anjos, Beatos
Setembro 15 Mártires,

Juan Bautista y Jacinto de los Ángeles, Beatos

Juan Bautista y Jacinto de los Ángeles, Beatos

Indígenas Mártires

Martirológio Romano: Na localidade de Santo Domingo de Xagacia, no México, beatos Juan Bautista e Jacinto de los Ángeles, mártires, que, sendo catequistas, ao pretender remover os ídolos para servir a Cristo, foram agredidos cruelmente, à paulada, até à morte, imitando a paixão de Cristo e alcançando o prémio eterno (1700).
Data de beatificação: Foram beatificados pelo Papa João Paulo II em 1 de Agosto de 2002, em cerimónia realizada na Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe.

Juan Bautista y Jacinto de los Ángeles, indígenas zapotecos de la Sierra Norte de Oaxaca, nacieron en el año de 1660 en S.Francisco Cajonos. Juan Bautista se casó con Josefa de la Cruz, con quien tuvo una hija llamada Rosa. Jacinto de los Ángeles se casó con Petrona de los Ángeles, con quien tuvo dos hijos llamados Juan y Nicolasa. Los dos pertenecían a la Vicaría de S. Francisco Cajonos, atendida por los padres dominicos Gaspar de los Reyes y Alonso de Vargas.
De los dos sabemos que fueron personas íntegras en su vida personal, matrimonial y familiar, así como en el cumplimiento de sus deberes ciudadanos, de modo que desempeñaron los diversos cargos civiles acostumbrados en su pueblo y en su tiempo como topil, juez de tequio, mayor de vara, regidores, presidente, síndico y alcalde, mostrando así el aprecio por las tradiciones culturales y la responsabilidad para el cumplimiento de los deberes ciudadanos.
Igualmente, consta que los dos fueron personas bautizadas, evangelizadas y catequizadas, desempeñando también los diversos cargos a los que tenían acceso los fieles en ese tiempo como acólito, sacristanes menor y mayor, y topilillo.
Finalmente desempeñaron el cargo civil y eclesiástico de Fiscal, que los misionersos introdujeron o fomentaron entre los indígenas. Quiere el III Concilio Provincial Mexicano celebrado en 1585 «que en cada pueblo se elija a un anciano distinguido por sus irreprochables costumbres, quien al lado de los párrocos sea perpetuo censor de las costumbres públicas» (P. Antonio Gay, Historia de Oaxaca, II.V.2) «Es su oficio principal inquirir los delitos y vicios que perturban la moralidad, descubriendo al cura los amancebamientos, adulterios, divorcios indebidos, perjurios, blasfemias, infidelidades, etc.» (Ibídem; Cfr. III Concilio Mexicano L I, Tít. IX, 1,23).
En la noche del 14 de septiembre de 1700, los dos Fiscales descubrieron que un buen grupo de personas del pueblo de S.Francisco Cajonos y de los pueblos vecinos estaban realizando en una casa particular un culto de religiosidad ancestral; los Fiscales avisaron a los padres dominicos; los Fiscales y los Padres acompañados del capitán Antonio Rodríguez Pinelo fueron al lugar de los hechos, sorprendieron a los autores, dispersando la reunión, recogiendo las ofrendas del culto y regresándose al convento.
Al día siguiente, el pueblo se amotinó, exigiendo la entrega de las ofrendas confiscadas y de los Fiscales. Refugiándose en el convento los Padres, los Fiscales y la Autoridad, se pasaron la tarde entre exigencias y negociaciones. Finalmente, ante las amenazas y el peligro crecientes de matar a todos e incendiar el convento, el capitán Pinelo decidió entregar a los Fiscales, bajo promesa de respetar sus vidas.
Los Padres no aceptaron la entrega. Pero los Fiscales depusieron sus armas aceptando la perspectiva de morir, se confesaron y recibieron la Comunión, diciendo Juan Bautista: «vamos a morir por la ley de Dios; como yo tengo a su Divina Majestad, no temo nada ni he de necesitar armas»; y al verse en manos de sus verdugos dijo: «aquí estoy, si me han de matar mañana, mátenme ahora». Cuando eran azotados en la picota de la plaza pública, dijeron a los Padres que observaban desde la ventana: «Padres encomiéndenos a Dios»; y cuando los verdugos se burlaban de ellos diciéndoles: «¿te supo bien el chocolate que te dieron los Padres?», ellos respondieron con el silencio.
El día 16 los verdugos condujeron a los Fiscales a S. Pedro, donde de nuevo los azotaron y los encarcelaron. Cuando los verdugos invitaban a los Fiscales a renunciar de la fe católica y les perdonarían, ellos contestaron «una vez que hemos profesado el Bautismo, continuaremos siempre a seguir la verdadera religión». Luego les llevaron bajando y subiendo por laderas, hasta el monte Xagacía antiguamente llamado «De las hojas», donde amarrados los despeñaron, casi los degollaron y los mataron a machetazos, les arrancaron los corazones y los echaron a los perros que no se los comieron. Los verdugos Nicolás Aquino y Francisco López bebieron sangre de los mártires, para recuperar ánimo y fortalecerse según costumbre de beber sangre de animales de caza, pero también como señal de odio y coraje, según un dicho ancestral que aún se escucha «me voy a tomar tu sangre». Y los sepultaron en el mismo monte, desde entonces llamado «Monte Fiscal Santos».
Algunos opinan que los Fiscales no son Mártires sino delatores de sus paisanos y traidores a su cultura; pero es claro que los Fiscales estaban designados civil y religiosamente para el ejercicio de un cargo público en el pueblo y en la comunidad religiosa. Más aún, desde el principio en el proceso civil que se llevó a cabo entre 1700-1703 y en el proceso eclesiástico hasta el día de hoy, viene la fama de martirio y de santidad, que finalmente la Iglesia reconoce con la Beatificación.

Nicetas o Godo, Santo
Setembro 15 Mártir,

Nicetas el Godo, Santo

Nicetas o Godo, Santo

Mártir

Martirológio Romano: Nas margens do Danúbio, são Nicetas Godo, mártir, a que o rei ariano Atanarico mandou queimar em ódio à fé católica (c. 370).
Data de canonização: Informação não disponível. Só sabemos que foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa.

San Sabas y San Nicetas fueron los dos mártires más renombrados entre los godos. Al segundo, a quien los griegos colocan en la categoría de los "grandes mártires", se lo recuerda en la fecha de hoy.
Nicetas era un godo nacido en las riberas del Danubio y convertido a la fe en su juventud por Ulfilas un brillante misionero entre aquellas gentes y traductor de la Biblia a la lengua gótica. Fue Ulfilas quien ordenó de sacerdote a Nicetas.
Hacia el año de 372, varios cientos de godos que huían de los hunos invasores se refugiaron en Moldavia y las autoridades romanas les hicieron un mal recibimiento, los maltrataron y vejaron.
Inmediatamente, como represalia, el rey Atanarico, señor de los godos de oriente, cuyo territorio lindaba con el imperio romano en las regiones de Tracia, inició una violenta persecución contra los cristianos. Por orden del rey, un ídolo colocado sobre una carreta fue llevado a través de todas las ciudades y aldeas donde se sospechaba que había cristianos, y todo aquel que se negase a adorar al dios, quedaba automáticamente condenado a muerte.
Para matarlos en masa los perseguidores utilizaban el método de encerrar a los cristianos capturados en casas o iglesias tapiadas y prenderles fuego. En el ejército de mártires que glorificaron a Dios en aquella ocasión, figuró San Nicetas, que selló su fe y su obediencia con su sangre, se purificó de toda culpa al morir en el fuego y entró triunfante a la vida eterna. Sus reliquias fueron llevadas a Mopsuecia en Cilicia, donde tuvieron su santuario; por lo cual, el mártir visigodo fue venerado en las iglesias bizantinas y sirias.

24450 > Beata Vergine Maria Addolorata 15 settembre - Memoria MR


70320 > Sant' Acardo (Aicardo) di Jumieges Abate 15 settembre MR
70290 > Sant' Albino di Lione Vescovo 15 settembre MR
91309 > Beato Anton Maria Schwartz Fondatore 15 settembre MR
70310 > Sant' Apro di Toul Vescovo 15 settembre MR
92742 > San Baldo Penitente a Sens 15 settembre
24450 > Beata Vergine Maria Addolorata 15 settembre - Memoria MR
92281 > Beato Camillo Costanzo Gesuita, martire 15 settembre MR
91110 > Beato Carlo da Montegranelli Fondatore, eremita 15 settembre
54375 > Santa Caterina Fieschi Adorno da Genova Vedova 15 settembre MR
90285 > Beato Cristiano da Perugia 15 settembre
70330 > Santi Emila e Geremia Martiri 15 settembre MR
93840 > Santi Francesco, Giacomo, Sancio, Ildefonso, Giovanni e Dionisio Martiri mercedari 15 settembre
90283 > Beato Giordano di Pulsano Abate 15 settembre
91113 > Beati Giovanni Battista e Giacinto de los Ángeles Martiri indios 15 settembre MR
93080 > Beato Ladislao (Wladyslaw) Miegon Sacerdote e martire 15 settembre MR
90205 > San Niceta il Goto Martire 15 settembre MR
90960 > San Nicomede di Roma Martire 15 settembre MR
90333 > Beato Paolo Manna Missionario 15 settembre MR
93447 > Beato Pasquale Penades Jornet Sacerdote e martire 15 settembre MR
70300 > Beato Rolando (Orlando) de' Medici Eremita 15 settembre MR
70280 > Santi Stratone, Valerio, Macrobio e Gordiano Martiri 15 settembre MR
90744 > Beato Tommasuccio di Foligno (da Nocera) 15 settembre
70270 > San Valeriano di Tournus Martire 15 settembre MR

http:  www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.itwww.jesuitas.pt (livro SANTOS DE CADA DIA)

 

António Fonseca

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Nº 1125 - 14 DE SETEMBRO DE 2010 - PAPAS, SANTOS DE CADA DIA, ETC.,

 

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
PAULO IV  -  CCXXI Papa de 1555 a 1559 - PIO IV – CCXXII Papa de 1559 a 1565 - SÃO PIO V  - CCXXIII Papa  de 1556 a 1572  - GREGÓRIO XIII – CCXXIV  Papa de 1572 a 1585 - SISTO V  – CCXXV  Papa de 1585 a 1590 - URBANO VII  -  CCXXVI Papa em 1590  -  GREGÓRIO XIV – CCXXVII Papa de 1590 a 1591 - INOCÊNCIO IX  - CCXXVIII Papa  em 1591 - CLEMENTE VIII – CCXXIX  Papa de 1592 a 1605 - LEÃO XI  – CCXXX  Papa em 1605 - PAULO V  – CCXXXI  Papa de 1605 a 1621   - GREGÓRIO XV  -  CCXXXII Papa de 1621 a 1623- URBANO VIII – CCXXXIII Papa de 1623 a 1644INOCÊNCIO X -  CCXXXIV Papa de 1644 a 1655ALEXANDRE VII  - CCXXXV Papa  de 1655 a 1667 CLEMENTE X – CCXXXVI Papa de 1670 a 1676  - INOCÊNCIO XI  -  CCXXXVII Papa de 1676 a 1689  - ALEXANDRE VIII – CCXXXVIII Papa de 1689 a 1691  - INOCÊNCIO XII -  CCXXXIX Papa de 1691 a 1700  - CLEMENTE XI  - CCXL Papa  de 1700 a 1721  -  INOCÊNCIO XIII – CCXLI Papa de 1721 a 1724  -  BENTO XIII– CCXLII Papa de 1724 a 1730  - CLEMENTE XII  -  CCXLIII Papa de 1730 a 1740  -  BENTO XIV – CCXLIV Papa de 1740 a 1758  - CLEMENTE XIII -  CCXLV Papa de 1758 a 1769  -  CLEMENTE XIV  - CCXLVI Papa  de 1769 a 1774  -  PIO VI – CCXLVII Papa de 1775 a 1799  - PIO VII – CCXLVIII Papa de 1800 a 1823   -  LEÃO XII  -  CCXLIX Papa de 1823 a 1829PIO VIIII – CCL Papa de 1829 a 1830GREGÓRIO XVI -  CCLI Papa de 1831 a 1846PIO IX  - CCLII Papa  de 1769 a 1774  LEÃO XIII – CCLIII Papa de 1878 a 1903  -  SÃO PIO X – CCLIV Papa de 1903 a 1914  - BENTO XV  -  CCLV Papa de 1914 a 1922 - PIO XI – CCLVI Papa de 1922 a 1939  - PIO XII -  CCLVII Papa de 1831 a 1846 - JOÃO XXIII - CCLVIII Papa  de 1769 a 1774 -PAULO VI – CCLIX Papa de 1963 a 1978 -   JOÃO PAULO I – CCLIV Papa de 1903 a 1914 - JOÃO PAULO II  -  CCLVI Papa de 1978 a 2005  e  BENTO XVI – CCLVII Papa desde 2005 
Hoje, dia 14-9-2010, falar-vos-ei de BENTO XVI – CCLVII Papa desde 2005  
BENTO XVI – CCLVII Papa desde 2005 
Nascido numa zona agrícola da Baviera, em Marktl am Inn (Alemanha), Joseph Ratzinger (16 de Abril de 1927) ascendeu ao Trono de São Pedro no dia 19 de Abril de 2005. A sua eleição para suceder o carismático Papa João Paulo II, que tinha chefiado a Igreja Católica durante 26 anos, provocou uma grande surpresa e perplexidade entre os fiéis que se encontravam na Praça de São Pedro na expectativa de quem seria o novo Sumo Pontífice.
O Papa eleito era o então responsável pela Congregação para a Doutrina da Fé (antigo Santo Ofício), o rosto da ala mais conservadora da Igreja, o mais radical defensor da ortodoxia doutrinária com pulso forte no comando da Santa Sé.
Filho de um comissário da polícia, opositor do regime nazi, e que sofria ao ver os filhos na Hitlerjugend e a servir o Estado conduzido por homens criminosos, Joseph Ratzinger com apenas 12 anos ingressou no seminário de Traustein e quatro anos mais tarde, já no final da Segunda Guerra Mundial, entrou para o Exército Nazi Alemão para a unidade de combate antiaéreo. Nascido no seio de uma família tradicional de camponeses fez treino básico de Infantaria e foi colocado na Hungria, país onde armadilhou minas de defesa antitanque até fugir em Abril de 1944, sendo depois capturado pelos Aliados. Em Novembro de 1944, foi dispensado do serviço militar por motivos de saúde e depois da derrota da Alemanha entrou para o seminário de Freising juntamente com seu irmão George Ratzinger. O facto de ter estado ao serviço do regime nazi fez com que ficasse mais convencido de que a Igreja tinha como obrigação defender os valores da verdade e da liberdade.
Aos 24 anos tornou-se padre e em 1953 licenciou-se em Filosofia e em Teologia, na Universidade de Munique, apresentando uma tese que versava sobre a Doutrina da Igreja de Santo Agostinho.
Aos 30 anos, passou a leccionar Dogmática, onde obteve grande distinção. Foi docente em diversas universidades alemãs, onde desenvolveu uma forte cultura teológica.
Como conselheiro teológico do arcebispo de Colónia, participou no Concílio Vaticano II, como especialista em Teologia, e mediante as suas intervenções foi considerado progressista. Foi nesta altura que mostrou a proposta da realização da missa na língua local em vez do latim.
Por ocasião do Maio de 68, voltou a destacar-se na defesa da fé perante o marxismo e o ateísmo que ganhavam terreno entre a juventude. Pode dizer-se que foi nesta altura que o progressista Ratzinger se voltou para o conservadorismo. O clima de desordem reinante na universidade era contrário à sua postura e face à onda contestária que abalou as próprias instituiçôes da Igreja, perante um ideal de Cristianismo que se desvanecia, Ratzinger lutou pela sua redefinição.
Nessa época, juntou-se a outros grandes pensadores do Vaticano II para publicar a revista Concilium, com a qual obteve grande prestígio. Na altura defendia uma reforma dos métodos do Santo Ofício, mais tarde rebaptizado de Congregação para a Doutrina da Fé. Publicou ainda obras de referência da teologia conciliar, como A Fé Cristã Ontem e Hoje (1969) e O Novo Povo de Deus (1971). Em 1969, foi eleito vice-presidente da conservadora Universidade de Regensburg e, paralelamente, tornou-se membro da Comissão Teológica Internacional, de 1969 a 1977.
Mais tarde, em Março de 1977, foi nomeado arcebispo de Munchen e Freising e cardeal pelo Papa Paulo VI. Já no ano de 1981, João Paulo II nomeou-o prefeito para a Congregação para a Doutrina da Fé, cargo que manteve até à data da eleição como Papa, presidente da Comissão Bíblica Pontifícia e presidente da Comissão Teológica Internacional. Nesse ano, participou, em Munique, numa manifestação pela liberdade na Polónia.
Joseph Ratzinger foi colaborador íntimo do Papa João Paulo II durante 22 anos.
Em 1993 foi designado bispo-cardeal da Sé Episcopal de Velletri-Segni e tornou-se decano do Colégio Cardinalício em 2002, passando a ser bispo titular de Óstia. Ratzinger foi e é um dos integrantes da Cúria Romana, onde era membro da secretaria de Estado, de diversas congregações, dos Conselhos Pontifícios para a Unidade dos Cristãos e das Comissões para a América Latina.
Este alemão que comunica em dez línguas e recebeu sete doutoramentos honorários é considerado um excelente pianista, e tem preferência por obras de Beethoven. Ratzinger é o oitavo Papa alemão.
No dia 19 de Abril de 2005, pelas 17h50 (hora local), o fumo branco saía pela chaminé da capela Sistina. Cerca de 15 minutos depois os sinos da basílica de São Pedro soavam e todas as dúvidas se dissipavam: havia Papa. Porém, se na capela Sistina, no final do conclave, um dos mais rápidos de sempre, existira consenso e houvera lágrimas, enquanto toda a gente batia palmas à escolha de Ratzinger, de 78 anos, já na praça o anúncio do novo pontífice foi uma desilusão para muitos. No entanto, a multidão aplaudiu de imediato o novo Papa que passou a usar o nome de Bento XVI.
A escolha do nome, ao que tudo indica, é uma homenagem ao Papa Bento XV, o italiano Giacomo della Chiesa, conhecido como o Papa da paz e que tentou, sem sucesso, negociar a paz durante a I Guerra Mundial.
A apreensão de alguns residia no facto de o cardeal Ratzinger ter sido o homem que durante mais de duas décadas assumiu a tarefa de vigiar e controlar a prática teológica, de lutar contra a descentralização da Igreja, chegando mesmo a inibir o diálogo ecuménico que João Paulo II encetou com outras religiões.
Homem culto e inteligente, é também visto como um homem frio e impiedoso. De facto, apesar do perfil intelectual do novo Papa não ser contestado nem pelos seus mais acérrimos críticos, foi durante anos a face da defesa da ortodoxia católica como guardião da Congregação para a Doutrina da Fé,  a que presidia.
 
FIM (para já) DA PUBLICAÇÃO NESTE BLOGUE, da descrição dos Papas da Igreja Católica, desde PEDRO a BENTO XVI
 
( Amanhã, (15-9) – se Deus quiser -  (e do mesmo livro “O GRANDE LIVRO DOS PAPAS” do Jornal de Notícias, encetarei a publicação de textos sobre FÁTIMA E OS PAPAS.
 
DEUS SEJA LOUVADO E COM ELE A SANTÍSSIMA VIRGEM MARIA, POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS. ÁMEN.  
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EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ

Exaltación de la Santa Cruz

Exaltação da Santa Cruz

Festa

Esta festa é também chamada da Cruz gloriosa. E os Orientais denominam-na «da preciosa Cruz portadora de Vida». É uma das mais antigas solenidades litúrgicas da Igreja: celebrava-se já em Jerusalém no tempo de Constantino (337). A Cruz que «se exaltava» neste dia era menos a de Jesus a sofrer no Calvário que a de Cristo glorioso subindo para o seu Pai, depois de vencer a morte e salvar o mundo. O que se recorda na festa de hoje é portanto o triunfo de Cristo e a mudança por ele causada na condição humana; isto tinha-o Jesus anunciado repetidamente. Por exemplo, quando dizia: «Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis quem sou» (Jo 8, 28); e ainda: «Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também tem de ser levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que n’Ele crer tenha a vida eterna» (Jo 3, 14); e por fim: «Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12, 32). Começou a celebrar-se o aniversário da invenção ou encontro da Santa Cruz (cf. Santa Helena) e a dedicação da Basílica do Santo Sepulcro na primeira metade do século IV, no dia 14 de Setembro. Eusébio de Cesareia conta-nos, na Vida que escreveu do primeiro Imperador cristão, as festas celebradas em sua honra, ao completar treze anos de reinado. Durante esse período realizou-se a dedicação da Basílica do Salvador, em Jerusalém. Era um conjunto de Santuários destinados a perpetuar a memória dos factos mais importantes da Paixão e da Ressurreição do Senhor. Sobressaíam o Martyrium, grande átrio central com o seu oratório adjacente, e a Anástasis ou Santuário da Ressurreição, o Santo Sepulcro. A dedicação desta imponente Basílica cristã realizou-se a 14 de Setembro de 335, na presença de tudo quanto havia de maior na corte e de centenas de bispos. A peregrina Etéria, do Ocidente Ibérico, descreve-nos a cidade de Jerusalém no dia e na noite de dedicação do Santo Sepulcro. Para lá convergem multidões de monges de toda a parte, da Mesopotâmia e da Síria, do Egipto e da Tebaida. Vão leigos de todas as províncias, homens e mulheres de alma fiel e devota. Os bispos com o seu clero atingem sempre número muito alto, considerando-se serem pouquíssimos quando não passam de 40 ou 50. A festa de 14 de Setembro passou de Jerusalém a todo o Oriente; e depois ao Ocidente. Roma recebeu-a no século VII. E, tirando-lhe todo o carácter local palestinense, reduziu-o à festa do triunfo e Exaltação da Santa Cruz. Tinha a sua razão. O mais característico da dedicação da Basílica de Jerusalém era a apresentação solene da verdadeira cruz. Esta manifestação da cruz autêntica, em que morrera o Salvador, era o que arrebatava e levava a Jerusalém as multidões. Santa Maria Egipcíaca foi vê-la por curiosidade e com isso curou a sua vida desregrada e converteu-se. Por todo o mundo cristão depressa se espalharam relíquias da verdadeira cruz e as Igrejas particulares gostavam de reproduzir a solenidade de Jerusalém, mostrando ao povo fiel a parte que elas possuíam da cruz, bandeira triunfal da salvação humana. No Ocidente confundiu-se mais tarde esta primeira festa da dedicação da Basílica de Jerusalém, ou da Exaltação da Santa Cruz, com a invenção ou encontro da mesma, quando o Imperador Heráclio a recuperou dos Persas, que a tinham furtado. O Imperador em pessoa levou-a às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, a 3 de Maio de 630. A recuperação da Cruz encheu de alegria os corações cristãos, sobretudo ocidentais. Por isso, ao mesmo tempo que os Orientais continuaram a celebrar com grande esplendor a dedicação da Basílica do Salvador em Jerusalém, a 14 de Setembro, no Ocidente deu-se maior atenção à festa de 3 de Maio ou à invenção, que recebeu o título de Santa Cruz ou Invenção da Santa Cruz. A festa de 14 de Setembro conservou-se nos documentos, mas na prática litúrgica andou muito lentamente, sobretudo porque o dia 14 estava já ocupado pelos santos mártires Cipriano e Cornélio. A reforma litúrgica pós-conciliar restabeleceu a importância do dia de hoje, que é festa, suprimindo a de três de Maio: isto no calendário universal. O trono a que Jesus quer ser elevado, para triunfar da soberba e da sensualidade, é a Cruz, selo de infâmia para Ele, mas sede de misericórdia para nós. Nesse trono O sentaram um dia os Judeus por malícia, e nele se senta cada dia a fé cristã, que no Crucifixo adora o seu Deus e Redentor. Num túmulo do cemitério de Ciríaca, encontrou Pio IX uma cruz antiga de ouro, na qual estava gravada esta inscrição: CRUX EST VITA MIHI (a cruz é vida para mim), MORS INIMICE TIBI (e morte para ti, ó inimigo). Esta preciosa inscrição conserva-se hoje na Biblioteca Vaticana. Formosa e densa de sentido é também, a seguinte inscrição beneditina, expoente de grande fé e devoção: Crux sancta sit mihi lux (a Santa Cruz seja para mim luz). Numquam Daemon sit mihi duz (e o demónio nunca seja o meu guia). Com grande concisão, expressaram os antigos a eficácia da Cruz de Cristo, sinal triunfal da nossa redenção, no anagrama grego que significa: A Cruz é luz e é vida (fôs-zôê).  Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

La Exaltación de la Santa Cruz

Himno (laudes)

Brille la cruz del Verbo luminosa, Brille como la carne sacratísima
De aquel Jesús nacido de la Virgen Que en la gloria del Padre vive y brilla.
Gemía Adán, doliente y conturbado, Lágrimas Eva junto a Adán vertía;
Brillen sus rostros por la cruz gloriosa, Cruz que se enciende cuándo el Verbo expira.

¡ Salve cruz de los montes y caminos,  junto al enfermo suave medicina,
regio trono de Cristo en las familias, cruz de nuestra fe, salve, cruz bendita!
Reine el señor crucificado, Levantando la cruz donde moría;
Nuestros enfermos ojos buscan luz,  Nuestros labios, el río de la vida.

Te adoramos, oh cruz que fabricamos, Pecadores, con manos deicidas;
Te adoramos, ornato del Señor, Sacramento de nuestra eterna dicha. Amén

ORACIÓN

. Señor, Dios nuestro, que has querido salvar a los hombres por medio de tu Hijo muerto en la cruz, te pedimos, ya que nos has dado a conocer en la tierra la fuerza misteriosa de la Cruz de Cristo, que podamos alcanzar en el cielo los frutos de la redención. Por nuestro Señor Jesucristo, tu Hijo.-

Himno (vísperas)
Las banderas reales se adelantan Y las cruz misteriosa en ellas brilla:
La cruz en que la vida sufrió muerte Y en que, sufriendo muerte, nos dio vida.
Ella sostuvo el sacrosanto cuerpo Que, al ser herido por la lanza dura,
Derramó sangre y agua en abundancia Para lavar con ellas nuestras culpas.
En ella se cumplió perfectamente Lo que David profetizó en su verso,
Cuándo dijo a los pueblos de la tierra: “ Nuestro Dios reinará desde un madero”.
¡Árbol lleno de luz, árbol hermoso, árbol hornado con la regia púrpura
y destinado a que su tronco digno sintiera el roce de la carne pura!
¡Dichosa cruz que con tus brazos firmes, en que estuvo colgado nuestro precio,
fuiste balanza para el cuerpo santo que arrebató su presa a los infiernos!
A ti, que eres la única esperanza, Te ensalzamos, oh cruz, y te rogamos
Que acrecientes la gracia de los justos Y borres los delitos de los malos.
Recibe, oh Trinidad, fuente salubre La alabanza de todos los espíritus,
Y tú que con tu cruz nos das el triunfo,  Añádenos el premio, oh Jesucristo. Amén

SÃO MATERNO

Bispo (entre 314 e 344)

Materno Santo

Materno Santo

Obispo

 

Desenvolveu-se especialmente o culto deste santo nas zonas ribeirinhas do Mosela, Mosa e Reno Inferior. Materno passa por ter sido o seu principal apóstolo, o primeiro que lá pregou o Evangelho. Infelizmente, pouco se conhece da sua história e apostolado. O que se sabe é que, nos princípios do século IV, governava a Sé de Colónia um sábio bispo, chamado Materno, quie tinha a confiança do Imperador Constantino e tomou parte activa no concílio de Roma, em 313, e no de Arles, no ano seguinte. O mais é lendário e só mostra, por parte das Igrejas da Gália e da Renânia, o desejo de se atribuirem foros de antiguidade, fazendo remontar as suas origens ao tempo dos Apóstolos.
 

Materno Santo

Materno Santo


Dizia-se que Materno era o próprio filho, ressuscitado, da viúva de Naim. Cerca do ano 50, S. Pedro dera-lhe por companheiros Eucário e Valério, e todos se encaminharam para a Alemanha, através dos Alpes. Apenas chegaranm à Alsácia, Materno, minado pelas febres, caiu gravemente doente e morreu. Eucário e Valério resolveram regressar a Roma, para contarem esta desgraça a S. Pedro. Este consolou-os e disse-lhes: «Levai o meu báculo pastoral, colocai-o sobre o corpo do defunto e ordenai-lhe, em nome do Senhor, que volte à vida». Eles assim fizeram, e o filho da viúva de Naim ressuscitou pela segunda vez. Muitos outros milagres se atribuem a S. Materno. Mencionemos especialmente o que operou num dia de Páscoa, celebrando Missa ao mesmo tempo em Tréveros, Tongres e Colónia, e aquele por meio do qual indicou o local em que desejava ficar sepultado. Como essas três cidades reclamassem as relíquias, resolveu-se colocar o caixão no Reno e viu-se que principiou a subir a corrente do rio até parar em Tréveros. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.  Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

Fuente Bibligráfica: ar.geocities.com/misa_tridentina01

Alberto de Jerusalém, Santo
Setembro 14 bispo,

Alberto de Jerusalén, Santo

Alberto de Jerusalém, Santo

Bispo

Martirológio Romano: Em Tolemaida (São João de Acre), perto da actual Haifa, na Palestina, santo Alberto (de Castro Gualteri), bispo, que, trasladado da Igreja de Vercelli para Jerusalém, deu uma Regra aos eremitas do monte Carmelo e, enquanto celebrava a festa da Santa Cruz, foi assassinado pela espada de um malvado, a quem havia repreendido (1215).
Etimología: Alberto = Aquele de nobreza brilhante. Vem da línguaa alemã
No es carmelita en sentido estricto, pero la Orden del Carmen lo celebra con toda propiedad como a hijo querido por haber sido su Legislador.
Nació en Castel Gualtien, diócesis de Reggio Emilia (Italia), a mediados del siglo XII de la familia Avogadro o de los condes Sabbioneta.
En 1180 fue elegido Prior de los Canónigos Regulares de Santa Cruz de Mortara (Pavía). En 1184 es elegido obispo de Bobbio y al año siguiente de Vercelli, diócesis que gobernó por espacio de veinte años.
Durante este tiempo desempeñó, con gran acierto, delicadas misiones nacionales e internacionales, encargado por papas y emperadores. Todos acudían a él, sabedores de su prudencia, firmeza e independencia.
Fue lo que suele llamarse "experto árbitro" de los más intrincados litigios que tenían relación con la Iglesia.
Dadas sus cualidades y mirando el bien de la Iglesia universal, el papa Inocencio III lo nombró Patriarca de Jerusalén , aunque le dolió perder este sujeto, del que dijo en 17.2.1205:"... aunque nos eres muy necesario en la región de Lombardía, pues confiamos plenamente en ti para que nos representes incluso en los más dificiles asuntos"...
El 16.6.1205 anunciaba este mismo papa a los prelados de Tierra Santa que les enviaba a Alberto, "varón probado, discreto y prudente como legado suyo para la provincia eclesiástica de Jerusalén".
Llegó a Palestina a principios de 1206 y fijó su residencia en Accón (San Juan de Acre) porque Jerusalén estaba ocupada por los sarracenos.
Sus extraordinarias cualidades de experto mediador también las ejercitó con fruto durante los nueve años que duró su patriarcado.
Para nosotros - los carmelitas - su obra más benemérita fue la entrega de la Regla o Norma de vida que lleva su nombre y que aún hoy observa el Carmelo en todas sus múltiples Ramas.
El 14.9.1214, en Accón, mientras participaba San Alberto en una procesión, fue asesinado a puñaladas por el Maestro del Hospital del Espíritu Santo, al cual había reprendido y depuesto de su cargo a causa de su mala vida.
Su recuerdo, que comenzó a celebrarse en la Orden en 1504, celebramos ahora el 17 de septiembre con la categoría de fiesta.
Su espiritualidad
Por los años 1206-1209, a petición de los eremitas que moraban en el Monte Carmelo, entregó al "hermano e (rocardo) y compañeros" una Norma de vida o Regla, que llamamos "Regla de San Alberto".
Alberto codificó en breves trazos, ricos en citas bíblicas, la tradición monástica del Carmelo. Son normas concretas y prescripciones disciplinares. insiste, sobre todo, en la meditación de la Palabra de Dios para mejor servir a Jesucristo, en la oración, silencio,´ mortificación y trabajo.
La entregó en un solo cuerpo, pero hoy la tenemos dividida en un prólogo, dieciocho capitulillos y un epílogo.
Cantidad enorme de autores de dentro y fuera de la Orden han comentado durante estos más de siete siglos que cuenta de vida, este maravilloso documento legistavio-espiritual.
Muchos hombres y mujeres se santificaron observando esta Regla, que fue aprobada y transforada por varios Pontífices.
El himno del Oficio de Lecturas de su fiesta sintetiza su espiritualidad:
Alberto, sol refulgente, / pastor y legislador, / tus hijos hoy te celebran, / escucha su invocación./ De la paz y la concordia, Imensajero sembrador,/ eres faro que nos das / en fe y costumbres fulgor. / Patrias fronteras rebosa / de tu virtud el olor; / y llena Jerusalén / tu dignidad y tu honor./ Resplandeciendo en la Iglesia/santo y prudente rector, len santa Regla al Carmelo / guias por sendas de amor. / Haz que en nosotros aumenten / caridad, gracia, oración; / y contigo a Dios rindamos / sempiterna adoración. Amén.

Pedro de Tarantasia, Santo
Setembro 14 bispo 

Pedro de Tarantasia, Santo

Pedro de Tarantasia, Santo

Bispo de Tarantasia

Martirológio Romano: No mosteiro de Bellevaux, na região de Besançon, em França, tránsito de são Pedro, bispo, que, sendo abade cisterciense, foi promovido à sede de Tarantasia, regendo-a com fervorosa diligência e esforçado fomento da concórdia entre os povos (1174).
Etimologicamente: Pedro = Aquele que é firme como a pedra, é de origem latina.
Data de canonização: Sua canonização foi realizada em 1191 pelo Papa Clemente III

Nació en Saboya, en el Bourg de Saint Maurice, cerca de Vienne. Fue hijo de labradores y también debería ser labrador en el futuro, ya que el primogénito Lamberto se dedicaría a los estudios, pero su inteligencia desde pequeño hizo que también ocupara los duros bancos del cultivo intelectual y se enfrentara con los pergaminos para leer latín y griego, adquirir las nociones de filosofía y familiarizarse con los escritos de los Padres antiguos, la Sagrada Escritura y los cánones de la Iglesia.
A los veinte años comunica a su padre los deseos de entrar en la vida contemplativa y dedicarse a las cosas de Dios en el silencio del recién fundado monasterio cisterciense de Boneval.
La primera generosidad del padre se ve premiada con la vocación de todos los miembros de la familia a la vida contemplativa; los varones se van incorporando sucesivamente al mismo monasterio, incluido el padre, y las hembras van pasando a ocupar el recoleto recinto del convento de religiosas, sin que falte la madre.
Proliferan las vocaciones; no hay sitio en el convento; nacen nuevos monasterios. El abad de Boneval establece una nueva casa en la ladera de los Alpes, donde confluyen los pasos y caminos, que recibe el nombre simbólico de Estamedio y allí va nombrado como abad Pedro. Pronto corren las voces que hablan de las virtudes del joven abad por el ducado de Saboya y por el contiguo Delfinado.
Al morir el obispo de Tarantasia (Tarentaise o Tarantaise) en la provincia saboyana en cuyo territorio está afincado el monasterio-hospital de Estamedio, el clamor popular clama porque ocupe la sede el abad; parece que el papa aprueba y nombra a Pedro que sigue resistiéndose a mudar la paz del claustro por los asuntos episcopales. Hace falta que el clero y el pueblo acudan al Capítulo General de la Orden del Císter para pedir a Bernardo que le mande aceptara
Así se ha convertido Pedro en obispo de la diócesis más abandonada del mundo que parece encerrar todos los males de la época: la dureza del régimen feudal, fermentos de herejía, hurtos, simonía, flaquezas, codicias y supersticiones. No queda otro remedio que ponerse a rezar, hacer penitencia y tener comprensión que es caridad; son necesarias energía y austeridad para servir de ejemplo a los orgullosos señores y hacerse respetar por los clérigos levantiscos, perezosos y aseglarados que han conseguido fabricar unos fieles indolentes. Piensa que el régimen conventual es la llave del secreto que va a propiciar un cambio a mejor; se levanta para maitines y ya no se vuelve a acostar; su dieta son legumbres cocidas y sin condimentar, aunque las puertas del palacio episcopal están abiertas para el indigente que llama; va y viene a pie de un sitio a otro por su diócesis buscando al pecador arrepentido, consolando al que está apesadumbrados y acompañando a los menesterosos; alguna vez da a un mendigo su propia ropa para mitigar su frío, porque no tiene otra cosa que dar. Deja tras de sí un reguero de paz, incluso monta dos refugios en los abruptos pasos alpinos y encomienda su custodia a los monjes de Estamedio para que sirvieran de abrigo a peregrinos y caminantes.
El fiel cumplimiento de su ministerio episcopal llevado con sacrificio continuado da el normal resultado con la gracia de Dios. El éxito en lo humano es tan grande que tiene miedo de dejarse prender en las redes de la soberbia y toma una decisión espectacular por lo infrecuente. De noche y a escondidas desaparece del palacio episcopal, pasa a Alemania y pide un sitio en una abadía de la Orden como un simple hermano converso, empezando a cargar con los oficios más sencillos y penosos de la casa. Sólo con el paso del tiempo se conoció la verdadera personalidad del famoso y misteriosamente desaparecido obispo de Tarantasia cuya historia llevaban los soldados, mercaderes y juglares por Europa, al ser descubierto por un joven tarantasiano que allí pidió albergue.
Cuando se reincorpora a la sede aún vacante de Tarantasia, interviene en la solución de las tensiones entre los monarcas de Francia e Inglaterra enfrentados por ambiciones personales y por el cisma provocado por el emperador Federico de Alemania a la muerte del papa Adriano IV, queriendo mantener al antipapa Víctor frente al legítimo papa, Alejandro III.
Murió en el 1174, cuando regresaba de una delicada misión encomendada por el papa, como legado suyo, en Francia, Saboya, Lorena e Italia. Enfermó gravemente en la aldea cercana al monasterio cisterciense de Bellvaux. Muy poco tiempo después, en el año 1191, el papa Celestino III lo canonizó.

Gabriel Taurino Dufresse, Santo
Setembro 14 bispo e Mártir,

Gabriel Taurino Dufresse, Santo

Gabriel Taurino Dufresse, Santo

bispo e Mártir

Martirológio Romano: Na cidade de Chengtu, da provincia de Sichuan, na China, são Gabriel Taurino Dufresse, bispo e mártir, degolado cruelmente depois de uma plena dedicação à actividade ministerial durante quarenta anos (1815).
Data de canonização: Leão XIII o beatificou em 27 Maio 1900. Foi canonizado em 1 de Outubro de 2000 por João Paulo II junto a outros 119 mártires na China.

Después de las dificultades encontradas por los jesuitas en China en los siglos XVII y XVIII, se abre una nueva fase en el siglo XIX. Sacerdotes de la Sociedad de Misiones Extranjeras de París, mártires en China, Vietnam y en Corea durante ese siglo, fueron beatificados en 1900 y en 1909. Desde el siglo XVII, la Sociedad de Misiones Extranjeras de París ha enviado a Asia más de 4500 sacerdotes.
El Beato Gabriel Taurino Dufresse, fue uno de ellos. Nació en el año 1750 en Lezoux (diócesis de Clermont), Francia. De familia católica, recibió una esmerada educación religiosa. Durante sus estudios de adolescente se enteró de las misiones extranjeras en París; esto lo motivó a definir su vocación e ingresar al seminario, hasta ser ordenado sacerdote en 1774. Después de ejercer por un año el ministerio en su país, fue enviado a China en misión evangelizadora.
Viajó a Macao en 1776, donde, disfrazado para evitar las persecuciones paganas, se adentró en territorio chino y, meses más tarde, llegó a Pekín, ciudad en la que fue descubierto, encarcelado y desterrado. Sin embargo, su celo pastoral lo hizo regresar en 1789 y, encubierto, continuó catequizando. Por sus méritos, fue consagrado obispo de Tabraca en 1800, continuando con su celosa dedicación al apostolado. Su vasta obra misionera, desde su primer viaje, se extendió por espacio de cuarenta años, incrementando el número de fieles y catecúmenos y fomentando el clero nativo.
Reunió un sínodo diocesano, cuyas deliberaciones tuvieron gran difusión entre los misioneros. Por todo lo anterior y la delación de un apóstata, las autoridades paganas lo apresaron en 1815, lo condujeron a Chengdu y lo sentenciaron a morir decapitado en Chengtu, coronando así con el martirio su trabajo misionero, sentencia que se cumplió el 14 de septiembre de 1815.
Se le reconoce como el "gran Obispo del oeste de China".

Notburga, Santa
Setembro 14 Laica Virgem,

Notburga, Santa

Notburga, Santa

Patrona dos serventes e camponeses

Martirológio Romano: Na localidade de Eben, no Tirol, santa Notburga, virgem, cuja dedicação aos trabalhos domésticas e ao serviço de Cristo aos pobres foi exemplo de santidade para seus compatriotas (1313).
Data de canonização: Seu culto foi confirmado pelo Papa Pío IX em 22 de Março de 1862.

Nació en 1265 en Rattenberg, y murió el 16 de septiembre del año de 1313. Ella fue una cocinera en la familia del Conde Henry de Rothenburg, y acostumbraba dar comida a los pobres. Pero Ottilia, su ama, le ordenó que alimentara a los cerdos con cualquier remanente de alimento que quedara. La santa por lo tanto, llegó a resguardar algo de su propio alimento, especialmente los días viernes, para darlo a los pobres.
Un día, de conformidad con la leyenda, su amo la encontró y le ordenó que le mostrara lo que ella estaba llevando. Ella obedeció, pero en lugar del alimento lo que él vio fueron tajadas, y el vino se había convertido en vinagre. A partir de esto, Ottilia la despidió, pero la ama cayó enferma, casi inmediatamente de esto. Debido a ello, Norburga permaneció como enfermera, a su lado, preparándola para la muerte.
Notburga entró luego al servicio de un campesino en el pueblo de Eben, a condición de que ella pudiera ir a la iglesia en las tardes o noches, especialmente domingos y días festivos. Una tarde su amo le requirió que continuara trabajando en el campo. Lanzando su hoz en el aire, ella dijo: “dejemos que mi hoz sea quien decida entre usted o yo”, y se dice que la hoz se quedó suspendida en el aire. Mientras tanto el Conde Henry de Rothenburg, estaba llegando a tener muchas cosas desafortunadas, desde que se despidió a Norburga. En vista de esto, el conde volvió a tener a la santa y las cosas mejoraron en la casa.
Un poco de la muerte de la santa, ella le pidió a su amo que colocara su cuerpo en un vagón, que debía ser tirado por dos bueyes, y que se le enterrara en el lugar donde los bueyes se detuvieran. Los bueyes condujeron el vagón hasta la capilla de San Rupero, cerca de Eben, donde ella fue enterrada.
El culto de la santa fue ratificado el 27 de marzo de 1862, y su festividad se celebra el 14 de septiembre. A ella generalmente se le representa con una mazorca de maíz, o flores, y una hoz en su mano. A veces también se le representa con una hoz suspendida en el aire.
Su legendaria vida fue compilada en alemán, por Guarinoni en 1646.

21500 > Esaltazione della Santa Croce 14 settembre - Festa MR


71925 > Sant' Alberto di Gerusalemme Vescovo e martire 14 settembre MR
94592 > Beato Antonio Rondon Mercedario 14 settembre
70220 > Beato Claudio Laplace Martire 14 settembre MR
70250 > San Crescenzio di Roma Martire 14 settembre
21500 > Esaltazione della Santa Croce 14 settembre - Festa MR
70230 > San Gabriele Taurino Dufresse Martire 14 settembre MR
90255 > San Materno di Colonia 14 settembre MR
91639 > Santa Notburga di Eben Domestica 14 settembre MR
92372 > San Pietro II di Tarantasia Vescovo 14 settembre MR
81950 > Santa Placilla (Ælia Flaccilla) Imperatrice 14 settembre
94594 > Beato Raimondo da Moncada Mercedario 14 settembre

http:www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.it  -  www.jesuitas.pt (livro Santos de cada Dia)

 

António Fonseca

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Nº 1124 - 13 DE SETEMBRO DE 2010 - PAPAS – SANTOS DE CADA DIA – ETC…

Continuando, segue-se o segundo e último capítulo da vida de JOÃO PAULO II 

PAPAS DA IGREJA CATÓLICA
Resumo:
PAULO IV  -  CCXXI Papa de 1555 a 1559 - PIO IV – CCXXII Papa de 1559 a 1565 - SÃO PIO V  - CCXXIII Papa  de 1556 a 1572  - GREGÓRIO XIII – CCXXIV  Papa de 1572 a 1585 - SISTO V  – CCXXV  Papa de 1585 a 1590 - URBANO VII  -  CCXXVI Papa em 1590  -  GREGÓRIO XIV – CCXXVII Papa de 1590 a 1591 - INOCÊNCIO IX  - CCXXVIII Papa  em 1591 - CLEMENTE VIII – CCXXIX  Papa de 1592 a 1605 - LEÃO XI  – CCXXX  Papa em 1605 - PAULO V  – CCXXXI  Papa de 1605 a 1621   - GREGÓRIO XV  -  CCXXXII Papa de 1621 a 1623- URBANO VIII – CCXXXIII Papa de 1623 a 1644INOCÊNCIO X -  CCXXXIV Papa de 1644 a 1655ALEXANDRE VII  - CCXXXV Papa  de 1655 a 1667 CLEMENTE X – CCXXXVI Papa de 1670 a 1676  - INOCÊNCIO XI  -  CCXXXVII Papa de 1676 a 1689  - ALEXANDRE VIII – CCXXXVIII Papa de 1689 a 1691  - INOCÊNCIO XII -  CCXXXIX Papa de 1691 a 1700  - CLEMENTE XI  - CCXL Papa  de 1700 a 1721  -  INOCÊNCIO XIII – CCXLI Papa de 1721 a 1724  -  BENTO XIII– CCXLII Papa de 1724 a 1730  - CLEMENTE XII  -  CCXLIII Papa de 1730 a 1740  -  BENTO XIV – CCXLIV Papa de 1740 a 1758  - CLEMENTE XIII -  CCXLV Papa de 1758 a 1769  -  CLEMENTE XIV  - CCXLVI Papa  de 1769 a 1774  -  PIO VI – CCXLVII Papa de 1775 a 1799  - PIO VII – CCXLVIII Papa de 1800 a 1823   -  LEÃO XII  -  CCXLIX Papa de 1823 a 1829PIO VIIII – CCL Papa de 1829 a 1830GREGÓRIO XVI -  CCLI Papa de 1831 a 1846PIO IX  - CCLII Papa  de 1769 a 1774  LEÃO XIII – CCLIII Papa de 1878 a 1903  -  SÃO PIO X – CCLIV Papa de 1903 a 1914  - BENTO XV  -  CCLV Papa de 1914 a 1922 - PIO XI – CCLVI Papa de 1922 a 1939  - PIO XII -  CCLVII Papa de 1831 a 1846 - JOÃO XXIII - CCLVIII Papa  de 1769 a 1774 -PAULO VI – CCLIX Papa de 1963 a 1978 -   JOÃO PAULO I – CCLIV Papa de 1903 a 1914 - JOÃO PAULO II  -  CCLVI Papa de 1978 a 2005  e  BENTO XVI – CCLVII Papa desde 2005 
Hoje, dia 13-9-2010, falar-vos-ei de JOÃO PAULO II 
2º Capítulo
JOÃO PAULO II  -  CCLVI Papa de 1978 a 2005
No dia 23 de Setembro de 1958 foi consagrado bispo auxiliar do administrador apostólico de Cracóvia, D. Baziak, o que o tornou o membro mais jovem do episcopado polaco.
Participou no Concílio Vaticano II, tendo colaborado em dois temas, influenciado o seu resultado: a liberdade religiosa e o papel dos leigos na Igreja.
Com a morte de D. Baziak, em 1964, Wojtyla passou a titular da sede de Cracóvia, que dois anos depois foi convertida em arquidiocese pelo Papa Paulo VI.
Um dos grandes momentos da vida de Wojtyla teve lugar em Junho de 1967, quando o Papa Paulo VI o tornou cardeal na Capela Sistina. Em 1974, o cardeal polaco ordenou 43 novos sacerdotes, naquela que foi a ordenação sacerdotal mais numerosa desde que terminara a II Guerra Mundial.
Após a morte de Paulo VI, em 1978, foi eleito um novo Papa, que tomou o nome de João Paulo I. Porém o «papa sorridente», como ficou conhecido, faleceu inesperadamente, ao fim  de 33 dias de papado.
Aquando do falecimento de João Paulo I, foi convocado o conclave que haveria de elevar Wojtyla ao Trono de São Pedro, a 16 de Outubro de 1978. Depois de 455 anos a eleger papas de origem italiana, a tradição foi quebrada com a nomeação de um polaco. Mais do que isso, um Papa que fugia completamente do estereótipo da autoridade eclesiástica tradicional: atlético e vigoroso, João Paulo II preparava-se para renovar a imagem do Vaticano.
O pontificado de João Paulo II, que viria a durar mais de 26 anos, foi o terceiro mais longo da história da Igreja Católica, ficando apenas atrás do pontificado de São Pedro e de Pio IX.
João Paulo II foi um homem que incentivou o diálogo entre os diversos credos, fomentou ininterruptamente a paz e soube estar perto dos fiéis, particularmente junto dos jovens,  com quem se sentia especialmente feliz e a quem apelidou de «Sentinelas da manhã».
João Paulo II foi em toda a História da Igreja o pontífice que mais países visitou, o que lhe valeu o título de «papa peregrino». O Chefe da Igreja Católica falava seis línguas e percorreu mais de un milhão de quilómetros em mais de mil horas de voo, mostrando uma ininterrupta vontade de percorrer o mundo.
Foi nas viagens que o Papa polaco encontrou o caminho para invocar a paz e a defesa dos direitos humanos.
A morte de João Paulo II, aos 84 anos, acabaria por ser anunciada no dia 2 de Abril de 2005.
O trabalho de João Paulo II em prol do diálogo ecuménico ficaria bem patente após a sua morte; dos quatro cantos do mundo surgiram declarações de profundo pesar, independentemente dos credos, etnias ou divisões políticas.
A 28 de Junho de 2005 foi aberto o processo de beatificação e canonização de João Paulo II, satisfazendo-se uma das exigências da multidão durante as exéquias do Sumo Pontifice: «Santo depressa».
 
 
( Amanhã, (14-9) – se Deus quiser -  publicarei o 1º capítulo de BENTO XVI e depois no dia (15-9) o 2º capítulo)
 
BENTO XVI – CCLVII Papa desde 2005 
(Continua...)
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SÃO JOÃO CRISÓSTOMO

Bispo, Doutor da Igreja (354-407)

Juan Crisóstomo, Santo

Juan Crisóstomo, Santo

Patrono dos pregadores

Nasceu em Antioquia, pelo ano de 354, de família distinta; o pai era comandante de cavalaria da Síria e a mãe, exemplar da mulher forte, enviuvando aos 20 anos, levara a que o retórico Libânio exclamasse: «Deuses da Grécia, que mulheres há entre os cristãos!». Chamava-se Antusa e pôs toda a sua alma em educar João o mais esmeradamente possivel. Deu-lhe por mestres o filósofo Andragácio e o célebre retórico pagão Libânio, que pouco antes de morrer dizia: «Queria deixar à frente da minha escola João, mas os cristãos arrebataram-mo». Com outros grandes Padres da Igreja do século IV, São João Crisóstomo baptizou-se com perto de 20 anos, sendo ministro do sacramento o bispo Melécio de Antioquia. Era cristãio consciente e sentia a necessidade de praticar o Evangelho integral. Primeiramente, levou em sua casa vida de austero ascetismo e logo a seguir resolveu isolar-se do mundo. Esteve quatro anos sob a direcção dum velho anacoreta e depois sozinho num lugar montanhoso dos arredores da cidade. «Quando a minha mãe soube da resolução que eu tomara – de ir para o desertopegou-me pela mão, conduziu-me ao seu quarto e, depois de me fazer sentar junto da cama em que me tinha dado o ser, começou a chorar e a dizer-me coisas mais amargas que o seu pranto». A delicada saúde de João obrigou-o a voltar à cidade, onde recebeu o diaconado das mãos de Melécio, em 381, e cinco anos depois, em 386, foi ordenado sacerdote pelo bispo Flaviano. Por esta altura compôs o seu excelente tratado sobre o sacerdócio, por causa principalmente da consagração episcopal do seu amigo íntimo e companheiro de estudos, S. Basílio Magno. Por doze anos, até 397, exercitou o apostolado em Antioquia, como ajudante do bispo, com a esmola, o sacrificio e sobretudo a palavra; foi uma festa de eloquência, diz um autor moderno. As suas mais célebres homílias, que são conhecidas com a designação «das estátuas», datam precisdamente desta época, por ocasião dum levantamento popular no ano de 387, motivado pelo aumento das contribuições, sendo então derrubadas as estátuas do imperador. Os cidadãos estavam espantados, temendo represálias. São Flávio, o bispo de Antioquia, tinha ido a Constantinoçla para obter perdão. João manteve com o seu povo constante comunicação, servindo-se do púlpito. A doença obrigou-o a calar-se uns dias e o terror do povo chegou então ao paroxismo. Um magistrado pagão teve de alentar a gente e quando, já restabelecido Crisóstomo, voltou a dirigir-lhe a palavra, começou o discurso com esta frase: «Coro de vergonha ao pensar que foi necessária a palavra de um infiel para reanimar o valor dos cristãos». Em 397 morreu o Patriarca de Constantinopla, Nectário, e foi nomeado para suceder-lhe o nosso Santo. Consagrou-o o bispo Teófilo de Alexandria, a 26 de Fevereiro de 398. A sua nova dignidade colocou-o no melhor e mais elevado púlpito que se podia levantar para a sua eloquente e evangélica palavra; a corte de Bizâncio. Foi bem activo em todo o seu ministério patriarcal; depôs vários bispos indignos, tentou moralizar o clero, repreendeu os monges que se davam ao turismo em vez de rezarem nos conventos. Desde o primeiro dia, se torna ele o amigo dos pobres, o melhor advogado e defensor deles. Todas as rendas destina para esmolas e fundação de hospitais. Um dia começou a homília sobre a esmola: «Venho comunicar-vos uma embaixada. E não é decreto do senado que tenha enviado, mas o espectáculo dos mais cruéis sofrimentos. Quando atravessava a praça, vi por terra muitos desgraçados que tiritavam de frio e padeciam fome». Em 399 caiu o poderoso ministtro Eutrópio, que se distinguira no governo pela avareza e cruéis arbitrariedades. A Imperatriz e o povo estavam contra ele. Expulso do palácio, refugiou-se numa igreja, valendo-se do direito de asilo. O Imperador e o povo reclamavam-no. Crisóstomo, o «boca de ouro», subiu ao púlpito e pronunciou uma das suas mais eloquentes homílias: «Vaidade de vaidades é tudo vaidade! Onde está agora o ilustre esplendor do consulado? Onde as tochas acesas que precediam sempre este homem no seu caminho, as danças e aclamações, os banquetes e as festas? Que é feito das coroas e dos ornatos da sua cabeça, do ruidoso entusiasmo da cidade e dos vivas no circo?» «Não te disse muitas vezesdirige-se agora a Eutrópio agarrado ao altarque a riqueza é coisa fugitiva? Eras um rei e não podias suportar as minhas palavras; Não te dizia eu que a riqueza é um senhor ingrato? Eras um rei e não querias acreditar-me; e agora ensina-te a experiência que a riqueza é não só fugitiva e ingrata, mas também homicida, pois já vês a que estado te reduz. Não te dizia eu que as feridas causadas por um amigo valem mais que as carícias de um inimigo?» E a seguir fala de novo ao povo irritado: «Deus permita que este sujeito mostre com as suas desditas o poder e a clemência da Igreja. Para salvar o inimigo que se refugia à sua sombra, a Igreja expõe-se à zanga do Imperador. Este é o melhor ornato do altar. Esse avarento, esse ladrão, esse malvado, direis, é quem se agarra à sagrada mesa? Isso de ornato é zombaria! – Não faleis assim. Uma prostituta enxugou os pés de Cristo; embaciou acaso a glória d’Ele? Vamos, vamos lançar-nos aos pés do princípe; ou melhor, roguemos a Deus que lhe dê um coração que saiba compadecer-se». A liberdade e zelo com que procedias nos seus ministérios trouxeram-lhe muitas rivalidades e ódios. Um dos principais inimigos do Santo foi Teófilo de Alexandria, homem orgulhoso, que desejava reconquistar a supremacia da sua Igreja no oriente, ameaçada desde 381 pelo Patriarca de Constantinopla, cidade imperial. Em 403 presidiu ao chamado Sínodo de Encina, perto de Calcedónia, a que não quis assistir S. João. O Sínodo depõs este e o Imperador desterrou-o. No dia seguinte, foi chamado com  urgência porque um forte terramoto tinha assustadio os seus inimigos. A calma durou dois meses. Por motivo da inauguração duma estátua da Imperatriz Eudóxia, houve danças e clamorosos jogos de carácter pagão, Crisóstomo protestou na Igreja. A Imperatriz revoltou-se mais e o santo respondeu-lhe num discurso que principia: «De novo dança e se enfurece Herodíades e pede a cabeça de João numa travessa». E mostrando que a ninguém temia, continuou: «Que vou temer? A morte? Já sabeis ser Cristo a minha vida e morrer para mim um ganho. O desterro? Mas se a terra toda é do Senhor! A perda dos bens? Nada trouxemos a este mundo e nada levaremos dele,… Se desejo viver é pelas vossas almas». O segundo desterro veio a 9 de Junho de 404. Passou três anos em Cucuso da Arménia. E, porque estava perto dos seus amigos de Constantinopla, fez-se que mudasse para Pítio, na margem oriental do Mar Negro. No caminho morreu em Comana, cidade do Ponto, a 14 de Setembro de 407. As suas últimas palavras foram: «Senhor, seja feita a vossa vontade em todas as coisas assim na terra como no céu». A imperateriz morreu pouco depois de Crisóstomo sair para o segundo desterro, em fins de 404. Seu filho, Teodósio II, mandou trasladar os restos do santo, colocando-os solenemente, a 27 de Janeiro de 438, na igreja dos Apóstolos de Constantinopla, data que deu origem à festa que até há pouco era celebrada no mesmo dia. Em 1209 foram levadas as reliquias para S. Pedro de Roma, onde ainda hoje se conservam na capela do coro. Desde o século VI que lhe é dado o título de Crisóstomo, boca de ouro, porque é o maior de todos os oradores da Igreja Grega. São Pio X proclamou-o patrono especial da eloquência sagrada. A sua produção literária (600 títulos, entre discursos e sermões) ultrapassa a todos os outros escritores orientais: e no Ocidente apenas se lhe pode comparar Santo Agostinho. O seu estilo junta a espiritualidade cristã com  a elegância  e a forma helénicas. Os sermões, que duravam por verzes duas horas, são enérgéticos, muito apostólicos e realistas; entrelaçam-se neles, entre  brilhantes imagens e comparaçôes, os acontecimentos do dia com os principios eternos da fé e o Evangelho, que ele tinha penetrado profundamente na leitura assídua de S. Paulo: «Se alguma coisa sei, devo-a ao carinho com que leio diariamente as suas cartas». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.,pt  -  Ver também www.es.catholic.net e www.santiebeati.it

SANTO AMADO

Eremita (627)

Representa-se geralmente em companhia dum corvo. É a lembrança de um incidente ocorrido quando o santo se encontrava ainda no mosteiro de São Maurício, em Agaunum, na Suiça. O superior tinha-o autorizado a viver numa caverna, à porta da qual um monge chamado Berin  ia, duas vezses por semana, colocar um pote de água e um pão de cevada. Um dia apareceu na caverna um corvo que entornou o pote e levou o pão, obrigando o eremita a jejum prolonmgado. Amado começou então a cultivar um campinho de cevada e a abastecer-se de água numa fonte vizinha. Já assim vivia há três anos quando o mosteiro recebeu a visita de Santo Eustácio, abade de Luxeuil, que regressava de uma viagem em que se tinha avistado com São Columbano, em Bóbio. Todos sabem como era severa a regra seguida pelos monges de Luxeuil. Em certas noites de inverno, chergavam a recitar 75 salmos em matinas. Seduzido pela descrição que o visitante lhe fez das austeridades de Luxeuil, Amado deixou o vale do Ródano e acompanhou Eustácio. De tempos a tempos, saía do mosteiro a evangelizar as populações idólatras das regiões austrasianas. Em Mertz converteu um antigo conde palatino da corte de Teodeberto II, chamado Romarico. Quando o monge Agréstio encabeçou uma revolta, esta foi severa e prontamente reprimida por Santo Eustácio. Não se sabe porque motivos, São Romarico e Santo Amado enfileiraram a princípio ao lado de Agréstio. Mais tarde, deixaram Luxeuil e, com a aprovação de Santo Eustácio, fundaram em Hebend, na propriedade de um antigo palatino, um mosteiro dúplice para religiosos e religiosas, ao qual foi mais tarde dado o nome de Remiremont (Romarici Mons). Amado, quie foi o seu primeiro abade, estabeleceu para as monjas o costume do ofício perpétuo. Divididas em sete coros, como os anjos, as religiosas sucediam-se umas às outras, dia e noite, no canto do saltério, por forma que nunca se interrompesse o louvor divino. Por sua vez, Amado vivia habitualmengte no fundo dum barranco, encerrado numa gruta, para onde lhe desciam a comida por uma corda, e só subia à superfície nos sábados e domingos, a fim  de assisgtir aos ofícios divinos e pregar às duas comunidades. Morreu pelo ano de 627. Também se festeja hoje outro Santo Amado que, depois de ter sido abade de Agaunum, foi bispo de Sion (Suiça) e morreu, desterrado por Ebroíno, na abadia de Saint-Pierre-du-Breuil (actual diocese de Arrás), em 690. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.,pt 

BEATA MARIA DE JESUS LÓPEZ DE RIVAS

Religiosa (1560-1640)

Esta discipula de Santa Teresa de Ávila, que entrou no carmelo aos 17 anos e que nasceu em Tartanedo (Espanha), a 18 de Agosto de 1560, somente subiu às honras da beatificação no dia 14 de Novembro de 1976. Paulo VI, na sua homilia desse acto solene, dá a razão da demora: «Dificuldades de vária índole atrasaram a instrução do processo canónico, o qual, iniciado regularmente não antes do principio do século XX, conheceu ainda contratempos e pausas e pôde concluir-se só nos nossos dias. Por isso só agora é apresentada à Igreja em todo o seu fulgor a figura fascinante desta mulher, que mais de três séculos de história separam de nós, distantes peregrinos no tempo». A seguir, apresenta alguns rasgos da vida interior da bem-aventurada: «A nossa Beata não deixará de modelar as grandes linhas da espiritualidade Teresiana, segundo um designio pessoal, do qual virá a surgir a sua peculiar fisionomia espiritual. Os traços característicos dessa fisionomia podem resumir-se numa participação afectiva e efectiva mais marcada e explícita nos mistérios de Cristo, propostos pela Sagrada Liturgia nos diversos momentos do ano. E assim, encontramo-la durante o Advento totalmente absorta e como que transportada fora de si pela contemplação profunda do mistério de Deus encarnado. Durante as festas do Natal encontramo-nos com a sua devoção singular ao Menino Jesus, que ela chama familiarmente: “doutor da doença do amor”. Na Quaresma e sobretudo nos dias da semana Santa, admiramos a sua apaixonmada participaçâo nos sofrimentos do Redentor; a este propósito, o testemunho de um Carmelita seu contemporâneo informa-nos de que “tendo (ela) pedido a Nosso Senhor que lhe concedesse alguma coisa que lhe fizessse sentir fisicamente a sua Paixão, recebeu do Redentor, que lhe apareceu, uma coroa de espinhos na cabeça, donde lhe veio uma dor tão forte que nunca lhe passa” (Jerónimo Gracián, Peregrinacion de Anastasio, Dial. 16). Sor Maria de Jesus venerava com indizivel ardor a Eucaristia, especialmente no dia da sua festa. Às suas religiosas repetia com um tom que tocava o coraçâo: “Filhas, sabem que somos de casa com o Santissimo Sacramento, que vivemos com sua Mahestade, sob o mesmo tecto? Se os religiosos fossem conscientes de tal privilégio, nenhum julgaria adquiri-lo a preço demasiado caro, ainda que fosse à custa de lágrimas e de sangue”. A devoção intensa ao Sagrado Coração de Jesus e ao seu Preciosissimo Sangue completam o quadro da piedade cristocêntrica desta alma que gostava de exclamar: “Quem tem a grande sorte de se tornar Cristo Senhor do seu próprio ser sabe conhecer a Deus Divino e Humano; só ele envereda por caminho seguro”». Na Ordem Carmelita exerceu repetidas vezes os cargos de Mestra de Noviças e de Prioresa. Contudo, em 1600 levantaram-lhe uma vil calúnia que o Senhor permitiu. Quando se descobriu a falsidade da acusação, voltou a ser eleita para os cargos que antes ocupara com tanta simplicidade, sabedoria e prudência. Faleceu santamente em Toledo, a 13 de Setembro de 1640. AAS 69 (1977) 252-5; L’OSS. ROM. 21.11.1976.  DDo livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.,pt 

Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.,pt  

Marcelino de Cartago, Santo
Setembro 13 Martír Laico, 

Marcelino de Cartago, Santo

Marcelino de Cartago, Santo

Mártir Laico

Martirológio Romano: Em Cartago, em África, são Marcelino, mártir, que sendo alto funcionário imperial muito relacionado com os santos Agostinho e Jerónimo, foi acusado de ser partidário do usurpador Heraclión e, ainda que fosse inocente, por defender a fe católica foi assassinado pelos hereges donatistas (413).
Etimologicamente: Marcelino = Aquele que procede de Marte (Deus romano da guerra), é de origem latina.

El martirio de Marcelino, alto funcionario imperial y amigo de san Agustín, está unido al cisma donatista que destrozó durante un siglo la Iglesia africana.
El inicio de este cisma se remonta al 310 cuando se objetó la validez de la elección del obispo de Cartago, Ceciliano, porque había sido consagrado por obispos así llamados “traditores”. Cuando el edicto de Diocleciano impuso a los cristianos que entregaran los libros sagrados para quemarlos, los que obedecieron se llamaron “traidores” y fueron considerados como pecadores públicos.
El obispo Donato (de ahí el nombre de donatismo que lleva la secta), opuesto por el partido cismático al legítimo obispo Ceciliano, resumía su doctrina en estos dos puntos: la Iglesia es la sociedad de los santos; los sacramentos administrados por pecadores son inválidos. El pretexto doctrinal en realidad ocultaba oposiciones regionales y sociales: Numidia contra África proconsular, proletarios contra propietarios romanos. Es en este momento cuando entra en escena san Marcelino, víctima ilustre de los donatistas.
Marcelino desempeñaba en Cartago los cargos de tribuno y notario. Buen padre de familia, cristiano ejemplar, fue definido por su amigo san Agustín: hombre con “fama et pietate notissimus”. Como deseaba aprender, se dirigía frecuentemente a san Agustín para que le aclarara los puntos más controvertidos de la doctrina católica. A su laudable curiosidad se deben algunas obras del gran teólogo de Hipona, como el tratado Sobre la remisión de los pecados, Sobre el espíritu y la letra y el más célebre sobre la Trinidad (de Trinitate), que Marcelino no alcanzó a leer, porque había pagado con la vida la valentía de ponerse de parte de la tradición católica, en la conferencia que tuvo lugar en Cartago en el 411 entre obispos católicos y donatistas.
En efecto, Marcelino había obtenido la victoria para los católicos, y el emperador Onorio promulgó un decreto contra los donatistas. Éstos se vengaron acusándolo de complicidad con el usurpador Heracliano. La acusación era grave y Marcelino fue condenado a muerte por el conde Marino el 13 de septiembre. Al año siguiente, el mismo emperador reconoció el error cometido por la justicia romana. Aclarada la situación, fueron sancionadas y aprobadas todas las decisiones del tribuno Marcelino, a quien la Iglesia honró como mártir por su fidelidad a la verdad aun ante la muerte.

Ketevan de Geórgia
Setembro 13 Mártir,

Ketevan de Georgia

Ketevan de Georgia

Mártir

Cuando alguien habla la verdad, dígala quien la diga, se puede pensar que viene de lo alto.
Esta joven, fallecida en el año 1624 y cuyo nombre es desconocido en nuestra cultura occidental, le tocaron tiempos malos para hablar abiertamente la verdad.
Era una época en la que Georgia se desgarraba por las luchas de sus dos poderosos vecinos: el imperio otomán y la Persia del Shah Abbas el Grande.
Y como cuando no se dicen las cosas claras, todo son hurtadillas y malentendidos, la familia real estaba dividida respecto a la política que debía seguir en aquellos momentos dolorosos.
Los príncipes habían sido bien educados pero habían recibido la educación en Persia.
La princesa Ketevan vio salir con pena a su hijo para Persia. Se sabe por la historia de aquellos lejanos territorios que llegó incluso a ser rey.
Sin embargo tuvo la mala suerte de ver con sus propios ojos cómo los persas invadieron su reino.
Lo destrizaron todo, expulsaron y dieron muerte a la población sin pedir cuentas a nadie.
¿Qué hizo Ketevan?
Lo que hace cualquier madre. Cogió el camino y se dirigió a Persia con sus dos nietos. La finalidad de su viaje era convencer al shah de que dejara tranquilos a sus habitantes de Georgia y que les diese la libertad y no los tuviese arrestados.
La reacción del shah fue horrible. Mató al mayor y al segundo logró que enloqueciera.
Ketevan rechazó hacerse musulmana. Por esta razón fundamentalista tuvo que sufrir muchos castigos. La quemaron viva. Y de esta forma murió mártir.
¡Felicidades a quien lleve este nombre”

Eulógio, Santo
Setembro 13 Patriarca de Alexandría,

 

Etimológicamente significa “bien tratado”. Viene de la lengua hebrea.
San Marcos Pedro escribe:"Confiad todas vuestras fatigas al Señor pues él cuide de vosotros.
Resistid firmes a vuestro adversario en la fuerza de la fe, sabiendo que vuestros hermanos que están en el mundo soportan los mismos sufrimientos".
Eulogio murió en el año 608. Nació en Esmirna.
Su vida, plenamente confiada en el Señor, tuvo que afrontar diversos problemas que había en su tiempo contra la Iglesia.
La causa de estas adversidades provenían de las herejías, sobre todo la de Eutiques, Nestorio y Arrio.
La paz de las conciencias estaba turbada. Unos decían una cosa y otros, otra.
A la Iglesia no le daba tiempo para reunir concilios y condenarlas como heterodoxas.
Muchos emperadores y gente de influencia las apoyaban. Eulogio abrazó la vida monástica y se dedicó a estudiar.
Cuando alcanzó la ciencia y la sabiduría, saltó a la palestra. Lo ordenaron de sacerdote y tomó parte activa en los concilios.
Entabló una profunda amistad con Eustaquio, patriarca de Constantinopla.
Se unieron los dos para hacer frente a los herejes. Al morir el emperador Justiniano II, le sucedió Tiberio Constantino, que era enemigo de los herejes.
Eligió en seguida a Eulogio como patriarca de Alejandría y más tarde de Constantinopla.
Entabló relaciones buena amistad con Gregorio Magno. Dado que era muy inteligente, escribió muchos libros para combatir las herejías.
¡Felicidades a quien lleve este nombre!

24400 > San Giovanni Crisostomo Vescovo e dottore della Chiesa 13 settembre - Memoria MR


70150 > Sant' Amato di Remiremont Abate 13 settembre MR
70200 > Sant' Amato di Sens (o di Sion) Vescovo 13 settembre MR
70170 > Beato Aurelio Maria (Benvenuto) Villalon Acebron Martire 13 settembre MR
90354 > San Bernardo Pellegrino 13 settembre
70160 > Beato Claudio Dumonet Martire 13 settembre MR
70120 > Dedicazione delle basiliche di Gerusalemme 13 settembre MR
70140 > Sant' Emiliano di Valence Vescovo 13 settembre MR
90969 > Sant' Evanzio di Autun Vescovo 13 settembre
24400 > San Giovanni Crisostomo Vescovo e dottore della Chiesa 13 settembre - Memoria MR
70110 > San Giuliano Martire 13 settembre MR
70130 > San Litorio di Tours Vescovo 13 settembre MR
48650 > San Marcellino Martire 13 settembre MR
92634 > Beata Maria di Gesù (Lopez de Rivas) Religiosa 13 settembre MR
70100 > San Maurilio di Angers Vescovo 13 settembre MR
93371 > San Venerio Eremita 13 settembre MR

http:www.es.catholic.net/santoral  -  www.santiebeati.it  -  www.jesuitas.pt (livro Santos de cada Dia)

 

António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...