CORPO DE DEUS
2 DE JUNHO DE 2013
Domingo
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Nº 1669 - (153-13) – 1ª Página
Nº 1669-1 - (153-13)
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E U S O U
AQUELE QUE SOU
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CORPO DE DEUS
Na sua viagem apostólica à Espanha, na visita à igreja da Adoração Nocturna em Madrid, no dia 31 de Outubro de 1982, proferiu o Santo Padre João Paulo II a seguinte homilia, seguida duma fervorosa oração:
«Encontro-me feliz, junto de Jesus Sacramentado, convosco, membros da Adoração Nocturna Espanhola que, com tantos outros cristãos unidos a vós em diversos rincões de Espanha, tendes profunda consciência da estreita relação existente entre a vitalidade espiritual e apostólica da Igreja e a Sagrada Eucaristia.
Com as vossas vigílias de adoração tributais homenagem de fé e amor ardentes à presença real de Nosso Senhor Jesus Cristo neste Sacramento, com o seu Corpo e Sangue, Alma e Divindade, sob as espécies consagradas.
Esta presença recorda-nos que o Deus da nossa fé não é um ser distante, mas um Deus muito próximo, cujas delicias são estar com os filhos dos homens (cf. Prov 8, 31). Um Pai que nos envia o seu Filho, para que tenhamos vida e tenhamos em abundância (cf Jo 10,10). Um Filho, e Irmão nosso que, mediante a sua Encarnação, se fez verdadeiramente Homem, sem deixar de ser Deus, e quis permanecer entre nós "até ao fim do mundo" (cf Mt 28, 20).
Compreende-se pela fé que a Sagrada Eucaristia constitui o maior dom que ofereceu Cristo e oferece continuamente à sua esposa. É a raiz e o ápice da vida cristã e de toda a actividade da Igreja. É o nosso maior tesouro que encerra "todo o bem espiritual da Igreja" (Presbyterorum ordinis, 5). Deve ela cuidar zelosamente de tudo o que se refere a este mistério e afirmá-lo na sua integridade, como ponto central e prova da autêntica renovação espiritual pelo último Concílio.
Nesta Hóstia consagrada compendiam-se as palavras de Cristo, a vida oferecida ao Pai por nós e a glória do Seu Corpo ressuscitado. Nas vossas horas diante da Hóstia santa compreendestes que esta presença do Emanuel, Deus connosco, é ao mesmo tempo mistério da fé, dom de esperança e a fonte da caridade com Deus e entre os homens.
Mistério de fé, porque o Senhor crucificado e ressuscitado está realmente presente na Eucaristia, não só durante a celebração do Santo Sacrifício, mas enquanto subsistem as espécies sacramentais.
O nosso louvor, adoração e acção de graças e petição à Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, enraízam-se neste mistério de fé.
Esta mesma presença do Corpo e Sangue de Cristo, sob as espécies do pão e do vinho, constituem uma articulação entre o tempo e a eternidade, e proporcionam-nos o dom da esperança que anima o nosso caminhar.
A Sagrada Eucaristia, de facto, além de ser testemunho sacramental da primeira vinda de Cristo, é contemporaneamente constante anúncio da sua segunda vinda gloriosa, no fim dos tempos.
Dom da esperança futura e alento, também esperançoso, para a nossa caminhada rumo à vida eterna. Diante da Sagrada Hóstia voltamos a escutar as doces palavras: "Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei" (Mt 11, 28).
A presença sacramental de Cristo é também fonte de amor. Porque "amor com amor se paga" dizeis nestas terras de Espanha.
Amor, em primeiro lugar, ao próprio Cristo. O encontro eucarístico é, de facto, encontro de amor. Por isso torna-se imprescindível aproximarmo-nos d'Ele com devoção e purificarmo-nos de todo o pecado grave.
E amor aos nossos irmãos. Porque a autenticidade da nossa união com Jesus sacramentado deve traduzir-se no nosso verdadeiro amor a todos os homens, começando por aqueles que estão mais perto. Deverá ser notado no modo de tratar a própria família, companheiros e vizinhos; no empenho por viver em paz com todos; na prontidão para se reconciliar e perdoar quando for necessário. Deste modo, a Sagrada Eucaristia será fermento de caridade e vínculo da unidade da Igreja, desejada por Cristo e propugnada pelo Concilio Vaticano II.
Termino estimulando-vos, queridos adoradores e filhos todas da Espanha, à profunda piedade eucaristica. Esta aproxiumar-vos-á cada vez mais do Senhor. E pedir-vos-á o oportuno recurso à confissão sacramental, que leve à Eucaristia, como a Eucaristia conduz à confiussão. Quantas vezes a noite de adoração silenciosa poderá ser também o momento propicio do encontro com o perdão sacramental de Cristo!
Essa piedade eucaristica há-de centrarse principalmente na celebração da Ceia do Senhor, a qual pwerpetua o seu amor imolado na Cruz. Mas tem um lógico prolongamento - do qual vós sois testem unhas fiéis - na adoração a Cristo neste divin o Sacramento, na visita ao Santissimo, na oração diante do sacrário, alémn de outros exercicios de devoção, pessoais e colectivos, privados e públicos, que tendes praticado durante séculos. Esses, que o último Concilio ecumenico recomendava vivamente e aos quais repetidas vezes eiuu mesmo exortei (cf. por exemplo, Dominicae cenae, 3; Homilia em Dublin, 29.9.79).
"A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucaristico. JHesus espera-nos neste Sacramento d Amor. Não poupemos tempo para ir encontrá-Lo na adoraçao, na contemplaçao transbordante de fé e aberta a reparar as graves faltas e delitos do mundo. Jamais cesse a nossa adoraçao" (Dominicae cenae, 3). E nessas horas junto do Senhor, recomendo-vos que peçais particularmente pelos sacerdotes e religiosos, pelas vocações sacerdotais e à vida consagrada.
Louvado seja o Santissimo Sacramento da Eucaristia.
Compreende-se pela fé que a Sagrada Eucaristia constitui o maior dom que ofereceu Cristo e oferece continuamente à sua esposa. É a raiz e o ápice da vida cristã e de toda a actividade da Igreja. É o nosso maior tesouro que encerra "todo o bem espiritual da Igreja" (Presbyterorum ordinis, 5). Deve ela cuidar zelosamente de tudo o que se refere a este mistério e afirmá-lo na sua integridade, como ponto central e prova da autêntica renovação espiritual pelo último Concílio.
Nesta Hóstia consagrada compendiam-se as palavras de Cristo, a vida oferecida ao Pai por nós e a glória do Seu Corpo ressuscitado. Nas vossas horas diante da Hóstia santa compreendestes que esta presença do Emanuel, Deus connosco, é ao mesmo tempo mistério da fé, dom de esperança e a fonte da caridade com Deus e entre os homens.
Mistério de fé, porque o Senhor crucificado e ressuscitado está realmente presente na Eucaristia, não só durante a celebração do Santo Sacrifício, mas enquanto subsistem as espécies sacramentais.
O nosso louvor, adoração e acção de graças e petição à Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo, enraízam-se neste mistério de fé.
Esta mesma presença do Corpo e Sangue de Cristo, sob as espécies do pão e do vinho, constituem uma articulação entre o tempo e a eternidade, e proporcionam-nos o dom da esperança que anima o nosso caminhar.
A Sagrada Eucaristia, de facto, além de ser testemunho sacramental da primeira vinda de Cristo, é contemporaneamente constante anúncio da sua segunda vinda gloriosa, no fim dos tempos.
Dom da esperança futura e alento, também esperançoso, para a nossa caminhada rumo à vida eterna. Diante da Sagrada Hóstia voltamos a escutar as doces palavras: "Vinde a Mim todos os que estais cansados e oprimidos, e aliviar-vos-ei" (Mt 11, 28).
A presença sacramental de Cristo é também fonte de amor. Porque "amor com amor se paga" dizeis nestas terras de Espanha.
Amor, em primeiro lugar, ao próprio Cristo. O encontro eucarístico é, de facto, encontro de amor. Por isso torna-se imprescindível aproximarmo-nos d'Ele com devoção e purificarmo-nos de todo o pecado grave.
E amor aos nossos irmãos. Porque a autenticidade da nossa união com Jesus sacramentado deve traduzir-se no nosso verdadeiro amor a todos os homens, começando por aqueles que estão mais perto. Deverá ser notado no modo de tratar a própria família, companheiros e vizinhos; no empenho por viver em paz com todos; na prontidão para se reconciliar e perdoar quando for necessário. Deste modo, a Sagrada Eucaristia será fermento de caridade e vínculo da unidade da Igreja, desejada por Cristo e propugnada pelo Concilio Vaticano II.
Termino estimulando-vos, queridos adoradores e filhos todas da Espanha, à profunda piedade eucaristica. Esta aproxiumar-vos-á cada vez mais do Senhor. E pedir-vos-á o oportuno recurso à confissão sacramental, que leve à Eucaristia, como a Eucaristia conduz à confiussão. Quantas vezes a noite de adoração silenciosa poderá ser também o momento propicio do encontro com o perdão sacramental de Cristo!
Essa piedade eucaristica há-de centrarse principalmente na celebração da Ceia do Senhor, a qual pwerpetua o seu amor imolado na Cruz. Mas tem um lógico prolongamento - do qual vós sois testem unhas fiéis - na adoração a Cristo neste divin o Sacramento, na visita ao Santissimo, na oração diante do sacrário, alémn de outros exercicios de devoção, pessoais e colectivos, privados e públicos, que tendes praticado durante séculos. Esses, que o último Concilio ecumenico recomendava vivamente e aos quais repetidas vezes eiuu mesmo exortei (cf. por exemplo, Dominicae cenae, 3; Homilia em Dublin, 29.9.79).
"A Igreja e o mundo têm grande necessidade do culto eucaristico. JHesus espera-nos neste Sacramento d Amor. Não poupemos tempo para ir encontrá-Lo na adoraçao, na contemplaçao transbordante de fé e aberta a reparar as graves faltas e delitos do mundo. Jamais cesse a nossa adoraçao" (Dominicae cenae, 3). E nessas horas junto do Senhor, recomendo-vos que peçais particularmente pelos sacerdotes e religiosos, pelas vocações sacerdotais e à vida consagrada.
Louvado seja o Santissimo Sacramento da Eucaristia.
POTINO, BLANDINA e 46 companheiros, Santos
Mártir de Lião (177)
Eusébio (338) reproduz na sua História eclesiástica a circular que as Igrejas de Lião e de Viena dirigiram às da Ásia, a propósito destes mártires do ano de 177. Lê-se nela: «É impossível descrever-vos o que foi a raiva dos pagãos contra nós e os tormentos que nos infligiram. Começaram por nos perseguir nas casas, na praça e nos banhos públicos. Depois vieram as agressões, as saraivadas de pedra, as espoliações e as encarcerações. Houve a seguir os interrogatórios na praça. E em seguida os suplícios a que assistiu multidão imensa, tripudiando de alegria, nos dois anfiteatros da cidade. Os nossos irmãos suportaram com facilidade sofrimentos que se poderiam interpretar como insuportáveis. Alguns, infelizmente! apostataram - uns dez aproximadamente; escravos que, na tortura, nos foram apresentados como a praticar incestos e a comer carne de criança».
A circular, que cita vários confessores da fé, menciona em particular Blandina e Potino.
Este último, «o santo bispo de Lião, velho de 90 anos, foi levado de maca ao tribunal. Ao juiz, que lhe perguntava quem era o Deus dos cristãos, respondeu: «conhecê-Lo-ás quando te tornares digno d'Ele». Foi permitido aos presentes dar-lhe pontapés e atirar-lhe com tudo o que tinham à mão. Em seguida foi reconduzido à prisão, onde pouco depois deu o último suspiro.
Blandina, escrava muito jovem, despertava reduzida confiança em nós; mas cansou os algozes que se revezavam atormentando-a; limitava-se a dizer: "Sou cristã, e nada de mal se faz entre nós". Suspendida pelos braços a um poste, as alimárias nada quiseram com ela. Foi reconduzida à prisão, sendo reservada para o último dia das festas. Foi então, flagelada, descarnada, queimada a fogo lento, metida numa rede e lançada a um touro, que se divertiu atirando-a ao ar; por último, executaram-na à espada».
MARCELINO, PEDRO e ERASMO, Santos
Mártires (304)
Os nomes de São Marcelino e São Pedro, mártires, são mencionados no cânone romano da Missa. São Marcelino era sacerdote e São Pedro exorcista. Ambos sofreram o martírio na perseguição de Diocleciano. Pelo ano de 304 foram decapitados na via Cornélia, na aldeola chamada Selva Negra, onde primeiramente foram enterrados, com a intenção de os cristãos os não localizarem nem venerarem.
Mas Deus velou pelo culto dos seus mártires e revelou a uma piedosa mulher, chamada Lucila, o lugar em que jaziam. Foram recolhidos os restos e trasladados para o cemitério da Via Lavicana, no local chamado «entre os dois loureiros». Esse local ficou-se chamando desde então Selva Branca, e na Idade Média chegou a ser sé episcopal.
Os dados mais seguros do martírio dá-no-los São Dâmaso na inscrição que redigiu para o túmulo na Via Lavicana. É inscrição em verso, na qual indica, segundo confissão do verdugo mesmo, as circunstâncias do martírio:
«Marcelino e Pedro, escutai a história do vosso triunfo. Quando eu era menino, o próprio verdugo contou-me, a mim Dâmaso, que o perseguidor furioso ordenara que vos fossem cortadas as cabeças no meio dum bosque, para ninguém saber onde estavam os vossos corpos. Mas vós, triunfantes, com as vossas próprias mãos vos preparastes esta sepultura onde agora descansais. Depois de terdes descansado por breve tempo numa Selva Branca, revelastes a Lucila que teríeis gosto em descansar aqui».
A cripta de São Pedro e São Marcelino foi descoberta por Stevenson, no fim do século passado. A câmara é ampla e suficiente para receber muitos devotos. No meio, diante da ábside, há um pano de muralha conservado, onde estão os dois nichos dos corpos. Esta parte do muro respeitou-se intencionalmente, quando se derribaram as paredes a toda a volta para fazer o santuário. Não se quis remover a sepultura dos dois Santos e trasladar os seus corpos para outro sítio mais pomposo. Contentaram-se com revestir as paredes com pilastras de mármore.
São Erasmo foi bispo e mártir em Fórmia, no principio do século IV. Desde bem cedo se difundiu o seu culto no Lácio e na Câmpania. Entrou também na liturgia romana, graças sobretudo à fama que obteve o mosteiro do Monte Célio, em Roma, dedicado ao seu nome. Este mosteiro remonta sem dúvida ao século VI, pois nele foi educado o Papa Adeolato, falecido em 619.
Não temos notícias certas sobre a forma do seu martírio. Mas o facto da morte por Cristo deve bastar-nos, uma vez que as circunstâncias são sempre secundárias. Nosso Senhor Jesus Cristo sofreu em Si mesmo uma vez e continua sofrendo muitas vezes no seus servos. Estas perseguições e mortes do justo são apenas aparentes e externas. Como o vento revolve e atinge o mar apenas na superfície, sem chegar nunca a remover as águas no interior do oceano, assim as torturas e a morte ficam na superfície do cristão, sem nunca chegarem à serenidade e vida do coração, do seu espírito imortal, que passa do patibulo ao trono, do desterro ao seio de Deus.
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Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
“REZEM O TERÇO TODOS OS DIAS”
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NOTA:
Como decerto hão-de ter reparado, são visíveis algumas mudanças na apresentação deste blogue (que vão continuar… embora não pretenda eu que seja um modelo a seguir, mas sim apenas a descrição melhorada daquilo que eu for pensando dia a dia para tentar modificar para melhor, este blogue). Não tenho a pretensão de ser um “Fautor de ideias” nem sequer penso ser melhor do que outras pessoas. Mas acho que não fica mal, cada um de nós, dar um pouco de si, todos os dias, para tentar deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos, quando nascemos e começamos depois a tomar consciência do que nos rodeia. No fim de contas, como todos sabemos, esta vida é uma passagem, e se Deus nos entregou o talento para o fazer frutificar e não para o guardar ou desbaratar, a forma que encontrei no “talento” de que usufruo, é tentar fazer o melhor que posso, aliás conforme diz o Evangelho.
A PARTIR DE HOJE AS PÁGINAS SERÃO NUMERADAS PELA ORDEM ABAIXO INDICADA:
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
Pág. 1 – Vidas de Santos; Pág. 2 – O Antigo Testamento; e Pág. 3 – ENCONTRO DIÁRIO COM DEUS - Além disso, semanalmente (ao Domingo e alguns dias santificados – quando for caso disso –) a Pág. 4 – A Religião de Jesus; e a Pág. 5 - Salmos) e, ainda, ao sábado, a Pág. 6 – In Memoriam.
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Localização geográfica da sede deste Blogue, no Porto
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