CAROS AMIGOS. SÃO JANUÁRIO, TRÓFIMO, ELIAS, EUSTOQUIO, SENA, MARIANO, GOERICO, TEODORO, POMPOSA, LAMBERTO, CIRIACO, ARNOLFO, MARIA DE CERVELLÓ, AFONSO DE OROZCO, CARLOS HYON SON-MUN, MARIA GUILHERMINA EMILIA DE RODAT, JACINTO HOYEULOS GONZALEZ, FRANCISCA CUALLADÓ BAIXAULI, MARIA DE JESUS LA ILGLESIA Y DE VAVO, 985,157 VISUALIZAÇÕES. Obrigado. Porto 19 de setembro de 2024. ANTONIO FONSECA
sábado, 30 de abril de 2011
JOÃO PAULO II – Beatificação – 1 de Maio de 2011
Nº 905 - (118) - 30 de Abril de 2011 - Santos de cada dia - 3º ano
10 Santos e Beatos
Nº 905
SÃO PIO V
Papa (1504-1572)
Pío V, Santo
Tinham-se reunido nos princípios do ano de 1566, cinquenta e dois cardeais para eleger o sucessor de Pio IV. S. Carlos Borromeo, Cardeal de Milão era quem mais podia influir no conclave. O Cardeal Pacheco, como escreve a Filipe II, pediu-lhe que trabalhasse quanto pudesse “para fazer um Papa muito para serviço de Deus e útil à Igreja, porque nisto me parece que mereceria mais do que em jejuar e em açoitar-se toda a vida”. Carlos Borromeo trabalhou efectivamente porque fosse escolhido o Papa que então requeriam as necessidades da Igreja, e foi eleito o Cardeal Miguel Ghislieiri, que tomou o nome de Pio V, filho dum humilde lavrador de Bosco, aldeola do território de Milão. Guardou ovelhas na infância. sendo ainda muito novo, entrou na Ordem de S. Domingos. Em 1556 subia a bispo de Sútri; e em 1557 a cardeal. Foi cardeal austero, parco em palavras, e mais amante da sua túnica dominicana que dos reflexos da púrpura. Vivia modestamente; um frade da sua Ordem fazia-lhe companhia, e ele mesmo varria a habitação e construía com ramos de palmeira as vassouras que usava. Como eram conhecidos o seu rigor e austeridade, alguns sentiram a sua eleição. “Não me importa que não se alegrem no principio do meu pontificado; o que desejo é que sintam pena quando eu morrer”. E assim foi. Por poucos Pontífices terão chorado tanto Roma e a cristandade inteira, como pela morte de Pio V . Toda a sua vida foi constante subir pelos degraus do altar. Claro que manteve como Papa a simplicidade da sua vida; reduziu ao mais indispensável os gastos da sua pessoa; os seus parentes deixou-os no estado em que se encontravam e dedicou-se de corpo e alma, desde o principio, a velar pela pureza da fé e pela promoção da reforma cristã. A sua primeira solicitude foi a aplicação dos decretos do Concilio Tridentino. Segundo eles, já em em 1566 apareceu o Catecismo Romano e continuou a trabalhar-se, sob o seu impulso, na edição do Breviário Romano, que se publicou em 1570.
Pío V, Santo
O alvo principal da sua atividade esteve na defesa da fé. Por isso favoreceu constantemente o trabalho da Inquisição, excomungou em 1570, Isabel de Inglaterra e apoiou o apostolado de S. Pedro Canísio na Alemanha. Em 1568 publicou a Bula In Coena Domini, resumo das Censuras reservadas ao Papa e, apesar dos vivíssimos protestos que houve contra ela em Veneza e na Espanha, pois os príncipes civis julgavam estar lesados os seus direitos, Pio V manteve energicamente os da Santa Sé. A luta contra o Islão é glória também de Pio V. Os Turcos tinham avançado muito e constituíam verdadeira ameaça contra a Hungria e as possessões venezianas do Oriente. No ano de 1570 rendeu-se Chipre, última praça forte dos cristãos. Pio V promoveu a cruzada e, ao cabo de esforços dolorosos, conseguiu unir as frotas de Espanha, Veneza e dos Estados Pontifícios, sob o comando de D. João de Áustria. A célebre e retumbante vitória de Lepanto, de 7 de Outubro de 1571, deveu-se tanto às armas, como às orações do Santo Pontífice e à invocação por ele ordenada de Nossa Senhora do Rosário. É notável como Pio V, de origem modesta, de pouca ou nenhuma preparação política, pôde desempenhar um pontificado tão glorioso. O segredo da sua atividade e êxitos foi certamente a santidade que tinha, a pureza de intenção e as constantes preces. A 21 de Abril de 1572, dez dias antes da morte, quis visitar as Sete Basílicas de Roma, com a esperança de ver depressa os Santos Mártires no céu. A partir da Basílica de S. Paulo fez a pé o longo e penoso trajeto até à de S. Sebastião, na Via Ápia. Quando chegou esgotado a S. João de Latrão, pediram-lhe os seus que subisse para a liteira ou deixasse o que faltava da peregrinação para o dia seguinte. Respondeu em Latim que, quem tinha feito tudo, terminaria o que faltava; qui fecit totum, ipse perficiet opus. E continuou caminhando. Já tarde, entrou no Vaticano, onde repousou e mandou que lhe lessem os Sete Salmos Penitenciais e a Paixão do Senhor, não tendo ele nem sequer força para tirar o Solidéu, quando era lido o nome de Jesus. Quis celebrar a Santa Missa a 28 de Abril, mas não pôde. recebeu os últimos Sacramentos e morreu na véspera do primeiro de Maio, com estas palavras, que eram invocação do Breviário:
Quaesumus, Autor omnium, In hoc Paschali gaudio, Ab omni mortis impetu Tuum defende populum. (Pedimos-Te, Senhor de todos, que nesta alegria pascal, salves o teu povo de todo o perigo mortal)
Sisto V colocou-lhe o corpo numa magnifica urna, na capela do Santíssimo Sacramento, da basílica de Santa Maria Maior. www.jesuitas.pt . Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
A seguir, transcrevo texto publicado no livro “O Papado – 2000 anos de História”, de Mendonça Ferreira – Círculo de Leitores, sobre este Papa:
Nasceu em Bosco, Piemonte (Itália), em 1504. Chamava-se Miguel Ghislieiri e era conhecido por cardeal Alexandrino e filho dum modesto lavrador. Guardou ovelhas na infância e, muito novo, entrou na Ordem de S. Domingos. Foi mestre de Filosofia e de Teologia, bispo de Sutri, nomeado por Paulo IV, inquisidor-mor em Milão e depois inquisidor-mor de toda a Cristandade. Morreu em 30 de Abril de 1572, foi beatificado por Clemente X, em 1672, e canonizado em 1712, por Clemente XI. Tem a sua festa em 30 de Abril. Cinquenta e dois cardeais reuniram-se no princípio de Janeiro de 1566 para eleger o papa. São Carlos Borromeu, cardeal de Milão, e o cardeal Pacheco tiveram grande influência na escolha, chegando este a escrever a Filipe II pedindo-lhe que trabalhasse quanto pudesse «para fazer um papa muito para serviço de Deus e útil à Igreja, porque nisto me parece que mereceria mais do que em jejuar e açoitar-se toda a vida». O cardeal Miguel Ghislieri foi eleito em 7 de Janeiro de 1566 e tomou o nome de Pio V, mas não foi fácil convencê-lo a aceitar, porque era um homem modesto, vivia com um frade da sua ordem que lhe fazia companhia e ele próprio varria a habitação e preparava a vassoura que usava, com ramos de palmeira. Como era conhecido o seu rigor e austeridade, alguns sentiram a sua eleição e ele disse: «Não me importa que se não alegrem no princípio do meu pontificado; o que eu desejo é que sintam pena quando eu morrer». Logo que foi eleito mostrou que a escolha tinha sido acertada, pois mandou distribuir pelos pobres tudo o que tencionava gastar na coroação. Conservando o hábito branco de dominicano, foi sempre mais pastor do que senhor temporal e os descontentes, por vê-lo frugal e mais dado à oração do que às vaidades, tiveram de se calar e submeter. Os que viviam à custa da Cúria foram mandados embora e a própria Cúria adoptou um regime sóbrio e austero. Roma mas também sofreu mudanças. Acabaram as liberdades das cortesãs, puniram-se com medidas rigorosas a profanação de domingo, a blasfémia, o adultério e toda a imoralidade pública, proibindo-se as manifestações pagãs, como eram as corridas de touros e, pouco a pouco, Roma voltou a merecer o nome de Cidade Santa. Instituiu a Confraria da Doutrina Cristã que, por bula dirigida a todos os bispos, obrigava a ensinar o catecismo às crianças todos os domingos e em todas as dioceses. Para a concretização da reforma no campo da instrução religiosa, aparece o Catecismo Romano, inestimável auxílio dos párocos para uma catequese mais esclarecida e eficaz. Dois anos depois, publica-se o Breviário Romano, para uso do clero e ordens conventuais, mas a grande reforma foi a publicação do Missal Romano, em 1570, que vigorou até à reforma operada pelo Concílio Vaticano II. Neste pontificado iniciou-se o trabalho para uma edição correta e definitiva da Vulgata, elaborada por São Jerónimo nos fins do século IV e adoptada como versão oficial. Pio V iniciou grandes obras públicas para melhorar as condições de vida da população de Roma, entre as quais a abertura de estradas e reparação de aquedutos de Trevi. Este papa teve de enfrentar problemas internacionais. Na Inglaterra, a rainha Isabel I, excomungada em 1570 por ter mandado matar a rainha Maria Stuart, da Escócia, lança o país num protestantismo claramente anti episcopal. Na Alemanha, que pela Dieta de Augsburgo, de 1566, tinha aceitado oficialmente os decretos tridentinos nos estados católicos, sobretudo na região da Baviera, o imperador Maximiliano II, não vendo aceites as suas exigências de comunhão sob as duas espécies e abolição do celibato para o clero, não aceita os decretos da reforma. Na França, ainda agitada pela guerra dos huguenotes (calvinistas), embora aceitando –se as decisões doutrinárias do concílio, promulgar-se-iam decretos gradualmente, por meio de sínodos provinciais. Um facto positivo se deu, a vitória da armada cristã, com as frotas de Espanha, Veneza e dos Estados Pontifícios, sob o comando de D. João de Áustria, na vitória contra os Turcos na batalha de Lepanto, em 7 de Outubro de 1571. Um dos participantes nesta batalha foi Miguel de Cervantes o imortal autor de D. Quixote. Pio V faleceu em Roma, com estas palavras que eram invocação do Breviário: QUAESUMUS, AUCTOR OMNIUM. IN HOC PASCHALI GAUDIO. AB OMNI MORTIS IMPETU TUUM DEFENDE POPULUM – «pedimos-Te, Senhor de todos, que nesta alegria pascal salves o teu povo de todo o perigo mortal»). Sisto V colocou-lhe o corpo numa magnifica urna, na Capela do Santíssimo Sacramento, da basílica de Santa Maria Maior. Pio V publicou duas bulas que foram muito discutidas: uma proibindo as corridas de touros e a outra mandando Daniel Volterra cobrir os corpos nus que, anos antes, Miguel Ângelo havia pintado na Capela Sistina. No que respeita a Portugal, aprovou a Ordem dos Irmãos de São João de Deus e ofereceu ao rei D. Sebastião, em 1567, uma espada e um capacete por ele benzidos na noite de Natal.
SÃO JOSÉ BENTO COTTOLENGO
Confessor (1786-1842)
José Benito Cottolengo, Santo
Nasceu José Cottolengo na vila de Bra, no Piemonte, Itália, a 3 de Maio de 1786. Teve a sorte de encontrar uma mãe inteligente e profundamente cristã. Desde os cinco anos, notava nele a mãe um amor especial pelos pobres. Um dia encontrou-o a medir com uma vara os quartos de casa: “Que fazes aí? Para que tomas tantas medidas?” - “Olhe, mamã: queria saber quantas camas se poderiam colocar nesta casa, pois, quando eu for maior, quero enchê-la de pobres e doentes”. Todos os seus biógrafos estão concordes em que José não tinha grande facilidade para o estudo. A escola para ele era um martírio. dela voltava e lançava-se a chorar nos braços da mãe, dizendo: “Não entendo nada”. Propôs-lhe ela que se consagrasse a S. Tomás de Aquino. Este foi o seu guia e a sua luz no estudo. Aos 17 anos vestiu a batina dos clérigos, embora continuasse a viver em casa. Em 1805 entrou no seminário de Turim e aos 15 anos ordenou-se de sacerdote, em 1811. O irmão mais novo, Inácio, ajudava-lhe todos os dias à Missa e dizia à mãe, ao voltar a casa: “Mas, porque chora José no altar? - “Deixa-o chorar. José bem sabe o que faz. É tão agradável chorar no altar”. Desde que o admitiram como membro do Corpus Domini de Turim, piedosa associação de sacerdotes, ficou sendo, por direito próprio, cónego da Metropolitana da Santíssima Trindade. O “cónego bom” muito depressa começou a ser director de almas, pai dos pobres e solicito enfermeiro. Em 1817 estava na igreja de Corpus Domini, quando viu uma pobre mulher, que não tinha podido encontrar acolhimento nos hospitais da cidade. Deus inspirou então ao cónego que fundasse o Pio Instituto da Divina Providência. Começou por arrendar algumas moradas na Volta Rossa, que se foram desenvolvendo até se converterem em verdadeiro hospital. Para cuidar dos enfermos, fundou as Damas de Caridade. Chamou-lhes Vicentinas, mas o povo preferiu designá-las como Cottolenguinas. Por ocasião da cólera-morbo de 1831, as autoridades de Turim obrigaram a fechar o hospital de Volta Rossa. “Tudo está acabado”, diziam amigos e inimigos. Ele respondia: “Agora vamos transplantar as couves”. E a 27 de Abril de 1832 abria-se a Píccola Casa (pequena Casa) da Providência de Valdocco, nos arrabaldes de Turim. “Chama-se Pequena Casa, escrevia o santo fundador, porque em comparação com o mundo inteiro, que é igualmente casa da Divina Providência, é com toda a certeza, pequena”. O lema de Cottolengo era “caridade e confiança”. Fazer todo o bem possível e confiar sempre em Deus. A Deus custa o mesmo dar de comer a dois pobres e doentes, ou a dois mil. Quem reza com confiança tem à sua disposição todos os recursos de Deus. Inspirado nestes princípios, Dom Cottolengo dava sempre, sem olhar ao dinheiro que despendia. “Se Nosso Senhor disse que não saiba a mão esquerda o que dá a direita, porque o há-de saber a vista?”. Não pensava senão nos pobres. Convidado por uma família rica, ofereceram-lhe um cálice de vinho fino. Bebeu um pouco e depois, olhando para o vinho que ficava no fundo, disse: “Um cálice deste vinho velho tornaria felizes os meus doentes do hospital”. No dia seguinte, chegaram dois barris com esta direcção: “Ao Rev. Cónego Cottolengo, para os seus doentes”.
José Benito Cottolengo, Santo
Noutra visita encontrou a senhora da casa a tecer umas camisolas de lã para os netos. Louvou o trabalho e disse: “Como ficariam quentinhos, com uma camisola como esta, os pobres meninos do meu bairro!” Uma semana depois, recebia cem camisolas de lã. A confiança em deus era a fonte da sua generosidade e amor aos pobres. Um dia, a Superiora das Irmãs da Caridade mostrou-se aflita porque, pata todos os asilados, não tinha mais que uma moeda de ouro de vinte liras. “Onde está a moeda?”, perguntou o Santo. Pegou nela, embrulhada num papelito, foi à janela e com toda a força atirou-a para o jardim. “Agora, Irmã, confie. Deus proverá”. Outro dia, a Irmã Dominica foi-lhe dizer que não havia pão para o almoço. “Na devida hora que vão almoçar, a Providência não se esquecerá de que têm de almoçar”. E foi para a igreja rezar. Ao padeiro da “Píccola casa” chegou o Santo a dever 18 000 liras (de então). O homem necessitava de as receber e Dom Cottolengo não tinha nem um cêntimo: “Tenha um poucochinho de paciência”. - “Já tive muita”, e o padeiro foi-se embora muito aborrecido. Mas logo que chegou á padaria, um senhor entregou-lhe quanto lhe devia Dom Cottolengo. O rei Carlos Alberto, de Turim, quis informar-se do que se passava na Píccola casa e mandou lá o Conde de Escarena. – “O senhor é director da Píccola Casa?” – “Eu não. Sou apenas agente da Divina Providência, que é quem dirige a casa”. – “Com que recursos conta?” – “Com os que me dá a Divina Providência”. – “Para sustentar mais de 600 bocas, terá algumas rendas fixas?” – “Crê Vossa Excelência que à Divina Providência lhe vão faltar fundos?” O rei quis tomar sob a sua protecção a Píccola Casa. Dom Cottolengo agradeceu-lhe a boa intenção, mas recusou, “porque o Patrono é Deus”. Também quis visitar a Casa. O Santo agradeceu o anúncio da visita, mas acrescentou que agradeceria a Sua Majestade que a não visitasse, “pois semelhante manifestação da protecção humana não seria talvez do agrado da Divina Providência”. Noutra ocasião perguntou-lhe o Rei: “Meu querido cónego, espero que Deus lhe conceda uma vida prolongada. Mas, quando faltar, que disposições tomou sobre o sucessor? – “Tem Vossa Majestade desconfiança na Divina Providência? Porque não hei-de deixar que Deus escolha o sucessor?” E acenou ao Rei para a janela da sala, donde se via a rendição da guarda: “Uma palavra entre um soldado e outro, e a nova guarda substitui a anterior. Assim acontecerá, quando Deus dispuser a minha substituição. Falará ao ouvido de alguém e a nova sentinela virá ocupar o meu posto”. O Rei queria que houvesse contas na Píccola casa. O Cónego negava-se a isso: “Quanto tempo há que a Divina Providência governa o mundo? fez alguma vez mal a alguém ou negou-lhe o que lhe tocava"?” A Píccola casa levada dez anos de existência, quando adoeceu gravemente Dom Cottolengo, vítima do tifo. O natural era que desejasse morrer entre os seu pobres. Mas não foi assim. Fez que o levassem para Chieiri e não se tornou a ouvir-lhe nem uma palavra sobre a Píccola casa. Deixava-a nas mãos da Divina Providência. O resto não tinha importância… Morreu a 13 de Abril de 1842, aos 56 anos de idade. Foi beatificado por Bento XV, a 29 de Abril de 1917 e canonizado por Pio XI, a 19 de Maio de 1934. A Píccola casa, há muito tempo chamada Cottolengo – com várias comunidades de oração e milhares de pessoas a receberem ou prestarem cuidados – subsiste em Turim até aos nossos dias, com muita alegria e eficiência, sem quaisquer rendimentos fixos , dependente só da caridade, monumento vivo da Providência
SANTOS AMADOR e companheiros PEDRO e LUÍS
Mártires (855)
A cruel perseguição que suscitaram os mouros em Córdova nos meados do século IX tinha os cristãos em grande aflição e tristeza; todavia, não escasseavam muitos ilustres e zelosos fiéis, que se apresentavam todos os dias aos tribunais, com santa intrepidez e coragem verdadeiramente heroica, a confessar a divindade de Jesus Cristo. Do número destes heróis foram Amador, Pedro e Luís, dos quais nos diz Santo Eulógio, historiador dos seus gloriosos triunfos, que Amador foi “ilustre sacerdote, natural da antiga cidade de Tucci, colónia de romanos. Viera a Córdova com o pai e irmãos com o nobre intento de se instruir nas ciências sagradas”. Acompanhavam Amador um célebre monge, chamado Pedro , e Luís, irmão de S. Paulo, diácono e parente de Santo Eulógio, ambos naturais de Córdova e filhos de pais cristãos. A conformidade da religião, sentimentos e costumes uniu os três cristãos pelos vínculos da mais estreita amizade, amizade santa, que os impulsionou a pactuarem de nunca se separarem e de comprarem o céu com o sangue, já que se lhes oferecia tão belo ensejo na perseguição terrível, suscitada contra a Igreja de Córdova. Apresentam-se perante o juiz agareno, pregando audaciosamente as verdades do Evangelho. Este magistrado sem gastar tempo em formalidades de processos, entregou-os aos seus carrascos, para que lhes fizessem pagar com a cabeça as pretendidas loucuras. Foram executadas as ordens do tirano no dia 30 de Abril de 885; mas, não satisfeito o bárbaro com o injusto castigo, mandou ainda lançar os três cadáveres ao rio Guadalquivir, para tirar aos cristãos as veleidades de futuras práticas de veneração. Assim se fez; mas, poucos dias depois, quis Deus manifestar na margem do mesmo rio os corpos de S. Pedro e de S. Luís, não aparecendo o de Santo Amador, por maiores diligências que para isso fizeram os cristãos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
SÃO DONATO
Bispo (387)
S. Donato recebeu desde a infância uma educação modelada pelos preceitos do Evangelho. Graças às suas distintas qualidades, teve a fortuna de instruir e converter o Imperador Teodósio e sua filha, aos quais administrou o sacramento do baptismo. As famílias principais de Constantinopla foram também convertidas por este Santo. Foi elevado por unânime aclamação à dignidade de sucessor dos apóstolos, e por isso consagrado bispo de Evoreia, cidade do Epiro. A sua vida de bispo, do mesmo modo que a de sacerdote, foi sublime e bem acabado exemplo de todas as virtudes evangélicas. os pobres eram os prediletos de Donato. Por último, cheio de santidade e merecimentos, descansou no Senhor nos fins do século IV, em 387 segundo o Martirológio Romano. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.
BEATA MARIA DA ENCARNAÇÃO
Religiosa (1599-1672)
María de la Encarnação Guyart, Beata
Veio ao mundo em TOURS, a 28 de Outubro de 1599, João Paulo II, na homilia da beatificação, a 22 de Junho de 1980, retrata a Serva de Deus da seguinte forma: “Maria da Encarnação (Marie Guyart) foi chamada ‘Mãe da Igreja Católica no Canadá’. Aos 17 anos casa-se com Claude Martin; aos 18 anos é mãe; aos 20 anos é já viúva. Maria recusa um segundo casamento que lhe propõem os pais e, aos 32 anos, entra no mosteiro das Ursulinas de Tours. Deus levou-a a compreender a fealdade do pecado e a necessidade da redenção. Tendo profunda devoção ao Coração de Jesus e meditando assiduamente o mistério da Encarnação, ela leva à maturidade a sua vocação missionária: ‘O meu corpo estava no nosso mosteiro, escreverá ela na sua autobiografia, mas o meu espírito não podia estar encerrado. O Espírito de Jesus levava-me às Índias, ao Japão, à América, ao Oriente, ao Ocidente, às paragens do Canadá e dos Hurões, e a toda a terra habitável onde houvesse almas racionais que eu via pertencerem a Jesus Cristo”. Em 1639, está ela no Canadá. É a primeira irmã francesa missionária. O seu apostolado catequético em favor dos indígenas é infatigável: compõe um catecismo na língua dos Hurões, outro na dos Iroqueses e um terceiro na dos Algunquins. Alma profundamente contemplativa, comprometida todavia na acção apostólica, faz o voto de ’procurar a maior glória de Deus em tudo o que seja de maior santificação’ e, em Maio de 1653, oferece-se interiormente em holocausto a Deus pelo bem do Canadá. Mestra da vida espiritual, a ponto de Bossuet a definir como a ‘Teresa do Novo Mundo’, e promotora de obras evangelizadoras, Maria da Encarnação une em si, de maneira admirável, a contemplação e a acção. Nela a mulher cristã realizou-se plenamente e com raro equilíbrio, nos seus diversos estados de vida: esposa, mãe, viúva, directora de empresa, religiosa, mística, missionária, isto sempre na fidelidade a Cristo, sempre em união estreita com Deus”. Faleceu em Quebeque, a 30 de Abril de 1672. L’OSS. ROM. 29.6.1980. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
• Paulina von Mallinckrodt, Beata
Fundadora
Paulina von Mallinckrodt, Beata
Devido a problemas técnicos e outros não me foi possível traduzir por completo esta biografia. As minhas desculpas. AF.
Martirológio Romano: Em Paderborn, na Alemanha, beata Paulina von Mallinckrodt, virgem, fundadora das Irmãs da Caridade Cristã, para atender às crianças, pobres e cegos e auxiliar aos enfermos e pobres (1881). Etimologicamente: Paulina = Aquela de pequeno tamanho, é de origem latina. Paulina von Mallinckrodt nasce em 3 de Junho de 1817 em Minden, Westfalia. É a mais velha dos filhos de Detmar von Mallinckrodt, de religião protestante e alto funcionário de governo do estado de Prússia e de sua esposa, a baronesa Bernardine von Hartmann, de religião católica, originária de Paderborn. Desde pequena absorve com avidez a formação cristã que lhe dá sua mãe, com amor. Dela herda uma fé profunda, um grande amor a Deus e aos pobres e uma férrea adesão à Igreja católica e a seus para com os outros e o cumprimento da palavra empenhada. Parte de sua meninice e juventude passa Paulina em Aquisgrán, onde foi trasladado seu pai. Por precoce morte de sua mãe, Paulina, quando só conta 17 anos de idade, toma em suas mãos a direção de sua casa e a educação de seus irmãos mais novos Jorge e Herman e da pequena Berta. Cumprindo sua tarefa a plena satisfação de seu pai, encontra tempo e meios para por-se ao serviço de tantos pobres que por mudanças técnicas, económicas e sociais de seu século, sofrem de misérias materiais e espirituais. Em Aquisgrán, com suas amigas, cuida enfermos, crianças e jovens. A los 18 años recibe el sacramento de la Confirmación y se hace habitual en ella la Misa diaria. Un poco más tarde su confesor le permite la comunión diaria, algo infrecuente en esa época. Fruto de la Confirmación es también la decisión de Paulina de consagrar su vida entera al servicio de Dios. Cuando su padre se retira del servicio estatal y se instala con su familia en Paderborn, prosigue Paulina su actividad caritativa. Invita y entusiasma a señoras y jóvenes a colaborar en el cuidado de enfermos pobres; pero ante todo le parece necesaria la educación e instrucción de los niños pobres.
Funda para ellos una guardería y acoge niños ciegos para cuidarlos e instruirlos. Impulsada por la fuerza de la gracia, organiza la Liga Femenina para el cuidado de los enfermos pobres. Luego funda un jardín de infantes para atender a los niños de las madres que deben trabajar fuera de su hogar para ganar el sustento diario de la familia. La fundación de este kindergarten en 1840 fue una idea novedosa y de avanzada para proteger y dar un ambiente de contención y afecto a estos niños que no podían ser cuidados por sus madres. Llega hasta las chozas de los pobres para aliviar sus miserias; los ayuda, consuela, exhorta y ora con los enfermos, sin temer ni la suciedad ni los contagios, sino por el contrario, lo afronta todo con una sonrisa dedicando gran parte de su vida en un incansable servicio en favor de los que sufren. "Nunca he encontrado a una persona como ella; es difícil describir la imagen tan atrayente y emotiva de su vivir en Dios" escribe en una carta su prima Bertha von Hartmann.
En 1842 poco después de la muerte del señor von Mallinckrodt, le confían a Paulina el cuidado de unos niños ciegos muy pobres. Ella los atiende con la exquisita afabilidad que la caracteriza. Y como Dios sabe guiar todo según sus planes, son los niños ciegos los que darán origen a la Congregación, porque a Paulina la admiten en distintas congregaciones religiosas pero no así a los ciegos. Paulina pide una vez más consejo a Monseñor Antonio Claessen quien después de escucharla atentamente y de hacer mucha oración le hace ver que ella está llamada por Dios a fundar una Congregación. Y obtenida la aprobación del Obispo de Paderborn Monseñor Francisco Drepper, el 21 de agosto de 1849 funda la Congregación de las Hermanas de la Caridad Cristiana, Hijas de la Bienaventurada Virgen María de la Inmaculada Concepción con tres compañeras más. Pronto se abren otros campos de actividad: hogares para niños y escuelas. Bendecida por la Iglesia, la Congregación florece y se extiende rápidamente en Alemania; pero como toda obra grata a Dios, debe ser probada por el sufrimiento; la prueba no tarda en llegar. El Canciller von Bismark emprende en 1871 una dura lucha contra la Iglesia católica. Una tras otra ve la Madre Paulina cómo se van cerrando y expropiando las casas de la Congregación en Alemania. Con su profundo espíritu de fe la Madre Paulina ve la mano de Dios en esta persecución religiosa. Las casas de la joven Congregación fueron confiscadas, las Hermanas expulsadas, la fundación parecía llegar a su fin. Pero justamente así produjo frutos, se extendió por Estados Unidos y América Latina. En la misma época de las persecuciones en Alemania llegan muchos pedidos de Hermanas desde Estados Unidos y Sudamérica para enseñar a los niños inmigrantes alemanes. Paulina respondió enviando pequeños grupos de Hermanas a Nueva Orleans en 1873.
En los siguientes meses se enviaron más grupos de religiosas a los Estados Unidos y ella misma hizo dos largos viajes a América para constatar en persona las necesidades del Nuevo Mundo, donde fundó al poco tiempo una Casa Madre en Wilkesbarre, Pennsylvania. Desde entonces las Hermanas abrieron además casas en las arquidiócesis de Baltimore, Chicago, Cincinnati, New York, Philadelphia, St. Louis, y St. Paul, y en la diócesis de Albany, Belleville, Brooklyn, Detroit, Harrisburg, Newark, Sioux City y Syracuse. En noviembre de 1874 arriban las primeras religiosas a la diócesis de Ancud, en Chile, solicitadas por Monseñor Francisco de Paula Solar. De allí partirían unos años más tarde hacia el Río de la Plata, en 1883 a Melo, Uruguay, y en 1905 a Buenos Aires, Argentina. A fines de década de 1870 la persecución religiosa terminó en Alemania y las Hermanas pudieron volver desde Bélgica a su patria donde prosiguieron con su obra. La Comunidad había crecido en integrantes y en misiones durante los años de opresión. La Madre Paulina volvió a Paderborn después de su viaje a América en 1880. A los pocos meses, ante el dolor de las Hermanas, la Madre Paulina enfermó gravemente de neumonía y murió el 30 de abril de 1881. S.S. Juan Pablo II la beatificó el 14 de Abril de 1985.
• Benito (ou Bento) de Urbino, Beato
Presbítero Capuchinho
Benito de Urbino, Beato
Devido a problemas técnicos e outros não me foi possível traduzir por completo esta biografia. As minhas desculpas. AF.
Martirológio Romano: Em Fossombrone, de Piceno, em Itália, beato Benito de Urbino, presbítero da Ordem dos Irmãos Menores Capuchinhos, que foi companheiro de santo Lorenzo de Bríndisi na pregação entre husitas e luteranos (1625). Etimologicamente: Benito = Aquele a quem Deus bendiz, é de origem latina. Nunca se é completamente livre para poder eleger o que cada um queira. Ao menos isso é o que me passou a mim. Porque eu nasci em Urbino, uma cidade das Marcas na Itália central, em setembro de 1560 e dentro duma familia de nobres, os Passionei. Fui o sétimo de onze irmãos, e aos poucos dias me batizaram impondo-me o nome de Marcos. Aos quatro anos fiquei sem pai; e aos sete nos deixou também minha mãe. Total, que os tutores da familia nos foram criando e educando até que pudemos valer-nos por nós mesmos. Pelo que a mim respeita, ainda recordo aquele 28 de maio de 1582 quando nove ilustres «leitores» do Estudo universitário de Pádua me declaravam doutor em leis, em direito civil e canónico, entregando-me a toga, o barrete e o anel doutoral; tinha 22 anos. O mundo se abria ante mim, e para o conquistar de uma forma mais rotunda me fiz apresentar no ambiente da nobreza romana, sobretudo eclesiástica.Mas a coisa não foi como eu sonhava. O preço do êxito era demasiado caro para que me decidisse a investir nele, pelo que apenas aguentei um ano no medio desse ambiente que me produzia asco e também medo. De volta ao povo começou a invadir-me uma espécie de «crise» espiritual. Minha vida ia tomando sentido à medida que a sonhava como una entrega total a Deus e à gente. E uma forma de concretizá-la era fazendo-me Capuchinho. Muchas tardes subía al convento y me pasaba las horas muertas en la iglesia; hasta que me decidí a comunicarle al P. Guardián mi voluntad de hacerme religioso. Pero todos se pusieron en contra: los Capuchinos, mi familia, y hasta el obispo. A los frailes les parecía que un señorito como yo no podría aguantar el rigor de la vida capuchina. Para mi familia era demasiado duro tener que perder a uno de sus miembros más cualificados; mientras que el señor obispo trataba de desviarme hacia otra Orden menos austera, como eran los Camaldulenses. Sin embargo, aunque de naturaleza frágil y quebradiza, mi tenacidad era de acero, por lo que insistí varias veces hasta conseguir que me admitieran en el Noviciado. Recuerdo que al recibir en la calle la noticia de mi admisión pegué tal salto y tal grito de alegría, que todos se quedaron extrañados, dada mi habitual compostura y timidez. Mi gozo era tan grande que me fui directo al convento sin pasar siquiera por mi casa a despedirme. En el Noviciado lo pasé francamente mal, debido a mi quebradiza salud; pero mi empeño por seguir adelante -y mi enchufe con el General, que todo hay que decirlo- hizo que pudiera profesar como Capuchino. Repartí todos mis bienes y comencé una vida nueva. Una vez ordenado sacerdote y tras ejercer el ministerio por los conventos de las Marcas, me enviaron a Bohemia, junto con S. Lorenzo de Brindis y otros hermanos, a convertir a los protestantes. Menos mal que estuve poco tiempo, porque aquello fue durísimo. De nuevo volví a las Marcas y allí se desarrolló toda mi vida. Los que escribieron mi biografía han dicho que me distinguí por tres cosas: por la cantidad y calidad de la oración, por mi austeridad de vida, y por dedicarme al ministerio de los pobres. Ellos sabrán. Lo que sí os puedo decir es que, después de abandonar mi vida de «señorito» y hacerme fraile, estaba como seducido por esa presencia misteriosa que es Dios, de modo que dedicaba a Él todo mi tiempo disponible; así fue como me salieron hasta callos en las rodillas de estar arrodillado en su presencia. Sin embargo lo que más me asombraba era experimentarlo como un Dios sufriente; de ahí que reflexionara continuamente sobre la Pasión de Cristo. Esto me hacía pensar en mi frágil salud y en la urgencia de remediar las necesidades de los pobres. Con frecuencia los enviaba a casa de mis hermanos para que los atendieran, hasta el punto de que solían decir, en plan de broma: «Nuestro hermano el fraile, no contento con haber distribuido todo lo suyo en limosnas, quiere también repartir todo lo nuestro». La verdad es que yo me contentaba con poco, y hubiera estado dispuesto a repartirlo cien veces si hubiera tenido algo que dar; pero sólo disponía de mi persona y del servicio que pudiera prestar a los demás. Así que la mayoría del tiempo lo pasaba predicando en los pueblecitos donde me llamaban, ya que, por lo visto, mi oratoria no iba muy allá. Sin embargo yo me encontraba muy a gusto entre esa gente pobre, pues eran más receptivos al Evangelio. Y así estuve casi toda mi vida, hasta que mi frágil cuerpo empezó a envejecer y a resistirse a caminar. Ya al final de mis días, un hermano religioso, creyendo que estaba ya en la agonía final encendió, como era costumbre, una vela; pero yo me di cuenta y le hice una señal para que la apagara, porque todavía no me estaba muriendo. Tardé tres días más, y el 30 de abril de 1625 me encontraba con la hermana muerte. La gente me veneraba como un santo, hasta el punto de que tuvieron que cambiarme de sepultura y guardarme en un lugar tan escondido, que estuvieron dos siglos sin encontrarme. Por fin lo hicieron y pudieron beatificarme en 1867. Después de todo me cabe la satisfacción de no ser un «santo» del todo, sino simplemente el beato Benito de Urbino.
• Gualfardo, Santo
Monge Camaldulense
Gualfardo, Santo
Martirológio Romano: Em Verona, na região de Veneza, santo Gualfardo, que, oriundo de Alemanha e carniceiro de profissão, depois de passar vários anos na solidão foi recebido pelos monges do mosteiro de São Salvador, perto da cidade (1127). De origen germánico y de profesión guarnicionero (talabartero), san Gualfardo, obedeciendo a su deseo interior de una vida todo entregada a Dios, después de haber transcurrido algún tiempo en Verona, se apartó en soledad eremítica, como hicieron muchos jóvenes hombres de la Edad Media, en un lugar cerca del Adige. Sobre el ejemplo de san Romedio, ermitaño en el Val di Non en Trentino, pasadas en este lugar solitarios veinte años de aislamiento, luego algunos barqueros que navegaron por el río lo descubrieron, obligándolo así a trasladarse a Verona cerca de la iglesia de San Pedro. Después de cierto tiempo, pasó a la iglesia de la Santísima Trinidad fuera de los muros de la ciudad y por fin fue acogido caritativamente como oblato, por los monjes camaldulenses de San Salvador de Corteregia en Verona, con los que permaneció durante diez años hasta su muerte. Mediante la oración incesante, las vigilias nocturnas, los ayunos, las penitencias, logró llegar a los más altos grados de la contemplación y santidad; todo lo anterior estaba entretejido con gracias tales como equilibrio, serenidad, modestia y prudencia, que reflejaban su paz interior y su íntima unión con Dios. Un monje contemporáneo, que fue el autor de la primera hagiografía de San Gualfardo, describió el fervor que aquel ponía en la santa conversación con los fieles y con los camaldulenses; además relató muchos milagros que obró en vida y después de muerto. Murió en el convento de Verona el 30 de abril de 1127; los veroneses celebran la fiesta el 1° de mayo como protector de los guarnicioneros, mientras que el orden Camaldulense y el Martirologio Romano, lo recuerda el 30 de abril, aniversario de su nacimiento al cielo. Reproduzido com autorização de Santiebeati.it responsável da tradução (para espanhol): Xavier Villalta
51390 > Sant' Adiutore di Vernon Monaco MR
90564 > Santi Amatore, Pietro e Ludovico di Cordova Martire MR
51380 > Sant' Augulo Vescovo MR
90347 > Beato Benedetto da Urbino (Marco Passionei) Sacerdote cappuccino MR
51330 > Santi Diodoro e Rodopiano Martiri MR
51340 > San Donato di Evorea Vescovo MR
93365 > Sant' Earconvaldo Vescovo MR
51320 > Sant' Eutropio di Saintes Vescovo MR
94081 > San Forannan di Waulsort Abate
32150 > San Giuseppe Benedetto Cottolengo Sacerdote MR
51420 > San Giuseppe Tuan Sacerdote domenicano, martire MR
92681 > San Gualfardo Religioso camaldolese MR
51410 > San Guglielmo Southerne Martire MR
92169 > Beata Ildegarda (Hildegarda) di Kempten Regina
91609 > San Lorenzo di Novara Vescovo e martire MR
93718 > Beati Luigi Puell e 69 compagni Martiri mercedari
91912 > Beata Maria dell’Incarnazione Guyart Vedova e fondatrice MR
93818 > San Mariano Venerato ad Acerenza
51360 > San Mercuriale di Forlì Vescovo MR
91635 > Beata Paolina von Mallinckrodt Fondatrice MR
44800 > Beato Pietro Diacono (Levita) MR
27000 > San Pio V (Antonio Ghislieri) Papa - Memoria Facoltativa MR
51370 > San Pomponio di Napoli Vescovo MR
92135 > San Quirino Martire, venerato a Neuss MR
94280 > Beata Rosamunda
51450 > Santa Sofia di Fermo Vergine e martire MR
90821 > San Ventura di Spello
www.es.catholic. - www.santiebeati.it - www.jesuitas.pt
Compilação e tradução (incompleta) de espanhol para português
por António Fonseca
Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024
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