Feliz Ano de 2017
Interior da Igreja da Comunidade de São Paulo do Viso
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Nº 3171
Série - 2017 - (nº 197)
16 de JULHO de 2017
SANTOS DE CADA DIA
10º A N O
LOUVADO SEJA PARA SEMPRE
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
E SUA MÃE MARIA SANTÍSSIMA
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Todos os Católicos com verdadeira Fé,
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
deverão Comemorar e Lembrar
os Santos e Beatos de cada dia, além de procurar seguir os seus exemplos
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NOSSA SENHORA DO CARMO
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da
Editorial A. O,. de Braga:
São SIMÃO STOCK era inglês e pertencia a uma ilustre família de Kent. Favorecido desde criança com graças extraordinárias, aos 12 anos de idade foi conduzido pelo espírito de Deus a um deserto, onde vivia em austera penitência; servia-lhe de morada o tronco duma árvore, donde lhe veio o sobrenome de STOCK, que em língua inglesa, significa Tronco.
Vivia há 20 anos nesta solidão, ocupado somente na oração e na penitência, quando chegaram à Inglaterra os religiosos Carmelitas, expulsos da Palestina pela perseguição religiosa dos sarracenos. Não tardou SIMÃO em juntar-se-lhes, logo que foi testemunha das suas virtudes e sobretudo da sua admirável devoção à Santíssima Virgem, a quem ele amava com entranhada ternura. De tal maneira se distinguiu o novo religioso pela sua eminente santidade e pelo ardor do seu zelo, que em 1245 os seus irmãos elegeram-no Superior Geral da Ordem.
O Monte CARMELO
Entre a Samaria e a Galileia, na Terra Santa, eleva-se uma montanha de 600 metros de altitude, chamada Monte CARMELO (em hebraico, «Carmo» significa vinha: e «elo» significa senhor; portanto vinha do Senhor), onde o Profeta ELIAS realizou estupendos prodígios e onde o seu sucessor ELISEU viveu também. Estes dois profetas aí reuniram os seus discípulos e com eles viviam em ermidas. Aqui ELIAS terá visto Nossa Senhora simbolizada numa nuvem; aqui Maria, quando vivia na terra, terá vindo saudar os eremitas, sucessores dos dois grandes profetas.
Estes eremitas ter-se-ão sucedido através de gerações, até que, pelo ano de 1205, o Patriarca de Jerusalém, AVOGRADO, lhes deu a regra que se resume no trabalho, meditação nas escrituras, devoção a Maria Santíssima, vida contemplativa e mística. Por isso, os Carmelitas se dizem fundados remotamente pelo Profeta ELIAS. Mas foi São BERTOLDO que, pelos meados do século XII, lhes deu a organização da vida religiosa, com a regra do Patriarca de Jerusalém.
Quando, no século XII, os muçulmanos conquistaram a Terra Santa, mataram e perseguiram os eremitas do Monte Carmelo. Os que fugiram para a Europa, elegeram, como atrás ficou dito, São SIMÃO STOCK para seu Superior Geral.
No dia 16 de Julho de 1251, rezava o Santo no seu Convento de Cambridge, em Inglaterra, fervorosa e insistentemente, para que Nossa Senhora lhe desse um sinal do seu maternal carinho para com a Ordem por Ela tanto amada, mas então com violência perseguida. A Virgem Santíssima ouviu estas ardentes súplicas. Apresenta-se-lhe com o Escapulário na mão e diz-lhe:
«Recebe, meu filho, este Escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este Escapulário será preservado do fogo eterno. É, pois, um sinal de salvação, uma defesa nos perigos e um penhor da minha especial protecção».
O Papa PIO XII, na carta dirigida a todos os Carmelitas, a 11 de Fevereiro de 1950, em preparação do Sétimo Centenário da entrega do Escapulário a São SIMÃO STOCK (1251), escreveu que entre as manifestações da devoção à Santíssima Virgem «devemos colocar em primeiro lugar a devoção do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo que, pela sua simplicidade, ao alcance de todos, pelos abundantes frutos de santificação, se encontra extensamente divulgada entre os fiéis cristãos».
As graças do Escapulário são valiosas e magnificas: a protecção da Santíssima Virgem Maria durante a vida e a salvação à hora da morte. Por isso, diz o mesmo Pontífice:
«Não é coisa de pequena importância tratar-se da aquisição da vida eterna, segundo a tradicional promessa da Virgem Santíssima: trata-se, com efeito, da empresa mais importante e do modo mais seguro de a levar a cabo».
Nossa Senhora não falta à sua palavra. É preciso que nós cumpramos também a nossa, que tragamos o Escapulário com piedade, como mostra da nossa consagração a Maria e que morramos com ela. Por isso, continua o Papa:
«O Sagrado Escapulário, como veste mariana, é penhor e sinal de protecção de Deus, mas não julgue quem o usar poder conseguir a vida eterna, abandonando-se à indolência e à preguiça espiritual»
O Escapulário não é carta-branca para pecar; é uma lembrança para viver cristãmente e assim alcançar a graça duma boa morte.
Nossa Senhora, nas aparições de Lurdes e Fátima, confirmou a devoção do Escapulário do Carmo.
A última aparição de Lurdes teve lugar no dia 16 de Julho - festa de Nossa Senhora do Carmo - do ano de 1858. BERNARDETTE comungara pela manhã. de tarde, estando em oração na igreja paroquial, sentiu que a Senhora a chamava à gruta. Apenas começara a rezar o terço, quando o rosto se lhe transfigurou ante o sorriso da Virgem Imaculada. «Só via a Santíssima Virgem - contava depois a pastorinha - e nunca a vi tão bela».
Em Fátima, no dia 13 de Setembro, a branca Senhora prometeu: «Em Outubro virá também Nossa Senhora do Carmo». E assim aconteceu, realmente.
No Inquérito oficial de 8 de Julho de 1924, declarou a vidente LÚCIA: «Vi ainda outra figura que parecia ser a Nossa Senhora do Carmo, porque tinha qualquer coisa pendurada na mão direita».
Essa «qualquer coisa» era o Escapulário do Carmo.
E o que é esse Escapulário?
São dois pedacinhos de lã castanha unidos por cordões. Este Escapulário tem de ser benzido e imposto por um Sacerdote. Em Dezembro de 1910, o papa São PIO X concedeu que, depois de imposto o Escapulário, possa ser substituído por uma medalha benzida, contanto que essa medalha tenha de um lado o Coração de Jesus e do outro Nossa Senhora em qualquer das suas invocações: portanto, Fátima, Lurdes, Carmo, Conceição... Ganham-se com ela as mesmas graças e indulgências.
Em resumo, são estas as condições para ganhar as graças do Escapulário:
1) Ser imposto por um Sacerdote.
2) Trazê-lo piedosamente, durante a vida, a ele ou à medalha que o substitui, e assim morrer.
Na base da devoção do Escapulário do Carmo está a imitação das virtudes de Nossa Senhora. Quem, por fora, se cobre com a sua veste, deve, por dentro, revestir-se com as suas virtudes. É o que dizia São BERNARDO:
«Ó vós todos que amais a Maria, revesti-vos das suas virtudes».
E o Cardeal Lercaro:
«Nossa Senhora do Carmo, por meio do seu Escapulário, transmite às almas o seu espírito de oração, de mortificação e as virtudes cristãs».
Os Santos - os melhores conhecedores das coisas celestes - amaram sempre com predilecção o Escapulário, com o qual quiseram morrer. Leiam-se os escritos do Beato CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE, apóstolo da devoção ao Coração de Jesus, as obras de Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, cantor das glórias de Maria, os discursos de Santo ANTÓNIO MARIA CLARET, apóstolo da devoção ao Imaculado Coração de Maria. Poderiam multiplicar-se os nomes dos Santos que desejaram morrer revestidos com o Escapulário. recordemos o Santo CURA D'ARS; Santa BERNARDETTE, vidente de Lurdes; São JOÃO BOSCO; São DOMINGOS SÁVIO, São GABRIEL DAS DORES.
O mesmo se diga dos Papas, particularmente dos últimos:
LEÃO XIII, na agonia, beijava repetidamente o Escapulário.
PIO XII, desde a tenra infância usava o escapulário de lã, e queria que os fiéis o soubessem.
JOÃO XXIII, visitando, como Núncio em Paris, o carmelo de Avon-Fontainebleau, assim se exprimia: «Por meio do Escapulário, pertenço à vossa família do Carmelo e aprecio muito esta graça, como garantia de especialíssima protecção de Nossa Senhora».
No discurso da audiência geral de 15 de Julho de 1961, declarou o bom Papa:
«Amanhã, 16 de Julho, é a comemoração de Nossa Senhora do Carmo. A piedade dos fiéis nos vários séculos quis honrar a ínclita Mãe de Deus com vários títulos e com actos da mais sentida veneração. Recordemos que foi o Pontífice JOÃO XXII que, no século XIV, promoveu a devoção a Maria sob este título. Da história devemos verdadeiramente tirar tudo quanto possa tornar cada vez mais claras e nítidas as formas de oração e de homenagem a Maria».
O Santo PADRE CRUZ, rigorosamente Servo de Deus (ver Apêndice de Dezembro no Livro Santos de Cada Dia), tinha confiança ilimitada no escapulário de Nossa Senhora do Carmo. Ele próprio o usava. Conserva-se ainda a sua «Patente de ingresso na Confraria do Monte do Carmo», de Lisboa, na qual escreveu piedosamente, a 16 de Julho de 1940: «Há cerca de 60 anos que recebi o Santo Escapulário do Carmo».
Distribuiu milhares com intenção de afervorar a confiança em Nossa Senhora e ajudar a viver bem. Recomendava àqueles a quem impunha o Escapulário que o beijassem todos os dias e rezassem três Ave Marias, pedindo a graça de não caírem em pecado mortal.
Para além do privilégio da morte na graça de Deus, para quem tiver trazido piedosamente e morrido com o Escapulário do Carmo, há o chamado Privilégio Sabatino. Nossa Senhora terá prometido ao Papa João XXII, no ano 1322, que tiraria do Purgatório, no sábado a seguir à morte, as almas daqueles que:
a) tivessem trazido piedosamente o escapulário e com ele morrido;
b) tivessem guardado a castidade própria do seu estado;
c) tivessem rezado todos os dias o Ofício menor de Nossa Senhora.
A autenticidade da Bula, chamada Sabatina, que relata tal privilégio, foi muito discutida. Após longas controvérsias, o papa PAULO V publicou, em 1613, a seguinte declaração:
«Pode-se piedosamente acreditar que Nossa Senhora socorrerá principalmente no sábado as almas do Purgatório que tenham na vida trazido o Escapulário, guardado a castidade própria do seu estado e rezado todos os dias o Ofício Menor».
O Papa fala apenas duma piedosa crença quanto a um socorro de Nossa Senhora ao sábado. Não se refere propriamente a tirar do Purgatório, as almas ao sábado. Neste mesmo sentido o confirmaram os Papas São PIO X (1911), PIO XI (1922), PIO XII (1950) JOÃO XXIII (1939).
Um sacerdote, que tenha faculdades para isso, pode comutar a recitação do Ofício menor de Nossa Senhora em qualquer destas práticas:
a) reza do Ofício Divino (Liturgia das horas);
b) guarda da abstinência nas quartas e sábados;
c) reza do Terço ou doutra devoção.
A Ordem do Carmo ou dos Carmelitas, nos seus dois sectores, masculino e feminino, foi no século XVI reformada por Santa TERESA e São JOÃO DA CRUZ, ficando assim dividida em dois ramos: Carmelitas da primitiva observância ou Calçados, aos quais pertenceu Santo NUNO ÁLVARES PEREIRA, e Carmelitas reformados os Descalços.
Devido à grande devoção do nosso povo a Nossa Senhora do Carmo, determinou a Conferência Episcopal Portuguesa que a sua festa, no dia 16 de Julho seja memória obrigatória.
ANTÍOCO, Santo
Em Anastasiópolis, na Galácia, hoje Turquia, Santo ANTÍOCO mártir, irmão de São PLATÃO. (séc,. III)
ATENÓGENES DE SEBASTE, Santo
Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, Santo ATENÓGENES corepíscopo e mártir, que deixou aos discipulos um hino sobre a divindade do Espírito Santo e morreu queimado vivo por Cristo. (305)
HELÉRIO DE JERSEY, Santo
Em Jersey, ilha do Mar do Norte, Santo HELÉRIO eremita que, segundo a tradição sofreu o martírio às mãos dos piratas. (séc. VI)
MONULFO e GONDULFO, Santos
Em Maastricht, no Brabante, Austrásia hoje Holanda, os santos MONULFO e GONDULFO bispos. (séc. VI)
REINILDE, GRIMOALDO e GONDULFO, Santos
Em Saintes, no Hainaut, hoje França, os santos mártires REINILDE virgem, GRIMOALDO e GONDULFO que, segundo a tradição sofreram o martírio às mãos de salteadores. (680)
SISENANDO DE CÓRDOVA, Santo
Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, São SISENANDO diácono e mártir, que foi degolado pelos Mouros por causa da sua fé em Cristo.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Passado pouco mais do primeiro século após a invasão árabe, estava-se sob a primeira pressão dos invasores sobre as cristandades da Peninsula Ibérica.
Não obstante, ou consequentemente, a reacção ou firmeza dos fiéis de Cristo na sua crença, muito cedo se afirmou decisiva por toda a Espanha moçárabe. E Córdova, já célebre metrópole da vida e intelectualidade cristã, foi o centro mais vigoroso daquele surgir da corrente ofensiva e reconquistadora, cuja imponente mesquita deu, baptizada depois, a cintilante catedral católica do futuro.
Ali mesmo, e já pelos meados do século IX, o cristianismo professado e proclamado com brio e fortaleza de heróis, ilustrava-se igualmente pelo ensino de mestres de renome, como o presbitero e futuro mártir Santo EULÓGIO que, no seu livro Memoriale Sanctorum, nos conta o triunfo do mártir lusitano, São SISENANDO.
Natural de Beja, encaminhara-se este a Córdova, no prosseguimento dos seus estudos, para poder iniciar-se na clericatura, em que subiu até à ordem de Diácono; e na qual, como ESTEVÃO e LOURENÇO não tardou em dar provas de ciência, sabedoria e fortaleza cristãs. Divulgando muito cedo o vigor da sua palavra, com vários outros «cristãos atrevimentos», depressa foi atirado para um cárcere, seguindo-se logo o julgamento, sentença e martírio, a 16 de Julho de 851. Foi sua sepultura na igreja do mártir cordovês Santo ACISCLO junto do qual funcionavam os estudos que SISENANDO frequentara.
Passados anos e séculos de muitos vaivéns e dilatado esquecimento, só no século XVI, com a publicação das obras de Santo EULÓGIO é que veio a ser conhecido o Diácono e Mártir São SISENANDO, de Beja. Por decreto de 24 de Outubro de 1653, foi ele proclamado Padroeiro da sua cidade, onde já, 50 anos antes, tinha chegado também uma sua relíquia insigne, um braço do Santo Mártir enviado de Córdova. Consagrou-se-lhe uma capela no lugar do seu nascimento, à Rua Cega, junto à Igreja do Salvador; mas, com o decorrer de mais anos de indiferença e abandono , e após a enxurrada do furor demagógico dos princípios do século XX, a veneranda capela ficou reduzida a uma vulgar cantina escolar. A tudo isto se tinha chegado e assim continuava quando veio para bispo de Beja, o Bispo Soldado Dom JOSÉ DO PATROCÍNIO DIAS que, na restauração da catedral, em 1947, dedicou um altar ao santo Mártir e Patrono, fixando-lhe aos pés o relicário do braço, outrora vindo de Córdova, mas àquelas horas, e há muito, arrumado ou atirado para o museu regional.
Assim foi desagravado o santo Diácono e Mártir, Patrono de Beja, onde continua com a Missa e Ofício próprios da sua festa, em cujo hino de Vésperas ele é saudado como fervoroso e ilustre Levita de Cristo, nobre atleta e modelo de estudantes que, desprezando os bens caducos da terra, preferiu os incorruptíveis tesouros do Céu, como quem passou a juventude ouvindo mestres piedosos e a adornar o espírito com as ciências do alto.
IRMENGARDA DE CHIEMSEE, Santa
No mosteiro de Chiemsee, na Baviera, Alemanha, a Beata IRMENGARDA abadessa que, desde tenra idade abandonou o fausto do palácio real e se entregou ao serviço de Deus, levando consigo muitas companheiras virgens para seguirem o Cordeiro. (866)
SIMÃO DA COSTA, Santo
A paixão do Beato SIMÃO DA COSTA religioso da Companhia de Jesus e o último dos mártires da nau «São Tiago» que na véspera deste dia foram assassinados em ódio à igreja. (1570)
BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES FERNANDES, Beato
Em Viana do Castelo, Portugal, no mosteiro de Santa Cruz, o Beato BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES FERNANDES bispo de Braga, cuja memória em Portugal se celebra no dia 18 deste mês.(1590)
JOÃO SUGAR e ROBERTO GRISSOLD, Beatos
Em Warwich, na Inglaterra, os beatos JOÃO SUGAR presbitero e ROBERTO GRISSOL mártires que foram condenados à morte no reinado de Jaime I - o primeiro por ter entrado na Inglaterra como sacerdote, o segundo, por tê-lo ajudado - e, atormentados com duros suplícios, alcançaram a palma do martírio. (1604)
ANDRÉ DE SOVERAL e DOMINGOS CARVALHO, Beatos
Em Cunhaú, Natal, Brasil, os beatos ANDRÉ DE SOVERAL presbitero da Companhia de Jesus e DOMINGOS CARVALHO mártires que, durante a celebração da Missa com um numeroso grupo de fiéis, foram dolosamente retidos na igreja e barbaramente assassinados. (1645)
NICOLAU SAVOURET e CLÁUDIO BÉGUIGNOT, Santos
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França, os beatos NICOLAU SAVOURET da Ordem dos Frades Menores Conventuais e CLÁUDIO BÉGUIGNOT da Ordem Cartusiana que durante a revolução francesa, encarcerados na sórdida galera em ódio ao seu sacerdócio pereceram consumidos pela enfermidade. (1794)
AMADA DE JESUS (Maria Rosa de Gordon) e 6 companheiras MARIA DE JESUS
(Margarida Teresa Charansol), SÃO JOAQUIM
(Maria Ana Béguin-Royal), SÃO MIGUEL
(Maria Ana Doux), SANTO ANDRÉ (Maria Rosa Laye), DOROTEIA DO CORAÇÃO DE MARIA
(Doroteia Madalena Júlia de Justamond) e
MADALENA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
(Madalena Francisca de Justamont), Beatas
Em Orange, França, as beatas AMADA DE JESUS (Maria Rosa de Gordon) e 6 companheiras MARIA DE JESUS (Margarida Teresa Charansol), SÃO JOAQUIM (Maria Ana Béguin-Royal), SÃO MIGUEL (Maria Ana Doux), SANTO ANDRÉ (Maria Rosa Laye), DOROTEIA DO CORAÇÃO DE MARIA (Doroteia Madalena Júlia de Justamond) e MADALENA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Madalena Francisca de Justamont), virgens e mártires que, na mesma revolução, tendo-se recusado a abandonar a vida religiosa, foram condenadas à morte e receberam com alegria a palma do martírio. (1794)
MADALENA ALBERÍCI, Beata
MADALENA, filha de Nicolau Alberíci, principal magistrado de Como, Itália, nasceu no principio do século XV. Era ainda muito nova, em 1409, quando uma fome desolou a cidade e os arredores; o coração caridoso da criança enterneceu-se vendo errarem sem auxílio pelas ruas, mendigos de rosto macilento e com membros cobertos de andrajos; um dia, estando o pai fora, ela distribuiu aos pedintes grande quantidade de feijões. Quando o pai voltou, advertiu que esses feijões tinham sido vendidos já e que era preciso entregá-los; esta informação aterrou MADALENA que se pôs logo a rezar em voz alta. NICOLAU, mal compreendeu o que ela dizia, viu-se na obrigação de distribuir a sua caixa de feijões que encontrou... cheia.
Por morte dos pais, MADALENA resolveu, com a aprovação do confessor, tomar hábito: dirigia-se com este propósito para o convento, então célebre, de Santa MARGARIDA fora dos muros de Como. Mas uma voz misteriosa fez-lhe compreender que devia ir para Brunate, num outeiro perto de Como. No principio, sem compreender, não se apressou em mudar; mas chegou a ver que se tratava do claustro de Santo ANDRÉ e para lá foi. Lá tomou o hábito; veio a ser, com o tempo, abadessa e atraiu bom número de religiosas para essa comunidade.
Ajudada por BRANCA, duquesa de Milão, sujeitou o seu convento à regra dos eremitas de Santo AGOSTINHO, e em 1448 obteve nesse sentido uma bula de NICOLAU IV. A comunidade via-se reduzida a extrema pobreza, e as religiosas sentiram necessidade de mendigar; quando estava mau tempo, tinham de passar toda a noite em casa de pessoas caritativas. Para remediar este inconveniente, MADALENA conseguiu alojamento mesmo na cidade de Como, para nele ficarem algumas religiosas, enquanto as outras estavam em Brunate.
Um dia, a celeireira veio dizer-lhe, no momento do almoço, que não havia pão. «Não tem importância, disse MADALENA confiando em Deus, as irmãs que se ponham à mesa». Mal lá tinham chegado, veio a porteira com, um cesto cheio do melhor pão; dizia ter ouvido bater à porta e ter encontrado o cesto na entrada. Doutra vez, tiveram de sofrer asperamente do calor e da sede. Uma religiosa veio queixar-se disso a MADALENA que a levou consigo ao jardim: ambas se opuseram de joelhos e a abadessa pedia a Deus que lhes aliviasse os sofrimentos. E levantando os olhos, viram numa árvore magnificas cerejas que nela tinham amadurecido em poucos instantes.
A abadessa realizou ainda outros milagres que deram origem à conversão de almas. Após dolorosa e longa doença, que suportou com a maior coragem, morreu a 13 de Maio de 1465. Foi logo venerada como Santa; saindo as religiosas da casa de Brunate, levaram as relíquias de MADALENA como precioso tesouro.
MARIA MADALENA POSTEL, Santa
No territorio de Saint-Sauveur-le-Vocomte, na Normandia, França, Santa MARIA MADALENA POSTEL virgem que, na mesma perseguição, perante a expuilsão dos sacerdotes, prestou todo o género de auxilio aos enfermos e aos fieis e, estabelecida a paz, fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia para a formação cristã das meninas pobres. (1846)
LANG YANGZI e PAULO LANG FU, Santos
Em Lujiapo, Qinghe, no Hebei, China, os santos LANG YANGZHI catecúmena e PAULO LANG FU seu filho, mártitres que durante a perseguição dos «Yihetuan» porque a mãe se declarou cristã, consumaram o martirio por Cristo na sua casa devorada pelas chamas. (1900)
TERESA ZHANG HEXHI, Santa
Em Zhangjiaji, Ningjin, Hebei, China, Santa TERESA ZHANG HEZHI mártir que, na mesma perseguição foi levada ao pagode dos pagãos e, recusando-se a prestar culto aos ídolos do lugar, foi trespassada pela lança com os seus dois filhos. (1900)
Solo un'appendice al Codex Hagiographicus latinus N. 2540 conservato nella Biblioteca Nazionale di Parigi ci informa, in maniera evidentemente leggendaria, su questo santo fanciullo. I suoi genitori, Aniano e Giusta, erano pagani e non avevano figli. Marziale, vescovo di Limoges, li converti, li battezzò e promise loro un discendente. La promessa si realizzò ed essi si recarono a portarne la notizia al vescovo. Per la strada di Angouleme, sulla Charente, il bambino venne al mondo, fu portato da Marziale e da lui battezzato; morí durante il viaggio di ritorno, nel luogo stesso della sua nascita, all'età di quattro giorni.
I miracoli che si dissero ottenuti invocando la sua intercessione, gli valsero la venerazione pubblica; è invocato a Limoges dove la sua festa si celebra il 16 luglio
VALENTINO DE TRÉVERI, Santo
3
Vissuto nella prima metà del secolo IV, Valentino è un personaggio leggendario, onorato il 16 luglio, sia nella diocesi di Treviri, che in quella di Colonia.
In particolare, il vescovo Valentino è venerato a Treviri dove svolse il suo episcopato e annoverato fra i primi vescovi della città.
Treviri (Trier) città della Germania, situata sul fiume Mosella, presso il confine con il Lussemburgo, centro di colonizzazione romana, aveva il nome di “Augusta Treverorum” e proprio a partire da qualche anno prima del periodo del vescovo Valentino, fu sede di parecchi imperatori (285-400).
In seguito fu sede di principato ecclesiastico (vescovi-principi) nell’antico impero; purtroppo di lui non si può dire altro, che fu successore del vescovo Valerio e quasi certamente ha dato origine con il suo nome, ad un altro santo omonimo ed egualmente leggendario: Valentino vescovo di Tongres.
Il nome Valentino, molto usato nei secoli, deriva dal latino “Valentinus” e significa “gagliardo, vigoroso, adatto al matrimonio”. L’onomastico per antica tradizione, in Italia si festeggia il 14 febbraio in onore di s. Valentino, vescovo e martire di Terni e dell’omonimo prete romano, martire anche lui nel III secolo. Considerato il patrono dei fidanzati.
Si contano ben 21 santi o beati con questo nome, fra i quali il San Valentino di Treviri in Germania
Uno studioso agiografo ha identificato s. Vitaliano di Osimo con s. Vitaliano di Capua (3 settembre e 16 luglio), ma è stato contestato da altri studiosi, perché i due vescovi vissero effettivamente entrambi nel secolo VIII, ma la loro attività pastorale si svolse distintamente nelle due città citate.
Il culto popolare per s. Vitaliano ad Osimo, risale per lo meno all’inizio del secolo XVII, anche se non risulta nessun atto di canonizzazione ufficiale.
Non si conoscono specifici dati biografici, tranne che fu vescovo di Osimo (Ancona) per 33 anni, nel secolo VIII ed è considerato in modo controverso, immediato successore di s. Leopardo, primo vescovo della città.
Questa notizia farebbe supporre che anche s. Leopardo fosse vissuto nel secolo VIII, in realtà visse alcuni secoli prima; s. Vitaliano fece costruire o ricostruire la cadente cattedrale dedicata a s. Leopardo; e in questa chiesa fu sepolto anch’egli.
Nel 1755 una delibera del Comune di Osimo, lo annovera tra i santi protettori della città marchigiana; si celebra il 16 luglio
ESCAPULÁRIO DO CARMELO
Vivia há 20 anos nesta solidão, ocupado somente na oração e na penitência, quando chegaram à Inglaterra os religiosos Carmelitas, expulsos da Palestina pela perseguição religiosa dos sarracenos. Não tardou SIMÃO em juntar-se-lhes, logo que foi testemunha das suas virtudes e sobretudo da sua admirável devoção à Santíssima Virgem, a quem ele amava com entranhada ternura. De tal maneira se distinguiu o novo religioso pela sua eminente santidade e pelo ardor do seu zelo, que em 1245 os seus irmãos elegeram-no Superior Geral da Ordem.
O Monte CARMELO
Entre a Samaria e a Galileia, na Terra Santa, eleva-se uma montanha de 600 metros de altitude, chamada Monte CARMELO (em hebraico, «Carmo» significa vinha: e «elo» significa senhor; portanto vinha do Senhor), onde o Profeta ELIAS realizou estupendos prodígios e onde o seu sucessor ELISEU viveu também. Estes dois profetas aí reuniram os seus discípulos e com eles viviam em ermidas. Aqui ELIAS terá visto Nossa Senhora simbolizada numa nuvem; aqui Maria, quando vivia na terra, terá vindo saudar os eremitas, sucessores dos dois grandes profetas.
Estes eremitas ter-se-ão sucedido através de gerações, até que, pelo ano de 1205, o Patriarca de Jerusalém, AVOGRADO, lhes deu a regra que se resume no trabalho, meditação nas escrituras, devoção a Maria Santíssima, vida contemplativa e mística. Por isso, os Carmelitas se dizem fundados remotamente pelo Profeta ELIAS. Mas foi São BERTOLDO que, pelos meados do século XII, lhes deu a organização da vida religiosa, com a regra do Patriarca de Jerusalém.
Quando, no século XII, os muçulmanos conquistaram a Terra Santa, mataram e perseguiram os eremitas do Monte Carmelo. Os que fugiram para a Europa, elegeram, como atrás ficou dito, São SIMÃO STOCK para seu Superior Geral.
No dia 16 de Julho de 1251, rezava o Santo no seu Convento de Cambridge, em Inglaterra, fervorosa e insistentemente, para que Nossa Senhora lhe desse um sinal do seu maternal carinho para com a Ordem por Ela tanto amada, mas então com violência perseguida. A Virgem Santíssima ouviu estas ardentes súplicas. Apresenta-se-lhe com o Escapulário na mão e diz-lhe:
«Recebe, meu filho, este Escapulário da tua Ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do Carmo. Todo o que morrer com este Escapulário será preservado do fogo eterno. É, pois, um sinal de salvação, uma defesa nos perigos e um penhor da minha especial protecção».
O Papa PIO XII, na carta dirigida a todos os Carmelitas, a 11 de Fevereiro de 1950, em preparação do Sétimo Centenário da entrega do Escapulário a São SIMÃO STOCK (1251), escreveu que entre as manifestações da devoção à Santíssima Virgem «devemos colocar em primeiro lugar a devoção do Escapulário de Nossa Senhora do Carmo que, pela sua simplicidade, ao alcance de todos, pelos abundantes frutos de santificação, se encontra extensamente divulgada entre os fiéis cristãos».
As graças do Escapulário são valiosas e magnificas: a protecção da Santíssima Virgem Maria durante a vida e a salvação à hora da morte. Por isso, diz o mesmo Pontífice:
«Não é coisa de pequena importância tratar-se da aquisição da vida eterna, segundo a tradicional promessa da Virgem Santíssima: trata-se, com efeito, da empresa mais importante e do modo mais seguro de a levar a cabo».
Nossa Senhora não falta à sua palavra. É preciso que nós cumpramos também a nossa, que tragamos o Escapulário com piedade, como mostra da nossa consagração a Maria e que morramos com ela. Por isso, continua o Papa:
«O Sagrado Escapulário, como veste mariana, é penhor e sinal de protecção de Deus, mas não julgue quem o usar poder conseguir a vida eterna, abandonando-se à indolência e à preguiça espiritual»
O Escapulário não é carta-branca para pecar; é uma lembrança para viver cristãmente e assim alcançar a graça duma boa morte.
Nossa Senhora, nas aparições de Lurdes e Fátima, confirmou a devoção do Escapulário do Carmo.
A última aparição de Lurdes teve lugar no dia 16 de Julho - festa de Nossa Senhora do Carmo - do ano de 1858. BERNARDETTE comungara pela manhã. de tarde, estando em oração na igreja paroquial, sentiu que a Senhora a chamava à gruta. Apenas começara a rezar o terço, quando o rosto se lhe transfigurou ante o sorriso da Virgem Imaculada. «Só via a Santíssima Virgem - contava depois a pastorinha - e nunca a vi tão bela».
Em Fátima, no dia 13 de Setembro, a branca Senhora prometeu: «Em Outubro virá também Nossa Senhora do Carmo». E assim aconteceu, realmente.
No Inquérito oficial de 8 de Julho de 1924, declarou a vidente LÚCIA: «Vi ainda outra figura que parecia ser a Nossa Senhora do Carmo, porque tinha qualquer coisa pendurada na mão direita».
Essa «qualquer coisa» era o Escapulário do Carmo.
E o que é esse Escapulário?
São dois pedacinhos de lã castanha unidos por cordões. Este Escapulário tem de ser benzido e imposto por um Sacerdote. Em Dezembro de 1910, o papa São PIO X concedeu que, depois de imposto o Escapulário, possa ser substituído por uma medalha benzida, contanto que essa medalha tenha de um lado o Coração de Jesus e do outro Nossa Senhora em qualquer das suas invocações: portanto, Fátima, Lurdes, Carmo, Conceição... Ganham-se com ela as mesmas graças e indulgências.
Em resumo, são estas as condições para ganhar as graças do Escapulário:
1) Ser imposto por um Sacerdote.
2) Trazê-lo piedosamente, durante a vida, a ele ou à medalha que o substitui, e assim morrer.
Na base da devoção do Escapulário do Carmo está a imitação das virtudes de Nossa Senhora. Quem, por fora, se cobre com a sua veste, deve, por dentro, revestir-se com as suas virtudes. É o que dizia São BERNARDO:
«Ó vós todos que amais a Maria, revesti-vos das suas virtudes».
E o Cardeal Lercaro:
«Nossa Senhora do Carmo, por meio do seu Escapulário, transmite às almas o seu espírito de oração, de mortificação e as virtudes cristãs».
Os Santos - os melhores conhecedores das coisas celestes - amaram sempre com predilecção o Escapulário, com o qual quiseram morrer. Leiam-se os escritos do Beato CLÁUDIO LA COLOMBIÈRE, apóstolo da devoção ao Coração de Jesus, as obras de Santo AFONSO MARIA DE LIGÓRIO, cantor das glórias de Maria, os discursos de Santo ANTÓNIO MARIA CLARET, apóstolo da devoção ao Imaculado Coração de Maria. Poderiam multiplicar-se os nomes dos Santos que desejaram morrer revestidos com o Escapulário. recordemos o Santo CURA D'ARS; Santa BERNARDETTE, vidente de Lurdes; São JOÃO BOSCO; São DOMINGOS SÁVIO, São GABRIEL DAS DORES.
O mesmo se diga dos Papas, particularmente dos últimos:
LEÃO XIII, na agonia, beijava repetidamente o Escapulário.
PIO XII, desde a tenra infância usava o escapulário de lã, e queria que os fiéis o soubessem.
JOÃO XXIII, visitando, como Núncio em Paris, o carmelo de Avon-Fontainebleau, assim se exprimia: «Por meio do Escapulário, pertenço à vossa família do Carmelo e aprecio muito esta graça, como garantia de especialíssima protecção de Nossa Senhora».
No discurso da audiência geral de 15 de Julho de 1961, declarou o bom Papa:
«Amanhã, 16 de Julho, é a comemoração de Nossa Senhora do Carmo. A piedade dos fiéis nos vários séculos quis honrar a ínclita Mãe de Deus com vários títulos e com actos da mais sentida veneração. Recordemos que foi o Pontífice JOÃO XXII que, no século XIV, promoveu a devoção a Maria sob este título. Da história devemos verdadeiramente tirar tudo quanto possa tornar cada vez mais claras e nítidas as formas de oração e de homenagem a Maria».
O Santo PADRE CRUZ, rigorosamente Servo de Deus (ver Apêndice de Dezembro no Livro Santos de Cada Dia), tinha confiança ilimitada no escapulário de Nossa Senhora do Carmo. Ele próprio o usava. Conserva-se ainda a sua «Patente de ingresso na Confraria do Monte do Carmo», de Lisboa, na qual escreveu piedosamente, a 16 de Julho de 1940: «Há cerca de 60 anos que recebi o Santo Escapulário do Carmo».
Distribuiu milhares com intenção de afervorar a confiança em Nossa Senhora e ajudar a viver bem. Recomendava àqueles a quem impunha o Escapulário que o beijassem todos os dias e rezassem três Ave Marias, pedindo a graça de não caírem em pecado mortal.
Para além do privilégio da morte na graça de Deus, para quem tiver trazido piedosamente e morrido com o Escapulário do Carmo, há o chamado Privilégio Sabatino. Nossa Senhora terá prometido ao Papa João XXII, no ano 1322, que tiraria do Purgatório, no sábado a seguir à morte, as almas daqueles que:
a) tivessem trazido piedosamente o escapulário e com ele morrido;
b) tivessem guardado a castidade própria do seu estado;
c) tivessem rezado todos os dias o Ofício menor de Nossa Senhora.
A autenticidade da Bula, chamada Sabatina, que relata tal privilégio, foi muito discutida. Após longas controvérsias, o papa PAULO V publicou, em 1613, a seguinte declaração:
«Pode-se piedosamente acreditar que Nossa Senhora socorrerá principalmente no sábado as almas do Purgatório que tenham na vida trazido o Escapulário, guardado a castidade própria do seu estado e rezado todos os dias o Ofício Menor».
O Papa fala apenas duma piedosa crença quanto a um socorro de Nossa Senhora ao sábado. Não se refere propriamente a tirar do Purgatório, as almas ao sábado. Neste mesmo sentido o confirmaram os Papas São PIO X (1911), PIO XI (1922), PIO XII (1950) JOÃO XXIII (1939).
Um sacerdote, que tenha faculdades para isso, pode comutar a recitação do Ofício menor de Nossa Senhora em qualquer destas práticas:
a) reza do Ofício Divino (Liturgia das horas);
b) guarda da abstinência nas quartas e sábados;
c) reza do Terço ou doutra devoção.
A Ordem do Carmo ou dos Carmelitas, nos seus dois sectores, masculino e feminino, foi no século XVI reformada por Santa TERESA e São JOÃO DA CRUZ, ficando assim dividida em dois ramos: Carmelitas da primitiva observância ou Calçados, aos quais pertenceu Santo NUNO ÁLVARES PEREIRA, e Carmelitas reformados os Descalços.
Devido à grande devoção do nosso povo a Nossa Senhora do Carmo, determinou a Conferência Episcopal Portuguesa que a sua festa, no dia 16 de Julho seja memória obrigatória.
ANTÍOCO, Santo
Em Anastasiópolis, na Galácia, hoje Turquia, Santo ANTÍOCO mártir, irmão de São PLATÃO. (séc,. III)
ATENÓGENES DE SEBASTE, Santo
Em Sebaste, na antiga Arménia, hoje Sivas, na Turquia, Santo ATENÓGENES corepíscopo e mártir, que deixou aos discipulos um hino sobre a divindade do Espírito Santo e morreu queimado vivo por Cristo. (305)
HELÉRIO DE JERSEY, Santo
Em Jersey, ilha do Mar do Norte, Santo HELÉRIO eremita que, segundo a tradição sofreu o martírio às mãos dos piratas. (séc. VI)
MONULFO e GONDULFO, Santos
Em Maastricht, no Brabante, Austrásia hoje Holanda, os santos MONULFO e GONDULFO bispos. (séc. VI)
REINILDE, GRIMOALDO e GONDULFO, Santos
Em Saintes, no Hainaut, hoje França, os santos mártires REINILDE virgem, GRIMOALDO e GONDULFO que, segundo a tradição sofreram o martírio às mãos de salteadores. (680)
SISENANDO DE CÓRDOVA, Santo
Em Córdova, na Andaluzia, Espanha, São SISENANDO diácono e mártir, que foi degolado pelos Mouros por causa da sua fé em Cristo.
Texto do livro SANTOS DE CADA DIA da Editorial A. O. de Braga:
Passado pouco mais do primeiro século após a invasão árabe, estava-se sob a primeira pressão dos invasores sobre as cristandades da Peninsula Ibérica.
Não obstante, ou consequentemente, a reacção ou firmeza dos fiéis de Cristo na sua crença, muito cedo se afirmou decisiva por toda a Espanha moçárabe. E Córdova, já célebre metrópole da vida e intelectualidade cristã, foi o centro mais vigoroso daquele surgir da corrente ofensiva e reconquistadora, cuja imponente mesquita deu, baptizada depois, a cintilante catedral católica do futuro.
Ali mesmo, e já pelos meados do século IX, o cristianismo professado e proclamado com brio e fortaleza de heróis, ilustrava-se igualmente pelo ensino de mestres de renome, como o presbitero e futuro mártir Santo EULÓGIO que, no seu livro Memoriale Sanctorum, nos conta o triunfo do mártir lusitano, São SISENANDO.
Natural de Beja, encaminhara-se este a Córdova, no prosseguimento dos seus estudos, para poder iniciar-se na clericatura, em que subiu até à ordem de Diácono; e na qual, como ESTEVÃO e LOURENÇO não tardou em dar provas de ciência, sabedoria e fortaleza cristãs. Divulgando muito cedo o vigor da sua palavra, com vários outros «cristãos atrevimentos», depressa foi atirado para um cárcere, seguindo-se logo o julgamento, sentença e martírio, a 16 de Julho de 851. Foi sua sepultura na igreja do mártir cordovês Santo ACISCLO junto do qual funcionavam os estudos que SISENANDO frequentara.
Passados anos e séculos de muitos vaivéns e dilatado esquecimento, só no século XVI, com a publicação das obras de Santo EULÓGIO é que veio a ser conhecido o Diácono e Mártir São SISENANDO, de Beja. Por decreto de 24 de Outubro de 1653, foi ele proclamado Padroeiro da sua cidade, onde já, 50 anos antes, tinha chegado também uma sua relíquia insigne, um braço do Santo Mártir enviado de Córdova. Consagrou-se-lhe uma capela no lugar do seu nascimento, à Rua Cega, junto à Igreja do Salvador; mas, com o decorrer de mais anos de indiferença e abandono , e após a enxurrada do furor demagógico dos princípios do século XX, a veneranda capela ficou reduzida a uma vulgar cantina escolar. A tudo isto se tinha chegado e assim continuava quando veio para bispo de Beja, o Bispo Soldado Dom JOSÉ DO PATROCÍNIO DIAS que, na restauração da catedral, em 1947, dedicou um altar ao santo Mártir e Patrono, fixando-lhe aos pés o relicário do braço, outrora vindo de Córdova, mas àquelas horas, e há muito, arrumado ou atirado para o museu regional.
Assim foi desagravado o santo Diácono e Mártir, Patrono de Beja, onde continua com a Missa e Ofício próprios da sua festa, em cujo hino de Vésperas ele é saudado como fervoroso e ilustre Levita de Cristo, nobre atleta e modelo de estudantes que, desprezando os bens caducos da terra, preferiu os incorruptíveis tesouros do Céu, como quem passou a juventude ouvindo mestres piedosos e a adornar o espírito com as ciências do alto.
IRMENGARDA DE CHIEMSEE, Santa
No mosteiro de Chiemsee, na Baviera, Alemanha, a Beata IRMENGARDA abadessa que, desde tenra idade abandonou o fausto do palácio real e se entregou ao serviço de Deus, levando consigo muitas companheiras virgens para seguirem o Cordeiro. (866)
SIMÃO DA COSTA, Santo
A paixão do Beato SIMÃO DA COSTA religioso da Companhia de Jesus e o último dos mártires da nau «São Tiago» que na véspera deste dia foram assassinados em ódio à igreja. (1570)
BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES FERNANDES, Beato
Em Viana do Castelo, Portugal, no mosteiro de Santa Cruz, o Beato BARTOLOMEU DOS MÁRTIRES FERNANDES bispo de Braga, cuja memória em Portugal se celebra no dia 18 deste mês.(1590)
JOÃO SUGAR e ROBERTO GRISSOLD, Beatos
Em Warwich, na Inglaterra, os beatos JOÃO SUGAR presbitero e ROBERTO GRISSOL mártires que foram condenados à morte no reinado de Jaime I - o primeiro por ter entrado na Inglaterra como sacerdote, o segundo, por tê-lo ajudado - e, atormentados com duros suplícios, alcançaram a palma do martírio. (1604)
ANDRÉ DE SOVERAL e DOMINGOS CARVALHO, Beatos
Em Cunhaú, Natal, Brasil, os beatos ANDRÉ DE SOVERAL presbitero da Companhia de Jesus e DOMINGOS CARVALHO mártires que, durante a celebração da Missa com um numeroso grupo de fiéis, foram dolosamente retidos na igreja e barbaramente assassinados. (1645)
NICOLAU SAVOURET e CLÁUDIO BÉGUIGNOT, Santos
Num barco-prisão ancorado ao largo de Rochefort - França, os beatos NICOLAU SAVOURET da Ordem dos Frades Menores Conventuais e CLÁUDIO BÉGUIGNOT da Ordem Cartusiana que durante a revolução francesa, encarcerados na sórdida galera em ódio ao seu sacerdócio pereceram consumidos pela enfermidade. (1794)
AMADA DE JESUS (Maria Rosa de Gordon) e 6 companheiras MARIA DE JESUS
(Margarida Teresa Charansol), SÃO JOAQUIM
(Maria Ana Béguin-Royal), SÃO MIGUEL
(Maria Ana Doux), SANTO ANDRÉ (Maria Rosa Laye), DOROTEIA DO CORAÇÃO DE MARIA
(Doroteia Madalena Júlia de Justamond) e
MADALENA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO
(Madalena Francisca de Justamont), Beatas
Em Orange, França, as beatas AMADA DE JESUS (Maria Rosa de Gordon) e 6 companheiras MARIA DE JESUS (Margarida Teresa Charansol), SÃO JOAQUIM (Maria Ana Béguin-Royal), SÃO MIGUEL (Maria Ana Doux), SANTO ANDRÉ (Maria Rosa Laye), DOROTEIA DO CORAÇÃO DE MARIA (Doroteia Madalena Júlia de Justamond) e MADALENA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO (Madalena Francisca de Justamont), virgens e mártires que, na mesma revolução, tendo-se recusado a abandonar a vida religiosa, foram condenadas à morte e receberam com alegria a palma do martírio. (1794)
MADALENA ALBERÍCI, Beata
MADALENA, filha de Nicolau Alberíci, principal magistrado de Como, Itália, nasceu no principio do século XV. Era ainda muito nova, em 1409, quando uma fome desolou a cidade e os arredores; o coração caridoso da criança enterneceu-se vendo errarem sem auxílio pelas ruas, mendigos de rosto macilento e com membros cobertos de andrajos; um dia, estando o pai fora, ela distribuiu aos pedintes grande quantidade de feijões. Quando o pai voltou, advertiu que esses feijões tinham sido vendidos já e que era preciso entregá-los; esta informação aterrou MADALENA que se pôs logo a rezar em voz alta. NICOLAU, mal compreendeu o que ela dizia, viu-se na obrigação de distribuir a sua caixa de feijões que encontrou... cheia.
Por morte dos pais, MADALENA resolveu, com a aprovação do confessor, tomar hábito: dirigia-se com este propósito para o convento, então célebre, de Santa MARGARIDA fora dos muros de Como. Mas uma voz misteriosa fez-lhe compreender que devia ir para Brunate, num outeiro perto de Como. No principio, sem compreender, não se apressou em mudar; mas chegou a ver que se tratava do claustro de Santo ANDRÉ e para lá foi. Lá tomou o hábito; veio a ser, com o tempo, abadessa e atraiu bom número de religiosas para essa comunidade.
Ajudada por BRANCA, duquesa de Milão, sujeitou o seu convento à regra dos eremitas de Santo AGOSTINHO, e em 1448 obteve nesse sentido uma bula de NICOLAU IV. A comunidade via-se reduzida a extrema pobreza, e as religiosas sentiram necessidade de mendigar; quando estava mau tempo, tinham de passar toda a noite em casa de pessoas caritativas. Para remediar este inconveniente, MADALENA conseguiu alojamento mesmo na cidade de Como, para nele ficarem algumas religiosas, enquanto as outras estavam em Brunate.
Um dia, a celeireira veio dizer-lhe, no momento do almoço, que não havia pão. «Não tem importância, disse MADALENA confiando em Deus, as irmãs que se ponham à mesa». Mal lá tinham chegado, veio a porteira com, um cesto cheio do melhor pão; dizia ter ouvido bater à porta e ter encontrado o cesto na entrada. Doutra vez, tiveram de sofrer asperamente do calor e da sede. Uma religiosa veio queixar-se disso a MADALENA que a levou consigo ao jardim: ambas se opuseram de joelhos e a abadessa pedia a Deus que lhes aliviasse os sofrimentos. E levantando os olhos, viram numa árvore magnificas cerejas que nela tinham amadurecido em poucos instantes.
A abadessa realizou ainda outros milagres que deram origem à conversão de almas. Após dolorosa e longa doença, que suportou com a maior coragem, morreu a 13 de Maio de 1465. Foi logo venerada como Santa; saindo as religiosas da casa de Brunate, levaram as relíquias de MADALENA como precioso tesouro.
MARIA MADALENA POSTEL, Santa
No territorio de Saint-Sauveur-le-Vocomte, na Normandia, França, Santa MARIA MADALENA POSTEL virgem que, na mesma perseguição, perante a expuilsão dos sacerdotes, prestou todo o género de auxilio aos enfermos e aos fieis e, estabelecida a paz, fundou a Congregação das Filhas da Misericórdia para a formação cristã das meninas pobres. (1846)
LANG YANGZI e PAULO LANG FU, Santos
Em Lujiapo, Qinghe, no Hebei, China, os santos LANG YANGZHI catecúmena e PAULO LANG FU seu filho, mártitres que durante a perseguição dos «Yihetuan» porque a mãe se declarou cristã, consumaram o martirio por Cristo na sua casa devorada pelas chamas. (1900)
TERESA ZHANG HEXHI, Santa
Em Zhangjiaji, Ningjin, Hebei, China, Santa TERESA ZHANG HEZHI mártir que, na mesma perseguição foi levada ao pagode dos pagãos e, recusando-se a prestar culto aos ídolos do lugar, foi trespassada pela lança com os seus dois filhos. (1900)
... E AINDA ...
ELVIRA (Erlivira) DE OHREN, Santa
Il nome Elvira è un nome spagnolo di tradizione visigota, anche nella variante maschile Elvirio e fu abbastanza diffuso in Italia dal Settecento.
Infatti il nome divenne noto, soprattutto attraverso la conoscenza di opere drammatiche e liriche, di Molière, Mozart, Bellini, Verdi, D’Azeglio, dove è comunque presente un personaggio che porta questo nome.
In ambiente cristiano vi fu una s. Elvira martire, ricordata al 25 gennaio, di cui non si sa quasi niente e poi più conosciuta, una s. Elvira badessa in Germania; nella Biblioteca di Stato di Treviri, c’è un Breviario del secolo XIV da dove si apprende che Elvira visse nei secoli XI-XII, che fu prima monaca e poi badessa del monastero di Öhren.
Alla sua morte ebbe il culto delle sante vergini, con celebrazione al 16 luglio. Non si sa altro di lei.
Il nome deriva dall’ebraico “Elbirah” e significa “tempio di Dio”.
JUSTINIANO, Santo
Il nome Elvira è un nome spagnolo di tradizione visigota, anche nella variante maschile Elvirio e fu abbastanza diffuso in Italia dal Settecento.
Infatti il nome divenne noto, soprattutto attraverso la conoscenza di opere drammatiche e liriche, di Molière, Mozart, Bellini, Verdi, D’Azeglio, dove è comunque presente un personaggio che porta questo nome.
In ambiente cristiano vi fu una s. Elvira martire, ricordata al 25 gennaio, di cui non si sa quasi niente e poi più conosciuta, una s. Elvira badessa in Germania; nella Biblioteca di Stato di Treviri, c’è un Breviario del secolo XIV da dove si apprende che Elvira visse nei secoli XI-XII, che fu prima monaca e poi badessa del monastero di Öhren.
Alla sua morte ebbe il culto delle sante vergini, con celebrazione al 16 luglio. Non si sa altro di lei.
Il nome deriva dall’ebraico “Elbirah” e significa “tempio di Dio”.
JUSTINIANO, Santo
Solo un'appendice al Codex Hagiographicus latinus N. 2540 conservato nella Biblioteca Nazionale di Parigi ci informa, in maniera evidentemente leggendaria, su questo santo fanciullo. I suoi genitori, Aniano e Giusta, erano pagani e non avevano figli. Marziale, vescovo di Limoges, li converti, li battezzò e promise loro un discendente. La promessa si realizzò ed essi si recarono a portarne la notizia al vescovo. Per la strada di Angouleme, sulla Charente, il bambino venne al mondo, fu portato da Marziale e da lui battezzato; morí durante il viaggio di ritorno, nel luogo stesso della sua nascita, all'età di quattro giorni.
I miracoli che si dissero ottenuti invocando la sua intercessione, gli valsero la venerazione pubblica; è invocato a Limoges dove la sua festa si celebra il 16 luglio
VALENTINO DE TRÉVERI, Santo
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Vissuto nella prima metà del secolo IV, Valentino è un personaggio leggendario, onorato il 16 luglio, sia nella diocesi di Treviri, che in quella di Colonia.
In particolare, il vescovo Valentino è venerato a Treviri dove svolse il suo episcopato e annoverato fra i primi vescovi della città.
Treviri (Trier) città della Germania, situata sul fiume Mosella, presso il confine con il Lussemburgo, centro di colonizzazione romana, aveva il nome di “Augusta Treverorum” e proprio a partire da qualche anno prima del periodo del vescovo Valentino, fu sede di parecchi imperatori (285-400).
In seguito fu sede di principato ecclesiastico (vescovi-principi) nell’antico impero; purtroppo di lui non si può dire altro, che fu successore del vescovo Valerio e quasi certamente ha dato origine con il suo nome, ad un altro santo omonimo ed egualmente leggendario: Valentino vescovo di Tongres.
Il nome Valentino, molto usato nei secoli, deriva dal latino “Valentinus” e significa “gagliardo, vigoroso, adatto al matrimonio”. L’onomastico per antica tradizione, in Italia si festeggia il 14 febbraio in onore di s. Valentino, vescovo e martire di Terni e dell’omonimo prete romano, martire anche lui nel III secolo. Considerato il patrono dei fidanzati.
Si contano ben 21 santi o beati con questo nome, fra i quali il San Valentino di Treviri in Germania
VITALIANO DE ÓSIMO, Santo
Uno studioso agiografo ha identificato s. Vitaliano di Osimo con s. Vitaliano di Capua (3 settembre e 16 luglio), ma è stato contestato da altri studiosi, perché i due vescovi vissero effettivamente entrambi nel secolo VIII, ma la loro attività pastorale si svolse distintamente nelle due città citate.
Il culto popolare per s. Vitaliano ad Osimo, risale per lo meno all’inizio del secolo XVII, anche se non risulta nessun atto di canonizzazione ufficiale.
Non si conoscono specifici dati biografici, tranne che fu vescovo di Osimo (Ancona) per 33 anni, nel secolo VIII ed è considerato in modo controverso, immediato successore di s. Leopardo, primo vescovo della città.
Questa notizia farebbe supporre che anche s. Leopardo fosse vissuto nel secolo VIII, in realtà visse alcuni secoli prima; s. Vitaliano fece costruire o ricostruire la cadente cattedrale dedicata a s. Leopardo; e in questa chiesa fu sepolto anch’egli.
Nel 1755 una delibera del Comune di Osimo, lo annovera tra i santi protettori della città marchigiana; si celebra il 16 luglio
ESCAPULÁRIO DO CARMELO
Lo scapolare della Madonna del Carmelo è una delle più antiche devozioni nella storia della pietà cristiana. La sua origine risale a un’apparizione della Vergine a padre Simone Stock, il priore generale dei Carmelitani che supplicava spesso la Madonna di proteggere con qualche privilegio il suo Ordine. Il 16 luglio 1251 egli ebbe la visione di Maria che gli mostrò uno scapolare come simbolo di protezione dai pericoli e come promessa di pace, assicurando: «Questo sarà il privilegio per te e per i tuoi. Chi ne morirà rivestito si salverà».
Qualche decina d’anni più tardi, la precedente promessa fu ulteriormente confermata dalla Vergine durante un’apparizione a monsignor Jacques Duèze, al quale garantì: «Coloro che sono stati vestiti con questo santo abito saranno tolti dal purgatorio il primo sabato dopo la loro morte». Nel 1322 monsignor Duèze, divenuto Papa con il nome di Giovanni XXII, si riferì alle parole della Madonna in una Bolla – oggi ritenuta non autentica dagli storici – nella quale parlò di questo «Privilegio sabatino». Nel 1726 Papa Benedetto XIII estese a tutta la Chiesa la festa della beata Maria Vergine del Monte Carmelo, fissandola al 16 luglio.
Agli inizi lo scapolare era un indumento senza maniche e aperto sui lati che nel Medioevo veniva utilizzato da monaci e frati per ricoprire l’abito sul petto e sulla schiena, in modo da non insudiciarlo durante i tempi del lavoro. Col tempo, lo scapolare del Carmelo si è ridotto di dimensioni e oggi consiste in due piccoli pezzi rettangolari di lana marrone, sui quali di norma ci sono l’immagine della Vergine e quella di Gesù che mostra il proprio cuore, uniti da stringhe e portati sul petto e sulla schiena. Lo scapolare deve essere benedetto da un sacerdote durante la cerimonia di imposizione.
Per concessione di papa Pio X, è possibile sostituire lo scapolare di stoffa con una medaglia benedetta che abbia da un lato l’immagine del Sacro Cuore e dall’altro quella della Madonna. Un suggerimento pratico è quello di usare la medaglia di giorno e di indossare lo scapolare nel tempo del riposo notturno, in quanto ritrovare ogni sera lo scapolare accanto al letto e compiere il gesto di indossarlo richiama alla mente la consacrazione a Maria e rinnova la fiducia in lei.
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Local onde se processa este blogue, na cidade do Porto
Os meus cumprimentos e agradecimentos pela atenção que me dispensarem.
Textos recolhidos
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Textos recolhidos
In
MARTIROLÓGIO ROMANO
Ed. Conferência Episcopal Portuguesa - MMXIII
e através dos sites:
Wikipédia.org; Santiebeati.it; es.catholic.net/santoral,
e do Livro SANTOS DE CADA DIA, da Editorial de Braga, além de outros, eventualmente
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Quanto às de minha autoria, não coloco quaisquer entraves para quem quiser copiá-las
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Rio Douro, Porto e Gaia.
ANTÓNIO FONSECA