quinta-feira, 9 de maio de 2013

O Estado não é pessoa de bem - 9 de Maio de 2013

Caros Amigos:

O texto abaixo editado, recolhi-o através da VOZ PORTUCALENSE de 8 de Maio de 2013 e escrito pelo Cónego Dr. Rui Osório. Como o seu teor é chamativo e, além disso, expressa quase totalmente aquilo que eu penso e que gostaria de subscrever (excepto no que toca à parte em que refere ser Padre Católico e eu ser um simples Leigo), entendi que seria oportuna a sua inclusão neste meu Blogue, a respeito da situação que Portugal está vivendo presentemente. AF.

Texto transcrito de:

http://voz-portucalense.pt

e de

conegoruiosorio@diocese-porto.pt

O Estado não é pessoa de bem

 

“Resisti o mais que pude, em tempos do autoritarismo do Estado Novo, à negação ou violação de direitos fundamentais, em particular na defesa e consolidação das liberdades de informação e de opinião. Fi-lo por imperativos de consciência e valendo-me da formação ética que devo a tantos mestres que encontrei em casa ou na escola. Ainda hoje estou grato a quem me ajudou no desenvolvimento da minha personalidade, na conquista da autonomia moral e no uso responsável da liberdade.

Sonhei com a conquista e a consolidação da democracia na sociedade portuguesa, vencida a tentação de nos julgarmos “orgulhosamente sós”. Visionei essa possibilidade no contexto da integração europeia, sem perda da nossa identidade nacional e sem termos de recusar a universalidade que tanto nos marca histórica e culturalmente.

Hoje, com o peso dos enganos e dos desenganos, não me julgo vencido - a esperança é a última a morrer… –, mas desiludido com os rumos da sociedade portuguesa..

Nunca tive ambição de poder algum. Sempre me quis, por ser padre católico e jornalista, equidistante e livre dos poderes, quaisquer que fossem ou sejam. Nada disso diminuiu, nem diminui, o meu compromisso social e político. Jamais me considerei cidadão de segunda em questões cívicas e politicas, embora recuse o seguidismo de qualquer particularismo partidário. Os partidos não são a minha praia.

Continuo a fazer da justiça o meu critério orientador da ética social, com o objectivo de ousar contribuir para a defesa e a promoção da dignidade de cada português e para o bem comum de todos os portugueses; cada um em desenvolvimento integral e todos em desenvolvimento solidário.

Hoje estamos a amargar e muito uma tristeza de vida em que alguns direitos fundamentais, sobretudo os direitos sociais, se estão afirmados em boa teoria, na prática são desrespeitados e incumpridos.

Dá pena que a prática da politica não se prestigie a nível de todos os membros da sociedade – quem quiser manter as mãos limpas é porque não tem mãos –, com especiais responsabilidades para a classe governante, a nível dos órgãos de soberania, para os partidos políticos, indispensáveis para a consolidação da democracia, e para a opinião pública e publicada.

Já quase não sabemos de onde e como sopram os ventos da crise por que estamos a passar e que já tanto nos cansa, mas o ar está viciado pela falta de ética na politica e na economia, uma e outra a precisar de humanização.

Cito duas questões graves: perdemos a dignidade e o valor do trabalho, negando-o aos desempregados em números assustadores; deixamos de ser refratários aos impostos, mas não terá valido a pena se, agoira, impõem a diminuição das contrapartidas das reformas a que os contribuintes cumpridores tem direito.

O Estado não é pessoa de bem!

 

*conegoruiosorio@diocese-porto.pt

 

NOTA PESSOAL: 

O texto acima transcrito, respeita a grafia apresentada pelo autor, assim como a sua disposição de parágrafos. Tomei a liberdade de sublinhar algumas passagens que ali se encontram expressas, entre-aspas e entre traços de união, para as salientar. Aliás o mesmo sucede relativamente ao título.

 

Post colocado em 9 de Maio de 2013 -  15H45

ANTÓNIO FONSECA

Nº 1645-4 - A Religião de Jesus - Quinta-feira - ASCENSÃO DO SENHOR - 9 de Maio de 2013

Nº 1645-4
Do livro A Religião de Jesus, de José Mª Castillo – Comentário ao Evangelho do dia – Ciclo A (2010-2011) – Edição de Desclée De Brouwer – Henao, 6 – 48009 Bilbaowww.edesclee.cominfo@edesclee.com: tradução de espanhol para português, por António Fonseca
Estrela O texto dos Evangelhos, que inicialmente estavam a ser transcritos e traduzidos de espanhol para português, diretamente através do livro acima citado, são agora copiados mediante a 12ª edição do Novo Testamento, da Difusora Bíblica dos Missionários Capuchinhos, (de 1982, salvo erro..). No que se refere às Notas de Comentários continuam a ser traduzidas como anteriormente.AF.
9 de Maio de 2013
Quinta-feira  -  ASCENSÃO DO SENHOR

Lc 24, 46-52
Jesus disse aos seus discípulos: «Assim está escrito que o Messias havia de sofrer e ressuscitar dentre os mortos ao terceiro dia, que havia de ser pregado, em Seu nome, o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois as testemunhas destas coisas. E eu vou mandar sobre vós O que Meu Pai prometeu. Entretanto, permanecei na cidade até serdes revestidos com a força lá do Alto».
Depois, levou-os até junto de Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. Enquanto os abençoava, separou-Se deles e elevava-Se ao Céu. E eles, depois de O terem adorado, voltaram para Jerusalém com grande alegria. E estavam continuamente no Templo a bendizer a Deus.
 
1 – A festividade da Ascensão pode resultar, para algumas pessoas, uma comemoração enganadora. Por suposto, este dia recorda-nos a Exaltação de Jesus. Mas nunca se deve  entender esta celebração como a superação do humano, para transcender a um plano superior, que seria o plano do divino. Jesus ressuscitado e glorificado segue sendo a plenitude do humano. E segue sendo a imagem do divino, encarnado no humano. Jesus segue sendo tão humano como divino. Mas, para nós, humanos, Jesus glorioso segue sendo a manifestação do Transcendente no imanente. Jesus não foi para o Céu para que nós levantemos os nossos olhos da terra. Mas é somente na terra e desde a nossa condição terrena que podemos pensar em Deus e falar de Deus, e isso é possível porque Jesus segue sendo humano.
 
 
2 Esta festa nos diz que Jesus é o centro dos tempos. O antigo já passou. Somente nos fica a força do Espírito que nos recorda e atualiza esta centralidade da presença humanizada de Deus em todo o humano, belo, feliz e grato que podemos encontrar neste mundo. Neste sentido – e só neste sentido – se pode afirmar que Jesus é o centro do tempo (H. Conzelmann).
 
 


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http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com/
Compilação (e tradução dos comentários) por António Fonseca
http://bibliaonline.com.br/acf;
NOTA FINAL:
Continuo a esclarecer que os comentários aos textos do Evangelho, aqui expressos, são de inteira responsabilidade do autor do livro A RELIGIÃO DE JESUS e, creio eu… apenas retratam a sua opinião – e não a minha ou de qualquer dos meus leitores, que eventualmente possam não estar de acordo com ela. Eu apenas me limito a traduzir de espanhol para português os Comentários.
NEM EU NEM NINGUÉM ESTÁ OBRIGADO A ESTAR DE ACORDO.
Mais uma nota ainda:
Estes são os meus endereços atuais:
Para contatos normais: antoniofonseca1940@hotmail.com
e sobre o blogue: - antoniofonseca40@gmail.com
Hiperligações normais que utilizo para textos insertos no blogue:
- http://bibliaonline.com.br/acf; http://es.catholic.net; http://santiebeati.it; http://jesuitas.pt
Post para publicação em 9-5-2013 - 11H00
Até lá, se Deus quiser.
António Fonseca
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Nº 1645-3 - Encontro diário com Deus - Quinta-feira - 9 de Maio de 2013

Do livro – Encontro diário com Deus - Editora Vozes – Petrópolis - http://www.vozes.com.
Nº 1645-3
Quinta-feira - 9 de Maio de 2013
Pensamento do Dia
A pessoa verdadeiramente prudente não diz tudo quanto pensa,
mas pensa tudo quanto diz.
 

Aristóteles
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Naturalmente uma criança só pode nascer em boas condições no seio de uma família bem constituída.
Infelizmente sabemos que muitas mocinhas, quase adolescentes,
devido a relacionamentos sexuais prematuros, ficam mães em idade muito precoce.
A educação familiar deveria levar meninos à compreensão de que somente dentro do casamento,
de maneira responsável, se pode exercer a sexualidade.
Quando acontecer gravidez na idade adolescente e juvenil não se pode e não se deve forçar o casamento.
A condição para que duas pessoas se casem é da absoluta liberdade.
A criança que foi concebida, no entanto,
NÃO PODE SER ABORTADA.
Tem que ser acolhida pela mãe ou por seus familiares.
A mãe ou pai solteiros precisam de ser acompanhados pela comunidade cristã
e podem procurar o baptismo para seu filho ou sua filha.
 
Frei Almir Ribeiro Guimarães, OFM
 

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NOTA:
Este livro foi adquirido em 11-2-2013 por mim, e, apesar de:
Todos os direitos reservados.
Julgo não estar a utilizar abusivamente parte dos textos ali publicados, para os editar diariamente no meu blog.
Se, no entanto, a Editora entender que não os devo publicar, agradeço que me informem de imediato, através do meu endereço:

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Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

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