Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3128
Série - 2017 - (nº 154)
3 de JUNHO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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CORAÇÃO DE JESUS
OVÍDIO (ou Ovídeo), Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial A. O. de Braga:
Que era cidadão romano, de família nobre e de erudição superior, conjecturamo-lo pela intimidade que tinha com Séneca, o filósofo e com Máximo Cesónio, cônsul. Sendo exilado este último, abandonou com ele a pátria e sempre o acompanhou até à morte. Tal atitude exigia, sem dúvida, familiaridade e amizade em grau elevado. Morrendo o cônsul, seu amigo, voltou a Roma, onde assistiu às pregações de PEDRO e PAULO que por essa ocasião aí ensinavam a Boa Nova. Entusiasmado com a sublimidade de doutrina cristã, fez-se apóstolo ardente e zeloso.
Começou a trabalhar na vinha do Senhor, conseguindo trazer à fé de jesus Cristo muitas almas. O papa São CLEMENTE reconhecendo em Ovídeo não s´+o qualidades superiores, mas também indícios de piedade sólida e bem fundada, enviou-o à Hispânia, a reger a Igreja Bracarense e pregar o Evangelho.
Imediatamente o novo apóstolo deixou a pátria e partiu para o Ocidente, a ganhar adeptos para a cruz. Houve-se por tal forma no desempenho das suas funções, que pode considerar-se como um dos varões apostólicos que mais fulgurantemente iluminaram a península. Com efeito, no seu tempo, a Bracara Augusta do Império Romano floresceu não menos nas letras do que na piedade e religião. Depois de ter bem merecido da Igreja pelos trabalhos do apostolado, OVÍDIO consumou a carreira com o martírio.
O seu corpo permaneceu por muitos séculos num sepulcro granítico, rodeado de grande veneração por parte do povo católico, até que, em 1708, Dom Rodrigo de Moura Teles, arcebispo da mesma cidade, julgando que as relíquias de tão grande varão se devia dar pousada mais digna, as trasladou para uma urna de madeira ricamente adornada, colocando-as em seguida, numa capela conveniente; hoje encontra-se na sacristia da sé de Braga.
Pouquíssimo há de seguro historicamente nesta biografia. O que se mencionou aqui, figura em parte no dia 8 de Junho, sob o título de Santa MARINHA, neste mesmo Livro.
CARLOS LWANGA e 21 companheiros MBAYA TUZINDE, BRUNO SERONUMA, TIAGO BUZABALIAO, KIZITO, AMBRÓSIO KIBUKAS, MGAGGA, GYAVIRA, AQUILES KIWANUKA, ADOLFO LUDIGO MKASA, MUKASA KIRIWAMVU, ANATÓLIO KIRIGGWAIJO e LUCAS BANAWAKINTU e ainda mais oito cujos nomes se desconhecem, Santos
Que era cidadão romano, de família nobre e de erudição superior, conjecturamo-lo pela intimidade que tinha com Séneca, o filósofo e com Máximo Cesónio, cônsul. Sendo exilado este último, abandonou com ele a pátria e sempre o acompanhou até à morte. Tal atitude exigia, sem dúvida, familiaridade e amizade em grau elevado. Morrendo o cônsul, seu amigo, voltou a Roma, onde assistiu às pregações de PEDRO e PAULO que por essa ocasião aí ensinavam a Boa Nova. Entusiasmado com a sublimidade de doutrina cristã, fez-se apóstolo ardente e zeloso.
Começou a trabalhar na vinha do Senhor, conseguindo trazer à fé de jesus Cristo muitas almas. O papa São CLEMENTE reconhecendo em Ovídeo não s´+o qualidades superiores, mas também indícios de piedade sólida e bem fundada, enviou-o à Hispânia, a reger a Igreja Bracarense e pregar o Evangelho.
Imediatamente o novo apóstolo deixou a pátria e partiu para o Ocidente, a ganhar adeptos para a cruz. Houve-se por tal forma no desempenho das suas funções, que pode considerar-se como um dos varões apostólicos que mais fulgurantemente iluminaram a península. Com efeito, no seu tempo, a Bracara Augusta do Império Romano floresceu não menos nas letras do que na piedade e religião. Depois de ter bem merecido da Igreja pelos trabalhos do apostolado, OVÍDIO consumou a carreira com o martírio.
O seu corpo permaneceu por muitos séculos num sepulcro granítico, rodeado de grande veneração por parte do povo católico, até que, em 1708, Dom Rodrigo de Moura Teles, arcebispo da mesma cidade, julgando que as relíquias de tão grande varão se devia dar pousada mais digna, as trasladou para uma urna de madeira ricamente adornada, colocando-as em seguida, numa capela conveniente; hoje encontra-se na sacristia da sé de Braga.
Pouquíssimo há de seguro historicamente nesta biografia. O que se mencionou aqui, figura em parte no dia 8 de Junho, sob o título de Santa MARINHA, neste mesmo Livro.
CARLOS LWANGA e 21 companheiros MBAYA TUZINDE, BRUNO SERONUMA, TIAGO BUZABALIAO, KIZITO, AMBRÓSIO KIBUKAS, MGAGGA, GYAVIRA, AQUILES KIWANUKA, ADOLFO LUDIGO MKASA, MUKASA KIRIWAMVU, ANATÓLIO KIRIGGWAIJO e LUCAS BANAWAKINTU e ainda mais oito cujos nomes se desconhecem, Santos
A 18 de Outubro de 1964, PAULO VI canonizou estes 22 mártires do Uganda, os únicos da centena sobre os quais existia documentação bem concreta. Foram executados, entre 1885 e 1887, por ordem do rei Mwanga, cioso da sua autoridade e invertido.
Morreu o rei Mutesa, do Uganda, em Outubro de 1884; sucedeu-lhe o rei Mwanga, vicioso e cruel. Acirrado pelos muçulmanos, e com receio de ver diminuído o comércio dos escravos, decidiu aniquilar o nome cristão.
Entre os 500 pajens, ou jovens das principais famílias que serviam o rei, havia um pequeno grupo de 20 cristãos, chefiados por CARLOS LWANGA, jovem de 20 anos, baptizado a 15 de Novembro de 1885. O mais novo, KIZITO, não passava de 14 anos, e era ainda catecúmeno.
Um dia (25 de Maio de 1886) o rei mandou chamar um dos pagens . Responderam-lhe que não estava. Quando, uma hora depois, regressou, perguntou-lhe o rei onde estivera e para quê.
- «DIONÍSIO SEBUGWAWO (um recém-baptizado de 17 anos apenas) ensinava-me doutrina» - foi a resposta.
- "A doutrina? - grita Mwanga; e, dirigindo-se a DIONÍSIO; - que fazias, há pouco com MUAFU?"
« - Ensinava-lhe a religião - respondeu corajosamente o pajem cristão.
" - Como assim? Tu ensinas o que eu proibi ensinar, e era ao filho do Primeiro Ministro que tu te atreves a ensinar essas coisas?"
Sem mais, pegou num estilete e cravou-o na garganta do mártir, que, arrastado para fora, acabou esfaqueado
Durante a noite CARLOS LWANGA entendeu que a hora era grave e resolveu administrar o baptismo ao pequeno KIZITO e a três dos catecúmenos mais adiantados.
No dia seguinte, o rei Mwanga reuniu o conselho e com ele acordou em aplicar pena capital aos pajens cristãos que não apostatassem. manda reunir os jovens, e ordena:
" - Os que rezam, vão para ali, para junto da estacada; os que não rezam, fiquem aqui ao pé de mim."
A tais palavras CARLOS LWANGA ergueu-se; tomou pela mão o pequeno KIZITO; atravessou o território, cheio de pagãos hostis, e foi-se colocar no lugar indicado; seguiram-no mais doze. Todos foram condenados à morte e esperavam fora do palácio, que os conduzissem até Namugongo, a 60 kms de distância, onde devia ter lugar a execução. Pela tardinha, chegaram mais dois neófitos: PONCIANO NGONDUÉ e MUKAZA KIRIUAUANVU.
" - Tu és cristão? - perguntou o algoz ao primeiro.
À sua resposta afirmativa, trespassou-o com uma lançada.
No momento em que o cortejo se pôs em marcha para Kampala, primeira jornada da viagem até ao lugar do suplício, foi preso ANDRÉ KAJUA.
" - Matem-no já - ordena o algoz; - não comerei bocado, enquanto não lhe vir, com os meus olhos, o braço cortado".
Pouco depois, traziam, ainda escorrendo sangue, o braço do novo JOÃO BAPTISTA ao Herodes africano.
Era costume, que, durante a caminhada, fossem imolados dois condenados aos deuses locais; em Kampala, imolaram-lhes os pajens ATANÁSIO BADZEKUKETA e GONZAGA GONZA. Aqui também foi executado MATIAS KALEMBA, juiz suplente num tribunal da província.
Pela tarde do dia 27, o cortejo chegou a Namungongo; puseram-lhes algemas; e assim esperaram até ao dia 3 de Junho, em que se levou a cabo a execução.
Os pajens apareceram de corda ao pescoço, de mãos atadas, pálidos, desfeitos de fome e cansaço; mas dando graças a Deus por os ter conservado firmes na fé.
A fogueira levantava-se no vale próximo. À medida que as vítimas passavam, um dos algozes batia-.lhe na cabeça com um pau, rito antigo, destinado a afastar do espírito do rei a sombra dos mortos.
Os pajens foram enrolados e atados numa esteira de canas secas e levados para a fogueira. Um dos mártires era filho do algoz; por mais insistentes que fossem os rogos, perseverou firme; o pai fê-lo separar dos outros e, à parte, mandou-o matar com violenta pancada na nuca.
No mesmo momento, atearam o fogo que transformava os pajens em tochas vivas. O murmúrio de orações foi crescendo, à medida que o sofrimento aumentava; nada de gritos, nem de súplicas; nada de cobardias ou maldições. por fim, as vozes cessaram; e as vítimas voaram para o céu. Para LWANGA, o algoz cruel e escarnecedor preparou-lhe o suplício do fogo lento, sem lhe arrancar a mais pequena queixa. O suplício das 22 vítimas do Uganda teve enorme repercussão no mundo inteiro. O papa PIO X introduziu a causa da beatificação dos veneráveis servos de Deus, CARLOS LWANGA, MATIAS KALEMBA e companheiros; BENTO XV beatificou-os a 6 de Junho de 1920. A 18 de Outubro de 1964, na sua viagem apostólica ao Uganda, o Papa PAULO VI canonizou estes mártires, pronunciando um discurso, do qual transcrevemos estas passagens:
«Estes mártires Africanos acrescentam ao album dos vencedores, chamado Martirológio, uma página ao mesmo tempo trágica e grandiosa, verdadeiramente digna de figurar ao lado das célebres narrações da África antiga, as quais, neste tempo em que vivemos, julgávamos, por causa da nossa pouca fé, que nunca mais viriam a ter semelhante continuação...»
«Estes mártires Africanos , dão, sem dúvida, início a uma nova era... Com efeito a África, orvalhada com o sangue destes mártires, que são os primeiros desta nova era (e queira Deus que sejam os últimos - tão grande e precioso é o seu holocausto), a África renasce livre e resgatada»
ISAAC DE CÓRDOVA, Santo
Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, Santo ISAAC mártir que, sendo monge, durante o domínio dos Mouros, impelido por um impulso nãio humano, mas por inspiração divina, desceu do mosteiro de Tábanos à praça pública para discutir com o Emir sobre a verdadeira religião e foi por isso condenado à morte. (851)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Faz-nos conhecer ISAAC o Memorial dos Santos, escrito por Santo EULÓGIO DE CÓRDOVA, contemporâneo dele, executado no ano de 859.
ISAAC pertencia a uma nobre família de Córdova, que lhe mandou dar uma educação cuidadosa. Aprendeu também o árabe, embora fosse católico. As autoridades ocupantes do Islão tinham-lhe confiado um posto de notário, que ele abandonou para se ir encerrar num mosteiro vizinho da cidade. Tinha lá várias pessoas de família. Várias pessoas de família? Sim , porque São FRUTUOSO, no século VII, lança na Hispânia esta fórmula original de mosteiros refúgios para famílias inteiras. Durante três anos viveu ISAAC em santidade com seu parente, o abade MARTINHO.
Depois sentiu-se movido por divina inspiração a apresentar-se diante do juiz muçulmano , na cidade. Pede-lhe um resumo da sua religião. O juiz, esperando que se fizesse muçulmano, falou-lhe de Maomé ensinado pelo anjo GABRIEL, do paraíso agradável que espera os crentes, com mesas bem servidas, e das beldades encantadoras. ISAAC replicou com veemência. Embaraçado, o juiz deu-lhe juma bofetada. ISAAC continuou ainda com maior entusiasmo. «Tu estás embriagado ou louco», assim o classificou o muçulmano, vexado, ISAAC respondeu magnificamente que ardia no zelo da verdade, e que estava pronto a morrer, feliz por sofrer pela justiça.
Foi executado ISAAC dependurado de cabeça para baixo, na outra margem do Guadalquivir. Depois, as cinzas do cadáver foram lançadas ao rio. Dizem que foi executado aos 27 anos de idade.
JOÃO DIOGO CUAUHTLATOATZIN, Santo
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
JOÃO DIOGO nasceu em 1474, em Cuauhtitlan - México. O seu nome era CUAUHTOATLADZIN, mas quando foi baptizado, em 1524, com 50 anos de idade, foi-lhe mudado o nome para JUAN DIEGO, segundo o costume dos missionários que davam o nome de JOÃO a todos os baptizados, conservando contudo o nome indígena. À sua mulher, que se baptizou com ele juntamente com outros parentes, deram o nome de MARIA LÚCIA.
O seu baptismo foi fruto de uma profunda convicção, mudando completamente o seu ser e modo de proceder. JOÃO DIOGO tornou-se um cristão fervoroso, pobre e humilde, fugindo às honras e mostrando sempre uma grande pureza de vida. Fazia 20 quilómetros para assistir à Missa e aproveitava estas celebrações para aumentar a sua instrução religiosa e venerar a Virgem Mãe de Jesus.
A 9 de Dezembro de 1531, quando se dirigia, como de costume, a Tepeyac, para assistir à celebração eucarística, ouviu uma voz que o chamava, convidando-o para lhe falar e confiar uma missão. Olha para o céu azul e vê uma Senhora que lhe diz para se aproximar e pede que lhe seja ali construído um templo e prometendo compaixão e protecção para os habitantes daquele lugar. Manda-o ir ter com o bispo, para lhe dizer quem era Ela e lhe fazer o pedido de construir um templo na esplanada.
JOÃO DIOGO dirige-se a casa do bispo, ao qual expõe as palavras da Senhora, mas o prelado, desconfiado da ingenuidade destas palavras, pede um sinal daquilo que aconteceu. O vidente volta ao lugar da aparição e conta à Senhora o que se tinha passado. Ela diz-lhe para ir de novo falar com o bispo, no dia seguinte. Este pede outra vez um sinal, mas foi também fazendo umas perguntas às quais JOÃO respondeu com toda a exactidão, não deixando dúvidas de que era a Virgem Maria que lhe tinha falado.
Entretanto, um tio de JOÃO DIOGO contraiu a peste que grassava na região. Quando já estava prestes a morrer, a Senhora cura-o da terrível doença. Era este o primeiro sinal de que era realmente era a Mãe de Jesus.
Como se este sinal não bastasse, a Virgem Maria convida o vidente a ir à montanha, onde se tinham dado as primeiras aparições e a colher as rosas que aí encontraria, desabrochadas.
No lugar indicado pela Virgem só havia pedras e cactos e naquele tempo o frio tudo queimava (era o dia 12 de Dezembro).
JOÃO DIOGO colheu as rosas, pô-las no seu manto e foi ter com o bispo para lhas mostrar, mas os criados não o derixavam passar. Conseguiu finalmente ser recebido e mostrou as rosas como o sinal que o prelado lhe tinha pedido. Todos abriram a boca de espanto e o bispo ajoelhou-se e juntou as mãos diante do índio.
Mas isto não foi tudo. Para surpresa de todos, o sinal das flores era ultrapassado por outro prodígio: no manto simples de JOÃO DIOGO aparecia impressa, a todo o comprimento, a imagem da Virgem Santa, com o seu rosto de mansidão e dois grandes olhos que pareciam vivos. Todos ajoelharam, perturbados, num misto de alegria e devoção. O prelado pediu perdão a Maria, por não ter acolhido desde o principio o sinal da sua vontade. Depois tirou o manto de JOÃO DIOGO, para o colocar em lugar de honra no seu oratório particular. A imagem conserva-se impressa no manto.
Em breve começaram as obras de construção de uma pequena ermida, que foi sendo renovada, até chegar à actual basílica, inaugurada em 1976. Em 1566 o lugar começou a chamar-se Guadalupe (da raiz etimológica indígena Cuatlaxupeh). A Senhora de Guadalupe é padroeira do México e do continente americano. A sua imagem esteve presente na batalha de Lepanto e desde então Maria começou a ser invocada como Rainha da Vitória e Auxílio dos cristãos.
JOÃO DIOGO morreu no dia 3 de Junho de 1548, com 74 anos de idade. Foi beatificado por JOÃO PAULO II, em 6 de maio de 1990, no México e canonizado a 31 de Julho de 2003.
Em Gerez de la Frontera, na Andaluzia, Espanha, São JOÃO GRANDE religioso da Ordem de São João de Deus que resplandeceu pela sua grande caridade para com os presos, os abandonados e os marginados e morreu contagiado pela peste dos doentes que tratava. (1600)
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O,. de Braga:
JOÃO GRANDE nasceu em Carmona, Sevilha, Espanha a 6 de Março de 1546. Recebeu uma esmerada educação cristã na família e como menino de coro na sua paróquia.
Em Sevilha aprendeu o ofício de tecelão. Aos 17 anos voltou para casa, a fim de se dedicar ao comércio, como vendedor de tecidos. esta profissão fê-lo entrar numa profunda crise espiritual.
Deixou a família e retirou-se para uma ermida, perto de sua terra, onde passou um ano em retiro, meditando sobre a sua vocação. Ao fim desse ano, decidiu dedicar-se totalmente a Deus e adoptou o nome de «JOÃO PECADOR».
Começou a experiência de cuidar de um casal de idosos que encontrou completamente abandonados. Encarregava-se das suas necessidades e pedia esmola para os sustentar. Assim descobriu que a sua nova vocação era o serviço dos pobres e necessitados.
Com apenas 19 anos JOÃO PECADOR mudou-se para a cidade de Jerez de La Frontera e nesta cidade atendia as pessoas necessitadas, os presos e os doentes abandonados que encontrava.
Em Janeiro de 1574 alastrou uma epidemia na cidade e eram tantos os doentes que encontrava na rua, que resolveu fundar o seu próprio hospital, dedicando-o a Nossa Senhora da Candelária.
Entretanto, teve conhecimento da Instituição fundada por São JOÃO DE DEUS em Granada. Visitou-a e decidiu juntar-se a ela e aplicar no seu hospital a mesma forma de vida professada naquela Instituição. Foram-se-lhe juntando companheiros que ele formou segundo os "Estatutos de João de Deus".
Levava uma vida sumamente austera, dormindo no chão e praticando frequentes jejuns e abstinências, disciplinas e cilícios. mas cultivava sobretudo uma intensa vida interior, dedicando diariamente várias horas à oração, em íntima comunicação com Deus.
Em 1600 aparece uma terrível epidemia de peste e JOÃO não tinha descanso no atendimento aos doentes, acabando por ser contaminado, vindo a falecer a 3 de Junho desse mesmo ano.
Foi beatificado por PIO IX em 1853 e canonizado por JOÃO PAULO II, a 2 de Junho de 1996. Foi proclamado padroeiro da nova diocese de Jerez de La Frontera, em 1986. Os seus restos mortais ão venerados no «Santuário Diocesano de São João Grande» no hospital dos irmãos de São João de Deus.
CECÍLIO, Santo
Em Cartago, na actual Tunísia, São CECÍLIO presbitero que conduziu São CIPRIANO à fé de Cristo. (séc. VI)
HILÁRIO, Santo
Em Carcassonne, na Gália Narbonense, hoje França, Santo HILÁRIO que é considerado o primeiro bispo desta cidade, no tempo em que os Godos difundiam nesta região a heresia ariana. (séc. VI)
CLOTILDE, Santa
Em Tours, na Gália Lionense, hoje França, Santa CLOTILDE rainha, cujas orações induziram o seu esposo CLODOVEU, rei dos Francos , a abraçar a fé de Cristo; depois da morte do seu esposo, recolheu-se na basílica de São MARTINHO para não mais ser considerada como prainha, mas serva de Deus. (545)
LIFARDO, Santo
Em Meung-sur-Loire, território de Orleães, hoje França, São LIFARDO presbitero que neste lugar levou vida eremítica. (séc. VI)
Em Anágni, na Campânia, hoje no Lácio, Itália, santa OLIVA virgem. (séc. VI)
GENS ou GENÉSIO, Santo
DAVINO, Santo
Em Lucca, na Etrúria, hoje Toscana, Itália, São DAVINO que, de origem arménia, vendeu todos os bens e se fez peregrino por Cristo até que, depois de visitar a Terera Santa e a basílica dos Apóstolos, morrei atingido pela enfermidade. (1051)
MORANDO, Santo
ANDRÉ CACCIÓLI, Beato
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
Nel mese di giugno la Chiesa ricorda solennemente il Sacro Cuore di Gesù. Nella nostra epoca, nella quale l’amore è dissacrato o addirittura subisce i duri colpi delle pretese edonistiche, la devozione al Cuore divino ci riporta al vero volto dell’Amore, quello del sacrificio e dell’immolazione.
Leggiamo nel Vangelo di san Giovanni: «Venuti però da Gesù e vedendo che era già morto, non gli spezzarono le gambe, ma uno dei soldati gli colpì il fianco con la lancia e subito ne uscì sangue e acqua» (Gv. 19, 33-34). A tanto arrivò l’amore del Crocifisso… Era la festa di san Giovanni evangelista, il 27 dicembre del 1673, quando Gesù apparve alla visitandina santa Margherita Maria Alacoque (1647-1690), invitandola a prendere il posto che san Giovanni aveva occupato durante l’Ultima Cena, ovvero posare il capo sul suo Cuore e le disse: «Il mio divino Cuore è così appassionato d’amore per gli uomini, che non potendo più racchiudere in sé le fiamme della sua ardente carità, bisogna che le spanda. Io ti ho scelta per adempiere a questo grande disegno». Margherita Maria ebbe tali apparizioni per 17 anni, sino alla morte.
Il Cuore divino si manifestava su un trono di fiamme, circondato da una corona di spine simboleggianti le ferite inferte dai peccati e sormontato da una croce, quella della Redenzione. Gesù si presentava sfolgorante di gloria, con le cinque piaghe, brillanti come soli e da quella sacra umanità uscivano fiamme da ogni parte, ma soprattutto dal suo petto che, racconterà la mistica, assomigliava ad una fornace, la quale, aprendosi, mostrava l’ardente e amante Cuore, sorgente di quelle fiamme.
Gesù Cristo lamentava l’ingratitudine degli uomini e la loro indifferenza, rivelando alla mistica che si sentiva ferito dalle irriverenze dei fedeli e dai sacrilegi degli empi, ma ciò «che mi è ancor più sensibile è che sono i cuori a me consacrati» a provocare cocente dolore. Quindi chiese a santa Margherita di supplire a tali mancanze, sollecitandola a fare la Comunione il primo venerdì di ogni mese e di prostrarsi, con faccia a terra, dalle 23,00 alle 24,00, nella notte tra il giovedì e il venerdì. Chiese ancora che il venerdì dopo l’ottava del Corpus Domini fosse dedicato alla festa del suo Cuore. Inoltre indicò come esecutore della diffusione di questa devozione il padre spirituale della santa, il gesuita san Claudio de la Colombiere (1641-1682).
Le prime due cerimonie in onore del Sacro Cuore, presente la mistica, si ebbero nel Noviziato delle Suore della Visitazione di Paray-le-Monial (Saone-et-Loire) il 20 luglio 1685 e il 21 giugno 1686. Nel 1856, con il beato Pio IX, la festa del Sacro Cuore divenne universale. Sull’esortazione di questo Pontefice si diffusero gli Atti di consacrazione al Cuore di Gesù della famiglia e delle nazioni.
Sorsero ovunque cappelle, oratori, chiese, basiliche, santuari dedicati al Sacro Cuore di Gesù. Proliferarono quadri e stampe; si iniziò la pia pratica della Comunione nel primo venerdì del mese e si composero le Litanie del Sacro Cuore, dedicando il mese di giugno al suo culto.
Numerose congregazioni religiose, sia maschili che femminili, sono strettamente legate alla devozione del Sacro Cuore di Gesù, la cui festa viene celebrata il venerdì dopo la solennità del Corpus Domini. Questa venerazione è inscindibile a quella del Cuore Immacolato di Maria: suo promotore fu san Giovanni Eudes (1601-1680), già devoto al Sacro Cuore di Gesù prima delle visioni della Santa visitandina. Pio XII estese nel 1944 la festa del suo Cuore Immacolato a tutta la Chiesa, una devozione che ha ricevuto un forte impulso dopo le apparizioni di Fatima del 1917, quando la Madonna fece espressa domanda di consacrare la Russia al suo Cuore Immacolato, celeste richiesta ancora disattesa.
Autore: Cristina Siccardi
Sacro Cuore di Gesù, confido in Te!;
Dolce Cuore del mio Gesù, fa ch’io t’ami sempre più!;
O Gesù di amore acceso, non Ti avessi mai offeso!.
Queste sono alcune delle tante amorose e devote giaculatorie, che nei secoli sono state e sono pronunciate dai cattolici in onore del Sacro Cuore di Gesù, che nella loro semplice poesia, esprimono la riconoscenza per l’amore infinito di Gesù dato all’umanità e nello stesso tempo la volontà di ricambiare, delle tante anime infiammate e innamorate di Cristo.
Al Sacro Cuore di Gesù, la Chiesa Cattolica, rende un culto di “latria” (adorazione solo a Dio, Gesù Cristo, l’Eucaristia), intendendo così onorare: I – il Cuore di Gesù Cristo, uno degli organi simboleggianti la sua umanità, che per l’intima unione con la Divinità, ha diritto all’adorazione; II – l’amore del Salvatore per gli uomini, di cui è simbolo il Suo Cuore.
Questa devozione già praticata nell’antichità cristiana e nel Medioevo, si diffuse nel secolo XVII ad opera di S. Giovanni Eudes (1601-1680) e soprattutto di S. Margherita Maria Alacoque (1647-1690). La festa del Sacro Cuore fu celebrata per la prima volta in Francia, probabilmente nel 1685.
Santa Margherita Maria Alacoque, suora francese, entrò il 20 giugno 1671 nel convento delle Visitandine di Paray-le-Monial (Saone-et-Loire), visse con grande semplicità e misticismo la sua esperienza di religiosa e morì il 17 ottobre 1690 ad appena 43 anni.
Sotto questa apparente uniformità, si nascondeva però una di quelle grandi vite del secolo XVII, infatti nel semplice ambiente del chiostro della Visitazione, si svolsero le principali tappe dell’ascesa spirituale di Margherita, diventata la messaggera del Cuore di Gesù nell’epoca moderna.
Ella già prima di entrare nel convento, era dotata di doni mistici che si accentuarono con la sua nuova condizione di religiosa; ebbe numerose manifestazioni mistiche, ma nel 1673 cominciarono le grandi visioni che resero famoso il suo nome; esse furono quattro rivelazioni principali, oltre numerose altre di minore importanza.
La prima visione avvenne il 27 dicembre 1673, festa di s. Giovanni Evangelista, Gesù le apparve e Margherita si sentì “tutta investita della divina presenza”; la invitò a prendere il posto che s. Giovanni aveva occupato durante l’Ultima Cena e le disse: “Il mio divino Cuore è così appassionato d’amore per gli uomini, che non potendo più racchiudere in sé le fiamme della sua ardente carità, bisogna che le spanda. Io ti ho scelta per adempiere a questo grande disegno, affinché tutto sia fatto da me”.
Una seconda visione le apparve agli inizi del 1674, forse un venerdì; il divin Cuore si manifestò su un trono di fiamme, più raggiante del sole e trasparente come cristallo, circondato da una corona di spine simboleggianti le ferite inferte dai nostri peccati e sormontato da una croce, perché dal primo istante che era stato formato, era già pieno d’ogni amarezza.
Sempre nel 1674 le apparve la terza visione, anche questa volta un venerdì dopo la festa del Corpus Domini; Gesù si presentò alla santa tutto sfolgorante di gloria, con le sue cinque piaghe, brillanti come soli e da quella sacra umanità uscivano fiamme da ogni parte, ma soprattutto dal suo mirabile petto che rassomigliava ad una fornace e essendosi aperto, ella scoprì l’amabile e amante Cuore, la vera sorgente di quelle fiamme.
Poi Gesù lamentando l’ingratitudine degli uomini e la noncuranza rispetto ai suoi sforzi per far loro del bene, le chiese di supplire a questo. Gesù la sollecitò a fare la Comunione al primo venerdì di ogni mese e di prosternarsi con la faccia a terra dalle undici a mezzanotte, nella notte tra il giovedì e il venerdì.
Vennero così indicate le due principali devozioni, la Comunione al primo venerdì di ogni mese e l’ora santa di adorazione.
La quarta rivelazione più meravigliosa e decisiva, ebbe luogo il 16 giugno 1675 durante l’ottava del Corpus Domini. Nostro Signore le disse che si sentiva ferito dalle irriverenze dei fedeli e dai sacrilegi degli empi, aggiungendo: “Ciò che mi è ancor più sensibile è che sono i cuori a me consacrati che fanno questo”.
Gesù chiese ancora che il venerdì dopo l’ottava del Corpus Domini, fosse dedicato a una festa particolare per onorare il suo Cuore e con Comunioni per riparare alle offese da lui ricevute. Inoltre indicò come esecutore della diffusione di questa devozione, il padre spirituale di Margherita, il gesuita san Claude de la Colombiere (1641-1682), superiore della vicina Casa dei Gesuiti di Paray-le-Monial.
Margherita Maria Alacoque proclamata santa il 13 maggio 1920 da papa Benedetto XV, ubbidì all’appello divino fatto attraverso le visioni e divenne l’apostola di una devozione che doveva trasportare all’adorazione dei fedeli al Cuore divino, fonte e focolaio di tutti i sentimenti che Dio ci ha testimoniati e di tutti i favori che ci ha concessi.
Le prime due cerimonie in onore del Sacro Cuore, presente la santa mistica, si ebbero nell’ambito del Noviziato di Paray il 20 luglio 1685 e poi il 21 giugno 1686, a cui partecipò tutta la Comunità delle Visitandine.
A partire da quella data, il movimento non si sarebbe più fermato, nonostante tutte le avversità che si presentarono specie nel XVIII secolo circa l’oggetto di questo culto.
Nel 1765 la Sacra Congregazione dei Riti affermò essere il cuore di carne simbolo dell’amore; allora i giansenisti intesero ciò come un atto di idolatria, ritenendo essere possibile un culto solo al cuore non reale ma metaforico.
Papa Pio VI (1775-1799) nella bolla “Auctorem fidei”, confermava l’espressione della Congregazione notando che si adora il cuore “inseparabilmente unito con la Persona del Verbo”.
Il 6 febbraio 1765 papa Clemente XIII (1758-1769) accordò alla Polonia e all’Arciconfraternita romana del Sacro Cuore la festa del Sacro Cuore di Gesù; nel pensiero del papa questa nuova festa doveva diffondere nella Chiesa, i passi principali del messaggio di s. Margherita, la quale era stata lo strumento privilegiato della diffusione di un culto, che era sempre esistito nella Chiesa sotto diverse forme, ma dandogli tuttavia un nuovo orientamento.
Con lei non sarebbe più stata soltanto una amorosa contemplazione e un’adorazione di quel “Cuore che ha tanto amato”, ma anche una riparazione per le offese e ingratitudini ricevute, tramite il perfezionamento delle nostre esistenze.
Diceva la santa che “l’amore rende le anime conformi”, cioè il Signore vuole ispirare nelle anime un amore generoso che, rispondendo al suo, li assimili interiormente al divino modello.
Le visioni e i messaggi ricevuti da s. Margherita Maria Alacoque furono e resteranno per sempre un picco spirituale, dove venne ricordato al mondo, l’amore appassionato di Gesù per gli uomini e dove fu chiesta a loro una risposta d’amore, di fronte al “Cuore che si è consumato per essi”.
La devozione al Sacro Cuore trionfò nel XIX secolo e il convento di Paray-le-Monial divenne meta di continui pellegrinaggi; nel 1856 con papa Pio IX la festa del Sacro Cuore divenne universale per tutta la Chiesa Cattolica.
Sull’onda della devozione che ormai coinvolgeva tutto il mondo cattolico, sorsero dappertutto cappelle, oratori, chiese, basiliche e santuari dedicati al Sacro Cuore di Gesù; ricordiamo uno fra tutti il Santuario “Sacro Cuore” a Montmartre a Parigi, iniziato nel 1876 e terminato di costruire dopo 40 anni; tutte le categorie sociali e militari della Francia, contribuirono all’imponente spesa.
Proliferarono quadri e stampe raffiguranti il Sacro Cuore fiammeggiante, quasi sempre posto sul petto di Gesù che lo indica agli uomini; si organizzò la pia pratica del 1° venerdì del mese, i cui aderenti portano uno scapolare con la raffigurazione del Cuore; si composero le meravigliose “Litanie del Sacro Cuore”; si dedicò il mese di giugno al suo culto.
Affinché il culto del Cuore di Gesù, iniziato nella vita mistica delle anime, esca e penetri nella vita sociale dei popoli, iniziò, su esortazione di papa Pio IX del 1876, tutto un movimento di “Atti di consacrazione al Cuore di Gesù”, a partire dalla famiglia a quella di intere Nazioni ad opera di Conferenze Episcopali, ma anche di illuminati e devoti governanti; cito per tutti il presidente dell’Ecuador, Gabriel Garcia Moreno (1821-1875).
Fu tanto il fervore, che per tutto l’Ottocento e primi decenni del Novecento, fu dedicato al culto del Sacro Cuore, che di riflesso sorsero numerose congregazioni religiose, sia maschili che femminili, tra le principali vi sono: “Congregazione dei Sacerdoti del Sacro Cuore” fondata nel 1874 dal beato Leone Dehon (Dehoniani); “Figli del Sacro Cuore di Gesù” o Missioni africane di Verona, congregazione fondata nel 1867 da san Daniele Comboni (Comboniani); “Dame del Sacro Cuore” fondate nel 1800 da santa Maddalena Sofia Barat; “Ancelle del Sacro Cuore di Gesù” fondate nel 1865 dalla beata Caterina Volpicelli, diversi Istituti femminili portano la stessa denominazione.
Attualmente la festa del Sacro Cuore di Gesù viene celebrata il venerdì dopo la solennità del Corpus Domini, visto che detta ricorrenza è stata spostata alla domenica; il sabato che segue è dedicato al Cuore Immacolato di Maria, quale segno di comune devozione ai Sacri Cuori di Gesù e Maria, inscindibili per il grande amore donato all’umanità.
In un papiro egiziano di circa 4000 anni fa, troviamo l’espressione della comune nostalgia d’amore: “Cerco un cuore su cui appoggiare la mia testa e non lo trovo, non ci sono più amici!”.
Lo sconosciuto poeta egiziano era dolente per ciò, ma noi siamo più fortunati, perché l’abbiamo questo cuore e questo amico, al pari di s. Giovanni Evangelista che poggiò fisicamente il suo capo sul petto e cuore di Gesù.
Possiamo avere piena fiducia in un simile amico, Egli vivendo in perfetta intimità col Padre, sa e può rivelarci tutto ciò che serve per il nostro bene.
ADALBERTO, Santo
Nulla di certo si conosce sulla figura e sull'attività di Adalberto. Il suo episcopato va collocato probabilmente tra il terzo e il quarto decennio del sec. VII. Il suo nome figura nei cataloghi episcopali dopo quello di s. Rubiano, il successore di s. Agrippino (+ dopo il 617). Gli antichi storici locali hanno riferito su A. alcune notizie a carattere favoloso. Originario della Croazia, Adalberto sarebbe venuto a Como, per ossequiare il suo concittadino Rubiano, che reggeva quella diocesi. Si noti, tuttavia, che per quanto riguarda s. Rubiano, presentato come discepolo di s. Agrippino, venuto a Como da Aquileia, l'origine croata non offre difficoltà. Adalberto sarebbe stato trattenuto a Como da s. Rubiano, a cui poi sarebbe stato chiamato a succedere
Em Clermont-Ferrand, na Aquitânia, hoje França, São GENS ou GENÉSIO bispo de Clermont, cujo corpo foi sepultado em Manglieu, na igreja do mosteiro por ele construído com o hospício anexo. (650)
MORANDO, Santo
Em Altkirch, Basileia, região dos Helvécios, hoje Suíça, São MORANDO monge, natural da Renânia que, ordenado presbitero, fez a peregrinação a Compostela e, ao regressar, se tornou monge de Cluny, fundando depois o mosteiro onde concluiu a sua intensa vida. (1115)
Em Spello, na Úmbria, Itália, o Beato ANDRÉ CACCIÓLI o primeiro presbitero agregado aos Frades Menores, que recebeu o hábito da Ordem das mãos de S. Francisco e assistiu à sua morte. (1254)
CONO, Santo
No cenóbio de Santa Maria de Cadossa, na Lucânia, hoje na Campânia, Itália, São CONO monge, que na sua irrepreensível observância monástica e inocência de vida , pela graça de Deus, em breve tempo chegou ao grau mais sublime das virtudes. (séc. XIII)
FRANCISCO INGLEBY, Beato
Em York, na Inglaterra, o Beato FRANCISCO INGLEBY presbitero e mártir que, depois de ter estudado no Colégio dos Ingleses em Reims, por exercer o sacerdócio na sua pátria, foi conduzido, no reinado de Isabel I ao suplício do patíbulo. ((1580)
CARLOS RENATO COLLAS DE BIGNON, Beato
Ao largo de Rochefort, França, o Beato CARLOS RENATO COLLAS DE BIGNON presbitero da Sociedade de São Sulpício e mártir , que era reitor do Seminário menor de Bourges, quando, durante a Revolução Francesa,. por causa do sacerdócio, foi encarcerado numa galera e morreu coberto de chagas infecciosas. (1794)
PEDRO DONG, Santo
Em Au Thi, no Tonquim, hoje Vietname, São PEDRO DONG mártir, pai de família, que preferiu sofrer atrozes tormentos a pisar a cruz e, porque quis gravar na sua face as palavras «verdadeira religião» em, vez de «falsa religião», foi degolado no tempo do imperador Tu Duc. (1862)
DIOGO (José) ÓDDI, Beato
Em Bellegra, Roma, o Beato DIOGO (José) ÓDDI religioso da Ordem dos Frades Menores, insigne pela sua intensa oração e simplicidade de vida. (1919)
JOÃO XXIII, Santo
Em Roma, o Santo JOÃO XXIII (Ângelo Giuseppe Roncali), papa, homem dotado de extraordinária humanidade, que, com a sua vida, as suas obras e o seu grande zelo pastoral, procurou manifestar a todos a abundância da caridade cristã e fomentar a união fraterna dos povos; especialmente solícito pela eficácia da missão da Igreja de Cristo em todo o orbe da terra, convocou o Concílio Vaticano II. Em 2015, o papa FRANCISCO canonizou-o.
... E AINDA ...
Leggiamo nel Vangelo di san Giovanni: «Venuti però da Gesù e vedendo che era già morto, non gli spezzarono le gambe, ma uno dei soldati gli colpì il fianco con la lancia e subito ne uscì sangue e acqua» (Gv. 19, 33-34). A tanto arrivò l’amore del Crocifisso… Era la festa di san Giovanni evangelista, il 27 dicembre del 1673, quando Gesù apparve alla visitandina santa Margherita Maria Alacoque (1647-1690), invitandola a prendere il posto che san Giovanni aveva occupato durante l’Ultima Cena, ovvero posare il capo sul suo Cuore e le disse: «Il mio divino Cuore è così appassionato d’amore per gli uomini, che non potendo più racchiudere in sé le fiamme della sua ardente carità, bisogna che le spanda. Io ti ho scelta per adempiere a questo grande disegno». Margherita Maria ebbe tali apparizioni per 17 anni, sino alla morte.
Il Cuore divino si manifestava su un trono di fiamme, circondato da una corona di spine simboleggianti le ferite inferte dai peccati e sormontato da una croce, quella della Redenzione. Gesù si presentava sfolgorante di gloria, con le cinque piaghe, brillanti come soli e da quella sacra umanità uscivano fiamme da ogni parte, ma soprattutto dal suo petto che, racconterà la mistica, assomigliava ad una fornace, la quale, aprendosi, mostrava l’ardente e amante Cuore, sorgente di quelle fiamme.
Gesù Cristo lamentava l’ingratitudine degli uomini e la loro indifferenza, rivelando alla mistica che si sentiva ferito dalle irriverenze dei fedeli e dai sacrilegi degli empi, ma ciò «che mi è ancor più sensibile è che sono i cuori a me consacrati» a provocare cocente dolore. Quindi chiese a santa Margherita di supplire a tali mancanze, sollecitandola a fare la Comunione il primo venerdì di ogni mese e di prostrarsi, con faccia a terra, dalle 23,00 alle 24,00, nella notte tra il giovedì e il venerdì. Chiese ancora che il venerdì dopo l’ottava del Corpus Domini fosse dedicato alla festa del suo Cuore. Inoltre indicò come esecutore della diffusione di questa devozione il padre spirituale della santa, il gesuita san Claudio de la Colombiere (1641-1682).
Le prime due cerimonie in onore del Sacro Cuore, presente la mistica, si ebbero nel Noviziato delle Suore della Visitazione di Paray-le-Monial (Saone-et-Loire) il 20 luglio 1685 e il 21 giugno 1686. Nel 1856, con il beato Pio IX, la festa del Sacro Cuore divenne universale. Sull’esortazione di questo Pontefice si diffusero gli Atti di consacrazione al Cuore di Gesù della famiglia e delle nazioni.
Sorsero ovunque cappelle, oratori, chiese, basiliche, santuari dedicati al Sacro Cuore di Gesù. Proliferarono quadri e stampe; si iniziò la pia pratica della Comunione nel primo venerdì del mese e si composero le Litanie del Sacro Cuore, dedicando il mese di giugno al suo culto.
Numerose congregazioni religiose, sia maschili che femminili, sono strettamente legate alla devozione del Sacro Cuore di Gesù, la cui festa viene celebrata il venerdì dopo la solennità del Corpus Domini. Questa venerazione è inscindibile a quella del Cuore Immacolato di Maria: suo promotore fu san Giovanni Eudes (1601-1680), già devoto al Sacro Cuore di Gesù prima delle visioni della Santa visitandina. Pio XII estese nel 1944 la festa del suo Cuore Immacolato a tutta la Chiesa, una devozione che ha ricevuto un forte impulso dopo le apparizioni di Fatima del 1917, quando la Madonna fece espressa domanda di consacrare la Russia al suo Cuore Immacolato, celeste richiesta ancora disattesa.
Autore: Cristina Siccardi
Sacro Cuore di Gesù, confido in Te!;
Dolce Cuore del mio Gesù, fa ch’io t’ami sempre più!;
O Gesù di amore acceso, non Ti avessi mai offeso!.
Queste sono alcune delle tante amorose e devote giaculatorie, che nei secoli sono state e sono pronunciate dai cattolici in onore del Sacro Cuore di Gesù, che nella loro semplice poesia, esprimono la riconoscenza per l’amore infinito di Gesù dato all’umanità e nello stesso tempo la volontà di ricambiare, delle tante anime infiammate e innamorate di Cristo.
Al Sacro Cuore di Gesù, la Chiesa Cattolica, rende un culto di “latria” (adorazione solo a Dio, Gesù Cristo, l’Eucaristia), intendendo così onorare: I – il Cuore di Gesù Cristo, uno degli organi simboleggianti la sua umanità, che per l’intima unione con la Divinità, ha diritto all’adorazione; II – l’amore del Salvatore per gli uomini, di cui è simbolo il Suo Cuore.
Questa devozione già praticata nell’antichità cristiana e nel Medioevo, si diffuse nel secolo XVII ad opera di S. Giovanni Eudes (1601-1680) e soprattutto di S. Margherita Maria Alacoque (1647-1690). La festa del Sacro Cuore fu celebrata per la prima volta in Francia, probabilmente nel 1685.
Santa Margherita Maria Alacoque, suora francese, entrò il 20 giugno 1671 nel convento delle Visitandine di Paray-le-Monial (Saone-et-Loire), visse con grande semplicità e misticismo la sua esperienza di religiosa e morì il 17 ottobre 1690 ad appena 43 anni.
Sotto questa apparente uniformità, si nascondeva però una di quelle grandi vite del secolo XVII, infatti nel semplice ambiente del chiostro della Visitazione, si svolsero le principali tappe dell’ascesa spirituale di Margherita, diventata la messaggera del Cuore di Gesù nell’epoca moderna.
Ella già prima di entrare nel convento, era dotata di doni mistici che si accentuarono con la sua nuova condizione di religiosa; ebbe numerose manifestazioni mistiche, ma nel 1673 cominciarono le grandi visioni che resero famoso il suo nome; esse furono quattro rivelazioni principali, oltre numerose altre di minore importanza.
La prima visione avvenne il 27 dicembre 1673, festa di s. Giovanni Evangelista, Gesù le apparve e Margherita si sentì “tutta investita della divina presenza”; la invitò a prendere il posto che s. Giovanni aveva occupato durante l’Ultima Cena e le disse: “Il mio divino Cuore è così appassionato d’amore per gli uomini, che non potendo più racchiudere in sé le fiamme della sua ardente carità, bisogna che le spanda. Io ti ho scelta per adempiere a questo grande disegno, affinché tutto sia fatto da me”.
Una seconda visione le apparve agli inizi del 1674, forse un venerdì; il divin Cuore si manifestò su un trono di fiamme, più raggiante del sole e trasparente come cristallo, circondato da una corona di spine simboleggianti le ferite inferte dai nostri peccati e sormontato da una croce, perché dal primo istante che era stato formato, era già pieno d’ogni amarezza.
Sempre nel 1674 le apparve la terza visione, anche questa volta un venerdì dopo la festa del Corpus Domini; Gesù si presentò alla santa tutto sfolgorante di gloria, con le sue cinque piaghe, brillanti come soli e da quella sacra umanità uscivano fiamme da ogni parte, ma soprattutto dal suo mirabile petto che rassomigliava ad una fornace e essendosi aperto, ella scoprì l’amabile e amante Cuore, la vera sorgente di quelle fiamme.
Poi Gesù lamentando l’ingratitudine degli uomini e la noncuranza rispetto ai suoi sforzi per far loro del bene, le chiese di supplire a questo. Gesù la sollecitò a fare la Comunione al primo venerdì di ogni mese e di prosternarsi con la faccia a terra dalle undici a mezzanotte, nella notte tra il giovedì e il venerdì.
Vennero così indicate le due principali devozioni, la Comunione al primo venerdì di ogni mese e l’ora santa di adorazione.
La quarta rivelazione più meravigliosa e decisiva, ebbe luogo il 16 giugno 1675 durante l’ottava del Corpus Domini. Nostro Signore le disse che si sentiva ferito dalle irriverenze dei fedeli e dai sacrilegi degli empi, aggiungendo: “Ciò che mi è ancor più sensibile è che sono i cuori a me consacrati che fanno questo”.
Gesù chiese ancora che il venerdì dopo l’ottava del Corpus Domini, fosse dedicato a una festa particolare per onorare il suo Cuore e con Comunioni per riparare alle offese da lui ricevute. Inoltre indicò come esecutore della diffusione di questa devozione, il padre spirituale di Margherita, il gesuita san Claude de la Colombiere (1641-1682), superiore della vicina Casa dei Gesuiti di Paray-le-Monial.
Margherita Maria Alacoque proclamata santa il 13 maggio 1920 da papa Benedetto XV, ubbidì all’appello divino fatto attraverso le visioni e divenne l’apostola di una devozione che doveva trasportare all’adorazione dei fedeli al Cuore divino, fonte e focolaio di tutti i sentimenti che Dio ci ha testimoniati e di tutti i favori che ci ha concessi.
Le prime due cerimonie in onore del Sacro Cuore, presente la santa mistica, si ebbero nell’ambito del Noviziato di Paray il 20 luglio 1685 e poi il 21 giugno 1686, a cui partecipò tutta la Comunità delle Visitandine.
A partire da quella data, il movimento non si sarebbe più fermato, nonostante tutte le avversità che si presentarono specie nel XVIII secolo circa l’oggetto di questo culto.
Nel 1765 la Sacra Congregazione dei Riti affermò essere il cuore di carne simbolo dell’amore; allora i giansenisti intesero ciò come un atto di idolatria, ritenendo essere possibile un culto solo al cuore non reale ma metaforico.
Papa Pio VI (1775-1799) nella bolla “Auctorem fidei”, confermava l’espressione della Congregazione notando che si adora il cuore “inseparabilmente unito con la Persona del Verbo”.
Il 6 febbraio 1765 papa Clemente XIII (1758-1769) accordò alla Polonia e all’Arciconfraternita romana del Sacro Cuore la festa del Sacro Cuore di Gesù; nel pensiero del papa questa nuova festa doveva diffondere nella Chiesa, i passi principali del messaggio di s. Margherita, la quale era stata lo strumento privilegiato della diffusione di un culto, che era sempre esistito nella Chiesa sotto diverse forme, ma dandogli tuttavia un nuovo orientamento.
Con lei non sarebbe più stata soltanto una amorosa contemplazione e un’adorazione di quel “Cuore che ha tanto amato”, ma anche una riparazione per le offese e ingratitudini ricevute, tramite il perfezionamento delle nostre esistenze.
Diceva la santa che “l’amore rende le anime conformi”, cioè il Signore vuole ispirare nelle anime un amore generoso che, rispondendo al suo, li assimili interiormente al divino modello.
Le visioni e i messaggi ricevuti da s. Margherita Maria Alacoque furono e resteranno per sempre un picco spirituale, dove venne ricordato al mondo, l’amore appassionato di Gesù per gli uomini e dove fu chiesta a loro una risposta d’amore, di fronte al “Cuore che si è consumato per essi”.
La devozione al Sacro Cuore trionfò nel XIX secolo e il convento di Paray-le-Monial divenne meta di continui pellegrinaggi; nel 1856 con papa Pio IX la festa del Sacro Cuore divenne universale per tutta la Chiesa Cattolica.
Sull’onda della devozione che ormai coinvolgeva tutto il mondo cattolico, sorsero dappertutto cappelle, oratori, chiese, basiliche e santuari dedicati al Sacro Cuore di Gesù; ricordiamo uno fra tutti il Santuario “Sacro Cuore” a Montmartre a Parigi, iniziato nel 1876 e terminato di costruire dopo 40 anni; tutte le categorie sociali e militari della Francia, contribuirono all’imponente spesa.
Proliferarono quadri e stampe raffiguranti il Sacro Cuore fiammeggiante, quasi sempre posto sul petto di Gesù che lo indica agli uomini; si organizzò la pia pratica del 1° venerdì del mese, i cui aderenti portano uno scapolare con la raffigurazione del Cuore; si composero le meravigliose “Litanie del Sacro Cuore”; si dedicò il mese di giugno al suo culto.
Affinché il culto del Cuore di Gesù, iniziato nella vita mistica delle anime, esca e penetri nella vita sociale dei popoli, iniziò, su esortazione di papa Pio IX del 1876, tutto un movimento di “Atti di consacrazione al Cuore di Gesù”, a partire dalla famiglia a quella di intere Nazioni ad opera di Conferenze Episcopali, ma anche di illuminati e devoti governanti; cito per tutti il presidente dell’Ecuador, Gabriel Garcia Moreno (1821-1875).
Fu tanto il fervore, che per tutto l’Ottocento e primi decenni del Novecento, fu dedicato al culto del Sacro Cuore, che di riflesso sorsero numerose congregazioni religiose, sia maschili che femminili, tra le principali vi sono: “Congregazione dei Sacerdoti del Sacro Cuore” fondata nel 1874 dal beato Leone Dehon (Dehoniani); “Figli del Sacro Cuore di Gesù” o Missioni africane di Verona, congregazione fondata nel 1867 da san Daniele Comboni (Comboniani); “Dame del Sacro Cuore” fondate nel 1800 da santa Maddalena Sofia Barat; “Ancelle del Sacro Cuore di Gesù” fondate nel 1865 dalla beata Caterina Volpicelli, diversi Istituti femminili portano la stessa denominazione.
Attualmente la festa del Sacro Cuore di Gesù viene celebrata il venerdì dopo la solennità del Corpus Domini, visto che detta ricorrenza è stata spostata alla domenica; il sabato che segue è dedicato al Cuore Immacolato di Maria, quale segno di comune devozione ai Sacri Cuori di Gesù e Maria, inscindibili per il grande amore donato all’umanità.
In un papiro egiziano di circa 4000 anni fa, troviamo l’espressione della comune nostalgia d’amore: “Cerco un cuore su cui appoggiare la mia testa e non lo trovo, non ci sono più amici!”.
Lo sconosciuto poeta egiziano era dolente per ciò, ma noi siamo più fortunati, perché l’abbiamo questo cuore e questo amico, al pari di s. Giovanni Evangelista che poggiò fisicamente il suo capo sul petto e cuore di Gesù.
Possiamo avere piena fiducia in un simile amico, Egli vivendo in perfetta intimità col Padre, sa e può rivelarci tutto ciò che serve per il nostro bene.
ADAMO DE GUGLIONESI, Santo
Purtroppo nonostante che s. Adamo sia il patrono dell’operosa cittadina di Guglionesi in provincia di Campobasso nel Molise, i testi specializzati in agiografia, non dicono quasi niente di lui.
L’unica notizia certa che si possiede di questo santo, definito ‘confessore’ quindi nemmeno come abate, è la data della traslazione delle reliquie avvenute a Guglionesi il 3 giugno 1102
OVÍDIO ou AUDITO DE BRAGA, Santo
Secondo fonti agiografiche del secolo XVI, s. Audito era un siciliano cittadino romano; il papa s. Clemente I, lo inviò a Braga in Portogallo, dove divenne il terzo vescovo della città (95) e poi martirizzato per la fede nel 135. I portoghesi di Braga lo chiamavano Ouvido (traduzione popolare del latino Auditus), che nei racconti dei secoli XVI e XVII si tramutò in Ovidio, tanto è vero che sulla precedente lapide posta sul suo sepolcro nella cattedrale di Braga, che portava la scritta: “+ ossa b. Audit. Episcopi”, fu posta poi la scritta: “+ ossa s. Ovidii tertii bracarensis episcopi”
Secondo fonti agiografiche del secolo XVI, s. Audito era un siciliano cittadino romano; il papa s. Clemente I, lo inviò a Braga in Portogallo, dove divenne il terzo vescovo della città (95) e poi martirizzato per la fede nel 135. I portoghesi di Braga lo chiamavano Ouvido (traduzione popolare del latino Auditus), che nei racconti dei secoli XVI e XVII si tramutò in Ovidio, tanto è vero che sulla precedente lapide posta sul suo sepolcro nella cattedrale di Braga, che portava la scritta: “+ ossa b. Audit. Episcopi”, fu posta poi la scritta: “+ ossa s. Ovidii tertii bracarensis episcopi”
BEATRIZ BICCHIERI, Beata
Beatrice si sposò con Gioachino De Ivachi. Rimasta vedova si fece domenicana nel 1270, seguendo la sorella maggiore (Emilia). Fondò un altro convento di domenicane in Vercelli, che governò con saggezza e umiltà. Fu celebre per la vita di preghiera e penitenza che condusse fino alla morte, avvenuta a Vercelli nel 1320. Alla sua morte, a voce di popolo, fu riconosciuta beata. Era ricordata il 3 giugno
GIOVANNI DE SALAZAR, Beato
Nel secolo XVI°, i mercedari arrivarono in Argentina il 2 febbraio 1536, furono presenti alla fondazione del porto di Buenos Aires, fra i quali vi fu il Beato Giovanni da Salazar. A lui si deve anche il merito di aver fatto conoscere l'appellativo mariano-mercedario di Nostra Signora di Buenos Aires; con lo stesso nome venne fondata quella città da Pietro de Mendoza. In seguito il Beato Giovanni di diresse verso il Paraguay assistendo alla fondazione della città di Assuncion, il 15 agosto 1537. In quella occasione fondò lì un convento e la chiesa del suo Ordine e vi restò per 10 anni. Fu insigne predicatore annunziando il vangelo agli arborigini finché dagli stessi venne martirizzato, trafitto da frecce e lance ed infine bruciato nell'anno 1552.
GLUNSALACH, Santo
Figlio, con una certa probabilità, di Costa-mhail di Sliabh Fuaid (nelle vicinanze di Newton Hamilton, contea di Armagh), Glunsalach, il cui nome significa « dal ginocchio sporco », infestava come fuori legge la strada reale di Midhluachair che dava accesso a Tara dall'Irlanda del Nord. Pentitosi della sua vita irregolare, Glunsalach si recò a confessare i suoi peccati da s. Kevino, nel monastero di Glendalough, e li rimase fino alla morte, venendo poi seppellito accanto a Kevino stesso. Il Martirologio di Tallaght e quello del Donegal lo commemorano al 3 giugno
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Também no que se refere às imagens que aparecem aqui no fim das mensagens diárias, são recolhidas aleatoriamente ou através de fotos próprias que vou obtendo, ou transferindo-as das redes sociais e que creio, serem livres.
Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
Estádio do Dragão, um dos mais bonitos estádios de futebol.
ANTÓNIO FONSECA