sábado, 18 de fevereiro de 2017

Nº 3023 - SÉRIE DE 2017 - (49) - SANTOS DE CADA DIA - 18 DE FEVEREIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









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Nº 3023


Série - 2017 - (nº 49)

18 de FEVEREIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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TEOTÓNIO, Santo





Memória de São TEOTÓNIO que fez por duas vezes a peregrinação a Jerusalém e, recusando a custódia do Santo Sepulcro, regressou à pátria, onde fundou, com onze religiosos, a Congregação dos Cónegos Regrantes da Santa Cruz, em, Coimbra, Portugal. (1162)




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
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São TEOTÓNIO, segundo a tradição, nasceu em 1082, em Ganfei, concelho de Valença e foi baptizado na Igreja do convento de beneditinos daquela freguesia. No mesmo convento aprendeu as primeiras letras e doutrina cristã até aos 10 anos. Foi depois confiado aos cuidados do Bispo de Coimbra, CRESCÊNCIO, seu tio paterno.
Por morte de CRESCÊNCIO, passou o santo à cidade de Viseu, onde foi ordenado presbitero. Desde que se viu investido na dignidade sacerdotal, não pensou senão em viver vida mais perfeita; e trabalhou incessantemente na salvação das almas.
Pouco depois, GONÇALO, bispo de Coimbra, sucessor de CRESCÊNCIO, constituiu-o prior da Sé de Viseu, que nesse tempo estava sujeita ao prelado de Coimbra.
Ardendo em desejos de visitar a Terra Santa, deixou o priorado a um seu amigo chamado HONÓRIO e partiu em trajo de peregrino.
No regresso, pediu-lhe instantemente HONÓRIO que retomasse o cargo de priorado; mas o desgosto que o grande Servo de Deus tinha pelas coisas da terra, e o seu nenhum desejo de exercer funções de superior, impediram-no de anuir às instâncias do amigo. Não obstante, nunca deixou de pregar a palavra de Deus ao seu povo e de se entregar com a mais sublime dedicação ao socorro dos pobres e à visita dos enfermos.
Tendo grandes saudades de Jerusalém, empreendeu segunda vez a viagem. Contemplou com o máximo recolhimento e amor os Santos Lugares. Lá, os cónegos regrantes de Santo Agostinho rogaram-lhe que ficasse na companhia deles para se encarregar de os dirigir. Respondeu-lhes TEOTÓNIO que não podia aceder aos seus desejos, sem primeiro vir à pátria.
Tendo voltado a Portugal e regularizado os seus negócios, tencionava partir pela terceira vez para  a Terra Santa, quando o arcediago TELO e mais dez eclesiásticos de Coimbra convidaram TEOTÓNIO para fundar uma nova Congregação de Cónegos Regulares de Santo Agostinho, convite que foi secundado pelo bispo de Coimbra. TEOTÓNIO teve de aceder.
Escolheram, pois, no arrabalde da cidade do lado norte, onde estavam os banhos da rainha, o local em que principiaram a edificar um mosteiro da invocação de Santa Cruz, em 28 de Junho de 1132.
A 24 de Fevereiro do ano seguinte, 72 religiosos tomavam no novo mosteiro o hábito e a regra de Santo Agostinho. Quando se tratou da eleição do superior, como o arcediago TELO se escusasse, fundado em sólidas razões, foi eleito por unanimidade TEOTÓNIO.
É impossível referir os exemplos de eminente santidade que dentro do claustro floresceram neste santo, a sua heroica humildade e austeridade assombrosa, enfim a sua ternura para com a Santíssima Virgem, em cuja honra celebrava aos sábados a missa.
Entre todas essas virtudes, que fizeram o ilustre prior digno da admiração de todos, brilhou ele incomparavelmente na amorosa caridade para com os pobres e na compaixão para com os miseráveis.
Realizou o grande rei Dom Afonso Henriques várias expedições contra os mouros de Andaluzia e, voltando vitorioso, trouxe entre os cativos africanos muitos cristãos moçárabes, isto é, que viviam misturados com os árabes. Sabendo disto o santo prior foi ter com o monarca e de tal sorte lhe ponderou o pecado - que um príncipe cristão cometia, trazendo cativos os fiéis - que o famosos soberano português, compungido, deu a liberdade a mais de mil homens, sem contar as mulheres e os meninos. TEOTÓNIO, ainda não satisfeito com esta acção heroica, deu-lhes domicilio próximo do mosteiro e manteve-os muitos anos, como se fora pai de todos.
Ordenou também que fossem dadas todos os dias 24 rações a outras tantas viúvas ou donzelas pobres que estivessem recolhidas, sob a condição de que pedissem a Deus pela vida de Dom Afonso Henriques. Iguais esmolas continuaram a dar-se pela mesma intenção, até que, transferida para Coimbra a Universidade, passaram a ser entregues a outros tantos estudantes pobres que frequentassem a Universidade.
Contribuiu poderosamente para realçar a eminente virtude de TEOTÓNIO a multidão de prodígios que o Senhor operava continuamente por sua intercessão. Com as suas orações afugentava os demónios, sarava os enfermos, entre os quais o próprio rei Dom Afonso Henriques e sua esposa a rainha Dona Mafalda, e obtinha do céu freqüentemente memoráveis triunfos contra os mouros. Foi o que se deu na conquista de Santarém.
Desejava TEOTÓNIO poder entregar-se unicamente ao serviço do Senhor; pediu e suplicou à sua amada comunidade que elegesse novo superior. Foi o seu discipulo e sobrinho JOÃO TEOTÓNIO. Tinha o santo regido a comunidade durante vinte anos.
Livre já do peso do governo, entregou-se completamente à vida contemplativa. Passava em oração os dias e as noites. Conheceu que se aproximava a hora da morte e voou para o Senhor a 18 de fevereiro de 1162. Entre os que admiravam e veneravam este santo, contava-se São BERNARDO, abade de Claraval.
No dia seguinte à sua morte foi visto um globo luminoso descer ao meio do claustro do mosteiro, e muitos e prodigiosos milagres então e depois se operaram.
Os cónegos tiveram em exposição dois dias inteiros o venerável corpo do glorioso santo para satisfazerem a devoção de inúmeras pessoas que de toda a parte acudiam; e deram-lhe sepultura debaixo do altar do capítulo da mesma casa.
Neste lugar se conservou em grande veneração até ao ano de 1630, no qual, à excepção dum braço concedido à igreja de Viseu, foi trasladado para um magnifico sepulcro de jaspe, primorosamente trabalhado.
Logo depois da sua morte foram tantos os milagres operados por sua intercessão que os bispos de Coimbra e de Viseu formaram o processo das suas virtudes e prodígios, e o arcebispo de Braga, Dom João Peculiar, convocando os mais bispos do reino e usando do poder que ainda tinham os metropolitas, canonizou-o com grande solenidade em 1163, um ano depois da sua morte, canonização aprovada depois por ALEXANDRE III.
São TEOTÓNIO é Padroeiro da diocese de Viana do Castelo, Padroeiro Principal da cidade e diocese de Viseu; e menos Principal da cidade e diocese de Coimbra.


Bernadette de Soubirous, Santa



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Chamava-se MARIA BERNARDA e nasceu em 1844 em Lurdes (em francês Lourdes), terreola então desconhecida do Sul da França. Era MARIA BERNARDA, filha dum pobre moleiro, que se viu obrigado a abandonar o moinho e a viver com muitas dificuldades numa casa da povoação.
MARIA BERNARDA conhecida pelo diminutivo de BERNADETTE, foi aos treze anos viver com quem fora sua ama; ia destinada a guardar crianças; na realidade foi empregada em guardar ovelhas. Não soube o que era uma escola, ficou analfabeta, mas sabia rezar com fervor o Pai Nosso, a Ave Maria e o Credo.
As aparições que teve já as contamos no texto de 11 de Fevereiro (sobre Nossa Senhora de Lurdes). A identificação que Nossa Senhora deu de si mesma, "EU SOU A IMACULADA CONCEIÇÃO" foi comentada pelos encarregados de interrogar a Vidente: "esta resposta não significa nada". Mas BERNADETTE insistiu: "Ela disse assim". E nunca se desmentiu ou se contradisse.
À volta da gruta de Lurdes acenderam-se as devoções mais fervorosas e as discussões mais acesas. Quando foi benzida a cripta do grande Santuário, a multidão dos peregrinos invadiu o hospital, onde estava BERNADETTE enferma. Em vez de se alegrar, ela sofreu com esse entusiasmo, que dizia não lhe ser devido. Por isso, rogou ser recebida num convento de Nevers, da Congregação que se ocupava do hospital de Lurdes. "Vim para aqui, afim de esconder-me", disse humildemente. Extenuada, oprimida pela asma, respeitava com dificuldade. "Tu sofres muito", diziam-lhe as suas irmãs de hábito. "É preciso que assim seja", respondia a jovem religiosa.
Aos 22 anos tinha ela chegado a Nevers onde foi admitida da casa-mãe. Viveu lá mais 13 anos, muitas vezes de cama, e tratada com dureza pelas superioras e irmãs. Sofreu sempre com ânimo e bom humor. Ainda na agonia se lhe ouviu dizer: "Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por mim, pobre pecadora"; alguns momentos depois, soltou o último suspiro, a 16 de Abril, de 1879. Tinha pedido orações por si, ainda mesmo depois que falecesse.



João de Fiésole (Frá Angélico), Beato




Em Roma, o Beato JOÃO DE FIÈSOLE ou FRÁ ANGÉLICO, presbitero da Ordem dos Pregadores, que, sempre animado pelo amor de Cristo, exprimiu nas pinturas o que contemplava interiormente, para elevar a mente dos homens às realidades celestes. (1455)


Texto do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Foi beatificado por João Paulo II a 3 de Outubro de 1982. Menos de dois anos mais tarde, a 18 de fevereiro de 1984, completaram-se 529 anos a contar da sua morte em Roma, em 1455. E Sua Santidade presidiu nesse aniversário às cerimónias do Ano Santo para os artistas, na Igreja romana de Santa Maria "sopra Minerva", onde jaz FRÁ ANGÉLICO.
Nos fins do século XIV, provavelmente em 1387 ou 1395, nasceu, perto de Florença, GUIDO DE FIÉSOLE, sendo filho de Pedro.
Em 1417 já aparece como autor dalgumas miniaturas e, por volta de 1420, entra na Ordem Dominicana também em Fièsole, ficando a chamar-se JOÃO. Pouco depois, recebe a Ordenação sacerdotal e, quase 20 anos mais tarde, pinta os grandes retábulos da Anunciação e da Coroação para a igreja do convento.
Entre 1439 e 1445 faz parte da comunidade dominicana de São Narcos, em Florença, sendo prior Santo ANTONINO. E pinta espiritualíssimos frescos no claustro, na sala capitular, nos corredores e nas celas.
EUGÉNIO IV chama-o a Roma para se encarregar duma capela em São Pedro e doutra, do Santíssimo sacramento, no palácio do Vaticano. Ao ser proposto como Arcebispo de Florença, recusa e sugere o nome do seu prior, Santo ANTONINO, o que se realiza.
Pinta em Orvieto e regressa a Roma, onde executa os frescos da capela de São Nicolau IV e outros. Depois, é prior dois anos em Fièsole e termina alguns retábulos anteriormente iniciados. Volta a Roma em 1453, onde reside no convento de Santa Maria "sopra Minerva". Aí falece a 18 de Fevereiro de 1455, sendo sepultado num túmulo de mármore na igreja do mesmo convento, na qual ainda se encontra o esqueleto.
Ao celebrar-se o quinto centenário da morte, em 1955, PIO XII discursa sobre "o santo religioso e sumo artista" e manda se trate da causa de beatificação. Foi realmente beatificado em 1982, a 3 de Outubro, conforme dissemos. Na mencionada reunião, dois anos mais tarde, dos cultores da arte, sobretudo da pintura, Sua Santidade, encareceu os méritos de quem se entregou aos pincéis como quem se lança a orar, e anunciou ter designado o novo Beato como padroeiro dos artistas.
Nessa reunião de 1984, Sua Santidade pronunciou uma homilia de que vamos reproduzir alguns parágrafos:

"Com toda a sua vida cantou a glória de Deus, que trazia como tesouro na  profundidade do seu coração e exprimia nas obras de arte. FRÁ ANGÉLICO permaneceu na memória da Igreja e na história da cultura, como extraordinário religioso-artista.
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Nas suas obras as cores e as formas prostram-se em direcção ao templo santo de Deus e proclamam uma particular acção e graças aos seu Nome:

A excepcional, mística fascinação da pintura de FRÁ ANGÉLICO, obriga-nos a deter-nos encantados diante do génio, que a gerou, e a exclamar com o Salmista:

Como Deus é bom para os rectos,

Para com os que têm o coração puro!


Olhar para o Beato ANGÉLICO é olhar para um modelo de vida em que a arte se revela como caminho que pode levar à perfeição cristã; ele foi religioso exemplar e grande artista.

Cognominado ANGÉLICO pela bondade da sua alma e pela beleza das suas pinturas, FRA GIOVANNI DA FIÈSOLE" foi sacerdote-artista, que soube traduzir enm cores a eloquência da palavra de Deus.

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 Nele, a arte torna-se oração. Decretando as honras litúrgicas a "FRA GIOVANNI DA FIÉSOLE" desejei reconhecer a perfeição cristã ao sumo pintor, inovador eficaz e sincero de espiritualidade artística, mas quis também testemunhar o profundo interesse da Igreja pelo progresso da cultura e da arte, e pelo diálogo fecundo com elas.

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Está inscrita na alma humana a chamada à imortalidade. está inscrita na alma do artista quando - com a obra do próprio talento, do seu génio - procura superar o limite do transitório e da morte.

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Confio-vos a tarefa de, com o vosso trabalho artístico, fazer compreender ao homem - que vive e sofre o seu drama - que toda a vida está imersa na redenção, respira a redenção".




FRANCISCO RÉGIS CLET, Santo


Em Ou-Tchan-Fu, no Hubei, China, São FRANCISCO RÉGIS CLET presbitero da Congregação da Missão e mártir,. que anunciou o Evangelho no meio de extremas adversidades durante trinta anos mas, denunciado por um apóstata, depois de um cruel cativeiro, morreu estrangulado pelo nome de Cristo. (1820)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

FRANCISCO RÉGIS CLET nasceu em Grenoble em 1748. Entrou no Instituto dos Padres da Missão ou Lazaristas, terminou em Lião o noviciado e os estudos teológicos, ensinou teologia no seminário maior de Annecy e foi mestre de noviços.
Em 1791 viu os seus desejos satisfeitos ao ser destinado para a China. Embarcou em Lorent, esteve algum tempo em Macau e, sob disfarce, conseguiu penetrar na China e dirigir-separa a Missão de Kiang-Si. O estudo do chinês foi-lhe difícil e ele deu-se mal com o clima. Apesar de várias doenças graves, trabalhou com zelo na salvação das almas. De Kiang-Si penetrou em Hon-pé, e depois em Hou-Kouang. Um pagão, reconhecendo nele um desses Europeus expulsos pelo imperador, foi denunciá-lo ao mandarim da cidade vizinha. Por isso, deram-se a procurar o missionário, que finalmente foi encontrado e preso. Foi submetido a numerosos interrogatórios, quase sempre seguidos de cruéis torturas. Várias vezes lhe fustigaram o rosto com correias; um dia, obrigaram-no a ajoelhar-se sobre correntes de ferro e em tal posição dolorosa teve de ficar durante quatro horas.
FRANCISCO RÉGIS CLET foi elevado em seguida a Ou-tchand-fou para ser julgado. A viagem, sob crudelíssima vigilância, durou vinte dias; com ferros nos pés, nas mãos e no pescoço.
No termo da jornada, teve a consolação de se encontrar com um confessor da fé, Chen, sacerdote chinês, e outros dez cristãos. Todos juntos, puderam dar-se à oração e animar-se. E outro padre, chinês, conseguiu dar a comunhão a FRANCISCO CLET antes de aparecer diante do mandarim. Este tentou vários meios de sedução, para conseguir que o missionário apostatasse, mas em vão: terminou por lhe dizer: «O imperador quer a tua vida; tu corrompeste demasiados súbditos seus", "De muito boa vontade", disse FRANCISCO CLET, inclinando a cabeça. E retomou o caminho da prisão, sem nada perder da sua calma.
A sentença do mandarim precisava de ser sancionada pelo imperador; mas o Padre sabia que a própria sorte estava irrevogavelmente fixada. escrevia do fundo da prisão: «Preparo-me para a morte, repetindo muitas vezes como São PAULO: Se vivo , é para Jesus Cristo, e a morte será para mim um ganho». A 18 de Abril de 1820 foi o confessor da fé executado.
Beatificou-o em 1900 LEÃO XIII. Conserva-se em Paris o vestuário que tinha quando foi estrangulado.



GERTRUDES (Catarina Comensóli), Santa




Em Bérgamo, Itália, Santa GERTRUDES (Catarina Comensóli) virgem que fundou uma Congregação de religiosas para a adoração do Santíssimo Sacramento e a formação da juventude. (1903)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O. de Braga:

Quinta de dez filhos de uma família modesta, nasceu em Bienno - Itália, a 18 de Janeiro de 1847. No baptismo recebeu o nome de CATARINA. Desde pequena sentiu grande atracção por Jesus Cristo presente na Eucaristia. Passava horas em silêncio diante do sacrário a pensar, como ela dizia.

Começou a confessar-se aos cinco anos e aos sete anos, sem prevenir ninguém, aproximou-se da Sagrada Comunhão. Movida pelo Espírito Santo, fez voto de virgindade perpétua, dizendo a Nosso Senhor: «Juro um milhão de vezes que serei sempre vossa, Senhor: Se algum dia Vos hei-de ser infiel levai-me imediatamente».
Aos 15 anos entrou no Instituto das Irmãs da Caridade de Lovere, mas deixou-o espontaneamente ao cabo de seis meses, por falta de saúde. Em 1867, para aliviar as carências da família, foi para Chiari como empregada doméstica do arcipreste, Padre G. B. Rota, futuro Bispo de Lódi, indo depois para São GERVÁSIO D'ALDA (Cremona) como dama de companhia da Condessa Fé-Vitali. Foi ali que em 1879 se encontrou pela primeira vez  com o Padre FRANCISCO SPINELLI. Os dois tinham os mesmos ideais: fundar uma congregação que tivesse por fim a adoração perpétua ao Santíssimo e a educação cristã de meninos pobres.
Depois da morte dos pais e de conseguir separar-se da família Fé-Vitali, que a estimava como filha, foi para Bérgamo, onde - sob a orientação espiritual do Padre Spinélli- com a sua irmã BARTOLOMEIA e uma outra companheira, deu início ao novo Instituto, a 15 de Agosto de 1882.
Decorridos dois anos, a 15 de Dezembro de 1884, com a benção e consentimento do Bispo, Dom CAMILO GUINDANI, cinco Adoradoras ou Sacramentinas vestiram o hábito, e CATARINA COMENSÓLI, que tomara o nome de Irmã GERTRUDES, foi eleita Superiora da Comunidade de que faziam parte outras nove religiosas, que já haviam professado anteriormente.
O Instituto difundiu-se rapidamente por várias cidades de povoações. Tudo parecia correr pelo melhor quando uma grande tempestade desabou sobre a Congregação. Por razões nada fáceis de apurar, as casas e bens do Instituto  foram confiscados, sem culpa dos dois fundadores. Por outro lado, entre eles tinha havido já um certo desentendimento: A Irmã GERTRUDES desejava que no Instituto  se desse primazia à Adoração ao Santíssimo, ao passo que o Padre SPINELLI era de opinião que as obras de caridade deviam ocupar o primeiro posto. Quando o caso da falência se veio juntar a esta divergência, o desfecho natural era cada um seguir o próprio caminho.
A Irmã GERTRUDES, por conselho do Bispo GUINDANI, afastou-se temporariamente de Bérgamo, levando consigo um grupo de religiosas, que tomaram o nome de Sacramentinas. Foram para Lódi, onde o Bispo G. B. Rota as acolheu favoravelmente e em 1891 lhes concedeu a aprovação diocesana. No ano seguinte, puderam regressar à casa de Bérgamo, já resgatada da hipoteca. Foi ali que a Madre GERTRUDES passou os últimos anos de vida. Aproveitou-os para dar consistência e desenvolvimento ao Instituto e sobretudo para lhe incutir o carisma próprio da Adoração  e Reparação ao Santíssimo Sacramento.
A Santa Sé concedeu-lhes o Breve laudatório a 11 de Abril de 1900 e a aprovação definitiva a 14 de Dezembro de 1906, quando a fundadora já havia partido para a eternidade. Com efeito, a Serva de Deus faleceu aos 56 anos, a 18 de Fevereiro de 1903.
O solene funeral bem mostrou de quanta veneração ela gozava entre todos. A sua fama de santidade confirmou-se no processo canónico, que levou à declaração das virtudes heroicas a 26 de Abril de 1961.
Deus corroborou com um milagre, aprovado no dia 13 de Maio de 1989, quanto foi preciosa aos seus olhos a vida e morte da Irmã GERTRUDES COMENSÓLI, que finalmente recebeu as honras da beatificação no dia 1 de Outubro de mesmo ano.
AAS 33 (1941) 400-2; 53 (1961) 385-8; DIP 2, 1244-5




SADOT e 128 companheiros, Santos


Em Beth Lapat, no reino dos Persas, hoje Gundeshapur, no Irão, a paixão dos santos mártires SADOT bispo de Selêucia e 128 companheiros mártires, - presbíteros, clérigos e sagradas virgens - que, por se recusarem a adorar o sol, foram metidos no cárcere e, depois de padecerem durante longo tempo cruéis suplícios, finalmente , por sentença do rei, foram assassinados. (342)


ELÁDIO, Santo



Em Toledo, na Hispânia hoje Espanha, Santo ELÁDIO que depois de ter exercido cargos administrativos na corte régia e no governo, foi abade de Agali e, finalmente, elevado ao episcopado de Toledo, deu testemunho da sua eminente caridade. (632)




TARÁSIO, Santo




Em Constantinopla, hoje Istambul,. Turquia São TARÁSIO bispo, insigne pela sua erudição e piedade, que abriu o Concílio de Niceia II no qual os Padres defenderam o culto das sagradas imagens. 806)

ANGILBERTO, Santo



Abade do Cenóbio de Cêntula - Amiens - Gália hoje França - Antes frequentava os cargos palacianos e militares e com o assentimento de sua esposa BERTA que também professou, abraçou a vida monástica  -  (814) 



GUILHERME HARRINGTON, Santo

Presbitero e mártir - Londres - Inglaterra- (1594)

JOÃO PIBUSH, Beato

Presbitero e mártir - Londres - Inglaterra - (1601)



JOÃO PEDRO NÉEL, Santo
MARTINHO WU XUESHENG, Santo
JOÃO ZHANG TIANSHEN
JOÃO CHEN XIANHENG, Santo




Jean-Pierre Néel fa parte della folta schiera di martiri che le Missioni Estere di Parigi hanno donato alla Chiesa, intenti nell’opera di evangelizzazione dei popoli asiatici non ancora cristiani. Questi nacque il 18 ottobre 1832 a Sainte-Catherine-sur-Riviere, nella diocesi di Lione. Manifestò ben presto ai genitori il desiderio di farsi sacerdote, sin dopo la prima comunione. Felice di questo suo desiderio, sua mamma lo mise nelle condizioni di poter apprendere le prime nozioni di latino presso il vicario d'Aubepin, per poi proseguire gli studi nei seminari di Montbrison ed Argentière. In entrambi i luoghi Jean-Pierre si rivelò, come testimoniarono unanimemente superiori e compagni, uno studente calmo e mite che faceva appena avvertire la sua presenza nella comunità. Durante gli anni di preparazione al sacerdozio il giovane ebbe l'ispirazione di farsi missionario e nel 1855 fece domanda di ammessione al seminario delle Missioni Estere di Parigi. La sua richiesta fu accolta e nel mese di ottobre partì dunque per la capitale francese.
Sua madre, che avrebbe preferito avere il figlio sacerdote in una parrocchia, alla notizia cadde gravemente malata, ma il figlio le scrisse in modo assai risoluto: “Mi ha fatto male il sapere che sei tuttora inconsolabile per la mia assenza... Povera madre! Quale follia ti ha dato alla testa? Tu, dunque, hai una troppo grande abbondanza, una troppo grande propensione di amore da non poterlo contenere: ma hai pure numerosi figli sui quali poterlo effondere. Possibile che sia tanto penosa la separazione momentanea da un figlio che il Signore t'ha richiesto per sé? Non torna questo utile a Lui come a te? E non ti accorgi che, cedendogli il figlio, tu fai un atto di carità? Se questo Dio, pieno di bontà, promette una ricompensa a chi saprà dare per amore suo un bicchiere d'acqua, quale ricompensa non devi riprometterti se saprai conformarti alla sua volontà?”. In un'altra lettera Jean-Pierre spiegò alla madre le profonde motivazioni che lo spingevano ad evangelizzare i popoli non ancora credenti: “Una sola di queste anime è più preziosa, è infinitamente più grande di tutto l'oro e di tutte le ricchezze della terra, perché tutte queste cose non sono costate a Dio che una parola, mentre quell'anima è costata le sofferenze e le ignominie della passione del suo diletto Figlio fino all'effusione di tutto il sangue”. Quando finalemnte, nell'aprile del 1858, ricevette l’ordinazione presbiterale, scrisse ancora alla mamma: “Prega perché Iddio mi conceda di ben comprendere e perfettamente adempiere i numerosi e gravi doveri inerenti a questo santo e augusto ministero, almeno quanto è possibile alla fragilità umana. Prega perché mi riempia con abbondanza di virtù apostoliche; perché possa ottenere quello zelo che trasporta, quella carità che consuma e infiamma il cuore dell'apostolo per la salvezza delle anime e la gloria del nome di Gesù. Pregalo, infine, perché benedica questo tuo figlio adesso e durante tutta la laboriosa esistenza che si apre davanti a lui”.
Il 29 agosto dello stesso anno Padre Néel s'imbarcò a Bordeaux per la città cinese di Canton, ove giunse dopo ben sette mesi di navigazione. Con altri compagni raggiunse la regione del Kouy-tcheou, dopo molte soste e mille difficoltà derivanti dall’anarchia che regnava in Cina a causa della guerra scoppiata con la Francia. A Kouy-yang, capitale della provincia, Jean-Pierre studiò la lingua e gli usi cinesi con tale applicazione da meritarsi in breve tempo un distretto da evangelizzare. La sua dolcezza non tardò a concuistare l'animo sia dei credenti che dei non credenti. Nel dicembre 1861, monsignor Faurie, vicario apostolico della regione, inviò il Néel a visitare una famiglia di Kia-cha-long che i catechisti avevano preparata al battesimo. Giunto nella città, il missionario trovò numerose altre famiglie pronte a convertirsi ed un buon numero di donne desiderose di accostarsi al cattolicesimo. I neofiti salirono rapidamente ad una cinquantina, tanto che le autorità locali, allarmate, minacciarono di farli arrestare. Monsignor Faurie attestò infatti a tal proposito: “Il generale Tien-Ta-jen, aveva inviato una lettera segreta a tutti i mandarini della provincia, eccitandoli a massacrarci ovunque ci trovassero, considerandoci come dei capi di ribelli e non come europei: solo a questo patto essi si sarebbero fatti un merito dinanzi a lui e avrebbero ottenuto una promozione”.
Verso la metà di febbraio del 1862, alcune spie delle autorità civili iniziarono ad aggirarsi per le vie di Kia-cha-long ed il capo della guardia nazionale fece uccidere un neofita, ma queste purtroppo non erano che le prime avvisaglie di un’imminente persecuzione. Domenica 16 febbraio Padre Néel scrisse al proprio vescovo: “Dovevo mettermi in cammino domani per la capitale, ma ecco che il demonio viene a turbare la mia piccola stazione; io resto sul posto per sostenere i miei neofiti, il più anziano dei quali, Giovanni Tchang, mio ospite, è stato battezzato questa mattina”. Due giorni dopo, verso le quattro del pomeriggio, un centinaio di guardie nazionali agli ordini dei mandarini a cavallo, entrarono nel villaggio e circondarono improvvisamente la casa del neofita Giovanni Zhang Tianshen, ove oltre al missionario alloggiavano anche il catechista Martino Wu Xuesheng, catechista e Giovanni Chen Xianheng: tutti e quattro furono arrestati ed ammanettati. L’abitazione fu abbandonata al saccheggio ed il missionario, con i capelli legati alla coda di un cavallo, venne trascinato con gli altri tre prigionieri sino alla vicina città di Kay-tcheou.
Martino Wu Xuesheng era nato a Chuchangbo nel 1815 circa da genitori cristiani. All’età di vent'anni si era sposato, ma la moglie poi lo aveva abbandonato. Martino ricorse ad ogni mezzo possibile per ricondurla sulla retta via ma, non riuscendo nel suo intento, d'intesa con i missionari si separò definitivamente da lei per dedicarsi alla catechizzazione, alla diffusione di libri religiosi ed alla ricerca di bambini morenti per somministrare urgentemente loro il battesimo.
Giovanni Zhang Tianshen, nato nel 1805 a Kia-cha-long, era un piccolo commerciante. Sposatosi due volte, ebbe una quindicina di figli che morirono quasi tutti in tenera età. Colpito dunque negli affetti più cari, aveva scelto lo stato dei bonzi e in seguito aveva aderito alla setta dei digiunatori, finchè finalemtne un cristiano lo istruì nelle verità della fede cristiana ed egli, divenuto catecumeno, poté adoperarsi nel farle conoscere ai familiari ed agli amici.
Giovanni Chen Xianheng, nato da genitori pagani a Tchen-tou verso il 1820, all’età di trent'anni si era recato a Kouy-yang per affari di famiglia ed in seguito ad alcune conversazioni avute con i cristiani, decise di convertirsi. In principio prestò il suo servizio presso i missionari di Gan-chouen in qualità di farmacista e di battezzatore, ma in seguito fu inviato a Kia-cha-long in aiuto del Padre Néel.
Questi quattro integerrimi cristiani furono condotti a Kay-tcheou e subito sottoposti ad interrogatorio. Tra il mandarino ed il missionario francese si svolse questo serrato confronto: “Come ti chiami?” – “Qui mi chiamano Ouen: in francese il mio cognome è Néel”. – “Mettiti in ginocchio come gli altri” – “Non sono un cinese, sono venuto dalla Francia a predicare la religione, all'ombra del trattato concluso tra i nostri due imperi. Non m'inginocchierò perché sono un ospite e non un reo”. Un soldato colpì allora violentemente il sacerdote alle spalle con una sedia e questi cadde a terra, ma subito si risollevò sulle ginocchia per presentare il passaporto di cui era regolarmente munito. “Lo conosco, lo conosco!”, disse il mandarino, “Questo passaporto ti è stato rilasciato dal tuo governo e non dal nostro. Del resto, quello che importa è che rinunzi a questa religione sotto pena di morte”. – “Non ne parliamo neppure. Uccidetemi se vi piace”. – “Tra poco sarai esaudito. E voialtri, imbecilli, rinunziate alla vostra religione?” – “Mai, mai” risposero insieme gli altri tre prigionieri laici. Il mandarino redasse duqnue questa laconica sentenza: “Ho scoperto una cospirazione prima che scoppiasse e ne ho punito di morte gli autori”. Mentre i condannati stavano per avviarsi al luogo dell'esecuzione pregando con le mani legate dietro la schiena, furono anche spogliati delle loro vesti. I parenti di Giovanni Zhang Tianshen gli si strinsero attorno per scongiurarlo di apostare, ma egli rispose loro: “II mio padre spirituale non teme la morte: io morrò con lui”. Il carnefice, dopo che alla luce delle torce di bambù aveva decapitato il missionario e i due catechisti, risparmiò quest’ultimo, nella speranza che le promesse di beni terreni fattegli dagli amici lo inducessero a ritrattare, ma invece egli rispose: “Io non desidero altro all'infuori dell'eredità eterna del cielo”. Subì così anch’egli la sorte dei compagni e le loro teste furono poi sospese in alto sui bastioni della città, mentre i loro corpi finirono in pasto alle bestie feroci.
La Chiesa non ha però dimenticato questi servi fedeli sino all’effusione del sangue: Giovanni Pietro Neel, Martino Wu Xuesheng, Giovanni Zhang Tianshen e Giovanni Chen Xianheng furono beatificati dal Papa San Pio X l’11 aprile 1909 ed infine canonizzati da Giovanni Paolo II il 1° ottobre 2000 insieme ad un gruppo complessivo di 120 martiri in Cina.



JORGE KASYRA, Beato



Presbitero e mártir - Rosica - Polónia - (1943)




e  ainda  ....



Constança de Vercelli, Santo

Nel sec. XVI, durante i lavori di ricostruzione della basilica eusebiana, fu estratta dalle fondazioni una lapide sulla quale era scolpito l'elogio metrico di due monache colà sepolte, di nome Costanza ed Esuperia. L'elogio le onora come sante religiose e ricorda che entrambe ebbero la sacra velazione dal fratello Costanzo, vescovo di Vercelli. Il calendario eusebiano commemora al 18 febbraio una santa vergine di nome Costanza: ci si può chiedere se si tratti della sorella del vescovo, e, in questo caso, perché non si faccia memoria anche di Esuperia. Alcuni pensano di superare la difficoltà supponendo che Costanza eccellesse in virtù e in santità in confronto della sorella. Accettando l'identificazione, si può dire che Costanza visse nella prima metà del sec. VI, prima della discesa di Alboino.
L'elogio metrico che ornava il sepolcro delle due sorelle affermava che esse godevano colà una grata quiete nella pace della morte. Simili nei costumi e nella professione monastica, modeste negli atti, come un solo sacro recinto era stato la loro dimora in vita così un solo sepolcro le accoglieva, presso le sacre spoglie delle consorelle. Conservarono casta la mente nel corpo intatto e, per tali loro meriti, chiunque professa la fede, viva con vera dottrina, sia certo che esse sono nella luce della vita eterna. Questa energica affermazione, che viene attribuita, come tutto il carme, al vescovo poeta s. Flaviano, può considerarsi una testimonianza di grande peso in favore della santità di Costanza e della sorella, anche se questa non appare commemorata nel calendario antico.


Santa Esuperia di Vercelli
VI secolo
Etimologia: Esuperia = esagerata, dal latino

Durante i lavori di ricostruzione della basilica eusebiana di Vercelli, nel XVI secolo fu estratta dalle fondazioni una lapide che recava scolpito l’elogio metrico di due monache ivi sepolte, di nome Costanza ed Esuperia. L’elogio, che le onora come sante religiose, ricorda che entrambe ricevettero la sacra velazione dal fratello San Costanzo, vescovo della città piemontese. L’antico calendario eusebiano commemorava al 18 febbraio una santa vergine di nome Costanza, senza però specificare se si trattasse della sorella del vescovo, ed in tal caso perché non facesse menzione anche di Santa Esuperia. Alcune frettolose spiegazioni attribuiscono questo fatto all’eventualità che Costanza eccellesse in virtù e in santità in confronto della sorella. Accettando l’identificazione, si può dire che Costanza ed Esuperia vissero nella prima metà del VI secolo, prima della discesa di Alboino in Italia. Fecero parte del monastero femminile istituito dal protocescovo Sant’Eusebio ed affidato a sua sorella Santa Eusebia.
L’elogio metrico che ornava il sepolcro delle due sorelle affermava che esse godevano ormai “una grata quiete nella pace della morte. Vissero simili nei costumi e nella professione monastica, modeste negli atti. Come un solo sacro recinto era stato la loro dimora in vita, così un solo sepolcro le accoglieva in morte, presso le sacre spoglie delle consorelle. Conservarono la castità sia spiritualmente che fisicamente e, per tale loro merito, chiunque professa la fede e la vera dottrina, è certo che esse vivono nella luce della vita eterna”. Queste energiche affermazione, che come l’intero carme sono attribuite al vescovo poeta San Flaviano, successore di Costanzo sulla cattedra vercellese, possono considerarsi testimonianza eloquente in favore della santità di Esuperia e della sorella. Odiernamente purtroppo nessuna delle due sorelle compare nel calendario liturgico dell’arcidiocesi di Vercelli.


Santi Massimo, Claudio, Prepedigna, Alessandro e Cuzia Martiri di Ostia
I Ss. Massimo e Claudio, fratelli, e Prepedigna, moglie di Claudio, con i figli Alessandro e Cuzia erano nobili romani che, sotto Diocleziano, furono arrestati e martirizzati tra le fiamme.
Etimologia: Claudio = zoppo, dal latino

Il Martirologio Romano li ricorda il 18 febbraio con un latercolo proveniente da Adone, il quale, a sua volta, prese i nomi dalla favolosa passio s. Susanna. In questo scritto si narra che Claudio fu incaricato dall'imperatore Diocleziano di chiedere come sposa per il proprio figlio Massimiano, sua nipote Susanna, figlia di Gabinio; recatosi dal fratello, Claudio fu convertito al Cristianesimo e sul suo esempio, abbracciarono la fede anche la moglie Prepedigna insieme con i figli Alessandro e Cuzia.
Dopo qualche tempo fu inviato da Gabinio, Massimo, fratello di Claudio, ma anche lui abbracciò la fede. 1 neo convertiti distribuirono i loro beni ai poveri e si diedero a praticare opere di carità. Quando Diocleziano ebbe notizia di ciò, li fece arrestare tutti e li esiliò ad Ostia, dove furono bruciati vivi e le loro ceneri furono gettate in mare.
Bisogna purtroppo dire che i nostri presunti martiri costituiscono un gruppo fittizio completamente inventato dal leggendista, sia per quanto riguarda la parentela tra di loro e con Diocleziano, sia per la loro storicità. Di Massimo e Claudio, infatti, non si conosce niente altro e nessuna fonte li ricorda; i nomi degli altri sono stati mesi dai latercoli del Martirologio Geronimiano del l° ottobre, ma per ciò stesso non hanno maggiore consistenza storica. Alessandro, difatti è un martire di Dinogetia nella Mesia, mentre Prepedigna e Cuzia sono il risultato di una fantastica lettura dei nomi Eoprepi e Dignaecotiae, diversamente troncati e poi riuniti in Prepedignae e Cotiae. In conclusione il latercolo deve essere espunto dal Martirologio.


Beato Mattia Malaventino Mercedario, martire







Trovandosi in Africa per redenzione, il Beato Mattia Malaventino, predicava il vangelo instancabilmente e dopo aver superato molti tormenti per Cristo, infine fu fatto precipitare da un monte e morì felicemente aggiungendo così all’Ordine Mercedario un nuovo martire.
L’Ordine lo festeggia il 18 febbraio.










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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - Praça Almeida Garrett.  Esta foto também não foi colhida por mim.


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Nº 3022 SÉRIE DE 2017 - (48) - SANTOS DE CADA DIA - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









Caros Amigos:




Foto actual do autor




Nº 3022


Série - 2017 - (nº 48)

17 de FEVEREIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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Os Sete Fundadores dos Servitas
BONFIGLIO MONALDI (ou Bonfílio), 
BONGIUNTA MANETTO (ou Bartolomeu), 
MANETTO ANTELENSE (ou João), 
AMÍDIO AMIDEI (ou Bento), 
UGGOCIO UGOCCIONI (ou Geraldino), 
SOSTÉNIO DE'SOSTEGNO (ou Ricóvero) e 
ALESSIO FALCONIERI (ou Aleixo), Santos





Os Santos Sete Fundadores da Ordem dos Servitas de Nossa Senhora - BONFÍLIO, BARTOLOMEU, JOÃO, BENTO, GERALDINO, RICÓVERO e ALEIXO - que eram negociantes em Florença e se retiraram de comum acordo para o monte Senário, onde se consagraram ao serviço da Virgem Maria, fundando uma Ordem sob a Regra de Santo Agostinho. São comemorados todos no dia em que, segundo a tradição, morreu centenário o último destes fundadores, que foi ALEIXO. (1262-1310)

   

Texto do site www.santiebeati.it:

Sono sette i fondatori dell’Ordine dei Servi di Maria, ma sui loro nomi si andò creando col tempo qualche confusione, che contribuì a ritardarne notevolmente la canonizzazione. Comunque, quando Leone XIII il 15 gennaio 1888, approvando i quattro miracoli che si ritenevano ottenuti per la loro collettiva intercessione, iscrisse i sette nell’albo dei Santi, elencandoli così: Bonfiglio dei Monaldi, Bonagiunta Manetti, Manetto dell’Antella, Amideo degli Amidei, Uguccio degli Uguccioni, Sostegno dei Sostegni e Alessio dei Falconieri. Si concludeva così la lunga serie di processi canonici iniziata nel 1667, poco dopo la canonizzazione del quinto priore generale dell’Ordine, Filippo Benizi; ma c’è da dire che già nel 1717 era stato confermato il culto del beato Alessio Falconieri e nel 1725 quello dei suoi sei compagni.
La loro storia comincia ad opera di un gruppo di penitenti laici fiorentini, di professione mercanti, che verso il 1230 si erano inseriti in un’associazione laicale, la “Compagnia di Servi di Santa Maria” o “Laudesi”, affidandosi alla Vergine con un particolare atto di ossequio e abbracciando, come tanti uomini religiosi di quel tempo, un genere di vita penitenziale che li impegnava alla ritiratezza, alla preghiera e al servizio dei più poveri ed emarginati. Una scelta, la loro, fatta anche sotto l’influsso dei due grandi ordini mendicanti – Francescani e Domenicani – allora in piena espansione, nonché dei monaci Camaldolesi,Vallombrosani e Cluniacensi, già presenti in quelle terre, e di gruppi penitenziali come quelli di S. Agostino e del Monte Carmelo, o dei fratelli e sorelle laiche della Penitenza. Gli impegni comuni favorirono il consolidarsi tra loro di un’amicizia che li spinse presto ad appartarsi fuori città, alla ricerca comunitaria di Dio accentuando la vita penitente, frequentando santuari ed eremi in cui dedicarsi più liberamente alla contemplazione e, dopo aver assicurato una sistemazione economica che garantisse il necessario ai propri familiari, utilizzando il resto dei loro beni per aiutare i bisognosi e vivere in povertà rompendo ogni legame col mondo.
L’8 settembre 1233 i sette cominciarono a fare vita comune a Villa Camarzia, alla periferia di Firenze e il loro direttore spirituale, il sacerdote Iacopo da Poggibonsi, che era cappellano dei Laudesi, impose a ciascuno l’abito dei “Fratelli della Penitenza”, un mantello e una tunica di lana grezza di colore grigio, nominando il più anziano di loro, Bonfiglio Monaldi, superiore della piccola comunità che alternava la giornata tra la preghiera, il lavoro e la questua per le vie della città. Li caratterizzò anche, come afferma la loro principale fonte storica - la Legenda de origine ordinis fratrum Servorum - un atto di consacrazione alla «Regina del cielo, la gloriosa Vergine Maria perché essa, quale mediatrice e avvocata, li riconciliasse con il Figlio, a lui li raccomandasse e, supplendo con la sua abbondantissima carità la loro imperfezione, misericordiosamente impetrasse loro fecondità di meriti. In conseguenza di questo, a onore di Dio, sottomettendosi al servizio della Vergine Maria, vollero ormai essere chiamati servi di santa Maria».
Quanti li conoscevano, vedendoli come, da ricchi che erano, si fossero ridotti volontariamente in povertà, ne furono colpiti e molta gente cominciò a rivolgersi a loro chiedendo consigli e preghiere; ma poiché ciò disturbava il desiderio di solitudine e di raccoglimento del gruppo, il vescovo Ardingo Foraboschi, che conosceva le loro aspirazioni, nel 1234 donò ad essi un terreno di proprietà vescovile sulla sommità del Monte Senario, a circa 18 km dalla città, perché vi si stabilissero. Accanto alle loro celle, semplici capanne separate una dall’altra, essi fecero costruire sui ruderi di un antico castello una chiesetta intitolata alla Madonna e nel 1239, dopo la visita del Legato Pontificio, il cardinale Goffredo Castiglioni (futuro papa Celestino IV), fu data loro la regola di S. Agostino. Dovendo però provvedere al proprio mantenimento mediante la questua, gli eremiti del Senario si resero conto che non potevano restare segregati per sempre dal resto della società, e allora per edificare il prossimo si impegnarono anche nell’apostolato della parola scendendo i città e quando alla sera non facevano in tempo a rientrare sul monte, si fermavano presso l’oratorio di Santa Maria di Cafaggio, che in precedenza era servito dai Frati Minori. Più tardi vi ampliarono l’annesso ospizio e cominciarono ad accogliervi quanti chiedevano di far parte della loro comunità, per formarli e prepararli, per espresso desiderio del vescovo, al sacerdozio una volta emessa la professione religiosa. Alessio Falconieri volle restare semplice converso, rinunciando al sacerdozio per dedicarsi alla questua e al servizio dei fratelli.
A Bonfiglio fu data facoltà di aprire altri conventi, anche fuori della Toscana, dal momento che le vocazioni affluivano numerose e la comunità accentuò il carattere cenobitico e apostolico. Nel 1250 la chiesetta di Cafaggio venne ampliata e dedicata alla SS. Annunziata (nella metà del ‘400 sarà ricostruita da Michelozzo) e il convento diventò la casa generalizia dell’Ordine. Bonfiglio vi accolse il ventunenne Filippo Benizi, che si era laureato alle università di Parigi e di Padova, e che sarebbe stato il quinto Priore Generale, venendo poi canonizzato nel 1667. L’Ordine rischiò la soppressione quando, nel 1247, il concilio di Lione decretò la soppressione degli Ordini Mendicanti. Fu il Benizi che, forte dei pareri positivi espressi dai giuristi del tempo, ottenne di nuovo il riconoscimento pontificio. L’approvazione definitiva arrivò poi nel 1304 ad opera di Benedetto XI: soltanto Alessio Falconieri, ultimo superstite dei sette fondatori morti tutti a Monte Senario, poté assistervi. Nonostante le dure penitenze praticate (portò sempre la tonaca sulla nuda carne con cilici, si flagellava ogni notte e per molti anni digiunò a pane ed acqua) egli morì il 17 febbraio 1310, a quasi 110 anni di età. Poco prima del transito, gli era apparso Gesù bambino contornato da angeli sotto forma di uccelli bianchissimi, mettendogli sul capo una corona di fiori. A lui si deve anche l’ascesa spirituale della nipote, santa Giuliana Falconieri, fondatrice delle Mantellate.
In occasione del VII centenario della nascita dell’Ordine, nel 1933, ossa e ceneri dei sette santi fondatori furono raccolte in un reliquiario e collocate in una nuova cappella nella chiesa di Monte Senario. L’Ordine dei Servi di Maria mantenne fede al particolare compito di propagare la devozione alla Vergine Addolorata con il Terz’Ordine, la Confraternita dei sette dolori di Maria, la corona della Via Crucis, la cura dei santuario e la pubblicazione di riviste mariane. Tra i Serviti che negli ultimi decenni si sono imposti per carisma ed efficacia di linguaggio segnaliamo padre David Maria Turoldo, noto predicatore dotato di una sorprendente vena poetica, considerato uno dei più rappresentativi esponenti di un cattolicesimo più dinamicamente impegnato nella seconda metà del ‘900.

Fonte: Famiglia Cristiana



Intorno al 1233, mentre Firenze era sconvolta da lotte fratricide, sette mercanti, membri di una compagnia laica di fedeli devoti della beata Vergine, legati tra loro dell’ideale evangelico della comunione fraterna e del servizio ai poveri, decisero di ritirarsi in solitudine per far vita comune nella penitenza e nella contemplazione. Abbandonata l’attività commerciale, lasciarono le proprie case e distribuirono i beni ai poveri. Verso il 1245 si ritirarono sul Monte Senario, nei pressi di Firenze, dove costruirono una piccola dimora e un oratorio dedicato a santa Maria. Conducevano vita austera e solitaria, non ricusando tuttavia l’incontro con le persone che, spinte dal dubbio e dall’angoscia, cercavano il conforto della loro parola. 
Diffondendosi sempre più la fama della loro santità, molti chiedevano di far parte della loro famiglia. Pertanto essi decisero did are inizio ad un Ordine dedicato alla Vergine, di cui si dissero Servi - l’Ordine dei Servi di Maria -, adottando la Regola di sant’Agostino. 
Nel 1888 Leone XIII canonizzò insieme i sette primi Padri. A Monte Senario un unico sepolcro raccoglie insieme le spoglie mortali di coloro che la comunione di vita aveva resi un cuor solo e un’anima sola. 


SAN BONFIGLIO 
Padre e guida del gruppo laico e poi Priore della nascente comunità dei Servi di Maria. 
Viene raffigurato con la colomba bianca che si posa 
sulla sua spalla destra, per indicare quei doni dello Spirito Santo di cui ciascuno dei Sette era adornato, maggiormente manifestato in lui per il suo carisma di Padre del primo gruppo e della comunità poi. Morì, secondo la tradizione, il 1° gennaio 1262. 



SAN BONAGIUNTA 
Uomo austero verso se stesso, ma dolce, amabile e comprensivo verso il prossimo. Anch’egli ricoprì la carica di Priore Generale tra il 1256 e il 1257. Per la sua tenacia difesa della verità e della giustizia, cercarono di avvelenarlo, ma fu liberato da Dio. Morì il 31 agosto 1267. 



SAN MANETTO 
Anch’egli Priore Generale, fu uomo di grandi capacità organizzative e direttive, tanto che si attribuiscono a lui le prime fondazioni in terra di Francia. Fu lui ad accogliere Arrigo di Baldovino, primo di quella schiera di laici che si aggregò all’Ordine dei Servi. La tradizione pone il giorno della sua morte il 20 agosto 1268. 



SANT’AMADIO 
Possiamo dire che nel gruppo dei Sette egli era come la fiamma che dava calore a tutti con la sua grande carità che si alimentava dell’amore di Dio. Il suo nome, Ama-Dio, fu un vero presagio, segno della ricchezza della sua vita spirituale e di carità. Morì il 18 aprile 1266. 



SAN SOSTEGNO E SANT’UGUCCIONE 
Di questi due Santi si ricorda in particolare la loro amicizia, tanto che l’iconografia li rappresenta insieme, e la morte, avvenuta per ambedue lo stesso giorno e anno ( 3 maggio 1282) è come un segno e un sigillo di autenticità del cielo alla loro fraternità. 
Nel gruppo dei Sette, essi rimangono dunque come simbolo di fraternità vissuta in comunione di vita e di intenti, ma anche come segno specifico di amicizia che, se vera e gratuita, da Dio è ispirata e reciprocamente aiuta a salire a Dio. 



SANT’ALESSIO 
Della famiglia dei Falconieri, zio di Santa Giuliana, esempio fulgido di umiltà e purezza. La sua vita fu una continua lode a Dio. Amava andare per la questua, impegnandosi specialmente a sostenere i suoi frati mandati a studiare alla Sorbona di Parigi. È morto all’età di 110 anni il 17 febbraio 1310. 



PREGHIERA 


A voi veniamo, nostri Padri antichi, 
come figli, discepoli, amici, 
per apprendere da voi, immagini vive di Cristo, 
come si ami Dio sopra ogni cosa 
e per i fratelli si spenda la vita; 
come il perdono vinca l’offesa 
e con il bene si ricambi il male; 
come al bisognoso si tenda la mano, 
dell’afflitto si lenisca la pena, 
il cuore si apra all’amico; 
come insieme ricostruisca la casa, 
e nella dimora paterna si viva, 
un cuor solo e un’anima sola. 
Ci accompagni, Padri nostri,
il vostro esempio di comunione fraterna 
e di servizio a santa Maria,
e ci sostenga la vostra intercessione 
e la materna protezione di Nostra Signora, 
oggi e in ogni tempo della nostra vita. Amen.





Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
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No século XIII, andando os mais cultos povos da Itália divididos pelo cisma de Frederico II, e pelas sanguinolentas das facções políticas, quis Deus, na sua misericórdia e providência, suscitar, além doutros varões ilustres pela santidade, Sete nobres de Provença que, unidos entre si pela caridade, dessem notável exemplo de amor fraterno.  Chamavam-se BONFÍGLIO MONALDI, BONGIUNTA MANETTO (ou BARTOLOMEU), MANETTO ANTELENSE (ou JOÃO), AMÍDIO AMIDEI (ou BENTO), UGOCCIO UGOCCINI (ou GERALDINO), SOSTÉNIO D'SOSTEGNI (ou RICÓVERO) e ALESSIO FALCONIERI (ou ALEIXO).
No ano de 1233, no dia da Assunção de Nossa Senhora, estando eles numa reunião piedosa duma irmandade chamada dos Laudantes, foram avisados pela Mãe de Deus que deveriam abraçar um modo de vida mais santos e mais perfeito. De acordo com o Bispo de Florença, estes Sete varões ilustres, pondo de parte as riqueza, vestiram-se pobremente, cingiram-se com cilícios e, no dia 8 de Setembro, Natividade de Maria Santíssima, retiraram-se para uma capelinha de aldeia, a fim de começarem nova e mais santa vida.
Quis Deus mostrar por um milagre quanto Lhe era agradável este modo de viver. De facto, como depois estes Sete ilustres varões andassem a cidade de Florença a pedir esmola de porta em porta, aconteceu que de repente foram chamados Servos de Maria pela voz das crianças, entre as quais se contava São FILIPE BENÍCIO, que tinha apenas cinco meses de idade.
Daí em diante foram sempre chamados os Servos de Maria. Para evitar o bulício do mundo, e levados pelo amor da solidão, reuniram-se todos no monte Senário e aí levaram vida quase celestial.
Viviam em cavernas, alimentando-se apenas de legumes e água, mortificavam o corpo com vigílias e outras austeridades, meditando assiduamente a Paixão de Jesus Cristo e as dores da sua amargurada Mãe.
E, como uma ocasião, em sexta-feira santa, se empregassem mais fervorosamente nesta meditação, apareceu-lhes de novo a Santíssima Virgem e mostrou-lhes o vestiário de luto que deviam usar, certificando-os que lhe seria muito agradável se eles fundassem na Igreja uma nova Ordem religiosa. Devia ocupar-se em promover a devoção às suas dores, pela contínua meditação do que ela sofreu junto à Cruz do Senhor.
E como PEDRO DE VERONA, glorioso mártir da Ordem dos Pregadores, pelas suas familiares relações com aqueles santos e ainda por uma particular visão da Santíssima Virgem, tivesse conhecimento disto, convenceu-os a fundar um a Ordem regular, chamada dos Servos da Bem-aventurada Virgem Maria, Ordem que depois foi aprovada pelo Papa INOCÊNCIO IV.
Tendo estes santos varões agregado a si muitos companheiros, começaram a percorrer as cidades e aldeias de Itália, principalmente de Toscana, pregando em toda a parte Jesus Crucificado, acalmando as guerras civis e trazendo muitos desorientados à senda da virtude. E não limitaram os seus trabalhos apostólicos à Itália apenas, mas pregaram ainda em França, na Alemanha e na Polónia. Finalmente, tendo espalhado, ao largo e ao longe, o bom odor de Jesus Cristo, notáveis ainda pelo dom dos milagres, adormeceram no Senhor. 
Mas, como em vida a caridade fraterna e o amor da religião os unia, assim  depois da morte foram colocados no mesmo sepulcro e venerados em conjunto pelo povo. Por isso, CLEMENTE XI e BENTO XIII confirmaram o culto, de há seculos prestados a cada um deles, e LEÃO XIII, aprovados alguns milagres obtidos pela invocação colectiva dos mesmos santos, canonizou-os no Quinquagésimo aniversário do seu sacerdócio, 1888, e decretou que a memória deles fosse celebrada anualmente em toda a Igreja, com ofício e Missa.
(cf. 15 de Setembro, Nossa Senhora das Dores)
Silvino, Santo

Em Auchy-aux-Moines, na região dos Morinos, na actual França, o sepultamento de São SILVINO, bispo. (séc. VIII)





texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:


SILVINO que alguns apresentam como nascido na região de Tolosa, França, passou os primeiros anos na corte dos reis Childerico II e Teodorico III, estava para se casar, quando, tocado pela graça divina, resolveu deixar a corte e o mundo, para abraçar a vida religiosa. Antes de se fixar nalgum retiro, fez várias peregrinações, visitou os túmulos dos santos, foi até à Palestina e veio de novo a Roma, onde recebeu o presbiterado e foi mesmo sagrado bispo. Não parece que tenha vivido ligado a alguma sé; segundo um autor, foi uma espécie de bispo regional, como havia nessa época. sem razão julgaram alguns que teria sido bispo de Tolosa. Tudo o que se pode dizer, é que exercitou o zelo nessa região e que evangelizou o país dos Morins, onde havia ainda muitos pagãos. Os exemplos da vida penitente e das pregações contribuíram para os converter. 
Deram-se pormenores prodigiosos sobre as austeridades de SILVINO; foi garantido que passou 40 anos sem comer outro pão a não ser o eucarístico; que, durante todo este tempo, se contentou com ervas e frutas, que não tinha outra cama senão apenas a terra; que, por baixo do vestuário, simples e grosseiro, trazia um cilício e revestia os membros com argolas de ferro. Depois de usar das forças no serviço de Deus e do próximo, depois de santificar-se com penitência contínua e com o exercício do ministério evangélico, morreu em Auchy, departamento do Artois, onde tinha fixado a residência habitual; perdera a esperança de receber a coroa do martírio; e as suas doenças corporais impediram-no de se retirar para o deserto. Faleceu a 15 de fevereiro de 717.



Mariana, Santa

texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:

Desconhecida dos Latinos mas honrada pelos Orientais, esta viúva, depois da Ascensão do Senhor, terá acompanhado São FILIPE e São BARTOLOMEU a Hierópole e, a seguir, terá ajudado a levar o Evangelho à Licaónia. Aí terá morrido ainda no século I.


TEODORO DE TIRO, Santo



Em Amaseia, no Helesponto, actualmente na Turquia, a paixão de São TEODORO DE TIRO que no tempo do imperador Maximiano, pela confissão da fé cristã, foi duramente flagelado e encerrado no cárcere e finalmente entregue para ser queimado nas chamas. São GREGÓRIO DE NISSA celebrou os seus louvores num eminente panegírico.


BONOSO, Santo

Bispo que com Santo HILÁRIO DE POITIERS em Tréveris na Gália Bélgica, hoja Alemanha, trabalhou com zelo e sabedoria. - (373)


MESRÓBIO , Santo



Evangelizador dos Arménios, discipulo de São NARSÉS e escriba no palácio real, fez-se monge, criou um alfabeto para ensinar ao povo a Sagrada Escritura, traduziu o Antigo e o Novo Testamento e compôs hinos e cânticos em língua armena.

FINTANO, Santo

No mosteiro de Clûain Ednech na Irlanda, São FINTANO abade, fundador deste cenóbio célebre pela sua austeridade. 440)

FLAVIANO, Santo



Comemoração de São FLAVIANO, Bispo de Constantinopla hoje Istambul, Turquia, que, ao defender a fé católica no Concílio de Éfeso, foi ferido com punhadas e pontapés pelo ímpio Dióscoro e morreu pouco tempo depois no exílio. (449)


FINANO, Santo



Em Lindisfarne, Nortúmbtra, Inglaterra, São FINANO bispo e abade, insigne pela sua doutrina e zelo evangelizador. (656)



CONSTÁVEL, Santo



No mosteiro de Cava di'Tirréni, Campânia, Itália, São  CONSTÁVEL, abade que, pela sua exímia mansidão e caridade para com  todos foi vulgarmente denominado "cobertor " dos irmãos. (1124)

EVERMODO, Santo

Em Ratzburg no Holstein, Alemanha, Santo EVERMODO bispo que foi discípulo de São NORBERTO na Ordem Premonstratense e trabalhou na obra de conversão dos vendos. (1176)

LUCAS BELLÚDI, Beato



Em Pádua, Véneto, Itália, o Beato LUCAS BELLÚDI presbitero da Ordem dos menores que foi discípulo e companheiro de Santo ANTÓNIO. (1286)



MATIAS SHOBARA ICHIZAEMON, Beato

Em Hiroshima, Japão, o Beato MATIAS SHOBARA ICHIZAEMON, mártir,. (1624)

PEDRO YU CHONG-NYUL, Santo



Em Pyongyang, na Coreia, São PEDRO YU CHONG-NYUL mártir, pai de família que, enquanto lia de noite o Evangelho aos fiéis na casa de um catequista, foi preso e, vergastado até à morte, morreu por Cristo. (1866)

ANTÓNIO LESCZEWICZ, Beato




Em Rosica, na Polónia, o Beato ANTÓNIO LESCWICZ presbitero da Congregação dos Clérigos Marianos e mártir, que durante a ocupação militar da sua pátria em tempo de guerra, foi queimado pelos perseguidores da Igreja por causa da sua fé em Cristo. (1943)

e  .  ainda  ...

San Benedetto di Dolia Vescovo
† Cagliari, 17 febbraio 1120 ? 

Sebbene vi siano poche notizie che lo riguardano, esse sono però abbastanza precise visto la lontananza del tempo. Benedetto era monaco nel celebre monastero benedettino di Montecassino; intorno al 1095 fu consacrato da papa Urbano II (1088-1099), vescovo di Dolia in Sardegna (oggi Dolianova, in provincia di Cagliari), centro posto tra il Campidano e il Gerrei e formato dall’unione di Sicci san Biagio con San Pantaleo. 
Si sa che nel 1112 donò la chiesa di S. Maria dell’Arco con le annesse terre e vigneti, al monastero cagliaritano di S. Saturnino, in cui due mesi dopo la donazione si ritirò, rinunziando alla sede vescovile. 
Benedetto morì il 17 febbraio di un anno imprecisato, forse il 1120 e fu sepolto nel suddetto monastero di Cagliari. 
Lo storico benedettino Pietro Diacono (1107-1159) ne ha raccontato i miracoli, da lui operati, nella sua “Cronica S. Benedicti Casinensis”.


ELISABETTA SANNA, Beata




A Codrongianos (Sassari), il 23 aprile 1788, da una famiglia di agricoltori, ricca di fede e di figli, nasce Elisabetta Sanna. Nella sua casa si lavora, si prega, mai si nega l’elemosina ai poveri. Quando ha appena tre mesi, un’epidemia di vaiolo causa la morte di molti bambini ed anche lei ne viene colpita. Guarisce, ma rimane con le braccia leggermente storpie e le articolazioni alquanto irrigidite. Ciò non le impedisce di crescere, imparando a sopportare il suo handicap, come cosa naturale e a sbrigare al meglio le faccende domestiche, a presentarsi sempre ordinata e pulita.
Dalla famiglia, riceve il dono di un’intensa vita cristiana, fin da piccola, così che a sei anni riceve la Cresima, il 27 aprile 1794, da Mons. Della Torre, Arcivescovo di Sassari. Poco dopo, è affidata a una certa Lucia Pinna, terziaria francescana, assai attiva in parrocchia, animatrice di un gruppo di donne dedite all’adorazione eucaristica, al Rosario, al soccorso dei poveri: ogni giorno. Lucia, benché analfabeta, come quasi tutte le donne di quei tempi, è una singolare catechista in mezzo alle ragazze del borgo e della campagna. Alla sua scuola, Elisabetta impara a conoscere Gesù e a volergli bene.

Giovane catechista

A dieci anni, la prima Confessione e la prima Comunione. Frequenta il catechismo tenuto da Don Luigi Sanna, cugino del papà, e al catechismo porta le compagne, dicendo: «Dai, vieni che è bello». Ella stessa, giovanissima, pur non sapendo né leggere né scrivere, diventa piccola catechista. Un giorno, guardando il Crocifisso, sente una voce interiore che le dice: «Fatti coraggio e amami!».
Quindicenne, raduna le ragazze nei giorni festivi in casa sua e insegna loro la dottrina cristiana e a pregare con il Rosario. Suo fratello, Antonio Luigi – dal quale ha imparato a intensificare il culto alla Madonna – entra in Seminario a Sassari dove diventerà sacerdote. Elisabetta, rimanendo nel mondo si iscrive alla Confraternita del Rosario e a quella dello Scapolare del Carmelo. Una giovinezza serena, piena di lavoro, di colloquio con il Signore Gesù, di apostolato.
Vorrebbe farsi suora; sicuramente, essendo handicappata, non pensa a sposarsi, eppure, ventenne è cercata in sposa da giovani buoni. Così il 13 settembre 1807, a 19 anni, celebra il matrimonio con un certo Antonio, un vero buon cristiano di modeste condizioni. Una festa semplice e serena, un totale affidamento al Signore e alla Madonna, è l’inizio della loro vita coniugale. Antonio è un marito e padre esemplare che stravede per la sua sposa e le dà totale fiducia. Agli amici dice: «Mia moglie non è come le vostre, è una santa!». Elisabetta dirà: «Io non ero degna di tale marito, tanto era buono». La loro famiglia è modello per tutto il paese.
Negli anni che seguono, nascono sette figli. Ella passa le giornate tra la casa, impegnata nell’educazione dei figli e la campagna, dove lavora senza risparmiarsi. E trova anche il tempo per lunghe ore di preghiera in chiesa. Ella stessa prepara i suoi figli alla Confessione e alla Comunione e trasmette loro un grande amore a Gesù, con molta dolcezza, senza mai usare modi bruschi. Una vera educazione con il cuore. Non teme le critiche per la sua fede pubblicamente professata e vissuta: «Questo mio tenore di vita – risponde – non mi ha impedito di attendere ai miei doveri di madre di famiglia che compio oltre le mie forze».
Dei sette figli, due sono morti in tenerissima età. Nel gennaio 1825, il giorno 25, suo marito, Antonio, assistito da lei, muore in giovane età. Vedova con cinque figli, il più grande ha 17 anni, il più piccolo di appena tre, intensifica la sua vita di preghiera e di carità, senza mai trascurare i suoi doveri di madre e la sua famiglia procede con dignità e decoro.

Monaca nel mondo

La sua casa diventa quasi un piccolo oratorio, dove, oltre ai suoi familiari, si riuniscono in preghiera i vicini di casa. Ella vive come una monaca nel mondo e così è chiamata con rispetto: “sa monga”.
In questi anni, compone in dialetto logudorese una bellissima lauda, che sarà cantata a lungo a Codrongianos: “Ti ho, Dio, in cuore e in mente, perché troppo mi hai amata. Viver non posso più lontana da Dio. Gesù è il cuor mio e io sono di Gesù”.
Nel 1829 arriva in paese il giovane vice-parroco, Don Giuseppe Valle, di nobile famiglia, di notevole ascendente sulle anime. Diventa il confessore e direttore spirituale della famiglia Sanna, in particolare di Elisabetta, che lui avendo appena 24 anni, chiama zia. Don Valle, viste le ottime disposizioni di Elisabetta, la invita alla Comunione molto frequente, le permette di portare il cilicio e le concede di emettere il voto di castità. La sua vita cristiana diventa davvero ardente. Gesù le chiede così di seguirlo più da vicino.
Elisabetta, pensa di andare allora in Palestina. Ma dove avrebbe sistemato i suoi figli, in quel tempo? Il buon prete le suggerisce di affidarli al fratello sacerdote, Don Antonio Luigi. Alla fine del giugno 1830, si imbarcano da Porto Torres per Genova: lì attendono dieci giorni la nave per Cipro. All’ultimo momento, però, Don Valle scopre di non avere il visto per l’Oriente.
Allora, con Elisabetta e un altro frate, decidono di dirigersi a Roma: «Anche Roma è terra Santa: ci sono le tombe degli Apostoli Pietro e Paolo, grandi santuari e poi c’è il Papa, Vicario di Gesù sulla terra. Più tardi, da là, se il Cielo vorrà, partiremo per la Palestina». Così il 23 luglio 1830, arrivano a Roma. Don Valle è assunto come cappellano all’ospedale Santo Spirito, dove si dedica ai malati con cuore di padre. Elisabetta Sanna si accomoda in un piccolissimo alloggio di due stanzette, di fronte alla chiesa di Santo Spirito, vicinissimo alla Basilica di San Pietro, proprio nel cuore della Cristianità.

Apostolato romano

Elisabetta conosce solo il dialetto e quindi non parla con nessuno. Solo con Dio nella preghiera e vive nella sua celletta, come un’eremita: visita chiese, partecipa alla Messa più volte al giorno, fa la carità ai poveri. Nel suo alloggio, due mesi dopo, accoglie Don Giuseppe Valle, come un figlio da curare. Il prete vi rimarrà fino al 1839, assistito da Elisabetta come da una madre.
Nel suo pellegrinare per le chiese di Roma, assetata di preghiera, Elisabetta si incontra, in San Pietro con il Maestro dei Penitenzieri, Padre Camillo Loria, che, ascoltata la sua confessione, le ordina di tornare in Sardegna. Ella è decisa ad obbedire, ma proprio in quel periodo di dubbio e di ansia sul da farsi, incontra nella chiesa di Sant’Agostino, un santo prete romano, Don Vincenzo Pallotti, dedito ad un proficuo vasto apostolato, in cui coinvolge numerosi laici, dando vita nel 1835 alla Società dell’Apostolato Cattolico.
Uomo di grande influenza sui religiosi e sui laici, ricco di un fascino singolare, Don Pallotti sarà canonizzato dal Santo Padre Giovanni XXIII nel gennaio 1963. Elisabetta è compresa e rasserenata da Don Vincenzo, che illuminato da Dio, vede la singolare missione a cui ella è chiamata nell’Urbe. Dirà: «Allora, mi quietai e dopo circa cinque anni che dimoravo a Roma, ebbi una lettera da mio fratello sacerdote che la mia famiglia era veramente lo specchio del paese e tutti ne erano edificati».
Davvero è il caso di dire che ognuno ha da Dio la sua vocazione, anche se qualche volta, può apparire difficile da comprendere.
Ma i santi sanno percepire la volontà di Dio. Elisabetta si dedica al lavoro che le basta per vivere in povertà e letizia e occupa grandissima parte del suo tempo nella preghiera e nella contemplazione di Dio. Per qualche tempo, collabora nella casa di Mons. Giovanni Saglia, segretario della Congregazione dei Vescovi e futuro Cardinale. Diventa terziaria francescana e soprattutto si occupa, come prima collaboratrice, nell’unione Apostolato Cattolico, fondato da Don Pallotti. Ai suoi figli in Sardegna, fa donazione di tutto quanto possiede, lieta di vivere in perfetta povertà. Chi la avvicina, dirà di lei: «Vedeva Dio in tutto e lo adorava in tutte le cose.
L’amore di Dio era la sua vita. Ogni più grande interesse spariva di fronte all’interesse di Dio. Diceva spesso: Mio Dio, io vi amo sopra tutte le cose». Diventa nota a tutti la sua passione per l’adorazione eucaristica, specialmente per la Quarantore. Alla scuola di San Vincenzo Pallotti, cresce ancor più la sua devozione alla Madonna e la sua stanzetta, davanti a San Pietro diventa un piccolo santuario mariano dove si riunisce la gente a pregare con lei. Sembra che il cielo di Dio discenda in quella minuscola cella.
Dai primi Pallottini, da numerosissimi romani che hanno modo di avvicinarla, è venerata come madre, anzi come santa. Lo stesso Don Pallotti la porta in grandissima stima e conduce i suoi figli spirituali ad ascoltare la sua parola.

La santa di San Pietro

Nel tempo della repubblica romana, quando il Papa Pio IX è esule a Gaeta e Roma è caduta nelle mani dei senza Dio, Elisabetta si dimostra di singolare fortezza, di fronte a coloro che la osteggiano: «Per chi preghi?», le domandano con ironia. «Per tutti!». «E anche per la repubblica?». Risponde: «Io non conosco questa persona!». Don Pallotti muore il 22 gennaio 1850, morte prevista da Elisabetta la quale ora è ancora più sola. Intensifica la sua preghiera e il suo apostolato. Ora è davvero la santa che ha conquistato il cuore dei romani per donarli a Gesù.
È ormai anziana e sofferente. Si è consumata come un cero che arde sull’altare. Il 17 febbraio 1857, con la morte dei santi, Elisabetta Sanna va incontro a Dio, dopo aver visto Don Pallotti e San Gaetano da Thiene, che vengono a prenderla per il Paradiso. Al suo funerale, la gente di Roma dirà: «È morta la santa di San Pietro». 
Fu tanto il consenso popolare su di lei che, appena quattro mesi dopo la morte, fu nominato il postulatore della sua causa di beatificazione, durata oltre un secolo e mezzo. È stata dichiarata Venerabile il 27 gennaio 2014. Il miracolo che l’hacondotta finalmente sugli altari, approvato da papa Francesco il 21 gennaio 2016, è la guarigione, avvenuta nel 2008, di una ragazza brasiliana da un tumore che le paralizzava un braccio. È stata beatificata il 17 settembre 2016 presso la basilica della Santissima Trinità di Saccargia a Codrongianos.



FEDERICO DE BERGA, Beato



Nato a Berga, in Catalogna (Spagna), Martí Tarrés Puigpelat entrò nell’ordine cappuccino nel 1896 e ricoprì la carica di ministro provinciale di Catalogna dal 1921 al 1924. Religioso e superiore attivo ed austero, fu assassinato dai marxisti a Barcellona il 17 febbraio 1937, in quanto sacerdote. Il suo nome figura a capo del gruppo dei martiri cappuccini della Catalogna, un totale di 15 sacerdoti, 6 chierici e 5 fratelli laici uccisi a Barcellona per mano marxista durante il periodo della Repubblica del Fronte popolare. L’Inchiesta diocesana iniziò il 28 marzo 1957, per poi arenarsi quasi subito. La Causa fu ripresa il 13 marzo 1995. La Positio fu consegnata il 15 marzo 2005. Papa Francesco ha riconosciuto il loro martirio in hodium fidei di Padre Federico e dei suoi 25 compagni in data 5 giugno 2015. Il 21 novembre sono stati beatificati nella cattedrale di Barcellona.


LUPIANO, Santo


Nel De Gloria Confes-sorum, cap. 54, Gregorio di Tours ha dedi­cato a Lupiano una breve notizia che è tutto quanto sap­piamo di questo personaggio. « Verso il limite della regione del Poitou, che tocca la città di Nantes, e, cioè, nel paese di Retz (o di Rié) riposa un certo Lupiano, che mori nella settimana stessa del suo Bat­tesimo. Il Battesimo, a quanto si dice, gli era stato conferito dal vescovo s. Ilario. Come abbiamo detto, L. mori ben presto e Dio, che è all'origine di ogni bene, gli attribuì una grazia tale che presso la sua tomba un cieco ricupererà la vista, un para­litico i movimenti, un muto la parola ». Se quanto riferisce Gregorio è esatto, bisogna porre il Batte­simo e la morte di Lupiano all'epoca dell'episcopato di s. Ilario a Poitiers e nei pochi anni che egli non trascorse in esilio, cioè tra il 350 e il 356, oppure tra il 360 e il 367 o il 368, data della sua morte.
Henri Chàtaignier de la Rochepozay, vescovo di Poitiers, iscrisse Lupiano nelle sue litanie potevine, ma senza indicare un giorno di festa per questo santo, perché evidentemente non ne aveva nella diocesi. A Clermont-Ferrand, in Alvernia, si festeggiava il 17 febb. la traslazione di un s. Lupiano, confessore. È probabile che si tratti dello stesso, ma non è pro­vato.






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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - Rio Douro invadindo a Ribeira - há anos atrás.


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

'Cinco minutos na boca de Pinto da Costa são 500 minutos na de qualquer outro'

'Cinco minutos na boca de Pinto da Costa são 500 minutos na de qualquer outro': Depois de oito anos a trabalhar em Angola, cinco dos quais na coordenação da formação do 1.º de Agosto, Joaquim Teixeira está de volta a Portugal. O JOGO apanhou-lhe algumas memórias

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Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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