domingo, 8 de janeiro de 2017

Nº 2982 - Série de 2017 (nº 8) - SANTOS DE CADA DIA - 8 de JANEIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO





Feliz Ano de 2017





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Nº 2982

Série - 2017 - (nº 8)

8 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Severino, Santo



No Nórico, junto ao Danúbio, hoje na Áustria, São SEVERINO presbitero e monge que, tendo chegado a esta região depois da morte de Átila, chefe dos Hunos, defendeu as populações indefesas, aplacou os mais ferozes, converteu os infiéis, edificou mosteiros e instruiu os mais necessitados de formação religiosa. (482)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Há pouco tempo foi encontrado, num bairro periférico de Viena, numa velha igrejinha paroquial, o túmulo de São SEVERINO, apóstolo das regiões danubianas que viveu no século V. Não se trata do Bispo das Marcas, que viveu quase um século mais tarde.
Tal igrejinha encontra-se num bairro que se chama "lugar sagrado". Esse lugar de culto é o mais antigo e glorioso da capital da Áustria, que nesses tempos não existia como centro habitacional. O túmulo apareceu vazio, mas não profanado. Já anteriormente era sabido que as relíquias do Santo tinham sido transferidas na antiguidade para a Itália.
São SEVERINO não era italiano. Vinha, quanto parece, de África, e tinha entrado para monge na Ásia Menor. O seu discipulo e biógrafo Eugípio diz que ele veio para o Nórico, a actual Áustria, em consequências duma indicação sobrenatural. O Nórico e a Panónia, regiões danubianas, encontravam-se, no fim do século V, num caos político e económico. Tendo-se esfacelado o Império, como ele predissera mas não sendo ouvido, os romanos que se mantiveram nas províncias estavam isolados do mundo civilizado, na miséria e no desespero. Pouco antes tinha morrido Átila, e os Hunos, em fuga para a Ásia, só tinham deixado ruínas e desolações. Pelas regiões germânicas faziam correrias sobretudo os Ostrogodos e os Hérulos, tribos bárbaras e arianas quanto à religião.
São SEVERINO conseguiu evangelizar o vale do Danúbio neste período agitado e doloroso. A fama de santidade atraiu pagãos e bárbaros hereges que, mesmo quando não se converteram, melhoraram os próprios costumes. Além do apostolado directamente religioso, São SEVERINO teve a peito o exercício da caridade. Sua obra predilecta foi a assistência aos pobres e sobretudo aos numerosos prisioneiros, a quem procurou mitigar insuportáveis penas. Valendo-se do ascendente espiritual, conseguiu pôr em execução um sistema de trocas que é praticado, embora entre muitas dificuldades, mesmo nos tempos actuais: alguns prisioneiros germânicos, por exemplo, por outros tantos prisioneiros romanos.
Uma vez, a jovem nora do rei bárbaro Flaciteu fez que o sogro revogasse a promessa já feita de libertar alguns prisioneiros romanos. São SEVERINO repreendeu-a gravemente e ameaçou-a com a ira de Deus. Na noite seguinte, o filho da princesa era raptado por outra tribo bárbara. A mulher, desesperada, não pôde deixar de recorrer ao Santo. Este obteve, de facto, a restituição e conseguiu, desta vez eficazmente , a liberdade dos prisioneiros romanos. Eugípio refere também a visita que Odoacro , rei dos Hérulos, fez ao santo no seu mosteiro,. Conseguiu ele que o rei bárbaro , que se preparava para invadir a Itália , desistisse do projecto, respeitando a civilização romana e cristã. Ao mesmo tempo, profetizou-lhe verdadeiros bons êxitos seus, o que fez com que o rei ficasse reconhecido. Outra vez, uma horda selvagem desciam a margem do Danúbio, tudo destruindo e saqueando. São SEVERINO veio ao encontro do chefe, e repetiu-se o episódio de São LEÃO com Átila; o homem de armas ficou tão impressionado com as palavras do homem  de Deus, que se resolveu a abandonar o país.
São SEVERINO fundou vários mosteiros, onde se formou uma milícia espiritual mais forte e mais fiel que todo e qualquer exército invasor. mas ele, que foi homem mais de acção do que de contemplação, aspirava à vida solitária e terminou os seus dias, em 482, numa celazinha isolada entre as vinhas, onde teve o primeiro túmulo e onde viria a surgia a igreja mais primitiva da grande Viena.
Compreendeu que os romanos não poderiam manter-se muito mais tempo no Nórico e, pouco antes de morrer, pediu que os seus ossos acompanhassem para a Itália os últimos retornados. Na verdade, quando Odoacro suprimiu o Império de Roma e transferiu para Itália os romanos do Nórico, estes levaram consigo as relíquias do Santo. Entre as destruições, só a recordação e o túmulo vazio de São SEVERINO ficaram, como promessa de tempos melhores.





Incerto è il luogo e il tempo della nascita di questo grande monaco, apostolo del Norico Ripense, della regione cioè che si estende tra il Danubio e le Alpi Carniche. A chi gli chiedeva notizie riguardo alla sua età e alla sua famiglia, Severino si limitava a rispondere che un predicatore del Vangelo non ha altra età che l'eternità, né altro paese che il cielo. Tuttavia, da come parlava e agiva, si capiva facilmente che era romano di origine. Secondo Eugippio, suo discepolo e biografo, sappiamo che egli, ancora giovane, attratto dal desiderio della perfezione, si era recato in Oriente per vivere nella solitudine conforme alla regola di S. Basilio. In seguito ad un avviso soprannaturale, si recò nel Norico, verso il 455, cioè circa due anni dopo la morte di Attila, terribile re degli Unni, tenuto lontano da Lutetia (Parigi) e dalle preghiere di S. Genoveffa (+ 512) e sconfitto sui campi catalaunici, presso Chalons-sur-Marne, dal generale Romano Ezio. Attila aveva lasciato parecchi figli che se ne disputarono il regno con lotte sanguinose sulle sponde del Danubio.
Severino si era stabilito nel villaggio di Astura (oggi Stocheraw), alle dipendenze del custode della chiesa locale. Con la sua ardente pietà, purezza dei costumi, esercizio della carità, si guadagnò subito la stima e l'affetto del suo ospite. Un giorno egli uscì improvvisamente dal suo modesto ritiro, e percorse le vie del villaggio per chiamare alla chiesa i chierici e i laici. Con accenti misti a umiltà e a convinzione disse agli uditori che erano minacciati da un imminente pericolo: "I barbari sono molto vicini; chiudete le porte della città; mettetevi in stato di difesa e soprattutto pregate, fate penitenza". Il popolo non prestò ascolto alle ispirate parole dell'eremita. I sacerdoti stessi non si mostrarono disposti a prendere sul serio le proposte dello sconosciuto che si atteggiava a profeta.
In preda ad una giusta indignazione, Severino lasciò la chiesa, ritornò presso il suo ospite e gli predisse il giorno e l'ora del disastro. Poi, allontanandosi, dichiarò: "Per parte mia, abbandono questa città ostinata e votata ad una prossima distruzione". Si rifugiò nel borgo fortificato di Comagena (oggi Holembourg), non molto lontano da Astura, sul Danubio. La piccola guarnigione era impotente a difendere gli abitanti dalle scorrerie dei barbari. Anche qui Severino rinnovò a quanti trovò radunati in chiesa i suoi consigli e le sue predizioni. In principio nessuno gli volle dare ascolto, ma quando un vecchio di Astura, scampato all'eccidio, raccontò loro l'orribile disastro di cui era stato spettatore, e che non era stato evitato perché l'invito alla penitenza rivolto a tutti dal santo eremita era rimasto inascoltato, per tre giorni essi implorarono l'aiuto del cielo con preghiere, digiuni ed elemosine. I barbari posero t'assedio anche alla loro città, ma in capo al terzo giorno furono messi in rotta da un terremoto che gettò il panico nelle loro fila.
Da quel giorno Severino divenne l'apostolo del Norico, il benefattore dei poveri, il taumaturgo, il consigliere non solo dei romani, ma anche dei barbari che, soggiogati dalla sua santità, lo ascoltavano, ubbidivano e veneravano. Tuttavia, siccome non era sacerdote, con la sua attività suscitò invidie e gelosie tra il clero locale. Severino si recò allora a Favianis (oggi Mauer), sul Basso Danubio, dove la sua predicazione ebbe migliore accoglienza. Per le sue preghiere e penitenze la città fu liberata dalla fame e dalle minacce dei barbari. Bande di predoni un giorno apparvero a razziare sotto le sue mura. Severino andò dal capo della guarnigione, lo esortò alla fiducia in Dio e lo consigliò a cacciare risolutamente quei predoni. Nello stesso tempo gli ordinò: "Quando avrete sgominato i nemici, non uccideteli". I barbari, all'improvvisa sortita dei soldati da Flavianis, furono presi da sgomento e fuggirono alla rinfusa. Quelli che caddero prigionieri, furono condotti davanti a Severino il quale, dopo averli rimproverati per il loro brigantaggio, li fece rifocillare e rimandare ai loro paesi. Agli abitanti che avevano accolto i suoi inviti alla preghiera, al digiuno ed alla elemosina, egli diede quest'ultimo avviso: "La vostra città non soffrirà più razzie se, tanto nella buona quanto nella cattiva fortuna, osserverete fedelmente la legge di Dio e la pietà".
Dopo una breve parentesi di vita eremitica, verso il 456 Severino fondò nei dintorni di Flavianis un monastero, in cui ben presto fu raggiunto da numerosi discepoli desiderosi di condividere il suo genere di vita e di aiutarlo nell'apostolato.
Un altro monastero egli fondò a Boiotro, alla confluenza dell'Inn e del Danubio, di fronte a Passavia. Se avesse dato ascolto alle proprie inclinazioni, il santo avrebbe trascorso la vita in un deserto. Era invece volontà di Dio che non diventasse un puro contemplativo, ma un uomo di una prodigiosa attività a vantaggio del prossimo. Per umiltà e per conservare la sua libertà d'azione, non accettò mai l'ufficio episcopale. Formò i suoi discepoli più con l'esempio che con le parole. È appena concepibile l'austerità della vita che conduceva. Camminava scalzo anche d'inverno, e non faceva uso che di una tunica; dormiva disteso sul pavimento del suo oratorio; non rompeva mai il digiuno prima del tramonto del sole, se non in qualche determinata solennità; in quaresima non mangiava che una volta la settimana; per una speciale grazia talvolta prolungava il digiuno per diverse settimane.
La forma di preghiera allora più comune e più estesa presso gli asceti e i monaci era la salmodia. Severino l'incremento e la compi sempre solennemente insieme con i suoi discepoli e anche con il popolo che vi prendeva parte in chiesa in giorni ed ore determinate. Dio palesò con un prodigio quanto gradisse questa forma di preghiera. Eugippio testimonia che, essendosi il popolo di Iuvao (oggi Salzburg), radunato in Chiesa per il vespro e mancando il fuoco per accendere i lumi, Severino si mise in orazione e, miracolosamente, il lume che teneva in mano si accese.
Il Santo volle avere delle chiese ampie in cui celebrare con solennità i divini misteri. Per poterle fare consacrare e renderle atte ad essere officiate dal clero, si procurò delle reliquie in modi che hanno del prodigioso. Un giorno egli comandò ad uno schiavo da lui liberato, di attraversare il Danubio per ricercare sui mercati dei barbari un uomo ignoto, che lui, illuminato da grazia profetica, gli descrisse minutamente. Il liberto andò, trovò quell'uomo, e si senti dire da lui: "Credi che sia possibile trovare un uomo che mi conduca dall'uomo di Dio? È già da molto tempo che supplichevole interpello questi santi martiri dei quali porto le reliquie, affinchè una buona volta io indegno sia esonerato da tale compito, che fino ad ora, non per temeraria presunzione, ma per religiosa necessità ho sostenuto". Ciò udito, il liberto fece la sua presentazione, e, ricevute le reliquie dei Santi Gervasio e Protasio, le portò a Severino. Costui le ricevette con grande onore e le depose, con l'ufficio dei sacerdoti, nella basilica che aveva ricostruito nel monastero.
Quando occorsero reliquie di martiri per la nuova basilica di Boiotro, i sacerdoti si offrirono per andarne in cerca. Severino predisse loro che non si doveva intraprendere nessuna fatica perché sarebbero state portate spontaneamente al monastero le reliquie di S. Giovanni Battista. Scrive Eugippio: "Mentre il Santo a Flavianis leggeva il Vangelo, terminata la preghiera, si alzò e comandò che gli venisse subito preparata una barca. Ai circostanti stupiti disse: "Sia benedetto il nome del Signore; noi dobbiamo andare incontro alle reliquie dei beati martiri". Senza indugio, traversato il Danubio, trovarono un uomo seduto sulla riva opposta del fiume, che, con molte preghiere, li richiese di condurlo dal servo di Dio, dal quale, per la fama che si era divulgata, da lungo tempo già desiderava venire. Gli fu subito indicato Severino, a lui egli offerse le reliquie di S. Giovanni Battista, che per molto tempo aveva conservato presso di sé".
Per trent'anni il Santo lavorò con i suoi discepoli all'evangelizzazione del Norico, alla conversione dei barbari e al miglioramento dei costumi dei cristiani. Per scoprire quali tra i cittadini di Cucullis (oggi Kuchel) avevano preso parte a nefandi sacrifici, il Santo esortò i sacerdoti e i diaconi ad unirsi a lui per chiedere a Dio che manifestasse i sacrileghi. Il Signore intervenne con un miracolo. Difatti, la maggior parte dei ceri portati dai fedeli si accese repentinamente; i ceri invece di coloro che avevano partecipato al predetto sacrilegio, e che tuttavia negavano di avere fatto ciò, rimasero spenti. Il prodigio indusse coloro che avevano peccato al ravvedimento.
I grandi mezzi di cui si servi l'apostolo Severino nella sua opera missionaria, oltre alla preghiera, furono il digiuno e l'elemosina. Egli scrisse a Paolino, vescovo di Tigurnia, (oggi Peter in Holz), pregandolo di indire un digiuno di tre giorni per ovviare alla rovina di una futura calamità. Paolino ubbidì. Terminato il digiuno, una grande moltitudine di Alemanni seminò distruzione e morte ovunque, ma i castelli che si erano armati con "lo scudo del perseverante digiuno" non incorsero in nessun pericolo. Prima di sanare un infermo Severino indiceva, secondo la consuetudine, un digiuno di alcuni giorni. Prima di ottenere la guarigione di un lebbroso lo affidò, dopo aver indetto il digiuno di alcuni giorni, ai suoi monaci. Quando il medesimo lebbroso chiese di rimanere presso di lui, il Santo ricorse ancora al digiuno per sapere che cosa doveva fare. Per riscattare tre monaci dal potere del demonio, egli ricorse a quaranta giorni di asperrime penitenze. Ad uno dei confratelli di nome Orso, un giorno raccomandò improvvisamente di sventare una calamità futura con l'astinenza dai cibi. Al quarantesimo giorno di penitenza apparve sul braccio del digiunatore una mortifera pustola. Orso si recò dal Santo abate a mostrargli il suo male, e questi lo sanò con un segno di croce. Non si può dire però che a tutti garbassero simili austerità.
Un sacerdote, ripieno di spirito diabolico, un giorno gli gridò dietro: "Vattene, te ne prego, o santo, vattene in fretta, affinchè con la tua partenza possiamo almeno riposarci alquanto dai digiuni e dalla veglie".
Per i poveri Severino ebbe un cuore di padre. Per soccorrerli raccomandava a tutti l'elemosina. Agli abitanti di Lauriaco (oggi Lorch), e agli sfollati quivi convenuti dai castelli circostanti, raccomandò di essere generosi con i bisognosi. Il popolo metteva in pratica i suoi insegnamenti. Dei cittadini di Cucullis è detto che "non cessavano di fare elemosine". Il Santo stesso un giorno, a tutti i poveri della regione accorsi in una basilica, distribuì dell'olio dopo averli fatti pregare e meditare la Sacra Scrittura. Un certo Massimo, noricense, nel cuore dell'inverno partì per recarsi, in compagnia di altri, da Severino, con sulle spalle fagotti d'indumenti, frutto di una colletta fatta per i poveri e i prigionieri. L'elemosina era organizzata dal Santo nelle decime di cui sollecitava la raccolta mediante l'invio di lettere. Tale uso veniva scrupolosamente osservato. Ad una madre Severino restituì sano il figlio Rufo, malato da dodici anni, perché si era dichiarata disposta a fare elemosine in proporzione delle sue sostanze.
La fama dei prodigi, della santità e delle profezie di Severino lo faceva ricercare non soltanto dai cristiani, ma anche dai barbari residenti oltre il Danubio. I loro principi, ariani o ancora pagani, non rifuggivano dall’andargli a chiedere consigli per il governo dei loro sudditi. All’occorrenza, il Santo non temeva neppure di affrontarli per indurii a mitigare la loro durezza verso le città sottomesse e ottenere che rimettessero in libertà i prigionieri. Lo stesso Odoacre (+493), re degli Eruli, andò a trovarlo. Non è improbabile che, quando s'impadronì di Roma (476) e mandò l'imperatore Romolo Augustolo a morire in esilio, egli abbia risparmiato le istituzioni romane ricordandosi di Severino che gli aveva predetto la vittoria e aveva benedetto la sua giovinezza.
Fu quindi provvidenziale la permanenza di lui alle frontiere dell'impero. Anche se non riuscì a stabilire nel Nerico in forma durevole la vita monastica, ne la religione cattolica, con le sue predicazioni e la sua opera di persuasione, egli riuscì a rallentare le invasioni dei barbari sul suolo romano e ad addolcirne i costumi. Dopo la caduta dall'impero occidentale molti italiani giunsero nel Norico, tra cui un sacerdote chiamato Primenio che fu ospite di Severino. Ci fu allora chi ricorse alla mediazione di costui per conoscere qualcosa della giovinezza del Santo. Severino, però, si limitò a rispondergli: "Sappi solamente che Colui che ti ha fatto la grazia di essere sacerdote, mi ha ordinato di venire in soccorso di questi sventurati".
Il sacerdote Lucillo il giorno dell'Epifania andò ad annunciare ai Santo che il giorno dopo avrebbe celebrato l'anniversario del suo antico vescovo, S. Valentino, che aveva esercitato il ministero episcopale nella Rezia, nella prima metà del secolo V. Allora Severino gli disse: ''Se il Santo abate e vescovo Valentino ti ha designato per questo anniversario, io ti delego a mia volta per rendermi gli ultimi doveri. Questo avverrà nello stesso tempo. A partire da quel momento il Santo non pensò ad altro che a prepararsi alla morte. Predisse ai suoi discepoli che un giorno avrebbero dovuto abbandonare la regione e comandò loro di portare con sé le sue ossa.
L'8-1-482 il Santo raccomandò ai discepoli, che lo attorniavano per l'ultima volta, la penitenza e la pietà, quindi li baciò ad uno ad uno e ricevette la comunione. Poiché tutti piangevano, egli li riprese, li benedisse e ordinò loro di salmeggiare. L'afflizione impediva ad essi di cantare, Allora il morente stesso intonò il salmo: Laudate Dominum in sanctis eius, e spirò all'ultimo versetto che dice; "che ogni anima lodi il Signore"
Per le incursioni dei barbari, quando nel 488 Odoacre trasferì i popoli del Norico in Italia, i monaci portarono con sé il corpo del loro padre e maestro con avevano trovato incorrotto come il giorno della sepoltura. Al suo passaggio le popolazioni accorsero a venerarlo, cantando salmi e portando i loro malati, diversi dei quali guarirono. Con il permesso del Papa S. Gelasio ( + 496) il corpo di Severino fu traslato da Monte Feltre al Castrum Lucullanum, presso Napoli, per intervento di una nobile Signora, dove fu costruito in suo onore un monastero di cui Eugippio fu secondo abate. Nel 909, per sottrarlo alle profanazioni dei Saraceni che assalivano le coste dell'Italia meridionale, fu trasferito a Napoli all'abbazia benedettina alla quale fu dato il nome di San Severino


Pedro Tomás, Santo



Em Famagusta, ilha de Chipre, o passamento de São PEDRO TOMÁS bispo de Constantinopla, da Ordem dos Carmelitas, que exerceu a missão de Legado do Romano Pontífice no Oriente. (1366)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Com este Santo, que foi sucessivamente carmelita, bispo, arcebispo e patriarca, encontramo-nos diante duma interessante combinação de vida religiosa e carreira diplomática. Nascido em 1305 numa aldeola do Périgord, França, PEDRO TOMÁS cedo se fez carmelita. Terminado o noviciado, professou na idade de 20 anos; estudos brilhantes, levaram-no, cinco ou seis anos mais tarde, à ordenação sacerdotal. Toma graus em teologia na Faculdade de Paris e ensinou aos estudantes da sua Ordem. Em 1342, nomeado procurador geral dela, foi residir para Avinhão, onde se encontravam então os Papas antes do cisma do Ocidente. O manejo das incumbências e a reputação de pregador puseram-no depressa em contacto com os membros da corte pontifícia; foi encarregado da oração fúnebre de CLEMENTE VI, que morreu em 1352.
INOCÊNCIO VI, sucessor de CLEMENTE, constituiu PEDRO TOMÁS seu legado e enviou-o a Génova em 1353; no ano seguinte, nomeou-o bispo e fê-lo seu representante junto do imperador Carlos IV. PEDRO TOMÁS passou depois à Sérvia para tratar da reconciliação dos cismáticos com a Santa Sé; teve por missão aplanar as dificuldades entre Veneza e a Hungria. Seguiu para Jerusalém e passou à ilha de Chipre para regressar a Avinhão.
Um facto que mal concorda com os nossos conceitos modernos é ver o Papa colocar praticamente um bispo à frente duma expedição militar. Lembremos, porém, que São BERNARDO comandou cruzados (alguns até ajudaram a reconquistar Lisboa em 1147); e nessa altura, os poderosos turcos, não só ameaçavam Constantinopla que cairia em 1453, pondo termo ao caquético Império Romano do Oriente, mas também a toda a cristandade e até à própria Roma papal.
Em 1359, é enviado PEDRO TOMÁS a Constantinopla, acompanhado dum contingente de tropas, com uma soma considerável e o título de Legado universal para o oriente. À volta, entrou em relações íntimas com Pedro I, rei de Chipre, que se lançara com todo o entusiasmo na ideia duma nova cruzada contra os Turcos. A Santa Sé apoiava-a, mas foi somente em 1365, no pontificado de URBANO V, que ela foi posta em execução. ainda que de maneira imperfeitíssima. Uma força expedicionária atacou Alexandria, e de novo o Legado recebera dela a direcção. Durante várias horas, os cristãos dominaram a cidade, mas não conseguiram manter-se, e o resultado foi desastroso. O legado, no ponto mais vivo do ataque, mantivera-se , de cruz alçada, no meio dos combatentes; recebeu várias feridas que lhe motivaram a morte alguns meses mais tarde.
Reconduzido a Chipre, PEDRO TOMÁS retirou-se para Famagusta. Lá celebrou a festa de Natal, mas pouco depois caiu de cama. Plenamente consciente, quis fazer confissão geral e aconselhou optimamente toda a criadagem. pediu aos presentes que lhe perdoassem tudo e renovou a profissão de fé. Veio a falecer placidamente a 6 de Janeiro de 1366.
Os carmelitas apresentaram-no como um dos mais ardorosos defensores da Imaculada Conceição,. Realmente, num tratado que possuímos, afirma e defende a isenção de pecado original em Maria Santíssima e preconiza os seus outros privilégios. Logo que PEDRO TOMÁS faleceu, vieram milagres proclamar-lhe a santidade; e alguns livros litúrgicos da sua Ordem apresentam-no até como mártir, pois sucumbiu das consequências dos ferimentos, embora alguns meses mais tarde.




APOLINÁRIO, Santo


Em Hierápolis, na Frígia, hoje Turquia, Santo APOLINÁRIO bispo que no tempo do imperador Marco Aurélio, resplandeceu pela sua doutrina e santidade. (séc. II)

TEÓFILO e ELÁDIO, Santos



Na Líbia, os santos mártires TEÓFILO diácono e ELÁDIO de quem se diz que depois de dilacerados com pontas agudíssimas, foram finalmente lançados ao fogo. séc. III

LUCIANO, MAXIMIANO e JULIÃO, Santos




Em Beauvais, na Gália Bélgica, hoje França, os santos LUCIANO, MAXIMIANO e JULIÃO, mártires. (290)

PACIENTE de Metz, Santo


Em tez, França, São PACIENTE bispo. (séc. IV)


MÁXIMO de Pavia, Santo



Em Pavia, na Ligúria, Itália, São MÁXIMO bispo. (514)


JORGE o Chozibita, Santo



No mosteiro de Coziba, Palestina, São JORGE monge e eremita, que vivia recluso toda a semana e orava ao Domingo com os irmãos, com os quais falava sobre as realidades espirituais e a todos dava conselho. (614)


NATALANO de Aberdeen-Shire,  Santo



Na região de Aberdeen, Escócia, São NATALANO célebre pela sua caridade para com os pobres. (678)


ERARDO de Ratisbona, Santo



Em Ratisbona, Baviera, Alemanha, Santo ERARDO natural da Escócia o qual no desejo ardente de propagar o Evangelho partiu para esta região, onde exerceu o ministério episcopal. (707)


GUDÉLIA ou GUDULA, Santa




Em Moorsel, no Brabante, Bélgica, Santa GUDÉLIA ou GUDULA, virgem que em sua casa se consagrou às obras de caridade e à oração. (712)

ALBERTO de Cashell, Santo



Em Cashel, na Irlanda, Santo ALBERTO bispo natural de Inglaterra, que durante muito tempo foi peregrino por amor de Cristo. (séc. VIII)


LOURENÇO JUSTINIANO, Santo



Em Veneza, Itália, São LOURENÇO JUSTINIANO, bispo que ilustrou esta Igreja com a doutrina da sabedoria eterna. (1456)


EDUARDO WATERSON, Beato





Em Newcastle-on-Tyne, na Inglaterra, o Beato EDUARDO WATERSON presbitero e mártir que no reinado de Isabel I, por ter chegado à Inglaterra para execer o ministério sacerdotal, foi condenado à morte e enforcado no patíbulo. (1593)


EURÓSIA FABRIS BARBAN, Beata


Em Marola, Vicenza, Itália, a beata EURÓSIA FABRIS BARBAN, mãe de família membro da Ordem Terceira franciscana.




GIACOBELLA MARIA DA CRUZ, Beata



Monja do convento mercedário de Madrid, Espanha, onde foi a primeira abadessa.


JORGE o Chozibita, Santo



Monge e Eremita no mosteiro de Chozibita, na Palestina.


LEANDRO, Beato



Mestre sapientissimo na Sagrada Teologia e na Sagra Escritura, e muito culto nas línguas Latina, Grega, Hebraica, Aramaica e Caldeia.







E... AINDA...


GIACOBELLA MARIA DA CRUZ, Beata



Monja do convento mercedário de Madrid, Espanha, onde foi a primeira abadessa.
Monaca di clausura, la Beata Giacobella fu la prima commendatrice del monastero mercedario di Madrid. Si distinse per la vita esemplare e per la pratica delle virtù ed i miracoli la resero famosa. Piena di meriti raggiunse la gloria eterna il giorno 3 agosto dell’anno 1643, a Madrid.
L’Ordine la festeggia l’8 ge




LEANDRO, Beato



Mestre sapientissimo na Sagrada Teologia e na Sagrada Escritura, e muito culto nas línguas Latina, Grega, Hebraica, Aramaica e Caldeia.

Il Beato Leandro fu maestro sapientissimo in Sacra Teologia e in Sacra Scrittura e fu coltissimo nelle lingue latina, greca, arabica, ebraica e caldea. Scrisse molti libri in poesia e in prosa e pieno di celesti carismi si addormentò in una santa fine nel monastero mercedario di Santa Eulalia in Murcia (Spagna).
L’Ordine lo festeggia il 7 gennaio


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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto




Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Os Textos e Imagens são recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las






 Porto  - Cadeira de descanso, num bar, na praia, apreciando o pôr do sol 


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

António Fonseca

sábado, 7 de janeiro de 2017

Nº 2981 - Série de 2017 - (nº 7) - SANTOS DE CADA DIA - 7 DE JANEIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO





Feliz Ano de 2017





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Nº 2981

Série - 2017 - (nº 7)

7 de JANEIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Raimundo de Penhaforte, Santo



São RAIMUNDO DE PENHAFORTE presbitero da Ordem dos Pregadores, que foi exímio na ciência do Direito Canónico, escreveu obras de sólida doutrina e grande proveito sobre o sacramento da Penitência e, eleito mestre geral da sua Ordem, preparou para ela a redacção das novas Constituições. Em idade avançada, faleceu piedosamente em Barcelona, Espanha. (1275)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Uma canção popular espanhola já nos diz muito do que foi São RAIMUNDO:

A Mãe de Deus - um roseiral plantara.
Do santo roseiral - nasceu gentil planta,
Nasceu São RAIMUNDO -, o de Villafranca,
Confessor de reis - de reis e papas.


Foi efectivamente São RAIMUNDO grande apóstolo, grande confessor e príncipe dos canonistas. Nasceu no castelo de Penhaforte, perto de Villafranca del Panhadés. Estudou com tanto afinco desde o princípio, que aos 20 anos era mestre procurado e cobiçado por todos. Por 1210, quando tinha 35 anos, foi para Bolonha especializar-se em Direito. De discipulo passou a mestre daquela célebre Universidade. Não quis aceitar nuca fosse o que fosse pelo ensino.
No prefácio dum livro de direito que redigiu em Bolonha lêem-se estas palavras que revelam muita humildade e fé: "Leitor: sê benévolo, considera a minha intenção e não me combatas com aspereza. As coisas úteis atribuí-as a Deus, se encontrardes algumas inutilidades, será por me ter eu equivocado ou por tu não me compreenderes. Corrige-me com amabilidade".
O professorado de Bolonha, que durou uns três anos, terminou em 1219, data em que o Bispo de Barcelona o levou para a cidade condal e lhe deu um canonicato.
Pouco durou a sua vida de cónego, pois não tardou que vestisse o hábito de São DOMINGOS. O período mais laborioso do Santo e o mais interessante começa em 1222. A pedido do Padre Provincial de Espanha compôs a sua Summa de cásibus, a primeira obra deste género, que se chamou Raimundiana e adquiriu grande celebridade em toda a Idade Média.
Em 1228 foi nomeado teólogo do Cardeal-Bispo de Sabina, Legado nos reinos de Aragão e Castela. Preparou todos os negócios e visitas do Legado, e começou a intervir até nos assuntos régios. GREGÓRIO IX deu-lhe ordem de pregar nas províncias eclesiásticas de Arles e Narbona em favor da cruzada aragonesa contra a ilha de Maiorca. Em Maio de 1232 encontra-se em Roma, onde pede ao Papa que funde a inquisição de Aragão, é nomeado teólogo da câmara e juiz do tribunal pontifício e, por último, Penitenciário-Mor de Sua Santidade. O seu trabalho em Roma foi enorme e de proporções universais. Em 1234 apresentou ao Papa a compilação dos Decretos, corpo canónico que foi a base de toda a legislação eclesiástica durante seis séculos e meio, até se publicar em 1918 o Código do Direito (seguido, em 1983, pelo Código actual).
GREGÓRIO IX, em prémio da sua virtude, ciência e actividade incansável, quis nomeá-lo Arcebispo de Tarragona, mas o Santo conseguiu declinar a honra, incompatível com a sua humildade. Pouco depois, abandonava Roma e nela deixava o perfume das suas virtudes. Segundo um velho escritor, dizia um funcionário da Cúria ao vê-lo partir. "Este homem vai-se como veio, tão pobre e tão modesto como à chegada. Não leva consigo nem ouro, nem honras, nem dignidades".
O Papa manteve-o no cargo de Penitencieiro-Mor, até que o Santo, já em Espanha, conseguiu que fosse aceite a sua renúncia. Ele, que fugia das dignidades, via-se perseguido por elas. Em 1238, foi eleito Geral da sua Ordem, cargo em que se manteve só dois anos, pois trabalhou quanto pôde para conseguir a demissão. Embora se tenha retirado para o seu convento de Barcelona, em busca da paz e do silêncio, nem o papa nem os Reis nem a Ordem o podiam esquecer. Todos os assuntos dalguma importância eram levados ao seu retiro, para serem esclarecidos.
A actividade missionária, tão desenvolvida entre os Dominicanos - que desde o princípio se lançaram à conquista do mundo pagão, do herético e do cismático - encontrou grande estimulante e organizador em São RAIMUNDO. Com os grandes recursos que punham à sua disposição os príncipes e os reis que dirigia, apoiava os missionários e os recém-convertidos, facilitando-lhes muitas vezes a completa formação.
São RAIMUNDO era génio de altos ideais e de carácter muito prático e concreto. Com a sua intenção realista, viu que a conversão de mouros e judeus requeria formação sólida e apóstolos decididos. Pôs-se por isso em comunicação com São TOMÁS DE AQUINO, então na plenitude da genial actividade, e pediu-lhe que redigisse um manual apologético para os missionários. Assim nasceu a Summa catholicae fidei, vulgarmente conhecida o nome de Summa contra gentiles.
A conversão dos infiéis era ardente preocupação de São RAIMUNDO, segundo afirmam os seus contemporâneos. O próprio Deus lhe revelou querer servir-se da Ordem dos Pregadores para atrair muitos fiéis para o redil do Bom Pastor. Isto estimulava constantemente o seu zelo e a ansiedade de ajudar os seus Irmãos.
Uma das suas ideias mais geniais foi a fundação de Estudos ou escolas de línguas orientais, onde se preparassem os missionários que haviam de trabalhar entre mouros e judeus. Já antes de ser Mestre Geral da Ordem Dominicana se preocupava disto e pensava seriamente na criação de escolas de língua árabe. Não o pôde realizar até quando renunciou ao Generalato e veio para Barcelona. A fundação da escola de Tunes deve ter-se efectuado entre 1242 e 1245. Consta-nos que em 1250 foram atribuídos a ela oito estudantes, com o propósito de se vir a ampliar o número. Era Escola para formar professores, mestres de missionários e verdadeiros apologetas, muito bem informados das doutrinas do Alcorão e do Talmude.
A Escola de árabe de Tunes findou em 1258. Bem depressa se abriu noutra em Barcelona e, por 1266, a de Múrcia, onde eram ensinados o árabe e o hebraico. A alma de todo este movimento missionário, entre os Dominicanos espanhóis, foi São RAIMUNDO, com a ciência, os recursos e as influências.
O ponto mais difícil de concretizar na vida de São RAIMUNDO é a sua actividade na fundação da Ordem das Mercês. Muito possivelmente já antes de partir para Roma tinha apoiado e orientado os leigos piedosos que, valendo-se de propaganda e de esmolas, favoreciam a redenção dos cativos. Em 1234 converteu-se esta associação em Ordem religiosa. Regressando de Roma, São RAIMUNDO continuou orientando e dirigindo a legislação dos Mercedários (ver São PEDRO NOLASCO, em 31 de Janeiro).
A morte de São RAIMUNDO deu-se no dia 6 de Janeiro de 1275, depois de longa doença, em que se viu honrado com visitas tão importantes cimo a dos Reis de Aragão e de Castela. Ao seu funeral assistiram muitos Bispos, Jaime de Aragão e Afonso o Sábio.
Um Concílio provincial de Tarragona pediu ao Sumo Pontífice, em 1279, a sua canonização. Mas só se obteve nos tempos de CLEMENTE VIII, em 1601.


Texto de www.santiebeati.it

E’ il terzo generale dei Domenicani, dopo Domenico di Guzman e Giordano di Sassonia. Ma le cariche – quando le accetta – addosso a lui durano sempre poco, e quasi sembrano interruzioni forzate e temporanee di un modello di vita al quale tornerà sempre, nella sua lunga esistenza: preghiera, studio e nient’altro.
Figlio di signori catalani, ha cominciato gli studi a Barcellona e li ha terminati a Bologna, dov’è stato anche insegnante. Qui ha conosciuto il patrizio genovese Sinibaldo Fieschi, poi papa Innocenzo IV e aspro nemico dell’imperatore Federico II; e il capuano Pier delle Vigne, che di Federico sarà l’uomo di fiducia e poi la vittima (innocente, secondo Dante). Torna a Barcellona, dov’è nominato canonico della cattedrale. Ma nel 1222 si apre in città un convento dell’Ordine dei Predicatori, fondato pochi anni prima da san Domenico. E lui lascia il canonicato per farsi domenicano.
Nel 1223 aiuta il futuro santo Pietro Nolasco, originario della Linguadoca in Francia, a fondare l’Ordine dei Mercedari per il riscatto degli schiavi, e qualche anno dopo accompagna il cardinale Giovanni d’Abbeville a Roma. Qui Gregorio IX nota la profondità della sua dottrina giuridica e gli affida un gravoso compito: raccogliere e ordinare tutte le decretali, ossia gli atti emanati via via dai pontefici in materia dogmatica e disciplinare, rispondendo a quesiti o intervenendo su situazioni specifiche: una massa enorme di testi più e meno importanti, un coacervo plurisecolare di decisioni, da perderci la testa. Raimondo riesce a dare un ordine e una completezza mai raggiunti prima, e quindi una pronta utilità.
A lavoro finito, nel 1234, il Papa gli offre in ricompensa l’arcivescovado di Tarragona. Ma lui non accetta: è frate domenicano e frate rimane. Nel 1238, però, sono appunto i suoi confratelli a volerlo generale dell’Ordine, e deve dire di sì. Dice di sì a un periodo faticosissimo di viaggi, sempre a piedi, attraverso l’Europa, da un convento all’altro, da un problema all’altro. Un’attività che lo sfianca, costringendolo infine a lasciare l’incarico.
Torna, ormai settantenne, alla sua vera vita: preghiera, studio, formazione dei nuovi predicatori nell’Ordine, che si va espandendo in Europa. Un Ordine per sua natura missionario e che perciò, pensa Raimondo, si deve dotare di tutti gli strumenti culturali indispensabili per avvicinare, interessare, convincere. Occorrono testi idonei alla discussione con persone colte di altre fedi; e lui lavora per parte sua a prepararli, spingendo inoltre il confratello Tommaso d’Aquino a scrivere per questo scopo la famosa Summa contra Gentiles. Inoltre, bisogna conoscere da vicino la cultura di coloro ai quali si vuole annunciare Cristo e Raimondo istituisce una scuola di ebraico a Murcia, in Spagna, e una di arabo a Tunisi. Sembra che tante fatiche e iniziative gli allunghino la vita. Frate Raimondo muore infatti a Barcellona ormai centenario. Sarà canonizzato nel 1601 da Clemente VIII



Maria Teresa do Sagrado Coração 
(Joana Haze), Beata



Em Liège, na Bélgica, a Beata MARIA TERESA DO SAGRADO CORAÇÃO (Joana Haze) virgem que fundou a Congregação das Filhas da Cruz, destinada ao serviço dos mais débeis e dos pobres (1876)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:


Nasceu a 27 de Fevereiro de 1782, em Lieja (Bélgica) de família abastada. No baptismo recebeu o nome de Joana. Após tristes vicissitudes, devidas ao ambiente revolucionário da França, que a obrigou, juntamente com a família, a fugir e a viver clandestinamente, regressou à terra natal, e ali, já órfã de pai, dedicou-se a trabalhos de bordado para sustento da família.
A sua casa era também um lugar de oração, de catequese e de apostolado. Sentindo-se chamada por Deus à vida religiosa, não podendo entrar em nenhum convento  por causa das leis então em vigor, com a sua irmã FERNANDA e a cooperação do Padre João Guilherme Habets, a 8 de Setembro de 1833 fundou o Instituto das Filhas da Cruz de Lieja. A finalidade do mesmo era inicialmente a educação da juventude. depois dedicaram-se também a cuidar de doentes, idosos, presos e outras obras de caridade.
A Irmã MARIA TERESA faleceu santamente em Lieja, a 7 de Janeiro de 1876, e foi beatificada a 21 de Abril de 1991.
AAS 84 (1992) 187-9; L'OSS. ROM. 28.4.11991; DIP 4, 1516.




POLIEUCTO, Santo



Em Melitene, na Arménia hoje Malatya, na Turquia, São POLIEUCTO mártir que, sendo soldado, constrangido pelo édito do imperador Décio a sacrificar aos deuses, quebrou as estátuas; por isso suportou muitos tormentos e, finalmente degolado, foi baptizado com o derramamento do seu sangue. (250)

LUCIANO, Santo




Em Nicomédia, na Bitínia, hoje Izmit, Turquia, a paixão de São LUCIANO presbitero e mártir da Igreja de Antioquia, célebre pela sua sabedoria e eloquência, que levado ao tribunal para contínuas interrogações acompanhadas de torturas persistiu intrepidamente em declarar-se cristão. (312)

VALENTIM, Santo


Em Passau, no Nórico, na actual Baviera, comemoração de São VALENTIM bispo da Récia. (450) 

CRISPIM, Santo


Em Pavia, na Ligúria, Itália, São CRISPIM, bispo. (467)

VALENTINIANO, Santo



Em Chur, Helvécia, hoje Suiça, São VALENTINIANO bispo que socorreu os pobres com os seus bens, pagou o resgate de cativos e distribuiu vestes aos mais necessitados. (548)


TILO, Santo



Em Solignac, Limoges, França, São TILO discipulo de Santo ELÓI que foi artesão e monge. (702)


CIRO,  Santo



Em Constantinopla, hoje Istambul, Turquia, São CIRO bispo que sendo monge na Paflagónia foi elevado à sede de Constantinopla, da qual depois foi expulso, morrendo no exílio. (714)


ALDERICO, Santo



Em Le Mans, na Gália hoje França, Santo ALDERICO bispo que se dedicou com grande ardor ao culto de Deus e dos santos. (856)


CANUTO LAVARD, Santo




Na floresta próxima de Ringsted, na Dinamarca, São CANUTO LAVARD que sendo duque de Schleswig, governou com prudência e bondade o principado e fomento a piedade do seu povo, mas foi assassinado pelos inimigos que invejavam a sua autoridade. (1137)

MATEUS GUIMERÁ), Santo



Em Palermo, na Sicília, Itália, o passamento do Beato MATEUS GUIMERÁ bispo de Agrigento, da Ordem dos Menores, singularmente dedicado ao culto e à exaltação do Santíssimo Nome de Jesus. (1451)


AMBRÓSIO FERNANDES, Beato


Em Suzuta, Japão, o Beato AMBRÓSIO FERNANDES mártir que partiu para o Oriente à procura de comércio e lucro, mas, conquistado pelo fervor da vida cristã foi admitido como religioso na Companhia de Jesus e, depois de ter padecido muitas privações, morreu por Cristo no cárcere. (1620)


JOSÉ TUÂN, Santo





Em An Bai, Tonquim, hoje Vietname, São JOSÉ TUÂN mártir que sendo pai de família e agricultor, morreu degolado no tempo do imperador Tu Duc, por se ajoelhar e orar diante da cruz, em vez de a calcar aos pés como lhe tinha sido ordenado. (1862)



E... AINDA...




ANNONE DE MICY, Venerável

Annone è stato un abate del monastero benedettino di Micy nei pressi di Orleans. 
Guidò l’abbazia dall’anno 943 al 7 gennaio 973, data della sua morte.
La tradizione ci tramanda che con la sua guida nel monastero si ebbe una fiorente vita monastica.
Il ricordo delle virtù di questo abate fu tramandato dal suo discepolo Letaldo.
Sui di lui oggi non abbiamo alcuna traccia di culto. 
Solo nei martirologi benedettini la sua festa era fissata al 7 gennaio


ANSELMO, Santo

Camaldolese di Vivo vissuto nel sec. XII, è ricordato nella Vita di s. Alberto di Montalceto al quale avrebbe dato l'abito dell'Ordine. E' detto beato nei martirologi benedettini, ma non v'è traccia di culto.
E' ricordato insieme col predetto s. Alberto il 7 gennaio.


FRANCESCO BAE GWAN-GYEOM, Beato

Francesco Bae Gwan-gyeom, detto anche Baleun, era originario di Jinmok, nella provincia del Chungcheong (attualmente Janghang-ri, provincia del Chungcheong del Sud, in Corea del Sud), nella parte della regione del Naepo dove il cattolicesimo venne inizialmente introdotto. Fu tra i primi a scegliere di aderirvi.
Arrestato nel 1791, durante la persecuzione Sinhae, esplosa nello stesso anno della sua conversione, venne però liberato perché apostatò. Tornato a casa, se ne pentì e s’impegnò a vivere la fede con fervore più intenso. Si trasferì quindi a Seosan, ma presto si diresse a Yangje (attualmente Yangyu-ri), vicino alla sua città natale. Lì formò, con altri fedeli, una comunità cristiana.
Sul finire del 1794, clandestinamente, era giunto in Corea il missionario cinese padre Giacomo Zhou Wen-mo. Alla notizia che lui stava per cominciare a visitare le comunità, Francesco predispose insieme ad altri fratelli nella fede a Yangje un luogo che potesse essere utilizzato come sala per la lettura e la meditazione, sperando di poter invitare il missionario verso la fine del 1798.
Tuttavia, proprio a quell’epoca la persecuzione Jeongsa aveva preso a imperversare attraverso il Chungcheong. Il 3 ottobre, quando i cattolici del posto avevano completato la costruzione della casa di preghiera, la polizia fece irruzione nel villaggio con un agente segreto. Francesco venne immediatamente arrestato e condotto a Hongju. Il magistrato locale lo torturò per farlo riferire circa il luogo del raduno dei cattolici e per fargli consegnare i libri cattolici, ma senza esito. Terribilmente infuriato, riferì l’accaduto al governatore di Gongju. Quest’ultimo ordinò che Francesco venisse trasferito al quartier generale dell’esercito a Cheongju, per essere interrogato.
A Cheongju, Francesco incontrò altri cattolici, tra i quali Giacomo Won Si-bo, coi quali condivise le sue sofferenze. La sua fede in Dio era forte e salda come prima, benché il suo corpo fosse completamente lacerato e le gambe spezzate, oltre al fatto che aveva circa sessant’anni. Le ripetute percosse da parte delle guardie carcerarie ebbero il sopravvento sulla sua resistenza fisica il 7 gennaio 1800 (13 dicembre 1799 per il calendario lunare).
Francesco Bae Gwan-gyeom, inserito nel gruppo di martiri capeggiato da Paolo Yun Ji-chung (del quale fanno parte anche i già citati Giacomo Won Si-bo e padre Giacomo Zhou Wen-mo), è stato beatificato da papa Francesco il 16 agosto 2014, nel corso del viaggio apostolico in Corea del Sud.

GIULIANO DE GOZZANO, Santo



I documenti che parlano dei due santi, San Giulio e San Giuliano, non sono molto antichi e la loro storia non è molto chiara. Nel Martirologio Romano è commemorato al 31 gennaio il solo Giulio, introdottovi dal Baronio, e con la generica indicazione topografica: in provincia Mediolanensi. Il Ferrari invece ricorda anche Giuliano al 7 gennaio.
Esiste una Vita dei due santi che il Savio stimava "antica e degna di riguardo", mentre íl Lanzoni la giudicava piena di " parecchie esagerazioni e leggende ". In realtà essa non è più antica del sec. VIII e contiene notizie piuttosto strane ed inverosimili. Secondo questo scritto, Giulio e Giuliano erano fratelli oriundi della Grecia; educati cristianarnente dai genitori, abbracciarono lo stato clericale e Giulio fu ordinato presbitero mentre Giuliano diacono.
Nauseati dagli errori diffusi dagli eretici e per sfuggire alle loro persecuzioni, decisero di allontanarsi dalla patria; si recarono allora dall'imperatore Teodosio dal quale ottennero l'autorizzazione a distruggere altari e boschi pagani ed edificare chiese cristiane. Passati poi in Italia dimorarono per un po' di tempo nei pressi di Roma ad Aqua Salvia, quindi attraversarono il Lazio e pervennero nell'Italia settentrionale predicando, convertendo molti alla vera fede e soprattutto edificando un. cospicuo numero di chiese, che raggiunsero il centinaio. Le due ultime le costruirono nei pressi del lago di Orta e precisamente la novantanovesima a Gozzano, dedicata a s. Lorenzo, dove rimase Giuliano che ivi anche morì e vi fu sepolto; l'altra, la centesima, Giulio la costruì sulla piccola isola esistente nel lago, dedicandola agli apostoli Pietro e Paolo e nella quale egli stesso fu poi sepolto.
Quando l'autore scriveva questa Vita il culto di Giulio doveva essere molto fiorente nell'isola, poiché afferma che la chiesa era frequentata da molti pellegrini e Iddio vi operava anche dei miracoli; tuttavia nel sec. VIII, Paolo diacono attesta che al suo tempo l'isola era detta sancti Iuliani. Avrà, l'autore della Vita scambiato il luogo di sepoltura dei due santi, o essi erano una sola persona chiamata indifferentemente con l'uno e l'altro nome? Il Savio afferma poi che nella diocesi di Milano molte chiese erano dedicate a Giulio ed il suo nome era anche recitato nel canone ambrosiano dei secoli V-VI; il Lanzoni però contesta quest'ultima affermazione e pensa che si trattasse invece, del papa Giulio, poiché quel nome è unito a quelli di altri vescovi (Martino di Tours, Eusebio di Vercelli e Ilario di Poitiers) che si distinsero nella lotta contro gli ariani.
In conclusione, pur dovendo affermare che il culto di s. Giulio è abbastanza antico nell'isola del lago di Orta ed è tuttora vivo nella regione circostante, bisogna purtroppo aggiungere che non sappiamo niente di sicuro sulla sua personalità, come su quella del presunto fratello Giuliano. Delle due antiche chiese attribuite ai santi fratelli, oggi non esiste piú alcun vestigio e le attuali non sono più antiche del sec. IX. Le reliquie di Giulio sono tuttora conservate nella sua basilica del lago, quelle di Giuliano invece, nel 1360 furono trasferite nella nuova chiesa di Gozzano a lui dedicata sulla rocca e deposte sotto l'altare maggiore, mentre nella vecchia chiesa di S. Lorenzo è rimasto il cenotafio.



LINDALVA JUSTO DE OLIVEIRA, Beata





Davvero contemporanea nostra (è nata nel 1953), è giunta domenica scorsa alla beatificazione, ad appena 14 anni dalla morte: segno, questo, di una vita limpida, di una fede coerente e di un martirio inconfutabile. La Postulazione ci tiene a sottolineare che, dopo San Francesco, Santa Chiara e Madre Teresa di Calcutta, nessuno ha fatto così in fretta a giungere alla gloria degli altari , mentre conquista anche il primato di prima religiosa brasiliana beatificata. Nasce in una poverissima zona brasiliana dello stato del Rio Grande do Norte, sesta figlia dei tredici partoriti da Maria Lucia de Oliveira, che ha sposato giovanissima il contadino Joào Justo da Fé, già vedovo con tre figli. Di questa grande tribù i due, oltre che genitori, sono i primi veri ed esigenti “direttori spirituali”. In quella zona sperduta, nella quale non sempre è facile raggiungere la chiesa e avere la presenza del sacerdote, è mamma ad insegnare loro catechismo ed è papà a leggere e commentare per loro la Bibbia. Da bambina si caratterizza appena appena per una religiosità un po’ più accentuata, per una maggior sensibilità, per un’attenzione particolare ai bambini e ai poveri. Nulla di più. Studia, va a raccogliere frutta e ortaggi nei momenti liberi per aiutare in casa e, appena diplomata nel 1979, fa la commessa in alcuni negozi e anche la cassiera presso un distributore di benzina. Qualche cottarella, come per tutte le ragazze della sua età, ma nulla di serio e significativo, perché Lindalva ancora non ha deciso come giocare la sua vita. Intanto comincia a fare volontariato nell’istituto per anziani gestito dalle suore Vincenziane, perché la passione che aveva da bambina per i poveri e i malati ancora non si è spenta. Nel 1982 muore papà, distrutto da un cancro particolarmente doloroso: Lindalva, che ha lasciato il lavoro per assisterlo negli ultimi mesi come la più affettuosa e competente delle infermiere, resta colpita da questa morte esemplare, che le lascia dentro mille interrogativi sul senso della vita e sulla necessità di usarla bene. Ed è proprio di qui che matura la decisione di fare dei poveri la sua scelta di vita. Nel 1986 comincia a frequentare assiduamente gli incontri vocazionali delle Vincenziane, mentre frequenta un corso da infermiera e uno per imparare a suonare la chitarra, come a dire che, per lei, la competenza professionale deve andare a braccetto con l’allegria. Un anno dopo entra nel Postulandato delle Figlie della Carità, con il proposito di essere “traboccante di allegria e voglia di aiutare il prossimo” e nel 1989 inizia il noviziato a Recife. A gennaio 1991 comincia il suo servizio in un ospedale per anziani. E’ felice, piena di un’allegria scoppiettante che fa bene al cuore dei ricoverati, mentre lei ricerca i servizi più umili con una generosità infinita. “Mi sento più realizzata e felice in questo mio lavoro che il papa a Roma”, dice sorridendo. Soltanto un’ombra.: le attenzioni sempre più esplicite che le riserva il più giovane dei ricoverati, un quarantottenne, che lei respinge con carità, ma anche con molta fermezza. Il 9 aprile 1993, venerdì santo, dopo aver fatto la via crucis per le vie della città, mentre sta servendo il caffè agli anziani ospiti, viene assalita alle spalle da quell’uomo e massacrata con 44 coltellate. “Ho fatto ciò che dovevo fare perché non mi ha mai voluto”, dirà alla polizia che lo arresta. Per suor Lindalva, invece, cominciano i giorni della gloria, perché la gente riconosce in lei una martire Il processo di canonizzazione inizia nel 2000 per acclamazione popolare e termina appena un anno dopo, coronato domenica scorsa dalla beatificazione. Ma in Brasile già si grida al miracolo per la guarigione inspiegabile di una ragazza affidata alla sua intercessione, per cui non è escluso che presto la Chiesa si pronunci ufficialmente anche sulla canonizzazione di Suor Lindalva Justo de Oliveira, l’umile Figlia della Carità che a Cristo ha donato tutto, anche la vita.
La memoria liturgica della Beata Lindalva è stata fissata dalla Congregazione il giorno 7 gennaio, giorno del suo battesimo anziché il 9 aprile, giorno della sua morte.



RINALDO DE COLÓNIA, Santo



A Toledo in Spagna, s. Rinaldo di Colonia per una confusione con s. Rinaldo di Nocera Umbra, viene celebrato nello stesso giorno del 9 febbraio; ma la maggioranza delle tradizioni e documenti liturgici, riportano il 7 gennaio, ricorrenza della traslazione delle reliquie, come giorno della celebrazione. 
Si è obbligati a dare notizie di ordine generale sulla sua vita, in quanto le fonti esistenti si dividono in due gruppi, i poemi epici e le leggende e quasi tutte le versioni dei due gruppi differiscono nei particolari. 
Rinaldo fu il primogenito dei quattro figli di Haimon e di una sorella di Carlo Magno, trascorse la gioventù dedicandosi alle armi, poi avvenne la svolta decisiva della sua esistenza, si pentì del tipo di vita condotto fino ad allora e secondo le versioni più antiche decise di espiare i suoi peccati, prestando opera di muratore a Colonia. 
Altre versioni dicono che entrò in un monastero, si suppone quello di S. Pantaleone di Colonia, dove l’abate lo nomina sorvegliante degli operai addetti alla costruzione di una chiesa. Il monaco Rinaldo con la sua diligenza suscitò l’invidia e la ribellione di questi operai, i quali lo uccisero con dei martelli, gettandone poi il corpo in uno stagno. Anni dopo il cadavere fu rinvenuto miracolosamente e trasportato a Dortmund. 
Le versioni epiche ne fanno invece un valoroso guerriero, contemporaneo di un santo monaco omonimo, che visse in un’epoca indeterminata a Colonia e che morì in concetto di santità tra l’811 e il 1239. Dopo il trasferimento delle sue reliquie a Dortmund agli inizi del secolo XIII, le tradizioni di un eroe e di un santo si fusero, ricavandone un unico Rinaldo monaco, che così venne a cancellare ogni traccia dell’eroico guerriero. 
Dai primi decenni del secolo XIII si venne ad instaurare un culto per s. Rinaldo monaco, con una cappella a lui intestata a Colonia e dal 1200 egli è patrono principale di Dortmund e dal 1346 il suo nome compare nei calendari per lo più come martire. 
In Germania fu eletto patrono dei commercianti, patronato che ebbe molta rilevanza nel Medioevo; inoltre dal 1706 è patrono anche degli scalpellini; il suo culto si estese da Colonia e Dortmund ai Paesi Bassi, Danzica, Thorn, Riga e Ulm, alcune reliquie furono portate a Fulda e nel 1616 a Toledo. 
Vi sono ben 44 raffigurazioni di s. Rinaldo monaco di Colonia, sparse un po’ in tutta la Germania e qui anche l’arte subisce la fantasia leggendaria del doppio personaggio, a volte è rappresentato come monaco con un martello in mano, simbolo del suo martirio, spesso appare in vesti di guerriero figlio di Hamon, con spada e scudo, a volte il martello compare anche in mano al cavaliere.


VIRGÍNIA, Santa



Con questo nome è venerata una santa pastorella del Poitou in Francia, la tradizione popolare ce ne ha tramandata la vita, apparentemente leggendaria; è patrona di Sainte-Verge nel Deux Sèvres vicino Poitiers e la sua festa si celebra il 7 gennaio, le è stata dedicata una chiesa parrocchiale che ha preso il suo nome. 
Le sue reliquie risultano disperse nel 1793 durante la Rivoluzione Francese. 
Di ufficiale non si sa altro; il nome però come in tanti altri casi è divenuto comune in Italia, Francia, Inghilterra per altri motivi, così si chiamano due Stati degli U.S.A.: Virginia e West Virginia con capitali Richmond e Charleston, il cui nome fu messo in omaggio alla regina Elisabetta I d’Inghilterra, la “regina vergine”. 
Proviene dal latino ‘virgo’ a sua volta derivato dall’etrusco e significa ‘vergine’. 
Vittorio Alfieri nel 1777 si ispirò per la sua tragedia omonima, alla leggenda di Virginia che insidiata dal decumviro Appio Claudio nel secolo V a. C., fu uccisa dal padre Lucio per sottrarla al disonore. 
Nell’antichità latina, il nome Virginia / Virginio indicava i giovani di ambo i sessi pronti per il matrimonio


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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Os Textos e Imagens são recolhidos

In

MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las






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António Fonseca

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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