sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Nº 1765 - (248 - 13) – 1ª Página - SANTOS DE CADA DIA - 27 de Setembro de 2013 - 5º ANO




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Nº 1765 - (248 - 13) – 1ª Página

27 de Setembro de 2013 

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Nº 1765 - (248-13) – 1ª Página
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E U   S O U


AQUELE   QUE   SOU
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IN:  Livro dos Santos de Cada dia, de WWW.JESUÍTAS.PT



VICENTE DE PAULO, Santo

Sacerdote  (1581-1660)



Para fazer ressaltar a virtude deste Santo disse-se que foi, no seu tempo, a encarnação da Providência Divina com os pobres e necessitados; a mão visível de Deus, secando suores e enxugando lágrimas, acalmando dores e extirpando misérias. Nada lhe agradou nunca senão em Jesus, com quem vivia unido e por quem operava a todo o momento. Nos casos de dúvida, parava refletindo e perguntava-se a si mesmo; «Que faria neste casos Jesus?». E, a seguir, atuava segundo o conselho da voz interior do Espírito. Que bom deve ser Deus, dizia um orador insigne e Bispo do seu tempo, quando fez tão bom Vicente! Nasceu S. Vicente a 24 de Abril do ano de 1581 em Pouy, Landes, em França, duma família provavelmente originária de Espanha. A sua primeira ocupação foi guardar o rebanho de seus pais. Uma vez que mostrava boa inteligência, mandaram-no depois estudar com os Franciscanos. O advogado Comet pagou-lhe os gastos dos estudos e até lhe confiou a educação dos próprios filhos. Assim,. como educador e aluno ao mesmo tempo, estudou humanidades em Dax. No princípio não sentia ardor para o sacerdócio, mas sobretudo temor. Os conselhos do seu professor Comet decidiram-no em favor do estado sacerdotal. Em 1596, aos quinze anos de idade, viaja para Saragoça, a fim de cursar a Sagrada Teologia. Os pais tiveram necessidade de vender uma junta de bois para fornecer o dinheiro necessário. Aos 19 anos, recebe o sacerdócio e dedica-ase a dar aulas particulares; necessitava de sustentar-se. Numa viagem de Marselha a Narbona, cai prisioneiro duns corsários turcos que o vendem como escravo em Tunes. Quatro vezes mudou de dono, nos dois anos que lhe durou o cativeiro. Regressando a França, dirigiu-se a Paris. Viveu lá retirado e em silêncio, ensaiando-se com os irmãos de S. João de Deus na prática da caridade. Os afagos da pobreza seguem-no por toda a parte, até que uns amigos o recomendam, à rainha Margarida de Valois, que o toma por conselheiro e capelão. Os recursos económicos principiam visivelmente a melhorar com uma abadia que lhe rende mil e 200 libras anuais. Mas o Santo compreende que está ainda desorientado e assim lho diz o seu diretor espiritual, o padre Bérulle. Em 1661 faz, sob a direção dele, os Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola e começa a amanhecer na sua alma boa. Renuncia à abadia e à capelania, e retira-se a paroquiar uma aldeola, vizinha de Paris. Vai reconhecendo que a vontade de Deus a seu respeito está no apostolado com os pobres. O trato com os Senhores de Gondi, possuidores de muitas terras, é providencial. Dá a volta a todos os lavradores que vê, aos artífices, aos mendigos e a todos os deserdados do mundo. Reúne irmãos e companheiros no sacerdócio. Os senhores de Gondi dão-lhe em 1625, nada menos de 45 000 libras para, com os rendimentos, poderem todos, ele e os companheiros, missionar as povoações dos domínios deles. A Congregação da Missão nasce em 1626, no Colégio dos Bons Meninos de Paris. Em 1632 trasladam-se para o priorado de S. Lázaro, que se transforma em Casa-Mãe e no centro mais ativo de todas as obras de zelo e caridade de Paris. Para lá se dirigem todos os seminaristas pouco antes do sacerdócio, o clero para tomar parte nas conferências das terças-feiras, os nobres e ricos para deixarem os seus tesouros, os grandes e os sábios para consultar o santo. As missões rurais foram sempre obsessão apostólica de S. Vicente. Enquanto lho permitiram os cuidados da Congregação, saía ele mesmo todos os anos de Outubro a Junho. Em Paris, fomentou ardentemente a prática dos Exercícios Espirituais, especialmente entre o clero. Fazia de pároco em Chantillon , quando um domingo se aproximou dele uma senhora, a pedir-lhe que exortasse o povo a ajudar uma família pobre e doente. A gente correspondeu maravilhosamente. Isto sugeriu-lhe uma organização de caridade. Reuniu senhoras a quem propôs que se encarregasse, uma cada dia, do socorro dos pobres que estivessem doentes. Assim se formou a primeira confraria da caridade, que foi aprovada pelo bispo de Lião. As confrarias da caridade multiplicaram-se, mas precisavam duma mulher de valor. A Providência deparou-lhe Santa Luísa de Marillac, que foi a alma e o braço de S. Vicente de Paulo na fundação das Irmãs da caridade. Não há serviço humilde a favor dos pobres onde não estejam as Irmãs de Caridade «que terão, segundo S. Vicente, por mosteiro as casas dos enfermos, por cela um quarto de aluguer, por capela a igreja das paróquias, por claustro as ruas da cidade ou as salas dos hospitais, por clausura a obediência, por grades o temor de Deus e por véu a santa modéstia». S. Vicente morreu quase octogenário, a 27 de setembro de 1660. Na oração litúrgica pondera a Igreja as suas virtudes apostólicas para o serviço dos pobres e para a formação dos sacerdotes. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt. Áudio da RadioVaticana: RadioRai: e RadioMaria:



ADULFO  e  JOÃO, Santos

Mártires  (852)



Nasceram na diocese de Sevilha, de pais nobilíssimos, ainda que desiguais em religião. Tais enlaces eram frequentes naqueles tempos em que os cristãos viviam com os maometanos, como hoje se passa nos países onde se professam religiões diferentes. O pai dos santos era maometano, e a mãe, Artémia, era cristã. Quis ela encarregar-se por si da educação de Adulfo, de João e de Áurea, três frutos de bênção, que o céu lhe concedeu para que enobrecessem a Igreja. Morto o pai, procurou Artémia retirar-se a um lugar onde lhe fosse livre praticar a santa religião que professava. Soube que nestas condições estavam os cristãos de Córdova, graças aos tributos que para isso lhes exigiam os sarracenos; e, portanto, resolveu retirar-se a esta cidade, onde se recolheu no Mosteiro de Santa Maria de Cuteclara, do qual foi prelada, e também mestra de S. Valabonso e de sua irmã Santa Maria, e de muitos outros ilustr5es confessores que deram a vida pela fé. Os parentes do falecido esposo, percebendo qual o fim de Artémia em se ausentar com os filhos, e reputando um desdouro que estes não seguissem a religião de seus ascendentes, escreveram, aos consanguíneos que tinham em Córdova para que procedessem de modo a atrai-los à religião de Maomé e, no caso de obstinação, a intimidá-los com a denúncia ao juiz. Cumpriram os parentes à risca estas instruções: vendo, porém, que debalde se lisonjeavam de os trazer ao islamismo, efetuaram a denúncia. Tomou-a o juiz em toda a consideração; mandou que os trouxessem à sua presença e disse-lhes: «Varões nobres, que por mercê do vosso pai gozais desta qualidade, com que direito seguis a religião de vossa mãe, manchando assim a vosso ilustre prosápia com uma torpe religião? Se o esplendor paterno vos enobrece, porque não condecorais as vossas ações com a fé? Decreto é dos árabes que o filho, que se ilustra com a honra do pai, siga a religião dele; portanto resolvei: ou abraçar a lei que professou vosso pai, ou disponde-vos para uma morte infame». Julgava o juiz que as suas palavras venceriam os dois ilustres confessores, mas ficou confuso, quando lhes responderam com aquela fortaleza que é característica do cristianismo: «Nenhum homem se enobrece com uma qualidade que o conduz à sua eterna perdição; como pois quereis que sigamos a religião de nosso pai, se ela é um tecido de erros e falsidades? O esplendor do nosso nascimento deve ceder o lugar à virtude,e a nobreza de nossos ascendentes à verdade que ensina a religião de Jesus Cristo, que é a que enobrece os seus crentes. Nós abraçamos esta lei desde os primeiros anos, e a veneramos como justa e santa, pois tudo quanto não é conforme a ela é falso e não pode provir de Deus; por cuja confissão desde agora pomos à vossa disposição os nossos corpos, renunciando a todos os brasões da caduca nobreza que ponderais». Condenou-os o juiz a sofrerem a pena capital, sentença que se executou a 28 de Setembro de 852. Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt


17  BEATOS MÁRTIRES IRLANDESES
 DERMOT O’HURLEY,
MARGARET BERMINGHAM BALL, FRANCIS TAYLOR


e mais 14 companheiros
(1579-1654)




Foram beatificados na manhã de domingo, 27 de Setembro de 1992quatro bispos, dois sacerdotes diocesanos, quatro sacerdotes religiosos, um religioso professo e seis leigos, que derramaram o seu sangue por Jesus Cristo e pela Igreja entre os anos de 1579 e 1654. Depois da beatificação, o Santo Padre assim se exprimiu: «Louva, ó minha alma, o Senhor» (Sl 145, 1). «E como podemos nós deixar de cantar os louvores aos dezassete Mártires irlandeses, que foram beatificados? Dermot O’Hurley, Margaret Bermingham Ball, Francis Taylor e os seus catorze companheiros foram testemunhas fiéis, que permaneceram inamovíveis na sua submissão a Cristo e à sua Igreja, até ao ponto extremo sofrimento e do sacrifício final das suas vidas. Todos os sectores do povo de Deus estão representados entre estes dezassete Servos de DeusBispos, sacerdotes, tanto seculares como religiosos, um irmão religioso e seis leigos, incluindo Margaret Bermingham Ball, mulher de extraordinária integridade que não só teve de suportar provações físicas, mas também a agonia de ter sido traída pela cumplicidade do seu próprio filho». AAS 85 (1993) 311-13; L’OSS. ROM. 4.10.1992. Lista dos Mártires (segundo www.santiebeati.it) - Patrick O’Healy [Padraigo - Margaret Ball nata Bermingham [Maighréad Ball nic Fheorais], Laica, 20 giugno - Maurice Mac Kenraghty [Muiris Mac Ionrachtaigh], Sacerdote della diocese di Limerick, 20 aprile - Dominic Collins [Doiminic O Coileain], Sacerdote gesuita, 31 ottobre - Conor O’Devany [Conchubhar O Duibheanaigh], Vescovo di Down e Connor, 1° febbraio - Patrick O’Loughran [Padraig Ó Lochrain], Sacerdote della diocese di Armagh, 1° febbraio - Francis Taylor [Proinsias Tailliuir], Laico, 30 gennaio - Peter Higgins [Peadat Ó Huiggin], Sacerdote domenicano, 30 ottobre - Terence Albert O’Brien [Toirdhealbhach Albert Ó Beiain], Vescovo di Emly, domenicano, 30 ottobre - John Kearney [Seano O Cearnaigh], Sacerdote dei Frati Minori Osservanti, 11 marzo - William Tirry [Liam Tuiridh], Sacerdote agostiniano, 12 maggio - Oliver Plunkett, Arcivescovo di Armagh, 1° luglio - Do livro SANTOS DE CADA DIA, de www.jesuitas.pt


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 • Terencio y Fidencio de Todi, Santos
Septiembre 27 Mártires, 27 de septiembre
 • Lorenzo de Ripafratta, Beato
Septiembre 27 Presbítero, 27 de septiembre
 • Elzeario o Elzearo, Santo
Septiembre 27 Laico, 27 de septiembre

 • Francisca Javier de Rafelbuñol, Beata
Septiembre 27 Mártir, 27 de septiembre


Terencio y Fidencio de Todi, Santos
Mártires
Terencio y Fidencio de Todi, Santos

Terencio y Fidencio de Todi, Santos

Estos mártires, juntamente con otros compañeros salieron de Siria hacia Roma.


Deseaban confesar su fe en Cristo aunque les costase la muerte. Era durante el tiempo del emperador Diocleciano, el cruel perseguidor de los cristianos.

Llegados a Roma, tuvieron ocasión de proclamar ante la gente que ellos eran cristianos llegados de Calcedonia de Siria.

Su proclama llegó bien pronto a oídos del emperador. Mandó a unos soldados que los llevaran a un sitio escondido fuera de la ciudad y que les diesen muerte.

Pero ya en el sitio elegido, los osos comenzaron a dar gritos y los soldados salieron huyendo asustados.

Un ángel los escondió en un lugar apartado hasta que pudieron marcharse a Todi en donde sí que los decapitaron.

Esta biografía novelada fue escrita en el siglo IX. Pero sea como sea, lo importante es que su fiesta se sigue celebrando cada año en Todi desde hace muchos siglos. 

Algunos dicen que es un doble de Terenciano, que fue obispo de Todi.

Las reliquias las llevó Teodorico de Metz, en el año 970. Así lo narra o cuenta Sigeberto de Gembloux en su Vida.

Una vez más, la acción de Dios se ve reflejada en quien entrega su vida a su servicio. Hoy, aunque parezca raro, hay mártires en algunos lugares de la tierra, y persecuciones en algunos países de confesiones religiosas intolerantes que no transigen la cristiana.

¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Lorenzo de Ripafratta, Beato
Presbítero,
Lorenzo de Ripafratta, Beato

Lorenzo de Ripafratta, Beato

Martirologio Romano: En la ciudad de Pistoia, de la región de la Toscana, en Italia, beato Lorenzo de Ripafratta, presbítero de la Orden de Predicadores, que vivió fielmente durante sesenta años la vida regular con dedicación asidua a la pastoral sacramental de la Penitencia (1456).


Fecha de beatificación: El Papa Pío IX confirmó su culto el 4 de abril de 1851.
Los biógrafos del Beato Lorenzo no consignan el lugar preciso de su nacimiento, pero por su nombre se puede suponer que fue en Ripafratta, en la región toscana de Italia, cerca de Pisa (Italia). Se desconocen datos fidedignos de su vida, anteriores a su incorporación a la orden de predicadores en Pisa siendo diácono. 

En 1396, se le designó prior, cargo en el cual destacó por el impulso que dio a la reforma de la orden. Fue maestro de novicios y de teología en el convento de Cortona; sobresalió como director espiritual y brillante predicador. Sin temor a ser contagiado, auxilió a enfermos durante la plaga que azotó a las ciudades de Pistoia y Fabriano. 

Por su sapiencia, el pueblo lo llamaba el Arca de la Ciencia. Dio ejemplo a sus hermanos de congregación y feligreses con su vida de oración, ayuno, penitencia y devoción. Sufrió una herida en la pierna, la cual dolorosamente le acompañó el resto de su vida. Por el ejemplo de su silencioso y paciente sufrimiento —el cual ofreció a Dios—, se incrementaron la admiración y el cariño de los religiosos y del pueblo. Amado por su comunidad, falleció en Pistoia, donde aún se venera su cuerpo. 

¡Felicidades a quien lleve este nombre!

Elzeario o Elzearo, Santo
Laico, 
Elzeario o Elzearo, Santo

Elzeario o Elzearo, Santo

Martirologio Romano: En París, en Francia, san Elzearo de Sabran, conde de Arian, que viviendo la virginidad y todas las virtudes con su esposa, la beata Delfina, murió en la flor de la edad (1323).


Fecha de canonización: Fue canonizado solemnemente en la basílica de San Pedro de Roma por el papa Urbano V el 1 de abril de 1369.
Elzeario de Sabrán y Delfina de Provenza, esposos, vivieron virginalmente el matrimonio. Vistieron el hábito de la Tercera Orden Franciscana, cuyo espíritu orientó y conformó sus vidas. De condición noble y rica, distribuían abundantes limosnas a los pobres, y se dedicaban de continuo a la oración y a las obras buenas. La Beata Delfina vivió 35 años en santa viudez.

Tengamos en cuenta, antes de entrar en la vida de este matrimonio santo, que también la santidad, como todas las cosas, sufre las influencias del ambiente. Muchas cosas hay en los santos enteramente acordes con las ideas del tiempo en que vivieron, y que hoy, o no resultarían imitables, o en algunos casos podrían llegar a ser perjudiciales. Esto no quita para que podamos leer con fruto su vida, porque aunque no podamos imitar detalladamente los ejemplos concretos que nos dieron, podemos y debemos, en cambio, sentir el estímulo que supone la contemplación de la generosidad con que ellos respondieron al llamamiento divino. Así, aunque en la vida de este santo matrimonio haya cosas que choquen con nuestra mentalidad actual, no podemos menos de reconocer que constituye un magnífico ejemplo de dócil entrega a los impulsos del Espíritu Santo y que en lo sustancial puede servir como actualísima lección de lo que ha de ser un hogar cristiano.

Catorce años tenía Delfina, nacida en Puimichel (Provenza) en 1282, cuando le propusieron el matrimonio con Elzear, quien había nacido en Aussouis (Provenza) el año 1285, y era dos años más joven que ella. Y a sus catorce años, rechazó con energía aquella unión que le proponían. Sin embargo, y cediendo a los consejos de un franciscano, terminó por consentir, y dos años después se celebró el matrimonio. Los dos jovencitos así unidos, quedaron solos después de cuatro días de fiesta, y entonces tuvo lugar en realidad, históricamente demostrado, lo que tantas veces ha sido un elemento claramente legendario en la vida de los santos. Solos en su cámara nupcial, Delfina mostró a su esposo el gran deseo que tenía de quedar siempre virgen. Él consintió en ello, pero sin querer en manera alguna obligarse con voto, como ella se lo pedía. Entonces ella insistió una y otra vez en los ejemplos de San Alejo y de Santa Cecilia, en consideraciones sobre la brevedad de esta vida, lo despreciable del mundo, lo hermoso de la gloria eterna. Con todo, Elzear no consentía en el voto, aunque continuaba respetando la virginidad de su esposa. Un día cayó ésta gravemente enferma y declaró de manera rotunda a su esposo que estaba persuadida de que sólo el doble voto de castidad la curaría. Entonces Elzear prometió satisfacerle. Ambos hicieron su voto ante un franciscano, que era su confesor, y entraron en la Tercera Orden.

Su santidad se inserta de lleno en la maravillosa corriente de espiritualidad franciscana que recorre toda la Edad Media. Ambos pertenecían a familias de la primera nobleza, y gozaban, por consiguiente, de gran abundancia de bienes de fortuna. Pero, como San Luis de Francia, San Fernando de Castilla, Santa Isabel de Portugal y su homónima la de Hungría, supieron en medio de las riquezas conservar enteramente libre su corazón, y aplicar, a su vida de seglares, el admirable contenido evangélico de la regla de los terciarios franciscanos.

Marido y mujer llevaban la estameña bajo sus nobles vestidos. Por la noche se reunían para pasarla en oración y disciplinarse. Delfina no tocó nunca a su marido más que para hacerle pequeños servicios. Elzear había hecho un reglamento muy preciso y detallado para la buena marcha de la casa, que le exigía, entre otras cosas, la misa diaria y una especie de círculo de estudios familiar.

Pero todo esto se hacía sin abandonar la vida propia de un matrimonio seglar. Así vemos a Elzear abandonar a su esposa para marchar al reino de Nápoles, en el que había heredado el condado de Ariano Irpino (Benevento). Allí brillaba, de una parte, la bondad, y, de otra parte, la firmeza del joven señor provenzal. Encantador en el trato con los pobres, sabía, sin embargo, hacer frente con valentía a la turbulencia de sus vasallos italianos. Y al terminar el ejercicio de las armas, retirarse, después del combate, para disciplinarse. Su destreza en el manejo de las armas brillaba en la corte napolitana. Un día, Delfina se encontraba entonces con él, hubo una gran fiesta en Nápoles. Ambos cónyuges supieron hacer un magnífico papel. Elzear arrebató un anillo con su lanza, desde el caballo lanzado a todo galope, en pleno torneo. Horas después, en el baile, Delfina se mostraba encantadora, evolucionando con una gracia enteramente singular.

Su existencia venía repartiéndose entre la Provenza natal y aquellas tierras de Italia. Hacia 1317, Elzear ve aumentarse sus responsabilidades, porque el rey Roberto I le encarga administrar justicia en el Abruzo citerior. Poco después el matrimonio tiene que marchar a París, nombrado Elzear embajador extraordinario por el mismo rey Roberto para negociar un matrimonio de príncipes. Pero sólo Elzear pudo hacer el viaje. Delfina se vio obligada a quedarse en la corte del rey Roberto, en Aviñón, lejos de pensar que aquella separación iba a ser definitiva.

En París, el 27 de septiembre de 1323, cuando solo tenía treinta y ocho años, moría Elzear. El rey de Francia Carlos IV enviaba rápidamente un correo que diera la noticia a su esposa. Pero ya ella la había conocido misteriosamente. Sin vacilar un momento, abandonó la corte del rey y se volvió a sus tierras.

Elzear dejaba en pos de sí el recuerdo de una vida verdaderamente santa. Como el rey San Luis, se le había visto visitar los hospitales, atender a los leprosos, cuidarles con sus propias manos y besarles. Verdadero asceta en el mundo, había sido un constante abogado de los pobres, un mentor ejemplar del joven príncipe Carlos de Calabria, hijo de Roberto I, y un esposo modelo para su mujer, que confesaba que junto a él sentía una constante invitación a crecer en la gracia divina, y veía a su esposo como a su ángel guardián.

Un año después de su muerte, Elzear se apareció a su esposa y le reprochó con dulzura la pena que mostraba por su muerte. «El lazo se ha roto, y ahora estamos libres», le dijo recordando las palabras del salmo 123 y la liturgia de los Santos Inocentes. Delfina sonrió en medio de sus lágrimas, volvió a su antigua alegría, y se dedicó de lleno a la tarea de santificarse más y más.

Fiel a la espiritualidad franciscana, quiso abrazarse con la pobreza. Pero eso no era fácil. Poco a poco fue despojándose de sus bienes. Abandonó sus tierras de Provenza y se fue a Nápoles. Aunque le ofrecieron alojamiento en la corte, ella prefirió vivir miserablemente y mendigando. Los chiquillos la injuriaban por la calle, y ella se gozaba en aquella humillación.

Pero he aquí que sobreviene algo imprevisto: la reina doña Sancha había quedado viuda del rey Roberto en 1343 y quería tener junto a sí alguien que le apoyara en su vida espiritual. Llamó a Delfina y la hizo su consejera. Por indicación de ella entró la reina en las franciscanas de Santa Cruz de Nápoles, donde murió el año 1345.

Delfina volvió a la ciudad francesa de Apt, donde ya había vivido buena parte de la última fase de su vida, y allí pasó sus quince últimos años. Humilde y pobre, no desatendió, sin embargo, a sus conciudadanos. Cuando una guerra local amenaza arruinar el país, Delfina, aunque enferma, se interpone y consigue un apaciguamiento. Es hermoso también verla organizando una caja rural, en la que ella actuaba de secretaria y de fiadora. Prestando sin interés, conseguía resolver dificilísimas situaciones de los pobres labradores. La santidad, bien conocida por todos, de Delfina, era la garantía que permitía que aquella interesante empresa funcionara.

Por fin, el 26 de noviembre de 1360, a sus setenta y ocho años, murió en Apt, donde se la enterró, juntamente con su marido, en la iglesia de los franciscanos.

El pueblo rodeó aquella tumba bien pronto de una espontánea y cariñosa veneración. Tres años después de la muerte de Delfina, los comisarios apostólicos enviaban al Papa un informe sumamente favorable a su causa. Pero el resultado no fue decisivo por el momento. Había temor de que Delfina, en su trato con la reina doña Sancha y los franciscanos «espirituales», rebeldes a la Santa Sede, se hubiera contaminado de algunos de sus errores. Sólo años después su nombre empieza a aparecer en los martirologios franciscanos, y el Papa Inocencio XII aprobó su culto el 24 de julio de 1694.

Por lo que hace a Elzear, fue canonizado solemnemente en la basílica de San Pedro de Roma por el papa Urbano V el 1 de abril de 1369. Se conserva su proceso de canonización, en el que, desgraciadamente, falta la declaración, que tan interesante hubiese sido, de su esposa Delfina. La fiesta de San Elzear se celebraba el 27, y se celebra juntamente con la de su esposa el 26 de septiembre.

A propósito del caso de estos santos esposos escribió Blondel unas palabras con las que terminamos esta semblanza: «Asociarse (en el matrimonio) para ayudarse mutuamente en la caridad humana y divina o para realizar una especie de respetuosa inmolación doblemente meritoria, no es incompatible con la confianza en gracias excepcionales o en circunstancias impuestas por estados físicos y morales. Por eso ha sido posible canonizar vocaciones paradójicas y de una virtud singular, como la de San Elzear y la Beata Delfina de Provenza, verdaderos esposos, pero unidos en una emulación virginal». 


¡Felicidades a quien lleve este nombre!




Francisca Javier de Rafelbuñol, Beata
Mártir,
Francisca Javier de Rafelbuñol, Beata

Francisca Javier de Rafelbuñol, Beata

Martirologio Romano: En Gilet, en la provincia de Valencia, España, beatas mártires Francisca Javier (María Fenollosa Alcayna), religiosa de la Tercera Orden de Capuchinas de la Sagrada Familia, y Herminia Martínez Amigó, madre de familia, que confirmaron con su sangre su fidelidad al Señor durante la misma persecución religiosa. ( 1936)
La Beata Francisca Javier de Rafelbuñol (en el siglo, María Fenollosa Alcayna). Nació en Rafelbuñol (Valencia) el año 1901, en el seno de una familia numerosa y cristiana de sencillos labradores. Estudió en la escuela del pueblo y pronto empezó a trabajar para ayudar a su familia. En 1921 comenzó el noviciado en las Terciarias Capuchinas de la Sagrada Familia y en 1928 hizo los votos perpetuos. Estuvo destinada en las fraternidades de Altura (Castellón), Meliana, Benaguacil y Massamagrell (Valencia); en este último convento la sorprendió la guerra civil española. El 20 de julio de 1936 tuvo que dejar el convento y cobijarse en su casa paterna. Localizada, la obligaron a hacer las faenas en la casa del Comité, hasta que, el 27 de septiembre de 1936, fue detenida y asesinada en el cementerio de Gilet (Valencia), junto con la beata Herminia Martínez Amigó. «Que Dios os perdone como yo os perdono», le oyó decir quien se disponía a darle el tiro de gracia. Pertenece al grupo de los mártires beatificados por Juan Pablo II en 2001.



94601 > Beato Antonio de Torres Mercedario 27 settembre
90318 > San Bonfiglio (Bonfilio) di Foligno Vescovo 27 settembre  MR
72160 > San Caio di Milano Vescovo 27 settembre  MR
94606 > Beata Chiara della Resurrezione Vergine mercedaria 27 settembre
93322 > Beata Erminia Martinez Amigo Madre di famiglia, martire 27 settembre MR
93158 > Beato Fedele da Puzol (Mariano Climent Sanchís) Religioso e martire 27 settembre  MR
72200 > Santi Florenziano (Fiorentino) e Ilario Martiri a Bremur 27 settembre  MR
93431 > Beata Francesca Saveria (Maria) Fenollosa Alcayna Vergine e martire 27 settembre  MR
72190 > Beato Giovanni Battista Laborier du Vivier Martire 27 settembre MR
93458 > Beato Giuseppe Fenollosa Alcayna Sacerdote e martire 27 settembre MR
92700 > Sant' Iltrude (Hiltrude) di Liessies Vergine 27 settembre  MR
94603 > Beato Lorenzo della Pietà Mercedario 27 settembre
94959 > Beate Maria del Carmine, Rosa e Maddalena Fradera Ferragutcasas Vergini e martiri 27 settembre 
94604 > Beata Maria della Purificazione Vergine mercedaria 27 settembre
94605 > Beato Paolo Sanson Martire mercedario 27 sttembre
92315 > San Sigeberto II Re dell'Est Anglia 27 settembre 



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  • Nossa Senhora de Fátima, pediu aos Pastorinhos
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  • Não estranhem, portanto, que diariamente possam vir a ser publicados números atrasados das restantes páginas, (alguns deles, no mesmo dia, embora em horas diferentes).
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  • quinta-feira, 26 de setembro de 2013

    Blog Evangelizando: Protesto de Dom Henrique Soares: Rock in Rio, exal...

    Blog Evangelizando: Protesto de Dom Henrique Soares: Rock in Rio, exal...: Blog Evangelizando No Rock in Rio, exaltação a Satanás e escárnio aos símbolos cristãos católicos. Eis a nossa civilização! Ali não é...















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    Só tenho a dizer uma coisa - SE BEM QUE ME APETECESSE DIZER MAIS  -  é I N C O N C E B Í V E L que isto suceda - num país católico, que acabou de receber o Papa há pouco tempo, e que se manifestou na praia de Copacabana - «como toda a gente viu».

    Também não compreendo que os "mídia" principalmente os portugueses, - entre os quais, está a RÁDIO RENASCENÇA não comente estes factos e tenha feito uma reportagem ao ROCK IN RIO e seja patrocinadora deste evento em Lisboa, no próximo ano (aliás, a exemplo do que tem feito anteriormente).

    Espero que o tenham feito (e refiro-me, claro está, ao assunto aqui exposto) para não ferir a susceptibilidade dos católicos portugueses... 

    Faço votos também para que não se repitam estas blasfémias.

    Cumprimentos de 

    ANTÓNIO FONSECA


    Nº 1764-3 - Encontro diário com Deus - 26 de Setembro de 2013

    Do livro – Encontro diário com Deus - Editora Vozes – Petrópolis - http://www.vozes.com. 



    Nº 1764-3


    26 de Setembro de 2013


    Pensamento do Dia

    As flores são beijos que a terra oferece ao céu e as crianças são caricias que a terra recebe de Deus.

    Frei Anselmo Fracasso


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    Quando uma criança se sente abandonada pelos pais, experimenta dentro de si uma ferida profunda. 
    Tem medo de qualquer despedida. 
    Vem-lhe à mente sempre a ferida do abandono. 
    Como poderá ser serena uma pessoa abandonada?
    Quando alguém nos abandona, isto dói. 
    Quando abandonamos o nosso ego, ficamos livres. 
    A arte de viver está em abandonar até mesmo as nossas feridas, afastar-se delas. 
    Mas isto só tem êxito quando sei no mais profundo da minha alma que Deus nunca me abandona, que sempre posso confiar que, apesar de abandonar o meu ego com todas as suas opiniões e juízos, eu nunca abandono o meu verdadeiro si-mesmo.


    Anselm Grun



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    NOTA:
    Este livro foi adquirido em 11-2-2013 por mim, e, apesar de:
    Todos os direitos reservados.
    Julgo não estar a utilizar abusivamente parte dos textos ali publicados, para os editar diariamente no meu blog.
    Se, no entanto, a Editora entender que não os devo publicar, agradeço que me informem de imediato, através do meu endereço:



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