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Nº 935
SÃO FERNANDO
Rei (1199-1250)
Fernando lll, Santo
São Fernando, filho dos Reis de Leão, Espanha, Afonso IX e Dona Berengária, nasceu em 1199. A boa sorte acompanhou sempre este santo Príncipe. Pela morte de seu tio Henrique I, torna-se pacificamente Rei de Castela. Em 1230, pela morte de seu pai, Afonso IX, entra na posse do segundo reino: o de Leão. Aos 25 anos começa a conquista de Andaluzia, luta que havia de prolongar-se por mais de 30 anos e que, palmo a palmo, foi conquistando para a fé católica os territórios subjugados pelos maometanos: as cidades de Córdova, Múrcia e Sevilha, com os territórios circunjacentes, vão passando para as suas mãos e para a Cruz de Cristo. No desejo de levar a todo o mundo, então conhecido, a fé cristã, aos 52 anos, pensa passar a África. Surpreende-o. porém, uma doença mortal, que seu filho, o Rei Sábio, relata pormenorizadamente: “Quando o Santíssimo Sacramento entra no seu quarto, os cavaleiros choram, o Rei salta do seu leito, prostra-se por terra e com uma corda ao pescoço, beija um crucifixo com o qual bate no peito e pede humilde perdão dos seus pecados. Pronuncia então a sua última oração, que termina com estas palavras: «Senhor, graças te dou, e entrego-te o reino que me deste, com o aproveitamento que nele consegui fazer. Ofereço-te a minhas alma, para que a recebas entre a companhia dos teus servos». São Fernando, com o seu primo direito, São Luís, Rei de França, são o protótipo do cavaleiro medieval, audaz, trabalhador e cristão. Nunca teve um revés, porque ele era o «cavaleiro de Deus… o servo de Santa Maria; e o alferes de Santiago», como ele diz nestas palavras, por ele próprio escritas: «Grandes mercês e honras e bons sucessos nos fez (Deus), mostrando assim que é Ele o começo e a fonte de todos os bens. E isto não pelos nossos merecimentos, mas pela sua grande bondade e misericórdia, e pelos rogos e merecimentos de Cristo, cujo cavaleiro somos, e pela intercessão de Santa Maria, cujo servo somos e pelos merecimentos de Santiago, cujo alferes somos e cuja insígnia trazemos, e que nos ajudou a vencer sempre.» Ainda se conserva a pequena estátua de marfim que trazia sempre consigo, mesmo na armadura do cavalo, e que colocava à cabeceira da cama, enquanto dormia, e diante da qual passava longas horas de oração, no decurso da sua vida semeada de façanhas e perigos. Quando, a 23 de Novembro de 1248, conquistou Sevilha, não quis que lhe atribuíssem a glória de tal feito, mas a Nossa Senhora, que entrou na cidade libertada num carro esplendoroso de joias e colgaduras. Nessa cidade ficou sepultado São Fernando. Quando na última doença lhe perguntaram que inscrição queria que se afixassem no seu sepulcro, respondeu que não precisava de nenhuma, pois as suas obras eram o seu melhor epitáfio. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.
Joana de Arco, (Joana d'Arc) Santa
1431 - Padroeira de França e Donzela de Orleães
Juana de Arco, Santa
Nasceu em Domrémy, nos Vosgos, França. Tinha 13 anos quando começou a ouvir as «Vozes» de São Miguel, Santa Margarida e Santa Catarina, que lhe mandaram a ela - natural de Lorena, a falar francês e amiga da França, mas não francesa - ir salvar a França. Dois terços desta pertenciam já ao rei de Inglaterra, que andava a apoderar-se do resto. Sem derramar ela uma só gota de sangue, e com um exército de 5 000 soldados até então sempre batidos, Joana deteve definitivamente os Ingleses nas suas conquistas, inaugurando ao mesmo tempo uma série de vitórias. Não tinha 17 anos de idade quando, para obedecer às suas «Vozes», saiu da quinta dos pais. A 8 de Março de 1429, encontra-se em Chinon com o inerte delfim Carlos e decide-o a segui-la com o seu minúsculo exército. A 8 de Maio, expulsa os Ingleses de Orleães; em Junho, bate-os em Loches, Beaugency e Patay; entra, em seguida, em Auxerre, em Troyes e em Châlons, donde eles se tinham retirado a sete pernas; a 17 de Julho está ela em Reims, onde o delfim é ungido com o óleo da santa ampola e sagrado rei de França, sob o nome de Carlos VII. Nesta altura, o milagre de Joana, que tinha durado 120 dias, desvanece-se. As suas «Vozes» calam-se e o céu deixa de ajudar. Continuando a guerra contra a vontade do rei, que negoceia um armistício, ela sai-se mal em toda a parte. Tendo-a a aprisionado em Compiegne, os Ingleses, enquanto não vem o processo, fecham-na numa jaula de ferro, em Ruão. Finalmente, foi julgada por uma centena de prelados e teólogos que decidiram que fosse queimada viva, depois de terem estabelecido teologicamente tratar-se duma «mentirosa, exploradora do povo, blasfemadora de Deus, idólatra, cruel, dissoluta, invocadora de diabos, herege e cismática». O artigo 10 do julgamento dizia que ela cometera pecado mortal contra a caridade, dizendo que as suas «Vozes» se recusavam a a falara inglês. Quando, oito dias depois, a 30 de maio de 1431, às 9 da manhã, chegou perto da fogueira, na praça do Mercado Velho de Ruão, Joana chorou algumas lágrimas por ir morrer; mas depois subiu corajosamente os degraus do cadafalso. Prenderam-na a um poste. Ela apertava uma cruz sobre o coração, invocando Jesus Cristo e as suas «Vozes». Já o poste caíra nas chamas e ainda ela era ouvida gritar seis vezes Jesus! E os Ingleses acabaram por lançar-lhe as cinzas no rio Sena. Pouco menos de 500 anos depois de revisto o processo, foi beatificada por São Pio X, em 1909, e canonizada por Bento XV, em 1920. Nota um autor (Wolfgang Beinart, Il culto dei Santi oggi) ter sido o processo de canonização dela, um dos vários de reabilitação de pessoas incriminada.Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it. ¿Queres saber mais? Consulta corazones.org
• María Celina da Apresentação, Beata
Clarissa
María Celina de la Presentación, Beata
María Celina de la Presentación de la Bienaventurada Virgen María (no século, Jeanne Germaine Castang) nasceu em Nojals, aldeia de Dordoña (França), em 24 de maio de 1878. Seus pais, Germain Castang e Marie Lafage, humildes camponeses mas testemunhos exemplares do Evangelho, tiveram doze filhos. Foi batizada no mesmo dia de seu nascimento e posta sob a proteção da Mãe do Senhor. Na idade de quatro anos, quando brincava com seus irmãos, caiu nas águas geladas de um arroio. O acidente causou-lhe poliomielite, privando-a do uso da perna esquerda. Apesar dessa incapacidade, a menina não se encerrou em si mesma, mas colaborava nos afazeres domésticos. Frequentou a escola de sua aldeia, dirigida pelas Irmãs de São José de Aubenas, e se destacou por sua inteligência e jovialidade. Se integrou, além disso, nas actividades paroquiais. Em 1887 a familia, por uma grave crise económica, viu-se obrigada a abandonar sua formosa casa e mudar-se a viver numa casinha no campo. Na situação de indigência da familia, Jeanne Germaine, a seus dez anos, dando mostras de humildade e disponibilidade, chegou inclusive a ir ao povo a pedir esmola para que seus pais e seus irmãos pudessem comer. Teve que abandonar a escola e deixar de frequentar diariamente a paróquia, porque ficava muito longe. Em fevereiro de 1891, no hospital infantil de Bordéus, se submeteu à operação da perna. Permaneceu cinco meses neste centro de saúde suportando a dor com «paciência angélica», como testemunharam as enfermeiras do hospital, Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo. Em julho desse mesmo ano, ainda convalescente, entrou no Instituto «Nazaré» de Bordéus, dirigido pelas Irmãs de Jesús María de Le Dorat, que acolhia raparigas com dificuldades, para receber os cuidados que sua familia não podia proporcionar-lhes. Foi um período fecundo de sua vida, porque ali começou a discernir com maior claridade a vontade de Deus para ela. Em 12 de junho de 1892 recebeu, com extraordinária devoção, a primeira Comunhão; e en julho sucessivo a Confirmação. Já então dava a impressão de viver constantemente na presença de Deus. Em 29 de dezembro desse ano morreu sua mãe e oito dias depois seu irmão mais velho; por isso, Jeanne Germaine teve que se encarregar de seus duas irmãs pequenas, a que levou ao Instituto «Nazaré» de Bordéus. Para então já pensava em se consagrar a Deus. Quando as religiosas de São José de Aubenas, congregação a que pertencia sua irmã mais velha, acolheram a suas duas irmãs pequenas, ela por fim pôde levar adiante seu plano de consagração total ao Senhor. Primeiro solicitou o ingresso nas clarissas de Bordéus e logo nas Religiosas de Jesús María de Le Dorat, mas não a aceitaram por sus pobreza e porque ainda não tinha quinze anos. Teve que esperar. Por fim, aos 18 anos, em 12 de junho de 1896 pôde ingressar como postulante no próximo mosteiro «Ave María» das clarissas, e em 21 de novembro desse mesmo ano vestiu o hábito franciscano, tomando o nome religioso de María Celina de la Presentación de la Santísima Virgen María. No convento conservou a atitude de caridade e serviço que a havia caracterizado em sua familia, e progrediu sobretudo no caminho da humildade, a mortificação e a ocultação. Sua saúde começou a piorar. A enfermidade, que se manifestou numa grave forma de tuberculose, revelou a grandeza de sua fé e a firme vontade de completar em sua frágil corpo o que falta à Paixão de Cristo. Poucos dias antes de sua morte, escreveu em seu diário: «Não te compraze os holocaustos nem as vítimas. ¡Eis-me aqui! Vim para tomar minha cruz. Me ofereço como vítima, como Jesús... Até agora sacrifiquei tudo: afectos, pensamentos... ¿Deverei ser agora menos generosa? Não. ¡Eis-me aqui! Corta, queima, amputa, faz de mim o que queiras, com tal de que meu amor a ti aumente sempre mais e mais. Só peço isto». Em 30 de maio de 1897, cento noventa dias depois de ingressar no noviciado, após emitir a profissão religiosa «in artículo mortis», María Celina entregou sua alma a Deus. beatificou o papa Bento XVI, e presidiu à cerimónia da beatificação, celebrada em Bordéus em 16 de setembro de 2007, o cardeal José Saraiva, Prefeito da Congregação para as causas dos santos.
• Isaac, Santo
Abade e Fundador
Isaac, Santo
Etimologicamente significa “sorridente”. Vem da língua hebraica. Este santo deu um salto capital na sua vida. Passava seus anos felices como ermitão no deserto de Siria. Mas, ante a voz do imperador, teve que abandonar sua solidão, sua mortificação e sua penitência, para se mudar para Constantinopla. Ninguém podia imaginar que um ermitão pudesse desempenhar o papel que levou a cabo junto ao imperador. Se sabe que esta metrópole ficou sem mosteiros por causa da heresia ariana. E naquele tempo –como ocorre hoje– não se concebia uma vida cultural, moral e religiosa sã sem a existência destes lugares santos. Por isso, o fundamento de Isaac consistiu em restaurar os mosteiros. Sua influencia neste terreno foi muito grande. Foi tanto assim que os monges o honravam como a seu pai. Era um asceta exemplar. Mas cometeu o erro de pôr-se contra são João Crisóstomo, arcebispo da capital. Arrependido pelo que havia feito, retirou-se para um mosteiro, para nunca mais em sua vida imiscuir-se em assuntos políticos e eclesiásticos. Morreu no ano 406.¡Felicidades a quem leve este nome!
• Santiago Felipe Bertoni, Beato
Servita
Santiago Felipe Bertoni, Beato
Se aplicava com sumo interesse ao estudo dos ensinamentos evangélicos e da sagrada Escritura Santiago Felipe nasceu em Faenza de pais virtuosos e de modesta condição, chamados Miserino de la Cella e Dominga. Ele antes de abraçar a vida religiosa, se chamava Andrés. Acometido de ataques epilépticos na idade de dois anos, o pai fez voto, si o filho se curasse, de o consagrar ao Senhor como frade. Andrés desde tenra idade acudia com frequência à igreja. Não se entregava aos jogos e diversões próprios de sua idade. Por temperamento foi o mais tímido e retraído e aficionado à solidão. Em torno aos nove anos, o pai, em cumprimento de seu voto, o agregou à Ordem dos Servos da Bem-aventurada Virgem María. Nesta nova vida recebeu o nome de frei Santiago Felipe. Uma vez iniciado na vida religiosa, sendo ainda criança, começou a sobressair pela obediência e exata observância da Regra; Chegado à idade adulta praticava a miúdo jejuns e vigílias. Se aplicava com sumo interesse ao estudo dos ensinamentos evangélicos e da sagrada Escritura. Parece que seu alimento era a leitura assídua da vida dos santos Padres e dos exemplos de castidade, de obediência, de humildade, dos santos. Desde muito jovem se dedicou com tanto esmero aos estudos literários, que logrou compreender com facilidade e exactidão as obras de autores cristãos e latinos de mais fama. Conhecia à perfeição as cerimónias rituais da Igreja e da Ordem e as rúbricas do breviário, e as observava cuidadosamente. Cobriu alguns cargos conventuais com plena satisfação dos frades. Era, com efeito, de temperamento afável, manso e serviçal. Nunca se lhe viu a face alterada. Quando alguém o ofendia, suportava com ânimo sereno as injúrias; ele, por sua parte, nunca ofendia a ninguém. Foi sempre parco em falar: não só evitava as palavras inconvenientes, mas também as inúteis; se alguma vez conversando, escutava expressões obscenas, se lhe ensombrecia o rosto, corrigia o importuno com breve admoestação, e se afastava. Ordenado sacerdote, celebrava os divinos mistérios com devoção e veneração incomparáveis, até chegar a derramar lágrimas; nenhum como ele contemplava tão profundamente o mistério da cruz quando tinha entre as mãos o Corpo de Cristo. Foi inimigo declarado do ócio, a que chamava receptáculo de todos os vícios. Se reunia com os demais frades para a celebração e o canto da oração coral; o tempo que lhe restava o passava na cela ocupado na oração ou na leitura; às vezes recreava sua mente com trabalhos manuais de bordado ou tracejado: sempre estava ocupado em algo. Passeava pelos corredores quase sempre só, meditabundo e cabisbaixo. Lia com avidez os livros sagrados e as obras de são Jerónimo, em especial se enfrascava com a leitura do opúsculo [del Pseudo Eusebio] sobre a morte deste santo. Chegou um momento en que já só pensava nas realidades eternas e se alimentava mais das coisas celestiais que dos manjares corporais, posto que comia uma só vez ao dia e se contentava com um alimento parco e frugal; mas quando o chamava o superior comia o que estava preparado para toda a comunidade. Às sextas-feiras, em memória da paixão do Senhor, levava um cilício e comia só verduras. Nada rezava tanto como os louvores: ainda que todos o tinham em grande apreço, foi mais estimado de Deus que dos homens. A exemplo do Salvador, quis ser tido em nada e desprezado: o que mais desejava em seu interior era agradar a Deus, seu Pai e criador, e seguir as pegadas de nosso Redentor. Passou os últimos dias de sua vida enfermo; ´não o dizia mas em seu semblante se manifestava seu precário estado; com efeito, quando lhe perguntavam como se encontrava, sempre respondia: “Bem, porque assim o quer o Senhor”. Nunca se impacientou nem se queixou, nem sequer ao enfrentar a morte, e essa conduta observou toda sua vida. Ainda que estava enfermo, não guardava cama, mas que ia de um lado para outro. Na vigília de sua morte assistiu ao coro com os demais frades para o canto de matinas; no dia anterior pela manhã havia celebrado a missa. Na tarde anterior ao dia de sua morte visitou a cada um dos frades para lhes pedir humildemente perdão e para que o recordassem em suas orações dos dias seguinte. Porque estava convencido que se acercava seu fim. Na idade de 25 anos tornou vitorioso à pátria celestial, em 25 de maio pelas três da tarde: era no domingo da santíssima Trindade. Sua estatura era algo mais que mediana; era tão macilento que sua pele estava colada aos ossos; tinha o rosto afilado, o nariz algo largo, os olhos fundos, o pescoço erguido, os dedos alargados; e a sua tez era notavelmente pálida.
• Marta Wiecka, Beata
Religiosa
Marta Wiecka, Beata
Nasceu em 12 de Janeiro de 1874 em Nowy Wiec a noroeste de Polónia. Foi batizada seis dias depois com os nomes de Marta Ana. Era a terceira de 13 filhos de Marcelino e Paulina. Seus pais, donos de um campo de cem hectares, viviam um ambiente de fé profunda. Na casa de Marta se rezava o Rosário em familia todos os dias, se liam as biografias dos santos ou outros livros religiosos, e se compartilhava o conteúdo da homilia dominical. O Estado polaco havia desaparecido do mapa de Europa no ano 1795 depois das três repartições sucessivas de seu território entre Austria, Prússia e Rússia. Nowy Wiec se achava na região prussiana cujas autoridades, aplicando métodos impositivos e às vezes brutais, submetiam a população a uma germanização forçada. A familia Wiecka, juntamente com outras muitas, constituíram a base de oposição ante a invasão germânica. Na idade de dois anos Marta caiu tão gravemente enferma, que esteve às portas da morte. A melhoria radical sucedeu após uma insistente oração à Virgem em seu santuário de Piaseczno. A familia interpretou este facto como milagre, e impulsionou a Marta a manter sempre uma relação próxima e filial com a santíssima Virgem. Toda sua vida esteve marcada pela devoção mariana. Ela mesma afirmava que recorria à Virgem em todas suas necessidades e María jamais lhe havia negado nada do que pedia. Desde sua infância, Marta ajudava em casa quanto podia. Os vizinhos testemunharam que era uma rapariga piedosa, amável e humilde de coração, de carácter recto; sobretudo, irradiava serenidade e alegria. Sua familia e seus vizinhos conheciam também sua funda devoção a são João Nepomuceno. Sendo menina encontrou uma estátua deste santo e organizou sua restauração, após a qual foi colocada frente a sua casa. Muitas vezes se a podia ver rezando ante ela; e durante toda a vida conservou a devoção a este santo. Em 3 de outubro de 1886, aos 12 anos de idade, recebeu a primeira Comunhão. A partir desta data, sua união com Jesus Cristo Eucaristía se fortaleceu e sua vida de oração se centrou totalmente nele. Quando podia, se dirigia à igreja paroquial, a 12 quilómetros de Nowy Wiec, para participar na Eucaristía. Em sua casa dedicava frequentemente seu tempo à oração. Quando sua mãe se enfermou, substituiu-a em alguns trabalhos da casa, sobretudo no cuidado das crianças mais pequenas. Aos dezasseis anos pediu o ingresso na Companhia das Filhas da Caridade. A visitadora a fez esperar dois anos, até alcançar a idade exigida. No ano 1892, aos 18 anos o solicitou de novo com sua amiga Mónica Gdaniec, mas não foi admitida em Chelmno porque havia excesso de postulantes. Então o número de admissões estava restringido pelas autoridades prussianas. Ambas amigas, viajaram para Cracóvia, que estava então sob o domínio austríaco, e ali, em 26 de abril de 1892, foram admitidas no postulantado. Depois de quatro meses, em 12 de agosto, entraram no noviciado. Ali, durante oito meses de formação inicial, assimilou o ideal das Filhas da Caridade que ia a desenvolver nos anos posteriores. Depois da tomada de hábito, em 21 de abril de 1893, sor Marta foi destinada ao Hospital geral de Lvov, que se achava na parte austríaca, e pertencia à provincia de Cracóvia. Muito cedo ganhou a estima de uma irmã por seu amor e serviço aos enfermos com grande entrega e abnegação. A estadia em Lvov durou ano e meio. Logo foi trasladada ao pequeno hospital de Podhajce, onde durante cinco anos também deu testemunho de devoção e carinho no cuidado dos pacientes. Neste hospital emitiu os primeiros votos, em 15 de agosto de 1897, ratificando sua entrega total a Deus para servir os mais pobres. Em 1899 foi destinada ao hospital de Bochnia, cidade próxima a Cracóvia. Nesse tempo sor Marta teve uma visão da cruz, desde a qual lhe falou o Senhor animando-a a suportar todas as contrariedades e lhe prometeu levá-la consigo em breve.. Este acontecimento despertou nela um zelo todavia mais intenso em seu trabalho e uma forte esperança no céu. A prova anunciada não tardou em chegar. Um homem desmoralizado, ao sair do hospital, divulgou pela cidade a falsa notícia de que sor Marta havia ficado grávida por sua relação amorosa com um paciente jovem, parente do pároco. A partir de então caiu sobre ela uma onda de afrontas maliciosas de parte dos habitantes da cidade. Ela não deixou de cumprir seus deveres com a pureza e carinho de sempre. Apesar de sofrer perseguição moral, suportava esta calúnia em silêncio abandonando-se nas mãos de Deus. No ano 1902 foi destinada ao hospital de Sniatyn (hoje Ucrânia). O pároco do lugar cedo se deu conta da profundidade espiritual de sor Marta e de seu dom de discernimento das almas. E começou a enviar-lhe pessoas que não necessitavam cuidados de enfermaria mas de conselho e direção espiritual. Sor Marta não se limitava só a esta tarefa; socorria e servia com fervor a todos os necessitados. Amava muito sua vocação e irradiava alegria e satisfação em sua entrega aos pobres. Sempre tinha um sorriso sincero em seu rosto. Sabia estabelecer empatia com seus pacientes cujos sofrimentos físicos e morais aliviava. De forma discreta e calada os ajudava na preparação para a confissão, os instruía sobre a doutrina da fé, os ajudava a resolver os problemas em coerência com sua visão cristã da vida. Para a reza da via crucis na capela a acompanhavam habitualmente cerca de quarenta enfermos. Possuía um dom singular para reconciliar as almas com Deus. Em seu departamento ninguém morria sem se confessar e inclusive, mais de uma vez, alguns pacientes judeus pediram para ser batizados. Sor Marta tratava com a mesma atenção e caridade a todos os enfermos, foram polacos, ucranianos ou judeus, greco-católicos, ortodoxos ou católicos. A força para servir com esta entrega radical lhe vinha da oração. Tanto sua vida como sua morte estiveram seladas pelo amor autêntico a Deus e ao próximo, fonte e centro de sua existência. Em 1904, consciente do perigo que isto trazia, se ofereceu a substituir a um empregado do hospital na desinfeção de uma habitação onde havia morrido uma enferma de tifo. Sor Marta realizou este trabalho de bom grado. E o fez para que não se contagiasse o operário que o devia fazer, cujo trabalho constituía o sustento de sua mulher e filho. Sor Marta sentiu a febre em seguida, mas se empenhou em terminar todas suas actividades. Durante a última semana no hospital se fez todo o possível para a curar. A estes esforços acompanhava uma contínua oração de pacientes e empregados do hospital e pessoas boas de toda a cidade. Os judeus acendiam velas na sinagoga por suas intenções. Grande número de pessoas esperava frente ao hospital interessando-se por sua saúde. Depois de receber o santo Viático, sor Marta realizou uma oração intensa e profunda, considerada pelas testemunhas como um verdadeiro êxtases. Morreu serenamente, em Sniatyn, el 30 de maio de 1904. Os fieis do lugar cuidaram e veneraram a tumba de sor Marta. Durante mais de cem anos esteve continuamente coberta de flores, velas e uma espécie de tapetes bordados, muito tradicionais nessa região. Ainda nos anos do regime soviético acudiam a ela, e assim o seguem fazendo na atualidade os peregrinos e habitantes do lugar. Foi beatificada pelo Cardeal Bertone, em representação de S.S. Bento XVI, em 24 de maio de 2008. Reproduzido com autorização de Vatican.va
BEATA BAPTISTA (CAMILA) VARINI
Abadessa (1458-1527)
Bautista (Camila) Varano, Beata.
Camila (depois Baptista) Varani nasceu de nobre família, em 1458. Recebeu do pai um espírito vivo e apaixonado, o amor do mundo e da eloquência, e dons para a filosofia e teologia. Mas, desde os primeiros anos, trabalhou a graça na sua alma; e ela contou o efeito produzido no seu íntimo por um sermão de sexta-feira santa, ouvido aos oito anos. Fez nessa altura promessa de cada sexta-feira derramar uma lágrima de amor à Paixão. Na adolescência, sentiu-se inclinada por um cavaleiro que lhe recitava versos de amor. Mas um terrificante sermão da Quaresma foi a ocasião de ela voltar a Deus para sempre; tinha 20 anos, e passaram-se ainda mais dois antes de a Providência lhe indicar que deixasse o mundo. Uma visão de Nosso Senhor e uma grave doença forma os sinais deste chamamento; soube vencer a ambição que o pai colocava nela e soube sobretudo triunfar do afecto que a si era dedicado. Pessoa de familia tinha fundado uma comunidade de Clarissas em Urbino, na Itália. Para lá se encaminhou ela solenemente, acompanhada por duas primas. Lá encontraram outras religiosas parentes e muito amigas. O nome de Camila foi mudado para Baptista. Em 1483 emitiu a profissão em Urbino; mas, no ano seguinte, fundando seu pai um mosteiro e, Camarino, a Irmã Baptista foi designada para fazer parte da nova comunidade. Pouco tempo depois, recebeu visões múltiplas de anjos, de Nossa Senhora e da cruz. «Com doçura, como a uma amiga, contou ela, os anjos dizem-me: “O que faz o teu suplico é precisamente o que produz a nossa alegria. Tu ardes com o fogo do amor mas, tanto tempo como tu ficares cativa no teu corpo, não poderás gozar da presença divina. Os teus sofrimentos são tanto mais cruéis quanto a chama do teu desejo é mais viva. Para nós, estando o desejo sempre unido à presença do muito amado, quanto mais ele é ardente, tanto mais crescem também o nosso amor e as nossas delicias”». Mas foi sobretudo às dores espirituais de Nosso Senhor que a Irmã Baptista esteve intimamente associada, dignando-se Cristo revelar-lhe tudo o que O tinha atormentado na sua agonia. Foi em 1490 que lhe deu ordem o confessor para escrever a história da sua vida interior, talvez para infundir luz no meio duma longa prova, enquanto por quatro anos o desespero a assaltava dia a dia. Os tumultos, endémicos na Itália dessa época, não pouparam Camerino. O pai e três irmãos da beata foram assassinados em 1503. A Clarissa podia acaso esquecer que era princesa e não sentir até ao íntimo o pesar que a afligia? César Borja, o responsável pelo desastre, perdeu, com Alexandre VI, aquele que o sustentava. Os Colonnas ajudaram João Maria, irmão da beata, a reconquistar a sua cidade. Mas já então a abadessa (Baptista era-o desde 1499) tinha perdoado aos inimigos. Ela contribuiu para o desenvolvimento e mesmo para a instituição dos capuchinhos: Mateus de Báscio, antes de ser frade menor da Observância, tinha sido protegido pelos Varani. E ela interveio bastante eficazmente para obter de Clemente VII a bula de 1524 que autorizava o novo ramo da ordem franciscana. Em 1527 assolou a Itália uma terrível peste; vítima dela, morreu a abadessa aos 69 anos. Os milagres levaram ao culto público, que em 1843 Gregório XVI aprovou. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it.
91283 > Sant’ Anastasio di Pavia Vescovo 30 maggio MR
92768 > Santi Basilio ed Emmelia Sposi 30 maggio MR
91646 > Beato Carlo Liviero Vescovo e fondatore 30 maggio
53225 > Santa Dinfna Vergine e martire 30 maggio MR
55200 > San Ferdinando III Re di Leon e di Castiglia 30 maggio MR
55250 > Santi Gavino, Proto e Gianuario Martiri di Porto Torres 30 maggio e 25 ottobre MR
33100 > Santa Giovanna d'Arco Vergine 30 maggio MR
55275 > San Giuseppe Marello Vescovo 30 maggio MR
93344 > Beati Guglielmo Filby, Lorenzo Johnson e Tommaso Cottam Sacerdoti e martiri 30 maggio MR
93795 > Sant’ Isacco Fondatore del monastero di Dalmazio a Costantinopoli 30 maggio
93303 > San Luca Kirby Sacerdote e martire 30 maggio MR
93274 > Beata Maria Celina della Presentazione (Giovanna Germana Castang)
Clarissa 30 maggio
93507 > Beata Marta Maria Wiecka Suora vincenziana 30 maggio
55180 > San Mattia Kalemba Martire 30 maggio MR
91641 > Beato Otto Neururer Sacerdote e martire 30 maggio MR
90534 > San Restituto di Cagliari Vescovo e martire 30 maggio
76100 > Sant' Uberto di Tongeren-Maastricht Vescovo 30 maggio MR
95178 > San Valstano di Bawburgh 30 maggio
sites: www.ess.catholic.net/santoral - www.santiebeati.it - www.jesuitas.pt
Compilação de
António Fonseca
Caros Amigos 17º ano com início na edição Nº 5 469 OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º Número da ...