quarta-feira, 18 de maio de 2011

N º 923 - (138) - 18 DE MAIO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

 

Nº 923

SÃO JOÃO I

Juan I, Santo

Juan I, Santo

Nasceu em Papulónia, na Toscana (Itália), em 470, sendo filho de Constâncio. Morreu em 18 de Maio de 526, em Ravena. Foi eleito em 10 de Agosto de 523. O imperador Justino, que tornara possível a unificação da fé, com a igreja do Oriente a abandonar o cisma contra os hereges arianos, que, perseguidos, enviavam legados a Itália, a pedir auxílio ao rei Teodorico. Este, também, de crença ariana, sente-se atingido e toma atitudes hostis contra os católicos, uma delas a prisão do filosófo Boécio, expoente da cultura filosófica e humanista cristã. Não contente, intima o papa a ir a Constantinopla para obrigar o imperador a cessar a perseguição aos arianos e para que lhes restituísse os bens confiscados. Recebido triunfalmente em Constantinopla, João I, como prova de gratidão, coroa solenemente Justino como imperador. Aborrecido com esse gesto. Teodorico manda-o-o meter na prisão em Ravena, onde veio a falecer pouco tempo depois. Trasladado para Roma, foi sepultado na Basílica de São Pedro, onde o seguinte epitáfio assinala a sua memória. «Sumo sacerdote do Senhor! Sucumbiste como vítima imolada a Cristo». Dio livro “O Papado – 2000 anos de História” de Mendonça Ferreira (José Carlos) – edição do Círculo de Leitores. NOTA: - A seguir, transcreve-se biografia publicada no livro dos SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. (que é um pouco mais longamas, como já está transcrita neste blogue em 18/5/2010, - copiei-a para aqui…, não tendo por isso tido o trabalho de traduzi-la.). Existe também versão em www.es.catholic e em www.santiebeati,it, que logicamente me dispenso de repetir)

Provavelmente nasceu em Senas, cidade antiquíssima da Toscana. Chegando à adolescência, deixou Florença para se dirigir a Roma, onde se distinguiu pela ciência e piedade. Vir assim para Roma assemelha-o a S. Bento, seu contemporâneo. Veio a ser cardeal-presbítero e, por morte de Santo Hormisdas, foi eleito para a cátedra de S. Pedro, em 523. O seu pontificado durou pouco mais de dois anos e meio, até 526. Era imperador do Oriente, residindo em Constantinopla, Justino Augusto, o católico, e do Ocidente, o rei dos Ostrogodos, Teodorico, o Grande, reinando na Itália.

Atividade administrativa e pastoral. João I mostrou grande zelo por tudo o que dizia respeito à glória de Deus e ao bem da Igreja. terminou ou restaurou cemitérios, reparou uma basílica e revestiu a Basílica da confissão de S. Paulo extra muros. Por sua iniciativa, o monge Dinis, o Pequeno, estabeleceu o ciclo do nascimento de Jesus Cristo, ainda em vigor na Igreja. Preparou a obra genial , que viria a ser de S. Gregório Magno: o canto gregoriano. Reuniram-se durante o seu pontificado vários concílios provinciais e preparou-se o de Orange, celebrado mais tarde, em 529, o qual pôs fim à controvérsias sobre a graça. A embaixada forçada contra a causa da Igreja. O martírio. O conflito entre os Imperadores nomeados caracterizou o pontificado de João I e levou-o ao martírio. Afrontaram-se, por um lado, o catolicismo com a heresia, e por outro, a civilização com a barbárie. Teodorico, ariano, era acessível ao ascendente virtude. Pelo menos não perseguia os fieis, e rodeou-se de ministros bons crentes e de grande mérito; Boécio e Cassiodoro. mas eis que Justino Augusto, a partir de 524, tomou a peito unificar a Igreja e reprimir o arianismo; e talvez pensasse em reinar também na Itália. Daí se originou uma luta político-religiosa de que S. João I viria a ser ilustre vítima. Com um dos seus primeiros decretos contra os arianos, Justino tomou conta das igrejas que estes tinham roubado aos católicos. Teodorico enviou-lhe, furioso, uma carta, em que tomava o papa como cúmplice no assunto. E, supondo que ele tinha grande influência sobre Justino, imaginou enviar o papa à frente duma embaixada para obter duas coisas em Constantinopla: que as igrejas tomadas aos arianos fossem restituídas aos mesmos e que os apóstatas, que tinham passado do arianismo ao catolicismo, fossem autorizados a voltar à religião de Ario. Era missão inaceitável para um Papa. Tanto assim que os documentos e as apreciações não se encontram de acordo sobre a atitude papal. Segundo o cronista contemporâneo, o papa teve uma atitude muito corajosa: «Eis-me diante de ti, faz de mim o que quiseres; mas nada te prometo quanto aos reconciliados. A respeito do resto, com a ajuda de Deus, julgo poder satisfazer o que desejas». E, segundo o monge Teófano, tratava-se sobretudo das igrejas e da ameaça do oriente de pôr a Itália a ferro e fogo. Seja como for, João teve de aceitar a embaixada, com desolação de numerosos fieis que julgaram o Papa vendido à causa ariana. Teodorico escolheu um séquito para João e embarcou-os a todos à força, ao que se julgou. Era a primeira vez que um papa saía de Itália. João I realizou dois milagres nessa altura. O encontro do papa com o Imperador e a estada dele na antiga Bizâncio constituíram triunfo do primado do sucessor de Pedro. Justino prostrou-se diante do papa e, onde habitava, recebeu-o como se fosse S. Pedro em pessoa. No Natal de 525, pôs-se a questão de precedência entre o Papa e o Patriarca. este acabou por ceder, uma vez que Roma possuía a sepultura do príncipe dos Apóstolos. O Papa ocupou no coro um lugar superior e celebrou a missa solene segundo o rito latino. E o Imperador, já coroado pelo patriarca, quis sê-lo também pelo Bispo de Roma (Páscoa de 526). Os resultados da embaixada são incertos, já o dissemos. Segundo Teófano, Justino cedeu para evitar derramamento de sangue. segundo outro – e parece o mais provável – respeitou-se o facto consumado; assim, as abjurações e as igrejas tomadas ficaram na posse dos católicos. Teodorico, ou por ter conhecido estas decisões ou por outros motivos, mandou supliciar selvaticamente Boécio e decapitar o sogro dele, Símaco; mas Cassiodoro, sendo perfeitamente acomodatício, nada sofreu. Quando voltou João I a Itália, Teodorico repreendeu-o de ter aceitado ser recebido em Constantinopla bem demais, o que, a seu juízo, mostrava cumplicidade papal em favor de Justino, e repreendeu-o também por ter coroado este mesmo, o que parecia reconhecer-lhe direitos sobre a Itália, e ainda por nada ter obtido no Oriente em favor dos arianos. Teodorico gostaria de mandar decapitar publicamente o papa João, mas, não querendo sujeitar-se a que o povo italiano reprovasse tal atitude, lançou-o numa prisão em que a fome e a sede não tardaram a fazê-lo sucumbir gloriosamente, cum gloria, dizem as Actas. Deu-se isto em Ravena, a 18 de Maio de 526. Os que faziam parte do seu séquito tiveram a mesma sorte. Mas o Imperador depressa recebeu o castigo dos seus crimes: morreu em Agosto do mesmo ano. Desde que o povo de Ravena soube da morte do papa João, desfilou diante do cadáver e começou a cortar relíquias do seu vestuário. Quatro anos mais tarde, foi o corpo trasladado para S. Pedro do Vaticano.

SÃO VENÂNCIO

Mártir

Venancio de Camerino, Santo

Venâncio de Camerino, Santo

Segundo o Martirológio romano, celebra-se hoje em Camerino, Itália, S. Venâncio, mártir no tempo do imperador Décio (250-253) e do prefeito Antíoco. Sendo-lhe cortada a cabeça, terminou assim o seu glorioso martírio aos 15 anos, tendo dez companheiros de suplício. As Actas de S. Venâncio são inteiramente falsas. É possível que não tenha vivido nem morrido em Camerino, mas as suas relíquias, para lá transportadas em 1259, no tempo de Alexandre IV, são nesse local objeto de grande veneração. Barónio introduziu o seu nome no Martirológio e Clemente X o ofício no breviário. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

BEATO GUILHERME DE TOLOSA

Monge (812)

Giovanni I - Papa

Guilherme nasceu por meados do século VIII na França do Norte, filho do conde Thierry e de Alda, irmã de Pepino III; era primo de Carlos Magno. Este, que o tivera a seu serviço e lhe apreciara as qualidades, nomeou-o conde de Tolosa (Toulouse) e duque da Aquitânia. Esta missão era delicada: o rei tinha destituído o seu predecessor, Chorso que, não conseguindo que os bascos lhe obedecessem, tinha terminado por ser feito prisioneiro por um dos chefes deles. Mas Guilherme pacificou o país. Os Sarracenos quiseram retomar Gerona e a região costeira, que os Francos lhes tinham tirado, e avançaram até Narbona, cujos arredores queimaram. Guilherme batalhou contra eles, foi vencido, mas deteve os invasores, que não puderam sequer manter-se nos territórios que já possuíam. Os Francos não se ficaram com esta derrota e, em 801 ou 803, entraram em Barcelona, depois duma campanha em que Guilherme muito se distinguiu. Foi então que, alçado ao cume das honras, Guilherme fundou, em 804, o mosteiro de Gellone. Era amigo de S. Bento de Aniane, que tinha tomado por director da sua alma. Veio ter com ele a Gellone, logo que foi aceite a sua demissão por Carlos Magno. Tomou o hábito monástico em Junho de 806, unindo-se aos monges que instalara em Gellone, segundo a regra de Santo Agostinho. Uma vez feito monge, Guilherme quis sobretudo apagar-se e pela humildade fazer esquecer o que fora no mundo. Assistia ao ofício como qualquer outro, amassava a cal e, quando lhe chegava a vez, cozinhava. Mortificava-se com jejuns, pedia que o flagelassem e passava noites inteiras em oração no oratório de S. Miguel. Faleceu em 28 de Maio de 812. Foi venerado logo a seguir à morte. As canções de gesta contribuíram para a sua popularidade, mas o Guilherme da poesia, diferente do da história, é inferior a este. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt,Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SÃO TEÓDOTO, SANTA TERESA

e companheiras FÂNIA, CLÁUDIA, JULIETA, EUFRÁSIA e MATRONA

(todas com mais de 70 anos…) – Mártires

Teodoto, Tecusa, Alessandra, Claudia, Faina, Eufrasia, Matrona e Giullitta

Em Ancira, Turquia, durante a perseguição de Diocleciano (284-305), viviam um estalajadeiro chamado Teódoto e seis virgens, todas com mais de 70 anos, chamadas Tecusa, Fânia, Cláudia, Julieta, Eufrásia e Matrona. O estalajadeiro Teódoto, convertido por Tecusa, tornara-se filho espiritual desta. Chegou o dia em que as deusas Diana e Minerva foram tomar o banho anual num lago dos arredores. O governador pagão obrigou Tecusa e as companheiras a acompanhar o carro que levava as estátuas. E foi mais longe: chegado o cortejo ao destino, quis obrigá-las a sacrificar às deusas. Recusando-se estas, mandou-as açoitar diante da multidão e depois afogá-las no lago. Mas, terminada a cerimónia, Teódoto, que era bom nadador, empenhou-se em trazer para terra a sua mãe espiritual e as outras cinco virgens. depois de as enterrar, foi ter com o governador, a quem declarou que também ele era cristão. Decapitaram-no e lançaram-no a uma fogueira; mas as chamas recusaram-se a queimar-lhe o corpo. Desconfiado que havia nisso qualquer arte mágica da parte dos cristãos, o governador destacou soldados para vigiar o cadáver. Nisto aparece o grande amigo de Teódoto, o sacerdote Fantão, pároco de Malos, perto de Ancira. Ao anoitecer, carregou um burro com um odre bem cheio de vinho e encaminhou-se para o posto de guarda: «Pensei que vós tivésseis sede», disse-lhes. Eles esvaziaram o odre até à última gota, caíram de borrachos e dormiram um sono de chumbo até de manhã. Para não levantar suspeitas, Fantão ficou ao lado deles, enquanto o burro, levando o corpo do mártir, voltava a Malos, chouteando. É o que explica que se tenham venerado mais tarde as relíquias de S. Teódoto nesta paróquia e que tenha sido construída lá uma bela igreja em sua honra. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt,Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SÃO LEONARDO MURIALDO

Fundador (1828-1900)

Leonardo Murialdo, Santo

Leonardo Murialdo, Santo

Fundador da Congregação de S. José, educador da juventude pobre e trabalhadora, pioneiro do movimento operário católico, apóstolo de acção e do laicado católicos, nasceu em Turim a 26 de Outubro de 1828 e lá morreu a 30 de Março de 1900. Filho de um cambista, foi educado em Savona, no real colégio dos escolápios. Estudou filosofia e teologia na universidade de Turim, onde se doutorou no dia 8 de Maio de 1850. Recebeu a ordenação sacerdotal a 20 de Setembro de 1851. Desde então, consagrou-se totalmente à educação moral, religiosa e profissional dos jovens pobres, órfãos e abandonados. Em 1857, acedendo ao convite de S. João Bosco, assumiu a direcção do Oratório de S. Luís. passou depois um ano em Paris, no seminário de S. Sulpício, a fim de aprofundar a arte de educador e impregnar-se da doutrina espiritual da «escola francesa». Regressando a Itália, aceitou a direcção do Colégio Artigianelli, onde permanece até à morte, qualificando-se como «um pioneiro da educação especializada dos jovens trabalhadores», conforme afirmou Paulo VI na homilia da canonização, a 3 de Maio de 1970. Na mesma homilia o Santo Padre assevera: «Quem poderia resumir numa fórmula a sua obra? É muito difícil descrevê-la, embora simplesmente, de maneira que, entre os muitos títulos em que se manifestou e se afirmou, indicamos apenas dois que são dignos de especial recordação: primeiro, a fundação da Congregação religiosa de S. José, instituto sacerdotal e leigo que tem «a finalidade de educar com a piedade e com a instrução cultural e técnica os jovens pobres, órfãos, abandonados ou necessitados de correção». Depois o Santo Padre enumera alguns dos empreendimentos do bem-aventurado: «É ele quem tenta as primeiras experiências da organização operária. É um promotor das primeiras Uniões Operárias Católicas. É ele quem inicia em Turim uma repartição católica para colocação dos operários desempregados, quem institui um «Jardim festivo para operários», abre Colónias agrícolas, Escolas técnico-práticas de agricultura. Lares para jovens operários e suscita inúmeras iniciativas deste género. Tem o intuito previdente das formas pedagógicas, profissionais, associativas e legislativas, que deverão dar à nova população, a preparação e a solidariedade que, depois, a sociedade moderna inseriu nos seus programas, as quais farão das massas dispersas, deserdadas, indefesas, inquietas e estimuladas pelas vozes da classe revolucionárias do tempo, um povo novo, consciente dos seus direitos, capaz dos seus deveres, fundado no desenvolvimento progressivo da legitima justiça social, livre e responsável, como o exige a organização democrática moderna. Basta dizer que já em Dezembro de 1869, Murialdo enviou ao Governo Lanza-Sella um pedido de uma legislação normativa de trabalho dos menores e das mulheres nas fábricas. Apaixonam-se pelas necessidades da juventude e da gente humilde, ele, filho de uma família facultosa, sacerdote culto, fino e sempre disposto a afrontar empresas benéficas, que o atribulam e muitas vezes o tornam mais pobre do que os seus pobres». DIP 5, 593-7; SUPLEMENTO DE LUMEN, JANEIRO DE 1970, 213-16. www.jesuitas.pt .Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

BEATA BLANDINA MERTEN

Religiosa (1883-1918)

Blandita Merten, Beata

Blandina Merten, Beata

Nona de dez irmãos, nasceu em Duppenweiler (Alemanha), a 10 de Julho de 1883. Foi baptizada dois dias após o nascimento com o nome de Maria Madalena. Foram seus pais João Merten e Catarina Winter, agricultores humildes, mas muito estimados por suas virtudes cristãs. Na família predominava a educação religiosa. Eram práticas habituais o terço, a missa e os sacramentos. Aos 12 anos, Maria Madalena, segundo o costume da época, fez a primeira comunhão e recebeu o crisma pouco depois A partir deste momento, a devoção à Eucaristia influiria beneficamente em toda a sua vida. Tendo logrado com alta classificação o diploma de professora, entrou a leccionar por diversas escolas entre 1902 e 1908. Tornou-se verdadeiramente um modelo de mestra católica pela bondade e saber, pela prudência e dedicação. Entretanto, o «vem e segue-Me» do Divino Mestre ecoou em boa hora na sua alma bem disposta. E assim, aos 25 anos, a 2 de Abril de 1908, deu entrada no instituto das Ursulinas de Calvarienberg, com o nome de Irmã Blandina do Sagrado Coração, e emitiu os primeiros votos a 3 de Novembro de 1910. De novo lançada nas tarefas do ensino , continuou dando provas de muita competência e de singulares virtudes. Como autêntico modelo de mestra católica e credora de estima geral, sobressaíram na Irmã Blandina Merten as seguintes qualidades e virtudes: grande espírito de fé e de oração, vivo amor à Eucaristia e à Santíssima Virgem, singular dedicação ao trabalho e aos alunos. A propósito, na homilia da beatificação, a 1 de Novembro de 1987, João Paulo II afirmou: «Tudo o que lhe era confiado como aluna, como mestra ou como religiosa, realizava-o com total entrega e grande esmero. A razão mais profunda que a impulsionava era o seu amor a Deus e aos homens. A sua piedade e modéstia, a sua delicadeza e pureza granjearam-lhe o apelido de “anjo” entre os seus semelhantes, desde tenra idade». E mais adiante prossegue o mesmo Santo Padre: «O cumprimento fiel dos seus deveres profissionais, como professora, estava unido à incessante aspiração à santidade pessoal. Isto levou-a a querer realizar o seu serviço a Deus e aos homens de maneira ainda mais perfeita, mediante uma vida consagrada ao Senhor. Com a sua entrada na congregação das Ursulinas, da vida apostólica, seria um modo de melhor ajudar a cumprir a vontade de Deus e a orientá-la para uma vida mais cristã». Mas entremos um pouco mais na sua alma de consagrada ao Senhor. Ela própria, na altura da profissão perpétua, a 4 de Novembro de 1913, escreveu o seguinte: «Nesse dia consagrei-me ao Divino Redentor e tenho por certo que Ele aprovou o sacrifício». Este espírito de entrega a Deus marcou profundamente a sua vida de consagrada e a maneira como viveu na fé, no amor e na imolação à verdade total do Evangelho. Ouçamos mais uma vez João Paulo II:  «Por amor de Deus abnegou-se a si própria, abraçou a cruz de cada dia e seguiu prontamente o Mestre pelo caminho da renúncia, do escondimento, do sacrifício, da contemplação e da oração». De facto, tão relevante espiritualidade há-de atribuir-se antes de mais ao espírito de oração, à contemplação das verdades divinas, à devoção a Cristo Sacramentado e ao seu Divino Coração. O caminho terrestre da Irmã Blandina não seria longo. Em 1910, por indicação médica, foi transferida para Tréveris, onde ainda pôde prosseguir leccionando. mas no Outono de 1916, a saúde agravou-se. Por motivo de doença pulmonar, incurável nesse tempo, teve de ser trasladada para o hospital das Irmãs doentes, em Merienhaus. A última fase da vida passou-a em permanente colóquio de amor com Deus, a quem toda se ofereceu. Nem a solidão nem as dores lhe puderam roubar o sorriso e a paz interior. «A dor – dizia ela – é a melhor escola do amor». Pode dizer-se que a Irmã Blandina não fez coisas extraordinárias, mas sim que executou extraordinariamente os seus deveres quotidianos. Aos 35 anos de idade e 11 de vida religiosa, faleceu placidamente com o nome de Jesus nos lábios, a 18 de Maio de 1918. AAS 76 (1984) 185-8; 80 (1988) 961-4. www.jesuitas.pt . Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

SANTA MARIA JOSEFA SANCHO DE GUERRA

Maria Giuseppina del Cuore di Gesú (Sancho de Guerra)

Fundadora (1842-1912)

Maria Josefa nasceu a 7 de Setembro de 1842, na província de Vitória (Espanha). Crescia feliz e amada pelos seus pais, mas o sofrimento visitou-a muito cedo. Quando tinha 3 anos caiu de um banco e partiu as duas pernas, tendo ficado tolhida. Aos 8 anos perdeu o pai, o que acarretou gravas problemas, a ela e a toda a família. Aos 15 anos parte para Madrid e aqui vai amadurecendo o seu desejo de entrar para a vida religiosa. Em 1860 regressa a Vitória, comunicando aquele desejo a sua mãe. Quando já se preparava para entrar nas Irmãs Concepcionistas, é vitimada pelo tifo, doença que quase a levou à morte. Regressada a Madrid, entra aqui nas religiosas Servas de Maria, em 1865, e desde o princípio se entrega completamente ao trabalho da Congregação. Em 1867 faz a sua profissão religiosa. Trabalha generosamente em vários lugares, mas ansiava «por uma vida mais devota – como ela própria confessou – e tranquila», que alternasse a acção com a contemplação. Tornava-se claro que buscava outros caminhos para a realização das suas aspirações. Em 1871 pede a dispensa dos votos temporários e a separação do instituto, juntamente com outras 4 religiosas. Pouco depois, reúne-se com duas destas ex-religiosas, na intenção de dedicarem a sua vida ao cuidado dos doentes. Com esta intenção, partem para Bilbau, onde o seu projecto é acolhido com entusiasmo e recebe a aprovação do bispo de Vitória, de que então dependia Bilbau. Um novo Instituto nascia na Igreja: «Servas de Jesus da Caridade». Depressa a Congregação se expandiu para várias cidades de Espanha. A fundadora acompanha todos os passos da Congregação, até que a doença a retém num cadeirão, durante os últimos 14 anos de sua vida. Mas continua a acompanhar a evolução do Instituto, escrevendo inúmeras cartas e mantendo-se em contacto com todas as religiosas, mas leva sobretudo uma vida de oração e sofrimento. À sua morte, a 20 de Março de 1912, o Instituto contava já com 42 fundações (uma delas no Chile). Era a recompensa da sua dedicação, sofrimento e oração. Foi beatificada em 1992 e canonizada a 1 de Outubro de 2000. Dio livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt . Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

• Rafaela María do Sagrado Coração, Santa
Co-Fundadora

Rafaela María del Sagrado Corazón, Santa

Rafaela María del Sagrado Corazón, Santa

Rafaela María del Rosário Francisca Rudencinda Porras y Ayllón nasceu em Pedro Abad, Córdoba, em 1 de Março de 1850. Era membro de uma família de onze irmãos e duas irmãs. Ao morrer os pais, as irmãs passaram um tempo nas clarissas de Córdoba. Com a idade de 15 anos havia feito voto de castidade perpétua, e intensificou sua piedade e obras de caridade. Com a ajuda de Mons. Ceferino González, a santa e sua irmã Dolores fundam o Instituto de Adoradoras del Santísimo Sacramento e Filhas de María Imaculada, mas em pouco tempo se traslada junto com outras 16 religiosas a Madrid, onde se lhes concede a aprovação diocesana em 1877, e 10 anos mais tarde, o Papa Leão XIII aprova a Congregação com o nome de Escravas do Sagrado Coração de Jesús. Pronto se multiplicaram as fundações de novas casas: obras de apostolado e adoração reparadora. Na base de tudo estava a altíssima e continua oração, que a M. Rafaela vivia e infundia em suas filhas, e suas heroicas virtudes, sobretudo a profundíssima humildade, tanto que alguém chamou à Madre "a humildade feita carne". Sem embargo, surgem cedo as desconfianças, as incompreensões, o longo e absoluto olvido; graves dificuldades que surgiram no governo, a moveram a renunciar a favor de sua irmã Dolores. Durante 30 anos permaneceu em isolamento, realizando duros trabalhos e sofrendo pacientemente terríveis humilhações. No Ano Santo 1925, em 6 de Janeiro, faleceu. Foi beatificada em 18 de maio de 1952 e em 23 de Janeiro de 1977 o Papa Paulo VI a canonizou.
Em muitos santorais se a recorda em 6 de Janeiro e em outros em 18 de maio.

• Erik IX de Suécia, Santo
Rei

Erik IX de Suecia, Santo

Erik IX de Suécia, Santo

 

Rei de Suécia de 1156 a 1160. É o fundador da Casa de Erik. Suas obras se encaminharam à consolidação e propagação da fé cristã na Escandinávia. É considerado o santo padroeiro da cidade de Estocolmo. Sua festividade é o dia 18 de Maio. Nasceu em Västergötland, filho de um nobre chamado Jedvard (isto se sabe porque um irmão de Erik tinha o patronímico Jedvardsson) do qual não se sabe nada. Em 1150 foi eleito rei pelos suecos de Uppland, ao mesmo tempo que reinava na Suécia Sverker I, pelo que Erik foi rival deste último. Depois do assassinato de Sverker em 1154, Erik foi o soberano de toda Suécia, ainda que alguns historiadores medievais, como Saxo Grammaticus, o consideram um usurpador. Provavelmente seu direito a ocupar o trono lhe vinha por seu matrimónio com Cristina Bjørnsdatter, nobre dinamarquesa neta do rei Inge I de Suécia. As obras conhecidas durante seu reinado têm um carácter religioso. Se terminou e consagrou a Catedral da Vieja Uppsala. Contando com o apoio e conselho de San Enrique, Erik empreendeu a primeira Cruzada de Finlândia em 1155, com o fim de cristianizar os finlandeses pagãos. Esta cruenta guerra finalizaria com a vitória de Erik e constituiria o fundamento para um longo domínio sueco na Finlândia, que duraria até ao século XIX. Morreu assassinado em 1160 em dia da Ascensão do Senhor, junto à Catedral de la Vieja Uppsala, quando saía de missa. Foi abordado por vários homens, derrubado de seu cavalo e decapitado. Os suspeitos eram gente ligada à Casa de Sverker, que pretendia controlar novamente o governo de Suécia. A Lenda de Santo Erik, um manuscrito medieval que narra a vida do monarca, culpa ao príncipe dinamarquês Magnus Henriksen, pretendente ao trono sueco. Magnus teria obtido o apoio de algum sector da nobreza sueca, que decidiu desfazer-se de Erik, provavelmente por sua impopular política de pagar dizimo à igreja. Foi sepultado na catedral de Gamla Uppsala. Em 1167 seus restos foram guardados como relíquias, e em 1273 trasladados para a nova Catedral de Uppsala, sede do novo arcebispado. É considerado o santo patrono de Estocolmo e o escudo de armas da cidade contém a efigie do rei.

• Félix de Cantalicio, Santo
Capuchinho

Félix de Cantalicio, Santo

Félix de Cantalicio, Santo

Estrela Mais uma vez, não pude traduzir por completo esta biografia, por ser demasiado extensa, pelo que aguardo a vossa compreensão. Obrigado. AF.

Nasceu em Cantalicio (Itália) em 1513. Filho de dois campesinos muito pobres e muito piedosos. De menino teve por oficio pastorear ovelhas, e lá no campo, traçava uma cruz na cortiça de uma árvore, e ante essa cruz passava horas rezando. O encantava rezar o Santo Rosário. E dizia que em qualquer oficio e a qualquer hora há que se recordar de Deus e oferecer por Ele tudo o que se faz ou sofre. Quando já era maior, um dia estava arando o campo e em breve os bois se assustaram e lançaram-se-lhe em cima. Ao sentir que ia a morrer ali pisado, prometeu a Nosso Senhor se dedicar a uma vida mais perfeita. Saiu ileso do acidente e ao ouvir ler um livro de vidas de santos sentiu um forte desejo de imitar aos grandes amigos de Deus na oração e na penitência. Então perguntou a um amigo qual era a Comunidade religiosa mais exigente e fervorosa que existia nessa altura. O outro disse-lhe que eram os padres Capuchinhos.E até lá se dirigiu a pedir que o admitissem. El superior, para que no se hiciera ilusiones le describió de manera muy fuerte las penitencias que había que hacer en aquella comunidad y la gran pobreza en que allí se vivía. Félix le preguntó: "Padre ¿en mi habitación hay un crucifijo?". "Sí, lo habrá", le dijo el superior. "Pues bastará mirar a Cristo Crucificado y su ejemplo me animará a sufrir con paciencia". El superior comprendió que este joven amaba y meditaba la Pasión de Cristo, y lo admitió.  El oficio de Félix desde que entró a la comunidad hasta que se murió, fue por 40 años, el de pedir limosna por las calles de Roma, para ayudar a los necesitados. Era un oficio duro, cansado y humillante, pero él lo hacía con una alegría que impresionaba gratamente a la gente. A su compañero de limosnería le decía: "Amigo: los ojos en el suelo, el espíritu en el cielo y en la mano, el santo rosario". Y repetía: "o santo, o nada". "La única tristeza es la de no ser santo". Y con lo que recogía ayudaba a familias muy necesitadas y a enfermos y gente abandonada. La gente se admiraba de sus buenos consejos y le preguntaba en qué libro había aprendido tanta sabiduría y él respondía: en un libro que tiene seis páginas: cinco son las heridas de Cristo Crucificado, y la sexta es la Sma. Virgen María.  Siempre alegre, parecía no sufrir. Se chistoseaba con San Felipe Neri. Un día San Felipe le dice: "Fray Félix, que te quemen vivo los herejes, para que te consigas un gran puesto en el cielo". Fray Félix le responde: "Padre Felipe: que lo picadillen los enemigos de la religión para que así se consiga una gran gloria en la eternidad".  Siempre viajaba descalzo por calles y caminos, todos los días. Dormía sobre una tabla. La mayor parte de la noche la pasaba rezando. Se alimentaba con las sobras que quedaban de la mesa de los demás. Cuando ya estaba anciano, un cardenal le dijo: "Fray Félix, ya no cargue más esa maleta de mercados que recoge para los pobres. Ya es tiempo de descansar", y el santo le respondió: "Monseñor: el burro se hizo para llevar cargas. Mi cuerpo es un borriquillo y si lo dejo descansar le puede hacer daño al alma". Ya desde pequeño nunca se sentía ofendido cuando lo humillaban e insultaban. Cuando alguien lo insultaba u ofendía muy fuertemente le decía: "Que Dios te haga un santo. Pediré a Dios que te haga un buen santo". Ayunaba muchas veces a pan y agua. Trataba de ocultar los dones sobrenaturales que recibía del cielo, para que nadie los supiera, pero muchas veces mientras ayudaba a Misa se elevaba por los aires. Eran tantas las veces que repetía la frase "Gracias a Dios", que las gentes sencillas al verlo decían: allá viene el hermanito "Gracias a Dios".  San Carlos Borromeo le pidió unos consejos para obtener que sus sacerdotes se hicieran más santos y le respondió: "Que cada sacerdote se preocupe por celebrar muy bien la Misa y por rezar muy devotamente los salmos que tiene que rezar cada día, el Oficio Divino".  Al franciscano Padre Montalto que iba a ser nombrado Sumo Pontífice le dijo: "Si un día lo nombran Papa, esmérese por ser un verdadero santo, porque si no es así, sería mucho mejor que se quedara como sencillo fraile en un convento". Montalto llegó a ser Papa Sixto V y siempre recordaba el consejo del humilde hermano Félix.  Desde pequeñito se sintió favorecido por la Santísima Virgen y le tuvo un cariño inmenso. Cuando pasaba por frente a las imágenes de Nuestra Señora le repetía aquello que a San Bernardo le agradaba tanto decirle: "Acuérdate que eres mi Madre". Y le decía frecuentemente: "Yo soy siempre un pobre niño y los niños no pueden andar sin la ayuda de la madre. No me sueltes jamás de tus manos".  Pocos minutos antes de morir se llenó de alegría y de emoción y exclamó: "Veo a mi Madre, la Virgen María, que viene rodeada de ángeles a llevarme".
Murió el 18 de mayo de 1587 a los 72 años. El Papa Sixto V decía que en su tiempo ya se habían obtenido 18 milagros por intercesión de Félix de Cantalicio. En 1712, el Papa Inocencio XI lo declaró santo.

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In: www.santiebeati.it. ….

53850 > Beata Blandina Merten Orsolina 18 maggio MR

Düppennweiler (Germania), 10 luglio 1883 – Trier (Treviri), 18 maggio 1918

Maria Maddalena Merten nacque nel 1883 a Düppenweiler, nella regione tedesca della Saar. Divenuta maestra elementare, a 25 anni entrò tra le Orsoline di Calvarienberg-Ahrweiler, prendendo il nome di Blandina del Sacro Cuore. Emise i voti perpetui nel 1913 e, su consiglio del gesuita padre Merk, si offrì anche come vittima espiatoria. Continuò a dedicarsi all'apostolato scolastico e all'educazione cristiana dei fanciulli. Ma la sua vita religiosa fu breve. Trasferita a Saarbrücken, nel 1916 si manifestò, infatti, una tubercolosi incurabile, malattia che la condusse a morte nel 1918 a Treviri, dove era stata portata per il clima più mite. Gli ultimi due anni la suora li passò in infermeria, vivendo la croce della sofferenza. «Io e Gesù siamo così vicini», ripeteva. Mentre lei in punta di piedi se ne andava, a soli 35 anni, sulla cittadina tedesca infuriavano i combattimenti della prima guerra mondiale. Blandina Merten è stata beatificata da Giovanni Paolo II nel 1987. (Avvenire)

Martirologio Romano: A Mergentheim in Germania, beata Blandina (Maria Maddalena) Merten, vergine dell’Ordine di Sant’Orsola, che unì alla vita contemplativa l’impegno nella formazione umana e cristiana delle ragazze e degli adolescenti.

Blandina Merten 
53780 > Beato Burcardo di Beinwil Sacerdote 18 maggio MR

sec. XII

Martirologio Romano: Nel territorio di Argovie nell’odierna Svizzera, beato Burcardo, sacerdote, che, parroco del villaggio di Beinwil, si dedicò assiduamente all’impegno pastorale verso il gregge a lui affidato.

Burcardo di Beinwil 
53760 > San Dioscoro di Alessandria Martire 18 maggio MR

m. 303 circa

Martirologio Romano: In Egitto, san Dioscoro, martire, che, figlio di un lettore, dopo molti generi di supplizi, portò a compimento il proprio martirio con la decapitazione.

Dioscoro di Alessandria
92232 > Sant' Erik IX Re di Svezia 18 maggio MR

Svezia, XII sec. – Ostra Aros (Uppsala), 18 maggio 1161

Erik era figlio di Jedward (Edward) da cui il patronimico Jedvardsson e fu nominato re dai popoli dello Svealand nel 1150. Cristiano animato da grande zelo, organizzò una spedizione nella vicina Finlandia pagana, lasciandovi Enrico, vescovo della vecchia Uppsala (Gamla Uppsala) per continuarvi l'evangelizzazione. La tradizione presenta Erik IX come il fondatore del dominio svedese sulla Finlandia, che portò all'unione dei due Stati per quasi 650 anni fino al 1809. Durante una guerra che coinvolgeva i Paesi Scandinavi e la Danimarca, il 18 maggio 1161, re Erik IX «il Santo», in lotta contro il principe danese Magnus Henriksson, mentre partecipava alla Messa nella chiesa della Trinità di Ostra Aros (Uppsala di oggi), fu attaccato dai nemici. Il re volle continuare ad assistere alla celebrazione della Messa fino alla fine e solo dopo si volse contro gli assalitori. Morì per un colpo alla gola durante la battaglia. Fu sepolto nel duomo di Gamla Uppsala e il popolo cominciò da subito a venerarne le reliquie. (Avvenire)

Martirologio Romano: A Uppsala in Svezia, sant’Eric IX, re e martire, che durante il suo regno si prodigò nel governare con saggezza il popolo e nel tutelare i diritti delle donne; mandò in Finlandia il vescovo sant’Enrico per diffondervi la fede di Cristo e, infine, aggredito mentre partecipava alla celebrazione della Messa, cadde pugnalato per mano dei suoi nemici.
 

Erik IX

53750 > San Felice da Cantalice Cappuccino 18 maggio MR

Cantalice, Rieti, 1515 – Roma, 18 maggio 1587

Felice Porro nacque a Cantalice (Rieti), quasi certamente nel 1515; giovanissimo si trasferì a Cittaducale dove prestò servizio nella famiglia Picchi come pastore e contadino. Nel 1544 decise di assecondare il desiderio di farsi Cappuccino. Dopo il Noviziato a Fiuggi, nel 1545 emise i voti nel convento di San Giovanni Campano. Quindi sostò per poco più di due anni nei conventi di Tivoli e di Viterbo-Palanzana per poi trasferirsi nel convento romano di San Bonaventura (Santa Croce dei Lucchesi sotto il Quirinale), dove nei rimanenti quarant'anni fu questuante per i suoi confratelli. Ebbe temperamento mistico, dormiva appena due o tre ore e il resto della notte lo trascorreva in preghiera. Per le strade di Roma assisteva ammalati e poveri: devotissimo a Maria era chiamato «frate Deo gratias» per il suo abituale saluto. Venne canonizzato da Clemente XI nel 1712.

Etimologia: Felice = contento, dal latino

Martirologio Romano: A Roma, san Felice da Cantalice, religioso dell’Ordine dei Frati Minori Cappuccini, di austerità e semplicità mirabili, che per quarant’anni si dedicò a raccogliere elemosine, disseminando intorno a sé pace e carità.

Ascolta da RadioVaticana:

Felice de Cantalice
53800 > San Felice di Spalato (Salona) Vescovo e martire 18 maggio MR

Etimologia: Felice = contento, dal latino

Emblema: Bastone pastorale

Martirologio Romano: A Spalato in Dalmazia, nell’odierna Croazia, san Felice, martire durante la persecuzione dell’imperatore Diocleziano.

Felice di Spalato (Salona) 
94137 > San Giovanni Gilabert Mercedario 18 maggio

El Puig, Spagna, 18 maggio 1417

San Giovanni Gilabert Jofré, nacque a Valenza (Spagna) il 24 giugno 1350. Studiò diritto a Lerida e ritornato nella sua città, vestì l’abito mercedario nel convento di Santa Maria degli Angeli in El Puig nell’anno 1370. Ordinato presbitero nel 1375, si dedicò alla predicazione, nel 1391 essendo vicario del convento di Lerida, mostrò grande interessamento per la sorte e i doloridei poveri e ricorse a Re Giovanni I° in favore della redenzione degli schiavi. Ma gli anni più intensi per lui iniziarono nel 1409 dopo che fu designato commendatore di Valenza; a lui si deve la fondazione del primo manicomio in Spagna. In compagnia del domenicano San Vincenzo Ferrer, percorse evangelizzando Aragona, Castiglia, Catalogna e Portogallo. Nell’anno 1417, il domenicano lo avvisò della sua prossima morte, allora San Giovanni Gilabert si confessò e partì per Valenza e mentre stava per entrare nella chiesa di El Puig, morì santamente; era il 18 maggio 1417. Il suo corpo incorrotto dopo secoli è ancora venerato nella chiesa dello stesso convento.
L’Ordine lo festeggia il 18 maggio.

Giovanni Gilabert
27250 > San Giovanni I Papa e martire 18 maggio - Memoria Facoltativa MR

m. 18 maggio 526

(Papa dal 13/08/523 al 18/05/526)
Sostenne per amore di Cristo e della Chiesa la persecuzione del re ariano Teodorico, che lo aveva inviato a Costantinopoli presso l'imperatore Giustino I a perorare la causa degli Ariani. Morì in carcere a Ravenna e il suo corpo fu trasferito a Roma nella basilica vaticana, dove venne onorato come martire. (Mess. Rom.)

Etimologia: Giovanni = il Signore è benefico, dono del Signore, dall'ebraico

Emblema: Palma

Martirologio Romano: San Giovanni I, papa e martire, che, mandato dal re ariano Teodorico a Costantinopoli presso l’imperatore Giustino, fu il primo tra i Romani Pontefici a celebrare in quella Chiesa il sacrificio pasquale; tornato di lì, fu vergognosamente arrestato e gettato in carcere dal medesimo Teodorico, cadendo a Ravenna vittima per Cristo Signore.

Ascolta da RadioRai:
Ascolta da RadioMaria:

Giovanni I - Papa
90166 > Beato Guglielmo da Tolosa 18 maggio MR

m. Tolosa, 18 maggio 1369

Entrò nell’Ordine agostiniano a circa 19 anni. Studiò a Parigi e passò la maggior parte della sua vita a Tolosa. Di sentimenti assai delicati, buon predicatore, attirò molti alla vita religiosa. Amante della povertà si dimostrò tenerissimo verso i poveri. La sua caratteristica fu la preghiera, tanto che vi si applicava quasi totalmente cosicché “pregare o contemplare o parlare di Dio” costituiva la sua attività preferita.

Martirologio Romano: A Tolosa sulla Garonna in Francia, beato Guglielmo, sacerdote dell’Ordine degli Eremiti di Sant’Agostino.

Beato Guglielmo da Tolosa
92905 > Beato Martino Giovanni (Marcin Jan) Oprzadek Sacerdote e martire 18 maggio MR

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Koscielec, Polonia, 4 marzo 1884 – Hartheim, Austria, 18 maggio 1942

Il beato Marcin Jan Oprzadek, sacerdote professo dell’Ordine dei Frati Minori, nacque a Koscielec (Kraków), Polonia, il 4 marzo 1884. Durante la Seconda Guerra Mondiale trovò il martirio nelle camere a gas della cittadina di Hartheim presso Linz, in Austria, il 18 maggio 1942. Fu beatificato da Giovanni Paolo II il 13 giugno 1999.

Martirologio Romano: In località Hartheim vicino a Linz in Austria, beato Martino Oprządek, sacerdote dell’Ordine dei Frati Minori e martire, che, di nazionalità polacca, nello stesso tempo e allo stesso modo del precedente raggiunse il regno celeste.

Beato Martino Giovanni (Marci n Jan) Oprzadek
53770 > San Potamone Vescovo di Eracleopoli 18 maggio MR

sec. IV

Martirologio Romano: Ad Alessandria sempre in Egitto, santi Potamone, Ortasio, Serapione, sacerdoti e i loro compagni, martiri.

Potamone - Bispo de Eracleopoli
93102 > Beato Stanislao (Stanislaw) Kubski Sacerdote e martire 18 maggio MR

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Ksiaz, Polonia, 13 agosto 1876 – Dachau, Germania, 18 maggio 1942

Stanislaw Kubski, sacerdote dell’arcidiocesi di Gniezno, cadde vittima dei nazisti nel celebre campo di concentramento tedesco di Dachau. Papa Giovanni Paolo II il 13 giugno 1999 lo elevò agli onori degli altari con ben altre 107 vittime della medesima persecuzione.

Martirologio Romano: Nel campo di prigionia di Dachau vicino a Monaco di Baviera in Germania, beato Stanislao Kubski, sacerdote e martire, che, in tempo di guerra, rinchiuso in una camera a gas rese lo spirito per Cristo.

Beato Stanislao (Stanisleaw) Kubski 
92508 > Santi Teodoto, Tecusa, Alessandra, Claudia, Faina, Eufrasia, Matrona e Giulitta Martiri 18 maggio MR

Ankara, Turchia, 303

Il Martyrologium Romanum commemora oggi i santi martiri Teòdoto e Tecusa, sua zia, Alessandra, Claudia, Faìna, Eufrasia, Matrona e Giulitta, vergini. Queste ultime, esposte dal preside in un luogo infame, rimasero intatte; furono poi sommerse in una palude presso Ankara con pesanti sassi legati al collo.

Martirologio Romano: Ad Ankara in Galazia, nell’odierna Turchia, santi martiri Teódoto e Tecúsa, sua zia, Alessandra, Claudia, Faina, Eufrasia, Matrona e Giulitta, vergini; queste ultime furono dapprima costrette dal governatore alla prostituzione e poi immerse in una palude con dei massi legati al collo.

Teodoto, Tecusa, Alessandra, Claudia, Faina, Eufrasia, Matrona e Giullitta
53900 > San Venanzio di Camerino Martire 18 maggio

Etimologia: Venanzio = il cacciatore, dal latino

Emblema: Palma

Venanzio di Camerino

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  Sites utilizados par recola de dados: www.es.catholic  www.santiebeati.it  e  www.jesuitas.pt

recolha, transcrição e tradução (parcial) de espanhol para português

por António Fonseca

terça-feira, 17 de maio de 2011

Nº 922 - (137) - 17 DE MAIO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

39 Santos e Beatos

Nº 922

 

SÃO PASCOAL BAILÃO

Religioso (1540-1592)

Pascual Bailón, Santo

Pascoal Bailão, Santo

 

Ambas as biografias existentes em http://es.catholic.net/santoral e em www.jesuitas.pt são bastante longas. Por esse motivo não fiz a tradução da primeira e quanto à segunda farei apenas a transcrição de uns poucos parágrafos para não se tornar muito fastidioso de ler pelos meus eventuais leitores. Assim se quiserem saber mais acerca deste Santo, endereço-os para os respectivos sitespara o que poderão fazer click nos mesmos… Obrigado e desculpem por favor. António Fonseca.

Pascoal Bailão nasceu em 1540, no município de Torrehermosa, em Aragão, Espanha. Veio ao mundo no dia da Ressurreição, por isso foi chamado Pascoal. Seus pais mandaram-no desde a infância guardar os rebanhos e não lhe puderam ensinar senão a virtude e os princípios elementares da religião. O desejo de saber ler, porém, fez que Pascoal levasse para os campos um livrinho e pedisse a todos que encontrava para lhe ensinarem a ler e a escrever: diz-se que os anjos muitas vezes lhe serviram de mestres. Depois de aprender, não lia senão livros que lhe recordassem as máximas do cristianismo, os exemplos de Jesus Cristo e dos santos. O mestre que o ensinou depois, visto não ter filhos, quis adoptá-lo. Pascoal, porém, temeu que os bens da terra fossem obstáculos aos do céu e, modestamente, recusou a oferta.

Aos vinte anos, tomou a resolução de abandonar a casa paterna e dirigir-se para algum convento, onde daria mais largas à piedade e ao amor do Divino Mestre. Um pastor da sua intimidade quis dissuadi-lo. Após longa discussão, Pascoal, inspirado por Deus, disse ao seu contraditor: «Já que duvidas da verdade das minhas palavras, vais ser persuadido pelo efeito surpreendente que terás ocasião de notar». Bateu na terra por três vezes com o cajado e, imediatamente, jorraram três fontes. Dirigiu-se em seguida a Valência, onde havia convento de Franciscanos Descalços. Aí consultou os religiosos. Sem dúvida, segundo o seu conselho ou por desconfiança de si mesmo, antes de se encerrar no claustro, pôs-se ao serviço dos rendeiros da vizinhança e guardava rebanhos. Assim passou alguns anos captando a simpatia de todos, a quem não cessava de, quando podia, prestar serviços. Enfim, entrou no claustro, no ano de 1564. Preferiu permanecer irmão leigo, a fim de desempenhar os cargos mais humildes, santificando-se assim mais e mais. Praticou a regra de S. Francisco em todo o rigor da letra e do espírito, e avançou na perfeição religiosa de maneira a admirar os mais antigos e os mais santos da comunidade. Pão e água eram a sua comida e a sua bebida . Às vezes juntava algumas ervas. Usava cilício, feito de cerdas de porco. Macerava terrivelmente a pele nua. Seu leito era o chão; tinha por travesseiro uma acha ou uma pedra.

(…)

NOTA de António Fonseca: Seguem-se dezasseis parágrafos (que preenchem quase mais duas páginas do livro…) na edição de SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt que prescindo de transcrever e “retomo apenas a parte final» senão esta página, ficaria muito longa.

(…)

… Estando um dia na igreja do convento de Vila Real, no reino de Valência, foi-lhe revelado que morreria brevemente; pôs-se, então, o santo a chorar de alegria. Chegando fora da igreja abraçou todos os seus amigos, despedindo-se deles e contando a feliz notícia. Pouco tempo depois, caiu gravemente doente. Até aí, jamais permitira que lhe lavassem os pés, embora este costume fosse praticado nos mosteiros; na véspera da morte, porém, pediu a um irmão que lhe lavasse os pés com água quente. Perguntando-lhe o irmão o motivo deste pedido, Pascoal respondeu: «Receberei hoje a Extrema Unção e , portanto, é preciso que os pés estejam limpos». Efectivamente , vendo o superior que o santo estava perigosamente enfermo, mandou administrar-lhe os Sacramentos. Recebeu-os com terna piedade, depois do que adormeceu docemente no Senhoragradecendo-Lhe todos os benefícios e invocando o Santo Nome de Jesus – no ano de 1592, domingo de Pentecostes, no momento da elevação da Santa Hóstia. Grande número de milagres foram realizados junto do seu túmulo, onde se aglomerava numerosa multidão. Vê-se ainda, dizia o Padre Giry no século XVII, seu corpo sem mancha de corrupção, testemunho brilhante da santidade de vida. O que há de mais admirável e surpreendente, é ver que o corpo do grande servo de Deus conserva os olhos sempre abertos, tão vivos e brilhantes como se estivesse vivo. Nas artes é costume dar por atributos a S. Pascoal um cálice encimado de uma hóstia, ou um rebanho, perto do qual ele reza o rosário. A inteligência do primeiro símbolo é dada pela sua terna devoção à Santa Eucaristia. Foi inscrito no catálogo dos bem-aventurados, juntamente com outros santos, por Alexandre VII. O Papa Leão XIII declarou-o Protetor dos Congressos e de todas as obras eucarísticas. www.jesuitas.pt

 

SANTA GEMMA GALGANI

Virgem (1878-1903)

Gemma Galgani

 

É Santa quase dos nossos dias. Morreu em 1903, aos 25 anos de idade, e foi canonizada por Pio XII. Santa Gema Galgani nasceu em Camigliano, pitoresca aldeia da Toscana, perto de Luca, Itália, a 12 de Março de 1878. Seu pai era farmacêutico. À mãe não agradava o nome de Gema, por não se encontrar no catálogo dos santos. Mas veio a concordar quando um piedoso sacerdote lhe disse que Gema significava em latim, pedra preciosa, e que a sua filha seria uma das pérolas mais formosas da coroa da Igreja. Era muito nova quando o pai se transferiu para Luca. Gema, com menos de três anos, começou a ir à classe infantil dum colégio. Ainda não tinha cinco anos e já encontrava as suas delícias na oração. Em casa pedia à mãe que lhe falasse de Deus. O pai testemunhou que «via em Gema a graça de Deus melhor que nos outros filhos». A mãe, ao completar a filha três anos, começou a sentir os sintomas da tuberculose pulmonar. Receava não ter tempo para educá-la cristãmente. Via que ia morrer e até desejava levá-la consigo. – Gema, disse-lhe um dia, se eu pudesse levar-te para onde Jesus te chama, virias satisfeita?Para onde?Para o céu, onde está Jesus com os anjos. Estas palavras da mãe quase moribunda gravaram-se-lhe profundamente na alma e desde então pareceu-lhe o mundo um desterro e só lhe pareceu pátria o céu. A 26 de Maio de 1885, recebeu a confirmação e ouviu uma voz misteriosa que lhe disse: – Queres dar-me a tua mãe?Sim, mas leva-me com ela. – Não, dá-me a tua mãe e tu ficas por agora com o papá. Deus queria-a na terra para prová-la, como Ele prova as almas a quem mais quer. A 17 de Setembro do mesmo ano perdeu a mãe. A resposta que deu a quem lhe comunicou a notícia dolorosa foi esta: « A Mamã está no céu». Logo se ajoelhou diante duma imagem de Nossa Senhora e disse-lhe: «Maria, já não tenho mãe na terra; sê tu, do céu, minha mãe». A 17 de Junho de 1887, festa do Coração de Jesus, fez a primeira comunhão. Tinha nove anos completos. Preparou-se com oito dias de exercícios espirituais no colégio. “O que naquele moimento se passou entre mim e Jesus não sei explicar. Jesus fez-Se sentir com indizível doçura na minha alma, dando-me a entender que os prazeres do céu são bem diferentes dos da terra. senti-me obrigada a tornar perene aquela união com Deus. Sentia-me cada vez mais desprendida do mundo e mais disposta ao recolhimento». Era a mais edificante das colegiais. No curso catequistico de 1893-1894 mereceu a medalha de ouro e o prémio de 100 liras de então. «Gema, repetia-lhe uma religiosa com frequência, lembra-te que deves ser verdadeira pedra preciosa». Com a idade de 16 anos perdeu seu irmão Ginés, que se preparava para o sacerdócio no seminário de Luca; pouco depois morreu o pai e os órfãos ficaram na miséria. Uns tios seus recolheram por alguns meses Gema. Por esta altura, surgiram propostas vantajosas por parte de jovens distintos, mas ela queria ser “só, toda e sempre, para Jesus». A um tio, que prometia deixar-lhe metade da herança, respondeu: “Vou-me fazer religiosa; se, em lugar da herança, me ajudar par o dote, ficar-lhe-ei agradecida». Uma grave doença manteve-a entre a vida e a morte por bastante tempos, mais de um ano. Pela terceira vez, caía de cama. Nos momentos em que as dores a deixavam mais aliviada, leu a vida de S. Gabriel das Dores, e, com licença do confessor, fez voto de perpétua virgindade e de fazer-se religiosa no caso de se curar. Numa novena do Sagrado Coração de Jesus, sentiu-se completamente bem. Chegou mesmo a escolher um Instituto religioso, mas as circunstâncias e a pouca saúde não lhe permitiram entrar. A 8 de Junho de 1899, véspera do Sagrado Coração, ao fazer a Hora Santa, apareceu-lhe Jesus, com as chagas abertas e das quais, em vez de sangue, brotavam chamas de fogo «que, chegando até ás minhas mãos e pés e lado, me causaram tão mortal angústia que, se não me sustentasse a minha Mamã (Nossa Senhora), teria caído no chão. Ao voltar a mim, senti dores fortes nas mãos, pés e lado, que deitavam sangue. Com o auxilio do meu Anjo, pude afinal deitar-me na cama». A 9 de Julho de 1900 recebeu as feridas da coroa de espinhos. Jesus tirou a coroa da sua cabeça, «colocou-a com as Suas Santíssimas mãos em cima da minha, apertando-a contra as fontes. Foram momentos de dor, mas felicíssimos. Assim estive uma hora sofrendo com Jesus». Na primeira sexta-feira de Março vieram-se ainda juntar as feridas da flagelação, que lhe atingiram inteiramente as costas. Depois recebeu uma profunda ferida no ombro, a qual correspondia «à de Jesus ao levar a cruz». «Tenho no meu corpo as chagas de Cristo», diz Santa Gema ao nosso frívolo século XX. Cada dia se ia aproximando mais da suprema união com Deus. A Providência preparou-lhe então o lar cristão dum farmacêutico de Luca, onde foi recebida como filha. Levantava-se muito cedo, ouvia duas Missas e comungava todos os dias. Trabalhava, em seguida, como se fosse criada; fazia as camas, varria, vestia as crianças que saíam para o colégio. depois trabalhava de costura e ponteava as meias de toda a família. De tarde visitava o Santíssimo, assistia à bênção, fazia a Via Sacra e voltava às ocupações da casa. Por fim, rezava o terço com a família e retirava-se. Em 1889 conheceu os Padres Passionistas e quis pertencer ao ramo feminino deles. Na Itália só havia um convento de religiosas em Cometo, mas estas não quiseram admiti-la, por causa das maravilhas que tinham ouvido contar, dois êxtases e das revelações. Na noite de Natal ofereceu-se para o maior sacrifício da sua vida; morrer fora do claustro. Era o seu estado enfermiço que não lhe permitia lançar-se em novas tentativas. Até meados de Junho de 1902 tinha relativamente boa saúde, com excepção de alguma febre, devida mais ao ardor da caridade do que a doença corporal. Em Junho começou a queixar-se do estômago. Em Setembro teve vómitos de sangue e dores intensas. No princípio de 1903 os sintomas eram já alarmantes. teve de sair da casa Gianini, em que prosseguia hospedada. Via-se abandonada pelos homens e sentia também, como sentiu Jesus, o abandono do Pai eterno: «Porque me abandonastes?». «Olha, Jesus, agora sim que já não posso mais. Nas tuas mãos entrego a minha pobre alma». Dirigiu um olhar para Maria Santíssima e disse-lhe: «Encomenda a Jesus a minha alma». Fixou os olhos no Crucifixo, desenhou-se nos seus lábios um sorriso e expirou suavemente a 11 de Abril de 1903, com 25 anos de idade. Em 1907, o confessor publicou-lhe a vida e abriu-se um processo informativo para a beatificação. Foi canonizada solenemente a 2 de Maio de 1940. www.jesuitas.pt

 

SANTA RESTITUTA

Virgem e Mártir

Restituta, Santa

Restituta, Santa

 

Segue-se a versão do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.ptNo entanto, quem estiver interessado poderá consultar http://es.catholic.net/santoral a versão em espanhol.

Tinham-na metido numa barca, cheia de estopa, para ser queimada vida. Quando os marinheiros pagãos se fizeram ao largo e puseram fogo à estopa, as chamas voltaram-se contra eles e todos morreram em horríveis torturas, enquanto , sem sofrimentos do corpo, Restituta subia ao céu. Quanto à barca, continuou o caminho sem piloto e chegou à ilha de Ísquia (Itália), onde os cristãos, avisados por um anjo, a esperavam na margem. Esta é a lenda. A verdade é que as relíquias de Restituta desembarcaram na Ísquia no século IX e chegaram em seguida a Nápoles, onde estão ainda. Vinham de Teniza, perto de Cartago (Tunísia), onde parece que Restituta sofreu o martírio no princípio do século IV.

BEATA ANTÓNIA MESINA

Mártir (1919-1935)

 

Antonia Mesina, Beata

Antónia Mesina, Beata

 

Ver em espanhol esta versão, em http://es.catholic.net/santoral.  A seguir transcrevo a versão do livro SANTOS DE CADA DIA de www.jesuitas.pt

Émula de Santa Maria Goretti, de quem era muito devota, Antónia Messina nasceu em Orgósolo (Itália), a 21 de Junho de 1919. Graças a S. Pio X, que permitiu às crianças acercarem-se da mesa eucarística, a Serva de Deus fez a primeira comunhão aos 7 anos. Pelos costumes daquele tempo, recebeu a Confirmação antes de completar ano e meio, a 10 de NOVEMBRO DE 1920. Era a segunda de dez irmãos de uma família modesta, mas profundamente cristã. A sua vida decorreu entre afazeres de casa, o trabalho rural e a igreja. Desde menina, filiou-se na Acção Católica, primeiro como benjamina, depois como aspirante e finalmente como membro ativo. Fiel aos compromissos assumidos, cumpria escrupulosamente os seus deveres, assistindo sempre à missa dominical e, por vezes, durante a semana, quando lhe era possível. Muito devota de Nossa Senhora, honrava-a com o terço diário e outras orações. Durante o dia lembrava-se frequentemente de Deus e aconselhava as amigas a fazer o mesmo. Amante em extremo da pureza, vestia-se modestamente e não consentia a menor leviandade nesta matéria delicada. O seu porte era simples, mas digno e austero. desta forma estava preparada para vencer a grande provação que a esperava.

Com efeito, na sexta-feira, 17 de Maio de 1935, indo ao campo buscar lenha para cozer o pão, foi agredida por um rapaz, que a todo o custo queria abusar dela. Defendeu-se com todas as forças, preferindo a morte a pecar. O rapaz cego pela paixão, não a largou enquanto não a viu morta a seus pés. Repetia-se assim o caso de Santa Maria Goretti, desta vez com uma jovem de 16 anos. A fama do seu martírio correu de boca em boca e nunca ninguém duvidou que ela morreu por se ter recusado a pecar, por haver defendido a sua pureza imaculada. Depois de longo e rigoroso processo, como costuma fazer a Santa Sé, o santo Padre João Paulo II, perante os argumentos que lhe apresentaram e os votos favoráveis de todos os consultores da comissão para as causas dos santos, aprovou o martírio da Serva de Deus, a 17 de Maio de 1987. Meses depois, na manhã de domingo, 4 de Outubro, na Basílica de S. Pedro, elevou-se às honras da beatificação juntamente com outros dois jovens mártires do século XX: Marcelo Callo e Pierina Morosini. AAS 79 81987) 1116-19. www.jesuitas.pt

SANTA MARGARIDA DE CORTONA

 Penitente (1247-1297)

 Margarida de Cortona

Nasceu em Laviano, na Toscana, em 1247, e faleceu em Cortona, também na Itália, em 1297. Era dotada de grande formosura. Seu pai, depois de viúvo, tornou a casar com uma mulher que foi causa de grandes sofrimentos para Margarida. Aos 18 anos acabou esta por ser seduzida por um fidalgo de Montepulciano, com quem viveu durante nove anos e de quem teve um filho. Tendo sido assassinado o amante, Margarida caiu em si e, depois de três anos de provação, foi admitida na Ordem terceira franciscana de Corona, ficando a residir numa cela construída no jardim, duma família rica. Os Padres de S. Francisco, além de lhe conseguirem esta conversão, encarregaram-se do filho de Margarida, que depois veio a ser recebido na Ordem. Ela passou os últimos 23 anos de vida em Cortona, entregue às penitências mais severas e favorecida com as graças mais extraordinárias. O cão, com que esta penitente é de ordinário representada, recorda o animal que a chamou, ladrando e puxando-lhe pelo vestido, até que ela encontrasse o cadáver do amante, facto que esteve na origem da sua conversão.

 

• Emiliano de Vercelli, Santo
Bispo,

Emiliano de Vercelli, Santo

Emiliano de Vercelli, Santo

 

Martirológio Romano: Em Vercelli, da província de Ligúria, em Itália, santo Emiliano (s. VI). Etimologicamente: Emiliano = Aquele que é gentil e amável, vem da língua latina. Data de canonização: Informação não disponível, a antiguidade dos documentos e das técnicas usadas para os arquivar, a acção do clima, e em muitas ocasiões do mesmo ser humano, têm impedido que tenhamos esta concreta informação no dia de hoje. Se sabemos que foi canonizado antes da criação da Congregação para a causa dos Santos, e que seu culto foi aprovado pelo Bispo de Roma, o Papa. Jesús disse: Ama a Deus teu Senhor com todo o teu coração, com toda a tua alma e toda a tua força. Ama a teu próximo como a ti mesmo. Estes são os dois mandamentos mais importantes.  ¿Que teria sido da vida dos santos se não tivessem harmonizado em sua vida estes dois mandamentos? Nada. Seguro que hoje não se falaria deles. Emiliano era natural de Piemonte, no norte de Itália. Há que o situar no século V como bispo d Vercelli. Sabe-se que durante os anos 502 e 503 assistiu tomando parte ativa nos concílios de Roma.  Eram presididos pelo Papa são Símaco. O tema fundamental que se debatia em todas as sessões foi o ataque contra o antipapa Lourenço. Este antipapa era arcipreste da Basílica de Santa María a Maior. Tinha como apoiantes , dissesse o que dissesse, os hereges eutiquianos. Quando tudo parecia impossível de solução, vê-se que Lourenço pensou nas coisas melhor, tendo sua mente e seu coração no amor a Deus e ao próximo que tinha ali presente, abdicou de suas pretensões absurdas. Foi o primeiro a reconhecer a eleição mudança de atitude inexplicável para seus seguidores, teve grande parte a mediação e influência de Emiliano. Morreu em 11 de setembro por volta do ano 506. ¡Felicidades a quem leve este nome! Comentários ao P. Felipe Santos: al Santoral">al Santoral">al Santoral">fsantossdb@hotmail.com

• Júlia Salzano, Beata
Fundadora

Julia Salzano, Beata

Júlia Salzano, Beata

 

Martirológio Romano: Em Casoria, perto de Nápoles, na Campania, em Itália, beata Júlia Salzano, virgem, que fundou a Congregação das Irmãs Catequistas do Sagrado Coração, para ensinar a doutrina cristã e difundir a devoção para com a Eucaristia. Filha de Diego, capitão dos lanceiros de Fernando II, Bei de Nápoles, e de Adelaida Valentino, Júlia Salzano nasceu em Santa María Capua Vetere, província de Caserta, em 13 de Outubro de 1846. Órfã de pai aos quatro anos, levaram-na para sua educação às Irmãs da Caridade no Orfanato régio de S. Nicolás La Strada, onde permaneceu até aos quinze anos. Uma vez obtido o diploma de magistério, teve o encargo de ensinar na escola municipal de Casoria, província de Nápoles, onde se trasladou com a família em Outubro de 1865.  Ao ensino unia um notável interesse pelo catecismo e pela educação da fé das crianças, dos jovens e dos adultos, cultivando a devoção à Virgem María  Junto com a Beata Catalina Volpicelli, propagou o amor e o culto ao Sagrado Coração, vivendo o lema: “ad maiorem Cordis lesu gloriam”.  Sua constante preocupação em levar a doutrina e a vida de Cristo através do ensino e do testemunho, impulsionou-a a fundar em 1905 a congregação de Irmãs Catequistas do Sagrado Coração. Gastou toda sua vida no carisma da catequese, e dizia: “Eu repartirei sempre o catecismo, enquanto me reste um fio de vida. E vos asseguro que me encantaria morrer ensinando o catecismo”.  Do mesmo modo exortava a suas filhas: “A irmã catequista há-de sentir-se sempre disposta a instruir a qualquer hora aos pequenos e ignorantes, não deve ter em conta os sacrifícios que exige este ministério, mas, melhor, deveria desejar morrer na brecha, se Deus assim o quiser”.  Outro Beato, Ludovico de Casoria, como em tom profético, lhe predisse: “Tem cuidado que não te venha a tentação de abandonar aos pequenos de nossa querida Casoria, porque a vontade de Deus é que vivas e morras entre elas”. E assim foi.  Morreu em 17 de maio de 1929.  “Doña Julieta”, como a chamavam os cidadãos de Casoria, deixou uma viva fama de santidade, até ao ponto que em 29 de janeiro de 1937 se iniciou o Processo de Canonização. Em 2 de Janeiro de 1994 se entregou a Positio, um volumoso dossier sobre a vida, virtudes e fama de santidade, na Congregação para as Causas dos Santos e, em 23 de abril de 2002, João Paulo II dispôs a publicação do Decreto com que se reconhecia a heroicidade de suas virtudes, atribuindo-lhe o titulo de Venerável Serva de Deus.  Em 20 de dezembro do mesmo ano, Juan Pablo II firmou também o Decreto com o qual se reconhece o milagre atribuído à intercessão de Julia Salzano.  Por seu carisma, pode ser qualificada como Mulher profeta da Nova Evangelização.  Em 19 de dezembro de 2009 S.S. Bento XVI autorizou a promulgação do decreto que reconhece um milagre atribuído à intercessão da Beata Julia, a canonização se realizou em 17 de outubro de 2010.Reproduzido com autorização de Vatican.va

• Iván Ziatyk, Beato
Sacerdote e Mártir

Iván Ziatyk, Beato

Iván Ziatyk, Beato

 Estrela Devido a problemas técnicos (… mais uma vez…) e também a sua grande extensão, não me foi possível proceder à tradução desta biografia. As minhas desculpas e Obrigado. AF.

Iván Ziatyk nasce em 26 de Dezembro de 1899 na aldeia de Odrekhova, a uma vintena de kilómetros a sul este da cidade de Sanok (agora território polaco). Seus pais, Stefan e Maria, são campesinos pobres. Aos 14 anos, Iván perde o pai. A mãe e o irmão mais velho Mykhailo, que assume o papel de pai, devem pensar na educação do menino.  Iván es un niño muy tranquilo y dócil. Ya desde la escuela primaria demuestra ser un alumno dotado. Se nota también la profunda piedad del chico. Completa su formación media y superior en el colegio de Sanok donde estudia del 1911 al 1919. Se pueden advertir sus óptimos resultados académicos y su comportamiento ejemplar. En 1919, Iván Wiatyk entra en el Seminario católico ucraniano de Przemysl y el 30 de junio de 1923 obtiene la licenciatura con mención especial. El mismo año, terminados los estudios teológicos, es ordenado sacerdote. De 1925 a 1935, el P. Ziatyk trabaja como Director del Seminario católico ucraniano en Przhemysl. A la dirección espiritual de los seminaristas añade su aportación a la formación intelectual de aquéllos: enseña catequética y teología dogmática en el mismo seminario. Además, desarrolla la tarea de director espiritual y de profesor de catequesis en el Colegio femenino ucraniano de Przemysl. El P. Iván Ziatyk es persona muy amable, obediente, intensamente espiritual. Quien lo encuentra queda impresionado por su persona. Durante largo tiempo, el P. Ziatyk alimenta el deseo de entrar en un monasterio. Aunque a sus superiores eclesiásticos no les agrada esta idea, el P. Iván Ziatyk toma su decisión final el 15 de julio de 1935 y entra en la Congregación Redentorista. Terminado su noviciado en 1936, en Holosko (Lviv), el P. Ziatyk es enviado al monasterio de Nuestra Señora del Perpetuo Socorro en Stanislaviv (ahora Ivano-Frankivsk). Sin embargo, no permanecerá largo tiempo allí: en el otoño de 1937, el Padre Ziatyk es trasladado a Lviv, al monasterio de la calle Zyblykevycha (ahora Ivana Franka), nn. 56-58. Allí asume el cargo de ecónomo del monasterio. Sustituye allí también al superior, Padre De Vocht, que debe ausentarse. En 1934, los Redentoristas abrieron su Seminario de Holosko y el Padre Ziatyk es destinado al mismo como profesor de Sagrada Escritura y Teología Dogmática. Del 1941 al 1944 es superior del monasterio de la Dormición de la Madre de Dios, en Ternopil, y del 1944 al 1946 es superior del monasterio de Nuestra Señora del Perpetuo Socorro en Zboiska (Lviv) en el que se encuentra el seminario redentorista (Jovenado). El fin de la Segunda Guerra Mundial señala el comienzo de un terrible período para la historia de Ucrania, para la Iglesia greco católica y para la Provincia Redentorista de Lviv. Son arrestados todos los obispos greco católicos y en la primavera de 1946 la policía secreta soviética reúne a los Redentoristas de Termopil, Stanislaviv, Lviv y Zboiska en Holosko, confinándolos en un ala sin calefacción del monasterio. También el Padre Ziatyk está entre éstos. Los Redentoristas permanecen allí durante dos años bajo la constante vigilancia de la policía secreta. Se les pasa revista tres o cuatro veces por semana. Los cohermanos son sometidos frecuentemente a duros interrogatorios durante los que, naturalmente, se les ofrecen diversos beneficios a cambio de su renuncia a la fe y a la vocación monástica. El 17 de octubre de 1948, a todos los Redentoristas de Holosko se les hace subir a camiones que los transportan al monasterio Estudita de Univ. Casi de inmediato, el Provincial redentorista, Padre Joseph De Vocht, es expatriado a Bélgica. Antes de su salida, deja el cargo de Provincial de la Provincia de Lviv y de Vicario General de la Iglesia greco católica ucraniana en manos del Padre Iván Ziatyk, atrayendo así sobre él todo la atención de la policía. El 5 de enero de 1950 deciden arrestarlo y el 20 de enero ejecutan dicha orden. Tras numerosos interrogatorios, el 4 de febrero de 1950, el Padre Iván es acusado del siguiente delito: "Iván Ziatyk ha sido efectivamente miembro de la orden de los Redentoristas desde 1936; promueve las ideas del Papa Romano y se dedica a la difusión de la Fe católica en todo el mundo y a hacer que todos se hagan católicos". Las investigaciones sobre Ziatyk durarán dos años y el P. Ziatyk vive todo este tiempo entre las paredes de las prisiones de Lviv y Zolochiv. Tan solo durante el tiempo que va del 4 de julio de 1950 al 16 de agosto de 1951 es interrogado 38 veces; en total, serán 72 los interrogatorios. A pesar de las terribles torturas que acompañan cada sesión, el Padre Ziatyk no traiciona su fe ni se somete al régimen ateo, aunque sus parientes más cercanos tratan de persuadirlo. El veredicto le es anunciado en Kiev el 21 de noviembre de 1951. Es condenado a 10 años de prisión por haber "colaborado con la organización nacional antisoviética y con la propaganda antisoviética". Será internado en el campo de concentración de prisioneros de Ozernyl, cerca de la ciudad de Bratsk, en la región de Irkutsk. Durante su reclusión, el Padre Ziatyk padece terribles torturas. Según algunos testigos, el Viernes Santo del 1952, el Padre Iván Ziatyk es violentamente golpeado, se le sumerge en agua helada y se le deja allí, inconsciente, a la intemperie del frío siberiano. Los golpes y el frío lo conducirán a la muerte tres días más tarde, el 17 de mayo de 1952, en el hospital de la prisión. El Padre Ziatyk es enterrado en el distrito de Taishet de la región de Irkutsk. El Gran Arquitecto prepara así otro precioso lugar para él en el gran mosaico del martirio. Foi beatificado por João Paulo II em 27 de Junho de 2001 junto com outras 24 vítimas do regime soviético de nacionalidade ucraniana. O grupo beatificado está integrado por:

1 - Mykolay Charneckyj, Bispo, 2 Abril; 2 - Josafat Kocylovskyj, Bispo, 17 Novembro; 3 - Symeon Lukac, Bispo, 22 Agosto; 4 - Basilio Velyckovskyj, Bispo, 30 Junho; 5 - Ivan Slezyuk, Bispo, 2 Dezembro; 6 - Mykyta Budka, Bispo, 28 Setembro; 7 - Gregorio (Hryhorij) Lakota, Bispo, 5 Novembro; 8 - Gregorio (Hryhorij) Khomysyn, Bispo, 28 Dezembro; 9 - Leonid Fedorov, Sacerdote, 7 Março; 10 - Mykola Konrad, Sacerdote, 26 Junho; 11 - Andrij Iscak, Sacerdote, 26 Junho; 12 - Román Lysko, Sacerdote, 14 Outubro; 13 - Mykola Cehelskyj, Sacerdote, 25 Maio; 14 - Petro Verhun, Sacerdote, 7 Fevereiro; 15 - Alejandro (Oleksa) Zaryckyj, Sacerdote, 30 Outubro;  16 - Klymentij Septyckyj, Sacerdote, 1 Maio; 17 - Severijan Baranyk, Sacerdote, 28 Junho, 18 - Jakym Senkivskyj, Sacerdote, 28 Junho; 19 - Zynovij (Zenón) Kovalyk, Sacerdote, 30 Junho; 20 - Vidal Vladimir (Vitalij Volodymyr) Bajrak, Sacerdote, 16 Maio; 21 - Ivan Ziatyk, Sacerdote, 17 Maio; 22 - Tarsicia (Olga) Mackiv, Monja, 18 Julho; 23 - Olympia (Olha) Bidà, Soror, 28 Janeiro; 24 - Laurentia (Leukadia) Harasymiv, Monja, 26 Agosto; 25 - Volodymyr Pryjma, Laico, 26 Junho
(as datas indicadas correspondem às de seu martírio)

53560 > Sant' Adrione Martire 17 maggio MR
Adrione (ou Adriano, ou Adria)

53700 > Beata Antonia Mesina Martire della purezza 17 maggio MR

Beata Antónia Mesina 
94133 > Beato Bernardo da Verdun Mercedario 17 maggio

Beato António da Verdun 
92391 > Sant' Emiliano I di Vercelli Vescovo 17 maggio MR

Emiliano da Vercelli
53580 > Santi Eraclio e Paolo Martiri 17 maggio MR

Eraclio e Paolo
90037 > Beato Giovanni (Ivan) Ziatyk Sacerdote e martire 17 maggio MR

Beato Giovanni (Ivan) Ziatyk e 568 companheiros 
91400 > Santa Giulia Salzano Fondatrice 17 maggio MR

Beata Giulia Salzano 
53550 > San Pasquale Baylon Religioso francescano 17 maggio MR

Pascoal Bailão 
53590 > San Pietro Liu Wenyuan Martire 17 maggio MR

Pietro Liu Wenyuan 
53600 > Santa Restituta Madre di S. Eusebio di Vercelli 17 maggio

Restituta (mãe de S. Eusébio di Vercelli)
53650 > Santa Restituta d'Africa (o di Teniza) Martire 17 maggio MR

Restituta d'Africa (ou di Teniza) 
53570 > San Vittore Martire 17 maggio MR

Vittore - mártir

http://es.catholic/net/santoral e www.jesuitas.pt

Recolha, transcrição e tradução parcial de algumas biografias de espanhol para português por António Fonseca

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...