EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
Festividade
Esta festa é também chamada da Cruz gloriosa. E os Orientais denominam-na «da preciosa Cruz portadora da Vida». É uma das mais antigas solenidades litúrgicas da Igreja; celebrava-se já em Jerusalém no tempo de Constantino (337). A Cruz que «se exaltava» neste dia era menos a de Jesus a sofrer no Calvário que a de Cristo glorioso subindo para o seu Pai, depois de vencer a morte e salvar o mundo. O que se recorda na festa de hoje é portanto o triunfo de Cristo e a mudança por ele causada na condição humana; isto tinha-o Jesus anunciado repetidamente. Por exemplo, quando dizia: «Quando elevardes o Filho do Homem, então sabereis quem sou» (Jo 8, 28); e ainda: «Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, assim também tem de ser levantado o Filho do Homem, a fim de que todo aquele que n’Ele crer tenha a vida eterna» (Jo 3, 14); e por fim: «Eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a Mim» (Jo 12, 32). Começou a celebrar-se o aniversário da invenção ou encontro da Santa Cruz (cf. Santa Helena) e a dedicação da Basílica do Santo Sepulcro na primeira metade do século IV, no dia 14 de Setembro. Eusébio de Cesareia conta-nos, na Vida que escreveu no primeiro Imperador cristão, as festas celebradas em sua honra, ao completar treze anos de reinado. Durante esse período realizou-se a dedicação da Basílica do Salvador, em Jerusalém. Era um conjunto de Santuários destinados a perpetuar a memória dos factos mais importantes da Paixão e da Ressurreição do Senhor. Sobressaiam o Martyrium, grande átrio central com o seu oratório adjacente, e a Anastásis ou santuário da Ressurreição, o Santo Sepulcro. A dedicação desta imponente Basílica cristã realizou-se a 14 de Setembro de 335, na presença de tudo quanto havia de maior na corte e de centenas de bispos. A peregrina Etéria, do Ocidente ibérico, descreve-nos a cidade de Jerusalém no dia e noite de dedicação do Santo Sepulcro. Para lá convergem multidões de monges de toda a parte, da Mesopotâmia e da Síria, do Egipto e da Tebaida.Vão leigos de todas as províncias, homens e mulheres de alma fiel e devota. Os bispos com o seu clero atingem sempre número muito alto, considerando-se serem pouquíssimos quando não passam de 40 ou 50. A festa de 14 de Setembro passou de Jerusalém a todo o Oriente; e depois ao Ocidente. Roma recebeu-a no século VII. E, tirando-lhe todo o carácter local palestinense, reduziu-a à festa do triunfo e Exaltação da Santa Cruz. Tinha a sua razão. O mais característico da dedicação da Basílica de Jerusalém era a apresentação solene da verdadeira cruz. Esta manifestação da cruz autêntica, em que morrera o Salvador, era o que arrebatava e levava a Jerusalém as multidões. Santa Maria Egipcíaca foi vê-la por curiosidade e com isso curou a sua vida desregrada e converteu-se. Por todo o mundo cristão depressa se espalharam relíquias da verdadeira cruz e as Igrejas particulares gostavam de reproduzir a solenidade de Jerusalém, mostrando ao povo fiel a parte que elas possuíam da cruz, bandeira triunfal da salvação humana. No Ocidente confundiu-se mais tarde esta primeira festa da dedicação da Basílica de Jerusalém, ou da Exaltação da Santa Cruz, com a invenção ou Encontro da mesma, quando o Imperador Heráclito a recuperou dos Persas, que a tinham furtado. O Imperador em pessoa levou-a às costas desde Tiberíades até Jerusalém, onde a entregou ao Patriarca Zacarias, a 3 de Maio de 630. A recuperação da Cruz encheu de alegria os corações cristãos, sobretudo ocidentais. Por isso, ao mesmo tempo que os Orientais continuaram a celebrar com grande esplendor a Dedicação da Basílica do Salvador em Jerusalém, a 14 de Setembro, no Ocidente deu-se maior atenção à festa de 3 de Maio ou à invenção, que recebeu o título do dia da Santa Cruz ou Invenção da Santa Cruz. A festa de 14 de Setembro conservou-se nos documentos, mas na prática litúrgica andou muito lentamente, sobretudo porque o dia 14 estava já ocupado pelos santos mártires Coreano e Cornélio. A reforma litúrgica pós-conciliar restabeleceu a importância do dia de hoje, que é festa, suprimindo a de três de Maio; isto no calendário universal. O trono a que Jesus quer ser elevado, para triunfar da soberba e da sensualidade, é a Cruz, selo de infâmia para Ele, mas sede de misericórdia para nós. Nesse trono O sentaram um dia os Judeus por malícia, e nele se senta cada dia a fé cristã, que no Crucifixo adora o seu Deus e Redentor. Num túmulo do cemitério de Ciríaca, encontrou Pio IX uma cruz antiga de ouro, na qual estava gravada esta inscrição: CRUX EST VITA MIHI (a cruz é vida para mim), MORS INIMICE TIBI (e morte para ti, ó inimigo). Esta preciosa inscrição conserva-se hoje na Biblioteca Vaticano. Formosa e densa de sentido é também a segunda inscrição beneditina, expoente de grande fé e devoção: CRUX SANCTA SIT MIHI (a Santa Cruz seja para mim luz), NUNQUAM DAEMON SIT MIHI DUX (e o demónio nunca seja o meu guia). Com grande concisão, expressaram os antigos a eficácia da Cruz de Cristo, sinal triunfal da nossa redenção, no anagrama grego que significa: A CRUZ É LUZ E É VIDA (FÔS-ZÔE). Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
MATERNO, Santo
Bispo (entre 314 e 344)
Desenvolveu-se especialmente o culto deste santo nas zonas ribeirinhas do Mosela, Mosa e Reno Inferior. Materno passa por ter sido o seu principal apóstolo, o primeiro que lá pregou o Evangelho. Infelizmente, pouco se conhece da sua história e apostolado. O que se sabe é que, nos princípios do século IV, governava a sé de Colónia um sábio bispo, chamado Materno, que tinha a confiança do Imperador Constantino e tomou parte activa no concílio de Roma, em 313, e no de Arles, no ano seguinte. O mais é lendário e só mostra, por parte das Igrejas da Gália e da Renânia, o desejo de se atribuírem foros de antiguidade, fazendo remontar as suas origens ao tempo dos Apóstolos. Dizia-se que Materno era o próprio filho, ressuscitado, da viúva de Naim. Cerca do ano 50, S. Pedro dera-lhe por companheiros Eucário e Valério, e todos se encaminharam para a Alemanha, através dos Alpes. Apenas chegaram à Alsácia, Materno, minado pelas febres, caiu gravemente doente e morreu. Eucário e Valério resolveram, regressar a Roma, para contarem esta desgraça a S. Pedro. Este consolou-os e disse-lhes: «Levai o meu báculo pastoral, colocai-o sobre o corpo do defunto e ordenai-lhe, em nome do Senhor, que volte à vida». Eles assim fizeram, e o filho da viúva de Naim ressuscitou pela segunda vez. Muitos outros milagres se atribuem a S. Materno. Mencionemos especialmente o que operou num dia de Páscoa, celebrando Missa ao mesmo tempo em Tréveros, Tongres e Colónia, e aquele por meio do qual indicou o local em que desejava ficar sepultado. Como essas três cidades reclamassem as relíquias, resolveu-se colocar o caixão no Reno e viu-se que principiou a subir a corrente do rio até parar em Tréveros. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt
Alberto de Jerusalém, Santo
Martirologio Romano: En Tolemaida (San Juan de Acre), cerca de la actual Haifa, en Palestina, san Alberto (de Castro Gualteri), obispo, que, trasladado de la Iglesia de Vercelli a la de Jerusalén, dio una Regla a los eremitas del monte Carmelo y, mientras celebraba la fiesta de la Santa Cruz, fue asesinado por la espada de un malvado, a quien había reprendido (1215). Etimología: Alberto = Aquel de nobleza brillante. Viene de la lengua alemana. No es carmelita en sentido estricto, pero la Orden del Carmen lo celebra con toda propiedad como a hijo querido por haber sido su Legislador. Nació en Castel Gualtien, diócesis de Reggio Emilia (Italia), a mediados del siglo XII de la familia Avogadro o de los condes Sabbioneta. En 1180 fue elegido Prior de los Canónigos Regulares de Santa Cruz de Mortara (Pavía). En 1184 es elegido obispo de Bobbio y al año siguiente de Vercelli, diócesis que gobernó por espacio de veinte años. Durante este tiempo desempeñó, con gran acierto, delicadas misiones nacionales e internacionales, encargado por papas y emperadores. Todos acudían a él, sabedores de su prudencia, firmeza e independencia. Fue lo que suele llamarse "experto árbitro" de los más intrincados litigios que tenían relación con la Iglesia. Dadas sus cualidades y mirando el bien de la Iglesia universal, el papa Inocencio III lo nombró Patriarca de Jerusalén , aunque le dolió perder este sujeto, del que dijo en 17.2.1205:"... aunque nos eres muy necesario en la región de Lombardía, pues confiamos plenamente en ti para que nos representes incluso en los más dificiles asuntos"... El 16.6.1205 anunciaba este mismo papa a los prelados de Tierra Santa que les enviaba a Alberto, "varón probado, discreto y prudente como legado suyo para la provincia eclesiástica de Jerusalén". Llegó a Palestina a principios de 1206 y fijó su residencia en Accón (San Juan de Acre) porque Jerusalén estaba ocupada por los sarracenos. Sus extraordinarias cualidades de experto mediador también las ejercitó con fruto durante los nueve años que duró su patriarcado.
Para nosotros - los carmelitas - su obra más benemérita fue la entrega de la Regla o Norma de vida que lleva su nombre y que aún hoy observa el Carmelo en todas sus múltiples Ramas. El 14.9.1214, en Accón, mientras participaba San Alberto en una procesión, fue asesinado a puñaladas por el Maestro del Hospital del Espíritu Santo, al cual había reprendido y depuesto de su cargo a causa de su mala vida. Su recuerdo, que comenzó a celebrarse en la Orden en 1504, celebramos ahora el 17 de septiembre con la categoría de fiesta. Su espiritualidad Por los años 1206-1209, a petición de los eremitas que moraban en el Monte Carmelo, entregó al "hermano e (rocardo) y compañeros" una Norma de vida o Regla, que llamamos "Regla de San Alberto". Alberto codificó en breves trazos, ricos en citas bíblicas, la tradición monástica del Carmelo. Son normas concretas y prescripciones disciplinares. insiste, sobre todo, en la meditación de la Palabra de Dios para mejor servir a Jesucristo, en la oración, silencio,´ mortificación y trabajo. La entregó en un solo cuerpo, pero hoy la tenemos dividida en un prólogo, dieciocho capitulillos y un epílogo. Cantidad enorme de autores de dentro y fuera de la Orden han comentado durante estos más de siete siglos que cuenta de vida, este maravilloso documento legistavio-espiritual. Muchos hombres y mujeres se santificaron observando esta Regla, que fue aprobada y transforada por varios Pontífices. El himno del Oficio de Lecturas de su fiesta sintetiza su espiritualidad: Alberto, sol refulgente, / pastor y legislador, / tus hijos hoy te celebran, / escucha su invocación./ De la paz y la concordia, Imensajero sembrador,/ eres faro que nos das / en fe y costumbres fulgor. / Patrias fronteras rebosa / de tu virtud el olor; / y llena Jerusalén / tu dignidad y tu honor./ Resplandeciendo en la Iglesia/santo y prudente rector, len santa Regla al Carmelo / guias por sendas de amor. / Haz que en nosotros aumenten / caridad, gracia, oración; / y contigo a Dios rindamos / sempiterna adoración. Amén.
Pedro de Tarantasia, Santo
Martirologio Romano: En el monasterio de Bellevaux, en la región de Besançon, en Francia, tránsito de san Pedro, obispo, que, siendo abad cisterciense, fue promovido a la sede de Tarantasia, rigiéndola con fervorosa diligencia y esforzado fomento de la concordia entre los pueblos (1174). Etimológicamente: Pedro = Aquel que es firme como la piedra, es de origen latino. Fecha de canonización: Su canonización la realizó en 1191 el Papa Clemente III Nació en Saboya, en el Bourg de Saint Maurice, cerca de Vienne. Fue hijo de labradores y también debería ser labrador en el futuro, ya que el primogénito Lamberto se dedicaría a los estudios, pero su inteligencia desde pequeño hizo que también ocupara los duros bancos del cultivo intelectual y se enfrentara con los pergaminos para leer latín y griego, adquirir las nociones de filosofía y familiarizarse con los escritos de los Padres antiguos, la Sagrada Escritura y los cánones de la Iglesia. A los veinte años comunica a su padre los deseos de entrar en la vida contemplativa y dedicarse a las cosas de Dios en el silencio del recién fundado monasterio cisterciense de Boneval. La primera generosidad del padre se ve premiada con la vocación de todos los miembros de la familia a la vida contemplativa; los varones se van incorporando sucesivamente al mismo monasterio, incluido el padre, y las hembras van pasando a ocupar el recoleto recinto del convento de religiosas, sin que falte la madre. Proliferan las vocaciones; no hay sitio en el convento; nacen nuevos monasterios. El abad de Boneval establece una nueva casa en la ladera de los Alpes, donde confluyen los pasos y caminos, que recibe el nombre simbólico de Estamedio y allí va nombrado como abad Pedro. Pronto corren las voces que hablan de las virtudes del joven abad por el ducado de Saboya y por el contiguo Delfinado. Al morir el obispo de Tarantasia (Tarentaise o Tarantaise) en la provincia saboyana en cuyo territorio está afincado el monasterio-hospital de Estamedio, el clamor popular clama porque ocupe la sede el abad; parece que el papa aprueba y nombra a Pedro que sigue resistiéndose a mudar la paz del claustro por los asuntos episcopales. Hace falta que el clero y el pueblo acudan al Capítulo General de la Orden del Císter para pedir a Bernardo que le mande aceptara Así se ha convertido Pedro en obispo de la diócesis más abandonada del mundo que parece encerrar todos los males de la época: la dureza del régimen feudal, fermentos de herejía, hurtos, simonía, flaquezas, codicias y supersticiones. No queda otro remedio que ponerse a rezar, hacer penitencia y tener comprensión que es caridad; son necesarias energía y austeridad para servir de ejemplo a los orgullosos señores y hacerse respetar por los clérigos levantiscos, perezosos y aseglarados que han conseguido fabricar unos fieles indolentes. Piensa que el régimen conventual es la llave del secreto que va a propiciar un cambio a mejor; se levanta para maitines y ya no se vuelve a acostar; su dieta son legumbres cocidas y sin condimentar, aunque las puertas del palacio episcopal están abiertas para el indigente que llama; va y viene a pie de un sitio a otro por su diócesis buscando al pecador arrepentido, consolando al que está apesadumbrados y acompañando a los menesterosos; alguna vez da a un mendigo su propia ropa para mitigar su frío, porque no tiene otra cosa que dar. Deja tras de sí un reguero de paz, incluso monta dos refugios en los abruptos pasos alpinos y encomienda su custodia a los monjes de Estamedio para que sirvieran de abrigo a peregrinos y caminantes. El fiel cumplimiento de su ministerio episcopal llevado con sacrificio continuado da el normal resultado con la gracia de Dios. El éxito en lo humano es tan grande que tiene miedo de dejarse prender en las redes de la soberbia y toma una decisión espectacular por lo infrecuente. De noche y a escondidas desaparece del palacio episcopal, pasa a Alemania y pide un sitio en una abadía de la Orden como un simple hermano converso, empezando a cargar con los oficios más sencillos y penosos de la casa. Sólo con el paso del tiempo se conoció la verdadera personalidad del famoso y misteriosamente desaparecido obispo de Tarantasia cuya historia llevaban los soldados, mercaderes y juglares por Europa, al ser descubierto por un joven tarantasiano que allí pidió albergue. Cuando se reincorpora a la sede aún vacante de Tarantasia, interviene en la solución de las tensiones entre los monarcas de Francia e Inglaterra enfrentados por ambiciones personales y por el cisma provocado por el emperador Federico de Alemania a la muerte del papa Adriano IV, queriendo mantener al antipapa Víctor frente al legítimo papa, Alejandro III. Murió en el 1174, cuando regresaba de una delicada misión encomendada por el papa, como legado suyo, en Francia, Saboya, Lorena e Italia. Enfermó gravemente en la aldea cercana al monasterio cisterciense de Bellvaux. Muy poco tiempo después, en el año 1191, el papa Celestino III lo canonizó.
Gabriel Taurino Dufresse, Santo
Martirologio Romano: En la ciudad de Chengtu, de la provincia de Sichuan, en China, san Gabriel Taurino Dufresse, obispo y mártir, degollado cruelmente después de una plena dedicación a la actividad ministerial durante cuarenta años (1815). Fecha de canonización: León XIII le beatificó el 27 mayo 1900. Fue canonizado el 1 de Octubre de 2000 por Juan Pablo II junto a otros 119 mártires en China. Después de las dificultades encontradas por los jesuitas en China en los siglos XVII y XVIII, se abre una nueva fase en el siglo XIX. Sacerdotes de la Sociedad de Misiones Extranjeras de París, mártires en China, Vietnam y en Corea durante ese siglo, fueron beatificados en 1900 y en 1909. Desde el siglo XVII, la Sociedad de Misiones Extranjeras de París ha enviado a Asia más de 4500 sacerdotes. El Beato Gabriel Taurino Dufresse, fue uno de ellos. Nació en el año 1750 en Lezoux (diócesis de Clermont), Francia. De familia católica, recibió una esmerada educación religiosa. Durante sus estudios de adolescente se enteró de las misiones extranjeras en París; esto lo motivó a definir su vocación e ingresar al seminario, hasta ser ordenado sacerdote en 1774. Después de ejercer por un año el ministerio en su país, fue enviado a China en misión evangelizadora. Viajó a Macao en 1776, donde, disfrazado para evitar las persecuciones paganas, se adentró en territorio chino y, meses más tarde, llegó a Pekín, ciudad en la que fue descubierto, encarcelado y desterrado. Sin embargo, su celo pastoral lo hizo regresar en 1789 y, encubierto, continuó catequizando. Por sus méritos, fue consagrado obispo de Tabraca en 1800, continuando con su celosa dedicación al apostolado. Su vasta obra misionera, desde su primer viaje, se extendió por espacio de cuarenta años, incrementando el número de fieles y catecúmenos y fomentando el clero nativo. Reunió un sínodo diocesano, cuyas deliberaciones tuvieron gran difusión entre los misioneros. Por todo lo anterior y la delación de un apóstata, las autoridades paganas lo apresaron en 1815, lo condujeron a Chengdu y lo sentenciaron a morir decapitado en Chengtu, coronando así con el martirio su trabajo misionero, sentencia que se cumplió el 14 de septiembre de 1815. Se le reconoce como el "gran Obispo del oeste de China".
Notburga, Santa
Martirologio Romano: En la localidad de Eben, en el Tirol, santa Notburga, virgen, cuya dedicación a las labores domésticas y al servicio de Cristo en los pobres fue ejemplo de santidad para sus compatriotas (1313). Fecha de canonización: Su culto fue confirmado por el Papa Pío IX el 22 de marzo de 1862. Nació en 1265 en Rattenberg, y murió el 16 de septiembre del año de 1313. Ella fue una cocinera en la familia del Conde Henry de Rothenburg, y acostumbraba dar comida a los pobres. Pero Ottilia, su ama, le ordenó que alimentara a los cerdos con cualquier remanente de alimento que quedara. La santa por lo tanto, llegó a resguardar algo de su propio alimento, especialmente los días viernes, para darlo a los pobres. Un día, de conformidad con la leyenda, su amo la encontró y le ordenó que le mostrara lo que ella estaba llevando. Ella obedeció, pero en lugar del alimento lo que él vio fueron tajadas, y el vino se había convertido en vinagre. A partir de esto, Ottilia la despidió, pero la ama cayó enferma, casi inmediatamente de esto. Debido a ello, Norburga permaneció como enfermera, a su lado, preparándola para la muerte. Notburga entró luego al servicio de un campesino en el pueblo de Eben, a condición de que ella pudiera ir a la iglesia en las tardes o noches, especialmente domingos y días festivos. Una tarde su amo le requirió que continuara trabajando en el campo. Lanzando su hoz en el aire, ella dijo: “dejemos que mi hoz sea quien decida entre usted o yo”, y se dice que la hoz se quedó suspendida en el aire. Mientras tanto el Conde Henry de Rothenburg, estaba llegando a tener muchas cosas desafortunadas, desde que se despidió a Norburga. En vista de esto, el conde volvió a tener a la santa y las cosas mejoraron en la casa. Un poco de la muerte de la santa, ella le pidió a su amo que colocara su cuerpo en un vagón, que debía ser tirado por dos bueyes, y que se le enterrara en el lugar donde los bueyes se detuvieran. Los bueyes condujeron el vagón hasta la capilla de San Rupero, cerca de Eben, donde ella fue enterrada. El culto de la santa fue ratificado el 27 de marzo de 1862, y su festividad se celebra el 14 de septiembre. A ella generalmente se le representa con una mazorca de maíz, o flores, y una hoz en su mano. A veces también se le representa con una hoz suspendida en el aire. Su legendaria vida fue compilada en alemán, por Guarinoni en 1646.
Anastasio Pedro (Pedro Bruch Cortecáns),
Beato |
Religioso y Mártir, |
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Anastasio Pedro (Pedro Bruch Cortecáns), Beato
Martirologio Romano: En territorio
de la Arquidiócesis de Madrid, España, Beatos Alberto María Marco y Alemán y 8
compañeros de la Orden de los Carmelitas de la Antigua Observancia; Agustín
María García Tribaldos y 15 compañeros del Instituto de los Hermanos de las
Escuelas Cristianas, asesinados por odio a la fe. († 1936-1937)
Fecha de beatificación: 13 de octubre de 2013, durante el
pontificado de S.S. Francisco.
El joven Pedro Bruch se animó a ser Hno. de las
Escuelas Cristianas por el ejemplo de su hermano mayor, el venerado Hno.
Amancio, fallecido en Bilbao a edad avanzada, después de fructuoso apostolado.
Ingresó en el Noviciado, de Béziers. Desde el primer momento se ganó la
universal simpatía por su juicio recto y por la bondad de su carácter,
cualidades características de toda su vida.
Su imperturbable buen humor y
el encanto de su sonrisa le valieron el gracioso apelativo de "Don Pedro” con el
que era corrientemente conocido. Terminada su probación, el Hno. Atanasio Pedro,
pues este fue el nombre que se le asignó en su toma de Hábito, hizo sus primeros
ensayos apostólicos en el Colegio de San José, de la calle Moncada, en
Barcelona.
Noventa críos esperaban en la clase a este Hermano
principiante de sólo diecisiete años. Fue necesario todo su celo y energía para
dominar tal batallón. Gracias a su constante amabilidad, a su mirada acogedora,
a su palabra breve y concisa, logró sin tardar, con la divina gracia implorada
en sus frecuentes visitas a la capilla, ser como el reyezuelo queridísimo de sus
pequeñitos. Los padres alababan a una las habilidades pedagógicas del afectuoso
profesorcito.
Su traslado fue universalmente sentido. Después de una
corta estancia en el Noviciado, fue en enviado a Manlleu. Inmediatamente se puso
al servicio de todos con su habitual entusiasmo, acompañado de la sonrisa que
emanaba de su alma tranquila y serena. Su juventud vigorosa le permitió
dedicarse a múltiples trabajos. Después de corregir las tareas y preparar las
clases, ayudaba a sus Hermanos en los pequeños trabajos comunes. El Hno.
Director creía halagarle cambiándole de ocupación y por eso lo hacia con toda
consideración.
Tanto empeño en el trabajo acabó por alterar su salud. El
Hno. Visitador le envió, en plan de descanso, de nuevo al Noviciado de Madrid.
Su permanencia allí fue de nuevo corta. A la muerte de un Hermano en Jerez, fue
enviado a reemplazarlo. El clima de Andalucía, más propicio a su salud le
permitió trabajar durante siete años en aquel ambiente tan rico en bondad y
sacrificio.
A continuación fue enviado a Madrid como Director de la
Escuela de San Rafael. La experiencia adquirida en medios tan distintos le
permitió superar las dificultades de la dirección del establecimiento. Situada
la Escuela en un barrio pobre de la capital, vivía de las ayudas que manos
generosas del lugar consagraban al sostenimiento de la enseñanza católica. Pero
España acababa de perder las ricas colonias de las Antillas 1898 y sufría una
crisis financiera que obligó a los católicos, aún a los más generosos, a
restringir sus limosnas. Por ello numerosas obras caritativas, entre ellas los
establecimientos de enseñanza, comenzaron a sentir dificultades. Ante las
necesidades más urgentes, el animoso Director se esforzaba sin medida. A ejemplo
del Santo Fundador después de las clases, se iba a una iglesia próxima a pedir
al Señor, que alimenta a los pájaros, el pan cotidiano para los que enseñaban el
"camino de la justicia”. Poniendo en práctica el conocido adagio: "Ayúdate y
Dios te ayudará", después de implorar el divino auxilio, visitaba a las familias
pudientes y volvía con consoladoras promesas y socorros que bastaban, a lo menos
por el momento, para resolver la economía de la Comunidad. Estimulados por el
valor indomable de su Director, los Hermanos sobrellevaban alegremente los
rigores de la pobreza. Si algún día quedaba un trozo de pan sobre la mesa, el
Hno. Anastasio Pedro lo recogía humildemente para comerlo él en la refección
siguiente, mientras los Hermanos consumían el pan reciente. "Encuentro tan
buenos estos restos de la mesa de la Providencia..", decía graciosamente.
Bajo apariencia humilde, el Hermano ocultaba un alma valiente y muy
unida a Dios. Se apresuraba al primer sonido del despertador para ir a la
capilla, donde los Hermanos le encontraban en ferviente oración con frecuencia.
Añadía a sus ardientes oraciones las privaciones voluntarias, las cuales el
añadía a la escasez que padecía la Comunidad. Los que le conocían de cerca
sabían de sus cilicios y disciplinas.
Sin embargo el cielo parecía sordo
a sus súplicas y mortificaciones. La penuria de la Comunidad se agrandaba de día
en día. Las mejores puertas y las más numerosas se cerraban ante él. Fue una
prueba dura. La Escuela cambió varias veces de lugar, sin lograr mejoras
materiales. Y cada día se acentuaba su carga para el Distrito. El Consejo
administrativo tomó la decisión de cerrar el establecimiento. No sin tristeza,
el Hno. Visitador notificó la decisión al Hno. Asistente, Louis de Poissy. El
prudente Superior, que conocía el heroísmo de la Comunidad, respondió
inmediatamente: "Puede usted cerrar todas las casas de Madrid, pero no toque la
de San Rafael".
Y así se hizo. La Providencia había a su vez,
recompensando la admirable confianza del Superior mayor y la del Director local,
ofrecido un camino. Un insigne bienhechor del Instituto de los Hermanos,
entusiasta de la enseñanza cristiana, vino por aquellas fechas de Cádiz a
Madrid. Era Su Excelencia Monseñor Félix Soto Mancera, promovido años más tarde
para Obispo de Badajoz. El Hermano Anastasio Pedro no tardó. en granjearse las
simpatías del celoso y piadoso prelado. Y fue él quien, admirado de la
abnegación de los Hermanos de San Rafael, puso en juego su ardiente caridad y su
influencia considerable para interesar en esta obra a punto de extinguirse a la
Señora Condesa de Torreanaz, quien salvó a la Escuela de la ruina con la
generosidad que siempre habla tenido con los Hermanos.
Esta señora
deseaba vivamente perpetuar por un gran testimonio de caridad la memoria de su
marido, celoso protector de las escuelas cristianas. Compartió plenamente los
proyectos de Monseñor Soto. Adquirió un vasto solar y edificó a sus expensas un
verdadero palacio escolar, el más hermoso entonces de la capital. Además aseguró
la renta necesaria al sostenimiento de la comunidad.
El diligente
Director permaneció largos años al frente de la casa. Liberado en adelante de
las preocupaciones materiales, pudo dedicarse en exclusividad a la dirección de
su importante institución y a la de las obras postescolares que allí
funcionaron. Siguió entre los Hermanos siendo lo que nunca dejó de ser: el
ejemplo vivo de regularidad y de fidelidad a todas sus obligaciones. Enérgico y
fervoroso en la capilla, no consentía allí la somnolencia durante la meditación.
Las Reglas y los sostenes del Instituto eran los temas preferidos de sus
conferencias dominicales.
Trabajador infatigable, participaba en todas
las labores comunes en las Comunidades poco numerosas. Las vísperas de las
fiestas él mismo adornaba la capilla y el salón de actos para las
representaciones teatrales. Su paternal solicitud por mantener entre los
Hermanos verdadero espíritu de familia no le impedía atender al fin exterior,
pero esencial del instituto de La Salle: la instrucción cristiana de la
juventud, Cada clase tenía su plan de estudios y el Hno. Director velaba con
particular atención para que se cumpliera, mediante intervenciones estimulantes.
De tiempo en tiempo daba él mismo la lección de catecismo en una clase o
hacia la reflexión en otra, mientras que los más pequeños se gozaban en tenerle
todos los días algún rato. El mismo preparaba las composiciones de aritmética o
de gramática y dejaba de lado toda otra ocupación en los exámenes mensuales,
para asistir a las pruebas orales, a lo menos en algunas clases.
Los
Hermanos recién salidos del Escolasticado eran objeto de su particular
dedicación. Los primeros meses los guiaba como de la mano con consejos prácticos
y, si no bastaban, asumía él mismo la dirección de la clase, confiando al joven
una división y, a medida que el nuevo maestro adquiría la experiencia
conveniente, el prudente Director se retiraba progresivamente.
Su larga
permanencia en Madrid y sus notables cualidades pedagógicas y religiosas le
dieron considerable notoriedad en el barrio. El aprovechó la oportunidad para
crear un Patronato pronto floreciente. Jóvenes de toda condición venían los
domingos a la misa de la Escuela y oían una alocución apropiada. Por la tarde
volvían para leen para divertirse en el patio, o para instruirse con los cursos
esmeradamente preparados. El rezo del Rosario y la Exposición del Santísimo
cerraban santamente el día. Otras veces se organizaban sesiones recreativas o
interesantes conferencias.
Otra obra que promocionó el Hermano Anastasio
Pedro fue la Asociación de Padres de familia, destinada a asegurar la enseñanza
cristiana y defenderla de un poder arbitrariamente sectario. Robustecida esta
Asociación, supo ingeniarse para salvar su Escuela en las abominaciones
consumadas por la horda incendiaria de 1931, de la que fueron victimas los
grandes Colegios de España y que creó una ola de terror en tantos corazones.
Después de una estancia en la zona minera de Asturias, donde dejó el
recuerdo de su prodigiosa abnegación en favor de los humildes, el Hermano volvió
a Madrid, teatro de su heroica entrega, pero también de su triunfo, pues allí
esperaba el Señor a este siervo insigne para darle una corona digna de sus
méritos. ¿Podían los enemigos de Dios y de la patria perdonar a este Santo
religioso su total entrega al servicio de las almas de la clase
obrera?
Los Hermanos de la Comunidad de San Rafael vieron cómo de repente
una banda de asesinos expresidiarios, invadía el gran patio del Colegio, con una
gran descarga de sus fusiles, y tomaban por asalto la casa. Nos preguntamos cómo
los Hermanos pudieron librarse de tan gran peligro. En cuanto cesó la descarga
criminal, pasaron a toda prisa a la casa cercana de unos amigos del Centro. Allí
permanecieron un solo día, alejándose lo antes posible del barrio, en el que
eran muy conocidos.
El Hno. Director, acompañado de otro Hermano, se
refugió en la casa de un Antiguo Alumno, llamado White. Permanecieron algunos
días así recogidos. Luego se acomodaron en una pensión de la calle "Bárbara de
Braganza". Allí vinieron a buscarles, para conducirlos a la cheka del Ministerio
de Obras Públicas. Ante su petición de proveerse de lo necesario para su arreglo
personal, uno de los milicianos les respondió cínicamente: "¿Para qué? Os hemos
detenido para fusilaros". Pero no fue así, pues a los tres días fueron
liberados.
El paternal Superior, desde que logró fijar su domicilio, se
preocupó por saber lo que había sucedido a cada uno de los Hermanos, a fin de
ayudarles en la medida de sus posibilidades. En cuanto se enteraba de una
dirección, se apresuraba a ofrecer sus servicios, prodigándose de tal modo en su
afán caritativo que uno de sus Hermanos creyó bueno aconsejarle mayor prudencia.
Entonces se entendió con un joven de su entera confianza para servirle de
intermediario.
Un día, cuando este joven llevaba una pequeña ayuda a uno
de los Hermanos de San Rafael, fue detenido bruscamente por agentes de la FAI
(Federación Anarquista Ibérica) y obligado a declarar de dónde procedía el
dinero que llevaba. Al instante los revolucionarios se dirigieron a la pensión
indicada, detuvieron al Hermano Anastasio Pedro y .... ¡misterio!
¿Qué
hicieron de su presa? Se adivina fácilmente cuando se conoce la rabia que
animaba a los asesinos. El desgraciado joven cayó también ante las balas de
aquellos forajidos, poco después de la detención del Hno. Director.
Su
cuerpo fue identificado por su familia en el pueblo de Hortaleza, cercano a
Madrid, lo que nos hace presumir que allí mismo fuera fusilado el Hno. Anastasio
Pedro. Su detención fue el 14 de Septiembre de 1936. Tenía 67 años, 52 de vida
religiosa y 39 de profesión perpetua.
Este grupo de mártires está integrado por:
1. EUGENIO GARCÍA TRIBALDOS (AGUSTÍN
MARÍA), religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos
de La Salle) nacimiento: 13 Julio 1877 en Vellisca, Cuenca
(España) martirio: 30 Julio 1936 en Madrid (España)
2. MIGUEL SOLAS
DEL VAL (ANSELMO PABLO), religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas
Cristianas (Hermanos de La Salle) nacimiento: 08 Mayo 1890 en Briviesca,
Burgos (España) martirio: 30 Julio 1936 en Casa de Campo, Madrid
(España)
3. ALEJANDRO GONZÁLEZ BLANCO (BRAULIO JOSÉ), religioso profeso
de los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos de La Salle) nacimiento:
23 Julio 1890 en Villovieco, Palencia (España) martirio: 30 Julio 1936 en
Casa de Campo, Madrid (España)
4. PABLO DÍAZ DE ZÁRATE y ORTIZ DE ZÁRATE
(NORBERTO JOSÉ), religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas
(Hermanos de La Salle) nacimiento: 21 Enero 1892 en MuruaCogoitia, Álava
(España) martirio: 30 Julio 1936 en Casa de Campo, Madrid (España)
5.
GUILLERMO ÁLVAREZ QUEMADA (OSEAS), religioso profeso de los Hermanos de las
Escuelas Cristianas (Hermanos de La Salle) nacimiento: 10 Febrero 1890 en
Sta. Cruz de la Salceda, Burgos (España) martirio: 30 Julio 1936 en Casa de
Campo, Madrid (España)
6. LUIS HERRERO ARNILLAS (ESTEBAN VICENTE),
religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos de La
Salle) nacimiento: 22 Agosto 1893 en La Serna, León (España) martirio: 30
Julio 1936 en Casa de Campo, Madrid (España)
7. JUAN LANZ PALANCA
(CRISÓLOGO), religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas
(Hermanos de La Salle) nacimiento: 11 Agosto 1880 en Pamplona, Navarra
(España) martirio: 30 Julio 1936 en Casa de Campo, Madrid (España)
8.
ELEUTERIO MANCHO LÓPEZ (ELEUTERIO ROMÁN), religioso profeso de los Hermanos de
las Escuelas Cristianas (Hermanos de La Salle) nacimiento: 20 Febrero 1898 en
Fuentes de Valdepero, Palencia (España) martirio: 03 Agosto 1936 en Puente
Vallecas, Madrid (España)
9. JUAN LUCAS MANZANARES (BRAULIO CARLOS),
religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos de La
Salle) nacimiento: 10 Diciembre 1913 en Campillo Lorca, Murcia
(España) martirio: 23 Febrero 1937 en Puente Vallecas, Madrid
(España)
10. IGNACIO GONZÁLEZ CALZADA (ROGACIANO), religioso profeso de
los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos de La Salle) nacimiento: 31
Julio 1885 en Terrazos de Bureba, Burgos (España) martirio: 24 Julio 1936 en
Madrid (España)
11. JOAQUÍN RODRÍGUEZ BUENO (IRENEO JACINTO), religioso
profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos de La
Salle) nacimiento: 20 Agosto 1910 en Mazuelo de Muñó, Burgos
(España) martirio: 22 Julio 1936 en Almudena, Madrid (España)
12.
VICENTE LÓPEZ y LÓPEZ (VIRGINIO PEDRO), religioso profeso de los Hermanos de las
Escuelas Cristianas (Hermanos de La Salle) nacimiento: 27 Octubre 1884 en
Miraveche, Burgos (España) martirio: 22 Julio 1936 en Almudena, Madrid
(España)
13. PEDRO BRUCH COTACÁNS (ANASTASIO PEDRO), religioso profeso de
los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos de La Salle) nacimiento: 30
June 1869 en Gerona (España) martirio: 14 Septiembre 1936 en Hortaleza,
Madrid (España)
14. ALBERTO JOSÉ LARRAZÁBAL MICHELENA (JUNIÁN ALBERTO),
religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos de La
Salle) nacimiento: 04 Febrero 1893 en Irún, Guipúzcoa (España) martirio: 7
Septiembre 1936 en Arganzuela, Madrid (España)
15. EUSEBIO ANGULO AYALA
(LUIS VICTORIO), religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas
(Hermanos de La Salle) nacimiento: 14 Diciembre 1894 en
QuintanillaValdegovia, Álava (España) martirio: 7 Septiembre 1936 en
Arganzuela, Madrid (España)
16. RAMIRO FRÍAS GARCÍA (VIDAL ERNESTO),
religioso profeso de los Hermanos de las Escuelas Cristianas (Hermanos de La
Salle) nacimiento: 13 Marzo 1906 en Villajimena, Palencia
(España) martirio: 28 Noviembre 1936 en junto al cementerio de Vicalvaro,
Madrid (España)
17. DANIEL GARCÍA ANTÓN (DANIEL MARÍA), clérigo profeso
de los Carmelitas de la Antigua Observancia nacimiento: 11 Deciembre 1913 en
Navacepeda de Tormes, Ávila (España) martirio: 18 Agosto 1936 en Carabanchel
Bajo, Madrid (España)
18. SILVANO VILLANUEVA GONZÁLEZ (SILVANO MARÍA),
clérigo profeso de los Carmelitas de la Antigua Observancia nacimiento: 06
Febrero1916 en Huérmeces, Burgos (España) martirio: 18 Agosto 1936 en
Carabanchel Bajo, Madrid (España)
19. ADALBERTO VICENTE MUÑOZ (ADALBERTO
MARÍA), clérigo profeso de los Carmelitas de la Antigua
Observancia nacimiento: 23 Abril 1916 en Cuéllar, Segovia
(España) martirio: 18 Agosto 1936 en Carabanchel Bajo, Madrid
(España)
20. AURELIO GARCÍA ANTON (AURELIO MARÍA), clérigo profeso de los
Carmelitas de la Antigua Observancia nacimiento: 14 Agosto 1916 en Navacepeda
de Tormes, Ávila (España) martirio: 18 Agosto 1936 en Carabanchel Bajo,
Madrid (España)
21. FRANCISCO PÉREZ Y PÉREZ (FRANCISCO MARÍA), clérigo
profeso de los Carmelitas de la Antigua Observancia nacimiento: 30 Enero 1917
en Ros, Burgos (España) martirio: 18 Agosto 1936 en Carabanchel Bajo, Madrid
(España)
22. ÁNGELO REGUILÓN LOBATO (ÁNGEL MARÍA), clérigo profeso de los
Carmelitas de la Antigua Observancia nacimiento: 01 June 1917 en Pajares de
la Lampreana, Zamora (España) martirio: 18 Agosto 1936 en Carabanchel Bajo,
Madrid (España)
23. NICOMEDES ANDRÉS VECILLA (BARTOLOMÉ FANTI MARÍA),
clérigo profeso de los Carmelitas de la Antigua Observancia nacimiento: 26
Agosto 1917 en Pajares de la Lampreana, Zamora (España) martirio: 18 Agosto
1936 en Carabanchel Bajo, Madrid (España)
24. JOSÉ SÁNCHEZ RODRÍGUEZ
(ÁNGEL MARÍA), clérigo profeso de los Carmelitas de la Antigua
Observancia nacimiento: 02 Agosto 1918 en Pajares de la Lampreana, Zamora
(España) martirio: 18 Agosto 1936 en Carabanchel Bajo, Madrid
(España)
25 FRANCISCO MARCO ALEMÁN (ALBERTO MARÍA), sacerdote profeso de
los Carmelitas de la Antigua Observancia nacimiento: 23 Mayo 1894 en Caudete,
Albacete (España) martirio: 28 Noviembre 1936 en Paracuellos de Jarama,
Madrid (España)
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