Nº 1043
NOSSA SENHORA DAS DORES
Havia duas festas das Dores de Maria. Uma que foi instituída em Colónia, durante o século XV, por um piedoso arcebispo, Tierri de Meurs, a fim de reparar os ultrajes praticados pelos Hussitas contra as imagens da Santíssima Virgem, era celebrada na sexta-feira da semana da Paixão, semana imediatamente anterior à Semana Santa. Mais tarde, o Papa Bento XIII decretou que ela fosse inscrita no catálogo das festas litúrgicas, para todo o mundo católico, sob o título de Festa das Sete Dores. Porém, esta festa vem de mais longe. Conta uma antiga tradição que uma terrível manhã de sexta-feira Santa, Maria, apartada do seu divino Filho por causa do tumulto da cidade, O voltara a encontrar na encosta do Calvário, coberto de sangue e pó, coroada a fronte de espinhos e acabrunhado ao peso da Cruz, lúgubre instrumento do seu suplicio. Ao vê-Lo em tão lastimoso estado, o coração da Virgem partiu-se de dor; desfaleceu como Jesus no Jardim das Oliveiras e caiu por terra sob o peso dum espasmo doloroso e terrível, do qual se libertou para ir ao calvário dizer generosamente, como o Salvador: Levantai-vos e va-mo-nos daqui – Surgite, eamus hinc! Este facto da vida de Nossa Senhora foi honrado por uma festa. conhecida com diversos nomes: Nossa Senhora da Piedade, A Compaixão de Nossa Senhora e, depois, sobretudo com o decreto de Bento XIII, Nossa Senhora das Dores. Esta última designação deriva do facto de nesta solenidade se comemorar, não só a aflição particular a que nos vimos referindo, mas também todos os sofrimentos de Maria, os quais se conglobam em sete principais, a saber: 1 – A profecia de Simeão. 2 – A perseguição de Herodes e a fuga da Sagrada Família para o Egipto. 3 – A perda do Menino Jesus no Templo de Jerusalém. 4 – O encontro desta Mãe admirável com o seu Filho, carregado com a cruz, no caminho para o Calvário. 5 – A crucifixão de Nosso Senhor. 6 – Jesus descido da cruz e colocado mo regaço de sua Mãe. 7 – A sepultura de Jesus, ficando sua Mãe em triste solidão.
Fundou-se uma Ordem religiosa, a dos Servos de Maria, que teve por fim primacial honrar as Dores desta divina Mãe. Os sete fundadores tomaram sobre si este encargo, honrando cada um uma dor em especial; e para tornar mais sensível a sua devoção, representaram a Virgem na atitude de dor, tendo o coração trespassado por sete espadas. A segunda festa da Compaixão ou das Dores de Maria tem origem mais recente. Institui-a Pio VII, em 1814; fixou-a no terceiro domingo de Setembro. Actualmente, celebra-se a 15 de Setembro. Estabeleceu esta festa em memória das dores imensas em que estivera submersa a sua alma, quando, numa perseguição sem exemplo nos anais eclesiásticos, fora arrancado de Roma, sua capital, pelo poderoso Imperador Napoleão, internado em Fontainebleau e separado de algum modo da Igreja que já não podia governar livremente. Se a autorização eclesiástica excita os nossos espíritos e corações a venerar as Dores de Nossa Senhora, é que esta devoção é gratíssima a Maria, seguríssima nas suas bases e fecundíssima nos seus frutos de salvação. Com efeito, segundo um célebre panegirista das glórias de Maria, Marchère, Nosso Senhor prometera à Santíssima Virgem, segundo uma revelação feita por S. João Evangelista, para aqueles que desejarem compartilhar as Dores de sua Mãe; uma contrição perfeita dos seus pecados antes de morrer, uma protecção especial na hora precisa do trespasse, a assistência particular da Rainha dos Céus nos seus derradeiros instantes. Santa Brigida conta, nas suas revelasses, que numa visão, havida em Santa Maria Maior, em Roma, lhe foi mostrado quão grande apreço o céu ligava à meditação das Dores de Maria. Contribuiu muito para aumentar a devoção a Nossa Senhora das Dores, na América Latina, o que sucedeu no Colégio de S. Gabriel, dirigido pelos Jesuítas, na cidade de Quito, capital do Equador. Na parede do refeitório dos alunos internos estava afixada uma estampa de papel com a figura de Nossa Senhora das Dores, que tem sobre o peito o coração trespassado por sete espadas; na mão esquerda segura os três cravos da crucifixão; com a direita aperta contra o peito a coroa de espinhos. O rosto é muito expressivo e manifesta dor profunda; duas lágrimas deslizam pelas faces; dos olhos irradia uma inefável doçura com uma aparência de tristeza, bondade e carinho. Parece que fala das suas grandes dores e profundas amarguras. A 20 de Abril de 1906, às oito horas da noite, os alunos internos, em número de uns trinta, o seu Prefeito, o Padre Roesch, e o Irmão Alberdi, contemplam este prodígio, que dura um quarto de hora. O quadro ilumina-se e a Senhora abre e fecha os olhos, repetidas vezes. Eis o testemunho do sacerdote acima mencionado: «Em frente da imagem, rodeado pelos rapazes, cravei nela os meus olhos, sem pestanejar, e notei que a Virgem Santíssima fechava as pálpebras lentamente. Não acreditando no que sucedia afastei-me do lugar… Voltei de novo ao posto que ocupava anteriormente; senti então como que um frio que me gelava o corpo. Sem poder duvidar, vi que a estampa fechava e abria efectivamente os olhos. Quando isto sucedia, todos os alunos que presenciavam o facto, exclamavam a uma só voz: “Agora fecha; agora abre; agora é o esquerdo…” O facto repetiu-se várias vezes e durou 15 minutos. Por ordem do Arcebispo de Quito, foi feito um inquérito Canónico, sendo concordes os testemunhos de todos quantos contemplaram este prodígio. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATO ROLANDO
Eremita (1586)
Andando à caça com falcões, na floresta de Borgone, a marquesa Antónia Pallavicini encontrou estendido sobre a folhagem um velho que mais parecia um cadáver. Era um eremita chamado Rolando de Médicis, que, só e abandonado, esperava pacientemente a morte. Personagem misteriosa, tinha chegado a essa região vinte e seis anos antes, vindo não se sabe donde e envergando um hábito negro. Quando este acabou por se desfazer em farrapos, substituiu-o por uma pela de cabra. No verão, alimentava-se de ervas e frutas; no Inverno, mendigava apenas o suficiente para não morrer de fome. Quase nunca proferia palavra e muitas vezes o viram, durante cinco ou seis horas, imóvel e apoiando-se num só pé, com os braços estendidos para o céu e os olhos fixos no Sol. A marquesa renunciou à caça por esse dia e ofereceu-se ao moribundo para o levar para o seu castelo de Borgone, mas ele fez um gesto de recusa. Ela fez-lhe ver que ao menos não devia morrer sem confissão, e acrescentou que lhe facultaria o seu próprio director espiritual, padre Domingos, religioso carmelita, professor de Sagrada Escritura. Rolando deu então a entender que na noite seguinte iria à igreja vizinha receber os últimos sacramentos. Arrastou-se, de facto, até lá e o Padre Domingos interrogou-o durante duas horas. Um cronista contemporâneo transmitiu-nos em pormenor, as declarações que fez o eremita deitado sobre a palha, no pavimento da igreja. Afirmou que tinha resolvido conservar absoluto silêncio e fugir da companhia dos homens para evitar o pecado e que deviam atribuir-se às consolações com que Deus o cumulava, os êxtases e as aparentes excentricidades da sua vida. recebeu os últimos sacramentos, consentiu em tomar uma canja que a marquesa encarregou o Padre Domingos de lhe dar e viveu mais quatro semanas. Por fim, apareceu-lhe S. Miguel, cercado de anjos, para o levar ao céu. Isto em 1586. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
BEATO PAULO MANNA
Sacerdote (1872-1952)
O Beato Paulo Manna nasceu em Avelino (Itália), no dia 16 de Janeiro de 1872. Depois de ter frequentado a escola primaria em Nápoles e o ensino secundário em Avelino, continuou os seus estudos em Roma. Enquanto frequentava a Universidade Gregoriana estudando filosofia, seguiu o chamamento do senhor, e em Setembro de 1891, entrou no Seminário do «Instituto para as Missões Estrangeiras», em Milão, e aí fez o curso de teologia. Foi ordenado sacerdote no dia 19 de Maio de 1894, na Catedral de Milão. Em 17 de Setembro de 1895, partiu para a Missão de Toungoo, na Birmânia Oriental, onde trabalhou em três períodos durante uma década até que, em 1907, voltou definitivamente para Itália, em consequência de uma grave enfermidade. De 1909 em diante, por mais de quarenta anos, dedicou-se com todas as suas forças, mediante os seus escritos e toda a sua actividade, à difusão do ideal missionário no meio do povo e do clero. Para resolver do modo mais radical possível o problema da cooperação dos católicos no apostolado» fundou, em 1916, a União Missionária do Clero, elevada ao título de «Pontifícia» em 1956. Esta Instituição encontra-se hoje presente em todo o mundo católico e inclui nas suas fileiras, seminaristas, religiosos, religiosas, leigos e leigas. Director de «As Missões Católicas» em 1909, em 1914 fundou «Propaganda Missionária», folheto popular da bastíssima difusão e, em 1919, «Itália Missionária», dedicada à juventude. A pedido da sagrada Congregação «De Propaganda Fide», em ordem a um maior desenvolvimento missionario no Sul de Itália, o Padre Paulo Manna abriu em Ducenta (Caserta) o Seminário Meridional «Sagrado Coração», para as Missões Estrangeiras, projecto que ele acalentava há muito tempo. Em 1924 foi eleito Superior Geral do Instituto para as Missões Estrangeiras de Milão, que em 1926, pela união com o Seminário Missionário de Roma, por vontade de Pio XI, se tornou o Pontifício Instituto para as Missões Estrangeiras (P.I.M.E.). Por mandato da Assembleia Geral do P.I.M.E. (1934), em 1936 participou em primeira linha na fundação das Missionárias da Imaculada. De 1937 a 1941, a Sagrada Congregação «De Propaganda Fide» nomeou-o director do Secretariado Internacional da União Missionária do Clero. Quando em 1943 foi erecta a Província Meridional do P.I.M.E., o Padre Manna tornou-se o seu primeiro Superior, transferindo-se assim para Ducenta, onde fundou «Venha o teu Reino», publicação missionária para as famílias. O Padre Paulo Manna escreveu vários opúsculos e livros famosos, que deixaram uma marca duradoura, como «Mas os operários são poucos», «Os irmãos separados e nós», «As nossas igrejas e a propagação do Evangelho» e «Virtudes Apostólicas». Formulou propostas inovadoras acerca dos métodos missionários, dentro de um grande pioneirismo. destas obras permanece, sobretudo, o exemplo de uma vida inteiramente animada por uma grande paixão missionária, que nenhuma provação ou doença, por mais que o tenha feito sofrer, jamais fez diminuir. G. B. Tragella, seu primeiro biógrafo, definiu-o justamente como «uma alma de fogo». O seu lema, que o acompanhou até ao fim, era este: «Toda a Igreja, para o mundo inteiro». O Padre Paulo Manna faleceu em Nápoles, no dia 15 de Setembro de 1952. Os seus restos mortais repousam em Ducenta, no seu Seminário, que em 13 de Dezembro de 1990 foi visitado pelo papa João Paulo II. Iniciados em Nápoles, em 1971, os procedimentos para a Causa de Beatificação, concluíram-se em Roma, no dia 24 de Abril de 2001, com o decreto pontifício sobre o milagre atribuido ao beato e a 4 de Novembro deste mesmo ano foi beatificado por João Paulo II, na Praça de S. Pedro. Nessa ocasião declarou o Sumo Pontífice: «Dera toda a sua existência pela causa missionária. Em todas as páginas dos seus escritos ressalta muito viva a pessoa de Jesus, centro da vida e da razão da sua missão». Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
• Nuestra Señora de los Dolores
Septiembre 15 Bajo el título de la Virgen de la Soledad o de los Dolores se venera a María en muchos lugares,
Nuestra Señora de los Dolores
Memoria de Nuestra Señora de los Dolores, que de pie junto a la cruz de Jesús, su Hijo, estuvo íntima y fielmente asociada a su pasión salvadora. Fue la nueva Eva, que por su admirable obediencia contribuyó a la vida, al contrario de lo que hizo la primera mujer, que por su desobediencia trajo la muerte. Los Evangelios muestran a la Virgen Santísima presente, con inmenso amor y dolor de Madre, junto a la cruz en el momento de la muerte redentora de su Hijo, uniéndose a sus padecimientos y mereciendo por ello el título de Corredentora. La representación pictórica e iconográfica de la Virgen Dolorosa mueve el corazón de los creyentes a justipreciar el valor de la redención y a descubrir mejor la malicia del pecado. Bajo el título de la Virgen de la Soledad o de los Dolores se venera a María en muchos lugares.
Un poco de historia
Bajo el título de la Virgen de la Soledad o de los Dolores se venera a María en muchos lugares. La fiesta de nuestra Señora de los Dolores se celebra el 15 de septiembre y recordamos en ella los sufrimientos por los que pasó María a lo largo de su vida, por haber aceptado ser la Madre del Salvador. Este día se acompaña a María en su experiencia de un muy profundo dolor, el dolor de una madre que ve a su amado Hijo incomprendido, acusado, abandonado por los temerosos apóstoles, flagelado por los soldados romanos, coronado con espinas, escupido, abofeteado, caminando descalzo debajo de un madero astilloso y muy pesado hacia el monte Calvario, donde finalmente presenció la agonía de su muerte en una cruz, clavado de pies y manos. María saca su fortaleza de la oración y de la confianza en que la Voluntad de Dios es lo mejor para nosotros, aunque nosotros no la comprendamos. Es Ella quien, con su compañía, su fortaleza y su fe, nos da fuerza en los momentos de dolor, en los sufrimientos diarios. Pidámosle la gracia de sufrir unidos a Jesucristo, en nuestro corazón, para así unir los sacrificios de nuestra vida a los de Ella y comprender que, en el dolor, somos más parecidos a Cristo y somos capaces de amarlo con mayor intensidad. ¿Que nos enseña la Virgen de los Dolores? La imagen de la Virgen Dolorosa nos enseña a tener fortaleza ante los sufrimientos de la vida. Encontremos en Ella una compañía y una fuerza para dar sentido a los propios sufri-mientos. Cuida tu fe: Algunos te dirán que Dios no es bueno porque permite el dolor y el sufrimiento en las personas. El sufrimiento humano es parte de la naturaleza del hombre, es algo inevitable en la vida, y Jesús nos ha enseñado, con su propio sufrimiento, que el dolor tiene valor de salvación. Lo importante es el sentido que nosotros le demos. Debemos ser fuertes ante el dolor y ofrecerlo a Dios por la salvación de las almas. De este modo podremos convertir el sufrimiento en sacrificio (sacrum-facere = hacer algo sagrado). Esto nos ayudará a amar más a Dios y, además, llevaremos a muchas almas al Cielo, uniendo nuestro sacrificio al de Cristo.
Oración:
María, tú que has pasado por un dolor tan grande y un sufrimiento tan profundo, ayúdanos a seguir tu ejemplo ante las dificultades de nuestra propia vida.
Si quieres saber más, visita la página de EWTN en la cual encontrarás hermosas meditaciones acerca del dolor y las oraciones tradicionales de esta fecha.
Virgen de los Dolores por Jesús Martí Ballester
• Rolando de Medici, Beato
Septiembre 15 Ermitão,
Rolando de Medici, Beato
Martirologio Romano: En Busseto, en la región de Fidenza, de la Emilia, beato Rolando de Medicis, anacoreta, que pasó una vida solitaria por los duros Alpes, viviendo en gran penitencia y conversando sólo con Dios (1386). Etimológicamente: Aquel que viene de una tierra gloriosa, es de origen germánico, Fecha de beatificación: Su culto fue confirmado el 25 de septiembre de 1853 por el Papa Pío IX, luego de un largo proceso iniciado en el año 1563. San Rolando, fue un ermitaño, nacido dentro de la noble familia de los Medicis (Italia). Vivió toda su vida en soledad y no lo hubiéramos conocido si no fuera porque en 1386, cuando la marquesa Antonia Pallavicini, que iba un día de caza por el bosque, lo encontró ya muy anciano y con apariencia más bien cadavérica, consecuencia de tantas penitencias y austeridades en las que había vivido. El santo le contó que había llegado al país vestido de luto, veintiséis años antes. Como la ropa se le había roto y caído a pedazos, la había reemplazado por una piel de cabra. En verano se alimentaba de hierbas y frutas, en invierno mendigaba algo para no morir de hambre. Le contó que permanecía varias horas inmóvil sobre un solo pie, con los brazos abiertos al cielo y mirando al sol, por mortificación (así se lo ve muchas veces en las imágenes que lo representan). La marquesa, conmovida, intentó llevárselo a su castillo a lo que Rolando se negó, pero aceptó recibir atención espiritual del confesor de la marquesa. Sobre una camilla fue llevado a la iglesia más cercana, donde el sacerdote le administró los sacramentos y le atendió durante un mes. Allí, tendido sobre una estera humilde, continuó diciendo que había vivido toda su vida en silencio, oración y ayunos y que había huido de la compañía humana para no pecar (comprensible sabiendo de que familia venía). Contó que Dios le había regalado con éxtasis y visiones celestiales. Allí murió, declarando que veía a San Miguel Arcángel, con muchos ángeles, que venía a buscarle para llevarlo al paraíso. Era el 15 de septiembre de 1386. ¡Felicidades a quien lleve este nombre!
• Catalina (Fieschi) de Génova, Santa
Septiembre 15 Viuda,
Catalina (Fieschi) de Génova, Santa
Esposa, Viuda, Modelo de Cristiandad y Mística
Martirologio Romano: En Génova, en la Liguria, de Italia, santa Catalina Fieschi, viuda, insigne por el desprecio de lo mundano, por sus frecuentes ayunos, amor de Dios y caridad para con los necesitados y enfermos. (1510) Fecha de canonización: Fue Canonizada el 18 de mayo de 1737 por el Papa Benedicto XIV. Santa Catalina de Génova, perteneció a la familia Fieschi, siendo la quinta hija del matrimonio de James Fieschi y Francesca di Negro de Génova. La familia era de mucha fama y fortuna durante el siglo XV, y cuenta con dos Papas: Inocencio IV y Adriano V. Catalina fue conocida más tarde en el mundo como modelo de conducta, admirada no sólo para la Iglesia Católica sino también por otros bautizados. Dedicó toda su vida al Señor, entregándose a El desde muy joven. De niña fue muy obediente y en sus actitudes ya sobresalían los deseos por la santidad y la penitencia. Con tan solo ocho años de edad ya mostraba una inclinación particular a la penitencia, cambiando su cama cómoda y lujosa por el duro piso, y su almohada por un áspero tronco. Al cumplir doce años tuvo su primera visión del amor de Dios, en la cual Jesús compartió con ella algunos de los sufrimientos de su Santa Pasión. A los trece años decidió abrazar la vida religiosa en el convento de las Hermanas de Nuestra Señora de la Gracia, donde su hermana Limbania era ya una Religiosa profesa. Habló con el director de la Orden, pero no aceptaban niñas tan jóvenes en la congregación. Esto causó una fuerte herida en el corazón de Catalina, pero no perdió su fe en el Señor. Cuando su padre murió, se pensó que era necesario mantener el mando político uniendo en matrimonio a los hijos del mismo rango. A la edad de 16 años se vio obligada a casarse en un matrimonio de conveniencia. Su esposo era totalmente opuesto a Catalina, ella piadosa y él, un hombre de mundo que no tenía compasión ni escrúpulos por nadie, ni por nada. Los primeros años de su vida matrimonial fueron muy difíciles. Catalina, después de haber aguantado muchas infidelidades de parte de su esposo, a los cinco años de casada, se sintió abandonada de todos y en profunda desolación, incluso de Dios. Volcó su vida a la frivolidad, de fiesta en fiesta, trataba de buscar un significado a su vida. Pero esto no la llenó de paz ni de gozo, mas bien de desesperación y depresión. Su Conversión El 21 de marzo, de 1473, en la fiesta de San Benito, su hermana Limbania le sugirió que fuera donde un sacerdote confesor, ella consintió. Se encontró con un santo confesor por medio del cual el Señor la llenó de gran fortaleza y de Su amor incondicional; cayó en éxtasis y se sintió incapaz de confesar sus pecados. En ese momento el Señor le mostró toda su vida como pasada en una película; pudo ver la traición que ella había hecho al amor del Señor, pero al mismo tiempo pudo ver a través de las Sagradas Llagas de Jesús, la gran misericordia del Señor por ella y por todos los hombres, y el contrastante amor de Dios y el amor del mundo. Esto le hizo repudiar desde ese momento el pecado y el mundo. Ese mismo día, estando en su casa, el Señor se le apareció, todo ensangrentado, cargando la cruz, y le mostró parte de Su vida y de Su sufrimiento. Ella, llena del amor del Señor y triste por los diez años que había desperdiciado no amando al Señor, decidió limpiar su vida y así, empezar una vida nueva en El. Luego, Nuestro Señor durante otra aparición, hizo recostar la cabeza de Catalina en Su Pecho al igual que el Apóstol San Juan, dándole la gracia de poder ver todo a través de Sus ojos y sentir a través de Su corazón traspasado. Por medio de sus constantes oraciones, su esposo se convirtió y aceptó vivir en celibato perpetuo. Decidió entrar en la orden franciscana terciaria y se trasladaron del palacio a una casa pequeña cerca del hospital, donde servían a los enfermos, ayudándolos a morir en paz. Es allí donde su esposo muere víctima de una enfermedad contagiosa. Catalina y la Eucaristía El día de la fiesta de la Anunciación, después de su conversión, durante la celebración de la Santa Misa, en el momento de la Comunión, el Señor le dio un amor ardiente por la Eucaristía, y desde ese día comenzó a comulgar diariamente. El Señor la invita a estar con El en el desierto Rememorando los 40 días Jesús pasó en el desierto, Catalina no comía ni injería bebida alguna durante la cuaresma, alimentándose únicamente de la Eucaristía. Continuó haciendo esto todos los años durante cuaresma y adviento. Nunca manifestó debilidad ni dolor, excepto cuando por alguna razón no podía recibir la Eucaristía. El testimonio de que la Eucaristía es Fuente de Vida, se vio sobrenaturalmente manifestado en ella. Siempre mostró gran reverencia y amor por la Eucaristía. Durante las celebración de la Santa Misa, su espíritu permanecía siempre recogido, sobre todo a la hora de recibir la Sagrada Comunión, muchas veces se le vio caer en éxtasis, y llorando rogaba a Dios perdonara sus pecados. Ella comentaba que cuando recibía la Comunión sentía que un rayo de amor traspasaba profundamente su corazón, a semejanza de otros místicos como Santa Teresa de Avila, San Juan de la Cruz, Santa Gemma Galgani, Santa Verónica Guliani y el Padre Pío. Esto es el don de la transverberación. Su gran amor por Nuestro Señor en la Eucaristía, la hacía desearlo solamente y únicamente a El. Sacrificio y mortificación. La Agonía y el Éxtasis Durante los primero cuatro años, seguidos a su conversión, practicó sacrificios y penitencias para disciplinar sus sentidos, mortificando todo deseo de la carne. Se abstuvo de comer carne y todo tipo de frutas. Dormía sobre objetos puntiagudos que cortaban su piel y le ocasionaban sangramiento. Practicó una fuerte austeridad durante estos años, pero siempre tuvo el cuidado del cumplimiento diario de sus deberes. Pasaba largas horas en oración para poder llenarse del Señor y permanecer fuerte en los momentos de tentación. Como todos los santos, dedicó su vida a amar a Dios y al servicio de los hermanos no buscando su propia comodidad y deseos. La penitencia que Catalina practicaba era muy fuerte, tanto así que nuestro Señor en una ocasión le ordenó que cesara de practicar esas mortificaciones y penitencias tan severas, a lo que ella obedeció. Catalina siempre buscó la vida escondida, deseando la vida íntima con el Señor, pero nunca tomó ningún don como merecido, pues sabía que por ella misma nada bueno podía hacer. En todo ello veía el gran amor de Dios, rogándole que siempre se hiciera en ella Su voluntad.
Durante una aparición el Señor le dijo: "Nunca digas yo deseo, o yo no deseo. Nunca digas mío, sino siempre nuestros. Nunca te excuses, sino que siempre estés pronta para acusarte a ti misma". Desde 1500 hasta su muerte, en 1510, hubo muchos fenómenos extraordinarios en su vida, numerosas visiones, éxtasis durante los cuales ella expresaba en voz alta lo que veía y oía. Las personas que estaban a su lado tomaban cuidadosamente notas y compusieron obras sobre Santa Catalina de Génova. Ninguno de estos textos fue escrito directamente por la Santa, pero expresan fielmente sus experiencias y pensamiento. Entre estas obras está el Tratado del Purgatorio, escrito por Ettore Vernaza con palabras con que la Santa trataba de hacer entender la condición de las almas del Purgatorio, en base a lo que ella había aprendido en sus visiones, pero aún más en base a las experiencias de su propia vida espiritual. Batalla ente el Amor Divino y su amor propio. Catalina describía el amor propio como el odio propio, decía que el amor propio es el anzuelo puesto por el diablo para hacernos caer y la estrategia para traer el mal al mundo. El alma absorbida por el amor propio se dirige a la total ruina espiritual. Sorda y ciega para la Verdad, condena su ser voluntariamente, abriéndose camino al Purgatorio o a la eterna agonía del infierno. Para ella el amor propio causa mayor muerte que la muerte de nuestro propio cuerpo, pues nos aparta del Amor Divino, de la Verdad y de la verdadera Voluntad de Dios. "La mejor manera de amar al Señor de una forma plena es olvidándose de uno mismo", insistía. Muerte de Santa Catalina de Génova Nueve años antes de su muerte, Catalina sufrió estuvo muy enferma. Nada quitaba sus dolores y su condición iba deteriorándose paulatinamente. Sufrió mucho a semejanza de su Divino Esposo, no había una sola parte de su cuerpo que no sufriera dolor. Su cuerpo y su espíritu estaban completamente unidos a los sufrimientos de la Pasión de Cristo, aun cuando dormía. Durante el último año de su vida, vivió prácticamente alimentándose en una semana lo que se come regularmente en un día y, aunque físicamente estaba padeciendo terriblemente, siempre mostró una especial paz. Catalina murió el 14 de septiembre, de 1507 , día de la Exaltación de la Cruz. Su cuerpo fue enterrado en el hospital donde sirvió por mas de 40 años. Cuando años mas tarde se abrió su tumba, sus vestidos presentaban signos de descomposición así como el ataúd, pero su cuerpo estaba intacto, igual que el día en que había sido enterrado. Muchos milagros a partir de su muerte.
Una amiga de Catalina que estaba críticamente enferma, tuvo una visión de Catalina en el cielo, gozando de la Luz Divina. Entonces pidió a los enfermeros del hospital que la trasladaran y la colocaran cerca del cuerpo de Catalina, y que pasaran sobre la parte de su cuerpo que estaba enfermo, un pedazo de tela del vestido de Catalina, en ese instante la amiga de Catalina pidió la intercesión de la santa e inmediatamente fue sanada. Su cuerpo permanece incorrupto en la iglesia del hospital donde sirvió tantos años. Su nombre original es la Santísima Annunziata, pero se agrega el de Santa Catalina. Originalmente era parte del hospital pero este fue destruido por la guerra mientras que la iglesia fue prodigiosamente salvada. Hoy día la iglesia es mantenida por los frailes franciscanos. En muchos lugares se la festeja el 21 de Marzo, fecha original designada para recordarla.
• Juan Bautista y Jacinto de los Ángeles, Beatos
Septiembre 15 Mártires,
Juan Bautista y Jacinto de los Ángeles, Beatos
Martirologio Romano: En la localidad de Santo Domingo de Xagacia, en México, beatos Juan Bautista y Jacinto de los Ángeles, mártires, que, siendo catequistas, al pretender remover los ídolos para servir a Cristo, fueron apaleados cruelmente, imitando la pasión de Cristo y alcanzando el premio eterno (1700). Fecha de beatificación: Fueron beatificados por el Papa Juan Pablo II el 1 de agosto de 2002, en ceremonia realizada en la Basílica de Nuestra Señora de Guadalupe. Juan Bautista y Jacinto de los Ángeles, indígenas zapotecos de la Sierra Norte de Oaxaca, nacieron en el año de 1660 en S.Francisco Cajonos. Juan Bautista se casó con Josefa de la Cruz, con quien tuvo una hija llamada Rosa. Jacinto de los Ángeles se casó con Petrona de los Ángeles, con quien tuvo dos hijos llamados Juan y Nicolasa. Los dos pertenecían a la Vicaría de S. Francisco Cajonos, atendida por los padres dominicos Gaspar de los Reyes y Alonso de Vargas. De los dos sabemos que fueron personas íntegras en su vida personal, matrimonial y familiar, así como en el cumplimiento de sus deberes ciudadanos, de modo que desempeñaron los diversos cargos civiles acostumbrados en su pueblo y en su tiempo como topil, juez de tequio, mayor de vara, regidores, presidente, síndico y alcalde, mostrando así el aprecio por las tradiciones culturales y la responsabilidad para el cumplimiento de los deberes ciudadanos. Igualmente, consta que los dos fueron personas bautizadas, evangelizadas y catequizadas, desempeñando también los diversos cargos a los que tenían acceso los fieles en ese tiempo como acólito, sacristanes menor y mayor, y topilillo. Finalmente desempeñaron el cargo civil y eclesiástico de Fiscal, que los misionersos introdujeron o fomentaron entre los indígenas. Quiere el III Concilio Provincial Mexicano celebrado en 1585 «que en cada pueblo se elija a un anciano distinguido por sus irreprochables costumbres, quien al lado de los párrocos sea perpetuo censor de las costumbres públicas» (P. Antonio Gay, Historia de Oaxaca, II.V.2) «Es su oficio principal inquirir los delitos y vicios que perturban la moralidad, descubriendo al cura los amancebamientos, adulterios, divorcios indebidos, perjurios, blasfemias, infidelidades, etc.» (Ibídem; Cfr. III Concilio Mexicano L I, Tít. IX, 1,23). En la noche del 14 de septiembre de 1700, los dos Fiscales descubrieron que un buen grupo de personas del pueblo de S.Francisco Cajonos y de los pueblos vecinos estaban realizando en una casa particular un culto de religiosidad ancestral; los Fiscales avisaron a los padres dominicos; los Fiscales y los Padres acompañados del capitán Antonio Rodríguez Pinelo fueron al lugar de los hechos, sorprendieron a los autores, dispersando la reunión, recogiendo las ofrendas del culto y regresándose al convento. Al día siguiente, el pueblo se amotinó, exigiendo la entrega de las ofrendas confiscadas y de los Fiscales. Refugiándose en el convento los Padres, los Fiscales y la Autoridad, se pasaron la tarde entre exigencias y negociaciones. Finalmente, ante las amenazas y el peligro crecientes de matar a todos e incendiar el convento, el capitán Pinelo decidió entregar a los Fiscales, bajo promesa de respetar sus vidas. Los Padres no aceptaron la entrega. Pero los Fiscales depusieron sus armas aceptando la perspectiva de morir, se confesaron y recibieron la Comunión, diciendo Juan Bautista: «vamos a morir por la ley de Dios; como yo tengo a su Divina Majestad, no temo nada ni he de necesitar armas»; y al verse en manos de sus verdugos dijo: «aquí estoy, si me han de matar mañana, mátenme ahora». Cuando eran azotados en la picota de la plaza pública, dijeron a los Padres que observaban desde la ventana: «Padres encomiéndenos a Dios»; y cuando los verdugos se burlaban de ellos diciéndoles: «¿te supo bien el chocolate que te dieron los Padres?», ellos respondieron con el silencio. El día 16 los verdugos condujeron a los Fiscales a S. Pedro, donde de nuevo los azotaron y los encarcelaron. Cuando los verdugos invitaban a los Fiscales a renunciar de la fe católica y les perdonarían, ellos contestaron «una vez que hemos profesado el Bautismo, continuaremos siempre a seguir la verdadera religión». Luego les llevaron bajando y subiendo por laderas, hasta el monte Xagacía antiguamente llamado «De las hojas», donde amarrados los despeñaron, casi los degollaron y los mataron a machetazos, les arrancaron los corazones y los echaron a los perros que no se los comieron. Los verdugos Nicolás Aquino y Francisco López bebieron sangre de los mártires, para recuperar ánimo y fortalecerse según costumbre de beber sangre de animales de caza, pero también como señal de odio y coraje, según un dicho ancestral que aún se escucha «me voy a tomar tu sangre». Y los sepultaron en el mismo monte, desde entonces llamado «Monte Fiscal Santos». Algunos opinan que los Fiscales no son Mártires sino delatores de sus paisanos y traidores a su cultura; pero es claro que los Fiscales estaban designados civil y religiosamente para el ejercicio de un cargo público en el pueblo y en la comunidad religiosa. Más aún, desde el principio en el proceso civil que se llevó a cabo entre 1700-1703 y en el proceso eclesiástico hasta el día de hoy, viene la fama de martirio y de santidad, que finalmente la Iglesia reconoce con la Beatificación.
• Pablo Manna, Beato
Septiembre 15 Presbítero y Fundador,
Pablo Manna, Beato
Martirologio Romano: En Nápoles, en Italia, beato Pablo Manna, presbítero del Pontificio Instituto para Misiones Extranjeras, que fue misionero en Birmania, pero por razón de su salud hubo de dejarlo, dedicándose a la evangelización, a la predicación de la palabra de Dios y a favorecer la unión de los cristianos (1952). Fecha de beatificación: 4 de noviembre de 2001 por S.S. Juan Pablo II. El 16 de enero de 1872, en Avellino, nace Pablo Manna, quinto hijo de Vicente y de Lorenza Ruggeri. La familia Manna pertenece a la pequeña burguesía de la Campania y cuenta entre sus miembros con empresarios, comerciantes y políticos. En 1874 fallece su madre Lorenza y Pablo es enviado a Nápoles con sus tíos. A los 10 años vuelve a Avellino y encuentra en casa una nueva madre, pues su padre Vicente había contraído nuevas nupcias. La vida del joven Pablo se desliza serena, aunque el ambiente familiar haya adquirido cierta rigidez en la educación moral y espiritual. Acude a la escuela con diligencia y empeño y consigue buenos resultados, sobre todo en las materias literarias y en las ciencias. Le gusta pasar las vacaciones con sus tíos sacerdotes, que le reciben muy complacidos y le acompañan esmeradamente. Más tarde serán para él una referencia en su vida. En 1897 decide entrar en una joven Congregación de origen alemán y es enviado a Roma para cursar estudios filosóficos y teológicos. Cuatro años más tarde, atraído siempre por el deseo de dedicar su vida a las misiones, tras un largo y profundo discernimiento, deja la Sociedad Católica Instructiva y entra en el Instituto Misiones Extranjeras de Milán. Lleva consigo la carta de un canónigo de Avellino dirigida al Superior del Instituto misionero que dice: «...sobre todo es de excelente conducta; considero que vuestro seminario adquiere con él un tipo magnífico». Pablo se prepara en Milán con seriedad y pasión al sacerdocio misionero, integrando el estudio de las materias teológicas con lecturas misioneras y escuchando los relatos hechos por misioneros que han vuelto. El 19 de mayo de 1894 es ordenado sacerdote en el Duomo de Milán. El Padre Pablo parte hacia Birmania (Myanmar), su campo de trabajo misionero, el 3 de octubre de 1895 y pasa allí dos años, alternando el estudio de las lenguas y de la cultura del pueblo con el trabajo apostólico. Su salud se resiente debido a la gran actividad y especialmente a la malaria que le afecta repetidamente. En pocos años debe volver a Italia tres veces, hasta que, el 4 de julio de 1907, tendrá que hacerlo para siempre. Escribía en esa ocasión: «Veo muy obscuro el futuro. Veo destruidas tantas esperanzas y planes de obras buenas, me veo a los 35 años envuelto en dificultades diversas...». No obstante, esa prematura vuelta a casa no será una derrota para el ardoroso misionero, sino que constituirá un cambio providencial. Tras algunos meses de convalecencia, al P. Manna se le confía la redacción de la revista “Le Missioni Cattoliche”. Comienza así una actividad que caracterizará su vida: la animación misionera y vocacional, realizada sobre todo a través de la prensa y posteriormente a través de la fundación de la Unión Misionera del Clero. En 1916, en efecto, juntamente con Mons. Guido María Conforti, fundador de las Misiones Javerianas y obispo de Parma, presenta al Papa Benedicto XV el proyecto de la Unión Misionera del Clero, con la intención de difundir el espíritu misionero entre los obispos, sacerdotes y personas consagradas, consiguiendo despertar el apoyo más entusiasta. Al comienzo de los años veinte, un nuevo campo de trabajo se abre al dinámico misionero de Avellino: la apertura y la dirección en Ducenta (Campania) del Seminario Meridional para las Misiones Extranjeras. Es la realización de un sueño que había acariciado durante más de veinte años, es decir, poner en marcha una obra vocacional misionera en el Sur de Italia. En 1924, el Instituto Misiones Extranjeras de Milán celebra su primer Capítulo General y el P. Manna es elegido Superior General. Este hecho encierra para el Instituto un significado especial porque supone el comienzo de un proceso que desembocará en el nacimiento del P.I.M.E. (Pontificio Instituto Misiones Extranjeras), uniendo los dos Seminarios misioneros de Milán y Roma. Precedentemente estaban presididos simplemente por un director que dependía en todo de Propaganda Fide. Durante su mandato de diez años, el P. Manna contribuye a la redacción de las nuevas Constituciones, abre las puertas del Instituto a la acogida de los hermanos Laicos, aumenta el número de las casas en toda Italia para el reclutamiento y la formación de los aspirantes a las misiones. Emprende un largo y complejo viaje a todas las fundaciones misioneras fuera de Italia. Fue durante tal viaje cuando el P. Manna maduró la idea de escribir las "Observaciones sobre el método moderno de evangelización en Asia". Una de las obras más llamativas del P. Manna como Superior General será la preparación para la fundación de las Misioneras de la Inmaculada, rama femenina de su Instituto. Diez años después, el segundo Capítulo General elige, por insistencia suya, a un nuevo Superior, y el P. Manna, finalmente libre de esa incumbencia, puede volver a actividades más acordes con él: sigue el nacimientos del Instituto de las Misioneras de la Inmaculada, toma decididamente entre sus manos la dirección de la Unión Misionera, acompaña el crecimiento y el desarrollo de la Región Meridional del PIME, del que es elegido Superior Regional. Aunque su salud se va debilitando, el ardor misionero no decae. Continúa escribiendo y publicando, insiste para que en la Iglesia haya un creciente interés por las obras misioneras y con tal fin se dirige a los obispos y cardenales. La enfermedad mientras tanto iba minándole hasta invadirle totalmente. El P. Manna muere en Nápoles el 15 de septiembre de 1952. El 23 de junio de 1961, sus restos mortales se llevan a “su” Seminario de Ducenta. Diez años más tarde se pone en marcha el proceso de canonización. Si usted tiene información relevante para la canonización del beato Pablo, contacte a: Secretariato P. Pablo Manna Seminario S. Cuore Via Roma 165
81038 Trentola Ducenta (CE), ITALIA
• Nicetas el Godo, Santo
Septiembre 15 Mártir,
Nicetas el Godo, Santo
Martirologio Romano: A orillas del Danubio, san Nicetas Godo, mártir, a quien el rey arriano Atanarico mandó quemar en odio a la fe católica (c. 370). Fecha de canonización: Información no disponible, la antigüedad de los documentos y de las técnicas usadas para archivarlos, la acción del clima, y en muchas ocasiones del mismo ser humano, han impedido que tengamos esta concreta información el día de hoy. Si sabemos que fue canonizado antes de la creación de la Congregación para la causa de los Santos, y que su culto fue aprobado por el Obispo de Roma, el Papa. San Sabas y San Nicetas fueron los dos mártires más renombrados entre los godos. Al segundo, a quien los griegos colocan en la categoría de los "grandes mártires", se lo recuerda en la fecha de hoy. Nicetas era un godo nacido en las riberas del Danubio y convertido a la fe en su juventud por Ulfilas un brillante misionero entre aquellas gentes y traductor de la Biblia a la lengua gótica. Fue Ulfilas quien ordenó de sacerdote a Nicetas. Hacia el año de 372, varios cientos de godos que huían de los hunos invasores se refugiaron en Moldavia y las autoridades romanas les hicieron un mal recibimiento, los maltrataron y vejaron.
Inmediatamente, como represalia, el rey Atanarico, señor de los godos de oriente, cuyo territorio lindaba con el imperio romano en las regiones de Tracia, inició una violenta persecución contra los cristianos. Por orden del rey, un ídolo colocado sobre una carreta fue llevado a través de todas las ciudades y aldeas donde se sospechaba que había cristianos, y todo aquel que se negase a adorar al dios, quedaba automáticamente condenado a muerte. Para matarlos en masa los perseguidores utilizaban el método de encerrar a los cristianos capturados en casas o iglesias tapiadas y prenderles fuego. En el ejército de mártires que glorificaron a Dios en aquella ocasión, figuró San Nicetas, que selló su fe y su obediencia con su sangre, se purificó de toda culpa al morir en el fuego y entró triunfante a la vida eterna. Sus reliquias fueron llevadas a Mopsuecia en Cilicia, donde tuvieron su santuario; por lo cual, el mártir visigodo fue venerado en las iglesias bizantinas y sirias.
70320 > Sant' Acardo (Aicardo) di Jumieges Abate 15 settembre MR
70290 > Sant' Albino di Lione Vescovo 15 settembre MR
91309 > Beato Anton Maria Schwartz Fondatore 15 settembre MR
70310 > Sant' Apro di Toul Vescovo 15 settembre MR
92742 > San Baldo Penitente a Sens 15 settembre
24450 > Beata Vergine Maria Addolorata 15 settembre - Memoria MR
92281 > Beato Camillo Costanzo Gesuita, martire 15 settembre MR
91110 > Beato Carlo da Montegranelli Fondatore, eremita 15 settembre
54375 > Santa Caterina Fieschi Adorno da Genova Vedova 15 settembre MR
90285 > Beato Cristiano da Perugia 15 settembre
70330 > Santi Emila e Geremia Martiri 15 settembre MR
93840 > Santi Francesco, Giacomo, Sancio, Ildefonso, Giovanni e Dionisio Martiri mercedari 15 settembre
90283 > Beato Giordano di Pulsano Abate 15 settembre
91113 > Beati Giovanni Battista e Giacinto de los Ángeles Martiri indios 15 settembre MR
93080 > Beato Ladislao (Wladyslaw) Miegon Sacerdote e martire 15 settembre MR
95513 > Serva di Dio Lavinia Sernardi 15 settembre
90205 > San Niceta il Goto Martire 15 settembre MR
90960 > San Nicomede di Roma Martire 15 settembre MR
90333 > Beato Paolo Manna Missionário 15 settembre MR
93447 > Beato Pasquale Penades Jornet Sacerdote e martire 15 settembre MR
70300 > Beato Rolando (Orlando) de' Medici Eremita 15 settembre MR
70280 > Santi Stratone, Valerio, Macrobio e Gordiano Martiri 15 settembre MR
90744 > Beato Tommasuccio di Foligno (da Nocera) 15 settembre
70270 > San Valeriano di Tournus Martire 15 settembre MR
Sites utilizados: Através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt, os textos em português; De www.es.catholic.net/santoral, os textos e imagens, sem tradução; e de www.santiebeati.it. os nomes e imagens em italiano, por
António Fonseca