sábado, 9 de outubro de 2010

Nº 1150 - 9 DE OUTUBRO DE 2010 - SANTOS DE CADA DIA

 

SANTO ABRAÃO (ou Abraham)

Abraham, Santo

Abraham, Santo

Patriarca do Antigo Testamento

Este grande patriarca domina a história das origens de Israel. Abraão chamava-se primeiro Abrãoama o pai»? ou «de boa origem»?), depois  segundo a etimologia popular de Gn 17, 5, «pai duma multidão». Era originário de Ur na Caldeia. Seu pai, Taré, tinha deixado esta cidade para vir para Canaã, mas deteve-se em Harrã, na Síria do Norte, e lá morreu. Deus disse a Abraão: «Deixa a tua terra, a tua família e a casa de teu pai, e vai para a terra que Eu te indicar. Farei de ti um grande povo, abençoar-te-ei, engrandecerei o teu nome e será fonte de bênçãos… E todas as famílias da terra serão em ti abençoadas» (Gn 12, 1-3). Egrèdere, «sai!» Nós também recebemos cada dia apelos de Deus, pequenos ou grandes. Qualquer vocação é desarranjo das rotinas de morte, para haver ajustamento a uma ordem nova, vivificante. A vida do cristão está em ele se incomodar todos os dias, para servir a Deus e aos seus irmãos humanos. «Pela fé, Abraão, ao ser chamado, obedeceu e partiu para uma terra que havia de receber por herança, e partiu sem saber para onde ia» (Heb 11, 8). Partiu com Sarai, sua mulher, e Lot, seu sobrinho. Chegado a Canaã, levantou altar em Siquém e perto de Betel. Seguiu para o Sul, de acampamento em acampamento. Mas uma fome obrigou-o a procurar refúgio no Egipto. O faraó tomou para si a bela Sarai, que se fez passar por irmã de Abraão. Por causa dela, Abraão recebeu gado, servos e camelos. Deus feriu o faraó que restituiu Sarai a seu marido (Gn 12; cf. 20). Voltando a Canaã, Abraão e Lot separaram-se. Lot desceu para as cidades do Mar Morto, para nelas se fixar. Abraão dirigiu-se para os planaltos, a fim de continuar a transumância. reis estrangeiros fizeram campanha contra o mar Morto; retiraram-se levando Lot entre os cativos. Abraão com 318 pessoas da sua gente, libertou Lot. Recusou para si qualquer espólio, mas deu o dizimo a Melquisedec, sacerdote do Deus altíssimo, que abençoou Abraão (14). O patriarca não tinha filhos e afligia-se com isso. Deus disse-lhe: «Ergue os olhos para os céus e conta as estrelas, se fores capaz de as contar. Pois bem, será assim a tua descendência» (15, 5). Deus concluiu aliança com ele. Para isto, Abraão cortou ao meio uma novilha de três anos, uma cabra e um carneiro da mesma idade, e dispôs cada metade em frente da outra; e ainda uma rola e um pombo; sem os partir. As Aves de rapina desceram, mas Abraão afugentou-as. Ao pôr do Sol, apoderou-se dele profundo sono; sentiu-se apavorado e foi envolvido por densa treva. Deus falou-lhe, predizendo a escravidão no Egipto, o êxodo; mas ele, Abraão, morreria em paz. A noite era profunda; Abraão viu uma fornalha a fumegar, uma tocha quer passava entre os pedaços das vítimas (cf. a coluna de fogo do Êxodo, 13, 21?). Vendo-se estéril, Sarai deu ao marido a sua escrava Agar. esta concebeu, mas Sarai, sentindo-se humilhada, mandou expulsar Agar e a sua descendência, Ismael. Abraão tinha 99 anos quando Deus disse: «Eu sou o Deus todo-poderoso. Anda na minha presença e sê perfeito. Quero fazer uma aliança contigo e multiplicarei a tua descendência até ao infinito». Abraão prostrou-se e Deus disse-lhe: «Já não te chamarás Abrão, mas sim Abraão, porque eu farei de ti o pai de inúmeros povos… » A circuncisão será sinal de aliança. Sarai daqui por diante será chamada Sara princesa»). Deus apareceu a Abraão (Gn 18) perto do carvalho de Mambré, estando ele à entrada da tenda e havendo calor. Ele levantou os olhos: viu três homens diante. Corre para eles, prostra-se e convida-os a almoçar. Em agradecimento, Deus promete um filho a Sara. Os três levantam-se e dirigem-se para Sodoma. Abraão acompanha-os. No caminho, Deus manifestou ao seu hospedeiro que pensava em destruir Sodoma, essa cidade pecadora. Abraão exclamou: «Vais exterminar, ao mesmo tempo, o justo e o culpado? Talvez haja cinquenta justos na cidade; matá-los-ás a todos?» Não perdoarás à cidade por causa dos cinquenta justos que nela podem existir?» Deus deixou-se aplacar. Entretanto Abraão explorou a sua conquista: E por causa de quarenta e cinco? Deus cedeu. E por quarenta? Igual cedência da justiça. E por trinta? Do mesmo modo. E por vinte? Igualmente. E por dez? «Em atenção a esses dez justos não destruirei a cidade» Abraão não foi mais longe no seu leilão de misericórdia. Nós, que lemos a história de Jonas, sabemos que Deus procura perdoar. E o Evangelho sugere-nos que o menor pretexto Lhe basta. O filho prometido veio ao mundo, Isaac ele ri-se»). Quando já estava grandinho, Deus quis provar a obediência de Abraão. «Pega no teu filho, no teu único filho, a quem tanto amas, Isaac e vai à terra de Moriah, onde o oferecerás em holocausto, num dos montes que eu te indicar». Abraão levantou-se bem cedo, aparelhou o seu jumento, tomou consigo dois servos e Isaac. Partiu e apanhou lenha para o holocausto. No terceiro dia viu ao longe o local. Abraão disse aos servos: «Ficai aqui com o jumento, eu e o menino iremos até além, para adorarmos; depois voltaremos para junto de vós». Abraão colocou a lenha às costas de Isaac; levou na mão o fogo e o cutelo; e foram ambos juntos. Isaac disse: «Meu pai!» E Abraão respondeu: «Que queres, meu filho?Isaac prosseguiu: «Levamos fogo e lenha, mas onde está a rês para o holocaustoAbraão respondeu: «Deus providenciará». E os dois prosseguiram juntos. Chegados ao sítio, Abraão levantou um altar, dispôs a lenha, atou Isaac, seu filho, e colocou-o sobre o altar. Então o Anjo do Senhor gritou-lhe: «Abraão! Abraão!» Ele respondeu: «Aqui estou». O anjo disse: «Não levantes a tua mão sobre o menino e não lhe faças mal algum, porque sei agora, que, na verdade, temes a Deus, visto não me teres recusado o teu único filho». E Abraão viu atrás dele um carneiro. Ofereceu-o em vez de Isaac (22). Sara morreu e Abraão enterrou-a na caverna Macpela. A narração da compra do campo onde estava a gruta é cheia de vida; mostra bem a cortesia cavalheiresca e o amor do lucro, coisas muito características no Oriente (23). Antes de morrer, Abraão envia o seu homem de confiança buscar uma esposa para Isaac no país de Harrã. Página duma simplicidade esplêndida, em que a encantadora Rebecca é mais amável ainda que a Nausicas da Odisseia. Por fim,  morre Abraão, «velho e saciado», aos 175 anos, segundo uma cronologia sistemática de que não temos a chave. Enterraram-no em Macpela. Nesse local, uma inscrição do século VI invoca «Santo Abraão».  Abraão é herói da vida espiritual pela fé e pela obediência. Simboliza o cristão, estrangeiro na terra, que está a caminho da pátria celestial. pela fé o nosso radar; cada vez que obedecemos às indicações dela, ficamos mais dispostos para o nosso «subir». Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SÃO JOÃO LEONARDI

Outubro 9 Presbítero e Fundador,

Juan Leonardi, Santo

Juan Leonardi, Santo

Presbítero
Fundador da Ordem de Clérigos Regulares da Mãe de Deus

Em 1541 ou 1543 nasceu este servo de Deus em Décimo, perto de Suca, na Itália, sendo seus pais verdadeiros cristãos. Procuraram aproveitar-lhe as boas disposições para a virtude, confiando a sua educação a um padre exemplaríssimo que desenvolveu na criança mais a virtude do que a ciência. Desde então, empregava parte do dia na oração e rigorosa penitência. Chamado pelos pais, foi enviado para junto de um farmacêutico, a fim de aprender a mesma profissão. Depois, já ordenado sacerdote, com alguns jovens ensinava o catecismo às crianças e quanto obteve uma antiga igreja de Nossa Senhora da Rosa, assim como uma vasta casa, lançou os fundamentos dos Padres Regulares da Mãe de Deus, no 1º de Setembro de 1574. A princípio, levantaram-se enormes obstáculos. Leonardi, ameaçado de morte pelos Luteranos a quem atacara, refugiou-se em Roma com os seus companheiros. Aí tomou como diretor S. Filipe Néri, que muitas vezes repetia: «Não é tudo, caro amigo, tornar-se alguém santo; o importante é continuar a sê-lo». Os Regulares professaram grande obediência. Exigia-se-lhes também perfeito recolhimento interior, assiduidade na oração e pobreza. Não só com os conselhos, mas sobretudo com o exemplo, procurou o Santo a mais alta perfeição para os seus súbditos. Apresentou os estatutos da Ordem a Clemente VIII, que a aprovou e a abençoou, concedendo-lhe privilégios. Em 1609 foi o santo atacado por uma violenta epidemia, entregando o espírito nas mãos de Deus a 9 de Outubro de 1609. Foi enterrado na Igreja de Santa Gala e depois transferido para a Igreja de Nossa Senhora in corticu… O papa Bento XIV publicou um decreto reconhecendo a heroicidade das virtudes do venerável Leonardi. Em 1861 foi beatificado e em 1938 canonizado. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SÃO DIONÍSIO AREOPAGITA e Companheiros

Mártires (século I)

Dionisio el Areopagita, Santo

Dionísio o Areopagita, Santo

Discípulo de São Paulo

Havia, em Atenas, pelo ano 50, quando S. Paulo por lá passou, muitos intelectuais que perseveraram em interessar-se pela questão religiosa (Act 17). «Essa nova religião que tu pregas, disseram ao Apóstolo, vem por favor explicar-no-la um pouco». E levaram-no ao Areópago, lugar de reunião do tribunal supremo. «Atenienses, disse-lhes em resumo, sois verdadeiramente os mais devotos dos homens. Verifiquei, na verdade, que, não contentes com elevar estátuas a todos os deuses conhecidos, erigistes mesmo, para estardes seguros de não errar nas contas, um altar ao deus desconhecido. Pois bem!, é esse mesmo que eu prego». E pôs-se a falar do seu Deus, eterno, infinito e todo-poderoso; e também dos deuses deles, «que valem só, em ouro e prata, o peso que têm». Dir-me-eis, acrescentou, que o meu Deus fica muito longe e excessivamente calado para nos interessarmos por ele. Mas reparai, e é a novidade que vos trago, ele acaba agora de vencer essa distância e de romper tal silêncio, enviando-nos o seu próprio Filho, cuja mensagem e missão assegurou com a ressurreição dos mortos… Ouvindo estas palavras, o auditório saiu-se com tal gargalhada que o orador não pôde continuar. «Ouve, disseram-lhe, basta por hoje. Sobre esse assunto ouvir-te-emos doutra vez». A ressurreição da carne era, na verdade, para os Atenienses de então, coisa tão impossível, tão impensável e tão absurda que se requeria ser simples de espírito para nela crer. Houve todavia, um ouvinte que não se riu: aquele a quem os Atos chamam o Aeropagita, personalidade importante, pois era juiz no tribunal supremo. Dionísio (ou Dinis) recebeu nesse dia a graça da fé; e foi, como sabemos por outra fonte, o primeiro bispo de Atenas. Ele e seus companheiros foram degolados. E houve depois verdadeira carnificina nos cristãos. S. Dionísio é um dos 14 Auxiliadores. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

Ver esta biografia no passado dia 3 neste mesmo blogue, segundo a versão que se segue, de www.es.catholic.

 

Dionísio de Paris, Santo
Outubro 9 Primeiro bispo de Paris,

Dionisio de París, Santo

Dionísio de Paris, Santo

Primeiro bispo de Paris

Martirológio Romano: Santo Dionísio, bispo, e companheiros, mártires, dos quais a tradição quer que o primeiro, enviado pelo Romano Pontífice a Gália, fosse o primeiro bispo de Paris, e que junto com o presbítero Rústico e o diácono Eleutério, padecessem fora da cidade (s. III).
Etimologia : Dionísio = Aquele que mantém a fé em Deus, vem do grego
Dionisio legó a Francia hacia el 250 ó 270 desde Italia con seis compañeros con el fin de evangelizarla. Fue el primer obispo de París, y apóstol de las Galias.
Dionisio fundó en Francia muchas iglesias y fue martirizado en el 272, junto con Rústico y Eleuterio, durante la persecución de Valeriano. Según creen algunos es en Montmartre (mons Martyrum), o en el sur de la Isla de la Cité, según otros, donde se eleva, en la actualidad, la ciudad de Saint-Denis lugar en el que fueron condenados a muerte.
Según las Vidas de San Dionisio, escritas en la época carolingia, tras ser decapitado, Dionisio anduvo durante seis kilómetros con su cabeza bajo el brazo, atravesando Montmartre, por el camino que, más tarde, sería conocido como calle de los Mártires. Al término de su trayecto, entregó su cabeza a una piadosa mujer descendiente de la nobleza romana, llamada Casulla, y después se desplomó. En ese punto exacto se edificó una basílica en su honor. La ciudad se llama actualmente Saint-Denis.
La tradición del culto a San Dionisio de París, fue creciendo poco a poco, dándole a conocer, llegando a confundirlo con Dionisio Areopagita (obispo de Atenas) o con Dionisio el Místico. Esta confusión proviene del siglo XII cuando el abad Suger falsificó unos documentos por razones políticas, haciendo creer que San Dionisio había asistido a los sermones de Pablo de Tarso.

SÃO LUÍS BELTRÃO

Outubro 9 Presbítero,

Luis Beltrán, Santo

Luis Beltrão, Santo

Religioso Presbítero

Entre a variedade e multiplicidade de santos que a Espanha deu à Igreja durante o seu Século de oiro, poucos encarnam tanto ao vivo, com as suas virtudes e os seus defeitos, o espírito da raça, como o santo valenciano Luís Beltrão. O carácter aventureiro e inconstante , mas nobre e ambicioso de altas façanhas de espanhol de então; a sua impetuosidade e arrojo, a sua religiosidade e temor de Deus, diante da valentia e mesmo temeridade com os homens; a sua inquebrantável vontade com o caminho empreendido, a sua rectidão e firmeza no cumprimento do dever e a sua inata vocação de condutor de homens, que faz de cada soldado um capitão – são virtudes e defeitos que ficam bem patentes na vida de S. Luís, que vive e morre em pleno Século de Oiro espanhol. Em Valência, mãe fecunda de santos, nasce S. Luís a 1 de Janeiro de 1526, quando reinam, em Roma Clemente VII e na Espanha o invicto césar Carlos V, e quando teólogos espanhóis ensinam em Trento, capitães espanhóis se impõem na Europa e correm de boca em boca as notícias maravilhosas do fabuloso mundo descoberto por Colombo. Filho do seu século, depressa se manifesta nela a ânsia de aventura. Assíduo leitor das vidas de santos, pretende imitá-los. E um dia, na prematura idade de 16 anos, sai da casa paterna – como leu de S. Roque e de Santo Aleixo – «para servir a Deus onde ninguém o conheça». Naturalmente, esta fuga pára em tentativa  pois os criados do pai alcançam-no antes de ele ultrapassar os limites da província. Mas ele não recua no seu empenho. Ouviu a voz do Senhor que o chama a um estado mais perfeito e, um dia, contra a vontade dos pais, entra no convento de S. Domingos que os Frades Pregadores possuem em Valência. Mas o pai, João Beltrão, notário do reino, anula esta nova tentativa. Fala com o padre prior e, mostrando-lhe a saúde precária e o natural enfermiço do filho, convence-o de que não lhe dê o hábito a vestir, enquanto durar o se priorado. Intento vão. Três anos mais tarde, está diante do novo prior: Frei João Micó. Este conhece sobrenaturalmente a vocação dele e admite-o. Como voltou a escapar-se sem licença, determinam apresentar os factos por consumados; e veste-lhe o hábito. Quando o pai o vem a saber, procura tirá-lo do convento por todos os meios. Mas tem de render-se diante e da inquebrantável vontade do filho e diante das provas de vocação que têm,valor, Anos mais tarde, confessar-lhe-á no leito de morte: «Meu filho, uma das coisas que nesta vida me deram maior pena foi ver-te frade; e o que hoje mais me consola, é que o sejas». E começa a correr com passos agigantados o caminho da santidade. Os religiosos mais anciãos têm de reconhecer que aquele jovem noviço lhes vai à frente na prática da virtude. E começa também a vida de austeríssima penitência, que será, no decorrer dos anos, o selo distintivo da sua santidade, repetindo constantemente aquelas palavras de Santo Agostinho: «Senhor, aqui queima, aqui corta, aqui não perdoes; para que me perdoes na eternidade». E Deus faz-lhe a vontade largamente, pois não viu um dia são, desde que entrou na Ordem, sendo a sua existência um martírio lento e crudelíssimo. Já sacerdote, na inverosímil idade de 23 anos fazem-no mestre de noviços. Mas isto parece-lhe pouco para  as suas ambições apostólicas. Ouviu que em Trento se está esclarecendo o porvir religioso da Europa, e ele também quer tomar parte na vanguarda de apóstolos que se preparam para combater a incipiente heresia protestante. E decide ir estudar para Salamanca. De nada servem pedidos, lágrimas, conselhos, admoestações de superiores, irmãos, amigos e pessoas de família. Com uma determinação do Superior Geral no bolso, lança-se um dia a caminho de Salamanca. E tem de ser Deus a sair-lhe ao caminho para anunciar-lhe que a sua missão está no convento de Valência e no cargo de mestre de noviços. Submete-se. Mas por pouco tempo. Um dia chega à porta do convento dos Pregadores um jovem de maçãs de rosto salientes, olhar indeciso, cabelo encrespado e a tez fortemente da cor de azeitona, o que tudo indica claramente a sua procedência de além-mar, daquele mundo novo e maravilhoso que alguns anos antes descobrira Colombo. Quer ser dominicano. Mas passam os dias e os religiosos observam que o índio não tem vocação. Apesar disso, o jovem mestre de noviços defende-o contra todos, aquele que é tão rigoroso que basta a menor transgressão para tirar o hábito a um noviço. De que falam nessas misteriosas conversas que frequentemente mantêm o mestre e o seu estranho noviço? Depressa se em a saber. Meses mais tarde apresentam-se no convento dois padres missionários que vêm das Índias longínquas, à busca de voluntários para evangelizar aquele novo mundo. O índio manteve-o entusiasmado falando-lhe do seu longínquo e misterioso país e, sobretudo, da multidão de homens que o povoam e não conhecem a Cristo. Ateou-se  na alma de apóstolo que tem Luís, a chama missionária e por isso ninguém estranha que ao conhecer, a embaixada dos missionários, ele se apresente no dia seguinte na cela do padre prior como primeiro voluntário. Também desta vez não conseguem pedidos  lágrimas, conselhos e admoestações dissuadi-lo do seu propósito. E tanto insiste que o padre prior, bem contra-vontade, tem de dar-lhe a bênção. E eis que ele parte a caminho de Sevilha para embarcar na frota que o levará às missões das Américas. Isto no ano de 1562. Sete anos dura a missão entre os índios que habitavam a atual Colômbia, dos quais converte à fé de Cristo muitos milhares, falando-lhes sempre na sua nativa língua valenciana. Incontáveis milagres se lhe escapam das mãos, e Deus tem de ajudá-lo continuamente porque está só e entre inúmeros perigos. Duas vezes o envenenam , e outras quatro estão a ponto de acabar com ele entre insultos e ameaças. Mas ele busca com avidez o martírio e desafia-os com intrepidez apostólica. Apesar de tudo, não será mártir. Deus reserva-o para a alta missão que tem de levara cabo na sua longínqua e amada Valência. S. Luís nasceu para condutor de homens. Em toda a sua vida ocupa cargos de responsabilidade, os mais altos, dentro do convento, que são os de prior e de mestre de noviços. Como prior, o seu ideal, que plenamente conseguirá, é implantar a reforma que propunha a Igreja, a qual nasce do Concílio Tridentino. Terá de enfrentar situações difíceis e de padecer inúmeros contratempos, até ver-se destituído temporariamente do cargo. Mas não desiste do seu ideal. Decidido e voluntarioso como sempre, não terá medo de pôr um letreiro na porta da cela com estas palavras de S. Paulo, que são repto e são desafio à inobservância dalguns religiosos: «Se quisesse agradar aos homens não seria servo de Cristo». Três vezes será Prior e em  três conventos distintos, e nos três elevará, com a palavra e o exemplo, os seus homens à plenitude da vida religiosa. Mas onde culmina a sua figura é na missão de educador e formador da juventude. Nada menos que sete vezes foi nomeado mestre de noviços. Centenas de jovens passam pelo seu noviciado, para quem S. Luís será o mestre sábio e experimentado, forjador de vigorosos caracteres e de santos religiosos. E tão perfeita será esta formação, tão acabada a obra que realiza nos espíritos a sua direcção, que as suas numerosos discípulos, com a vida santa e exemplar, enchem um capitulo formosíssimo da história da província dominicana de Aragão. Deus não Se repete nos seus santos. A sua graça não precisa de destruir-lhes a natureza para santificá-los. O génio, o carácter e as qualidades em nada estorvam a ação divina. Esta, pelo contrário, conjuga-se maravilhosamente com tais elementos até conseguir essa variedade e riqueza de matizes, tão patente na hagiografia cristã. Em cada santo resplandece também, de modo peculiar, um dos dons do Espírito Santo. Em S. Luís não podia faltar este dom. É o termo de Deus. E até tal ponto enquadra e define a sua figura, que o resumo da sua vida podia ser esta frase: «O homem que temeu a Deus e não temeu aos homens». A este propósito diz o seu primeiro biógrafo: «Não tinha em vista contentar os homens, mas a Deus e a S. Domingos. Nunca teve tanta amizade com um religioso que por ela lhe diminuísse algum defeito. Dizia que não queria ir para o inferno nem para o purgatório, por causa dos seus amigos». Ou seja, que o seu temor de Deus está em razão inversa com o seu temor aos homens. Quanto mais teme o Único, menos teme os outros; quanto maior é o obstáculo que se opõe ao cumprimento da sua vontade, menor é o medo de expor-se ao perigo para cumpri-la; quanto mais teme desagradar ao Criador, tanto menos lhe importa não ser agradável às criaturas. S. Luís é, portanto, o santo do temor de Deus. E este dom explica a proteção ascética e terrivelmente penitencial da sua alma e do seu corpo, através de toda a vida. Clemente X canonizou-o 90 anos depois da sua morte, que foi em 1581. E a Igreja , pela maravilhosa extensão e santidade que ele conseguiu em todas as atividades, celebra-o na Liturgia como ideia-chave interpretativa e resumo de toda a Ordem dos Pregadores. Livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

 Cirilo Beltrão, Inocêncio da Imaculada

e 8 companheiros; Santos
Outubro 9 Mártires de Turón nas Astúrias,

Cirilo Beltrán, Inocencio de la Inmaculada y 8 compañeros; Santos

Cirilo Beltrão, Inocêncio de la Inmaculada e 8 companheiros; Santos

9 Lassallistas e 1 Passionista

Martirologio Romano: Na localidade de Turón, na região espanhola de Astúrias, santos mártires Inocêncio de la Inmaculada (Manuel) Canoura Arnau, presbítero da Congregação da Paixão, e oito companheiros, dos Irmãos das Escolas Cristãs, que, durante a revolução, por ódio à fé foram assassinados sem julgamento prévio, alcançando assim a vitória (1934). Seus nomes são: santos Cirilo Bertrán (José) Sanz Tejidor, Marciano José (Filomeno) López López, Victoriano Pío (Cláudio) Bernabé Cano, Julián Alfredo (Vilfrido) Fernández Zapico, Benjamín Julián (Vicente) Alonso Andrés, Augusto Andrés (Román) Martín Fernández, Benito de Jesús (Héctor) Valdivieso Sáez y Aniceto Adolfo (Manuel) Seco Gutiérrez.
La Iglesia eleva hoy a la gloria de los altares a nueve Hermanos de las Escuelas Cristianas (Lasalianos) y a un Padre Pasionista. Ocho Hermanos dirigían una escuela en Turón, un pueblo situado en el centro de un valle minero de la región asturiana, en el nordeste de España y fueron martirizados en 1934. El noveno Hermano es de Cataluña y murió cerca de Tarragona en 1937. El Padre Pasionista prestaba asistencia sacramental a la escuela de Turón. Se trata de la glorificación de diez personas que llevaron la fidelidad de sus vidas consagradas hasta dar su sangre en testimonio y en defensa de su fe y de su misión evangelizadora. En consecuencia, esa solemne decisión eclesial redunda en la glorificación de la hermosa tarea de educar cristianamente a los niños de todos los tiempos.
La mayoría de estos religiosos se hallaban en plena juventud: cuatro de ellos tenían menos de 26 años y el mayor 46. Sus nombres son:
Hno. CIRILO BERTRÁN (JOSÉ SANZ TEJEDOR), director de la comunidad, nació en Lerma, provincia de Burgos, el 20 de marzo de 1888. Los padres eran humildes trabajadores: de ellos aprende la austeridad y el espíritu de sacrificio. Ingresó en el Noviciado de los Hermanos en Bujedo e hizo su primera profesión religiosa en agosto de 1905. En su vida apostólica se muestra comprometido y celoso. Nombrado director de la escuela de Turón, a donde llega en 1933, su actitud prudente y serena es de gran ayuda para los Hermanos de la comunidad. En el verano de 1934 participa en un retiro de un mes en Valladolid: será la mejor preparación para su encuentro con el Señor en el martirio que tendrá lugar dentro de unos meses.
Hno. MARCANO JOSÉ (FILOMENO LÓPEZ LÓPEZ), nació en El Pedregal, provincia de Sigüenza Guadalajara, el 17 de noviembre de 1900. Pertenece a una familia de trabajadores y aprende desde niño a soportar las molestias del trabajo y afrontar con ánimo las dificultades de la vida. A sugerencia de un tío suyo ingresa en el Instituto de los Hermanos de La Salle, pero una enfermedad en el oído le obliga a regresar a su familia. Pronto será admitido de nuevo, pero a condición de dedicarse a trabajos manuales. Se halla en la comunidad de Mieres (Asturias) cuando acepta sustituir a un Hermano de Turón, asustado por las tensiones de ese momento. Esto ocurría en el mes de abril de 1934, seis meses antes del sacrificio supremo que el Señor le pedirá. Une así su destino al de sus compañeros de comunidad, a la que siempre ha prestado sus servicios con bondad y cariño.
Hno. VICTORIANO PÍO (CLAUDIO BERNABÉ CANO), nació en San Millán de Lara, provincia de Burgos, el 7 de julio de 1905. Sus padres, labradores, le inculcaron desde los primeros años las virtudes de laboriosidad y espíritu de servicio. Ingresó en el Instituto de los Hermanos de La Salle en Bujedo en 1918. Las leyes de 1933, obligan a los Hermanos, por prudencia, a cambiar frecuentemente de residencia y él es trasladado del Colegio de Palencia a la escuela de Turón. Le costó mucho el cambio, pero lo aceptó con espíritu de sacrificio y obediencia. Llevaba solamente diez días en Turón cuando el Señor le pidió un sacrificio mayor, el sacrificio de su vida.
Hno. JULIÁN ALFREDO (VILFRIDO FERNÁNDEZ ZAPICO), nació en Cifuentes de Rueda, provincia de León, el 24 de diciembre de 1903. Los buenos consejos de sus padres y la influencia de un tío sacerdote con el cual fue obligado a vivir durante algún tiempo después de la muerte prematura de su madre, hacen crecer su piedad natural y lo inclinan muy joven a la vida religiosa. A los 17 años ingresa en el noviciado de los Capuchinos de Salamanca. Pero a causa de una inesperada enfermedad regresa a su casa. Tiene 22 años cuando Dios le da a conocer a los Hermanos de La Salle y en 1926 ingresa en el noviciado de Bujedo. Muestra gran madurez y piedad que suscita la admiración de sus compañeros más jóvenes. En su labor educativa manifiesta asimismo una dedicación extraordinaria, sobre todo al preparar a los niños a la primera comunión. En el verano de 1933 es destinado a la comunidad de Turón. El año anterior había hecho su profesión perpetua sellando su compromiso definitivo con el Señor. Cuando Dios le llama al sacrificio de su vida, se encuentra preparado para responder sin vacilación.
Hno. BENJAMÍN JULIÁN (VICENTE ALONSO ANDRÉS), nació en Jaramillo de la Fuente, provincia de Burgos, el 27 de octubre de 1908. Muy joven ingresa en el Instituto de los Hermanos de La Salle. Tuvo que vencer algunas dificultades en los estudios debido a su falta de preparación inicial. La misma decisión manifestó en los avatares de su itinerario religioso. Cuando el 30 de agosto de 1933 emitió sus votos perpetuos con plena madurez y decisión, recogía el fruto de su tesón y de su generosidad. Cuando recibió la orden de cambiar de la escuela de Compostela, tanto los alumnos como las familias lo sintieron mucho y querían impedirlo a toda costa, pero él con generosa disponibilidad, aunque con mucha nostalgia, aceptó y se trasladó a Turón. Los que pasaron por aquel lugar nunca olvidarían su alegría y el optimismo que mostraba en sus comentarios y juicios sobre la situación en aquellos momentos. Tanta sencillez y fortaleza sólo podían proceder de un corazón saturado de Dios, quien lo eligió para su encuentro con El.
Hno. HÉCTOR VALDIVIELSO (BENITO DE JESÚS). sus padres se trasladaron a Buenos Aires unos años antes de su nacimiento, que tuvo lugar el 31 de octubre de 1910. Fue bautizado en la iglesia de San Nicolas de Bari, que se encontraba en la zona donde se alza actualmente el Obelisco de la Avenida 9 de Julio. Cuando sus padres, a causa de dificultades financiarias, se vieron obligados a regresar a España, estableciéndose en Briviesca (Burgos), conoció y entró en el centro de formación de los Hermanos de La Salle en Bujedo. Después hizo el Noviciado Misionero que los Hermanos tenían en Lembecq-lez-Hal, Bélgica, movido del deseo de realizar un día el apostolado en la tierra donde había nacido, la Argentina. En espera de poder realizarse sus sueños, los Superiores lo destinaron a la escuela de Astorga (León). En septiembre de 1933 fue destinado a Turón. En el corto tiempo que permaneció en la cuenca minera, se mostró como siempre, plenamente entregado a la clase y a las asociaciones juveniles de la Cruzada Eucarística y la Acción Católica. Su dedicación a los jóvenes le convirtió, él joven, en candidato predilecto para el martirio, cosa que no tardó en realizarse. Es el primer Santo Argentino.
Hno. ANICETO ADOLFO (MANUEL SECO GUTIÉRREZ), el benjamín de la comunidad, había nacido en Celada Marlantes, provincia de Santander, el 4 de octubre de 1912. Aunque quedó pronto huérfano de madre, la piedad de su padre era tal que fueron tres los hijos que entregó a Dios en el Instituto de S. Juan Bautista de La Salle. Entró en el Noviciado en 1928 y emitió sus primeros votos en 1930. En medio de su trabajo, su mayor preocupación era el cultivo de su vida espiritual. Ella le movía a preocuparse intensamente por los demás, sobre todo en lo referente al cumplimiento del deber y a la entrega generosa a Dios. Después de permanecer un año en el Colegio de Nuestra Señora de Lourdes en Valladolid, fue destinado a Turón en agosto de 1933. La sonrisa serena y atractiva que adornaba permanentemente su rostro, tuvo que impresionar sin duda a los mismos asesinos que, a sus 22 años, le condujeron a la eternidad.
Hno. AUGUSTO ANDRÉS (ROMÁN MARTÍNEZ FERNÁNDEZ) nació en Santander el 6 de mayo de 1910. Heredó de su padre, militar de profesión, el sentido de la precisión y del orden; y de su madre, piadosa y sencilla, la gentileza que tanto admiraban sus profesores, sus compañeros y después sus alumnos. Cuando manifestó la intención de hacerse religioso -era el hijo mayor y el único varón en casa cuando su padre murió- su madre no se resignaba. Pero una enfermedad del joven doblegó la resistencia materna. Prometió a la Virgen que aceptaría los deseos de su hijo si sanaba y, habiendo obtenido la curación, autorizó el ingreso en los Hermanos de La Salle. En 1922 finalizó su noviciado y emitió con decisión sus primeros votos religiosos. Se hallaba en el colegio de Palencia en 1933, cuando la dispersión le llevó al que había de ser su postrer destino, la comunidad de Turón. Su valor y decisión fueron llamativos en los últimos momentos de su existencia, pues él fue quien dirigió las últimas palabras a sus verdugos. Fueron palabras llenas de entereza y de aceptación del martirio, propias de un corazón totalmente entregado a Dios.
PRESBÍTERO INOCENCIO DE LA INMACULADA (MANUEL CANOURA ARNAU), nació en el Valle del Oro, provincia de Mondoñedo, el 10 de marzo de 1887. Ingresó en la Congregación de los Pasionistas a la edad de 14 años. Recibió el Subdiaconado en Mieres en 1910 y el Diaconado en junio de 1912. El 20 de septiembre de 1920 fue ordenado sacerdote. Desde entonces empezó para este Padre instruido y celoso, una vida de intenso apostolado sacerdotal, en el que cabe resaltar su dedicación a la enseñanza de la filosofía, de la teología, de la literatura en las diversas casas a las que fue destinado. Su último destino fue de nuevo Mieres, a comienzos de septiembre de 1934. La causa de que se hallara con los Hermanos en Turón fue que había sido requerido su servicio sacramental, al que se había ofrecido de buen grado cuando le pidieron que fuera a confesar para preparar a los niños a celebrar el primer viernes de mes, que coincidía con el 5 de octubre.
El martirio de estos Hermanos no llegó de modo inesperado. La situación que vivía España era difícil: la masonería y el comunismo luchaban por el poder y por hacer desaparecer la tradición religiosa. Se habían programado una serie de iniciativas contra la Iglesia, los sacerdotes y los religiosos. Se promovió una campaña de odio y violencia que en ciertos lugares llegó a crueles desenlaces, incluso más allá de las previsiones de los grupos dirigentes. Asturias era una región minera con gran cantidad de inmigrados cuyo régimen de vida era duro y se sentían desarraigados de sus mejores tradiciones. La campaña contra la burguesía y contra la Iglesia encontró allí un terreno especialmente preparado. Así sucedió que el 5 de octubre un grupo de rebeldes arrestó a los ocho Hermanos que trabajaban en la escuela de Turón y al sacerdote pasionista que estaba con ellos. Los nueve religiosos fueron concentrados en la "casa del pueblo" a la espera de la decisión que había de tomar el "Comité revolucionario".
Bajo la presión de algunos extremistas, el Comité decidió la condena a muerte de estos religiosos que tenían una notable influencia en la localidad, ya que gran parte de las familias mandaban sus hijos a su escuela. La decisión se tomó en secreto: los religiosos serían fusilados en el cementerio del pueblo, poco después de la una de la madrugada, el 9 de octubre de 1934. Los asesinos fueron reclutados de otros lugares porque en el pueblo de Turón no encontraron quienes estuvieran dispuestos a perpetrar semejante crimen. Las víctimas comprendieron de inmediato las intenciones del Comité y se prepararon generosamente al sacrificio con la oración, la confesión y el perdón que otorgaron a sus asesinos. A la hora prevista por el Comité, caminaron juntos y serenos al cementerio. En el centro del mismo estaba preparada una fosa delante de la cual alinearon a los religiosos. Fueron muertos con dos cargas de fusilería y rematados a tiros de pistola. La serenidad y valentía con la que los Hermanos y el P. Pasionista aceptaron el martirio impresionó a los mismos asesinos como más tarde ellos mismos declararían. Pocos meses después de su muerte sus cuerpos fueron exhumados y trasladados con grandes manifestaciones de adhesión al mausoleo donde reposan en Bujedo, en la provincia de Burgos.
El Hno. JAIME HILARIO (MANUEL BARBAL COSÍN) nació el 2 de enero de 1898 en Enviny, diócesis de Urgel, provincia de Lérida. Vivió en un ambiente profundamente cristiano, en los trabajos del campo y ruda labor de un pueblo de alta montaña. A sus trece años entró en el Seminario de La Seo de Urgel. Pero, debido a una enfermedad del oído que será una cruz a lo largo de su vida, tuvo que abandonar los estudios eclesiásticos. En 1917 decidió entrar en el noviciado de los Hermanos de La Salle. El 24 de febrero del mismo año, en Irún, tomó con el hábito religioso el nombre de Hno. Jaime Hilario. Un año más tarde iniciaba su misión de educador y catequista. Fue en Mollerusa, en Pibrac, cerca de Toulouse (Francia), en Calaf, su tierra natal. En este período se hizo patente su capacidad literaria, colaborando en revistas en la difusión de los valores cristianos. En adelante su sordera le impedirá seguir su labor educativa. Tuvo que trasladarse a Cambrils (Tarragona) para ocuparse de las labores del campo. El 18 de julio de 1936 estalla la guerra civil española. El Hno. Jaime Hilario se refugia en una casa amiga de Mollerusa, en donde permanece en régimen de libertad vigilada. Después es trasladado a la cárcel de Lérida y, puesto que procedía de Cambrils, es conducido a Tarragona y encarcelado en el barco " Mahon " con otros sacerdotes y seglares cristianos. El 15 de enero de 1937 se celebró su juicio sumarísimo. No quería abogado defensor porque iba a decir siempre la verdad. Por obediencia aceptó la defensa del Sr. Juan Montañés, pero no permitió que se disimulase su condición de religioso. El Tribunal Popular de Tarragona lo condenó a muerte. Aceptó el veredicto con serenidad admirable y allí mismo envió a sus familiares una carta en la que expresaba su alegría de morir mártir. El abogado tramitó la solicitud de gracia, que fue concedida a las otras 24 personas que habían sido juzgadas con él; pero él, el único religioso del grupo, fue ejecutado. El 18 de enero de 1937, a las 3,30 de la tarde, el Hno. Jaime Hilario fue fusilado en el bosquecillo del Monte de la Oliva, junto al cementerio de Tarragona. Con asombro del piquete, el mártir siguió en pie después de dos descargas sucesivas. El grupo arrojó las armas y se dio a la fuga. El jefe del pelotón, furioso, se acercó a la víctima y disparó en la sien del héroe. Sus últimas palabras a los que iban a fusilarle fueron: -¡Amigos, morir por Cristo es reinar!
Estos mártires (los nueve de Turón y el Hno. Jaime Hilario) fueron beatificados juntos por el Papa Juan Pablo II el 29 de abril de 1990. Además desde el 21 de noviembre de 1999 la Iglesia honra su fe y su sacrificio, declarándolos Santos y proponiéndolos como ejemplo al pueblo cristiano.
Reproduzido com autorização de Vatican.va

John Henry Newman, Beato
Outubro 9 Cardeal,

John Henry Newman, Beato

John Henry Newman, Beato

Anglicano Convertido

Em Birmingham, Inglaterra, Beato John Henry Newman, presbítero anglicano que nos seus estudos da história da fé o levaram a reconhecer que as raízes do cristianismo estão na Igreja Católica a que, logo depois da sua conversão, serviu como sacerdote e posteriormente como Cardeal. ( 1890)
Data de beatificação: 19 de setembro de 2010 por S.S. Bento XVI, fixando sua festividade para 9 de outubro, data de sua conversão.

Nacido en la Ciudad de Londres, el 21 de febrero de 1801, el mayor de seis hermanos, tres hombres y tres mujeres; murió en Edgbaston, Birmingham, el 11 de agosto de 1890. Han habido ciertas discusiones sobre su ascendencia con respecto a su lado paterno. Su padre fue John Newman, un banquero, su madre Jemima Fourdrinier, de una familia Hugonote establecida en Londres como cinceladores y fabricantes de papel. Se sabe que el apellido se escribió alguna vez "Newmann"; está claro que muchos judíos, ingleses o extranjeros, lo han llevado; y la insinuación era que el cardenal era de ascendencia judía.
Pero no se han encontrado ninguna evidencia documentaria para confirmar tal idea. Su alcurnia francesa es indudable. Recibió de su madre su entrenamiento religioso, un Calvinismo modificado; y probablemente ayudó a la "concisión lúcida" de su verbo cuando trataba de temas abstrusos. Su hermano Francis William, también escritor, pero carente de elegancia literaria, se separó de la Iglesia Inglesa para adherirse al Deísmo; Charles Robert, el segundo hermano, era bastante errático y profesaba el ateísmo. Una de las hermanas, Mary, murió joven; Jemima tiene un lugar en la biografía del cardenal durante la crisis de su carrera anglicana; y estamos en deuda con una hija de Harriet, Anne Mozley, por las "Cartas y Correspondencia" de 1845, que contienen una secuela de la propia mano del Cardenal Newman de la "Apología" Clásica desde el día en que fue completada, la "Apología" será siempre la principal autoridad de los primeros pensamientos de Newman, y de su juicio acerca del gran resurgimiento religioso, conocido como el Movimiento de Oxford, del cual fue el guía, el filósofo y el martir. Su inmensa correspondencia, de la cual la mayor parte permanece sin publicarse, no puede cambiar esencialmente nuestra estima hacia quien, aunque sutil al grado de bordear el refinamiento, fue también impulsivo y abierto con sus amigos, así como enérgico en sus posiciones con el público.
A la edad de siete años, Newman fue enviado a una escuela privada conducida por el doctor Nicolás, en Ealing, en la misma que el padre de Thomas Henry Huxley enseñó matemáticas. Newman se distinguió por su diligencia y buena conducta, como también evidenció cierta timidez y marginación, pues no tomaban parte en los juegos escolares. Él mismo dijo haber sido «muy supersticioso» en estos primeros años. Tomó gran deleite por la lectura de la Biblia, y también por las novelas de Walter Scott, que entonces estaban en curso de publicación. Más tarde leyó algunas obras de escépticos como Paine, Hume, Voltaire y probablemente fue influenciado por sus ideas. A la edad de quince años, durante su último año en la escuela, se «convirtió», un incidente del cual escribió en su Apología que «es más cierto que tener las manos o los pies»". Este incidente que marcó su vida ocurrió durante el otoño de 1816, cuando «cayó bajo la influencia de un determinado credo, y recibió en su intelecto "impresiones de dogma que, a través de la misericordia de Dios, nunca han sido borrados u oscurecidos» (Apología, parte 3). Salvado de la experiencia de una escuela pública, que podía ser muy dura en esa época, disfrutó de la vida escolar. Aparte de sus estudios académicos (en los cuales sobresalió), actuó obras de teatro en latín, tocaba el violín, ganó premios de oratoria y editó publicaciones periódicas, en la cuales escribió artículos en el estilo de Addison.
Su infancia feliz llegó a un abrupto final en marzo de 1816, cuando se dio un colapso financiero sobrevenido por las guerras napoleónicas y el Banco de su padre se vio obligado a cerrar. Su padre intentó sin éxito la gestión de una fábrica de cerveza en Alton, Hampshire, y Newman se quedó en la escuela durante las vacaciones de verano a causa de la crisis familiar. El período comprendido entre principios de agosto, al 21 de diciembre de 1816, Newman siempre lo consideró como el punto de inflexión de su vida. Sólo en la escuela y conmocionado por el desastre familiar, cayó enfermo en agosto. Más tarde llegó a ver esta época como una de las tres grandes enfermedades providenciales de su vida, ya que fue en el otoño de 1816 que tuvo una conversión religiosa bajo la influencia de uno de sus maestros, el Rev. Walter Mayers, quien recientemente se había convertido del calvinismo al evangelismo. Hasta este momento, Newman ha tenido una crianza convencional en un hogar fiel a la Iglesia de Inglaterra, donde se hizo hincapié en la Biblia en lugar de dogmas o sacramentos, y en donde alguna especie de "entusiasmo" evangélico habría sido mal visto.
Su fe se identificó entonces como evangélica y calvinista y llegó a sostener que el Papa era el Anticristo. Fue matriculado el 4 de diciembre de 1816 en el Trinity College, en Oxford, para entrar como residente en junio del año siguiente, y en 1818 obtuvo una beca de £60, por los nueve años siguientes. Pero esta suma habría sido imposible para que permaneciera en la universidad, y en 1819 el banco de su padre suspendió el pago. En ese año se matriculó en el Lincoln´s Inn. La ansiedad por obtener buenos resultados en los examenes finales produjo el resultado opuesto; fracasó y se graduó con apenas honores de tercera clase en 1821. Deseando a permanecer en Oxford, dio clases privadas y aplicó para una beca en Oriel, «el reconocido centro del intelectualismo en Oxford». Para su alivio y alegría fue elegido el 12 de abril de 1822. Edward Bouverie Pusey fue también elegido miembro de la misma sociedad en 1823.
En 1821 había renunciado a la intención de estudiar para abogado, y decidió tomar órdenes, fue ordenado el 13 de junio de 1824; y por sugerencia de Pusey se convirtió en párroco de San Clemente, en Oxford, donde permaneció dos años. Y aquí los puntos de vista en los que había sido educado lo decepcionaron; el Calvinismo no era una llave al fenómeno del ser humano como aparecen en el mundo. Escribió artículos sobre Cicerón, etc., y su primer "Ensayo sobre Milagros" ("Essay on Miracles"), en la que toma una posición estrictamente protestante, buscando perjudicar a aquellos alejados de la Escritura. Bajo la influencia de Richard Whateley, luego Arzobispo Anglicano de Dublín, quien en 1825 lo hizo su vicedirector del St. Mary´s Hall. Whateley lo estimuló a través de discusiones, le enseñó la noción del cristianismo como organismo social y soberano diferente al estado, pero lo condujo en dirección hacia ideas "liberales" y lógica nominalista. Newman contribuyó en tal tema en el libro de Whateley, alguna vez famoso.
De Hawkins, cuyo voto decisivo lo hizo rector de Oriel, Newman obtuvo las doctrinas católicas de la tradición y regeneración bautismal, así como cierta precisión de términos que, mucho después, dieron origen al malentendido de Kingsley de los métodos de Newman al escribir. De otro clérigo de Oxford aprendió a creer en la sucesión apostólica. Y la "Analogía" de Butler, que leyó en 1823, marcó un hito en sus opiniones religiosas. Probablemente no sea mucho decir que su libro profundo se convirtió en la guía de la vida de Newman, y dio origen no solo al "Ensayo en Desarrollo" ("Essay on Development") sino también al "Gramática de Asentimiento" ("Grammar of Assent"). En particular ofreció un conjunto de ética y conciencia de rechazo que confirmaron sus primeras creencias en un dador de leyes y un juez íntimamente presentes en el alma. En otra línea sugería el sistema sacramental, o la "Economía", de que los Alejandrianos Clemente y San Atanasio son exponentes. En resumen, en este período formativo las fuentes de donde Newman derivó sus principios así como sus doctrinas eran anglicanas y griegas, no romanas o germanas. Su calvinismo se derrumbó, al tiempo que se retiró de la Sociedad Bíblica. Estaba creciendo ardientemente anti-erastiano; y Whateley vio los elementos de un nuevo partido en la Iglesia reuniendo al que Oriel había escogido como su promesa intelectual, pero quien Oxford conociera como crítico y antagonista de la "Marcha de Mente" ("March of Mind").
Su universidad en 1828 lo hizo Vicario de St. Mary´s (que era también la iglesia de la universidad), y en su púlpito brindó los "Sermones Parroquiales" ("Parochial Sermons"), sin elocuencia o postura, ya que no tenía ofrendas populares, pero con una maravillosa seriedad y una sabiduría de la naturaleza humana rara vez igualada. Cuando fueron publicados, se dijo que ellos "superan todos los demás sermones fuera del mercado así como las historias de Scott superan cualquier otra historia." No eran discutibles; y la teología católica tendría muy poco que objetarles. Su estilo escarmentado, fertilidad de ilustración, y su corta pero aguda energía, no han perdido nada con el paso de los años. En tono son severos y frecuentemente melancólicos, como la manifestación de un espíritu solitario. Si bien afable e incluso compasivo, el carácter peculiar de Newman incluía una profunda reserva. No tenía su composición -como él mismo afirma- un gramo de alegría. Siempre fue el intelectual de Oxford, no demócrata, receloso de los movimientos populares, pero hábilmente interesado en estudios políticos como sosteniendo las fortunas de la Iglesia. Esta disposición fue intensificada por su amistad con Keble, cuyo "Año Cristiano" ("Christian Year") fue publicado en 1827, y con R. Hurrel Froude, hombre de pensamiento impetuoso y de práctica de auto-negación. En 1832 discutió con Dr. Hawkins, quien no toleraría la idea pastoral que Newman tanto apreciaba de su trabajo universitario. Renuncio a su tutoría, emprendió un largo viaje alrededor del Mediterráneo con Froude, y regresó a Oxford, donde el 14 de julio de 1833, Keble predicó el sermón del tribunal sobre "Apostasía Nacional." Aquél día, el aniversario de la Revolución Francesa, dio origen al Movimiento de Oxford.
El viaje de Newman a las costas del Norte de África, Italia, Grecia Occidental, y Sicilia (Diciembre de 1832 - Julio de 1833) fue un episodio romántico, del que sus diarios han preservado los incidentes y el color. En Roma vio a Wiseman en la Universidad Inglesa; la ciudad, como madre de la religión de su tierra nativa, lo embrujó de tal manera que nunca se olvidó de ella. Se sintió llamado para alguna grande misión; y cuando la fiebre lo atrapó en Leonforte en Sicilia(donde estaba errando solo) gritó, "No debo morir, no he pecado en contra de la luz".
En el Cabo Ortegal, el 11 de diciembre de 1832 había compuesto el primero de una serie de poemas, denso, apasionado, y original que profetizaba que la Iglesia reinaría como en el principio. Encalmado en las Estrecheces de Bonifacio, buscó guía a través de tiernos versos, "Guía, Luz Bondadosa", merecidamente atesorada por todo aquél de raíces Anglo-parlantes. Han sido llamados la canción marchante del huésped tractariano. Pero durante las primeras etapas de aquella travesía no estuvo claro, incluso para el líder mismo en qué dirección se movían --lejos de la revolución ciertamente. La reforma estaba en el aire, diez obispados irlandeses habían sido suprimidos; la separación del estado podía no estar lejos. Había necesidad de resistencia a los enemigos externos, y de una segunda, pero católica, reforma interna. La Iglesia primitiva debía de alguna manera ser restaurada en Inglaterra. Newman empezó las "Tratados para los Tiempos" ("Tracts for the Times").
"Fue poco después de 1830", dice Pattison severamente, "que los tratados desolaron la vida de Oxford". La posición de Newman era designada la Via Media. Newman sostenía que la iglesia inglesa era católica en origen y doctrina, anatematizaba como herejías las peculiares ideas de Calvino o Lutero, pero no se podía más que protestar en contra de las "Corrupciones Romanas", que eran excrecencias de la verdad primitiva. De aquí que Inglaterra defendiera a los Padres, cuya enseñanza estaban en el Libro de Oración; Newman apelaba a la antigüedad, y su norma era la indivisibilidad de la Iglesia. "Charles -decía Newman- es el rey, Laud el prelado, Oxford la ciudad sagrada, de este principio". El estudio patrístico se convirtió en orden del día.
El propio Newman resume así los tres principios básicos de sus ideas religiosas hacia 1833:
"El primero era el principio del dogma. Mi batalla era contra el liberalismo; y por liberalismo entiendo el principio antidogmático y sus consecuencias... Desde los quince años, el dogma ha sido el principio fundamental de mi religión. No conozco otra; no puedo hacerme a la idea de otra especie de religión; la religión como mero sentimiento es para mí un sueño y una burla. Sería como haber amor filial sin la realidad de un padre, o devoción sin la realidad de un ser supremo...
En segundo lugar, yo tenía confianza en la verdad de cierta enseñanza religiosa definida, basada sobre los cimientos del dogma, a saber: que hay una Iglesia visible, con sacramentos y ritos que son los canales de la gracia invisible...
En cuanto al tercer punto,... -mi opinión [negativa] sobre la Iglesia de Roma-..." (Apologia pro vita sua, 42-45).
Newman mantuvo durante toda su vida una firme adhesión a sus dos primeros principios (el dogma y el sistema sacramental). Por el contrario, su tercer principio (la oposición a la Iglesia de Roma) se fue diluyendo gradualmente, hasta que renunció a él completamente en 1845. Al ir recuperando el ciclo completo de las verdades cristianas, Newman dio la impresión de estar difundiendo la doctrina de la Iglesia de Roma. Por eso fue acusado de "papismo", la acusación más nociva que podía formularse en la Inglaterra de esa época. Teniendo esto en cuenta, Newman dedicó tres tracts a la cuestión de la Iglesia romana. En ellos sostuvo que la Iglesia anglicana estaba situada en la Via media entre los reformadores protestantes y los seguidores de Roma, que la única Iglesia visible se había dividido en tres ramas, la griega, la romana y la anglicana, y que la verdad revelada debía hallarse íntegra antes de la división, en la doctrina de la antigüedad. El propio Newman señalaba la grave dificultad de su teoría: Hasta entonces la Via media sólo había existido en el papel, pero nunca había sido puesta en práctica.
Hurrell Froude murió el 28 de febrero de 1836. Newman y Keble publicaron en 1838 los "Retazos de Richard Hurrell Froude", extractos de sus diarios personales y sus cartas. Newman creía que los papeles de Froude mostraban que las opiniones católicas estaban inseparablemente vinculadas con las nociones más elevadas de santificación interior, de una vida y un corazón renovados. El protestantismo inglés se escandalizó y endureció su oposición a los "tractarianos".
En 1839 Newman presintió por primera vez que después de todo la Iglesia de Roma podía tener razón en su controversia con la Iglesia anglicana. Al estudiar las historias de los monofisitas y los donatistas entrevió que la Iglesia de Roma era igual a la Iglesia de los Padres. Sin embargo ese pensamiento se desvaneció y sus antiguas convicciones permanecieron como antes.
En 1840 Newman publicó "La Iglesia de los Padres", compilación de artículos anteriores, en los que intentaba presentar la atmósfera, sentimientos y costumbres de la Iglesia primitiva. De 1838 a 1841 dirigió la revista mensual British Critic y la convirtió en un órgano eficaz del movimiento tractariano.
Entretanto muchos tractarianos comenzaron a inclinarse hacia Roma. Para mantenerlos dentro de la Iglesia anglicana, mostrándoles que era genuinamente católica, Newman escribió el Tract 90. Éste, el último y más famoso de los Tracts for the Times, fue publicado el 27 de febrero de 1841. Su objetivo era demostrar que los "Treinta y nueve artículos" anglicanos podían ser interpretados de modo que fuesen compatibles con la doctrina católica. La reacción protestante fue muy fuerte. En Oxford la junta de directores de colegios condenó a Newman por desleal. Newman fue objeto de mucha maledicencia por parte de los liberales de Oxford y de la tendencia evangélica en general.
Durante el verano de 1841, cuando Newman se encontraba en Littlemore traduciendo los tratados de San Atanasio contra Arrio, la historia de los arrianos se le apareció bajo una nueva luz: Los arrianos eran como los protestantes, los semiarrianos seguían la Via media como los anglicanos y de nuevo Roma era ahora lo que fue entonces. Poco después vino sobre Newman un segundo golpe. Uno tras otro los obispos anglicanos comenzaron a acusarlo y a rechazar el Tract 90; y continuaron haciéndolo durante los siguientes tres años. En octubre de 1841 un tercer golpe sacudió la fe de Newman en la Iglesia anglicana: la creación de un obispado anglicano en Jerusalén, con jurisdicción sobre las congregaciones luteranas y calvinistas. En noviembre de ese año Newman redactó una protesta solemne contra dicha medida y la envió al arzobispo de Canterbury y a su propio obispo.
Newman estaba en su lecho de muerte en lo que respecta a la iglesia anglicana. En 1842 se retiró a Littlemore, y vivió bajo condiciones monásticas con un pequeño grupo de seguidores. Su vida fue de gran austeridad física, a la vez que de ansiedad. A sus discípulos les asignó la tarea de escribir sobre la vida de los santos ingleses, mientras que él escribía “Ensayos sobre el desarrollo de la doctrina cristiana”, y poco a poco fue reconciliándose con el credo y la liturgia de la Iglesia católica romana, gracias a sus estudios sobre la relación de la Iglesia de Inglaterra y la de Roma. En febrero de 1843 publicó un anuncio anónimo en el Diario Conservador de Oxford, una retractación formal de todas las afirmaciones que pronunciara contra Roma. En septiembre predicó su último sermón como anglicano, retirándose de Santa María, en Littlemore.
El 9 de octubre de 1845, durante un período de agitada acción en Oxford, Newman fue recibido en la Iglesia por el padre Domenico Barberi, Pasionista Italiano. El evento, aunque largo en prospecto, irritó y angustió a sus conciudadanos quienes no lo perdonaron sino hasta muchos años después. Se sintió su importancia, se desconocen las causas. De ahí una enajenación que sólo el exquisito candor de la propia delineación de Newman en la "Apología" podría satisfacer completamente.
Su conversión divide una vida de casi noventa años en partes iguales, la primera más dramática y su perspectiva determinada, la segunda hasta aquí la hemos contado imperfectamente, pero pasó un cuarto de siglo "sub luce maligna", bajo sospecha de un lado y otro, sus planes frustrados, sus motivaciones tergiversadas. Llamado por Wiseman a Oscott, cerca de Brimingham, en 1846, viajó en octubre a Roma, y fue ordenado sacerdote por el Cardenal Fransoni. El papa aprobó su esquema para establecer en Inglaterra el Oratorio de San Felipe Neri; en 1847 regresó, y, además de establecer la casa en Londres, tomó un trabajo de misionero en Brimingham. De ahí se mudó a Edgbaston, donde aún permanece la comunidad. En 1859 se añadió una gran escuela. La espaciosa iglesia renacentista, consagrada en 1909, es en conmemoración de los cuarenta años que Newman vivió allí. Luego de sus "Sermones para Diferentes Congregaciones" ("Sermons to Mixed Congregations"), que exceden en vigor e ironía sobre sus propias publicaciones. Siempre se sintió "paucorum hominum, sum", su afabilidad no era para la multitud. Como católico se inició con bastante entusiasmo. Sus "Discursos sobre Dificultades Anglicanas"("Lectures on Anglican Difficulties") fueron oídos en Londres por grandes audiencias; "Pérdida y Ganancia" ("Loss and Gain"), aunque no es una gran historia, tiene muchos comentarios alegres y toques personales; "Callista" recuerda su viaje por el Mediterráneo; el sermón en el sínodo de Oscott titulado "La Segunda Primavera" ("The Second Spring") tiene una extraña y delicada belleza. Se dice que Macaulay lo sabía por el corazón. "Cuando Newman decidió unirse a la Iglesia de Roma" observa R.H.Hutton, "su genialidad floreció con una fuerza y libertad como nunca desplegó en la comunión anglicana." Además, "En ironía, en humor, en elocuencia, en fuerza imaginativa, los escritos posteriores, y como podemos llamarla, porción emancipada de su carrera, excediendo de lejos los escritos de su aprendizaje teológico". Pero la literatura Católica también ganó una voz persuasiva y una clásica dignidad de la que hasta hoy no hay otro ejemplo.
Su propia secesión, precedida por la de Ward (Conflictos internos de la peor clase en Oxford), y seguida por muchos otros, habían alarmado a los ingleses. En octubre de 1850 la instauración de una jerarquía territorial católica en Inglaterra hizo estallar una furiosa agitación protestante contra esa supuesta "agresión papal", por la que el país se dividió en sedes católicas, y un cardenal romano anunció de la Puerta Flaminian su compromiso para gobernar Westminster. La nación se volvió loca por la emoción.
Newman impulsó un plan para que se dieran conferencias a cargo de laicos en las ciudades grandes, en defensa de esa medida eclesiástica. El propio Newman colaboró en Birmingham, escribiendo una de sus mejores obras, las "Conferencias sobre la situación actual de los católicos en Inglaterra". Como consecuencia de esas conferencias, Newman fue demandado por difamación por el ex dominico Giacinto Achilli, quien había cometido delitos de seducción de mujeres y cautivaba a sus auditorios ingleses con relatos de las corrupciones de Roma y las crueldades de la Inquisición. Los jueces y el jurado se dejaron llevar por sus prejuicios protestantes, por lo cual Newman fue declarado culpable de difamación y multado con cien libras. A los ojos del pueblo inglés su prestigio quedó bastante rebajado. Luego de la apelación el veredicto fue anulado; y "The Times" admitió que había habido un error judicial cuando Newman fue declarado culpable. Los católicos de todo el mundo lo apoyaron. Sus agradecimientos se encuentran en la dedicación de sus "Lectures" de Dublin. Pero siempre recordaba que debía ese juicio a la precipitación y descuido de Wiseman.
Aún le esperaban muchas más dificultades. Los años entre 1851 y 1870 le trajeron desastres a una serie de nobles proyectos con los que buscaba servir a la religión y a la cultura. Los obispos irlandeses pidieron a Newman que fundara una universidad católica en Dublín. Era una gran oportunidad para servir a la educación superior del laicado, objetivo de gran importancia para Newman. En 1852 Newman pronunció diez discursos en Dublín sobre la naturaleza y objetivo de la educación universitaria, los cuales fueron publicados como primera parte de su obra "Idea de una universidad". Newman sostenía que apartar la teología de las universidades era menoscabar la plenitud e invalidar el crédito de todo aquello que se enseñaba en ellas. Sin embargo la nueva universidad debía tener autonomía. Su objetivo (la educación liberal) no quedaba modificado por ser católica.
Newman inauguró la universidad el 3 de noviembre de 1854, con un equipo de profesores de primera categoría y un puñado de estudiantes. La desconfianza que el arzobispo de Dublín (Cullen) sentía hacia Newman obstaculizó mucho la labor de este último, quien finalmente renunció al rectorado en noviembre de 1858.
Como escritor de inglés en prosa Newman aparece como la perfecta personificación de Oxford, derivando de Cicerón el arte lúcido y calmado de la exposición, de las tragedias griegas un pensativo refinamiento, de los Padres una preferencia por la enseñanza personal sobre la científica, de Shakespeare, Hooker y aquella vieja escuela el uso del idioma. No quiso aprender el alemán; no conocía a Goethe, ni a Hegel; tomó algunos principios de Coleridge, probablemente indirectamente, y, nunca fue más allá de Aristóteles en sus vistazos generales a la educación. De la estrechez puritana de sus primeros veinte años fue entregado cuando descubrió la Iglesia como algo esencial para el cristianismo. Luego agrandó esa concepción hasta que se convirtió a la Iglesia Católica, Apostólica y Romana. Sin embargo no hizo ningún intento por ampliar las bases educativas de Oxford, en 1830, en que mantuvo su posición, a pesar de su continua lectura y estudio. La teología escolástica, excepto en su lado Alejandrino, la mantuvo sin tocarla; no hay nada en ellas en sus "Lectures" o en su "Grammar of Assent". Escribió enérgicamente en contra de la iluminación poco profunda de Brougham; no imprimió ninguna palabra de Darwin, o Huxley, o incluso Colenso. Lamentó la caída de Döllinger, pero no podía consentir la idea alemana por la cual, como de hecho fue aplicada, el juicio privado de los historiadores rechazaban los dogmas de la Iglesia. Conciencia para él era la revelación interna de Dios, el catolicismo es la revelación externa y objetiva. Esta fuerza de dos dimensiones se la oponía al agnóstico, al racionalista, al simple mundano. Pero parece haber pensado que los hombres son demasiado prematuros para emprender una reconciliación positiva entre fe y ciencia, o quien intentó a través de una vasta síntesis sanar los conflictos modernos con Roma. Le dejó tal obligación a las siguientes generaciones; y, aunque por el principio del desarrollo y la filosofía del asentimiento concreto proporcionando espacio para ello, no contribuyó hacia su cumplimiento en detalle. Probablemente sea recordado como el Obispo Católico Butler, quien extendió la "Analogía"dibujada desde la experiencia de la Iglesia histórica, probando estar de acuerdo con la naturaleza de las cosas, no obstante trascendiendo grandemente con el esquema visible a través de su mensaje, instituciones y propósito, que son igualmente sobrenaturales.

 Outros Santos e Beatos
Outubro 9 Completando o santoral deste dia

Otros Santos y Beatos

Santos Diodoro, Diomedes e Dídimo, mártires
Em Laodiceia, de Síria, paixão dos santos Diodoro, Diomedes e Dídimo (s. inc.).

Santa Públia, monja
Em Antioquia, de Síria, comemoração de santa Públia, que, ao morrer seu marido, entrou num mosteiro, e enquanto cantava com suas companheiras virgens as palavras do salmo «os ídolos dos gentios são ouro e prata» e «sejam semelhantes os que os fazem», ao passar ali o imperador Juliano o Apóstata ordenou que a esbofeteassem e repreendessem com aspereza (s. IV).

São Sabino, eremita
Na região de Bigorre (Saint-Savin-de-Lavedan), aos pés dos montes Pirenéus, são Sabino, eremita, que ilustrou a vida monástica na Aquitânia (s. V).

São Bernardo de Rodez, abade
No mosteiro de Montsalvy, em França, são Bernardo de Rodez, abade dos canónicos regulares desse cenóbio (1110).

São Guntero, eremita
No mosteiro de Brevnov, na Boémia, são Guntero, eremita, que, abandonando os bens da terra, abraçou a vida monástica e, mais tarde, se retirou à solidão dos bosques situados entre Baviera e Boémia, vivendo e morrendo desligado de tudo, mas ao mesmo tempo muito unido a Deus e aos homens (1045).

São Domnino, eremita
Em Tiferno, junto ao Tíber (hoje Città di Castello), na Umbría, são Domnino, eremita (610).

 

SAN GISLENO

Santo Gisleno, monge
Na região de Hainaut, na Austrásia, santo Gisleno, que viveu como monge numa cela que ele mesmo havia construído (s. VII).

 

SAN DOMINO 
DE FIDENZA

São Domino, mártir
Na cidade chamada Julia (hoje Fidenza), no território de Parma, na via Cláudia, são Domino, mártir (s. IV).

SAN DEUSDEDIT

São Deusdedit, monge mártir
No mosteiro de Montecassino, são Deusdedit, abade, que foi encarcerado pelo tirano Sicardo e, consumido pela fome e privações, entregou seu espírito a Deus (834).

73750 > Sant' Abramo Patriarca d'Israele MR
92816 >
Santi Andronico e Atanasia Sposi 
90169 >
Beati Leccetani 
73740 >
San Bernardo di Rodez Abate MR
91167 >
San Deusdedit (Diodato, Deodato) di Montecassino Abate venerato a Sora  MR
69900 >
San Diodoro, Diomede e Didimo Martiri MR
29450 >
San Dionigi e compagni Vescovo e martiri - Memoria Facoltativa MR
90193 >
San Donnino (o Donino) di Città di Castello Eremita MR
90229 >
San Donnino di Fidenza Martire MR
91415 >
San Gemino Anacoreta 
29500 >
San Giovanni Leonardi Sacerdote  - Memoria Facoltativa MR
73690 >
San Gisleno (Gisileno), Lamberto e Bernero Monaco  MR
73730 >
San Guntero Eremita  MR
91625 >
Santi Innocenzo dell’Immacolata (Emanuele Canoura Arnau) ed 8 compagni Religiosi e martiri  MR
73695 >
San Luigi (Ludovico) Bertran Domenicano  MR
73710 >
Santa Publia di Antiochia  MR
73720 >
San Sabino Eremita  MR

 

António Fonseca

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nº 1149 - 8 DE OUTUBRO DE 2010 - SANTOS DE CADA DIA

 

Taíde (ou Thais) de Egipto, Santa
Penitente

Taide (o Thais) de Egipto, Santa

Taíde (ou Thais) de Egipto, Santa

Penitente

(Esta biografia foi já publicada ontem (7/10) conforme texto de www.es.catholic, agora aproveito para a transcrever do livro Santos de Cada Dia, de www.jesuitas.pt. a respectiva versão)

Taís levava vida de pecado no Egipto, quando Pafnúcio deixou o seu retiro para a converter ao bom caminho. Tendo chegado a casa dela, disse-lhe que desejava falar-lhe a sós, onde ninguém os pudesse ver. «Se tens medo dos homens, observou a cortesã, eles não nos poderão ver aqui; mas se é de deus que temes, bem sabes que Ele está em toda a parte». Aproveitando essas palavras para tema de reflexões, Pafnúcio falou-lhe dos novíssimos e, porque era santo, converteu-a com a graça de Deus. Taís arremessou às chamas os vestidos de luxo e as joias; o eremita acompanhou-a então até um mosteiro do deserto e encerrou-a numa cela emparedada, depois de lhe dizer: «Os teus lábios estão manchados demais para te atreveres a pronunciar o nome de Deus. Limita-te, portanto, a rezar a seguinte oração: “Vós que me criastes, tende compaixão de mim”». Taís passou três anos na cela, orando e chorando sem cessar, mas acabou por encontrar a paz. Julgando, depois de consultar Paulo, o Simples, que a sua reclusão já tinha durado tempo suficiente, Pafnúcio restituiu-a à liberdade. A penitente juntou-se então às outras religiosas do mosteiro, mas quinze dias depois morria. Isto no século IV. A grande atriz francesa Eva Lavallière (1886-1929), lembrando que tinha imitado no pecado e na conversão a santa egípcia, mandou pôr na sua campa este epitáfio: «Eva Lavallière, 190 de Julho de 1929. Ó Vós, que me criastes, tende compaixão de mim» (Oração de Santa Taís). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

 

Pelágia de Antioquia, Santa
Outubro 8

Pelagia de Antioquía, Santa

Pelágia de Antioquia, Santa

Virgem e Mártir
Esta jovem cristã de quinze anos escolheu a morte, antes que deixar-se manchar por um magistrado que queria abusar dela. Numa homilia célebre em que exalta o seu acto, S. João Crisóstomo indica como Pelágia zombou dos soldados que uma personalidade desbragada tinha incumbido de lha trazerem. «O demónio, diz, vangloria-se por vezes de anunciar o futuro. É pena que não tenha profetizado nesse dia a confusão de que se ia cobrir; porque nunca foi mais ridículo. Vedes esta virgem que está presa nas suas redes, mas que ele não conseguiu manter nelas? Pelágia imaginou um estratagema tão habilidoso que os soldados não se desenganaram ainda. Com  ar calmo e alegre, fingindo ter mudado de parecer, ela pede-lhes que a deixem retirar um momento, só quanto é preciso para vestir os adornos convenientes a uma noiva. Eles não só não veem nisso o menor inconveniente, mas dizem-se felizes podendo oferecer ao juiz uma menina bem enfeitada. No que a ela respeita, sai descansadamente do quarto, sobe a correr ao tecto da casa e lança-se no vazio. E foi assim que Pelágia furtou o corpo à mancha; assim que ela libertou a sua alma para lhe permitir que subisse ao céu; assim que ela entregou os seus restos mortais a um inimigo desde agora inofensivo». O suicídio contraria uma lei geral e portanto não se pode admitir. Mas num caso particular, como neste e nalgum outro, as circunstâncias levam a concluir ter havido por parte de Deus uma dispensa e indicação, para se aproveitar destas a pessoa e segundo estas proceder. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

Félix de Como, Santo
Outubro 8 bispo,

Felix de Como, Santo

Félix de Como, Santo

bispo

Etimologicamente significa “feliz”. Vem da língua latina.
No Diário de Dostoievski encontramos a bela palavra hebraica “Hosanna”. Expressa um louvor a Deus, um agradecimento. Todo o crente, começando pelos santos são pessoas gratas.
Félix foi bispo no século IV. Esta preciosa cidade tem contado ao longo de sua história com vários bispos santos:
Abúndio, Ermágora e Amâncio.
Mas entre todos eles, Félix sobressaiu porque chegou a muito velho e porque foi o primeiro bispo deste sitio encantador.
Cada ano é recordado em 18 de outubro. O Martirológio romano coloca sua festa tal dia como hoje.
Tocou-lhe viver na metade do século IV. A data de sua morte aconteceu no ano 390.
Quando foi eleito bispo de Como, os pagãos acampavam nos arrabaldes. Eram maioria absoluta.
Desde que ele entrou na posse do cargo desta pequena diocese, tudo foi mudando lentamente mas com firmeza.
A comunidade cristã constituiu para muitos pagãos uma forma excelente de viver a fé no Deus que proclamavam e a que oravam várias vezes por dia.
As cerimónias religiosas, seus cantos, sua participação na Eucaristia deixava atónitos aos pagãos.
Sua nomeação como bispo provinha do grande santo Ambrósio de Milão.
Disse este santo milanês que Félix trabalhava tanto que nem sequer teve tempo para lhe escrever uma carta. Toda sua vida foi um puro louvor a Deus.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Comentários a P. Felipe Santos: fsantossdb@hotmail.com

Hugo de Génova, Santo
Outubro 8 Religioso,

Hugo de Génova, Santo

Hugo de Génova, Santo

Religioso

Martirológio Romano: Em Génova, da província de Ligúria, santo Hugo, religioso, que, depois de haver lutado longo tempo na Terra Santa, foi designado para reger a Comenda da Ordem de São João de Jerusalém  nesta cidade, e se distinguiu por sua bondade e sua caridade para com os pobres (c. 1233).
Etimologia: Hugo = aquele de inteligência clara, vem do germano
Nascido em redor de 1186 em Alexandria (Itália), converteu-se num cavaleiro da Ordem de São João de Jerusalém. Depois de longas campanhas na Terra Santa, foi eleito Mestre da Comenda de São João em Génova (Itália) e trabalhou na enfermaria mais próxima. Foi famoso por poderes milagrosos sobre os elementos naturais. Se crê que morreu em 1233.
Fue el Comandante en Génova y su hospital alcanzó mucha fama durante su administración. Eso no le impidió ser un religioso ejemplar, logrando "el ejercicio de la religión hacia Dios y sus vecinos". Es bien sabido cuánto sacrificio y devoción puede contener esta frase.
De acuerdo a un retrato escrito en sus tiemmpos sabemos que San Hugo era delgado, con un rostro ascético, y pequeño en estatura.
Él era bastante gentil y amable con todos. Su mortificación no resultaba una malestia para los demás. Dormía en un tablero, en un rincón del sótano del Hospital; sirvió a los pobres con amor y tacto, dándoles comida, dinero, consuelo espiritual y amor fraternal. Él lavaba los pies a los pascientes, cuidaba de ellos, y cuando ellos morían, él los enterraba. La cruz de ocho puntas, (símbolo de su orden), no sólo estaba en su capa, él la llevaba en su corazón. Tan grande era su celo que él se ciñó con un cinturón metálico que usaba dentro de sus vestiduras, hacía ayunos continuamente durante todo el año y durante la Cuaresma no comía nada cocinado.
Todos los días recitaba el oficio y oía Misa con tal fervor que muchas veces cayó en éxtasis y se elevaba del suelo a la vista de todos. Su oración era, evidentemente, continua, y Dios le recompensó por ello con un don de poder realizar milagros.
Estos milagros fueron presenciados por el arzobispo de Génova, Otto Fusco, así como por cuatro venerable canónigos que frecuentaban la casa del santo y atestiguaron sobre lo que vieron.
Se cuenta, por ejemplo, que en uno de esos días sofocantes en Italia, de aquellos en que se siente que el calor lo aplasta, algunas mujeres se encontraban en la sala común de la enfermería lavando la ropa de los enfermos; el suministro de agua falló y no llegaba líquido a la fuente del monasterio, la única solución era recorrer una gran distancia para acarrear el agua necesaria. Ellas comenzaron a quejarse a viva voz, por lo que San Hugo pudo oírlas y acudió para ver que era lo que pasaba. Cuando llegó le pidieron que les diera agua, y ante su negativa ellas rompieron en llanto exclamando: "¿Acaso usted no es capaz de conseguir cualquier cosa de Dios?", "debemos orar" fue su respuesta, "¡todo debemos hacerlo nosotras!", "no soy el Señor, Él dijo que la fe obra milagros, ¿tienen fe ustedes?", ellas lloraban diciendo que estaban agotadas por el trabajo y el calor. Él no estaba muy convencido pero en un gesto de caridad, oró al Creador, y luego hizo la señal de la cruz y las aguas brotaron de las rocas de la fuente ante las exclamaciones de sorpresa de las empleadas.
Por su fe, capaz de mover montañas, su vigilante e incansable caridad, así como por sus otras virtudes diarias, especialmente su gentileza y cortesía, es para nosotros un ejemplo vigorizante, y tal vez imitándolo podamos compartir la gloria eterna.

Outros Santos e Beatos
Outubro 8 Completando o santoral deste dia,

Otros Santos y Beatos

Outros Santos e Beatos

Santa Reparada, virgem e mártir
Comemoração de santa Reparada, que é venerada em muitos lugares como virgem e mártir (c. s. IV).

São Félix, bispo – Ver biografia acima.

Santo Evódio, bispo
Em Rouen, na Gália Lugdunense, santo Evódio, bispo (s. V).


Santa Ragenfreda, abadessa
No mosteiro de Denain, no Hainaut, santa Ragenfreda, abadessa, que com seus bens fundou esse cenóbio a que presidiu dignamente (s. VIII).


Beatos João Adams, Roberto Dibdale e João Lowe, presbíteros e mártires
Em Londres, - Inglaterra, beatos Juan Adams, Roberto Dibdale e Juan Lowe, presbíteros e mártires, que em tempo da rainha Isabel I, por ter servido ao povo fiel cada um em seu lugar, foram condenados à morte e martirizados atrozmente em Tyburn, alcançando assim o reino dos céus (1586).
 

95140 > Santa Benedetta di Origny-sur-Oise Martire 
73570 > Sant' Evodio di Rouen Vescovo MR
73560 > San Felice di Como Vescovo  MR
73590 > Beati Giovanni Adams, Roberto Dibdale e Giovanni Lowe Martiri  MR
91207 > Beato Marzio Eremita in Umbria
93663 > Sante Palazia e Laurenzia Martiri 
73550 > Santa Pelagia  MR
73580 > Santa Ragenfreda (Ragenfrida) Badessa 8 MR
73575 > Santa Reparata di Cesarea di Palestina Martire  MR
90463 > Santa Taisia (Taide) Penitente 
90466 > Sant' Ugo da Genova Religioso dell'Ordine di Malta  MR

António Fonseca

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Nº 1148 - 7 DE OUTUBRO DE 2010 - SANTOS DO DIA

 

 NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Invocação mariana,

Nuestra Señora del Rosario

07 Outubro 2010
Festa

Martirológio Romano: Memória da Santíssima Virgem Maria do Rosário. Neste dia se pede a ajuda da santa Mãe de Deus por meio do Rosário ou coroa mariana, meditando os mistérios de Cristo sob a guia daquela que esteve especialmente unida à Encarnação, paixão e ressurreição do Filho de Deus.
Conta a lenda que a Virgem apareceu em 1208 a Santo Domingo de Gusmão numa capela do mosteiro de Prouilhe (França) com um rosário nas mãos, ensinou-o a rezá-lo e disse-lhe que o pregasse entre os homens; além disso, ofereceu-lhe diferentes promessas referentes ao rosário. O santo ensinou-o aos soldados liderados por seu amigo Simão IV de Montfort antes de Batalha de Muret, cuja vitória se atribuiu à Virgem. Por isso, Montfort erigiu a primeira capela dedicada à imagem.
No século XV sua devoção havia decaído, pelo que novamente a imagem apareceu ao beato Alano de la Rupe, e pediu-lhe que a revivesse, que recolhesse num livro todos os milagres levados a cabo pelo rosário e lhe recordou as promessas que séculos atrás deu a Santo Domingo.
A reza do Santo Rosário é uma das devoções mais firmemente arreigada no povo cristão. Popularizou e estendeu esta devoção o papa são Pío V no dia aniversário da vitória obtida pelos cristãos na batalha de Lepanto (1571), vitória atribuída à Mãe de Deus, invocada pela oração do Rosário. Mas hoje l Igreja não nos convida tanto a rememorar um sucesso longínquo quanto a descobrir a importância de María dentro do mistério de salvação e a saudá-la como Mãe de Deus, repetindo sem cessar: Ave María. A celebração deste dia é um convite a meditar os mistérios de Cristo, em companhia da Virgem María, que esteve associada de um modo especialíssimo à encarnação, à paixão e à glória da ressurreição do Filho de Deus.

Une-te ao santo Rosário onde quer que estejas

Faz click aqui se queres conhecer mais sobre a história do Santo Rosário

Marcos I, Santo
XXXIV Papa,

Marcos I, Santo

Marcos I, Santo

XXXIV Papa

Martirologio Romano: Em Roma, são Marcos, papa, que fundou o título «in Palacinis» e edificou uma basílica no cemitério de Balbina, na via Ardeatina, onde foi sepultado (336).
Fue el primer Papa elegido después de que Constantino dio carta de ciudadanía a la Iglesia.
El santo no se dejó llevar por la bonanza de las nuevas circunstancias, sino que redobló su celo en aquella era de paz, sabedor de que el demonio jamás concede una tregua a los cristianos. San Marcos, que había trabajado por la Iglesia durante el pontificado de San Silvestre, fue elevado a la sede apostólica el 18 de enero de 336. Sólo ciñó la tiara pontificia durante 8 meses y veinte días, ya que murió el 7 de octubre del mismo año.

Sérgio e Baco, Santos
Mártires,

Sergio y Baco, Santos

Sérgio e Baco, Santos

Mártires en Síria

Martirologio Romano: Em Betsaloe, da província de Augusta Eufratesia, na Síria, santos Sérgio e Baco, mártires (s. III/IV).
Etimologia: Sérgio = aquele que é o guardião, vem do latim; e Baco = aquele que grita estrepitosamente, vem do grego.
San Sergio y san Baco fueron durante principios del siglo IV importantes militares del emperador Maximiano, quien les tenía en gran estima por la valentía militar desempeñada en sus cargos: Sergio como primicerius (jefe-comandante de la escuela de los gentiles) y Baco como secundarius.
Probablemente debido al alto cargo desempeñado y a la confianza personal con el emperador, se desató una fuerte envidia entre sus subalternos, quienes descubrieron su cristianismo ante él. Maximiano se negó a creerlo y los llamó para preguntárselo personalmente, puesto que el cristianismo era condenado con tortura y la muerte. Ante la declaración de fe cristiana de Sergio y Baco, el emperador les dio una última oportunidad: si hacían una ofrenda a los ídolos, no sólo serían perdonados sino además serían restituidos en sus cargos con aún más privilegios. Sergio y Baco se negaron.
Cuando llegaron al palacio, Maximiano los llamó y dijo ("las bodas de la semejanza", John Boswell): ´Sois los más malvados de los hombres, pues a cambio de la amistad que os he dispensado, convencido que observabais el debido respeto a los dioses, desvergonzadamente me habéis ofrecido lo que se opone a la ley de obediencia y sujeción. Pero ¿por qué habríais de blasfemar también a los dioses, a través de los cuales la especie goza de tan abundante paz? ¿No os percatáis de que el Cristo que adoráis era el hijo de un carpintero, nacido de madre adúltera, a quienes los denominados judíos ejecutaron mediante crucifixión, porque, conduciéndolos a error mediante la magia y proclamándose dios, se había convertido en causa de disenciones y múltiples problemas entre ellos? La gran raza de nuestros dioses nació toda ella de matrimonio legal, el del altísimo Zeus, el más santo, que a través de su matrimonio y unión con la bendita Hera les dio nacimiento. Imagino que también habréis oído hablar de los heroicos y doce principales trabajos del divino dios Hércules, nacido de Zeus´.
Baco fue golpeado hasta la muerte. A Sergio se le obligó a correr 18 millas con calzados que tenían clavos hacia adentro, atravesando los pies del santo. Luego fue decapitado (año 303).
Posteriormente fueron construidas iglesias en Constantinopla (ahora mezquita), Acre y Roma. Su fiesta se celebra el 7 de octubre y se pueden ver en varias representaciones artísticas siempre juntos, algunas veces cabalgando como soldados o en pinturas con su uniforme militar y Jesús tras ellos.

Taíde (ou Thais) de Egipto, Santa
Penitente,

Taide (o Thais) de Egipto, Santa

Taíde (ou Thais) de Egipto, Santa

Penitente

Etimologia: Taíde = habitante de Tebas. Vem de língua egípcia.
En ocasiones se piensa que llegar a ser santo presupone una existencia de oración, enclaustramiento o martirio; si bien en muchos casos así ha sido, en otros no: ya que acérrimos pecadores recalcitrantes han logrado la santidad, y así lo demuestra la vida de Thais. Era egipcia.
Se desconocen la fecha y el lugar de su nacimiento, y los detalles de su familia e infancia. Su biografía se remonta a su juventud, cuando, por su belleza se dedicó al oficio de la prostitución y vivió con riquezas y lujos; sin embargo, se dice que no era feliz.
El hecho que cambió su vida pecadora fue conocer a un eremita dedicado a la oración y la penitencia, en la soledad del desierto de la Tebaida, y este eremita, con el tiempo, sería conocido como San Pafnucio (11 de septiembre); aconsejándola, logró el sincero arrepentimiento de Thais, quien abandonó su conducta disipada.
El venerable varón le dijo que como penitencia, para que demostrara que estaba sinceramente arrepentida, permanecería el resto de sus días en la celda de un monasterio femenino, en continua oración y penitencia extrema.
Tiempo después, por su piedad, Thais profesó en la vida religiosa, en la cual fue ejemplo de santidad y fidelidad al Creador hasta su muerte en aquel lugar.
Su culto se pierde en la memoria de los tiempos. Iconografía: con burda túnica, en actitud orante; a su lado una calavera, alusiva a la penitencia.
Intercesora de pecadores arrepentidos que llevaron una vida desordenada.

Chiara (Clara) Badano, Beata
Laica,

Chiara (Clara) Badano, Beata

Chiara (Clara) Badano, Beata

Laica

Em Sassello (Itália), Beata Chiara Badano, laica, membro do movimento dos focolares ou Obra de María. ( 1990)
Data de beatificação: 25 de setembro de 2010, sendo Papa Bento XVI.

Chiara Badano nace en Sassello (Savona), el 29 de octubre de 1971, después de 11 años de espera de parte de sus padres. En el ‘81, con su papá y su mamá, participa en Roma en el Family Fest – una manifestación mundial del Movimiento de los Focolares: es el inicio, para los tres, de una vida nueva. En su pequeño pueblo, Chiara se lanza a amar a sus compañeras de escuela, a quien pasa a su lado, decidida a vivir con radicalidad el Evangelio que la ha fascinado. Se compromete en seguida y con pasión en el Movimiento, entre las muchachas de su edad.
Pocos meses después, un fuerte dolor en la espalda que notó durante un partido de tenis, hizo sospechar a los médicos. Comienzan exámenes médicos de todo tipo para definir el origen del mal. Muy pronto se descubre el origen del grave mal que la afecta: tumor óseo. Prosiguen los controles médicos y exámenes, y a finales de febrero de 1989 Chiara enfrenta la primera operación: las esperanzas son pocas. En el hospital las muchachas que comparten su mismo ideal se alternan con otros amigos del Movimiento para apoyarla, a ella y a su familia, con la unidad y ayudas concretas. Las hospitalizaciones se vuelven cada vez más frecuentes y con éstas los tratamientos bastante dolorosos que Chiara enfrenta con gran valentía. En cada nueva y dolorosa “sorpresa”, su ofrecimiento es decisivo: “¡Por ti, Jesús, si lo quieres tú, lo quiero también yo!”.
A pesar de lo grave de su condición, Chiara, apenas se lo permite su salud, participa personalmente, con alegría y entusiasmo, a cuanto se vive en el Movimiento de los Focolares.
Pronto llega otra gran prueba: Chiara pierde el uso de las piernas. Una nueva operación resulta inútil. Para ella significa un sufrimiento enorme: se encuentra como en un túnel oscuro, pero encuentra la fuerza para lanzarse de nuevo a amar, y la luz vuelve. “Si tuviera que escoger entre caminar o ir al Paraíso – le confiesa a alguien – escogería sin titubear: ir al Paraíso. Ahora me interesa sólo eso”.
Desde pequeña se había comprometido a vivir el Evangelio al 100%, aún con los altos y bajos propios de la adolescencia. Escribe en su agenda, dirigiéndose a sus amigos:
“Salí de sus vidas por un instante. ¡Cómo hubiera querido detener el tren en marcha que me alejaba cada vez más! Pero en ese entonces no lo comprendía. Me encontraba todavía absorbida por tantas ambiciones, proyectos y quién sabe qué otras cosas (que ahora me parecen tan insignificantes, frívolas y pasajeras). Otro mundo me esperaba y no me quedaba más que abandonarme. Pero ahora me siento envuelta en un espléndido designo que poco a poco se me va revelando”.
El médico que la asiste, no creyente, y muy crítico frente a la Iglesia, queda cada vez más profundamente impresionado por su testimonio y el de su familia: “Desde que conocí a Chiara, algo ha cambiado dentro de mí. En ella hay coherencia, en ella todo el cristianismo me encaja”.
Su relación con Chiara Lubich (fundadora de los focolares) es estrechísima: la mantiene continuamente al día acerca de su estado de salud y de sus conquistas y descubrimientos. El 30 de diciembre del ‘89 Chiara le responde: “…Te siento toda dispuesta a corresponder el amor de Dios y a darle tu sí continuo. Yo te sigo constantemente con la oración y con todo mi amor. He escogido la Palabra de Vida que deseabas: ‘El que permanece en mí y yo en él, éste da muchos frutos’. ¡Hasta luego, Chiara! Le pido al Espíritu Santo el don de la fortaleza para ti, para que tu alma, por el amor a Jesús Abandonado, pueda siempre ‘cantar’. …”
Aun habiendo quedado inmóvil, Chiara es activísima: sigue por teléfono el grupo naciente de Jóvenes por un Mundo Unido de Savona; se hace presente en los Congresos y actividades varias a través de mensajes, tarjetas, carteles; hace locuras para que sus amigos y compañeros conozcan a los gen y a las gen … Invita a muchos de ellos al Genfest ’90 (manifestación internacional de los Jóvenes por un Mundo Unido, en Roma, en mayo del ’90), el cual por fortuna puede seguir en directo gracias a la antena parabólica instalada en el techo de su casa.
Al inicio del verano, los médicos deciden interrumpir las terapias: el mal se presenta ya incontenible. En seguida la joven informa a Chiara Lubich de su situación. Es el 19 de julio del ’90: “La medicina ha depuesto sus armas. Al interrumpir el tratamiento médico, han aumentado los dolores en la espalda, y ya no puedo prácticamente girarme hacia los lados. Me siento tan pequeña, y el camino por recorrer es tan arduo…, con frecuencia me siento sofocada por el dolor. Pero es el Esposo que viene a visitarme, ¿verdad? Sí, yo también repito contigo: “Si lo quieres tú, lo quiero también yo”… ¡Estoy contigo, convencida de que, junto a Él, venceremos al mundo!”
Chiara Lubich en seguida le responde: “No tengas miedo, Chiara, de decirle a Él tu sí, momento por momento. Él te dará la fuerza, ¡tenlo por seguro! Yo también rezo por esto y estoy siempre allí contigo. Dios te ama inmensamente y quiere penetrar en lo íntimo de tu alma y hacerte experimentar gotas de cielo. “Chiara Luce” es el nombre que he pensado para ti; ¿te gusta? Es la luz del Ideal que vence al mundo. Te lo mando con todo mi afecto…”
Al agravarse la enfermedad se necesita intensificar el suministro de morfina, pero Chiara Luce lo rechaza: “Me quita la lucidez, y yo, a Jesús, le puedo sólo ofrecer el dolor”.
Durante un momento de sufrimiento físico particular, le confiesa a su mamá que en su corazón está cantando: “Heme aquí, Jesús, también hoy delante de Ti…” Para ella está claro que dentro de poco podrá encontrarse con Él y se prepara. Una mañana, después de una difícil madrugada, le viene espontáneo repetir a intervalos breves: “Ven, Señor, Jesús”. Son las 11 cuando inesperadamente viene a visitarla un sacerdote del Movimiento. Chiara Luce está contentísima: desde que se había despertado deseaba, de hecho, recibir a Jesús Eucaristía. Se vuelve su viático.
Chiara Luce parte para el Cielo el 7 de octubre de 1990. Había pensado en todo: los cantos para su funeral, las flores, el peinado, el vestido, que había deseado de color blanco, de novia… Con una recomendación: “Mamá, mientras me preparas deberás repetir siempre: ahora Chiara Luce ve a Jesús…. Sean felices, porque yo lo soy”. El papá le había preguntado si estaba dispuesta a donar las córneas: había respondido con una sonrisa luminosísima. Enseguida después de la partida de Chiara Luce para el Cielo llega un telegrama de Chiara para sus padres: “Agradecemos a Dios por esta luminosa obra maestra suya”.
El 19 de diciembre de 2009 S.S. Benedicto XVI autorizó la promulgación del decreto que reconoce un milagro atribuido a la intercesión de la Sierva de Dios Chiara Badano, será proclamada beata el día 25 de septiembre de 2010 en el santuario de la Virgen del «Divino Amore» (Roma-Castel di Leva)

Justina de Pádua, Santa
Virgen e mártir,

Justina de Padua, Santa

Justina de Pádua, Santa

Mártir

Martirologio Romano: Em Pádua, nos confins de Veneza, santa Justina, virgem e mártir (s. III/IV).
Etimologia: Justina = que observa o direito, vem do latim
San Venancio Fortunato, obispo de Poitiers a principios del siglo VII, considera a Santa Justina como una de las vírgenes más ilustres cuya santidad y triunfo han sido consagrados por la Iglesia y afirma que su nombre hace tan famosa a Padua como el de Santa Eufemia a Calcedonia y el de Santa Eulalia a Mérida.
El mismo autor, en el poema que dedicó a la vida de San Martín, exhorta a los peregrinos que van a Padua a besar el sepulcro de la bienaventurada Justina.
A principios del siglo VI, se construyó en Padua una iglesia en honor de la santa y aparentemente que sus reliquias fueron descubiertas ahí en 1117. Por la misma época vio la luz una versión no comprobable de las actas del martirio de la santa. Según ese documento, Justina fue bautizada por San Prosdósimo, "un discípulo del bienaventurado Pedro", el cual comunicó al autor los datos que poseía sobre la santa. Prosdósimo, según el relato al que nos referimos, fue el primer obispo de Padua y sufrió el martirio durante la persecución de Nerón. Santa Justina fue decapitada por haber permanecido fiel a la fe. El relato añade muchos detalles de cuya verdad no existe prueba alguna.
La "reforma" benedictina de Santa Justina, que data del siglo XV y es conocida actualmente en Italia con el nombre de congregación de Monte Cassino, tomó su nombre del de la abadía de Padua en la que fue fundada.

 

 

Outros Santos e Beatos de 7 de outubro
Completando o santoral deste dia,

Otros Santos y Beatos del 7 de octubre

Outros Santos e Beatos

São Marcelo, mártir
Em Cápua, da Campânia, são Marcelo, mártir (s. III/IV).

SAN AUGUSTO 
DE BOURGES

Santo Augusto, abade

Em Bourges, cidade de Aquitânia, santo Augusto, presbítero e abade, o qual uma doença lhe pôs as mãos e pés anquilosados, de maneira que se aguentava sobre os joelhos, e foi milagrosamente curado por intercessão de são Martinho. Reuniu a muitos monges e dedicou-se à pregação continua (c. 560).

 

 

São Paládio, bispo
N

a cidade de Saintes, também na Aquitânia, são Paládio, bispo, que erigiu uma basílica sobre o sepulcro de santo Eutrópio e fomentou o culto dos santos na sua cidade episcopal (c. 596).

Beato Martín o Cid, abade

No mosteiro de Bellafuente (depois Valparaíso), no reino de Leão, beato Martín, apelidado Cid, que fundou este cenóbio e o agregou à Ordem Cisterciense (1152).

Beato João Hunot, presbítero e mártir

No braço de mar frente a Rochefort, em França, beato Juan Hunot, presbítero e mártir, que, por sua condição de sacerdote, durante a perseguição contra a Igreja foi encarcerado num velho navio, demostrando durante o cativeiro sua fidelidade a Deus (1794).


Beato José 
Llosá

 

Beato José Llosá Balaguer, religioso e mártir

Na localidade de Benaguacil, na região espanhola de Valência, beato José Llosá Balaguer, religioso dos Terceiros Capuchinos da Virgem das Dores e mártir, que na perseguição contra a fé sofreu o martírio (1936).

 

 

73450 > Sant' Adalgiso di Novara Vescovo
93835 > Beate Agnese, Maddalena, Caterina, Bianca e Marianna Monache mercedarie

73500 > Sant' Augusto di S. Sinforiano Abate  MR
24800 > Beata Vergine Maria del Rosario - Memoria MR
90465 > San Geroldo di Colonia Pellegrino 
73440 > Beato Giovanni Hunot Martire  MR
94269 > Santa Giulia di Augusta Vergine e martire 
93472 > Beato Giuseppe Llosa Balaguer Diacono e martire  MR
73400 > Santa Giustina di Padova Martire  MR
73410 > San Marcello Martire  MR
90939 > San Marco I Papa  MR
73430 > Beato Martino Cid Abate  MR
94392 > Beati Martiri di Arima

73420 > San Palladio di Saintes Vescovo  MR
94742 > San Quarto di Capua Vescovo
91518 > San Rigaldo Martire benedettino ? 
91356 > Santi Sergio e Bacco Martiri in Siria MR

Caros Amigos: Só agora é que (16,00 horas) é que me foi possível transcrever este texto para o blogue. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, estive a transcrever todo o texto que é dedicado a Nossa Senhora do Rosário, e, precisamente na altura em que estava quase pronto, o computador foi-se abaixo e perdi completamente tudo aquilo que estava escrito (… quase 5 páginas, com mais de 3 000 palavras, que me levou cerca de três horas a escrever…) . Assim não tive outro remédio senão transcrever os textos acima descritos, do site www.es.catholic.net/santoral, sem efetuar as respectiva traduções, por absoluta falta de tempo – apenas fiz a tradução do texto (pequeno) referente a N. Srª do Rosário) – e, lamento profundamente não ter completado o trabalho como desejaria. As minhas maiores desculpas e obrigado.

António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...