antoniofonseca1940@hotmail.com
Nº 1589
14 de MARÇO de 2013
Bom
ANO D E 2 0 1 3
************************************************************
Nº 1589-1 - (73-13)
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»
E U S O U
AQUELE QUE SOU
»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»»«««««««««««««««««««««««««««««««««
Nº 1589-1 – (73-13)
MATILDE, Santa
Filha do conde de Thierry, grande da Saxónia, foi educada pela avó que se fizera religiosa e veio a ser abadessa. Desde os anos juvenis sobressaiu na piedade, na caridade com os pobres e doentes e no desprezo das vaidades.
Veio a casar-se com Henrique, o Passarinheiro, rei da Germânia (919-936). Viveram 20 anos juntos e amando-se intensamente. Ele compreendia e ajudava a caridade da mulher para com os pobres. Tanto se recordava ela desse amor que, vivendo os últimos 5 anos como religiosa no mosteiro de Northhausen, na Turíngia, quis morrer onde fora sepultado o marido 32 anos antes.
Na verdade, com a morte deste tinham começado as suas grandes tribulações. sentia um fraquinho, talvez não de todo infundado, pelo segundo filho, Henrique como o pai, a quem desejava sucedesse. Não lho levou a bem o primogénito, Otão. Este é que tomou a coroa real e com o tempo veio a ser imperador da Alemanha e ainda rei de Itália, tornando-se o primeiro soberano (962-973) do Sacro-Império romano-germânico. Henrique teve de contentar-se com o ducado da Baviera.
Os dois irmãos, o protegido e o desprotegido, vieram porém a entender-se quanto à mãe; o resultado foi despojá-la do dote que possuía. Além disso, aprisionaram-na num convento da Vestefália. Ela recebeu porém notáveis graças nesse retiro. A príncipes e bispos, que diante dela a lastimavam, contentava-se com responder serenamente: “Eles são para mim instrumentos da vontade divina. Deus seja bendito e os abençoe!”
De novo se entenderam os dois príncipes: em restituir a liberdade e os bens à mãe. Esta veio a construir hospitais, igrejas e mosteiros, em particular o de Polden, onde viveram, 3 000 (!) monges, e o de Northhausen, já mencionado.
A esposa dum rei, mãe dum imperador e dum duque, e avó (por sua filha Hedviges) de Hugo Capeto, primeiro rei de França, quis morrer deitada num tecido áspero, usado como penitência, chamado cilício, e tendo a cabeça coberta de cinza, símbolo de desprezo de todas as vaidades. Expirou a 14 de Março de 968.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
FLORENTINA, Santa
Religiosa (entre 612 e 633)
Nasceu em Cartagena, Andaluzia, e foi irmã de três homens notabilíssimos, São Leandro, arcebispo de Sevilha, aclamado como o homem mais notável de Espanha, São Fulgêncio, bispo, cognominado pai dos pobres e dotado de grande zelo pastoral; Santo Isidoro, sucessor de São Leandro em Sevilha e proclamado insigne Doutor da Igreja e acérrimo defensor do catolicismo em Espanha. E um sobrinho, Santo Hermenegildo, que deu a vida na defesa da fé.
Santa Florentina foi dirigida espiritualmente por São Leandro e estudou a fundo a língua latina. Sendo também formosíssima e cheia de qualidades, resolveu escapar aos escolhos do mundo tomando o hábito religioso num mosteiro de São Bento, perto da cidade de Ecija. Muitas donzelas se lhe vieram juntar, de maneira que o bispo desta cidade, resolveu fundar outro mosteiro. Depois os três irmãos, e até o próprio rei, ajudaram-na a erguer mais outros 40, onde viveram para cima de mil religiosas. Decaiu porém a observância no mosteiro em que inicialmente entrara; isto por descuido do bispo de Ecija. Numerosas e ferventes orações conseguiram porém que sucedesse na mesma sé o nomeado São Fulgêncio, que tudo reformou.
Vendo a Santa contínua e deploravelmente perseguida pelos arianos a santa lei de Deus, aumentou as orações, penitências e súplicas, trabalhando do modo que podia em combater os hereges e manter, com exemplos e palavras, puro e ileso o depósito da fé, não só entre as suas religiosas, senão em quantos a consultavam ou ela encontrava. Teve a grande consolação de receber a notícia da conversão do rei Recaredo.
Transcrição direta através do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
GIÁCOMO CUSMANO, Beato
Fundador (1834-1888)
Nasceu em Palermo (Itália), a 15 de Março de 1834, no seio duma família de notáveis recursos materiais e sobretudo espirituais. Aos três anos, perdeu a mãe, e em 1858 viu o pai partir para a eternidade. Depois de estudar no colégio dos Jesuítas, na sua terra natal, conseguiu o doutoramento em, medicina, que lhe serviu mais para praticar a caridade do que de fonte de rendas. Com efeito, não só atendia gratuitamente a todos os pobres que o procuravam, mas ainda os ajudava a adquirir os remédios.
O seu amor aos pobres nascia da fé profunda de que eles representavam a Cristo. Comparava os pobres às espécies sacramentais que ocultam a Cristo na Eucaristia. Com este espírito de caridade evangélica, não é de admirar que o Dr. Cusmano se sentisse chamado ao sacerdócio, para mais plenamente atender os necessitados.
De facto, recebeu a ordenação sacerdotal a 22 de Dezembro de 1860. A seguir dedicou-se por completo a ensinar o catecismo às crianças, pregar a palavra de Deus, atender os doentes, sobretudo aos moribundos. Transformou a sua residência nu domicilio dos pobres.
Sentindo-se impossibilitado de atender por si a todos os necessitados, procurou quem o auxiliasse, como expõe João Paulo II na homilia da sua beatificação, a 30 de Outubro de 1983:
«O Beato Giacomo Cusmano, médico e sacerdote, para curar as chagas da pobreza e da miséria que afligiam grande parte da população por causa de frequentes carestias e epidemias, mas também da desigualdade social, escolheu o caminho da caridade; amor de Deus que se traduzia no amor efetivo para com os irmãos e no dom de si aos mais necessitados e sofredores, por meio de um serviço levado até ao sacrifício heroico.
Depois de ter aberto uma “primeira casa dos pobres”, iniciou uma obra mais vasta de promoção social, instituindo a “Associação para a distribuição de comida ao Pobre”, que foi como o grão de mostarda do qual surgiria uma planta tão viçosa. Ao fazer-se pobre com os pobres, não se envergonhou de mendigar pelas ruas de Palermo, solicitando a caridade de todos e recolhendo viveres que depois distribuía aos inúmeros pobres que o circundavam.
A sua obra, como todas as obras de Deus, encontrou dificuldades que puseram a dura prova a sua vontade, mas com a sua imensa confiança em Deus e com a sua invicta fortaleza de alma superou todos os obstáculos, dando origem ao Instituto das “Irmãs Servas dos Pobres”, e à “Congregação dos Missionários Servos dos Pobres.” (…).
Este magnifico “Servo dos Pobres” desgastou-se nos exercícios de uma caridade que ia crescendo cada vez mais até tocar vértices heroicos. Com o início de uma nova epidemia de cólera em Palermo, como nenhum outro, ele esforçou-se por estar, em todos os momentos, junto dos seus pobres. “Senhor, repetia ele, atingi o pastor e poupai o rebanho”. Por causa desta epidemia a sua saúde debilitou-se gravemente e, com apenas 54 anos, consumava o seu holocausto, entregando com todo o amor a sua alma àquele Deus, cujo nome é Amor». AAS 77 (1985) 112-4; L’OSS. ROM. 6.11.1983.
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
Outros assuntos que venham aparecendo emergentes dos acontecimentos que surjam tanto em Portugal, como no estrangeiro; e, ainda, alguns vídeos musicais (ou outros) que vão sendo recolhidos através do Youtube e foram transferidos para o meu canal “antónio0491” que se encontra inserido logo após o Título e sua descrição.
Registe-se também que através de Blogs Católicos, União de Blogs Católicos, etc., estou inscrito em muitos blogs que se vão publicando em Portugal, Brasil, e outros países, que, por sua vez, também publicarão este blogue. Há ainda mais algumas alterações que já fiz e vou continuando a efetuar na parte lateral do blogue, retirando ou colocando vários complementos.
Como também já deve ser do conhecimento de muitos, encontro-me inscrito na rede social, Google + Facebook, e outros, individualmente e, também ali poderão encontrar este blogue. O meu correio electrónico foi modificado e será inscrito no início de cada página (pelo menos na primeira, de cada dia).