sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Nº 1086 - (280) - 28 DE OUTUBRO DE 2011 - SANTOS DE CADA DIA - 3º ANO

Nº 1086

SÃO MALCHION

Presbítero

Malchion é nome de origem semítica, que se deve aproximar de Malco, do nosso Rei ou Reis, e do grego Basílio. As formas Malachion ou Melchior estão menos testemunhadas, tratando-se da personagem que nos ocupa. Eusébio de Cesareia, essa fonte admirável para a antiguidade cristã, diz-nos que Malchion foi em Antioquia homem eloquente, um dos mestres do ensino sofistico nas escolas helénicas; devido à sua incomparável pureza na fé em Cristo, fora honrado com o sacerdócio para serviço desta Igreja. Num concílio realizado em Antioquia contra Paulo de Samosata, bispo herético, Malchion foi o único capaz de convencer de erro esse homem dissimulado e enganador. Eusébio acrescenta que os taquígrafos notaram a discussão e que ela lhe chegou por este processo; assim teve conhecimento dela também São Jerónimo. Este assim nos fala no seu De viris illustribus: «Malchion, padre muito eloquente da Igreja de Antioquia, ensinou retórica nesta cidade com o maior êxito. Discutiu, diante de secretários que tomavam notas, contra Paulo de Samosata, bispo de Antioquia… (Malchion) floresceu no tempo de Cláudio (II) e Aureliano» (pelo ano de 270). Um primeiro concílio não conseguira surpreender Paulo de Samosata e mostrá-lo em contradição com o ensino tradicional; foi para uma segunda sessão, em 268, que os prelados recorreram à dialéctica de Malchion. Devido à sua formação filosófica, ela era contundente e concreta. Conseguiu descobrir os defeitos de Paulo quanto à união do Verbo com o composto humano. Segundo Paulo, esta união era acidental, puramente moral. Malchion, pelo contrário, afirmava com toda a razão a unidade substancial do Deus-Homem. A seguir Malchion entrou na sombra. É mencionado nos sinaxários no dia 28 de Outubro, com Firmiliano, bispo de Cesareia: mas foram os dois que venceram Paulo de Samosata. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt.

SANTO SIMÃO e SÃO JUDAS TADEU

Apóstolos

Judas Tadeo y Simón Santos

Judas Tadeo e Simão Santos

Estamos mal informados sobre estes dois apóstolos. Na lista dos Doze, Simão vem no undécimo lugar em Marcos e Mateus, e no décimo em Lucas; Judas, no undécimo em Lucas e no décimo em Marcos e Mateus; dão a este o cognome de Tadeu. O lugar no fim da lista leva a pensar nos trabalhadores contratados às cinco horas da tarde (Mt 20, 6) ou nos convidados modestos (Lc 14, 10). Pode-se conjecturar que os nossos dois santos não eram os mais importantes do ilustre colégio: talvez vindos em último lugar, talvez mais novos? SIMÃO tinha o cognome de Cananeu, palavra hebraica que significa «zeloso». Isto recorda a afirmação de Elias: «Ardi de zelo por Javé» (I Rs 19, 10). Nicéforo Calisto (século XIV) diz que ele pregou na África e na Grã-Bretanha; coisa semelhante afirmam os autores gregos, mas são fontes sem autoridade. São Fortunato, bispo de Poitiers no fim do século VI, indica estarem enterrados Simão e Judas na Pérsia. Isto vem das histórias apócrifas dos apóstolos; segundo elas, foram martirizados em Suanir, na Pérsia. É o que refere o martirológio jeronimita. Outros dizem que Simão foi sepultado perto do Mar Negro; na Caucásia foi elevada em sua honra uma igreja entre o VI e o VIII séculos. Beda, pelo ano de 735, colocou os dois Santos no martirológio a 28 de Outubro; assim, ainda hoje os celebramos. Na antiga basílica de S. Pedro do Vaticano havia uma capela de dois santos, Simão e Judas, e nela se conservava o Santíssimo Sacramento. JUDAS, um dos Doze, era chamado também Tadeu ou Lebeu, que São Jerónimo interpreta como homem de senso prudente. Na Ceia pergunta a Jesus: «Senhor, como é que Te vais manifestar a nós e não ao mundo» E o Senhor respondeu: «Se alguém Me ama, guardará a minha Palavra; Meu Pai amá-lo-á e viremos a ele e faremos nele morada» (Jo 14, 22-23). Feliz Judas Tadeu que foi o primeiro a saber qual a condição para alojarmos a Deus mais completamente, mais interiormente que Zaqueu (Lc 19)! Honremos a Palavra Divina, e teremos de morada o divino hóspede. Este Judas não era o irmão de Tiago menor e primo de Nosso Senhor (Mt 13, 55; Mc 6, 3)? Era esse «Judas de Tiago», undécimo apóstolo para Lucas (6, 15-16) e último (quando faltava o Iscariotes) nos Atos 1, 13? Judas apóstolo era o mesmo que o «irmão» (primo) de Jesus, e primo de Tiago, bispo de Jerusalém? A identificação é discutível. É verosímil que fosse de Nazaré, filho de Coplas (ou Cleófas) e de Maria, irmão de Tiago, de José e de Simão, e com algumas irmãs. Temos uma epístola de Judas «irmão de Tiago», que foi classificada como uma das epístolas católicas. Parece ter em vista convertidos, e combate seitas corrompidas na doutrina e nos costumes. Começa com estas palavras: «Judas, servo de Jesus Cristo, e irmão de Tiago, aos chamados e amados por Deus Pai, e conservados para Jesus Cristo: misericórdia, paz e amor vos sejam concedidos abundantemente». Orígenes achava esta epistolazinha «cheia de forças e de graça do céu». É lícito pensar que foi Judas um desses «irmãos do Senhor» que partiam em missões com a sua «irmã» (cfr. 1 Cor 9, 5). Mas não sabemos para onde orientou os seus passos. Segundo São Jerónimo, Judas terá pregado em Osroene (região de Edessa), sendo rei Agbar. terá evangelizado a Mesopotâmia, segundo Nicéforo Calisto. São Paulino de Nola tinha-o como apóstolo da Líbia. Fortunato de Poitiers julgava-o enterrado na Pérsia; os martirológios latinos conservaram esta notícia, utilizando uma narração que o reúne com Simão. Eusébio de Cesareia narra que dois netos de Judas cultivavam uma propriedadezinha, mas que, sendo perseguidos como cristãos no tempo de Domiciano (96), acalmaram os perseguidores mostrando-lhes as mãos calosas e expondo-lhes a esperança que tinham num rei inofensivo – um rei do céu que só apareceria no fim do mundo. Estes dois netos foram muito honrados na Igreja e viveram até aos tempos de Trajano. Os sinaxários gregos falam dum Judas irmão de Tiago em Maio e em Junho, e dum Judas o «zeloso» em Maio. Concluamos com um autor do século XVIII: «O mais seguro em tudo isto está em confessarmos que ignoramos de facto, e em submetermos a nossa curiosidade à sabedoria de Deus, que nos esconde os seus maiores Santos, para nos ensinar a gostarmos de ficar ocultos e desconhecidos diante dos homens, para sermos melhor conhecidos por Ele». Conta-se que Nosso Senhor, em revelações particulares, teria declarado que atenderá os pedidos daqueles que, nas suas maiores aflições, recorrerem a São Judas Tadeu. Santa Brígida refere que Jesus lhe disse que recorresse a este apóstolo, pois ele lhe valeria nas suas necessidades. Tantos e tão extraordinários são os favores que S. Judas Tadeu concede aos seus devotos, que se tornou conhecido com o título de Patrono dos Aflitos e Padroeiro das causas desesperadas. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Ver também www.es.catholic e www.santiebeati.it

21875 > Santi Simone e Giuda Apostoli 28 ottobre - Festa MR

Áudio da RadioVaticana: e RadioRai:

21900 >
San Giuda Taddeo Apostolo 28 ottobre - Festa MR

Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria:
21850 >
San Simone Apostolo 28 ottobre - Festa MR

Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria:

94766 > Beato Bononato de Prexano 28 ottobre


Cirila, Santa
Outubro 28 Mártir,

Mártir

Etimologicamente significa “entrega ao Senhor” ou “senhora”. Vem da língua grega e persa. Há crentes neste terceiro milénio que se envergonham de anunciar o Evangelho. Vai-se a casa de alguém e se fala de tudo menos de Deus. Se por acaso sai o tema da Igreja é sempre para a criticar. E haveria que lhes dizer: ¿Não faz nada novo e bom? A jovem Cirila, ao contrário de nome masculino de que há vários santos, foi uma crente do século III, martirizada por amor a Cristo, por confessar sua fé incondicional ao que dá sentido à vida. Há duas Cirilas no calendário. Uma delas celebra sua onomástica em 5 de Junho. Era uma cristã de Cirene, Líbia. Durante a perseguição de Maximino, no ano 300, a obrigaram a oferecer o incenso aos deuses pagãos. Ao negar-se rotundamente, ela mesma apanhou o fogo e, em lugar de acender o incenso, cortou o punho e se queimou. Isto foi tão só o começo de uma série de torturas horríveis. A segunda jovem que leva este nome é a que se comemora hoje. Era uma santa do século III. A martirizaram com sua mãe pelo simples facto de ser cristãs. Há uma lenda que teve uma ampla difusão. Nela se conta que os pais pagãos quiseram casá-la. Ela respondeu – como tantas outras virgens – que seu esposo era muito mais rico e nobre. Se tratava daquele Jesus Cristo que muitos pagãos não conheciam. Foi graças a Cirila que foram aderindo à sua vida e doutrina. Ter-lhe-ia sido muito fácil queimar incenso aos deuses. Total, ¿que mais dá conta de salvar a pele? Mas esse gesto poderia supor, ante os sacerdotes e autoridades, a apostasia de sua fé. ¡Felicidades a quem leve este nome!

90410 > Santa Cirilla di Roma Vergine e martire 28 ottobre


91810 >
San Cirillo Venerato a Cellio 28 ottobre


91237 >
San Diomede il Giovane 28 ottobre


75500 >
Sant'Elio di Lione Vescovo 28 ottobre


75485 >
San Farone di Meaux Vescovo 28 ottobre MR


Fidel de Como, Santo
Outubro 28 Mártir,

Etimologicamente significa “fiel”. Vem da língua latina. Disse Miqueas: “Estou alerta aguardando ao Senhor, meu Deus e salvador. Se me sinto em trevas, o Senhor é minha luz”. Há em Como uma bela igreja românica, com abside e cúpula, dedicada a este santo. Fidel foi mártir nos primeiros séculos. E ainda que sua fama seja muito grande, as noticias existentes acerca de sua vida, não são muito abundantes que digamos. Provavelmente foi um missionário cristão, enviado pelo bispo de Milão às margens do lago, que todavia estava habitado por pagãos. Este bispo milanês era são Materno, do século III. Fidel pregou o Evangelho aos pagãos que adoravam a seus numerosos deuses. Há outra tradição que diz que era das Legiões imperiais.
Se fez um desertor ao se converter ao cristianismo. Eram os tempos em que Diocleciano publicou os primeiros éditos contra os seguidores de Jesus Cristo. Prenderam-no em Como, foi julgado e condenado à morte. Depois de sua morte, surgiram numerosas histórias acerca de sua vida, obra e milagres. Há narrações que falam de que a tumba de são Fidel está em Como, em algum de seus extremos. O certo é que antes do ano mil, as relíquias de são Fidel se levaram a Como à igreja de santa Eufémia. Em 1572 são Carlos Borromeu levou os restos a Milão. ¡Felicidades a quem leve este nome!

90408 > San Fedele di Como Martire 28 ottobre MR


75550 >
San Ferruccio di Magonza Martire 28 ottobre MR

Francisco Díaz del Rincón, Santo
Outubro 28 Mártir dominicano,

Francisco Díaz del Rincón, Santo

Francisco Díaz del Rincón, Santo

É o mais jovem do grupo de mártires dominicanos na China. Nasceu en Écija, Sevilha, em 2 de outubro de 1713, e nesta cidade se fez religioso em 1730, no Convento de São Paulo. Impulsionado por um fervente espírito missionário em 1735 já estava nas Filipinas e recebe o sacerdócio em Manila. Chegou à China em 1738. Poucos anos depois, em 1746, foi preso e, depois de grandes sofrimentos, morre enforcado em 28 de outubro de 1748, sendo depois queimado seu corpo. Era religioso de grande piedade e espírito penitencial. Foi beatificado por Leão XIII em 14 de Maio de 1893 e canonizado por João Paulo II em 1 de Outubro de 2000. Para ver mais sobre os 120 mártires em China faz "click" AQUI

92172 > San Francesco Diaz del Rincón Domenicano, martire 28 ottobre MR

Francisco Serrano, Santo
Outubro 28 bispo e mártir,

Francisco Serrano, Santo

Francisco Serrano, Santo

Nasceu em Hueneja (Granada) em 4 de dezembro 1695. Aos 18 anos tomou o hábito da Ordem dos Pregadores no Convento de Santa Cruz a Real de Granada. Em 1725 chega às Filipinas e em 1738 à China, onde foi missionário durante mais de 20 anos. Já na prisão, lhe chega a nomeação de bispo titular de Tipasa e coadjutor do Vigário Apostólico de Fukien, Pedro Sans, mas não pôde receber a consagração episcopal. Morre por asfixia, e logo seu cadáver foi queimado, em 25 de outubro de 1748. Se conservaram algumas relíquias suas. Teve grande austeridade, devoção ao rosário e fervor missionário. Foi beatificado por Leão XIII em 14 de Maio de 1893 e canonizado por João Paulo II em 1 de Outubro de 2000. Para ver mais sobre os 120 mártires na China faz "click" AQUI

92173 > San Francesco Serrano Vescovo e martire 28 ottobre MR

75470 > San Genesio di Thiers 28 ottobre MR


92888 >
San Germano di Talloires Abate 28 ottobre MR

João Alcober Figueiroa, Santo
Outubro 28 Presbítero dominicano e mártir,

Juan Alcober Figueroa, Santo

Juan Alcober Figueiroa, Santo

Nascido em Granada em 21 de dezembro de 1694. Vestiu o hábito dominicano no Convento de Santa Cruz a Real de sua cidade. Partiu para Manila, Filipinas, em 1725, onde passou 3 anos. Em 1728 chegou à China onde pregou o Evangelho durante 20 anos. Em 1741 é vigário provincial da missão. Preso em 1746 morre enforcado em 28 de outubro de 1748, sendo depois seu cadáver queimado. Se distinguiu especialmente por sua eficácia apostólica. Foi beatificado por Leão XIII em 14 de Maio de 1893 e canonizado por João Paulo II em 1 de outubro de 2000. Para ver mais sobre os 120 mártires na China faz "click" AQUI

92171 > San Giovanni Alcober Domenicano, martire 28 ottobre MR

Joaquín Royo Pérez, Santo
Outubro 28 Sacerdote dominicano,

Joaquín Royo Pérez, Santo

Joaquín Royo Pérez, Santo

Nasceu em Hinojosa (Teruel) em setembro de 1691 e recebeu o hábito dominicano em Valência. Aos 21 anos, todavía não era sacerdote, viaja para Manila, Filipinas, em 1712 e em 1715 entra na China, onde exerceu o apostolado durante 33 anos.
Para evitar maiores vexações aos cristãos por parte dos perseguidores que o buscavam, por conselho do bispo Pedro Sans, se entregou em suas mãos em 1746. Morre em 28 de outubro 1748, como os outros companheiros, asfixiado e depois seu corpo queimado. Era de uma extraordinária piedade e de grande eficácia apostólica. Foi beatificado Leão XIII em 14 de Maio de 1893 e canonizado por João Paulo II em 1 de outubro de 2000. Para ver mais sobre os 120 mártires na China faz "click" AQUI

75475 > San Gioacchino Royo Perez Martire in Cina 28 ottobre MR

75490 > San Giovanni Dat Martire 28 ottobre MR

José Ruiz Bruixola, Beato
Outubro 28 Pároco mártir,

José Ruiz Bruixola, Beato

José Ruiz Bruixola, Beato

Pároco de São Nicolás en Valencia. Estudou no Seminário de Valência. Ordenado em 1882, foi coadjutor de Quart de Poblet e depois esteve em várias paróquias da capital. Destacou-se por suas atenções aos pobres e enfermos. Amigo de dom José Bau, formou com ele uma escola de espiritualidade para o clero. Martirizado aos 79 anos. É um dos mártires da Guerra Civil espanhola. Para ver mais sobre os 233 mártires em Espanha faz "click" AQUI

93439 > Beato Giuseppe Ruiz Bruixola Sacerdote e martire 28 ottobre MR

94708 > San Leodardo 28 ottobre

Rodrigo Aguilar Alemán, Santo
Outubro 28 Mártir mexicano,

Rodrigo Aguilar Alemán, Santo

Rodrigo Aguilar Alemán, Santo

Nasceu em Sayula, Jalisco (Diocese de Cidade Guzmán), em 13 de março de 1875. Pároco de União de Tula, Jalisco (Diocese de Autlán). Sacerdote poeta de fina sensibilidade. Consagrou seu sacerdócio à Virgem Santíssima de Guadalupe. Com todo seu coração implorou: «Senhor, dá-nos a graça de padecer em teu nome, de selar nossa fé com nosso sangue e coroar nosso sacerdócio com o martírio ¡Fiat voluntas tua!» Por isso, quando teve que abandonar sua paróquia e ocultar-se na povoação de Ejutla, Jalisco, e quando chegaram as tropas federais para prendê-lo, seu rosto resplandecia de paz e gozo, e se despediu dizendo: «Nos vemos no céu». Na madrugada de 28 de outubro de 1927 foi conduzido à praça de Ejutla. Atiraram a corda a um ramo grosso de uma árvore de mango, fizeram um laço e o colocaram ao pescoço do sacerdote. Logo quiseram pôr à prova sua fortaleza e com altanaria lhe perguntaram: «¿Quem vive?» A valente resposta foi: «¡Cristo Rei e Santa María de Guadalupe!» Então a corda foi tirada com força e o senhor cura Aguilar ficou suspenso. Desceu de novo e repetiu-se-lhe a pergunta: «¿Quem vive?» Por segunda vez disse com voz firme: «¡Cristo Rei e Santa María de Guadalupe!» Novamente o mesmo suplicio e por terceira vez, o «¿Quem vive?» O mártir agonizante, arrastando a língua repetiu: «Cristo Rei e Santa María de Guadalupe». Foi canonizado em 21 de Maio do ano 2000 por João Paulo II Para ler mais sobre sua obra e vida faz "clik" AQUI
Texto reproduzido com autorização de Vatican.va

90113 > San Rodrigo Aguilar Aleman Martire Messicano 28 ottobre MR

Salvador Damián, Beato
Outubro 28 Mártir,

Salvador Damián, Beato

Salvador Damián, Beato

Veterinário de profissão, pai de seis filhos e viúvo. Desenvolveu sua profissão honestidade; de missa e comunhão diária, pertenceu a várias associações religiosas sendo sempre coerente com a fé católica. É um dos mártires da Guerra Civil espanhola. Para ver mais sobre os 233 mártires em Espanha faz "click" AQUI

93048 > Beato Salvatore Damiano (Salvador Damian) Enguix Garès Martire 28 ottobre MR


75480 > San Salvio di Amiens Vescovo 28 ottobre MR


75460 >
Santi Vincenzo, Sabina e Cristeta Martiri 28 ottobre MR

Ver este blogue no dia 27 de Outubro, ontem

===================================

0000000000000000000000000000000000000000000000

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

«««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««««»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»

WWW.JESUITAS.PT.

WWW.ES.CATHOLIC.NET/SANTORAL

WWW. SANTIEBEATI.IT

Sites utilizados: Os textos completos são recolhidos através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. em que também incluo imagens recolhidas através de http://es.catholic.net/santoral,; em seguida os textos deste mesmo site sem tradução e com imagens, e por último apenas os nomes e imagens de HTTP://santiebeati.it.

NOTA INFORMATIVA: Como já devem ter reparado, de vez em quando, segundo a sua importância há uma exceção da 1ª biografia, que mais sobressai, – quando se trate de um dia especial, dedicado a Jesus Cristo, a Nossa Senhora, Anjos ou algum Santo, em particular – todos os restantes nomes (que não constem do livro citado – nem tampouco dos outros sites) surgem por Ordem alfabética, uma, duas ou três vezes, conforme figurem nos três sites indicados, que poderão ser consultados - se assim o desejarem – pelos meus eventuais leitores. LOGICAMENTE E POR ESSE FACTO, DIARIAMENTE, O ESPAÇO OCUPADO, NUNCA É IGUAL, ACONTECENDO POR VEZES QUE É DEMASIADO EXTENSO. As minhas desculpas e obrigado.

Responsabilidade exclusiva de ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Notícias de mais blogs católicos - 26-10-2011

De: Josemaria Escrivá


http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/com-gente-do-mundo-rural

~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Relatos
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
:: Lutar por amor ::
Em 1921, o jornalista britânico C.P. Scott consagrou a fórmula: “os factos são sagrados; as opiniões, livres”. Jaime Fuentes escreve as suas memórias sobre S. Josemaria dando um novo sentido à primeira parte da frase: na vida de quem aspira à santidade, até o facto mais pequeno pode ser sagrado.
http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/lutar-por-amor
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Relatos
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
:: "Falemos dos sacramentos" ::
De 9 a 17 de Junho de 1970, S. Josemaria esteve a viver junto da lagoa de Chapala. Ali se reuniu com pessoas muito diversas. Numa ocasião, falou sobre os sacramentos do Matrimónio, da Eucaristia e da Penitência.
http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/falemos-dos-sacramentos
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
S. Josemaria Escrivá
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
:: Como levar a dor com alegria? ::
Rodolfo e Lucía passaram pela perda de um filho pequeno. Como ver ver a mão de Deus nesses momentos? S. Josemaria sugere uma resposta.
http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/rodolfo-e-lucia
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
De Roma
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
:: "Ano da Fé". Anúncio de Bento XVI ::
17 de outubro, 2011. Durante a Missa conclusiva do congresso para a Nova Evangelização, Bento XVI anunciou que 2012 será o “Ano da Fé”.
http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/5c22ano-da-fe5c22--anuncio-de-bento-xvi
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Escrevem-nos
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
:: Um tumor cerebral ::
Num domingo à tarde recebi a notícia de uma amiga de Manila. Contou-me que tinham detectado um tumor cerebral ao marido, e ele iria ser submetido a uma intervenção cirúrgica no dia seguinte. Ela estava muito preocupada pois o marido sofre também de outras doenças (diabetes, tensão alta, asma), e o médico tinha-lhe dito que a operação era de alto risco.
http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/um-tumor-cerebral
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Escrevem-nos
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
:: Quando o desemprego bate à porta ::
A minha mulher andava desde há quatro anos à procura de um trabalho estável, e como li alguns comentários da Novena do trabalho de S. Josemaria, imprimi-a. Ela rezou a oração da estampa de S. Josemaria e, graças a Deus, informaram-na de que reúne os requisitos necessários para um emprego fixo. Agradeço muito a S. Josemaria por este milagre que víamos como impossível neste país em que o desemprego grassa.
http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/quando-o-desemprego-bate-e0-porta
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Relatos
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
:: Com gente do mundo rural ::
No princípio dos anos cinquenta fizemos uma viagem de carro de México DF a Monterrey, pela estrada que atravessa Huaxteca. Perguntava-me a mim mesmo, durante o resto da viagem, como e onde poderíamos começar um trabalho apostólico estável com gente do campo.

»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»«

De: Telefone Esperança Portugal

LEITURA ORANTE


Lc 13,31-35 - Jerusalém, Jerusalém!

Posted: 26 Oct 2011 07:01 PM PDT

Jerusalém vista do monte das Oliveiras

Saudação
- A nós todos unidos na rede virtual,
a paz de Deus, nosso Pai,
a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,
no amor e na comunhão do Espírito Santo.
- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!
Preparo-me para a Leitura, rezando:
Jesus Mestre, que dissestes:
"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome, eu aí estarei no meio deles", /
ficai conosco,
aqui reunidos (pela grande rede da internet),/
para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.
Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos as Sagradas Escrituras.
Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.
Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,
onde a Palavra de Deus produza frutos abundantes de santidade e missão.
(Bv. Alberione)

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 13,31-35, e observo o diálogo de Jesus com os fariseus.
Naquele momento alguns fariseus chegaram perto de Jesus e disseram:
- Vá embora daqui, porque Herodes quer matá-lo.

Jesus respondeu:

- Vão e digam para aquela raposa que eu mandei dizer o seguinte: "Hoje e amanhã eu estou expulsando demônios e curando pessoas e no terceiro dia terminarei o meu trabalho."

E Jesus continuou:

- Mas eu preciso seguir o meu caminho hoje, amanhã e depois de amanhã; pois um profeta não deve ser morto fora de Jerusalém.

- Jerusalém, Jerusalém, que mata os profetas e apedreja os mensageiros que Deus lhe manda! Quantas vezes eu quis abraçar todo o seu povo, assim como a galinha ajunta os seus pintinhos debaixo das suas asas, mas vocês não quiseram! Agora a casa de vocês ficará completamente abandonada. Eu afirmo que vocês não me verão mais, até chegar o tempo em que dirão: "Deus abençoe aquele que vem em nome do Senhor!"

A atitude dos fariseus pedindo a Jesus que vá embora porque Herodes quer matá-lo é uma atitude de quem quer intimidá-lo. O Mestre não admite este tipo de intimidação. E diz que embora, Herodes seja uma autoridade, é um “animalzinho”, uma raposa. Como a raposa está sempre à espreita de sua presa, mas isto não provoca a fuga de Jesus, como provocou o outro Herodes quando ele era bebê indefeso. Jesus tem clara a sua missão e nada o fará desistir. Morrerá quando a Deus aprouver. Os poderes humanos podem executar sem o saber os planos de Deus, mas não podem impedi-lo. Dirigindo-se a Jerusalém, o Mestre lamenta sua resistência a Deus, matando os profetas. A imagem da galinha ajuntando os pintinhos debaixo de suas asas é a imagem de Deus que quer proteger o seu povo. Mas, Jerusalém matou os profetas e matou Jesus. “A casa ficará completamente abandonada”, não porque O Messias a abandonou, mas porque ela não o acolheu.

2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para mim, hoje?
Hoje também há profetas, apóstolos e o próprio Jesus que se faz presente em nosso meio. Como os acolho?
Como são acolhidos pela sociedade, pela comunidade?
Há hoje pessoas que manipulam a verdade? E eu sou coerente com a verdade?
Vejo o que os bispos falaram na Conferência de Aparecida:

“Os fiéis leigos são “os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. Eles realizam, segundo sua condição, a missão de todo o povo cristão na Igreja e no mundo”. São “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja”. Sua missão própria e específica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, eles contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho. “O espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complexo da política, da realidade social e da economia, como também o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos ‘mass media’, e outras realidades abertas à evangelização, como são o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o trabalho profissional e o sofrimento”. Além disso, eles tem o dever de fazer crível a fé que professam, mostrando a autenticidade e coerência em sua conduta.” (DAp 209-210)

3.Oração (Vida)
O que o texto me leva a dizer a Deus?

Faço, num breve momento de silêncio, minha oração pessoal e depois, rezo com toda Igreja a
Oração Missionária 2011
Deus Pai,
Criador do céu e da terra,
Enviai, por meio do vosso Filho,
O Espírito que renova todas as coisas,
Para que, no respeito e cuidado com a natureza,
Possamos recriar novos céus e nova terra,
E a Boa-Nova, que brilhou na Criação,
Seja conhecida até os confins do universo.
Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?
Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus. Não me permitirei falsificar a verdade, mascará-la ou diminuí-la.
Bênção
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.
-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Ir. Patrícia Silva, fsp
RSS - Se você quiser receber em seu endereço eletrônico o Evangelho do Dia com a Leitura Orante, faça a assinatura. Basta colocar, no blog http://leituraorantedapalavra.blogspot.com, no início da página, à direita, o seu e-mail. Depois, clique em Enviar

================================================

Compilação por António Fonseca
http://www.pt.josemariaescriva.info/artigo/com-gente-do-mundo-rural

Fratres in Unum – Notícias – 26-10-2011

New post on Fratres in Unum.com


Discurso de Bento XVI no encontro inter-religioso de Assis.

by G. M. Ferretti

Queridos irmãos e irmãs,

distintos Chefes e representantes das Igrejas e Comunidades eclesiais e das religiões do mundo,

Queridos amigos,

Passaram-se vinte e cinco anos desde quando pela primeira vez o beato Papa João Paulo II convidou representantes das religiões do mundo para uma oração pela paz em Assis. O que aconteceu desde então? Como se encontra hoje a causa da paz? Naquele momento, a grande ameaça para a paz no mundo provinha da divisão da terra em dois blocos contrapostos entre si. O símbolo saliente daquela divisão era o muro de Berlim que, atravessando a cidade, traçava a fronteira entre dois mundos. Em 1989, três anos depois do encontro em Assis, o muro caiu, sem derramamento de sangue. Inesperadamente, os enormes arsenais, que estavam por detrás do muro, deixaram de ter qualquer significado. Perderam a sua capacidade de aterrorizar. A vontade que tinham os povos de ser livres era mais forte que os arsenais da violência. A questão sobre as causas de tal derrocada é complexa e não pode encontrar uma resposta em simples fórmulas. Mas, ao lado dos fatores económicos e políticos, a causa mais profunda de tal acontecimento é de caráter espiritual: por detrás do poder material, já não havia qualquer convicção espiritual. Enfim, a vontade de ser livre foi mais forte do que o medo face a uma violência que não tinha mais nenhuma cobertura espiritual. Sentimo-nos agradecidos por esta vitória da liberdade, que foi também e sobretudo uma vitória da paz. E é necessário acrescentar que, embora neste contexto não se tratasse somente, nem talvez primariamente, da liberdade de crer, também se tratava dela. Por isso, podemos de certo modo unir tudo isto também com a oração pela paz.

Mas, que aconteceu depois? Infelizmente, não podemos dizer que desde então a situação se caracterize por liberdade e paz. Embora a ameaça da grande guerra não se aviste no horizonte, todavia o mundo está, infelizmente, cheio de discórdias. E não é somente o facto de haver, em vários lugares, guerras que se reacendem repetidamente; a violência como tal está potencialmente sempre presente e caracteriza a condição do nosso mundo. A liberdade é um grande bem. Mas o mundo da liberdade revelou-se, em grande medida, sem orientação, e não poucos entendem, erradamente, a liberdade também como liberdade para a violência. A discórdia assume novas e assustadoras fisionomias e a luta pela paz deve-nos estimular a todos de um modo novo.

Procuremos identificar, mais de perto, as novas fisionomias da violência e da discórdia. Em grandes linhas, parece-me que é possível individuar duas tipologias diferentes de novas formas de violência, que são diametralmente opostas na sua motivação e, nos particulares, manifestam muitas variantes. Primeiramente temos o terrorismo, no qual, em vez de uma grande guerra, realizam-se ataques bem definidos que devem atingir pontos importantes do adversário, de modo destrutivo e sem nenhuma preocupação pelas vidas humanas inocentes, que acabam cruelmente ceifadas ou mutiladas. Aos olhos dos responsáveis, a grande causa da danificação do inimigo justifica qualquer forma de crueldade. É posto de lado tudo aquilo que era comummente reconhecido e sancionado como limite à violência no direito internacional. Sabemos que, frequentemente, o terrorismo tem uma motivação religiosa e que precisamente o caráter religioso dos ataques serve como justificação para esta crueldade monstruosa, que crê poder anular as regras do direito por causa do «bem» pretendido. Aqui a religião não está ao serviço da paz, mas da justificação da violência.

A crítica da religião, a partir do Iluminismo, alegou repetidamente que a religião seria causa de violência e assim fomentou a hostilidade contra as religiões. Que, no caso em questão, a religião motive de facto a violência é algo que, enquanto pessoas religiosas, nos deve preocupar profundamente. De modo mais subtil mas sempre cruel, vemos a religião como causa de violência também nas situações onde esta é exercida por defensores de uma religião contra os outros. O que os representantes das religiões congregados no ano 1986, em Assis, pretenderam dizer – e nós o repetimos com vigor e grande firmeza – era que esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição. Contra isso, objeta-se: Mas donde deduzis qual seja a verdadeira natureza da religião? A vossa pretensão por acaso não deriva do facto que se apagou entre vós a força da religião? E outros objetarão: Mas existe verdadeiramente uma natureza comum da religião, que se exprima em todas as religiões e, por conseguinte, seja válida para todas? Devemos enfrentar estas questões, se quisermos contrastar de modo realista e credível o recurso à violência por motivos religiosos. Aqui situa-se uma tarefa fundamental do diálogo inter-religioso, uma tarefa que deve ser novamente sublinhada por este encontro. Como cristão, quero dizer, neste momento: É verdade, na história, também se recorreu à violência em nome da fé cristã. Reconhecemo-lo, cheios de vergonha. Mas, sem sombra de dúvida, tratou-se de um uso abusivo da fé cristã, em contraste evidente com a sua verdadeira natureza. O Deus em quem nós, cristãos, acreditamos é o Criador e Pai de todos os homens, a partir do qual todas as pessoas são irmãos e irmãs entre si e constituem uma única família. A Cruz de Cristo é, para nós, o sinal daquele Deus que, no lugar da violência, coloca o sofrer com o outro e o amar com o outro. O seu nome é «Deus do amor e da paz» (2 Cor 13,11). É tarefa de todos aqueles que possuem alguma responsabilidade pela fé cristã, purificar continuamente a religião dos cristãos a partir do seu centro interior, para que – apesar da fraqueza do homem – seja verdadeiramente instrumento da paz de Deus no mundo.

Se hoje uma tipologia fundamental da violência tem motivação religiosa, colocando assim as religiões perante a questão da sua natureza e obrigando-nos a todos a uma purificação, há uma segunda tipologia de violência, de aspeto multiforme, que possui uma motivação exatamente oposta: é a consequência da ausência de Deus, da sua negação e da perda de humanidade que resulta disso. Como dissemos, os inimigos da religião veem nela uma fonte primária de violência na história da humanidade e, consequentemente, pretendem o desaparecimento da religião. Mas o «não» a Deus produziu crueldade e uma violência sem medida, que foi possível só porque o homem deixara de reconhecer qualquer norma e juiz superior, mas tomava por norma somente a si mesmo. Os horrores dos campos de concentração mostram, com toda a clareza, as consequências da ausência de Deus.

Aqui, porém, não pretendo deter-me no ateísmo prescrito pelo Estado; queria, antes, falar da «decadência» do homem, em consequência da qual se realiza, de modo silencioso, e por conseguinte mais perigoso, uma alteração do clima espiritual. A adoração do dinheiro, do ter e do poder, revela-se uma contra religião, na qual já não importa o homem, mas só o lucro pessoal. O desejo de felicidade degenera num anseio desenfreado e desumano como se manifesta, por exemplo, no domínio da droga com as suas formas diversas. Aí estão os grandes que com ela fazem os seus negócios, e depois tantos que acabam seduzidos e arruinados por ela tanto no corpo como na alma. A violência torna-se uma coisa normal e, em algumas partes do mundo, ameaça destruir a nossa juventude. Uma vez que a violência se torna uma coisa normal, a paz fica destruída e, nesta falta de paz, o homem destrói-se a si mesmo.

A ausência de Deus leva à decadência do homem e do humanismo. Mas, onde está Deus? Temos nós possibilidades de O conhecer e mostrar novamente à humanidade, para fundar uma verdadeira paz? Antes de mais nada, sintetizemos brevemente as nossas reflexões feitas até agora. Disse que existe uma concepção e um uso da religião através dos quais esta se torna fonte de violência, enquanto que a orientação do homem para Deus, vivida retamente, é uma força de paz. Neste contexto, recordei a necessidade de diálogo e falei da purificação, sempre necessária, da vivência da religião. Por outro lado, afirmei que a negação de Deus corrompe o homem, priva-o de medidas e leva-o à violência.

Ao lado destas duas realidades, religião e antirreligião, existe, no mundo do agnosticismo em expansão, outra orientação de fundo: pessoas às quais não foi concedido o dom de poder crer e todavia procuram a verdade, estão à procura de Deus. Tais pessoas não se limitam a afirmar «Não existe nenhum Deus», mas elas sofrem devido à sua ausência e, procurando a verdade e o bem, estão, intimamente estão a caminho d’Ele. São «peregrinos da verdade, peregrinos da paz». Colocam questões tanto a uma parte como à outra. Aos ateus combativos, tiram-lhes aquela falsa certeza com que pretendem saber que não existe um Deus, e convidam-nos a tornar-se, em lugar de polémicos, pessoas à procura, que não perdem a esperança de que a verdade exista e que nós podemos e devemos viver em função de la. Mas, tais pessoas chamam em causa também os membros das religiões, para que não considerem Deus como uma propriedade que de tal modo lhes pertence que se sintam autorizados à violência contra os demais. Estas pessoas procuram a verdade, procuram o verdadeiro Deus, cuja imagem não raramente fica escondida nas religiões, devido ao modo como eventualmente são praticadas. Que os agnósticos não consigam encontrar a Deus depende também dos que creem, com a sua imagem diminuída ou mesmo deturpada de Deus. Assim, a sua luta interior e o seu interrogar-se constituem para os que creem também um apelo a purificarem a sua fé, para que Deus – o verdadeiro Deus – se torne acessível. Por isto mesmo, convidei representantes deste terceiro grupo para o nosso Encontro em Assis, que não reúne somente representantes de instituições religiosas. Trata-se de nos sentirmos juntos neste caminhar para a verdade, de nos comprometermos decisivamente pela dignidade do homem e de assumirmos juntos a causa da paz contra toda a espécie de violência que destrói o direito. Concluindo, queria assegura-vos de que a Igreja Católica não desistirá da luta contra a violência, do seu compromisso pela paz no mundo. Vivemos animados pelo desejo comum de ser «peregrinos da verdade, peregrinos da paz».

Bento XVI (tradução para português publicada pelo Vaticano) - Fonte: Agência Ecclesia

G. M. Ferretti | outubro 27, 2011 at 9:19 am | Categorias: Diálogo Inter-religioso, Ecumenismo, O Papa | Categories: O Papa, Vaticano II | URL: http://wp.me/pgELf-4fn

==============================000000000000000000000000000000000000================================

 

New post on Fratres in Unum.com


CNBB se une ao Papa no encontro de Assis.

by G. M. Ferretti

CNBB - Os bispos que compõem o Conselho Permanente da CNBB emitiram na tarde desta quarta-feira, 26 de outubro, uma nota oficial de saudação ao Papa Bento XVI pela realização do encontro pela paz com lideranças mundiais de outras igrejas e de outras religiões nesta quinta, 27 de outubro, em Assis, na Itália.

Leia a nota na íntegra

NOTA DA CNBB SOBRE O
ENCONTRO DE ASSIS, DO PAPA BENTO XVI
E REPRESENTANTES DE DIVERSAS RELIGIÕES DO MUNDO

Nós, Bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB – reunidos de 25 a 27 de outubro de 2011, nos unimos ao Santo Padre Bento XVI que renova, em Assis, o encontro histórico realizado há 25 anos, pelo Beato João Paulo II, com os irmãos de outras igrejas cristãs e diferentes tradições religiosas do mundo.

O tema escolhido pelo Papa Bento XVI, “Peregrinos da Verdade, Peregrinos da Paz”, sugere que o diálogo e a construção da Paz se fundamentam na busca da Verdade e no respeito às diferenças religiosas.

Seguindo a orientação do Papa, entendemos que o diálogo verdadeiro não se confunde com sincretismo, ou com uma religião global que ignore as várias identidades religiosas e culturais.

No mundo atual, marcado por grande crise econômica e, sobretudo, moral, o Encontro de Assis é, para todos, fonte de esperança, porque reúne pessoas de boa vontade, em diálogo sincero e aberto ao mistério de Deus.

Assim as religiões, rejeitando qualquer forma de discriminação e violência, se apresentam ao mundo como sólido caminho de promoção da dignidade humana.

Manifestamos nossa plena comunhão com o Santo Padre por este encontro e agradecemos pela escolha do tema.

Comprometemo-nos, em nossas dioceses, a desenvolver ações que levem a um renovado diálogo com as demais religiões e com todas as pessoas de boa vontade.

Que o Príncipe da Paz oriente os nossos passos no caminho inspirado por São Francisco de Assis que, neste local, se fez instrumento do Senhor, na busca da Verdade e na construção da Paz.

Brasília, 27 de outubro de 2011

G. M. Ferretti | outubro 27, 2011 at 5:00 am | Categorias: CNBB, Diálogo Inter-religioso, Ecumenismo, O Papa | Categories: CNBB, O Papa | URL: http://wp.me/pgELf-4ff

========================================00000000000000000000000000000000000000=====================================

New post on Fratres in Unum.com


São Pio X: “Um dos graves erros do ‘Sillon’ é o interconfessionalismo”.

by G. M. Ferretti

Por Padre Élcio Murucci

Apresentamos aqui apenas alguns excertos da Encíclica "Notre Charge Apostolique" com que São Pio X condenou o movimento nascido na França e chefiado por Marc Sangnier: "Le Sillon" ( = Sulco).

No início foi bom. Eis como São Pio X fala dos bons tempos do "Sillon":

"O 'Sillon' levantou, entre as classes operárias, o estandarte de Jesus Cristo, o sinal da salvação para os indivíduos e as nações, alimentando sua atividade social nas fontes da graça, impondo o respeito da religião nos ambientes menos favoráveis , habituando os ignorantes e os ímpios a ouvir falar de Deus..."

Era um movimento da juventude. Infelizmente, os sillonistas, como demonstra São Pio X, caíram em vários erros e se tornaram anti-clericais. São Pio X desmascara e condena os seus erros. Mas aqui vamos transcrever o que São Pio X diz sobre o "INTERCONFESSIONALISMO":

"Houve um tempo em que o Sillon , como tal, era formalmente católico. Em matéria de força moral, só conhecia uma: a força católica, e ia proclamando que a democracia havia de ser católica, ou não seria democracia. Em dado momento, entretanto, mudou de parecer. Deixou a cada um em sua religião ou sua filosofia. Ele próprio deixou de se qualificar de "católico", e a fórmula "A democracia há de ser católica" substituiu-a por esta "A democracia não há de ser anti-católica", tanto quanto, aliás, antijudaica ou antibudista. Foi a época do "maior Sillon". Todos os operários de todas as religiões e de todas as seitas foram convocados para a construção da cidade futura. Outra coisa não se lhes pediu a não ser que abraçassem o mesmo ideal social, que respeitassem todas as crenças e que trouxessem um saldo de forças morais. Certamente, proclamava-se, "Os chefes do Sillon põem sua fé religiosa acima de tudo. Mas podem recusar aos outros o direito de haurir sua energia moral lá onde podem? Em troca, querem que os outros respeitem seu direito, deles, de hauri-la na fé católica. Pedem, pois, a todos aqueles que querem transformar a sociedade presente no sentido da democracia, que não se repilam mutuamente por causa de convicções filosóficas ou religiosas que os possam separar mas que marchem de mãos dadas, não renunciando a suas convicções, mas experimentando fazer, sobre o terreno das realidades práticas, a prova da excelência de suas convicções pessoais. Talvez que neste terreno de emulação entre almas ligadas à diferentes convicções religiosas ou filosóficas a união se possa realizar" (Marc Sangnier, discurso de Rouen, 1907); ... "Os camaradas católicos se esforçarão entre si próprios, numa organização especial, por se instruir e se educar. Os democratas protestantes e livre-pensadores farão o mesmo de seu lado. Todos, católicos, protestantes e livre-pensadores terão em mira armar a juventude não para uma luta fratricida, mas para uma generosa emulação no terreno das virtudes sociais e cívicas" (Marc Sangnier, Paris, maio de 1910). Estas declarações e esta nova organização da ação sillonista provocam bem graves reflexões. Eis uma associação interconfessional, fundada por católicos, para trabalhar na reforma da civilização, obra eminentemente religiosa, porque não há civilização verdadeira sem civilização moral, e não há verdadeira civilização moral sem a verdadeira religião: é uma verdade demonstrada, é um fato histórico. E os novos sillonistas não poderão pretextar que só trabalharão "no terreno das realidades práticas" onde a diversidade das crenças não importa. Seu chefe tão bem percebe esta influência das convicções do espírito sobre o resultado da ação, que os convoca, qualquer que seja a religião a que pertençam, a "fazer no terreno das realidades práticas a prova da excelência de suas convicções pessoais". E, com razão, porque as realizações práticas revestem o caráter das convicções religiosas, como os membros de um corpo, até às últimas extremidades, recebem sua forma do princípio vital que o anima. Isto posto, que deve pensar da promiscuidade em que se acharão agrupados os jovens católicos com heterodoxos e incrédulos de toda espécie, numa obra desta natureza? Esta não será mil vezes mais perigosa para eles do que uma associação neutra? Que se deve pensar deste apelo a todos os heterodoxos e a todos os incrédulos para virem provar a excelência de suas convicções no terreno social, numa espécie de concurso apologético, como se este concurso já não durasse há 19 séculos, em condições menos perigosas para a fé dos fiéis e sempre favorável à Igreja Católica? Que se deve pensar deste respeito a todos os erros e deste estranho convite, feito por um católico a todos os dissidentes, fortificarem suas convicções pelo estudo e delas fazer as fontes sempre mais abundantes de novas forças? Que se deve pensar de uma associação em que todas as religiões, e mesmo o livre-pensamento, podem manifestar-se altamente à vontade? Porque os sillonistas que, nas conferências públicas e em outras ocasiões proclamam altivamente sua fé individual, não pretendem certamente fechar a boca aos outros e impedir que o protestante afirme seu protestantismo e o cético, seu ceticismo. Que pensar, enfim, de um católico que, ao entrar em seu círculo de estudos, deixa na porta seu catolicismo, para não assustar seus camaradas que, "sonhando com uma ação social desinteressada, têm repugnância de a fazer servir ao triunfo de interesses, de facções, ou mesmo de convicções, quaisquer que sejam"? Tal é a profissão de fé na nova Comissão Democrática da Ação Social, que herdou a maior tarefa da antiga organização, e que, assim afirma, "desfazendo o equívoco em torno do maior Sillon, tanto nos meios reacionários como nos meios anticlericais", está aberta a todos os homens "respeitadores das forças morais e religiosas e convencidos de que nenhuma emancipação social verdadeira será possível sem o fermento de um "generoso idealismo". Ah, sim! O equívoco está desfeito; - conclui com ironia São Pio X - a ação social do Sillon não é mais católica; o sillonista, como tal não trabalha para uma facção, e "a Igreja, ele o diz, não deveria, por nenhum título, ser a beneficiária das simpatias que sua ação possa suscitar". Insinuação estranha, em verdade! Teme-se que a Igreja se aproveite, com objetivo egoísta e interesseiro, da ação social do Sillon, como se tudo o que aproveita à Igreja não aproveitasse à humanidade! Estranha inversão de ideias: a Igreja é que seria beneficiária da ação social, como se os maiores economistas já não houvessem reconhecido e demonstrado que a ação social é que, para ser real e fecunda, deve beneficiar-se da Igreja. Porém, mais estranha ainda, ao mesmo tempo inquietantes e acabrunhadoras, são a audácia e a ligeireza de espírito de homens que se dizem católicos, e que sonham refundir a sociedade em tais condições, e estabelecer sobre a terra, por cima da Igreja Católica, "o reino da justiça e do amor", com operários vindos de toda parte, de todas as religiões ou sem religião, com ou sem crenças, contanto que se esqueçam do que os divide: suas convicções religiosas e filosóficas, e ponham em comum aquilo que os une: um generoso idealismo e forças morais adquiridas "onde possam". Quando se pensa em tudo que foi preciso de forças, de ciência, de virtudes sobrenaturais para estabelecer a sociedade cristã, e nos sofrimentos de milhões de mártires, e nas luzes dos Padres e dos Doutores da Igreja, e no devotamento de todos os heróis da caridade, e numa poderosa Hierarquia nascida no céu, e nas torrentes da graça divina, e tudo isto edificado, travado, compenetrado pela Vida e pelo Espírito de Jesus Cristo, a Sabedoria de Deus, o Verbo feito homem; quando se pensa, dizíamos, em tudo isto, fica-se atemorizado ao ver novos apóstolos se encarniçarem por fazer melhor, através da atuação dum vago idealismo e de virtudes cívicas. Que é que eles querem produzir? Que é que sairá desta colaboração? Uma construção puramente verbal e quimérica, em que se verão coruscar promiscuamente, e numa confusão sedutora, as palavras liberdade, justiça, fraternidade e amor, igualdade humana, e tudo baseado numa dignidade humana mal compreendida. Será uma agitação tumultuosa, estéril para o fim proposto, e que aproveitará aos agitadores de massas, menos utopistas. Sim, na realidade, pode-se dizer que o Sillon escolta o socialismo, o olhar fixo numa quimera. Tememos que ainda haja coisa pior. O resultado desta promiscuidade em trabalho, o beneficiário desta ação cosmopolita só poderá ser uma democracia, que não será nem católica, nem protestante, nem judaica; seria uma religião (porque o sillonismo, como seus chefes o afirmam, é uma religião) mais universal do que a Igreja Católica, reunindo todos os homens tornados enfim irmãos e camaradas no "reino de Deus". - "Não se trabalha pela Igreja, dizem, trabalha-se pela humanidade".

Destaques de Fratres in Unum.com

G. M. Ferretti | outubro 26, 2011 at 9:01 pm | Categorias: Igreja, São Pio X | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4fj

=================================00000000000000000000000000000000000000====================================

 

New post on Fratres in Unum.com


Cheio de ar quente

by G. M. Ferretti

Por Rorate-Caeli | Tradução: Fratres in Unum.com

Será que existe um sinal mais visível do farisaísmo dos revolucionários litúrgicos (antes e, mais forte do que nunca, depois do Concílio) do que as suas críticas do suposto "descabimento" da “riqueza" da arquitetura e arte eclesiásticas tradicionais, ao passo que estão prontos para torrar milhões e milhões em suas estruturas vazias de aparência secular?

Click to view slideshow.

12 milhões de euros foram gastos em um convento para 7 Clarissas Pobres em Ronchamp, em Franche-Comté (França) – um projeto do famoso arquiteto Renzo Piano, construído próximo da infame igreja de Notre-Dame-du-Haut, por Le Corbusier – financiada pela Associação Oeuvre Notre-Dame-du-Haut, uma associação leiga dona do local, mas com todo o apoio da Diocese de Besançon.

Honestamente, tal como comenta Francesco Colafemmina, em seu relato para o Fides et Forma, não parece presunçoso e ridículo que um dicastério vaticano passe um sermão nas pessoas (com relação a um assunto completamente "negociável" e eminentemente "discutível") sobre a necessidade de um “sistema unificado não somente de governança, mas de governo da economia e finanças internacionais" e de um "Banco Central Mundial" enquanto desperdícios escandalosos como esses são feitos, para todos os fins e propósitos, em nome da Igreja Católica?

G. M. Ferretti | outubro 26, 2011 at 5:39 pm | Categorias: Atualidades | Categories: Igreja | URL: http://wp.me/pgELf-4f8

=================================00000000000000000000000000000000000000====================================

Transcrição da responsabilidade de

António Fonseca,

em exclusivo para este blogue

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...