quinta-feira, 6 de setembro de 2012

WebstatsDomain - apreciação - 6 de Setembro de 2012

Por mero acaso, há poucos minutos, estava a procurar o meu Blogue na página de busca do Google e deparei com o seguinte:


Confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com - Webstatsdomain.com

www.webstatsdomain.com/.../confernciavicentinadesopaulo...Compartilhar
 Crítica de WebstatsDomain
30 ago. 2012 – confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com Information at Webstatsdomain.Um blogue sobre assuntos religiosos, como Vidas de Santos, ...


Curioso fui espreitar e vi o que se segue:


Confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com - S. PAULO (e Vidas de Santos)

Hum blogue sobre assuntos Religiosos, Como Vidas de Santos, Notícias sobre a Igreja. Eventualmente poderão Ser tratados assuntos other .... mais

Visão de Confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
Confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com não tem Rank do tráfego global Alexa. Este site é estimada no valor de 260 USD . Este site tem um bom Pagerank (2/10) . Ele tem 14 backlinks. É bom para o site seo.Confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com tem 10 % pontuação seo.
Classificação:
2,5 / 5,0
por
WebstatsDomain







Obrigado a quem quer que seja por ter reparado no meu blogue 
e dado esta classificação.






António Fonseca







Aniversário do Luís - 60 anos - 6 de Setembro de 2012



LUÍS FRANCISCO RODRIGUES DA FONSECA

1952 - 1980


Era o meu irmão mais novo. Nasceu a 6 de Outubro de 1952, numa altura em que já não se esperava pois minha mãe tinha já 43 anos e o seu último parto ocorrera em 1948 (e a vida também era muito difícil - como aliás continua a ser - e apenas meu pai trabalhava para sustentar a família composta a partir daí com 5 filhos...), mas, graças a Deus, todos conseguimos sobreviver.

Revelou-se um estudante aplicado que apreendia muito facilmente as coisas, principalmente em fazer contas de cabeça - ainda me recordo, parece-me ainda estar a vê-lo... - quando nós (os irmãos) o desafiávamos a dizer os resultados de multiplicações e divisões que lhe propúnhamos, algumas delas  bastante difíceis e complicadas envolvendo vários dígitos. Bons tempos...

De todos nós foi ele o único que completou mais os estudos. Chegando à idade de cumprir o serviço militar foi para a Marinha e lá cumpriu o tempo que estava determinado, e a certa altura foi destacado para a Madeira, onde permaneceu até completar o tempo de alistamento.

Quando saiu da Marinha, candidatou-se à Guarda Nacional Republicana pela segunda vez, tendo sido admitido para a Brigada de Trânsito. Conduzia carros e motos e percorreu praticamente todas as estradas do país. Vivia em casa de meus pais mas a não ser em tempo de férias, apenas lá ia aos fins de semana. Teve diversas aventuras na estrada, e no Alentejo, aquando do Verão quente, foi atacado diversas vezes (ele e os seus camaradas) pelos "revolucionários esquerdistas do PC e outros Partidos". Numa das vezes ficou ferido, por ter ficado debaixo da mota que conduzia e esteve no Hospital militar durante algum tempo (isto apenas o soubemos depois da sua morte, pois ele não o disse a ninguém, nem aos pais nem aos irmãos...).

Desta aventura ficou com umas sequelas, entre as quais, teria de tomar toda a vida, um  medicamento anticoagulante em comprimidos (que, quando a minha mãe lhe perguntava porque é que os tomava ele dizia que eram para as dores de cabeça).

Em 1980, Maio, estava ele destacado no quartel da GNR em Évora, por castigo, (pois ele e um colega teriam exacerbado nas suas funções - desconheço quais - e por isso tinha sido suspensa a prestação de serviço na BT durante 2 meses, salvo erro) e foram enviados para o referido quartel.  Nesse dia 18, Domingo, realizava-se em Évora um jogo de futebol, salvo erro, entre o Lusitano e o Juventude de Évora. Meu irmão que tinha estado no quartel, e depois de almoçar com os Colegas, resolveu ir ver o jogo, porque a partir dessa hora, estava de folga. Era um  dia muito quente - (parece que nesse ano, foi o dia mais quente em Évora...)  e, talvez por isso, meu irmão na altura do intervalo, decidiu regressar ao quartel. O sentinela viu-o entrar e dirigir-se directamente ao banheiro, no fundo da sala. Passados uns minutos, o sentinela achando que ele já estava lá há muito tempo, chamou-o. Não tendo obtido resposta, foi ele próprio ao banheiro e ao abrir a porta, deparou com o meu irmão caído no chão debaixo do chuveiro, desmaiado. Chamou logo por alguém, levaram-no ao hospital, - que fica paredes meias com o quartel - prestaram-lhe os primeiros socorros, mas não valeu de nada porquanto já estava morto.

Eu estava em minha casa, e tive um  pressentimento de que algo não estava bem. Jogava cartas com meu falecido sogro e perdia sempre; meus filhos gémeos, andavam na sala, metiam-se debaixo da mesa, e brincavam. Eu estava a ouvir também um jogo de futebol em que entrava o F. C. Porto que estava a perder; a televisão creio que estava a dar um filme, mas eu não prestava atenção; Minha mulher conversava com  meus cunhados na cozinha. Em suma tudo me corria mal e eu estava bastante aborrecido e pressentia que algo estava para acontecer.

E, realmente aconteceu. Tocou o telefone; fui atender e do outro lado, depois de confirmar que eu era irmão do Luís que estava na GNR, a voz do sargento Arrifes (creio que era esse o nome), dá-me a notícia de que meu irmão havia falecido minutos antes, nas condições que anteriormente citei. Disse-me ainda que esperaria que eu lá me deslocasse com outros familiares que entendesse levar, para se proceder ao funeral para Rio Tinto, possivelmente no dia 20, quarta-feira, o qual seria da responsabilidade da GNR.

Como devem compreender, fiquei paralisado durante alguns segundos. Depois fui à cozinha, onde já estava tudo a começar a lanchar, mas quando me viram tudo ficou quieto e, logo de imediato, dei a notícia e acabou o convívio. Meus cunhados levaram os meus sogros; meus filhos foram-se deitar, fechei a TV e o rádio e ficou tudo em silêncio. Depois resolvi contactar meus irmãos e combinar com eles, deslocarmo-nos a casa de meus pais, para lhes comunicar o acontecido.

Foi um momento muito difícil. Quando cheguei a casa de meus pais, acompanhado de meu irmão Fernando e de sua mulher, de minha irmã Regina e do meu cunhado Manuel, veio à porta a minha irmã mais nova, Arminda (que já havia sido alertada por um telefonema meu, de que iria lá para comunicar a triste notícia aos nossos pais e a ela também), entramos na casa e num repente, ao olhar para os meus pais sentados a fitar-nos, como que a inquirir, porque é que às 10 horas da noite estávamos ali todos, eu ganhei coragem e disse-lhes muito simplesmente: O LUÍS faleceu esta tarde em ÉVORA e eu vou com o Manuel esta noite para lá, para se fazer o funeral.

Meus pais nada disseram. Olharam um para o outro, olharam depois para nós longamente e, passados talvez dois minutos mais ou menos, meu pai e minha mãe disseram: Seja feita a vontade de Deus. E, então, sim, então choraram em seguida, um choro isento de gritos, mas sim um choro silencioso.

Não, nessa noite, mas no dia seguinte, eu e meu cunhado, estávamos prontos a partir para Évora, no meu carro FIAT 600. Porém minha irmã Regina, disse-nos para ir antes de comboio ou de camioneta, porque tinha medo, que eu não aguentasse a longa viagem a conduzir e além disso poderia suceder algum problema na estrada. Assim fomos de comboio até Coimbra e lá apanhamos um autocarro para Évora, onde chegamos às 17 horas mais ou menos. No dia seguinte, pela manhã, a GNR transportou-nos até ao Hospital e dali formou-se um funeral sendo o corpo transportado num carro fúnebre da GNR, acompanhado de mais 2 carros da GNR, num dos quais ia eu e o meu cunhado. Chegamos a Rio Tinto, cerca das 19 horas da tarde, sendo o féretro recolhido na capela mortuária e só no dia 21, de manhã é que foi feito o seu enterramento. A GNR  do Porto, que havia tomado conta do corpo quando entrou nesta área de jurisdição, saudou com uma salva de tiros o corpo de meu irmão quando foi depositado na campa.

Foi uma linda cerimónia que compensou muito a perda que havíamos sofrido (os meus pais, os meus irmãos e eu) - dado que o cemitério que é bastante grande, estava completamente cheio de pessoas de Rio Tinto, que conheciam os meus pais (principalmente o meu pai Chefe Arlindo, do CNE) e, também o meu irmão e, além disso estava um pelotão da GNR que fez guarda de honra e talvez por isso mesmo, havia gente que se calhar apareceu ali, por causa do aparato militar e por causa da salva de tiros.

Passados 22 anos, ainda hoje,  e pelo menos uma vez por ano,  faço uma visita de memória aos seus restos mortais no cemitério de Rio Tinto.

A PAZ esteja com ele e com todos nós. Ámen.


Post colocado em  6 de Setembro de 2012 - 14,30 horas
por
ANTÓNIO FONSECA

Nº 1400-2 - Livro do APOCALIPSE - 6 de Setembro de 2012

antoniofonseca1940@hotmail.com

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Caros Amigos:
(Ver por favor, a nota inicial escrita em 30 e 31 de Agosto (e 1 de Setembro) neste mesmo blogue).
 
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos,o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.

É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.
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Nº 1400 - 2ª Página

6 de Setembro de 2012

A P O C A L I P S E

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Juízo Final

 

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Os 4 Cavaleiros do Apocalipse

 

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S. João em Patmos

AS VISÕES DA REVELAÇÃO

8 – O sétimo selo  -  Quando Ele abriu o sétimo selo, fez-se no Céu um silêncio de cerca de meia hora. Depois vi os sete anjos que estavam diante de Deus, e foram-lhes dadas sete trombetas. Veio então outro anjo com um incensário de ouro e pôs-se junto do altar. Entregaram-lhe muitos perfumes para que os oferecesse com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que está diante do trono. E o fumo dos perfumes subiu da mão do anjo, com as orações dos santos, até diante de Deus. Depois, o anjo tomou o incensário, encheu-o com o fogo do altar e lançou-o sobre a terra; houve vozes, trovões, relâmpagos e terramotos. Os sete anjos que tinham as sete trombetas preparam-se então, para tocar.
As quatro primeiras trombetas – O primeiro anjo tocou a trombeta. Saraiva, e fogo, misturados com sangue, foram lançados sobre a terra; queimou-se uma terça parte da terra, a terça parte das árvores e também toda a erva verde.
O segundo anjo tocou a trombeta. Então, uma enorme massa, ardendo em fogo, semelhante a uma montanha, foi lançada no mar, e a terça parte do mar foi transformada em sangue; morreu assim um terço das criaturas que viviam no mar, e perdeu-se a terça parte das naus.
O terceiro anjo tocou a trombeta, e caiu do céu uma grande estrela, ardendo como uma tocha, caiu sobre a terça parte dos rios e das fontes; O nome da estrela era «Absinto». Uma  terça parte das águas transformou-se em, absinto e morreram muitos homens, devido às águas, porque se tornaram amargas.
O quarto anjo tocou a trombeta, e foi atingida a terça parte do Sol, a terça parte da Lua e a terça parte das estrelas, de modo que se obscureceram em um terço e o dia perdeu um terço da sua claridade assim como a noite.
Vi ainda e ouvi uma águia que voava no mais alto do céu, dizendo em alta voz: «Ai! ai! ai dos habitantes da terra por causa dos derradeiros sons das trombetas que os três anjos hão-de tocar
 
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6 de Setembro de 2012  -  10,15 h

ANTÓNIO FONSECA

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...