segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Nº 31 - 31 DE JANEIRO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

 

Nº 1263

João Bosco, Santo

Presbítero, 31 de Janeiro 1815

Juan Bosco, Santo

Juan Bosco, Santo

São João Bosco nasceu em 16 de Agosto de 1815 em Castelnuovo de Asti, e recebeu de sua mãe Margarita Occhiena uma sólida educação cristã e humana. Dotado de inteligência, memória, vontade e agilidade física não comuns, desde menino  foi seguido por seus coetâneos, a quem organizava jogos que interrompia o toque das campanhas para levá-los à igreja. Foi ordenado sacerdote em Turim em 1841, e ali começou sua atividade pastoral com São José Cafasso. Seu programa, ou melhor, sua paixão era a educação dos jovens, os mais pobres e abandonados. Reuniu um grupito que levava a jogar, a rezar e a miúdo a comer com ele. A incómoda e rumorosa companhia de Dom Bosco (assim se o chamava e se o chama familiarmente) tinha que estar mudando de lugar continuamente até que por fim encontrou um lugar fixo sob o alpendre Pinardi, que foi a primeira célula do Oratório. Com a ajuda de mamã Margarita, sem meios materiais e entre a persistente hostilidade de muitos, Dom Bosco deu vida ao Oratório de São Francisco de Sales: era o lugar de encontro dominical dos jovens que quiseram passar um dia de sã alegria, uma pensão com escolas de arte e ofícios para os jovens trabalhadores, e escolas regulares para os estudos humanísticos, segundo uma pedagogia que seria conhecida em todo o mundo como “método preventivo” e baseada na religião, a razão e o amor. “A prática de método preventivo se baseia toda nas palavras de São Paulo que diz: A caridade é benigna e paciente; sofre tudo, mas espera tudo e aguenta tudo”.Para assegurar a continuidade de sua obra, São João Bosco fundou a Pia Sociedade de São Francisco de Sales (os Salesianos) e Filhas de Maria Auxiliadora (as Salesianas). Foi um fecundíssimo escritor popular, fundou escolas tipográficas, revistas e editoriais para o incremento da imprensa católica, a “boa imprensa”. Ainda que alheio às lutas políticas, prestou seu serviço como intermediário entre a Santa Sede, o governo italiano e a casa Sabóia. Foi um santo risonho e amável, se sentia “sacerdote na casa do pobre; sacerdote no palácio do Rei e dos Ministros”. Bom polemista contra a seita dos Valdeses, segundo a mentalidade do tempo, nunca se envergonhou de suas amizades com os protestantes e os hebreus de boa vontade: “Condenamos os erros, escreveu no “Católico”, mas respeitamos sempre as pessoas”. São João Bosco morreu em 31 de Janeiro de 1888 e foi canonizado por Pío XI em 1934. 

O Homem polifacetado
São João Bosco
Os sonhos de São João Bosco sobre e o Inferno

Candelária de São José, Beata

Fundadora

Candelaria de San José, Beata

Candelária de São José, Beata

Fundadora das
Irmãs Carmelitas da Terceira Ordem Regular de Venezuela
"Irmãs Carmelitas da Madre Candelária"

Susana Paz Castillo Ramírez, terceira filha do matrimónio de Francisco de Paula Paz Castillo e Maria del Rosário Ramírez, nasceu em Altagracia de Orituco (Estado Guárico, Venezuela), em 11 de Agosto de 1863. Seu pai era un homem recto e honrado, de grande coração e profundamente cristão; gozava do apreço e estima de todos os habitantes; possuía conhecimentos de medicina naturista e os empregava para ajudar a muita gente que solicitava seus serviços. Sua mãe era uma pessoa piedosa, trabalhadora e honrada. Tanto ela como dom Francisco brindaram a seus filhos uma educação tão esmerada como o permitiam as circunstâncias de seu tempo. No aspecto cristão foi óptima: Lhes infundiram o exemplo e a palavra, a solidariedade e a responsabilidade nas práticas da fé cristã e valores humanos. Sua instrução académica, ainda que escassa e deficiente, própria da época que lhe tocou viver, não foi um impedimento para sua formação integral: frequentou uma escola particular onde deu seus primeiros passos na escritura e cultivo de sua paixão m valioso recurso para seu posterior serviço aos mais necessitados. Seu pai morreu em 23 de Novembro de 1870, quando Susana contava com 7 anos de idade. Quando morreu sua mãe, em 24 de Dezembro de 1887, Susana, que tinha 24 anos, assumiu as responsabilidades de diligente ama de casa. Por sua vez, se encarregava de praticar a caridade com os enfermos e feridos que recolhia e cuidava numa casa semi-abandonada, adjunta à igreja paroquial. Junto com outras jovens de seu povo e com o apoio de um grupo de médicos e do padre Sixto Sosa, pároco de Altagracia de Orituco, fundou um hospital para atender a todos os necessitados. Ali, em macas e catres de lona, que ela mesma confeccionava, os atendia. Com a fundação deste centro de saúde, em 1903, se deu inicio à família religiosa das Irmãzitas dos Pobres de Altagracia, actualmente denominada Irmãs Carmelitas da Madre Candelária. Em 13 de Setembro de 1906, com autorização do bispo diocesano, a madre Susana fez sua profissão religiosa tomando o nome de Candelária de São José. Em 31 de Dezembro de 1910 nasceu oficialmente a congregação das Irmãzitas dos Pobres de Altagracia com a profissão das primeiras seis irmãs, em mãos de Mons. Felipe Neri Sendrea, que confirmou a madre Candelária como superiora geral. Em Dezembro de 1916 emitiu seus votos perpétuos em Cidade Bolívar. Sua vida transcorreu entre os pobres; se distinguiu por uma profunda humildade, uma inesgotável caridade com eles, e uma profunda vida de fé, oração e amor à Igreja. Além de sua esmerada atenção pelos enfermos, se preocupou pela educação das crianças, tarefa que deixou como legado a suas filhas carmelitas.  A madre Candelária era uma religiosa de carácter afável, recolhida, de baixa e modesto olhar; sempre deixava suavidade em quantos a escutavam quando repartia sua cordial e amena conversação. Duas coisas chamavam poderosamente a atenção nela: sua profunda humildade e sua inesgotável caridade. Tinha uma grande sensibilidade ante as desgraças alheias; nunca dizia "não" a ninguém, sobretudo quando se tratava de enfermos pobres e abandonados. Outra característica de sua entrega era a alegria; tudo fazia com amor e uma confiança sem limites na divina Providência. Seus grandes amores foram Jesus crucificado e a santíssima Virgem. Percorreu muitos quilómetros em busca de recursos para o sustento de suas obras e fundando novas comunidades que responderam às necessidades do momento. Governou a congregação durante 35 anos, desde sua fundação até ao capítulo geral de 1937, em que lhe sucedeu no cargo a madre Luisa Teresa Morao. Os últimos anos da madre Candelária estiveram marcados pela dor e pela doença. Não obstante, depois de deixar o cargo de superiora geral, aceitou seguir prestando seus serviços à congregação como mestra de noviças. Tinha plena consciência de sua enfermidade, mas com incrível paciência suportava as dores e dava provas de conformidade com a Na madrugada de 31 de Janeiro de 1940 teve um vómito de sangue. Após pronunciar três vezes o nome de Jesús, entregou sua alma ao Criador. Em 22 de Março de 1969 se iniciou na cidade de Caracas seu processo de beatificação e canonização. Bento XVI firmou o decreto de beatificação em 6 de Julho de 2007. Foi beatificada em Caracas no domingo 27 de Abril de 2008, numa cerimónia presidida pelo Cardeal José Saraiva Martins, em representação de S.S. Bento XVI.  Reproduzido com autorização de Vatican.va

Francisco Javier María Bianchi, Santo

Presbítero Barnabita,

Francisco Javier María Bianchi, Santo

Francisco Javier María Bianchi, Santo

Martirológio Romano: Em Nápoles, cidade da Campânia, em Itália, são Francisco Xavier María Bianchi, presbítero da Ordem de Clérigos Regulares de São Paulo (Barnabitas), o qual, dotado de carismas místicos, converteu a muitos a uma vida segundo a graça do Evangelho (1815). Data de canonização: 21 de Outubro de 1951 pelo Papa Pío XII.

Francisco Javier M..ª Bianchi nasceu em Arpino, pátria de Cícero, em 10 de Dezembro de 1743, e foi batizado no dia de São Francisco Javier, cujo nome recebeu com a água lustral. Seu pai, Carlos António, tinha uma fábrica de tecidos de lã, em que o bom exemplo das virtudes do proprietário e a caridade com que este conjugava a justiça com as necessidades familiares de seus operários, fazia do lanifício Bianchi um excelente modelo. A mãe, Faustína Morelli, excedia ao esposo em virtudes cristãs de toda classe, principalmente na caridade, completamente entregue ao serviço social da cidade arpinatense, havendo transformado sua casa num hospital ou asilo, onde se acolhia continuamente a dezasseis enfermos ou necessitados. Com o exemplo de tantas virtudes se formou e temperou o espírito de nosso santo, dando já desde sua mais tenra infância frutos prometedores de santidade. Para completar su formación literaria, fue mandado al seminario de Nola, cursando el bachillerato, confirmándose en su ánimo la vocación religiosa, contribuyendo a ello la escogida dirección espiritual, que no escatimaba medios para poner a disposición de los futuros levitas los grandes maestros del espíritu. En este centro de formación conoció y trató con el fundador de los redentoristas, San Alfonso María de Ligorio. Cursados los estudios de filosofía en Nola y pasado algún tiempo en Nápoles, donde tuvo que vencer muchas dificultades, entró en el instituto de los barnabitas en 1762, y habiendo hecho su profesión y realizado diversas pruebas, el año 1765 empezó el curso de teología en el colegio que los barnabitas tenían en San Carlos alle Mortelle, de Nápoles, y en esta misma ciudad recibió las órdenes mayores del subdiaconado, diaconado y presbiterado, los días 11, 18 y 25 de enero de 1767, celebrando su primera misa el día de San Francisco de Sales de dicho año. Para reponer su salud, algo quebrantada, con los aíres de la patria, fue destinado a Arpino, enseñando en el gimnasio público retórica durante dos años, transcurridos los cuales, fue enviado de nuevo a Nápoles, al colegio de San Carlos, esta vez como profesor de filosofía. El año 1773 pasó al colegio que los barnabitas tenían en Santa María in Cosmedin o de Portanova, en la misma ciudad de Nápoles, con la misma misión pedagógica. No había aún cumplido los treinta años cuando fue nombrado propósito de dicho colegio, cargo que regentó durante doce años. Los testigos, llamados a declarar en los procesos de beatificación, le llaman el San Felipe de Nápoles, porque ambos santos, el Bianchí y el Neri, como se decía agudamente, tienen muchos rasgos paralelos, no sólo por su largo apostolado de dirección espiritual, sino también por el don de discreción de los espíritus. Durante estos doce años, su apostolado fue fecundo, principalmente en el confesionario y en el púlpito, y sobre todo, conforme exigían los calamitosos tiempos, con el ejemplo que dio siempre de la más observante disciplina regular. Director y consejero de la clase más escogida de Nápoles, su discreción y su cultura se propagaba entre los círculos concéntricos de su celda y del confesionario, a donde acudían cada día toda clase de personas. principalmente del ambiente intelectual. Movido por esta fama el rector magnífico de la Universidad de Nápoles, monseñor Mateo Genaro Testa Piccolomini, titular de la sede de Cartago, le ofreció una cátedra en el Estudio General, que Bianchi rehusó. A pesar de esto, el rector del Ateneo, el 15 de septiembre, extendió el nombramiento de profesor de teología dogmática y polémica a favor del padre Bianchí, y el 21 de marzo del año siguiente (1779), el príncipe de Francavilla, presidente de la Academia de Ciencias y Letras, propuso fuera nombrado socio de número de dicha Academia, propuesta que fue aceptada por unanimidad. Debemos tener presente que el siglo XVII transmitió al XVIII gérmenes de ideas nuevas, que se manifestaban externamente en una fiebre de saber. Por otra parte. los barnabitas, con sus renombrados colegios. recogían este afán de cultura, manifestada en la amplitud y brillantez de conocimientos que comunicaban a los escolares de su tiempo, pero principalmente a los religiosos de su instituto, que habían de profesarlos en sus cátedras. San Francisco Javier alcanzó este afán, que él llamaba intemperantia Iitterarum, que fue moderada después por consideraciones espirituales, religiosas, que desembocaron en sus últimos años al apostolado de la predicación y del consejo, en medio del cual, como en su ambiente propio, terminó los últimos años de su sufrida existencia. Así se explica la nutrida correspondencia que mediaba entre el tío, canónigo, y el sobrino, barnabita, pidiendo éste libros a don Antonio y reclamando éste su devolución. Un modelo de esta erudición son también las notas que preparaba para sus lecciones y conferencias. Y la variedad de sus conocimientos se adivina en la lista de los libros del Santo, en el cual figuran tratados de omnire scibili, desde las lenguas, hebreo, griego y latín, literatura italiana y cristiana, hasta la filosofía, cristiana y profana, entre cuyos autores se distinguen Voltaire y Rousseau, para combatirlos, pues sabían todos que había obtenido del Santo Oficio permiso para leer estos autores. Cuando fue decretada la persecución a las órdenes religiosas, intentó salvar d6s cosas: la caja o fondo de la beatificación de la madre Francisca de las Llagas, de la que era el promotor con permiso de sus superiores, y treinta cajas de libros que quiso poner a salvo de las ruinas y destrucciones, que van siempre emparejadas con todas las persecuciones religiosas. Los procesos están llenos de testigos, que narran sucesos extraordinarios o experimentados en sus propias personas o presenciados u obrados en otros.
Queremos reducir a pocos casos verdaderamente atestiguados por personas que los presenciaron: se refieren a las erupciones del Vesubio, La revolución, y la invasión francesa después, habían creado en Nápoles un ambiente de materialismo capaz de ahogar el espíritu religioso y moral que había conservado la tradición de la ciudad y los grandes ejemplos de santidad dados por una legión de sacerdotes y religiosos edificantes y santos. Los terremotos habían agrietado muchas casas de la ciudad, y el Vesubio, de cuándo en cuándo, rugía arrojando de sus entrañas ríos de fuego vivo. El dedo de Dios, vengándose de tantas iniquidades, parecerá evidente a las personas más temerosas y religiosas; pero, en medio de tantas pruebas, era también potente el Dios consolador, que hacia surgir hombres extraordinarios para conservar su fe con sus prodigios. Dos casos solamente. El 22 de mayo se hallaba el padre Bianchí en Torre del Greco, a las faldas del Vesubio, en el Retiro de la Visitación. Instantáneamente, las llamas del volcán se desbordan y avanzan hacia el Retiro. La destrucción de la casa religiosa parecía inminente. Los más desesperados intentaron salvar lo irreparable, poniendo a salvo muebles y enseres. Este nerviosismo contrastaba con la calma y serenidad del padre Bianchí, asegurando que no pasaría nada. Enfermo, a duras penas pudo subir a la terraza, y ante aquel espectáculo apocalíptico del fuego que avanza, se detiene, musita una oración rogando a Dios detuviera aquel torrente amenazador. Y la lava se detuvo al margen mismo del Retiro, y se solidificó, no pasando adelante. En el mismo muro, formado por la solidificación de la lava, el cardenal arzobispo Guillermo Sanfelice levantó una capilla.  El día 12 de agosto, desde Pietra Bianca, escribe a las religiosas del refugio de Vía dei Portici que se pongan a salvo, pues el Vesubio quiere vengarse. La carta llegó al día siguiente; pero aquella noche, a las doce, el volcán irrumpió de nuevo y la casa fue destruida. El volcán estaba imponente y ante el gran peligro que todos presentían, el padre Bianchí fue llevado casi a cuestas al encuentro de la lava, y al hallarse frente a frente, venció la oración del padre Bianchí, pues la lava se detuvo instantáneamente a los pies del Santo. La alcantarina Francisca de las Llagas le predijo una enfermedad larga y dolorosa. Y el vaticinio fue cumplido al pie de la letra. Empezó con una hinchazón en las piernas, que ni la ciencia de los médicos ni los cuidados de los amigos podían detener. Y en medio de terribles sufrimientos, recluido en la soledad de su celda, continuaba su apostolado de consejo y de edificación. A sus médicos les pedía sufrimientos, pues sus dolores eran las misericordias de Dios. Un alma eucarística como la suya sufría solamente ante el temor de no tener fuerzas para celebrar la santa misa. Sus amigos lo bajaban a la iglesia, y cuando ni esto podía hacer, le fue concedida la gracia de celebrarla en su celda. Durante la misa todos notaban la alegría que se leía en su semblante, como si le hubieran pasado todos los dolores. Se probó todo, incluso el cambio de clima; su amigo Buoncore le hospedó en su casa de Castelamare durante los años 1804-05. Un poco de alivio animaba a Bianchi físicamente; pero las calamidades morales que se cernían sobre la Iglesia y sus amigos le atormentaban extraordinariamente y quiso volver a animar a todos desde su soledad de Portanova. La dispersión de las órdenes religiosas fue un golpe duro para su alma apostólica. El párroco de Santa María in Cosmedin se arregló para que la celda que ocupaba en el contiguo colegio de Portanova fuese considerada como formando parte íntegramente de la parroquia, atendida la impotencia en que se hallaba el padre Bianchi. Esto sucedió el año 1810. Un cáliz más amargo tuvo que apurar hasta las heces: el abandono casi total de sus amigos, precisamente cuando más necesitaba de ellos: hubo tiempo en que era un peligro para el gobierno el trato con el padre Bianchi, Y el espionaje funcionaba. Los últimos días de su existencia no tenía fuerzas para celebrar; pero cada día tuvo el consuelo de recibir la santa Eucaristía. El último aviso llamó a su puerta el día 27 de enero de 1815 bajo la apariencia de un accidente simple y fortuito. En virtud de una especie de contrato que había hecho con la venerable Francisca de las Llagas, ésta se le apareció para anunciarle que había llegado la hora de recibir el Viático, para el cual se preparó sonriente y alegre con todos los que le visitaron. El 31 del mismo mes de enero, muy de mañana, insistió en que le administraran la sagrada Eucaristía, habiendo recibido la noche anterior la extremaunción, y poco después de haber sido confortado con el pan de los ángeles, plácidamente expiró. La fama de su santidad corrió rápidamente después de su muerte. Las gracias por él concedidas eran innumerables. Probáronse con la suficiencia requerida los milagros necesarios, y el barnabita padre Francisco Javier Bianchi fue solemnemente canonizado por la Iglesia. Para el mundo, la vida es un hombre entre dos fechas: 2 diciembre 1743 - Francisco Javier María Bianchi - 31 de enero 1815.

Ludovica Albertoni, Beata

Viúva, 31 de Janeiro

Ludovica Albertoni, Beata

Ludovica Albertoni, Beata

Terceira Franciscana

Martirológio Romano: Em Roma, beata Ludovica Albertoni, que educou cristãmente a seus filhos e, ao morrer seu esposo, entrou na Terceira Ordem de São Francisco e prestou ajuda aos necessitados até tal ponto que depois de ser rica chegou a ser pobre (1533). Data de beatificação: Culto confirmado em 28 de Janeiro de 1671 pelo Papa Clemente X.

Nasceu em Roma de família nobre em 1473. Aos dois anos morreu seu pai e, ao casar-se novamente sua mãe, ela foi encomendada às tias paternas e à avó materna. Aos vinte anos se casou e teve três filhas. Suas características foram a fidelidade aos próprios deveres e o amor para com os pobres. Amou a seu esposo com santo afecto. Se dedicou à educação de suas filhas dirigindo sua oração e suas leituras. Quando tinha trinta e três anos enviuvou, duro golpe que finalmente soube aceitar com resignação. À morte de seu esposo se suscitaram problemas de herança que lhe causaram vexações de parte dos parentes. Viveu todo o drama do saque de Roma e se prodigalizou a favor dos necessitados. Dedicava parte da noite ao descanso, o resto à penitência. Apenas repetia: «¿Como é possível viver sem sofrer, quando se contempla a nosso Deus pregado numa Cruz?». Pela manhã participava na eucaristia e recebia devotamente a comunhão. Logo distribuía o tempo do dia entre os trabalhos de casa e a assistência aos pobres e enfermos, a quem visitava em casa ou nos hospitais. Dedicava todos seus cuidados às raparigas abandonadas ou em perigo. Dizia a miúdo: «Deus nos deu os bens da terra para que os compartilhemos com os que os necessitam». Distribuiu todos seus bens entre os pobres e passou os últimos anos de sua vida na maior pobreza. Morreu em 31 de Janeiro de 1533 aos 60 anos de idade. Toda a Roma chorou sua morte julgando-a como a perda da mãe de todos. Seu corpo se venera na igreja de São Francisco a Ripa, em Roma.

Marcela de Roma, Santa

Viúva, 31 de Janeiro

Marcela de Roma, Santa

Marcela de Roma, Santa

Martirológio Romano: Em Roma, comemoração de santa Marcela, viúva, a qual, como recorda são Jerónimo, abandonando suas riquezas e dignidades, se enobreceu com a pobreza e a humildade (410).

São Jerónimo chama a santa Marcela «a glória das matronas romanas». Habiendo perdido a su esposo a los siete meses de matrimonio, Marcela rechazó las proposiciones del cónsul Cereal y decidió imitar a los ascetas del oriente. Se privó del vino y de la carne, consagró su tiempo a la lectura espiritual, la oración, las visitas a las iglesias de los mártires, y no habló jamás a solas con ningún hombre. Otras mujeres de noble linaje siguieron su ejemplo y se pusieron bajo su dirección, y Roma presenció la formación de varias comunidades de ese tipo en breve tiempo. Nos han quedado dieciséis cartas de san Jerónimo a santa Marcela, en respuesta a las preguntas que la santa le hacía; pero ésta no se contentaba con escuchar pasivamente las respuestas del Doctor de la Iglesia, sino que discutía a fondo sus argumentos y aun le reprendía por su mal carácter. Cuando los godos saquearon Roma, el año 410, maltrataron a Santa Marcela para que revelase el sitio en que había escondido sus supuestos tesoros, que en realidad habían pasado a manos de los pobres, desde mucho tiempo atrás. La santa no temía por sí misma, sino por su discípula Principia (no su hija, como algunos han supuesto erróneamente). Arrodillándose, pues, ante los soldados, les rogó que no le hicieran daño alguno. Dios les movió a compasión, y estos condujeron a las dos mujeres a la iglesia de San Paulo, en la que Alarico respetaba el derecho de asilo. Santa Marcela murió poco tiempo después, en los brazos de Principia, a fines de agosto del año 410. El Martirologio Romano venera su memoria en el día de hoy.

• Pedro Nolasco, Santo
Presbítero e Fundador

Estrela ESTA BIOGRAFIA FOI JÁ PUBLICADA EM 29-1-2011. AF.

Pedro Nolasco, Santo

Pedro Nolasco, Santo

Presbítero e Fundador da Ordem da Bem-aventurada Maria de la Merced

Martirológio Romano: Em Barcelona, em Espanha, são Pedro Nolasco, presbítero, que com são Ramón de Penhafort e o rei Jaime I de Aragão fundou, segundo se crê, a ordem da Bem-aventurada Maria de la Merced, para a redenção dos cativos. Se entregou ardentemente com trabalho e esforço a procurar a paz e a libertar do jugo da escravidão os cristãos, no tempo dos infiéis (1258). Nasce em Barcelona, Espanha, 1189. Aos 15 anos sofre a morte de seu pai e se dispõe a repartir santamente seus muitos bens ao que sua mãe assenta. Anos mais tarde, estando em idade de se casar, peregrina a Monserrate. Ali, aos pés da Virgem, pôde compreender melhor o vazio das vaidades mundanas e o tesouro que é a vida eterna. Prometeu então à Virgem manter-se puro e dedicar-se a seu serviço. Eram tempos em que os muçulmanos saqueavam as costas e levavam os cristãos como escravos para África. A horrenda condição destas vítimas era indescritível. Muitos por isso perdiam a fé pensando que Deus os havia abandonado. Pedro Nolasco era comerciante. Decidiu dedicar sua fortuna à libertação do maior número possível de escravos. Recordava a frase do evangelho: "Não armazena sua fortuna nesta terra onde os ladrões a roubam e a poeira a devora e o mofo a corrói. Armazena sua fortuna no céu, onde não há ladrões que roubem, nem poeira que devore nem óxido que as danifique" Mt 6,20. Em 1203 o laico São Pedro Nolasco iniciava em Valência a credenciou de cativos, redimindo com seu próprio património a 300 cativos. Forma um grupo disposto a pôr em comum seus bens e organiza expedições para negociar redenções. Sua condição de comerciantes lhes facilita a obra. Comerciavam para resgatar escravos. Quando se lhes acabou o dinheiro formam grupos –confrarias - para recolher a "esmola para os cativos". Mas chega um momento em que a ajuda se esgota. Pedro Nolasco planeia entrar em alguma ordem religiosa ou retirar-se ao deserto. Entra numa etapa de reflexão e oração profunda. A noite de 1 para 2 de Agosto do ano 1218, a Virgem apareceu a Pedro Nolasco. Segundo uma tradição duvidosa, também apareceu a Virgem a São Raimundo de Peñafort, e ao rei Jaime I de Aragão, e lhes comunicou aos três em separado seu desejo de fundar uma ordem para redimir cativos.  O facto é que a Virgem Maria moveu profundamente o coração de Pedro Nolasco para fundar a ordem da Merced e formalizar o trabalho que ele e seus companheiros faziam já por 15 anos. Em 10 de Agosto de 1218 no altar maior da Catedral de Barcelona, em presença do rei Jaime I de Aragão e do bispo Berenguer de Palou, se cria a nova instituição. Pedro e seus companheiros vestiram o hábito e receberam o escudo com as quatro barras vermelhas sobre um fundo amarelo da coroa de Aragão e la cruz branca sobre fundo vermelho, titular da catedral de Barcelona. Pedro Nolasco reconheceu sempre a Maria Santíssima como a autêntica fundadora da ordem mercedária. Sua padroeira é a Virgem da Merced. "Merced" significa "misericórdia".(Mais sobre a Virgem de la Merced e São Nolasco).  A nova ordem foi laica nos primeiros tempos. Sua primeira localização foi o hospital de Santa Eulália, junto ao palácio real. Ali recolhiam a indigentes e a cativos que regressavam de terras de mouros e não tinham para onde ir. Seguiam o trabalho que já antes faziam de criar consciência sobre os cativos e recolher dinheiro para os libertar. Eram acompanhados com frequência de ex-cativos, já que, quando um era resgatado, tinha obrigação de participar durante algum tempo neste serviço. Normalmente iam cada ano em expedições redentoras. São Pedro continuou suas viagens pessoalmente em busca de escravos cristãos. Na Argélia, África, o fizeram prisioneiro mas conseguiu sua liberdade. Aproveitando seus dons de comerciante, organizou com êxito por muitas cidades colectas para os escravos. Os frades faziam, além dos três votos da vida religiosa, pobreza, castidade e obediência, um quarto: dedicar sua vida a libertar escravos. Ao entrar na ordem os membros se comprometiam a ficar em lugar de algum cativo que estivesse em perigo de perder a fé, em caso que o dinheiro não alcançasse a pagar sua redenção. Entre os que ficaram como escravos está São Pedro Ermengol, um nobre que entrou na ordem após uma juventude dissoluta. Este quarto voto distinguiu a nova comunidade de mercedários.  O Papa Gregório Nono aprovou a comunidade e São Pedro Nolasco foi nomeado Superior Geral.  O rei Jaime dizia que se havia logrado conquistar a cidade de Valência, isso se devia às orações de Pedro Nolasco. Cada vez que obtinha algum triunfo o atribuía às orações deste santo. Antes de morrer, aos 77 anos (em 25 de Dezembro de 1258), pronunciou o Salmo 76: "Tu, oh Deus, fazendo maravilhas, mostraste teu poder aos povos e com teu braço hás resgatado aos que estavam cativos e escravizados". Sua intercessão logrou muitos milagres e o Papa Urbano VIII o declarou santo em 1628. A missão redentora a continua hoje a família mercedária através de seus institutos religiosos e associações de laicos. É também a missão de todo bom cristão.

 

39210 > Sant' Abramo Vescovo di Arbela  MR
39230 >
Santi Agostino Pak Chong-Won e cinque compagni Martiri  MR
39215 >
Sant' Aidano (Medhoc) di Ferns Vescovo  MR
93506 >
Beata Candelaria di San Giuseppe (Susanna Paz-Castillo Ramirez) Fondatrice
90327 >
San Ciro Martire  MR
39225 >
Sant' Eusebio Monaco di San Gallo  MR
91308 >
San Francesco Saverio Maria Bianchi Barnabita  MR
39175 >
San Geminiano di Modena Vescovo  MR
90328 >
San Giovanni Martire  MR
22600 >
San Giovanni Bosco Sacerdote  - Memoria MR
39190 >
San Giulio d'Orta Sacerdote MR
91117 >
Beata Ludovica Albertoni Terziaria francescana  MR
39200 >
Santa Marcella di Roma Vedova  MR
39205 >
San Metras (Metrano) di Alessandria Martire  MR
39220 >
San Valdo Vescovo  MR
39195 >
Santi Vittorino, Vittore, Niceforo, Claudio, Diodoro, Serapione e Papia Martiri 

António Fonseca

domingo, 30 de janeiro de 2011

Nº 30 - 30 DE JANEIRO DE 2011 - SANTOS DO DIA - 3º ANO

 

Nº 1262

SANTA JACINTA MARISCOTTI

Virgem (1585-1640)

Jacinta Mariscotti,  Santa

Jacinta Mariscotti, Santa

Abadessa

Martirológio Romano: Na cidade de Viterbo, no Lacio (hoje Itália), santa Jacinta Mariscotti, virgem, da Terceira Ordem Regular de São Francisco, a qual, depois de perder quinze anos entregue a vãos deleites, abraçou com ardor a conversão e promoveu confraternidades para consolar aos anciãos, fomentando o culto à Eucaristia (1640). Etimologia; Jacinta = Aquela que é bela como a flor do jacinto, é de origem grega, Pode ser um exemplo para as meninas-bem. Bom, é um exemplo para todos, mas dado que sua vida passou por umas situações peculiares de quem procedem de bom berço, têm bens materiais abundantes e até podem predizer um futuro cheio de possibilidades que muita gente chama ´ideais..., pois por isso escrevi o que escrevi. Sobretudo, quando essas previsões de futuro prováveis se convertem em só futuristas pelas disposições da Divina Providência. E se não, conheçamos algo de sua vida. Nasceu perto de Viterbo, em Vignatello, no ano 1585 do matrimónio formado por Marcantónio Mariscotti e Octávia Orsini, condessa de Vignatallo. Top na sociedade do tempo. De seus irmãos há algo que dizer também. Genebra, que se chamou logo Inocência, viveu e morreu santamente como Terceira Franciscana de São Bernardino. Hortênsia, jovem virtuosa que casou com o marquês de Pódio Catino, Paolo Capizucchi. Sforza se casou com Vittoria Ruspoli e herdou o título da família dos Mariscotti. Galeazo trabalhou e morreu na Cúria romana. Se chamou Clarix como nome baptismal. Seus pais quiseram dar-lhe a melhor educação e pensaram que o caminho óptimo era pô-la conjuntamente a soror Inocência, sua irmã, para que crescesse ao calor dos bons exemplos e virtudes do mosteiro. Sua intenção foi melhor que acertada. Tudo o de fora a ilude, a atrai, a embeleza e encanta mais que o ar religioso de dentro. Abandona o mosteiro e como conhece sua formosura e a prosápia de sua família, se faz vaidosa, presumida e coquete. Mais, quando sua irmã encontrou seu bom partido e, enamorada, contraiu matrimónio; agora se volta tão ligeira, mundana e extraviada que está às portas de sua definitiva ruína espiritual.  O único caminho viável é entrar da pior vontade no mosteiro; e, mais por despeito que por vocação, toma o hábito de Terceira franciscana com o nome de Jacinta. em vinte anos. Durante dez anos, que são bastantes, leva no convento uma vida mundana. Sua cela parece um bazar pelos luxuosos adornos; a piedade nela é tibieza; a mortificação prescrita, um tédio; até recebe as admoestações com desprezo. Mas com trinta anos chega a hora de Deus e surge potente a casta nobre e cristã que leva dentro. Uma enfermidade grave a espalha do sonho. Uma confissão geral é o começo. Se sucedem os atos de petição de perdão, de arrependimento, está horrorizada pelo mau exemplo... faz as disciplinas em público, dá beijos nos pés de suas irmãs, obediência rendida, aceitação dos sofrimentos. A conversa aparece em público algumas vezes como animal, com a soga ao pescoço. Ainda que claramente se tem pela mulher mais pecadora nomeiam-na vice superiora e mestra de noviças mas há-de vencer sua repugnância a tentar educar a outras que são melhores. Agora tem seu contentamento na oração, é devota do Arcanjo são Miguel, ama sem se cansar a contemplação da Paixão de Jesus Cristo, a Missa lhe da lágrimas, as imagens da Virgem são seu refúgio. Causam-lhe pena as almas que passam pelo extravio do pecado e por sua recuperação para Deus funda duas confrarias: A Companhia dei Sacconi para a atenção material dos enfermos e ajudá-los a bem morrer e A Congregação dos Oblatos de María para avivar a piedade, fazer obras de caridade e fomentar o apostolado dos seculares. Aqui já quis recompensar Deus a sua serva enamorada com dons extraordinários como o de profecia, milagres, penetra os corações, é instrumento de conversão e o êxtase é frequente nela ... Assim até que morreu no ano 1640, quando tinha cinquenta e cinco.

• Muciano María Wiaux, Santo
Religioso Lassallista,

Muciano María Wiaux, Santo

Muciano María Wiaux, Santo

O Irmão que sempre ora

Martirológio Romano: Em Malonne, lugar de Bélgica, santo Muciano María Viaux, dos Irmãos das Escolas Cristãs, que dedicou toda sua vida com constância e generosidade a formação dos jovens (1917). Data de canonização: 10 de dezembro de 1989 pelo Papa João Paulo II.

Em Mellet, uma pequena povoação de Bélgica, nasceu o santo irmão Muciano María. Seu pai, Juan Wiaux, era o ferreiro do povo, conhecido por sua jovialidade e caridade cristã. Sua mãe, Elisabeth Badot atendia uma tenda e uma hospedaria além da educação e do cuidado de seus filhos que no total foram seis. Luis José nasceu em 20 de março de 1841. Desde menino frequentou a escola do mestre Carlos Dandois que era respeitado e admirado pela gente do povo. Luis José terminou a escola aos onze anos e começou a ajudar a seu pai na ferraria. Cedo se despertou nele a vocação religiosa e pediu para ingressar com os irmãos das Escolas Cristãs que recentemente haviam chegado à vizinha povoação de Gosselies. Seus próprios pais, vendo nisso uma bênção de Deus, ainda que lhes custasse afastar de seu filho mais querido, o levaram pessoalmente ante o irmão Noce, diretor de noviços. Na quarta-feira de Páscoa de 1856 ingressou como postulante no noviciado dos Irmãos de la Salle. Em 2 de Julho recebeu o hábito, começando o noviciado e tomando o nome de irmão Muciano María. Depois de breves experiências apostólicas como professor em Chimay e Bruxelas, foi transferido a Malone ao colégio de São Bertuino, um dos melhores planteis educativos Belgas. Os primeiros meses naquele colégio foram difíceis pois sua preparação não estava à altura das circunstâncias. Com a ajuda do irmão Maixentis, que lhe deu aulas de desenho e música, se capacitou para desempenhar diversos ofícios que o assinalaram durante cinquenta e sete anos que permaneceu naquele centro educativo. O que mais chamava a atenção do irmão Muciano María era sua capacidade de oração e união com Deus. Sem deixar de cumprir seus deveres de mestre de música e desenho todos o conheciam como o irmão que orava sempre e em todo o lugar. Tinha uma grande devoção à Santíssima Virgem: com frequência se o via ajoelhado junto a sua imagem que estava no jardim: a uma de suas sobrinhas escreveu o seguinte: “Vendo o papel que María assume no grande negócio de nossa salvação, não cessarei nunca de aconselhar-te que acudas frequentemente à intercessão desta divina Mãe. Podes estar segura de que ela se tomará a amorosa obrigação de condescender a tuas orações”. Ainda que durante sua vida tenha gozado de muito boa saúde, chegou o momento em que as forças se lhe esgotaram e o médico aconselhou-o a retirar-se da vida ativa. Ainda procurava, com grande vontade, seguir as distribuições regulares da comunidade até que, ancião, foi enviado para a enfermaria. Entre as últimas visitas que recebeu esteve a do irmão Maixentis, que fora seu protetor. Antes de morrer agradeceu a Deus o dom do baptismo, e outros dons que lhe havia concedido. Também invocava com frequência: “Sagrado Coração de Jesús protege a Bélgica, salva a Bélgica”. no meio desta ação de graças, morreu em 30 de Janeiro de 1917. Por causa da guerra, os funerais foram simples e pouco concorridos. O irmão Maixentis quase não se despegou do féretro e, sentindo-se só, exclamou: “irmão Muciano, vem a buscar-me”. No dia seguinte ao enterro do irmão Muciano também ele morreu  O papa Paulo VI beatificou a Munciano em 30 de outubro de 1977 e o papa João Paulo II canonizou-o em 10 de dezembro de 1989.

SANTA MARTINHA

Virgem (226)

Martina Santa

Martinha Santa

Segundo a lenda, Martinha, filha dum antigo cônsul de Roma, ficando órfã mas na posse de grandes haveres, nenhum mistério fez do apego à fé cristã e da sua generosidade para com os pobres. Qualidades estas que a não deixaram escapar muito tempo à perseguição de Alexandre Severo (222-235). Presa, foi submetida a diversas torturas e por último decapitada. A primeira memória dum oratório dedicado a esta mártir encontra-se na Vida de S. Gregório Magno por João Diácono, mas não é certo que o oratorium sanctae Martinae seja a igreja do Fórum Romano. O culto prestado a esta mártir deve-se ao encontro e à transladação das suas relíquias no tempo de Urbano VIII (25 de Outubro de 1634); na cripta duma antiga igreja situada perto da prisão Mamertina, no sopé do Monte Capitolino, descobriu-se um sarcófago com o corpo de Santa Martinha, mas com a cabeça separada do tronco. O Papa mandou que a Igreja se restaurasse, deu a cabeça a um mosteiro da via Alessandrina, fixou a festa para 30 de Janeiro e por si mesmo compôs os hinos do ofício. A cidade de Roma honra Martinha como padroeira. A lenda desta santa deve-se às Atas de santa Taciana e de santa Prisca. Do livro SANTOS DE  CADA DIA, de www.jesuitas.pt

SANTA BATILDE ou BERTILA

Rainha (680)

Batilde de Chilles, Santa

Batilde de Chilles, Santa

Nasceu na Inglaterra pelo ano de 634. Sendo ainda criança, foi raptada por corsários e vendida a Erkinoald, mordomo do palácio, na atual França. Quando Clóvis II atingiu a idade de se casar, Erkinoald deu-lhe Batilda, que ficou sendo rainha de Nêustria. Teve três filhos; depois perdeu o marido, que endoideceu e aos 23 anos morreu, gasto pela devassidão. Assim se tornou Batilde regente do reino e pôde dar satisfação aos bons sentimentos da sua alma. Ajudada e aconselhada por eminentes bispos como santo Elói e outros, suprimiu o comércio dos escravos, reprimiu a simonia, tornou os impostos mais justos e favoreceu o desenvolvimento da vida monástica. Vieram-lhe as infelicidades por parte do mordomo que os grandes lhe impuseram para reunir a Burgúndia e a Austrásia com a Nêustria. Como os conquistadores em geral, este cometia todos os crimes úteis para os seus projetos. Em particular, mandou assassinar S. Léger; pouco depois, por 680, foi ele próprio assassinado. Mas antes tinha julgado Batilde exageradamente misericordiosa e incómoda; por isso, mandara-a presa para uma abadia. A cessante rainha, contando apenas 31 anos, nela passou os últimos 14 da sua vida, perdoando aos inimigos, dedicando-se aos trabalhos mais humildes e ocupando-se sobretudo dos doentes. Do livro SANTOS DE  CADA DIA, de www.jesuitas.pt

• Sebastian (Sebastião) Valfre, Beato
Sacerdote,

Sebastian Valfre, Beato

Sebastian Valfre, Beato

Presbítero

Martirológio Romano: Em Turim, cidade de Piemonte, em Itália, beato Sebastián Valfré, presbítero da Congregação do Oratório, que com sua entrega desinteressada ajudou a pobres, enfermos e encarcerados, e conduziu a muitos até Cristo com sua amizade e sua eximia caridade (1710). Etimologia: Sebastián = Aquele que é digno de respeito, é de origem grega. Sebastián Valfré nasceu em Verduno del Piamonte, em 1629. Seus pais eram pobres e a família numerosa. Desde sua meninice decidiu ser sacerdote, e trabalhou para pagar todos seus estudos, copiando livros. Se conta que a partir do lar, o único que seus pais puderam dar-le foi um tonel de vinho. Sebastián ingressou na Congregação dos Padres del Oratório, em Turim, no dia da festa de São Felipe, em 1651. Um ano depois, foi ordenado sacerdote e cantou sua primeira missa em Verduno para consolação de seus pais. Desde o primeiro momento, se entregou com toda a alma ao cumprimento de seus deveres sacerdotais. Um facto notável foi que desde a chegada  do beato, o Oratório de Turim, que até então havia estado em decadência por muitas dificuldades, começou a prosperar e a atrair o povo. O primeiro cargo de Sebastián foi o de prefeito do "Pequeno Oratório", quer dizer uma confraria de laicos que se reuniam para os exercícios de piedade. O beato desempenou durante muitos anos o cargo com grande fruto e seu extraordinário dom de entusiasmar aos jovens parece ter ganho o posto de mestre de noviços. Em 1661, havendo cumprido a idade canónica de quarenta anos, foi eleito superior, contra sua vontade. Se diz que seu governo foi uma imitação perfeita do de São Felipe, tanto pelo cuidado da observância até nos menores detalhes, como pela grande bondade de Sebastián com os enfermos, para os que nada lhe parecia demasiado bom.
Entretanto, la fama del beato como director de almas se había ido ex tendiendo. Pasaba largas horas en el confesionario, al que asistía con puntualidad escrupulosa y, en sus exhortaciones a la comunidad, insistía mucho sobre la necesidad de la confesión frecuente. Toda clase de personas se confesaban con él, hallándole siempre dispuesto a hacer cualquier cosa por aquellos que necesitaban ayuda o mostraban deseos serios de perfección. Por otra parte, era implacable con los falsos y parecía gozar de un don sobrenatural o de un poder de telepatía para descubrir la falta de sinceridad. Entre sus penitentes se con. taba el duque Víctor Amadeo II, más tarde rey de Cerdeña, quien en 1690, con el consentimiento del Papa Alejandro VIII, se esforzó en vano por persuadirle para que aceptara la sede arzobispal de Turín. El beato Sebastián predicaba, algunas veces, tres sermones al día. Emprendía también largas expediciones misionales a los distritos de los alrededores y, algunas veces, hasta territorio suizo, con gran fruto de conversiones. Además, consagraba mucho tiempo a la instrucción de los jóvenes y de los ignorantes. Acostumbraba reunir a los mendigos que iban al Oratorio a pedir limosna y les daba alimento para el cuerpo y para el alma. Era infatigable en sus visitas a los hospitales y prisiones, y tenía especial simpatía por los soldados, cuyas dificultades comprendía y compadecía. Como su modelo, San Felipe, el beato estaba siempre alegre, de suerte que las gentes consideraban que tenía un carácter ligero y sin preocupaciones. Esto es tanto más de admirar, cuanto que sabemos, por otra parte, la terrible historia de sus desolaciones y pruebas interiores. Con frecuencia le asaltaba la tentación de sentirse dejado de la mano de Dios y de creer que había perdido la fe y estaba destinado al infierno. A pesar de ello, aun cuando se acercaba ya a los ochenta años de edad, jamás cejó en sus trabajos por las almas, predicando al aire libre, en lo más crudo del invierno, al primer grupo de perdidos que encontraba. Más aún, cuando le parecía conveniente para la gloria de Dios, no temía entrar en los mismos antros de vicio. Por extraño que pueda ser, Dios parece haber bendecido abundantemente su osadía, ya que los rufianes más groseros se sentían impresionados por la santidad del beato y no se atrevían a levantar la voz, cuando éste criticaba sus vicios en los términos más severos. Su vida podría servir de modelo a todos los pastores de las ciudades en las que abundan el vicio y la miseria, y nada tiene de extraordinario que los con temporáneos del beato le hayan considerado como un santo. Se cuentan muchos ejemplos de su don de leer los corazones y de hacer profecías que se cumplieron. Entre otras cosas, parece que el beato sabía desde varios meses antes la fecha exacta en que iba a morir. Dios le llamó a Sí, a los ochenta y un años de edad, el 30 de enero de 1710.
Foi beatificado em 1834.

• Columba Marmion, Beato
  Abade Beneditino

Columba Marmion, Beato

Columba Marmion, Beato

Martirológio Romano: No mosteiro de são Bento de Maredsous, também na Bélgica, beato Columba (José) Marmión, que, nascido na Irlanda e ordenado sacerdote, chegou a ser abade daquele mosteiro beneditino, onde se distinguiu como padre do cenóbio, guia de almas no caminho da santidade e por sua riqueza na doutrina espiritual e eloquência (1923). Etimologia: Columba = Aquele que é símbolo de reconciliação, vem do latim. Nasceu em Dublin (Irlanda), em 1 de Abril de 1858, de pai irlandês e de mãe francesa. Três de suas irmãs consagraram-se a Deus numa Congregação religiosa chamada "Irmãs da Misericórdia".
Ingresó en el Seminario Diocesano de Dublim a los 16 años, y terminó sus estudios de teología en el colegio "de Propaganda Fide", en Roma; fue ordenado sacerdote sacerdote el 16 de junio de 1881. Soñaba ser monje misionero en Australia, pero se dejó cautivar por la atmósfera litúrgica de la nueva Abadía de Maredsous, que se había fundado en Bélgica en 1872, donde fue a visitar a un compañero de estudios antes de volver a Irlanda. Quiso entrar en ese mosteiro, pero su Obispo le pidió que esperara un tiempo. En su ministerio sacerdotal, de 1881 a 1886, conservó el celo pastoral de misionero desempeñando varias funciones: vicario en Dundrum, maestro en el Seminario Mayor de Clonliffe, capellán de un convento de monjas redentoristas y en una cárcel femenina. Pero su gran deseo era hacerse monje benedictino, recibiendo la autorización en 1896 para ingresar a la Abadía de Maredsous en la diócesis de Namur (Bélgica). Su noviciado entre monjes más jóvenes era difícil, porque debía cambiar sus costumbres, cultura e idioma; sin embargo, hizo un esfuerzo en la adopción de la disciplina monacal y así poder emitir los votos solemnes el 10 de febrero de 1891. A partir de ese momento, vivió intensamente el espíritu monástico benedictino e influyó espiritualmente en sacerdotes, religiosos, religiosas y laicos guiándolos a una existencia realmente Cristiana a través de sus escritos ("Cristo, vida del alma", "Cristo en sus misterios" y "Cristo, ideal del monje"), de los retiros y de la direción espiritual. Ejerció cargos importantes, como el Director espiritual, Maestro y Prior de la Abadía de Mont-César, en Lovaina, y 3° Abad de Maredsous. Cuando murió, al 30 de enero de 1923, víctima de una epidemia de la influenza, muchos de sus contemporáneos lo consideraron un santo y maestro de vida espiritual. Foi beatificado por Sua Santidade Juan Pablo II em 3 de Setembro del 2000
. Reproduzido com autorização de Vatican.va

Traduzido por Xavier Villalta

Bronislao Boaventura Markiewicz, Beato

Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato

Bronislao Buenaventura Markiewicz, Beato

Fundador da
Congregação de São Miguel Arcanjo

Data de beatificação: 19 de junho de 2005 pelo Cardeal Jozef Glemp em representação do Papa Bento XVI. Bronislao Markiewicz nasceu em 13 de julho de 1842 em Pruchnik, Polónia, na atual arquidiocese de Przemyśl da Igreja latina, sexto de onze filhos de Juan Markiewicz, burgomestre da cidade, e Mariana Gryziecka. Recebeu em sua família uma sólida formação religiosa. Mais tarde, durante seus estudos clássicos em Przemyśl, experimentou uma certa vacilação na fé devido, em grande parte, o ambiente fortemente antirreligioso que reinava na escola. Logrou, sem embargo, superar cedo recobrando serenidade e paz interior. O jovem Bronislao, conseguido o diploma de licenciatura e sentindo-se chamado por Deus ao sacerdócio, em 1863, entrou no Seminário Maior de Przemyśl. Ao acabar os estudos, foi ordenado sacerdote em 15 de setembro de 1867. Depois de seis anos de trabalho pastoral, na qualidade de vigário, na paróquia de Harta e na Catedral de Przemyśl, com o desejo de se preparar ainda mais para trabalhar com a juventude, estudou durante dois anos pedagogia, filosofia e história na Universidade de Leópolis e de Cracóvia. Em 1875 foi nomeado pároco em Gac e em 1877 em Blazowa. Em 1882 lhe foi confiado o ensino de teologia pastoral no Seminário Maior de Przemyśl.
Sentindo-se chamado também à vida religiosa, no mês de novembro de 1885, partiu para Itália e entrou nos Salesianos, onde teve a alegria de encontrar a São João Bosco, em cujas mãos fez os votos religiosos em 25 de março de 1887. Como salesiano desenvolveu diversos cargos confiados por seus Superiores e tratou de os realizar com dedicação e zelo. Devido à austeridade de vida e à diversidade do clima, em 1889 P. Bronislao adoeceu gravemente de tisica, estando à beira da morte. Recuperado da enfermidade, decorreu a convalescença, sempre em Itália,até que, em 23 de março de 1892, com a permissão de seus Superiores, regressou a Polónia onde assume o cargo de pároco de Miejsce Piastowe, na diocese de origem Przemyśl. Além da atividade paroquial ordinária, Padre Bronislao Markiewicz dedicou-se no espírito de São João Bosco, à formação da juventude pobre e órfã. Para ela abriu em Miejsce Piastowe um Instituto, em que oferecia a seus educandos tanto ajuda material como espiritual, preparando-os para a vida com a formação profissional nas escolas abertas no mesmo Instituto. Em 1897 decide fundar, com tal objetivo, duas novas Congregações religiosas baseadas na espiritualidade de São João Bosco, adaptando suas regras ao específico do próprio carisma. Recebido novamente entre o clero da diocese de Przemyśl Padre Markiewicz continuou a atividade de pároco e de diretor do Instituto (Sociedade) ao que pôs por nome Templanza y trabajo (erigido em 1898), tratando de obter sua aprovação como Congregação religiosa, sob a proteção de São Miguel Arcanjo, com um ramo masculina e outro feminino. A aprovação foi concedida só algum ano depois de sua morte: em 1921 o ramo masculino e em 1928 o feminino. Padre Bronislao continuou, sempre com a aprovação e a bênção do bispo, são José Sebastián Pelczar, sua atividade de formador dos jovens e de rapazes órfãos e abandonados, servindo-se da ajuda de colaboradores a cuja preparação e formação contribuiu ele mesmo constantemente. Já em Miejsce Piastowe havia oferecido casa e formação a centenas de rapazes dando-se a eles inteiramente. Desejoso de fazer ainda mais em seu favor, no mês de agosto de 1903, P. Markiewicz abriu uma nova casa em Pawlikowice, perto de Cracóvia, onde encontraram casa e possibilidades de formação espiritual e profissional mais de 400 órfãos. A dedicação total aos rapazes, a abnegação heroica de si mesmo, o trabalho enorme por realizar, chegaram a consumir bem cedo as forças de Padre Markiewicz minando sua saúde, já muito comprometida elas moléstias sofridas em Itália. Tudo isso o conduziu rapidamente ao fim de sua peregrinação terrena, em 29 de Janeiro de 1912. Antes e depois de sua morte, foi considerado um homem fora do comum. Crescendo cada vez mais a fama de santidade de padre Bronislao, os Superiores dos dois Institutos religiosos de São Miguel Arcanjo, fundados por ele, pediram ao bispo de Przemyśl formalizar o processo de beatificação de seu Fundador que teve inicio em 1958. Acabado o item da Causa, em 2 de julho de 1994, em presença do Santo Padre João Paulo II, foi promulgado o decreto de heroicidade das virtudes de Padre Bronislao Markiewicz e dez anos depois, precisamente em 20 de dezembro de 2004, o decreto sobre o milagre obrado por Deus por intercessão de Padre Bronislao. Abria-se assim o caminho para sua beatificação.

Carmela García Moyón, Beata

Carmela García Moyón, Beata

Carmela García Moyón, Beata

Catequista e Mártir

Martirológio Romano: ´Na vila de Torrent, em Espanha, beata Carmela García Moyón, mártir, mestra da doutrina cristã, que na cruel perseguição religiosa foi violada e queimada viva por causa de sua fé em Cristo (1937).Data de beatificação: 11 de março de 2001, junto a outros 232 mártires espanhóis, pelo Papa João Paulo II.

Carmela García, penúltima de cinco irmãos, nasce em 13 de Setembro de 1888 na cidade francesa de Nantes. Filha de pai espanhol e mãe francesa, aos oito dias recebe as águas batismais na paróquia de Notredame de Bon Port de sua cidade natal.
Educada religiosamente, Carmela desde cedo mostras de seus verdadeiros sentimentos cristãos, que posteriormente defende com todas suas forças. Mulher de temperamento heróico e de uma amabilidade sem limites, se revela valente sentindo ferver em seu interior a ira de Deus, qual outro São Juan Eudes ante um herege, para defender seus próprios direitos e os da Igreja. A princípios do século a família García-Moyón volta a Espanha, instalando-se na cidade de Segorbe, Castellón. Seguramente que pelo contacto da jovem Carmela com as filhas do Venerável Luis Amigó aprende nela a vocação religiosa. De facto em 11 de Janeiro de 1918 ingressa na congregação das Terciarias Capuchinhas e, ao concluir seus votos religiosos, não os renova. Em 1926 a encontramos já na cidade de Torrent, Valência. Em seguida entra em contacto com os frades do convento de Monte Sião. Com o tempo a “francesita”, assim era conhecida, se emprega em dar catequese às crianças do convento, repassar as roupas sagradas, limpeza da formosa igreja, e até pôs um atelier de costura em sua casa, onde ensinava as jovens torrentinas a arte de coser, cerzir e bordar roupas. Uma verdadeira catequista, cooperadora paroquial e trabalhadora social. Suas convicções religiosas a levam a sofrer morte violenta na noite de 30 de Janeiro de 1937 no Barranc de les Canyes, frente à casa de Caminheiros, caminho de Montserrat. ¡Viva Cristo Rei! foram suas últimas palavras. Quem a conheceu diz-nos que Carmela, humanamente, era muito carinhosa e compreensiva; fisicamente era de pequena estatura, cheiinha, bem parecida e de olhar sereno e penetrante; e moralmente, uma pessoa muito religiosa e sumamente piedosa. Foi uma autêntica líder do pensamento cristão feminino.

David Galvão Bermudês, Santo

David Galván Bermúdez, Santo

David Galvão Bermúdez, Santo

Sacerdote e Mártir

Martirológio Romano: Na cidade de Guadalajara, no México, santo David Galvão Bermúdez, presbítero e mártir, que durante a perseguição mexicana obteve a coroa do martírio defendendo a santidade do matrimónio, sendo fuzilado por um soldado, sem prévio juízo (1915). Data de canonização: 21 de maio de 2000 por Sua Santidade o Papa João Paulo II junto a outros 24 mártires mexicanos

Nasceu em Guadalajara em 29 de Janeiro de 1881; filho de José Trinidad Galván e Mariana Bermúdez, que morreu quando seu filho tinha três anos de idade. Sua família era muito pobre, pelo que ajudou a seu pai numa modesta oficina de sapataria. En 1895 ingresó al Seminario del Señor San José, mismo que abandonó después de cinco años. Durante el tiempo que estuvo fuera, su estilo de vida descendía más y más, y al darse cuenta de ello, a los 21 años de edad pidió ser readmitido en el Seminario. El prefecto general Miguel de la Mora lo sometió durante un año a pruebas rigurosas. Poco a poco el cambio fue evidente, ya no era agreste y altanero, por el contrario, edificaba su aprecio y dedicación a la oración mental y su constancia en soportar la adversidad. Las aficiones mundanas que antes le seducían, dejaron de dominarlo. Finalmente logró su ordenación como presbítero a los 28 años de edad, el 20 de mayo de 1909; poco después se le confirmó como superior del mismo Seminario. Su gran caridad para con los pobres y los trabajadores le hizo organizar y ayudar al gremio de los zapateros. Su labor en el Seminario, sin embargo, se vio interrumpida luego de que el Arzobispo de Guadalajara, Francisco Orozco y Jiménez, disolvió el Seminario a raíz de la detención de 120 clérigos. Defensor de la santidad del matrimonio, ayudó a una jovencita que era perseguida por el militar Enrique Vera, negándole que contrajera nupcias porque ya estaba casado. Esto acarreó al padre Galván la enemistad del teniente, quien se convirtió en su verdugo. Cuando el Padre Galván fue nombrado Vicario de Amátitán, fue aprehendido por órdenes del capitán Enrique Vera, antiguo condiscípulo suyo, personaje de escasa moralidad y profundos resentimientos contra el sacerdote por el impedimento de matrimonio. El arresto carecía de sustento, razón por la cual el Padre David recuperó su libertad. El sábado 30 de enero de 1915, se registraron en la ciudad violentos enfrentamientos entre hueste villistas y carrancistas; los presbíteros David Galván y José María Araiza, se dispusieron a auxiliar a los moribundos y heridos. Cuando cruzaban el jardín botánico, frente al viejo Hospital de San Miguel, fueron interceptados por Enrique Vera, quien ordenó su arresto inmediato. Los carrancistas del 37 Regimiento ligero de línea pusieron a los sacerdotes a disposición de las autoridades militares; las legislaciones de Vera arrancaron, sin juicio previo, la pena de muerte. No obstante, un oportuno indulto salvó la vida del Padre Araiza; no corrió la misma suerte su compañero, remitido a la calle Coronel Calderón, junto a la banda del Cementerio de Belén. Frente al pelotón de fusilamiento y sin perder la entereza, la víctima distribuyó los objetos de valor que portaba. No quiso que le vendaran los ojos y frente a los encargados de ejecutarlo, se señalo serenamente el pecho para recibir las balas; sus últimas palabras fueron para sus verdugos: "Les perdono lo que ahora van a hacer conmigo". En junio de 1922 los restos del Padre David Galván fueron depositados en un templo en construcción, próximo al lugar del martirio, la actual Parroquia de Nuestra Señora del Rosario, en el barrio del Retiro.

Lesmes (Adelelmo), Santo

Lesmes (Adelelmo), Santo

Lesmes (Adelelmo), Santo

Martirológio Romano: Na cidade de Burgos, em Castela a Velha, região de Espanha, são Lesmes (Adelelmo), abade, que converteu em mosteiro a capela de São João e o hospital de pobres contiguo (1097).

São Lesmes é um santo tão burguês como o Cid, seu contemporâneo, e cujo sepulcro se venera na igreja de seu nome em Burgos, cidade de que é patrono. Agora bem, como soa ocorrer com os santos, seu lugar de nascimento é muito outro, e ao saber que Lesmes é uma adaptação fonética de Adelelmo, talvez se comece a soar menos castiço e castelhano. Na realidade era do outro lado dos Pirenéus, de Loudun, no Poitou, e devia de ser chamado Adelelme, ou, ainda mais, à francesa, Aleaume. Nasceu de uma família acaudalada, e depois de repartir seus bens entre os pobres vestiu as roupas de um de seus antigos criados e foi em peregrinação a Roma. Más tarde fue monje y llegó a ser abad del monasterio de La Chaise-Dieu, fundada por el san Roberto, en la Auvernia, hasta que Constanza, que era de origen borgoñón, la esposa del rey castellano Alfonso VI, le llamó a España para introducir la liturgia romana en sustitución de la mozárabe. Lesmes fundó en Burgos el monasterio benedictino de San Juan Evangelista, y allí se dedicó a atender a las necesidades de los peregrinos de Santiago, quizá recordando los lejanos tiempos en que él también peregrinaba, y al cuidado de los enfermos. El despliegue de caridad religiosa al servicio de todos y especialmente de los enfermos, hasta su muerte el año 1097, le mereció el ser considerado por Burgos como su Santo Patrono. Este francés, al que imaginamos siempre con los severos, rígidos trazos de la iconografía románica, se identificó tanto con su ciudad de adopción que casi hemos llegado a olvidar que vino de otras tierras; para hacer a Castilla y a España más universal, según el modelo de Roma, y para fundirse servicialmente con la etapa de Burgos en el camino de Santiago, viendo cómo su nombre se iba transformando en boca de los burgaleses, haciéndose pronunciable para ellos, hasta quedar convertido en un signo más de su entrega total a una misión.

Aldegunda, Santa

Aldegunda, Santa

Aldegunda, Santa

Abadessa

Martirológio Romano: No mosteiro de Maubeuge, em Nêustria (hoje França), santa Aldegunda, abadessa, em tempo do rei Dagoberto (c. 684)

Santa Aldegunda (também conhecida como Adelgundis ou Aldegonde ou Alda) nasceu na província de Hainaut (Bélgica) entre os anos 630 e 635. Su familia era de fuerte convicción cristiana, por ello algunos de sus miembros han logrado la gloria de los altares. Sus padres fueron San Walbert y Santa Bertilia. Fue tía de Santa Maldalberta y Santa Aldetrudis, quienes también fueron abadesas en el monasterio que fundaría nuestra santa. Rechazó la mano de un príncipe de Inglaterra para seguir a Jesús escogiendo la vida de virginidad y dejando el hogar. Recibió el velo de Amando, Obispo de Maastricht. En este punto su leyenda dorada cuenta que Jesús, para festejar las bodas de su casta esposa, cambió en vino el agua que ella había tocado, y ordenó a su ángel custodio que la consolara en sus aflicciones. Junto a su hermana, Santa Waldetrudis, fundó una pequeña enfermería que con el tiempo llegaría a ser la famosa abadía de las monjas benedictinas en Maubeuge (Francia, muy cerca de la frontera con Bélgica). Aquí fue la primera abadesa.
Falleció en Maubeuge, posiblemente de cáncer de pecho, el 30 de enero del 684. Sus reliquias se veneran en la iglesia de esta población.  Se le puede pedir ayuda por las molestias en los ojos, la fiebre, enfermedades de niños y para que de fortaleza a las personas que sufren de cáncer. Se la representa vestida con hábito, un libro en la mano diestra y un báculo de abadesa en la siniestra.

• Outros Santos e Beatos
Completando o santoral deste dia

São Matias, bispo

Em Jerusalém, são Matias, bispo, que, depois de suportar muitas contradições por Cristo, descansou em paz (s. II).

São Barsimeo, bispo

Em Edessa, de Osroene (hoje Turquia), são Barsimeo, bispo, que em tempo do imperador Décio foi açoitado por sua fé em Cristo, mas terminada a perseguição e libertado da cadeia, dedicou o resto de sua vida a governar com total entrega a Igreja que tinha encomendada (s. III).

Santo Armentário, bispo

Na cidade de Pavia, na Lombardia (hoje Itália), santo Armentário, bispo, que colocou solenemente na basílica de São Pedro in Cælo Áureo o corpo de santo Agostinho, trasladado pelo rei Liutprando (d. 731).

São Teófilo, o Jovem, mártir

Paixão de são Teófilo, apelidado o Jovem, mártir, que, sendo prefeito da armada cristã, foi preso em Chipre e conduzido à presença de Harun ar-Rashid, califa supremo dos sarracenos, e dado que nem as ameaças nem as promessas puderam fazê-lo apostatar de Cristo, foi ferido de morte com a espada (792).

Beato Francisco Taylor, mártir

Em Dublin, cidade de Irlanda, trânsito do beato Francisco Taylor, mártir, o qual, sendo pai de família, passou sete anos na cadeia por razão de sua fé católica, e depois de suportar tribulações e velhice, terminou seu martírio sob o reinado de Jacobo I (1584).

São Paulo Ho Hyob, mártir

Na cidade de Seul, na Coreia, são Paulo Ho Hyob, mártir, que, sendo soldado, foi encarcerado por se confessar cristão e, submetido a tormento, suas forças cederam e pareceu que se retratava, mas, arrependido, ele mesmo se apresentou ante o juiz confirmando sua fé em Cristo, pelo qual, encarcerado de novo, depois de longo tempo faleceu em consequência dos golpes recebidos (1840).

Santo Tomás Khuong, presbítero e mártir

Em Tonquín (hoje Vietname do Norte), santo Tomás Khuong, presbítero e mártir, que na perseguição sob o imperador Tu Duc confessou com grande força de ânimo que era cristão e, encarcerado, de joelhos perante a cruz foi decapitado com um machado (1860).

Beato Segismundo Pisarski, presbítero e mártir

Na cidade de Gdeszyn, na Polónia, beato Segismundo Pisarski, presbítero e mártir, que durante a guerra, por não renunciar a sua fé ante os perseguidores, foi fuzilado junto a sua paróquia (1943).

94961 > Beata Aberilla Vergine 
90556 > Sant' Adelelmo (Elesmo) di Burgos  MR
94085 > Beato Alano Magno di Lilla 
74350 > Santa Alda (Aldegonda) Vergine e martire  MR
91284 > Sant' Armentario di Pavia Vescovo  MR
39110 > San Barsimeo (Barsamya) Vescovo di Edessa  MR
90351 > Santa Batilde Regina dei Franchi  MR
92191 > Beato Bronislao Bonaventura Markiewicz Sacerdote 
39160 > Beata Carmela Garcia Moyon Martire  MR
72625 > Beato Columba Giuseppe Marmion  MR
90123 > San David Galvan Bermudez Martire Messicano MR
93945 > Beato Ferrario Mercedario
39120 > Beato Francesco Taylor Sindaco di Dublino, martire  MR
31150 > Santa Giacinta Marescotti Religiosa  MR
91802 > San Glastiano (Maglastiano) Vescovo 
91473 > San Khuong (Tommaso) Sacerdote, martire nel Tonchino  MR
39150 > Santa Martina Martire  MR
39090 > San Mattia Vescovo di Gerusalemme  MR
91618 > San Muziano Maria Wiaux Religioso  MR
39130 > San Paolo Ho Hyob Martire  MR
91485 > San Pellegrino Vescovo di Triocala 
92667 > San Pietro I Zar dei Bulgari 
91964 > Santa Savina Matrona 
31200 > Beato Sebastiano Valfrè Sacerdote oratoriano  MR
39170 > Beato Sigismondo (Zygmunt) Pisarski Sacerdote e martire  MR
64050 > San Teofilo il Giovane Soldato e martire  MR

www.santiebeati.it  -  www.es.catholic e www.jesuitas.pt

Compilação e tradução de espanhol para português de algumas das biografias por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...