Nº 923
SÃO JOÃO I
Juan I, Santo
Nasceu em Papulónia, na Toscana (Itália), em 470, sendo filho de Constâncio. Morreu em 18 de Maio de 526, em Ravena. Foi eleito em 10 de Agosto de 523. O imperador Justino, que tornara possível a unificação da fé, com a igreja do Oriente a abandonar o cisma contra os hereges arianos, que, perseguidos, enviavam legados a Itália, a pedir auxílio ao rei Teodorico. Este, também, de crença ariana, sente-se atingido e toma atitudes hostis contra os católicos, uma delas a prisão do filosófo Boécio, expoente da cultura filosófica e humanista cristã. Não contente, intima o papa a ir a Constantinopla para obrigar o imperador a cessar a perseguição aos arianos e para que lhes restituísse os bens confiscados. Recebido triunfalmente em Constantinopla, João I, como prova de gratidão, coroa solenemente Justino como imperador. Aborrecido com esse gesto. Teodorico manda-o-o meter na prisão em Ravena, onde veio a falecer pouco tempo depois. Trasladado para Roma, foi sepultado na Basílica de São Pedro, onde o seguinte epitáfio assinala a sua memória. «Sumo sacerdote do Senhor! Sucumbiste como vítima imolada a Cristo». Dio livro “O Papado – 2000 anos de História” de Mendonça Ferreira (José Carlos) – edição do Círculo de Leitores. NOTA: - A seguir, transcreve-se biografia publicada no livro dos SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. (que é um pouco mais longa – mas, como já está transcrita neste blogue em 18/5/2010, - copiei-a para aqui…, não tendo por isso tido o trabalho de traduzi-la.). Existe também versão em www.es.catholic e em www.santiebeati,it, que logicamente me dispenso de repetir)
Provavelmente nasceu em Senas, cidade antiquíssima da Toscana. Chegando à adolescência, deixou Florença para se dirigir a Roma, onde se distinguiu pela ciência e piedade. Vir assim para Roma assemelha-o a S. Bento, seu contemporâneo. Veio a ser cardeal-presbítero e, por morte de Santo Hormisdas, foi eleito para a cátedra de S. Pedro, em 523. O seu pontificado durou pouco mais de dois anos e meio, até 526. Era imperador do Oriente, residindo em Constantinopla, Justino Augusto, o católico, e do Ocidente, o rei dos Ostrogodos, Teodorico, o Grande, reinando na Itália.
1º Atividade administrativa e pastoral. João I mostrou grande zelo por tudo o que dizia respeito à glória de Deus e ao bem da Igreja. terminou ou restaurou cemitérios, reparou uma basílica e revestiu a Basílica da confissão de S. Paulo extra muros. Por sua iniciativa, o monge Dinis, o Pequeno, estabeleceu o ciclo do nascimento de Jesus Cristo, ainda em vigor na Igreja. Preparou a obra genial , que viria a ser de S. Gregório Magno: o canto gregoriano. Reuniram-se durante o seu pontificado vários concílios provinciais e preparou-se o de Orange, celebrado mais tarde, em 529, o qual pôs fim à controvérsias sobre a graça. 2º A embaixada forçada contra a causa da Igreja. O martírio. O conflito entre os Imperadores nomeados caracterizou o pontificado de João I e levou-o ao martírio. Afrontaram-se, por um lado, o catolicismo com a heresia, e por outro, a civilização com a barbárie. Teodorico, ariano, era acessível ao ascendente virtude. Pelo menos não perseguia os fieis, e rodeou-se de ministros bons crentes e de grande mérito; Boécio e Cassiodoro. mas eis que Justino Augusto, a partir de 524, tomou a peito unificar a Igreja e reprimir o arianismo; e talvez pensasse em reinar também na Itália. Daí se originou uma luta político-religiosa de que S. João I viria a ser ilustre vítima. Com um dos seus primeiros decretos contra os arianos, Justino tomou conta das igrejas que estes tinham roubado aos católicos. Teodorico enviou-lhe, furioso, uma carta, em que tomava o papa como cúmplice no assunto. E, supondo que ele tinha grande influência sobre Justino, imaginou enviar o papa à frente duma embaixada para obter duas coisas em Constantinopla: que as igrejas tomadas aos arianos fossem restituídas aos mesmos e que os apóstatas, que tinham passado do arianismo ao catolicismo, fossem autorizados a voltar à religião de Ario. Era missão inaceitável para um Papa. Tanto assim que os documentos e as apreciações não se encontram de acordo sobre a atitude papal. Segundo o cronista contemporâneo, o papa teve uma atitude muito corajosa: «Eis-me diante de ti, faz de mim o que quiseres; mas nada te prometo quanto aos reconciliados. A respeito do resto, com a ajuda de Deus, julgo poder satisfazer o que desejas». E, segundo o monge Teófano, tratava-se sobretudo das igrejas e da ameaça do oriente de pôr a Itália a ferro e fogo. Seja como for, João teve de aceitar a embaixada, com desolação de numerosos fieis que julgaram o Papa vendido à causa ariana. Teodorico escolheu um séquito para João e embarcou-os a todos à força, ao que se julgou. Era a primeira vez que um papa saía de Itália. João I realizou dois milagres nessa altura. O encontro do papa com o Imperador e a estada dele na antiga Bizâncio constituíram triunfo do primado do sucessor de Pedro. Justino prostrou-se diante do papa e, onde habitava, recebeu-o como se fosse S. Pedro em pessoa. No Natal de 525, pôs-se a questão de precedência entre o Papa e o Patriarca. este acabou por ceder, uma vez que Roma possuía a sepultura do príncipe dos Apóstolos. O Papa ocupou no coro um lugar superior e celebrou a missa solene segundo o rito latino. E o Imperador, já coroado pelo patriarca, quis sê-lo também pelo Bispo de Roma (Páscoa de 526). Os resultados da embaixada são incertos, já o dissemos. Segundo Teófano, Justino cedeu para evitar derramamento de sangue. segundo outro – e parece o mais provável – respeitou-se o facto consumado; assim, as abjurações e as igrejas tomadas ficaram na posse dos católicos. Teodorico, ou por ter conhecido estas decisões ou por outros motivos, mandou supliciar selvaticamente Boécio e decapitar o sogro dele, Símaco; mas Cassiodoro, sendo perfeitamente acomodatício, nada sofreu. Quando voltou João I a Itália, Teodorico repreendeu-o de ter aceitado ser recebido em Constantinopla bem demais, o que, a seu juízo, mostrava cumplicidade papal em favor de Justino, e repreendeu-o também por ter coroado este mesmo, o que parecia reconhecer-lhe direitos sobre a Itália, e ainda por nada ter obtido no Oriente em favor dos arianos. Teodorico gostaria de mandar decapitar publicamente o papa João, mas, não querendo sujeitar-se a que o povo italiano reprovasse tal atitude, lançou-o numa prisão em que a fome e a sede não tardaram a fazê-lo sucumbir gloriosamente, cum gloria, dizem as Actas. Deu-se isto em Ravena, a 18 de Maio de 526. Os que faziam parte do seu séquito tiveram a mesma sorte. Mas o Imperador depressa recebeu o castigo dos seus crimes: morreu em Agosto do mesmo ano. Desde que o povo de Ravena soube da morte do papa João, desfilou diante do cadáver e começou a cortar relíquias do seu vestuário. Quatro anos mais tarde, foi o corpo trasladado para S. Pedro do Vaticano.
SÃO VENÂNCIO
Mártir
Venâncio de Camerino, Santo
Segundo o Martirológio romano, celebra-se hoje em Camerino, Itália, S. Venâncio, mártir no tempo do imperador Décio (250-253) e do prefeito Antíoco. Sendo-lhe cortada a cabeça, terminou assim o seu glorioso martírio aos 15 anos, tendo dez companheiros de suplício. As Actas de S. Venâncio são inteiramente falsas. É possível que não tenha vivido nem morrido em Camerino, mas as suas relíquias, para lá transportadas em 1259, no tempo de Alexandre IV, são nesse local objeto de grande veneração. Barónio introduziu o seu nome no Martirológio e Clemente X o ofício no breviário. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
BEATO GUILHERME DE TOLOSA
Monge (812)
Guilherme nasceu por meados do século VIII na França do Norte, filho do conde Thierry e de Alda, irmã de Pepino III; era primo de Carlos Magno. Este, que o tivera a seu serviço e lhe apreciara as qualidades, nomeou-o conde de Tolosa (Toulouse) e duque da Aquitânia. Esta missão era delicada: o rei tinha destituído o seu predecessor, Chorso que, não conseguindo que os bascos lhe obedecessem, tinha terminado por ser feito prisioneiro por um dos chefes deles. Mas Guilherme pacificou o país. Os Sarracenos quiseram retomar Gerona e a região costeira, que os Francos lhes tinham tirado, e avançaram até Narbona, cujos arredores queimaram. Guilherme batalhou contra eles, foi vencido, mas deteve os invasores, que não puderam sequer manter-se nos territórios que já possuíam. Os Francos não se ficaram com esta derrota e, em 801 ou 803, entraram em Barcelona, depois duma campanha em que Guilherme muito se distinguiu. Foi então que, alçado ao cume das honras, Guilherme fundou, em 804, o mosteiro de Gellone. Era amigo de S. Bento de Aniane, que tinha tomado por director da sua alma. Veio ter com ele a Gellone, logo que foi aceite a sua demissão por Carlos Magno. Tomou o hábito monástico em Junho de 806, unindo-se aos monges que instalara em Gellone, segundo a regra de Santo Agostinho. Uma vez feito monge, Guilherme quis sobretudo apagar-se e pela humildade fazer esquecer o que fora no mundo. Assistia ao ofício como qualquer outro, amassava a cal e, quando lhe chegava a vez, cozinhava. Mortificava-se com jejuns, pedia que o flagelassem e passava noites inteiras em oração no oratório de S. Miguel. Faleceu em 28 de Maio de 812. Foi venerado logo a seguir à morte. As canções de gesta contribuíram para a sua popularidade, mas o Guilherme da poesia, diferente do da história, é inferior a este. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt,Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
SÃO TEÓDOTO, SANTA TERESA
e companheiras FÂNIA, CLÁUDIA, JULIETA, EUFRÁSIA e MATRONA
(todas com mais de 70 anos…) – Mártires
Em Ancira, Turquia, durante a perseguição de Diocleciano (284-305), viviam um estalajadeiro chamado Teódoto e seis virgens, todas com mais de 70 anos, chamadas Tecusa, Fânia, Cláudia, Julieta, Eufrásia e Matrona. O estalajadeiro Teódoto, convertido por Tecusa, tornara-se filho espiritual desta. Chegou o dia em que as deusas Diana e Minerva foram tomar o banho anual num lago dos arredores. O governador pagão obrigou Tecusa e as companheiras a acompanhar o carro que levava as estátuas. E foi mais longe: chegado o cortejo ao destino, quis obrigá-las a sacrificar às deusas. Recusando-se estas, mandou-as açoitar diante da multidão e depois afogá-las no lago. Mas, terminada a cerimónia, Teódoto, que era bom nadador, empenhou-se em trazer para terra a sua mãe espiritual e as outras cinco virgens. depois de as enterrar, foi ter com o governador, a quem declarou que também ele era cristão. Decapitaram-no e lançaram-no a uma fogueira; mas as chamas recusaram-se a queimar-lhe o corpo. Desconfiado que havia nisso qualquer arte mágica da parte dos cristãos, o governador destacou soldados para vigiar o cadáver. Nisto aparece o grande amigo de Teódoto, o sacerdote Fantão, pároco de Malos, perto de Ancira. Ao anoitecer, carregou um burro com um odre bem cheio de vinho e encaminhou-se para o posto de guarda: «Pensei que vós tivésseis sede», disse-lhes. Eles esvaziaram o odre até à última gota, caíram de borrachos e dormiram um sono de chumbo até de manhã. Para não levantar suspeitas, Fantão ficou ao lado deles, enquanto o burro, levando o corpo do mártir, voltava a Malos, chouteando. É o que explica que se tenham venerado mais tarde as relíquias de S. Teódoto nesta paróquia e que tenha sido construída lá uma bela igreja em sua honra. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt,Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
SÃO LEONARDO MURIALDO
Fundador (1828-1900)
Leonardo Murialdo, Santo
Fundador da Congregação de S. José, educador da juventude pobre e trabalhadora, pioneiro do movimento operário católico, apóstolo de acção e do laicado católicos, nasceu em Turim a 26 de Outubro de 1828 e lá morreu a 30 de Março de 1900. Filho de um cambista, foi educado em Savona, no real colégio dos escolápios. Estudou filosofia e teologia na universidade de Turim, onde se doutorou no dia 8 de Maio de 1850. Recebeu a ordenação sacerdotal a 20 de Setembro de 1851. Desde então, consagrou-se totalmente à educação moral, religiosa e profissional dos jovens pobres, órfãos e abandonados. Em 1857, acedendo ao convite de S. João Bosco, assumiu a direcção do Oratório de S. Luís. passou depois um ano em Paris, no seminário de S. Sulpício, a fim de aprofundar a arte de educador e impregnar-se da doutrina espiritual da «escola francesa». Regressando a Itália, aceitou a direcção do Colégio Artigianelli, onde permanece até à morte, qualificando-se como «um pioneiro da educação especializada dos jovens trabalhadores», conforme afirmou Paulo VI na homilia da canonização, a 3 de Maio de 1970. Na mesma homilia o Santo Padre assevera: «Quem poderia resumir numa fórmula a sua obra? É muito difícil descrevê-la, embora simplesmente, de maneira que, entre os muitos títulos em que se manifestou e se afirmou, indicamos apenas dois que são dignos de especial recordação: primeiro, a fundação da Congregação religiosa de S. José, instituto sacerdotal e leigo que tem «a finalidade de educar com a piedade e com a instrução cultural e técnica os jovens pobres, órfãos, abandonados ou necessitados de correção». Depois o Santo Padre enumera alguns dos empreendimentos do bem-aventurado: «É ele quem tenta as primeiras experiências da organização operária. É um promotor das primeiras Uniões Operárias Católicas. É ele quem inicia em Turim uma repartição católica para colocação dos operários desempregados, quem institui um «Jardim festivo para operários», abre Colónias agrícolas, Escolas técnico-práticas de agricultura. Lares para jovens operários e suscita inúmeras iniciativas deste género. Tem o intuito previdente das formas pedagógicas, profissionais, associativas e legislativas, que deverão dar à nova população, a preparação e a solidariedade que, depois, a sociedade moderna inseriu nos seus programas, as quais farão das massas dispersas, deserdadas, indefesas, inquietas e estimuladas pelas vozes da classe revolucionárias do tempo, um povo novo, consciente dos seus direitos, capaz dos seus deveres, fundado no desenvolvimento progressivo da legitima justiça social, livre e responsável, como o exige a organização democrática moderna. Basta dizer que já em Dezembro de 1869, Murialdo enviou ao Governo Lanza-Sella um pedido de uma legislação normativa de trabalho dos menores e das mulheres nas fábricas. Apaixonam-se pelas necessidades da juventude e da gente humilde, ele, filho de uma família facultosa, sacerdote culto, fino e sempre disposto a afrontar empresas benéficas, que o atribulam e muitas vezes o tornam mais pobre do que os seus pobres». DIP 5, 593-7; SUPLEMENTO DE LUMEN, JANEIRO DE 1970, 213-16. www.jesuitas.pt .Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
BEATA BLANDINA MERTEN
Religiosa (1883-1918)
Blandina Merten, Beata
Nona de dez irmãos, nasceu em Duppenweiler (Alemanha), a 10 de Julho de 1883. Foi baptizada dois dias após o nascimento com o nome de Maria Madalena. Foram seus pais João Merten e Catarina Winter, agricultores humildes, mas muito estimados por suas virtudes cristãs. Na família predominava a educação religiosa. Eram práticas habituais o terço, a missa e os sacramentos. Aos 12 anos, Maria Madalena, segundo o costume da época, fez a primeira comunhão e recebeu o crisma pouco depois A partir deste momento, a devoção à Eucaristia influiria beneficamente em toda a sua vida. Tendo logrado com alta classificação o diploma de professora, entrou a leccionar por diversas escolas entre 1902 e 1908. Tornou-se verdadeiramente um modelo de mestra católica pela bondade e saber, pela prudência e dedicação. Entretanto, o «vem e segue-Me» do Divino Mestre ecoou em boa hora na sua alma bem disposta. E assim, aos 25 anos, a 2 de Abril de 1908, deu entrada no instituto das Ursulinas de Calvarienberg, com o nome de Irmã Blandina do Sagrado Coração, e emitiu os primeiros votos a 3 de Novembro de 1910. De novo lançada nas tarefas do ensino , continuou dando provas de muita competência e de singulares virtudes. Como autêntico modelo de mestra católica e credora de estima geral, sobressaíram na Irmã Blandina Merten as seguintes qualidades e virtudes: grande espírito de fé e de oração, vivo amor à Eucaristia e à Santíssima Virgem, singular dedicação ao trabalho e aos alunos. A propósito, na homilia da beatificação, a 1 de Novembro de 1987, João Paulo II afirmou: «Tudo o que lhe era confiado como aluna, como mestra ou como religiosa, realizava-o com total entrega e grande esmero. A razão mais profunda que a impulsionava era o seu amor a Deus e aos homens. A sua piedade e modéstia, a sua delicadeza e pureza granjearam-lhe o apelido de “anjo” entre os seus semelhantes, desde tenra idade». E mais adiante prossegue o mesmo Santo Padre: «O cumprimento fiel dos seus deveres profissionais, como professora, estava unido à incessante aspiração à santidade pessoal. Isto levou-a a querer realizar o seu serviço a Deus e aos homens de maneira ainda mais perfeita, mediante uma vida consagrada ao Senhor. Com a sua entrada na congregação das Ursulinas, da vida apostólica, seria um modo de melhor ajudar a cumprir a vontade de Deus e a orientá-la para uma vida mais cristã». Mas entremos um pouco mais na sua alma de consagrada ao Senhor. Ela própria, na altura da profissão perpétua, a 4 de Novembro de 1913, escreveu o seguinte: «Nesse dia consagrei-me ao Divino Redentor e tenho por certo que Ele aprovou o sacrifício». Este espírito de entrega a Deus marcou profundamente a sua vida de consagrada e a maneira como viveu na fé, no amor e na imolação à verdade total do Evangelho. Ouçamos mais uma vez João Paulo II: «Por amor de Deus abnegou-se a si própria, abraçou a cruz de cada dia e seguiu prontamente o Mestre pelo caminho da renúncia, do escondimento, do sacrifício, da contemplação e da oração». De facto, tão relevante espiritualidade há-de atribuir-se antes de mais ao espírito de oração, à contemplação das verdades divinas, à devoção a Cristo Sacramentado e ao seu Divino Coração. O caminho terrestre da Irmã Blandina não seria longo. Em 1910, por indicação médica, foi transferida para Tréveris, onde ainda pôde prosseguir leccionando. mas no Outono de 1916, a saúde agravou-se. Por motivo de doença pulmonar, incurável nesse tempo, teve de ser trasladada para o hospital das Irmãs doentes, em Merienhaus. A última fase da vida passou-a em permanente colóquio de amor com Deus, a quem toda se ofereceu. Nem a solidão nem as dores lhe puderam roubar o sorriso e a paz interior. «A dor – dizia ela – é a melhor escola do amor». Pode dizer-se que a Irmã Blandina não fez coisas extraordinárias, mas sim que executou extraordinariamente os seus deveres quotidianos. Aos 35 anos de idade e 11 de vida religiosa, faleceu placidamente com o nome de Jesus nos lábios, a 18 de Maio de 1918. AAS 76 (1984) 185-8; 80 (1988) 961-4. www.jesuitas.pt . Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
SANTA MARIA JOSEFA SANCHO DE GUERRA
Fundadora (1842-1912)
Maria Josefa nasceu a 7 de Setembro de 1842, na província de Vitória (Espanha). Crescia feliz e amada pelos seus pais, mas o sofrimento visitou-a muito cedo. Quando tinha 3 anos caiu de um banco e partiu as duas pernas, tendo ficado tolhida. Aos 8 anos perdeu o pai, o que acarretou gravas problemas, a ela e a toda a família. Aos 15 anos parte para Madrid e aqui vai amadurecendo o seu desejo de entrar para a vida religiosa. Em 1860 regressa a Vitória, comunicando aquele desejo a sua mãe. Quando já se preparava para entrar nas Irmãs Concepcionistas, é vitimada pelo tifo, doença que quase a levou à morte. Regressada a Madrid, entra aqui nas religiosas Servas de Maria, em 1865, e desde o princípio se entrega completamente ao trabalho da Congregação. Em 1867 faz a sua profissão religiosa. Trabalha generosamente em vários lugares, mas ansiava «por uma vida mais devota – como ela própria confessou – e tranquila», que alternasse a acção com a contemplação. Tornava-se claro que buscava outros caminhos para a realização das suas aspirações. Em 1871 pede a dispensa dos votos temporários e a separação do instituto, juntamente com outras 4 religiosas. Pouco depois, reúne-se com duas destas ex-religiosas, na intenção de dedicarem a sua vida ao cuidado dos doentes. Com esta intenção, partem para Bilbau, onde o seu projecto é acolhido com entusiasmo e recebe a aprovação do bispo de Vitória, de que então dependia Bilbau. Um novo Instituto nascia na Igreja: «Servas de Jesus da Caridade». Depressa a Congregação se expandiu para várias cidades de Espanha. A fundadora acompanha todos os passos da Congregação, até que a doença a retém num cadeirão, durante os últimos 14 anos de sua vida. Mas continua a acompanhar a evolução do Instituto, escrevendo inúmeras cartas e mantendo-se em contacto com todas as religiosas, mas leva sobretudo uma vida de oração e sofrimento. À sua morte, a 20 de Março de 1912, o Instituto contava já com 42 fundações (uma delas no Chile). Era a recompensa da sua dedicação, sofrimento e oração. Foi beatificada em 1992 e canonizada a 1 de Outubro de 2000. Dio livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt . Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it
• Rafaela María do Sagrado Coração, Santa
Co-Fundadora
Rafaela María del Sagrado Corazón, Santa
Rafaela María del Rosário Francisca Rudencinda Porras y Ayllón nasceu em Pedro Abad, Córdoba, em 1 de Março de 1850. Era membro de uma família de onze irmãos e duas irmãs. Ao morrer os pais, as irmãs passaram um tempo nas clarissas de Córdoba. Com a idade de 15 anos havia feito voto de castidade perpétua, e intensificou sua piedade e obras de caridade. Com a ajuda de Mons. Ceferino González, a santa e sua irmã Dolores fundam o Instituto de Adoradoras del Santísimo Sacramento e Filhas de María Imaculada, mas em pouco tempo se traslada junto com outras 16 religiosas a Madrid, onde se lhes concede a aprovação diocesana em 1877, e 10 anos mais tarde, o Papa Leão XIII aprova a Congregação com o nome de Escravas do Sagrado Coração de Jesús. Pronto se multiplicaram as fundações de novas casas: obras de apostolado e adoração reparadora. Na base de tudo estava a altíssima e continua oração, que a M. Rafaela vivia e infundia em suas filhas, e suas heroicas virtudes, sobretudo a profundíssima humildade, tanto que alguém chamou à Madre "a humildade feita carne". Sem embargo, surgem cedo as desconfianças, as incompreensões, o longo e absoluto olvido; graves dificuldades que surgiram no governo, a moveram a renunciar a favor de sua irmã Dolores. Durante 30 anos permaneceu em isolamento, realizando duros trabalhos e sofrendo pacientemente terríveis humilhações. No Ano Santo 1925, em 6 de Janeiro, faleceu. Foi beatificada em 18 de maio de 1952 e em 23 de Janeiro de 1977 o Papa Paulo VI a canonizou.
Em muitos santorais se a recorda em 6 de Janeiro e em outros em 18 de maio.
• Erik IX de Suécia, Santo
Rei
Erik IX de Suécia, Santo
Rei de Suécia de 1156 a 1160. É o fundador da Casa de Erik. Suas obras se encaminharam à consolidação e propagação da fé cristã na Escandinávia. É considerado o santo padroeiro da cidade de Estocolmo. Sua festividade é o dia 18 de Maio. Nasceu em Västergötland, filho de um nobre chamado Jedvard (isto se sabe porque um irmão de Erik tinha o patronímico Jedvardsson) do qual não se sabe nada. Em 1150 foi eleito rei pelos suecos de Uppland, ao mesmo tempo que reinava na Suécia Sverker I, pelo que Erik foi rival deste último. Depois do assassinato de Sverker em 1154, Erik foi o soberano de toda Suécia, ainda que alguns historiadores medievais, como Saxo Grammaticus, o consideram um usurpador. Provavelmente seu direito a ocupar o trono lhe vinha por seu matrimónio com Cristina Bjørnsdatter, nobre dinamarquesa neta do rei Inge I de Suécia. As obras conhecidas durante seu reinado têm um carácter religioso. Se terminou e consagrou a Catedral da Vieja Uppsala. Contando com o apoio e conselho de San Enrique, Erik empreendeu a primeira Cruzada de Finlândia em 1155, com o fim de cristianizar os finlandeses pagãos. Esta cruenta guerra finalizaria com a vitória de Erik e constituiria o fundamento para um longo domínio sueco na Finlândia, que duraria até ao século XIX. Morreu assassinado em 1160 em dia da Ascensão do Senhor, junto à Catedral de la Vieja Uppsala, quando saía de missa. Foi abordado por vários homens, derrubado de seu cavalo e decapitado. Os suspeitos eram gente ligada à Casa de Sverker, que pretendia controlar novamente o governo de Suécia. A Lenda de Santo Erik, um manuscrito medieval que narra a vida do monarca, culpa ao príncipe dinamarquês Magnus Henriksen, pretendente ao trono sueco. Magnus teria obtido o apoio de algum sector da nobreza sueca, que decidiu desfazer-se de Erik, provavelmente por sua impopular política de pagar dizimo à igreja. Foi sepultado na catedral de Gamla Uppsala. Em 1167 seus restos foram guardados como relíquias, e em 1273 trasladados para a nova Catedral de Uppsala, sede do novo arcebispado. É considerado o santo patrono de Estocolmo e o escudo de armas da cidade contém a efigie do rei.
• Félix de Cantalicio, Santo
Capuchinho
Félix de Cantalicio, Santo
Mais uma vez, não pude traduzir por completo esta biografia, por ser demasiado extensa, pelo que aguardo a vossa compreensão. Obrigado. AF.
Nasceu em Cantalicio (Itália) em 1513. Filho de dois campesinos muito pobres e muito piedosos. De menino teve por oficio pastorear ovelhas, e lá no campo, traçava uma cruz na cortiça de uma árvore, e ante essa cruz passava horas rezando. O encantava rezar o Santo Rosário. E dizia que em qualquer oficio e a qualquer hora há que se recordar de Deus e oferecer por Ele tudo o que se faz ou sofre. Quando já era maior, um dia estava arando o campo e em breve os bois se assustaram e lançaram-se-lhe em cima. Ao sentir que ia a morrer ali pisado, prometeu a Nosso Senhor se dedicar a uma vida mais perfeita. Saiu ileso do acidente e ao ouvir ler um livro de vidas de santos sentiu um forte desejo de imitar aos grandes amigos de Deus na oração e na penitência. Então perguntou a um amigo qual era a Comunidade religiosa mais exigente e fervorosa que existia nessa altura. O outro disse-lhe que eram os padres Capuchinhos.E até lá se dirigiu a pedir que o admitissem. El superior, para que no se hiciera ilusiones le describió de manera muy fuerte las penitencias que había que hacer en aquella comunidad y la gran pobreza en que allí se vivía. Félix le preguntó: "Padre ¿en mi habitación hay un crucifijo?". "Sí, lo habrá", le dijo el superior. "Pues bastará mirar a Cristo Crucificado y su ejemplo me animará a sufrir con paciencia". El superior comprendió que este joven amaba y meditaba la Pasión de Cristo, y lo admitió. El oficio de Félix desde que entró a la comunidad hasta que se murió, fue por 40 años, el de pedir limosna por las calles de Roma, para ayudar a los necesitados. Era un oficio duro, cansado y humillante, pero él lo hacía con una alegría que impresionaba gratamente a la gente. A su compañero de limosnería le decía: "Amigo: los ojos en el suelo, el espíritu en el cielo y en la mano, el santo rosario". Y repetía: "o santo, o nada". "La única tristeza es la de no ser santo". Y con lo que recogía ayudaba a familias muy necesitadas y a enfermos y gente abandonada. La gente se admiraba de sus buenos consejos y le preguntaba en qué libro había aprendido tanta sabiduría y él respondía: en un libro que tiene seis páginas: cinco son las heridas de Cristo Crucificado, y la sexta es la Sma. Virgen María. Siempre alegre, parecía no sufrir. Se chistoseaba con San Felipe Neri. Un día San Felipe le dice: "Fray Félix, que te quemen vivo los herejes, para que te consigas un gran puesto en el cielo". Fray Félix le responde: "Padre Felipe: que lo picadillen los enemigos de la religión para que así se consiga una gran gloria en la eternidad". Siempre viajaba descalzo por calles y caminos, todos los días. Dormía sobre una tabla. La mayor parte de la noche la pasaba rezando. Se alimentaba con las sobras que quedaban de la mesa de los demás. Cuando ya estaba anciano, un cardenal le dijo: "Fray Félix, ya no cargue más esa maleta de mercados que recoge para los pobres. Ya es tiempo de descansar", y el santo le respondió: "Monseñor: el burro se hizo para llevar cargas. Mi cuerpo es un borriquillo y si lo dejo descansar le puede hacer daño al alma". Ya desde pequeño nunca se sentía ofendido cuando lo humillaban e insultaban. Cuando alguien lo insultaba u ofendía muy fuertemente le decía: "Que Dios te haga un santo. Pediré a Dios que te haga un buen santo". Ayunaba muchas veces a pan y agua. Trataba de ocultar los dones sobrenaturales que recibía del cielo, para que nadie los supiera, pero muchas veces mientras ayudaba a Misa se elevaba por los aires. Eran tantas las veces que repetía la frase "Gracias a Dios", que las gentes sencillas al verlo decían: allá viene el hermanito "Gracias a Dios". San Carlos Borromeo le pidió unos consejos para obtener que sus sacerdotes se hicieran más santos y le respondió: "Que cada sacerdote se preocupe por celebrar muy bien la Misa y por rezar muy devotamente los salmos que tiene que rezar cada día, el Oficio Divino". Al franciscano Padre Montalto que iba a ser nombrado Sumo Pontífice le dijo: "Si un día lo nombran Papa, esmérese por ser un verdadero santo, porque si no es así, sería mucho mejor que se quedara como sencillo fraile en un convento". Montalto llegó a ser Papa Sixto V y siempre recordaba el consejo del humilde hermano Félix. Desde pequeñito se sintió favorecido por la Santísima Virgen y le tuvo un cariño inmenso. Cuando pasaba por frente a las imágenes de Nuestra Señora le repetía aquello que a San Bernardo le agradaba tanto decirle: "Acuérdate que eres mi Madre". Y le decía frecuentemente: "Yo soy siempre un pobre niño y los niños no pueden andar sin la ayuda de la madre. No me sueltes jamás de tus manos". Pocos minutos antes de morir se llenó de alegría y de emoción y exclamó: "Veo a mi Madre, la Virgen María, que viene rodeada de ángeles a llevarme".
Murió el 18 de mayo de 1587 a los 72 años. El Papa Sixto V decía que en su tiempo ya se habían obtenido 18 milagros por intercesión de Félix de Cantalicio. En 1712, el Papa Inocencio XI lo declaró santo.
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In: www.santiebeati.it. ….
53850 > Beata Blandina Merten Orsolina 18 maggio MR
Düppennweiler (Germania), 10 luglio 1883 – Trier (Treviri), 18 maggio 1918
Maria Maddalena Merten nacque nel 1883 a Düppenweiler, nella regione tedesca della Saar. Divenuta maestra elementare, a 25 anni entrò tra le Orsoline di Calvarienberg-Ahrweiler, prendendo il nome di Blandina del Sacro Cuore. Emise i voti perpetui nel 1913 e, su consiglio del gesuita padre Merk, si offrì anche come vittima espiatoria. Continuò a dedicarsi all'apostolato scolastico e all'educazione cristiana dei fanciulli. Ma la sua vita religiosa fu breve. Trasferita a Saarbrücken, nel 1916 si manifestò, infatti, una tubercolosi incurabile, malattia che la condusse a morte nel 1918 a Treviri, dove era stata portata per il clima più mite. Gli ultimi due anni la suora li passò in infermeria, vivendo la croce della sofferenza. «Io e Gesù siamo così vicini», ripeteva. Mentre lei in punta di piedi se ne andava, a soli 35 anni, sulla cittadina tedesca infuriavano i combattimenti della prima guerra mondiale. Blandina Merten è stata beatificata da Giovanni Paolo II nel 1987. (Avvenire)
Martirologio Romano: A Mergentheim in Germania, beata Blandina (Maria Maddalena) Merten, vergine dell’Ordine di Sant’Orsola, che unì alla vita contemplativa l’impegno nella formazione umana e cristiana delle ragazze e degli adolescenti.
53780 > Beato Burcardo di Beinwil Sacerdote 18 maggio MR
sec. XII
Martirologio Romano: Nel territorio di Argovie nell’odierna Svizzera, beato Burcardo, sacerdote, che, parroco del villaggio di Beinwil, si dedicò assiduamente all’impegno pastorale verso il gregge a lui affidato.
53760 > San Dioscoro di Alessandria Martire 18 maggio MR
m. 303 circa
Martirologio Romano: In Egitto, san Dioscoro, martire, che, figlio di un lettore, dopo molti generi di supplizi, portò a compimento il proprio martirio con la decapitazione.
92232 > Sant' Erik IX Re di Svezia 18 maggio MR
Svezia, XII sec. – Ostra Aros (Uppsala), 18 maggio 1161
Erik era figlio di Jedward (Edward) da cui il patronimico Jedvardsson e fu nominato re dai popoli dello Svealand nel 1150. Cristiano animato da grande zelo, organizzò una spedizione nella vicina Finlandia pagana, lasciandovi Enrico, vescovo della vecchia Uppsala (Gamla Uppsala) per continuarvi l'evangelizzazione. La tradizione presenta Erik IX come il fondatore del dominio svedese sulla Finlandia, che portò all'unione dei due Stati per quasi 650 anni fino al 1809. Durante una guerra che coinvolgeva i Paesi Scandinavi e la Danimarca, il 18 maggio 1161, re Erik IX «il Santo», in lotta contro il principe danese Magnus Henriksson, mentre partecipava alla Messa nella chiesa della Trinità di Ostra Aros (Uppsala di oggi), fu attaccato dai nemici. Il re volle continuare ad assistere alla celebrazione della Messa fino alla fine e solo dopo si volse contro gli assalitori. Morì per un colpo alla gola durante la battaglia. Fu sepolto nel duomo di Gamla Uppsala e il popolo cominciò da subito a venerarne le reliquie. (Avvenire)
Martirologio Romano: A Uppsala in Svezia, sant’Eric IX, re e martire, che durante il suo regno si prodigò nel governare con saggezza il popolo e nel tutelare i diritti delle donne; mandò in Finlandia il vescovo sant’Enrico per diffondervi la fede di Cristo e, infine, aggredito mentre partecipava alla celebrazione della Messa, cadde pugnalato per mano dei suoi nemici.
53750 > San Felice da Cantalice Cappuccino 18 maggio MR
Cantalice, Rieti, 1515 – Roma, 18 maggio 1587
Felice Porro nacque a Cantalice (Rieti), quasi certamente nel 1515; giovanissimo si trasferì a Cittaducale dove prestò servizio nella famiglia Picchi come pastore e contadino. Nel 1544 decise di assecondare il desiderio di farsi Cappuccino. Dopo il Noviziato a Fiuggi, nel 1545 emise i voti nel convento di San Giovanni Campano. Quindi sostò per poco più di due anni nei conventi di Tivoli e di Viterbo-Palanzana per poi trasferirsi nel convento romano di San Bonaventura (Santa Croce dei Lucchesi sotto il Quirinale), dove nei rimanenti quarant'anni fu questuante per i suoi confratelli. Ebbe temperamento mistico, dormiva appena due o tre ore e il resto della notte lo trascorreva in preghiera. Per le strade di Roma assisteva ammalati e poveri: devotissimo a Maria era chiamato «frate Deo gratias» per il suo abituale saluto. Venne canonizzato da Clemente XI nel 1712.
Etimologia: Felice = contento, dal latino
Martirologio Romano: A Roma, san Felice da Cantalice, religioso dell’Ordine dei Frati Minori Cappuccini, di austerità e semplicità mirabili, che per quarant’anni si dedicò a raccogliere elemosine, disseminando intorno a sé pace e carità.
Ascolta da RadioVaticana:
53800 > San Felice di Spalato (Salona) Vescovo e martire 18 maggio MR
Etimologia: Felice = contento, dal latino
Emblema: Bastone pastorale
Martirologio Romano: A Spalato in Dalmazia, nell’odierna Croazia, san Felice, martire durante la persecuzione dell’imperatore Diocleziano.
94137 > San Giovanni Gilabert Mercedario 18 maggio
El Puig, Spagna, 18 maggio 1417
San Giovanni Gilabert Jofré, nacque a Valenza (Spagna) il 24 giugno 1350. Studiò diritto a Lerida e ritornato nella sua città, vestì l’abito mercedario nel convento di Santa Maria degli Angeli in El Puig nell’anno 1370. Ordinato presbitero nel 1375, si dedicò alla predicazione, nel 1391 essendo vicario del convento di Lerida, mostrò grande interessamento per la sorte e i doloridei poveri e ricorse a Re Giovanni I° in favore della redenzione degli schiavi. Ma gli anni più intensi per lui iniziarono nel 1409 dopo che fu designato commendatore di Valenza; a lui si deve la fondazione del primo manicomio in Spagna. In compagnia del domenicano San Vincenzo Ferrer, percorse evangelizzando Aragona, Castiglia, Catalogna e Portogallo. Nell’anno 1417, il domenicano lo avvisò della sua prossima morte, allora San Giovanni Gilabert si confessò e partì per Valenza e mentre stava per entrare nella chiesa di El Puig, morì santamente; era il 18 maggio 1417. Il suo corpo incorrotto dopo secoli è ancora venerato nella chiesa dello stesso convento.
L’Ordine lo festeggia il 18 maggio.
27250 > San Giovanni I Papa e martire 18 maggio - Memoria Facoltativa MR
m. 18 maggio 526
(Papa dal 13/08/523 al 18/05/526)
Sostenne per amore di Cristo e della Chiesa la persecuzione del re ariano Teodorico, che lo aveva inviato a Costantinopoli presso l'imperatore Giustino I a perorare la causa degli Ariani. Morì in carcere a Ravenna e il suo corpo fu trasferito a Roma nella basilica vaticana, dove venne onorato come martire. (Mess. Rom.)
Etimologia: Giovanni = il Signore è benefico, dono del Signore, dall'ebraico
Emblema: Palma
Martirologio Romano: San Giovanni I, papa e martire, che, mandato dal re ariano Teodorico a Costantinopoli presso l’imperatore Giustino, fu il primo tra i Romani Pontefici a celebrare in quella Chiesa il sacrificio pasquale; tornato di lì, fu vergognosamente arrestato e gettato in carcere dal medesimo Teodorico, cadendo a Ravenna vittima per Cristo Signore.
Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:
90166 > Beato Guglielmo da Tolosa 18 maggio MR
m. Tolosa, 18 maggio 1369
Entrò nell’Ordine agostiniano a circa 19 anni. Studiò a Parigi e passò la maggior parte della sua vita a Tolosa. Di sentimenti assai delicati, buon predicatore, attirò molti alla vita religiosa. Amante della povertà si dimostrò tenerissimo verso i poveri. La sua caratteristica fu la preghiera, tanto che vi si applicava quasi totalmente cosicché “pregare o contemplare o parlare di Dio” costituiva la sua attività preferita.
Martirologio Romano: A Tolosa sulla Garonna in Francia, beato Guglielmo, sacerdote dell’Ordine degli Eremiti di Sant’Agostino.
92905 > Beato Martino Giovanni (Marcin Jan) Oprzadek Sacerdote e martire 18 maggio MR
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Koscielec, Polonia, 4 marzo 1884 – Hartheim, Austria, 18 maggio 1942
Il beato Marcin Jan Oprzadek, sacerdote professo dell’Ordine dei Frati Minori, nacque a Koscielec (Kraków), Polonia, il 4 marzo 1884. Durante la Seconda Guerra Mondiale trovò il martirio nelle camere a gas della cittadina di Hartheim presso Linz, in Austria, il 18 maggio 1942. Fu beatificato da Giovanni Paolo II il 13 giugno 1999.
Martirologio Romano: In località Hartheim vicino a Linz in Austria, beato Martino Oprządek, sacerdote dell’Ordine dei Frati Minori e martire, che, di nazionalità polacca, nello stesso tempo e allo stesso modo del precedente raggiunse il regno celeste.
53770 > San Potamone Vescovo di Eracleopoli 18 maggio MR
sec. IV
Martirologio Romano: Ad Alessandria sempre in Egitto, santi Potamone, Ortasio, Serapione, sacerdoti e i loro compagni, martiri.
93102 > Beato Stanislao (Stanislaw) Kubski Sacerdote e martire 18 maggio MR
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Ksiaz, Polonia, 13 agosto 1876 – Dachau, Germania, 18 maggio 1942
Stanislaw Kubski, sacerdote dell’arcidiocesi di Gniezno, cadde vittima dei nazisti nel celebre campo di concentramento tedesco di Dachau. Papa Giovanni Paolo II il 13 giugno 1999 lo elevò agli onori degli altari con ben altre 107 vittime della medesima persecuzione.
Martirologio Romano: Nel campo di prigionia di Dachau vicino a Monaco di Baviera in Germania, beato Stanislao Kubski, sacerdote e martire, che, in tempo di guerra, rinchiuso in una camera a gas rese lo spirito per Cristo.
92508 > Santi Teodoto, Tecusa, Alessandra, Claudia, Faina, Eufrasia, Matrona e Giulitta Martiri 18 maggio MR
Ankara, Turchia, 303
Il Martyrologium Romanum commemora oggi i santi martiri Teòdoto e Tecusa, sua zia, Alessandra, Claudia, Faìna, Eufrasia, Matrona e Giulitta, vergini. Queste ultime, esposte dal preside in un luogo infame, rimasero intatte; furono poi sommerse in una palude presso Ankara con pesanti sassi legati al collo.
Martirologio Romano: Ad Ankara in Galazia, nell’odierna Turchia, santi martiri Teódoto e Tecúsa, sua zia, Alessandra, Claudia, Faina, Eufrasia, Matrona e Giulitta, vergini; queste ultime furono dapprima costrette dal governatore alla prostituzione e poi immerse in una palude con dei massi legati al collo.
53900 > San Venanzio di Camerino Martire 18 maggio
Etimologia: Venanzio = il cacciatore, dal latino
Emblema: Palma
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Sites utilizados par recola de dados: www.es.catholic - www.santiebeati.it e www.jesuitas.pt
recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português
por António Fonseca