domingo, 2 de junho de 2013

Nº 1669 - (153-13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - CORPO DE DEUS - 2 DE JUNHO DE 2013




CORPO DE DEUS


2 DE JUNHO DE 2013


Domingo

Ver Notas no final

e-mail: antoniofonseca1940@hotmail.com

Nº 1669 - (153-13) – 1ª Página

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Nº 1669-1 - (153-13)

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E U   S O U


AQUELE   QUE   SOU

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CORPO DE DEUS


Na sua viagem apostólica à Espanha, na visita à igreja da Adoração Nocturna em Madrid, no dia 31 de Outubro de 1982, proferiu o Santo Padre João Paulo II a seguinte homilia, seguida duma fervorosa oração:
«Encontro-me feliz, junto de Jesus Sacramentado, convosco, membros da Adoração Nocturna Espanhola que, com tantos outros cristãos unidos a vós em diversos rincões de Espanha, tendes profunda consciência da estreita relação existente entre a vitalidade espiritual e apostólica da Igreja e a Sagrada Eucaristia.
Com as vossas vigílias de adoração tributais homenagem de fé e amor ardentes à presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo neste Sacramento, com o seu Corpo e Sangue, Alma e Divindade, sob as espécies consagradas.
Esta presença recorda-nos que o Deus da nossa fé não é um ser distante, mas um Deus muito próximo, cujas delicias são estar com os filhos dos homens (cf. Prov 8, 31). Um  Pai que nos envia o seu Filho, para que tenhamos vida e tenhamos em abundância (cf Jo 10,10). Um Filho, e Irmão nosso que, mediante a sua Encarnação, se fez verdadeiramente Homem, sem deixar de ser Deus, e quis permanecer entre nós "até ao fim do mundo" (cf Mt 28, 20).
Compreende-se pela fé que a Sagrada Eucaristia constitui o maior dom que ofereceu Cristo e oferece continuamente à sua esposa. É a raiz e o ápice da vida cristã e de toda a actividade da Igreja. É o nosso maior tesouro que encerra "todo o bem espiritual da Igreja" (Presbyterorum ordinis, 5). Deve ela cuidar zelosamente de tudo o que se refere a este mistério e afirmá-lo na sua integridade, como ponto central e prova da autêntica renovação espiritual pelo último Concílio.
Nesta Hóstia consagrada compendiam-se as palavras de Cristo, a vida oferecida ao Pai por nós e a glória do Seu Corpo ressuscitado. Nas vossas horas diante da Hóstia santa compreendestes que esta presença do Emanuel, Deus connosco, é ao mesmo tempo mistério da fé, dom de esperança e a fonte da caridade com Deus e entre os homens.
Mistério de fé, porque o Senhor crucificado e ressuscitado está realmente presente na Eucaristia, não só durante a celebração do Santo Sacrifício, mas enquanto subsistem as espécies sacramentais.
O nosso louvor, adoração e acção de graças e petição à Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, enraízam-se neste mistério de fé.
Esta mesma presença do Corpo e Sangue de Cristo, sob as espécies do pão e do vinho, constituem uma articulação entre o tempo e a eternidade, e proporcionam-nos o dom  da esperança que anima o nosso caminhar.
A Sagrada Eucaristia, de facto, além de ser testemunho sacramental da primeira vinda de Cristo, é contemporaneamente constante anúncio da sua segunda vinda gloriosa, no fim dos tempos.
Dom da esperança futura e alento, também esperançoso, para a nossa caminhada rumo à vida eterna. Diante da Sagrada Hóstia voltamos a escutar as doces palavras: "Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei" (Mt 11, 28).
A presença sacramental de Cristo é também fonte de amor. Porque "amor com amor se paga" dizeis nestas terras de Espanha.
Amor, em primeiro lugar, ao próprio Cristo. O encontro eucarístico é, de facto, encontro de amor. Por isso torna-se imprescindível aproximarmo-nos d'Ele com devoção e purificarmo-nos de todo o pecado  grave.
E amor aos nossos irmãos. Porque a autenticidade da nossa união com Jesus sacramentado deve traduzir-se no nosso verdadeiro amor a todos os homens, começando por aqueles que estão mais perto. Deverá ser notado no modo de tratar a própria família, companheiros e vizinhos; no empenho por viver em paz com todos; na prontidão para se reconciliar e perdoar quando for necessário. Deste modo, a Sagrada Eucaristia será fermento de caridade e vínculo da unidade da Igreja, desejada por Cristo e propugnada pelo Concilio Vaticano II.
Termino estimulando-vos, queridos adoradores e filhos todas da Espanha, à profunda piedade eucaristica. Esta aproxiumar-vos-á cada vez mais do Senhor. E pedir-vos-á o oportuno recurso à confissão sacramental, que leve à Eucaristia, como a Eucaristia conduz à confiussão. Quantas vezes a noite de adoração silenciosa poderá ser também o momento propicio do encontro com o perdão sacramental de Cristo!
Essa piedade eucaristica há-de centrarse principalmente na celebração da Ceia do Senhor, a qual pwerpetua o seu amor imolado na Cruz. Mas tem um lógico prolongamento - do qual vós sois testem unhas fiéis - na adoração a Cristo neste divin o Sacramento, na visita ao Santissimo, na oração diante do sacrário, alémn de outros exercicios de devoção, pessoais e colectivos, privados e públicos, que tendes praticado durante séculos. Esses, que o último Concilio ecumenico recomendava vivamente e aos quais repetidas vezes eiuu mesmo exortei (cf. por exemplo, Dominicae cenae, 3; Homilia em Dublin, 29.9.79).
"A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucaristico. JHesus espera-nos neste Sacramento d Amor. Não poupemos tempo para ir encontrá-Lo na adoraçao, na contemplaçao transbordante de fé e aberta a reparar as graves faltas e delitos do mundo. Jamais cesse a nossa adoraçao" (Dominicae cenae, 3). E nessas horas junto do Senhor, recomendo-vos que peçais particularmente pelos sacerdotes e religiosos, pelas vocações sacerdotais e à vida consagrada.
Louvado seja o Santissimo Sacramento da Eucaristia.




POTINO, BLANDINA e 46 companheiros, Santos

Mártir de Lião (177)


Eusébio (338) reproduz na sua História eclesiástica a circular que as Igrejas de Lião e de Viena dirigiram às da Ásia, a propósito destes mártires do ano de 177. Lê-se nela: «É impossível descrever-vos o que foi a raiva dos pagãos contra nós e os tormentos que nos infligiram. Começaram por nos perseguir nas casas, na praça e nos banhos públicos. Depois vieram as agressões,  as saraivadas de pedra, as espoliações e as encarcerações. Houve a seguir os interrogatórios na praça. E em seguida os suplícios a que assistiu multidão imensa, tripudiando de alegria, nos dois anfiteatros da cidade. Os nossos irmãos suportaram com facilidade sofrimentos que se poderiam interpretar como insuportáveis.  Alguns, infelizmente! apostataram - uns dez aproximadamente; escravos que, na tortura, nos foram apresentados como a praticar incestos e a comer carne de criança».

A circular, que cita vários confessores da fé, menciona em particular Blandina e Potino.
Este último, «o santo bispo de Lião, velho de 90 anos, foi levado de maca ao tribunal. Ao juiz, que lhe perguntava quem era o Deus dos cristãos, respondeu: «conhecê-Lo-ás quando te tornares digno d'Ele». Foi permitido aos presentes dar-lhe pontapés e atirar-lhe com tudo o que tinham à mão. Em seguida foi reconduzido à prisão, onde pouco depois deu o último suspiro.

Blandina, escrava muito jovem, despertava reduzida confiança em nós;  mas cansou os algozes que se revezavam atormentando-a; limitava-se a dizer: "Sou cristã, e nada de mal se faz entre nós". Suspendida pelos braços a um  poste, as alimárias nada quiseram com ela. Foi reconduzida à prisão, sendo reservada para o último dia das festas. Foi então, flagelada, descarnada, queimada a fogo lento, metida numa rede e lançada a um touro, que se divertiu atirando-a ao ar; por último, executaram-na à espada».


MARCELINO, PEDRO e ERASMO, Santos

Mártires (304)


Os nomes de São Marcelino e São Pedro, mártires, são mencionados no cânone romano da Missa. São Marcelino era sacerdote e São Pedro exorcista. Ambos sofreram o martírio na perseguição de Diocleciano. Pelo ano de 304 foram decapitados na via Cornélia, na aldeola chamada Selva Negra, onde primeiramente foram enterrados, com a intenção de os cristãos os não localizarem nem venerarem.

Mas Deus velou pelo culto dos seus mártires e revelou a uma piedosa mulher, chamada Lucila, o lugar em que jaziam. Foram recolhidos os restos e trasladados para o cemitério da Via Lavicana, no local chamado «entre os dois loureiros». Esse local ficou-se chamando desde então Selva Branca, e na Idade Média chegou a ser sé episcopal.

Os dados mais seguros do martírio dá-no-los São Dâmaso na inscrição que redigiu para o túmulo na Via Lavicana. É inscrição em verso, na qual indica, segundo confissão do verdugo mesmo, as circunstâncias do martírio:

«Marcelino e Pedro, escutai a história do vosso triunfo. Quando eu era menino, o próprio verdugo contou-me, a mim Dâmaso, que o perseguidor furioso ordenara que vos fossem cortadas as cabeças no meio dum bosque, para ninguém saber onde estavam os vossos corpos. Mas vós, triunfantes, com as vossas próprias mãos vos preparastes esta sepultura onde agora descansais. Depois de terdes descansado por breve tempo numa Selva Branca, revelastes a Lucila que teríeis gosto em descansar aqui».

A cripta de São Pedro e São Marcelino foi descoberta por Stevenson, no fim do século passado. A câmara é ampla e suficiente para receber muitos devotos. No meio, diante da ábside, há um pano de muralha conservado, onde estão os dois nichos dos corpos. Esta parte do muro respeitou-se intencionalmente, quando se derribaram as paredes a toda a volta para fazer o santuário. Não se quis remover a sepultura dos dois Santos e trasladar os seus corpos para outro sítio mais pomposo. Contentaram-se com revestir as paredes com pilastras de mármore. 

São Erasmo foi bispo e mártir em Fórmia, no principio do século IV. Desde bem cedo se difundiu o seu culto no Lácio e na Câmpania. Entrou também na liturgia romana, graças sobretudo à fama que obteve o mosteiro do Monte Célio, em Roma, dedicado ao seu nome. Este mosteiro remonta sem dúvida ao século VI, pois nele foi educado o Papa Adeolato, falecido em 619.

Não temos notícias certas sobre a forma do seu martírio. Mas o facto da morte por Cristo deve bastar-nos, uma vez que as circunstâncias são sempre secundárias. Nosso Senhor Jesus Cristo sofreu em Si mesmo uma vez e continua sofrendo muitas vezes no seus servos. Estas perseguições e mortes do justo são apenas aparentes e externas.  Como o vento revolve e atinge o mar apenas na superfície,  sem chegar nunca a remover as águas no interior do oceano, assim as torturas e a morte ficam na superfície do cristão, sem nunca chegarem à serenidade e vida do coração, do seu espírito imortal, que passa do patibulo ao trono, do desterro ao seio de Deus.


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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
  • “REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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  • NOTA:
  • Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
    A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
    Pág. 1 – Vidas de SantosPág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.


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  • CORPO DE DEUS - DECLARAÇÃO-PROTESTO (Nº 2) - 2 DE JUNHO DE 20134

    Embora de nada adiante, repito aqui a Nota que publiquei n o passado dia 30-5-2013

    CORPO DE DEUS 
    (*) 

    Nota prévia e Declaração pessoal de PROTESTO:

    Meus amigos:

    Em virtude de não me rever como Católico, nem como Cidadão português, nas determinações do Governo Português "propostas pela Troika" (e lamentavelmente cedidas pela CEP, - Conferência Episcopal Portuguesa) para que a partir deste ano e durante 5 anos não seja celebrada na Quinta-feira, após a Festividade da SANTÍSSIMA TRINDADE como feriado passando para o Domingo seguinte - neste caso - para o próximo dia 2 de Junho, publico em seguida as razões porque não aceito esta decisão:

    Em primeiro lugar, em todo o mundo católico, esta Festa é Feriado (ou Dia Santo de Guarda), porque

    Corpus Christi é a festa do Corpo e do Sangue de Cristo, da presença de Jesus Cristo na EucaristiaNeste dia recordamos a instituição da Eucaristia que se levou a cabo em Quinta-feira Santa durante a Última Ceia, ao converter Jesus o pão e o vinho em seu Corpo e em seu SangueÉ uma festa muito importante porque a Eucaristia é a prenda maior que Deus nos deu, movido por querer ficar connosco depois da Ascensão.

    Origem da festa:

    Deus utilizou a Santa Juliana de Cornillon para propiciar esta festa. Juliana, desde jovem, teve uma grande veneração ao Santíssimo Sacramento. E sempre desejou que houvesse uma festa especial em sua honraEla fez conhecer suas ideias a Roberto de Thorete, que era então bispo de Liège, também ao douto Dominicano Hugo, mais tarde cardeal legado dos Países Baixos; a Jacques Pantaleão, nesse tempo arquidiácono de Liège, depois bispo de Verdun, Patriarca de Jerusalém e finalmente ao Papa Urbano IV. O bispo Roberto se impressionou favoravelmente e como nesse tempo os bispos tinham o direito de ordenar festas para suas dioceses, invocou um sínodo em 1246 e ordenou que a celebração se fizesse no ano seguinte; e a festa se celebrou pela primeira vez pelos cânones de São Martinho em LiègeJacques Pantaleão chegou a ser Papa em 29 de Agosto de 1261. A eremita Eva, com quem Juliana havia passado um tempo e que também era fervorosa adoradora da Santa Eucaristia, insistiu com Enrique de Guelders, bispo de Liège, que pedisse ao Papa para estender a celebração ao mundo inteiro.



    Urbano IV, sempre sendo admirador desta festa, publicou a bula “Transiturus” em 8 de Setembro de 1264, na qual, depois de ter exaltado o amor de nosso Salvador expresso na Santa Eucaristia, ordenou que se celebrasse a solenidade de Corpus Christi” no dia de Quinta-feira depois do domingo da Santíssima Trindade, ao mesmo tempo outorgando muitas indulgências a todos os fiéis que assistissem à santa missa e ao ofício. Este ofício, composto pelo doutor angélico, Santo Tomás de Aquino, por petição do Papa, é um dos mais formosos no breviário Romano e tem sido admirado inclusive por Protestantes.


    A morte do Papa Urbano IV (em 2 de Outubro de 1264), um pouco depois da publicação do decreto, obstaculizou que se difundisse a festa. Mas o Papa Clemente V tomou o assunto em suas mãos e no concilio geral de Viena (1311), ordenou uma vez mais a adopção desta festa. Publicou um novo decreto incorporando o de Urbano IV. João XXII, sucessor de Clemente V, instou a sua observância.

    A festa foi aceite em Cologne em 1306; em Worms adoptaram-na em 1315; em Estrasburgo em 1316. Em Inglaterra foi introduzida através da Bélgica entre 1320 e 1325. 

    Nos Estados Unidos e em outros países a solenidade celebra-se no domingo depois do domingo da Santíssima Trindade.(*) - (Aqui estará possivelmente, talvez, a justificação para que a Conferência Episcopal Portuguesa, tenha acedido à imposição da mudança desta Festividade, de 5ª feira para Domingo, durante 5 anos, a partir deste ano), o que quanto a mim, é um pouco rebuscada... 

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    Relativamente à festa de TODOS OS SANTOS, que também a partir deste ano, será empurrada para o Domingo posterior ao dia 1 de Novembro, EXISTEM TAMBÉM FACTORES que justificam a minha não adesão à lei que foi imposta para que o Feriado fosse suspenso - A IDEIA INICIAL ERA MESMO PARA ACABAR, COMO É SABIDO.

    Os referidos factores são os seguintes:

    Esta festa que existe desde os primeiros séculos, foi celebrada em datas diversas e só no século VII o Papa Bonifácio IV fixou a data de 13 de Maio acrescentando-lhe a dedicação à Santíssima Virgem e a todos os Mártires. Posteriormente os Papas Gregório III (séc. VIII) e Gregório IV (século IX) transferiram-na para o dia 1 de Novembro e Sisto IV finalmente elevou-à maior solenidade, com a Oitava, que ainda hoje se celebra em todo o Mundo Católico (e não só).

    É por isso que lamento que a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) tenha contemporizado e acedido à "imposição autoritária" da Troika e do Governo para que suspendesse estes dois Dias Santos de Guarda durante 5 anos "empurrando-os" para o Domingo seguinte, apenas para satisfazer o EGO de alguns Autocratas, Burocratas ou qualquer coisa "cratas" que não têm consideração nem respeito pelos sentimentos de milhares e milhares de pessoas que pensam diferentemente deles. 

    Quanto ao desaparecimento dos outros feriados 5 de Outubro e 1 de Dezembro, também a partir deste ano (não sei se é para passarem para o Domingo seguinte !!! ou se são são para simplesmente acabar e se são para somente cinco anos...) também não estou totalmente de acordo, porque:

    5 de Outubro de 1910 - Fundação ou Instauração da República Portuguesa - Sinceramente - NÃO ME AQUECE NEM ARREFECE -. Primeiro, porque foi uma Revolução que nasceu sangrenta, com o assassínio do rei D. Carlos e D. Manuel; Foi uma Revolução de ódio; resultou numa perseguição à Igreja e aos católicos, aos judeus, no roubo e encerramento de instituições religiosas, no regresso em força da maçonaria; no encarceramento de padres, freiras e outros religiosos, etc., etc.. Felizmente que os que fizeram a Revolução já desapareceram todos, mas subsistem ainda alguns abencerragens  que nessa altura de certeza ainda não eram vivos e que sabem apenas aquilo que lhes foi contado por alguns "revolucionários de trazer por casa" que ficaram muito chateados com o facto de se querer acabar com o feriado. Para mim, bem poderão LIMPAR AS MÃOS À PAREDE pela revolução que foi feita. Como já acima disse, não me faz diferença nenhuma que acabem com esse feriado, mas claro que esta é a minha opinião.

    No entanto, o dia 5 de Outubro deveria ser feriado nacional e já há mais de 800 anos (completar-se-ão 870 em 5/10/2013) ; pois nesse dia em 1143 foi fundada a Nação Portuguesa, que era o Condado Portucalense que a partir de então passou a ser chamado Portugal. Infelizmente durante 8 séculos NINGUÉM se preocupou com isso. Somente os "iluminados" pós 1910 é que se lembraram de celebrar o Feriado duma Revolução catastrófica para muitos e muitos Portugueses; aliás, não é de admirar, pois apenas esses eventos é que merecem ser considerados feriados: veja-se 14 de Julho em França; 28 de Maio em Portugal, durante alguns anos; 25 de Abril na actualidade, etc., etc.. 

    Finalmente - 1 de Dezembro de 1640 -  Restauração da Independência de Portugal, após 60 anos de presença de Castela com a Dinastia Filipina (Filipe I, II e III). Porque é que este dia foi escolhido para ser extinto? Qual a razão primordial que levou o Governo a extinguir ou a transferir esse dia para o Domingo seguinte? Esta data não será mais importante para os Portugueses, do que o 5/10/1910 ou o 25/4/1974?

    Já sei que esta é uma pergunta que não terá resposta, porque os poderes instituídos têm medo, portanto não insistirei mais em perguntar. 

    No entanto, gostava que houvesse alguém que manifestasse a sua posição - PORQUE TENHO A CERTEZA ABSOLUTA AINDA HÁ PORTUGUESES EM PORTUGAL COM CORAGEM DE FALAR E DE DAR A SUA OPINIÃO, embora saiba que não vai resolver absolutamente nada, O QUE É O MEU CASO. 

    Posto isto, e para terminar, também quero dizer mais uma coisa:

    Antes porém, permito-me desafiar os Governantes do meu PAÍS para que sem subterfúgios, digam ao Povo português com VERDADE e sem tergiversar, após cada Feriado que foi cortado, QUAL FOI O LUCRO OBTIDO, QUAIS OS NÚMEROS REAIS DA POUPANÇA ADQUIRIDA COM O CORTE DESTES FERIADOS.

    Bem sei que nada me vai ser respondido, pois este corte NÃO VAI RESOLVER PROBLEMA NENHUM nas Receitas do Estado, tal como não foi não será nada resolvido acerca da produtividade, poupança, etc., etc.  com a subida de impostos, cortes de pensões aos reformados e pensionistas, de salários acima dos 1350 €uros.

    Boa tarde.

    ANTÓNIO FONSECA

    Nº 1669 - Salmos - SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE JESUS - 2 de Junho de 2013


    Nº 1669 - Salmos

    DOMINGO DO 
    SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE JESUS
    (CORPO DE DEUS ou CORPUS CHRISTI) (*)

    ANO C

    2 de Junho de 2013

    Salmo 109 (110)

    Refrão

    O Senhor é sacerdote para sempre!
    O Senhor é sacerdote para sempre!

    Salmo

    Disse o Senhor ao meu Senhor:
    "Senta-te à minha direita,
    até que Eu faça de teus inimigos escabelo de teus pés

    Refrão


    O Senhor é sacerdote para sempre!
    O Senhor é sacerdote para sempre!


    Salmo

    O Senhor estenderá de Sião
    õ ceptro do teu poder
    e tu dominarás no meio dos teus inimigos.

    Refrão


    O Senhor é sacerdote para sempre!
    O Senhor é sacerdote para sempre!


    Salmo

    A ti pertence a realeza desde o dia em que nasceste
    nos esplendores da santidade,
    antes da aurora, com o orvalho, Eu te gerei".

    Refrão


    O Senhor é sacerdote para sempre!
    O Senhor é sacerdote para sempre!



    Salmo

    O Senhor jurou e não Se arrependerá:
    "Tu és sacerdote para sempre,
    segundo a ordem de Melquisedec".



    Refrão


    O Senhor é sacerdote para sempre!
    O Senhor é sacerdote para sempre!


    ACLAMAÇÃO DO EVANGELHO

    Refrão

    Aleluia, Aleluia

    Eu sou o Pão vivo descido do Céu, diz o Senhor.
    Quem comer deste pão viverá eternamente.


    Aleluia, Aleluia, Aleluia


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    NOTA PESSOAL: 

    Conforme já expliquei nas páginas deste dia, esta Festa foi empurrada de Quinta-feira para o Domingo a seguir à Santíssima Trindade, por imposição da troika e do Governo Português a que acedeu a CEP pelo que durante 5 anos não será celebrada à Quinta-feira.
    Post em 2-6-13 – 9,55 h
    ANTÓNIO FONSECA

    Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

    Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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