sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

6 de Janeiro de 2012 - Os Reis Magos - Capela de Mocós Comunidade Nossa Senhora Aparecida Calçado PE Brazil

 
Do blogue:

Capela de Mocós

Comunidade Nossa Senhora Aparecida Calçado PE Brazil,

transcrevo o texto seguinte, com a devida vénia e o meu agradecimento. António Fonseca

Os Reis Magos

A Festa que a Igreja celebra, tem o nome de Epifania, isto é, aparição do Senhor, por apresentar-nos três grandes mistérios, em que Jesus Cristo se manifestou ao mundo como Filho de Deus e Salvador do gênero humano. O primeiro destes mistérios é a adoração que os três Magos prestaram ao Menino, em Belém. O segundo é o Batismo de Jesus Cristo no Jordão, ocasião em que o Pai celeste fez a apresentação de seu Filho, dizendo: “Este é meu Filho mui amado, em quem pus minha complacência”. O terceiro, finalmente, é a transformação da água em vinho, milagre que Cristo fez, por ocasião das bodas de Canaã, para manifestar aos discípulos sua missão messiânica.
Logo após seu nascimento no estábulo de Belém, Jesus Cristo quis manifestar-se aos judeus e aos pagãos. Aos pastores, que estavam nos campos vigiando os seus rebanhos, mandou celeste mensagem, por intermédio dos Anjos, que lhes anunciaram o grande acontecimento, dizendo: “Não temais; anuncio-vos uma boa nova, que há de ser para todo o povo motivo de grande alegria! Hoje na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é o Cristo, nosso Senhor”. (Lc. 2, 10). Aos pagãos do Oriente mandou a estrela maravilhosa, a anunciar-lhes o aparecimento daquela estrela profetizada por Balaam, nas palavras: “Uma estrela sai de Jacó, um cetro levanta-se de Israel, que esmagará os príncipes de Moab”. Os pagãos bem conheciam esta profecia, e ansiosos esperavam pelo aparecimento da estrela preconizada. Afinal a viram surgir. Sobressaindo entre as outras, pelo brilho e a posição extraordinários, chamou a atenção de três homens, conhecidos por Gaspar, Melquior e Baltazar ou, como a Bíblia os intitula, os três Magos do Oriente. Iluminados por luz divina, conheceram no aparecimento da estrela o sinal indubitável do cumprimento da palavra profética de Balaam, e sem demora trataram dos preparos da viagem, que os levassem à presença do rei dos Judeus recém-nascido. A estrela servia-lhes de guia. Seguindo-a sem desfalecimento, chegaram a Jerusalém. Pela primeira vez, ao chegarem à capital de Judá, o astro maravilhoso se lhes escondeu das vistas, e grande foi a tristeza e não menor o desapontamento do Magos. Na convicção, porém, de tratar-se de um fato por todos conhecidos e, julgando que não houvesse na cidade quem não soubesse dar-lhes as necessárias informações sobre o Rei dos Judeus recém-nascido, confiadamente entraram em Jerusalém e perguntaram: “Onde está o Rei dos Judeus, que acaba de nascer? Vimos sua estrela no Oriente, e viemos adorá-lo”. (Mt. 2, 2). Se grande foi o desaponto por não mais ver a estrela, sua fiel companheira, maior foi a decepção que experimentaram, ao notarem o espanto que essa pergunta causou às pessoas a quem dirigiram.
A chegada de três príncipes estrangeiros à capital dos Judeus provocou grande alvoroço na cidade e na corte real. O rei Herodes perturbou-se sobremodo, não sabendo o que pensar da inesperada nova. No íntimo começou a recear pelo trono. Reuniu os príncipes dos sacerdotes e os escribas do povo, para que lhe dissessem algo do lugar onde devia nascer o Cristo.
Os judeus conhecedores que eram das profecias, não duvidaram de que teria chegado o momento do Messias aparecer. Sabiam também o lugar onde, segundo o profeta Michéas, o Desejado das nações havia de nascer. A resposta dos sacerdotes não deixou nada a desejar, quanto à clareza, e era concisa nestes termos: Os sagrados livros dizem: Em Belém, terra de Judá, há de nascer o Cristo; pois está escrito pelo profeta: “Tu, Belém na terra de Judá, não és por certo a menor, entre as cidades principais da Judéia; pois é de ti que há de sair o chefe, que deve governar Israel, meu povo”. Tendo Herodes ouvido a resposta dos entendidos, mandou vir secretamente os magos, e indagou o tempo exato em que lhes tinha aparecido a estrela. Depois, mandando-os a Belém, disse-lhes: “Ide, informai-vos do Menino com cuidado, e logo que encontrardes, vinde dizer-me a fim de que eu também o vá adorar”. Não era, porém, esta a sua intenção. Falso que era, fingiu grande devoção e interesse de conhecer o Messias, e figurar entre os primeiros adoradores, quando sua intenção verdadeira era apoderar-se da criança e matá-la. Os Magos, cheios de alegria, por ter obtido informações tão claras partiram. A estrela que tinham visto no Oriente, caminhava diante deles e quando chegou em cima do lugar onde estava o Menino, parou. Por inspiração divina sabiam, que se achavam na presença d’Aquele que, nascido na pobreza, era o Rei do Universo.
Entraram na casa, e aí acharam o Menino, com Maria, sua Mãe. Tomados de profundo respeito, prostraram-se por terra e adoraram ao menino, como Deus e Salvador do mundo. Em seguida abriram os tesouros e ofereceram ao divino Infante ouro, incenso e mirra.
Cumprindo-se a profecia do rei Davi, que diz: “Reis de Tharsis e das ilhas virão oferecer-lhe presentes; os reis da Arábia e de Sabá trarão oferendas”. (S. 71, 10). Sobre o tempo que os Magos permaneceram em Belém, os Santos Livros nada dizem. Nada sabemos o que entre eles e José e Maria se passou. É, porém, provável, que se tenham demorado na cidade de Davi e que José e Maria lhes tenham referido tudo que se passara nos últimos dias, antes de sua chegada do Oriente.
Tratando da volta, quiseram, como a Herodes tinham prometido, passar por Jerusalém. Um Anjo, porém, apareceu-lhes dando-lhes a ordem expressa, que tal não fizessem. Obedientes a este celeste aviso, voltaram por caminho diferente para sua terra.
É fora de dúvida que os Magos tenham comunicado aos súditos o aparecimento do Salvador e com eles se tenham convertido à religião, de que se confessaram fiéis discípulos até o fim da vida. Um autor antiquíssimo, na explicação que faz do Evangelho de São Mateus, diz que o Apóstolo Tomé os batizou na Pérsia e com eles milhares de súditos. Uma tradição existe, segundo a qual as relíquias dos Magos foram transportadas para Constantinopla, e de lá passaram para Milão, de onde, no século 12, o Imperador Frederico Barbaroxa as transladou para Colônia, em cuja majestosa Catedral são até hoje veneradas.

fonte: paginaoriente.com

Postado por capela de mocos às 15:20

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Postado em 6/1/12, 19,35 h. António Fonseca

PASTOR DONNIE SWAGGART DESMASCARA A FARSA DA DOUTRINA DA PROSPERIDADE

PASTOR DONNIE SWAGGART DESMASCARA A FARSA DA DOUTRINA DA PROSPERIDADE PASTOR DONNIE SWAGGART DESMASCARA A FARSA DA DOUTRINA DA PROSPERIDADE Achei este vídeo muito interessante. É de um pastor, chamado Donnie Swaggart, que faz um colossal e profético desabafo contra a satânica "lixologia" da Prosperidade, ou "evangelho positivista", uma praga que está destruindo o meio cristão, mormente do lado protestante. Senti a necessidade de postar este vídeo pois me solidarizo com a raiva e indignação do sr. Donnie em sua ojeriza a esta maléfica praga que causou tanto caos no meio, fazendo surgir dementes como Benny Hinn, Edir Macedo, Waldemiro Santiago e outros.Como a "lixologia" da Libertação marxista no meio católico, a TP só prega assuntos materiais, travestido de "evangelho". O desabafo do pr. Donnie é doloroso e emocionante

Nº 1156-2ª Página - EVANGELHO, SEGUNDO S. MATEUS - ANO B – 6 DE JANEIRO DE 2012


Nº 1156-2ª Página



(Continuação (11)

LIVRO TERCEIRO: O MISTÉRIO DO REINO
 
 
11 Quando Jesus acabou de dar esta instrução aos doze discípulos, partiu dali, a fim de ir ensinar e pregar nas cidades.
 
 
A pergunta do Baptista  Ora João, no cárcere, ouvira falar das obras de Cristo. Enviou-Lhe, os seus discípulos com esta pergunta: «És Tu aquele que há-de vir ou devemos esperar outro?» Jesus respondeu-lhes: «Ide contar a João o que vedes e ouvis; Os cegos veem e os coxos andam, os leprosos ficam limpos e os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e a Boa Nova é anunciada aos pobres. E bem-aventurado aquele que não encontra em Mim ocasião de escândalo».
 
 
João Baptista na História da Salvação E, partindo eles, Jesus começou a falar às multidões a respeito de João: «Que fostes ver ao deserto? Uma cana agitada pelo vento? Então que fostes ver? Um homem vestido de roupas delicadas? Mas aqueles que usam roupas delicadas encontram-se nos palácios dos reis. Que fostes, então, fazer? Ver um profeta? Sim, Eu vo-lo digo, e mais que um profeta. É aquele de quem está escrito? Eis que envio o Meu mensageiro diante de Ti, para Te preparar o caminho. Em verdade vos digo: Entre os nascidos de mulher, não apareceu ninguém maior do que João Baptista; e, no entanto, o mais pequeno no reino dos céus é maior do que ele. Desde os dias de João Baptista até agora, o reino dos Céus tem sido objeto de violência e os violentos apoderaram-se dele à força. porque todos os profetas e a Lei vaticinaram até João. E, se quereis acreditai: ele é o Elias que estava para vir. Quem tem ouvidos, que oiça!»
 
 
Exemplos da falta de fé «Mas a quem posso comparar esta geração? É semelhante a garotos que, sentados nas praças, se interpelam uns aos outros, dizendo: «Tocámos flauta para vós e não dançastes, entoámos lamentações e não choraste!» «Veio, efetivamente João, que não como nem bebe, e dizem dele: «Está possesso!» Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: «Aí está um glutão e bebedor, amigo de publicanos e pecadores!» Mas a sabedoria foi justificada pelas suas obras». Começou então a censurar as cidades, onde tinha realizado a maior parte dos seus milagres, por não terem feito penitências: «Ai de ti, Corozaim! Ai de ti, Betsaida! Porque se os milagres realizados entre vós, tivessem sido realizados em Tiro  e em Sidónia, de há muito teriam feito penitência no saco e na cinza. Aliás, digo-vos Eu, haverá mais tolerância, no dia do juízo, para Tiro e Sidónia do que para vós. E tu, Cafarnaum, jugas que serás exaltada até  ao Céu? Serás precipitada no inferno. Porque, se os milagres que em ti se realizaram tivessem sido feitos em Sodoma, ela ainda hoje subsistiria. Aliás, digo-vos Eu, haverá mais tolerância no dia do juízo para os de Sodoma do que para ti».».
 
 
Relações entre o Pai e o Filho Naquela ocasião, Jesus tomou a palavra e disse: «Bendigo-Te, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondestes estas coisas aos sábios e aos entendidos e as revelaste aos pequeninos. Sim, ó Pai, porque isso foi do Teu agrado. Tudo Me foi entregue por Meu Pai, e ninguém conhece o Filho senão o Pai, como ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelar. Vinde a Mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e achareis alívio para as vossas almas, pois o Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve».
 
 

(continua em 7/1/2012)


Transcrição de António Fonseca

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