quarta-feira, 7 de novembro de 2012

A generosidade cristã na doação das riquezas - 7 de Novembro de 2012

 
Caros Amigos:
No blogue de Padre Paulo Ricardo, e através do GUIA DE BLOGS CATÓLICOS, encontrei o texto sobre D. Nuno Álvares Pereira, ou melhor SÃO NUNO DE SANTA MARIA, cujo dia foi celebrado ontem dia 6 de Novembro em Portugal, que transcrevo em seguida:

 

A generosidade cristã na doação das riquezas

Um exemplo do poder dos legistas ou juristas do direito romano podemos constatar num episódio da vida de São Nuno de Santa Maria, o famoso Condestável de Portugal Dom Nun’Álvares Pereira. Naquele tempo (século XIV) já estava bastante sedimentada a ideia de que o Estado é o senhor de tudo, superior a todos os indivíduos e organismos sociais intermediários. Essa ideia fazia parte de um princípio jurídico defendido pelos legistas do chamado direito romano e predominava em vários países. Na França, desde o tempo de “Felipe o Belo” (início do século XIV) que tal princípio predominava: foi este o motivo da afronta perpetrada por aquele rei (que, por sinal, era neto de São Luís IX) contra o Papa Bonifácio VIII, mandando esbofeteá-lo em praça pública. Para demonstrar que o Estado era superior à igreja, fez com que a autoridade papal sofresse uma humilhação pública. Quer dizer, era uma demonstração de força para comprovar a legitimidade de seu poder de regência e, de outro lado, da ilegitimidade do poder regencial dos papas, que só deve reger as almas. Era, assim, a demonstração da regência pela força e não pelo amor filial.



Em Portugal, tais princípios demoraram a chegar. A nação encontrava-se em guerras constantes com seu antigo reino, o de Castela, e por mais de uma década lutou bravamente para confirmar sua independência e seu reino. Nessa luta, foi de capital importância a participação do grande Condestável, Dom Nuno Álvares Pereira. Quando, finalmente, o país começou a auto-reger-se, a ideia da supremacia estatal já predominava na Europa por causa da influência dos legistas, e terminou por influenciar o rei de Portugal.
Quando a guerra acabou, o Condestável havia concentrado em suas mãos uma riqueza incalculável, formada em geral pelos despojos e pelos butins que arrebatava dos inimigos e dos presentes que recebia do rei e dos amigos. Dizia-se que lhe pertencia a metade do reino. Tinha três condados, o de Ourém, o de Barcelos e o de Arraiolos. Possuía ainda os senhorios de Braga, Guimarães, Chaves, Montalegre, Porto de Mós, Ourém, Almada, Vila Viçosa, Sousel, Alter do Chão, Montemor o Novo, Arraiolos, Évora Monte, Estremoz, Borba, Monsaraz, Portel e Loulé. Tinha também um privilégio ímpar no reino, chamado de "regalengo", que consistia no direito de cunhar moeda em vários lugares, onde também auferia as rendas de tributos que lhe eram devidos por causa das guerras que ganhara. Os invejosos chegavam a espalhar os boatos de que Dom João I resolvera dividir o reino com Nun'Álvares desde o momento em que, juntos, no ano de 1384 partiram para fundar a nova dinastia de Avis.
Muitos eram aqueles que tinham inveja de tais riquezas, e o Condestável mostrou completo desapego às mesmas, resolvendo doar tudo. As pessoas mais beneficiadas com estas dádivas foram seus próprios homens, com os quais dividiu dinheiro, propriedades, joias e tudo o que ganhara ao longo destes dez anos. Considerava que seus soldados e cavaleiros haviam sido seus sócios naquela empresa, com os quais dividiu sacrifícios e desgostos, e por isso teria que dividir também os louros da vitória. Sentia vergonha de se encontrar tão rico, ao lado de seus cavaleiros, soldados e peões, seus fiéis companheiros de armas, sem nada possuir ou com poucas posses. No final, ao terminar de dividir tudo, percebeu que havia ficado apenas com o hábito de sua Ordem, que nunca largara. Tal desapego em doar todos os seus bens deveria causar assombros de admiração, mas em muitos aumentava mais a inveja ao perceberem que Dom Nuno com este ato se elevava ainda mais em superioridade, erguendo-o muito acima do comum dos vassalos do reino.
E o ciúme invejoso açulou alguns assessores do rei, principalmente os juristas, a verem um mal naquele ato. Alegavam que Dom Nuno não podia doar aqueles bens, pois não lhe pertenciam e sim ao reino. Aquelas doações representavam uma afirmação pura e simples de soberania aristocrática, contrária ao novo conceito jurídico que surgia na Europa em que o Estado era o único elemento soberano numa nação. Era como se fosse uma afronta ao novo conceito de monarquia recém-nascido em Portugal com a dinastia de Avis.
Levaram a Dom João I vários argumentos jurídicos, terminando por convencê-lo a chamar o Condestável à corte a fim de rever as doações que fizera a seus homens. A oposição daqueles homens para com suas doações fizera Dom Nuno ficar muito confuso, pois não entendia porque havia ele conquistado todos aqueles bens e não os podia doar a quem quisesse. Percebeu claramente que tal oposição não passava de obra da inveja. Lutou bravamente para manter a validade de suas doações. Como ficaria ele perante seus homens? Como chegaria até eles e pedir tudo de volta para entregar ao rei, que não era dono de nada daquilo?
Como Nun'Álvares se recusasse a reaver os bens doados para os entregar ao reino, Dom João foi convencido pelos juristas e assessores de que fizesse expropriação de tudo, usando simplesmente o poder da força. Seria um ato arbitrário, mas os legistas haviam preparado uma bem arrumada documentação para reforçar os argumentos do ato real. Quando Dom João I lavrou a sentença, Dom Nuno já havia partido da corte para o Alentejo.
Que pensava fazer ele? Mandou reunir seu exército, aquele mesmo que o acompanhara durante mais de dez anos, onde estavam os homens mais fiéis que haviam, e lhes comunicou o que estava ocorrendo e qual a sua decisão. Disse-lhes que o rei queria tomar todos os bens que ele havia doado, que lhe pertenciam há muito tempo, e perante tal afronta ele havia decidido abandonar o reino e partir para o exterior a procura de outro senhor a quem pudesse servir mais dignamente. Quem quisesse poderia ir com ele, ou então ficasse porque ninguém estava obrigado a segui-lo naquela viagem. Todos seus homens resolveram partir com seu senhor, e logo de imediato tomaram o rumo da fronteira.
A notícia logo voou até a corte. Quando Dom João tomou conhecimento da decisão de Dom Nuno, sabendo que tipo de caráter ele possuía e do que seria capaz, mandou urgentemente um emissário procurá-lo. Quando o emissário partiu, logo partiram também na mesma direção alguns personagens de grande peso na corte. Tinham a intenção de fazer o Condestável mudar de propósito. Encontraram-no no caminho, e a todos Dom Nuno respondeu que iria pensar nas novas propostas e pedidos do rei, que era muito seu amigo.
Em pouco tempo, o caso ficou resolvido. O rei voltou atrás e anulou as expropriações feitas. As doações ficaram mantidas, mas ele pediu a Nun'Álvares que viesse na corte a fim de assinar um documento protocolar. Era um "jeitinho" que o bom diplomata de Avis achara para contentar a ambos: aos legistas e a Dom Nuno. O Condestável assinaria um documento transferindo todos os bens para o reino, e no mesmo momento o rei assinaria outro documento doando todos aqueles bens aos atuais possuidores.
Dentro de pouco tempo o Condestável teve a oportunidade de provar que não guardava nenhuma amargura contra o seu rei. Tendo o rei de Castela rompido novamente as pazes e invadido algumas localidades portuguesas, Dom João I convocou alguns fidalgos de sua corte para preparar a defesa sem pensar em Dom Nuno. Sabendo que seu Condestável estava muito magoado com os últimos acontecimentos, preferiu pedir apoio dos outros seus fidalgos mais fiéis. O rei aguardou algum tempo em Santarém pela chegada das forças para repelir os invasores, mas ficou frustrado pela completa deserção de seus melhores homens. Após longa espera, havia se decidido a voltar para Lisboa porque ninguém tinha atendido seu apelo. De repente, vê chegar um destacamento militar composto de mais de mil e duzentas lanças, comandado pelo incansável Nun'Álvares Pereira. Mesmo sem ser convocado, ao saber de que o rei precisava dele, marchou imediatamente ao seu encontro. O rei exultou de contentamento, quase chorava de alegria porque sentia naquele gesto de Dom Nuno a completa reconciliação dos dois.
Numa breve correria, o Condestável fez voltar aos homens do exército real português a antiga alegria de combater pela nova monarquia. Depois de haver vencido aqueles rápidos combates, resolveu repartir o butim de guerra ali mesmo com seus homens, pois queria evitar alguma querela com os juristas da corte. Em seguida, voltou para o seu Alentejo, onde morava com a mãe e a filha, enquanto o rei seguia para Avis.

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Post colocado em 7-11-12  -  23,10 horas

ANTÓNIO FONSECA

5º Ano de Edições diárias em Blogue - 7 de Novembro de 2012

 

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Em dia de festa de aniversário, já assinalado na penúltima mensagem, queria agradecer a todos os que eventualmente OU NÃO têm passado por aqui, pelo menos para dar uma simples “olhadela”, ou mesmo para ler, e fazerem alguns comentários, o que me tem dado força para prosseguir ATÉ QUANDO DEUS QUISER a elaboração deste blogue.

Não vou historiar mais uma vez os contratempos que tive (e foram muitos…) – pois isso é PASSADO –. o que conta é o PRESENTE – e o FUTURO A DEUS PERTENCE.

Vou sim debitar aqui alguns números (que ocorrem precisamente hoje).

Então, é assim:

Início 5 anos sobre o nascimento deste blogue;

Faz hoje, exactamente, 1462 dias que foi iniciado;

Relativamente ao presente ano (2012) o número de edições é 312;

Foram editadas 3072 mensagens;

Contam-se 84 Seguidores (mais ou menos diários…) – embora haja muitos mais que não figuram nas fotos dos Seguidores, – creio que por deficiências técnicas que ainda não consegui detectar nem resolver;

O contador de visitas que coloquei em 20/6/2012, na coluna lateral do blogue, conta agora com 5274 Visitantes em muitos países do mundo;

Desde 1 de Janeiro do corrente ano, passaram já por aqui, 80667 Visitantes;

De entre os muitos blogues que venho seguindo há alguns anos, 9 delesFACE CATÓLICO”, “O SER PROFETA DAS NAÇÕES”, “CATÓLICOS COM JESUS”, “LUCERE ET FOVERE”, “ALMAS E CASTELOS”, “VOZ DA IGREJA”, “IRMANDADE DE BLOGS CATÓLICOS”, “UNIÃO DE BLOGS CATÓLICOS”, “GUIA DE BLOGS CATÓLICOS”, têm o seu “selo” indicativo colocado na já citada coluna lateral.

Devo referir que três últimos IRMANDADE DE BLOGS CATÓLICOS”, “UNIÃO DE BLOGS CATÓLICOS”, “GUIA DE BLOGS CATÓLICOS” são coletâneas de centenas de blogs, de que logicamente eu também faço parte – embora com carácter eventual.

Neste momento, não posso ainda quantificar, pois ainda não tive oportunidade de o fazer, mas refiro que diariamente recebo cerca de uma centena de emails ou newletters dando-me conhecimento sobre vários textos, que por vezes também transcrevo para o meu blog.

Na parte final; constam ainda muitas centenas de blogs, (não estão por ordem alfabética e por isso acontece que alguns deles estão repetidos, do que me penitencio…) que fazem o favor de me contar entre os seus Seguidores, e que por minha parte, são visitados de vez em quando (não diariamente, claro, pois tal seria impossível…).

Nestes últimos dias, conforme informo no cabeçalho, procedi a algumas alterações de Layout e provavelmente devo continuar a fazê-lo. Infelizmente, no que concerne à imagem que pretendo colocar para identificar o meu blogue, tenho dois problemas para resolver: O primeiro é encontrar de facto uma imagem que possa representar verdadeiramente o nome do blogue SÃO PAULO (e Vidas de Santos), (que ainda não encontrei…) e o segundo é, conseguir que essa imagem que venha a encontrar (ou a imagem que lá se encontra neste momento), possa ser inserida num tamanho igual ao do cabeçalho, ou um pouco mais pequena, mas devidamente centrada, e INFELIZMENTE NÃO CONSEGUI AINDA FAZÊ-LO. Espero que me ajudem a resolver este problema.

photo 

 

Resta-me agradecer a todos os meus leitores de sempre, eventuais e também, os de hoje, o facto de terem por aqui passado.

E, para acabar como deve ser e já que estamos no ANO DA FÉ, transcrevo em seguida o

CREDO – Símbolo dos Apóstolos

Creio em Deus,

Pai, Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra;

e em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor;

que foi concebido pelo poder do Espírito Santo;

nasceu da Virgem Maria;

padeceu sob Pôncio Pilatos,

foi crucificado, morto e sepultado;

desceu à mansão dos mortos;

ressuscitou ao terceiro dia;

subiu aos Céus;

está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso,

de onde há-de vir a julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo;

na Santa Igreja Católica;

na comunhão dos Santos;

na remissão dos pecados;

na ressurreição da carne;

na vida eterna.

Ámen.

LOUVADO SEJA DEUS PAI, SEU FILHO NOSSO SENHOR JESUS CRISTO E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA, POR TODOS OS SÉCULOS DOS SÉCULOS. ÁMEN

 

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Post em 7-11-12 – 12,00 horas

ANTÓNIO FONSECA

Nº 1462-2 - O ANTIGO TESTAMENTO - Génesis “46” - 7 de Novembro de 2012 - 5º ano

antoniofonseca1940@hotmail.com
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Caros Amigos:
Após a edição do nº 22 do Livro do APOCALIPSE, e terminada a transcrição dos textos do NOVO TESTAMENTO – Introdução, Evangelhos de São Mateus, São Marcos, São Lucas e São João, dos Actos dos Apóstolos, das Cartas de São Paulo – aos Romanos, 1ª e 2ªaos Coríntios, aos Gálatas, aos Efésios, aos Filipenses, aos Colossenses, das 1ª e 2ª aos Tessalonicenses, das 1ª e 2ª a Timóteo, a Tito, a Filémon, aos Hebreus, Cartas de São Tiago, 1ª e 2ª de São Pedro, 1ª., 2ª e 3ª de São João, de São Judas e, finalmente o Apocalipse (segundo São João),
perguntei a mim mesmo:
E Agora! O que irei tentar fazer a seguir?
Resolvi simplesmente começar a editar o ANTIGO TESTAMENTO que é composto pelos seguintes livros:
GÉNESIS, ÊXODO, LEVÍTICO, NÚMEROS, DEUTERONÓMIO, constantes do PENTATEUCO; JOSUÉ, JUÍZES, RUTE, 1º E 2º de SAMUEL, 1º e 2º Reis, (2) CRÓNICAS (paralipómenos), ESDRAS, NEEMIAS, TOBIAS, JUDITE, ESTER, 1º E 2. MACABEUS (Livros históricos); JOB, SALMOS, PROVÉRBIOS, ECLESIASTES, CÂNTICO DOS CÂNTICOS, SABEDORIA, ECLESIÁSTICO (Livros Sapienciais ); ISAÍAS, JEREMIAS, JEREMIAS – Lamentações, BARUC, EZEQUIEL, DANIEL, OSEIAS, JOEL, AMÓS, ABDIAS, JONAS, MIQUEIAS, NAUM, HABACUC, SOFONIAS, AGEU, ZACARIAS e MALAQUIAS (Profetas).
SÃO APENAS POUCO MAIS DE 40 LIVROS = 1260 PÁGINAS … (coisa pouca…)
Poderei porventura dar conta do recado? Se calhar, não!
Só Deus o sabe e decerto providenciará o que lhe aprouver!
SEI: que é uma tarefa ciclópica, impossível., etc., para os meus 72 anos. Desconheço se conseguirei executar esta tarefa e sei os limites que poderão antepor-se-me, mas CREIO EM DEUS TODO-PODEROSO que não me desamparará em ocasião alguma.
Com Fé e perseverança tudo se consegue e portanto irei até onde Deus me permitir, rezando todos os dias para que eu possa Evangelizar com os meios que tenho à disposição, durante o tempo que Deus Nosso Senhor Jesus Cristo entender.
Se o conseguir, darei muitas Graças a Deus
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Como afirmei inicialmente, Envolvi-me nesta tarefa, pois considero ser um trabalho interessante, pois servirá para que vivamos mais intensamente a Vida de Jesus Cristo que se encontra sempre presente na nossa existência, mas em que poucos de nós (eu, inclusive) tomam verdadeira consciência da sua existência e apenas nos recordamos quando ouvimos essas palavras na celebração dominical e SOMENTE quando estamos muito atentos,o que se calhar, é raro, porque não acontecendo assim, não fazemos a mínima ideia do que estamos ali a ouvir e daí, o desconhecimento da maior parte dos cristãos do que se deve fazer para seguir o caminho até Ele.
Como Jesus Cristo disse, aos Apóstolos, no dia da sua Ascensão ao Céu:
IDE POR TODO O MUNDO E ENSINAI TODOS OS POVOS”.
É apenas isto que eu estou tentando fazer. AF.
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Nº 1462 - 2ª Página
7 de Novembro de 2012
ANTIGO TESTAMENTO
G É N E S I S

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JACOB EMIGRA PARA O EGIPTO
46 – JACOB EMIGRA PARA O EGIPTOIsrael partiu com tudo o que lhe pertencia e chegou a Bersabé, onde imolou vítimas ao Deus de seu pai Isaac. Deus falou a Israel numa visão durante a noite e disse-lhe: «Jacob! Jacob!» Ele respondeu: «Eis-me aqui». E Deus prosseguiu: «Eu sou o Senhor, Deus de teu pai: não hesites em descer ao Egipto, porque tornar-te-ei ali uma grande nação. Eu mesmo descerei contigo ao Egito; e Eu mesmo far-te-ei voltar de lá; e será José quem te fechará os olhos». Jacob partiu de Bersabé. Os filhos de Israel fizeram subir Jacob, seu pai, assim como as suas mulheres e os seus filhos, para os carros enviados pelo Faraó para os levar. Tomaram, os seus rebanhos e os bens que haviam adquirido no país de Canaã e foram para o Egipto, Jacob e toda a sua família: os seus filhos e os seus netos, as suas filhas e as suas netas e toda a sua descendência, acompanharam-no para o Egipto.
Eis os nomes dos filhos de Israel que entraram no Egipto: Jacob e seus filhos: Ruben, o primogénito de Jacob, e os filhos de Ruben: Henoc, Pallu, Heçon e Karmi; e os filhos de Simeão: Jemael, Yamin, Ogad, Yakhin e Çohar; depois Chaul, filho da Cananeia. Os filhos de Levi; Gerson, Kehat e Merari. Os filhos de Judá: Er, Onan, Cheda, Pereç e Zerach. Er e Onan morreram no país de Canaã; e os filhos de Pereç foram Heçron e Hamul. Os filhos de Issacar: Tôla, Fua, Job e Chimron. Os filhos de Zabulão: Sered, Elon e Yahleel. São estes os filhos de Lia, que os deu a Jacob no território arameu, e depois Dina, sua filha. Total dos seus filhos e das duas filhas: trinta e três. Os filhos de Gad: Cifion, Hagui, Chuni, Eçbon, Eri, Ardi e Areli. Os filhos de Aser: Ymna, Yichua, Yechui, Beria e Serah, sua irmã; e os filhos de Beria: Heber e Malkil. São estes os filhos de Zilpa, que Labão dera a Lia, sua filha: foi ela que os deu a Jacobdezasseis pessoas. Os filhos de Raquel, mulher de Jacob: José e Benjamim. Asenat, filha de Pôt-Pera, sacerdote de On, deu a José, no Egipto, Manassés e Efraim. E os filhos de Benjamim. Bela, Beker, Achbel, Chera, Naaman, Ehui, Rôch, Muppim, Huppim e Ard. São estes os filhos de Raquel, que ela deu a Jacob, ao todo sete pessoas. E todas as pessoas da família de Jacob e descendentes dele, que entraram no Egipto, além das mulheres dos filhos de Jacob, foram ao todo sessenta e seis pessoas. Depois, os filhos de José, que nasceram no Egipto: duas pessoas. Total dos indivíduos da casa de Jacob que se encontraram reunidos no Egipto: setenta pessoas.

Encontro com JoséJacob mandara Judá adiante encontrar-se com José, para que este preparasse a sua entrada em Gessen. Quando chegaram ali, José mandou atrelar o seu carro e foi a Gessen, ao encontro de seu pai. Ao vê-lo, lançou-se-lhe ao pescoço e chorou durante muito tempo entre os seus braços. E Israel disse a José: «Agora posso morrer, pois vi o teu rosto e ainda vives».

José disse aos irmãos e à família de seu pai: «Vou regressar, a fim de informar o Faraó; dir-lhe-ei: – Meus irmãos e toda a família de meu pai, que viviam no país de Canaã, vieram para junto de mim. Esses homens são pastores de rebanhos, pois possuem gado; trouxeram o seu gado miúdo e graúdo e tudo o que possuíam. Agora, quando o Faraó vos mandar chamar e disser: «Em que vos ocupaisRespondereis: «Os teus servos dedicam-se ao gado desde a sua juventude até ao presente, assim como os nossos pais. Desta forma, podereis viver na província de Gessen, porque os egípcios abominam, todos os pastores de gado miúdo».

 

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José decifrando os sonhos do Faraó

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7 de Novembro de 2012 - 10,15 h
ANTÓNIO FONSECA
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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...