segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Nº 1173 – 1 DE NOVEMBRO DE 2010–SANTOS DO DIA

 

1 DE NOVEMBRO

Fiesta de Todos los Santos

TODOS OS SANTOS

A festa de Todos os Santos é uma das mais formosas. É triunfo, é esperança, é luz. Céu azul ornamentado com brilhantes estrelas na noite escura do mundo. O nosso viver agitado e ligeiro, como a corrente nas águas, que vil e diminuto parece, contemplado na extensão infinita da eternidade, dessa abóbada celeste onde estamos chamados a brilhar como lâmpadas sempre vivas, no Templo eterno de Deus!. A Igreja quer hoje que contemplemos o Céu vivo de todos os predestinados, de todos os que morreram «em Cristo Jesus», com este nome bendito nos lábios e a fé no coração. Todos: os heróis da virtude que brilham como estrelas de primeira grandeza, e os pecadores arrependidos, que por fim entraram no mistério da luz e da verdade. Nos primeiros séculos cristãos, o culto dos Santos reduzia-se unicamente aos mártires. Estes eram os grandes heróis que atraiam todo o entusiasmo e simpatia dos fiéis nos opacos subterrâneos das catacumbas e nas régias naves das primeiras Basílicas. Em Antioquia, havia um domingo dedicado a todos os mártires em comum. No Ocidente, começou também a celebrar-se a festa de todos os mártires, de todos os apóstolos e de todos os Anjos. Em princípio do século VII, em Roma, purificou Bonifácio IV o Panteão do Campo de Marte e dedicou-o à Santissima Virgem e a todos os mártires. A 13 de Maio, o aniversário de tal dedicação constituiu a primeira festa dos Santos em geral. No século VIII, Gregório III erigiu na Basílica de S. Pedro uma Capela ao Divino Salvador, à sua Mãe Santissima, aos Apóstolos e a todos os Mártires e Confessores. O objecto da festa dos Santos ia-se ampliando cada vez mais. Compôs-se um ofício próprio e por 737 inseriu-se no Cânone da Missa uma comemoração de Todos os Santos. A festa deles fixou-a definitivamente, no 1º de Novembro, o papa Gregório IV, no século IX. Por fim, Sisto IV, elevou-a definitivamente a uma das maiores solenidades, com oitava. Solenidade ainda é agora. A fé cristã apresenta-nos sempre, como meta feliz da nossa peregrinação pela terra, «a Cidade permanente» da «glória», «o descanso eterno», o «refrigério», a «luz eterna», a «paz» dos que nos precederam. Impunha-se, portanto, a liturgia de Todos os Santos, da humildade cristã que descansa na paz imensa do amor. A vida é uma batalha dura e monótona pelo reino de Deus nas nossas almas. Era preciso olhar para o arco do triunfo, para o monumento da vitória que levantaram os Santos ao Rei dos séculos. O vento da inspiração profética de S. João rasga hoje o véu do tempo e do espaço, e coloca-nos na presença dos coros os bem-aventurados que celebram os louvores do Cordeiro. Não são alguns escolhidos; são imensa multidão, turba magna, que vem de todas as tribos, e todas as línguas, de todos os povos e de todas as nações, para formar a pátria das pátrias, a única cuja vitória não fará escravos nem tiranos. Nasceram na nossa mesma terra, percorreram-ma um dia, como nós agora, lutaram, caíram também, cansaram-se; mostraram ainda nas suas fontes o suor do peregrino, a sede nos lábios e o pó nas sandálias. Passaram já todas essas coisas. Foram perseguidos, tiveram fome, sede, sofreram a calúnia, o ódio e a injustiça. Mas agora são bem-aventurados, beatis estis. Passaram a grande tribulação; não voltarão a ter sede, pois «o Cordeiro, que está no meio do trono, os há-de apascentar e levar às fontes de água viva».

Não é fácil ao homem mortal imaginar a vida eterna dos Santos, «que nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem aos homens passou pelo, pensamento». O Catecismo descreve-a como «o conjunto de todos os bens, sem mistura de mal algum»: Jesus Cristo, no seu Evangelho, como um Reino, como o Paraíso, como a Casa de seu Pai, onde há muitas moradas, como a Vida Eterna, a Bem-aventurança, a Bênção de Deus, como o Gozo do Senhor. Santo Agostinho chama-a «Fonte de sabedoria» e Felicidade, onde a alma se embriaga, bebendo da água, que é Deus». A liturgia e a arte dos primeiros cristãos, tão cheios de fé na vida eterna, deixaram-nos descrições e imagens inspiradíssimas que falam aos sentidos e ao coração. A abóbada estrelada do céu, o jardim exuberante com plantas, flores e água. As aves a cantar e a saltar de ramo em ramo, os cordeiros que tosam a verde pradaria, o veado que se dessedenta na fonte, o pavão com a sua plumagem e as suas cores, a ave fénix. Tudo o que mais alegra e satisfaz os sentidos escolheu-se como meio de representação duma beleza, duma plenitude espiritual e inefável. A liturgia copta diz: «Dá-lhes, Senhor, descanso no lugar verdejante, junto às águas que fortificam, no jardim das delícias, longe das aflições do coração, da tristeza e do gemido». A chamada liturgia de S. Tiago: «Dispõe, Senhor, que possamos descansar na região dos que vivem no teu reino, as delicias do paraíso, no seio de Abraão, de Isaac e Jacob, nossos pais, onde não têm entrada a dor, a tristeza e o gemido, onde preside a luz do teu rosto e resplandece para sempre». O refrigério domina a liturgia e a arte primitiva cristã. S. Cipriano dizia no século III: «Os justos estão chamados ao refrigério; os maus ao suplicio eterno». Santa Perpétua contempla numa visão a vida bem-aventurada de seu irmão Dinócrate e vê-o «num corpo limpo, regiamente vestido e no refrigério». As Atas de S. Mariano e de S. Tiago, mártires de Cartago, pintam-nos o céu como «um caminho a correr entre o sorriso dos prados e o germinar dos bosques, onde negros ciprestes e altos pinheiros chegam aos céus, de onde mana uma fonte de água pura, que os sentidos bebem». A epigrafia funerária está cheia também desta ideia de refrigério aplicada à vida do Céu: «Descanse a tua alma no refrigério». «O Deus omnipotente refrigere a tua alma». As lajes dos mármores transmitiram-nos a pomba que bebe num cântaro cristalino, onde se vê a cor azul da água. No Cemitério de S. Calisto há três ânforas transparentes, em cujos bordos bebem felizes as aves do céu, imagem dos bem-aventurados. É representação gráfica da felicidade eterna, que a antiguidade cristã condensou nestas palavras: «Bebe, vivifica». A imagem mais expressiva do refrigério eterno é a pintura das ovelhas, que se encontra em S. Calisto. No centro, como figura principal, está o Bom Pastor, que levou a alma do defunto para entre a fileira interminável das suas ovelhas escolhidas. Entre elas, dois homens com vestuários sacros estendem as mãos para a fonte da vida e assim saciam a sede de felicidade eterna. Em muitas fórmulas epigráficas deseja-se para o defunto paz e luz: «Vive em paz, Prisco». «Na paz e no paraíso». «Ó Eugénio, esteja a tua alma na felicidade». No Cemitério de Priscila lemos: «Marítima, tu não perdeste a doce luz, porque estava contigo o Peixe, sempre imortal». A luz perpétua é Cristo, É Deus. O Céu é lugar iluminado, paraíso de luz, dom de luz, prémio de luz. Quantos nos precederam, já, nesta manhã nossa da luz e da vida! Todos nos dizem hoje; Correi, andai, segui-nos, estamos na casa do Senhor. Felizes deles! Felizes dos que temos a sua fé e a sua esperança! Os cristãos, somos filhos da luz e da alegria. Desconhecemos o pessimismo, o cansaço e a derrota. Se pensamos na morte e desprezamos a vida, a terra cheia de flores, o céu azul, a fragrante rosa da Primavera, o brilhante mármore e o rico tapete do palácio, os sorrisos efémeros do carinho e do amor humano,  tudo isto é porque aspiramos a mais. Queremos ondas de círculos infinitos, que não se quebrem nas estreitezas da prisão. Sabemos que o céu cá de baixo se encobre, que a rosa murcha e o mármore se desfaz em pó. Nas asas do Credo levantamo-nos às alturas do Céu, entramos no Paraíso da Glória Eterna de Deus, onde

Imensa formosura / aqui se mostra toda; e resplandece / claríssima luz pura, / que nunca anoitece; / eterna primavera aqui floresce, / Ó campos verdadeiros! / Ó prados com verdade frescos e amenos!.

Extraímos este breve passagem dum sermão do Padre António Vieira, pregado em Lisboa no ano de 1643: «A Festa mais universal e a festa mais particular, a festa mais de todos e a festa mais de cada um: é a que hoje celebra e nos manda celebrar a Igreja. É a festa mais universal e mais de todos; porque começando pela fonte de toda a santidade que é Cristo, e pela Rainha de todos os Santos que é a Virgem Santissima, fazemos festa hoje a todas as Jerarquias dos Anjos, fazemos festa aos Patriarcas e aos Profetas, aos Apóstolos e aos Mártires, aos Confessores e às Virgens. E não há Bem-aventurado na Igreja triunfante, ou canonizado ou não canonizado, ou conhecido ou não conhecido na Militante, que não tenha a sua parte ou o seu todo neste grande dia. E este mesmo dia tão universal e tão de todos, é também o mais particular e mais próprio de cada um; porque hoje se celebram os Santos de cada Nação, os Santos de cada Reino, os Santos de cada Religião, os Santos de cada Cidade, os Santos de cada Família. Vede quão nosso e quão particular é este dia. Não só celebramos os Santos desta nossa cidade, senão cada um de nós os santos da nossa família e do nosso sangue. Nenhuma família de cristãos haverá tão desagraciada, que não tenha muitos ascendentes na Glória. Fazemos hoje pois a festa a nossos pais, a nossos avós, a nossos irmãos, e os que tendes filhos no Céu, ou inocentes ou adultos, fazeis também festa hoje a vossos filhos. Ainda é mais nossa esta festa; porque se Deus nos fizer mercê de que nos salvemos, também virá tempo – e não será muito tarde – em que nós entremos no número de todos os Santos, e também será nosso este dia. Agora celebramos (…), e depois outros nos celebrarão a nós». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net, www.santiebeati.it, www.wikipedia.com e, todos os outros Martirológios ou calendários existentes.

Benigno, Santo
Novembro 1 Mártir,

Diz-se que São Benigno, vindo de Esmirna, desembarcou em Marselha, tomou o caminho de Autun e lá viveu durante alguns anos; passando depois por Langres, chegou a Dijon onde exerceu o zelo apostólico e foi martirizado. Uns colocam a sua morte em tempos de Marco Aurélio, outros no século seguinte, sob o imperador Aureliano. Segundo alguns, ela teria sido acompanhada das mais extraordinárias circunstâncias. Acusado de magia e com o corpo dilacerado de açoites, o apóstolo foi levado à presença dos ídolos e empanturrado de carne que lhes tinha sido consagrada. Nesse mesmo instante, as estátuas dos ídolos e todos os aprestos do seu culto se desfizeram em fumo. Conservaram-no preso durante seis dias com os pés chumbados a uma pedra e deram-lhe como companheiros três cães danados que, no entanto, não lhe fizeram mal. Para acabarem, com ele, desfecharam-lhe golpes brutais com uma barra de ferro na cabeça. O seu culto só começou a espalhar-se depois das invasões dos bárbaros, e foi no tempo de Gregório de Tours que mais floresceu. Este conta que, tendo aparecido a Gregório de Langres, Benigno lhe recomendou que abrisse a cripta onde tinham sido depostos os seus restos mortais. O bispo de Langres obedeceu e mandou construir sobre esta cripta uma igreja que deu origem a um mosteiro célebre e se converteu num dos centros religiosos da Borgonha. Descrevendo uma peregrinação que fez a esse local, Gregório de Tours, bisneto de Gregório de Langres, narra que ele próprio beneficiou do poder  milagroso de S. Benigno; «A pedra, escreve ele, à qual forma ligados os pés do mártir está presentemente atravessada por pequenos buracos. Os devotos derramam neles cerveja ou vinho que a seguir aplicam nos olhos doentes ou em outras chagas: graças a essas aplicações, a cura não se faz esperar. Eu próprio fiz a experiência numa ocasião em que sofria horrivelmente da vista; logo que banhei os olhos com esse santo líquido, fiquei completamente aliviado». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic. e www.santiebeati.it.

Rainero  (ou Rainiero) de Santosepulcro, Santo
Novembro 1 Confessor

Etimologicamente significa “conselho”. Vem da língua alemã.
Disse Paulo: “
Somos embaixadores de Cristo e vos suplicamos em nome de Cristo: ¡Reconciliai-vos com Deus! ¡Este é o momento favorável, este é o dia da salvação!
Raniero
foi confessor no século XIII.
Numa pintura de Sassetta se vê uma imagem de Raniero do Santosepulcro com seu saial franciscano e um rosário que sintetizam sua vida entregue à oração.
Todo santo que se aprecie de o ser encontra na oração o pulmão que o oxigena para estar vivo ante Deus.
Morreu no ano 1104.
E resulta que apenas morreu, uma paralítica que se encomendou à sua proteção, ficou completamente curada.
Esta vivia em Cervia. Jamais havia ouvido falar do franciscano morto com fama de santidade nos Apeninos.
Diziam os padres e amigos achegados ao santo:"Encomenda-te a suas orações".
Este milagre não foi o único que realizou o santo franciscano. Há muitos mais que se lhe hão atribuído ao longo dos anos.
Havia nascido en Valtiberina, perto do centro de Toscana e Umbría, Itália. Nesta última cidade se veneram suas relíquias.
Devido à sua humildade, nunca quis ser sacerdote. Lhe parecia uma dignidade muito superior a seu sentido de simplicidade que impregnava sua vida inteira. Foi, sem embargo, um leigo exemplar.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Licínio (ou Lucínio) Santo
Novembro 1 bispo,

Licinio (Lucinio) de  Santo

Licinio (Lucinio) de Santo

Bispo de Angers do século VII

Martirologio Romano: En Anjou, en Neustria, san Licinio, obispo, a quien el papa san Gregorio I Magno encomendó los monjes que se dirigían a Inglaterra (c. 618).
Nacido hacia el 540 y muerto alrededor del 618. conde de Anjou, atraído por la vida religiosa pero preocupado también por el porvenir del condado, aceptó prometerse; cuando su futura esposa se vio súbitamente afectada por la lepra, vio en aquel acontecimiento una señal del Cielo y abandonó sus funciones para convertirse en obispo de Angers.
Dando pruebas de una incansable devoción, iba personalmente a consolar a los enfermos y a las mujeres a punto de parir.
Y desde la ciudad de Angers, difunde la suavidad y pureza de sus costumbres y de su caridad como obispo santo, hasta su muerte.
San Lucinio, que había sido el XVII en el elenco episcopal de aquella diócesis, pronto fue venerado en Angers como el patrono de la ciudad.
Angers es la antigua capital de Anjou

Nuno de Santa Maria Álvares Pereira, Santo
Novembro 1 Religioso Carmelita,

Nuño de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Nuno de Santa Maria Alvares Pereira, Santo

Herói de Portugal e Religioso Carmelita

Martirológio Romano: Em Lisboa, de Portugal, santo Nuno (de Santa Maria) Álvares Pereira, que inicialmente esteve à frente da defesa do reino de Portugal (de que foi Condestável) foi mais tarde recebido entre os irmãos oblatos na Ordem Carmelita, onde levou uma vida pobre e escondida em Cristo.
Data de canonização: 26 de abril de 2009 pelo Papa Bento XVI.

Exemplo de vida cristã

Admirável foi este santo varão pelas muitas e especiais virtudes que cultivou, não só depois do divórcio que fez com o mundo, mas também antes de receber o hábito religioso. Na castidade foi sempre tão firme que jamais em prejuízo desta virtude se lhe conheceu o mais leve defeito. Forçado da obediência se sujeitou ao casamento, que sem desagrado de seu pai, o não chegaria a evitar. Mas aos vinte e seis anos ficou absoluto do matrimónio, porque a inumana parca pôs termo à vida da sua esposa na flor de seus anos. Entrou El Rei no empenho de lhe dar outra esposa não menos digna de seu nascimento. Resistiu o invicto Condestável, encobrindo sempre o fundamento principal, que era o de viver casto.  Na oração foi tão incessante que admirava aos mesmos que faziam por ser nela seus imitadores. Faltava com o descanso ao corpo para se aproveitar da maior parte da noite orando mental e vocalmente.  Depois de ser religioso, estreitou mais o trato e familiaridade com o Senhor, porque então vivia no retiro conveniente para poder sem estorvo empregar todas as potências da alma no Divino Objecto que contemplava.
Na presença da soberana imagem da Virgem Maria Senhora Nossa, com o título da Assunção, derramava copiosas lágrimas; e com elas, melhor do que com as vozes, Lhe expunha as suas súplicas nas ocasiões que para si ou para os seus patrocinados Lhe pedia favores. Exemplaríssima foi a humildade com que, fora e dentro da Religião, serviu a Deus em toda a vida. Como árvore frutífera cujos ramos mais se inclinam quando é maior o peso dos seus frutos, assim este virtuoso varão mais submisso se mostrava com os triunfos e com as virtudes. Nunca no seu espírito teve lugar a soberba: antes, quanto lhe foi possível, trabalhou por desterrá-la dos ânimos dos que lhe seguiam as ordens e o exemplo. Aos sacerdotes fazia tão profunda veneração que passava a ser obediência. A um criado seu de muita distinção, que havia tomado o hábito da nossa Ordem, assim que o viu professo e feito sacerdote, começou a respeitá-lo em tal forma que a todos causava admiração.
Com o hábito religioso adquiriu o irmão Nuno muitos hábitos de mortificação. O sangue que lhe corria do corpo, quando com ásperos flagelos o lastimava, também lhe diminuía os alentos: mas ainda desta fraqueza tirava forças para, com pasmosa admiração dos Companheiros, continuar em semelhantes exercícios até ao último prejuízo da vida, que em desempenho do ardentíssimo desejo que teve de a sacrificar a Deus, sempre reconheceu como trabalho, e estimou a morte como lucro.
Depois de religioso, foi o servo de Deus mais admirável nos exercícios da caridade. Não se contentava com distribuir as esmolas pelo seu pagador, como no século fazia; mas pelas próprias mãos, na portaria deste convento, remediava a cada um a sua necessidade.
Não menos caritativo era para com o seu próximo nas ocasiões que se lhe ofereciam de lhe acudir nas enfermidades. Assistia aos pobres nas doenças, não só com os alimentos necessários, mas com os regalos administrados por suas próprias mãos.
Velava noites inteiras por não faltar com a assistência aos que nas doenças perigavam.
Continuando o Venerável Nuno de Santa Maria as asperezas da vida, sem nunca afrouxar dos seus primeiros fervores, chegou ao ano de 1431 tão destituído de forças, que no corpo apenas conservava alguns alentos para poder mover-se.
Entrando enfim na última agonia, rogou que, para consolação do seu espírito, lhe lessem a Paixão de Cristo escrita pelo evangelista São João; logo que chegou à cláusula do Evangelho onde o mesmo Cristo, falando com sua Mãe Santíssima a respeito do amado discípulo, lhe diz: "Eis o vosso filho", deu ele o último suspiro e entregou sua ditosa alma ao mesmo Senhor que a criara
. HTTP://ECCLESIA.PT

Em Portugal é recordado de 1 a 6 de novembro Ver mais em 6 de Novembro neste blog e  nos sites www.es.catholic.net, www.santiebeatiit e no livro Santos de Cada Dia de www.jesuitas.pt.

Austremónio de Arménia, Santo
Novembro 1 bispo,

Austremonio de Armenia, Santo

Austremonio de Arménia, Santo

Não sabemos con certeza muito sobre este santo senão que foi missionário na Arménia, como Santo Estremónio, e que é venerado como apóstolo e primeiro bispo de Clermont.
Los historiadores discuten hasta la época en que vivió.
Según San Gregorio de Tours, fue uno de los siete obispos enviados de Roma a la Galia a mediados del siglo III.
Su culto se popularizó gracias a una visión que tuvo un diácono junto al sepulcro del santo, en Issoire.
Una fantasiosa leyenda de San Austremonio se fue desarrollando a partir del siglo VI. Según esta leyenda, el santo fue uno de los setenta y dos discípulos del Señor. Fue asesinado por un rabino judío, a cuyo hijo había convertido. El rabino le cortó la cabeza y la arrojó en un pozo. Los cristianos l descubrieron gracias al rastro de sangre que había dejado desde el sitio del asesinato hasta el pozo. Por ello se veneraba como mártir a San austremonio (el martirologio romano no lo considra mártir).
En Clermont se le venera todavía. Su cuerpo fue sepultado en Issoire.

Cesário de Terracina, Santo
Novembro 1 Mártir,

Cesario de Terracina, Santo

Cesario de Terracina, Santo

Existia em Terracina, Itália, o bárbaro costume de que, em certas ocasiões solenes, um jovem se oferecesse voluntariamente em sacrifício a Apolo, que era o deus tutelar da cidade.
Depois de um período em que o povo satisfazia todos os caprichos do jovem eleito, este se oferecia como vítima e se atirava ao mar desde uma ravina.
Cesário, que era um diácono africano, presenciou em certa ocasião a cena, e não podendo conter sua indignação, falou abertamente contra tão abominável superstição.
O sacerdote do templo o mandou prender e acusou-o perante o governador. Ao cabo de dois anos de prisão. Cesário foi condenado pelo governador a ser atirado ao mar num saco, junto com um sacerdote cristão chamado
Julião.
Ainda que não saibamos que foi o que realmente sucedeu, o certo é que os nomes de Santo Cesário e São Julião figuram nos martirológios primitivos.
Em Roma houve desde o século VI uma igreja consagrada a Santo Cesário, que é atualmente um título cardinalício.

João e Jacobo de Pérsia, Santos
Novembro 1 Mártires,

Juan y Jacobo de Persia, Santos

Juan y Jacobo de Persia, Santos

Os santos João, bispo, e Jacobo, presbítero, que foram encarcerados durante o reinado de Sapor II e ao cabo de um ano consumaram seu martírio mortos por decapitação à espada.

Jerónimo Hermosilla, Santo
Novembro 1 Mártir dominicano,

Jerónimo Hermosilla, Santo

Jerónimo Hermosilla, Santo

Bispo martirizado no Vietname.
Nascido em La Calzada, em Castela a Velha, entrou nos dominicanos e foi enviado para a Ásia.
Foi primeiro para Manila, onde se ordenou em 1828, e então foi destacado para as  missões no Vietname.
Consagrado bispo, Jerónimo foi preso através de autoridades Vietnamitas e torturado e horrivelmente decapitado.
Sua Santidade João Paulo II o canonizou em 1988.
Para ver mais sobre os 117 mártires do Vietname faz "click"
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Marcelo de Paris, Santo
Novembro 1 bispo,

Marcelo de París, Santo

Marcelo de Paris, Santo

Se conta que São Marcelo nasceu em Paris.
Seus pais não se distinguiam por seu alto nível social, mas a santidade de Marcelo foi sua melhor linhagem.
O jovem se entregou inteiramente a prática da virtude e à oração, de sorte que, segundo seu biógrafo (Venanzio Fortunato), parecia completamente desprendido do mundo e ainda do corpo.
Prudêncio, o arcebispo de Paris, vendo o carácter sério de Marcelo e os rápidos progressos que havia feito nas ciências sagradas, o ordenou como leitor e mais tarde o fez arquidiácono seu.
A partir de entonces, el santo realizó, según se dice, muchos milagros. Cuando murió Prudencio, Marcelo fue elegido unánimemente para sucederle.
Se dice que, con su autoridad y sus oraciones, defendió a su grey contra las invasiones de los bárbaros. Su biógrafo refiere milagros extravagantes, entre otros, una señalada victoria sobre un dragón. Pero, como comenta Alban Butler,"la veracidad de estos hechos depende de la del autor, quien escribió cien años después y, siendo extranjero, debió fiarse de hablillas y leyendas populares".
San Marcelo murió a principios del siglo V. Su cuerpo fue sepultado en la catacumba de su nombre en la ribera izquierda del Sena; actualmente ese distrito es un suburbio de París y se llama Saint-Marceau

Pedro Almató Ribera, Santo
Novembro 1 Mártir,

Pedro Almató Ribera, Santo

Pedro Almató Ribera, Santo

Na diocese catalã de Vic está o povo de São Feliu Saserra, onde no ano 1830 viu a primeira luz o que haveria de ser sacerdote missionário dominicano e mártir de Vietname, Pedro, no seio da família Almató y Ribera. Entrou como dominicano no convento de Ocaña em 1847.
Después de hacer el noviciado y unos años de estudiante en los que se entregó plenamente a la santificación y al estudio, antes de terminar los estudios institucionales de la Orden, fue enviado a Filipinas, donde pronto recibió la ordenación sacerdotal, en Manila, y el año 1855 partió para las ansiadas misiones de Vietnam.
Fue hecho prisionero, junto con otros misioneros y llevado en medio de múltiples tormentos a la capital en donde, tras largos interrogatorios por el cruel Tu-duc, fue condenado a morir y el mismo día que cumplía 31 años de edad recibió la palma del martirio, al rodar la cabeza por el suelo, era el año del Señor 1861.
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Teodoro Romza, Beato
Novembro 1 bispo e mártir,

Teodor Romza, Beato

Teodoro Romza, Beato

Bispo e administrador apostólico de Mukacevo (1911-1947). Mártir
Nasceu em 14 de abril de 1911 em Velykyj Bychkiv, na região sub-carpática, pertencente ao império austro-húngaro, no seio de uma família numerosa e modesta, mas sumamente religiosa.
Seu bispo o enviou a Roma para realizar os estudos eclesiásticos (30 de Outubro de 1930). Viveu no Colégio Germânico-húngaro e estudou na Pontifícia Universidade Gregoriana. Em 1934, havendo decidido desempenhar seu ministério sacerdotal na Rússia, se trasladou ao Pontifício Colégio Russo.
Recibió la ordenación sacerdotal el 25 de diciembre de 1936. En julio de 1937 volvió a su país para hacer el servicio militar obligatorio. En 1938 fue nombrado administrador de las parroquias de Bereszova y Alsóbisztra; en 1939, director espiritual del seminario de Ungvár y profesor de filosofía en la Academia.
En 1944 fue nombrado obispo auxiliar del administrador apostólico de Mukacevo; recibió la consagración episcopal el 24 de septiembre de ese año.
En 1946 fue nombrado administrador apostólico de dicha circunscripción eclesiástica. No se amedrentó frente a las graves e insistentes amenazas de los comunistas, que no toleraban la actividad de la Iglesia greco-católica y estaban decididos a aniquilarla y a cancelar todos los vínculos de la Iglesia ucraniana con la Santa Sede, propugnando su adhesión a la Iglesia ortodoxa rusa.
El proyecto comunista se vio frenado por la firmeza del prelado. Después de muchas vejaciones físicas y morales, el 27 de octubre de 1947 sufrió un grave atentado automovilístico. Fue ingresado en el hospital de Mukacevo, en el que murió envenenado el 1 de noviembre de 1947.
Texto reproducido con autorización de
Vatican.va

Valentim de Berri Otxoa, Santo
Novembro 1 bispo e mártir,

Valentín de Berri Otxoa, Santo

Valentin de Berri Otxoa, Santo

Bispo e Mártir Dominicano

Martirológio Romano: Na cidade de Hai Duong, em Tonquín, santos mártires Jerónimo Hermosilla e Valentían Barrio Ochoa, bispos, y Pedro Almató Ribeira, presbíteros da Ordem de Pregadores, que foram decapitados por ordem do imperador Tu Duc (1861).

Etimologicamente: Valentim = Aquele que tem boa saúde e é vigoroso, é de origem latino.

El 14 de febrero de 1827 nace Valentín en la villa vizcaína de Elorrio, hijo de Juan Isidro de Berrio-Otoxa y de Mónica de Arizti y Belar.
Nada extraordinario queda registrado con respecto a su nacimiento o a sus primeros años de vida. Es un niño más en un pueblo vizcaíno de comienzos del siglo XIX: primeros pasos en la escuela (parece que es un muchacho despierto, inteligente, ávido de saber), ayuda a su padre en la carpintería, participa de los juegos de pelota en el frontón, presta servicio de monaguillo en el convento de las dominicas de Santa Ana, en Elorrio, y aprende a tocar el txistu y a bailar el aurresku, como todos los jóvenes de su época.
Su tarea de monaguillo le pone en contacto con la Orden, y a través del capellán de aquel monasterio conoce las historias de los misioneros en tierras lejanas. Con tal motivo muestra por primera vez su interés por ser fraile dominico.
Valentín pasa su adolescencia en su casa ayudando a su padre a sacar adelante a la familia contribuyendo con su trabajo en la carpintería.
A los 15 años le dice a su padre que quiere ser sacerdote. La economía familiar no está para alegrías y debe quedarse: se le necesita en la carpintería. Así pasan tres años. En otoño de 1845 ingresa por fin en el seminario de Logroño donde recibe su primera formación en filosofía y teología. A los cinco años, su padre le reclama: no puede seguir costeando sus estudios en el seminario.
En 1850 el curso en el seminario comienza con Valentín en su casa. Sus formadores y profesores no están conformes. No pueden dejar perder un buen alumno y un buen sacerdote sólo por motivos económicos.
Así que Valentín regresa, y en poco tiempo recibe los ministerios y la posibilidad de costearse sus estudios con su trabajo. En 1851 es ordenado sacerdote.
Durante dos años desempeña tareas apostólicas tanto en el seminario, como director espiritual, como en varias parroquias de la ciudad.
Su carácter jovial y su entrega a los demás comienza a ser apreciada y valorada entre sus feligreses.
Sigue dándole vueltas a la idea de ser fraile dominico. Tras unos ejercicios espirituales y después de mucho pensar, Valentín marcha en 1853 al noviciado de Ocaña, único convento dominicano que podía recibir novicios en aquellos años. No le cuenta nada a sus padres hasta haber entrado en la Orden.
Tras un año de noviciado pasará dos años mas en Ocaña estudiando, predicando, orando, haciendo suyo el estilo de vida de los dominicos y preparándose para la labor misional.
En 1856 parte para Sevilla con otros 8 dominicos. Desde allí se dirigirán a Cádiz para embarcar hacia Manila, donde llegarán en junio de 1857. Allí permanece seis meses estudiando el idioma anamita para ir a predicar a Tonkin, el actual Vietnam.
El viaje que le llevaría a su destino se alargó durante tres meses. Eran tiempos de persecución en los que el pillaje, la destrucción de Iglesias y el apresamiento, tortura y asesinato de frailes y catequistas se intensificaba. Valentín se encuentra con Melchor García Sampedro y con Jerónimo Hermosilla, ambos dominicos y obispos. La vida de los misioneros es dura: miedo, clandestinidad, huída constante, austeridad.
Escribe cartas a su madre para contarles lo que pasa, siempre suavizándolo para que no se preocupen demasiado. Se está, se están jugando la vida. El obispo Sampedro le elige como su sucesor. Valentín acepta a regañadientes. No podía negarse, la disponibilidad era una de las características más propias de su carácter. Pero...ser obispo significaba en esas circunstancias convertirse en continuador de los apóstoles, predicador y testigo del Evangelio en tiempos inclementes, despiadados, animador de comunidades perseguidas, de cristianos que con la fe se jugaban la vida.
Tres años duró su ministerio. Años de huídas, hambre, disfraces, noticias de muertes y apresamientos, redacción de cartas e informes dando cuenta de tanto dolor, de tanta miseria, también de tanta esperanza recia y probada. Valentín es un relator fiel de lo que sucede.
Sus cartas son un testimonio de primera mano y rico en detalles sobre la violencia padecida por las comunidades y los frailes que las atienden. Él también es denunciado y apresado con Hermosilla, un catequista y otro dominico de origen catalán.
El ritual es conocido: interrogatorio, tortura, invitación a la delación, renuncia a la fe. También el resultado: condena a muerte por decapitación. La sentencia se cumple el 1 de noviembre de 1861. Valentín tenía 34 años.
El resto fue fácil. La noticia del martirio corrió con rapidez. Se solicitó el traslado de los restos del mártir a Elorrio, a donde llegaron en 1886, para ser enterrados en la parroquia de esa localidad.
Nada extraordinario hay en toda esta historia. Ningún hecho espectacular jalona esta vida, de por sí toda ella, en su conjunto extraordinaria. Extraordinaria por su sencillez, por la hondura de sus convicciones, por el arraigo de su fe, por la nobleza y rectitud de su carácter. Pero sobre todo, y este es quizá uno de sus rasgos más notables de su semblanza, por lo profundo e irrenunciable de su compasión: “se me saltan las lágrimas cuando veo a un hombre sufrir”.
Para ver más sobre los 117 mártires en Vietnam haz "click" AQUI

Vigor de Bayeux, Santo
Novembro 1 bispo,

Vigor de Bayeux, Santo

Vigor de Bayeux, Santo

Vigor nasceu em Artois, na França setentrional, e viveu na época de Childeberto I.
Seu pai o confiou a San Vedasto de Arras para que o educasse. Mas Vigor, temendo que seu pai não lhe permitisse ser sacerdote, fugiu com outro companheiro e ocultou-se na pequena aldeia de Ravière, perto de Bayeux.
Ambos amigos pregaram aí e instruíram o povo. Depois de sua ordenação, São Vigor estendeu o campo de seu ministério.
El año 513, murió el obispo de Bayeux, y San Vigor fue elegido para sucederle. Viendo que algunos adoraban todavía a un ídolo de piedra en una colina de las afueras de la ciudad, el santo derribó el ídolo y construyó una iglesia en ese sitio, al que dio el nombre de Colina de la Unción.
Cuando el conde Bertulfo se cayó del caballo y se rompió la nuca, el santo vio en ello un juicio de Dios, pues el conde había pretendido apoderarse de la colina.
El pueblecito de Saint-Vigueur-le Grand, en las proximidades de Bayeux, toma su nombre de San Vigor, quien construyó ahí una abadía.
Los normandos dedicaron dos o tres iglesias a San Vigor en Inglaterra.

Rupert Mayer, Beato
Novembro 1 Se opôs ao nazismo,

Rupert Mayer, Beato

Rupert Mayer, Beato

O Padre Rupert Mayer s.j. foi uma pessoa que soube sustentar suas convicções. Ao terminar a educação secundária indicou a seu pai que desejava ser jesuita. Como ele lhe pedisse que se ordenasse antes sacerdote, estudou filosofia e teologia. Ordenado, durante um ano se desempenhou como Vigário numa paróquia. Ingressou na Companhia no Noviciado de Feldkirch, Áustria, em 1 de Outubro de 1900.  Mais tarde ele mostraria igual firmeza na oposição ao Movimento Nacional Socialista de Adolfo Hitler.
El Padre Mayer fue destinado en 1912 a Munich y ahí dedicó el resto de su vida. Respondía a las necesidades de la gente moviéndose en la ciudad en búsqueda de empleos para los cesantes. Reunía alimento y ropa, y buscaba trabajos y casas.
El campo de su acción cambió al entrar Alemania en la Primera Guerra mundial. El P. Ruper Mayer ingresó al ejército como voluntario. Primero fue capellán en un Hospital y después acompañó a los soldados en las campañas de Francia, Polonia y Rumania. Se distinguió por su valor al animar a los soldados que estaban en las primeras líneas de las batallas. Fue condecorado, por su valentía, con la Cruz de Hierra en diciembre de 1915. Su permanencia en el ejército terminó abruptamente cuando su pierna izquierda fue  malamente herida el 20 de diciembre de 1916, debiendo ser amputada.
Él regresó a Munich, donde la gente sufría las consecuencias de la guerra. Y una vez más, el infatigable jesuita se movió entre la población tratando de ayudar a todo el que tuviera necesidad. Como Asesor de la Congregación Mariana de hombres debió multiplicar su trabajo al aumentar extraordinariamente el número de congregantes y tener que predicar hasta 70 veces en el mes. Él introdujo las Misas dominicales en los terminales ferroviarios para conveniencia de los viajeros. Si Munich hubiera sido una única parroquia, él, sin duda, era el párroco de todos.
Cuando los Movimientos comunista y socialista crecieron, el P. Rupert Mayer asistió a sus “meetings” e incluso participó con sus sermones contradiciendo a los oradores, sosteniendo los principios católicos y mostrando lo que él veía de equivocado en lo que los otros decían. De una manera especial se opuso a los esfuerzos que hacían los partidarios de Hitler para llevarlo al poder. Y él siempre sostuvo que un católico no podía dar su nombre al Nacional Socialismo. Pero más que una instancia política, la suya era una respuesta a lo que él veía de mal.
Con la designación de Hitler como Canciller del Reich, en enero de 1933, comenzó en casi toda Alemania el movimiento contra las iglesias y las escuelas católicas. Y el P. Mayer usó el púlpito de la iglesia jesuita de San Miguel, en el centro de Munich, para denunciar la persecución.
El 16 de mayo de 1937 la Gestapo le ordenó terminar con sus predicaciones en público, porque ella no podía seguir tolerando su influencia cada día mayor entre el pueblo. Él obedeció, excepto en lo que se refería al interior del templo, donde continuó predicando. Fue arrestado el 5 de junio y puesto en prisión, la primera de tres veces. Estuvo en la Prisión de Stadelheim hasta que el tribunal, seis semanas después, le suspendió la sentencia.
Los Superiores, entonces, le pidieron cautela, pero él continuó defendiendo en el púlpito a la Iglesia de los ataques de los Nazis. Y de nuevo fue arrestado y la sentencia le fue diferida por varios meses, hasta que una amnistía general lo dejó libre. Regresó a Munich y, en pequeños grupos continuó su trabajo.
Los Nazis lo arrestaron de nuevo el 3 de noviembre de 1939, a pesar  de que él tenía ya 63 años de edad. Y lo enviaron al campo de concentración de Oranienburg-Sachsenhausen, cercano a Berlín. Después de siete meses en ese campo, su salud empezó a deteriorarse, tanto que hasta los oficiales a cargo del campo temieron por su vida. Y ellos no querían hacer un mártir de ese popular sacerdote. Lo llevaron entonces a la Abadía benedictina de Ettal, en los Alpes bávaros, donde quedó confinado hasta que los soldados americanos lo liberaron en mayo de 1945.
El Padre Rupert Mayer volvió de inmediato a Munich y reasumió su ministerio sacerdotal en la iglesia de San Miguel. Pero los años pasados en prisión lo habían debilitado en gran manera.
El 1 de noviembre de 1945, en la fiesta de Todos los Santos, sufrió un fuerte ataque cardíaco mientras celebraba la Misa en su iglesia de San Miguel. Perdió el conocimiento y murió poco después.
Su causa de canonización empezó en marzo de 1950 y fue beatificado el 3 de mayo de 1987 por el Papa Juan Pablo II en el Estadio Olímpico de Munich.

Omar (Audomaro), Santo
Novembro 1 bispo,

Omar (Audomaro), Santo

Omar (Audomaro), Santo

Martirológio Romano: No território de Théouranne, na Flandres, santo Audomaro, que, sendo discípulo de santo Eustásio, abade de Luxeuil, foi eleito bispo dos Marinos e renovou ali a fé cristã (c. 670).

El nombre de San Audómaro resulta más familiar y conocido en su forma francesa de Omer, ya que en Francia existe la ciudad de Saint-Omer donde estuvo, en tiempos de la persecución religiosa en Inglaterra, el famoso colegio de jesuitas que mantuvo bien provista la misión inglesa, colegio aquél que, posteriormente, quedó en manos del clero seglar y donde murió Alban Butler que fue su director durante algún tiempo.
El lugar de nacimiento de Omer no estaba lejos de la ciudad de Coutances. Todas las preocupaciones de sus padres se concentraron en él, y la educación del joven fue su cuidado primordial. Omer respondió bien a las esperanzas que habían sido puestas en él, progresó rápidamente en los estudios, manifestó su inclinación hacia la vida religiosa y, a la muerte de su madre, ingresó en el monasterio de Luxeuil. San Eustaquio, que había sucedido al fundador San Columbano en el gobierno de aquella casa, acogió amablemente al joven y a su padre, que le acompañaba; ambos fueron admitidos y, a su debido tiempo, padre e hijo hicieron juntos su profesión religiosa. La humildad, devoción, obediencia y pureza de costumbres que demostró poseer el joven desde un principio, le distinguieron entre sus hermanos, aun en aquel hogar de santos.
Con el correr del tiempo, se supo que Thérouanne, la capital de los morini, tenía gran necesidad de un pastor celoso y enérgico para que guiara a sus habitantes por el buen camino. Aquella comarca, que comprendía lo que ahora conocemos con el nombre de Pas-de-Calais, se hallaba bajo la égida del vicio y el error, y el rey Dagoberto buscaba afanosamente a una persona bien calificada para restablecer la fe y la práctica de las reglas de moral que predica el Evangelio. San Omer, que hacía veinte años era monje en el convento de Luxeuil, fue señalado como el hombre capaz de desempeñar la ardua tarea y, San Acario, obispo de Noyon y Tournai, se lo recomendó al rey, de manera que, alrededor del año 637, Omer, que se hallaba feliz y contento en su retiro, fue súbitamente obligado a abandonar su soledad. Al recibir la orden, hizo este comentario: "¡Qué enorme diferencia hay entre la segura rada en la que ahora me encuentro anclado y ese mar tempestuoso al que me empujan, contra mi voluntad y sin ninguna experiencia!"
La primera tarea de su ministerio pastoral como obispo de Thérouanne fue el restablecimiento de la fe, con toda su pureza, entre los pocos cristianos que encontró y cuya reforma fue un trabajo tan difícil como la conversión de los idólatras. A pesar de los obstáculos, fue inmenso el éxito de sus labores, y se puede afirmar que dejó su diócesis al mismo nivel que las más florecientes de Francia. Sus sermones, llenos de fogosa elocuencia, eran irresistibles, pero su vida ejemplar era una prédica todavía más poderosa, puesto que alentaba a los demás a prodigarse para dar de comer a los pobres, consolar a los enfermos, reconciliar a los enemigos y servir a todos, sin otro interés que el de su salvación y la mayor gloria de Dios. Ese era el carácter del santo obispo y de todos los que trabajaban bajo su dirección. Entre sus principales colaboradores figuraban San Momolino, San Beltrán y San Bertino, tres monjes a los que San Omer sacó de Luxeuil para que le ayudasen. La asociación de estos cuatro santos se relata y discute en el artículo dedicado a San Bertino, el 5 de este mes. Junto con ellos, San Omer fundó el monasterio de Sithiu, que llegó a ser uno de los grandes seminarios de Francia. Las biografías de San Omer relatan una serie de milagros no muy convincentes que se le atribuyen. Durante sus últimos años de vida, estuvo ciego, pero aquella aflicción no le causó ningún abatimiento ni disminuyó su preocupación pastoral por su grey. Otro de sus biógrafos dice que, cuando San Auberto, obispo de Arras, trasladó las reliquias de San Vedast al monasterio que había construido en su honor, San Omer estaba presente y, en aquella ocasión, recuperó la vista durante algún tiempo. Es probable que San Omer muriese poco después del año 670.

20500 > Tutti i Santi 1 novembre - Solennità MR

91235 > Beato Amadeo di Portogallo 
94128 > Sant' Araldo (Aroldo) VI Denteazzurro Re di Danimarca, martire 
75950 > Sant' Audomaro di Therouanne Vescovo  MR
93120 > Sant’ Austremonio Vescovo  MR
90416 > San Benigno di Digione Sacerdote e martire MR
90482 > San Cesario di Terracina Martire  MR
94688 > Beato Corradino da Brescia Domenicano
94159 > San Dingad ab Brychan Re di Selcovia 
94776 > Beato Ferdinando Vieto de Valera Mercedario
93018 > Santi Giovanni e Giacomo Martiri 
90879 > San Girolamo Hermosilla Vescovo e martire  MR
75940 > San Licinio di Angers Vescovo  MR
93375 > San Magno de’ Trincheri Vescovo di Milano MR
93122 > San Marcello di Parigi Vescovo 1  MR
93121 > San Maturino Sacerdote  MR
90046 > San Nuno Alvares Pereira Fondatore da Casa di Bragança, carmelita  MR
93411 > San Pietro Almato Ribeira Sacerdote e martire 
75970 > Beati Pietro Paolo Navarro, Dionigi Fujishima, Pietro Onizuka Sandayu e Clemente Kyuemon Martiri  MR
94777 > Beato Raimondo de Cayuela Mercedario 
75960 > Beato Raniero da Borgo Sansepolcro Franciscano  MR
75910 > San Romolo Sacerdote e abate  MR
91248 > Beato Ruperto Mayer Martire  MR
75920 > San Severino di Tivoli Monaco  MR
90653 > Beato Teodoro Romza Vescovo e martire  MR
20500 > Tutti i Santi  - Solennità MR
90892 > San Valentino de Berrio Ochoa Vescovo e martire MR
93123 > San Vigor Vescovo  MR

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António Fonseca

domingo, 31 de outubro de 2010

Comemoração Diocesana do Dia de S. Vicente de Paulo em 30-10-2010

COMEMORAÇÃO DIOCESANA DO DIA DE S. VICENTE DE PAULO e

PLENÁRIO DIOCESANO DO PORTO

30 DE OUTUBRO DE 2010 

Ontem dia 30 de Outubro, realizou-se na Casa Diocesana de Vilar a Assembleia do Plenário Diocesano e da Comemoração do Dia da Sociedade de São Vicente de Paulo , nascido em 24-Abril-1581 em Pouy, Landes, França e falecido em 27-09-1660.  A festa do Padroeiro da SSVP é sempre celebrada no último dia de Outubro, mas como hoje (dia 31) Domingo não se pode celebrar, porque é dia dedicado ao Senhor, foi transferida para o dia de ontem (30) na nossa Diocese.
Aproveitou-se ainda para efetuar o Plenário Diocesano que, em princípio seria a 6 de Novembro próximo.
Estiveram presentes cerca de 75 pessoas representando muitos dos Conselhos de Zona, do Conselho Central do Porto. A Mesa foi presidida pelo atual Presidente Manuel Carvas Guedes, ladeado pelos Vice-Presidentes dos Conselhos Ocidental, Centro e Porto Poente. Depois de uma nota prévia do Presidente sobre assuntos de interesse geral, e feita a Oração de Início das sessões da SSVP, foram iniciadas as alocuções de diversos Presidentes dos vários Conselhos dando conhecimento das respectivas atividades.
Praticamente no princípio destas intervenções houve uma breve discussão sobre um alerta lançado por Carvas Guedes acerca duma comunicação efectuada a diversas Conferências que vêm recebendo produtos alimentares, através do Banco Alimentar Contra A Fome, referindo diversas exigências documentais para se candidatarem a usufruir das dádivas programadas pelo PCAAC - Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados que a esmagadora maioria das Conferências não pode fornecer. Depois de larga discussão sobre o assunto, e ainda, da intervenção do ainda Secretário do Conselho de Zona Porto Poente do ex-Conselho Central Feminino (e outras pessoas) conseguiu-se finalmente esclarecer o quiproquó, ficando o assunto sanado.
Também a Presidente da OVAC – Obra Vicentina de Apoio a Ciganos esclareceu os presentes sobre a sua existência que pode ajudar os Vicentinos a proporcionar ajuda a essa etnia em muitos locais. Foram feitos outros esclarecimentos Pelo presidente do Conselho central acerca de atividades que vão ter lugar em breve, no que respeita principalmente à Casa Ozaname não só – referindo o propósito de inaugurar-se em Julho de 2011 o Lar de Apoio a Idosos, desde que haja possibilidades económicas, etc..
Findou a Assembleia com a leitura do Evangelho segundo São Lucas (Lc 19, 1-10) da Missa do XXXI Domingo – ano C – que é hoje, dia 31 de Outubro. Um pequeno comentário de Carvas Guedes (em jeito de homilia…) ao texto: leitura de Preces por vários Presidentes (Oração dos Fiéis) adaptada, com o refrão ACOLHE SENHOR A PRECE DOS VOSSOS FILHOS: leitura em coro do Compromisso do Vicentino «Prometo observar fielmente o espírito e os preceitos da regra da Sociedade de São Vicente de Paulo, servindo a Igreja, a S.S.V.P. e os pobres, e procurarei dedicar-me ao serviço do próximo, nele vendo sempre o próprio Cristo, segundo os exemplos de Vicente de Paulo e de Frederico Ozanam. Assim Deus me ajude»… e, por fim, duas estrofes e o refrão do Hino da Juventude Vicentina, cantado por todos os presentes. Eram cerca das 18,30 horas.

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António Fonseca

Nº 1172–31 DE OUTUBRO DE 2010–SANTOS DO DIA

 

Alonso (ou Afonso) Rodríguez, Santo
Outubro 30 Viúvo e Porteiro,

Alonso Rodríguez, Santo

Alonso Rodríguez, Santo

Duas etapas duma vida. Em Julho de 1533, enquanto Inácio de Loiola, na Universidade de Paris, se a aplicava ao estudo duma filosofia e animava a alguns dos seus companheiros a compartilharem seus ideais apostólicos, nascia na cidade espanhola de Segóvia o segundo numa família cristã de 7 filhos e 4 filhas, Afonso Rodriguez. Só 38 anos mais tarde é que entrará na Companhia de Jesus. Ele mesmo nos conta em seu Memorial, como se converteu a Deus; «Estando metido nas coisas do mundo, Deus tocou-o com alguns trabalhos, despertando-o assim para o conhecimento da miséria dessa vida e para o desprezo do mundo…  e este conhecimento próprio era acompanhado do conhecimento de Deus». Profundos desgostos familiares, a morte de sua mulher e de seus dois filhos, o descalabro dos seus interesses económicos prepararam o caminho para a graça de Deus. O conhecimento próprio e o conhecimento de Deus levaram-no a uma «grande dor e pena de ter ofendido o seu Deus, gastando com profundos sentimentos noites e dias com muita abundância de lágrimas de contrição por ter ofendido ao seu Deus que ele já conhecia… Tudo isto aconteceu em Segóvia, onde esteve uns três anos, depois de Deus lhe ter dado aquela luz tão profunda». A conversão de Afonso foi profunda e definitiva. No mês de Janeiro de 1571, aos 38 anos, começou o seu noviciado. Ainda noviço, em Agosto desse mesmo ano, foi destinado para o Colégio do Monte Sião, em Palma de Maiorca. Aqui havia de permanecer os restantes 46 anos da sua vida, até que Deus o chamou a Si, no dia 31 de Outubro de 1617. Irmão auxiliar da Companhia, exerceu por muito tempo o ofício de porteiro e ocupou-se noutros trabalhos domésticos. Exteriormente, a vida de Afonso parece refletir a plácida tranquilidade da linda ilha em que viveu. Sem grandes preocupações, com poucas responsabilidades, dentro dum quadro de monótona rotina, com poucas oportunidades para o heroísmo que faz santos. Aparentemente, é um bom Irmão entre os outros Irmãos. Mas outro é o Afonso que se nos revela em seus escritos e sobretudo no memorial ou Contas de consciência que são como uma Autobiografia. Não é tarefa fácil refazer, em poucas linhas, o denso itinerário espiritual do interior de Afonso, que se reflete em múltiplos escritos. Numa incansável fidelidade à graça, Afonso viveu intimamente a espiritualidade daquele momento histórico, com todos os seus valores e todas as suas limitações. Conhecimento próprio e conhecimento de Deus. Aquela «luz tão particular» do tempo da sua conversão foi-se intensificando cada vez mais ao longo da sua vida na Companhia. Afonso continuou a explorar o filão inesgotável de santificação que é o conhecimento próprio e o conhecimento de Deus. Em seus escritos aparece insistentemente a palavra de Santo Agostinho: «Senhor, eu Vos conheça a Vós e me conheça a mim!»; muitas páginas correspondem ao profundo realismo daquele «considerar quem é Deus, contra quem pequei» da meditação dos pecados nos Exercícios de Santo Inácio. É por assim dizer o eixo, o «lei-motiv» da intensa atividade espiritual de Afonso. desde que, por graça especial, Afonso chegou a conhecer «quem é Deus», só quer uma coisa: que a sua vida seja de Deus: «vendo-se, e vendo toda a a majestade de Deus, contra quem tem sido desleal, mau e traidor, sente aborrecimento de si; deste nasce grande amor que tem a Deus e da pena que sente por O ter ofendido; porque o amor desperta a alma para que ele a reconheça o mal que fez ofendendo a um Deus tão bom». Continua a aproximação do Senhor. «Depois da limpidez, da humildade e do amor de Deus vem a entrega de toda a alma ao Senhor. Isto é que é seguro, e tudo o mais tem por suspeito e teme-o, como sejam visões, revelações, palavras interiores ou exteriores e consolação espiritual». As contínuas graças de oração e contemplação que Deus lhe vai concedendo marcam novas etapas na ascensão espiritual de Afonso, mas não alteram a clareza da sua visão ascética e não o afastam do critério inaciano: «que o amor deve consistir mais em obras do que em palavras». Se, como alguém,escreveu com toda a razão, «Afonso Rodriguez é uma alma eminentemente carismática», pode afirmar-se também, que a sua sensatez espiritual e o seu prudente equilíbrio sobrenatural o levam sempre a examinar com atenção e a discernir cuidadosamente os diversos espíritos que se agitam no seu interior. Na contínua oração com Deus, não se descuida em fazer, o mais perfeitamente que pode, com a ajuda da graça, a vontade do Senhor. Toda a sua atividade diária, repetida e monótona durante longos anos, vem a ser para ele ocasião da maior fidelidade a Deus. Isto explica o seu amor característico e ardente à obediência, entendida como ele a entendeu e como a descreve em seus escritos: execução fiel e plena das indicações ou ordens do Superior, por amor de Deus a quem vê sempre persente na pessoa daquele que manda: «comunicou-lhe Deus tanta luz sobre a obediência, que se encontrava diante de Deus sem qualquer raciocínio, e via clara e abertamente como a obediência era a voz de Deus, e que era Ele quem mandava e não o homem. O amor concreto, com que Afonso quer amar a Deus, leva-o a querer também, é a pedir, que não só ele mas todos os homens, a criação inteira, ame a Deus e não se afaste do serviço de Deus: «Assim preocupado com  a salvação de todos os homens, se oferecia a Deus com muito afecto…» Com um coração dilatado como o mundo,.  assim resume, em 1608, os desejos de sua alma sedenta de Deus: «A oração que tem é uma súplica a Deus e a Nossa Senhora de quatro amores: o amor de Deus: o amor de Jesus Cristo; o amor à Santissima Virgem; e o amor de uns para com os outros… Senhor, suplico-vos, com a vossa graça, antes padeça eu todas as penas, para que Vós, meu Deus. não sejais ofendido por ninguém…» Nossa Senhora. Na intima união de Afonso com Deus, Maria esteve sempre muito presente: «Minha senhora, a Virgem Maria», «doce Maria», «Maria!», como ele lhe chama. Num momento grave de sofrimento físico e de abandono interior, Afonso sente que até o demónio escarnece dele, dizendo-lhe: «Onde está Maria?». Mas, nestas ocasiões, ela vem invariavelmente em sua ajuda, dizendo-lhe: «Onde Eu estou, não há que temer…» Esta devoção a Nossa Senhora tem raízes profundas em Afonso: desde a infância, confessa ele, no seio da família e da cidade onde nasceu, Segóvia, tão devota de Maria,. «Passados anos, escreve Afonso quanto tinha 75 anos, cresceu nele tanto o amor e devoção a Nossa Senhora que, falando várias vezes com Ela, Lhe pedia que suplicasse a seu bendito Filho que o fizesse muito devoto e imitador de Ambos. Cresceu tanto o seu amor a Nossa Senhora que, noutra ocasião Lhe disse estas palavras: “Que A ama a Ela mais, do que Ela a Ele”, e Nossa Senhora respondeu-lhe: “Isso não. Eu é que te amo mais a ti”». Referindo-se a si próprio, confessa lealmente: «Também muito deseja e assim o pede… com insistência à Virgem Maria, para que Ela lhe alcance de seu Filho… a graça de antes morrer do que cometer qualquer pecado, mesmo venial… não quer ofender a quem  tanto ama». Com os anos, esta comunicação com Maria e o amor que lhe tem tornam-se cada vez mais espontâneos e íntimos: «Nossa Senhora mostrava-lhe, por palavras e ações, que o amava muito». Contemplativo na ação. Ao vê-lo tão unido com o Senhor. tão cheio de Deus, foram muitos os que recorreram a ele, procurando conselho e luz espiritual; alentou a muitos a generosidade para com Deus; com muitos manteve uma fiel correspondência epistolar, cheia de sensatez espiritual, desejo de comunicar o que ele sentia de Deus e de fazer vem a todos. O mais notável dos seus filhos espirituais foi S. Pedro Claver. Sob a influência de Afonso, Claver sentiu desejo e chegou à decisão de se fazer apóstolo dos escravos abandonados, cheios de sofrimentos, são um reflexo de toda a grandeza de alma de Afonso. Já na posse do gozo de seu Senhor, Afonso continua no mundo a sua ação apostólica com o exemplo da sua admirável vida. Todos os jesuítas, mas de modo muito especial os Irmãos, da Companhia e até de outros institutos religiosos, têm recebido de Afonso ânimo e estímulo na sua vocação de contemplativos da ação, e aprendido dele aquela disponibilidade sempre satisfeita por receber uma indicação da vontade de Deus. sendo porteiro no Colégio de Monte Sião, escreve ele: «Quanto tocavam à porta, fazia interiormente atos de alegria, pelo caminho, como se fosse abrir a Deus, e como se fosse Ele que tivesse tocado à campainha, ia-Lhe dizendo: “Já vou, Senhor"!”». Afonso Rodríguez morreu em Palma de Maiorca (Ilhas Baleares), a 31 de Outubro de 1617. Foi canonizado por Leão XIII, a 15 de Janeiro de 1888. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

NOTA de AF.: Como podem verificar esta biografia foi inserida neste blogue no passado dia 30/10, embora sob o texto de www.es.catholic.net. Agora faço-o através do livro Santos de Cada Dia

 

SÃO QUINTINO

Mártir (entre 282 e 287)

Em 641, ano da sua elevação à sé episcopal de Noyon, França, Santo Elígio encontrou o corpo deste mártir. Ampliou a igreja que lhe era dedicada e colocou as suas relíquias num túmulo que ele próprio enriqueceu de ouro e pedrarias. No século anterior, já Gregório de Tours, afirmava que São Quintino tinha numerosos devotos e que era eficaz a sua intercessão. E contava a história de um ladrão condenado à morte em virtude da queixa de um padre. Apavorado com a severidade da sentença, o padre reconsiderou e pediu aos juízes que comutassem a pena. Como estes recusassem, correu à igreja de São Quintino, a fim de pedir a intervenção do santo. E o santo interveio de facto, segundo diz Gregório, pois a corda partiu-se antes do homem morrer. Vendo nisso uma indicação do céu, os juízes perdoaram ao criminoso. As Atas de São Quintino são das melhores. Foram redigidas cerca do ano 630, segundo um texto escrito pelo ano de 327, isto é, cinquenta e cinco anos depois do martírio. Foi, com efeito, entre os anos de 282 e 287 que Quintino, filho dum senador romano chamado Zenão, foi morto pela fé. Viera de Roma e tinha evangelizado com S. Luciano as regiões de Beauvais e Ambiano. Preso primeiramente nesta cidade, foi arrastado até uma localidade chamada então Augusta Varmanduorum e que depois passou a ser conhecida por Saint-Quintin. Aí foi supliciado e por fim decapitado. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SANTO WOLFGANG

Bispo de Ratisbona (927-994)

Wolfgang de Ratisbona, Santo

Wolfgang de Ratisbona, Santo

bispo de Ratisbona

Nascido na Suábia por 927, morreu em Peppigen (Áustria), a 31 de Outubro de 994. Sentia-se reconhecido por lhe terem chamado Wolfgang, isto é, «o lobo que anda à volta» (Lupambulus). «Só que eu, dizia ele, corro atrás das ovelhas para as alimentar e não para as comer». Depois de ensinar em Tréviros, fez-se beneditino em Einsiedeln (964). Quis ir levar o Evangelho aos Magiares, mas estes não estavam dispostos a recebê-lo dum desses Alemães que pouco antes os tinham batido. Foi no regresso da Hungria (927) que Wolfgang foi nomeado para a sé episcopal de Ratisbona (Baviera). Pelo zelo, pelos talentos e pela santidade de vida, deixou a recordação dum grande bispo. Transformou a diocese e o clero. Abadias que já não se distinguiam senão pela mesa e pela cozinha, tornaram a encontrar, graças a ele, o fervor. Toca-lhe também o mérito, tendo sido seu mestre e seu diretor, de ter formado o Imperador Santo Henrique II (1002-1024). Era amável e indulgente. Um pobre miserável tinha vindo cortar material, para se vestir, na cortina da sua cama episcopal: «Deixai-o em paz, disse Wolfgang aos que falavam de o enforcar; ele não teria tido essa ideia, se fosse menos miserável»; e mandou-o embora, perdoado e com um  fato novo. Wolfgang caiu doente em Peppingen, junto a Linz, quando visitava parte da sua diocese. Mandou que o transportassem para diante do altar da igreja, para receber os Sacramentos. Querendo os seus clérigos fazer sair a multidão, disse: «Deixai que me veja morrer, já que nisso se empenham; isto fá-los-á pensar na própria morte, e talvez em prepará-la. Com, eles e comigo tenha Deus misericórdia!».Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt – Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

 

SANTA JOANA DELANOUE

Fundadora (1668-1736)

A 31 de Outubro de 1982 o Papa João Paulo II acrescentou, no calendário dos santos da França, mais Santa Joana Delanoue, a «Mãe dos Pobres». Nasceu em 1668, em último lugar numa série de doze filhos. Nada parecia prepará-la para o destino que realmente veio a ter. Seus pais eram modestos negociantes de quinquilharias ou miudezas; eram capelistas. Aos 26 anos, herdou ela o estabelecimento familiar e veio a mostrar-se nele, comerciante habilidosa e ávida de ganhos. Num dia de inverno de 1693, notavelmente áspero, vem ter com ela uma boa mulher que, por devoção a Nossa Senhora, passara a vida em peregrinações. Diz-lhe: «Joana, dá-te à caridade; em São Florêncio esperam-nos seis crianças pobres num curral». Joana recolheu-as em sua casa. É o ponto de partida da sua vocação. Durante cinco anos leva a sério os seus negócios, mas também se dedica a obras de caridade cada vez mais numerosas. Tanto que lhe vão chamando mãe dos pobres. Aos trinta anos dá o passo decisivo; trespassa a loja a uma sobrinha e transforma a casa em asilo a que chama «a Providência». Ele desaba, mas ela em breve cria três novos. Recolhe assim mais de cem crianças; órfãos, meninas abandonadas, velhos, indigentes de toda a qualidade. Em 1703 vem uma companheira partilhar a sua vida e seguem-na outras duas, uma das quais a sobrinha. São os princípios da Congregação de Santa Ana da Providência, que recebe aprovação da Igreja em 1709. A Irmã Joana da Cruz, assim fica a chamar-se daí em diante, quer que as suas irmãs vivam numa casa semelhante à dos pobres, que se alimentem como eles e colmo eles sejam tratadas em caso de doença. Provações não lhe faltaram, conforme indicamos já: o desabamento da casa transformada em asilo, faltas de dinheiro, críticas de pessoas qualificadas que lhe acham exagerada a austeridade e classificam de desordenadas as suas caridades. Quanto aos pobres, ela mostra-se para com eles cheia de atenções. Pobre com pobres, não hesita em pôr-se a mendigar. Vem a morrer em 1736, com 68 anos. Uma palavra sua resume-lhe a vida: «Quero viver e morrer com os meus queridos irmãos, os Pobres». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt 

Lucilla de Roma, Santa
Outubro 31 Virgem e mártir,

Lucilla de Roma, Santa

Lucilla de Roma, Santa

Etimologicamente significa “luminosa, resplandecente”. Vem da língua latina.
Oseias disse:”Apliquemo-nos a conhecer ao Senhor; sua vinda é certa como a aurora. Virá a nós como a chuva de primavera que refresca os campos”.
Dois termos embaraçosos expressam o início e o fim do dia: a alba e o pôr-do-sol.
Lucilla é o diminutivo de Lucía. Como virgem e mártir do século III se recorda no calendário no dia de hoje.
Há pouca documentação acerca de Lucilla. Sem embargo que há que baste no aspecto simbólico, traduzido como luz que provém da fé em Cristo, luz do mundo.
O corpo santo de Lucilla foi extraído do cemitério de são Calixto em 1642 para o levar a Regio Emilia, Itália.
A narração acerca de sua vida parece longínqua e legendária.
Fala dela a perseguição de Valeriano em 257. Neste tempo o tribuno Nemésio pediu ao Papa para lhe conceder o baptismo para si mesmo e para sua filha
Lucilla.
Esta, cega de nascimento. Recobrou a vista depois da cerimónia do baptismo.
A nova fé e o milagre fizeram que o tribuno “passasse” das ordens imperiais.
O imperador lhe pedia que voltasse à religião oficial do Império. Se negou rotundamente e, como consequência, pai e filha morreram mártires.
¡Felicidades a quem leve este nome!

Foilán de Fosses. Santo
Outubro 31 Abade e missionário,

Foilán de Fosses. Santo

Froilán de Fosses. Santo

Nasceu no século VII na Irlanda.
Irmão de São Fursey e Santo Ultan. Viajou com eles desde Irlanda a Inglaterra onde realizaram trabalhos missionários, e estabeleceram um mosteiro perto de Yarmouth.
Abade da comunidade en Cnoberesburg, Suffolk no ano 640, numa casa fundada por seu irmão
Fursey.
Durante uma guerra entre os Mercians e os Anglo-saxões em 650 a casa foi destruída, os irmãos assassinados, capturados ou dispersados.
Foillan resgatou a seus irmãos, recuperou as relíquias não destruídas, os livros e ornamentos litúrgicos da casa, e viajou para França.
ele e seus irmãos foram acolhidos con beneplácito e apoiados no seu trabalho evangelizador pelo  rei Clodoveo II.
Foillan fundou um mosteiro em Fosses, diocese de Lieja, no ano 653 nas terras doadas por Santo Itta de Nivelles e Santa Gertrudes de Nivelles.
Foi eleito abade deste mosteiro, como referência podemos indicar que em seus arredores cresceu a moderna cidade de Le Roeulx, Bélgica.
Foi também capelão e diretor espiritual na casa fundada por
Santa Gertrudes.
Pregador popular e pastor dedicado a seu povo, morreu assassinado junto com três companheiros por uns bandidos que os atacaram numa de suas viagens.
Seu irmão sobrevivente, Saint Ultan, tomou o cargo de abade de Fosses.

León Nowakowski, Beato
Outubro 31 Sacerdote e Mártir,

León Nowakowski, Beato

León Nowakowski, Beato

O beato León Nowakowski, sacerdote diocesano polaco, nasce em Byton em 28 de Junho de 1913 e morreu na localidade de Piotrkow Kujawski, durante a ocupação militar de Polónia, por sua fé foi fuzilado a mãos de um regime contrário a Deus.
Foi beatificado por João Paulo II em Varsóvia (Polónia) em 13 de Junho  de 1999 junto con outros 107 mártires polacos.
Para ver mais sobre os 108 mártires de Polónia durante a Segunda Guerra Mundial faz "click" AQUI

Domingo Collins, Beato
Outubro 31 Mártir Jesuita,

Domingo Collins, Beato

Domingo Collins, Beato

Domingo Collins nasceu em 1566 na cidade de Youghal, condado de Cork, na Irlanda.
Teria uns vinte anos quando partiu para França. Ali decidiu seguir a carreira militar, em que tanto se distinguiu que rapidamente é promovido ao posto de capitão.
Em 1598 faz uma nova opção de vida ingressando na Companhia de Jesús em Santiago de Compostela, onde pronuncia sua profissão perpétua como Irmão Coadjutor.
Volta a Irlanda em 1601, mas em 17 de Junho de 1602 o fazem prisioneiro os ingleses, que em vão forcejam por o fazer renegar de sua fé. Condenado à morte, foi enforcado em 31 de outubro de 1602 em Youghal, cidade onde havia nascido.
João Paulo Il o beatificou, juntamente com outros dezasseis mártires irlandeses, em 27 de setembro de 1992 e cuja lista foi aqui já publicada ontem (30/10).

Cristóbal de Romagna, Beato
Outubro 31 Sacerdote,

Cristóbal de Romagna, Beato

Cristóbal de Romagna, Beato

Foi inicialmente sacerdote diocesano, exercia o ministério de pároco em Cesena em Romagna.
Aproximadamente quando tinha quarenta anos deixou tudo para ser um seguidor de São Francisco de Assis e entrar na nascente Ordem de Frades Menores.
O Beato Cristóbal exerceu seu apostolado entre os leprosos e é distinguido pela austeridade de sua vida.
São Francisco o enviou a pregar em França contra alguns hereges. Fundou vários conventos franciscanos, o primeiro deles foi o de Chaors em Guyenne uma região ao sul de França. Lhe pertence o grande mérito de ser capaz de estender a ordem franciscana pelas Gálias.
Morreu em 1272, em Cahors, de Aquitânia, possivelmente já centenário.
Sua veneração foi ratificada em 1905
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María Purísima de la Cruz Salvat y Romero, Beata
Outubro 31 Religiosa,

María Purísima de la Cruz Salvat y Romero, Beata

María Purísima de la Cruz Salvat y Romero, Beata

Religiosa

En Sevilha, Espanha, Beata María Purísima de la Cruz (no século Isabel Salvat y Romero), que foi superiora geral da congregação das irmãs da Companhia de la Cruz. ( 1998)
Data  de beatificação: 18 de setembro de 2010, durante o pontificado de S.S. Bento XVI.

La Sierva de Dios nació el 20 de febrero de 1926 en Madrid en el seno de una familia acomodada. Al día siguiente, fue llevada a la fuente bautismal en la parroquia de Nuestra Señora de la Concepción, recibiendo el nombre de María Isabel. En su ambiente familiar, fuertemente motivado en sentido religioso, junto con la primera educación asimiló también los valores cristianos, que profundizó con creciente conocimiento frecuentando desde niña el colegio madrileño de la Virgen María, gestionado por las Religiosas Irlandesas. En el ámbito de su itinerario formativo, recibió la Primera Comunión, la Confirmación y completó el currículo normal de los estudios. En el 1936, al estallar la guerra civil, la familia se trasladó a Portugal; pero, después de dos años, regresó a la patria, escogiendo como residencia, en un primer momento, la ciudad vasca de San Sebastián y luego nuevamente Madrid.
A lo largo de estos años Maria Isabel fue madurando en todas las cualidades personales y culturales para poder proyectar una vida social llena de satisfacciones, revalorizada posteriormente por su procedencia alto burguesa. Ella, sin embargo, comenzó a percibir con mucha claridad la vocación a la vida religiosa, de manera que, una vez presentada la solicitud, en el 1944 fue acogida como postulante en el Instituto de las Hermanas de la Compañía de la Cruz de Sevilla. Al año siguiente recibió el hábito religioso, asumiendo el nombre de Sor María de la Purísima de la Cruz, y fue admitida al noviciado.
Ya durante este periodo de formación, la Sierva de Dios se distinguió por su compromiso, espíritu de sacrificio y ejemplaridad. De modo particular se manifiestan en ella, con admirable sencillez, el amor a la pobreza, un comportamiento humilde y un espíritu de obediencia desinteresada y convencida. En el 1947 emitió los votos temporales. Reconociendo en ella la preparación humana y espiritual, a la joven hermana se le confió la dirección del colegio de Lopera, cerca de Jaén, compromiso al que siguieron otros cargos de responsabilidad en Valladolid y Estepa. En 1966 fue llamada a la Casa Madre de Sevilla, primero como auxiliar del Noviciado, luego como Maestra de novicias. Dos años más tarde fue nombrada Provincial, luego Consejera General, después aún Superiora de la comunidad de Villanueva del Río y Minas (Sevilla) y en el 1977 fue elegida Madre General del Instituto. Sería reelegida, con permiso de la Santa Sede, otras tres veces para este oneroso cargo, particularmente delicado en los difíciles años que siguieron al Concilio Vaticano II y que vieron a la Sierva de Dios comprometida en la actualización de las Constituciones del Instituto dentro de la óptica de la salvaguardia y de la revalorización del carisma original, a través de una renovada fidelidad al Evangelio y al Magisterio eclesial, una intensa dimensión eucarística y mariana, una inteligente adaptación de la tradición a las nuevas perspectivas de la Iglesia y de la sociedad. Su actitud fundamental fue de un equilibrio dinámico: Sor María no vivió la fidelidad como una cansada repetición de fórmulas ensayadas, sino como un deseo de creatividad para ir al encuentro de las exigencias que el Señor le iba haciendo comprender. En cada circunstancia miró a Santa Ángela de la Cruz, Fundadora de la Congregación, como a un manantial perenne de continuidad coherente dentro de la necesaria renovación.
Tuvo una solicitud particular por la formación permanente de las Hermanas, sobre todo por las que atravesaban momentos de crisis y de desorientación, de modo que en aquellos años de experiencias y de no pocas incertidumbres su testimonio de vida constituyó un punto seguro de referencia para muchas de ellas. Cuidó con amor la animación vocacional, cuyos frutos maduraron incluso de modo visible, hasta el punto de que la Sierva de Dios tuvo que dedicarse a abrir nuevas casas religiosas en otras ciudades de España, como Puertollano, Huelva, Cádiz, Lugo, Linares, Alcázar de S. Juan. Incluso en Reggio Calabria, en Italia, en el 1984 realizó la fundación de una casa. Su personalidad serena y jovial contribuía a crear un clima de confianza y de comunión, pero era sobre todo su sólida espiritualidad la que motivaba sus intenciones y sus acciones. En ella, efectivamente, se pone de manifiesto una intensa experiencia religiosa, vivida con clara conciencia de la presencia de Dios y en la constante búsqueda de su voluntad, y alimentada en las fuentes de la oración y de la contemplación; una sincera disponibilidad a las exigencias del prójimo, de manera particular para con los más necesitados, y una sagaz apertura hacia los problemas contemporáneos; una tendencia hacia la perfección, hasta llegar a conseguir un asiduo y fervoroso ejercicio de las virtudes humanas e cristianas.
En el 1994 le diagnosticaron un tumor, por el que tuvo que ser operada. Afrontó la enfermedad con gran docilidad a la voluntad de Dios y con fortaleza de ánimo y durante cuatro años continuó generosamente con su actividad. En los últimos días de vida, cuando el sufrimiento fue más doloroso, renovó su confianza en la bondad de Dios, preparándose para el momento del encuentro con el Esposo.
El 31 de octubre 1998 se durmió piadosamente en la Casa Madre de Sevilla. En su funeral participaron numerosos sacerdotes y religiosas, junto con un grandísima asistencia de fieles, testimonio de una fama de santidad que ya en vida había acompañado a la Sierva de Dios.
El sábado 27 de marzo de 2010, S.S. Benedicto XVI firmó el decreto referente a un milagro atribuido a la intercesión de la venerable María Purísima de la Cruz Salvat.

75650 > Sant' Alfonso Rodriguez  MR
75780 > Sant' Antonino di Milano Vescovo  MR
92973 > Beato Cristoforo di Romagna Sacerdote  MR
93360 > Beato Domenico Collins Religioso gesuita, martire MR
75760 > Sant' Epimaco (Epimachio) di Melusio Martire  MR
75770 > San Foillano di Fosses Abate  MR
93070 > Beato Leone (Leon) Nowakowski Sacerdote e martire MR
75900 > Santa Lucilla di Roma Vergine e martire 
94773 > Beata Maria de Requesens Vergine mercedaria
95291 > Beata Maria Purissima della Croce (Maria Isabel Salvat Romero) Vergine 
75800 > San Quintino di Vermand Martire  MR
94507 > San Stachys Discepolo di s. Paolo, vescovo di Costantinopoli 
91227 > Beato Tommaso Bellacci da Firenze Religioso  MR
75850 > San Volfango di Ratisbona Vescovo  MR

 

Recolha através dos sites:
www.santiebeati.it; www.es.catholic e www.jesuitas.pt
António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...