segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Nº 1523-1 (7-13) - SANTOS DE CADA DIA - 7 de Janeiro de 2013 - 5º ano

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Nº 1523


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Continuação de

Boas Festas


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Nº 1523-1 - (7-13)

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Nº 1523-1 – (7-13)

LUCIANO DE ANTIOQUIA, Santo
Mártir (312)
Luciano de Antioqua, Santo

Este santo, designado pelo nome de Luciano de Antioquia, nasceu em Samósata, cidade da Síria. Órfão aos doze anos, foi para a cidade de Edessa, colocou-se sob a direção duma personalidade chamada Macário, competente intérprete da Sagrada Escritura. Com ele aprende a viver de maneira austeríssima, a sujeitar-se a duras privações e, no silêncio e na oração, adquiriu sério conhecimento dos Livros Santos.

De Edessa dirigiu-se Luciano a Antioquia, cidade célebre pela sua escola em que a controvérsias provocada por Paulo de Samósata originou longos debates teológicos. Nesta cidade foi Luciano ordenado sacerdote e abriu uma escola de exegese segundo o o modelo da que o seu mestre Macário estabelecera em Edessa; lançou-se então a rever as diversas traduções dos Livros santos do Antigo Testamento e a compor deste uma nova, segundo o texto hebraico. Esta obra foi apreciadíssima no Oriente e serviu muito a São Jerónimo.

Partilhou Luciano nesta época dos erros de Paulo de Samósata e foi pro este motivo separado algum  tempo da comunhão católica. Há quem não admita esta excomunhão, baseando-se em que Santo Atanásio nunca atacou Luciano e em em que este, pelo contrário, gozou de grande estima em todos os partidos; quanto ao símbolo atribuído a Luciano, não É certo que seja realmente obra sua; por outro lado, não se poderia qualificá-lo de heterodoxo por causa da omissão da palavra consubstancial (homoousios), que ainda não estava adoptada pela Igreja. Por outro lado, Alexandre, bispo de Alexandria,  mostra-se duríssimo a respeito de Luciano, assegurando quer este se viu algum tempo separado da comunhão católica. O que resulta, pretendem, dum fragmento de carta do mesmo Alexandre, mas a paixão que vibra nesta carta põe seriamente em dúvida pios sobre os quais Alexandre bem se pode ter enganado. O que parece mais verosímil é terem os arianos acobertado os seus erros com o nome de Luciano, que a Igreja Católica honra como um  dos seus gloriosos mártires.

Por fim, supondo mesmo que Luciano de Antioquia se tivesse enganado realmente por algum tempo, deve notar-se agora, uma vez por todas, que até os maiores espíritos se podem enganar, e que o erro não é obstáculo à santidade da vida quando não há obstinação e, por outro lado, a pessoa se submete à autoridade suprema, encarregada de ensinar toda a verdade. Foi o que fez Luciano, como mostram os escritos e o martírio.

Ainda que sacerdote de Antioquia, Luciano encontrava-se em Nicomédia no ano de 303, quando foram publicados os éditos de Diocleciano contra os cristãos. Denunciado, Luciano é lançado na prisão, onde ia ficar durante anos.

Da cadeia foi Luciano conduzido diante do governador ou talvez mesmo diante do Imperador, e apresentou ao seu juiz uma excelente apologia da fé católica. Depois  foi levado de novo para o cárcere e sujeito a não receber qualquer comida, o que durou, ao que se diz, 14 dias. Em seguida, estando quase morto de fome, apresentaram-lhe alimentos que tinham sido oferecidos aos ídolos. Luciano não os aceitou, pois lhe era pedido um ato de idolatria. Chamado uma segunda vez diante do juiz, às várias perguntas respondeu unicamente: «Sou cristão». S. João Crisóstomo notou no seu panegírico ser esta resposta admirável, pintando ao vivo a condição de cristão: «Não pertencer a nenhuma cidade, porque Jerusalém é a sua pátria; não tem profissão terrestre, porque trabalha para a aquisição da vida eterna; já não tem pais na terra, porque todos os habitantes dos céus são pais seus». E até mesmo no instrumento de tortura, Luciano não fez senão repetir: «Sou cristão», e morreu ou na prisão ou executado pelo algoz (7 de Janeiro de 312).

As Atas de Luciano atribuem-lhe bom número de milagres. mas referiremos apenas outro facto. Alguns dias antes da Epifania, os seus discípulos , ao visitarem-no preso, expressaram-lhe o desejo de o ver celebrar os santos mistérios nesta festa. Prometeu fazê-lo. E chegado o dia, tendo ele as mãos presas e conservando-se estendido de costas, mandou que lhe pusessem pão em cima do peito, consagrou-o e deu-o a comunhão aos presentes, com  a certeza ajudado por eles nesta ação. Nisto desempenhou ao mesmo tempo a função de sacerdote, de altar e de vítima, e preludiou o seu martírio do dia seguinte.

O corpo de Luciano foi levado para Drépane, cidade da costa da Bitínia, que veio a chamar-se Helenopólis, em honra da mãe de Constantino. A basílica levantada nesta cidade é testemunho do culto prestado a S. Luciano, célebre mártir do século IV. Foi também, igualmente honrado em Antioquia, como o indica o citado panegírico de S. João Crisóstomo.

Conservam-se dele a revisão crítica do texto dos Setenta, ou tradução grega dos Livros Sagrados, tendo anexo o Novo Testamento (pelo menos os Evangelhos) e a Apologia do Cristianismo.

Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

RAIMUNDO DE PENHAFORTE, Santo

Confessor (1275)

Raimundo de Peafort, Santo

Martirológio Romano: São Raimundo de Peñafort, presbítero da Ordem de Pregadores, exímio mestre em direito canónico, que escreveu de modo muito acertado sobre o sacramento da penitência. Eleito mestre geral da Ordem, preparou a redação das novas Constituições e, chegado a idade muito avançada, adormeceu no Senhor na cidade de Barcelona, em Espanha. (1275) Etimologicamente: Raimundo = Aquele que é protetor ou bom conselheiro, é de origem germânica. Quando Gregório IX, de quem havia sido um precioso colaborador, lhe comunicou sua intenção de nomeá-lo arcebispo de Tarragona, a consternação de Raimundo de Peñafort foi tal que adoeceu. O humilde e douto sacerdote, que havia nascido entre 1175 e 1180, havia sempre recusado honras e prestigio, mas não o havia logrado. Recusando uma vida cómoda e alegre (era filho do nobre castelhano de Peñafort), se havia dedicado desde muito jovem aos estudos filosóficos e jurídicos; aos vinte anos ensinava filosofia em Barcelona, e aos trinta anos, recém graduado, ensinava jurisprudência em Bolonha. O soldo que obtinha por isso o gastava todo em socorrer aos necessitados. Regressou a Barcelona por convite de seu bispo, que o nomeou canónico. Mas quando os dominicanos chegaram a essa cidade, o convidaram a ingressar em suas filas e Raimundo, abandonando tudo, entrou na Ordem. Dezasseis anos depois, em 1238, foi nomeado Superior Geral, cargo que não pôde recusar. Durante dois anos visitou a pé os conventos da Ordem, depois reuniu o Capítulo geral em Bolonha e apresentou sua renúncia. Assim, aos setenta anos de idade pôde regressar ao ensino e à pastoral. Nomeado confessor do rei Santiago de Aragão, não duvidou em reprovar sua conduta escandalosa durante a expedição à ilha de Maiorca. Uma lenda conta que o rei havia proibido que as embarcações se dirigissem até Espanha, e então, Raimundo, para manifestar seu desacordo com o soberano, estendeu seu manto sobre a água e sobre ele navegou até Barcelona. Uma de suas obras apostólicas dignas de recordar são as missões para a conversão dos hebreus e os maometanos que viviam em Espanha. Segundo a tradição, se lhe atribui o mérito de haver convidado a Santo Tomás de Aquino a escrever a Summa contra Gentios, para que seus pregadores tivessem um texto seguro de apologética para as controvérsias com os hereges e infiéis. Ele próprio redigiu importantes obras de teologia moral e de direito, entre elas a Summa casuum para a administração correta e eficaz do sacramento da penitência. Morreu quase aos cem anos, em 6 de Janeiro de 1275 e foi canonizado em 1601. ¿Queres saber mais? Consulta ewtn

Alderico de Le Mans, Santo
Bispo,

Alderico de Le Mans, Santo

Alderico de Le Mans, Santo

Martirologio Romano: En la ciudad de Cenomanum (hoy Le Mans), en el reino de los francos, san Alderico (Aldric), obispo, que se esforzó en promover el culto a Dios y a los santos (856). Fecha de canonización: Información no disponible, la antigüedad de los documentos y de las técnicas usadas para archivarlos, la acción del clima, y en muchas ocasiones del mismo ser humano, han impedido que tengamos esta concreta información el día de hoy. Si sabemos que fue canonizado antes de la creación de la Congregación para la causa de los Santos, y que su culto fue aprobado por el Obispo de Roma, el Papa. El Santo nació de una noble familia, de ascendencia en parte sajona y en parte bávara, hacia el año 800. A los doce años su padre le envió a la corte de Carlomagno, donde formó parte de la servidumbre de Luis el Piadoso y se ganó la estima de todos. Hacia el año 821 pasó de Aquisgrán a Metz, para ingresar en la escuela episcopal y recibió la tonsura clerical. Después de su ordenación, el emperador Luis le llamó de nuevo a la corte y le nombró capellán y confesor suyo. El año 832, san Alderico fue elegido obispo de Le Mans. Empleó toda su fortuna y sus fuerzas en socorrer a los pobres, mejorar los servicios públicos, construir iglesias y monasterios y promover la religión. Su fidelidad a Luis el Piadoso y a Carlos el Calvo permaneció inalterable durante las guerras civiles que dividieron el Imperio. Una facción le expulsó de su sede durante casi un año, por haber declarado a los monjes de Saint-Calais que estaban sujetos a su jurisdicción. Tal pretensión del santo obispo no estaba en realidad justificada, pues se apoyaba en documentos falsificados, aunque no nos consta que el prelado haya sido personalmente responsable de tal falsificación. Han llegado hasta nosotros algunos fragmentos del reglamento que san Alderico redactó para su catedral. En él ordena que se enciendan diez cirios y noventa lámparas en todas las grandes fiestas. También nos son conocidos tres testamentos del santo prelado. El último de ellos es un edificante testimonio de su piedad. En los dos primeros cede tierras y posesiones a muchas iglesias de su diócesis, y da prudentes consejos y reglas para mantener el orden y el espíritu de caridad. Alderico quedó paralítico dos años antes de su muerte. Confinado al lecho, redobló su fervor y su asiduidad a la oración. Murió el 7 de enero del año 856, y fue sepultado en la iglesia de San Vicente, de la que había sido un gran bienhechor.

Canuto Lavard, Santo

Mártir

Canuto Lavard, Santo

Canuto Lavard, Santo

Martirológio Romano: Nos bosques próximos a Ringsted, na Dinamarca, são Canuto, apelidado Lavard, mártir, que, feito duque de Schleswig, exerceu o poder de modo justo e prudente, e favoreceu a piedade de seu povo. Morreu assassinado por inimigos que recusavam a sua autoridade (1131). Canuto Lavard (12 de Março de 1096 - Ringsted, Dinamarca, 7 de Janeiro de 1131). Príncipe danês ou (dinamarquês, na atualidade), duque de Jutlândia Meridional de 1115 a 1131, e rei dos Obodritas de 1129 a 1131. Canuto Lavard era filho do rei Erik I de Dinamarca e da rainha Bodil Thrugosdatter. Em 1115, seu tio, o sucessor de seu pai, o rei Nicolás I de Dinamarca, concedeu-lhe o título de duque de Jutlândia Meridional. Enrique, o príncipe cristão dos Obodritas, povo vindo de Vagrie, perto de seu ducado, que havia sido anexado a Dinamarca, morreu em 1129 e a família real foi assassinada. Canuto Lavard se fez nomear rei pelo imperador germânico, com o objectivo de terminar a evangelização dos primeiros pagãos desta região da costa báltica. Seu primo, Magnus Nilsson, filho de Nicolás I de Dinamarca, foi nomeado rei de Suécia, como sucessor do rei Inge I de Suécia. Ambos primos, eventuais pretendentes ao reino de Dinamarca, contavam, portanto, com um título real e a animosidade entre eles foi crescendo até que Magnus Nilsson matou a Canuto Lavard em Haraldsted, perto de Ringsted, em Selandia, em 7 de Janeiro de 1131. Desde o momento de sua morte, o jovem príncipe Canuto foi objecto de devoção. Seu assassinato desatou uma guerra civil na Dinamarca. Canuto Lavard foi declarado Santo pelo Papa Alexandre III em 25 de Junho de 1170, durante o reinado de seu filho Valdemar I de Dinamarca. Sua festividade, o Knutsdagen (Dia de Canuto) se celebrou originalmente o dia de sua morte, 7 de Janeiro, mas posteriormente foi mudada para 13 de Janeiro, como permanece na atualidade. Casou-se, em 1116 com Ingeborg de Kiev, filha do príncipe Mstislav I de Kiev. Desta união nasceram: ºMargarita, casada com Stig Tokesen Hvide, morto em 1151 ºCristina, nascida em 1118, casada com o rei Magnus IV de Noruega, foi repudiada. ºCatalina, casada em 1159 com Pribislav, príncipe dos Wendes ºValdemar I de Dinamarca, filho póstumo, nasceu em 14 de Janeiro de 1131.

Carlos Sezze, Santo

Religioso franciscano

Carlos Sezze, Santo

Carlos Sezze, Santo

Alguns escritores modernos têm chamado a atenção dos teólogos místicos sobre este leigo franciscano, antes quase desconhecido por causa de ficar ainda inéditos em sua maior parte seus numerosos escritos, que são quarenta entre tratados e cartas; somente seis, e não certamente os mais importantes, mereceram a honra da imprensa. Nasceu este santo varão em Sezze, formosa vila da província romana, em 22 de Outubro de 1613, de pais muito pobres de bens temporais mas muito ricos de virtudes, os quais lhe procuraram dar unicamente a instrução elementar, que bem cedo teve que interromper para se dedicar à guarda das ovelhas, o que lhe serviu admiravelmente, como a outro Pascoal Bailão, para o exercício de oração e a leitura de livrinhos piedosos. Visitava com frequência a igreja dos Frades Menores, não muito longe de sua casa, e ao contemplar nela os toscos quadros dos beatos (hoje canonizados) Salvador de Horta e Pascual Bailão, leigos espanhóis da expressada Ordem, sentia tal entusiasmo que, como escreveu depois, exclamava: «Se eu chego a entrar nesta religião imitarei a estes santos: passarei as noites na igreja e farei asperíssima penitência». Caiu logo em muito grave enfermidade, a qual foi causa decisiva de sua vocação religiosa, de modo que aos dezassete anos de idade pediu licença para entrar entre os religiosos franciscanos da província de Roma no estado laical, o qual conseguiu depois de longa e dura prova, sendo enviado ao convento de Nazzaro, onde vestiu o pobre saial de São Francisco no dia 18 de Maio de 1635, começando logo o noviciado. Passado o ano de prova entre rigorosos exercícios de penitência e grandes tribulações espirituais, alguns religiosos professos estavam perplexos em lhe permitir ou lhe negar a licença para pronunciar os três votos perpétuos, duvidando que pudesse sustentar o peso da vida regular. Nesta lamentável situação acudiu o devoto jovem à Virgem Santíssima, de quem havia recebido já tantos favores; esta clementíssima Mãe veio sem tardar em seu auxilio, de modo que, desaparecendo aqueles temores, pôde no dia 19 de Maio de 1636 consagrar-se para sempre ao Senhor, mudando o nome de João Carlos pelo de Carlos de Sezze. A vida do fervoroso leigo depois de sua profissão foi bastante simples, residindo sucessivamente nos conventos de Morlupo, Ponticelli, Palestrina, Carpineto (pátria do futuro papa León XIII), São Pedro in Montorio de Roma (em grande parte edificado pelos Reis Católicos Fernando e Isabel) e São Francisco a Ripa, que conserva a recordação do quarto de São Francisco e onde Carlos de Sezze faleceu santamente no dia 6 de Janeiro de 1670. Morando em Morlupo teve uma tremenda visão que lhe deu alento no progresso da vida contemplativa; em Ponticelli deu-se inteiramente ao exercício que chamava «a confiança em Deus» ou a pequenez espiritual, à guisa de um menino descansando no regaço de sua mãe e que tanto recomenda o Santo em seus escritos. Bem cedo o cativou outro exercício saudável: rogar todos os dias pela propagação da fé nos países pagãos, desejando além disso derramar neles o sangue por Cristo, e para o efeito pediu e obteve partir como missionário para as Índias de patronato português; mas ao ir para lá lhe sobreveio uma grave enfermidade, pelo que foi trasladado para a enfermaria de São Francisco a Ripa, chorando amargamente porque não podia acompanhar os que saiam destinados àquelas missões. Naquele tempo a província romana abriu um convento de retiro em Castelgandolfo, onde os religiosos viviam com extraordinária austeridade, muito semelhante à dos antigos anacoretas; ali acudiu nosso Carlos com permissão dos superiores; mas pelo visto o sitio não era muito são, assim é que pouco depois, isto é, em 1643, houve que encerrar aquele convento por causa das doenças contraídas por alguns religiosos; pelo que o servo de Deus foi trasladado a Carpineto, onde pôde dar provas de sua heroica caridade durante a terrível epidemia que devastou aquela região. Viu-se muitas vezes assistindo aos pobres empestados mais perigosos, sem cuidar de sua própria saúde e também carregando sobre suas costas aos mortos para lhes dar cristã sepultura. Deus permitiu que, em vez de prémio por tanta abnegação e sacrifício, recebesse uma pública repreensão e fosse trasladado ao convento romano de São Pedro in Montorio para encarregar-se do oficio de sacristão e, mais tarde, do de questor de esmolas na mesma capital. Exercitando este último humilde serviço recebeu de Jesus Sacramentado o mais estupendo prodígio de sua vida, que lhe mereceu o título de «Serafim da Eucaristia», pois que entrando uma manhã na igreja de São José «de Capo de Case», situada perto da atual praça de Espanha, e ouvindo ali em companhia de alguns fieis e todo absorto no amor de Jesus o santo sacrifício da missa, ao chegar o ato da elevação um raio luminoso partiu da hóstia sagrada ferindo o costado do Santo até penetrar seu coração – cujo sinal se observa ainda atualmente –, com o qual caiu o extático leigo num admirável delíquio (desmaio) de amor e dor, como ele mesmo refere em sua autobiografia. Desde este momento a vida de frei Carlos foi eminentemente eucarística, de modo que frequentemente, depois da santa comunhão, experimentava largos colóquios e íntimas comunicações com Jesus, a quem tanto recreava o fervor e simplicidade columbina de seu servo. Este fidelíssimo filho do «Pobrecillo de Assis» foi decorado com o dom de milagres: numerosíssimos enfermos recobraram a saúde mediante as orações que por eles elevava ao Senhor, à Virgem Santíssima e ao então Beato Salvador de Horta, taumaturgo catalão, cuja devoção haviam propagado por Itália os franciscanos de Sardenha, em cuja capital havia falecido em 1567, e neste mesmo tempo trabalhava em Roma para sua canonização o Beato Boaventura de Barcelona, leigo também falecido igualmente como seu compatriota em terras italianas. O próprio Carlos de Sezze refere difusamente uns vinte milagres obrados por ele mediante uma relíquia do prodigioso franciscano de Horta, que levava sempre consigo. Estes milagres, o mesmo que suas excelsas virtudes e maravilhosas profecias, fizeram popular no Lácio o nome de frei Carlos, de modo que até alguns cardeais e papas o cumularam de obséquios. Predisse a honra do Papado aos purpurados Chigi (Alexandre VII), Rospigliosi (Clemente IX), Alfieri (Clemente X) e Albani (Clemente XI); outros pontífices o convidaram não poucas vezes à sua corte para aproveitar-se de seus sobrenaturais conselhos e espiritual doutrina. Maravilha causa ver em Carlos de Sezze, que somente havia aprendido a ler e escrever, uma doutrina mística tão sublime, que alguns escritores modernos a comparam à de Santa Teresa ou de São João da Cruz, proclamando-o um dos melhores autores da mesma disciplina no século XVII, dotado certamente de ciência infusa. É verdadeiramente um escritor fecundo. Não se hão conservado todas suas obras, pois sabemos que estando em Carpineto seu confessor o mandou queimar um livro de meditações, o qual executou sem resistência alguma, e outro confessor seu, o padre António de Aquila, o qual nos deu a primeira lista dos mesmos escritos, assegura que havia outros já então perdidos. De todos modos, os que existem atualmente dão direito a proclamar a São Carlos autor espiritual de grande fecundidade e seguro magistério. Entre suas obras, estudadas recentemente com utilíssimos detalhes pelo douto padre Jaime Heerinckz, descolam por sua importância: Le tre Vie, tratado sobre a via purgativa, iluminativa e unitiva; Cammino interno dell´anima; Discorsi sopra la vita di N. Signor Gesù Cristo; Sacro Settenario, que, segundo diz o mesmo autor, a seráfica madre Santa Teresa de Jesus o ditou textualmente; finalmente a obra mais extensa e de maiores voos: Le grandezze della misericórdia di Dio in un anima diulata dalla grazia divina, que é a sua autobiografia, composta por inspiração divina e por mandato de seu confessor. O Santo trabalhou nesta última obra desde 1661 até 1665, enquanto residia no convento romano de São Pedro in Montorio. Descreve nela sua própria vida e sobretudo as graças que havia recebido do Altíssimo desde sua infância com a idade de cinquenta e dois anos. O livro está dividido em sete partes e em cento doce capítulos, sua matéria está saturada de preciosas ideias e descrições importantes não somente pelo que se refere à vida do autor, mas também e principalmente pela multidão de fenómenos místicos e muito extraordinários, nesta volumosa obra descritos, e que podem ser utilíssimos aos cultivadores da ciência mística. A doutrina espiritual deste servo de Deus é sempre sólida e substancial; e apesar de que seu autor não pôde dedicar-se a estudos de alta teologia, trata dela de uma maneira maravilhosa, descrevendo sapientemente os graus mais elevados da mística católica, de modo que neste sujeito verificou-se de novo a verdade da sentença evangélica segundo a qual o Senhor esconde os mistérios divinos aos sábios do mundo e os revela aos parvos de espírito. Morreu o Santo no convento romano de São Francisco a Ripa na festa dos Reis de 1760, depois de poucos dias de enfermidade, durante a qual recebeu, ajoelhado no solo, o divino Viático, confortado com uma celestial visão do Salvador, da Virgem Santíssima e de muitos anjos. O papa Leão XIII o elevou às primeiras honras dos altares em 1882 e João XXIII o há canonizado neste ano de 1959 juntamente com a barcelonesa Joaquina Vedruna de Más, fundadora das Carmelitas da Caridade. Seu sepulcro se venera na igreja franciscana de São Francisco a Ripa, mas o coração incorrupto, com o sinal da cruz impresso no ato do prodígio eucarístico referido, se conserva na capela do convento chamada de São Francisco.

Lindalva Justo de Oliveira, Beata

Virgem e Mártir

Lindalva Justo de Oliveira, Beata

Beata Lindalva Justo de Oliveira (1953 – 1993)

Mártir, Religiosa Filha da Caridade de São Vicente de Paulo. Lindalva Justo de Oliveira nasceu em 20 de Outubro de 1953 em Sitio Malhada da Areia, numa zona muito pobre de Rio Grande do Norte, Brasil. O pai de Lindalva, João Justo da Fé, um granjeiro violo. Seu segundo matrimónio foi com Maria Lúcia de Oliveira. A pequena Lindalva foi a sexta de 13 meninos nascidos ao casal. Lindalva foi batizada em 7 de Janeiro de 1954. Sua família não era pudica, mas era rica na fé cristã. João mudou a sua família para Açu para que seus filhos pudessem ir à escola, e depois de muitos sacrifícios ele conseguiu comprar uma casa onde a família reside ainda hoje. Seguindo o bom exemplo de sua mãe, Lindalva demonstrou uma inclinação natural para os meninos mais pobres e compartilhou muito tempo com eles. Com a idade de 12 anos, Lindalva recebeu sua Primeira Comunhão, e durante seus anos escolares ela estava sempre contente de ajudar ao menos afortunado. Depois, em 1979, enquanto vivia com seu irmão Djalma e sua família, em Natal, ela obteve o diploma de ajudante administrativa. De 1978 a 1988 ela teve vários trabalhos em vendas por miúdo e como caixeira numa estação de gasolina, enviando algo de seu salário para casa para ajudar a sua mãe. Lindalva encontrou tempo para visitar, todos os dias depois do trabalho, o asilo de anciãos da localidade. Em 1982, enquanto ajudava amorosamente a seu pai nos últimos meses de sua doença terminal, meditou a sério sobre sua vida e decidiu servir aos pobres. Se registou então num curso de enfermeira, mas também desfrutou essas coisas típicas da juventude: fazer amizades, lições de guitarra e estudos culturais. Em 1986 participou em atividades vocacionais das Filhas de Caridade. Depois de ter recebido o Sacramento de Confirmação em 1987, Lindalva solicitou ser admitida pela dita congregação. Na Festa de Nossa Senhora de Lourdes, 11 de Fevereiro de 1988, ingressou no noviciado sendo sua presença moralmente edificante para seus companheiros por sua alegria e a genuína preocupação pelos pobres. Seu carácter estava marcado por uma doce disposição mas também pela sinceridade. Numa carta a António, seu irmão alcoólico, escreveu: "Pensa sobre isto e interioriza-o em ti. Eu oro muitíssimo por ti e continuarei orando, e se é necessário farei penitência para que sejas capaz de reivindicar-te como pessoa. Segue a Jesus, que lutou até à morte pelos pecadores, dando até sua própria vida, não como Deus mas sim como homem, para o perdão dos pecados. Devemos buscar refúgio n’Ele; só n’Ele a vida merece a pena". Um ano depois seu irmão deixou de beber. Em 29 de Janeiro de 1991 Soror Lindalva foi assinalada para atender a 40 pacientes terminais, todos homens, no centro de saúde municipal em Salvador da Baia. Empreendeu as tarefas mais humildes e buscou servir aqueles que mais sofriam tanto espiritual como materialmente animando-os à recepção dos sacramentos. Soror Lindalva cantava e orava com eles, e inclusive passou as provas de condução para os poder levar a passear. Durante Janeiro de 1993, um tal Augusto da Silva Peixoto, um varão de 46 anos de idade, de um carácter irascível, usando uma recomendação conseguiu ser admitido nas instalações ainda que ele não tivesse nenhum direito para estar ali. Soror Lindalva o tratou com a mesma cortesia e respeito que aos outros pacientes,mas ele se enamorou dela. Ela se distanciou prudentemente dele e era muito cuidadosa ao ter que o atender. Não obstante, ele expôs explicitamente suas intenções luxuriosas para com ela. Uma simples solução teria sido que Soror Lindalva deixasse o lugar, mas seu amor pelos anciãos a fez declarar, "prefiro verter meu sangue do que deixar este lugar." Em 30 de Março os assédios de Augusto se puseram tão insistentes e aterradores que ela procurou a ajuda de um oficial de segurança para travar a este paciente desobediente. Ainda que ele tenha prometido melhorar a sua atitude e conduta, encheu-se de tal ódio e vingança que desenvolveu um plano assassino. Em 9 de Abril de 1993, Sexta-feira Santa, Soror Lindalva tomou parte da Via Crucis paroquial às 4:30 pela manhã. Perto das 7 da manhã regressou a seu trabalho para preparar e servir o desjejum como o fazia todos os dias. Entretanto ela servia o café, Augusto se acercou e atacou-a com uma faca de peixe sobre o pescoço. Caiu ao chão e chorando repetia várias vezes "Deus me protege". Os pacientes correram buscando proteção.Envolvido na sua fúria demente, Augusto a apunhalou 44 vezes (!!!) e dizia: “Já devia ter feito isto há mais tempo”.Tranquilizando-se então de repente, se sentou num banco, limpou a faca nas suas calças, atirou-o para a mesa e exclamou: “Ela não me quis…” e voltando-se para o médico disse: , "Pode chamar a polícia, não fugirei; fiz o que tinha a fazer". No dia seguinte, Sábado Santo, o Cardeal Lucas Moreira Neves, O.P., Primado de Brasil, celebrou o enterro da Irmã de 39 anos de idade e comentou: "Uns poucos anos foram suficientes para que Soror Lindalva coroasse sua vida Religiosa com o martírio." Em 2 de Dezembro de 2007 foi beatificada em São Salvador da Baía (no Estádio de Barradão) pelo Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos, Cardeal José Saraiva Martins, delegado para este fim por Sua Santidade Bento XVI. Reproduzido com autorização de Vatican.va traduzido por Xavier Villalta

 

Mateo Guimerá de Agrigento, Beato
Bispo,

Mateo Guimer de Agrigento, Beato

Mateo Guimerá de Agrigento, Beato

Martirológio Romano: Em Palermo, cidade de Sicília, trânsito do beato Mateo Guimerá, bispo de Agrigento, da Ordem dos Irmãos Menores, propagador devoto do Santíssimo Nome de Jesus (1451) Data de beatificação: A confirmação oficial de seu culto imemorial ou beatificação equivalente, com aprovação do culto, missa e oficio do Beato, a concedeu o papa Clemente XIII em 22 de fevereiro de 1767. Mateo, a quem se tem dado muitos e variados apelativos, nasceu el año 1376 ó 1377 en Girgenti, hoy Agrigento, en el reino de Sicilia, que entonces pertenecía a la corona de Aragón; más tarde, en su vida de apostolado, gozaría Mateo de la amistad, admiración y protección de sus reyes, D. Alfonso V el Magnánimo y su esposa Dña. María de Castilla.. Sus padres eran, según algunos autores, oriundos de Valencia (España), y ciertamente le dieron una buena educación cristiana. Muy joven, en 1391-92, vistió el hábito de los franciscanos Conventuales en el convento de San Francisco de Agrigento, donde hizo la profesión religiosa en 1394. Prendados de sus cualidades espirituales e intelectuales, los superiores lo enviaron a estudiar al famoso centro de estudios que la Orden tenía en Bolonia. Luego lo mandaron para completar sus estudios a Barcelona, donde los Conventuales tenían otro centro de estudios importante; allí consiguió probablemente el título de maestro, y recibió la ordenación sacerdotal en 1400. Aquel mismo año empezó el apostolado de la predicación en Tarragona y en otras poblaciones. En los años 1405-1416, lo encontramos en Padua, en el convento de San Antonio de los Conventuales, como maestro de novicios o de recién profesos, lo que, una vez más, muestra el aprecio en que le tenían los superiores. Después volvió a España, donde permaneció hasta finales de 1417; así lo dice una carta del rey Alfonso el Magnánimo, de fecha 28 de noviembre de 1417, que explica además la razón por la que Mateo regresaba tan pronto a Italia: su deseo de encontrarse con san Bernardino de Siena, de conocer el movimiento de la Observancia y de incorporarse al mismo. El movimiento franciscano de la Observancia, que trataba de llevar a la Orden de Hermanos Menores a una más fiel y estricta observancia de la Regla de San Francisco, sin dispensas ni atenuaciones, surgió en el siglo XIV y se fue organizando y difundiendo en el siglo siguiente, bajo la guía e impulso de san Bernardino de Siena, que tuvo como principales colaboradores a san Juan de Capistrano, Alberto de Sarteano, san Jaime de la Marca y el beato Mateo de Agrigento. Éste se encontró con san Bernardino en 1418, tal vez en el Capítulo general de Mantua, y, con los debidos permisos, se pasó en seguida a los Observantes. Hay que tener en cuenta que la Orden de Hermanos Menores, fundada por san Francisco de Asís, fue una sola Orden hasta que, en 1517, León X la dividió jurídicamente en dos: Conventuales y Observantes; con anterioridad, ya existían en su seno esas diversas tendencias, ramas o grupos, pero seguían siendo una misma familia religiosa. El encuentro y la amistad con san Bernardino marcaron profundamente la vida del beato Mateo. El gran santo lo tomó como compañero al descubrir en él afanes y sentimientos muy similares a los suyos. Y junto a él en muchas ocasiones y a veces, por indicación suya, en otros lugares predicó Mateo sin descanso; su vida austera y llena de espiritualidad acreditaba por todas partes sus sermones. También se cuentan milagros que Dios obró por medio de su siervo. Al mismo tiempo, se había hecho paladín del Nombre de Jesús, como San Bernardino, pero quería que al de Jesús fuera unido el de María, la Madre del Señor. Y por ello, a muchos de los conventos que fundó en Italia y en España les puso el nombre de Santa María de Jesús. En época reciente se han encontrado, y los comenzó a editar el P. Agustín Amore en 1960, casi un centenar de sermones del beato Mateo, escritos en lengua vulgar o en latín y que suelen comentar un texto bíblico. En ellos se pone de manifiesto la sólida formación teológica de su autor, la lógica con que argumentaba y el celo apostólico y hasta los sentimientos íntimos que embargaban su espíritu. A la vez que a la predicación, se dedicó con ardor a la expansión y organización de la Observancia, lo que le valió la estima del rey Alfonso V y la confianza del papa Eugenio IV que le encomendó delicadas misiones para la renovación de los religiosos y del clero, particularmente en Sicilia. En 1425 el papa Martín V concedió al beato Mateo la facultad de fundar conventos de la Observancia, y fueron numerosos los que fundó o reformó tanto en Italia como en España, a la mayoría de los cuales, como queda dicho, aunque no a todos, dio el nombre de Santa María de Jesús: Mesina, Palermo, Agrigento, Siracusa, Barcelona, Valencia, etc. Además ejerció cargos de gobierno en Sicilia: fue Vicario provincial de 1425 a 1430, y Comisario general de la Provincia de Sicilia de 1432 a 1440. El beato Mateo pasó en España al menos cuatro temporadas, dos cuando estaba con los Conventuales y otras dos estando con los Observantes. A las dos primeras ya nos hemos referido. La tercera tuvo lugar en 1427-28, cuando por invitación de los soberanos aragoneses estuvo predicando en Valencia, Barcelona, Vich y otras ciudades. De nuevo, la primera mitad del año 1430, por invitación insistente de la reina Dña. María, esposa del rey Alfonso V, el Beato la pasó por tierras de Valencia y Barcelona predicando y, como ya había hecho antes, cumpliendo misiones reales de pacificación y de beneficencia, difundiendo la devoción al Santísimo Nombre de Jesús, impulsando la implantación de la Observancia y fundando o reformando conventos. Dedicado de lleno a un apostolado intenso y fecundo se hallaba el beato Mateo, cuando su diócesis natal lo eligió y reclamó como obispo; él se resistió cuanto pudo a lo que consideraba una dignidad y puesto para el que no estaba preparado. Pero el rey Alfonso insistió ante el papa Eugenio IV, quien lo nombró obispo de Agrigento el 17 de septiembre de 1442. El 30 de junio de 1443 recibió la consagración episcopal y, por obediencia, hubo de tomar el báculo pastoral de la diócesis. No era un secreto para nadie qué tipo de obispo iba a ser fray Mateo: un obispo reformador, un hombre celoso de la disciplina eclesiástica, impulsor de la renovación, con criterio y actitudes evangélicas, así en el clero como en el pueblo confiado a su cuidado. Ello le enfrentó con quienes se negaban a cualquier reforma que supusiera pérdida de posiciones poco edificantes o de intereses bastardos, y ante la firmeza de Mateo no dudaron en acudir con calumnias a la Santa Sede, que lo llamó y le pidió explicaciones de su conducta. En efecto, por su generosidad hacia los pobres fue acusado por los clérigos que le eran contrarios, de dilapidar los bienes de la Iglesia; lo cierto es que había renunciado a todos sus ingresos en favor de los pobres, reservándose lo estrictamente necesario para sí mismo y para sus más inmediatos colaboradores. Además, lo acusaron falsamente de relaciones ilícitas con una mujer. En el proceso, que se desarrolló en la corte pontificia, se demostró la total inocencia del Beato, por lo que el Papa lo absolvió de todas las acusaciones, le confirmó su confianza y lo devolvió a su sede episcopal. El beato Mateo se sintió confortado por el esclarecimiento de la verdad y por la bendición que mereció del Papa su conducta y forma de proceder, y continuó en su misma labor reformadora. Pero sus adversarios no se aquietaron y muy pronto le crearon nuevos problemas y conflictos. El santo obispo llegó a pensar que las dificultades se debían a su incapacidad para el episcopado, y rogó y suplicó a la Santa Sede, después de madura reflexión e incluso de consultar el caso con san Bernardino de Siena, que le aceptara la renuncia a su cargo, y tanto insistió que al fin le fue aceptada. Había permanecido tres escasos años al frente de su diócesis. Entonces, con la mayor humildad, se reintegró a su comunidad religiosa en Palermo, en la que vivió como un fraile más, sin admitir que se le dieran honores o privilegios. Y allí falleció santamente el 7 de enero de 1450. El pueblo cristiano lo tuvo por santo desde entonces y su culto continuó a lo largo de los siglos. En 1759 se inició el proceso diocesano de beatificación.

• Polieucto de Melitene, Santo
Mártir,

Polieucto de Melitene, Santo

Polieucto de Melitene, Santo

Martirologio Romano: En Melitene, ciudad de Armenia, san Polieucto (Polyeuktos), mártir, que, siendo soldado, a raíz del decreto del emperador Decio que obligaba a sacrificar a los dioses, rompió los ídolos, por lo cual fue cruelmente martirizado hasta ser degollado, recibiendo así el bautismo con su propia sangre (c. 250). Fecha de canonización: Información no disponible, la antigüedad de los documentos y de las técnicas usadas para archivarlos, la acción del clima, y en muchas ocasiones del mismo ser humano, han impedido que tengamos esta concreta información el día de hoy. Si sabemos que fue canonizado antes de la creación de la Congregación para la causa de los Santos, y que su culto fue aprobado por el Obispo de Roma, el Papa. La ciudad de Melitene en Armenia [hoy Turquía], que era una ciudad militar romana, es ilustre por el gran número de sus mártires. Entre ellos, el mártir de mayor alcurnia fue Polieucto, un oficial romano de padres griegos. Siendo aún pagano, se hizo amigo de un celoso cristiano llamado Neraco, quien, cuando llegaron a Armenia noticias de la persecución contra los cristianos, se preparó para entregar su vida por la fe. Su única pena era que Polieucto todavía fuese gentil, pero tuvo la alegría de atraerlo a la verdad y de inspirarle un ardiente deseo de morir por la religión cristiana. Polieucto abiertamente se declaró cristiano, y pronto fue aprehendido y condenado a crueles tormentos. Cuando los verdugos se cansaron de atormentarlo, comenzaron a tratar de persuadirlo para que renunciase a Cristo. Las lágrimas y súplicas de su esposa Paulina, de sus hijos y de su suegro hubieran sido suficientes para hacer flaquear a un hombre menos resuelto. Polieucto, sin embargo, fortalecido por Dios se mantuvo más firme en la fe y recibió con alegría la sentencia de muerte. De camino a la ejecución, exhortó a los circunstantes a que renunciaran a sus ídolos y habló con tanto fervor, que muchos se convirtieron. Fue decapitado durante la persecución de Decio o Valeriano. Tenemos pruebas convincentes del martirio de San Polieucto en Melitene: se sabe de una iglesia que le fue dedicada antes de 377. Su nombre aparece el 7 de enero, en el martirologio siríaco del siglo cuarto, como el de un mártir muerto en Melitene. El mismo asiento se encuentra en el Hieronymianum.

Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

MARIA TERESA HAZE, Beata

Fundadora (1782-1876)

Mara Teresa del Sagrado Corazn, Beata

Nasceu a 27 de Fevereiro de 1782, em Lieja (Bélgica), de família abastada. No batismo recebeu o nome de Joana. Após tristes vicissitudes , devidas ao ambiente revolucionário de França, que a obrigou, juntamente com a família, a fugir e a viver clandestinamente , regressou à terra natal, e ali, já órfã de pai, dedicou-se a trabalhos de bordado para sustento da família.

A sua casa era também um lugar de oração, de catequese e de apostolado. Sentindo-se chamada por Deus à vida religiosa, não podendo entrar em nenhum convento por causa das leis então em vigor, com a sua irmã Fernanda e a cooperação do P. João Guilherme Habets, a 8 de Setembro de 1833 fundou o Instituto das Filhas da Cruz de Lieja. A finalidade do mesmo era inicialmente a educação da juventude. Depois dedicaram-se também a cuidar de doentes, idosos, presos e outras obras de caridade.

A Irmã Maria Teresa faleceu santamente em Lieja, a 7 de Janeiro de 1876, e foi beatificada a 21 de Abril de 1991.

AAS 84 (1992) 187-9; L’OSS. ROM. 28.4.1991; DIP 4, 1516. Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
    “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
  • Tero1 - Cpia
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    NOTA:
    Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. Em conformidade com o que digo, na minha 1ª postagem de hoje (e a última de ontem, 31 de Dezembro) editarei diariamente, pelo menos, mais três páginas, (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
    Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca
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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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  • Meus endereços:
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  • António Fonseca
  • domingo, 6 de janeiro de 2013

    Nº 1522-1 - (6-13) - SANTOS DE CADA DIA - EPIFANIA DO SENHOR–(festa de REIS) - 6 de Janeiro de 2013 - 5º ano

    antoniofonseca1940@hotmail.com

    Nº 1522


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    Boas Festas


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    D I A  D E  R E I S

    D E

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    Nº 1522-1 - (6-13)

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    I-Am-Posters

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    Nº 1522-1 – (6-13)

    EPIFANIA DO SENHOR
    DIA DE REIS MAGOS

    Epifana del Seor

    Epifania vem duma palavra grega que significa manifestação ou aparição. A partir do século IV, os gregos comemoram, nesta solenidade, o baptismo do Salvador, quando foi revelada a sua filiação divina (“Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus o meu enlevo” – Mt 3, 17 e par.), e comemoram também as bodas de Canaã, em que Jesus manifestou publicamente, a primeira vez, o seu poder de operar milagres. Os Latinos, remetendo agora para outros dias o baptismo e as bodas, celebramos hoje a aparição da estrela no oriente e a viagem dos Reis Magos até Belém.

    Para o evangelista S. Mateus, os Magos vêm a ser homens sábios, zelosos executores de toda a justiça e virtude, curiosos investigadores dos fenómenos celestes e praticantes sinceros da religião e do culto verdadeiro de Deus. Os documentos antigos não nos oferecem outros dados para lhes determinarmos melhor as personalidades. Uma das pinturas do século II, na catacumba romana de Priscila, representa Nossa Senhora vestida como dama romana e os Magos de cabeça descoberta e a andar com os presentes nas mãos, sem que nada indique a nacionalidade ou o carácter real das pessoas. Neste  noutras catacumbas há grande variedade na representação. Umas vezes usam os Magos túnicas curtas, outras cobrem-se com longas capas e mantos, ou têm nas cabeças gorros frígios. Se Maria está no centro da cena, eles agrupam-se dos dois lados simetricamente. É frequente, contudo, o número de três. S. José  em geral não aparece, a não ser nas pinturas mais tardias, dos séculos IV e V.

    Os Magos com certeza que não eram reis, pois, se o fossem, S. Mateus di-lo-ia, e Herodes tê-los-ia recebido respeitosamente. Desde o século VI são considerados como reis para os adaptar à célebre profecia do Salmo 71: «Os reis de Társis e das ilhas virão com presentes, os reis da Arábia e de Sabá trarão as suas ofertas. Prostrar-se-ão diante dele todos os reis”. A pátria mais provável destes homens é a Arábia, célebre pelo incenso, morra e também pelo ouro.

    A estrela que os guiou é singularíssima. Anda à frente deles, eclipsa-se ao chegarem à capital de Israel e torna a aparecer no princípio do caminho de Belém, passando sobre a casa em que habitava o Menino. A palavra que o primeiro evangelista usa aplica-se unicamente a um astro especial, seja ele planeta, estrela, cometa ou outro meteoro celeste. Orígenes, no século III, inclinava-se para um cometa que pode ser extraordinário, mais provavelmente, pelo menos no seu curso; ou realizar no tempo devido a sua aparição normal com alguma variante sobrenatural na carreira. Outros Padres, e com eles muitos autores modernos, falam dum meteoro móvel e transitório, parecido com a coluna brilhante que orientava os israelitas pelo deserto.

    A intervenção divina, em todo este acontecimento, é inegável e manifesta-se mais evidente na atitude dos Magos do que na estrela mesma. Estes Magos era com certeza gentios, não israelitas, mas sem dúvida adoravam o verdadeiro Deus e, amando a verdade, conheciam também alguma coisa da religião do Antigo Testamento. Eram homens que viviam no plano elevado do espírito, acima do mundo e dos seus apetites grosseiros. estavam, pois, preparados para ouvir a voz de Deus e reconhecer, em seguida, a sua estrela. Esta mesma altura de ideias deu-lhes valor e energias para se lançarem a uma viagem longa, dirigida a terra estrangeira, viagem cheia de incógnitas e aventuras perigosas. O amor de Deus e da verdade que  buscavam, fortalecia-os e alentava-os. Chega a Jerusalém e não hesitam em perguntar na corte do rei Herodes – sanguinário e ambicioso, velho suspeitoso e ladino – pelo recém-nascido rei dos Judeus. Esta pergunta sobressaltou a corte, o rei e a cidade inteira. Todos os judeus sabiam que Herodes era idumeu, rei intruso e ilegítimo, que aos Romanos comprara a coroa; e todos esperavam o legitimo sucessor de David. Herodes foi, sem dúvida, quem mais se impressionou, mas soube dissimular, a fim de melhor levar a efeito os tenebrosos planos de dar a morte ao Menino e aos temerários sábios do Oriente, que vinham à busca dum rei dos Judeus, que não era Herodes nem qualquer dos seus filhos.

    Os Magos procederam, com toda a honradez e simplicidade, fiados na estrela e obedientes também à graça interior que atuava nos seus corações. Na simplicidade de pombas, faltava-lhes a astúcia de serpentes. Mas quem se entrega confiado a Deus não pode equivocar-se, não pode tropeçar no caminho.

    Herodes, embora com hipocrisia e duplicidade, informou-os exatamente sobre o lugar em que estava o Menino. Era Belém e para lá se dirigiram os Magos sem temor. Alegraram-se muito vendo de novo o cometa misterioso, que vai diante deles como a luz do Senhor (Iavé). Entram na casa onde está o Menino ainda pequeno, de um ano, ou ano e meio; adoram-nO, oferecem-Lhe os dons do incenso, ouro e mirra, e em troca recebem maior luz e mais amor pela verdade. Buscavam um Rei: encontram uma casa pobre, um berço modesto, um menino como os outros, uma mãe jovem e vestida com simplicidade. os olhos externos não vêem, por lado nenhum, a realeza. A fé , a luz interior do espírito e a ação de graças sobrepõem-se; e eles adoram-nO como a Rei, provavelmente como a Deus; oferecem-se a Ele, para o Seu serviço e despedem-se alegres e confiantes.

    O anjo de Iavé não os abandona no regresso. Não devem voltar a Jerusalém, porque Herodes pensa, no seu coração, em matá-los. Em sonhos recebem  o aviso de que regresse às suas terras do Oriente pelo vale e campo dos Pastores, atravessando o Jordão perto da foz no mar Morto, de maneira que evitem o caminho da capital.

    A Missa e o Ofício divino de hoje falam da Epifania de Cristo aos Magos e das epifanias ou manifestações interiores às almas. Não é, portanto, só a Epifania do Evangelho a que hoje celebramos; celebramos também a interior e secreta que se dá em, cada crente a quem Jesus Se descobre pela fé. Ninguém viu Deus em Si, mas Deus revela-Se, de muitas diversas formas, ás almas. Bastam boa vontade e humildade. Felizes os pequeninos, os meninos de coração, os puros e limpos, porque eles verão a Deus. A antiga sentença “conhece-te a ti mesmo” tem valor secundário. O importante é conhecer Deus, Cristo, a Epifania de Jesus.

     Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

    ANDRÉ BESSETTE, Beato

    Confessor (1845-1937)

    Andrs (Alfredo) Bessette, Beato

    A 23 de Maio de 1982, João Paulo II beatificou o irmão André Bessette. Nasceu em 1845 perto de Montreal, no Canadá. o oitavo filho de seus pauis, gente muito humilde, chamou-se Alfredo; na vida religiosa, 25 anos mais tarde, havia de mudar o nome para André.

    Era tão doente, que no dia seguinte, ao ser batizado, declarou o Pároco: «Nem vale a pena fazer o assento do baptismo, porque daqui a pouco voará para os anjinhos». Bem se enganou, pois aquele menino, apesar de enfermiço chegou aos 91 anos!

    Foi criado de lavoura, padeiro, sapateiro, funileiro e ferreiro. Imigrou para os Estados Unidos, onde trabalhou quatro anos em fábricas de tecidos. Depois voltou ao Canadá. A sua piedade simples leva-o a rezar constantemente e oferecer muitos sacrifícios a Jesus. Trazia apertada à cinta uma correia com pontas de pregos. Uma característica o distinguiu sempre: grande devoção a S. José. Diria: «Sou filho adotivo de São José e irmão de Jesus. Este, que na terra obedeceu sempre a São José, também no céu lhe faz sempre a vontade». Todas as graças e milagres pedia-os a Jesus por meio de S. José.

    Foi o seu Pároco que lhe incutiu tão profunda devoção e foi também ele que o animou a entrar na Congregação de Santa Cruz. Nesta, dedicada ao ensino, entrava um quase analfabeto! Mas na carta de recomendação trazia escrito pelo mesmo pároco: «Mando-vos um santo».

    No fim de 1870, Alfredo recebeu o hábito e mudou o nome para André, homenagem ao mesmo Pároco. Este ano será inesquecível para ele, pois em 1870, o papa Pio IX proclamou S. José Padroeiro da Igreja. O irmão André faz um contrato secreto com o Esposo de Maria. Promete honrar sempre o título que lhe conferiu o papa e procurar que todos amassem e venerassem tão grande santo.

    Ao terminar o Noviciado é-lhe negada a profissão por falta de saúde. Ao fim  de seis meses de hesitações, decide o mestre de Noviços: «Se este jovem não puder trabalhar, saberá, ao menos rezar muito bem».

    Feita a profissão religiosa em 1872, Frei André foi nomeado porteiro do Colégio de Nossa Senhora, em Montreal, onde passou cerca de 40 anos.

    Frei André tornou-se, muito em breve, o amigo dos pobres, dos doentes e dos aflitos. Muitas pessoas começaram a confiar-lhe as suas intenções e necessidades, que ele recomendava a S. José. Tinha cerca de trinta anos quando se verificaram as primeiras curas ou milagres por ele obtidos.

    Frei André acolhe, com doçura e bondade, católicos, protestantes ou ateus. Aos enfermos toca-lhes as partes doentes com a medalha de São José e com azeite da lâmpada que ardia em frente da imagem do grande santo. As curas extraordinárias multiplicavam-se. Só em 1904 registaram-se 435, isto é, mais de uma por dia.

    Ao homem de S. José não lhe faltam perseguições. Até lhe chamam “charlatão” e “supersticioso”! Frei André tudo suporta sem uma queixa, sempre com um  sorriso de santidade.

    Reconhece, porém, ele e outros, ser o Colégio insuficiente para atender tantos milhares de peregrinos. E pensam numa colina sobranceira à cidade de Montreal. O Superior a quem expõe o projeto de aquisição e construção, pergunta-lhe admirado e incrédulo:

    «- Então, Irmão André, acham mesmo que São José vai conseguir tão grande terreno, para lá ser erigido um santuário em sua honra

    «- Num gesto meio escandalizado, o irmão exclama:

    - Claro que sim, padre Reitor! São José é o pai do Dono de todo o mundo, portanto, deste Monte, no meio da cidade… Jesus nunca há-de negar um pedido a seu pai. Ele sempre foi menino obediente no céu, como bom Filho

    Os factos mostram que o Irmão tinha razão, pois tudo conseguiu. Amarrou uma medalha do seu Santo no tronco duma árvore, para que todo o terreno adjacente fosse doado para uma futura igreja em honra de S. José. A graça vem, sendo-lhe oferecido quase milagrosamente todo o terreno. Para conseguir dinheiro para a construção da Igreja, coloca uma imagem de S. José no alto duma coluna. Primeiro, constrói um barracão, depois uma igreja e mais tarde uma basílica, que é uma das grandes igrejas do mundo e a maior de toda a terra em honra de S. José.

    Para ali muda o seu escritório o bondoso Irmão, e ali fica durante trinta anos até à hora da morte.

    Cada sexta-feira, dirige o Irmão André a Via Sacra pela encosta que sobe em  direção à basílica.

    O número de peregrinos torna-se incalculável. na cidade multiplicam-se os hotéis. Os vapores aumentam os serviços. Os transportes urbanos tornam-se um  formigueiro.

    Duas mil cartas chegam cada dia, vindas de todo o mundo. Os milagres são clamorosos.

    Passando pela enfermaria do Colégio de Nossa Senhora, viu o Irmão um aluno muito doente e pergunta-lhe brincando: – Que tens tu, meu menino?

    - Muita febre – responde.

    - Tu estás é com preguiça. Vai brincar para o recreio.

    O rapaz salta da cama, beste-se e põe-se a jogar com os colegas. De repente, grande alarme. O prefeito corre ao Superior, este acode ao médico e por fim todos cercam o menino como um cabrito vadio. O Irmão André, muito censurado limita-se a dizer: «Examinem o pequeno». Feitos os exames médicos, todos se calam, porque no rapaz não apareceu sequer um vestígio da doença.

    E tantos outros casos semelhantes!

    Um dia apareceu um doente apoiado em duas muletas. O Irmão André fitou-o e, num cintilar interior, deu esta ordem: «Leva as muletas a São José, e deixe-as lá com ele». O facto repetiu-se tantas vezes que o altar do grande santo está cercado por uma guarda de honra de muletas. Por este motivo, a vida do Irmão André, escrita no Brasil por Afonso de Santa Cruz, tem o título: «O Colecionador de Muletas”.

    Um jovem, sacerdote, padre Adolfo Clément, quase cego, oferece os seus préstimos a São José com a condição de recobrar a vista. Com voz grossa e simples o Irmão apenas lhe diz: «Então amanhã Vossa Reverência já pode ler o Breviário”. No dia seguinte o padre consegue ler perfeitamente, deixando os médicos assombrados.

    Num dos seus sonhos-visões comtemplou o Irmão André o céu. Viu os magníficos, tronos de Jesus e Nossa Senhora, e logo abaixo o de São José, do qual dizia: «Todos quantos entrarem no céu hão-de ficar espantados com  a sua beleza e esplendor». Ao lado deste trono viu uma cadeira ou poltrona vazia. Na sua ingenuidade arrisca e pergunta: – Para quem é? São José aponta para um bilhete com estas palavras, afixado no respaldar da poltrona: «Reservado… Irmão André». O humilde fradinho desconfia e teme que outro, antes dele, ocupe aquele lugar. Mas São José garante-lhe que há-de guardá-lo para ele até à sua entrada no céu.

    Esse dia aproximava-se. Faleceu o Irmão André a 6 de Janeiro de 1937, primeira quarta-feira do mês e do ano, aos 91 anos de idade, depois de ter oferecido a vida pelo Santo Padre e pela Santa Igreja.

    Três anos depois foi iniciado o processo de beatificação e 45 anos após a morte, em 1982, foi elevado aos altares. Uns 10 milhões de cartas tinham chegado relatando graças desde o seu falecimento.

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    RAFAELA MARIA DO SAGRADO CORAÇÃO, Santa

    Rafaela Mara del Sagrado Corazn, Santa

    Nasceu perto de Córdova, na Espanha, em 1850. Faleceu em Roma, a 6 de Janeiro de 1925. Em 1877 fundara em Córdova, com sua irmã Maria del Pilar, as Escravas do Sagrado Coração de Jesus, dedicadas a adorar o Santíssimo Sacramento e a educar crianças. As Escravas espalharam-se rapidamente e, Rafaela dirigiu-as, com Maria del Pilar como ecónoma geral, até 1893. Neste ano, Maria del Pilar, mais velha, convenceu-se que a irmã errava muito na administração económica; fez campanha e as Religiosas Conselheiras declararam a Madre Rafaela incapaz de governar a Congregação; assim, Maria del Pilar substituiu-a no cargo; teve, deste modo, o gosto de ser Superiora Geral durante dez anos (1893-1903). estes dez anos e os 22 seguintes passou-os Rafaela a um canto, esquecida e desprezada, mais feliz por não ter senão que dar bom exemplo e entregar-se continuamente à oração e à humildade. Mas, depois que ela morreu, as autoridades eclesiásticas compreenderam o que se tinha passado; foi aberto sem detença o processo de beatificação; Pio XII beatificou-a em 1952 e Paulo VI canonizou-a em 1977.

    Do Livro SANTOS DE CADA DIA, DE WWW.JESUITAS.PT

    SANTO ANDRÉ CORSINI

    Andrs Corsini, San

    Bispo de Fiésole (1302-1373) Estrela

    André nasceu em 1302 no seio de uma ilustre família, era uma criança muito irrequieta. Um dia, a sua mãe desiludida repreendeu-o dizendo: “Eu vejo que tu és, de facto, o lobo que vi no meu sonho”. Mais tarde, ela explicou que durante a sua gravidez, tinha sonhado que estava para dar à luz um lobo que correu para dentro duma igreja e se transformou num cordeiro. Preocupado com a repreensão de sua mãe, André dirigiu-se à igreja carmelita da localidade. Depois de ter rezado com fervor, ele decidiu ingressar na Ordem dos Carmelitas. Através da oração, do estudo e do auto-sacrifício constantes. André amadureceu espiritualmente. Embora seja conhecido sobretudo pelos seus dotes proféticos e curativos, ele também possuía um talento para ajudar aqueles que levavam uma vida dissoluta. Por exemplo, uma vez ajudou o seu oprimo a abandonar o vício pelos jogos de azar.

    O Bispo humilde – Quando o Bispo de Fiésole morreu em 1349, André foi escolhido para o substituir. Pensando que não merecia o cargo, ele escondeu-se noutro mosteiro. Quando os seus companheiros estavam para nomear um outro candidato, uma criança encontrou André por acaso. Como Bispo, ele continuou a levar uma vida humilde, dormindo numa cama de folhas de vinha e lavando os pés aos pobres todas as quintas-feiras. Além, da sua constante caridade com os pobres, André era um hábil pacificador. Em várias ocasiões, ele conseguiu restabelecer a tranquilidade pública quando os ânimos começavam a alterar-se. Quando se desencadearam disputas amargas entre a nobreza e o povo de Bolonha, o papa Urbano V enviou André para tentar resolver o problema. Ele conseguiu chegar a um acordo de paz que durou por muitos anos. André adoeceu no momento em que cantava na Missa da noite de Natal de 1373. O lobo transformado em cordeiro por graça do Senhor faleceu a 6 de Janeiro de 1373, dia da Epifania.

    • Carlos Sezze, Santo
    Religioso franciscano,

    Carlos Sezze, Santo

    Carlos Sezze, Santo

    Martirológio Romano: Em Roma, são Carlos de Sezze, religioso da Ordem dos Irmãos Menores, o qual desde a infância se viu obrigado a ganhar o pão quotidiano, e convidava a seus companheiros a imitar a Cristo e aos santos. Vestido com o saial franciscano, se entregava largamente à adoração do Santíssimo Sacramento do Altar (1670). Data de canonização: 12 de abril de 1959 pelo Papa João XXIII. Alguns escritores modernos chamaram a atenção dos teólogos místicos para este leigo franciscano, antes quase desconhecido por causa de estarem ainda inéditos na sua maior parte seus numerosos escritos, que são quarenta entre tratados e cartas; somente seis, e não certamente os mais importantes, mereceram a honra da imprensa. Nasceu este santo varão em Sezze, formosa vila da província romana, em 22 de outubro de 1613, de pais muito pobres de bens temporais mas muito ricos de virtudes, os quais lhe procuraram unicamente a instrução elementar, que bem cedo teve que interromper para se dedicar à guarda das ovelhas,no qual serviu admiravelmente, como a outro Pascoal Bailão, para o exercício da oração e a leitura de livritos piedosos. Visitava com frequência a igreja dos Frades Menores, não muito longe de sua casa, e ao contemplar nela os toscos quadros dos beatos (hoje canonizados) Salvador de Horta e Pascoal Bailão, leigos espanhóis da referida Ordem, sentia tal entusiasmo que, como escreveu depois, exclamava: «Se eu chego a entrar nesta religião imitarei a estos santos: passarei as noites na igreja e farei asperíssima penitência». Caiu logo em muito grave enfermidade, que foi causa decisiva de sua vocação religiosa, de modo que aos dezassete anos de idade pediu licença para entrar nos religiosos franciscanos da província de Roma no estado laical, o que conseguiu depois de longa e dura prova, sendo enviado ao convento de Nazzaro, onde vestiu o pobre saial de São Francisco no dia 18 de maio de 1635, começando logo o noviciado. Passado o ano de provação entre rigorosos exercícios de penitência e grandes tribulações espirituais, alguns religiosos professos estavam perplexos em permitir-lhe ou negar-lhe a licença para pronunciar os três votos perpétuos, duvidando que pudesse sustentar o peso da vida regular. Nesta lamentável situação acudiu o devoto jovem à Virgem Santíssima, de quem havia recebido já tantíssimos favores; esta clementíssima Mãe veio sem tardar em seu auxilio, de modo que, desaparecendo aqueles temores, pôde no dia 19 de mão de 1636 consagrar-se para sempre ao Senhor, mudando o nome de Juan Carlos pelo de Carlos de Sezze.
    La vida del fervoroso lego después de su profesión fue bastante sencilla, residiendo sucesivamente en los conventos de Morlupo, Ponticelli, Palestrina, Carpineto (patria del futuro papa León XIII), San Pedro in Montorio de Roma (en gran parte edificado por los Reyes Católicos Fernando e Isabel) y San Francisco a Ripa, que conserva el recuerdo de la habitación de San Francisco y donde Carlos de Sezze falleció santamente el día 6 de enero de 1670. Morando en Morlupo tuvo una tremenda visión que lo alentó en el progreso de la vida contemplativa; en Ponticelli dióse enteramente al ejercicio que llamaba «la confianza en Dios» o la pequeñez espiritual, a guisa de un niño descansando en el regazo de su madre y que tanto recomienda el Santo en sus escritos. Bien pronto le cautivó otro ejercicio saludable: rogar todos los días por la propagación de la fe en los países paganos, deseando además derramar en ellos la sangre por Cristo, y al efecto pidió y obtuvo partir como misionero para las Indias de patronato portugués; pero al ir para allá le sobrevino una grave enfermedad, por lo cual fue trasladado a la enfermería de San Francisco a Ripa, llorando amargamente porque no podía acompañar a los que salían destinados a aquellas misiones. En aquel tiempo la provincia romana abrió un convento de retiro en Castelgandolfo, donde los religiosos vivían con extraordinaria austeridad, muy semejante a la de los antiguos anacoretas; allí acudió nuestro Carlos con permiso de los superiores; pero por lo visto el sitio no era muy sano, así es que poco después, esto es, en 1643, hubo que cerrar aquel convento a causa de las enfermedades contraídas por algunos religiosos; por lo cual el siervo de Dios fue trasladado a Carpineto, donde pudo dar pruebas de su heroica caridad durante la terrible epidemia que devastó aquella región. Viósele muchas veces asistiendo a los pobres apestados más peligrosos, sin cuidarse de su propia salud y también cargando sobre sus espaldas a los muertos para darles cristiana sepultura. Dios permitió que, en vez de premio por tanta abnegación y sacrificio, recibiese una pública reprensión y fuese trasladado al convento romano de San Pedro in Montorio para encargarse del oficio de sacristán y, más tarde, del de cuestor de limosnas en la misma capital. Ejercitando este último humilde servicio recibió de Jesús Sacramentado el más estupendo prodigio de su vida, que le mereció el título de «Serafín de la Eucaristía», pues que entrando una mañana en la iglesia de San José «de Capo de Case», situada cerca de la actual plaza de España, y oyendo allí en compañía de algunos fieles y todo absorto en el amor de Jesús el santo sacrificio de la misa, al llegar el acto de la elevación un rayo luminoso partió de la hostia sagrada hiriendo el costado del Santo hasta penetrar su corazón –cuya señal se observa todavía actualmente–, con lo cual cayó el extático lego en un admirable deliquio de amor y dolor, como él mismo refiere en su autobiografía. Desde este momento la vida de fray Carlos fue eminentemente eucarística, de modo que frecuentemente, después de la santa comunión, experimentaba largos coloquios e íntimas comunicaciones con Jesús, a quien tanto recreaba el fervor y sencillez columbina de su siervo. Este fidelísimo hijo del «Pobrecillo de Asís» fue decorado con el don de milagros: numerosísimos enfermos recobraron la salud mediante las oraciones que por ellos elevaba al Señor, a la Virgen Santísima y al entonces Beato Salvador de Horta, taumaturgo catalán, cuya devoción habían propagado por Italia los franciscanos de Cerdeña, en cuya capital había fallecido en 1567, y en este mismo tiempo trabajaba en Roma para su canonización el Beato Buenaventura de Barcelona, lego también fallecido igualmente como su compatriota en tierras italianas. El mismo Carlos de Sezze refiere difusamente unos veinte milagros obrados por él mediante una reliquia del prodigioso franciscano de Horta, que llevaba siempre consigo. Estos milagros, lo mismo que sus excelsas virtudes y maravillosas profecías, hicieron popular en el Lacio el nombre de fray Carlos, de modo que hasta algunos cardenales y papas lo colmaron de obsequios. Predijo el honor del Papado a los purpurados Chigi (Alejandro VII), Rospigliosi (Clemente IX), Alfieri (Clemente X) y Albani (Clemente XI); otros pontífices lo invitaron no pocas veces a su corte para aprovecharse de sus sobrenaturales consejos y espiritual doctrina. Maravilla causa ver en Carlos de Sezze, que solamente había aprendido a leer y escribir, una doctrina mística tan sublime, que algunos escritores modernos la comparan a la de Santa Teresa o de San Juan de la Cruz, proclamándolo uno de los mejores autores de la misma disciplina en el siglo XVII, dotado ciertamente de ciencia infusa. Es verdaderamente un escritor fecundo. No se han conservado todas sus obras, pues sabemos que estando en Carpineto su confesor le mandó quemar un libro de meditaciones, lo cual ejecutó sin resistencia alguna, y otro confesor suyo, el padre Antonio de Aquila, el cual nos ha dado la primera lista de los mismos escritos, asegura que había otros ya entonces perdidos. De todos modos, los que existen actualmente dan derecho a proclamar a San Carlos autor espiritual de grande fecundidad y seguro magisterio. Entre sus obras, estudiadas recientemente con utilísimos detalles por el docto padre Jaime Heerinckz, descuellan por su importancia: Le tre Vie, tratado sobre la vía purgativa, iluminativa y unitiva; Cammino interno dell´anima; Discorsi sopra la vita di N. Signor Gesù Cristo; Sacro Settenario, que, según dice el mismo autor, la seráfica madre Santa Teresa de Jesús se lo dictó textualmente; finalmente la obra más extensa y de mayores vuelos: Le grandezze della misericordia di Dio in un anima diulata dalla grazia divina, que es su autobiografía, compuesta por inspiración divina y por mandato de su confesor. El Santo trabajó en esta última obra desde 1661 hasta 1665, mientras residía en el convento romano de San Pedro in Montorio. Describe en ella su propia vida y sobre todo las gracias que había recibido del Altísimo desde su infancia a la edad de cincuenta y dos años. El libro está dividido en siete partes y en ciento doce capítulos, su materia está saturada de preciosas ideas y descripciones importantes no solamente por lo que se refiere a la vida del autor, sino también y principalmente por la multitud de fenómenos místicos y muy extraordinarios, en esta voluminosa obra descritos, y que pueden ser utilísimos a los cultivadores de la ciencia mística. La doctrina espiritual de este siervo de Dios es siempre sólida y sustancial; y a pesar de que su autor no pudo dedicarse a estudios de alta teología, trata de ella de una manera maravillosa, describiendo sapientemente los grados más elevados de la mística católica, de modo que en este sujeto verificóse de nuevo la verdad de la sentencia evangélica según la cual el Señor esconde los misterios divinos a los sabios del mundo y los revela a los párvulos de espíritu. Murió el Santo en el convento romano de San Francisco a Ripa en la fiesta de los Reyes de 1760, después de pocos días de enfermedad, durante la cual recibió, arrodillado en el suelo, el divino Viático, confortado con una celestial visión del Salvador, de la Virgen Santísima y de muchos ángeles. El papa León XIII lo elevó a los primeros honores de los altares en 1882 y Juan XXIII lo canonizó en el año 1959 juntamente con la barcelonesa Joaquina Vedruna de Más, fundadora de las Carmelitas de la Caridad. Su sepulcro se venera en la iglesia franciscana de San Francisco a Ripa, pero el corazón incorrupto, con la señal de la cruz impresa en el acto del prodigio eucarístico referido, se conserva en la capilla del convento llamada de San Francisco.

    Juan de Ribera, Santo
    Bispo

    Juan de Ribera, Santo

    Juan de Ribera, Santo

    São João nasceu em Sevilha em 27 de Dezembro de 1532. Seus pais se chamavam Pedro e Teresa, família que se distinguia entre a nobreza por sua generosidade.
    Enviaram a Juan a estudar a Salamanca, onde se converteu em discípulo de Vitória e de outros teólogos que brilhavam por sua vez em Trento. Não tinha ainda 30 anos quando foi nomeado pelo Papa Pio IV Bispo de Badajoz, dedicando-se em pleno à santificação de suas ovelhas, enviando missionários por toda a diocese. Com a idade de 36 anos foi transferido para a sede de Valência, onde cedo advertiu as necessidades desta grande arquidiocese. Ao santo, entre outras coisas, lhe tocou aplicar as reformas de Trento em sua jurisdição, assim como também a catequização dos mouriscos mas com poucos frutos, sendo estes expulsos em 1609 pelo rei Felipe III. Frente a isto, São João foi nomeado vice-rei de Valência; o santo aceitou este cargo a rogos do rei, e Valência desfrutou longos anos de paz e de melhor administração da justiça. San Juan percorreu várias vezes a diocese e entre 1570 e 1610 levou a cabo 2.715 visitas pastorais, e celebrou sete sínodos. Fundou o Colégio de Corpus Christi para a formação do clero e honrar solene ao Santíssimo Sacramento. San Juan de Ribera faleceu em Janeiro de 1611. Autor: n/a | Fonte: Arquidiocese de Madrid

    Tão mal estavam as coisas em sua época que os hereges e os infiéis desfrutavam esperando a pronta dissolução da Igreja. Juan sentiu fervor pelos santos reformadores que o Espírito Santo suscitou, também nesse tempo, para aliviar as penas de seu povo. Nasce em Sevilha quando era a porta de entrada e saída para o Novo Mundo e pertence à melhor prosápia. Filho de dom Pedro Afán Enríquez de Ribera e Portocarrero, conde dos Molares, duque de Alcalá, Vice-rei de Nápoles e antes de Catalunha. Sua mãe, dona Teresa de los Pinelos, morreu muito cedo. A família, com seus títulos nobres, é conhecida na cidade por sua generosidade e amor aos pobres. Estuda na Universidade de Salamanca quando o Claustro salmanticense vive um período áureo entre as lições de Vitória e os teólogos que têm muito que ver com Trento, porque são tempos nos que a infidelidade e a heresia se combatem com as espadas e com a pluma. Ali termina os estudos e tem cátedra. O papa Pío IV o nomeia bispo de Badajoz, quando ainda não havia cumprido trinta anos; não há que olvidar que é filho do Vice-rei de Nápoles e essas coisas tinham muito peso por aquela altura. Dá começo a suas andanças como prelado enviando seis pregadores com São João de Ávila para preparar as almas à reforma que se postula desde Trento. Por sua parte, não fica quieto: prega com entusiasmo, se põe como um confessor mais no confessionário, visita e atende com os sacramentos aos enfermos e, às vezes, lhe toca dormir sobre sacos de estamenha. E até vende a louça de prata para remediar aos pobres. Escreve normas para a reforma da vida dos bispos, primeiras em Espanha em seu género. Para desgosto dos pacenses, lhes dura pouco este bispo como pastor. Agora é Valência a que desfrutará de seu governo. O há precedido um santo que pôs as metas muito altas. Foi Santo Tomás de Villanueva, o frade que deu uma volta a Valência que por um século não desfrutou da presença de seus bispos. Lá vai João como Arcebispo, depois de haver deixado em Badajoz, repartidos entre os pobres, seus dinheiros, bens alfaias. Madruga, reza, estuda, recebe a gente sem entraves nem excessos de respeito; é parco na comida, rompe frequentemente os modeles usuais da época, sendo suficiente em ocasiões os figos secos, uvas, ou frutas do tempo. Vai fazendo cópia de livros como intelectual sem remédio. A Missa lhe dura com frequência duas horas... e com lágrimas, depois de despedir ao acólito para estar a gosto com o Senhor depois da consagração e entrar em diálogo íntimo, pessoal e intenso. Soam as disciplinas e guarda os cilícios em lugar recôndito que sempre descobre seu perspicaz assistente. A meta marcada no seu trabalho é pôr em marcha a reforma de Trento. Sofre o problema da abundante mourisca a que não conseguiu converter. Celebrou sete sínodos. As contínuas visitas pastorais são o cume de sua pastoral junto com a atenção a seu clero a que doutrina, anima, corrige ou admoesta, sempre dando-lhe exemplo. Burjasot o viu na sua praça explicando o catecismo às crianças. Em seu próprio palácio monta uma escola para os filhos dos nobres porque afirma que é bispo de todos: ali se formam bem os alunos, se educam, passam à universidade, ajudam nos pontificais; aquilo se parece pela piedade e os bons modos a um seminário e, de facto, saem da instituição cardeais, arcebispos e altos eclesiásticos. Felipe III o faz Vice-rei de Valência e desde então as coisas marcham melhor, sobretudo a recta administração da justiça. Fundou na cidade o Colégio e Seminário de Corpus Christi. E faleceu em seu amado colégio em 6 de Janeiro de 1611. Em Valência se festeja no dia 14 e em Badajoz em 19, ambos em Janeiro. Com homens tão íntegros e apostólicos a Igreja superou o obstáculo de hereges e de infiéis. Não fez São João senão o que é próprio de um bispo, mas fazê-lo naquele tempo foi muito mérito.

     

    • Julián, Basilisa e 7 cavaleiros,

    incluindo um sacerdote de nome António, Santos
    Mártires

    Julin, Basilisa y compaeros, Santos

    Julián, Basilisa e companheiros, Santos

    Martirológio Romano: Em Antinoe, da Tebaida (hoje Egito), santos Julián e Basilisa, mártires (s. IV). Etimologia: Julián = Aquele que pertence à família Júlia, é de origem latina. Basilisa = aquela que reina, é de origem grega. Nasceu são Julián em Antioquia, de pais cristãos, em fins do século terceiro. Havendo-se desposado com uma honestíssima donzela chamada Basilisa, guardaram os dois, de comum acordo, perfeitíssima continência. Porque no mesmo dia da boda, a que havia concorrido a nobreza da cidade, estando os desposados em seu tálamo, se sentiu no aposento um odor suavíssimo de rosas e açucenas. Ficou maravilhada Basilisa daquela extraordinária fragrância e perguntou a seu esposo, que odor era aquele que sentia e de onde vinha, porque não era tempo de flores. Respondeu Julián: O odor suavíssimo que sentes é de Cristo, amador da castidade, a qual eu de sua parte te prometo, como prometi a Jesus Cristo, se tu consentires comigo e lhe ofereceres também tua virgindade. Respondeu Basilisa que nenhuma coisa lhe era mais agradável que imitar seu exemplo. Pouco depois levou o Senhor para si aos pais de Julián e Basilisa, deixando-os herdeiros de suas fazendas riquíssimas; e eles começaram logo a gastá-las com larga mão em socorrer aos pobres. Consagrou-se ele a instruir na religião cristã aos homens e ela às mulheres em diversas casas. Receavam por este tempo as perseguições de Diocleciano e Maximiano, mas Basilisa pôde livrar-se delas, e acabou sua vida santa e preciosa de morte natural. Seu marido Julián foi quem alcançou a palma de um glorioso martírio. O bárbaro governador Marciano mandou prender ao santo e arrasar sua casa e a Julián o passearam pela cidade carregado de cadeias, e precedido de um pregoeiro que dizia: Assim se hão-de tratar aos inimigos dos deuses e desprezadores das leis imperiais. Encerraram-no depois em obscuro e hediondo calabouço, a onde foram visitá-lo sete cavaleiros cristãos, que, com um sacerdote chamado António, foram também companheiros de seu martírio. Chegado o dia da execução, enquanto o governador, sentado em público tribunal, interrogava a Julián, acertaram a passar por ali uns gentios, que levavam a enterrar a um defunto. Em tom de mofa lhe disseram que ressuscitasse ao morto. Então Julián, em nome de Jesus Cristo, o ressuscitou o que encheu a todos de grande espanto, e mais, quando ouviram que aquele homem ressuscitado, publicamente confessava a Jesus Cristo. Atribuiu o governador tão estupendo sucesso à poderosa magia de Julián, e condenou ao ressuscitado aos mesmos suplícios. Encerraram-nos a todos em umas cubas acesas, mas os condenados saíram delas sem a menor lesão; atiraram-nos depois às feras do anfiteatro, e as feras não ousaram fazer-lhes dano algum. Finalmente, envergonhado o cruel tirano, os fez degolar, e assim entregaram neste dia suas almas puríssimas ao Criador.

     

    • Macário o Escocês, Beato
    Abade

    Macario el Escocs, Beato

    Macário o Escocês, Beato

    Martirológio Romano: Em Würzburg, cidade de Franconia (hoje Alemanha), beato Macário, abade, que foi o primeiro superior do mosteiro dos Escoceses desta cidade (1153) Beneditino desde muito jovem, viajou desde Escócia para a Alemanha, junto com seus companheiros Cristiano e Eugénio, pelo ano 1138 aproximadamente. Segundo Zimmermann, foi prior do mosteiro de Santiago em Ratisbona e dali o abade Dermizio (Dermitius) o enviou a Würzburg junto com onze monges. Está registado que o bispo Embrico (1125-46) consagrou em 1139 a Macário como primeiro abade do mosteiro escocês de S. Santiago, fundado recentemente em Würzburg. As fontes ressaltam sua erudição, vida ascética e descrevem milagres realizados por ele. Morfeu em 1153: o aniversário de sua morte de acordo com Zimmermann foi em 6 de janeiro, ainda que se saiba que em alguns lugares da diocese de Würzburg é celebrado em outras datas (23 ou 24 de Janeiro e 19 de dezembro). Durante a Idade Média, por muito tempo, a tumba do beato estava esquecida; em 1614 se descobriram suas relíquias e solenemente foram depositadas numa urna, no ano seguinte, Macário resultou objeto de grande devoção popular: Era invocado especialmente para as enfermidades com febres altas. Se diz que junto a sua tumba ocorreram 28 curas milagrosas. Em 1731 se fundou em sua honra a «Irmandade de Macário», enriquecida com indulgências, que deixou de existir depois da Segunda Guerra Mundial. Em 1823 se realizou a trasladação das relíquias, desde o mosteiro, secularizado em 1803, para a capela da Virgem, a mesma que em 1945 foi destruída e que atualmente se encontra já reconstruída. No Breve Apostólico de 1734 na Irmandade e noutros testemunhos, a Macário chama-se "santo". responsável da tradução (para espanhol…): Xavier Villalta

     

    Pedro Tomás, Santo

    Bispo

    Pedro Tomas, Santo

    Pedro Tomás, Santo

    Etimologicamente significa “ rocha e gémeo”. Vêm da língua hebraica. Teve um desenvolvimento espiritual estupendo. Graças a ele pôde enfrentar com garantias tudo o que o esperava depois. Sem uma preparação a fundo no religioso, é muito difícil para um crente resolver tudo o que se lhe põe em cima, quando menos o pensa. ¿Que fez este jovem para ser santo? Nada de particular. Soube viver em contínuo contacto com Deus, o eixo que dá vida a toda a pessoa de fé. Foi um mártir do século XIV. Se o nome de Pedro o criou Jesus para designar a primeira “pedra da Igreja”, desde então este nome é dos mais comuns à largura e ao comprimento das distintas línguas. Foi um monge que em seu tempo chegou a ser bispo, arcebispo e patriarca. E se por si isto fosse pouco, também se lhe encomendaram altas e difíceis missões diplomáticas. Veio ao mundo no inicio do século XIII num povo de Perigord. Como jovem de uma densa perseverança, se meteu a carmelita para, desta forma, observar melhor os conselhos evangélicos de celibato, obediência e pobreza. Dadas suas qualidades, se converteu com os anos no Superior Geral da Ordem Carmelita e num dos membros mais qualificados da então Cúria Pontifícia. O Papa Inocêncio IV o enviou a Génova como embaixador para que conseguisse que a paz entre a grandiosa cidade de Milão e a República de Veneza se fizessem realidade. Após este êxito, o Papa o mandou por motivos muito distintos a que trabalhasse pela união entre a igreja ortodoxa e a romana. Tanto foi seu êxito que, à sua volta, o nomearam legado universal para o Oriente e Patriarca de Constantinopla. Foi o Papa Urbano V. O próprio rei de Chipre se lançou a levar a cabo uma cruzada contra os turcos. Ele se uniu a ela com a cruz, em lugar de com a espada. Morreu em Famagusta, Chipre, em 6 de Janeiro de 1366. ¡Felicidades a quem leve este nome!

    Rita Amada de Jesus (Rita LOPES de Almeida), Beata
    Fundadora

    Rita Amada de Jess (Rita Lpez de Almeida), Beata

    Rita Amada de Jesus (Rita Lopes de Almeida), Beata

    Rita Amada de Jesus nasceu em 5 de Março de 1848, num pequeno povoado da paróquia de Ribafeita, Diocese de Viseu, Portugal. Poucos dias depois foi batizada com o nome de Rita Lopes de Almeida. Cresceu num ambiente familiar de muita piedade, onde nas noites se fazia leitura espiritual. Desde sua meninice demonstrou uma devoção especial a Jesus Sacramentado, à Santíssima Virgem e a São José, assim como muito carinho pelo Santo Padre, que nesse tempo se encontrava em exílio. A Igreja em Portugal continuava a ser perseguida por parte da Maçonaria, que se apoderou dos bens eclesiásticos, encerrou os Seminários, e Casas de Religiosos. Aos Institutos de Religiosas, proibiu a admissão de Noviças. Bispos e sacerdotes provenientes de famílias de alto nível económico foram objecto também de ataques. Devido a isto não podiam dedicar-se ao seu ministério completamente, já que tinham que se defender. Tudo isto debilitou em parte a Igreja. Mas esta situação política não apagou a ânsia de uma autêntica vida cristã que a família de Rita experimentava, em especial seus Pais, assim como o desejo de a comunicar aos outros. Neste ambiente familiar Deus suscitou em Rita a vocação missionária, para libertar a juventude do indiferentismo religioso, e fomentar os valores morais, e assim com este apostolado pôde fortalecer a família. Seu zelo apostólico fez dela uma itinerante. Ia de terra em terra e ensinava a orar. Através do Santo Rosário e outras orações desejava despertar nos corações de quem a escutavam, a imitação de Nossa Senhora, Mãe de Deus. Em seu apostolado buscava sempre as pessoas que levavam uma vida imoral, e fazia todo o possível para as resgatar do mal e conduzi-las a Deus. Este estilo radical de apostolado, a fez objecto de ameaças de morte. À oração uniu a penitência. Para levar a cabo este objectivo, logrou conseguir alguns “instrumentos de mortificação”, em suas visitas às Irmãs Beneditinas do Convento de Jesus a Viseu. Neste tempo, com a ajuda de seu Confessor, pôde discernir que Deus a chamava à Vida Consagrada. Nesta Época não era possível entrar em nenhum Instituto, devido a que as leis maçónicas proibiam a entrada de noviças. Portanto, Rita seguiu no “mundo”, entregue ao apostolado e às práticas de mortificação, com a esperança de poder consagrar-se a Deus no futuro. Durante este tempo recusou pretendentes, alguns deles ricos, pois segundo ela já havia feito sua consagração a Deus no íntimo de seu coração. Sua consagração a Deus a levou à prática frequente da Comunhão Reparadora, que fomentou seu fervor Eucarístico, e à devoção ao Sagrado Coração. Deus fez dela um verdadeiro apóstolo concedendo-lhe uma paixão pela salvação das almas. Colaborando com o apostolado de Rita, seus pais chegaram a albergar em casa mulheres muito desejosas de conversão. Como aos 20 anos de idade, seu desejo de se consagrar a Deus aumentou consideravelmente. Compartilhou com seus pais este seu grande desejo. Não obstante a fé e vida exemplar cristã de seus pais, eles não aprovaram a sua decisão. Rita não desistiu, ao contrário, continuou nutrindo a esperança de o realizar. E com a idade de 29 anos logrou entrar numa Congregação. Esta congregação era a única que existia em Portugal porque era estrangeira, e se dedicava só a ajudar aos pobres. Mas como o carisma deste Instituto era diverso do tipo de zelo apostólico que ardia em seu coração, Rita não se pôde identificar com ele. O Diretor Espiritual da Comunidade, em quem Rita confiava plenamente, viu que a Vontade de Deus para ela, era: o receber e educar meninas pobres e abandonadas. Rita saiu deste Instituto, de origem francesa, com a idade de 32 anos. De acordo com o Rev. P. Francisco Pereira, S.J. buscou os meios para se preparar e realizar sua futura e urgente missão. Rita era dotada de muitos dons e virtudes e de natureza piedosa, e só desejava cumprir a vontade de Deus. Dócil a seu Diretor Espiritual, logrou vencer os conflitos político e religiosos e fundar um Colégio-Instituto de Jesus, Maria e José, na Paróquia de Ribafeita, com a espiritualidade da Sagrada Família, em 24 de Setembro de 1880. Em breve tempo, este tipo de apostolado se estendeu a outras dioceses de Portugal. Nas dioceses de Viseu, Lamego e Guarda, as autoridades civis trataram sempre de o suprimir. Experimentou dificuldades de carácter económico, assim como com uma religiosa de seu Instituto. Ainda mais, no ano 1910, desencadeou-se uma feroz perseguição contra a Igreja. Todos os Institutos foram suprimidos, suas propriedades foram expropriadas incluindo o Instituto de Madre Rita, que conseguiu refugiar-se em sua terra natal. É aqui onde pouco a pouco logrou localizar suas religiosas dispersas devido à situação política, e reagrupá-las numa humilde casa de Ribafeita. Desde este lugar, enviou vários grupos delas ao Brasil, que perpetuaram o Carisma da Fundadora. Nesta forma seu Instituto pôde sobreviver. Madre Rita, faleceu em 6 de Janeiro de 1913, em Casalmendinho (Paróquia de Ribafeita), em odor de santidade. Seu funeral, foi presidido pelo Vigário Geral da Diocese, e foi uma ação de graças a Deus pelo dom desta religiosa para a Igreja e ao mundo. Foi beatificada em 28 de Maio de 2006. Reproduzido com autorização de Vatican.va

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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos:
    “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
  • Tero1 - Cpia
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    NOTA:
    Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    Assim, a principiar pela imagem principal, a partir de hoje, e se possível todos os dias, ela será modificada mediante o que eu for encontrando passível de aproveitamento para isso. Em conformidade com o que digo, na minha 1ª postagem de hoje (e a última de ontem, 31 de Dezembro) editarei diariamente, pelo menos, mais três páginas, (sendo a Pág. 1Vidas de Santos; Pág. 2O Antigo Testamento; e Pág. 3O Papado – 2000 anos de história). Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6In Memorian.
    Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
    Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
    Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).
    Para terminar, gostaria de que os meus leitores se manifestassem, bastando para tal marcar o quadrado que entendam, que segue sempre abaixo de cada publicação, como aliás eu faço, relativamente aos blogues que vou vendo sempre que me é possível, com o que ficaria muito grato
    Desculpem e Obrigado mais uma vez – António Fonseca
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    Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
    Viso---mapa_thumb_thumb_thumb_thumb_[2]
    http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com
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  • Meus endereços:
  • Nome do blogue: SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
  • Endereço de Youtube: antonio0491@youtube.com
  • António Fonseca
  • Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

       Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...