SÃO ROMUALDO
Fundador (1027)
Romualdo, Santo
A festa deste ilustre reformador da vida anacorética no século XII, de tanta influência na história de Roma e do supremo Pontificado nos tempos de Otão, foi instituída por Clemente VIII em 1597. No mosteiro de S. Brás de Fabriano, Itália, ainda repousam as suas relíquias. Teve juventude bastante estonteada e mesmo viciosa. Deus, porém, feriu-o com a sua graça, como a Saulo. Tinha Romualdo 20 anos. impressionou-o profundamente a morte que o pai deu a um parente. O sangue do morto parecia-lhe ter caído sobre si, e, para fazer penitência e assegurar a própria salvação, fugiu para o mosteiro de Santo Apolinar «in classe», perto de Ravena. Mas buscava maior austeridade; por isso, retirou-se para Veneza, onde se colocou sob a direcção de um eremita chamado Marino. Depois transferiu-se para os Pirenéus, para S. Miguel de Cuxá, onde o abade Guarin o pôs em contacto com a observância de Cluny, lhe ensinou a ler e a escrever, e o pôs em contacto com os escritos dos Santos Padres e com as obras de Cassiano. Volta à Itália e começa, sobre penhascos e montanhas, as suas fundações: mais de 100 mosteiros, dos quais levaria legiões de santos até ao céu. Fonte Avellana, nas margens do Ceseno (992), é o primeiro elo dessa extensa cadeia. Em 1012 apresenta-se na diocese de Arezzo. Um certo Máldolo, que vira em sonhos uns monges brancos subindo ao céu, deu-lhe um campo que depressa ficou a chamar-se Campus Máldoli (Camáldoli). São Romualdo edificou lá cinco celas que, juntamente com as do mosteiro de Fontebueno, levantadas dois anos mais tarde, formaram a casa-mãe da nova ordem Camaldulense. São Romualdo não queria claustro nos desertos. Como dele disse São Pedro Damião, o mosteiro não o considerava como destino, mas como lugar de passagem para principiantes e débeis, destinado a ser substituído pela solidão. Havia eremitas que permaneciam definitivamente na solidão e outros que se juntavam para a reza do ofício; uns que estavam obrigados a não falar durante 40 dias e outros por 100; por vezes, dois religiosos viviam juntos numa só cela. Além das Horas Canónicas, os eremitas camaldulenses tinham de rezar duas vezes por dia o Saltério, ler, meditar e trabalhar, fazendo redes, cestos ou coisas parecidas. Vestiam um cilício de peles; jejuavam toda a semana, menos aos sábados e domingos; na quaresma , a pão e água somente. A doutrina de São Romualdo resume-se nestes breves conselhos: «Vive na tua cela e considera-a como paraíso; afasta toda a recordação do mundo; fixa o teu pensamento na meditação como um peixe no isco. Caminho de salvação é a reza dos Salmos; não a abandones. Persevera com temor na presença divina , como quem está diante do Rei. Renuncia-te a ti mesmo, e sê como criança, contente unicamente com a graça de Deus». No fim da vida costumava dizer com frequência: «Se desejais a vida do céu e da terra, jejuai e fazei penitência». Cumpriu à letra esta máxima. O seu corpo não tinha outro inimigo senão o próprio dono dele. Trabalhava muito, dormia pouco; vestia-se mal, dormia pior. Semanas inteiras sem provar nada e, quando provava, era pouco, simples e desagradável. Invernos inteiros entre a neve das montanhas, numa ermida de quatro côvados em cada lado, como eram todas as primitivas da Congregação Camaldulense. Gostava de viver entre as emanações pantanosas de Comacchio, devorado pela febre, com a cor amarelada, o cabelo caído, os olhos avermelhados, com um cilício constante e sem lavar-se nunca. Muitos dos discípulos, que não tinham nem a resistência do pai nem as graças extraordinárias do céu, morriam ou viam-se forçados a deixá-lo. Bruno Querfurt, futuro apóstolo entre os Escravos, disse-lhe um dia: «Quem, jovem ou velho, não esta doente entre nós?». Não é de admirar que a santidade, a resistência e a austeridade de São Romualdo o tenham feito passar como milagre vivo de graça. A sua presença venerável de profeta carismático, exercia tal influxo que poucos lhe podiam escapar. O imperador Otão III rendeu-se, como outro David penitente às palavras de Natã, e expiou o seu pecado praticando vida monástica. O rei Santo Henrique levantou-se ao vê-lo, saiu ao seu encontro, abraçou-o e disse-lhe: «Oh, se a minha alma estivesse no teu bendito corpo!». São Romualdo inclinou-se, mas não lhe falou, respeitando o silêncio. No ano de 1027 dirigiu-se a Val di Castro, onde queria morrer. Despediu-se dos seus filhos, escondeu-se sozinho numa cela solitária e lá preparou-se para a morte com orações e lágrimas. A sua jaculatória preferida era: «Jesus, amado meu, meu querido, mel e doçura minha, inegável desejo meu, suavidade dos santos, regozijo dos anjos, dulcíssimo Jesus». Morreu a 19 de Junho de 1027. «Os seus filhos, diz S. Pedro Damião, encontraram-lhe o corpo estendido na cela como uma pérola celestial, que depois havia de ser colocada honrosamente no tesouro do rei supremo». A cinco anos da sua morte, em 1032, levantavam-lhe um altar sobre o sepulcro, ilustre por muitos prodígios. representa-se S. Romualdo no fundo duma escada pela qual sobem monges até ao céu. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
SANTOS GERVÁSIO e PROTÁSIO
Mártires (século III)
Gervásio e Protásio, Santos
Hoje o martirológio jeronimiano anuncia: «Em Milão, nascimento para o céu dos santos Gervásio e Protásio, sendo cônsules Honório e Evódio». Honório e Evódio foram cônsules em 386, e nesta época a perseguição cessara; de maneira que, embora apareça a fórmula «nascimento para o céu», que muitos antigos calendários omitem propositadamente, o 19 de Junho não é o aniversário do martírio dos ditos santos. O que se passou a 19 de Junho de 386 foi a descoberta, por Santo Ambrósio, dos corpos dos dois mártires. A notícia deste acontecimento foi-nos transmitida pelo próprio Santo Ambrósio, pelo seu biógrafo Paulino e por Santo Agostinho, que vivia em Milão nessa época. Santo Ambrósio escreve a sua irmã Marcelina o que terminara de suceder. Acabara ele uma basílica onde devia ser enterrado com a família, e tinha-a inaugurado em Abril de 386: «Tendo feito a dedicação da basílica, vários habitantes vieram juntos ter comigo a dizer-me que fizesse eu esta cerimónia com a mesma solenidade com que fizera a dos Apóstolos, na Porta Romana. Respondi: Fá-lo-ei se encontrar relíquias de mártires. Ao mesmo tempo, senti dentro de mim um ardor que me pareceu ser feliz presságio». «Numa palavra, Deus concedeu-me esta graça. Porque, estando os meus clérigos no temor, mandei abrir a terra no lugar que está diante da vedação dos Santos Félix e Nabor». Paulino insiste mais ainda na ignorância em que se estava sobre a presença dos corpos dos mártires: «Os santos mártires Protásio e Gervásio… estavam colocados na basílica em que se encontram hoje os corpos dos santos Nabor e Félix. Estes atraiam grande concurso de fiéis: dos mártires Gervásio e Protásio, ignoravam-se os nomes como também a sepultura, e pisavam-se os túmulos deles para chegar às barreiras que protegiam, os dos santos mártires Nabor e Félix». Santo Ambrósio continua: «Encontrei sinais bastante, e tendo feito trazer os possessos sobre quem eu devia impor as mãos, os santos mártires começaram de tal maneira na aparecer que, enquanto eu guardava ainda o silêncio e antes que tivesse começado os exorcismos, descobriu-se uma urna e despejou-se no lugar sagrado do túmulo deles. Encontramos dois homens de tamanho prodigioso como eram no tempo antigo. Todas as suas ossadas estavam inteiras. Havia muito sangue. A afluência do povo foi grande durante esses dois dias. Abreviando, dispusemos todos os ossos segundo a ordem, e transferi-mo-los, já perto da noite, para a basílica de Fausto. Lá celebraram-se vigílias durante a noite inteira. Impus as mãos sobre os possessos. No dia seguinte, levá-mo-los para a basílica que se chama Ambrosiana». Esta basílica recebera, segundo o costume antigo, o nome do fundador; depois, a glória dos mártires ficou eclipsada pela do grande bispo de Milão, e ficou sendo de Santo Ambrósio. Durante a trasladação dos santos corpos, um cego aproximou dos olhos o véu que embrulhava as relíquias e recuperou imediatamente a vista; chamava-se Severo e foi carniceiro até que a doença o obrigou a deixar a profissão. Este milagre aumentou ainda o entusiasmo dos católicos e fortificou-os na defesa das sua fé, violentamente atacada pelos arianos; a imperatriz Justina procurava mesmo expulsar Santo Ambrósio da sua sé. O culto dos santos Gervásio e Protásio foi, portanto honrado de maneira bastante pouco conforme com as regras ordinárias. Mas por meio de santo Ambrósio, bispo venerado em toda a cristandade, depressa se espalhou. Em Roma, a 25ª e última igreja titular – fundada graças ás liberalidades duma grande senhora, Vestina, no pontificado do papa Inocêncio I (401-417) – recebeu como padroeiros , juntamente com S. Vital, os santos Gervásio e Protásio. O culto deles espalhou-se em seguida na Gália e em todo o Ocidente. Dentro da lealdade, que ambos professavam, santo Ambrósio e Santo Agostinho nada quiseram dizer da vida dos mártires, de que tudo ignoravam; mais tarde, atribuíram-se-lhes narrações mais ou menos edificantes, mas sem veracidade histórica. Também a narrativa sobre o encontro foi embelezada. Ao passo que Santo Ambrósio escreve que teve de ordenar os ossos, falou-se depois de corpos conservados sem corrupção. www.jesuitas.pt Ver também http://es.catholic.net/santoral e www.santiebeati.it
Lamberto de Saragoça, Santo
Martirológio Romano: Em Saragoça, em Hispânia, Espanha, santo Lamberto, mártir († c.s.VIII) Etimologicamente: Lamberto = Aquele que é popular em seu país, é de origem germânica.Na noite de 13 a 14 de Agosto de 1808 voava, com horrível estrondo, a fábrica secular do mosteiro de Santa Engrácia, de Saragoça. Os franceses deixavam essa triste recordação ao ter que levantar o sitio. Conservamos uma descrição contemporânea, em que se havia arrastado consigo a destruição de valiosíssimos elementos arqueológicos e de um arquivo que nos poderia ilustrar sobre muitos aspectos da história da gloriosa sede César augustana. Não obstante, ainda que, como consequência de tão triste acontecimento, a actual cripta da paróquia de Santa Engrácia não presente praticamente nada de sua primitiva planta nem quase de seus primeiros materiais, sabemos que se trata de um dos templos mais antigos e veneráveis da cristandade. Se construiu a cripta em época constantiniana, para recolher nela os restos dos mártires saragoçanos. Um sarcófago do século IV, em que arqueólogos e teólogos querem ver a primeira representação iconográfica do mistério da Assunção de Nossa Senhora, é testemunho da grande antiguidade da cripta. Nela se conservavam, e se conservam, as cinzas dos mártires de Saragoça, as "santas massas", junto às de Santa Engrácia e às de Santo Lamberto. De todos estes mártires faz menção em 16 de Abril o martirológio romano. Não obstante, a festa de Santo Lamberto se celebra na diocese de Saragoça e em algumas outras de Aragão no dia 19 de Junho, impedida como está a data de 16 de Abril pela festa mesma de Santa Engrácia. Por outro lado, neste mesmo dia 19 se encontrava sua festa em algum dos antigos martirológios, incluído o romano, em suas primeiras edições. Esta coincidência numa mesma data da comemoração dos mártires de Saragoça e de Santo Lamberto deu pé a uma antiga lenda, que, segundo os Bolandos. E segundo o unânime critério de todos os historiadores modernos, em maneira alguma pode sustentar-se, falta por completo do mais mínimo apoio documental ou arqueológico. Segundo ela Santo Lamberto, pelos mesmos dias de Daciano, havia sido decapitado por ódio à sua religião cristã. Tomando então sua cabeça entre as mãos, havia marchado ao lugar em que estavam as cinzas dos mártires, e seu corpo se havia unido a elas, conservando-se unicamente a cabeça. Nem o nome de Lamberto, de clara estirpe nórdica e desusado, portanto, em Espanha romana, nem o corte da narração, claramente inspirada em uma errónea interpretação do costume medieval de apresentar aos mártires decapitados com sua cabeça entre as mãos, nem a debilidade do fundamento de dar algum martirológio seu nome no mesmo dia que o dos outros mártires, permitem tomar esta lenda a sério. Nos fica, pois, bem pouca coisa. A existência de um mártir chamado Lamberto. A época provável de seu martírio, muito verosimilmente quando Saragoça gemia sob a dominação dos mouros. O dado de que esse martírio ocorreu em Saragoça. E a tradição, que parece ter certo fundamento, de que se tratava de um lavrador. Isto é tudo. O caso de San Lamberto no es único, ni mucho menos, en el martirologio. Son legión los mártires de los que sólo nos ha quedado la mención escueta de sus nombres. Y aun algunos ni eso nos han dejado. Santos hay, como los cuatro coronados, que han pasado incluso al mismo culto litúrgico universal sin que sepamos cómo se llamaban. Fenómeno este que se presta a muy provechosas reflexiones. Limitar la santidad únicamente a los santos de los que se ha tenido pormenorizada noticia y cuyo martirio o heroicas virtudes constan de forma plena y con todos los trámites jurídicos, sería hacer grande injuria a la verdad que todos los días presenciamos. En el siglo XX nos consta la existencia de martirios, tras el telón de acero por ejemplo, de los que nunca llegará a saberse con exactitud qué es lo que ocurrió. Dígase lo mismo de las virtudes heroicas. ¡En cuántas diócesis y en cuántas casas religiosas se conserva viva la memoria del olor de santidad que tras sí dejaron sacerdotes, seglares o religiosos, que luego, por circunstancias a veces de orden político, en ocasiones de tipo económico, en otras ocasiones de simple descuido humano, no se llegó a recoger y plasmar jurídicamente! La Iglesia recuerda a todos ellos en la fiesta de Todos los Santos. Y conserva con cariño la mención que la Historia le ha legado de algunos desconocidos, como San Lamberto, en su universal martirologio. Los modernos hagiógrafos nos explican lo sucedido en estos casos. Lamberto era un labrador santo que dio su sangre por Cristo. A los primeros destinatarios del martirologio que recogió su nombre no hacía falta decirles más. Unos le recordarían personalmente: otros habrían oído hablar de él a sus padres o amigos. La simple mención de su martirio, el día de su natalicio para el cielo, bastaba. Pero los años pasaron; las circunstancias, que antes eran tan conocidas, se fueron borrando de la memoria de los hombres, y la hermosa y edificante historia del santo labrador quedó reducida a sólo su nombre en el martirologio. Es decir, no a eso sólo, porque Lamberto gozaba ya en el cielo del premio a su heroísmo e interponía su mediación en favor de quienes, corno los labradores de las tierras de Teruel, se refugiaban bajo su glorioso patrocinio. Para el cristiano, su nombre, como el de tantos otros a quienes pudiéramos llamar "santos sin historia”, es fuente de gran consuelo. Lo que al tender a la santificación buscamos no es una gloria humana, efímera y frágil, como lo demuestra el caso de estos hombres que un día hicieron actos heroicos que hoy desconocemos por completo, sino una gloria mil veces más firme y duradera. Lo que hoy no sabemos lo supo y lo sigue sabiendo Dios, que es quien se lo premia. Nuestras acciones buenas, aun las mal interpretadas por los hombres que nos rodean, son bien conocidas por Dios, nuestro supremo y último Juez. Y este su definitivo juicio, y no el contingente de la Historia, es el que verdaderamente nos interesa. Nada sabe la Historia hoy de San Lamberto. Pero él goza de la visión de Dios, que con sus desconocidas acciones mereció en sus tiempos. Nos quedan, en cambio, sus reliquias. Perdida la memoria de la existencia misma de la cripta de Santa Engracia, el 12 de marzo de 1389, al realizar unas obras, apareció de nuevo, y se reavivó con esta ocasión el culto de los mártires. Pero todavía recibió mayor impulso con motivo del paso del papa Adriano VI por Zaragoza. Sabido es que este papa fue elegido encontrándose en Vitoria y que desde esta ciudad emprendió su viaje hasta Tortosa, donde embarcó para ir a Roma. Forzoso le era, siguiendo el curso del Ebro, pasar por Zaragoza, y así lo hizo, visitando entonces la iglesia de las Santas Masas, o de Santa Engracia. Mostró con esta ocasión particular devoción a Lamberto, glorioso homónimo de otros santos de ese mismo nombre, muy venerados en su tierra natal de Flandes. Y tanta fue su devoción, que mandó el Papa abrir el sepulcro para tomar de él alguna reliquia Y ocurrió que, al separar una quijada del santo cuerpo, salió tanta copia de sangre, según nos cuenta el célebre historiador padre Risco, que fue necesario recibirla en una fuente de plata, y hoy se conserva una buena porción de ella en un relicario de cristal. La devoción mostrada por Adriano VI y el suceso prodigioso de salir sangre fresca del cuerpo santo, acrecentó la devoción de Zaragoza hacia San Lamberto. Por eso se determinó edificar en el sitio en que San Lamberto fue martirizado un convento de la Orden de la Santísima Trinidad. Se comenzó éste el año 1522, concurriendo los zaragozanos con copiosas limosnas, Para estimularles en esta tarea expidió el Papa el 22 de junio del mismo año un breve, en el que expresa con gran ternura su devoción hacia este santo. Cuenta Adriano VI cómo se había dirigido a él el padre Juan Ferrer, de la Orden de la Santísima Trinidad, exponiéndole el propósito que tenían de edificar el convento en el sitio en que se había verificado el martirio, y en el que aún se conservaba una mata plantada por el mismo Santo. "Nos, considerando el grandísimo afecto de devoción que ya desde hace tiempo teníamos a ese Santo, y continuamos teniéndole..., concedemos las indulgencias solicitadas." Concluido el convento, se trasladó a él una canilla del brazo de San Lamberto con parte de la sangre de que se ha hecho memoria. En los tiempos siguientes se mejoró todavía más su fábrica, llegando a ser, cuando el padre Risco escribe, "un convento suntuoso, que mantiene un buen número de religiosos, cuya virtud y observancia hacen resplandecer el espiritual edificio”. Desaparecido el convento con los tristes avatares de la desamortización, la devoción a San Lamberto se refugió únicamente en la cripta de la iglesia de Santa Engracia. La voladura del monasterio, ocurrida en 1808, respetó las reliquias de los santos. Llevadas a la Seo, pasaron después a la sacristía del Pilar y a una de las parroquias de Zaragoza, hasta que, restaurada la cripta entre los años 1813 a julio de 1819, pudieron volver a ella. La cripta no tiene ya el carácter vetusto y primitivo que un día debió de tener. No obstante, los zaragozanos, a cuya diócesis se incorporó recientemente la parroquia de Santa Engracia, que durante siglos perteneció a la de Huesca, continúan siendo fieles a la devoción a sus gloriosos mártires, a los que el 26 de abril de 1480 tomaron por patronos de la ciudad. El Concejo de ésta ejerce, a su vez, patronato sobre la misma cripta.¡Felicidades a quem leve este nome!
Miguelina Metelli, Beata
Etimologicamente significa “¿quem como Deus?”. Vem da língua hebraica. Miguelina veio ao mundo em Pésaro, Itália. Por compromissos familiares, teve que se casar aos 12 anos com o duque Malatesta. Este “mala cabeza” a fez uma infeliz. Tiveram um filho que morreu. Quando contava com 20 anos, era já uma jovem viúva. Por isso, pensando bem as coisas, decidiu entrar no convento franciscano para ser terceira. Antes de entrar, distribuiu todos seus bens aos pobres. E se dedicou a pedir esmola para que todo o mundo se risse dela. Teve que suportar muitas provas. Os familiares a chamavam a louca. E como tal, e sobretudo para ficar bem ante a gente, a encerraram na torre. Os guardiães, ao ver o boa que era, a deixaram escapar. Quando a gente a viu pela rua, se alegrou muito e se puseram de seu lado. A medida que fazia falta, sua caridade se desbordava em amor para com todos, mas sobretudo com os leprosos. No final de seus anos, se foi em peregrinação a Terra Santa. E de volta, caiu enferma e morreu no ano 1356. Felicidades a quem leve este nome! Comentários ao P. Felipe Santos: Santoral">fsantossdb@hotmail.com