terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Nº 3026 - SÉRIE DE 2017 - (52) - SANTOS DE CADA DIA - 21 DE FEVEREIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









Caros Amigos:




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Nº 3026


Série - 2017 - (nº 52)

21 de FEVEREIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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PEDRO DAMIÃO, Santo

   




São PEDRO DAMIÃO, cardeal bispo de Óstia e doutor da Igreja quem, tendo entrado no ermo e Fonte Avellana, promoveu ardorosamente a vida religiosa e, para promover a reforma da Igreja naqueles tempos difíceis, reconduziu com firmeza os monges à santidade da contemplação, os clérigos à integridade de vida e o povo à comunhão com a Sé Apostólica. O seu passamento em Faenza, na Flamínia, ocorreu no dia 22 de Fevereiro. (1072)



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
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Natural de Ravena, Itália, onde viu a luz no ano de 1007, este futuro cardeal e doutor da Igreja teve começos extremamente modestos. Sendo o último duma numerosa série de filhos, a mãe recusou-se a amamentá-lo. Morreu pouco depois e também o marido. Mais tarde, um irmão tomou conta de PEDRO e encarregou-o de guardar porcos. Felizmente, outro, chamado DAMIÃO, veio recolhê-lo e pô-lo a estudar. Em sinal de reconhecimento, PEDRO juntou o nome deste irmão ao seu.
Depois de exercer com brilho o magistério em Faença e Ravena, PEDRO DAMIÃO, cuja saúde era delicada, entrou, cerca dos 28 anos de idade, na Ordem dos Camaldulenses, no mosteiro de Fonte Avellana, na Úmbria, onde religiosos austeros levavam vida de eremitas.Tornou-se muito querido deles e foi em breve erguido ao superiorado. Fundou eremitérios semelhantes ao de Fonte Avellana e dirigiu-os com mão firme. Teve discípulos que foram santos, como São JOÃO DE LÓDI, que lhe escreveu a vida, São RODOLFO, bispo de Gúbio e São DOMINGOS denominado o Loricatus (= Couraçado).
Ninguém teve mais amor à Santíssima Virgem nem falou dela em termos mais belos do que este asceta, de zelo às vezes tão cheio de aspereza.
Deixou escritas 158 cartas, 60 opúsculos, várias vidas de santos e bom número de admiráveis sermões. Com franqueza cheia de vigor, escrevia a papas, a antipapas, ao imperador, aos prelados, aos abades e às abadessas, nessa época em que infelizmente abundavam os escândalos em todas as classes da Igreja. O seu Livro de Gomorra (de 1051), em que são fustigadas a incontinência e a simonia dos clérigos, inclusive da cúria romana, é sem dúvida a obra mais escabrosa que tenha saído da pena dum santo. Foi necessário ameaçá-lo de excomunhão para o convencer, em 1057, a deixar-se nomeai cardeal. Desde então, foi encarregado das missões mais espinhosas,  como legado do papa, mas apresentando constantemente a sua demissão do cardinalato. Passados cinco anos, conseguiu, no entanto, ver-se libertado da honra que tanto lhe pesava e voltou a Fonte Avellana. Faleceu a 22 de Fevereiro de 1072, a caminho de Faença, no mosteiro de Santa Maria dos Anjos, e aí foi sepultado; voltava da sua Ravena, que tinha acabado de reconduzir à obediência ao verdadeiro papa. Sobre o túmulo colocaram o seguinte epitáfio, composto por ele próprio: 
«O que tu és, já eu fui: o que eu sou, tu o serás. Peço que te lembres de mim. Tem piedade das cinzas de PEDRO, que jaz aqui. Reza, chora e pede a Deus que se compadeça dele».
São PEDRO DAMIÃO, que sofria muito de insónia e de terríveis dores de cabeça, é invocado contra estes males. Não tinha igual na penitência. Levava os seus eremitas a flagelarem-se mil vezes a seguir à reza de cada dezena de salmos. Segundo dizia, intentava a que se antecipassem ao juizo que Deus havia de pronunciar.




Natal (Noel) Pinot, Beato



Em Angers, França, o Beato NATAL PINOT presbitero e mártir que, sendo pároco, durante a Revolução Francesa, quando se preparava para celebrar a Missa foi preso e, revestido dos paramentos sagrados por zombaria, assim foi conduzido ao patíbulo como ao altar do sacrifício. (1794).



Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

NOEL PINOT nasceu em Angers - França em 1747 e foi o último duma família de 16 filhos. Recebeu a ordenação sacerdotal em 1771, foi sucessivamente coadjutor de Bousse e de Corzé, capelão do hospital dos Incuráveis de Angers em 1781, e em 1788 nomearam-no pároco de Louroux-Béconnais. Quase tudo o que recebia desta paróquia fervorosa, dava-o em esmolas para os pobres.
Nos começos de 1791, a municipalidade de Louroux-Béconnais fez saber a NOEL e ao seu coadjutor que deviam prestar o juramento de fidelidade à Constituição civil do clero. O coadjutor condescendeu, mas o pároco recusou-se. Logo que se instalou em Maine-et-Loire um bispo constitucional. NOEL declarou do alto do púlpito que nunca lhe reconheceria autoridade, o que lhe valeu ser acusado de fomentar a revolta e recebera ordem de prisão. O tribunal de Beaupréau condenou-o a que se retirasse para oito léguas de distância daquela paróquia.
Nem por isso abandonou NOEL o rebanho; de dia escondia-se, mas de noite ouvia confissões e celebrava missas em qualquer quinta isolada.
Foi numa destas que foi descoberto na noite de 8 para 9 de Fevereiro de 1794, no momento em que se preparava para subir ao altar. levado em 21 de Fevereiro ao tribunal revolucionário, que funcionava no paço episcopal de Angers, foi condenado à morte por se ter recusado ao juramento e por fanatismo. Executaram-no nesse mesmo dia, revestido dos paramentos sagrados com que estava quando foi preso. Nos últimos momentos tiraram-lhe, porém, a casula, com receio de que ela prejudicasse o bom funcionamento da guilhotina.



Maria Henriqueta Dominíci 
(Ana Catarina Dominíci), Beata


Em Turim, no Piemonte, Itália, a Beata MARIA HENRIQUETA DOMINÍCI (Ana Catarina Dominíci), das Irmãs de Santa Ana e da Providência, que dirigiu e engrandeceu sabiamente o Instituto durante trinta anos, até ao dia da sua morte. (1894)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Esta religiosa, Superiora geral das Irmãs de Santa Ana e da Providência, nasceu em Borgo Salsasio a 10 de Outubro de 1829.
PAULO VI, na homilia da Beatificação, a 7 de maio de 1978, assim retratou o perfil da bem-aventurada:

"MARIA HENRIQUETA DOMINÍCI foi, primeiramente, uma mulher, uma religiosa que teve e experimentou de maneira forte e viva o sentimento da fragilidade essencial do ser humano e o sentimento da absoluta grandeza e transcendência de Deus. ...
Sendo muito jovem ainda, compreende que vale a pena consagrar toda a sua vida a Deus, e - como ela mesmo confessa - delicia-se 'no desejo cada vez maior de se tornar boa e de servir o Senhor de maneira decidida'; e, repetindo as célebres palavras de Santo AGOSTINHO, reconhece: 'só o meu Deus podia encher e saciar o meu pobre coração: com tudo o mais não me importava'.
Mas Deus, que ela desde criança procurou e encontrou e a quem por toda a vida quis servir, apresentou-Se-lhe como o Pai de amor infinito. Na escola de Cristo ela - nos escritos, nas cartas e nas conversas - dirigir-se-á a Deus com o nome familiar de  «Meu Papá»; e com uma simplicidade e segurança, que só as almas cheias de fé podem ter, escreverá: 'Parecia-me estar completamente descansada no colo de Deus como criança no colo da mãe, a dormir sossegadamente: amava a Deus e quase diria, se não tivesse medo de exagerar, que saboreava a bondade d'Ele'.
A entrega a Deus na vida religiosa comporta abandono absoluto à sua vontade. MARIA HENRIQUETA decidiu cumprir sempre, a todo o custo, a vontade de Deus: 'Sou toda do meu Deus e Ele é todo meu. Que hei-de temer? - escreve. E que deixarei eu de poder fazer e sofrer por amor d'Ele, sendo toda sua? ... Meu Deus, quero fazer a vossa vontade e nada mais'.
Convencida do valor incomparável da 'sabedoria da cruz', escrevia: 'Irei muitas vezes a minha morada  no Jardim das Oliveiras e no Monte Calvário, onde se recebem lições importantíssimas e utilíssimas'".

Tendo sido recebida no Instituto das Irmãs de Santa Ana e da Providência, fez os votos em 1853. Depois de desempenhar o cargo de Mestra de Noviças, Em 1861 foi eleita Superiora Geral. permaneceu no posto durante 33 anos, isto é, até à sua morte, a 21 de Fevereiro de 1894, Deu tão grande incremento ao Instituto que a consideram, co-fundadora do mesmo.
AAS 67 (1975) 221-4; L'OSS. ROM. 14.5.1978; DIP 8,. 757-9.



EUSTÁCIO, Santo

Em Comemoração de Santo EUSTÁCIO bispo de Antioquia célebre pela sua sabedoria que, no tempo do imperador ariano Constâncio, por defender a fé católica, foi condenado ao exílio em Trajanópolis na Trácia, na actual Bósnia onde adormeceu no Senhor. (338)


GERMANO e RANDOALDO, Santo



No mosteiro de Grandval, na Helvécia, hoje Suiça, São GERMANO abade que procurando defender com diálogos de paz os habitantes vizinhos do mosteiro ferozmente atacados por um bando de salteadores, morreu juntamente com o monge São RANDOALDO despojado das suas vestes e atravessado por uma lança. (667)

TOMÁS PORMORT, Santo


Em Londres, Inglaterra, o Beato TOMÁS PORMORT presbitero e mártir, que no reinado de Isabel I, cruelmente torturado no cárcere por causa do seu sacerdócio, consumou o martírio no suplício da forca junto à catedral de São Paulo. (1592)



ROBERTO SOUTHWELL, Santo

Em Londres, Inglaterra, São ROBERTO SOUTHWELL presbitero da Companhia de Jesus e mártir, que exerceu o ministério durante vários anos nesta cidade e regiões vizinhas, e com pôs hinos espirituais , até que, por causa do sacerdócio, foi preso e durissimamente torturado por mandando da mesma rainha, consumando o martírio na forca de Tyburn. (1595)
BALTASAR UCHIBORI, ANTÓNIO UCHIBORI e 
INÁCIO UCHIBORI, Santos



Em Shimabara, no Japão, os santos BALTASAR UCHIBORI, ANTÓNIO UCHIBORI  e INÁCIO UCHIBORI mártires. (1627)


e ainda...


CLÁUDIO DE PORTACIELI, Beato



Originario di Francia, il Beato Claudio de Tonelles, era commendatore di Carcassona, nominato redentore nel 1318 attraversò la Linguadoca, Rosellon e Catalogna chiedendo l’elemosina per la redenzione. Per attirare l’attenzione della gente aveva messo sul suo bastone da pellegrino una bandiera sulla quale aveva disegnato l’immagine della Madonna della Mercede con uno schiavo in ginocchio, ai suoi piedi la scritta “Haec est porta coeli” (questa è la porta del cielo), per questo poi venne soprannominato Claudio di Portacieli. Durante la sua missione di redenzione in Africa, liberò 1550 schiavi. Cardinale di Santa Romana Chiesa dal titolo di Santa Pudenziana, fu esemplare nel culto della Beata Vergine della Mercede e la sua santità fu testimoniata da molti miracoli. L’Ordine lo festeggia il 21 febbraio

ELEONORA, Santa



In duemila anni di cristianesimo non sono purtroppo molti i fedeli laici ascesi alla gloria degli altari e tra questi la gran parte sono teste coronate di tutta Europa. Molte sovrane sono state acclamate sante dal loro popolo e la Chiesa ha ratificato il culto loro tributato. Esempi significativi sono le sante regine francesi Clotilde, Radegonda, Bianca, Giovanna e Batilde, nonchè Matilde di Germania, Elisabetta del Portogallo, Margherita di Scozia, Gladys del Galles, Berta del Kent ed Etelburga di Northumbria. Quali beate sono venerate Beatrice de Suabia, Gisella d’Ungheria, Caterina di Borsnia ed Ildegarda di Kempten, consorte di Carlo Magno. Già nell’Antico Testamento troviamo la Regina Ester, oggi commemorata anche dal Martyrologium Romanum. Giovanni Paolo II ha dichiarato “patrona d’Europa” la regina Brigida di Svezia ed ha dichiarato sante le regine polacche Kinga ed Edvige. “Venerabili” sono state riconosciute dalla Chiesa Maria Clotilde di Borbone e Maria Cristina di Savoia, rispettivamente sovrane del Regno di Sardegna e delle Due Sicilie. Recentemente sono state introdotte le cause di canonizzazione anche per Isabella “la Cattolica”, celeberrima regina di Castiglia, ed Elena del Montenegro, moglie di Vittorio Emanuele III di Savoia.
Oggi è invece festeggiata Santa Eleonora, nelle cui vene per parte materna scorreva anche sangue sabaudo. Nata nel 1222, era infatti figlia di Beatrice di Savoia e Raimondo Berengario IV, conte di Provenza. Il nonno non era che il Beato Umberto III conte di Savoia, primo santo di Casa Savoia. Eleonora, donna di grande pietà ed amante delle lettere, il 14 gennaio 1236 a Canterbury convolò a nozze con il re Enrico III d’Inghilterra.
Nella sua nuova residenza inglese fu seguita da numerosi suoi parenti e connazionali, che abbandonarono la Provenza in cerca di maggior fortuna. Molti di essi, infatti, riuscirono con la sua intercessione ad occupare vari importanti uffici pubblici, ma il favoritismo di Eleonora nei loro riguardi suscitò contro di lei una grande impopolarità da parte dei sudditi inglesi. Questi insorsero nel 1261, costringendala a rifugiarsi nella torre di Londra. Allorché Enrico III fu fatto loro prigioniero nel 1264, durante la battaglia di Lewes, ad Eleonora non restò che fuggire nel continente, ove riunì un esercito con cui riuscì a far liberare il marito.
Tornata dunque in Inghilterra nel 1265, insieme al Legato Pontificio, Eleonora non mancò di esercitare una grande influenza, sia durante il regno di Enrico, sia nei primi anni del regno del figlio nato dalla loro unione, Edoardo I. Ritiratasi infine dalla vita pubblica, il 3 luglio 1276 prese il velo nell’abbazia benedettina di Amesbury, ove trascorse i suoi giorni sino alla morte, avvenuta il 25 giugno 1291 in concetto di santità.
E’ facile comprendere come la venerazione nei suoi confronti sia nata in modo particolare all’interno dell’ordine religioso di cui fece parte e comunque il suo culto non è mai stato ufficializzato dalla Chiesa. Nonostante ciò la festa di Santa Eleonora viene localmente celebrata al 21 febbraio.



FÉLIX DE METZ, Santo

San Felice I, nella cronotassi dei vescovi della diocesi di Mets, è stato inserito al terzo posto. La sua posizione è stata assegnata dal più antico catalogo dei vescovi della città, compilato intorno al 776 e giunto ai nostri giorni nel cosiddetto “Sacramentario” di Drogone, vescovo di Metz tra gli anni 823 e 855.
San Felice I, è preceduto da San Clemente (280-300), protovescovo di Metz e da San Celeste. I suoi successori sono San Paziente, San Vittore I (346) e San Vittore II. E proprio grazie alla presenza di San Vittore I, documentato intorno al 346, è possibile ipotizzare che San Felice I abbia governato la città nel secondo o terzo decennio del IV secolo.
Ci sono alcune fonti della tradizione, ma queste informazioni non hanno fondamento storico, circa il fatto che San felice I sia stato il pastore della città di Metz per quarantadue anni e sei mesi e che morì il 21 febbraio in un anno imprecisato.
Che queste affermazioni siano sono solo delle ipotesi fantasiose lo  confermano anche i bollandisti, che nel loro commento al Martirologio romano hanno scritto: “haec sedis Mettensis initia admodum dubia et controversa sunt”.
La tradizione vuole che nel corso dell’XI secolo le sue reliquie siano state consegnate da Tierry del Lussemburgo all’arcivescovo di Bamberga, diocesi costituita dall’Imperatore Enrico II nel 1007.
La sua festa è stata fissata il giorno 21 febbraio.



PEPINO o Velho, Santo



Pipino di Landen, detto anche “il Vecchio”, duca di Brabante, nacque nel 575, figlio del principe Carlomanno e della principessa Ermengarda. Fu maestro di palazzo sotto i re di Francia Clotario II, Dagoberto I e Sigeberto II, esercitando questo grande incarico, un po' differente dall'autorità reale, con una rara prudenza. Si contraddistinse particolarmente per la sua fedeltà al re e per il suo amore per il popolo. Egli abbracciò con costanza ineguagliabile i giusti interessi dell'uno e dell'altro, senza temere di dover far torto ai diritti reali in favore del popolo. Con ammirabile equilibrio si prodigò nell'evitare che, usando come pretesto i diritti del re, si opprimesse e si prostrasse il popolo, preferendo così la volontà divina a quella umana, che proibisce di favorire i potenti a scapito dei deboli. Inoltre, era solito rendere al popolo ciò che secondo la giustizia gli spettava ed a Cesare solamente ciò che apparteneva legittimamente a Cesare. Associò a sé al potere Sant'Arnoldo, vescovo di Metz e poi suo con suocero: non faceva niente senza il suo consiglio, conoscendo la sua eminente virtù e la sua grande capacità nel governo dello stato. Alla morte di Arnoldo gli successe nell'amministrazione degli affari un altro grande santo, Cuniberto, arcivescovo di Colonia. Ciò può bastare a giudicare con quale ardore egli abbracciasse la giustizia in ogni sua sfaccettatura, scegliendo degli uomini così eccellenti ed incorruttibili per essere fedeli consiglieri di ogni sua azione.
Ma il re dei Franchi Clotario II non si limitò a mettergli tra le mani la prima carica dello stato, nominandolo maestro di palazzo, e decise dunque di onorarlo di tutta la sua confidenza donandogli tutto il potere che un grande ministro può sperare. Associato il suo figlio primogenito Dagoberto ad una parte della sua potenza e messolo in possesso del regno d'Austrasia, Clotario scelse nel 622 fra tutti i grandi della corte proprio Pinino, uomo ammirabile, per conferirgli interamente la guida del giovane neosovrano.
Pipino esercitò degnamente questa nuova carica, non dimenticando niente di ciò che poteva imprimere nello spirito di Dagoberto il timor di Dio e l'amore per la giustizia, mettendogli sovente davanti agli occhi queste belle parole del Vangelo: “Il trono di un re che rende giustizia ai poveri non sarà mai rovesciato”.
Fu proprio grazie alla prudenza di Pipino che Dagoberto I poté governare bene e fortunatamente, anche quando alla morte del padre ne ereditò il potere sugli altri stati del suo regno. La fazione di suo fratello Cariberto e di vari altri dissidenti fu presto dissipata grazie al valore di Pipino, che si dimostrò valoroso nella guerra, ma soprattutto giusto e saggio nella pace. Dagoberto, riservatosi esclusivamente i diritti che gli erano propri, si guadagnò il cuore di tutto il popolo per la sua libertà, la sua giustizia, la sua dolcezza e tutte le altre qualità degne di un grande re, eguagliando e sorpassando la reputazione dei più illustri dei suoi predecessori. Il suo regno fu uno dei più belli, essendo stato sempre guidato dai consigli di un santo ed abile maestro quale fu Pipino.
Ma, come niente è più difficile che conservare lo spirito puro nel mezzo della corruzione del secolo, ed il corpo casto tra i piaceri che accompagnavano la prosperità e la sovrana potenza, il re Dagoberto si tuffo ad un certo punto nella voluttà, facendo ricorso a metodi ingiusti per soddisfare le sue spese folli e disordinate. Il cuore di Pipino non poté che sentirsi trafitto dal dolore , lo riprese severamente e gli fece notare la sua ingratitudine verso Dio. Ma il giovane non sopportò i suoi rimproveri e meditò di ucciderlo, spinto anche da qualche cortigiano che odiava il santo ed invidiava la sua virtù. Ma Dio, che è il protettore dei giusti, liberò Pipino da questo pericolo. Il re comprese infine la giustezza delle sue rimostranze e tornò a manifestare più venerazione che mai nei suoi confronti. Per dargli una prova non equivoca pose tra le sue mani il suo figlio Sigeberto, che nel 633 inviò a regnare in Austrasia sotto la sua guida. Il giovane fu in realtà re solo di nome, poiché l'effettivo governo del regno fu in realtà completamente in mano a Pipino. Proprio in tale periodo l'Austrasia si trovò liberata dalle grandi incursioni dei barbari, repressi e confinati nel loro paese, che aveva subito sino ad allora. Dopo la morte del re Dagoberto I, Pipino avrebbe desiderato mettere Sigeberto II in possesso di tutti i suoi stati, se suo padre non lo avesse precedentemente obbligato ad accontentarsi dell'Austrasia ed a lasciare il regno di Francia a Clodoveo, figlio secondogenito.
La morte del santo duca Pipino, avvenuta il 21 febbraio 640 nel suo castello di Landen, nel Brabante, fece piombare l'intera Austrasia in una profonda afflizione, che lo pianse quale fosse stato uno dei suoi migliori re, ricordandone la sua vita impregnata di santità, la sua reputazione senza macchia, la sua saggezza e la sua condotta ammirabili. Egli fu sempre giustamente considerato quale protettore delle leggi, sostegno dei deboli, nemico delle divisioni, ornamento della corte, esempio per i grandi, guida dei re e padre della patria.
Il suo corpo, subito deposto nel luogo della morte, fu in seguito trasferito nel monastero di Nivelle. 
E' da precisare che il personaggio in questione, Pipino di Landen, non è assolutamente da confondere con altri due suoi omonimi i cui nomi sono assai più celebri suoi nostri libri di storia: il primo è Pipino di Héristal, anch'egli maestro di palazzo e padre di Carlo Martello, mentre il secondo è Pipino il Breve, figlio appunto di Carlo Martello e primo re francese appartenente alla seconda dinastia, cioè quella poi definita carolingia. Il nostro santo, invece, più antico di entrambi, fu antenato di Pipino di Héristal tramite sua figlia Begga, che sposò il figlio del vescovo sant'Arnoldo, da quest'ultimo donatole per il bene della Francia ed il sostegno della sua grande ed illustre monarchia.
Si può dunque come constatare come la famiglia di Pipino sia stata una famiglia di grandi santi e sante. Sua moglie Itta, nome italianizzato in Ida, sorella dell'arcivescovo di Trèves san Modoaldo, dopo aver vissuto santamente la realtà matrimoniale, si prodigò anche da vedova in ogni sorta di buone opere e ricevette il velo di benedettina del celebre monastero di Nivelles. Qui trascorse il resto dei suoi giorni, offrendo alle altre religiose un raro esempio di perfezione e di virtù. Alla sua morte anche il corpo di Pipino fu ricongiunto a lei in questo monastero da loro fondato. Ida è venerata come santa l'8 maggio. 
Pipino e Ida possono dunque essere considerati i capostipiti della dinastia dei Pipinidi, detta poi “carolingia” in onore del primo Sacro Romano Imperatore Carlo Magno. 
Dopo il primogenito Grimoldo, che successe al padre Pipino, nacquero due figlie
La primogenita, la grande ed illustre Santa Geltrude, ancora giovanissima dichiarò dinnanzi alla corte franca di scegliere la vita religiosa e di preferire l'obbedienza al Creatore piuttosto che l'autorità regia. Pare infatti che il re Dagoberto stesse ipotizzando un matrimonio con lei. Entrata nel monastero di Nivelles, ne venne eletta prima badessa all'età di appena vent'anni per le sue eccezionali qualità. Fu eminente in santità, a tal punto da poter essere considerata come uno dei più bei lumi della cristianità.
Sua sorella Santa Begga, invece, ebbe l'onore di essere la radice da cui nacque la seconda dinastia dei re di Francia, come già spiegato precedentemente.
Pipino di Landen lasciò dunque dietro di sé una tale scia di santità tanto da essere considerato subito un santo pur senza essere stato ne monaco, ne prete, ne vescovo, bensì un semplice laico. E' venerato il 21 febbraio, anniversario della sua nascita al cielo.






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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto


miscelania 003


Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - Ribeira 
(não é foto minha, mas é esplêndida).  


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

IGREJAS DO PORTO - NOVA PÁGINA - (20) - 20 DE FEVEREIRO DE 2017

Meus Amigos:

Como já afirmei aqui no passado dia 1, tomei a iniciativa de publicar aqui uma descrição das Igrejas, Capelas e Oratórios que existem na cidade do Porto. Vou-me socorrer de várias fontes, nomeadamente Wikipedia, do livro Porto e as Igrejas editado pela Câmara Municipal do Porto em 2015, e possivelmente de outras fontes. 
Não quero fazer uma enciclopédia, nem nada que se pareça e não vou fazer plágios. Sempre que publicar algo sobre este assunto, darei nota das fontes a que recorrer, respeitando sempre a deontologia e os direitos de Autor.. 
A maior parte das Igrejas e Capelas (e suas histórias) que vão ser aqui mencionadas, nunca as visitei e decerto também, muitos de vós, não conhecem. 
Apesar da minha idade - ser já um pouco avançada - e dado que publicarei diariamente apenas uma monografia (ou História), tenciono completar todo este trabalho, se Deus me der vida e saúde.

Para já vou começar este trabalho-missão, através da transcrição dos textos do Livro 
"O Porto e as Igrejas" por ordem de paróquias.



Vigararia PORTO POENTE

Paróquia de CEDOFEITA, SÃO MARTINHO 

20.  Capela de NOSSA SENHORA DOS ANJOS

    
Rua dos Bragas, 315-321





Interior da  Capela de NOSSA SENHORA DOS ANJOS










Construída pelo Padre José Pinto de Moura, sacerdote da diocese do Porto e inaugurada em 1899. Entregue aos Franciscanos em 1921. Os Franciscanos passaram a ter aqui residência em 1925. A Capela é ampla, muito acolhedora e foi enriquecida com belas e artísticas imagens: 8 grandes (São FRANCISCO, SÃO DOMINGOS, NOSSA SENHORA DOS ANJOS, IMACULADA CONCEIÇÃO, SANTA ISABEL DE PORTUGAL, SANTO ANTÓNIO DE LISBOA, SÃO JOSÉ e SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS)  e 12 médias. Algumas destas imagens são do escultor José Fernandes Caldas, de Vila Nova de Gaia (discipulo de Teixeira Lopes): NOSSA SENHORA DOS ANJOS, SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, SANTO ANTÓNIO DE LISBOA (grandes) e SÃO FRANCISCO DE SALES, SÃO VICENTE DE PAULO, SÃO LUIS GONZAGA , SANTA EMERENCIANA, SÃO JOÃO EVANGELISTA, SÃO JOÃO BAPTISTA e SÃO BENTO JOSÉ LABRE (médias). A Capela foi renovada no Centenário em 1999, no telhado, tecto e chão.

                                                                                                 



Do Livro O PORTO E AS IGREJAS




ANTÓNIO FONSECA

Nº 3025 - SÉRIE DE 2017 - (51) - SANTOS DE CADA DIA - 20 DE FEVEREIRO DE 2017 - DÉCIMO ANO DE PUBLICAÇÃO

Feliz Ano de 2017




Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso









Caros Amigos:




Foto actual do autor




Nº 3025


Série - 2017 - (nº 51)

20 de FEVEREIRO de 2017


SANTOS DE CADA DIA

10º   A N O



 miscelania 008



LOUVADO SEJA PARA SEMPRE 
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO 
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA



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Todos os Católicos com verdadeira Fé, 
deverão Comemorar e Lembrar 
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos

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FRANCISCO MARTO. Beato

JACINTA MARTO, Beata

Videntes de Fátima


   





Beatos FRANCISCO e JACINTA MARTO, humildes crianças que em Fátima, localidade de Portugal, viram três vezes um Anjo e seis vezes a Santíssima Virgem, de quem receberam a exortação de rezar e fazer penitência pela remissão dos pecados, para obter a conversão dos pecadores e a paz do mundo. Ambos responderam imediatamente com heroica diligência a estes pedidos e, inflamados no amor a Deus e às almas, tinham uma só aspiração: rezar e sofrer de acordo com os pedidos do Anjo e da Virgem Maria. FRANCISCO faleceu no dia 4 de Abril de 1919 e JACINTA no dia 20 de fevereiro de 1920. (1919-1920)




Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
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O dia 13 de Maio de 1917 (completam-se este ano 100 anos) passou à história da Igreja e da humanidade como o dia memorável em que 3 crianças portuguesas viram, em Fátima, a VIRGEM MARIA sobre uma azinheira: LÚCIA DOS SANTOS, de 10 anos, e os seus primos FRANCISCO, de 9 anos, e JACINTA, de 7.
 A 13 de Maio de 2000, JOÃO PAULO II beatificou, no mesmo lugar, duas daquelas crianças, mortas prematuramente (FRANCISCO e JACINTA), tornando-se assim, os beatos mais jovens, não mártires, do calendário cristão.
FRANCISCO e JACINTA eram duas crianças normais, travessas, alegres, educadas num ambiente cristão de máxima simplicidade. A oração, sobretudo a recitação do Rosário, romava parte do dia.
Na primavera de 1916, apareceu-lhes o Anjo da Paz, na "Loca do Cabeço" e junto ao poço da casa de LÚCIA, ensinando-os a rezar ao Santíssimo Sacramento e dando-lhes a Sagrada Comunhão.
A 13 de Maio de 1917, dá-se a primeira Aparição da Virgem Maria, pedindo-lhes que voltem ao mesmo lugar nos próximos seis meses, no mesmo dia e à mesma hora, recomendando-lhes que rezassem o Rosário todos os dias e anunciando-lhes sofrimentos futuros.
De facto, estes começaram imediatamente, porque ninguém acreditou no que eles contaram (ainda que tinham combinado não dizer nada), a começar pela própria família e assim  se iniciou o doloroso calvário daquelas três crianças. Em relação ao futuro dos Videntes, logo na Aparição do dia 13 de Junho, a Senhora anuncia: 
«... A JACINTA e ao FRANCISCO levá-los-ei brevemente (para o céu)».
Não puderam comparecer à Aparição de 13 de Agosto, porque o administrador de Vila Nova de Ourém os tinha levado à vila para os obrigar a desmentir tudo o que tinham dito, ameaçando-os até com  a prisão e de facto estiveram presos dois dias, mas contentes de sofrer "por amor de Jesus".
As Aparições continuaram a realizar-se ate ao dia 13 de Outubro, na qual Nossa Senhora se despediu dos pastorinhos e se realizou o Milagre do Sol, presenciado por milhares de pessoas e veio confirmar a veracidade de tudo o que os Videntes tinham dito.

FRANCISCO e JACINTA pouco tempo sobreviveram às Aparições. Entretanto, as qualidades humanas e cristãs destas duas crianças acentuaram-se visivelmente e tornaram-se um exemplo de virtudes cristãs e maturidade sobrenatural.
A doença que em Portugal se chamou "gripe espanhola" chegou a Aljustrel e FRANCISCO foi uma das suas primeiras vítimas. Aguardou com serenidade o fim da sua vida, aceitando a doença com toda a lucidez e fortaleza cristãs. Da doença de FRANCISCO escreveu a Irmã LÚCIA: «Durante a doença, FRANCISCO mostrou-se sempre alegre». E ele próprio declarou: «Sofro para consolar a Nosso Senhor, e depois daqui para o céu...». Até 4 de Abril de 1919, foi contemplar a Deus face a face.
JACINTA estava convencida de que depressa iria para o céu com o seu irmão. A mesma "gripe espanhola" a afectou tão fortemente que tiveram que interná-la no hospital de Vila Nova de Ourém, mas não se verificaram grandes melhoras. Acabou por ser operada no Hospital de Dona Estefânia, em Lisboa, sem anestesia... Foram 15 meses de dores atrozes, até à sua morte, a 20 de  Fevereiro de 1920, aceites sempre com a serenidade dos Santos, sabendo que Deus aceitava os seus sofrimentos pela conversão dos pecadores.
A Irmã LÚCIA evoca a mudança operada na sua prima, depois das Aparições, declarando que se tinha tornado outra criança. "Aquilo que eu sentia junto de JACINTA, era aquilo que se sente ao lado de uma pessoa santa, que em tudo parece comunicar com Deus. JACINTA reflectia a presença de Deus em todos os seus actos».
A Irmã LÚCIA deixou-nos também, o relato de algumas Aparições da Santíssima Virgem à sia prima durante a doença, nas quais Nossa Senhora a confortava e lhe dava forças.



EUQUÉRIO de Orleães, Santo



Na abadia de Saint-Truiden no Brabante da Austrásia, hoje Bélgica, o passamento de Santo EUQUÉRIO bispo de Orleães que, obrigado por Carlos Martel a partir para o exílio por causa das calúnias contra ele levantadas por homens invejosos, encontrou piedoso refúgio entre os monges. (738)

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

Santo EUQUÉRIO floresceu no século oitavo, tanto pelo esplendor da virtude como pelo zelo em promover a disciplina eclesiástica.
Nasceu em Orleães pelo ano de 690. Sua mãe era senhora de singular virtude. Voltando uma noite da Igreja onde havia assistido às matinas, retirou-se para o quarto e aí teve um sonho que muito a consolou. Apareceu-lhe um anjo, as anunciar-lhe que o filho,  que dela nasceria, seria filho de benção e santo bispo.
A doçura natural do menino fizeram-no amável desde o berço. Depois, nenhuma coisa consolava tanto  os seus piedosos pais como verem o empenho com que o menino EUQUÉRIO se dedicava à oração. Deu principio aos estudos na idade de sete anos. Mais tarde, dedicou-se avidamente à Teologia, aos sagrados cânones e aos Santos Padres da Igreja. Na idade de 17 ou 18 anos já era tido como prodígio da ciência e santidade. Foi devotíssimo da Santíssima Virgem, que nomeava constantemente como sua querida Mãe. Abraçou o estado eclesiástico, mas todos os seus desejos convergiam para a soledade. Pôs os olhos no mosteiro de Lumièges, situado na margem do rio Sena, onde reinava com todo o rigor a disciplina monástica.
Sete anos passou Santo EUQUÉRIO numa austeridade de vida que renovava os espantosos exemplos de penitência que até então só tinham visto nos desertos do oriente.
Mas tendo falecido Severo, bispo de Orleães e tio do nosso santo, tanto o povo como o clero pediram à uma, por bispo EUQUÉRIO; porém, como todos conheciam perfeitamente a sua profunda humildade, prevendo a repugnância que oporia, dirigiram-se a Carlos Martel, que na qualidade de mordomo-mor governava todo o treino. Pediram-lhe que se dignasse apoiar esta eleição. Ele anuiu sem dificuldade e deu à deputação que lhe viera apresentar a súplica um dos seus primeiros oficiais, para que fosse com ela a Lumièges e conduzisse EUQUÉRIO a Orleães.
Chegados eles ao mosteiro, comunicaram ao santo a eleição feita. EUQUÉRIO ao ouvir esta notícia, ficou tão fora de si, como se lhe tivesse acontecido a maior desgraça do mundo. Mas finalmente foi necessário deixar a sua amada soledade e caminhar para Orleães.
Logo que se viu com o formidável peso da dignidade episcopal, deu-se todo ao melhor desempenho dela. Começou fazendo reflorescer a disciplina eclesiástica.
Seria milagre que virtude tão eminente estivesse largo tempo sem a prova da perseguição. Vivia o santo bispo em doce paz no meio do seu querido povo, já havia quase dezasseis anos, quando procuraram torná-lo suspeito ao príncipe, que até àquele tempo, o estimara profundamente. Como Carlos Martel se achava empenhado em muitas guerras, já em defesa própria já contra os  sarracenos, havia-se apoderado de grossas somas de rendas eclesiásticas, para as sustentar.
Deram-lhe a entender que EUQUÉRIO condenava ardentemente o seu proceder. Carlos Martel deu ouvidos à acusação. E, no regresso da Aquitânia, onde tinha derrotado os sarracenos, passou por Orleães, e ordenou a EUQUÉRIO que o acompanhasse a Paris e dali ai palácio de Verneuil, uma das casas reais. Em seguida exilou-o para Colónia, juntamente co  todos os seus parentes.
Mas a sua altíssima virtude foi, digamo-lo assim, uma espécie de feitiço que lhe ganhou o amor e o respeito de todos. O príncipe sentiu-se contrariado a ponto de ordenar ao duque de Haspengau que transferisse o santo para uma das praças fortes de Hasbain, na região de Lieja.
O duque, longe de o tratar como prisioneiro, respeitou-o sumamente e fê-lo seu esmoler, dando-lhe a faculdade de escolher o lugar que quisesse dentro do Hasbain. EUQUÉRIO preferiu a abadia de São Tron, que foi o seu último retiro. Durante seis anos passou o nosso herói uma vida toda celeste, por cujo influxo se reformou o convento. Finalmente, querendo o Senhor premiar os trabalhos do seu fiel servo, chamou-o do desterro à feliz morada dos bem-aventurados a 20 de Fevereiro de 738.




ELEUTÉRIO de Tournai, Santo


Em Tournai, na Gália Bélgica, hoje Bélgica, Santo ELEUTÉRIO bispo. (530)


Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:

ELEUTÉRIO (ou LEHIRE) nasceu em Tournai, Bélgica, em 456. Contava entre os seus ascendentes um dos primeiros  pagãos convertidos ao Cristianismo por diligências de São PIAT. Foi educado com o futuro São MEDARDO que, segundo se diz, lhe predisse vir a ser elevado bispo de Tournai, sua cidade natal.
Tournai era então a residência dos reis francos; parece que a fé corria lá riscos, no principio do reinado de Clóvis. As guerras contra os Romanos pareciam ir ter, como consequência, a guerra ao Cristianismo; o governador de Tournai julgou acertado expulsar as famílias cristãs. Em 486, ELEUTÉRIO, então com trinta anos, teve de retirar-se para Blandin com os seus pais. Um pouco mais tarde, o casamento de Clóvis com Clotilde (493) garantiu aos fiéis certa liberdade; a gente de Blandin aproveitou para construir uma igreja, cujo bispo, TEODORO, vitimado por uma faísca, foi substituído por ELEUTÉRIO. Mas este, antes de receber a sagração episcopal, teve de ir a Roma, para obter a aprovação do papa.
Ao voltar, foi sagrado por São REMÍGIO bispo de Reims. A evangelização do povo não foi trabalho fácil; além de serem ainda numerosos os pagãos, Havia opositores nalguns hereges que negaram a encarnação do Verbo. Deus, porém, manteve no lugar o seu servo, concedendo-lhe o poder de fazer milagres. Três vezes empreendeu ELEUTÉRIO a viagem a Roma, para se informar dos melhores meios para remediar os males da sua Igreja. Duma destas viagens trouxe ele relíquias de Santo ESTÊVÃO, primeiro mártir, e de Santa MARIA EGIPCÍACA. Pelo ano de 520, reuniu um sínodo e, ao que parece, fez um discurso sobre o mistério da Encarnação. Todavia, este discurso, como outros que lhe são atribuídos, é considerado como pouco autêntico.
O zelo de ELEUTÉRIO, para manter o depósito da fé, custou-lhe a vida. Um dia, à saída da igreja, foi atacado por hereges que lhe bateram imenso. Sobreviveu, porém, alguns dias a tais ferimentos. Faleceu a 20 de Fevereiro de 531 ou a 30 de Junho de 532. Depois dele, o bispado de Tournai ficou reunido ao de Noyon, sob a autoridade de São MEDARDO.
ELEUTÉRIO, pela sua morte, mereceu o título de mártir, mas é venerado apenas como confessor. Depois das incursões normandas, foi duas vezes trasladado solenemente o seu corpo, em 1064 e em 1247.

AMADA de Corano, Beata

Texto do livro SANTOS DE CADA DIA  da Editorial A. O,. de Braga:

 Como Santa CLARA, sua tia, e Frei RUFINO (das Florinhas), seu tio, pertencia à família dos Offreducci, uma das mais distintas de Assis. AMADA foi mundana até ao dia em que se converteu, ao visitar a tia CLARA no convento de São Damião. Decidiu nessa altura fazer-se imediatamente religiosa, sem mesmo voltar a casa e despedir-se dos seus. As austeridades que praticou no seu novo estado foram tais, escreve o seu biógrafo, "que devido a elas os seus dias vieram a abreviar-se". Nasceu e morreu em Assis, aproximadamente entre os anos 1200 e 1252.




SERAPIÃO, ZENÓBIO, TIRÂNIO, SILVANO, PELEO e NILO, Mártires no Líbano, Santos


Em Alexandria, no Egipto, a comemoração de São SERAPIÃO mártir que no tempo do imperador Décio teve de suportar tão cruéis suplícios que se lhe desconjuntaram todos os seus membros e depois foi precipitado do alto da sua própria casa. (248) e 5 mártires ZENÓBIO, TIRÂNIO, SILVANO, PELEO e NILO que no tempo do imperador Diocleciano foram mortos em Tiro da Fenícia, no actual Líbano. Primeiro foram flagelados com azorragues por todo o corpo, depois desnudados e lançados à arena e atirados a vários géneros de feras, manifestando em seus corpos juvenis sempre a mesma constância firme e inabalável. Particularmente um deles, com, menos de vinte anos de idade, nada perturbado pelas cadeias , com os braços estendidos em forma de cruz elevava preces a Deus. Permanecendo todos incólumes ao perigo das feras, foram finalmente passados ao fio da espada. (303)


LEÃO de Catânia, Santo



Em Catânia, na Sicília, Itália, São LEÃO bispo que se dedicou com grande diligência ao cuidado dos pobres.(787)

JÚLIA RODZINSKA, Beata



Em Stutthof, Gdansk, Polónia, a Beata JÚLIA RODZINSKA virgem da Congregação das Irmãs de São Domingos e mártir que, durante a ocupação militar da sua pátria em tempo de guerra, foi aprisionada num campo de concentração onde atingida por uma enfermidade mortal., alcançou a glória celeste. (1945)


e ainda...



ELEUTÉRIO DE CONSTANTINOPLA, Santo



Questo nome inconsueto ai nostri giorni fu assai comune nei primi secoli del cristianesimo appartenendo a ben quattordici santi, tra cui un papa che governò la Chiesa dal 175 al 189 e viene festeggiato il 26 maggio come martire, benché il suo martirio non sia comprovato da testimonianze storiche attendibili. Oggi il Martirologio Romano ricorda due vescovi con lo stesso nome: S. Eleuterio di Costantinopoli, che resse la Chiesa bizantina in un'epoca imprecisata (inizio del secondo secolo o addirittura fine del quinto secolo), e S. Eleuterio, vescovo di Tournai in Belgio, dov'è molto diffusa la sua devozione

PEDRO DE TREJA, Beato




Il Beato Pietro da Treia sembra che sia nato nel 1214 e che discenda dalla nobile famiglia Marchionni. 
Sin dall'infanzia dimostrò un particolare amore per l'Arcangelo Gabriele. 
Dopo aver trascorso i primi anni della sua giovinezza tra le ricchezze e gli agi derivanti dalla sua condizione sociale, decise di cambiare vita e di seguire una più austera vita evangelica. Entrò giovanissimo nell'Ordine dei Frati Minori; desideroso di imitare le virtù di San Francesco, ne seguì anche materialmente le orme, dimorando a lungo a La Verna

ULRICO, Santo


Sappiamo quando è morto, ma non quando è nato, né da quale famiglia. Per una parte della sua vita non si sa nulla di lui; poi gradualmente lo si “ritrova” grazie alla fama di santità che lo circonda già da vivo, per esplodere dopo la morte, allorché i fedeli faranno anche a botte per contendersi le sue reliquie. E dire che è partito davvero male. Ha voluto essere prete e lo è diventato, ma di scarto. Più assiduo alla caccia che alla preghiera, ai festini nobiliari che alla cura d’anime.
E non è il solo. Nell’Inghilterra del tempo, dopo la conquista normanna e le lotte per la corona, la famosa Cronaca Anglo-Sassone (iniziata già nel IX secolo) dice che i nobili "furono spergiuri e perdettero la fedeltà al re: e tutto il Paese si ricoprì di castelli". Ogni castello una sfida al sovrano. Molto clero, poi, violava scandalosamente dovere e disciplina ecclesiastica: non si contavano i conviventi con donne; alcuni, anzi, si consideravano “autorizzati” a convivere, dopo il pagamento di una multa. Si ignorava quasi del tutto la distinzione tra la condizione del laico e quella dell’uomo di Chiesa.
Questa la situazione e questi gli esempi che ha trovato il sacerdote Ulrico. O meglio: alcuni esempi. Perché poi ne conosce altri. Dopo gli esempi ribaldi dei nobili, eccolo di fronte alla realtà vastissima e muta dei nullatenenti. Eccolo in ascolto del “sermone” che lo aiuterà a capire. Parla a lungo con un mendicante (uno dei molti). Ma soprattutto lo ascolta. Capisce, impara, si vergogna. Trova poi altri esempi in mezzo a uomini di Chiesa del tutto nuovi: quei faticatori taciturni vestiti di bianco, i cistercensi, che nelle campagne più abbandonate e improduttive fanno nascere un’agricoltura nuova; e con essa la pastorizia, che darà vita all’industria della lana. Dopodiché vanno a pregare, per ore, di giorno e di notte. E mangiano in silenzio. Ulrico scompare dalle feste. Pochi sanno dove sia finito. E pochi lo riconoscerebbero incontrandolo ad Haselbury (Somersetshire) perché indossa un saio malconcio (e sulla nuda pelle porta una maglia di ferro). Celebra la Messa, prega molto, lavora per la Chiesa del luogo, ricopia libri.
E parla. I miserabili trovano in lui la prima persona al mondo che li ascolta. E che risponde a tutti. L’uomo che delle pene altrui fa un problema suo. Ed è proprio la voce della povera gente a farlo conoscere in alto, come eccezionale propagatore di speranza. Dicono che abbia il dono della profezia. Un giorno arriva anche il re Enrico II per ascoltarlo. Ulrico deve rimanere sempre più a lungo nella sua cella, per parlare con tutti. Ormai ci vive, lì dentro. Infine ci muore. E per luogo di sepoltura avrà questo piccolo vano: la sua cella, che verrà poi trasformata in sagrestia della chiesa di Haselbury.





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Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.

Textos recolhidos

In




MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII

e através dos sites:


 Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral, 
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente 

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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres. 
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las




 Porto  - Ribeira 
(não é foto minha, mas é esplêndida).  


Blogue: 
 SÃO PAULO (e Vidas de Santos)
http://confernciavicentinadesopaulo.blogspot.com

Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso

Nº 5 801 - SÉRIE DE 2024 - Nº (277) - SANTOS DE CADA DIA - 2 DE OUTUBRO DE 2024

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