MAIS DE 200 SANTOS E BEATOS
Nº 974
BEATOS GREGÓRIO GRASSI, FRANCISCO FOGOLLA, ANTÓNIO FANTOSATI – Ver 7 de Julho
e 26 companheiros
Mártires (na China pelos Boxers em 1900)
Ver este blogue em 8 de Junho, onde se faz descrição da morte do Beato Leão Mangin e mais 55 companheiros)
No fim do século XIX, a China entrou numa crise grave. Não tendo querido receber a civilização moderna, não podia manter o seu lugar no mundo. O jovem imperador Kouang-Sin experimentou reformas; a velha imperatriz retomou porém a autoridade, e recomeçou a política reacionária. vendo-se incapaz de abrir guerra contra as grandes potências, excitou no povo chinês a xenofobia, ou ódio aos estrangeiros, servindo-se duma sociedade secreta já antiga, cujos membros vieram a ser chamados Boxers ou pugilistas, porque se exercitavam fisicamente dando punhadas entre si. (Ver também, a 8 de Junho, o Beato Leão Mangin e 55 companheiros). Em 1900, ela julgou ter chegado o momento de lançar os amotinadores contra os europeus, dando àqueles o apoio dos soldados. Os cristãos foram naturalmente considerados como traidores à velha China e os Boxers perseguiram-nos com o seu ódio. Felizmente, muitos vice-reis recusaram a seguir as ordens de Pequim e a perseguição não se estendeu para além das províncias da capital. Graças à intervenção das potências, durou menos de dois meses, mas foi muito sangrenta: avaliou-se o número das vítimas em 20 000, das quais 2418 nos vicariatos apostólicos confiados aos franciscanos. Foram beatificados em 1946, vinte e nove, como vanguarda de tal legião de mártires. Três dentre eles sofreram o martírio em Heng- Chou-Fou e os restantes vinte e seis em Tai-Yuan-Fou, no Chan-Si. O bispo Gregório Grassi muito desenvolvera a missão do Chan-Si setentrional. Tinha ao seu lado outro prelado, Dom Francisco Fogolla. Trabalhavam também no vicariato apostólico os Padres Elias Facchini e Teodorico Balat, e o irmão André, alsaciano de grandes qualidades, em particular duma força hercúlea. Em Heng-Chou-Fou residia o vigário apostólico Dom António Fantosati (1), com os Padres Cesídio Giacomantonio (1) e José Maria Gambaro (1). Sete Missionárias de Maria tinham vindo também da Europa para fundar a missão de Tai-Yuan-Fou. Era superiora a madre Hermínia de Jesus. A este número juntaram-se ainda, todos de nacionalidade chinesa; 6 seminaristas e 8 empregados das casas dos missionários. No dia 9 de Julho de 1900, estão todos os futuros mártires reunidos e presos em Tai-Yuan-Fou. Ouve-se um ruído de gente que chega. Dom Gregório Grassi diz simplesmente: «A hora da morte chegou. Vou dar-vos a absolvição». Os Boxers estão presentes. Batem na cabeça das vítimas para os estontear e assim lhes prender as mãos atrás das costas. O Irmão André dirige-se a um deles: «Nunca me prostrei diante de nenhum chinês, vou-o fazer agora porque me vais abrir as portas do céu». E indo para a morte canta: «Louvai ao Senhor todos os povos». D. Francisco Fogolla, ferido brevemente na testa e num ombro, reclama um pouco de deferência: «Deixai que nos levantemos, depois seguiremos sem resistência». Mas os algozes instam com as vítimas dando-lhes punhadas e pauladas; algemam-nas duas a duas e levam-nas para o palácio do vice-rei, enquanto o povo grita: «À morte os diabos europeus». As religiosas cantam o Te Deum. Mais de 3 000 Boxers os esperavam. Este singular processo decorreu sem testemunhas nem advogados. Yu-Hsien, o vice-rei, aparece e dirige-se a D. Francisco: «- Há quanto tempo está na China? – Há mais de 30 anos. – Porque prejudicastes o meu povo e com que fim propagais a vossa fé? – Não prejudicamos ninguém, mas beneficiamos a muitos. Vivemos aqui para salvar almas. – Não é verdade, fizestes muito mal e vou matar-vos a todos – grita o vice-rei, lançando contra o bispo, ao qual fere duas vezes no meio do peito, berrando aos Boxers: «Matai, matai». Dá-se então o ataque e matança. Os mártires são decapitados e mutilados e, enquanto as franciscanas Missionárias de Maria levantam os véus para estender os pescoços, são trucidados o seminarista de dezasseis anos João Wang e o velho Padre Elias, recebendo o primeiro uma espadeirada na testa e o outro no peito. Arrancam-lhes o coração e acabam por lhes cortar a cabeça. Yu-Hsien mandou lançar os corpos na fossa comum. Mas no fim do ano de 1900, o vice-rei que lhe sucedeu, temendo uma expedição militar europeia, mandou desenterrar – na presença de dois chineses, um católico e outro protestante – os restos dos mártires e meteu-os em caixas, das quais uma parte foi dada a um padre que a depositou no cemitério dos Franciscanos. A 9 de Julho de 1902 foi celebrada Missa no pátio do tribunal e a 24 de Março de 1903 houve uma cerimónia de reparação, mandando as autoridades chinesas colocar duas lápides no sobredito pátio. E a 9 de Julho de 1903, realizou-se o funeral solene à custa do governo. A causa de beatificação de 1418 cristãos da China mortos pela fé foi introduzida em 1926. Para fazer chegar o processo o mais depressa possível a termo, foram escolhidos 29 nomes. Estes campeões da fé beatificou-os, a 24 de Novembro de 1946, Pio XII. As sete Franciscanas Missionárias de Maria são as primeiras beatas da Congregação, fundada em 1877 pela Madre Maria da Paixão. Do livro SANTOS DE CADA DIA , http://www.jesuitas.pt/. (*) Ver ainda blogue de 6 de Julho (ontem) e os sites acima assinalados. (1) Estas biografias foram também já ontem publicadas através de http://es.catholic.net/santoral
OS SANTOS MONGES ABRAAMITAS
Mártires ( em 832)
Estes santos chamavam-se abraamitas por terem vivido num mosteiro de Constantinopla chamado de santo Abraão. Em tempo do imperador Teófilo que perseguia os que veneravam as santas imagens, mandou-lhes ordens para que lhe entregassem, umas pinturas que se guardavam no mosteiro ou que eles mesmos as arrojassem ao fogo. Os religiosos recusaram obedecer a esta ordem e, além disso, dirigiram ao imperador uma memória em que provavam vir da tradição o culto das sagradas imagens e ser conforme ao espírito da santa Igreja. O imperador enfureceu-se com a resistência, ordenando que fossem todos lançados fora do mosteiro e expulsos de Constantinopla. Uma escolta de soldados foi executar esta medida violenta, obrigando os religiosos a sair e conduzindo-os ao Ponto Euxino, sempre debaixo de custódia. Não se satisfez com isto o fanatismo ímpio de Teófilo. Deu instruções para que fossem maltratados, a fim de compreenderem quanto custava desobedecer-lhe. A soldadesca cumpriu à risca as instruções do amo, e tanto que as vitimas sucumbiram todas aos tormentos com que as afligiram. Os corpos dos santos foram destroçados no próprio lugar do holocausto, que foi a 8 de Julho de 832. Deus, porém, indicou aos cristãos o sitio das veneráveis relíquias, que recolheram com a maior devoção e a que deram honrosa sepultura, operando o Senhor por esta ocasião, prodígios para mostrar aos homens quão luminosa e a esteira deixada pelos seus santos. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de http://www.jesuitas.pt/
Mártir
Procópio de Cesareia, Santo
A história do santo termina nos amanheceres do século IV. Hão saído vários decretos do imperador Diocleciano e cada versão é pior para os cristãos que o anterior. Em todo o lugar do Império se hão turvado as coisas até ao ponto de se criar um ambiente de perseguição aberta e já se fala de cárceres, cruzes, fogueiras e espadas contra os discípulos de Jesús; ao imperador lhe dão respeito porque desprezam aos deuses nacionais e prensam que acabaram pondo em perigo o fundamento de sua unidade. Por desgraça, bastantes hão sido frouxos; não hão perseverado ao chegar os tempos maus e por medo hão sacrificado aos ídolos; hão sido brandos. Procópio não há claudicado. Nasceu em Scitopolis já há alguns anos e agora vive em Jerusalém. O amor sincero ao Senhor Jesús, seu desejo de o imitar, lhe hão levado a viver bastante longe da marcha que leva o comum dos mortais que com farta frequência pensa em viver do modo mais cómodo possível, fugindo do que custa, e sendo amigos de cuidar que o estômago não sofra com privações, procurando o corpo algo mais do sono e descanso que pede, com o acrescento de conseguir todos os prazeres que à volta da esquina podem encontrar-se como oferta permanente. Assim é sua presença, fraco e seco como um asceta. Soube preparar a peleja última com a luta e o esforço diário.
Procópio de Cesareia, Santo
Tiene responsabilidades añadidas a la profesión de la fe cristiana. Lo han hecho Lector en la iglesia y lee con voz alta y pausada al pueblo lo que está escrito en el Libro Sagrado; como Exorcista, trata al poseso con la energía de quien tiene por el Señor el mando; le encomendó también el obispo la traducción oficial a la lengua vulgar -al arameo- los textos griegos de la Liturgia. Por la persecución que se ha iniciado, lo trasladan a Cesarea y allí comienza la encrespada lid contra los que aman al único Dios y rechazan a los ídolos de los paganos. Ante el gobernador Flaviano no tiene más palabra que negar la existencia de dioses, ni mejor actitud que negarse a ofrecer incienso a ídolos falsos y a los emperadores romanos. Así las cosas, Flaviano decide que es crimen de estado negar a las imágenes incienso y censurar la tetrarquía. Termina el episodio decapitando a Procopio. La mayor parte de los cristianos en Cesarea se ha motivado con el ejemplo. Acuden a decir a Flaviano que ellos también son cristianos y que no aceptan la imposición de llamar dioses a los falsos ídolos ni a la tetrarquía imperante en el Imperio Romano. No tenían otro modo de hacer causa común para proclamar y defender sus derechos humanos. Tantos son que el gobernador disimula, parece no oír las palabras y decide aparentar en público la claudicación de los cristianos con la simulación de que ofrecen el incienso que ni siquiera llegan a tocar las manos. Desea mantener a toda costa la apariencia del triunfo, pero quiere evitar también la masacre de los mejores y más honrados ciudadanos pacíficos. No sé por qué ni de donde forjaron los cristianos de otros tiempos más adelantados la leyenda de un Procopio extraño presentándolo como un personaje funesto, terrible perseguidor de los cristianos, convertido a lo Damasco, predicador luego como Pablo, soldado cruel en muchas batallas ganadas con una cruz que casi casi es talismán, de aventura en aventura, ladino en el tribunal y machacón testarudo ante el juez que termina mandándolo ejecutar entre tormentos tan inconcebibles como extravagantes. ¿Pretendían quizá acumular virtudes en el santo? o ¿fingirlas en la comunidad de Cesarea? Que ni lo uno ni lo otro se necesitaba es evidente. Yo prefiero quedarme con la figura sencilla del clérigo Procopio que cumple a diario su obligación de cuidar su alma y la de su gente y que, llegado el momento, muere sencillamente cumpliendo el último de sus compromisos.
CLXVII Papa
Eugénio III, Beato
Nasceu em Montemagno (Itália). Chamava-se Bernardo Paganelli di Montemagno. Era monge cisterciense e abade do Mosteiro de São Vicente e Santo Atanásio. Faleceu em Tivoli, em 8 de Julho de 1153. Foi beatificado por Pio IX. Depois da morte de Lúcio II, atingido por uma pedra, Eugénio III, um humilde e ignorado monge de Cister, discípulo e amigo de São Bernardo Claraval foi o escolhido para cingir a tiara papal, sendo consagrado em 18 de fevereiro de 1145, no Mosteiro de Farfa, a quarenta quilómetros de Roma. São Bernardo, sabendo que havia muita agitação depois da morte do pontífice anterior, escreveu uma carta ao Colégio Cardinalício e, que dizia: «Deus vos perdoe. Que fizestes? Congo vos voltastes para um homem rústico que vivia escondido e, obrigando-o a largar a foice e a enxada, o arrastastes para o palácio e, alçando-o à cátedra, o revestis de púrpura e seda e lhe cingis a espada para juiz das nações? Não havia entre vós algum dotado de ciência e experiência a quem viesse melhor tudo isto? Parece certamente ridículo escolher um homenzinho andrajoso para presidir sobre os príncipes, mandar nos bispos e dispor de reinos e impérios. Ridículo, ou antes «milagre»? Depois, com a confiança que lhe dava o ter sido seu antigo mestre espiritual, escreve ao novo pontífice cinco cartas admiráveis, classificadas como “a sua obra suprema, verdadeiro diploma do papado”. Não seria fácil o pontificado de Eugénio III, com a euforia republicana, apoiado por Arnaldo de Bréscia, enquanto em Roma os palácios dos magnates eram incendiados e pilhados. Impedido e entrar em São Pedro pelo novo senado, que pretendia destitui-lo de qualquer poder civil, Eugénio III refugiou-se em Viterbo durante oito meses. Nessa altura, São Bernardo ajuda-o escrevendo aos Romanos: «Porque provocais contra vós o rei da terra e o senhor do Céu, de modo tão intolerável e irracional, atacando sacrilegamente a sagrada Sé Apostólica? Vossos pais submeteram o orbe ao jogo da vossa urbe, e vós fazeis da vossa urbe o ludibrio e a fábula do orbe, expulsando o herdeiro de Pedro da cidade de Pedro».- De nada serviu a carta de São Bernardo, pois os Romanos continuavam contra ele. Eugénio III desloca-se, então, a França, onde Luís XVII preparava a II Cruzada pregada por Bernardo de Claraval, à qual dá o seu apoio e colaboração. De regresso a Roma, consegue que os camponeses de Campânia cortem o abastecimento de víveres a Roma e o Senado vê-se obrigado a capitular com cedências de ambas as partes. Vigoraria a nova constituição republicana, mas o povo e o senado jurariam fidelidade ao papa, aceitando a soberania pontifícia e não ultrapassando os seus poderes meramente municipais. Em dezembro de 1145, Eugénio III regressa a Roma, sendo bem recebido pelo povo e clero. Pouco depois, Arnaldo de Bréscia, rival de São Bernardo, incita as multidões contra o papa, e Eugénio III, sentindo-se inseguro, dirige-se de novo para França em princípios de 1147. Em 1148 reúne um grande sínodo em Reims, que condena algumas heresias contra a natureza divina e a encarnação do Verbo. Em Novembro de 1149 entre em Roma com o apoio das tropas sicilianas, mas, não conseguido impor-se às ideias de Arnaldo de Bréscia, vê-se coagido a retirar-se até 1153, quando, com o apoio de <Frederico I, o Barba Roxa, que sucedera a Conrado III, consegue o regresso definitivo. Piedoso, desprendido e sofredor, Eugénio III suscitou a devoção popular e, muito depois da sua morte, Pio IX confirma-lhe o culto em 1872. No pontificado de Eugénio III há um facto relevante para os Portugueses. Quando um contingente de cruzados anglo-normandos, flamengos e alemães se dirigia por mar para a Terra Santa, em mais uma cruzada, tiveram de aportar ao Rio Douro. Depois, chegados a Lisboa, auxiliaram D. Afonso Henriques na sua luta contra os mouros e, no dia 25 de Outubro de 1147, seria conquistada para a fé cristã aquela que seria a futura metrópole de um reino donde saíram contingentes de missionários e marinheiros que, mais do que cruzados, alargaram as fronteiras do cristianismo e deram novos mundos ao mundo. Do livro “O PAPADO – 2000 anos de Cristianismo”, do Círculo de Leitores. Ver também www.es.catholic e www.sasntiebeati.it
CIX Papa
Adriano III, Santo
Nasceu em Roma. Era monge beneditino. Morreu, perto de Modena, em 7 de Setembro de 885. Tem a sua festa a 8 de Julho. Tinha o nome de Agapito, mas quando ascendeu ao pontificado em 19 de Maio de 884 resolveu mudá--lo para Adriano (o terceiro papa do mesmo nome), seguindo o que já tinha sido feito pelo papa João II (533-535), que antes da eleição se chamava Mercúrio e foi o primeiro a adoptar esta mudança de nome que, mais tarde, todos os papas seguiram. Viveu em contínuo sobressalto no seu breve pontificado, pois a luta dos diversos ducados italianos permitia a ameaça contínua dos sarracenos. Resistiu aos pedidos de Basílio, imperador de Bizâncio, a favor do patriarca Fócio, já excomungado, e foi duro nas relações com o Sacro Império Romano-Germânico, contrariando Carlos, o Gordo, que pretendia que fosse necessária a sua autorização para a eleição de um papa. Perante a insistência aceitou o convite para ir à Dieta de Worms, convocada por Carlos, o Gordo, para resolver a sucessão ao trono imperial. Adriano partiu para França e em Nonantole, perto de Módena, faleceu, sendo sepultado no mosteiro da cidade. Pouco tempo depois da sua morte foi proclamado santo, mas a sua canonização foi impugnada, até que em 2 de Dezembro de 1891, o seu culto foi reconhecido pelo papa Leão XIII, que decretou que em todos os dias 7 de Setembro se celebrasse uma missa dupla, pelos clérigos de Roma e de Modena.Do livro “O PAPADO – 2000 anos de Cristianismo”, do Círculo de Leitores. Ver também www.es.catholic e www.sasntiebeati.it
• Aquila e Priscila (Prisca), Santos
Esposos Mártires
Aquila e Priscila (Prisca), Santos
O pouco que sabemos sobre Aquila e Priscila procede da Sagrada Escritura. Ambos eram discípulos de São Paulo. Como seu mestre, viajaram muito e mudaram com frequência de lugar de residência. A primeira vez que nos falam deles os Actos dos Apóstolos (18:1-3), acabavam de partir de Itália, pois o imperador Cláudio havia publicado um decreto pelo que proibia aos judeus habitar em Roma. Aquila era um judeu originário do Ponto. Ao sair de Itália, se estabeleceu em Corinto com sua esposa, Priscila. São Paulo foi a visitá-los ao chegar de Atenas. Ao ver que Aquila era, como ele, fabricante de tendas (pois todos os rabinos judeus tinham um oficio), decidiu viver com eles durante sua estadia em Corinto. Não sabemos se São Paulo os converteu então à fé ou ei já eram cristãos desde antes. Aquila e Priscila acompanharam São Paulo a Éfeso; aí ficaram, enquanto que o Apóstolo prosseguia sua viagem. Durante a ausência do Apóstolo, instruíram a Apolo, um judeu de Alexandria "muito versado nas Escrituras", que havia ouvido falar do Senhor a uns discípulos do Baptista. Durante sua terceira viagem a Éfeso, São Paulo se alojou em casa de Aquila e Priscila, onde estabeleceu uma igreja. O Apóstolo escreve: "Saúda a Priscila e Aquila e à igreja de sua casa." E acrescenta umas palavras de gratidão por todo o que haviam feito: "Meus colaboradores em Jesus Cristo, que expuseram a vida por salvar-me. Graças lhes sejam dadas, não só de minha parte, mas de parte de todas as igrejas dos gentios." Estas palavras se acham na epístola de São Paulo aos romanos, o qual prova que Aquila e Priscila haviam voltado a Roma e tinham também aí uma igreja em sua casa. Mas cedo voltaram a Éfeso, pois São Paulo lhe envia saudações em sua carta a Timóteo. O Martirológio Romano afirma que morreram na Ásia Menor, mas, segundo a tradição, foram martirizados em Roma. Uma lenda muito posterior relaciona a Santa Priscila com o "Titulos Priscae", quer dizer, com a igreja de Santa Prisca no Aventino.
Bispo e Mártir
Quiliano, Santo
Em Herbipoli (hoje Würzburg), cidade de Austrásia, santo Quiliano, bispo e mártir, natural de Irlanda, desde onde viajou a esta região para pregar o Evangelho, e em que, por velar diligentemente para que se observasse nela a vida cristã, foi martirizado (s. VII ex.). Quiliano era um monge irlandês. No ano 686, antes ou depois de recebia a consagração episcopal, partiu a Roma com onze companheiros, e o Papa Conon o encarregou pregar o Evangelho em Franconia (Baden e Baviera). O santo, assistido pelo sacerdote Colmano e o diácono Totnano, converteu e batizou a numerosos pagãos em Würzburg. Entre ditos convertidos figurava o duque da cidade, Gosberto. Uma biografia medieval narra na forma seguinte o martírio de San Quiliano: O duque havia contraído matrimónio com Geilana, a viúva de seu irmão. San Quiliano lhe indicou que tal matrimónio era inválido, e o duque prometeu separar-se de Geilana; mas esta, enfurecida, aproveitou a ausência de seu esposo, que havia partido a uma campanha militar, para que seus esbirros decapitassem aos três prisioneiros. Consta com certeza que Quiliano, Coimano e Totnano evangelizaram realmente a Franconia e a Turíngia oriental e que foram mártires. O culto de San Quiliano existiu na Irlanda, assim como nas dioceses de Würzburg, Viena e algumas outras.
Presbítero e Fundador
Pedro Vigne, Beato
Pedro Vigne nasceu em 20 de Agosto de 1670 em Privas (França), pequena cidade muito marcada ainda pelas consequências das guerras de religião do século anterior, entre católicos e protestantes. Seu pai Pedro Vigne, honrado comerciante em têxtil, e sua mãe, Francisca Gautier, casados na Igreja Católica, hão feito baptizar a seus cinco filhos na paróquia católica de Santo Tomás de Privas. Duas filhas morreram muito cedo. Pedro e seus dois irmãos mais velhos, João Francisco e Eleonora, vivem com seus pais numa relativa comodidade. Aos 11 anos, Pedro é chamado pelo Cura da paróquia para firmar como testemunha as actas paroquiais de Autismo, matrimónio e sepultura. Después de haber recibido una educación e instrucción de buen nivel, al final de su adolescencia, de repente su vida está transformada por la toma de conciencia de la presencia de Jesucristo en la Eucaristía. Esta experiencia le orienta definitivamente hacia Jesús que entrega su vida en la Cruz por nuestro amor y que, por la Eucaristía, no cesa de darse a todos. En 1690 entra en el seminario sulpiciano de Viviers. Ordenado sacerdote, el 18 de Septiembre de 1694, en Bourg Saint Andéol, por el obispo de Viviers, está destinado como coadjutor a Saint Agrève. Durante seis años ejerce allí su ministerio sacerdotal en amistad con su párroco y en cercanía con los fieles. Siempre atento para discernir a través de los acontecimientos la voluntad del Señor sobre su vida, se siente llamado a vivir otra cosa. Al principio su itinerario espiritual parece ser un poco vacilante, pero se hará cada vez más firme y seguro. Su deseo de ser misionero entre la gente sencilla le decide a entrar en la Congregación de los Lazaristas, en Lyon, en 1700. Allí recibe una sólida formación a la pobreza y a las «misiones populares» y empieza a recorrer pueblos y ciudades con sus compañeros para evangelizar al pueblo cristiano. En 1706 deja voluntariamente a los Lazaristas. Más que nunca le mueve la pasión de las almas, sobre todo la gente de los pueblos y caseríos. Después de un breve tiempo de búsqueda, su vocación se delinea con firmeza y adquiere un rumbo firme. Pedro será «misionero itinerante», aplicando su propio método pastoral a la vez que somete siempre su ministerio a la autorización de sus superiores jerárquicos. Incansablemente, y durante más de treinta años, recorre, andando o a caballo, los caminos del Vivarais, del Dauphiné y más aún. Para hacer conocer, amar y servir a Jesucristo se enfrenta con el cansancio de los viajes y el rigor del clima. Predica, visita a los enfermos, catequiza a los niños, administra los sacramentos y va hasta llevar a hombros «su» confesionario para estar siempre dispuesto a ofrecer la misericordia de Dios. Celebra la Misa, expone al Santísimo, enseña a los fieles a adorar. María, «Hermoso sagrario de Dios entre los hombres» tiene también un lugar de predilección en su oración y enseñanza. En el transcurso de una de sus misiones, en 1712, llega a Boucieu le Roi cuya topografía le permite levantar un Vía Crucis. Con la ayuda de los feligreses de la zona construye 39 estaciones que, a través del pueblo, el campo y la montaña, enseñan a los cristianos a seguir a Jesús desde la Cena hasta Pascua y Pentecostés. Boucieu va a ser su residencia, fuera de las misiones. Allí reúne a algunas mujeres que encarga de «acompañar a los peregrinos» del Vía Crucis para ayudarles a meditar y a orar. Es allí que funda la Congregación de las Hermanas del Santísimo Sacramento. El 30 de Noviembre de 1715, en la iglesia, les entrega la cruz y el hábito religioso. Les invita a hacer turnos para adorar a Jesús presente en la Eucaristía, y a vivir juntas fraternalmente. Les confía la tarea de enseñar a la juventud. Atento a la necesidad de instruir a los niños para darles la oportunidad de acceder a la fe y adoptar comportamientos cristianos, Pedro Vigne abre escuelas y crea un seminario de «Regentas», modo de llamar entonces a las maestras de escuela. Una vida tan intensa necesita apoyos. Cuando el Padre Pedro va a Lyon para comprar, nunca deja de ir a casa de sus antiguos maestros de San Sulpicio para encontrar a su confesor y a su director espiritual. Atraído pronto por la espiritualidad eucarística de los Sacerdotes del Santísimo Sacramento, fundados por Monseñor d´Authier de Sisgaud, el 25 de Enero de 1724, en Valence, le admiten como cofrade en esta sociedad sacerdotal y beneficia de su ayuda espiritual y temporal. A la vez que asume el acompañamiento de su joven Congregación, Pedro Vigne continúa sus viajes apostólicos y, para prolongar los frutos de sus misiones también escribe libros: reglamentos de vida, obras de espiritualidad y sobre todo las «meditaciones sobre el libro más hermoso que es Jesucristo sufriendo y muriendo en la Cruz». El vigor de este caminante de Dios, la intensidad de su actividad apostólica, sus largas horas de adoración, su vida de pobreza, testimonian no solo de una robusta constitución física sino de un amor apasionado por Jesucristo que amó a los suyos hasta el extremo (cf. Jn 13, 1). Sin embargo, a los 70 años acusa los efectos del cansancio. En el transcurso de una misión en Rencurel, en las montañas del Vercors, un fuerte malestar le obliga a interrumpir su predicación. A pesar de todos sus esfuerzos para celebrar aún la Eucaristía y exhortar a los fieles a vivir el amor a Jesús, se da cuenta que su fin se acerca, expresa todavía su inmenso ardor misionero y entra en profunda oración. Un sacerdote, y dos Hermanas llegadas rápidamente, acompañan sus últimos momentos. El 8 de Julio de 1740 se reúne con Aquel que tanto amó, adoró y sirvió. Su cuerpo fue transportado a Boucieu donde descansa aún en la pequeña iglesia. Fue beatiricado el 3 de octubre de 2004. Reproduzido com autorização de Vatican.va
Procopio de Cesarea, Santo
Mártir,
Procopio de Cesarea, Santo
La historia del santo termina en los amaneceres del siglo IV. Han salido varios decretos del emperador Diocleciano y cada versión es peor para los cristianos que el anterior. En todo lo ancho y largo del Imperio se han enturbiado las cosas hasta el punto de crearse un ambiente de persecución abierta y ya se habla de cárceles, cruces, hogueras y espadas contra los discípulos de Jesús; al emperador le dan respeto porque desprecian a los dioses nacionales y piensan que acabarán poniendo en peligro el fundamento de su unidad. Por desgracia, bastantes han sido flojos; no han perseverado al llegar los tiempos malos y por miedo han sacrificado a los ídolos; han sido blandos. Procopio no ha claudicado. Nació en Scitopolis ya hace años y ahora vive en Jerusalén. El amor sincero al Señor Jesús, su deseo de imitarlo, le han llevado a vivir bastante lejos de la marcha que lleva el común de los mortales que con harta frecuencia piensa en vivir del modo más cómodo posible, huyendo de lo que cuesta, y siendo amigos de cuidar que el estómago no sufra con privaciones, procurando al cuerpo algo más del sueño y descanso que pide, con el añadido de conseguir todos los placeres que a la vuelta de la esquina pueden encontrarse como oferta permanente. Así es su presencia, flaco y seco como un asceta. Supo preparar la pelea última con la lucha y el esfuerzo diario. Tiene responsabilidades añadidas a la profesión de la fe cristiana.
Procopio de Cesarea, Santo
Lo han hecho Lector en la iglesia y lee con voz alta y pausada al pueblo lo que está escrito en el Libro Sagrado; como Exorcista, trata al poseso con la energía de quien tiene por el Señor el mando; le encomendó también el obispo la traducción oficial a la lengua vulgar -al arameo- los textos griegos de la Liturgia. Por la persecución que se ha iniciado, lo trasladan a Cesarea y allí comienza la encrespada lid contra los que aman al único Dios y rechazan a los ídolos de los paganos. Ante el gobernador Flaviano no tiene más palabra que negar la existencia de dioses, ni mejor actitud que negarse a ofrecer incienso a ídolos falsos y a los emperadores romanos. Así las cosas, Flaviano decide que es crimen de estado negar a las imágenes incienso y censurar la tetrarquía. Termina el episodio decapitando a Procopio. La mayor parte de los cristianos en Cesarea se ha motivado con el ejemplo. Acuden a decir a Flaviano que ellos también son cristianos y que no aceptan la imposición de llamar dioses a los falsos ídolos ni a la tetrarquía imperante en el Imperio Romano. No tenían otro modo de hacer causa común para proclamar y defender sus derechos humanos. Tantos son que el gobernador disimula, parece no oír las palabras y decide aparentar en público la claudicación de los cristianos con la simulación de que ofrecen el incienso que ni siquiera llegan a tocar las manos. Desea mantener a toda costa la apariencia del triunfo, pero quiere evitar también la masacre de los mejores y más honrados ciudadanos pacíficos. No sé por qué ni de donde forjaron los cristianos de otros tiempos más adelantados la leyenda de un Procopio extraño presentándolo como un personaje funesto, terrible perseguidor de los cristianos, convertido a lo Damasco, predicador luego como Pablo, soldado cruel en muchas batallas ganadas con una cruz que casi casi es talismán, de aventura en aventura, ladino en el tribunal y machacón testarudo ante el juez que termina mandándolo ejecutar entre tormentos tan inconcebibles como extravagantes. ¿Pretendían quizá acumular virtudes en el santo? o ¿fingirlas en la comunidad de Cesarea? Que ni lo uno ni lo otro se necesitaba es evidente. Yo prefiero quedarme con la figura sencilla del clérigo Procopio que cumple a diario su obligación de cuidar su alma y la de su gente y que, llegado el momento, muere sencillamente cumpliendo el último de sus compromisos.
61250 > Sant' Adriano III Papa 8 luglio MR
90925 > Sant' Alberto da Genova Monaco, eremita 8 luglio
95200 > Sant' Ampelio di Milano Vescovo 8 luglio
61150 > Santi Aquila e Priscilla Sposi e martiri, discepoli di San Paolo 8 luglio MR
61220 > Sant' Auspicio di Toul Vescovo 8 luglio MR
92091 > San Disibodo Eremita 8 luglio MR
61275 > Sant' Edgaro il Pacifico Re d'Inghilterra 8 luglio
61300 > Beato Eugenio III Papa 8 luglio MR
61320 > San Giovanni Wu Wenyin Martire 8 luglio MR
91255 > Beato Giulio Monaco di Montevergine 8 luglio
61210 > Santa Gliceria Martire ad Eraclea 8 luglio MR
61350 > Sant' Illuminato da Rieti Eremita in Umbria 8 luglio
91822 > San Kilian (Chiliano) Vescovo e martire 8 luglio MR
61230 > Santa Landrada Badessa di Bilsen 8 luglio MR
90934 > San Lorenzo Illuminatore di Farfa Abate 8 luglio
61310 > Beato Mancio Araki Martire 8 luglio MR
61240 > Santi Monaci Abramiti Martiri 8 luglio MR
90206 > San Palmerio Martire 8 luglio
92656 > San Pancrazio di Taormina Vescovo e martire 8 luglio MR
92090 > Beato Pierre (Pietro) Vigne Sacerdote, fondatore 8 luglio
94097 > Beato Pietro l’Eremita Benedettino 8 luglio
61400 > San Procopio di Cesarea di Palestina Martire 8 luglio MR
http://es.catholic.net/santoral
http://www.jesuitas.pt/ – Livro SANTOS DE CADA DIA
Recolha, transcrição e tradução parcial de algumas das biografias,
por António Fonseca