quarta-feira, 6 de março de 2013

Nº 1580-8 - Encontro Diário com Deus - 6 de Março de 2013

 

Nº 1580-8

Do livro Encontro diário com Deus – Editora Vozes – Petrópolis - http://www.vozes.com.br

Pensamento do Dia

As cruzes são a escada mais certa para o céu.

Bv. Eustáquio van Lieshout

Há gente que tem a mania da perfeição. Fica arrasada quando erra. Isso é orgulho. Tal pessoa considera-se melhor do que as outras. Sua imagem perfeita não pode sofrer nenhum arranhão. Não seja perfeccionista. Aceite ser frágil como os outros. Errar é humano. «Quebrar a cara», às vezes, faz bem. Assim, quebra-se também o orgulho. Jesus nunca errou. No entanto, por amor, a nós, não fez questão de esconder sua imagem despedaçada, diante de amigos e de inimigos. Na cruz, passou por bandido e mentiroso. seja bom, simples e humilde. E sua imagem se fará por si mesma!

 

Padre Luís Chechinato

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NOTA:

Este livro foi adquirido em 11-2-2013 por mim, e, apesar de:

Todos os direitos reservados.

Julgo não estar a utilizar abusivamente parte dos textos ali publicados, para os editar diariamente no meu blog.

Se, no entanto, a Editora entender que não os devo publicar, agradeço que me informem de imediato, através do meu endereço:

http://confernciavicentinadesopaulo.bloghspot.com – Blogue SÃO PAULO (e Vidas de Santos)

Já que apenas tenho o intuito de dar a conhecer os Pensamentos do Dia, aos meus leitores, dando sempre o nome dos Autores dos mesmos, e, colocando sempre a hiperligação anunciada: http://www.vozes.com.br.

Obrigado e desculpem.

ANTÓNIO FONSECA

Nº 1580 - (3) - A VIDA DOS PAPAS DA IGREJA CATÓLICA - 6 de Março de 2013

Nº 1580 - (3)

BOM ANO DE 2013

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Caros Amigos:

Desde o passado dia 11-12-12 que venho a transcrever as Vidas do Papas (e Antipapas)

segundo textos do Livro O PAPADO – 2000 Anos de História.

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NICOLAU V

Nicolau V

Nicolau V

(1447-1455)

O cardeal Parentucelli foi eleito papa no Concilio de Basileia, em 6 de Março de 1447 Estrela, tomando o nome de Nicolau V.

Um dos cardeais presentes nesse concílio que o elegeu, o bispo do Porto, D. Antão Martin de Chaves, disse na altura: «Não foram os cardeais que o elegeram, mas o próprio Deus».

Nicolau V foi um papa equilibrado que promoveu a paz com as potências europeias e em 1448 firmou com Frederico III, da Alemanha, a Concordata de Viena, que vigorou até 1803. Nela se regulava, sobretudo, o provimento dos bispados, que deveriam ser feitos por eleição canónica.

Em 7 de Abril de 1449 conseguiu que o antipapa Félix V renunciasse, acabando com o cisma.

Em 1450 festejou o Ano Santo, encontrando-se em Roma para a canonização de São Bernardino de Sena seis peregrinos que mais tarde conheceram a honra dos altares: São João de Capistrano, São João de Marca, São Diogo de Alcalá, São Pedro Regalado, Santa Catarina de Bolonha e Santa Rita de Cássia.

O pontificado foi ensombrado por um  acontecimento que fez tremer a Europa. Depois de em 12 de Dezembro de 1452, na Basílica de Santa Sofia, em, Constantinopla, por ter sido proclamada a união com  a igreja de Roma, uma agitação provocada por monges fanáticos deitou tudo a perder. Em 29 de Maio de 1453 Constantinopla caía sob o domínio de Maomé II e o poderio turco espalhou-se até às portas de Viena.

Nicolau V escreveu aos príncipes cristãos a propor uma nova cruzada, mas apenas Filipe, o Belo, de França, e o rei de Portugal D. Afonso V, o secundaram, pelo que a ideia se gorou, mas o papa, apreciando a adesão portuguesa, ofereceu a D. Afonso V a Rosa de Ouro.

A verdade é que Portugal teve nessa época uma importância determinante com as conquistas no Norte de África, com os Descobrimentos impulsionados pelo Infante D. Henrique e com as vitórias alcançadas por Afonso de Albuquerque, D. João de Castro e D. Francisco de Almeida, entre outros.

Por isso Nicolau V encheu de benesses e privilégios a corte portuguesa.

Com a bula Romanus Pontifex, de 8 de Janeiro de 1454, Nicolau V, que se refere ao infante D. Henrique, escreve: “vivamente abrasado no amor da fé e no zelo da salvação das almas” e como “verdadeiro soldado de Cristo”, cuja inspiração era que “o nome gloriosíssimo do Criador fosse divulgado, exaltado e venerado por todo o universo, até aos mais remotos e desconhecidos lugares”, bem como trazer “ao grémio da fé os inimigos da cruz em que fomos remidos, os sarracenos e outros infiéis”.

Antes de morrer, disse para os cardeais que rodeavam o leito: «Reformei e consolidei a Santa Igreja Romana, que encontrei devastada pela guerra e carregada de dúvidas. Não só as saldei como fiz construir, para a defesa, algumas fortalezas.

Adornei a cidade com construções e com as mais belas formas de arte, livros, quadros, utensílios de oiro e prata e precioso mobiliário para o culto. E todos os tesoiros que juntei, não foi por avareza e com simonia. Antes exerci a mais magnânima liberalidade na compra de numerosos livros. Mandando copiar continuamente códices gregos e latinos e subsidiei homens doutos nas ciências. E tudo, fi-lo ajudado pela divina graça do Criador e graças à paz que reinou durante o meu pontificado».

Nicolau V, o primeiro papa do renascimento, fazia-se acompanhar nas suas viagens pelos chamados libraril, que copiavam as obras que não podia adquirir, conseguindo reunir assim obras de Tertuliano, o De viribus illustribus, de Suetónio, o De Germania, de Tácito, as homilias de São Leão Magno e alguns comentários de São Tomás de Aquino.

É-lhe atribuído o início da Biblioteca Vaticana, com mais de 5 000 códices.

Com inteira razão, o epitáfio do seu túmulo exalta-o como «restaurador dos costumes, das muralhas, dos templos e dos edifícios», acrescentando: «Aqui repousam os ossos do papa Nicolau V, ilustre no engenho e mais ilustre na virtude. Ajudou os homens doutos, ele mais douto que todos».

Estrela  Curiosamente hoje 6 de Março sai esta biografia, (neste blog) precisamente 566 anos depois

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CALISTO III

Calisto III

Calisto III

(1455-1458)

O conclave, dividido pela rivalidade e os interesses das famílias Colonna e Orsini, acabou por decidir-se, em 4 de Abril de 1455, pela eleição do cardeal espanhol Alfonso Bórgia, que tomou o nome de Calisto III.

O cardeal era um homem de vida austera, conhecido pela prudência e firmeza das suas decisões e o seu pontificado foi dominado pela preocupação de defender a Cristandade e a civilização europeia contra a ameaça turca, que depois de se apoderar de Constantinopla, ameaçava o Leste da Europa.

O papa enviou emissários a Inglaterra, França, Alemanha, Portugal e Aragão, mas os monarcas europeus estavam ocupados com as suas lutas internas e não acederam ao seu pedido.

Calisto III não desistiu, juntou um pequeno exército e os Húngaros venceram os Turcos em Belgrado, em Junho de 1456, o que o papa celebrou com um Te Deum, toque de sinos e festejos populares. Prosseguiu a luta e voltou-se para outras nações, agora a Etiópia, Pérsia, Arménia e comunidades cristãs da Geórgia, sendo o príncipe albanês Jorge Castriota, que obteve a grande vitória contra os Otomanos, em 2 de Setembro de 1456. Em memória deste triunfo, o papa instituiu a festa da Transfiguração de Cristo, fixando-a em 6 de Agosto.

Um facto importante foi ter mandado rever o processo instaurado a Joana d’Arc, declarando-a inocente, o que lhe valeu o favor dos Franceses e, em 1920, a sua beatificação pelo papa Bento XV.

Contra a sua atuação evidenciou-se o seu manifesto nepotismo, incorporando a família Bórgia em Roma, a disputar o poder com as tradicionais famílias romanas, pois nomeou cardeais, dois sobrinhos, um deles, Rodrigo, que, seria mais tarde o papa Alexandre VI; ao sobrinho Pedro entregou o comando do castelo de Santo Ângelo.

Calisto III, além, do declarado nepotismo, foi um  papa movido pelo amor à Igreja e que lutou sempre contra a ameaça turca.

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PIO II

Pio II

Pio II

(1458-1464)

Frequentou a Universidade de Siena, sendo depois escolhido para secretário do cardeal Caprânio, que era contrário ao papa Eugénio IV, passando, em seguida, ao serviço do bispo de Novara. levou uma juventude aventureira e dissoluta, chegando a colocar-se ao lado do antipapa Félix V.

Passou depois ao serviço do imperador alemão Frederico III, mas acabou por colocar-se ao lado de Eugénio IV e enveredar pela carreira eclesiástica, recebendo ordens menores em 1446. No ano seguinte foi nomeado bispo de Trieste, escrevendo a seu respeito: «Errei muito, mas agora entro em mim arrependido».

Diplomata sagaz, fez importantes legações na Boémia, Áustria e Hungria, e, em 1456, o papa Calisto III eleva-o ao cardinalato.

Eleito a 19 de Agosto de 1458 foi consagrado papa, em 3 de Setembro de 1458, com o nome de Pio II, em memória  de Eneias, da epopeia de Virgílio.

Erudito e humanista, deixou importante obra histórica e política, tendo escrito uma espécie de diário com o título Commentarii, três volumes em magnifico latim, com considerações sobre casos e pessoas e que, ao que se pensa, terá sido, possivelmente, a única autobiografia escrita por um  papa.

Apoiou literatos e cientistas e fundou as universidades de Basileia, Nantes e Ingolstadt.

Na sua primeira bula, em 1460, rejeita as ideias conciliaristas que defendera ao serviço do antipapa Félix V e os possíveis escândalos provocados pelos seus escritos. Em 1463, em nova bula, escreve: «Arrependo-me do antigo erro, envergonho-me do que então escrevi. Rejeitai Eneias e aceitai Pio».

Vendo que as conquistas turcas prosseguiam em direção ao Ocidente, convoca os reis cristãos pra uma nova cruzada, mas não conseguiu que o escutassem e apoiassem.

Amargurado, Pio II, um  grande papa, que ergueu a voz contra a escravatura e a perseguição aos judeus, faleceu, vítima por febres ardentes, em Ancona, no ano de 1464, e com ele a nova cruzada.

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Continua:…

Este Post era para ser colocado em 6-3-2013 – 10H30

ANTÓNIO FONSECA

terça-feira, 5 de março de 2013

Nº 1579-8 - Encontro Diário com Deus - 5 de Março de 2013

 

Nº 1579-8

Do livro Encontro diário com Deus – Editora Vozes – Petrópolis - http://www.vozes.com.br

Pensamento do Dia

O bom livro é aquele que se abre com interesse e se fecha com proveito.

A. B. Alcott

Dá-me, Senhor, um bom coração! Um coração que não seja egoísta ou agressivo, ríspido ou mal-educado, pequeno e mesquinho, refratário ou ressentido. Não! Que meu coração aprenda a viver para a grande vida e amar os grandes ideais. Que ele vibre com as conquistas da ciência, participe das ações da comunidade e sirva sempre com orgulho às causas da cidadania. Que nunca se encolha no comodismo e sempre se empenhe pela paz e pelo bem da sociedade.

 

Frei Neylor J. Tonin, OFM

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NOTA:

Este livro foi adquirido em 11-2-2013 por mim, e, apesar de:

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ANTÓNIO FONSECA

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

   Caros Amigos 17º ano com início na edição  Nº 5 469  OBSERVAÇÃO: Hoje inicia-se nova numeração anual Este é, portanto, o 277º  Número da ...